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1. Embrapa - Agroenergia
Em 2005, o Brasil iniciou sua aposta no Biodiesel, aproveitando todos os recursos e condições favoráveis
à produção de combustíveis renováveis. O País possui localização privilegiada na região tropical, com alta
incidência de energia solar, regime pluviométrico adequado e conta com grandes reservas de terras
agricultáveis, o que permite planejar o uso agrícola em bases sustentáveis, sem comprometer os grandes
biomas nacionais e toda a tecnologia. Pode-se considerar que o Brasil é um dos únicos países do mundo
em que é possível produzir alimento e energia sem que ocorra competição direta por área e recursos
naturais. Todas estas condições fazem do Brasil um país com grande capacidade para a produção de
alimentos, biocombustíveis e de outros derivados de óleos vegetais para atender tanto o mercado
nacional, quanto internacional.
Hoje, comemora-se o Dia Internacional do Biodiesel (10 de agosto) no ano em que o Brasil completa seus
10 primeiros anos do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB. O Programa teve seu
início com a mistura opcional de 2% desse biocombustível ao combustível fóssil e, em novembro do ano
passado, chegou-se à mistura obrigatória de 7% de biodiesel no diesel, ou seja, o B7. A expectativa é
que o percentual de mistura aumente nos próximos anos.
Para contribuir com este cenário, a Embrapa Agroenergia elegeu ,desde a sua criação, a cadeia de
produção de biodiesel como um dos temas mais relevantes de suas pesquisas. Além disso, a Embrapa
vem buscando estar próximo do setor produtivo do biodiesel para que as tecnologias desenvolvidas
possam resolver os principais problemas do setor e contribuir para maior competitividade da produção de
biodiesel no Brasil. Para que o programa se torne cada vez mais sustentável, existe um esforços de vários
órgãos governamentais e instituições privadas para deixar o País cada vez mais em destaque na produção
do biodiesel. " O futuro do PNPB esta diretamente ligado ao aumento da sustentabilidade nos seus três
pilares – o econômico, o social e o ambiental, e para isso o investimento em PD&I é fundamental" salienta
o chefe-geral da Embrapa Agroenergia Manoel Souza. Ele destaca que as instituições de pesquisa, sejam
públicas ou privadas, têm um papel fundamental na geração de conhecimentos, tecnologias e produtos
que promovam o aumento da sustentabilidade em cada um destes três pilares.
Nos próximos anos a participação de biocombustíveis na matriz energética brasileira e global aumentará
gradativamente em caráter irreversível. O biodiesel terá papel cada vez mais importante na matriz
energética, não só por diversificar a matriz, mas também por equacionar questões como a distribuição de
renda e a segurança ambiental. Obviamente, para que este cenário se configure, torna-se importante a
realização de investimentos significativos e constantes em pesquisa e desenvolvimento das matérias-
primas e das tecnologias relacionadas. Neste sentido, o biodiesel não se tornará apenas uma alternativa
viável, mas também sustentada em soluções sociais e ambientais para contribuir nas mudanças globais de
comportamento sócio-ambiental na utilização de fontes de energias.
Nesta linha, a Embrapa tem direcionado seus esforços de PD&I na produção de matéria-primas, no
processos de transformação de óleo em biodiesel, e na garantia da qualidade do produto. As três
abordagens têm recebido atenção dos pesquisadores da Embrapa, sendo contempladas em diferentes
projetos.

Matéria-prima
As pesquisas buscam a diversificação das fontes de matérias-primas para a produção de biodiesel,
considerando os critérios de regionalização. Atualmente a soja é a principal matéria-prima usada na
produção de biodiesel. Porém, ressaltou o pesquisador Bruno Laviola, buscando a sustentabilidade do
PNPB a longo prazo, tornam-se necessários a busca e o desenvolvimento contínuo de outras oleaginosas
com maior adensamento energético e que atendam a critérios relacionados à diversificação e a
regionalização. Neste foco, Alexandre Alonso, também salienta que atualmente a Embrapa Agroenergia
desenvolve pesquisas para apoiar o programa de melhoramento genético da palma de óleo, bem como,
buscando o desenvolvimento de novas opções de matérias-primas, como o pinhão-manso e a macaúba.
Além das pesquisas agronômicas, tem dado atenção à caracterização físico-química do biodiesel destas
oleaginosas, com foco na estabilidade, oxidação e propriedades de fluxo a frio. Outro aspecto importante
são as pesquisas que buscam dar destino sustentável pela agregação de valor aos resíduos produzidos
por esta cadeia.
Em 2012, a Agroenergia iniciou seu programa de seleção e melhoramento de microalgas nativas com
potencial para produção de biodiesel. Com esse trabalho, explica Bruno Brasil, "buscamos desenvolver
processos para o cultivo de microalgas em um contexto de biorrefinaria, onde efluentes líquidos e
emissões de carbono de plantas industriais existentes são aproveitados como insumos para a produção de
biomassa algal".

Processos
É sabido por todos que trabalham em pesquisa com processo de produção de biodiesel o esforço que se
tem destinado a encontrar soluções para menor geração de efluentes no processo, além do menor gasto
energético, com vista a um produto altamente sustentável. Assim, a Embrapa Agroenergia tem investido
em pesquisas com a utilização de catalisadores heterogêneos, que podem ser químicos ou biológicos,
alternativos aos catalisadores homogêneos utilizados hoje nas usinas.
O desafio para utilização desses catalisadores, reforça a pesquisadora Thais Salum da Embrapa
Agroenergia, é que idealmente devem apresentar baixo custo, conversão semelhante à catálise
homogênea, condições brandas de reação e possibilidade de reutilização.
As pesquisas com catálise heterogênea química na Agroenergia têm focado na matéria-prima ácida, como
é o caso do óleo de palma. Os catalisadores estudados devem, preferencialmente, promover tanto a
transesterificação dos triglicerídeos quanto a esterificação dos ácidos graxos livres, simultaneamente.
Os projetos com catalisadores biológicos utilizam lipases, enzimas que podem ser produzidas por
microrganismos. As pesquisas têm o intuito de viabilizar técnica e economicamente o uso de
catalisadores biológicos. Além de obter um processo mais verde por se tratar de catalisadores
biodegradáveis e pela redução da quantidade de efluentes, as lipases esterificam os ácidos graxos livres,
não ocorrendo reações de saponificação durante a reação, o glicerol pode ser facilmente recuperado, e as
enzimas podem ser reutilizadas.
Além das pesquisas no processo de produção de biodiesel, a Unidade tem estudado processos químicos e
bioquímicos de aproveitamento de resíduos e coprodutos do processo, buscando agregar valor à cadeia
de produção do biodiesel.

Qualidade
Desde a inserção do biodiesel na matriz energética nacional, o biodiesel tem enfrentado, além da garantia
de fornecimento, diversas críticas sobre qualidade do produto na sua cadeia de distribuição. Na tentativa
de entender melhor os problemas apontados ou desmitificar certos apontamentos, a Embrapa Agroenergia
lidera um projeto de pesquisa, juntamente com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis - ANP e outras instituições que trabalham com o tema, sobre a qualidade do biodiesel e
sua mistura com o diesel. O projeto contempla o monitoramento do biodiesel desde a usina até os postos
de combustíveis, conta Itânia Soares, pesquisadora que coordena o projeto. Além do desenvolvimento de
metodologias para qualidade do combustível têm-se estudado, também, o comportamento de substâncias
que possuem potencial para minimizar a degradação do biodiesel e da mistura biodiesel/diesel.

