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Práticas
Versão 1.0
Informações Importantes
Símbolos de Segurança
FC
Irritante
Carcinogênico
Tóxico
U
I- Explosivo
O
Perigoso para o ambiente
Inflamável
Q
Corrosivo
Gás sob pressão
D
Comburente
Fonte: http://www.sigmaaldrich.com/safety-center/globally-harmonized.html
DQOI/UFC
Informações Importantes
Segurança
Cabelo Preso
FC
U
Botão de pressão Luva
I-
ou velcro
O
Jaleco de algodão
Calça comprida
Q
D
2 DQOI/UFC
Informações Importantes
Primeiros Socorros
FC
Queimaduras
! Lavar com bastante água gelada ou na torneira. No caso de queimaduras leves, aplicar pomada de picra-
U
to de butesina, paraqueimou, etc.
Postma, J. M. Roberts Jr, J. L., Hollenberg, J. L. Química no laboratório, 5a Ed. Barueri: Manole, 2009.
3 DQOI/UFC
Prática 1
Objetivos
1) Identificar as principais vidrarias
FC
____________________
U
____________________ ____________________
I-
Digite para introduzir texto
____________________ ____________________ ____________________
O
Q
Leitura de volumes
D
DQOI/UFC
Menisco
5 DQOI/UFC
Manuseio de Vidrarias
FC
Leitura de Volumes
10
U
Uso da Bureta
11
Evitar erros
I-
de paralaxe
O
DQOI/UFC
Uso de Pipetas
Não deixar bolhas
Usar o dedo, seringa ou pera
Q
D
Papel branco
DQOI/UFC
6 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE A: Identificação de Vidrarias
1. Identifique as vidrarias do laboratório apresentadas pelo professor
Nome:______________________________ Nome:______________________________
FC
Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
U
Nome:______________________________
Finalidade:__________________________
Nome:______________________________
Finalidade:__________________________
I-
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
O
Nome:______________________________ Nome:______________________________
Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
Q
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
D
Nome:______________________________ Nome:______________________________
Finalidade:__________________________ Finalidade:__________________________
____________________________________ ____________________________________
____________________________________ ____________________________________
7 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE B: Medidas de Volume
FC
2. Transfira 50 mL da bureta para um
Erlenmeyer de 125 mL
1
U
Erlenmeyer por um Béquer e uma proveta
Observações
I-
Erlenmeyer Béquer Proveta
O
Q
D
8 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE C: Medidas de Volume e Massa
FC
2. Coloque água nas vidrarias até a marca-
ção de 50 mL de cada vidraria e pese-as – =
(Usar a piceta, não usar a bureta)
Vidraria
U
Massa da
vidraria seca
Massa da
vidraria com 50
Massa da
água
Volume de
água*
Diferença
para 50 mL
|Erro percentual|
I-
(g) mL de água (g) (g) (mL)
Béquer
O
100 mL
Proveta
50 mL
Balão vol.
50 mL
Q
Questão 2 – Liste as vidrarias usadas em ordem decrescente de exatidão baseando-se nos erros percentu-
ais.
9 DQOI/UFC
Prática 1
Procedimento Experimental
PARTE D: Medidas de Volume e Massa
2. Acrescente água no balão volumétrico
1. meça 5 mL da solução A com pipeta volumé- até completar 50 mL
trica e transfira para um balão volumétrico de
50 mL.
DQOI
UFC
FC
DQOI
UFC
U
Solução B
I-
5. Preencha a bureta com a solução
B até o volume 0 (zero).
O
10 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
11 DQOI/UFC
Prática 1
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
FC
Questão 2 – Anote o volume de água presente em cada vidraria apresentada pelo professor (no caso das buretas
indicar o volume gasto.)
PROVETA PROVETA BURETA 1 BURETA 2
Questão 3 – Indique o volume de água presente em cada ilustração abaixo. No caso das buretas, indicar o volume
gasto.
U 12 2 10 3
I-
11 1 11 4
O
______________ mL ______________ mL ______________ mL ______________ mL
Questão 4 – O gráfico abaixo apresenta os resultados de 4 grupos para a parte D. Assumindo que o volume
gasto deveria ser 5,0 mL, classifique o resultado de cada grupo quanto a precisão e exatidão, justifique.
\
Q
A
D
12 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
13 DQOI/UFC
Prática 2
Objetivos
1) Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrên-
cia de reação química;
Evidências de reação
Formação de precipitado
FC
Um produto sólido insolúvel que se forma quando a quantidade de um dos produtos formados durante a reação excede
sua solubilidade no meio. Um sal é considerado solúvel se sua solubilidade é maior que 1g/100mL e insolúvel quando a solubili-
dade é menor que 0,1g/100mL. Casos intermediários são considerados pouco solúveis.
Mudança de cor
Mudança de odor
U
Devido à formação de um produto ou consumo de reagente que tenha odor característico.
Transferência de energia
I-
Muitas reações químicas vêm acompanhadas de mudança de temperatura. Se a temperatura da mistura de reação au-
menta, calor está sendo liberado e a reação é dita exotérmica. Se a temperatura decresce durante a reação, calor está sendo
absorvido e a reação é endotérmica.
O
Reação de Precipitação
Entre os efeitos que indicam claramente a ocorrência de uma reação química, um dos mais marcantes é o da formação
de um precipitado. A Reação de precipitação é tipo comum envolvendo íons que reagem para formar sólidos poucos solúveis.
