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XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XII ENPEC

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN – 25 a 28 de junho de 2019

Letramento informacional e educação científica: a


biblioteca como espaço de desenvolvimento da
autonomia, da cidadania e do aprender a aprender

Information literacy and scientific education: the library as


a space for developing autonomy, citizenship and learning
to learn

Luciane Alves Santini


Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS
luciane.sanitni@viamao.ifrs.edu.br

Lizandra Brasil Estabel


Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS
lizandra.estabel@poa.ifrs.edu.br

Resumo
A informação é um elemento chave para o desenvolvimento da sociedade, tornando necessário
promover ações que auxiliem a localizar, a avaliar e a utilizá-la pelo cidadão. O
desenvolvimento dessas ações proporciona ao sujeito maior desenvoltura na sua relação com a
informação, emancipando-o e constituindo-o como um cidadão mais crítico e reflexivo dos seus
direitos e deveres. O bibliotecário, nesse contexto, passa a atuar como mediador entre a
informação e o usuário de forma efetiva, fazendo com que a biblioteca se torne um espaço
pedagógico de aprendizagem e de desenvolvimento da competência informacional. Para
verificar as possibilidades de atuação da biblioteca nesse sentido, realizou-se uma pesquisa
qualitativa, através de estudo de caso, no Campus Restinga/IFRS com docentes e bibliotecária.
Os dados coletados passaram por análise de conteúdo na qual emergiram as categorias: acesso,
avaliação e uso da informação, autonomia.

Palavras chave: alfabetização científica, aprendizagem, competência


informacional, sociedade da informação.

Abstract
Information is a key element for the development of society, making it necessary to promote
actions that help locate, evaluate and use it by the citizen. The development of these actions
provides the subject with greater ease in his relationship with information, emancipating him
and constituting him as a more critical and reflective citizen of his rights and duties. The
librarian, in this context, starts acting as a mediator between information and the user in an
effective way, making the library become a pedagogical space for learning and developing

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Alfabetização científica e tecnológica, abordagens CTS/CTSA
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informational competence. In order to verify the possibilities of the library's performance in


this sense, a qualitative research was carried out, through a case study, in Campus Restinga /
IFRS with teachers and librarian. The collected data went through analysis of content in which
emerged the categories: access, evaluation and use of information, autonomy.

Key words: scientific literacy, learning, information literacy, information society.

Considerações iniciais
O estudo da competência informacional ganha relevância na atualidade devido ao fluxo intenso
e à constante de informação a que estamos expostos diariamente. Para Castells (1999), estamos
na sociedade informacional, na qual adota-se o conhecimento como matéria-prima
impulsionadora do sistema produtivo e de poder. Isso ocorre em decorrência ao avanço das
tecnologias de informação e de comunicação (TIC), que tornaram possível o acesso à
informação, independentemente de barreiras geográficas ou cronológicas, tornando-se um
ponto crucial para a construção do conhecimento. A informação passa a contribuir para o
desenvolvimento da sociedade, sendo “tal é sua importância que se manter informado tornou-
se indicador incontestável de atualidade e sintonia com o mundo”. (DUDZIAK, 2003, p. 23) e
a Sociedade passa a ser da informação, da aprendizagem e do conhecimento. Nessa sociedade,
vivenciamos uma grande transformação cognitiva, na qual a capacidade de codificar e
decodificar a linguagem, assim como a habilidade de interpretar textos, interfere na produção
e no uso da informação, sendo isso essencial para que o cidadão atue de forma crítica e reflexiva
no mundo em que vive (ASSMANN, 2000).
Nesse contexto, o avanço científico é impactado e observamos “que aquilo que é produzido
pela ciência não é de interesse somente dos cientistas (...), como também do cidadão, aquele
que (...) deve ser esclarecido sobre os rumos que a civilização pode estar tomando”
(OLIVEIRA, 2013, p. 106). Acreditamos que o letramento informacional contribui para a
alfabetização científica, podendo proporcionar ao cidadão “noções suficientes de como
funciona o mundo e os paradigmas científicos, de modo a se situar de forma consciente nos
debates polêmicos”. (OLIVEIRA, 2013, p. 109). O letramento informacional auxilia o
desenvolvimento de habilidades e de competências que qualificam os métodos de busca e a
seleção de informações, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de aprendizagens
significativas e a criação de novos conhecimentos.
Por conseguinte, na presente pesquisa, pretende-se investigar como ocorre a aprendizagem e o
desenvolvimento da competência informacional nos alunos de ensino médio. Apresenta como
objetivos observar e verificar a aprendizagem e a autonomia dos sujeitos no processo de
aprender a aprender alicerçados nos pressupostos teóricos e práticos para a educação ao longo
da vida, no horizonte das ações desenvolvidas em uma biblioteca; verificar a percepção dos
docentes e da bibliotecária em relação ao papel da biblioteca como espaço pedagógico e no
desenvolvimento da competência informacional; analisar como a biblioteca pode auxiliar na
aprendizagem e no desenvolvimento da competência informacional, caracterizando-a como um
ambiente de aprendizagem e de construção do conhecimento.

