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Manual de Instruções

Motores Série Citius

8370 62615
SisuDiesel

Motores Série Citius

Manual de Instruções

05 09

Sisu Diesel Inc.


FI-37240 Linnavuori, Finlândia
Telefone : + 358 3 341 7111
E-mail: info.sisudiesel@sisudiesel.com
www.sisudiesel.com

Diesel Engines, After Sales (Motores Diesel, Depto. de Pós-Vendas)


Telefax: +358 3 341 7333

A SisuDiesel Inc. não assume nenhuma responsabilidade por quaisquer danos causados
em decorrência de possíveis informações incorretas contidas neste manual.
ÍNDICE

AO USUÁRIO
INSTRUÇÕES SOBRE SEGURANÇA ........................................................................................ 2
DESIGNAÇÕES QUANTO AO TIPO DO MOTOR ....................................................................... 3
LOCALIZAÇÃO DO Nº DE SÉRIE DO MOTOR .......................................................................... 3
MARCAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLE EEM3 .................................................................... 4
SUSPENDENDO O MOTOR ....................................................................................................... 4

CONSTRUÇÃO
DADOS TÉCNICOS ..................................................................................................................... 5
ÂMBITO GERAL .......................................................................................................................... 6
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR ................................................................................................ 8
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ..................................................................................................... 9
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO .................................................................................................. 11
SISTEMA DE ARREFECIMENTO .............................................................................................. 13
SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................. 14

OPERAÇÃO E ACIONAMENTO
VERIFICAÇÕES DIÁRIAS ANTES DA PARTIDA ...................................................................... 15
PARTIDA .................................................................................................................................... 15
PARTIDA A FRIO ........................................................................................................................ 16
ATENÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO ....................................................................................... 16
DESLIGANDO ............................................................................................................................ 17
ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTOS ADICIONAIS AO MOTOR .......................................... 18

SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO PERIÓDICA ..................................................................................................... 19
QUADRO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ......................................................................... 19
ENTRADA DO MOTOR EM OPERAÇÃO .................................................................................. 20
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS DIARIAMENTE OU
A INTERVALOS DE 10 HORAS DE OPERAÇÃO...................................................................... 20
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS SEMANALMENTE OU
A INTERVALOS DE 100 HORAS DE OPERAÇÃO.................................................................... 21
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS
DE 500 HORAS DE OPERAÇÃO .............................................................................................. 24
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS
DE 1000 HORAS DE OPERAÇÃO ............................................................................................ 25
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS
DE 2000 HORAS DE OPERAÇÃO ............................................................................................ 28
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS
DE 4000 HORAS DE OPERAÇÃO ............................................................................................ 30
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A CADA DOIS ANOS ................... 30

INSTRUÇÕES PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ADICIONAIS


SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ............................................................................ 33
ANTES DA ESTAÇÃO DE INVERNO ........................................................................................ 33
TORQUES DE APERTO ............................................................................................................ 33
EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE ........................................ 34
EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO ........................ 35
EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL ................................................... 35
CÓDIGOS DE FALHAS DO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR EEM3 ............................ 37
LEITURA DOS CÓDIGOS DE FALHAS DA EEM3 USANDO
UMA LUZ SINALIZADORA ........................................................................................................ 42
DIAGNÓSTICO DE FALHAS ..................................................................................................... 43
Ao Usuário

AO USUÁRIO
Este manual tem por finalidade familiarizá-lo com o uso e manutenção de seu motor SisuDisesel da série
Citius, fornecendo-lhe os dados técnicos básicos e as configurações relativos à sua construção. Antes de usar
o motor, leia atentamente as instruções de operação, de serviço de manutenção e de segurança no sentido de
assegurar que o seu motor funcione da maneira mais econômica.

Quando entrar em contato com a Organização do Serviço de Assistência Técnica, queira indicar o tipo e o
número de série do motor.

O motor da série Citius atende aos requisitos de emissões estabelecidos pelas autoridades (EU97/68/EC
Estágio IIIA e EPA 40 CFR 89 Nível 3). O fabricante garante que todos os motores desse tipo equivalem ao
motor que é oficialmente aprovado. Isto deve ser observado especialmente ao se executar a manutenção
periódica, seguindo-se cuidadosamente o programa de serviços de manutenção. Qualquer trabalho de ajuste
ou reparo no sistema de injeção ou na unidade controladora do motor somente poderá ser realizado por um
representante autorizado pela Sisu Diesel Inc. Ao executar qualquer serviço de manutenção ou trabalho de
reparo, utilize somente peças de reposição originais da Sisu Diesel. Um serviço de manutenção inadequado
ou fora do prazo, além do uso de outras peças de reposição que não sejam as originais da Sisu Diesel, irá
invalidar a responsabilidade da Sisu Diesel Inc. quanto ao atendimento das exigências sobre emissões.

Reservamo-nos o direito de alterar as configurações de ajustes, equipamentos como também as instruções


sobre serviços de manutenção e reparo dos motores sem aviso prévio. A menos que seja especificado de
outra forma, as instruções e configurações aplicam-se a todas as variantes de motores da série Citius.

Os termos de garantia referentes ao motor baseiam-se de acordo com os termos 8366 62489 da Sisu Diesel.

Queira preencher os dados de seu motor neste espaço.

Tipo do motor

Número de série do motor

Data de entrada do motor em operação

1
Ao Usuário

INSTRUÇÕES SOBRE SEGURANÇA

Quando o motor estiver em uso ou em serviço de manutenção, sempre existe a


possibilidade de ocorrer um acidente com ferimentos. Antes de iniciar o serviço,
leia e entenda as seguintes instruções e observações sobre segurança!

Quando estiver operando o motor ou trabalhando próximo ao mesmo, use protetores auriculares
para evitar lesões produzidas por ruído.

Se o motor for acionado em um recinto fechado, assegure-se de que haja ventilação apropriada.

Nunca use um recurso de partida auxiliar do tipo aerosol! (Risco de explosão).

Somente acione o motor usando o interruptor de partida na cabina.

Sempre desligue o motor antes de efetuar qualquer serviço de manutenção ou trabalho de reparo.

Não são permitidas chamas abertas, fumar nem a presença de faíscas próximo ao sistema de
combustível e das baterias (Especialmente ao carregar as baterias, ambiente explosivo).

Abra a tampa do radiador com cuidado quando o motor estiver quente, uma vez que o sistema de
arrefecimento é pressurizado. O líquido de arrefecimento e o óleo lubrificante em um motor quente
causam ferimentos quando em contato com a pele.

Evite tocar no coletor de escapamento, no turboalimentador e em outras partes quentes do motor.

Sempre desconecte o cabo negativo (-) da bateria quando efetuar serviços de manutenção ou
reparos no sistema elétrico.

Não abra os conectores dos tubos de alta pressão do sistema de combustível quando o motor
estiver em funcionamento. Aguarde pelo menos 30 s após desligar o motor. Se o jato de combustível
sob alta pressão entrar em contato com a sua pele, o combustível irá penetrá-la causando graves
ferimentos. Entre imediatamente em contato com o seu médico!

Mantenha as superfícies do motor limpas, a fim de evitar o risco de incêndio.

Nas temperaturas superiores a 300°C, como p. ex. se o motor for queimado em um incêndio, as
vedações de viton do motor (p. ex. o anel "O" colocado na posição mais inferior da camisa do
cilindro) produzem um ácido fluorídrico altamente corrosivo. Não toque nas vedações de viton
sujeitas a temperaturas anormalmente elevadas com as mãos desprotegidas. Sempre use luvas
de borracha de neoprene ou para aplicações severas e óculos de segurança quando for efetuar a
descontaminação. Lave as vedações e a área contaminada com uma solução contendo 10% de
hidróxido de cálcio ou outra solução alcalina. Coloque todo o material removido em sacos plásticos
vedados e entregue-os ao local estabelecido pelas Autoridades competentes. OBSERVAÇÃO!
Nunca descarte as vedações de viton queimando-as!

O combustível, óleo lubrificante e o líquido de arrefecimento causam irritação em contato prolongado


com a pele.

Se por exemplo forem efetuados trabalhos de soldagem ou trabalhos similares de alta corrente
para a aplicação, é recomendável desconectar o conector principal da unidade de controle EEM3
antes de executar o trabalho.

Não permita que o óleo e outros líquidos sejam derramados ao solo ao executar serviços de
manutenção no motor. Leve-os a um local de descarte adequado.

Evite manter o motor funcionando desnecessariamente em marcha lenta.

Todas as juntas do motor são de material livre de amianto.

Tenha cuidado ao lavar o motor com uma máquina lavadora de alta pressão. Não use alta pressão
para lavar p. ex. o equipamento elétrico e de combustível ou o radiador, pois estes podem danificar-
se facilmente.

2
Ao Usuário

DESIGNAÇÕES QUANTO AO TIPO DO MOTOR

4 válvulas / cilindro
2 válvulas / cilindro
Equipado com intercooler (resfriador intermediário)
A = ar - ar
I = ar - água

Motor turboalimentado
W = turbo com bypass
T = turbo padrão

Tipo básico
74 = deslocamento do cilindro, decilitros
C = common rail

LOCALIZAÇÃO DO Nº DE SÉRIE DO MOTOR

O número de série do motor sempre se acha gravado no bloco


dos cilindros, como mostra a figura.

O número de série também está marcado na placa de identificação


do modelo.

Os motores da série Citius possuem números de série com dados


eletrônicos, que podem ser lidos com a ferramenta de serviço
EEM3 da SisuDiesel. Os dados incluem também informações
detalhadas sobre as especificações, o histórico de operação e de
serviço.

3
Ao Usuário

MARCAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLE EEM3


A especificação da aplicação é indicada na placa de
identificação do modelo da unidade de controle EEM3.
Esta especificação sempre deve ser mencionada ao
encomendar uma unidade de controle ou ao solicitar
configurações de ajuste.

OBSERVAÇÃO! O motor atende às exigências de


emissões da EU97/68/EC Estágio IIIA e EPA 40 CFR
89 Nível 3.

Não instale nenhum componente no motor além


daqueles originalmente destinados ao mesmo. O uso
de outras peças de reposição além das originais da Sisu
Diesel irá invalidar a responsabilidade da Sisu Diesel
Inc. quanto ao atendimento das exigências sobre
emissões.

SUSPENDENDO O MOTOR

A suspensão segura do motor é executada com um dispositivo de suspensão


no qual a força de suspensão é efetuada verticalmente pelas orelhas de
suspensão.