Eventos de comemoração
Para comemorar o Dia Internacional do Biodiesel, a Embrapa Agroenergia promove em parceria com a
União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene – Ubrabio, o evento "CONVERSANDO SOBRE BIODIESEL,
SAÚDE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS" direcionado a parlamentares e técnicos e imprensa. No mês de
comemoração, também recebe estudantes de escolas públicas e privadas do Distrito Federal dentro do
Programa Embrapa & Escola quando alunos conhecem um pouco mais sobre as energias renováveis, em
especial, o biodiesel. Na visita a Embrapa Agroenergia, os alunos juntos com os cientistas produzem, ao
vivo, a produção do biocombustível pelo mesmo processo utilizado nas indústrias: a transesterificação.

Daniela Collares (MTb/114/01 RR)

Embrapa Agroenergia

Contatos para a imprensa

agroenergia.imprensa@embrapa.br

Telefone: (61)3448-1581

Mais informações sobre o tema

Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/4345654/biodiesel-e-pesquisa

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2. Como Funciona a Energia Solar


Entender detalhadamente como funciona a energia solar é um importante requisito para a aquisição ou
montagem de um sistema de geração de energia solar. Este artigo contém uma série de informações de
como funciona a energia solar e pode lhe guiar na escolha da melhor opção para sua residência ou
empresa.

A energia solar vem sendo utilizada em residências, comércios, indústrias, em áreas rurais e na geração
de energia elétrica por meio de usinas solares, sendo uma ótima opção para economia na conta de luz,
além de ser uma energia alternativa, renovável e limpa.

A energia solar funciona a partir de placas solares que captam luz, empregando o calor dos raios solares
para geração de eletricidade (em sistemas de energia solar fotovoltaica e energia heliotérmica) ou
aquecimento de líquidos (energia solar térmica).

Existem 3 tipos de energia solar: a energia solar fotovoltaica, a energia solar térmica e a energia
heliotérmica. Cada uma atua de uma forma diferente.

A energia solar fotovoltaica funciona por meio do efeito fotovoltaico, gerando eletricidade; a energia solar
térmica utiliza o sol como fonte de energia para aquecer líquidos; a energia heliotérmica também aquece
líquidos e utiliza o vapor gerado para mover turbinas.

O funcionamento de sistemas de energia solar fotovoltaica utiliza painéis solares que captam a luz e
geram, pelo efeito fotovoltaico, correntes elétricas contínuas, que são convertidas para correntes
alternadas pelo inversor solar. Dessa forma, a eletricidade está pronta para ser distribuída no local, gerar
créditos de energia ou ser armazenada.
Antes de entendermos o funcionamento de sistemas de energia solar, devemos compreender o efeito
fotovoltaico, que é o responsável pela geração da energia elétrica solar.

Como é o funcionamento do efeito fotovoltaico?

O funcionamento da energia solar fotovoltaica é baseado no fenômeno que ocorre quando partículas de
luz solar (fótons) colidem com os átomos de silício presentes no painel solar, gerando um deslocamento
dos elétrons, que cria uma corrente elétrica contínua, chamada de energia solar fotovoltaica.

Como funciona a energia solar fotovoltaica?

O esquema de funcionamento do sistema de geração de energia elétrica solar fotovoltaica baseia-se na


utilização de painéis solares que captam a luz e, por meio do efeito fotovoltaico, geram energia elétrica,
que é convertida pelo inversor solar, de corrente contínua para alternada, e, então, a eletricidade é
distribuída.

Existem 3 formas de funcionamento de um sistema de energia solar fotovoltaico, que varia pelo tipo de
sistema instalado:

 sistema de energia solar conectado à rede (on-grid);


 sistema fotovoltaico isolado ou autônomo (off-grid);
 sistema de energia solar híbrido.

Podemos diferenciar o funcionamento de sistemas fotovoltaicos a partir do seu modo de operação, já que
o sistema on-grid atua com a inserção de energia diretamente na rede elétrica, enquanto o sistema off-
grid funciona por meio de baterias que armazenam eletricidade. Já o sistema híbrido tem sua operação de
modo simultâneo, entre on-grid e off-grid, fazendo com que seu trabalho ocorra conectado à rede,
enquanto o banco de baterias está carregando, e vice-versa.

Como funciona o sistema fotovoltaico conectado à rede?

Veja o esquema de funcionamento do sistema de energia solar:

1. O Painel Solar gera a energia solar fotovoltaica


2. O Inversor Solar converte a energia solar para a sua casa ou empresa
3. A Energia Solar é distribuída para sua casa ou empresa
4. A Energia Solar é usada por utensílios e equipamentos elétricos
5. O excesso de energia vai para a rede da distribuidora gerando créditos
O Painel Solar gera a energia solar fotovoltaica

O Painel Solar reage com a luz do sol e produz energia elétrica (energia fotovoltaica). Os painéis solares,
instalados sobre o seu telhado, são conectados uns aos outros e então conectados no seu Inversor Solar:

O Inversor Solar converte a energia solar para a sua casa ou empresa

Um inversor solar converte a energia solar dos seus painéis fotovoltaicos de corrente contínua (CC) para
corrente elétrica alternada (CA). Ou seja, o inversor transforma a corrente em energia elétrica que pode
ser usada em sua casa ou empresa para a TV, computador, máquinas e qualquer equipamento elétrico
que você precise usar.

A Energia Solar é distribuída para sua casa ou empresa

A energia elétrica que sai do inversor solar vai para o seu "quadro de luz" e é distribuída para sua casa ou
empresa.

Como esta energia é gerada por você, não haverá custo na utilização desta. Portanto, é possível reduzir a
energia que você compra da distribuidora.

Porém, é importante ressaltar que cada distribuidora de energia tem as suas regras e as exigências para
conectar o seu sistema de energia solar fotovoltaica na rede elétrica. Por isso é importante você solicitar
orçamentos de empresas experientes que possam ir até o seu local para fazer uma avaliação e lhe passar
um orçamento fechado para o seu sistema fotovoltaico.

A Energia Solar é usada por utensílios e equipamentos elétricos

A energia solar pode ser usada para TVs, Aparelhos de Som, Computadores, Lampadas, Motores
Elétricos, ou seja, tudo aquilo que usa energia elétrica e estiver conectado na tomada.

O excesso de energia vai para a rede da distribuidora gerando créditos!

Após a instalação do seu sistema de energia solar, o seu relógio de luz antigo vai ser substituído por um
relógio de luz novo que é "bidirecional" (mede a entrada e a saída de energia).

Esse relógio de luz mede a energia da rua que é consumida quando não tem sol e a energia solar gerada
em excesso quando há uma produção maior que o consumo e é injetada na rede da distribuidora.

A energia solar que vai para a rede vira créditos de energia. Os Créditos de Energia são medidos em kWh.
Para cada kWh gerado em excesso pelo seu sistema solar fotovoltaico você recebe 1 crédito de kWh para
ser consumido nos próximos 60 meses.

