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Guia das Aulas

Práticas

Química Geral CE0801

De pa rta m e n to de Q u í m ic a Or g â nic a e I nor g â nic a


DQOI/UFC

Versão 1.0
Informações Importantes

Símbolos de Segurança

FC
Irritante
Carcinogênico

Tóxico
U
I- Explosivo
O
Perigoso para o ambiente
Inflamável
Q

Corrosivo
Gás sob pressão
D

Comburente

Fonte: http://www.sigmaaldrich.com/safety-center/globally-harmonized.html

DQOI/UFC
Informações Importantes

Segurança

Cabelo Preso

FC
U
Botão de pressão Luva
I-
ou velcro
O

Jaleco de algodão
Calça comprida
Q
D

2 DQOI/UFC
Informações Importantes

Primeiros Socorros

Acidentes mais comuns em laboratório

FC
Queimaduras

Causadas por calor seco (chama ou objetos quentes)

! Lavar com bastante água gelada ou na torneira. No caso de queimaduras leves, aplicar pomada de picra-

U
to de butesina, paraqueimou, etc.

Causadas por ácidos


! Lavar o local com bastante água e depois com solução de bicarbonato de sódio a 1% e depois com água
novamente.
Causadas por bases
I-
! Lavar imediatamente com bastante água e depois com solução de ácido acético a 1% e novamente, lavar
O
o local com água.

Respingo nos olhos


Q

! Lavar os olhos em água corrente, mantendo-os abertos

Intoxicação por gases


! Remover a vítima para um ambiente arejado, deixando-a descansar
D

Postma, J. M. Roberts Jr, J. L., Hollenberg, J. L. Química no laboratório, 5a Ed. Barueri: Manole, 2009.

3 DQOI/UFC
Prática 1

Medidas em Química: massa e volume

Objetivos
1) Identificar as principais vidrarias

2) Manipular vidrarias corretamente

3) Analisar a exatidão das vidrarias

4) Verificar a precisão de medidas

Versão 1.0 DQOI/UFC


Precisão e Exatidão

FC
____________________

U
____________________ ____________________
I-
Digite para introduzir texto
____________________ ____________________ ____________________
O
Q

Leitura de volumes
D

DQOI/UFC
Menisco

5 DQOI/UFC
Manuseio de Vidrarias

Observe as instruções do Professor

FC
Leitura de Volumes

10

U
Uso da Bureta

11
Evitar erros
I-
de paralaxe
O
DQOI/UFC
Uso de Pipetas
Não deixar bolhas
Usar o dedo, seringa ou pera
Q
D

Papel branco

DQOI/UFC

Pipeta é calibrada considerado uma pequena


quantidade de líquido na ponta.

6 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE A: Identificação de Vidrarias
1. Identifique as vidrarias do laboratório apresentadas pelo professor

Nome:______________________________ Nome:______________________________

FC
Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________

U
Nome:______________________________

Finalidade:__________________________
Nome:______________________________

Finalidade:__________________________
I-
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
O

Nome:______________________________ Nome:______________________________

Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
Q

____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
D

Nome:______________________________ Nome:______________________________

Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________

7 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE B: Medidas de Volume

1. Preencha a bureta com água até volume menisco


zero.
(observe o menisco e preencha toda a parte abai-
xo da torneira, não deixe bolhas) 0

FC
2. Transfira 50 mL da bureta para um
Erlenmeyer de 125 mL
1

3. Observe o volume medido no er-


lenmeyer e verifique a precisão deste
em comparação a bureta

4. Repita os procedimentos de 2 a 4 substituindo o

U
Erlenmeyer por um Béquer e uma proveta

Observações
I-
Erlenmeyer Béquer Proveta
O
Q
D

Questão 1 – Sugira uma ordem crescente de exatidão das vidrarias usadas.

Bureta > _________________________>___________________________>___________________________

8 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE C: Medidas de Volume e Massa

1. Pese as seguintes vidrarias secas:


Béquer, Proveta e balão volumétrico
Usar etanol para a secar as vidrarias
se necessário.
Anote a massa pesada Volume?

FC
2. Coloque água nas vidrarias até a marca-
ção de 50 mL de cada vidraria e pese-as – =
(Usar a piceta, não usar a bureta)

3. Complete a tabela e calcule o erro percen-


149g 100g 49g
tual

Vidraria
U
Massa da
vidraria seca
Massa da
vidraria com 50
Massa da
água
Volume de
água*
Diferença
para 50 mL
|Erro percentual|
I-
(g) mL de água (g) (g) (mL)

Exemplo 100 149 49 49 1 2%

Béquer
O

100 mL

Proveta
50 mL

Balão vol.
50 mL
Q

* Admita a densidade da água= 1g/mL


D

Questão 2 – Liste as vidrarias usadas em ordem decrescente de exatidão baseando-se nos erros percentu-
ais.

Bureta > _________________________>___________________________>___________________________

9 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE D: Medidas de Volume e Massa
2. Acrescente água no balão volumétrico
1. meça 5 mL da solução A com pipeta volumé- até completar 50 mL
trica e transfira para um balão volumétrico de
50 mL.

DQOI
UFC

FC
DQOI
UFC

3. Transfira 3 amostras de 10 mL da desta solução


para 3 diferentes erlenmeyer usando uma pipeta
graduada

U
Solução B
I-
5. Preencha a bureta com a solução
B até o volume 0 (zero).
O

6. Realize a titulação, adicionando


a solução B, gota a gota sobre a 4. Adicione 2 gotas de da solução C a
solução A e agitando o erlenmeyer, cada erlenmeyer
até a mudança de cor.
Q

7. Anote o volume de B gasto 8. Repita o procedimento com o conteúdo dos ou-


tros dois erlenmeyer.
Vgasto (1) = ______________ L
Vgasto (2)= ______________ L
D

Vgasto (3)= ______________ L

Questão 3 – Classifique seus resultados em relação a precisão e exatidão.

10 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

11 DQOI/UFC
Prática 1
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

Questão 1 – Liste as vidrarias usadas na prática em ordem crescente de exatidão.


Destacar esta página e entregar ao professor

FC
Questão 2 – Anote o volume de água presente em cada vidraria apresentada pelo professor (no caso das buretas
indicar o volume gasto.)
PROVETA PROVETA BURETA 1 BURETA 2

______________ mL ______________ mL ______________ mL ______________ mL

Questão 3 – Indique o volume de água presente em cada ilustração abaixo. No caso das buretas, indicar o volume
gasto.

U 12 2 10 3
I-
11 1 11 4
O
______________ mL ______________ mL ______________ mL ______________ mL

Questão 4 – O gráfico abaixo apresenta os resultados de 4 grupos para a parte D. Assumindo que o volume
gasto deveria ser 5,0 mL, classifique o resultado de cada grupo quanto a precisão e exatidão, justifique.
\
Q

A
D

12 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

13 DQOI/UFC
Prática 2

Sistemas e Reações Químicas

Objetivos
1) Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrên-
cia de reação química;

2) Reconhecer tipos de precipitado;

3) Identificar um composto utilizando sua propriedades químicas.

Versão 1.0 DQOI/UFC


Conceitos Importantes

Evidências de reação

Formação de produtos gasosos

Os produtos gasosos são identificados por um borbulhamento na solução.

Formação de precipitado

FC
Um produto sólido insolúvel que se forma quando a quantidade de um dos produtos formados durante a reação excede
sua solubilidade no meio. Um sal é considerado solúvel se sua solubilidade é maior que 1g/100mL e insolúvel quando a solubili-
dade é menor que 0,1g/100mL. Casos intermediários são considerados pouco solúveis.

Mudança de cor

Aquelas não resultantes de diluição ou de simples combinação de cores, mas sim da


formação de uma nova substância.

