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Modelo Identificação
VM 130256947
R3 - Group 21
See IE: Motor
Generalidades
O motor MWM da geração B é um novo desenvolvimento do motor de 7 litros da geração A e será introduzido no
início do ano de 2012. Ele é um motor a diesel de seis cilindros em linha, injeção direta tipo Common rail com um
turbocompressor e intercooler. O motor está disponível em três variantes de potência de saída: 220 hp, 270 hp e 330
hp.
Esse motor da geração B satisfaz as exigências de emissão Euro 5, devido ao uso de equipamento de controle dos
gases de exaustão, o ARLA 32 (AdBlue).
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Novo cabeçote de quatro válvulas por cilindro com fluxo cruzado, ao invés de duas válvulas por cilindro da
versão anterior.
O turbocompressor, assim como todo o sistema de exaustão está agora no lado direito do motor.
O sistema de admissão está agora localizado no lado esquerdo do motor.
O compressor de ar e a bomba de combustível trocaram de lugar entre si. Portanto, o compressor de ar está
agora no lado direito do motor e, consequentemente, a bomba de combustível no lado esquerdo do motor.
Novo conceito de freio motor, composto pelo antigo sistema no tubo de exaustão, que estará disponível em
todas as variantes do motor, e um novo sistema no cabeçote do motor, chamado de VMEB (VM Engine Brake).
O novo sistema poderá ser combinado com o antigo para obter-se um maior poder de frenagem e estará
disponível para certas variantes e aplicações.
Sistema de pós-tratamento dos gases do escapamento.
Nova posição da ECU, agora do lado esquerdo do motor.
Sequência de ignição
A seqüência de ignição é determinada pela ordem em que cada cilindro recebe o combustível necessário para a
detonação. Nos motores MWM o 1º cilindro é o mais próximo do volante do motor.
Ordem de Ignição:
1-5-3-6-2-4
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Motor
Bloco do motor
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O bloco do motor, que é a maior peça do motor e integra todas as outras peças, possui camisas úmidas removíveis,
isto é, cada camisa fica em contato direto com o líquido de arrefecimento que causa uma deformação térmica
reduzida e menor consumo de óleo lubrificante sob condições severas de utilização, além disso, as camisas
removíveis facilitam o recondicionamento do motor.
O motor tem alta durabilidade e pouco ruído devido a estrutura do bloco do motor. O bloco do motor possui a bomba
de água, bomba de óleo e o resfriador de óleo integrados.
Cabeçote
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Cada cabeçote (1) possui 4 válvulas, ou seja, 2 válvulas de admissão (2) e 2 válvulas de exaustão (3), totalizando 24
válvulas no conjunto. Os injetores (4) ficam na posição central dos cabeçotes. O fluxo é do tipo cruzado, ou seja, o ar
oriundo do coletor de admissão entra pelo lado (A) e os gases saem pelo lado (B) para o coletor de exaustão.
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As camisas de cilindro são fabricadas de ferro fundido e são isoladas na parte inferior por dois anéis de borracha (2)
montados em canais no bloco e por um anel extra de vedação (1) montado na parte superior do bloco.
A função dos anéis inferiores é vedar a galeria de água com o cárter, já a função do anel superior é vedar a galeria de
água e evitar que a água passe para os cilindros.
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Pistões
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Devido a sua função, que é a transmissão e ampliação da energia resultante da expansão dos gases para a árvore de
manivelas, o pistão é fabricado de alumínio com reforços de aço, tornando-o mais resistente ao calor e ao choque.
No pistão existem três canaletas onde são montados 3 anéis (dois anéis de compressão e um anel raspador de óleo).
O anel de compressão (1) é feito de uma liga de ferro fundido revestido com cromo, o que faz com que o anel seja
mais resistente ao desgaste e ao calor devido a este estar mais próximo da alta temperatura originada pela queima do
combustível na câmara de combustão.
O anel de compressão (2) é feito de uma liga de ferro fundido revestido com cromo somente na face de contato com a
parede do cilindro.
O anel raspador de óleo (3) é feito de uma liga de ferro fundido com algumas aberturas feitas para acumular óleo. A
função do anel raspador de óleo é controlar a lubrificação das paredes do cilindro, do pistão e dos anéis.
Injetor de óleo
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O injetor de óleo, também conhecido como ”jet cooler”, é o responsável pelo arrefecimento dos pistões e é montado
em alojamentos na parte inferior do bloco do motor.