Desta forma, no final do mês quando você receber a sua conta de luz, você vai ver quanto de energia
consumiu da rede e quanta energia injetou na rede. Se injetar mais na rede do que consumiu, você terá
créditos de energia, garantindo mais economia na sua conta de luz.

Em outras palavras: você produz energia limpa com a luz do sol e reduz a sua conta de luz!

Os créditos de energia são regulamentados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) possuindo
regras específicas que variam de acordo com a sua localização e sua classe de consumo (residencial,
comercial ou industrial).

Na página "A regulamentação dos créditos de energia solar" fazemos um resumo de como esse sistema
de créditos funciona. De qualquer forma, isto é algo que a empresa instaladora do sistema fotovoltaico
poderá lhe explicar quando estiver fazendo o seu orçamento.
Como funciona o sistema fotovoltaico off-grid?

No funcionamento de um sistema autônomo, como o off-grid, não é necessário o contato com a rede
elétrica. Portanto, o sistema fotovoltaico realiza o abastecimento de energia para os aparelhos domésticos
e eletrônicos de forma direta em um local específico.

Aliás, é possível utilizar o sistema off-grid para a geração de energia em locais remotos, visto que, para
muitas pessoas, é a maneira mais econômica e simples de gerar energia elétrica por conta de dificuldades
de abastecimento na região. Desse modo, a energia gerada é armazenada em baterias instantaneamente
e garante o abastecimento em períodos nos quais a luz solar está ausente.

Como funciona o sistema fotovoltaico híbrido?

O sistema fotovoltaico híbrido solar opera a partir da conexão com a rede, mas, também, está conectado
diretamente às baterias. Sendo assim, ambos os inversores são alimentados pelo banco de
armazenamento, atuando isoladamente enquanto um dos tipos de geração de energia (on-grid e off-grid)
estiver desconectado.

Neste sentido, se houver uma queda de tensão na rede elétrica, o sistema off-grid atuará na alimentação
das cargas, a fim de manter o funcionamento de energia no imóvel.

Como funciona a energia solar térmica?

A energia solar térmica funciona captando o calor do sol a partir de placas solares e aquecendo um líquido
presente em suas tubulações, que é transportado para o acumulador solar, responsável por aquecer a
água para utilização, por exemplo, em chuveiros.

A energia solar térmica pode ser aproveitada em usinas térmicas de diversas maneiras, como na produção
de bagaço de cana de açúcar e de cascas de cereais. Sua operação, é realizada da seguinte forma:

1. A luz do sol é captada por meio dos painéis solares e aquece o líquido do interior;
2. O líquido é transportado para o acumulador solar;
3. A água armazenada no acumulador solar é aquecida e distribuída para utilização.

Em situações em que há pouca radiação solar (como em dias chuvosos), o sistema conta com um
aquecedor à gás para aquecimento.

Como funciona a energia termossolar concentrada (heliotérmica)?

A energia termossolar concentrada tem seu funcionamento realizado a partir de painéis solares
específicos, que refletem a luz solar em determinado ponto com o objetivo de aquecer um líquido e utilizar
o vapor para a movimentação de turbinas para geração de eletricidade.

A energia heliotérmica (ou energia termossolar, ou energia solar térmica concentrada) funciona de maneira
indireta, captando o calor do sol, armazenando-o e convertendo-o em energia solar mecânica e,
finalmente, em eletricidade.

Veja detalhadamente como funciona a energia termossolar:

1. Os painéis solares (com espelhos, coletores e helióstatos) acompanham a direção do sol, refletindo
sua luz e concentrando-a em um determinado ponto;
2. Neste ponto, um receptor é posicionado onde irá passar um fluido térmico;
3. Após essa etapa, o calor acumulado será utilizado para o aquecimento do fluido;
4. Em seguida, ocorrerá o aquecimento da água até o seu estado gasoso;
5. Por fim, a usina heliotérmica irá funcionar como uma usina termoelétrica, na qual o vapor fará o
movimento das turbinas, ligando o gerador que irá produzir energia limpa.
Como utilizar a Energia Solar?

A forma como a energia solar é gerada para a sua utilização é simples, visando alcançar um equilíbrio
entre produção de energia e consumo.

Os painéis solares do telhado captam a luz do sol, transformando-a em energia solar fotovoltaica, que
passa pelo inversor, a fim de prepará-la para o consumo em uma residência, por exemplo.

É possível utilizar a energia solar por meio da energia fotovoltaica, ou energia solar térmica, ou também
pela energia termossolar, cada uma com objetivo e funcionamento distintos, tanto para geração de energia
elétrica como para aquecimento de líquidos.

A energia solar pode ser utilizada em residências, estabelecimentos e indústrias por meio da
microgeração, minigeração e da geração em usinas solares fotovoltaicas. A economia e a sustentabilidade
são as principais vantagens do uso de sistemas fotovoltaicos, térmicos e heliotérmicos.

As formas de se utilizar a energia solar são diversas, desde o uso em áreas rurais para irrigação, na
iluminação de locais públicos, em residências para geração de eletricidade, até em indústrias para
movimentação de turbinas ou aquecimento de líquidos.

Como utilizar energia solar de modo seguro?

O principal meio de como utilizar energia solar com total segurança é por seguir as normas da ANEEL e
efetuar a manutenção regular nos equipamentos de captação de energia. Este conhecimento de como
utilizar energia solar em sua propriedade com segurança é importante tanto para residências quanto parra
locais comerciais.

Após a instalação da energia solar, como funciona sua manutenção?

Para garantir o bom funcionamento das placas solares, aconselhamos a lavagem dos painéis a cada 6
meses. Em locais com muita poeira e/ou com baixos índices de chuva, o ideal é que o processo seja feito
a cada 4 meses. Inspeções visuais realizadas por técnicos podem identificar arranhões, rachaduras ou
manchas, garantindo o desempenho e encontrando possíveis danos nas placas solares desde o início.

Onde descobrir mais sobre o que é energia solar e como funciona?

O Portal Solar disponibiliza uma vasta quantidade de informações sobre o que é energia solar e como
funciona, de modo que você pode explorar as sessões do site para conhecer sua origem, vantagens e
desvantagens, tipos de sistemas fotovoltaicos e muito mais!

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3. Energia solar on-grid ou off-grid? Qual devo escolher?
Entenda as diferenças entre os sistemas fotovoltaicos on-grid e off-grid e descubra qual o melhor sistema
para você. Clique aqui.
Na hora de escolher o sistema fotovoltaico que mais se adequa às necessidades de sua residência ou
estabelecimento, é possível que você tenha se deparado com esses dois termos: on-grid e off-grid.

Mas, afinal, o que eles significam para aqueles interessados em produzir sua própria energia solar? Quais
as suas vantagens e desvantagens? Nos próximos tópicos falaremos em detalhes sobre as diferenças
entre esses dois sistemas e onde eles podem ser melhor aplicados. Entenda abaixo!

O que é um sistema de energia solar on-grid?

O sistema on-grid – na rede, em tradução livre do inglês – é designado aos sistemas fotovoltaicos que
estão ligados à rede pública de distribuição. Sua principal vantagem é a liberdade e a segurança que esse
modelo proporciona.

Em momentos nos quais a produção de energia está em baixa, o sistema estará pronto para utilizar rede
proveniente da distribuidora e, em momentos em que a produção é maior do que a capacidade de
utilização, o excedente é repassado para a rede pública, retornando em forma de créditos para os
usuários.