Mudança de odor

U
Devido à formação de um produto ou consumo de reagente que tenha odor característico.

Transferência de energia
I-
Muitas reações químicas vêm acompanhadas de mudança de temperatura. Se a temperatura da mistura de reação au-
menta, calor está sendo liberado e a reação é dita exotérmica. Se a temperatura decresce durante a reação, calor está sendo
absorvido e a reação é endotérmica.
O

Reação de Precipitação

Entre os efeitos que indicam claramente a ocorrência de uma reação química, um dos mais marcantes é o da formação
de um precipitado. A Reação de precipitação é tipo comum envolvendo íons que reagem para formar sólidos poucos solúveis.
Q

Muitas substâncias químicas, tipo sais, podem ser facilmente dissolvidas em água. Uma vez dissolvido, o sal está completamen-
te ionizado:

NaCl(s) → Na+(aq) + Cl–(aq)


D

Em uma mesma solução, quando dois ou mais sais estão dissolvidos, seus íons positivos e negativos estão livres para interagir.
A interação eletrostaticamente mais favorável prevalece. Desta nova associação poderá surgir um precipitado.

AgNO3 (s) + KCl(s) àAg+(aq) + NO3 -(aq) + K+(aq) + Cl-(aq) à AgCl(s) + NO3 -(aq) + K+(aq)

15 DQOI/UFC
Tipos de Precipitados

1. Cristalino

O precipitado cristalino é reconhecido pela presença de muitas partículas pequenas de formato regular tendo
superfície lisa. Os cristais de um precipitado cristalino parecem-se com os cristais do sal de cozinha ou açúcar. É o
mais desejável dos precipitados, uma vez que se sedimenta rapidamente e é fácil de filtrar, porém, de modo geral
sua obtenção depende de condições ideais.

2. Granular

FC
Consiste em pequenos e discretos grãos que se sedimentam com facilidade. Um precipitado granular parece com café
moído (não em pó). As pequenas partículas de forma irregular podem ser facilmente distinguidas ainda que não tenham a for-
ma regular como a do precipitado cristalino.

3. Finamente Dividido

Formado por partículas extremamente pequenas. As partículas individuais são invisíveis a olho nu. A aparência de fari-
nha de trigo é descritiva deste exemplo. É difícil de trabalhar com este precipitado, pois devido ao tamanho das partícu-


U
las, estas levam um tempo muito longo para sedimentar.

4. Coloidal Gelatinoso

É aquele que forma uma massa compacta com aspecto de gelatina. É difícil de trabalhar, tornando a sua lava-
gem impossível.
I-
5. Coloidal Finamente Dividido

É o exemplo extremo de precipitado finamente dividido. As partículas são tão pequenas que dificilmente sedimentam e
atravessam até os poros de um filtro.
O
Q

1 2 3 4 5
D

16 DQOI/UFC
Segurança

Nota de Segurança

NH4OH Hidróxido de amônio


NaOH Hidróxido de sódio

FC
Fe2(SO4)3 Sulfato de ferro III
Na2S2O3 Tiosulfato de sódio
MgCl2 Cloreto de magnésio
Na2CO3 Carbonato de sódio

U H2SO4 Ácido sulfúrico


I-
AgNO3 Nitrato de prata
O

HCl Ácido clorídrico


Q

Sulfato de cobre (CuSO4)


D

No manuseio dos reagentes acima evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.

17 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE A: Mudança de cor

1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias


como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:

Fe2 (SO4 )3 CuSO4


0,2 mol L-1 0,2 mol L-1

FC
Observações:
Observações:

As pipetas e os frascos con-


Conclusão: tendo os reagentes são
Conclusão:
identificados com rótulos.
Confira se está usando a
pipeta correta para a solu-

KKSCN
2 CrO 4
0,3 mol
0,01
-1
molL L-1
FeH22(SO
SO44)3
1,0 mol
0,2 mol LL-1-1 U ção que está sendo transfe-
rida.
I-
Observações:
Observações:

Conclusão:
Conclusão:
O

CuSO4 NH44OH
NH OH
Q

0,2 mol L-1 3,0 mol LL-1-1


1,0 mol

Observações:
Observações:
D

Conclusão:
Conclusão:

18 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE B: Tipos de Precipitado

1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:

HCl AgNO3 BaCl2 H2 SO4


1,0 mol L-1 0,1 mol L-1 0,1 mol L-1 1,0 mol L-1

FC
Observações: Observações:

Conclusão: Conclusão:

U
I-
MgCl2 NaOH Na2 S2 O3 H2 SO4
1,0 mol L-1 3,0 mol L-1 0,1 mol L-1 1,0 mol L-1
O

Observações: Observações:

Conclusão: Conclusão:
Q
D

Anote as cores e os tipos dos precipitados formados.

19 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE C: Reação com formação de gás

1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:

NaHCO
NaHCO33 HCl
1,0 mol LL-1
0,2 mol -1 1,0 mol L-1

FC
Observações:

Conclusão:

U
I-
Utilizar uma pequena quantidade
do magnésio metálico.
Mg(s) HCl
1,0 mol L-1
O

Observações:
Q

Conclusão:
D

Observe a liberação de gases

20 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE D: Propriedades químicas de um composto
1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
>>>>> ADICIONE O H2SO4 POR ÚLTIMO <<<<<
H2SO4
1,0 mol L-1

CuSO4 Fe2(SO4)3 MgCl2 NaOH Na2CO3 Amostra


0,5 mol L-1 0,2 mol L-1 1,0 mol L-1 3,0 mol L-1 1,0 mol L-1 desconhecida

Observação

Conclusão

2. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
>>>>> ADICIONE O NH4OH POR ÚLTIMO <<<<<

NH4OH
3,0 mol L-1

CuSO4 Fe2(SO4)3 MgCl2 NaOH Na2CO3 Amostra


0,5 mol L-1 0,2 mol L-1 1,0 mol L-1 3,0 mol L-1 1,0 mol L-1 desconhecida

Observação

Conclusão

21 DQOI/UFC
Prática 2
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______


Questão 1 – Liste os diferentes tipos de precipitados e cite pelo menos um exemplo de cada com base nos re-
sultados obtidos nesta prática.
Destacar esta página e entregar ao professor

FC
U
Questão 2 – No laboratório existem 3 tubos de ensaios sem rótulo. Na bancada existem três rótulos: Iodeto de
I-
potássio (KI); Nitrato de prata (AgNO3) e Sulfeto de sódio (Na2S). Você deve colocar o rotulo correto em cada
tubo. Dois experimentos foram realizados e os resultados mostraram o seguinte:

a) 1 mL do tubo 1 foi adicionado ao tubo de ensaio 3 e um precipitado amarelo de iodeto de prata foi observado.
O
b) 1 mL do tubo 2 foi adicionado ao tubo de ensaio 3 e um precipitado negro de sulfeto de prata foi observado.

Que rótulos você colocaria nos tubos de ensaio 1, 2 e 3? (justifique)


Q
D

22 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

23 DQOI/UFC
Prática 3

Estequiometria: Reagente Limitante

CO 2 CO 2 CO 2 CO 2

CH3COOH + NaHCO3
Objetivos
1) Determinar a composição percentual de uma mistura;

2) Determinar o reagente limitante de uma mistura.