Peso do motor

Tipo de Peso kg*)


motor
44 345
49 345
66 515
74 525
84 665

*) Peso seco sem volante e parte elétrica

A = Orelhas de suspensão do motor

4
Construção

CONSTRUÇÃO

DADOS TÉCNICOS

Tipo de Motor 44 49 66 74 84

Dimensões e Dados Principais


Número de cilindros 4 4 6 6 6
Cilindrada (l) 4,4 4,9 6,6 7,4 8,4
Diâmetro interno do cilindro (mm) 108 108 108 108 111
Curso (mm) 120 134 120 134 145
Combustão Injeção direta
Avanço de injeção Ajuste automático
Folga das válvulas, admissão e escapamento (mm)0,35 (frio ou quente)
Sentido de rotação a partir da frente do motor Sentido horário

Sistema de combustível
Bomba de alta pressão Bosch CP 1H ou CP 3.3
Combustível O combustível deve ser de acordo com
a norma EN 590, consulte a página 33
Ordem de injeção 1-2-4-3 1-5-3-6-2-4
Pressão de alimentação em marcha lenta 1,0...1,2 bar com a bomba de alta pressão CP 3.3
0,75 bar com a bomba de alta pressão CP 1H
Injetor Bosch CRIN 2, controle eletrônico
Motores 2V, bico de cinco furos
Motores 4V, bico de oito furos
Pressão de injeção Máx.1400 bar com a bomba de alta pressão CP 3.3
Pressão de injeção Máx.1100 bar com a bomba de alta pressão CP 1H
Filtros de combustível
Pré-filtro Stanadyne 30 m
Filtro final Stanadyne 5 m

Sistema de Lubrificação
Pressão de óleo com o motor quente em rotação de operação 2,5...5,0 bar
Pressão de óleo em marcha lenta, mín 1,0 bar
Capacidade de óleo consulte a página 24
Exigências quanto à qualidade do óleo consulte a página 34

Sistema de arrefecimento
Número de termostatos 1 1 1/2 2 2
Temperatura de operação ∅ 54 mm = 79° ∅ 67 mm = 83°C
Exigências quanto à qualidade do líquido de arrefecimento consulte a página 35

5
Contrução

ÂMBITO GERAL
Os motores da série Citius consiste de motores em linha a diesel de refrigeração líquida. Os motores
turboalimentados são equipados com camisas de cilindros substituíveis em banho de óleo. Todo o
sistema de combustível está localizado no lado frio do motor. Os motores são equipados com um
preaquecedor/pós-aquecedoir elétrico de ar de admissão.

A disposição geral do equipamento é mostrada nas figuras das páginas 6 - 7.

SisuDiesel 74 CTA

1. Sensor de pressão de reforço


2. Aquecedor de ar de entrada
3. Solenóide do aquecedor de ar de entrada
4. Conector do veículo EEM3
5. Filtros de combustível
6. Bujões de drenagem de líquido de arrefecimento
7. Arrefecedor de óleo / Filtro de óleo
8. Sensor de rotação (virabrequim)
9. Válvula reguladora de pressão de óleo
10. Unidade de controle eletrônico (ECU)
11. Vareta de medição do nível de óleo
12. Sensor de pressão de óleo
13. Bomba de alta pressão
14. Módulo ID
15. Sensor de rotação (eixo de cames)
16. Trilho
17. Sensor de temperatura de líquido de arrefecimento

6
Construção

SisuDiesel 74 CTA

1. Turboalimentador
2. Tampa do bocal de abastecimento de óleo
3. Bomba hidráulica
4. Tensor da correia
5. Alternador
6. Motor de partida
7. Respiro

7
Contrução

SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
O sistema de admissão de ar inclui o pré-filtro (ou ciclone, se for instalado), filtro de ar,
turboalimentador, intercooler (resfriador intermediário), coletor de entrada e tubos de ar. Um sensor
mecânico ou elétrico pode ser instalado para indicar o ponto de serviço de manutenção do filtro de
ar. Se o motor estiver operando sob condições de muita poeira (por exemplo ao espargir cal),
deverá ser equipado com um pré-filtro especial e um filtro de ar em banho de óleo.

Turboalimentador

O turboalimentador é um turbocompressor acionado pelo gás de escapamento. O projeto compacto


do turboalimentador apresenta uma reação rápida, mesmo durante baixas rotações. O
turboalimentador é lubrificado e arrefecido pelo sistema de lubrificação do motor.

Arrefecimento do Ar de Entrada (Motores CTA)

O ar comprimido é arrefecido na base ar - ar. O ar proveniente do turboalimentador possui uma


temperatura de aprox. 150°C, a qual é arrefecida pelo ar de arrefecimento do motor. A célula do
intercooler é instalada de forma ideal na frente do radiador ou lado a lado com o radiador. O
arrefecimento do ar comprimido estabiliza a combustão, indiferente da temperatura e minimiza a
carga térmica e mecânica do motor, reduzindo com isto os índices de óxido nítrico (NOx) e partículas
(PT).

8
Construção

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Os motores da série Citius são equipados com sistema "common rail", o qual é controlado pela unidade de
controle eletrônico EEM3.

Partes do Sistema de Combustível


1. Tanque de combustível 7. Sensor de pressão de alimentação
2. Bomba de alimentação 8. Bomba de alta pressão
3. Pré-filtro 9. Trilho (common rail)
4. Separador de água (opcional) 10. Válvula de excesso
5. Filtro de combustível 11. Injetor
6. Sensor de temperatura 12. Sensor de pressão

A bomba de alimentação elétrica puxa combustível do tanque por meio do pré-filtro, através do filtro de
combustível principal para a bomba de alta pressão. A partir da bomba de alta pressão, o combustível é
bombeado para o interior do common rail. Este combustível altamente pressurizado está contido em um
tubo de alta pressão, onde é controlado e injetado através de injetores eletrônicos comandados pela
EEM3. A injeção é otimizada em termos de emissões, eficiência e ruído de operação, ocorrendo em quatro
etapas (no máximo). O excesso de combustível retorna dos injetores e das válvulas reguladoras de pressão
da bomba de alta pressão e do common rail, voltando ao tanque de combustível. O tubo ladrão do filtro
ajuda na sangria automática do sistema.
O combustível utilizado é o óleo diesel, de acordo com a norma EN 590, devendo estar limpo e livre de água
após a armazenagem (consulte o tópico de exigências quanto à qualidade do combustível, página 33).
OBSERVAÇÃO! O uso de solução anticongelante não é conveniente, não sendo recomendável de modo
geral!
A água é removida do sistema drenando-se o coletor de água periodicamente e limpando-se o tanque de
combustível antes da estação de inverno (consulte também as ações a serem tomadas antes do inverno,
página 31).

Não abra os conectores dos tubos de alta pressão do sistema de combustível quando
o motor estiver em funcionamento. Aguarde pelo menos 30 s após desligar o motor.
Se o jato de combustível sob alta pressão entrar em contato com a sua pele, o
combustível irá penetrá-la causando graves ferimentos. Entre imediatamente em
contato com o seu médico!

9
Contrução

Sistema de Controle do Motor EEM3

Partes do Sistema de Controle do Motor


1. Unidade de controle eletrônico 9. Sensor de rotação (virabrequim)
(ECU) 10.Fiação dos injetores
2. Sensor de pressão de óleo 11.Fiação dos sensores
3. Sensor de rotação (eixo de cames) 12.Fiação do conector do veículo
4. Sensor de temperatura do líquido de 13.Aquecedor de ar de entrada
arrefecimento 14.Solenóide do aquecedor de ar de entrada
5. Sensor de pressão no common rail 15.Módulo ID
6. Sensor de pressão de reforço 16.Fiação do aquecedor
7. Sensor de temperatura do 17.Fusível
combustível 18.Placa de conexão terra
8. Sensor de pressão do combustível 19.Detector de água (combustível)

A função básica do controle elétrico do motor constitui em ajuste e medição contínuos da carga, da
quantidade de combustível e velocidade de rotação. Outras funções adicionais são, por exemplo,
os sistemas automáticos de partida a frio e de proteção do motor. A unidade central do controle
elétrico recebe sinais contínuos dos sensores que medem as diferentes funções no motor, como a
velocidade de rotação, pressão de óleo, pressão de reforço, temperatura do líquido de arrefecimento
e do combustível. A unidade de controle recebe as informações relevantes sobre a necessidade de
carga do motor da transmissão ou da cabina através do barramento CAN. As informações do
identificador e sobre as operações são recebidas do módulo ID. A unidade EEM3 também torna
possível obter um amplo diagnóstico através dos números dos códigos ou uma luz de diagnóstico.

10
Construção

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O motor possui um sistema de lubrificação por pressão com a bomba de óleo por engrenagem instalada
no nível mais inferior do motor. A bomba de óleo é acionada pela engrenagem na extremidade dianteira
do virabrequim.

Quase todos os pontos de lubrificação e equipamentos auxiliares são conectados ao sistema de lubrificação
pressurizado por meio de galerias e tubos de óleo. A lubrificação das engrenagens na caixa de engrenagens,
da extremidade superior das bielas e dos pistões é realizada principalmente através de lubrificação por
salpico.

As partes inferiores dos pistões dos motores de alto rendimento sempre são arrefecidas por pulverização
de óleo quando a pressão do óleo é superior a 3 bar.

Sistema de Lubrificação
1. Bomba de óleo
2. Válvula reguladora da pressão de
óleo
3. Filtro de óleo
4. Turboalimentador
5. Galeria de óleo principal
6. Bico de arrefecimento dos pistões
7. Sensor de pressão de óleo

OBSERVAÇÃO! É muito importante usar um óleo lubrificante que corresponda às temperaturas ambientes
(consulte o guia de óleos lubrificantes, página 32). Sempre troque o óleo e o filtro de óleo de acordo com
o quadro de serviços de manutenção.

11
Contrução

Válvula reguladora da pressão de óleo

Pressão de óleo

A válvula reguladora da pressão de óleo está localizada sob o filtro de óleo no lado esquerdo do
motor. A válvula reguladora mantém a pressão de óleo constante, independentemente da rotação
do motor.

Na rotação de regime, a pressão do óleo é de 2,5 a 5 bar, dependendo da temperatura e da


qualidade do óleo lubrificante. Em marcha lenta a pressão é de 1,0 bar, no mínimo.

Filtro de Óleo e Arrefecedor de Óleo

O filtro de óleo é do tipo de fluxo principal. Ele possui um cartucho substituível montado no lado
esquerdo do motor. Na parte inferior do cartucho do filtro de óleo há uma válvula bypass para
partida a frio ou para uma eventual obstrução do filtro. Além disso, o motor está equipado com um
filtro de óleo de derivação centrífugo. A sua operação é controlada através de uma válvula de
pressão no corpo do filtro.

Alguns tipos de motores são equipados com um arrefecedor de óleo lubrificante que está localizado
entre a armação do filtro e o filtro de óleo. Todo o óleo que circula pelo filtro também passa pelo arrefecedor,
sendo arrefecido pelo líquido de arrefecimento do motor que circula no arrefecedor de óleo.

Os motores da série 84 são equipados com um arrefecedor de óleo do tipo placa, que está situado
no lado direito do motor acima do filtro. O arrefecedor é do tipo de fluxo principal.