Por não precisar da ação de baterias, os sistemas on-grid também costumam ter um valor de investimento
menor.

Como funciona o sistema on-grid?

Um sistema como este, conectado à rede, funciona da mesma maneira que qualquer painel solar; ou seja,
gera energia em corrente contínua, que, então, passa pelo inversor e é transformada em corrente
alternada.

No lugar de armazenar a energia excedente em baterias, como os sistemas off grid, os sistemas
conectados à rede transferem a energia que sobra para a rede de distribuição pública, gerando créditos
que têm até cinco anos de validade.

Entenda como o sistema funciona em passos, abaixo:

 A captação é realizada por meio dos painéis fotovoltaicos;


 A corrente contínua proveniente desse processo passa pelo inversor solar e transforma-se em
corrente alternada, própria para uso;
 A casa ou estabelecimento passa a utilizar a energia produzida diretamente. Se faltar energia solar, a
rede de distribuição entra automaticamente para suprir qualquer necessidade

O que é um sistema fotovoltaico off-grid?

Os sistemas off-grid funcionam de maneira bastante semelhante, mas com uma mudança crucial: no lugar
de receber e enviar energia para a rede de distribuição, são usadas baterias próprias.

Essas baterias são responsáveis por armazenar qualquer energia excedente produzida, alimentando o
sistema nos momentos em que a produção está mais baixa.

Esse tipo de sistema oferece a independência total da rede de distribuição, sendo ideal para lugares
remotos, que não têm acesso à alimentação elétrica por outras vias, ou mesmo para aqueles que desejam
maximizar a economia na conta de luz.
Apesar de representar um custo inicial maior, devido à instalação das baterias, esse tipo de sistema
oferece também o maior grau de economia.

Como funciona o sistema off-grid?

Seu funcionamento é completamente autônomo, abastecendo todos os componentes elétricos dentro da


residência, ou estabelecimento, utilizando as baterias e a geração de energia fotovoltaica.

Em vários sentidos, seu funcionamento acontece de maneira semelhante ao sistema on-grid. Entenda
melhor abaixo:

 A captação da energia solar é realizada por meio dos painéis fotovoltaicos;


 A corrente contínua é transformada em corrente alternada por meio do inversor solar e utilizada
normalmente;
 Toda energia excedente é armazenada nas baterias, que contam com um controlador de carga para
a proteção do equipamento;
 Durante a noite, ou em dias chuvosos e nublados, as baterias alimentam os equipamentos elétricos
normalmente, como a rede de distribuição faria.

Qual a diferença entre o sistema de energia solar on-grid e off-grid?

Percebe-se, portanto, que a maior diferença entre os sistemas on-grid e off -grid está na maneira como
armazenam energia excedente, além da fonte de energia alternativa em casos de baixa produção de
energia solar.

Enquanto o sistema on-grid depende da rede de distribuição, que fornece créditos pela energia excedente,
o off-grid utiliza-se de baterias para manter o uso de equipamentos elétricos mesmo em períodos de
menor produção.

Vantagens e desvantagens dos sistemas on-grid e off-grid

Ambos os sistemas off e on-grid têm suas vantagens e desvantagens.

O sistema on-grid, por exemplo, tem até 30% a mais de eficiência, além de permitir o acúmulo de créditos
na rede de distribuição, mas, por outro lado, não conta com um sistema de armazenamento independente,
sendo obrigatória a sua conexão à rede pública.

Isso quer dizer que, em casos de falha de abastecimento por parte da distribuidora, sistemas de energia
solar on-grid também são afetados se estiverem utilizando o serviço.

Enquanto isso, no sistema off grid, isso não é problema. Já que não conta com nenhuma ligação com a
rede pública, sistemas como esse estão alheios às falhas de distribuição e contam com alimentação
contínua, que é proveniente das baterias.

Apesar disso, seu custo inicial é mais elevado, afinal, as baterias são equipamentos de alta sofisticação
tecnológica e sua instalação responde por boa parte do investimento.

Qual escolher? Energia solar on-grid ou off-grid?

Para fazer a melhor escolha entre os dois tipos de sistema de geração de energia fotovoltaica, é
importante ter um entendimento profundo de suas necessidades e expectativas quanto à geração de
eletricidade.

Se você deseja mais comodidade e um investimento inicial menor, o sistema on-grid pode ser a melhor
opção. Por outro lado, se a instalação será feita em localidade remota e você deseja máxima
independência, o sistema off-grid pode ser uma escolha mais acertada.
https://www.portalsolar.com.br/energia-solar-on-grid-ou-off-grid-qual-devo-escolher

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4. Entenda a diferença entre sistema On-Grid e Off-Grid

Você já ouviu falar em sistema on-grid e off-grid?

Sabe quais são as diferenças entre os dois?

Ambos os termos se referem ao funcionamento dos sistemas solares fotovoltaicos instalados em


residências, propriedades e estabelecimentos comerciais para a geração de energia elétrica. Entender
quais são as diferenças entre um sistema on-grid e off-grid de energia solar é algo muito importante na
hora de adotar esse tipo de gerador de energia elétrica.

Aqui vamos te explicar um pouco sobre cada um deles e suas principais diferenças. Confira!

Sistema On-Grid

Para melhor entender como ele funciona, vamos começar explicando sua tradução. Para tradução livre da
palavra, podemos traduzir “on-grid” como “na rede”.

O sistema on-grid é uma forma de sistema fotovoltaico que possui conexão com a rede pública. Portanto,
ele possui um aparelho inversor interativo que converte a energia solar em energia elétrica e envia o
excedente para a rede elétrica. Este envio para a rede acontece quando o sistema produz mais energia do
que a propriedade consome, gerando créditos de energia para o proprietário do sistema que podem ser
aproveitados em até 60 meses.

As pessoas que utilizam do sistema on-grid, também possui um sistema de compensação, isto é, quando
não há incidência solar suficiente para gerar energia fotovoltaica (durante a noite, por exemplo), a
concessionária fornece energia para esse usuário.

As principais vantagens do sistema on-grid são:

 É a opção mais barata para seu bolso, por se tratar de uma conta de não haver a necessidade comprar
baterias para armazenar a energia produzida;
 O sistema é mais eficiente, uma vez que a energia é injetada diretamente na rede;
 Como a manutenção do sistema é barata e dura por mais tempo. As placas podem ter uma vida útil de
25 a 30 anos;
 Caso o proprietário possua outra residência ou empreendimento sob o mesmo CPF ou CNPJ, ele pode
utilizar os créditos para abater a conta de energia desses locais.

Sistema Off-Grid

O sistema off-grid é mais caro que o sistema on-grid e funciona de maneira autônoma, ou seja, sem a
necessidade de conexão com a rede de distribuição da concessionária. Para isso, ele precisa contar com
baterias, que são as responsáveis por armazenar a energia excedente que foi produzida. Apesar desta
diferença, o funcionamento dos sistemas é bem semelhante. A energia solar é captada pelos painéis
solares, na sequência o sistema fará a transformação da corrente contínua para alternada e por fim a
distribuição.
A diferença está na forma de armazenamento do excedente. Enquanto o sistema on-grid envia a energia
excedente para a rede da concessionária, através do medidor bidirecional, o sistema off-grid armazena tal
excesso em baterias, as quais fazem parte do sistema fotovoltaico.