Versão 1.0 DQOI/UFC


FC
U
I-
O
Q
D

25 DQOI/UFC
Conceitos Importantes

FC
Estequiometria

U
I- + à

Início Final
O
Q
D

Reagente
Reagente em excesso
limitante

26 DQOI/UFC
Estequiometria

Para melhor entender o conceito de reagente limitante, vamos observar nesta prática a reação

FC
de fosfato de sódio hidratado (Na3PO4.12H2O) com cloreto de bário hidratado (BaCl2.2H2O) em
sistema aquoso:

2 Na3PO4.12H2O(aq) + 3 BaCl2.2H2O(aq) ➝ Ba3(PO4)2(s) + 6 NaCl(aq) + 30 H2O(l)

Como os dois sais que reagem e o NaCl formado são solúveis em água e o fosfato de bário é

U
insolúvel, o precipitado formado na reação é o Ba3(PO4)2(s).

I-
Como os dois sais que reagem e o NaCl são solúveis em água e o fosfato de bário é insolúvel, o
precipitado formado na reação é o Ba3(PO4)2 (s).

Pela equação acima temos que 2 mol de Na3PO4.12H2O (massa molar = 380,2 g mol-1) reagem
com 3 mol de BaCl2.2H2O (massa molar 244,2 g mol-1). Se o rendimento for 100%, 1 mol de
O
Ba3(PO4)2 (massa molar = 601,96 g mol-1) ou seja 601,96 g de precipitado serão formadas. Se,
entretanto, em outros experimentos, diferentes proporções de Na3PO4.12H2O e BaCl2.2H2O fo-
rem misturadas, diferentes quantidades de precipitado serão formadas.
Q

Para determinar a composição da mistura é necessário fazer primeiro o teste do reagente limitan-
te. Este teste é realizado em duas etapas:
D

O filtrado é testado para o excesso de íons Ba2+ com um reagente PO43- (Na3PO4.2H2O): A
formação de precipitado indica que existe excesso de Ba2+ na mistura.

O filtrado é testado para excesso de íons PO43- com um reagente Ba2+ (BaCl2.2H2O). A forma-
ção de precipitado indica que o íon PO43- estava em excesso na mistura.

27 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE A: Obtenção do precipitado Ba3(PO)4

Você terá a disposição dois frascos identificados como 1 e 2 onde está contida uma misturas dos
sais BaCl2.2H2O e Na3PO4.12H2O, em proporções diferentes. Escolha um dos frascos e anote.

Frasco Escolhido 1 2

FC
1 Pese 2,00 g (ou um valor próxi-
mo) da mistura escolhida.
Adicione 200 mL de
água destilada.
_________ g

Cubra com

U Agite a solução
com bastão de vi-
dro por 1 min.
vidro de reló-
gio.
I-
O

2 Coloque o béquer em um banho-maria por 15 min. 3 Pese um papel de filtro Anote sua massa.
Q

_________ g
D

Dobre o papel e coloque


no funil.

5 6 5 6
7 7
4 4
3 8 3 8

2 9 2 9
1 11 1 10

28 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE A: Obtenção do precipitado Ba3(PO)4

4 Filtre o precipitado
ainda morno.

Precipitado

FC
Filtrado
U (I) (II)

Com o auxílio de uma proveta, meça duas alíquotas de 50 mL do filtrado e


transfira para erlenmeyers.
I-
5
O

Lave o precipitado com água morna. Remova o papel de filtro com o


Q

Em seguida, lave também com um precipitado. Abra-o e coloque-o Leve para a estufa para aquecimen-
pouco de etanol. sobre uma placa de petri. to. Monitore a massa a cada 10 min.

Tempo /min Massa /g


OBSERVAÇÕES
D

10

20

30

40

50

60

29 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE B: Determinação do reagente limitante

1 – Teste para presença de excesso de PO43- no filtrado


O que acontece
Adição de

Adicione 2 gotas de
Ba2+
BaCl2.2H2O 0,5 mol L-1

FC
ao erlenmeyer I.

Se ocorrer a forma-
ção de precipitado
é porque o íon
Se tiver excesso de Se tiver excesso de
PO43– está em ex-
cesso.
Ba2+ PO4 3-

U N.R.
Formação do precipitado
Ba3 PO4 (s)
I-
2 – Teste para presença de excesso de Ba2+ no filtrado.
O

O que acontece
Adição de
Adicione 2 gotas de
PO4 3-
Na3PO4.2H2O 0,5 mol
Q

L-1 ao erlenmeyer II.

Se ocorrer a forma-
ção de precipitado
D

é porque o íon Ba2+


Se tiver excesso de Se tiver excesso de
está em excesso.
Ba2+ PO4 3-

Formação do precipitado
Ba3 PO4 (s) N.R.

30 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE C: Reagente Limitante (Demonstrativa)

Encaixe cada balão em cada um dos frascos, garantindo perfeita vedação.

8,0g 8,0g 8,0g 8,0g 8,0g

FC
NaHCO3 (bicarbonato de sódio)

U
Transferir para os balões de festa.

7 mL 30 mL 50 mL 70 mL 95 mL
I-
Vinagre (solução comercial de ácido acético CH3COOH)
O

Transferir para os frascos.


Transfira o bicarbonato de sódio para os frascos e observe.
Q

Número de mol de Número de mol de


Frasco Reagente limitante
CH3COOH NaHCO3
1
D

31 DQOI/UFC
Prática 3
Pós-laboratório
Aluno ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data _____/_______/_______

Frasco Escolhido 1 2

Questão 1 – Qual o rendimento real da reação do procedimento A? (apresente os cálculos)

FC
Tempo /min Massa /g

10
Destacar esta página e entregar ao professor

20

30

40

U 50

60
I-
Questão 2 – Qual a composição percentual da mistura de BaCl2.2H2O e Na3PO4.12H2O? (apresente os cálculos)
O
Q
D

32 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

33 DQOI/UFC
Prática 4

Propriedades Periódicas

Objetivos
1) Caracterizar alguns elementos como metal e não metal;

2) Verificar a sequência dos metais alcalinos terrosos do grupo,


através de teste de solubilidade pela formação de precipitado;

3) Deduzir a sequência dos halogênios no grupo através de rea-


ções específicas;

4) Desenvolver procedimento para testar a presença de cátions


de metais alcalinos terrosos e haletos em solução.

Versão 1.1 34 DQOI/UFC


Conceitos Importantes
Na TABELA PERIÓDICA os elementos são organizados em ordem de número atômico crescente em se-
quências horizontais (período) de tal comprimento, que elementos de propriedades físicas e químicas si-
milares se situem abaixo um do outro. Assim, elementos que têm semelhança química são colocados em

FC
colunas verticais denominadas grupos ou famílias.

U
I-
O
Duas famílias são estudadas nesta prática, os METAIS ALCALINOS TERROSOS e os HALOGÊNIOS.

Os metais alcalinos terrosos, que incluem BÁRIO, BERÍLIO, CÁLCIO, MAGNÉSIO, RÁDIO e ESTRÔNCIO, são
Q

todos metais bastante reativos.

Compostos de berílio são raros e geralmente muito venenosos os de rádio são altamente radioativos e, assim,
estes dois metais alcalinos terrosos não serão incluídos nesta experiência.

Os elementos de família dos halogênios são FLÚOR, CLORO, BROMO, IODO e ASTATO. O astato sendo radi-
oativo, e o flúor, sendo o mais reativo dos elementos, também não serão incluídos nesta prática, pois exigiri-
D

am cuidados especiais.

Os procedimentos que você irá realizar com os metais alcalinos terrosos é baseado na solubilidade relativa de
seus sais, formados com íons sulfato (SO42-), oxalato (C2O42-) e cromato (CrO42-). Quando soluções contendo
cátions M2+ (Ba2+, Ca2+ ou Sr2+) são misturados com as de ânions X2- (SO42-, C2O42- ou CrO42-) deve-se for-
mar o sal MX que sendo pouco solúvel se depositará na forma de um precipitado. Os padrões de solubilidade
destes sais são consistentes com a sequência dos elementos do grupo dos metais alcalinos terrosos na TABE-
LA PERIÓDICA e podem, portanto, ser utilizados para prever esta ordem.