Filtro de Óleo e Arrefecedor de Óleo (84


CTA)
1. Filtro de óleo
2. Válvula reguladora da pressão de
óleo
3. Arrefecedor de óleo
4. Bujão de drenagem do líquido de
arrefecimento

12
Construção

SISTEMA DE ARREFECIMENTO
A bomba do líquido de arrefecimento acha-se instalada na face dianteira do bloco dos cilindros e o
alojamento do termostato é montado acima do mesmo.

A circulação interna do líquido no sistema ocorre por meio do tubo de bypass. A circulação é regulada
pelo termostato de 2 vias. Esta disposição assegura um aquecimento constante do motor sob todas as
condições.

Sistema de Arrefecimento (74 CTA)


1. Bomba do líquido de arrefecimento
2. Termostato
3. Tubo de bypass
4. Radiador
5. Reservatório de expansão
6. Arrefecedor de óleo

Instalando o Aquecedor do Motor

A maioria dos motores da série Citius possui um preaquecedor do líquido de arrefecimento como
equipamento padrão. Ele é instalado no lado esquerdo do bloco dos cilindros, no mesmo lado que os
filtros de combustível (orifício de encaixe de 40 mm ∅). Os fios de conexão e os cabos do sistema de
abastecimento principal também estão disponíveis em diferentes comprimentos, para auxiliar na conexão
do aquecedor.

Instale o preaquecedor do líquido de arrefecimento de acordo com as instruções do fabricante.

OBSERVAÇÃO! Nunca use apenas água como líquido de arrefecimento, e sim uma mistura de 40 - 60%
de água e anticongelante (consulte o tópico de exigências quanto à qualidade do líquido de arrefecimento,
página 32).

13
Contrução

SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico é alternativamente de 12 ou 24 volts. No sistema de 24 V alguns dos equipamentos


elétricos no motor usam 12 volts por meio de um redutor de tensão montado no mesmo.

Precauções Referentes ao Alternador e à Unidade de Controle Elétrico

• Conectando-se os cabos da bateria aos polos incorretos irá danificar os sistemas.


• Nunca abra o circuito de carga enquanto o motor estiver em funcionamento.
• Desconecte os cabos do alternador e da bateria antes de efetuar qualquer soldagem elétrica.
• Desconecte os cabos da bateria antes de carregá-la.

Partida com Bateria Auxiliar

Observe os seguintes pontos ao utilizar uma bateria auxiliar para dar a partida:

• Verifique se a bateria auxiliar possui a mesma voltagem da bateria padrão.


• Abra as tampas da bateria para evitar o risco de explosão.
• Conecte o polo positivo (+) da bateria auxiliar ao polo positivo do motor de partida ou ao polo
positivo da bateria descarregada.
• Conecte o polo negativo (-) da bateria auxiliar, por exemplo, ao parafuso de fixação do motor de
partida ou ao corpo do motor.
• Quando o motor for acionado, remova primeiro o cabo negativo entre a bateria auxiliar e o
corpo do motor. Em seguida remova o cabo positivo.

Nunca conecte o cabo ao polo negativo da bateria descarregada, pois há o risco


de explosão!

14
Operação e Acionamento

OPERAÇÃO E ACIONAMENTO
Antes de usar o motor, leia atentamente as INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA na página 2 e efetue
as inspeções relacionadas no capítulo ENTRADA DO MOTOR EM OPERAÇÃO, página 20.

Ao acionar e controlar o motor, siga as instruções elaboradas pelo fabricante da máquina. Segue-se a
relação dos pontos adicionais a serem considerados.

VERIFICAÇÕES DIÁRIAS ANTES DA PARTIDA


Antes de dar a partida, verifique os seguintes itens:

• a quantidade combustível

• o nível do óleo lubrificante

• o nível do líquido de arrefecimento

• se os sistemas de óleo lubrificante e de líquido


de arrefecimento do motor não apresentam vazamento

• limpar o ciclone do filtro de ar.

PARTIDA
Consulte as instruções de partida da máquina completa.

• Gire a chave de ignição na posição de corrente ligada. Aguarde até a luz do sinal do aquecedor do ar
de admissão se apagar.
• Dê a partida e ajuste a rotação com a alavanca de rotação para evitar que o motor acelere
excessivamente.
• Observe a pressão de óleo. Para assegurar uma lubrificação suficiente, o manômetro deverá estar
na faixa normal em 3 - 4 segundos após a partida. Isto é especialmente importante para a lubrificação
do turboalimentador.
• Um motor frio pode ter uma pressão de óleo de até 7 - 9 bar por um breve período, dependendo da
qualidade e temperatura do óleo.
• Sempre acelere o motor a uma taxa uniforme, sem, contudo, acelerá-lo excessivamente.

OBSERVAÇÃO! Se o motor estiver fora de uso por mais de um mês, desmonte o tubo de pressão de
óleo do turboalimentador e coloque óleo lubrificante novo (aprox. 0,1 litro) na caixa do rolamento do
turboalimentador.

OBSERVAÇÃO! O sistema de combustível é equipado com um sistema de sangria automática. Para


acionar um motor que permaneceu inoperante por um longo período, ligue a corrente e deixe a bomba
de alimentação operar por aproximadamente 30 segundos antes de dar a partida.

15
Operação e Acionamento

PARTIDA A FRIO

Sempre que possível, use o aquecedor para o líquido de arrefecimento quando a temperatura
estiver abaixo de 0°C

Consulte as instruções para partida da máquina


completa.

Consulte também as providências a serem


tomadas antes do inverno, página 31.

O motor vem equipado com um preaquecedor /


pós-aquecedor elétrico do ar de admissão. O
pós-aquecimento opera automaticamente.

Nunca use aerosol de partida para acionar o motor! O aquecedor de ar de


admissão causa uma explosão no coletor de admissão.

• Assegure-se de que a bateria esteja com carga suficiente.


• Libere o motor de toda carga extra (coloque a marcha na posição neutra, pressione o pedal da
embreagem, não gire o volante de direção, etc.)
• Conserve o pedal do acelerador na posição de marcha lenta. Promova o aquecimento até o
momento em que a luz do alarme se acende e dê a partida. Se o motor não der partida em dez
segundos, cancele a partida e esquente novamente. (O preaquecimento do ar de admissão
não funciona durante a partida). Quando o motor for acionado, você pode ajudar com o motor
de partida até o motor funcionar por completo.
• Observe a pressão de óleo.
• Não acelere demasiadamente o motor frio porque a lubrificação não é suficiente enquanto o
óleo estiver frio.

Esquentando o motor

Como o desgaste do motor é maior quando ele está funcionando ainda frio, esquente rapidamente
o motor com uma ligeira carga por alguns minutos após a partida. No entanto, você não deve
aplicar uma carga pesada no motor e a rotação não deve exceder 2000 rpm quando a temperatura
do motor for inferior a 50°C.

ATENÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO


Consulte as instruções da máquina completa.

O sistema de combustível é equipado com um sensor de pressão que aciona um alarme antes da
interferência ter se desenvolvido.
Os motivos podem ser vários, dentre os quais:

• Tanque de combustível vazio.


• Filtros de combustível obstruídos.
• Defeito da bomba de alimentação.
• Tubulação de sucção obstruída ou vazamento de ar.
• Combustível inadequado (p.ex. combustível de verão no inverno).

OBSERVAÇÃO! A proteção automática na unidade EEM3 no motor limita a potência do motor ou


força a sua parada em conseqüência de determinados códigos de defeitos. Observe o visor ou a
luz do código de falhas e tome as devidas providências, consulte a tabela na página 36.

16
Operação e Acionamento

2,5 - 5 bar
• Verifique a pressão de óleo do motor
- rotação de operação 2,5...5 bar
- rotação mín em marcha lenta 1 bar

• Verifique a temperatura do líquido de arrefecimento


- temp. de operação normal 75...95°C 75 - 95°C

• Observe a leitura/luz de aviso do amperímetro

OBSERVAÇÃO! Se o motor estiver superaquecido, esfrie-o lentamente deixando-o funcionar em marcha


lenta por alguns minutos. Nunca coloque líquido de arrefecimento frio em um motor quente! Nunca remova o
termostato de 2 vias para reduzir a temperatura. Neste caso, uma maior quantidade de líquido de arrefecimento
está circulando através do tubo de bypass e a temperatura está ficando mais alta do que antes.

É perigoso abrir a tampa do radiador quente pressurizado!

OBSERVAÇÃO! Evite longos períodos de operação em marcha lenta, ou a temperatura de combustão será
reduzida. Isto causa uma combustão incompleta e a formação de carbono, que pode emperrar os bicos e
obstruir as válvulas e anéis dos pistões.

Para eventuais problemas de funcionamento, consulte o quadro na página 41.

DESLIGANDO
Consulte as instruções para desligar a máquina completa.

OBSERVAÇÃO! Nunca desligue o motor imediatamente após uma aplicação severa. Deixe-o funcionar em
marcha lenta por alguns minutos para equalizar as temperaturas. Isto se aplica especialmente a um motor
turboalimentado.

• Desconecte a corrente do interruptor principal se o motor não for novamente acionado de imediato.
• Não corte a corrente do alternador nem da unidade de controle eletrônico quando o motor estiver em
operação.

OBSERVAÇÃO! Se o sistema de autodiagnóstico da EEM3 tiver desligado o motor, este poderá ser acionado
novamente desligando-se a corrente e em seguida dando-se nova partida. Se a causa do desligamento não
for eliminada, o sistema de autodiagnóstico desligará novamente o motor ou não permitirá a sua partida.

17
Operação e Acionamento

ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTOS ADICIONAIS AO MOTOR

A potência para diferentes acessórios pode ser obtida a partir do virabrequim do motor ou de uma
tomada de força separada. Assegure-se de que nenhuma potência axial contínua esteja sendo
aplicada ao virabrequim ou à tomada de força pelos acessórios.

OBSERVAÇÃO! Após montar a embreagem ou a caixa de engrenagens, verifique a folga axial do


virabrequim, a qual deve ser de 0,10...0,35 mm.

PTO da bomba hidráulica com


acionamento direto

PTO da bomba hidráulica com


dispositivo de acionamento

18
Serviço de Manutenção

SERVIÇO DE MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO PERIÓDICA
Uma das condições prévias mais essenciais para uma operação segura de seu motor é a manutenção apropriada
a intervalos regulares. Os custos de manutenção são pequenos se comparados aos custos causados por
negligência.

Trabalho de Manutenção

Sempre desligue o motor antes de proceder aos serviços de manutenção.

Limpe o motor e a área ao seu redor antes de iniciar o trabalho de manutenção.

