Cristiane Marques de Mello1 , Hilka Vier Machado2 e Marcos Junio Ferreira de Jesus3
Resumo
1
Mestre em Administração pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora da graduação em Administração;
da pós-graduação (lato sensu) e atual coordenadora do MBA em Gestão Pública da Faculdade Integrado de
Campo Mourão; lecionando também na Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (UNESPAR/
Fecilcam). E-mail: mellcris@gmail.com
2
Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com doutorado
sandwich na HEC École des Hautes Études Commerciales, em Montreal (2000). Docente do curso de Administração
e do Mestrado em Administração da UEM.
3
Mestre em Administração pela UEM. Professor do curso de Administração da UNESPAR/Fecilcam. E-mail:
marcos_junio@hotmail.com
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pode estimular a inovação em pequenas empresas, possibilitando a disseminação de informações
e geração de conhecimento.
Palavras-chave: Inovação; Redes; Pequenas Empresas.
Abstract
1. Introdução
Atualmente, o desenvolvimento e a implantação de inovações contribuem, de alguma
maneira, para a sobrevivência das empresas. O processo de inovação pode ser desencadeado
mediante as informações que o inovador possui. Segundo Luz, Oliveira e Ornelas (2004), as
informações são elementos que facilitam o processo de desenvolvimento de novas ideias.
Mudanças nos ambientes sociais e demográficos possibilitam a criação e transmissão de informações
sobre oportunidades (SHANE, 2003). Assim, as transformações no macroambiente (BARON; SHANE,
2007; BRUYAT; JULIEN, 2000; DAVIDSSON, 2005; FILION, 2004; SHANE; VENKATARAMAN,
2000) podem ser um incentivador para a geração de novas ideias, ao mesmo tempo em que tais
inovações podem desencadear modificações ambientais como um processo circular.
Na concepção de Schumpeter (1982), a organização é a responsável por iniciar o processo
de inovação, a fim de oferecer ao cliente produtos e serviços competitivos. O autor enfatiza
que é o produtor que começa, normalmente, a mudança econômica e estimula os consumidores
a buscar novos produtos para atender novas necessidades. Ele também não descarta a possibilidade
de que seja o consumidor a iniciar esse processo, pressionando o produtor a atender seus novos
anseios. Entretanto, para que a geração de um novo produto tenha viabilidade, é necessário
que as necessidades do consumidor sejam vinculadas às capacidades técnicas da organização
(DOUGHERTY, 1996). Ou seja, além do conhecimento necessário sobre o consumidor, bem
como aquilo que o mesmo deseja, é indispensável que a empresa tenha as habilidades técnicas
necessárias para a produção do bem ou serviço que se propõe a oferecer no mercado.
Na implantação de uma empresa ou no desenvolvimento de seus produtos tanto pode
haver sucesso como fracasso. Drucker (1998) alerta que nos dois casos o empresário precisa
considerar o evento como uma chance para a inovação. Ele acrescenta, ainda, que o inesperado
leva o indivíduo a sair de seus pressupostos, das ideias preconcebidas, e é isso que faz o inesperado
ser tão propício à inovação.
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2 Inovação e empreendedorismo
O estudo sobre inovação tem sido foco de disciplinas, como a economia, sociologia e
gestão (FORT; RASTOIN; TEMRI, 2005), e não se caracteriza como um objeto singular de estudo
da administração ou do empreendedorismo.
A inovação é uma das características que mais aparecem nas definições sobre
empreendedorismo de autores tradicionais. Souza (2005) fez uma análise das características
empreendedoras abordadas por diversos autores, entre eles estão Schumpeter, McClelland,
Weber, Filion e McDonald. Como elemento comum a todos, estava a inovação, apesar desses
autores pertencerem a correntes epistemológicas diferentes (ver seção 4).