Será também investigada a solubilidade relativa de sais formados pelo íon Ag+ e os íons haletos. A maioria
dos haletos dos metais é solúvel. Algumas exceções são compostos insolúveis AgCl, AgBr e AgI.

35 DQOI/UFC
Segurança

Nota de Segurança

H2SO4 Ácido sulfúrico

FC
Na2CO3 Carbonato de sódio

AgNO3 Nitrato de prata

U (NH4)2C4O4 Oxalato de amônio

Ba(NO3)2 Nitrato de bário


I-
Sr(NO3)2 Nitrato de magnésio
Ba(NO3)2 Nitrato de estrôncio
O
Ca(NO3)2 Nitrato de cálcio
Q
D

No manuseio dos reagentes acima evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.

36 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE A: Caráter Metálico
1. Observe as amostras contidas no frascos identificados como A, B, C, D e E.

FC
Avalie as seguintes propriedades:
• Cor
• Brilho
• Maleabilidade
• Condutância elétrica

U
2. Adicione uma pequena porção de cada amostra a tubos de ensaio:

A B
I- C D E
3. Adicione a cada tubo 1,0 mL de HCl 4 mol L-1
O

Observe por cerca de 5 min.


Q

PROPRIEDADES Condutância Reação com


Amostra Conclusão
(Cor, brilho, maleabilidade) elétrica HCl
D

37 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE B: Reatividade dos Elementos Representativos
I. Sequência dos Metais Alcalinos Terrosos

FC
Com o auxílio pipetas graduadas, misture as soluções conforme mostrado abaixo utilizando 1 mL de cada.

H2SO4 (NH4)2C2O4 KIO3 Na2CO3


1,0 mol L-1 0,25 mol L-1 0,1 mol L-1 1,0 mol L-1

Mg(NO3)2

U
0,1 mol L-1

I-
Ca(NO3)2
0,1 mol L-1
O
Q

Sr(NO3)2
0,1 mol L-1
D

Ba(NO3)2
0,1 mol L-1

Amostra
X?

38 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE B: Reatividade dos Elementos Representativos
Preencha a tabela usando “P” para indicar a formação de precipitado e “S” para indicar composto solúvel.

FC
H2SO4 (NH4)2C2O4 KIO3 Na2CO3
Mg(NO3)2
Ca(NO3)2
Sr(NO3)2
Ba(NO3)2

U
Amostra X

II. Sequência dos Halogênios


I-
Misture as soluções conforme mostrado abaixo utili- Se for verificado a formação de precipitado, adicione
zando 1 mL de cada. solução de NH3 ao tubo em que se encontra cada
precipitado para testar sua solubilidade.
AgNO3
0,1 mol L-1 NH3
O
NaCl Cor do Precipitado: Solúvel em NH3:
0,1 mol L-1 __________________ SIM NÃO
Q

(se houver formação de precipitado)

NaBr Cor do Precipitado: Solúvel em NH3:


0,1 mol L-1 __________________ SIM NÃO
D

(se houver formação de precipitado)

NaI Cor do Precipitado: Solúvel em NH3:


SIM NÃO
0,1 mol L-1 __________________

(se houver formação de precipitado)

Amostra Cor do Precipitado: Solúvel em NH3:


X __________________ SIM NÃO

(se houver formação de precipitado)

39 DQOI/UFC
Prática 4
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

FC
Questão 1 – Se você tiver a disposição somente dois reagentes, como você procederia para identificar um sal
sabendo-se que o seu cátion é Ca2+ ou Ba2+? Apresente reações químicas para enriquecer sua resposta.

U
Destacar esta página e entregar ao professor

I-
O
Q

Questão 2 – Identifique a amostra X e justifique sua resposta fazendo uso de equações químicas
D

40 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

41 DQOI/UFC
Prática 5
Densidade versus Concentração
Preparação e Padronização de Soluções

Objetivos
1) Relacionar densidade e concentração de soluções;

2) Preparar e padronizar soluções.

DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

43 DQOI/UFC
Informações Importantes

Tabela: Reagentes utilizados

Reagentes Fórmula massa molecular

Hidróxido de Sódio NaOH 40,0

Biftalato de potássio C6H4COOKCOOH 204.2

Fenolftaleína C20H14O4

FC
Nota de Segurança

U Hidróxido de Sódio – NaOH

Base corrosiva, evitar contato com os olhos e pele.


I-
Biftalato de Potássio – C6H4COOKCOOH

Irritante, evitar contato com os olhos e pele


O
Q
D

44
Conceitos Importantes

Propriedades físicas

Cor, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade e solubilidade

FC
Densidade

Densidade
Material
m(g) 3
(g cm-3)
d= ,     c m = mL Líquido
v(cm )
3

U Água a 4 oC
Água a 20 oC
Gasolina
Mercúrio
1,000
0,998
0,75
13,6
I-
Leite 1,03
Sólidos
Alumínio 2,7
Cobre 8,9
O
Ouro 19,3
Ferro 7,8
Chumbo 11,3
Platina 21,4
Ósmio 22,5
Q

Gelo 0 oC 0,92
Curva Padrão Gases (CNTP)
0,95
Ar atmosférico 0,001293
CO2 0,001977
0,94
Denidade (g/mL)

CO 0,001250
D

H2 0,000090
0,93
He 0,000178
N2 0,001251
0,92

y = 0,01x + 0,9
0,91
1,8 2,6 3,4 4,2 5,0
Concentração (mol/L)

45
DQOI/UFC
Conceitos Importantes

}
Solvente ✴Conc. em quantidade de maté-
Solução: ria (mol L-1)
misturas homogêneas com Concentração ✴Fração molar
dois ou mais componentes.
✴Porcentagem em massa
Soluto

FC
Erros Experimentais

Padronização (titulação)

U Padrão primário
Padrão secundário
I-
O

Concentração em quantidade de
matéria (molaridade)
Q

m(g) Massa do reagente sólido


MM(g/mol)
n(mol)
D

M=
V(L) Mconc.(mol/L) × Vconc.(L)
Volume de uma solução
mais concentrada (diluição)

DQOI/UFC
46
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE A: Uso da densidade para determinação da concentração
Na
Cl
1. Pese um balão volumétrico de 0,1
mo 2. Adicione a este balão, 50 mL de
50 mL limpo e seco.
l/L
solução de NaCl 1,0 mol L-1

FC
U 3. Pese o balão e a solução e anote
o valor.
I-
4. Repita o procedimento para soluções de NaCl
2,0 mol L-1 e 3,0 mol L-1 e uma de concentração des-
conhecida
O

Tabela 2 - Dados do experimento da determinação de densidade de soluções

Densidade
Q

Concentração de Peso balão seco Peso balão + massa da


NaCl (mol L-1) (g) solução (g) solução (g) (g cm-3)

1,0
D

2,0

3,0

desconhecida

47 DQOI/UFC
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE B: Preparação de NaOH 1,0 e 0,1 mol L-1
Padronizar (parte B)

Questão 1 – Qual é a massa necessária para preparar 25 mL


de NaOH 1,0 mol/L?