As principais vantagens do sistema off-grid são:

 Caso houver algum apagão e se suas baterias estiverem carregadas, sua casa ainda possuirá energia;
 Não tendo vínculos com a rede de distribuição, consequentemente você não receberá cobranças da
concessionária;
 Você pode ter energia em locais de difícil acesso, onde a concessionária não tem acesso.

Desvantagens
Algumas desvantagens sobre os sistemas devem ser levadas em consideração na hora da sua escolha. O
sistema on-grid, por exemplo, em caso de apagão na sua rua, você continuará sem energia, uma vez que
seu sistema é automaticamente desativado por questões de segurança.

A principal desvantagem do sistema off-grid é que ele é um sistema mais caro, por conta das baterias.
Além disso, a vida útil delas é bem menor – em torno de 5 anos ou menos -, obrigando o usuário a trocá-
las recorrentemente.

Qual o melhor para se escolher

Essa pergunta não possui uma resposta exata! Tudo depende da necessidade da pessoa que vai utilizar o
serviço. Cada um desses sistemas possui seus pontos fortes e pontos fracos, é claro, surge a necessidade
de saber qual se enquadra melhor a suas necessidades. A principal diferença entre eles, como você pôde
notar, é a autonomia completa de um e a necessidade de conexão com a rede do outro.

https://metalsol.com.br/entenda-a-diferenca-entre-sistema-on-grid-e-off-grid/

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5. SISTEMAS ON GRID E OFF GRID

O sistema fotovoltaico conectado à rede ou sistema on grid, é basicamente um conjunto de equipamentos,


capazes de transformar a energia do sol em energia elétrica e colocá-la direto na rede elétrica de energia.

Os painéis solares convertem a energia solar em energia elétrica através das células fotovoltaicas e por
meio dos inversores a energia é direcionada automaticamente para o quadro de rede da residência.

A partir do momento em que o sistema on grid dá inicio ao funcionamento o cliente já começa a receber os
benefícios.
Como funciona um sistema fotovoltaico conectado a rede?

O inversor on grid – ou inversor de conexão à rede – recebe a energia gerada pelas placas solares em
corrente contínua, e a transforma em corrente alternada com a mesma forma de onda da energia elétrica
fornecida pela distribuidora local.

O inversor fotovoltaico on grid também integra a energia solar à energia elétrica fornecida pela
concessionária local, permitindo a utilização de qualquer equipamento consumidor de energia elétrica que
esteja ligado à rede como motores, aparelhos de ar condicionado ou geladeiras.

Esse tipo de sistema trabalha em paralelo com a rede pública de distribuição de energia, ou seja, opera da
mesma forma que uma usina elétrica convencional, porém em menor escala.

O que é um sistema Off grid:

Os sistemas isolados ou autônomos para geração de energia solar fotovoltaica são caracterizados por não
estar conectada a rede elétrica. O sistema abastece diretamente os aparelhos que utilizarão a energia, e
são construídos geralmente com um propósito local e especifico. Esse sistema geralmente é utilizado em
locais remotos já que muitas vezes é o modo mais econômico e prático de se obter energia elétrica nestes
lugares.

Temos como exemplo o uso desse sistema para bombeamento de água, eletrificação de cercas,
geladeiras para conservar vacinas, galpões para armazenamento de leite, postes de luz e etc.

A energia produzida é armazenada em baterias que garantem o abastecimento de energia elétrica em


períodos sem sol. Com custos mais elevados do que o sistema on grid, o off grid tem a vantagem de se
auto sustentar através da utilização de baterias.
Como funciona um sistema isolado?

Painéis solares ou placas solares geram a energia elétrica que abastece as baterias. Tem a propriedade
de transformar a radiação solar em corrente elétrica contínua. Podem ter apenas um painel ou vários
interligados entre si.

Controladores de carga garantem o correto abastecimento das baterias, evitando a sobrecarga e


descargas profundas, aumentando a sua vida útil.

Inversores tem a função de transformar corrente contínua em corrente alternada e levar a tensão, por
exemplo, de 12V para 220V. Em alguns casos pode ser ligado a outro tipo de gerador ou a própria rede
elétrica para abastecer as baterias.

As baterias tem a função de armazenar a energia elétrica para ser utilizada nos momento que o sol não
esteja presente e não haja outras fontes de energia.

Qual a melhor escolha?

Depende muito da sua necessidade. Os sistemas on grid tem a vantagem de não utilizar baterias e
controladores de carga. Isso os deixa cerca de 30% mais baratos, pois garante que toda a energia seja
utilizada localmente ou em outro ponto da rede.
No entanto os sistemas off grids usam bateria que podem armazenar o excedente energético. Porém não
é recomendado para áreas urbanas, se o objetivo final é receber desconto na conta de luz, o sistema
conectado a rede é mais indicado.

O sistema on grid é mais recomendado para quem deseja alimentar toda a residência ou empresa. No
entanto, se não há ligação com nenhuma distribuidora ou possui problemas de abastecimento e deseja ser
independente das concessionárias de energia, o off grid é mais adequado.

É importante considerar que abastecer totalmente uma residência com um sistema off grid tem um custo
elevado, além de necessitar de um espaço amplo para armazenar as baterias. Sendo assim,
recomendamos que você selecione os equipamentos mais críticos numa eventual falta de energia, como
geladeira e pontos estratégicos de iluminação.

https://www.strombrasil.com.br/sistemas-on-grid-e-off-grid/

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6. Quais as vantagens e desvantagens dos sistemas on-grid e off-grid?

Se você pensa em instalar um sistema solar fotovoltaico para gerar a própria energia, precisa decidir entre
os sistemas on-grid e off grid.

Isso significa que você terá que fazer uma escolha entre ter um sistema ligado à rede da Distribuidora de
energia, ou se prefere pagar mais por um sistema completamente independente. Neste texto, vamos falar
um pouco das diferenças entre os sistemas on-grid e off-grid e apresentar as vantagens e desvantagens
do sistema.

On-grid

De forma geral, o sistema on-gridd, ou conectado à rede, possui um inversor que precisa reconhecer a
frequência e a tensão para que ele possa injetar a energia na rede, isso significa que ele precisa estar
conectado à rede para funcionar.

Além disso, este é um sistema que trabalha pelo conceito de compensação. Por exemplo, se durante o dia
o sistema está gerando energia, e você não a está consumindo em tempo real, ela é injetada na rede
elétrica.

Já a noite, quando não há sol para a produção, a concessionária que lhe fornece. O que significa que este
cliente nunca fica sem energia, e possui um sistema em que um dos elementos dá apoio ao outro.

Por isso, quando você dimensiona esse sistema de forma equilibrada, é possível chegar a uma conta em
que apenas o custo de disponibilidade precisa ser pago.

Uma questão importante, é que, devido a essa relação entre o sistema e o uso da rede da concessionária,
caso essa pare de fornecer energia, o sistema em si também vai parar de injetar energia na rede.
Isso acontece, principalmente, por uma questão de segurança. No momento em que se supõe que tem
algum problema na concessionária, e algum técnico precisa fazer a manutenção, se você estiver
produzindo e naquele momento estiver injetando energia na rede, pode acontecer algum acidente com
esse funcionário.