QUADRO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

TRABALHO DE MANUTENÇÃO INTERVALO DE SERVIÇO / HORAS DE OPERAÇÃO

1. Verificar o nível de óleo do motor X1


2. Verificar o nível do líquido de arrefecimento X1
3. Verificar se há vazamentos de óleo, combustível ou X1
líquido de arrefecimento
4. Limpar o ciclone do filtro de ar X1
5. Drenar os filtros de combustível X
6. Limpar/trocar o filtro de ar X
7. Limpar o sistema de arrefecimento (externamente) X
8. Verificar a tensão da correia do ventilador X
9. Verificar o nível do fluido da bateria X

Trocar o óleo do motor, o filtro de óleo e o possível


10. rotor do filtro de óleo centrífugo (equipamento
X3
opcional)

11. Trocar o filtro de combustível X2


12. Trocar o pré-filtro de combustível X2
13. Drenar a água do tanque de combustível X3
14. Ajustar as válvulas X4
15. Aplicar graxa no tensor da correia X3

16. Verificar a operação dos injetores (ferramenta EEM3) X

17. Inspeção do turboalimentador e do intercooler X


em uma oficina autorizada

18. Trocar o líquido de arrefecimento A CADA DOIS ANOS

1)
ou uma vez por dia.
2)
ou antes, de acordo com o sistema de controle do motor notificado pelo código de serviço 122.
3)
ou uma vez por ano (no outono)
4)
ajustar as folgas das válvulas pela primeira vez após 500 horas de operação e após este período a
cada 1000 horas de operação.

19
Serviço de Manutenção

ENTRADA DO MOTOR EM OPERAÇÃO

Faça as seguintes inspeções antes de dar a partida no início do dia de trabalho:

• Nível de óleo do motor


• Nível do líquido de arrefecimento do radiador
• Nível do fluido e carga da bateria
• Acoplamento de equipamentos adicionais
• Folga axial do virabrequim
• Rotação em marcha lenta
• Velocidade de rotação máxima
• Pressão / carga de óleo
• Operação do termômetro
• Operação do sistema de autodiagnóstico EEM3

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS DIARIAMENTE OU


A INTERVALOS DE 10 HORAS
1. Verificar o Nível de Óleo do Motor

Desligue o motor e aguarde por alguns minutos antes de fazer as verificações. O nível de óleo
deverá estar entre as linhas max. e min. na vareta de medição do nível de óleo. Ao adicionar óleo,
complete até atingir a linha marcada como max.

OBSERVAÇÃO! Se for colocado óleo em demasia, irá causar respingos de óleo em excesso no
cárter, resultando em um aumento no consumo de óleo.

2. Verificar o Nível do Líquido de Arrefecimento

Abra a tampa do radiador com cuidado. Se o líquido de arrefecimento estiver


quente, há sobrepressão no sistema.

O nível do líquido de arrefecimento deve estar ligeiramente acima do núcleo do radiador.

O nível do líquido de arrefecimento deverá estar entre as linhas marcadas como MAX e MIN se o
sistema contar com um reservatório de expansão.

Verifique o ponto de congelamento do líquido de arrefecimento antes da estação de inverno.

OBSERVAÇÃO! Nunca use somente água como líquido de arrefecimento!

OBSERVAÇÃO! O motor quente pode ficar danificado se receber líquido de arrefecimento frio!

20
Serviço de Manutenção

3. Verificar se há Vazamentos (Combustível, Óleo, Líquido de Arrefecimento)

Localize se há pontos de vazamento e elimine-os o mais breve possível. A bomba de líquido


de arrefecimento é fornecida com um orifício indicador no lado esquerdo. Este orifício não
deve estar bloqueado. Se o líquido de arrefecimento estiver gotejando para fora do orifício, a
bomba de líquido de arrefecimento deverá ser reparada imediatamente. Antes da bomba
nova ter sido amaciada, pode apresentar um ligeiro vazamento.

4. Limpar o Ciclone do Filtro de Ar


Sempre desligue o motor antes de efetuar a limpeza. Solte a
presilha de travamento ou a porca no ciclone, esvazie e limpe o
copo de vidro do filtro. Recoloque o copo de vidro.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS SEMANALMENTE OU A


INTERVALOS DE 100 HORAS DE OPERAÇÃO
5. Drenar o Filtro de Combustível

Abra o bujão de drenagem e drene toda a água separada no filtro de


combustível. Enxugue o combustível que tiver sido derramado.

O pré-filtro pode ser equipado com um coletor transparente de água


(A). O coletor de água é encaixado na parte inferior do pré-filtro, em vez
do bujão de drenagem.

O pré-filtro pode ser equipado com um sensor eletrônico de presença


de água no combustível.

21
Serviço de Manutenção

6. Limpar / Trocar o Filtro de Ar

Sempre desligue o motor antes de efetuar uma


limpeza / substituição.

Desparafuse a porca na extremidade do purificador


de ar ou solte as presilhas de travamento e retire o
elemento do filtro.

Se o filtro de ar estiver equipado com um elemento


de filtro de segurança, não o retire, porém substitua-
o a intervalos de 1500 h.

Limpe o elemento do filtro com ar comprimido a uma


pressão máxima de 5 bar, que deve ser dirigido
obliquamente a partir do meio do filtro e para fora.

Segure o filtro contra a luz ou introduza uma lâmpada


elétrica no interior do filtro e verifique se não há furos
ou trincas. Se estiver com defeito, o elemento do filtro
deve ser substituído.

Ao encaixar o elemento do filtro, verifique se ele está


posicionado corretamente, se os vedadores se
encontram em bom estado e as superfícies de
vedação estão limpas. Não aperte demais a porca
na extremidade do purificador de ar.

A Garantia do Motor terá Validade somente se forem Utilizados Elementos de Filtro de Ar


Originais da SisuDiesel.

O tubo de admissão de ar pode ser equipado com


um indicador de serviço de manutenção mecânico
(A) ou elétrico (B) para revelar o momento necessário
da limpeza do filtro. Com o indicador de serviço
elétrico, uma lâmpada no painel de instrumentos irá
mostrar quando a realização do serviço de
manutenção se fizer necessária. Quando o indicador
de serviço mecânico ficar vermelho, o elemento do
filtro deve ser limpo ou substituído. Você pode
reajustar o indicador apertando o botão na
extremidade do indicador de vácuo.

7. Limpar o Sistema de Arrefecimento (externamente)

Verifique e limpe periodicamente a parte externa do radiador. Use ar comprimido ou jato de água
para remover a sujeira e impurezas. Evite usar muita pressão. A direção do jato de ar ou água deve
ser aplicada contra o fluxo de ar normal.

22
Serviço de Manutenção

8. Verificar a Tensão da Correia do Ventilador

O motor é equipado com um tensor da correia sob carga de


mola e a correia é do tipo com estrias em V. O tensor estica a
correia automaticamente durante a operação.

Verifique a correia visualmente. Substitua-a se estiver gasta,


contendo óleo ou danificada.

Substituição da Correia

Motores 44, 49, 66, 74

Gire o tensor contra a direção de aperto até a correia ficar


solta. Solte as correias de possíveis acessórios (p.ex.
compressor).
- use uma chave acionadora quadrada de 3/8 pol introduzida
no furo quadrado, no tensor.
- preste atenção quanto à rotação livre do rolete do tensor
bem como ao aperto correto do parafuso de fixação de
48 Nm.
- encaixe a nova correia e as outras partes que foram soltas.

Motores 84

Gire o tensor de modo que não pressione a correia e


substitua por uma correia nova.
- solte os parafusos de fixação e mova o alternador para fora
até o tensor girar aproximadamente 15° (A) ou 20° (B) a
partir do eixo vertical (veja a figura).
- aperte os parafusos.

Nos motores 84 o aperto dos parafusos de fixação é como


segue: parafuso M16, 200 Nm e parafuso M10, 80 Nm.

Certifique-se de que o motor não possa ser acionado durante a substituição da


correia. Desconecte a bateria antes de realizar este serviço.

9. Verificar o Nível do Fluido da Bateria

O fluido deve estar a aproximadamente 5... 10 mm acima das placas das células na bateria.

Complete com água destilada se necessário. Durante a estação fria, é importante deixar o motor funcionando
por algum tempo após haver completado o nível com água destilada. Isto serve para evitar o congelamento da
água antes de se misturar com o ácido da bateria.

Conserve a bateria limpa e seca na sua parte externa. Assegure uma fixação correta da bateria.

Limpe e proteja os pólos e os terminais dos cabos com graxa para baterias.

Nunca use uma chama aberta próximo à bateria para verificar o nível do fluido.

23
Serviço de Manutenção

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS DE


500 HORAS
mín. 8,0 máx. 10,0 dm3
10. Trocar o Óleo do Motor e o Filtro de Óleo

Opere o motor até ficar aquecido. Desligue o motor.


Remova o bujão de drenagem e drene o óleo dentro mín. 9,5 máx. 11,5 dm3
de um recipiente apropriado. Quando o cárter estiver
vazio, recoloque o bujão. Leve o óleo usado para
um local de despejo apropriado.
mín. 25,5 máx. 29,0 dm3
O motor pode ser equipado com uma bomba de
drenagem de óleo (p.ex. motores marítimos), nesse
caso use a bomba para drenar o óleo.

Abasteça com óleo novo no nível especificado (linha


com a marca superior na vareta de medição do nível
mín. 26,0 máx. 30,5 dm3
de óleo) através do orifício de abastecimento. Observe
a capacidade do filtro de óleo.

1 dm3 = 1 litro
mín. 21,5 máx. 25,5 dm3

Com relação ao grau do óleo, consulte o tópico do


Quadro de Óleos Lubrificantes, página 34.

mín. 42,0 máx. 46,5 dm3

Troca do Filtro de Óleo

Antes de remover o filtro de óleo, limpe a área ao seu redor. Use a ferramenta curva para desparafusar
o filtro usado. Lubrifique levemente a junta de borracha do filtro novo e limpe as faces de vedação.
Aperte o novo filtro com a mão. Remova todo óleo que tiver sido derramado no chassi. Dê a partida
sem acelerar demais o motor. Assegure-se de que não esteja vazando óleo do filtro. Leve o filtro
usado para um local de descarte apropriado.

A Garantia do Motor somente é válida se forem utilizados


filtros de óleo originais da SisuDiesel.

Troca do Rotor do Filtro de Óleo Centrífugo


(Equipamento Opcional)

Antes de remover a tampa externa, limpe toda a área ao seu


redor. Remova a tampa externa. Levante o rotor do eixo do
filtro de óleo centrífugo. Instale um novo rotor em seu lugar e
assegure a sua rotação livre. Coloque a tampa com um novo
vedador anelar.

Tubo do Respiro
Sempre verifique se o tubo do respiro está limpo e desobstruído ao mesmo tempo em que o óleo é
trocado.

24
Serviço de Manutenção

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A


INTERVALOS DE 1000 HORAS
11. Trocar o Filtro de Combustível

• Limpe o filtro e a área ao seu redor.

