QUESTÕES (5,0 pontos)

QUESTÃO 1 – Em 1923, Freud descreveu a segunda tópica do aparelho psíquico, na qual divide este
aparelho em três instâncias: Eu, Isso e Super Eu. DESCREVA as funções do Eu (ego). (0,5 pontos)
QUESTÃO 2 – No texto o Ego e o Id, Freud afirma que não há dúvida “que esta resistência emana do
seu ego e a este pertence” (p.31). Neste texto, o autor acrescenta um dado teórico importante sobre o
Ego (eu), esclarecendo porque o paciente não sabe o que é, nem consegue descrever, a ação da
resistência sobre ele. (0,5 pontos)

RESPOSTA: O paciente desconhece a resistência devido aos sentimentos desprazerosos envolvidos. Por
conta disso também o mesmo não consegue descrever, o ego se comporta exatamente como o reprimido.
QUESTÃO 3 – Freud descreve a relação do Eu (ego) com o Isso (Id) e Mundo Externo, assumindo uma
posição intermediária entre eles, na sequencia, elabora uma diferenciação fundamental entre Neurose e
Psicose. CITE a diferença principal entre neurose e psicose, considerando a relação entre EU, Isso e
Mundo Externo.(0,5 pontos)

QUESTÃO 4 – Sobre a Psicose, é possível compreender que: (0,5 pontos)

I. O Eu (ego) cria um novo mundo externo, o qual é construído de acordo com os impulsos do Isso (id).
II. Na psicose, o delírio aparece como frustração.
III. Na psicose há um mecanismo de defesa análogo à repressão, o qual chama-se forclusão.

É correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, apenas.
e) I, II, III.

QUESTÃO 5 – No texto “perda da realidade na neurose e psicose”, Freud afirma que tanto na Neurose
como na Psicose há perda da realidade. DESCREVA a perda da realidade na Neurose e NOMEIE seu
substituto. (0,5 pontos)

QUESTÃO 6 - IDENTIFIQUE a função da formação do delírio na psicose. (0,5 pontos)

QUESTÃO 7 – Leia a situação clínica e responda: (1,5 pontos)
a) Uma paciente apresenta sintomas do campo da afetividade, expressa com muita angústia a nível
consciente e evolui para a presença recorrente de ataques de pânico e preocupação com a
presença de novos ataques. Neste primeiro momento podemos fazer uma hipótese diagnóstica
em psicopatologia. CITE esta hipótese.
b) Num segundo momento, o processo terapêutico evolui e passamos à escuta clínica, que
possibilita um diagnóstico diferencial clínico importante na psicanálise. Trata-se da
diferenciação clínica entre Neurose e Psicose. A princípio, pelo modo de manifestação do
sintoma, podemos fazer uma hipótese diagnóstica em Psicanálise. CITE esta hipótese.
c) Quando a paciente, no processo terapêutico, após um período de descrição dos sintomas e dos
contextos em que estes aparecem, começa a apresentar uma narrativa importante: “para dizer a
verdade, eu sempre vivi um pouco em pânico”; “são coisas que de certo modo eu sempre
experimentei de uma maneira menos intensa durante toda minha vida”. Podemos considerar este

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momento, como uma abertura ao inconsciente, a qual demonstra o sentido do sintoma. Na

sequencia, segue uma narrativa de descrição das situações de medo em sua vida e das sensações
físicas nas experiências de medo da sua infância, sempre relacionando com situações atuais.
Descreve as relações familiares, seu lugar na família, sua educação, seus conflitos familiares,
bem como, o lugar do medo do discurso familiar. E em determinado momento, afirma: “essa
história de medo sempre existiu de diferentes maneira na minha vida [...] nunca de forma
limitante como atualmente. A questão do medo que eu sinto hoje é semelhante à angústia que eu
sempre senti, isto é, eu acho que é a continuação das coisa como eu sempre vivi.” COMENTE
teoricamente esta descrição da paciente.

QUESTÃO 8 - FAÇA UMA SINTESE sobre a formação do sintoma na Neurose, utilizando as

expressões: impulso do Isso – repressão – Eu (ego) - formação de compromisso - sintoma . (0,5 pontos)

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