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AUTOATIVIDADES HISTÓRIA DE ISRAEL - CAPÍTULOS 5

CAPÍTULO 5

1. Sobre a vida de Davi é CORRETO afirmar:

( ) a. Ele sucedeu a Saul porque fazia parte da linhagem sucessória;


( ) b. Ao fugir da fúria de Saul, Davi montou um exército com a nobreza de Jeruzalém na
caverna de Adulão;
( X ) c. O casamento de Davi com Mical, ocorreu pelo pagamento do dote de 100 prepúlcios
filisteus ao rei, embora a intenção de Saul fosse a de que Davi morresse em batalha.

2. Sobre o início do reinado dravídico, assinale a ÚNICA alternativa Correta:

( ) a. A arca devolvida pelos filisteus ficou na casa de Abinadabe, até que o rei Davi
descobrisse como deveria transportá-la;
( X ) b. Mifibosete, era parente de Davi, e por esta razão foi convidado a morar na casa real;
( ) c. Ao ser ungido rei, a primeira atitude de Davi, foi a de se vingar de toda a dinastia de
Saul.

3. Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas sobre o reinado de Davi:

( V ) a. Davi foi enviado em missão especial por Saul e por isso ele entrou na cidade sacerdotal
de Nobe;
( V ) b. O sacerdote Aimeleque e praticamente todos os demais sacerdotes de Nobe foram
executados por homens de Saul;
( V ) c. Urias, o guerreiro heteu havia retornado a sua casa durante a batalha contra os
amonitas, após terminar seu tempo de serviço.
( V ) d. O recenseamento ordenado por Davi, mostrou seu orgulho e autoconfiança em seu
exército e isto não agradou ao Senhor.

4. Leia 2 Sm 24.1 e 1 Cr 21.1. Após a leitura, escreva sua opinião a respeito de quem foi o
responsável pelo pecado de Davi. Uma dica: a palavra de Deus não apresenta
discrepâncias ou erros ou mesmo inconsistências. Anexe a resposta a esta atividade