Concentração Teórica
NaOH 0,1 mol L-1

FC
Concentração (C) em quantidade de matéria (mol/L) Concentração Real

ni (mol) mi (g)
Ci = ∴ni =
V (L) MM i (g / mol)

1. Pesar x gramas de NaOH - usar o béquer


(Massa calculada na questão 1) 6. Completar com água até
o volume de 50 mL

U
A massa pesada foi __________g de NaOH
DQOI
UFC
I-
2. Adicionar um pouco de água ( < 20 mL)
para dissolver o NaOH(s)
O

5. Transferir o volume de NaOH 1,0


mol L-1 para um balão de 50 mL

(Volume calculado na questão 2)


Q

3. Transferir todo o NaOH para o balão DQOI


UFC
volumétrico de 25 mL
DQOI
UFC
Questão 2 – Qual é o volume de NaOH 1,0 mol L-1 ne-
cessário para preparar 50 mL de NaOH 0,1 mol L-1?
D

4. Completar com água até o volume


de 25 mL

nNaOH (1,0mol L−1 ) = nNaOH (0,1mol L−1 )


DQOI
UFC
Preparar NaOH 0,1 mol L-1
C(mol L−1 ) × V (L) = C(mol L−1 ) × V (L)

48
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE C: Padronização do NaOH 0,1 mol L-1

5. Preencher a bureta com o NaOH teoricamente


0,1 mol L-1
1. Pesar 0,2 g de Biftalato
de potássio - usar o béquer
0,1 mol L-1
Concentração Teórica

FC
UFC

2. Adicionar um pouco de água ( ~ 10 mL)


para dissolver todo o biftalato(s)
Concentração Real

U
I-
3. Transferir para o erlenmeyer
6. Adicionar gota a-gota o NaOH
agitando o erlenmeyer até ocor-
rer a mudança de cor.
O

7. Anotar o volume de NaOH gas-


to
4. Adicionar 2 gotas de
fenolftaleína Vgasto = ______________ L

ç ão
ula
Q

tit

Questão 3 – Qual é a concentração real do NaOH?


D

Reação:

____mol de NaOH = _______ mol de biftalato (ponto de equivalência)

n ( mol ) =
( )
m g
( ) ⎛ mol ⎞
=V L ×C⎜ = n ( mol )
⎛ g ⎞ ⎝ L ⎟⎠
MM ⎜ ⎟
⎝ mol ⎠
49 DQOI/UFC
Prática 5
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

Questão 1 – Faça um gráfico de densidade versus concentração molar para as soluções de NaCl e determi-
ne a concentração da amostra desconhecida.
Destacar esta página e entregar ao professor

FC
Densidade (g/mL)

U
I-
1,0 2,0 3,0 4,0
Concentração (mol/L)
O

Questão 2 – Determine a concentração real das soluções de NaOH preparadas nos item A e B. Apresente os
cálculos.
Q
D

50 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

51 DQOI/UFC
Prática 6
Cinética Química e Equilíbro Químico

[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎

Objetivos
Verificar os fatores que afetam a velocidade das reações quí-
micas

Determinar a constante de velocidade de reação.

Identificar a ordem de reação em relação aos reagentes.

Verificar o princípio de Le Chatelier

Versão 1.4 DQOI/UFC


Informações Importantes

Tabela: Reagentes utilizados

Reagentes Fórmula Massa Molar

Iodo I2 253,0 g mol-1

Iodeto de Potássio KI 166,0 g mol-1

FC
Persulfato de amônio (NH4)2S2O8 228,2 g mol-1
Cloreto de potássio KCl 74,55 g mol-1

Tiosulfato de sódio Na2S2O3 158,1 g mol-1

U
I-
Nota de Segurança
O

Iodeto de potássio – KI
Irritante para os olhos, pele e sistema respiratório.
Q

Iodo – I2
Ácido corrosivo e inflamável, evitar contato com os olhos e pele.

Tiosulfato de sódio – Na2S2O3


D

Irritante, evitar contato com os olhos e pele.

Persulfato de amônio – (NH4)S2O8


Irritante

53 DQOI/UFC
Cinética Química

A velocidade que o reagente é consumido ou que o produto é formado

Depende de vários fatores:


Catalisadores são substâncias capazes de alterar
• Natureza da reação

FC
a velocidade de reação sem serem consumidas no
• Concentração dos reagentes
processo.
• Temperatura
• Presença de catalisadores

Lei de Velocidade

aA + bB → cC
Para a reação:

U
a velocidade pode ser escrita pela equação:
I-
m n
v = k[A] [B] (1)
O

onde: [A] e [B] são as concentrações de A e B (mol/L). k é constante de velocidade de reação e m e n são
as ordens de reação em relação a A e B respectivamente, e são quase sempre inteiros 0, 1, 2
Q

Cinética da reação entre o íon iodeto e o íon persulfato

2I −(aq) + S2O82−(aq) → I2(aq) + 2SO42−(aq) (2)


D

Para esta reação a expressão de velocidade de reação é dada por:

2− n
O principal objetivo desta prática será determinar a constante de velocidade e
− m
v = k[I ] [S2O8 ] (3) os valores de m e n. Também será investigada a relação da velocidade com a
temperatura e com a presença de catalisador.

54 DQOI/UFC
O método usado para medir a velocidade de reação envolve uma reação chamada de relógio. Em adição à rea-
ção (2) iremos estudar a reação abaixo que ocorrerá simultaneamente no meio da reação:

I2(aq) + 2S2O32−(aq) → 2I −(aq) + S4O62−(aq) (4)

Comparada à reação (2) esta (4) é essencialmente instantânea. O I2 produzido em (2) reage completamente com o
tiosulfato, S2O32- na solução e, até que todo tiosulfato tenha sido consumido a concentração de I2 é efetivamente zero.
Assim que o S2O32- é consumido, o I2 produzido em (2) permanece na solução e sua concentração começa a aumen-
tar. A presença de I2 pode ser detectada pelo indicador amido, que é adicionado à mistura de reação, produzindo um
composto azul escuro.

Se a quantidade de S2O32- tem um valor pequeno comparado com as quantidades de I- e de S2O82- inicial, a

FC
mudança de cor ocorrerá antes que uma quantidade apreciável dos reagentes (da reação 2) seja consumida. A con-
centração dos reagentes na expressão permanecerá praticamente constante no intervalo de tempo em que a velo-
cidade inicial é medida (consumo total do S2O32-).
Quantidades cuidadosamente medidas de I- e S2O82- em solução aquosa serão misturadas na presença de
quantidades relativamente pequenas de S2O32- e amido. O tempo para que a solução se torne azul será medido
para várias soluções diferentes onde as quantidades, e, portanto as concentrações de I- e S2O82- são variadas,
mas a quantidade de S2O32- é constante. Na realidade o que será medido é o tempo requerido para que a concen-
tração do íon S2O82- decresça de um valor constante (concentração de S2O32-).


U
A velocidade da reação pode ser estimada por:

Velocidade = [I2]/tempo (s) (5)

No experimento será utilizado, em todos os sistemas, uma amostra de 1,0 mL de uma solução 0,005 mol L-1
I-
de S2O32- e mantido um volume total de 5,0 mL. A concentração desse íon no sistema reacional será portanto
1x10-3 mol L-1 em todos os casos. A variação na concentração de S2O32- é de 1x10-3 mol L-1 a zero. A variação da
concentração de I2 é dependente da variação da concentração de S2O32- em uma razão de 1:2. Então a concentra-
ção de I2 irá variar de zero a 0,5 x 10-3 mol L-1 e a velocidade pode ser expressa por:
O

Velocidade = 0,0005 mol L-1/ tempo (s) (6)

Equilíibrio Le Chatelier
Q

Na última etapa desta prática, verificar-se-á o Princípio de Le Chatelier que estabelece: "Se um sistema em
equilíbrio é alterado por qualquer modo, o sistema deslocar-se-á no sentido de minimizar o efeito da mudan-
ça". Será então estudado o efeito da variação de temperatura, através da reação:
D

[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎
O efeito da variação da concentração será estudado através do sistema:

Fe3++SCN− ⇌ Fe(SCN)2+

55 DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE A: Fatores que afetam a velocidade de reações
1. Adicione 2,0 mL de HCl 2 mol L-1 em três tubos de ensaio. Adicione amostras de tamanho semelhantes de zin-
co, magnésio e alumínio.
Zn Mg Al