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Aprendizagem, autonomia e o aprender a aprender: contribuições


para o desenvolvimento do cidadão
O processo da aprendizagem tem uma significativa importância para a formação dos sujeitos,
a sua construção e o desenvolvimento da autonomia. Trata-se de um processo vital, fundamental
à manutenção e ao desenvolvimento da vida humana e da própria sociedade e que se desenrola
ao longo da vida, de forma contínua e ininterrupta (PIAGET, 2007). Os processos de
aprendizagem, como instâncias de constituição dos sujeitos e das sociedades, desenvolvem uma
série de capacidades e competências nos sujeitos aprendentes, orientando os processos
formativos ao desenvolvimento da autonomia dos estudantes.
O ensino possibilita a construção do conhecimento, estimula o aprender a aprender e o
letramento informacional pode contribuir tanto no uso quanto na apropriação da informação,
transformando a informação em conhecimento. Por isso, é necessário que “as pessoas adquiram
competências para localizar, avaliar e usar informações, o que implica, por parte dos
bibliotecários, em ações mais complexas, pois as pessoas, além de tornarem-se leitores,
necessitam ser competentes para aprender por meio da informação” (CAMPELO, 2010, p. 185).
Os bibliotecários atuam como mediadores entre a informação e o sujeito, desenvolvendo ações
de letramento informacional e promovendo a autonomia dos discentes, não só no que diz
respeito à busca e ao acesso, mas principalmente na utilização da informação recuperada,
promovendo “um processo de aprendizagem contínuo que envolve informação, conhecimento
e inteligência.” (DUDZIAK, 2003, p. 29).
Esse processo contribui para que o sujeito tenha condições de resolver problemas e tomar
decisões a partir do desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, valores pessoais e sociais,
possibilitando que ocorra a alfabetização científica. “Compreender a ciência habilita o sujeito
a tomar decisões e a compreender fatores relativos às consequências do avanço científico.”
(OLIVEIRA, 2013, p. 109). A alfabetização cientifica é “um processo pelo qual os estudantes,
futuros cidadãos, compreendem os conhecimentos, procedimento e valores relativos à ciência
de modo a tomar decisões e a perceber tanto as utilidades da ciência quanto suas limitações e
consequências negativas” (OLIVEIRA, 2013, p. 109). Essa mediação só será possível se a
biblioteca deixar de ser percebida apenas como a guardiã da informação e passar a desempenhar
um papel mais ativo (DUDZIAK, 2003), atuando na capacitação dos alunos com o objetivo de
desenvolver a competência informacional, resultando em maior eficiência e eficácia na
realização das buscas, das avaliações e da utilização das informações recuperadas
(CAMPELLO, 2010). Para auxiliar nessa tarefa, Lau (2008) desenvolveu um padrão
internacional de Desenvolvimento de Habilidades em Informação (DHI), que é composto por
três tópicos:
a) Acesso: O usuário acessa à informação de forma eficaz e eficiente.
b) Avaliação: O usuário avalia a informação de maneira crítica e competente.
c) Uso da informação: O usuário aplica/usa a informação de maneira precisa e criativa.
Dessa forma, ao atuar para o desenvolvimento do letramento informacional, a biblioteca
configura-se como um ambiente de aprendizagem e de construção do conhecimento, no qual os
discentes constroem sua alfabetização científica. Isso atua na superação dos obstáculos
epistemológicos para o desenvolvimento da ciência, pois permite “potencializar projetos de
uma educação mais comprometida, ou seja, ela representa uma possibilidade de corrigir as
práticas conteudistas no ensino de ciências” (OLIVEIRA, 2013, p. 109).