No entanto, para a maioria dos projetos é mais eficiente se conectar à rede e compensar seu consumo de
eletricidade. Afinal, a rede da distribuidora atua como uma bateria 100% eficiente e sem manutenção, além
de fornecer energia ilimitada sob demanda em casos de necessidade.

Off-grid

A principal diferença entre os sistemas on-grid e off-grid é que o sistema off-grid ou desconectado da rede
é totalmente independente da energia da concessionária, ou seja, caso falte energia da Distribuidora na
mesma região, ele terá energia normalmente. Mas, para isso, o sistema precisa de baterias, que adiciona
um valor ao projeto bem acima dos sistemas on-grid.

Utilizado para propósitos específicos e locais, como bombeamento de água, eletrificação de cercas e
postes de luz, os sistemas de pequeno porte possuem capacidade energética que varia entre 1,5 kilowatt-
pico (kWp) e 20 kWp e os grandes, de 20 kWp a 1 MWp.

Vantagens e Desvantagens dos sistemas on-grid e off-grid

Na verdade, para saber qual o sistema ideal para você, é necessária uma avaliação estrutural do local da
instalação, entre outras questões, como geográficas e técnicas para de fato estabelecer um parâmetro
confiável. No entanto, para que você descubra as vantagens e desvantagens gerais dos sistemas on-grid
e off-grid, preparamos um quadro com as principais de cada um.

On – grid

Vantagens Desvantagens

Custo reduzido Não é completamente independente

Pagamento do custo de disponibilidade (o


Dispensa a utilização de baterias e sistema de cargas
mínimo pelo uso da rede)

Mais eficiência

Projeto mais equilibrado


Sistema de compensação de créditos

Possibilidade de utilizar os créditos em outra unidade

consumidora do mesmo proprietário

Tem os riscos técnicos reduzidos por contar com a

rede da Distribuidora

Off-grid

Vantagens Desvantagens

Pode ser utilizado em regiões


Custo mais elevado
remotas

Possui sistema de armazenamento


Menos eficiente
de energia

Depende de baterias e sistemas de


Não há custo de disponibilidade
carga

Benefícios gerais da geração própria de energia

Quando o cliente passa a gerar sua energia, garante um novo aliado na gestão de custos. Já que passa a
contar com mais independência e segurança trazidas pela geração. Por meio da tecnologia de painéis
solares que absorvem a luz do sol e geram a energia elétrica que move nosso dia a dia, as contas de luz
chegam a uma redução de 99%.

As placas possuem garantia de performance de 25 anos. Depois disso, a placa ainda estará produzindo
pelo menos 80% de sua capacidade de geração inicial. Já o período médio de retorno do investimento é
abaixo de 4 anos.
Por isso, este investimento permite uma redução imediata nas faturas de energia. Assim, os consumidores
podem usufruir de uma economia que impacta diretamente em sua produtividade.

Ainda tem dúvidas sobre a tecnologia? Baixe nosso e-book e tire todas as suas dúvidas sobre energia
solar.

https://energiaarion.com.br/2019/11/01/vantagens-on-grid-off-grid/

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7. Energia nuclear
A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio
enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas
do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade
de energia.

Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos
em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares.
Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica.
No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.

Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes
da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade
é oriunda de centrais atômicas.

No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro,
destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante
Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3). Está instalada no município de
Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.

Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança: a falta de segurança, a
destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, geram a
reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas
nucleares já aconteceram, entre eles estão:

Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do
reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.

Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta


União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1
milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.

A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que
não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser
realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que
possam garantir segurança para a população.
Aspectos positivos da energia nuclear:

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;

- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;

- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de


petróleo e gás;

- Não contribui para o efeito estufa.

Aspectos negativos:

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;

- Possibilidade de construção de armas nucleares;

- Destinação do lixo atômico;

- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;

- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos
para tornar-se inócuo.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-nuclear.htm

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8. Entenda o que é energia de biomassa e seu papel na matriz energética brasileira

A conscientização sobre o impacto ambiental da queima de combustíveis fósseis aumentou


consideravelmente a busca por fontes alternativas, entre elas a energia de biomassa. Segundo a Agência
Internacional para as Energias Renováveis (Irena), cerca de três quartos do uso de energia renovável em
escala mundial envolve a chamada bioenergia.

A agência destaca especialmente o potencial da biomassa para aumentar o fornecimento de energia em


países populosos e com demanda crescente, como Brasil, Índia e China.

Com mais de 15 mil megawatts de capacidade instalada, a importância estratégica da energia de


biomassa para o presente e o futuro energético do Brasil é incontestável. Neste texto, você aprenderá
como ela é gerada, conhecerá seus prós e contras e entenderá seu papel na matriz energética nacional.
O que é energia de biomassa?
A energia de biomassa é resultado da queima de matérias-primas orgânicas. Essa definição, no
entanto, não engloba combustíveis fósseis, apesar de estes serem derivados do ramo vegetal e mineral,
como nos casos do carvão, do petróleo e do gás natural.

Essa distinção é feita porque o termo biomassa se refere apenas aos derivados mais recentes de
organismos vivos. Os combustíveis fósseis, por sua vez, são resultado de transformações que demoram
milhões de anos para serem totalmente realizadas.

Nesse sentido, o grande diferencial em relação aos combustíveis fósseis é que a energia de
biomassa é renovável. Sua renovação acontece por meio do ciclo do carbono: a queima libera CO² na
atmosfera e as plantas, através da fotossíntese, transformam esse CO² nos hidratos de carbono, liberando
oxigênio.

Agora você pode estar se perguntando: mas, afinal, o que é usado para produzir a biomassa?
Basicamente, os subprodutos da pecuária, da agricultura e de outras atividades, assim como a parte
biodegradável de resíduos sólidos urbanos.

Essa lista inclui materiais como:

 Lenha;
 Bagaço da cana-de-açúcar;
 Papel e papelão já utilizados;
 Serradura de madeira;
 Galhos e folhas de árvores;
 Casca de arroz;
 Lodo de estações de tratamento de esgoto.

Além da queima para a produção de eletricidade, a biomassa também é o elemento principal de vários
novos tipos de combustíveis e fontes de energia. Entre eles, podemos destacar o bio-óleo, o biogás, o
BTL e o biodiesel.

Como é gerada a energia de biomassa?


Uma usina de biomassa funciona de forma parecida com as termelétricas, convertendo o calor da
queima dos materiais orgânicos em energia. Esse processo de queima pode ser realizado de quatro
maneiras:

1. Combustão
Essa é a forma mais convencional de produzir energia de biomassa: através da queima em altas
temperaturas e na presença abundante de oxigênio. O vapor produzido por essa combustão é direcionado
para mover turbinas e, assim, produzir eletricidade.
2. Pirólise
Nesse caso, a queima da biomassa também acontece em altas temperaturas, mas sem oxigênio, para
acelerar o processo de decomposição. Os produtos obtidos por meio desse processo podem ser líquidos
(como o bio-óleo) ou sólidos (como o carvão vegetal) e também podem ser queimados para produzir calor
e eletricidade.