Bielas
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As bielas ligam o pistão na árvore de manivelas e são responsáveis por transmitir o movimento dos pistões para a
árvore de manivelas.
As bielas são fabricadas em aço muito resistente aos esforços torsionais e ao impacto. Após terem sido usinadas as
bielas são selecionadas uma a uma para que sejam montadas no mesmo motor com a mesma classificação de peso.
Estas classificações de peso são identificadas por códigos que auxiliam na hora da montagem sendo que a diferença
máxima entre as bielas não deve ultrapassar o valor especificado para não desbalancear o motor. Exemplo: na
ilustração verifica-se a montagem do mesmo conjunto biela-mancal pela coincidência dos primeiros 4 dígitos (0056),
nunca deve-se montar um mancal em uma biela nos quais os números não coincidam.
Árvore de manivelas
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1. Árvore de manivelas
2. Capa da biela
3. Engrenagem da árvore de manivelas
4. Biela
5. Bronzina
A árvore de manivelas (1) tem como função básica transformar o movimento unidirecional das bielas (4) em
movimento rotacional, para movimentar as engrenagens da bomba da direção hidráulica, do ar condicionado, da
bomba de água, do compressor de ar e da bomba de óleo e ainda transferir torque para o volante do motor, para que
este movimente a caixa de mudanças. A árvore de manivelas é produzida a partir do aço forjado.
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Volante do motor
Amortecedor de vibrações
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Os dentes (1) do volante do motor são chanfrados e, devido a uma área de contato reduzida, garantem um perfeito
engrenamento com o motor de partida. O volante do motor é fixo na árvore de manivelas e possui três funções
importantes:
1. Armazenar a energia que vem da combustão suprindo os intervalos nos quais não se produz energia através
de sua inércia.
2. Conduzir força para a transmissão com o auxílio da embreagem.
3. Permitir a partida do motor através da cremalheira.
O amortecedor de vibrações (2) localiza-se fixo na árvore de manivelas do lado oposto ao volante do motor. O
amortecedor de vibrações possui em seu interior materiais amortecedores e sua função é amortecer os impactos
vindos do volante da árvore de manivelas.
Engrenagens da distribuição
O sistema de distribuição é o responsável pelo sincronismo dos componentes do motor que é feito através das
engrenagens.
© Direitos legais Volvo Parts Corporation
A informação contida no anexo está atualizada na sua distribuição original, mas está sujeita à mudanças. O leitor é informado que cópias impressas não são controladas.
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As engrenagens da árvore de comando de válvulas e da árvore de manivelas possuem marcações para assegurar um
correto posicionamento do conjunto.
Sistema de lubrificação
A – Lubrificação
B – Retorno
1. Balancins
2. Válvulas
3. Pistão
4. Injetor de óleo
5. Varetas de válvula
6. Tuchos
7. Turbocompressor
8. Compressor de ar
9. Árvore de comando de válvulas
10. Bomba de óleo
11. Árvore de manivelas
12. Resfriador de óleo
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13.
A informação contida no anexo está atualizada na sua distribuição original, mas está sujeita à mudanças. O leitor é informado que cópias impressas não são controladas.
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O sistema de lubrificação do motor garante que todas as peças móveis (pistões, tuchos, balancins, válvulas, árvore de
comando de válvulas, árvore de manivelas, turbocompressor) funcionem sem que as superfícies de contato entre elas
e outros componentes realizem, entre si, um atrito excessivo, diminuindo o desgaste elevado e o aquecimento. A
bomba de óleo (10) é acionada pela engrenagem do comando de válvulas. O óleo é bombeado passando pelo tubo
pescador de óleo (15) onde é feita a primeira filtragem e segue para a carcaça do filtro ( 12). Na carcaça do filtro (12)
está montada uma válvula reguladora de pressão. Enquanto o óleo estiver frio, por estar mais viscoso, ele vencerá a
força da mola da válvula retornando para o cárter (14). Este procedimento visa alcançar a temperatura de trabalho do
óleo mais rapidamente.
O óleo que passa pela válvula, mesmo enquanto estiver frio e após entrar na temperatura de trabalho, é purificado
pelo filtro (13), sendo então direcionado para a galeria de óleo (responsável pela lubrificação da maioria dos
componentes) e para o turbocompressor (7). O retorno do óleo se dá pela ação da gravidade. O injetor de óleo (4) é
responsável pelo arrefecimento do pistão e está montado em alojamentos na parte inferior do bloco de cilindros.