Muitas vezes as dificuldades enfrentadas pelas empresas podem pressioná-las e conduzi-
las a mudanças no produto, serviço ou no processo produtivo. De acordo com Nonaka e Takeuchi
(1997), as empresas japonesas são expertises em promover a inovação. Os autores comentam
que o Japão passou por grandes e complexas adversidades, como a Segunda Guerra Mundial,
Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, crise do petróleo, crise do iene, e outras instabilidades
externas que ocorreram nos últimos 50 anos. Além disso, havia transformações no mercado,
avanço tecnológico, aumento da concorrência e obsoletismo dos produtos, e um cenário em
que só havia dúvidas e insegurança. Todos esses fatores, segundo os autores, impulsionaram os
japoneses a inovar, aperfeiçoar-se e a implantar contínuas melhorias. Para eles, realizar a inovação
contínua denota “olhar para fora e para o futuro” (NONAKA; TAKEUCHI, 1997, p. 4). Olhar
para fora e para o futuro pode significar ver mercados ainda inexplorados, pois, como lembra
Kisfalvi (2002), existem diferentes produtos para diferentes mercados, e o empreendedorismo
consiste nos comportamentos competitivos que dirigem o processo de mercado (DAVIDSSON,
2005). A inovação sistemática consiste na busca deliberada e organizada de mudanças e na
constante e ordenada análise das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a
inovação econômica ou social (BARON; SHANE, 2007; DRUCKER, 2002).
As inovações são decorrentes tanto de mudanças no ambiente interno à organização
quanto do ambiente fora da organização (BAUMOL, 2002; DRUCKER, 1986, 1998, 2002, 2005;
LONGENECKER et al., 2007; NONAKA; TAKEUCHI, 1997; SCHUMPETER, 1975, 1982; VAN
DE VEN, 2000; ZAWISLAK, 2007). Fala-se de inovação como um processo de aprendizagem
provindo da inter-relação de diversos agentes, tanto internos como externos (FORT; RASTOIN;
TEMRI, 2005). As transformações dos ambientes impulsionam a criação de novas ideias e
surgimento de novos conhecimentos por meio do aprendizado intencional ou não-intencional,
e a inovação é o resultado da aprendizagem, que, em grande parte, provém da experiência e
do experimento (MAYO, 2003). Lima (2000) menciona que a inovação se origina da busca e/ou
geração de oportunidades ou das mudanças situacionais; além disso, ela representa uma vantagem
competitiva para a empresa.
Assim, Nonaka e Takeuchi (1997) afirmam que, para compreender a inovação, é
necessário entender a teoria do conhecimento. Os autores lembram que as organizações criam
novos processos, novos produtos e novas formas de organizar, mas enfatizam que há a necessidade
de entender de que forma as organizações geram o novo conhecimento que possibilita essas
criações. A importância da informação e da geração do conhecimento no processo de inovação
será abordada na seção subsequente.
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envolve custos que poderão vir a não proporcionar o retorno esperado. Para amenizar esse
fator de risco, Mayo sugere que os participantes do projeto de inovação estejam em contato
com os próprios clientes e tenham conhecimento do negócio, a fim de avaliarem custos e
retornos. De acordo com Barbieri (1997), a fase da implementação da inovação exige custos
significativos para a organização, valor que pode ser aumentado quando a empresa se utiliza de
tecnologia desenvolvida por outra empresa. Somente uma teoria econômica que tem o
conhecimento como recurso econômico será capaz de explicar o crescimento econômico e a
inovação, sendo as mais arriscadas as baseadas no conhecimento científico e na tecnologia
(DRUCKER , 1998, 2002, 2005).
É necessário que as organizações desenvolvam capacidades de aprendizagem distintas,
como capacidade de mudança de mercado, por meio do monitoramento de mudanças nas
preferências dos clientes e nas ações dos concorrentes (MORT; WEERAWARDENA; CARNEGIE,
2003), possibilitando, desse modo, o desenvolvimento de processos inovativos.
Não há apenas um tipo de inovação, há aquelas que são inéditas ou exclusivas,
como também as incrementais. Na seção seguinte, serão abordadas formas de inovação,
conceituadas por diferentes autores.
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[...] um líder com competências especiais para tratar: a complexidade das atividades coti-
dianas, advindas da necessidade de atender altos níveis de qualidade e de satisfação da
sociedade; canalizar as atividades cotidianas em direção ao sucesso estratégico da empre-
sa; aceitar e promover, dentro do enfoque de responsabilidade social, a ética e os princí-
pios morais e ecológicos para todos os membros da empresa, como um fator de
competitividade e sucesso.
A liderança não está somente em descobrir ou criar o novo, mas em deixar o grupo
social impressionado a ponto de conduzi-lo em sua direção (SCHUMPETER, 1982). A inovação
contínua está relacionada com o engajamento e comprometimento dos atores organizacionais.