Natureza

FC
Química

HCl HCl HCl


2 mol L-1 2 mol L-1 2 mol L-1

Compare a velocidade das reações

U
2. Coloque em um tubo de ensaio, 2,0 mL de HCl 2 mol L-1 e
em outro 2,0 mL de HCl 4 mol L-1. Adicione a cada um deles
uma fita de magnésio (~ 2 cm).
Mg
I-
Concentração
HCl HCl
2 mol L-1 4 mol L-1

Compare a velocidade das reações


O

3. Adicione 2,0 mL de HCl 3 mol L-1 a dois tubos de ensaio limpos. Coloque um deles em um banho de gelo e o
outro mantenha a temperatura ambiente. Após 5 minutos, adicione a cada um deles uma amostras de peso seme-
lhante de zinco.
Temperatura
Q

Zn
D

HCl HCl
3 mol L-1 3 mol L-1
Compare a velocidade das reações

56 DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE B: Dependência da velocidade de reação com a concentração

1. De acordo com a tabela abaixo prepare 8 tubos de ensaio adicionando os reagentes numerados de 1 a 5. Adicione
os volume indicados

Sistemas (tubo de ensaio) A B C D E F G H

FC
Soluções Volume a ser adicionado (mL)

1. KI 0,2 mol L-1 2,0 2,0 2,0 1,0 0,5 2,0 2,0 2,0

2. Na2S2O3 0,005 mol L-1 em amido 0,4% 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

3. KCl 0,2 mol L-1

4. K2SO4 0,1 mol L-1 U 0,0

0,0
0,0

0,0
0,0

0,0
1,0

0,0
1,5

0,0
0,0

1,0
0,0

1,5
0,0

0,0
I-
1
5. CuSO4 0,1 mol L-1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
gota

Incolor
O
2. Adicione o reagente 6 e registre o tempo ne-
cessário para a solução tornar-se colorida. Azul
Agite constantemente

Sistemas (tubo de ensaio) A B C D E F G H


Q

Soluções Volume a ser adicionado (mL)


6. (NH4)2S2O8 0,1 mol L-1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 0,5 2,0

Tempo (s)
D

Verifique que a primeira


d[I2] 1 d[S2O3] 0,0005
determinação é repetida v=− =− =
três vezes, tubos A a C, dt 2 dt t
para checar a precisão da
experiência.

57
DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação do princípio de Le Chatelier
I. Efeito da Temperatura

[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎

FC
1. Observe a solução contendo os sistema acima em equilíbrio.

2. Compare a coloração da solução em diferentes temperatura

U Quente
I-
Frio
O
Q
D

58
DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação do princípio de Le Chatelier
II. Efeito da Concentração

(Solução Padrão) - Solução feita pela adição de 15,0 mL de Fe(NO3)3 0,1 mol L-1 e 15 mL de KSCN 0,1 mo L-1
seguido de diluição até o volume de 250 mL

1. Selecione 4 tubos de ensaio (A, B, C e D) e adicione 2,0 mL da solução padrão em cada tubo.

FC
2.1 Adicione 0,5 mL de Fe(NO3)3 0,1 mol L-1 no tubo A.

2.2 Adicione 0,5 mL de KSCN 0,1 mol L-1 no tubo B.

2.3 Adicione 2 a 3 gotas de NaOH 6,0 mol/L no tubo C.

2.4 Tubo D será usado para comparação e controle da cor.

U
2. Compare a intensidade relativa da cor vermelha da solução contendo o íon Fe(SCN)2+.

Fe3++SCN− ⇌ Fe(SCN)2+
I-
0,5 mL de Fe(NO3)3 0,5 mL de KSCN 2 a 3 gotas de
NaOH 6,0 mol L-1
0,1 mol L-1 0,1 mol L-1

2,0 mL da solução
O

padrão
Q
D

A B C D

59
DQOI/UFC
Prática 6
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

Questão 1 – Calcule a velocidade das reações.

FC
Destacar esta página e entregar ao professor

Questão 2 – Determine a ordem individual dos reagentes e a constante de velocidade e escreva a lei de velo-
cidade.

U
I-
O

Questão 3 – Interprete, baseando-se no princípio de Le Chatelier, as observações nos itens C e D.


Q
D

60 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D

61 DQOI/UFC
Prática 7
Ácidos, Bases e Tampões

Objetivos
1) Observar as propriedades dos indicadores;

2) Determinar a constante de ionização de um ácido fraco;

3) Verificar as propriedades de uma solução tampão;

4) Determinar a concentração de um ácido através de titulação ácido-base.

5) Determinar o pH de soluções salinas.

62
Versão 1.0
FC
U
I-
O
Q
D

63 DQOI/UFC
Ácido e Bases

Medida do pH

Muitas soluções aquosas são ácidas ou básicas. A experiência do dia-a-dia com substâncias comuns, entretanto
indica um grau variável de caráter ácido ou básico. Ácido clorídrico, por exemplo, é altamente corrosivo, enquanto que vina-
gre (ácido acético) não é. Suco de limão (ácido cítrico) tem gosto mais azedo do que um comprimido de aspirina (ácido ace-
tilsalicílico) dissolvido em água. Algumas bases, ou sais, combatem a acidez estomacal de forma mais efetiva que outras. É
importante compreender que acidez e basicidade são qualidades relativas e o comportamento ácido ou básico de uma
substância depende do solvente. Água é um solvente importante e se ioniza com pequeno grau de dissociação em íons

FC
H3O+ e OH- de acordo com a reação:

Ácido Base

H2O + H2O ⇌ H3O+ + OH– Kw= 1,0 x 10-14 (25oC)

U Anfótera

K= [H3O+][OH–]/[H2O]2

K [H2O]2 = Kw = [H3O+][OH–] = 1,0 x 10-14 (25oC)


I-
Uma das mais importantes propriedades de uma solução aquosa é sua concentração de íons hidrogênio. O íon
hidrônio H3O+ tem grande influência, por exemplo, na solubilidade de espécies orgânicas e inorgânicas e na velocidade
de muitas reações químicas.
O

A acidez é função de H3O+. Há possibilidade da concentração de H3O+ em solução variar numa faixa muito gran-
de, por exemplo, de 10 a 10-15 mol L-1. Sendo concentração envolvendo estes expoentes extremos difícil de lidar, um
sistema logarítmico é usado para expressar a concentração de H3O+ em solução:

pH = – log [H3O+] .:. pOH = – log[OH–]


Q

pKw = pH + pOH = 14 (25oC)

pH = pOH pH = 7
D

Solução neutra

pH > pOH pH < 7 Solução ácida

pH < pOH pH > 7 Solução básica

64 DQOI/UFC
Ácido Fraco

Dissociação parcial:
HA ⇌ H+(aq) + A–(aq)
[A ][H ]
– +

[A ][H ] ( [HA] )
– + pKa = − logKa = − log
Ka = ou
[HA]

[H ] mais  á cido [H ] menos  á cido

FC
+ pKa = +
Ka =

[H ] menos  á cido [H ] mais  á cido


+
Ka = + pKa =

A constante de equilíbrio, Ka, é chamada de constante de dissociação ácida.

U Tampão
I-
Algumas soluções denominadas tampão, são resistentes à mudança de pH causada pela adição de ácido
ou base. Estas soluções são formadas por um ácido ou base fraca e seu sal correspondente.

