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NOS INSETOS
Dr. Ricardo Soares Matias
O ponto de contato entre neurônios é a sinapse. Para que o impulso nervoso seja
transmitido e determine uma reação é necessário que esse impulso passe através
de várias sinapses.
Podemos dizer que a transmissão do impulso nervoso passa por dois processos
diferentes. Um elétrico que é através do axônio e um químico através da sinapse.
Até este ponto a transmissão se dá por impulso elétrico. A partir deste momento,
na sinapse, a fim de passar de um neurônio para outro, entram em atividades
neuroreceptores químicos que permitem o deslocamento do impulso nervoso de
um neurônio para outro.
Um neurônio não chegar a ficar em contato com outro neurônio. Existe um espaço
entre eles chamado de espaço ou fenda sinaptica que é onde os
neurotransmissores realizam sua atividade.
ESTÍMULO INIBITÓRIO:
-REGULADORES DO CRESCIMENTO –
As mudanças que ocorrem da fase imatura à adulta dos insetos, são controladas
por hormônios secretados pelo sistema neuroendócrino do PROTOCÉREBRO que
liberam um hormônio denominado hormônio do cérebro, que transmite
neuromensagens às glândulas endócrinas e a outros tecidos.
No último instar larval é onde ocorrem as mudanças mais críticas – pupa e adulto.
Na fase de pupa o HJ vai diminuindo até desaparecer por completo do sangue do
inseto, momento de atingir a fase de imago (Holometábolo). Nos hemimetábolos
ele desaparece entre a fase de última ninfa e adulto.
A forma adulta dos insetos recebe o nome de imago. Chama-se larva a forma
jovem muito diferente do imago. A ninfa é a forma jovem dos insetos
hemimetábolos (um pouco parecida com imago). Pupa é a forma intermediária
entre larva e o imago nos holometábolos (do grego holo, ‘todo’, ‘tudo’, e metabole,
‘mudança’).
Caso contrário, o animal realiza a muda, mas passa apenas de uma fase da larva
para outra fase de larva.
HORMÔNIOS JUVENIS ANÁLOGOS (HJA) OU JUVENÓIDES
ANTAGONISTAS DE HJ
A ausência desta cutícula ou sua formação inadequada faz com que o inseto
desseque pela perda de umidade ou entre em um processo de inanição.
A célula nervosa usa ATP no movimento do íon K para que a célula nervosa entre
em repouso. A ausência de ATP impede este repouso com conseqüente perda de
função do órgão (efeito anticolinesterásico).
REGULAGEM HÍDRICA
1) Alomônios são substancias químicas produzidas por uma espécie que quando
entra em contato com outra espécie diferente provoca uma reação benéfica à
espécie emissora.
Também são alomônios as substancias produzidas por diversos animais que agem
como repelentes contra seus predadores. As operárias de espécies de formigas
produzem um jato de substância repelente a animais intrusos.
Certas espécies de baratas produzem uma cetona que faz parte do sistema de
alarme de formigas para seu uso na defesa.
FEROMÔNIOS
De um modo geral, nos insetos, são produzidos por glândulas situadas nos dois
últimos segmentos abdominais. Seu conteúdo é desprendido evertendo-as e
expondo seu conteúdo ao ar.
Uma vez que são produzidos em quantidades muito pequenas as espécies tem
que ter uma grande capacidade de detectá-las. Por exemplo espécies de mariposas
são capazes de perceber a presença da fêmea a 11 km de distância.
Os insetos são os que mais liberam esse tipo de composto químico, mas eles não
são os únicos; os mamíferos (como camundongos, preás, porcos, cães e até o ser
humano) também realizam essa comunicação olfativa.
2) Agregação
Esta agregação também ocorre com insetos que não apresentam este
comportamento social mas que realizam agregação como baratas e o cascudinho
da cama de frangos. Este é um comportamento que poderia ser utilizado na
captura através de armadilhas.
3) Dispersão
4)Alarme
5)Território
Como sempre acontece, com raras exceções novos inseticidas, sejam, naturais ou
sintéticos sempre iniciam sua aplicação na área agrícola e depois é que se
direcionam para a saúde pública. Com os inseticidas botânicos não foi diferente.
Entretanto alguns como o óleo de nim, óleo de citronela, d-limoneno, linalol e o
quassim já tem sido usado no combate aos sinantrópicos.
Atualmente pouco se tem ofertas de inseticidas botânicos para ser usado nos
programas de gerenciamento. Isto tudo mostra que ainda temos muito a criar no
que se refere a inseticidas não orgânicos. Por exemplo, acima de 6.700 toneladas
de raízes de Derris elliptica foram importadas para os Estados Unidos do sudeste
da Ásia em 1947, mas diminuiu para 1.500 toneladas em 1963.
Isto reflete a extensão pela qual os inseticidas botânicos foram substituídos pelos
inseticidas químicos sintéticos, também conhecidos como agrotóxicos, dentre eles,
os organoclorados, organofosforados, carbamatos e piretróides, produzidos pelos
países industrializados nas décadas de 50 e 60.
O extrato de alho é usado na agricultura uma vez que seu efeito se dá por
repelência. Pela sua ação sistêmica o extrato é absorvido pelas plantas e seu
sistema radicular mudando o odor natural da planta enganando os insetos praga.
Outras substâncias que têm sido empregadas são, por exemplo, os terpenos
presentes nos óleos extraídos da resina de pinheiro, o nerol extraído do óleo
essencial do capim limão, e algumas substâncias obtidas de plantas utilizadas
como condimento alimentar, como o eugenol do cravo da índia, o mentol da
hortelã, a piperina da pimenta-do-reino.