Segundo Dougherty (1996), para haver o desenvolvimento contínuo de novos produtos, os
membros da organização devem estar comprometidos com a inovação. Barbieri (1997) comenta
que a busca por um contínuo aperfeiçoamento precisa da contribuição de todos. Drucker (2002)
sugere que as pessoas façam associações dos conhecimentos existentes para a resolução de
problemas e comenta, ainda, que as pessoas devem utilizar os múltiplos conhecimentos que
possuem, pois, na maioria das vezes, as empresas já têm o conhecimento de que necessitam.
Para Shane (2003) e Shane e Venkataraman (2000), pessoas com propensão a assumir
riscos são mais prováveis de explorar oportunidades empreendedoras. Shane e Venkataraman
(2000) comentam que onde a maioria das pessoas vê riscos, os empreendedores visualizam
oportunidades. E, em um contexto de inovação e acirrada concorrência, é certo que há uma
procura por gestores capazes de se adequarem às mudanças na produção e no mercado (SOUZA,
2005).
Conforme Fort, Rastoin e Temri (2005), nos pequenos negócios, o papel do líder parece
ser principal na construção das capacidades: de obter informações através da inter-relação com
o ambiente e de utilizar essas informações para a geração de novos conhecimentos. As relações
que ele mantém com seus diferentes sócios parecem também determinar sua capacidade para
adquirir conhecimento.
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micro e pequenas empresa mediante a receita bruta anual está no Estatuto de 1999. Os valores
foram atualizados pelo Decreto nº. 5.028/2004, de 31 de março de 2004. Para a microempresa,
o valor da receita bruta anual é igual ou inferior a R$ 433.755,14 (limite que anteriormente era
de R$ 244.000,00). Para a empresa de pequeno porte, a receita bruta anual é superior a R$
433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (limite anterior era de R$ 1.200.000,00).
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tecnológica das MPMEs, não são eficazes para maximizar os laços de cooperação entre empresas
e entre instituições e empresas.
As instituições voltadas para a educação aparecem como suporte para as organizações
inovadoras, como lócus de pesquisa e desenvolvimento de novas descobertas. Shane (2003)
enfatiza a importância das instituições educacionais, as quais conduzem pesquisas científicas
que irão resultar na criação de novos conhecimentos, que é a base de muitas oportunidades
empreendedoras. Vale ressaltar, no entanto, que nem sempre essas oportunidades são visualizadas
pelos empresários, e a interação com essas instituições pode ficar cada vez menor e mais distante.
É possível, ainda, tentar minimizar essa carência de interação através da formação de redes
para as pequenas empresas, como comentado a seguir.
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Em estudo realizado por Balestrin e Vargas (2004) sobre a utilização de redes como
estratégias para o melhoramento do desempenho competitivo das pequenas empresas, ficou
constatado que a aprendizagem coletiva ocorre na rede tanto pela interação das empresas
quanto pela participação em cursos, palestras e serviços de consultorias.
As fontes formais, como revistas, relatórios técnicos, normas técnicas, marcas e patentes,
são pouco utilizadas e menos valorizadas para a busca de informações. Este pode ser o motivo
da pouca importância conferida às instituições de pesquisa e aos serviços de informação para a
indústria, que possuem grande dificuldade em constituir um canal de comunicação com as
empresas que tenham maior fluidez e eficácia (LUZ; OLIVEIRA; ORNELAS, 2004). De acordo
com La Rovere (2001), mesmo no caso de programas em que as empresas interagem com
instituições de ensino e pesquisa, os contatos são esporádicos e ainda focados em problemas
individuais das empresas.
As redes de cooperação têm grande relevância para o desenvolvimento brasileiro
econômico e social, valorizando micro e pequenas empresas como agentes desse
desenvolvimento e fortalecendo estruturas locais e regionais (SILVA, 2005). O estabelecimento
de redes pode melhorar a comunicação entre as pequenas empresas (FORT; RASTOIN; TEMRI,
2005; LA ROVERE, 2001). Como elucida La Rovere (2001), o estabelecimento de redes pode
impulsionar o crescimento das empresas. No momento em que o conhecimento é essencial, no
novo paradigma tecnológico para a competitividade, pequenas empresas podem fomentar sua
competitividade através dos laços de cooperação com outras empresas e instituições. As redes
tanto são responsáveis pela produção de valor estratégico quanto pela produção de legitimidade
(DACIN; OLIVER; ROY, 2007).