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Caminhos e descobertas: as questões de pesquisa


Para a realização dessa investigação optamos pela metodologia de estudo de caso. Segundo
Ludke e André (1986), o estudo de caso incide naquilo que ele tem de único, de particular e
que devemos o escolher quando queremos estudar algo singular, que tenha um valor em si
mesmo. O contexto deste estudo ocorre no IFRS, que é uma instituição participante da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal EPCT) e foi criada
por força de lei em 20081. Essa rede caracteriza-se por atender a tipos de públicos diferenciados,
abrangendo cursos técnicos (integrado, subsequente, concomitante), licenciaturas, graduações
tecnológicas, especializações, mestrados profissionais e doutorados, além de cursos
profissionalizantes de formação inicial e continuada e o Programa de Educação de Jovens e
Adultos (PROEJA). Devido a essa diversidade de níveis educacionais as suas bibliotecas
transitam entre biblioteca escolar e biblioteca universitária, atuando em ambas.
Para a coleta de dados, foi realizado um questionário com questões abertas para os docentes e
uma entrevista junto a bibliotecária, a fim de responder: Quais as possibilidades da biblioteca
de uma instituição de ensino configurar-se como espaço-tempo de aprendizagens e de
desenvolvimento de competências informacionais? A pesquisa foi realizada junto aos 60
docentes do campus Restinga/IFRS e obteve retorno do questionário de 17 desses docentes, isto
é, 28,3% do total. O questionário possuía nove questões baseadas no referencial teórico e que
se observaram as diretrizes da DHI para a aprendizagem permanente e foi realizada uma
entrevista junto a bibliotecária, a fim de obter mais informações referente à temática estudada.
Os dados foram analisados com auxílio da técnica de análise de conteúdo e resultou em cinco
categorias de análise: acesso, avaliação, uso, autonomia e a atuação da biblioteca. Em relação
às três primeiras categorias de análise – referentes às diretrizes de DHI que compreendem o
acesso, a avaliação e o uso de informações - verificou-se que a percepção dos docentes está
relacionada à biblioteca como um espaço de estudo, pesquisa e, sobretudo, de consulta ao
acervo local. De modo geral, são feitos muitos elogios à biblioteca, à disponibilidade e iniciativa
da bibliotecária. Apesar disso, parece existir um desconhecimento das capacitações e das
dificuldades relatadas pela bibliotecária durante a entrevista.
Em relação à categoria “acesso à informação”, os docentes relatam que alunos são estimulados
a procurarem a biblioteca para realizar pesquisas, motivados pela necessidade de
aprofundamento dos conteúdos de sala de aula. Já nos relatos da bibliotecária e, até mesmo,
outras respostas dos docentes, esse aprofundamento está restrito à consulta da bibliografia do
Curso e ao uso do espaço. No relato da bibliotecária, a questão do acesso é abordada unicamente
na capacitação ao acesso do portal de periódicos CAPES, não havendo, até onde apurou-se,
mais nenhum trabalho que aborde ações relacionadas ao acesso. Ainda nessa categoria, foi
constatada a ausência de dados referentes às dificuldades em estabelecer estratégias de busca e
sobre critérios de confiabilidade da informação.
Quanto à categoria “avaliação da informação”, os docentes constataram dificuldades dos alunos
em avaliar as fontes de informação e a utilização frequente da ferramenta Google para realizar
suas pesquisas, utilizando o primeiro resultado sem nenhuma verificação de credibilidade. As
respostas obtidas pelo questionário, conforme figura 1, demonstram que a ferramenta de
pesquisa Google é utilizada por 26,5%, seguida pela utilização do acervo da biblioteca (22,4%)
e de sites (20,4%).

1 A Rede EPCT foi criada por força de lei e determinou a implantação dessas instituições por todo território
brasileiro – Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008).

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Figura 1:Fontes mais utilizadas.


A responsabilidade da qualificação dos alunos ocorre na disciplina de metodologia, ministrada,
em geral, nos semestres finais dos cursos. A capacitação e os esclarecimentos referentes à
avaliação de fontes poderia minimizar esses problemas, evitando também que os alunos
utilizassem sem verificação o primeiro resultado encontrado. Entende-se que esse fato acontece
porque os alunos reconhecem nessa ferramenta uma fonte ilimitada de informações e
desconhecem que nem toda a informação recuperada é confiável e verídica. Destacam-se os
relatos que evidenciam que os alunos do nível médio têm mais dificuldades do que aqueles do
nível superior. Percebe-se a necessidade de adequar as capacitações ao nível cognitivo e ao
contexto em que o aluno está inserido, demonstrando a necessidade de desenvolver um trabalho
de capacitação e de letramento informacional ao longo da vida escolar do aluno. Somente com
um trabalho de acompanhamento adequado a cada nível de aprendizagem será possível alterar
os dados relatados.
Referente ao “uso da informação”, percebe-se muitas semelhanças com a categoria anterior,
sendo os docentes os responsáveis pela capacitação dos alunos durante a disciplina de
metodologia. Obtivemos dados conflitantes nos quais alguns relatam que os alunos tratam a
informação de forma adequada, enquanto outros afirmam que a utilização demasiada do recurso
de copiar e colar sem critérios. Houve relatos de problemas na escrita, da necessidade de formar
os estudantes para uma postura ética, crítica e reflexiva diante dos conteúdos ou temas
abordados e de questões de plágio. Essas deficiências dos alunos culminam em dificuldades na
elaboração de textos, conforme demonstra a figura 2, e na realização do trabalho acadêmico.