No caso de um tampão ácido (HA/A¯), se uma pequena quantidade de um ácido forte for adicionado a esta so-
O

lução, o íon H+ tenderá a reagir com o íon A¯, mantendo a concentração de H+ aproximadamente no que era antes
da adição:

A¯ (aq) + H+(aq) → HA(aq)


Q

se uma base forte foi adicionada à solução haverá reação com o HA presente produzindo íon A¯ e água sem
mudar apreciavelmente a concentração de íons OH¯:

OH¯(aq) + HA(aq) → A¯(aq) + H2O(l)

Este comportamento pode ser confrontado com o da água, pois se quantidades similares de ácido e base fo-
D

rem adicionados à mesma, a mudança de pH pode ser de várias unidades.

65 DQOI/UFC
O pH de uma solução-tampão pode ser determinado a partir da constante de dissociação de um ácido ou
base forte do qual é constituída, e pela proporção entre o ácido fraco e base conjugada presentes. Considere o áci-
do fraco genérico HA e sua base conjugada A–:

Rearranjando a equação, temos como no tampão ideal, [HA]≈[A–], temos que [H+] ≈ Ka, o que significa dizer que pH
≈ pKa do ácido fraco. Tampões são preparados utilizando-se a chamada de equação de Henderson–Hasselbalch.
Ela é obtida aplicando o logaritmo negativo em ambos os lados da equação da constante de equilíbrio

Ka[HA]
[H ] =
+
[A –]
[HA]
−log[H +] = − logKa − log
[A –]

FC
[HA] [A ]

pH = pKa − log  ou pH = pKa + log
[A –] [HA]

Soluções-tampão podem ser preparadas para qualquer valor de pH que se deseje. Elas são largamente usa-
das em química e biologia para manter os valores de pH de soluções praticamente constantes. Elas também podem
ser preparadas por reação parcial de um ácido fraco com uma base forte ou de uma base fraca com um ácido forte,
até que a proporção desejada de pares conjugados esteja presente.

U Titulação
I-
O
Tanto indicadores quanto medidor de pH podem ser usados na determinação da concentração real de soluções.
Titulação ácido-base é um procedimento comum do laboratório, de importância substancial e tem muitas aplica-
ções em diversas áreas. Este processo consiste essencialmente em determinar o volume de uma solução (ácida ou
básica) de concentração exatamente conhecida, requerida para reagir quantitativamente com uma amostra de volume
conhecido de solução (básica ou ácida) que está sendo investigada.
Q

O ponto final ou ponto de equivalência é determinado pelo uso de indicadores que mudam de cor no ponto
apropriado ou acompanhando-se a variação de pH com o medidor de pH. É decisivo para o êxito deste processo a
escolha do indicador correto para uma determinação. A faixa de viragem do indicador deve corresponder ao pH da so-
lução no ponto de equivalência que pode assumir diferentes valores dependendo do produto formado, o sal, que
pode ser ácido, básico ou neutro.
D

66
DQOI/UFC
Soluções Salinas
Sais mesmo sem conter H3O+ ou OH- contém outros cátions e ânions que podem agir como ácidos ou bases.

Em solução aquosa, certos íons interagem com água a alteram a relação íon hidrogênio/íon hidróxido (hidrólise).
A solução é ácida ou básica dependendo do íon doar ou aceitar um próton da água.

Por exemplo, se o ácido e base produzidos são ambos muito fortes (100% dissociação) o sal deve apresentar em
solução de pH neutro. Neste caso tanto o cátion (M+) quanto o ânion (A–) agem como íons espectadores ou neutros (não
alteram a relação (H+)/(OH-) em água). Por outro lado o caso de sais ácidos ou básicos pode ser ilustrado pela ação da
água em dois sais encontrados em fertilizantes, sulfato de amônio (fornece nitrogênio) e carbonato de potássio (fornece

FC
potássio). Ambos os sais modificam o pH do solo devido as seguintes reações:

1 – NH4+ + H2O ⇌ NH3 + H3O+

2 – CO32- + H2O ⇌ HCO3– + OH–

O íon amônio age como ácido e doa um próton para água; assim o sulfato de amônia baixa o pH do solo. Entretanto, o
íon carbonato age como base aceitando um próton da água e aumentando o pH do solo.

U Nota de Segurança
I-
Ácido Clorídrico – HCl
Irritante para os olhos, pele e sistema respiratório.

Ácido acético – CH3COOH


O
Ácido corrosivo e inflamável, evitar contato com os olhos e pele.

Amônia – NH3
Irritante, evitar contato com os olhos e pele.
Q

Indicadores
D

Indicador Faixa de Viragem Mudança de cor


Amarelo de metila 2,9 – 4,0 Vermelho/amarelo
Violeta de metila 1,5 – 3,7 Azul/roxo
Alaranjado de metila 3,2 - 4,4 vermelho/laranja
Vermelho de metila 4,8 - 6,0 vermelho/amarelo
Azul de bromotimol 6,0 - 7,6 amarelo/azul
Vermelho de cresol 7,0 - 8,8 amarelo/vermelho
Fenolftaleína 8,2 - 10,0 incolor/vermelho
Amarelo de alizarina 10,1 - 12,0 amarelo/vermelho

67 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE A: Uso de Indicadores

1. Prepare 3 tubos de ensaio com 1 mL das soluções de HCl e 3 tubos de ensaio com 1 mL das soluções de amônia
adicionando os indicadores adequados conforme a ilustração abaixo.

2. Observe a coloração

FC
HCl NH3
Violeta de Metila Amarelo de Alizarina
1mL 1mL 2 gotas
2 gotas

1,00
U 0,10 0,01 mol/L 1,00 0,10 0,01 mol/L
I-
Calcule os valores de pH a partir das concentrações. (Kb NH3 = 1,8 x 10-5)
O

Indicador Solução pH Cor


HCl 1,00 mol L-1
Q

Violeta de metila HCl 0,10 mol L-1


HCl 0,01 mol L-1
NH3 1,00 mol L-1
D

Amarelo de alizarina NH3 0,10 mol L-1


NH3 0,01 mol L-1

68 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE B: Determinação do Teor de Ácido Acético no Vinagre
1. Prepare de 50,0 mL de uma solução de ácido acético pela diluição de 2,5 mL de vinagre ( medido em pipeta gra-
duada) com água até completar 50 mL de solução em um balão volumétrico.

2. Dividir a solução em duas partes iguais de 25 mL (A e S) medidas


em uma proveta e transfira para dois erlenmeyers ver figura abaixo.

FC
DQOI
UFC

3. Prepare uma bureta com NaOH 0,2 mol L-1


para realizar a titulação. S A
NaOH
U
I-
4. Titule a parte S com NaOH
0,2 mol L-1 usando fenolftaleína
como indicador.
O

5. Anote o volume gasto na titulação, para pos-


teriormente calcular a concentração de ác.
acético no vinagre.
Q

V = __________mL
USAR ESSAS
SOLUÇÕES
D

Após titulação guardar essa solução NA PARTE C.


S (erlenmeyer S) para a preparação do
tampão (Parte C)

69 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação das Propriedades de uma Solução Tampão
1. Misture a solução do erlenmeyer A com a solução do er-
lenmeyer S proveniente da titulação. A
2. Determine o pH da solução resultante (solução tampão) usan-
do o pHmetro (peça orientações ao professor quanto ao uso des- S
se equipamento).

pH = ________________

FC
3. Por meio do valor de pH determinado, cal-
cule a constante de dissociação ácida (Ka) do (Solução tampão)
ácido acético.

Verificação do efeito tampão

U
4. Anote na tabela abaixo, o valor do pH da água destilada do laboratório, fornecido pelo professor.

Escolha uma solução de NaOH 0,1 mol L-1 ou HCl 0,1 mol L-1 e anote na tabela.