• Abra o anel de troca rápida (A) e retire o elemento do filtro.

• Coloque o novo elemento.

OBSERVAÇÃO! O elemento se encaixa somente em uma direção.

• Gire o anel de troca rápida para a posição ON até ouvir um estalo de


encaixe ("clique").

• Ligue a corrente e deixe a bomba de alimentação elétrica operar por


aproximadamente 30 segundos. Acione o motor e verifique a

Leve o elemento do filtro usado para um local de descarte apropriado.

A Garantia do motor somente é válida se forem utilizados elementos de


filtros de combustível originais da SisuDiesel. Abrir Travar

OBSERVAÇÃO! O sistema de combustível é equipado com um sensor de


pressão que aciona um alarme antes da interferência ter se desenvolvido.
Dentre os prováveis motivos podemos citar:

• Tanque de combustível vazio.


• Filtros de combustível obstruídos.
• Defeito da bomba de alimentação.
• Tubulação de sucção obstruída ou vazamento de ar.
• Combustível inadequado (p.ex. combustível de verão no inverno).

OBSERVAÇÃO! O uso de álcool como anticongelante não é conveniente nem recomendável de modo geral.
Ele solidifica o combustível e diminui as qualidades lubrificantes do combustível, aumentando a possibilidade
de corrosão.

25
Serviço de Manutenção

12. Trocar o Pré-filtro de Combustível

• Limpe o pré-filtro e a área ao seu redor.

• Abra o anel de troca rápida (A) e retire o elemento


do filtro.

• Coloque o novo elemento.

OBSERVAÇÃO! O elemento se encaixa somente


em uma direção.

• Gire o anel de troca rápida para a posição ON até


ouvir um estalo de encaixe ("clique").

• Ligue a corrente e deixe a bomba de alimentação


elétrica operar por aproximadamente 30 segundos.
Acione o motor e verifique a estanqueidade do pré-
filtro.

Leve o elemento do filtro usado para um local de


descarte apropriado.

A Garantia do motor somente é válida se forem


utilizados elementos de filtros de combustível Abrir Travar
originais da SisuDiesel.

OBSERVAÇÃO! Se o pré-filtro estiver equipado com um


coletor de água transparente (veja na página 21), troque
o elemento do filtro como segue:

• Abra o bujão de drenagem e drene toda a água que


possa estar acumulada no coletor de água/pré-filtro.
• Separe o coletor de água do elemento do filtro usado.
• Remova o bujão de drenagem do novo elemento e
em seu lugar instale o coletor de água.
• Substitua também o bujão de drenagem e a junta por peças novas.
• Troque o elemento do filtro.

13. Drenar o Tanque de Combustível

O tanque de combustível deve ser limpo antes do inverno. Com isto evitam-se problemas causados
pela água no sistema de combustível. A melhor maneira de se evitar a condensação é manter
sempre o tanque de combustível tão cheio quanto possível.

• Esvazie o tanque de combustível e enxágüe-o com combustível puro.


• Encha o tanque com combustível para as condições de inverno. O combustível deve estar de
acordo com a norma EN 590, conforme descrito na página 33.

26
Serviço de Manutenção

14. Ajustar as Folgas das Válvulas

OBSERVAÇÃO! Ajuste as folgas das válvulas pela primeira


vez após 500 horas de operação e após este período a
cada 1000 horas de operação.

A folga nominal das válvulas tanto de admissão como de


escapamento é de 0,35 mm. As folgas das válvulas podem
ser verificadas independentemente do motor estar frio ou
quente. As folgas das válvulas de um determinado cilindro
podem ser ajustadas quando o pistão estiver no ponto
morto superior de seu curso de compressão.

Motores 44/49

• Gire o virabrequim no sentido de operação até as


válvulas no 4º cilindro estarem oscilando (a de Extremidade dianteira do motor
escapamento se fecha, a de admissão se abre).
Verifique a folga das válvulas no 1º cilindro.
ADMISSÃO
• Gire o virabrequim por ½ volta no sentido de operação,
de modo que as válvulas no 3º cilindro estejam
ESCAPAMENTO
oscilando. Verifique a folga das válvulas no 2º cilindro.
• Continue de acordo com a ordem de injeção:

Ordem de injeção 1-2-4-3


Oscilação das válvulas no cilindro nº 4-3-1-2

Motores 66/74/84

• Gire o virabrequim no sentido de operação até as


válvulas no 6º cilindro estarem oscilando (a de
escapamento se fecha, a de admissão se abre).
Verifique a folga das válvulas no 1º cilindro.
• Gire o virabrequim por 1/3 de volta no sentido de
operação, de modo que as válvulas no 2º cilindro
estejam oscilando. Verifique a folga das válvulas no 5º
cilindro.
• Prossiga de acordo com a ordem de injeção:

Ordem de injeção 1-5-3-6-2-4


Oscilação das válvulas no cilindro nº 6 - 2 - 4 - 1 - 5 - 3

Ajuste

• Solte a contraporca no parafuso de ajuste.


• Verifique a folga com um calibrador de lâminas e ajuste
na folga correta girando o parafuso de ajuste.
• Aperte a contraporca e verifique novamente se a folga
está correta.
• O ajuste nos motores 4V deve ser feito a partir do
espaço entre o balancim e a tampa de conexão, como Motor 4 V
mostrado na figura.
1. Válvulas de
escapamento
2. Válvulas de
admissão
3. Injetor

27
Serviço de Manutenção

15. Engraxar o Tensor da Correia (motor 84)

Lubrifique a graxeira do eixo superior do tensor. Pressionando-se duas vezes com uma pistola de
graxa é suficiente. Use graxa resistente ao calor, como p.ex. ISOFLEX TOPAS NB52 (NLGI 2).

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS DE


2000 HORAS
16. Verificar o Funcionamento dos Injetores

A fim de assegurar uma operação do motor livre de problemas, os injetores devem ser mantidos em
condições de primeira linha. A operação imperfeita de um injetor causa, por exemplo, baixo
rendimento do motor, maior consumo de combustível, detonação do motor e emissão de fumaça.
OBSERVAÇÃO! Para inspecionar a operação dos injetores, é necessário o uso da ferramenta
EEM3 da SisuDiesel. Entre em contato com o serviço de assistência técnica autorizada da SisuDiesel
para executar os testes.

Remoção dos Injetores, Motor 2V

• Limpe os injetores, seus tubos e a área ao seu redor.


• Separe os tubos de injeção e os tubos de descarga.
• Solte o parafuso de fixação do injetor e remova o injetor. Coloque tampões de plástico em todos
os pontos de conexão do injetor.
• Remova também o vedador anelar do injetor do cabeçote dos cilindros, se não tiver sido removido
com o injetor.

Não abra os conectores dos tubos de alta pressão do sistema de combustível


quando o motor estiver em funcionamento. Aguarde pelo menos 30 s após
desligar o motor. Se o jato de combustível sob alta pressão entrar em contato
com a sua pele, o combustível irá penetrá-la causando graves ferimentos. Nesse
caso procure auxílio médico imediatamente!

Instalação dos Injetores, Motor 2V

• Assegure-se de que a sede do injetor no cabeçote dos


cilindros esteja limpa. Substitua a antiga arruela do vedador
por uma nova.
• Instale o injetor no cabeçote dos cilindros. Em seguida
aperte o parafuso de fixação com um torque de 40 Nm.
• Instale o tubo do injetor e o tubo de descarga.

Injetor

1. Fiação do injetor
2. Arruela esférica
3. Fixador
4. Vedador anelar

28
Serviço de Manutenção

Remoção dos Injetores, Motor 4V

• Limpe os tubos de alta pressão e a área ao seu redor.


• Remova a tampa das válvulas.
• Separe o tubo de alta pressão e os fios dos injetores.
• Solte o parafuso de fixação do injetor e a porca de fixação do tubo de alimentação.
• Desparafuse e remova-os. Coloque tampões de plástico em todos os pontos de conexão.

OBSERVAÇÃO! O injetor e o tubo de alimentação são calibrados para formarem um par. Não os
misture.

• Remova também o vedador anelar do injetor do cabeçote dos cilindros se ele não tiver sido removido
com o injetor.

Instalação dos Injetores, Motor 4V

• Assegure-se de que a sede do injetor no cabeçote dos cilindros esteja limpa. Substitua a antiga
arruela do vedador e os anéis "O" por novos.
• Instale o injetor e o tubo de alimentação no cabeçote dos cilindros. Preste atenção quanto à posição
do tubo de alimentação. Ajuste as esferas de controle do tubo de alimentação (mostradas com uma
seta na figura) e as ranhuras no cabeçote dos cilindros em conjunto.
• Aperte o parafuso e a porca de fixação passo a passo como segue:
1. Aperte previamente o parafuso de fixação (2) com 15 Nm
2. Abra o parafuso de fixação
3. Aperte previamente a porca de fixação (6) com 15 Nm
4. Aperte o parafuso de fixação com 40 Nm
5. Aperte a porca de fixação com 50 Nm
• Instale o tubo de alta pressão (torque de aperto de 30 Nm) e os fios dos injetores (porcas M4, torque
de 1,5 Nm). Substitua os vedadores das tampas de válvulas e fixe a tampa (torque de 25 Nm nos
parafusos).

Evite a circulação de combustível no motor por meio do tubo ladrão localizado


no cabeçote dos cilindros (se o tanque de combustível estiver acima do motor)

1. Fiação do injetor
2. Parafuso de fixação
3. Arruela
4. Fixador
5. Tubo de alimentação
6. Porca de fixação
7. Vedador anelar

29
Serviço de Manutenção

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A INTERVALOS DE


4000 HORAS
17. Verificar a Folga do Turboalimentador e Verificar se a Célula do Intercooler está Limpa

O serviço de manutenção do turboalimentador e da célula do intercooler deve ser confiado a um


técnico qualificado do Serviço de Assistência Técnica da SisuDiesel.

É essencial executar serviços de manutenção regulares no motor para manter o turboalimentador


em boas condições de uso. Deve ser dedicada atenção especial à limpeza do cartucho do filtro de
ar, bem como à troca de óleo e do filtro de óleo do motor nos intervalos recomendados. Verifique
regularmente se o turboalimentador está corretamente instalado no coletor de escapamento, bem
como a estanqueidade das junções dos coletores de admissão e escapamento. O ajuste correto do
equipamento de injeção é essencial à operação do turboalimentador.

Quando um turboalimentador novo é instalado, coloque aprox. 0,1 l de óleo para motor limpo no
interior da caixa do rolamento antes de instalar o tubo de pressão de óleo. Assegure-se de que
nenhuma impureza entre no turboalimentador junto com o óleo.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A SEREM EXECUTADOS A CADA DOIS ANOS


18. Trocar o Líquido de Arrefecimento

Troque o líquido de arrefecimento a cada dois anos. Isto assegura que o produto anticorrosivo
sempre esteja ativo. Consulte a página 32 para se informar sobre os requisitos de qualidade do
líquido de arrefecimento.