Q
Muitas substâncias químicas, tipo sais, podem ser facilmente dissolvidas em água. Uma vez dissolvido, o sal está completamen-
te ionizado:
Em uma mesma solução, quando dois ou mais sais estão dissolvidos, seus íons positivos e negativos estão livres para interagir.
A interação eletrostaticamente mais favorável prevalece. Desta nova associação poderá surgir um precipitado.
AgNO3 (s) + KCl(s) àAg+(aq) + NO3 -(aq) + K+(aq) + Cl-(aq) à AgCl(s) + NO3 -(aq) + K+(aq)
15 DQOI/UFC
Tipos de Precipitados
1. Cristalino
O precipitado cristalino é reconhecido pela presença de muitas partículas pequenas de formato regular tendo
superfície lisa. Os cristais de um precipitado cristalino parecem-se com os cristais do sal de cozinha ou açúcar. É o
mais desejável dos precipitados, uma vez que se sedimenta rapidamente e é fácil de filtrar, porém, de modo geral
sua obtenção depende de condições ideais.
2. Granular
FC
Consiste em pequenos e discretos grãos que se sedimentam com facilidade. Um precipitado granular parece com café
moído (não em pó). As pequenas partículas de forma irregular podem ser facilmente distinguidas ainda que não tenham a for-
ma regular como a do precipitado cristalino.
3. Finamente Dividido
Formado por partículas extremamente pequenas. As partículas individuais são invisíveis a olho nu. A aparência de fari-
nha de trigo é descritiva deste exemplo. É difícil de trabalhar com este precipitado, pois devido ao tamanho das partícu-
U
las, estas levam um tempo muito longo para sedimentar.
4. Coloidal Gelatinoso
É aquele que forma uma massa compacta com aspecto de gelatina. É difícil de trabalhar, tornando a sua lava-
gem impossível.
I-
5. Coloidal Finamente Dividido
É o exemplo extremo de precipitado finamente dividido. As partículas são tão pequenas que dificilmente sedimentam e
atravessam até os poros de um filtro.
O
Q
1 2 3 4 5
D
16 DQOI/UFC
Segurança
Nota de Segurança
FC
Fe2(SO4)3 Sulfato de ferro III
Na2S2O3 Tiosulfato de sódio
MgCl2 Cloreto de magnésio
Na2CO3 Carbonato de sódio
No manuseio dos reagentes acima evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
17 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE A: Mudança de cor
FC
Observações:
Observações:
KKSCN
2 CrO 4
0,3 mol
0,01
-1
molL L-1
FeH22(SO
SO44)3
1,0 mol
0,2 mol LL-1-1 U ção que está sendo transfe-
rida.
I-
Observações:
Observações:
Conclusão:
Conclusão:
O
CuSO4 NH44OH
NH OH
Q
Observações:
Observações:
D
Conclusão:
Conclusão:
18 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE B: Tipos de Precipitado
1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
FC
Observações: Observações:
Conclusão: Conclusão:
U
I-
MgCl2 NaOH Na2 S2 O3 H2 SO4
1,0 mol L-1 3,0 mol L-1 0,1 mol L-1 1,0 mol L-1
O
Observações: Observações:
Conclusão: Conclusão:
Q
D
19 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE C: Reação com formação de gás
1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
NaHCO
NaHCO33 HCl
1,0 mol LL-1
0,2 mol -1 1,0 mol L-1
FC
Observações:
Conclusão:
U
I-
Utilizar uma pequena quantidade
do magnésio metálico.
Mg(s) HCl
1,0 mol L-1
O
Observações:
Q
Conclusão:
D
20 DQOI/UFC
Prática 2
Procedimento Experimental
PARTE D: Propriedades químicas de um composto
1. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
>>>>> ADICIONE O H2SO4 POR ÚLTIMO <<<<<
H2SO4
1,0 mol L-1
Observação
Conclusão
2. Com o auxílio de pipetas, misture as substâncias como indicado abaixo, usando 1 mL de cada:
>>>>> ADICIONE O NH4OH POR ÚLTIMO <<<<<
NH4OH
3,0 mol L-1
Observação
Conclusão
21 DQOI/UFC
Prática 2
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
FC
U
Questão 2 – No laboratório existem 3 tubos de ensaios sem rótulo. Na bancada existem três rótulos: Iodeto de
I-
potássio (KI); Nitrato de prata (AgNO3) e Sulfeto de sódio (Na2S). Você deve colocar o rotulo correto em cada
tubo. Dois experimentos foram realizados e os resultados mostraram o seguinte:
a) 1 mL do tubo 1 foi adicionado ao tubo de ensaio 3 e um precipitado amarelo de iodeto de prata foi observado.
O
b) 1 mL do tubo 2 foi adicionado ao tubo de ensaio 3 e um precipitado negro de sulfeto de prata foi observado.
22 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
23 DQOI/UFC
Prática 3
CO 2 CO 2 CO 2 CO 2
CH3COOH + NaHCO3
Objetivos
1) Determinar a composição percentual de uma mistura;
25 DQOI/UFC
Conceitos Importantes
FC
Estequiometria
U
I- + à
Início Final
O
Q
D
Reagente
Reagente em excesso
limitante
26 DQOI/UFC
Estequiometria
Para melhor entender o conceito de reagente limitante, vamos observar nesta prática a reação
FC
de fosfato de sódio hidratado (Na3PO4.12H2O) com cloreto de bário hidratado (BaCl2.2H2O) em
sistema aquoso:
Como os dois sais que reagem e o NaCl formado são solúveis em água e o fosfato de bário é
U
insolúvel, o precipitado formado na reação é o Ba3(PO4)2(s).