R. Em 2 Samuel 24.1, lemos: “E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a
Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá”
No relato paralelo de 1 Crônicas 21.1,2 está escrito o seguinte: “Então Satanás se levantou
contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel. E disse Davi a Joabe e aos maiorais do povo:
Ide, numerai a Israel, desde Berseba até Dã; e trazei-me a conta para que saiba o número
deles”
A redação de 2 Crônicas 21.2 é muito semelhante à de 2 Samuel 24.2; não existe uma
diferença significativa. No entanto, no que concerne ao primeiro versículo de cada capítulo que
estamos estudando, parece que em 2 Samuel 24 foi o próprio Deus quem incitou Davi a realizar
o recenseamento, mas em 1 Crônicas 21 teria sido Satanás, o adversário de Deus. Isso não
representa uma discrepância, ou será que ambas as declarações estão certas? Em nenhum
dos dois livros temos um contexto definido para a ideia de realizar-se um recenseamento, e não
há meios de verificar se ele ocorreu antes ou depois da revolta de Absalão. Todavia, visto que
esse cadastramento induziu indiretamente à aquisição do monte Moriá, que se tornaria o local
do templo e dos palácios reais, deve ter sido feito vários anos antes do final da carreira de Davi.
Só assim poderia ter tido ele a oportunidade de juntar tão grande quantidade de adornos caros
os materiais de construção que Salomão mais tarde usaria a fim de erigir o templo (1Cr 29.3-5).
Parece que Davi não estava totalmente consciente do que se passava no íntimo de seu
coração, pois estaria talvez sendo induzido pelo orgulho por causa de tudo o que havia
realizado, no que dizia respeito aos sucessos militares e à expansão econômica do povo. Ele
começou a pensar mais de tropas e armamentos que na, misericórdia e fidelidade de Deus.
Em sua juventude, Davi pusera toda sua confiança apenas em Deus, quer enfrentando Golias
cor uma simples funda, quer lutando contra um exército inteiro de amalequitas, dispondo e
apenas um punhado de soldados - ao todo quatrocentos. Todavia, nos últimos anos, ele viria a
confiar mais nos recursos materiais, á semelhança de qualquer racionalista de coração
endurecido. Davi acabara aprendendo medir sua força pelo padrão dos números e das
riquezas. Portanto, o Senhor decidiu que chegara o tempo de Davi dobrar os joelhos outra vez,
em oração e atirar-se à graça de Deus, ao longo de um período de provações capazes de
esquadrinhar-lhe a alma. Portanto, o Senhor o encorajou a pôr em execução o plano que esse
rei acalentara havia tanto tempo: desejava contar o povo, saber quais eram seus recursos
humanos, a fim de bem planejar suas estratégias militares futuras, com vistas ao emprego mais
eficiente de seus exércitos. É bem provável que tal contagem lhe proporcionasse uma base
mais concreta para o cálculo dos impostos. E assim Deus, efetivamente, lhe disse: “Muito bem,
vá em frente e conte o povo. Depois você verá o resultado de sua vaidade”. Embora fosse um
comandante militar endurecido e ambicioso, o general Joabe sentiu certa intranquilidade a
respeito do projeto. Percebeu que Davi e seus conselheiros tornavam-se mais e mais
orgulhosos por causa de suas brilhantes conquistas militares, as quais trouxeram os reinos da
Palestina, da Síria e da Fenícia ao estado de vassalos de Israel. Joabe temia que o Senhor
talvez não estivesse satisfeito com aquela atitude de autoconfiança e autoestima, pelo que
tentou dissuadir Davi desse propósito. Em 1 Crônicas 21.3, estão registras as seguintes
palavras de Joabe:
“Então disse Joabe: O SENHOR acrescente ao seu povo cem vezes tanto como é; porventura,
ó rei meu senhor, não são todos servos de meu senhor? Por que procura isto o meu senhor?
Porque seria isto causa de delito para com Israel”.
Existe uma razão pela qual o Senhor Deus deu a Davi uma advertência final pelos lábios de
Joabe, antes de o rei comprometer-se afinal com o recenseamento. Não se diga que fazer
recenseamento é inerentemente mau. O Senhor não se desagradara dos dois censos feitos na
época de Moisés. Na verdade, ele mesmo deu instruções quanto à contagem de todos os
efetivos militares (Nm 1.2,3; 26.2), ambos no início da peregrinação de quarenta anos pelo
deserto e no fim desse período, estando o povo no limiar da conquista. O segundo censo foi
feito com o objetivo de mostrar que o total das forças armadas de Israel era um pouco menor
que a de quarenta anos antes. No entanto, com aquele exército menor, os israelitas varreriam
todos os inimigos à sua frente; o povo de Deus não se acovardaria diante da perspectiva da
guerra, como acontecera com seus pais em Cades-Barnéia. O segundo censo também teria
