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Código: vfacitela@isced.ac.mz
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Índice
Introdução................................................................................................................................. 3
Objectivo Geral ........................................................................................................................ 3
Objectivos Específicos ............................................................................................................. 3
1. Fundamentação Teórica ....................................................................................................... 4
1.1. Fluxo de Caixa .................................................................................................................. 4
1.2. A Importância do Fluxo de Caixa ..................................................................................... 5
1.3. Planejamento e controle do fluxo de caixa........................................................................ 7
1.4. Demonstrações de fluxo de caixa ...................................................................................... 8
1.5. Métodos para elaboração do Fluxo de Caixa .................................................................... 8
Conclusão ............................................................................................................................... 11
Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 12
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Introdução
Com o tema “O Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para análise Financeira nas
Organizações”. Procura-se fazer uma análise sobre o Fluxo de caixa como ferramenta de gestão
para análise Financeira nas Organizações. O Fluxo de Caixa é um instrumento de controle que
auxilia na previsão, visualização e controle das movimentações financeiras de cada período, para
se elaborar um fluxo de caixa, são necessários alguns cuidados, tais como, saber o ciclo
financeiro da empresa, prazo de pagamentos e recebimentos, ter controles auxiliares como
recebimento e pagamentos de forncedores, controle de despesas e controle de movimento de
caixa, sendo seus valores realistas.
Em uma empresa o ideal é que o período de acompanhamento seja diariamente, sempre no inicio
de cada dia, registre o saldo inicial do dia envolvendo todas suas movimentações, por meio de
sistema informatizados facilitará muito esse controle e análise. O fluxo de caixa é de fundamental
importância para as empresas, constituindo-se numa indispensavel sinalização dos rumos
financeiros dos negócios.
Objectivo Geral
Reflectir sobre o Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para análise Financeira nas
Organizações.
Objectivos Específicos
1. Fundamentação Teórica
O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite ao administrador construir uma análise onde é
possível identificar todo o processo de circulação do dinheiro, além das entradas e saídas e o que
está projetado para o futuro (SILVA,1996).
Estudar o fluxo de caixa para Sá (2004) é entender o processo de liquidez na empresa. Fazendo o
demonstrativo do fluxo de caixa, o profissional terá condições de analisar quais atividades estão
sendo rentáveis, e quais atividades estão impedindo o caixa tornar-se líquido.
Para Zdanowicz (2000), o planejamento fluxo de caixa é um sistema de informação que permite
ao administrador financeiro saber antecipadamente os ingressos e desembolsos de caixa em certo
momento, tendo em suas mãos a real situação da empresa. Podendo assim tomar decisões no
tempo certo. Com essas informações o administrador consegue fazer o planejamento,
organização, coordenação, controlando e dirigindo em um espaço de tempo os recursos Hoji
(2014) diz que o fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao
longo do tempo e deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada (ou vice-versa).
Assim podemos concluir que o fluxo de caixa tem a função de proporcionar maior segurança nas
tomadas de decisões, já que apresenta a situação do caixa atual da empresa, bem como a visão
antecipada de alguns fatos em tempo hábil para modificações (FERRO et al., 2014). financeiros
da empresa, tornando -se uma ferramenta indispensável para uma boa gestão de qualquer negócio
(SILVA E NEIVA ,2010).
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O Fluxo de Caixa assume importante papel no planeamento financeiro das empresas. Portanto,
constitui-se num exercício dinâmico, que deve ser constantemente revisto, atualizado, e utilizado
na tomada de decisões. Normalmente a análise é realizada através de indicadores específicos, de
acordo com cada projeto ou situação analisada, tais como: Valor Presente (Valor Atual Líquido),
Taxa Interno de Retorno, Paybaxck e Taxa Média de Retorno (CAMPOS FILHO, 1997).