I-
Como os dois sais que reagem e o NaCl são solúveis em água e o fosfato de bário é insolúvel, o
precipitado formado na reação é o Ba3(PO4)2 (s).
Pela equação acima temos que 2 mol de Na3PO4.12H2O (massa molar = 380,2 g mol-1) reagem
com 3 mol de BaCl2.2H2O (massa molar 244,2 g mol-1). Se o rendimento for 100%, 1 mol de
O
Ba3(PO4)2 (massa molar = 601,96 g mol-1) ou seja 601,96 g de precipitado serão formadas. Se,
entretanto, em outros experimentos, diferentes proporções de Na3PO4.12H2O e BaCl2.2H2O fo-
rem misturadas, diferentes quantidades de precipitado serão formadas.
Q
Para determinar a composição da mistura é necessário fazer primeiro o teste do reagente limitan-
te. Este teste é realizado em duas etapas:
D
O filtrado é testado para o excesso de íons Ba2+ com um reagente PO43- (Na3PO4.2H2O): A
formação de precipitado indica que existe excesso de Ba2+ na mistura.
O filtrado é testado para excesso de íons PO43- com um reagente Ba2+ (BaCl2.2H2O). A forma-
ção de precipitado indica que o íon PO43- estava em excesso na mistura.
27 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE A: Obtenção do precipitado Ba3(PO)4
Você terá a disposição dois frascos identificados como 1 e 2 onde está contida uma misturas dos
sais BaCl2.2H2O e Na3PO4.12H2O, em proporções diferentes. Escolha um dos frascos e anote.
Frasco Escolhido 1 2
FC
1 Pese 2,00 g (ou um valor próxi-
mo) da mistura escolhida.
Adicione 200 mL de
água destilada.
_________ g
Cubra com
U Agite a solução
com bastão de vi-
dro por 1 min.
vidro de reló-
gio.
I-
O
2 Coloque o béquer em um banho-maria por 15 min. 3 Pese um papel de filtro Anote sua massa.
Q
_________ g
D
5 6 5 6
7 7
4 4
3 8 3 8
2 9 2 9
1 11 1 10
28 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE A: Obtenção do precipitado Ba3(PO)4
4 Filtre o precipitado
ainda morno.
Precipitado
FC
Filtrado
U (I) (II)
Em seguida, lave também com um precipitado. Abra-o e coloque-o Leve para a estufa para aquecimen-
pouco de etanol. sobre uma placa de petri. to. Monitore a massa a cada 10 min.
10
20
30
40
50
60
29 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE B: Determinação do reagente limitante
Adicione 2 gotas de
Ba2+
BaCl2.2H2O 0,5 mol L-1
FC
ao erlenmeyer I.
Se ocorrer a forma-
ção de precipitado
é porque o íon
Se tiver excesso de Se tiver excesso de
PO43– está em ex-
cesso.
Ba2+ PO4 3-
U N.R.
Formação do precipitado
Ba3 PO4 (s)
I-
2 – Teste para presença de excesso de Ba2+ no filtrado.
O
O que acontece
Adição de
Adicione 2 gotas de
PO4 3-
Na3PO4.2H2O 0,5 mol
Q
Se ocorrer a forma-
ção de precipitado
D
Formação do precipitado
Ba3 PO4 (s) N.R.
30 DQOI/UFC
Prática 3
Procedimento Experimental
PARTE C: Reagente Limitante (Demonstrativa)
FC
NaHCO3 (bicarbonato de sódio)
U
Transferir para os balões de festa.
7 mL 30 mL 50 mL 70 mL 95 mL
I-
Vinagre (solução comercial de ácido acético CH3COOH)
O
31 DQOI/UFC
Prática 3
Pós-laboratório
Aluno ________________________________________________Turma________________
Frasco Escolhido 1 2
FC
Tempo /min Massa /g
10
Destacar esta página e entregar ao professor
20
30
40
U 50
60
I-
Questão 2 – Qual a composição percentual da mistura de BaCl2.2H2O e Na3PO4.12H2O? (apresente os cálculos)
O
Q
D
32 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
33 DQOI/UFC
Prática 4
Propriedades Periódicas
Objetivos
1) Caracterizar alguns elementos como metal e não metal;
FC
colunas verticais denominadas grupos ou famílias.
U
I-
O
Duas famílias são estudadas nesta prática, os METAIS ALCALINOS TERROSOS e os HALOGÊNIOS.
Os metais alcalinos terrosos, que incluem BÁRIO, BERÍLIO, CÁLCIO, MAGNÉSIO, RÁDIO e ESTRÔNCIO, são
Q
Compostos de berílio são raros e geralmente muito venenosos os de rádio são altamente radioativos e, assim,
estes dois metais alcalinos terrosos não serão incluídos nesta experiência.
Os elementos de família dos halogênios são FLÚOR, CLORO, BROMO, IODO e ASTATO. O astato sendo radi-
oativo, e o flúor, sendo o mais reativo dos elementos, também não serão incluídos nesta prática, pois exigiri-
D
am cuidados especiais.
Os procedimentos que você irá realizar com os metais alcalinos terrosos é baseado na solubilidade relativa de
seus sais, formados com íons sulfato (SO42-), oxalato (C2O42-) e cromato (CrO42-). Quando soluções contendo
cátions M2+ (Ba2+, Ca2+ ou Sr2+) são misturados com as de ânions X2- (SO42-, C2O42- ou CrO42-) deve-se for-
mar o sal MX que sendo pouco solúvel se depositará na forma de um precipitado. Os padrões de solubilidade
destes sais são consistentes com a sequência dos elementos do grupo dos metais alcalinos terrosos na TABE-
LA PERIÓDICA e podem, portanto, ser utilizados para prever esta ordem.