Válvula de transferência
Esta válvula de transferência (by-pass) tem a função de assegurar a lubrificação do motor caso haja obstrução do
resfriador e/ou filtro de óleo. A pressão de abertura da válvula de transferência é 3,5 ± 0,4 bar.
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O resfriador de óleo (1) e o filtro de óleo (2) são instalados juntos no lado esquerdo do bloco do motor.
O filtro de óleo do motor é responsável pela filtragem do óleo do motor e por isso deve ser substituído em intervalos
regulares de acordo com as Publicações de Serviço do grupo 175. Isso garante uma filtragem perfeita do óleo do
motor.
Sistema de combustível
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1. Tanque de combustível
2. Filtro de combustível
3. Unidade de controle do motor (EECU)
4. Bomba de baixa pressão
5. Bomba de alta pressão
6. Tubo distribuidor
7. Sensor de pressão
8. Válvula limitadora de pressão
9. Injetor
A bomba de alimentação de combustível de baixa pressão (4) manda combustível do tanque de combustível (1)
através do filtro de combustível (2), que inclui um pré-filtro, um elemento filtrante, bomba primária, válvula de dreno e
um sensor de água no combustível, o qual envia um sinal ao painel de intrumento quando uma significativa
quantidade de água é acumulada na carcaça do filtro. Depois de filtrado, o combustível é enviado a bomba de alta
pressão (5), ao tubo distribuidor (6) e finalmente para os injetores (9), um para cada cilindro. A pressão de injeção é
de 1800 bar. Esta pressão é gerada por duas bombas de alta pressão que operam alternadamente. O combustível e o
ponto de injeção são eletronicamente controlados pela unidade de controle do motor (EECU) 3), que recebe sinais de
diferentes sensores.
As linhas de baixa pressão estão representadas na ilustração em amarelo e as de alta pressão representadas em
vermelho.
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1. Tubo distribuidor
2. Tubo de retorno
3. Injetor
4. Tubo de pressão
5. Bomba de combustível
6. Tubo da bomba de combustível para o tubo distribuidor
As funções básicas do sistema Common-rail são controlar a injeção do combustível no momento certo, na quantidade
certa e com a máxima pressão possível. Com isso, pode-se assegurar um funcionamento melhor e mais silencioso
diminuindo a poluição e o consumo de combustível.
O tubo distribuidor (1) é fabricado em aço e tem a função de armazenar o combustível sob alta pressão.
Além desta função o tubo distribuidor (1) também é responsável por igualar a pressão entre a que é gerada pela
bomba de alta pressão e a que é injetada nas câmaras de combustão pelo processo de injeção.
Como o volume existente no tubo distribuidor (1) está constantemente completo de combustível à alta pressão,
quando o combustível é injetado nos cilindros a pressão é praticamente a mesma que saiu da bomba de alta pressão
devido ao efeito acumulativo que o distribuidor possui, desta forma as oscilações de pressão da bomba de alta
pressão são compensadas.
A válvula de alívio está conectada no tubo distribuidor (1) e tem a função de restringir a pressão máxima neste tubo
protegendo-o dos excessos de pressão liberando um retorno para evitar esforço excessivo no interior do tubo.
Filtro de combustível
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O filtro de combustível é responsável pela filtragem final do combustível e por isto deve ser substituído em intervalos
regulares de acordo com as Publicações de Serviço do grupo 17. Isso garante uma filtragem perfeita do combustível.
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1. Bomba manual
2. Carcaça do filtro secundário de combustível
3. Separador de água
O combustível pode conter água, que mesmo em pequena quantidade, atinge o sistema de injeção causando danos
por corrosão. Quando a lâmpada indicadora de água no combustível (A) localizada no painel de instrumentos acender,
deve-se drenar a água seguindo as instruções das Publicações de Serviço do grupo 23.
A válvula reguladora de pressão (1) de combustível está localizada junto com a bomba de alta pressão e tem como
função regular e manter a pressão de combustível no tubo distribuidor de acordo com a carga do motor.
Em caso de pressão muito alta no tubo distribuidor a válvula reguladora de pressão abre fazendo com que uma parte
do combustível retorne para o tanque.