Ao mesmo tempo, verifique a estanqueidade e a condição das mangueiras de borracha do sistema


de arrefecimento. Substitua as mangueiras rompidas ou danificadas antes de abastecer o sistema.

Drenar o Sistema de Arrefecimento


1. Bujão de drenagem no radiador
2. Bujão de drenagem no bloco dos
cilindros
3. Bujão de drenagem no arrefecedor
de óleo
4. Bujão de sangria.

30
Serviço de Manutenção

Drenar o Sistema de Arrefecimento

• Remova a tampa do bocal de abastecimento.


• Remova os bujões de drenagem no radiador e no lado esquerdo do bloco dos cilindros.
• Se o motor estiver equipado com um arrefecedor de óleo e um intercooler (motores CTI), remova
também os bujões de drenagem nos mesmos.
• Certifique-se de que todo o líquido de arrefecimento seja drenado e que nenhuma impureza esteja
bloqueando o orifício de drenagem.
• O conjunto do motor pode ainda possuir outros bujões de drenagem (p.ex. na tubulação do aquecedor
do motor). Remova também estes bujões quando for trocar o líquido de arrefecimento.

Abastecer o Sistema de Arrefecimento

• Abasteça o sistema de arrefecimento com uma mistura de anticongelante e líquido de arrefecimento,


até o nível do líquido de arrefecimento estar acima do núcleo do radiador.
• Efetue a sangria do sistema de arrefecimento removendo o bujão de purga de ar/sensor de temperatura
no alojamento do termostato.
• Coloque o líquido de arrefecimento até o seu nível atingir o bujão. Parafuse o bujão e abasteça o
restante do sistema.
• Se o motor estiver equipado com um intercooler (ar-água), abra também a junção superior para o
tubo de líquido de arrefecimento do intercooler.

OBSERVAÇÃO! Nunca use somente água como líquido de arrefecimento!

31
Serviço de Manutenção

32
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

INSTRUÇÕES PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ADICIONAIS

SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


Os motores da série Citius possuem um sistema de sangria automática de combustível. A substituição dos
filtros de combustível ou a falta de combustível não requer uma sangria em separado. Basta ligar a corrente e
deixar a bomba de alimentação elétrica funcionando por aproximadamente 30 segundos antes da partida.
Coloque o motor em movimento por aproximadamente 10 segundos. Se o motor não der partida, continue
bombeando e acionando o motor alternadamente até dar partida.

Não abra os conectores dos tubos de alta pressão do sistema de combustível


quando o motor estiver em funcionamento. Aguarde pelo menos 30 s após
desligar o motor. Se o jato de combustível sob alta pressão entrar em contato
com a sua pele, o combustível irá penetrá-la causando graves ferimentos. Nesse
caso procure auxílio médico imediatamente!

ANTES DA ESTAÇÃO DE INVERNO


• Drene a água do tanque de combustível.
• Substitua o filtro de combustível e o pré-filtro.
• Assegure-se de que o combustível no tanque seja de qualidade apropriada para o inverno.
• Troque o óleo do motor (qualidade apropriada para o inverno)
• Verifique as condições da bateria.
• Verifique o funcionamento do aquecedor do ar de admissão.
• Verifique o funcionamento do preaquecedor do líquido de arrefecimento.

TORQUES DE APERTO
Objeto Nm
Parafusos e porcas do cabeçote dos cilindros .......................................... 80 Nm + 90° + 90°
Prisioneiros do cabeçote dos cilindros para o bloco do motor ............................... 30
Parafusos do rolamento principal .......................................................................... 200
Parafusos das bielas ...................................................................................... 40 Nm + 90°
Porca do virabrequim, 44/49 ................................................................................. 600
Porca do virabrequim, 66/74/84 ........................................................................... 1000
Parafusos da polia do virabrequim ......................................................................... 30
Parafusos da polia do virabrequim, 74/84 .............................................................. 80
Parafusos do volante ............................................................................................ 150
Parafusos do volante, 84 ...................................................................................... 200
Parafusos da carcaça do volante:
- M12 ..................................................................................................................... 150
- M10 ...................................................................................................................... 80
Parafusos da engrenagem intermediária: 44/49/66:
- M10 ...................................................................................................................... 60
- M14 ..................................................................................................................... 200
Parafusos da engrenagem intermediária (com rolamento de esferas), 66/74/84:
- M14 ..................................................................................................................... 180
- M8 ........................................................................................................................ 32
Válvula de arrefecimento do pistão ........................................................................ 30
Parafusos de retenção da bomba de óleo ............................................................. 60
Peça de conexão do arrefecedor de óleo .............................................................. 60

33
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

Parafuso da polia da bomba do líquido de arrefecimento, 44/49 ........................... 80


Porca da polia da bomba do líquido de arrefecimento, 44/49/66/74 ..................... 120
Porca da engrenagem da bomba do líquido de arrefecimento, 84 ....................... 180
Parafuso do tensor da correia ................................................................................ 48
Parafusos do coletor de escapamento ................................................................... 50
Parafuso de retenção do injetor (motores 2V) ....................................................... 40
Porcas (M4) dos fios dos injetores ........................................................................ 1,5
Porca CP1H (M14) da engrenagem da bomba de alta pressão ............................ 70
Porca CP3.3 (M18) da engrenagem da bomba de alta pressão ........................... 105

EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE


Use os óleos lubrificantes que atendam aos seguintes graus de qualidade.
Grau API Grau ACEA
CI-4 E7

Selecione o grau de viscosidade a partir da


tabela ao lado de acordo com a temperatura
externa.

Quanto às capacidades dos óleos, consulte


a página 24

O óleo lubrificante é prejudicial à saúde. Evite contato prolongado com a pele. É


perigoso respirar a névoa de óleo. no cabeçote dos cilindros (se o tanque de
combustível estiver acima do motor)

34
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


O líquido de arrefecimento deve atender às exigências da norma ASTM D 3306 ou
BS 6580:1992.

• A mistura do líquido de arrefecimento deve consistir de 40 a 60% de


anticongelante com base em etileno/propilglicol e água. A melhor proporção
é de 50% de líquido anticongelante e 50% de água.
• A água utilizada deve estar mecanicamente limpa e não muito ácida (p.ex.
água de pântano) ou muito dura (água calcária de poço).
• Verifique periodicamente a proporção do líquido de arrefecimento (a parte
à prova de congelamento). Troque o líquido de arrefecimento a cada dois
anos.

OBSERVAÇÃO! Nunca use somente água como líquido de arrefecimento!

O anticongelante é prejudicial à saúde. Evite contato com os olhos e a pele.

EXIGÊNCIAS QUANTO À QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL

Exigência Método de teste


Densidade, +15°C 0,82 a 0,84 kg/dm3 EN ISO 3675:1998, EN ISO 12185
Viscosidade, +40°C 2,0 a 4,5 mm2/s EN ISO 3104
Teor de enxofre máx. 350 mg/kg EN ISO 14596:1998
Número de cetano mín. 51 EN ISO 5165:1998
Teor de água máx. 200 mg/kg prEN ISO 12937:1996
Qualid. do lubrific./HFRR máx. 460 mm ISO 12156-1

O combustível deverá estar de acordo com a norma EN 590.

Não é permitido misturar combustível com nenhuma mistura de material.

Potência de saída do motor dependendo da qualidade do combustível

As diferentes características do combustível como temperatura, densidade e viscosidade afetam a potência


real de saída do motor. Nossas potências de saída são especificadas pelo combustível com uma densidade
de 0,84 kg/dm3 e uma quantidade de calor específica de 42.7 Mj/kg a uma temperatura do combustível de
+15°C.

A correção em % causada pela alteração das qualidades do combustível pode ser vista nos gráficos a
seguir.

35
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

POTÊNCIA DE SAÍDA %

FIG. A. A dependência da potência de saída do motor em


relação à temperatura do combustível de +35°C é a
temperatura de referência (correção de 0%). A temperatura
do combustível não se dá apenas em função das condições
ambientais, mas varia também de acordo com o sistema de
combustível da aplicação (tamanho e localização do tanque,
fluxo de retorno, etc.).
TEMPERATURA DO COMBUSTÍVEL °C

POTÊNCIA DE SAÍDA %

FIG. B. Dependência da potência de saída do motor em


relação à densidade do combustível. O valor normal é
0,84 kg/dm3 a 15°C.

DENSIDADE kg/dm3

POTÊNCIA DE SAÍDA %

FIG. C. Dependência da potência de saída do motor em


relação à viscosidade do combustível. O valor normal é
3 cSt a + 20°C.

Observe a fig. B e C somente se a qualidade do combustível


for alterada. VISCOSIDADE cSt

Na fig. A estão todas as dependências da qualidade causadas pela alteração da temperatura. A


densidade e viscosidade do combustível podem ser vistas na declaração do produto fornecida
pelo fabricante.

A correção da potência de saída é efetuada como segue: As porcentagens da correção a partir


das figuras A, B e C são somadas. A potência nominal fornecida é então corrigida com a
porcentagem resultante.

Combustíveis Alternativos

Utilizando-se o combustível diesel de acordo com a norma européia EN 590, todos os motores
da SisuDiesel têm garantia total pelo período de garantia especificado, sendo que os motores
irão funcionar bem com boa confiabilidade e longa vida útil.

O único combustível alternativo possível para uso é o Biodiesel RME (Éster Metílico de Semente
de Colza), de acordo com a norma européia EN 14214 ou a norma ASTM D6751 dos EUA.

Nos motores com sistema de injeção de combustível por Common Rail, somente é permitida
uma diluição máx. de 20% de Biodiesel (B20).

36
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

CÓDIGOS DE FALHAS DO SISTEMA DE CONTROLE EEM3 DO MOTOR


(Consulte também o manual da máquina completa)

Quando o sistema de controle utiliza o barramento CAN, você poderá ler / gravar todos os relatórios de
falhas arquivados ou ativos no sistema, a partir do visor na cabina.

O sistema de autodiagnóstico EEM3 monitora as diferentes funções no motor, fornecendo um relatório de


falha em caso de possíveis distúrbios. Além disso, em determinados casos, ele limita a potência do
motor, realizando uma assim chamada parada retardada ou uma parada forçada. O código no visor
indica a causa conforme descrito na tabela das últimas páginas. Algumas funções são opcionais.

OBSERVAÇÃO! Se o motor parar ou a potência diminuir sem que haja nenhum código no visor, a causa
pode ser uma falha fora da área de supervisão do sistema de controle, uma sobrecarga momentânea ou
uma avaria mecânica. Para detalhes, consulte a página 43.