Será também investigada a solubilidade relativa de sais formados pelo íon Ag+ e os íons haletos. A maioria
dos haletos dos metais é solúvel. Algumas exceções são compostos insolúveis AgCl, AgBr e AgI.
35 DQOI/UFC
Segurança
Nota de Segurança
FC
Na2CO3 Carbonato de sódio
No manuseio dos reagentes acima evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
36 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE A: Caráter Metálico
1. Observe as amostras contidas no frascos identificados como A, B, C, D e E.
FC
Avalie as seguintes propriedades:
• Cor
• Brilho
• Maleabilidade
• Condutância elétrica
U
2. Adicione uma pequena porção de cada amostra a tubos de ensaio:
A B
I- C D E
3. Adicione a cada tubo 1,0 mL de HCl 4 mol L-1
O
37 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE B: Reatividade dos Elementos Representativos
I. Sequência dos Metais Alcalinos Terrosos
FC
Com o auxílio pipetas graduadas, misture as soluções conforme mostrado abaixo utilizando 1 mL de cada.
Mg(NO3)2
U
0,1 mol L-1
I-
Ca(NO3)2
0,1 mol L-1
O
Q
Sr(NO3)2
0,1 mol L-1
D
Ba(NO3)2
0,1 mol L-1
Amostra
X?
38 DQOI/UFC
Prática 4
Procedimento Experimental
PARTE B: Reatividade dos Elementos Representativos
Preencha a tabela usando “P” para indicar a formação de precipitado e “S” para indicar composto solúvel.
FC
H2SO4 (NH4)2C2O4 KIO3 Na2CO3
Mg(NO3)2
Ca(NO3)2
Sr(NO3)2
Ba(NO3)2
U
Amostra X
39 DQOI/UFC
Prática 4
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
FC
Questão 1 – Se você tiver a disposição somente dois reagentes, como você procederia para identificar um sal
sabendo-se que o seu cátion é Ca2+ ou Ba2+? Apresente reações químicas para enriquecer sua resposta.
U
Destacar esta página e entregar ao professor
I-
O
Q
Questão 2 – Identifique a amostra X e justifique sua resposta fazendo uso de equações químicas
D
40 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
41 DQOI/UFC
Prática 5
Densidade versus Concentração
Preparação e Padronização de Soluções
Objetivos
1) Relacionar densidade e concentração de soluções;
DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
43 DQOI/UFC
Informações Importantes
Fenolftaleína C20H14O4
FC
Nota de Segurança
44
Conceitos Importantes
Propriedades físicas
FC
Densidade
Densidade
Material
m(g) 3
(g cm-3)
d= , c m = mL Líquido
v(cm )
3
U Água a 4 oC
Água a 20 oC
Gasolina
Mercúrio
1,000
0,998
0,75
13,6
I-
Leite 1,03
Sólidos
Alumínio 2,7
Cobre 8,9
O
Ouro 19,3
Ferro 7,8
Chumbo 11,3
Platina 21,4
Ósmio 22,5
Q
Gelo 0 oC 0,92
Curva Padrão Gases (CNTP)
0,95
Ar atmosférico 0,001293
CO2 0,001977
0,94
Denidade (g/mL)
CO 0,001250
D
H2 0,000090
0,93
He 0,000178
N2 0,001251
0,92
y = 0,01x + 0,9
0,91
1,8 2,6 3,4 4,2 5,0
Concentração (mol/L)
45
DQOI/UFC
Conceitos Importantes
}
Solvente ✴Conc. em quantidade de maté-
Solução: ria (mol L-1)
misturas homogêneas com Concentração ✴Fração molar
dois ou mais componentes.
✴Porcentagem em massa
Soluto
FC
Erros Experimentais
Padronização (titulação)
U Padrão primário
Padrão secundário
I-
O
Concentração em quantidade de
matéria (molaridade)
Q
M=
V(L) Mconc.(mol/L) × Vconc.(L)
Volume de uma solução
mais concentrada (diluição)
DQOI/UFC
46
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE A: Uso da densidade para determinação da concentração
Na
Cl
1. Pese um balão volumétrico de 0,1
mo 2. Adicione a este balão, 50 mL de
50 mL limpo e seco.
l/L
solução de NaCl 1,0 mol L-1
FC
U 3. Pese o balão e a solução e anote
o valor.
I-
4. Repita o procedimento para soluções de NaCl
2,0 mol L-1 e 3,0 mol L-1 e uma de concentração des-
conhecida
O
Densidade
Q
1,0
D
2,0
3,0
desconhecida
47 DQOI/UFC
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE B: Preparação de NaOH 1,0 e 0,1 mol L-1
Padronizar (parte B)
Concentração Teórica
NaOH 0,1 mol L-1
FC
Concentração (C) em quantidade de matéria (mol/L) Concentração Real
ni (mol) mi (g)
Ci = ∴ni =
V (L) MM i (g / mol)
U
A massa pesada foi __________g de NaOH
DQOI
UFC
I-
2. Adicionar um pouco de água ( < 20 mL)
para dissolver o NaOH(s)
O
48
Prática 5
Procedimento Experimental
PARTE C: Padronização do NaOH 0,1 mol L-1
FC
UFC
U
I-
3. Transferir para o erlenmeyer
6. Adicionar gota a-gota o NaOH
agitando o erlenmeyer até ocor-
rer a mudança de cor.