Em caso de pressão muito baixa no tubo distribuidor a válvula reguladora de pressão fecha, vedando assim o lado de
alta pressão contra o de baixa pressão.
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A unidade de controle gerencia a válvula reguladora de pressão e, a pressão do combustível é controlada no lado de
baixa pressão para que a bomba de alta pressão crie somente a pressão necessária no momento, diminuindo assim a
potência consumida pela bomba de alta pressão e o aquecimento do combustível.
Bomba de engrenagens
A bomba de engrenagens (2) tem a função de alimentar a bomba de alta pressão (1) do sistema mantendo
constantemente combustível na bomba de alimentação. A bomba de engrenagens (2) está montada na bomba de alta
pressão e essas duas bombas possuem um eixo de acionamento comum.
A bomba de engrenagens (2) é totalmente mecânica e os principais componentes são duas engrenagens dentro de
uma carcaça que giram em sentido oposto transportando o combustível entre os dentes do lado de sucção ( 3) para o
lado de pressão (4) onde passa para a bomba de alta pressão (1). A linha de contato das engrenagens realiza a
vedação entre o lado de sucção (3) e o lado de pressão (4) impedindo o retorno do combustível.
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1. Eixo de acionamento
2. Ressalto do excêntrico
3. Elemento e êmbolo da bomba
4. Câmara
5. Válvula de escape
6. Admissão
A bomba de alta pressão faz a ligação entre o circuito de baixa e o de alta pressão que é necessária para a injeção do
combustível suficientemente comprimido em todas as faixas de funcionamento do motor e durante todo o tempo em
que o veículo estiver funcionando. A bomba de alta pressão mantêm sempre uma quantidade de combustível reserva
necessária para um processo rápido de partida e um rápido aumento da pressão no tubo distribuidor, mantendo uma
alta pressão constante no tubo distribuidor enquanto o motor estiver em funcionamento.
Injetores
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Os injetores, cuja função é pulverizar o combustível vindo do tubo distribuidor de pressão para a câmara de
combustão, são controlados pela unidade de controle quanto ao tempo de abertura. Caso exista algum problema
elétrico nos injetores um código de falha é registrado.
Coletor de admissão
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O novo coletor de admissão tem um novo formato devido ao seu novo posicionamento no motor, agora no lado direito
e devido também aos novos cabeçotes e também devido a nova demanda volumétrica de entrada de ar.
Coletor de escape
1. Coletor de escape
2. Cilindro do freio de exaustão
3. Tubo de escape
4. Turbocompressor
5. Mangueira de admissão de ar do filtro
6. Mangueira do intercooler
O novo coletor de escape (1) está situado no lado direito do motor e é fabricado em duas seções (não mais em três
seções como era fabricado o coletor do motor da geração A). O coletor de escape (1) direciona os gases de escape
para a parte quente do turbocompressor (4), que é movido pelo ar admitido pelo filtro de ar através da mangueira ( 5).
O ar a ser aspirado pelo turbocompressor (4) é resfriado pelo ar que vem da mangueira do intercooler (6).
O intercooler está localizado em frente ao radiador e abaixa a temperatura do ar de entrada. O ar de entrada do motor
tem, portanto, a sua temperatura reduzida, o que garante uma combustão mais eficaz, garantindo uma queima mais
eficaz e, consequentemente, uma diminuição de quantidade de NOx emitida para a atmosfera — o que é
absolutamente necessário para satisfazer as exigências de baixa emissão de escape.
A redução da temperatura do ar de entrada também aumenta a sua densidade, o que significa que mais ar entra no
motor, permitindo a injeção de uma quantidade maior de combustível. O resultado é uma potência mais alta do motor.
O intercooler também reduz as fadigas nos pistões e válvulas.
O cilindro do freio de exaustão (2), controla a borboleta situada dentro do tubo de escape (3).
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O tubo de escape (3) direciona os gases de escapamento para o sistema de exaustão do veículo.
Freio motor
Como padrão, o motor do VM é equipado com o freio motor do sistema de exaustão, uma borboleta no tubo de
escapamento que abre e fecha de acordo com a necessidade estabelecida pelo motorista. Como opção, pode-se
adicionar ao freio motor convencional o sistema de freio motor no cabeçote, denominado VMEB ( VM Engine Brake.
O efeito final do freio motor é ajustado pelo motorista. Esse efeito de frenagem varia dependendo da configuração do
freio motor.
