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Reabilitação em
Medicina Veterinária
Eletroacupuntura e
Eletropuntura como Recursos
Fisioterapêuticos utilizados na
Medicina Veterinária
Docentes:
FMV/ULHT Professora Ângela Martins
Professor Vinicius R. Cuña de Souza
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
Robertson, 2009
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
to
p
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a
a
u
re
m
p
st
Eletroacupuntura:
trabalhos vêm relatando a
eficácia clínica da
eletroacupuntura como
recurso analgésico.
Acupuntura
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
Clínicas na China
usam
eletroacupuntura
que acreditam
melhorar os
efeitos do
tratamento.
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
o Acupuntura clássica
chinesa:
ü agulhas filiformes,
moxabustão, ventosa e
sangrias;
o Acupuntura
tradicional vs.
eletroacupuntura:
ü conhecimento milenar
☯ + estímulos elétricos
⚡ em agulhas nos
pontos de acupuntura
(acupontos) →
eletroacupuntura.
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Agulhas para
eletroacupuntura (MTC):
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Vantagem da Eletroacupuntura:
Indicações da Eletroacupuntura:
ü Sempre que a acupuntura tenha sido indicada;
ü Em alguns casos onde falha o tratamento de rotina com a
acupuntura tradicional, situação na qual bons resultados
terapêuticos têm sido alcançados;
ü Nas alterações do aparelho locomotor, como lesões
osteoarticulares, musculares e tendinosas e principais
lesões com indicação de tratamento eletroterápico na
fisioterapia;
ü Como substituição da manipulação manual das agulhas,
tornando-se mais tolerável para o paciente, por utilizar
diferentes correntes elétricas;
ü Em praticamente todo o tipo de dor, desde que tenha o
correto diagnóstico diferencial;
ü Na indução do trabalho de parto e no tratamento estético.
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Contraindicações da Eletroacupuntura:
Ø Portadores de marca-passo;
Ø Gestantes;
A B
Vias de condução e
bloqueio do estımulo
doloroso. Nível I =
analgésicos que bloqueiam
prostaglandinas. Nível II =
acupunctura e TENS. Nível
III = placebo, excitação.
Nível IV = acupunctura.
Nível V= acupunctura
(CEN, condução de estímulo
nervoso; TENS, estimulação
elétrica nervosa
transcutânea).
Figura 1. Vias de condução e bloqueio do estı́mulo doloroso. Nı́vel I = analgésicos que bloqu
Fisioterapia e Reabilitação em Medicina Veterinária
Representação esquemática
Representação das viasdas
esquemática de vias
analgesia por eletroacupuntura,
de analgesia a nı́vel do SNC,
por eletroacupuntura (EA),e os p
s endógenos
no âmbitoliberados.
do SNC,EA=Eletroacupuntura, END=Endorfina,
e os principais opióides ENC=Encefalina,
endógenos liberados (END, DIN=Dino
Endorfina, ENC, Encefalina; DIN, Dinorfina).
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ü Potência;
de que a capacidade de aparelhos para detectar os chamados acupontos, tem estreita relação com as
Equipamentos para Eletroacupuntura
modificações da impedância da pele. A milenar e tradicional acupuntura, com mais de 2400 anos de
História, cedeu aos poucos à tecnologia moderna. Encontrou-se no respaldo cientı́fico das últimas
décadas uma justificativa relevante para o uso da eletricidade somada aos efeitos já tão consistentes.
Neste capı́tulo propõe-se uma classificação dos equipamentos de eletroacupuntura de acordo com
seuTabela com
propósito a classificação
terapêutico dos equipamentos
e tipos de eletrodos, conforme a Tabela para
1. eletroacupuntura
(Silvério-Lopes, 2013):
Tabela 1. Classificação dos equipamentos para eletro-acupuntura.
Finalidade Formato do eletrodo Estı́mulo Técnica
Estimulação agulhas de acupuntura invasivo eletroacupuntura
Estimulação canetas não invasivo eletropuntura
Estimulação placas não invasivo eletropuntura
Diagnóstico energético cachimbo não invasivo eletrodiagnóstico
(de Voll, Ryodoraku)
Localização de acupontos caneta não invasivo Localização de acupontos
ü Agulha ligada
ü Agulha ligada ao
ao cátodo (-)
ânodo (+) → há́
→ existe uma e- → e- → e-
uma introdução
retirada de
de íones/iões.