O
ç ão
ula
Q
tit
Reação:
n ( mol ) =
( )
m g
( ) ⎛ mol ⎞
=V L ×C⎜ = n ( mol )
⎛ g ⎞ ⎝ L ⎟⎠
MM ⎜ ⎟
⎝ mol ⎠
49 DQOI/UFC
Prática 5
Pós-laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
Questão 1 – Faça um gráfico de densidade versus concentração molar para as soluções de NaCl e determi-
ne a concentração da amostra desconhecida.
Destacar esta página e entregar ao professor
FC
Densidade (g/mL)
U
I-
1,0 2,0 3,0 4,0
Concentração (mol/L)
O
Questão 2 – Determine a concentração real das soluções de NaOH preparadas nos item A e B. Apresente os
cálculos.
Q
D
50 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
51 DQOI/UFC
Prática 6
Cinética Química e Equilíbro Químico
[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎
Objetivos
Verificar os fatores que afetam a velocidade das reações quí-
micas
FC
Persulfato de amônio (NH4)2S2O8 228,2 g mol-1
Cloreto de potássio KCl 74,55 g mol-1
U
I-
Nota de Segurança
O
Iodeto de potássio – KI
Irritante para os olhos, pele e sistema respiratório.
Q
Iodo – I2
Ácido corrosivo e inflamável, evitar contato com os olhos e pele.
53 DQOI/UFC
Cinética Química
FC
a velocidade de reação sem serem consumidas no
• Concentração dos reagentes
processo.
• Temperatura
• Presença de catalisadores
Lei de Velocidade
aA + bB → cC
Para a reação:
U
a velocidade pode ser escrita pela equação:
I-
m n
v = k[A] [B] (1)
O
onde: [A] e [B] são as concentrações de A e B (mol/L). k é constante de velocidade de reação e m e n são
as ordens de reação em relação a A e B respectivamente, e são quase sempre inteiros 0, 1, 2
Q
2− n
O principal objetivo desta prática será determinar a constante de velocidade e
− m
v = k[I ] [S2O8 ] (3) os valores de m e n. Também será investigada a relação da velocidade com a
temperatura e com a presença de catalisador.
54 DQOI/UFC
O método usado para medir a velocidade de reação envolve uma reação chamada de relógio. Em adição à rea-
ção (2) iremos estudar a reação abaixo que ocorrerá simultaneamente no meio da reação:
Comparada à reação (2) esta (4) é essencialmente instantânea. O I2 produzido em (2) reage completamente com o
tiosulfato, S2O32- na solução e, até que todo tiosulfato tenha sido consumido a concentração de I2 é efetivamente zero.
Assim que o S2O32- é consumido, o I2 produzido em (2) permanece na solução e sua concentração começa a aumen-
tar. A presença de I2 pode ser detectada pelo indicador amido, que é adicionado à mistura de reação, produzindo um
composto azul escuro.
Se a quantidade de S2O32- tem um valor pequeno comparado com as quantidades de I- e de S2O82- inicial, a
FC
mudança de cor ocorrerá antes que uma quantidade apreciável dos reagentes (da reação 2) seja consumida. A con-
centração dos reagentes na expressão permanecerá praticamente constante no intervalo de tempo em que a velo-
cidade inicial é medida (consumo total do S2O32-).
Quantidades cuidadosamente medidas de I- e S2O82- em solução aquosa serão misturadas na presença de
quantidades relativamente pequenas de S2O32- e amido. O tempo para que a solução se torne azul será medido
para várias soluções diferentes onde as quantidades, e, portanto as concentrações de I- e S2O82- são variadas,
mas a quantidade de S2O32- é constante. Na realidade o que será medido é o tempo requerido para que a concen-
tração do íon S2O82- decresça de um valor constante (concentração de S2O32-).
U
A velocidade da reação pode ser estimada por:
No experimento será utilizado, em todos os sistemas, uma amostra de 1,0 mL de uma solução 0,005 mol L-1
I-
de S2O32- e mantido um volume total de 5,0 mL. A concentração desse íon no sistema reacional será portanto
1x10-3 mol L-1 em todos os casos. A variação na concentração de S2O32- é de 1x10-3 mol L-1 a zero. A variação da
concentração de I2 é dependente da variação da concentração de S2O32- em uma razão de 1:2. Então a concentra-
ção de I2 irá variar de zero a 0,5 x 10-3 mol L-1 e a velocidade pode ser expressa por:
O
Equilíibrio Le Chatelier
Q
Na última etapa desta prática, verificar-se-á o Princípio de Le Chatelier que estabelece: "Se um sistema em
equilíbrio é alterado por qualquer modo, o sistema deslocar-se-á no sentido de minimizar o efeito da mudan-
ça". Será então estudado o efeito da variação de temperatura, através da reação:
D
[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎
O efeito da variação da concentração será estudado através do sistema:
Fe3++SCN− ⇌ Fe(SCN)2+
55 DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE A: Fatores que afetam a velocidade de reações
1. Adicione 2,0 mL de HCl 2 mol L-1 em três tubos de ensaio. Adicione amostras de tamanho semelhantes de zin-
co, magnésio e alumínio.
Zn Mg Al
Natureza
FC
Química
U
2. Coloque em um tubo de ensaio, 2,0 mL de HCl 2 mol L-1 e
em outro 2,0 mL de HCl 4 mol L-1. Adicione a cada um deles
uma fita de magnésio (~ 2 cm).