Figura 2 - Dificuldades no processo da pesquisa acadêmica

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A importância de um trabalho em conjunto com o docente, por meio de capacitação que trabalhe
esses aspectos de forma institucional, tornando essa uma prática pedagógica, faz-se necessária,
através de ações em conjunto com os professores para trabalhar a elaboração de textos,
utilizando fontes variadas, respeitando os direitos autorais e as questões éticas e morais.
Na categoria “autonomia”, destaca-se a relação entre a competência no processo de pesquisa e
a autonomia. Para os docentes, essa relação é perceptível, pois alunos que demonstram ter uma
competência informacional mais desenvolvida também têm mais autonomia no gerenciamento
da aprendizagem. Os alunos que explicitam essas características possuem o hábito de pesquisar,
conseguem selecionar melhores fontes e elaboram textos de melhor qualidade e ainda
demonstram ter um maior comprometimento, organização e discernimento quanto ao próprio
processo formativo. No entanto, essa competência desenvolve-se de forma intuitiva no discente,
não existindo nenhuma prática de formação da competência informacional e da capacidade de
reflexão crítica. Acredita-se que, ao oportunizar ao aluno ações de letramento informacional,
contribui para o aumentar a capacidade de questionamento e de reflexão, a capacidade de
aprender a aprender, estimulando a manutenção do aprendizado ao longo da vida. Para tanto, é
essencial a parceria de bibliotecários e docentes na elaboração de ações conjuntas para a
formação dos alunos.

Considerações Finais
A necessidade de ações, dentro do âmbito escolar, de letramento informacional aliada à
alfabetização científica no contexto da sociedade da informação, conhecimento e
aprendizagem, fornece condições para que ocorra, segundo Oliveira (2013, p. 120), a
distribuição do conhecimento científico de forma mais igualitária, possibilitando “a igualdade
social, via formação de cidadãos críticos que compreendam que o futuro do planeta está na
problematização da ‘situação do mundo”. Dessa forma, o cidadão deve ser capaz de utilizar
diversos materiais e estratégias sociocognitivas que os ajudem a processar informações das
mais variadas formas.
O letramento informacional estimula a capacidade do sujeito no reconhecimento da necessidade
da informação e desenvolve a “capacidade de localizar, avaliar e utilizar de forma eficaz a
informação necessária. (...) Os indivíduos competentes em informação são aqueles que
aprenderam a aprender. (ALA, 1989, tradução nossa), desenvolvendo a capacidade de reflexão
e análise de informações racionalmente, tornando-se um sujeito dotado de senso crítico que não
aceita automaticamente opiniões alheias. Acredita-se que o letramento informacional aliado à
alfabetização científica contribui para o desenvolvimento do cidadão, qualificando-o nos
processos informacionais, ajudando-o na leitura e na compreensão de textos. E, para tanto, a
atuação do bibliotecário nesse sentido, contribuiu de modo significativo não só para o avanço
da pesquisa como para a melhoria de vida dos sujeitos envolvidos. Ao desenvolver técnicas de
pesquisa, seleção e tratamento da informação, o letramento contribui para a emancipação desse
sujeito, facilitando sua relação com as informações disponíveis e promovendo a educação
científica.

Referências
ASSMANN, Hugo. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ciência da
Informação, Brasília, v. 29, n. 02, p. 07-15, maio/ago. 2000.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v.1.
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CAMPELLO, Bernardete. Perspectivas de letramento informacional no Brasil: práticas


educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico. Encontros Bibli: Revista eletrônica
de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 15, n. 29, p.184-208, 2010.
DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da
Informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.
LAU, Jesus. Diretrizes sobre Desenvolvimento de Habilidades em Informação para a
Aprendizagem Permanente. [S.l.]: IFLA, 2008. Disponível em:
<http://www.ifla.org/files/assets/information-literacy/publications/ifla-guidelines-pt.pdf>.
Acesso em: 13 dez. 2018.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza D.A. Pesquisa em Educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
OLIVEIRA, Carmen Irene Correia de. A educação científica como elemento de
desenvolvimento humano: uma perspectiva de construção discursiva. Revista Ensaio, Belo
Horizonte, v.15, n.02, p.105-122, maio/ago 2013.
PIAGET, Jean. Epistemologia genética. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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