Para Santos (2005, p. 17), a DFC é um demonstrativo financeiro que demonstra a variação
líquida do saldo contábil do caixa e equivalentes ao caixa num período reportado, detalhando os
recebimentos e pagamentos que causaram essa variação. A Demonstração do Fluxo de Caixa
aponta a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa em operações
rentável com a finalidade de buscar a eficácia financeira e administrativa das empresas. Segundo
Iudícibus e Marion, (1999), a Demonstração do Fluxo de Caixa demonstra a origem e aplicação
de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse
Fluxo, sendo que o caixa engloba as contas caixas e bancos, evidenciando as 3 entradas e saídas
de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao longo do tempo nas
organizações.
Segundo Campo Filho (1997), o Fluxo de Caixa constitui ferramenta de fundamental importância
para a boa administração e avaliação das organizações. A sua adoção possibilita uma boa gestão
dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez que representam
sérias ameaças à continuidade das organizações. Já Frezatti (1997) acredita que a boa utilização
da ferramenta fluxo de caixa também possibilita o conhecimento do grau de independência
financeira das organizações, com base na avaliação do seu potencial para geração de recursos no
futuro para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus empreendedores.
para programar com antecedência se a empresa deve tomar recursos ou aplicá-los, e ainda, avalia
e controla ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa e seus reflexos
monetários. “Outras vantagens são a de fornecer informações sobre a situação financeira e a
possibilidade de utilização da demonstração de fluxos de caixa por um número muito mais
ampliado de usuários”. (AFONSO, 1999, p. 22).
Informações sobre fluxo de caixa são relevantes, à medida que permitem a investidores e
credores projetar a capacidade que a empresa terá de distribuir dividendos, pagar juros e
amortizar dívidas. Em última análise, procura compreender o processo de formação de liquidez
na empresa. É identificar que atividades estão gerando um fluxo de caixa positivo ou negativo e
que atividades estão eventualmente impedindo o caixa gerado de tornar-se disponível.
Neste contexto, poderíamos afirmar que a geração de liquidez é mais importante do que a geração
de lucro visto que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro; é a falta de liquidez. São
inúmeros os exemplos de empresas que se inviabilizaram financeiramente mesmo apresentando
lucros contábeis. Visto isto, a informação sobre o fluxo de caixa destaca-se, também, por auxiliar
na determinação da liquidez e solvência empresarial.
A informação sobre fluxo de caixa é uma informação sobre o fluxo financeiro da empresa. É
através do fluxo financeiro que as empresas planejam e tomam decisões importantes de
investimentos, financiamentos, distribuição de recursos, etc. fundamentais para a continuidade
das operações normais do empreendimento. (ASSAF NETO, 1995).
O Fluxo de caixa possibilita aos credores e acionistas prever a capacidade da empresa gerar caixa
futuro para pagamentos são cruciais. As informações sobre os fluxos de caixa de uma empresa
são úteis, à medida que proporcionam aos usuários das demonstrações contábeis uma base para
avaliar a capacidade de a empresa gerar caixa e valores equivalentes a caixa e as necessidades da
empresa para utilizar esses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos
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usuários exigem uma avaliação da capacidade de a empresa gerar caixa e valor equivalente a
caixa, bem como da época e certeza na geração de tais recursos (ASSAF NETO, 1995).
O planejamento de fluxo de caixa não é uma preocupação apenas das grandes empresas, mas das
organizações em geral. Todas precisam gerenciar seu fluxo de caixa para atingir seus objetivos de
maneira adequada otimizando o máximo possível de recursos (FREZATTI, 1997).
Quanto maior a incerteza do que vai acontecer no futuro, mais flexível deverá ser o planejamento
e mais frequente deverá ocorrer seu controle (ZDANOWICZ, 2004).
Zdanowicz (2004) ainda ressalta que o controle do fluxo de caixa, é tão importante para a
empresa quanto seu planejamento, pois para a empresa alcançar seus os objetivos definidos
devem interliga-los. Silva (2006) completa que o administrador precisa ter um planejamento
sempre lembrando que o resultado econômico, ou seja o lucro da empresa pode ser diferente do
resultado financeiro, a geração de caixa, e isso pode acontecer mesmo que a empresa apresente
liquidez de caixa, pois isso não significa que a empresa tem lucro.