Mg
I-
Concentração
HCl HCl
2 mol L-1 4 mol L-1
3. Adicione 2,0 mL de HCl 3 mol L-1 a dois tubos de ensaio limpos. Coloque um deles em um banho de gelo e o
outro mantenha a temperatura ambiente. Após 5 minutos, adicione a cada um deles uma amostras de peso seme-
lhante de zinco.
Temperatura
Q
Zn
D
HCl HCl
3 mol L-1 3 mol L-1
Compare a velocidade das reações
56 DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE B: Dependência da velocidade de reação com a concentração
1. De acordo com a tabela abaixo prepare 8 tubos de ensaio adicionando os reagentes numerados de 1 a 5. Adicione
os volume indicados
FC
Soluções Volume a ser adicionado (mL)
1. KI 0,2 mol L-1 2,0 2,0 2,0 1,0 0,5 2,0 2,0 2,0
2. Na2S2O3 0,005 mol L-1 em amido 0,4% 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,0
0,0
1,5
0,0
0,0
1,0
0,0
1,5
0,0
0,0
I-
1
5. CuSO4 0,1 mol L-1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
gota
Incolor
O
2. Adicione o reagente 6 e registre o tempo ne-
cessário para a solução tornar-se colorida. Azul
Agite constantemente
Tempo (s)
D
57
DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação do princípio de Le Chatelier
I. Efeito da Temperatura
[𝐂𝐨(𝐇𝟐𝐎)𝟔]𝟐++𝟒𝐂𝐥− +𝐂𝐚𝐥𝐨𝐫⇌[𝐂𝐨𝐂𝒍𝟒]𝟐−+𝟔𝐇𝟐𝐎
FC
1. Observe a solução contendo os sistema acima em equilíbrio.
U Quente
I-
Frio
O
Q
D
58
DQOI/UFC
Prática 6
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação do princípio de Le Chatelier
II. Efeito da Concentração
(Solução Padrão) - Solução feita pela adição de 15,0 mL de Fe(NO3)3 0,1 mol L-1 e 15 mL de KSCN 0,1 mo L-1
seguido de diluição até o volume de 250 mL
1. Selecione 4 tubos de ensaio (A, B, C e D) e adicione 2,0 mL da solução padrão em cada tubo.
FC
2.1 Adicione 0,5 mL de Fe(NO3)3 0,1 mol L-1 no tubo A.
U
2. Compare a intensidade relativa da cor vermelha da solução contendo o íon Fe(SCN)2+.
Fe3++SCN− ⇌ Fe(SCN)2+
I-
0,5 mL de Fe(NO3)3 0,5 mL de KSCN 2 a 3 gotas de
NaOH 6,0 mol L-1
0,1 mol L-1 0,1 mol L-1
2,0 mL da solução
O
padrão
Q
D
A B C D
59
DQOI/UFC
Prática 6
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
FC
Destacar esta página e entregar ao professor
Questão 2 – Determine a ordem individual dos reagentes e a constante de velocidade e escreva a lei de velo-
cidade.
U
I-
O
60 DQOI/UFC
FC
U
I-
O
Q
D
61 DQOI/UFC
Prática 7
Ácidos, Bases e Tampões
Objetivos
1) Observar as propriedades dos indicadores;
62
Versão 1.0
FC
U
I-
O
Q
D
63 DQOI/UFC
Ácido e Bases
Medida do pH
Muitas soluções aquosas são ácidas ou básicas. A experiência do dia-a-dia com substâncias comuns, entretanto
indica um grau variável de caráter ácido ou básico. Ácido clorídrico, por exemplo, é altamente corrosivo, enquanto que vina-
gre (ácido acético) não é. Suco de limão (ácido cítrico) tem gosto mais azedo do que um comprimido de aspirina (ácido ace-
tilsalicílico) dissolvido em água. Algumas bases, ou sais, combatem a acidez estomacal de forma mais efetiva que outras. É
importante compreender que acidez e basicidade são qualidades relativas e o comportamento ácido ou básico de uma
substância depende do solvente. Água é um solvente importante e se ioniza com pequeno grau de dissociação em íons
FC
H3O+ e OH- de acordo com a reação:
Ácido Base
U Anfótera
K= [H3O+][OH–]/[H2O]2
A acidez é função de H3O+. Há possibilidade da concentração de H3O+ em solução variar numa faixa muito gran-
de, por exemplo, de 10 a 10-15 mol L-1. Sendo concentração envolvendo estes expoentes extremos difícil de lidar, um
sistema logarítmico é usado para expressar a concentração de H3O+ em solução:
pH = pOH pH = 7
D
Solução neutra
64 DQOI/UFC
Ácido Fraco
Dissociação parcial:
HA ⇌ H+(aq) + A–(aq)
[A ][H ]
– +
[A ][H ] ( [HA] )
– + pKa = − logKa = − log
Ka = ou
[HA]
FC
+ pKa = +
Ka =
U Tampão
I-
Algumas soluções denominadas tampão, são resistentes à mudança de pH causada pela adição de ácido
ou base. Estas soluções são formadas por um ácido ou base fraca e seu sal correspondente.