Sistema de exaustão
1. Borboleta
2. Cilindro do freio de exaustão
O freio motor do sistema de exaustão contém uma borboleta (1) acoplada ao corpo do tubo de exaustão, acionada
pelo cilindro (2) do freio motor do sistema de exaustão.
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O freio motor do sistema de exaustão é acionado através do botão ( A), localizado no painel de instrumentos. Para que
o sistema entre em funcionamento, os pedais do acelerador e da embreagem não devem estar pressionados.
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Para ativar o freio motor VMEB, a borboleta do freio motor do sistema de exaustão, situada no tubo de escape, deve
ser fechada anteriormente, elevando a contra-pressão a um valor muito alto, causando a abertura da válvula de
exaustão no cabeçote do motor.
Uma mola interna (8) força o atuador (10) do freio motor VMEB a mover-se com a finalidade de anular a folga
existente entre o balancim da válvula de escape (1) e a própria válvula de escape.
O mecanismo hidráulico do freio motor, cheio de óleo, não permite a válvula fechar, mantendo-a levemente aberta,
gerando então a descompressão.
O freio motor é desativado quando a válvula de escape abre, permitindo o vazamento de óleo do mecanismo
hidráulico do freio motor.
Sistema de arrefecimento
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1. Radiador
2. Bomba de água
3. Compressor de ar
4. Válvula termostática
5. Tubo de água
6. Resfriador de óleo
7. Tubulação de entrada de água
8. Cabeçote
O sistema de arrefecimento do motor é fundamental para prolongar a vida útil do motor e, para isto, deve sempre estar
limpo e em perfeito funcionamento.
O líquido de arrefecimento sai do radiador (1) e é succionado pela bomba de água (2), passando através da tubulação
pelo compressor de ar (3), resfriador de óleo (6), galerias de arrefecimento do bloco do motor e cabeçotes (8).
O líquido de arrefecimento circula pelo motor até atingir uma alta temperatura (especificada), abrindo então a válvula
termostática. Com isso, o líquido de arrefecimento retorna para o radiador sendo novamente resfriado garantindo
assim uma temperatura sempre adequada para os componentes de maior aquecimento do motor.
Para intervalos de troca e proporções de mistura do líquido de arrefecimento consultar as informações do grupo 175.
Unidade de controle
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A unidade de controle tem como função controlar a pressão no tubo distribuidor e o tempo de injeção de combustível
em função dos sinais dos sensores nos diversos sistemas. Os sinais recebidos pelos sensores são comparados com
valores pré-programados na unidade de controle. Esta comparação exige alta precisão em um intervalo curto de
tempo e por essa razão é necessária uma alta capacidade de processamento da unidade de controle.
Na memória de armazenamento de falhas encontram-se dados que não devem ser apagados quando o veículo é
desligado, como por exemplo pressão atmosférica, códigos falha e alterações ocorridas no sistema.
A unidade de controle encontra-se em uma caixa metálica. Os sensores e atuadores e a alimentação de energia estão
conectados na unidade de controle através de um conector. Os componentes de potência para controle direto dos
atuadores estão integrados na carcaça da unidade de controle para assegurar uma boa dissipação do calor.
Sensores do motor
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tubo
distribuidor.
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líquido de
arrefecimento
que é utilizada
pela unidade
de controle
para correção
do valor de
injeção de
combustível e
ângulo de início
de injeção.
Sensor de O volante do
posição do motor possui
volante do 60 -2 dentes; a
motor diferença de
fase no padrão
de furos do
volante do
motor serve de
referência para
o sensor. Com
este sinal, a
unidade de
controle recebe
informações
sobre as
rotações do
motor e a
posição exata
do pistão, no
momento em
questão.
Embora o
motor
demorará mais
para arrancar
se o sinal for
perdido, ele
ainda pode
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fazê-lo com o
sinal do sensor
de posição da
árvore
comando de
válvulas..
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válvulas engrenagem da
árvore de
comando de
válvulas para
que seja feita a
sincronização
do motor. Caso
haja algum
problema com
o sinal da
árvore de
manivelas, a
unidade de
controle utiliza
o sinal da
árvore de
comando de
válvulas para
cálculo de
rotações e
localização da
posição do
pistão no
cilindro.
Sensor de
temperatura
dos gases de
exaustão
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