íones/iões;
Há trabalhos envolvendo,
que defendem a eficácia
em especial, de diferentes.
frequências frequências maisque
Os dados baixas,
mais se como
repetemtambém
ou coincidem os quenas defendem
as mais altas.pesquisas
(Taguchi & Taguchi,
são a liberação 2007; Silva
de -endorfinas (em 2Hz) ete al., 2011; (em
de dinorfinas Silvério-Lopes,
100Hz). Constatou-se 2008;queMehret
as et al.,
faixas de frequência escolhidas nas pesquisas com animais flutuam entre
2010; Silvério-Lopes, 2011). Cada um dos opióides-endógenos tem seus antagonistas e efeitos muito 2 e 100Hz (Silvério-Lopes
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Frequência:
& Nohama, 2008), resumida na Tabela 2.
especı́ficos, sendo liberados, no caso da eletroacupuntura, mediante estı́mulos igualmente especı́ficos,
envolvendo, em especial,Tabela frequências diferentes.
2. Liberação de Osdadados
opióides em função frequênciaque mais empregada.
estimulatória se repetem ou coincidem nas
pesquisas são aFrequência
liberação de -endorfinas (em 2Hz) e de dinorfinas
Opióides liberados (em 100Hz). Constatou-se que as
faixas de frequência (Hz)escolhidas nasP pesquisas
Substância Encefalina com animais
-Endorfina flutuam
Dinorfina entre CCK8
Endomorfina 2 e 100Hz Orfamina (Silvério-Lopes
Liberação de
& Nohama, 2008),100 opióides em
resumida na Tabela 2. função da frequência X estimatória
X X empregada
X
(Silvério-Lopes &60
15
Nohama, 2008).
X
X
X
X
X
X
Tabela 2. Liberação de opióides em função da frequência estimulatória empregada.
10 X
Frequência 4 X
Opióides liberados X
2 X X X
(Hz) Substância P Encefalina -Endorfina Dinorfina Endomorfina CCK8 Orfamina
100 Almeida & Duarte (2007), compararam frequências de 5Hz, X30Hz e 100Hz, X concluindo queX100Hz X
60 é mais eficaz para analgesia, X X
enquanto que Cheng et al. X
(2012) defende 60Hz. Alguns autores como
15 X
Han (2003) e Zhang et al. (2005)) sugerem X
associar de maneiraXalternada o uso de frequências baixas
(2 Hz) e de frequências altas (100 Hz), numa mesma sessão, conforme ilustrado na Figura 7. Segundo
10 X tal procedimento provoca a liberação dos principais opióides endógenos (encefalina e
estes autores,
4 X
dinorfina), potencializando os efeitos analgésicos pela eletroacupuntura. AsXpesquisas realizadas
2 em animais, trabalham comXtécnica de rádio-imunoensaio,
X histoquı́mica X com princı́pios de
e/ou
bioquı́mica aplicados ao estudo desses opióides através de seus antagonistas ou receptores.
Almeida & Duarte (2007), compararam frequências de 5Hz, 30Hz e 100Hz, concluindo que 100Hz
é mais eficaz para analgesia, enquanto que Cheng et al. (2012) defende 60Hz. Alguns autores como
Han (2003) e Zhang et al. (2005)) sugerem associar de maneira alternada o uso de frequências baixas
(2 Hz) e de frequências altas (100 Hz), numa mesma sessão, conforme ilustrado na Figura 7. Segundo
estes autores, tal procedimento provoca a liberação dos principais opióides endógenos (encefalina e
dinorfina), potencializando os efeitos analgésicos pela eletroacupuntura. As pesquisas realizadas
em animais, trabalham com técnica de rádio-imunoensaio, histoquı́mica e/ou com princı́pios de
bioquı́mica aplicados ao estudo desses opióides através de seus antagonistas ou receptores.
Figura 7. Uso sequenciado e alternado de frequências de 2 e 100Hz, liberando respectivamente encefalina e
dinorfina. Fonte: adaptado de Han (2003).
Uso sequenciado e alternado de frequências de 2 e 100Hz, liberando
respetivamente encefalina
Pesquisas e mais
em humanos são dinorfina. Fonte:
raras, em especial as queadaptado de
fazem avaliações Han (2003).
comparativas entre
frequências estimulatórias. Acredita-se ser decorrente da dificuldade metodológica de padronização
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Intensidade de Corrente:
ü quanto o paciente suporta de
corrente elétrica passando
por uma superfície do corpo;
v Dores de pós-operatórias;
v Dores oncológicas;
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Eletroacupuntura Veterinária
Obrigado!