No caso de um tampão ácido (HA/A¯), se uma pequena quantidade de um ácido forte for adicionado a esta so-
O
lução, o íon H+ tenderá a reagir com o íon A¯, mantendo a concentração de H+ aproximadamente no que era antes
da adição:
se uma base forte foi adicionada à solução haverá reação com o HA presente produzindo íon A¯ e água sem
mudar apreciavelmente a concentração de íons OH¯:
Este comportamento pode ser confrontado com o da água, pois se quantidades similares de ácido e base fo-
D
65 DQOI/UFC
O pH de uma solução-tampão pode ser determinado a partir da constante de dissociação de um ácido ou
base forte do qual é constituída, e pela proporção entre o ácido fraco e base conjugada presentes. Considere o áci-
do fraco genérico HA e sua base conjugada A–:
Rearranjando a equação, temos como no tampão ideal, [HA]≈[A–], temos que [H+] ≈ Ka, o que significa dizer que pH
≈ pKa do ácido fraco. Tampões são preparados utilizando-se a chamada de equação de Henderson–Hasselbalch.
Ela é obtida aplicando o logaritmo negativo em ambos os lados da equação da constante de equilíbrio
Ka[HA]
[H ] =
+
[A –]
[HA]
−log[H +] = − logKa − log
[A –]
FC
[HA] [A ]
–
pH = pKa − log ou pH = pKa + log
[A –] [HA]
Soluções-tampão podem ser preparadas para qualquer valor de pH que se deseje. Elas são largamente usa-
das em química e biologia para manter os valores de pH de soluções praticamente constantes. Elas também podem
ser preparadas por reação parcial de um ácido fraco com uma base forte ou de uma base fraca com um ácido forte,
até que a proporção desejada de pares conjugados esteja presente.
U Titulação
I-
O
Tanto indicadores quanto medidor de pH podem ser usados na determinação da concentração real de soluções.
Titulação ácido-base é um procedimento comum do laboratório, de importância substancial e tem muitas aplica-
ções em diversas áreas. Este processo consiste essencialmente em determinar o volume de uma solução (ácida ou
básica) de concentração exatamente conhecida, requerida para reagir quantitativamente com uma amostra de volume
conhecido de solução (básica ou ácida) que está sendo investigada.
Q
O ponto final ou ponto de equivalência é determinado pelo uso de indicadores que mudam de cor no ponto
apropriado ou acompanhando-se a variação de pH com o medidor de pH. É decisivo para o êxito deste processo a
escolha do indicador correto para uma determinação. A faixa de viragem do indicador deve corresponder ao pH da so-
lução no ponto de equivalência que pode assumir diferentes valores dependendo do produto formado, o sal, que
pode ser ácido, básico ou neutro.
D
66
DQOI/UFC
Soluções Salinas
Sais mesmo sem conter H3O+ ou OH- contém outros cátions e ânions que podem agir como ácidos ou bases.
Em solução aquosa, certos íons interagem com água a alteram a relação íon hidrogênio/íon hidróxido (hidrólise).
A solução é ácida ou básica dependendo do íon doar ou aceitar um próton da água.
Por exemplo, se o ácido e base produzidos são ambos muito fortes (100% dissociação) o sal deve apresentar em
solução de pH neutro. Neste caso tanto o cátion (M+) quanto o ânion (A–) agem como íons espectadores ou neutros (não
alteram a relação (H+)/(OH-) em água). Por outro lado o caso de sais ácidos ou básicos pode ser ilustrado pela ação da
água em dois sais encontrados em fertilizantes, sulfato de amônio (fornece nitrogênio) e carbonato de potássio (fornece
FC
potássio). Ambos os sais modificam o pH do solo devido as seguintes reações:
O íon amônio age como ácido e doa um próton para água; assim o sulfato de amônia baixa o pH do solo. Entretanto, o
íon carbonato age como base aceitando um próton da água e aumentando o pH do solo.
U Nota de Segurança
I-
Ácido Clorídrico – HCl
Irritante para os olhos, pele e sistema respiratório.
Amônia – NH3
Irritante, evitar contato com os olhos e pele.
Q
Indicadores
D
67 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE A: Uso de Indicadores
1. Prepare 3 tubos de ensaio com 1 mL das soluções de HCl e 3 tubos de ensaio com 1 mL das soluções de amônia
adicionando os indicadores adequados conforme a ilustração abaixo.
2. Observe a coloração
FC
HCl NH3
Violeta de Metila Amarelo de Alizarina
1mL 1mL 2 gotas
2 gotas
1,00
U 0,10 0,01 mol/L 1,00 0,10 0,01 mol/L
I-
Calcule os valores de pH a partir das concentrações. (Kb NH3 = 1,8 x 10-5)
O
68 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE B: Determinação do Teor de Ácido Acético no Vinagre
1. Prepare de 50,0 mL de uma solução de ácido acético pela diluição de 2,5 mL de vinagre ( medido em pipeta gra-
duada) com água até completar 50 mL de solução em um balão volumétrico.
FC
DQOI
UFC
V = __________mL
USAR ESSAS
SOLUÇÕES
D
69 DQOI/UFC
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE C: Verificação das Propriedades de uma Solução Tampão
1. Misture a solução do erlenmeyer A com a solução do er-
lenmeyer S proveniente da titulação. A
2. Determine o pH da solução resultante (solução tampão) usan-
do o pHmetro (peça orientações ao professor quanto ao uso des- S
se equipamento).
pH = ________________
FC
3. Por meio do valor de pH determinado, cal-
cule a constante de dissociação ácida (Ka) do (Solução tampão)
ácido acético.
U
4. Anote na tabela abaixo, o valor do pH da água destilada do laboratório, fornecido pelo professor.
Escolha uma solução de NaOH 0,1 mol L-1 ou HCl 0,1 mol L-1 e anote na tabela.
Se você escolheu a solução de NaOH 0,1 mol L-1 prossiga o procedimento I, se você escolheu a solução de HCl 0,1
mol L-1, prossiga com o procedimento II.