outra utilidade: seria a base para a distribuição da terra conquistada entre as doze tribos. As
que tinham maior número de pessoas receberiam territórios maiores, proporcionalmente.
Entretanto, o recenseamento no qual Davi havia colocado seu coração não serviria a outro
propósito senão o de inflar o orgulho e a vaidade nacionais. Tão cedo a contagem estivesse
terminada, Deus iria enviar uma punição – uma praga desastrosa - que causaria considerável
perda de vidas e diminuição no número de seus cidadãos. Porém, quando voltamos ao primeiro
versículo de 1 Crônicas 21, deparamo-nos com a declaração de que fora Satanás quem
motivara Davi a realizar o recenseamento, apesar da advertência e protesto de Joabe.
O propósito de Deus foi o de purificar a fé de seu servo e enobrecer-lhe o caráter mediante a
disciplina da adversidade. A intenção de Satanás era perversa; ele queria fazer o maior mal
possível a Jó, na expectativa de levá-lo a amaldiçoar a Deus pelas suas desgraças. Assim,
Deus e Satanás foram os que infligiram a queda e o desastre na vida daquele homem fiel. De
modo semelhante, encontramos Deus e Satanás envolvidos nos sofrimentos dos cristãos
perseguidos, de acordo com (1 Pedro 4.19 e 5.8).
O propósito de Deus era fortalecer-lhes o espírito, a fé, capacitá-los a partilhar seus sofrimentos
por amor de Cristo, nessa vida, para que pudessem regozijar-se com ele na glória do céu que
há de vir (1Pe 4.13,14).
“Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na
revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-
aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é
ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado” (1Pe 4.13-14).
Mas o desejo de Satanás era “devorar” os crentes (1Pe 5.8), isto é, arrastá-los para a amargura
ou para auto piedade e puxá-los para baixo, para seu próprio nível, até a perdição eterna. No
caso do próprio Cristo, o interesse de Satanás era desviar o Senhor do cumprimento de sua
missão messiânica, mediante as três tentações que lhe ofereceu. Mas a intenção do Pai era
que o segundo Adão triunfasse completamente sobre o tentador, que havia sido bem-sucedido
em fazer cair o primeiro Adão. Também na crucificação do Senhor o propósito de Satanás era
fazer com que Judas traísse a Jesus. O coração desse discípulo estava cheio de rancor e ódio,
ou seja, do Diabo (Jo 13.27); mas o desejo do Pai era que o Cordeiro morto desde a fundação
do mundo desse sua vida em resgate de muitos – o que foi simbolizado pelo cálice que Cristo
foi convidado a aceitar no Getsêmani.
O caso de Pedro, Jesus o informou, antes que ele o negasse três vezes no pátio do sumo
sacerdote: “Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos
cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te
converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.,31-32)
Temos aqui, então, cinco outros exemplos de incidentes ou situações em que tanto Satanás
quanto Deus estavam envolvidos em provas e esquadrinhações da alma – Deus, movido pela
benevolência, tendo em vista a vitória final e a crescente utilização do crente tão amplamente
provado, e Satanás motivado pela malícia e perversidade, intencionando provocar o maior mal
possível para as pessoas. Portanto, podemos dizer sem hesitação que ambos os relatos sobre
a motivação que Davi recebeu estão corretos. Deus o incitou a fim de ensinar ao rei e a seu
povo uma lição que precisavam aprender e humilhá-los de modo tal que promovesse seu
crescimento espiritual. Satanás incentivou o rei a fim de desferir a ele e a Israel um golpe
mortal; Davi ficaria com seu prestígio abalado perante seus súditos. No final (e isso é verdade a
respeito de todos os exemplos), o sucesso de Satanás foi limitado e temporário; mas no fim o
propósito de Deus foi bem servido, e sua causa, enriquecida. No auge da praga, que custou a
vida de setenta mil israelitas (2Sm 24.15), o anjo do Senhor designou o lugar exato no monte
Moriá onde a mortandade se deteve: aquele era o lugar escolhido onde se edificaria o futuro
templo do Senhor (2Sm 24.18). Esse edifício estava destinado a trazer muitas bênçãos às vidas
dos crentes, do povo de Deus durante muitas gerações. Outra vez a malícia e a perversidade
de Satanás foram ultrapassadas pela graça infinita de Deus.
• (2Sm 24.1)- Como pode esta passagem declarar que Deus moveu Davi a levantar o censo de
Israel, se 1 Crônicas 21.1 declara que isso feito por Satanás?
PROBLEMA: Esta passagem relata o pecado de Davi em levantar o censo do povo de Israel e
Judá. O versículo um afirma que Deus incitou Davi a fazer isso. Entretanto, de acordo com 1
Crônicas 21.1, foi Satanás quem incitou Davi nesse sentido. Afinal quem foi responsável por
instigar Davi a agir assim?

