Prof. André de Souza Rocha, MSc.

Fisioterapeuta CREFITO10 - 100050F

Mestre em Ciências do Movimento Humano - UDESC
Especialista em Fisioterapia Neurofuncional – ABRAFIN
Bacharel em Fisioterapia - ULBRA

Fisioterapeuta da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE

Presidente da Câmara Técnica de Fisioterapia Neurofuncional - CREFITO10
Membro do Grupo CIFBrasil
 Aplicação da Classificação Internacional de
Funcionalidade em Neurorabilitação infantil

Tópicos abordados
• Base conceitual para atuação em neuropediatria;

• Apresentação do modelo conceitual CIF;

• Aspectos da intervenção baseada no modelo da

CIF;

• Discussão.
Base conceitual para atuação
 Estado de Saúde
(distúrbio/doença)

Função&Estrutura
Atividades Participação
Corporal
(Limitação) (Restrição)
(deficiência)

Fatores Fatores
Ambientais Pessoais
(Barreiras x Facilitadores)
OMS, 2003.
Funcionalidade humana

Resultado da interação entre as funções e

estruturas do corpo, as atividades e a
participação social e os fatores ambientais que
podem atuar como facilitadores ou barreiras para
o desempenho dessas atividades e da participação.

OMS, 2003.
www.nossacasa.org.br
ESCOLA

www.nossacasa.org.br
ESCOLA
PROFESSORA

www.nossacasa.org.br
ESCOLA

LASER

www.nossacasa.org.br
 Condição de saúde
(Alterações do neurodesenvolvimento)

FUNÇÕES E ESTRUTURAS DO ATIVIDADE PARTICIAÇÃO

CORPO
Mobilidade (p.ex. andar)
Cognição Vida Domiciliar
Comunicação
Força/Coordenação Autocuidado (p.ex. banheiro) Educação
Visão/Audição Comportamento AEE
Fala Alimentação Brincar/Lazer/Amigos

FATORES AMBIENTAIS (facilitadores x barreiras) FATORES PESSOAIS

Dispositivo de mobilidade/AVD Entendimento dos pais Menino/menina

Modificação do alimento
Medicação
Terreno/luminosidade
Ambiente domiciliar
Irmãos/Irmãos com deficiência Nível sócio-econômico
Equipe multiprosissional
Volume de terapias
Ambiente escolar - Educadores
OMS, 2003.
 Aspectos da intervenção baseada no modelo da CIF

FUNÇÕES E ESTRUTURAS DO ATIVIDADE e PARTIPAÇÃO FATORES AMBIENTAIS

CORPO
 DNPM
 Medicação
 Ausculta pulmonar
 Escala Motora Infantil de  Alimentação
 Pressão arterial Alberta – AIMS (0-18 meses)
 Órteses
 Antropometria:  Medida da função motora  Tecnologias Assistivas
Peso x estatura x IMC grossa - GMFM – 88/66 (0-18  Estrutura familiar
anos)
 Tonus (Ashworth)  Educação
 Teste de levantar e andar- TUG  Brincar/Lazer
 Teste muscular manual (>3 anos)
(Kendall; FMS)
 Medida da Participação
 Pediatric Balance Scale e do Ambiente - Crianças
 Visão/Audição - PBS (>3anos) e Jovens /Crianças
pequenas
 Fala  Inventário de Avaliação
(PEM-CY/CY-PEM)
Pediatrica de Incapacidade –
PEDI (5 meses- 7 anos)

Novak et al. 2019; Paleg et al., 2018.

Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF
Diagnóstico fisioterapêutico (baseado na CIF):

Menina de 09 anos com quadro de Síndrome genética, Deficiência

intelectual moderada e baixa visão

 A criança é capaz de alcançar e manipular objetos com ambas

as mão, mas apresenta limitações na facilidade de realizar
tarefas manuais que requerem velocidade e precisão, com
mínima restrição nas atividades diárias.
 A criança caminha em casa, na escola, em espaços externos e na
comunidade.
 É capaz de subir e descer meios-fios e escadas com assistência
física ou com o uso de corrimão, devido à baixa acuidade visual.
 Apresenta habilidades motoras grossas tais como correr e saltar,
mas a velocidade, equilíbrio e a coordenação são limitados.
 Participa de atividades físicas e esportes dependendo das
escolhas pessoais e fatores ambientais, principalmente a
segurança.
 Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF
Diagnóstico fisioterapêutico (baseado na CIF):

Menino de 10 anos com quadro de Miopatia e

Deficiência intelectual leve.

 A criança caminha na maioria dos ambientes. Apresenta

dificuldade em caminhar longas distâncias e dificuldade de
equilíbrio em terrenos irregulares, inclinações, áreas com muitas
pessoas ou quando carrega objetos.
 Sobe e desce escadas segurando em corrimão ou com
assistência física se não houver este tipo de apoio.
 Em espaços externos e na comunidade, anda com assistência
física ou utiliza cadeira de rodas quando percorre médias e
longas distâncias.
 Não é capaz de realizar as habilidades motoras grossas tais como
correr e pular.
 As limitações no desempenho das habilidades motoras grossas
necessitam de adaptações para permitirem a participação em
atividades físicas e esportes.
Aspectos da intervenção baseada no modelo da CIF

Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003.

Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003;
nossacasa.org.br.
FUTURE

Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br

Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Rosembaum & Gorter, 2011; OMS, 2003; nossacasa.org.br
Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF

Revisaram 247 estudos envolvendo 182 tipos de intervenções

em PC e 383 medidas de resultado (objetivos) foram
indetificados . Novak et al., 2019.
 PARALISIA CEREBRAL
383 medidas de resultado

FUNÇÕES E ESTRUTURAS DO ATIVIDADE PARTICIAÇÃO

CORPO

241/383 (62%) 49/383 (13%) 12/383 (3%)

58/383 (15%) 11/383 (3%)

FATORES AMBIENTAIS FATORES PESSOAIS

(facilitadores x barreiras)
1/383 (<1%)
11/383 (3%)
Novak et al., 2019; OMS, 2003.
Novak et al., 2019.
Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF

Análise de 37 estudos de intervenções em hipotonia.

Nove estudos mensuraram os efeitos de órteses
Nove estudos mensuraram intervenções na esteira.
Paleg et al., 2018.
FUNÇÕES E ESTRUTURAS
DO CORPO

Paleg et al., 2018.

ATIVIDADE

Paleg et al., 2018.

Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF

Imms et al., 2017.

Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF
• Conjunto de valores, atitudes e abordagens em
relação ao atendimento a crianças com deficiência
e suas famílias.

• Reconhece que cada família é única e que a

família é a constante na vida da criança, sendo os
os especialistas nas habilidades e necessidades da
criança.

• A família trabalha com os profissionais para

tomar decisões informadas sobre os serviços e o
apoio que a criança e a família recebem.

• Os pontos fortes e as necessidades de todos os

membros da família são considerados.
Aspectos da intervenção baseada no
modelo da CIF
Equipe Multidisciplinar

 Fisioterapia
 Terapia Ocupacional
 Fonoaudiologia
 Pedagogia Terapeuta/
 Educador Físico equipe

 Psicólogo
 Assistente Social
Escola
Família
 Escola - Comunidade
OBRIGADO!

andredsr@gmail.com