Se o sistema de autodiagnóstico tiver desligado o motor, ele poderá ser novamente acionado
desconectando-se a corrente e dando-se nova partida. Se a causa da parada não for eliminada, o sistema
de autodiagnóstico desligará novamente o motor ou não permitirá a partida do mesmo.

OBSERVAÇÃO! O sistema de controle EEM3 do motor pode ser comandado somente pela ferramenta
de serviço EEM3 da SisuDiesel. O serviço de manutenção do sistema deve ser confiado a um especialista
do serviço de assistência técnica da SisuDiesel.

37
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

Códigos da EEM3 (consulte as explicações no final quanto às abreviações)

Redução de
Sisu
SPN FMI Rotação/ Descrição da Falha
FC
Combus-
tível
Sensores do Motor

110 110 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) temperatura do líquido de arrefecimento
111 110 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) temperatura do líquido de arrefecimento
112 110 16 FLm Temperatura do líquido de arrefecimento ALTA (HIGH)
113 110 0 FLm Temperatura do líquido de arrefecimento ALTA (HIGH), ALARME SDd
109 110 2 FL1 Temperatura do líquido de arrefecimento SEM SINAL (NO SIGNAL)
251 174 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) temperatura do combustível
252 174 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) temperatura do combustível
253 174 16 FL1 Temperatura do combustível ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
261 174 2 FL1 Temperatura do combustível SEM SINAL (NO SIGNAL)
114 105 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) temperatura no coletor de admissão
115 105 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) temperatura no coletor de admissão
116 105 16 FL1 Temp. no coletor de admissão ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL) (>90°C)
117 105 2 FL1 Sensor de temperatura do coletor de admissão SEM SINAL (NO SIGNAL)
96 100 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) pressão de óleo
97 100 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) pressão de óleo
92 100 16 FL1/SL1 Pressão de óleo ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL) (9,5 bar/30°C)
98 100 18 Pressão de óleo BAIXA (LOW)
99 100 1 Pressão de óleo BAIXA (LOW), ALARME SDd
95 100 31 FL1 Defeito do sensor de pressão de óleo
93 100 2 FL1 Pressão de óleo SEM SINAL (NO SIGNAL)
100 102 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) pressão de reforço
101 102 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) pressão de reforço
102 102 18 FL1/SL1 Pressão de reforço BAIXA (LOW)
276 102 31 Queda de pressão muito ALTA no coletor de admissão para colocar em movimento
103 102 16 FL1/SL1 Pressão de reforço ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
104 102 2 FL1 Pressão de reforço SEM SINAL (NO SIGNAL)
263 157 4 FL2/SL2 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) pressão no Common Rail
264 157 3 FL2/SL2 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) pressão no Common Rail
265 157 16 FL2/SL2 Pressão no Common Rail ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
266 157 2 FL2/SL2 SEM SINAL (NO SIGNAL) de pressão no Common Rail
94 190 16 FC Sinal de rotação do motor ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
269 9090 31 FL1/SL1 Erro de avaliação do sinal de rotação do motor
271 9070 31 FL1/SL1 Sinal TPU de rotação do virabrequim
272 9071 31 FL1/SL1 Sinal de rotação do virabrequim, impulsos de ruído em demasia
273 9072 31 FL1/SL1 Sensor de rotação do virabrequim, conectado em marcha à ré
281 9080 31 FL1/SL1 Sinal APS de rotação do eixo de cames
282 9081 31 FL1/SL1 Sinal TPS de rotação do eixo de cames
283 9082 31 FL1/SL1 Sensor de rotação do eixo de cames, conectado em marcha à ré
284 9083 31 FL1/SL1 Nenhum sinal de rotação do eixo de cames encontrado
121 97 31 FL1/SL1 Água no combustível
291 94 4 FL1 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) pressão no filtro de combustível
292 94 3 FL1 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) pressão no filtro de combustível
293 94 2 FL1 SEM SINAL (NO SIGNAL) de pressão no filtro de combustível

38
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

Redução de
Sisu
SPN FMI Rotação/ Descrição da Falha
FC
Combus-
tível
Diagnóstico da ECU

22 1136 3 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) temperatura da ECU


20 1136 16 FL1 Temperatura da ECU ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL) (>115°C) SDd
21 1136 4 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) temperatura da ECU
23 1136 2 Temperatura da ECU SEM SINAL (NO SIGNAL)
471 9010 4 Defeito do sensor de BAIXA (LOW) pressão ambiente
472 9010 3 Defeito do sensor de ALTA (HIGH) pressão ambiente
473 9010 16 Pressão ambiente ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
474 9010 2 SEM SINAL (NO SIGNAL) de pressão ambiente
211 9021 4 FL1 Defeito na Alimentação 1 para MENOS (LOW) de 5Vcc
212 9021 3 FL1 Defeito na Alimentação 1 para MAIS (HIGH) de 5Vcc
213 9022 4 FL1 Defeito na Alimentação 2 para MENOS (LOW) de 5Vcc
214 9022 3 FL1 Defeito na Alimentação 2 para MAIS (HIGH) de 5Vcc
215 9023 4 FL1 Defeito na Alimentação 3 para MENOS (LOW) de 5Vcc
216 9023 3 FL1 Defeito na Alimentação 3 para MAIS (HIGH) de 5Vcc
141 9006 31 A CAN do veículo desligado
143 9008 31 CAN do módulo ID desligado (ECU do ID)
10 629 10 FL2/SL2 Defeito na soma de verificações da EEPROM
221 9025 31 FL2/SL2 Percursos de corte de autoteste, watchdog SNA
222 9026 3 FL2/SL2 Percursos de corte de autoteste, verificação da tensão do microprocessador SNA
223 9027 4 FL2/SL2 Percursos de corte de autoteste, verificação da tensão do microprocessador SNA
231 9033 31 Corte da ECU não funciona
233 9034 31 Corte da ECU não funcionou da última vez
235 9030 6 Curto-circuito ao TERRA (GROUND), relé principal 1 da ECU
236 9031 6 Curto-circuito ao TERRA (GROUND), relé principal 2 da ECU
237 9032 6 Curto-circuito ao TERRA (GROUND), relé principal 3 da ECU
241 9030 3 Curto-circuito à BAT+, relé principal 1 da ECU
242 9031 3 Curto-circuito à BAT+, relé principal 2 da ECU
243 9032 3 Curto-circuito à BAT+, relé principal 3 da ECU
245 9035 31 Recuperação normal
246 9036 31 Nova partida completa após três recuperações dentro de 2 segundos
248 9024 18 Tensão ABAIXO DO NORMAL na alimentação do sensor de água no combustível
249 9024 16 Tensão ACIMA DO NORMAL na alimentação do sensor de água no combustível
Funções de Monitoramento da ECU

18 168 0 Tensão da bateria MUITO ALTA (VERY HIGH) (>36,0 V)


17 168 1 Tensão da bateria MUITO BAIXA (VERY LOW) (< 6,5 V)
371 168 18 Tensão da bateria ABAIXO DO NORMAL (BELOW NORMAL) (< 7,8 V)
372 168 16 Tensão da bateria ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
19 168 2 Tensão da bateria SEM SINAL (NO SIGNAL)
80 91 4 MARCHA LENTA Defeito para menos no sensor do acelerador 1 (MARCHA LENTA (IDLE)
81 91 3 MARCHA LENTA Defeito para mais no sensor do acelerador 1 (MARCHA LENTA (IDLE)
82 9140 4 MARCHA LENTA Defeito para menos no sensor do acelerador 2 (MARCHA LENTA (IDLE)
83 9140 3 MARCHA LENTA Defeito do sensor do acelerador 2 ALTO (HIGH) (MARCHA LENTA (IDLE)
84 9141 4 MARCHA LENTA Defeito para mais no sensor do acelerador 3 (MARCHA LENTA (IDLE)
85 9141 3 MARCHA LENTA Defeito para mais no sensor do acelerador 3 (MARCHA LENTA (IDLE)
146 898 4 A Rotação solicitada fora da faixa BAIXA (LOW) (<500 rpm)
147 898 3 A Rotação solicitada fora da faixa ALTA (HIGH) (>3000 rpm)

39
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

Redução de
Sisu
SPN FMI Rotação/ Descrição da Falha
FC
Combus-
tível
381 157 1 FL2/SL2 BAIXA (LOW) pressão no Common Rail
382 157 0 ALTA (HIGH) pressão no Common Rail Sdi
383 9150 16 FL2/SL2 Pressão no Common Rail, desvio negativo
384 9150 18 FL2/SL2 Pressão no Common Rail, desvio positivo
385 9150 5 FL2/SL2 Pressão no Common Rail, vazamento detectado durante a marcha lenta
386 9150 8 FL2/SL2 Pressão no Common Rail, vazamento detectado pelo equilíbrio das quantidades
387 9150 31 FL2/SL2 Pressão no Common Rail, vazamento detectado durante a rotação excessiva
391 9151 31 FL2/SL2 PRV reconhecida como ABERTA
392 9151 7 FL2/SL2 PRV está prendendo
441 9152 31 Pressão do filtro de combustível, flutuando
442 9153 31 Sensor de pressão do filtro de combustível, perda de contato
445 94 16 Pressão do filtro de combustível ACIMA DO NORMAL (ABOVE NORMAL)
446 94 18 FL1/SL1 Pressão do filtro de combustível ABAIXO DO NORMAL (BELOW NORMAL)
421 9174 6 Controle MPROP, curto-circuito ao terra
422 9174 3 Controle MPROP, curto-circuito à BAT+
423 9174 5 Controle MPROP, circuito aberto
424 9174 31 Controle MPROP, temperatura excessiva
Estágios de Potência dos Injetores

311 9131 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 1, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
312 9131 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 1, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
313 9131 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 1, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
314 9131 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 1, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
315 9131 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 1, erro de nível de corrente (fora do conjunto)
321 9132 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 2, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
322 9132 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 2, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
323 9132 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 2, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
324 9132 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 2, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
325 9132 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 2, erro de nível de corrente (fora do conjunto)
331 9133 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 3, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
332 9133 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 3, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
333 9133 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 3, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
334 9133 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 3, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
335 9133 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 3, erro de nível de corrente (fora do conjunto)
341 9134 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 4, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
342 9134 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 4, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
343 9134 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 4, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
344 9134 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 4, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
345 9134 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 4, erro de nível de corrente (fora do conjunto)
351 9135 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 5, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
352 9135 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 5, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
353 9135 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 5, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
354 9135 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 5, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
355 9135 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 5, erro de nível de corrente (fora do conjunto)
361 9136 6 FL2/SL2 Válvula solenóide 6, curto-circuito ao TERRA (GROUND) (fora do conjunto)
362 9136 3 FL2/SL2 Válvula solenóide 6, curto-circuito entre os cabos (fora do conjunto)
363 9136 5 FL2/SL2 Válvula solenóide 6, CIRCUITO ABERTO (OPEN CIRCUIT)
364 9136 31 FL2/SL2 Válvula solenóide 6, erro de declínio rápido (fora do conjunto)
365 9136 12 FL2/SL2 Válvula solenóide 6, erro de nível de corrente (fora do conjunto)