I-
PROCEDIMENTO I
Transfira 20 mL da SOLUÇÃO TAMPÃO preparada na parte C (item 1) para um béquer e adicione 5 gotas de solução
O
NaOH 0,1 mol L-1. Misture bem e meça o pH, utilizando papel indicador.
Transfira 20 mL de ÁGUA DESTILADA para um béquer e adicione 5 gotas de solução NaOH 0,1 mol L-1. Misture bem e
meça o pH.
Q
PROCEDIMENTO II
Transfira 20 mL da SOLUÇÃO TAMPÃO preparada na parte C (ítem 1) para um béquer e adicione 10 gotas de solução
HCl 0,1 mol L-1. Misture bem e meça o pH, utilizando papel indicador.
Transfira 20 mL de ÁGUA DESTILADA para um béquer e adicione 10 gotas de solução HCl 0,1 mol L-1. Misture bem e
meça o pH.
D
Solução pH do
pH do tampão + pH da água + solução
Escolhida (NaOH tampão pH da água
solução escolhida escolhida
ou HCl) (Parte B)
70
Prática 7
Procedimento Experimental
PARTE D: Medidas de pH em soluções salinas
Demonstrativo
FC
Solução (1,0 mol/L) pH
NaCl
CH3COONa
NH4Cl
U
I-
O
Q
D
71
Prática 7
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
Questão 1 – Determine o Ka do ácido acético e compare este valor com o tabelado na literatura (1,8 x 10-5).
FC
Destacar esta página e entregar ao professor
Questão 2 – Calcule a concentração do ácido acético (CH3COOH) no vinagre em mol L-1 e g L-1.
U
I-
O
Questão 3 – Classifique os sais estudados na Parte D como ácido, básico ou neutro e justifique os valores
encontrados. Explique inclusive através de equação química.
Q
D
72 DQOI/UFC
D
Q
O
73
I-
U
FC
Prática 8
Processo de Transferência de Elétrons
Objetivos
1) Identificar processos de transferência de elétrons es-
pontâneos e não-espontâneos
74
Versão 1.1
Informações Importantes
FC
Cloreto de cobre CuCl2
Ferricianeto de potássio K3[Fe(CN)6]
Nota de Segurança
Ferricianeto de potássio
D
75 DQOI/UFC
Informações Importantes
(110V/220V) (~12 V)
FC
Após observar a reação, retirar os eletrodos da solução.
U
I-
Processo de Transferência de Elétrons
O
Oxidação vs Redução
Q
D
X+ + e– ⟶ X
76 DQOI/UFC
Potencial padrão de célula
Semi-reações
Cátodo: Ni2+(aq)+2e–⟶Ni(s)
Reação global
Ni2+(aq)+ 2Ag(s) ⟶Ni(s)+2Ag+(aq)
FC
Eocélula = Eocat – Eoano
U Espontaneidade!
I-
–nFEocélula = ΔG n = Número de elétrons envolvidos
F = Constante de Faraday = 96485 C
O
ΔG = Energia livre de Gibbs
Q
78
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE A: Pilha de Daniell
1. Observe a pilha de Daniell, e anote o valor do potencial gerado pela célula e compare com o valor teórico.
Voltímetro
FC
_____ V
Eletrodo: Eletrodo:
________________ ________________
U
I-
Zn(s) Cu(s)
O
Ponte Salina
ZnSO4(aq) CuSO4(aq)
Semi-reação: Semi-reação:
________________________ ________________________
Q
Reação Global:
___________________________
D
79 DQOI/UFC
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE B: Processos Eletrolíticos
1. Monte o sistema eletrolítico conforme a ilus- 1 2
tração e ligar na tomada após a montagem
FC
A partir das observações identifique ânodo e cátodo.
Adicionar ZnSO4 0,1 mol/L até que os eletrodos
1 2 fiquem em contato com a solução.
mol/L
U
Adicionar CuCl2 0,1
A C
O
3. Repita o procedimento 2 usando um
eletrodo de grafite no ânodo em vez 3) ânodo =
do eletrodo de cobre. cátodo =
Q
NaCl + 3 gotas de
D
Fenolftaleína
4. Dissolva todo NaCl presente na bancada em aproximadamente
40 mL de água destilada. Fazer a eletrolise usando 2 eletrodos de
grafite.
80 DQOI/UFC
Prática 8
Procedimento Experimental
PARTE C: Proteção catódica Procedimento demonstrativo
1. Colocar em um béquer de 250 mL, 200 mL de uma solução aquosa 3% em cloreto de sódio, 1,0 mL de solu-
ção alcoólica 1% em fenolftaleína e 2,0 mL de solução 0,2 mol/L de ferricianeto de potássio.
FC
Cu#
U Fe#
Zn#
I-
O
81 DQOI/UFC
Prática 8
Pós-Laboratório
Aluno: ________________________________________________Turma________________
Questão 1 – Qual processo é espontâneo? (a) CuSO4(aq) + Zn(s) (b) ZnSO4(aq) + Cu(s), explique.
Cu2+(aq) + 2e– ⟶ Cu(s) Er= 0,34 V
Zn2+(aq) + 2e– ⟶ Zn(s) Er= – 0,76 V
Destacar esta página e entregar ao professor
Questão 3 – Quais os gases liberados nos eletrodo durante a eletrólise do NaCl. Escreva as semirreações.
Questão 4 – Explique por que o zinco protege o ferro da corrosão enquanto o cobre não tem essa propriedade.
82