Se você escolheu a solução de NaOH 0,1 mol L-1 prossiga o procedimento I, se você escolheu a solução de HCl 0,1
mol L-1, prossiga com o procedimento II.
I-
PROCEDIMENTO I

Transfira 20 mL da SOLUÇÃO TAMPÃO preparada na parte C (item 1) para um béquer e adicione 5 gotas de solução
O

NaOH 0,1 mol L-1. Misture bem e meça o pH, utilizando papel indicador.

Transfira 20 mL de ÁGUA DESTILADA para um béquer e adicione 5 gotas de solução NaOH 0,1 mol L-1. Misture bem e
meça o pH.
Q

PROCEDIMENTO II

Transfira 20 mL da SOLUÇÃO TAMPÃO preparada na parte C (ítem 1) para um béquer e adicione 10 gotas de solução
HCl 0,1 mol L-1. Misture bem e meça o pH, utilizando papel indicador.

Transfira 20 mL de ÁGUA DESTILADA para um béquer e adicione 10 gotas de solução HCl 0,1 mol L-1. Misture bem e
meça o pH.
D

Solução pH do
pH do tampão + pH da água + solução
Escolhida (NaOH tampão pH da água
solução escolhida escolhida
ou HCl) (Parte B)

70
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE D: Medidas de pH em soluções salinas

Demonstrativo

1 . Anote o valor de pH das soluções salinas com auxílio de um medidor de pH

FC
Solução (1,0 mol/L) pH

NaCl

CH3COONa

NH4Cl

U
I-
O
Q
D

71
Prática 7
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

Questão 1 – Determine o Ka do ácido acético e compare este valor com o tabelado na literatura (1,8 x 10-5).

FC
Destacar esta página e entregar ao professor

Questão 2 – Calcule a concentração do ácido acético (CH3COOH) no vinagre em mol L-1 e g L-1.

U
I-
O

Questão 3 – Classifique os sais estudados na Parte D como ácido, básico ou neutro e justifique os valores
encontrados. Explique inclusive através de equação química.
Q
D

72 DQOI/UFC
D
Q
O

73
I-
U
FC
Prática 8
Processo de Transferência de Elétrons

Objetivos
1) Identificar processos de transferência de elétrons es-
pontâneos e não-espontâneos

2) Verificar o funcionamento de uma célula galvânica

3) Observar o processo de hidrólise

4) Investigar processo de corrosão

5) Observar a formação de ligas metálicas

74
Versão 1.1
Informações Importantes

Tabela: Reagentes utilizados

Reagentes Fórmula massa molecular (g/mol)

Sulfato de cobre CuSO4

Sulfato Ferroso FeSO4


Acetato de Chumbo Pb(CH3COO)2
Sulfato de zinco ZnSO4

FC
Cloreto de cobre CuCl2
Ferricianeto de potássio K3[Fe(CN)6]

Nota de Segurança

U Acetato de Chumbo – Pb(CH3COO)2


I-
Chumbo – Pb

Hidróxido de Sódio – NaOH


O

Cloreto de Cobre – CuCl2

Sulfato de Zinco – ZnSO4


Q

Sulfato de Cobre – CuSO4

Ferricianeto de potássio
D

Pode liberar gás veneno em contato com ácido

75 DQOI/UFC
Informações Importantes

Não ligar o sistema na rede normal (110V/220V), usar a rede de 12 V.

(110V/220V) (~12 V)

FC
Após observar a reação, retirar os eletrodos da solução.

Não descartar os eletrodos na pia

U
I-
Processo de Transferência de Elétrons
O

Oxidação vs Redução
Q
D

X+ + e– ⟶ X

76 DQOI/UFC
Potencial padrão de célula

Semi-reações
Cátodo: Ni2+(aq)+2e–⟶Ni(s)

Ânodo: 2Ag(s)⟶2Ag+(aq) + 2e–

Reação global
Ni2+(aq)+ 2Ag(s) ⟶Ni(s)+2Ag+(aq)

FC
Eocélula = Eocat – Eoano

U Espontaneidade!
I-
–nFEocélula = ΔG n = Número de elétrons envolvidos
F = Constante de Faraday = 96485 C
O
ΔG = Energia livre de Gibbs
Q

Eocélula< 0 ΔG > 0 processo não-espontâneo


Eocélula> 0 ΔG < 0 processo espontâneo
D

Células Galvânicas vs. Células Eletrolíticas


Espontaneidade
77 DQOI/UFC
Potencial padrão de célula a 25 oC, 1 atm e 1,0 mol L-1

78
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE A: Pilha de Daniell

1. Observe a pilha de Daniell, e anote o valor do potencial gerado pela célula e compare com o valor teórico.

Voltímetro

FC
_____ V

Eletrodo: Eletrodo:

________________ ________________

U
I-
Zn(s) Cu(s)
O

Ponte Salina
ZnSO4(aq) CuSO4(aq)

Semi-reação: Semi-reação:

________________________ ________________________
Q

Reação Global:

___________________________
D

Questão 1 – Determine o potencial de célula teórico da pilha de Daniell

Zn2+(aq) + 2e– ⟶ Zn(s) Er= – 0,76 V

Cu2+(aq) + 2e– ⟶ Cu(s) Er= 0,34 V

79 DQOI/UFC
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE B: Processos Eletrolíticos
1. Monte o sistema eletrolítico conforme a ilus- 1 2
tração e ligar na tomada após a montagem

Após observar a reação, retirar os eletrodos da solução.


Não descartar os eletrodos na pia

Usar 2 eletrodos de cobre

FC
A partir das observações identifique ânodo e cátodo.
Adicionar ZnSO4 0,1 mol/L até que os eletrodos
1 2 fiquem em contato com a solução.

2. Usando o mesmo sistema acima e


faça a eletrolise de CuCl2.

mol/L

U
Adicionar CuCl2 0,1

Questão – Escreva as semi-reações dos procedimentos 2


e 3:
I-
2) ânodo =
cátodo =

A C
O
3. Repita o procedimento 2 usando um
eletrodo de grafite no ânodo em vez 3) ânodo =
do eletrodo de cobre. cátodo =
Q

NaCl + 3 gotas de
D

Fenolftaleína
4. Dissolva todo NaCl presente na bancada em aproximadamente
40 mL de água destilada. Fazer a eletrolise usando 2 eletrodos de
grafite.

80 DQOI/UFC
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE C: Proteção catódica Procedimento demonstrativo

1. Colocar em um béquer de 250 mL, 200 mL de uma solução aquosa 3% em cloreto de sódio, 1,0 mL de solu-
ção alcoólica 1% em fenolftaleína e 2,0 mL de solução 0,2 mol/L de ferricianeto de potássio.

FC
Cu#

U Fe#

Zn#
I-
O

Ferro ânodo: Fe ⟶ Fe2+ +2e– + Ferricianeto (amarelo) ⟶ Cor azul

Ferro cátodo: 2H2O + 2e– ⟶ 2OH– + H2 + Fenolftaleína ⟶ Cor róseo


Q

Questão – Qual metal protege o ferro da corrosão.


D

81 DQOI/UFC
Prática 8
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________

Professor __________________________________________Data: _____/_______/_______

Questão 1 – Qual processo é espontâneo? (a) CuSO4(aq) + Zn(s) (b) ZnSO4(aq) + Cu(s), explique.
Cu2+(aq) + 2e– ⟶ Cu(s) Er= 0,34 V
Zn2+(aq) + 2e– ⟶ Zn(s) Er= – 0,76 V
Destacar esta página e entregar ao professor

Questão 2 – Explique como você identificou o cátodo no procedimento 1 (Parte B).

Questão 3 – Quais os gases liberados nos eletrodo durante a eletrólise do NaCl. Escreva as semirreações.

Questão 4 – Explique por que o zinco protege o ferro da corrosão enquanto o cobre não tem essa propriedade.

82

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