40
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

Redução de
Sisu
SPN FMI Rotação/ Descrição da Falha
FC
Combus-
tível
Módulo ID

451 9230 31 FLf/SLf Especificações do motor incompatíveis


452 9231 31 FLf/SLf Número de série do motor incompatível
453 9233 31 FLf/SLf Módulo ID não está presente
454 9234 31 FLf/SLf ID não compatível com a ECU atual
455 9235 31 FLf/SLf Defeito na memória do módulo ID
456 9235 3 Módulo ID, tensão de alimentação ALTA (HIGH) (>32,0 V)
457 9235 4 Módulo ID, tensão de alimentação BAIXA (LOW) (< 8,0 V)
458 9235 16 Módulo ID, temperatura ALTA (HIGH) (>95°C)
459 9236 31 Defeito na memória adicional do módulo ID
461 9237 31 Módulo ID, restabelecimento do watchdog
462 9238 31 Módulo ID, restabelecimento da queda de tensão
463 9239 31 FLf/SLf Especificação do motor faltando
464 9240 31 FLf/SLf Número de série do motor faltando
465 9241 31 Módulo ID não está presente, bypass ativo
466 9242 31 Expiração do tempo do bypass gerado
467 9243 31 Expiração do tempo máximo de bypass da ECU
Aplicação Específica

186 9306 31 Erro de entrada da PTO


185 9305 31 Configuração de entradas digitais deficiente
176 9107 31 Seleção de endereço inválido da fonte da ECU SNA
172 9100 31 Falha de proteção de atualização SNA
184 9304 31 FL1/SL1 Velocidade ausente do veículo
183 9303 31 Falha da UI de controle de cruzeiro
191 9310 31 Falha externa 1 via entrada digital
192 9311 31 Falha externa 2 via entrada digital
193 9312 31 Entrada de controle de torque

Explicações das Abreviações

Sisu FC Código de falha da SisuDiesel


SPN Códigos de falhas de acordo com
FMI a norma SAE J1939

FL1 Limite de combust. de 1, 75% da potência nominal SLp Limite de rotação por parâmetro
FL2 Limite de combust. de 2, 50% da potência nominal SLf Limite de rotação fixado, 1500 rpm
FLm Limite de combustível por parâmetro (mapa) A A solicitação de rotação analógica está ativa
FLf Limite de combustível fixado, 50 mg SDd Desligamento retardado
FC Corte de combustível para zero SDi Desligamento imediato
SL1 Limite rotação 1, 1800 rpm SNA A partida não é permitida
SL2 Limite rotação 2, 1500 rpm

41
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

LEITURA DOS CÓDIGOS DE FALHAS DA EEM3 USANDO UMA LUZ


SINALIZADORA
O sistema de controle EEM3 do motor inclui um sistema de autodiagnóstico incorporado. Os códigos
de falhas ativas ou registradas podem ser exibidos utilizando-se uma luz sinalizadora intermitente
separada, sendo dirigida por um interruptor de diagnóstico.

A luz sinalizadora pode ser conectada p.ex. à luz da pressão de óleo. Neste caso, quando o motor
está em operação, uma queda na pressão de óleo tem maior prioridade, tendo como resultado a
permanência da luz sinalizadora ligada o tempo inteiro.

Aspecto dos Relatórios de Falhas Ativas

Estando o motor em funcionamento, os relatórios de falhas


ativas fazem a luz sinalizadora piscar em períodos de
quatro segundos. A luz permanece acesa por
aproximadamente 0,5 segundo.

A luz sinalizadora também pisca em períodos de quatro


segundos quando a corrente é acionada com a chave e o
sistema registra um código de falha.

Leitura dos Códigos de Falhas

1. Gire a chave numa posição em que a corrente é


acionada. Não dê a partida!
2. Pressione o interruptor de diagnóstico três vezes dentro
de quatro segundos após haver ligado a corrente.
3. Após uma breve pausa o último código de falha pode
ser lido a partir da luz sinalizadora. Este código é repetido
até o interruptor de diagnóstico ser pressionado uma vez.
O código de falha pode ser lido como segue: um piscar
longo (1,5 s) mostra os centésimos, um piscar médio
(1,0 s) mostra os décimos e um piscar breve (0,5 s) mostra
as unidades. O número de piscagens, separadas por
intervalos de 0,5 segundo, indica o número de centésimos,
décimos e unidades. Há uma pausa de 1,5 segundo entre
as dezenas e uma pausa de 2,5 segundos quando o código
começa a partir do início. Como amostra veja a figura ao
lado, código de falha nº 123.

OBSERVAÇÃO! Se o código for de apenas um número,


como por exemplo 100, a luz irá piscar somente 1,5
segundo com uma pausa de 2,5 segundos.

Consulte os códigos de falhas na página 38.


4. Pressione o interruptor de diagnóstico uma única vez.
5. A luz sinalizadora passará a piscar quando ocorrer o
próximo código de falha na fila. Se não aparecer mais
nenhum código de falhas na seqüência, a luz sinalizadora
começará a piscar em períodos de um segundo como um
sinal de que não há mais códigos de falhas.
6. Pressione o interruptor de diagnóstico três vezes para
apagar o registro de erros e finalizar o diagnóstico. A luz
do diagnóstico se apaga. Caso o sistema utilize a luz de
pressão de óleo como luz de diagnóstico de erro, ela
permanecerá acesa (o motor não está em funcionamento).

42
Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
Sempre ouça o ruído do motor e observe o seu modo de operação. A eliminação de uma ligeira falha
geralmente previne ocorrências mais graves.

PROBLEMAS CAUSAS
1 Fio solto ou partido.
A O MOTOR NÃO PODE SER 2 Bateria descarregada. Isto pode ser devido a uma correia
COLOCADO EM MOVIMENTO do alternador frouxa ou rompida.
3 Motor de partida com defeito.
1 Tanque de combustível vazio.
2 O combustível não tem fluidez suficiente no tempo frio
(qualificado para o verão).
3 Presença de ar no sistema de combustível.
4 Vazamento no tubo entr. de combustível ou de descarga.
5 Filtro ou tubo de combustível obstruído.
B O MOTOR NÃO DÁ PARTIDA
6 Injetores com defeito.*
7 Bomba de alimentação inoperante.*
8 Tempo de injeção retardado.*
9 Baixa compressão.*
a) válvulas com vazamento
b) anéis de pistão prendendo
c) junta do cabeçote dos cilindros danificada
d) mola da válvula quebrada
10 Válvula de extravasamento do common rail com defeito.
1 Presença de ar no sistema de combustível.
2 Filtro de tela de combust. no tubo de ar do tanque de
combust. obstruído.
C O MOTOR DÁ PARTIDA, MAS 3 Filtros ou tubo de combustível obstruídos.
PÁRA DE FUNCIONAR APÓS 4 Separador de água obstruído.
UM BREVE PERÍODO 5 Bomba de alimentação com defeito.*
6 O sistema de autodiagnóstico EEM3 detectou uma falha
no sistema.*
1 Presença de ar no sistema de combustível.
2 Filtros ou tubo de combustível obstruídos.

D O MOTOR NÃO OPERA DE 3 Vazamento no tubo entrada de combust. ou de descarga.


MODO SUAVE 4 Injetores com defeito.*
5 Baixa compressão (consulte em B 9 a - d).*
6 Bomba de alimentação com defeito.*
7 Unid. de contr. EEM3 ou sensores de rotação com defeito.*

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Instruções para Serviços de Manutenção Adicionais

PROBLEMAS CAUSAS
1 Filtro de ar obstruído.
2 Turboalimentador com defeito.*
3 Presença de ar no sistema de combustível.
4 Filtro de combustível, pré-filtro, separador de água ou
tubo de combustível obstruídos.
5 Injetores com defeito.*
6 Vazamento no tubo de entrada de combust. ou de descarga.
E O MOTOR NÃO DESENVOLVE 7 Tempo de injeção incorreto.*
POTÊNCIA TOTAL 8 Bomba de alimentação com defeito.*
9 Baixa compressão (consulte em B 9 a - d).*
10 Unidade de controle EEM3 com defeito.*
11 Válvula de extravasamento do common rail com defeito.
12 Liberação de potência limitada do motor (EEM3).
13 O motor está operando frio demais.
14 Vazamento no sistema de turboalimentação.
1 Combustível incorreto.
2 Injetores com defeito.*
3 Tempo de injeção avançado.*
F DETONAÇÃO NO MOTOR 4 Baixa compressão (consulte em B 9 a - d).*
5 Folga excessiva nos mancais.*
1 O motor está operando frio demais.
2 O motor permaneceu funcion. em marcha lenta por muito tempo.
3 Filtro de ar obstruído.
4 Combustível incorreto.
5 Nível de óleo do motor muito alto.
6 Vazamento nos tubos de combustível.
7 Filtro de combust., pré-filtro, separador de água obstruídos.
G PRESENÇA DE FUMAÇA OU
FULIGEM NOS GASES DE 8 Injetores com defeito.*
ESCAPAMENTO 9 Tempo de injeção incorreto.*
10 Baixa compressão (consulte em B 9 a - d).*
11 Unidade de controle EEM3 com defeito.*
12 Turboalimentador com defeito.*
13 Vazamento no sistema de turboalimentação.
1 Correia do ventilador frouxa ou rompida.
2 O sistema de arrefecimento não está completamente
abastecido. Sistema obstruído.
3 Termostato com defeito ou removido (termostato de
dupla ação).
H O MOTOR APRESENTA
4 Termostato instalado em posição invertida.
SUPERAQUECIMENTO
5 A tampa do bocal de abastec. do radiador não segura a pressão.
6 Sobrecarga.
I O MOTOR TENDE A ACELERAR 1 Unidade de controle EEM3 ou sensores de rotação com
EXCESSIVAMENTE OU NÃO defeito.*
MANTÉM A SUA ROTAÇÃO
PADRÃO

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PROBLEMAS CAUSAS
1 O motor está com falta de óleo.
2 Presença de impurezas na válv. regul. da pressão de óleo.
3 Grau SAE incorreto do óleo.
J PRESSÃO DO ÓLEO MUITO 4 Óleo muito quente.
BAIXA 5 Folga excessiva nos mancais.*
6 Marcha lenta muito baixa.
7 Sensor de pressão de óleo com defeito.
8 O manômetro de óleo indica leitura incorreta.
9 Filtro de óleo obstruído.
10 Óleo diluído pelo combustível.

* Consulte um técnico especializado.

OBSERVAÇÃO! Consulte também os códigos de falhas do


sistema de controle do motor na página 38.

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