3. Gasificação
Assim como na pirólise, a biomassa é queimada na ausência de oxigênio, mas seu produto final é um gás
inflamável chamado de syngas, ou gás de síntese. Esse biocombustível é uma mistura de hidrogênio e
monóxido de carbono de alta combustão e também pode ser usado para produzir energia.

4. Co-combustão
Essa técnica utiliza a biomassa para substituir parte do carvão mineral usado para produzir energia. Suas
principais vantagens são a redução da emissão de poluentes e do nível de poluição nos solos e nas águas
e a diminuição dos desperdícios.

Quais são as vantagens e as desvantagens da energia de biomassa?


Como vimos acima, o principal ponto positivo da energia de biomassa é o fato de ser uma
fonte renovável, desde que a intervenção humana seja feita de forma consciente. Além disso, entre suas
outras vantagens, podemos destacar:

 Custo reduzido;
 Redução na emissão de gases poluentes;
 Fácil de armazenar, converter e transportar;
 Pode ser gerada a partir de vários materiais;
 Alta capacidade de aproveitamento dos resíduos.

Por outro lado, o principal ponto negativo da energia de biomassa é seu impacto ambiental, uma vez
que pode comprometer a flora e a fauna de áreas verdes. Suas outras desvantagens incluem:

 Menor poder calorífico;


 Contribuição para a formação da chuva ácida;
 Custo elevado de equipamentos;
 Dificuldade no armazenamento e transporte da biomassa sólida.

Quanto custa gerar energia de biomassa?


O baixo custo é uma das vantagens mais atrativas da energia de biomassa. Se você ficou curioso para
saber o valor exato, a resposta consta em um relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre
a estimativa de custo de expansão das principais fontes energéticas do Brasil entre 2016 e 2025.

De acordo com esse estudo, gerar um megawatt-hora (MWh) a partir de biomassa custa, em média, R$
189,78. Esse valor coloca esse tipo de geração de energia no terceiro lugar entre as fontes
analisadas pela EPE.
Os outros destaques entre as mais baratas são a energia eólica (R$ 155,98) e a hidrelétrica (R$ 185,24).
Por outro lado, as mais custosas são o gás natural (R$ 235,42) e a energia solar (R$ 286,92).

A energia de biomassa no Brasil


O Brasil possui, literalmente, um terreno fértil para expandir a produção de energia de biomassa. Afinal,
conta com extensas áreas cultiváveis e condições climáticas favoráveis ao longo de todo o ano.

Para se ter uma ideia, a lenha já chegou a representar 40% da produção energética primária do
país. Atualmente, segundo dados do governo, a biomassa é a terceira maior fonte da matriz
energética brasileira, com sua participação rondando 9%.

Mas há muito espaço para crescimento. Estudos realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) identificaram a biomassa como uma das fontes com maior potencial para diversificar nossa matriz
e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis nos próximos anos.

O recurso com maior potencial de aproveitamento no país é o bagaço de cana-de-açúcar. Mas


outras variedades vegetais, como o azeite de dendê, o buriti, o babaçu e a andiroba, também surgem
como alternativas, principalmente para o abastecimento de energia elétrica de comunidades isoladas.

As perspectivas são tão animadoras que até mesmo gigantes do setor hidrelétrico, como a Usina de Itaipu,
estão investindo em projetos de energia de biomassa. Veja mais detalhes na reportagem abaixo, da TV
Brasil:

A energia de biomassa no Mercado Livre


Atualmente, é impossível falar de biomassa no Brasil e não mencionar o Mercado Livre de Energia. De
acordo com o boletim de março de 2021 da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia
(Abraceel), 85% da energia de biomassa gerada no país é vendida no Ambiente de Contratação
Livre (ACL).

Vale lembrar ainda que, por ser renovável e ajudar a diversificar nossa matriz, a energia de biomassa
entra na definição de energia incentivada da Aneel. Ou seja, o governo estimula seu uso por meio de
descontos tanto na produção quanto no consumo.

Isso significa que a energia de biomassa pode proporcionar uma redução de custos considerável para sua
empresa. Para ter certeza que vai pagar menos na conta de luz, é fundamental contar com a assessoria
de consultorias especializadas em gestão de energia elétrica, como é o caso da Esfera Energia.
A Esfera oferece suporte tanto no processo de migração para o ACL como no monitoramento do mercado
e no processo de contratação de energia. Para saber mais detalhes, fale agora mesmo com um de
nossos especialistas!

https://esferaenergia.com.br/blog/energia-biomassa/

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9. Energia Geotérmica

GEOGRAFIA
A energia geotérmica é a energia calorífica oriunda da terra. Esse tipo de energia possui tantos aspectos
positivos quanto negativos.

A energia geotérmica se caracteriza pelo calor proveniente da Terra, é a energia calorífera gerada a
menos de 64 quilômetros da superfície terrestre, em uma camada de rochas, chamada magma, que chega
a atingir até 6.000°C. Geo significa terra e térmica corresponde a calor, portanto, geotérmica é a energia
calorífica oriunda da terra.

O magma resulta das tremendas pressões abaixo da superfície e do calor gerado pela decomposição de
substâncias radioativas, como o urânio e o tório. Encontrando fissuras na crosta terrestre, o magma
explode em erupções vulcânicas, ou os gases liberados com o seu resfriamento aquecem águas
subterrâneas que afloram na forma de gêiseres ou minas de água quente.

A energia elétrica pode ser obtida através da perfuração do solo em locais onde há grande quantidade de
vapor e água quente, estes devem ser drenados até a superfície terrestre por meio de tubulações
específicas. Em seguida o vapor é transportado a uma central elétrica geotérmica, que irá girar as lâminas
de uma turbina. Por fim, a energia obtida através da movimentação das lâminas (energia mecânica) é
transformada em energia elétrica através do gerador.
Os aspectos positivos desse tipo de energia são:

A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é praticamente nula, não intensificando o efeito de estufa,
diferentemente dos combustíveis de origem fóssil.

A área necessária para a instalação da usina é pequena.

Pode abastecer comunidades isoladas.

Os aspectos negativos:

É uma energia muito cara e pouco rentável, pois necessita de altos investimentos estruturais e sua
eficiência é baixa.

Pode ocasionar o esgotamento do campo geotérmico.

O calor perdido aumenta a temperatura do ambiente.

Ocorre a emissão de ácido sulfídrico (H2S), extremamente corrosivo e nocivo à saúde.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia

Equipe Brasil Escola

Fontes de Energia - Geografia - Brasil Escola

FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Energia Geotérmica "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-geotermica-1.htm. Acesso em 13 de setembro de 2021.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-geotermica-1.htm

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10. O que é energia maremotriz, como ela é gerada e onde existe no Brasil

Conhecer quais são as fontes alternativas de energia é importante para entender como a matriz elétrica do
Brasil pode ser expandida e deixar de ser tão dependente das hidrelétricas e termelétricas.

Por isso, se você ainda não sabe o que é energia maremotriz e como ela é gerada, aqui vamos mostrar
tudo o que você precisa saber sobre o assunto, bem como se essa fonte de energia causa impactos
ambientais, quais são suas vantagens e desvantagens, e onde ela é encontrada no Brasil.
O que é a energia das marés?
A energia das marés é a energia maremotriz, assim chamada pois é obtida por meio das altas e baixas
das marés, e das correntes do mar. Por conta disso, a energia maremotriz é renovável e limpa, já que sua
fonte nunca se esgota e nenhum impacto ambiental é gerado durante sua produção e aproveitamento.