É necessário que o apoio às MPMEs seja centrado no estímulo à formação e consolidação
de redes. A fim de que as perspectivas de crescimento das MPMEs sejam concretizadas em
termos de geração de renda e empregos qualificados, as políticas de apoio a essas empresas
necessitam mudar seu foco de empresas isoladas e buscar a formação de redes que encorajem
a atividade inovadora (LA ROVERE, 2001). As atividades relacionadas ao processo de inovação
precisam ser compreendidas e aceitas pelos empregados, a fim de que sejam legitimadas, em
vez de serem impostas, é ainda esperado que haja uma responsabilidade coletiva (DOUGHERTY,
1996).
Por meio de uma rede de relações (Figura 1), o empreendedor consegue recursos e
legitimidade. Desse modo, se o empreendedor não tem recursos (que podem ser humanos,
sociais, financeiros, físicos, tecnológicos e/ou organizacionais) e nem um demonstrativo de
resultados anteriores, uma das alternativas é utilizar-se de uma rede de relacionamentos que
possibilite o acesso aos recursos, e que assegure a legitimidade (ROSSONI; TEIXEIRA, 2006).
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Rossoni e Teixeira (2006) enfatizam que tais relações são fortalecidas à medida que o
indivíduo responde conforme as regras estabelecidas, legitimando, assim, suas ações. Os autores
chamam a atenção para o fato de que a relação entre o empreendedor, a rede de relações, a
legitimidade e recursos é circular, de modo que todos esses fatores são retroalimentados. Caso
esse processo recursivo seja de algum modo interrompido, o empreendedor terá dificuldades
em ter acesso aos recursos disponíveis e em conseguir novos contatos.
Legitimidade social aumenta a possibilidade de recursos das empresas ou acesso a esses
recursos (DACIN; OLIVER; ROY, 2007).
Essa tendência associativa (formação de redes) tem repercussão nos setores tradicionais
e no segmento das micro e pequenas empresas, em que a busca da ação cooperada parece ser
fundamental para garantir a sobrevivência em um mundo competitivo, em permanente processo
de transformação (VALE, 2006). Sendo assim, é necessário relatar estudos sobre redes que foram
desenvolvidos em empresas de pequeno porte, visando a identificar as principais características
e vantagens da formação de redes de cooperação, como será discorrido, de modo breve, na
seção subsequente.
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5 Considerações finais
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O que pode se perceber em relação às pequenas empresas no que diz respeito à sua
inter-relação com instituições de apoio, é que essas interações acontecem apenas para resolver
situações de poucas empresas e sem uma troca periódica de informações e conhecimentos.
Essa situação poderia ser resolvida através de uma rede, na qual a troca de informações é
constante, há relacionamentos de colaboração, redução em custos de matérias-primas, entre
outras vantagens, com maior probabilidade para inovar. Desse modo, as PMES também podem
aumentar seu nível de inovação por meio das redes interorganizacionais.
Nas redes, os fatores que causam maior impacto são os econômicos, os de aprendizagem
e os de comportamento individual e/ou organizacional. Na concepção de Rodan e Galunic
(2004), estrutura de rede pode servir de procuração para informação e conhecimento
heterogêneo. Informação e heterogeneidade de conhecimento possibilitam a descoberta de
novas oportunidades e recursos de modo mais rápido.
É possível concluir que as ideias são instigadas por meio das relações e interação entre
os indivíduos, bem como pela troca de conhecimentos, capaz de gerar novos conhecimentos e,
consequentemente, transformarem-se em inovações. Atenta-se aqui para o fato de que a inovação
não se constrói apenas reativamente, mas também de forma pró-ativa. A intersecção dos diversos
conhecimentos resididos na pequena empresa pode proporcionar soluções para diferentes
adversidades enfrentadas por ela. Inovação requer cooperação, o que pode ser construído
entre organizações.
Sugerem-se, para investigações futuras, estudos empíricos, tanto quantitativos quanto
qualitativos que possam corroborar empiricamente a relevância das redes e do empreendedor
para a inovação nas PMEs.
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