Mesmo não sendo obrigatória para micro e pequenas empresas, a demonstração de fluxo de caixa
(DFC) é uma ferramenta que possibilita uma visão mais ampla da situação da empresa, e permite
a previsão de uma futura situação de caixa, além de fornecer informações a terceiros e
principalmente aos administradores que realizam a tomada de decisões (FERRO et al., 2014).
Os principais objetivos da demonstração do fluxo de caixa são avaliar e controlar as decisões que
são adotadas na empresa com reflexos monetários; avaliar alternativas de investimento, as
situações presente e futura do caixa na empresa, sempre controlando para que não chegue a
situações de liquidez; e certificando-se que os excessos momentâneos de caixa estão sendo
devidamente aplicados (MATARAZZO, 1998).
O fluxo de caixa projetado, no qual refere-se ao produto final da integração das contas a receber
com as contas a pagar, objetivando encontrar as ausências e os excessos de caixa, bem como as
datas em que ocorrerão, por quantos dias e em que quantias (SÁ, 2006). De acordo com
Zdanowicz (2000, p. 126), o fluxo de caixa projetado pode ser expressado pela seguinte equação,
SFC = SIC + I – D
I = ingressos;
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D = desembolsos.
É importante destacar aqui, além dos conceitos de fluxo de caixa projetado, o tempo, ou seja, o
período de abrangência que o fluxo de caixa se utilizará.
De acordo com Sá (2006), existe ainda muita controvérsia sobre a partir de que horizonte o fluxo
de caixa projetado deixa de ser de curto prazo ao de longo prazo. Porém, de fato, não é apenas o
horizonte de projeção que irá definir se um fluxo de caixa projetado é de curto ou longo prazo. O
autor diz ainda que o fluxo de caixa projetado também distingue - se pela metodologia e pelos
objetivos.
Para Sá (2006, p. 60), o “fluxo de caixa projetado de curto prazo tem como principal objetivo
identificar os excessos de caixa e a escassez de recursos esperados dentro do horizonte da
projeção”. Já para o fluxo de caixa projetado de longo prazo tem como finalidade:
Quanto às informações de que a empresa arranja para elaborar o fluxo de caixa projetado, se
diferem bastante. Na maioria dos casos, no fluxo de caixa projetado de curto prazo, as operações
de compra e vendas já foram realizadas, e a empresa conta com certo grau de certeza quanto aos
vencimentos do período, deixando a incerteza quanto à pontualidade que os clientes irão saldar os
seus 37 compromissos. No fluxo de caixa projetado de longo prazo, podem-se conhecer as
projeções de vendas preparadas pelo departamento comercial e as estatísticas de faturamento e de
recebimento, nas quais indicam o provável perfil de vencimento das faturas que serão emitidas e
o comportamento dos clientes quanto à liquidação destes títulos SÁ (2006).
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Conclusão
Em poucas palavras o fluxo de caixa, definido como controle das entradas e saídas financeiras
das empresas, e proporciona uma visão geral como: pagamento, recebimentos, compra de matéria
prima e mercadorias, impostos entre outros. Permite ainda projetar, para determinado período,
suas disponibilidades e conhecer antecipadamente suas necessidades, mediante controle e
acompanhamento das entradas e saídas de recursos financeiros. Fluxo de caixa é uma
demonstração das entradas e saídas de recursos na empresa, para um determinado período de
tempo, podendo ser diário, semanal ou também mensal, para a elaboração de um fluxo de caixa,
inicialmente, deve-se definir o prazo desejado para fazer as projeções e relacionar todas as
receitas e despesas existentes e as previstas para realizarem-se as projeções.
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Referencias Bibliográficas
ASSAF NETO, A.; SILVA, C.A.T. Administração do capital de giro. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1997.
CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta indispensável
para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, 1997.108p.
FERRO, Letícia da Costa et al. Planejamento financeiro através da gestão do fluxo de caixa nas
micro e pequenas empresas. Diálogos em Contabilidade: Teoria e Prática, São Paulo, v. 1, n. 1,
p.904-926, 2014.
FREZATTI, Fabio. Gestão do fluxo de caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental
para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997. 125 p.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento financeiro. 10. ed.
Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004. 333 p.