A geração desse tipo de energia é possível porque as marés oscilam por conta da força gravitacional
exercida pela Lua e pelo Sol na Terra. Dessa forma, o nível do oceano varia diariamente e esse
movimento é aproveitado para gerar energia elétrica.

Além disso, a energia maremotriz também pode ser obtida por meio das correntes marítimas.

Como a energia maremotriz é gerada?


A energia maremotriz é gerada por meio da transformação do movimento das marés em energia, o que se
dá nas unidades geradoras de energia.

São construídas barragens e nas altas das marés a água do mar é captada e armazenada em diques.
Quando a maré baixa, a água é devolvida para o mar e passa por uma turbina, a qual entra em movimento
e gera a energia elétrica.

Também é possível obter energia maremotriz por meio do aproveitamento das correntes marítimas. Para
isso, turbinas são instaladas no fundo do mar para transformar a força dessas correntes em energia
elétrica por meio de um gerador.

Quais os impactos ambientais da energia maremotriz?


A energia maremotriz provoca baixos impactos ambientais, porém são pontos importantes de atenção. Por
exemplo, a construção das barragens pode causar a modificação da fauna e da flora local.

De qualquer forma, os impactos não são tão expressivos como ocorre no caso das instalações das usinas
hidrelétricas, as quais precisam de uma área alagada muito maior, enquanto as barragens para a geração
da energia maremotriz são colocadas diretamente na beira do mar.

Energia maremotriz: quais são as vantagens e desvantagens?


Agora que você já sabe o que é energia maremotriz, vamos mostrar quais são as suas principais
vantagens e desvantagens.
A principal vantagem da energia maremotriz é que ela é limpa e renovável. Não há a liberação de gases
poluentes durante a produção e utilização da energia maremotriz. Além disso, sua fonte é inesgotável, por
isso é considerada uma energia renovável.

Outra vantagem é que essa é uma alternativa para a geração de energia em locais em que outras fontes
são mais escassas, mas há a possibilidade de aproveitar o movimento das marés.

E mais: essa energia não depende do clima, como é o caso de fontes de energia como a solar, eólica e
hidrelétrica.

Por outro lado, dentre as desvantagens está o fato de que os locais propícios para a geração desse tipo de
energia são muito específicos, já que é preciso que o desnível das marés seja maior do que 5 a 7 metros.
Então, há um desafio geográfico para a instalação das barragens.

Além disso, o investimento para a construção dessas barragens é muito alto, enquanto o aproveitamento
da energia gerada fica em apenas 20%, o que é baixo. Por consequência, o custo-benefício acaba sendo
menor.

E há também outra desvantagem que é o fato do processo de geração de energia maremotriz ser
intermitente, pois depende do ciclo das marés, então nem sempre é possível produzir a energia quando
necessário.

Onde tem energia maremotriz no Brasil?


A energia das marés no Brasil é gerada principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, como no
estuário do Rio Bacanga, em São Luís (MA), que tem marés de até 7 metros e na ilha de Macapá (AP),
com marés de até 11 metros.

Porém, essa fonte de energia ainda é pouco explorada no Brasil, pois o investimento para a construção
das barragens é muito alto para um retorno baixo de potencial energético.

Além disso, a matriz elétrica brasileira ainda é muito dependente das hidrelétricas e termelétricas, de modo
que é preciso que mais pesquisas sejam feitas para explorar demais fontes de energia, inclusive a
maremotriz.

https://esferaenergia.com.br/blog/o-que-energia-maremotriz/

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11. Afinal, o que é a energia da Biomassa?

Definição de Biomassa na geração de energia

Para a definição de biomassa no contexto da geração de energia não são contabilizados os tradicionais
combustíveis fósseis, apesar de estes serem também derivados do ramo vegetal e mineral (são exemplos
carvão mineral do ramo vegetal e o petróleo e gás natural do ramo mineral), no entanto estes são
resultado de várias transformações que requerem vários milhões de anos para acontecerem.

A biomassa pode ser considerada um recurso natural renovável, contrariamente aos combustíveis fosseis.

Como a biomassa é utilizada e transformada em energia utilizável?

A biomassa é utilizada diretamente como combustível ou através da produção de energia a partir de


processos de pirólise, gasificação, combustão ou co-combustão de material orgânico que se encontra
presente num ecossistema.

Energia da Biomassa – Esquema de funcionamento

Existe quatro formas de transformar a biomassa em energia:

1. Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a supremas temperaturas sem a presença de
oxigénio, mirando o acelerar da decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura
de gases, líquidos (óleos vegetais) e sólidos (carvão vegetal).

2. Gasificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do


oxigénio, originando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à
remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a
gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás.

3. Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante


de oxigénio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover
turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a
25%.

4. Co-combustão: essa prática propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em urnas
termoelétricas por biomassa. Dessa forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes. A faixa de
desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, sendo por isso uma escolha bem atrativa e
económica atualmente.
Vantagem do uso da biomassa

A biomassa é considerada um recurso renovável

Existem inúmeros benefícios na utilização da energia da biomassa, tem baixo custo de aquisição, as
emissões não contribuem para o efeito estufa, é menos agressiva ao meio ambiente do que as
provenientes de combustíveis fosseis diminuindo assim o risco ambiental.

Apesar das vantagens óbvias da utilização da biomassa na produção de energia elétrica, existem também
algumas desvantagens. Saiba quais as principais desvantagens da energia a biomassa.

Vantagens e desvantagens da energia a biomassa

A Biomassa é a massa total de organismos vivos numa dada área. Esta massa constitui uma importante
reserva de energia, pois é constituída essencialmente por hidratos de carbono.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável
tais como: a madeira (e seus resíduos), os resíduos agrícolas, os resíduos municipais sólidos, os resíduos
dos animais, os resíduos da produção alimentar, as plantas aquáticas, e as algas.

Apresentamos um resumo das características da produção de energia com fonte a biomassa, assim como
as principais vantagens e desvantagens na utilização deste recurso.

Existem três classes de biomassa

A biomassa sólida, líquida e gasosa.

A biomassa sólida tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e
animais), os resíduos das florestas e a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.

A biomassa líquida existe em uma série de bicombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com
origem nas chamadas “culturas energéticas”. São exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de colza
ou girassol; o etanol, produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o
metanol, gerado pela síntese do gás natural.

A biomassa gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da agroindústria e do meio


urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado
da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e
gás carbónico. Esses materiais são submetidos à combustão para a geração de energia.

Vantagens da utilização da Energia a Biomassa

• É uma energia renovável;

• É pouco poluente, não emitindo dióxido de carbono (de acordo com o ciclo natural de carbono
neutro);

• É altamente fiável e a resposta às variações de procura é elevada;

• A biomassa sólida é extremamente barata, sendo as suas cinzas menos agressivas para o
ambiente;

• Verifica-se uma menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos, etc).


Desvantagens da utilização da Energia a Biomassa

• Desflorestação de florestas, além da destruição de habitats;

• Possui um menor poder calorífico quando comparado com outros combustíveis;

• Os biocombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas ácidas;

• Dificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa sólida.

https://www.portal-energia.com/o-que-e-energia-biomassa/

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