SOLUÇÃO: As duas afirmações são verdadeiras. Embora tenha sido Satanás que diretamente
incitou Davi, foi Deus que permitiu essa provocação. Embora o propósito de Satanás tenha sido
destruir Davi e povo de Deus, o objetivo de Deus era o de humilhá-los e ensinar-lhes uma
valiosa lição espiritual. Essa situação é bem semelhante àquela descrita nos primeiros capítulos
do livro de Jó, nos quais tanto Deus como Satanás estiveram envolvidos com o sofrimento de
Jó. Semelhantemente, ambos estiveram envolvidos na crucificação de Jesus. O propósito de
Satanás era destruir o Filho de Deus (Jo 13.2; 1Co 2.8).
O objetivo de Deus foi redimir a humanidade pela morte de seu Filho (At 2.14-39).
(Manual Popular de Dúvidas Enigmas e “Contradições” da Bíblia – Norman Geisler – Thomas
Howe – Ed. Mundo Cristão).

CONCLUSÃO
Por que Deus Levaria Alguém a Agir de Forma Errada? (2Sm 24.1)
NÃO é que Deus tenha levado Davi a praticar o mal. Como qualquer ser humano, o rei era
capaz de fazer o mal por conta própria. Ao contrário, Deus permitiu que ele seguisse suas
escolhas pecaminosas e colhesse as consequências de suas ações. “Incitar” nesse caso pode
significar que Deus dirigiu os acontecimentos que levaram à sua decisão. Para tornar a questão
ainda mais confusa, o escritor de 1 Crônicas (21.1) diz que não foi Deus, mas Satanás quem
incitou Davi a fazer o mal. O inegável conflito entre as duas passagens pode significar que
Deus muitas vezes permite que Satanás faça coisas que posteriormente são vistas como
provenientes de Deus. O autor de 2Samuel relata que o SENHOR estava em última análise por
trás da ação de Davi, talvez mostrando que Deus lhe dera a liberdade de escolher o bem ou o
mal. O escritor de lCrônicas reconhece Satanás como a tentação mais imediata por trás da
decisão do rei. Ambas as idéias são corretas. No final, Deus usou os desejos pecaminosos do
rei para executar juízo sobre a nação de Israel por causa do pecado. Mas algum bem também
resultou desses tristes acontecimentos: por causa do que aconteceu aqui, foi adquirido o lugar
em que o templo por fim seria construído.
• A ira do Senhor…incitou a Davi. Em (1Cr 21.1) lemos: “Então Satanás (satan, adversário) se
levantou contra Israel e incitou a Davi”. As duas expressões (idiotismos hebraicos)
correspondem à frase: “Davi foi tentado”
1Cr 21.1 – Satanás. O diabo caiu devido ao seu orgulho (Is 14.12-14). Apelou ao orgulho de
Davi, o único motivo do censo. Davi não estava satisfeito com a promessa de Deus de que se
tornaria uma “grande nação”. Satanás é o seu “adversário” cujo nome é dado especificamente
aqui. É chamado por trinta nomes e títulos diferentes nas Escrituras. Cada um desses
desvenda alguma fase de sua obra.
Os nomes mais significativos são:

1°) Serpente (Gn 3.4);


2°) Príncipe deste mundo (Jo 14.30);
3°) Maioral dos demônios (Mt 12.24);
4°) Deus deste século (2Co 4.4);
5); Tentador (1Ts 3.5).

A passagem paralela em (2Sm 24) vai além e mostra que Satanás foi instrumento de Deus,
usado para punir Israel por causa de seus pecados.
• 1Cr 21.3 Nada havia de inerentemente errado no censo; mas no caso de Davi, parece que ele
queria saber o poder do povo armado (ver v. 5) e não manter sua fé na promessa de Deus (1Cr
27.23). Será que Deus fez com que Davi pecasse? O Senhor nunca faz com que as pessoas
errem, mas permite que os pecadores revelem a iniquidade de seu coração através de seus
atos. Deus ofereceu a Davi a oportunidade de administrar uma desastrosa tendência nacional e
desejava que sua vontade se tornasse evidente. A passagem em (1Cr 21.1) diz que Satanás
incitou Davi a pecar. Os escritores hebreus nem sempre fazem a distinção entre causas
primárias e secundárias. Assim, se Deus permitiu que Satanás tentasse o rei, para esses
escritores é como se o próprio Deus o tivesse feito.
(1Cr 21.1-3) – O texto bíblico diz que Satanás incitou Davi a levantar o censo de Israel. Satanás
pode forçar as pessoas a errar? NÃO. Satanás apenas tentou Davi com a ideia, mas ele decidiu
agir de acordo com a tentação. Desde o jardim no Éden, Satanás tem tentado as pessoas. O
censo de Davi não era contrário á lei de Deus, mas sua motivação estava errada – o orgulho
por seu poderoso exército. Esqueceu-se de que sua verdadeira força vinha de Deus. Até
mesmo Joabe, que jamais foi conhecido por elevados ideais morais, reconheceu que este
censo seria um pecado. A partir do exemplo de Davi, aprendemos que uma ação, que pode não
estar propriamente errada, pode se tornar pecaminosa se for motivada pela cobiça, pele
arrogância ou pelo egoísmo. Frequentemente, nossos motivos, não a ação em si, contêm
pecado. Devemos pesar constantemente nossos motivos antes de agirmos. Davi caiu na
tentação de Satanás. Deus forneceu uma saída através do conselho de Joabe, mas a
curiosidade de Davi foi estimulada pela arrogância. Sua fé estava em sua própria força, e não
na de Deus. Se nós sentirmos autossuficientes e depositarmos nossa confiança somente em
nós mesmos, e não em Deus, logo cairemos nos enganos de Satanás. A autossuficiência nos
afasta de Deus. Quando você for tentado, examine seus desejos interiores para entender por
que a tentação exterior é tão atraente cf. (1Co 10.13).
APLICAÇÃO PESSOAL: Deus pode transformar nossos pecados e falhas e retirar o bem do
mal.
5. Quais lições você aprendeu ao estudar a vida de Davi, o Homem segundo o coração de
Deus?
R. Mesmo estando bem próximo de Deus temos que sempre estar atentos às setas do inimigo
em nossa vida. Por sermos humanos temos uma grande dificuldade em nos manter na
presença de Deus diariamente. E por isso, fica bem claro que temos pontos fracos em que o
inimigo vai sempre no tentar para cairmos principalmente os homes com relação ao sexo, isso é
muito difícil quando somos tentados a continuar olhando para Deus.

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