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1
olá
Se você ainda não me conhece, me chamo
Juliana D’Ornellas (@judornellas) e esta é a mi-
nha história com produção de conteúdo.
tudo
sas diferenças, seu conteúdo sempre vai ficar
na média, ser igual ao resto e ser esquecido,
junto com o seu nome, marca e @ e eu falo
sério quando digo que ser lembrado é o pri-
ra nova).
1.
O con-
teúdo
por
Juliana D’Ornellas
@ j u do r n e l las
Quando nós falamos de produção de conteúdo es-
tamos falando sobre muito mais do que pode parecer
Eu divido o conteúdo em 3 categorias que eu chamo de ouro, prata e demanda. Mas an-
tes de ler sobre elas saiba que a minha sugestão para isso é que você leia sobre os três
conteúdos, termine de ler o resto do ebook que
vai esclarecer cada um deles muito melhor e
permitir que você consiga produzí-los da ma- ouro,
prata
neira certa e então volte e leia de novo sobre
eles. Cada palavra da explicação vai ter um
& conteúdo de
significado diferente e muito mais completo.
demanda!
Considere esse ebook como um ciclo, volte para
este início aqui quando chegar no final.
O conteúdo de ouro serve para ganhar seguidores novos,
atingir novas pessoas e é - na minha opinião - o mais trabalhoso dos três, porém é o que - na
seu perfil, por exemplo, meu nicho é produção de conteúdo e o da Nah Cardoso é bele-
za). Nunca vai ser sobre um assunto aleatório, vai ser a sua especialidade, o motivo pelo
qual as pessoas te seguiram. Pra mim (@judornellas), por exemplo, é sempre relacionado
a comunicação, não é sobre músicas, séries ou filmes, por mais que eu também fale disso
de vez em quando.
eles.
mas de que no mínimo o conteúdo precisa ser legível e organizado de uma forma que
faça sentido.
São muitos pontos para preencher sim e todos precisam estar 100%, não pode ser mais ou
menos compartilhável ou um assunto mais ou menos interessante para quem te segue, preci-
sa preencher sem a menor dúvida cada requisito. Ele é trabalhoso, por isso que ele não é o
conteúdo que posto em maior quantidade no meu próprio perfil (e também porque um cres-
cimento desenfreado cria muitos seguidores fantasmas, mais tarde vou falar sobre isso), ele é
complicado tecnicamente, exige que você conheça muito bem seu público e se você não
estiver conseguindo executá-lo com sucesso e acredita que está fazendo tudo certo, talvez
seja uma sinal que você precisa conhecer um pouco melhor quem te acompanha, tentar al-
gumas outras vezes até realmente entender o que faz o seu conteúdo de ouro. Mas eu falo
sério quando digo que se bem feito dá uma quantidade grande de seguidores reais e en-
gajados em um período pequeno de tempo sem ter que investir dinheiro algum.
“fidelizar e
engajar os
seguidores”
Engajar é a parte mais humana das redes sociais,
não vive só de dados prontos como “meu público
é 45% feminino e 55% masculino”, exige empatia
para ver o seu perfil com os olhos de alguém de
fora, notar padrões de comportamento, analisar
a si mesmo, ter o famoso jeitinho com as pessoas, conseguir contagiar elas, entender alguns
gatilhos mentais e se tornar uma parte importante na vida de cada um, na rotina de cada um.
Esse lado menos técnico pode fazer dessa parte a mais divertida de todas para alguns (é o
meu caso) que vão adorar sempre entender e se adaptar a algo novo sobre um público que
está em constante mudança e evolução; mas também para outros pode ser a parte a mais
difícil, afinal, é onde as variáveis mais imprevisíveis do mundo vivem, os humanos.
Com o conteúdo de prata a ideia é criar essa lembrança automática positiva, esse mes-
mo sentimento do pertencimento, mas no caso é que o seu perfil (marca, produto, serviço
e conteúdo) faz parte da vida daquela pessoa, que o dia delas não é o mesmo sem você
9 O conteúdo
(da mesma forma que um dia sem seu amigo não é a mesma coisa), assim eles voltam
sempre, engajam sempre e se importam com o que você publica, vende e fala sempre.
Se você for uma marca, esse é o público que confia e indica o seu produto ou serviço; se
você for um influenciador, esse é o público que confia no que você indica e vai dar resul-
tados para as empresas que fecharem serviços com você.
Assim como com o conteúdo de ouro, eu sigo uma checklist para produzir esse tipo de con-
teúdo:
lhores coisas que você pode fazer. Quanto mais próxima for a relação
público e perfil, mais interação vai acontecer naturalmente.
aqui estamos falando de assuntos não tão técnicos e presos no seu ni-
cho quanto no de ouro, isso não significa assuntos sérios, pode ser que a
sua série favorito seja esse assunto do interesse se ela for o Game of Thro-
nes durante a sua última temporada. As vezes é mais fácil irem falar com
você pela primeira vez sobre Game of Thrones do que pedindo ajuda. É
menos intimo e quebra o gelo, essa é a parte mais difícil de conseguir
engajamento!
Neste caso o conteúdo precisa apenas fazer sentido com o que o seu perfil representa, não
fugir muito (ou com muita conscistência) do seu nicho (por exemplo, um perfil sobre vegetaria-
nismo não deve produzir um conteúdo de demanda mostrando o prato cheio de carne que
vai comer naquele dia, é completamente contraditório ao nicho e ao que o público quer).
A ideia é que este é um conteúdo muito mais rápido de fazer, que abastece seu perfil sem
ocupar todo o tempo que um conteúdo de ouro exige. Podem ser enquetes divertidas, stories
mostrando a rotina, contando alguma curiosidade, boomerangs bonitos, versões simplificadas
do seu conteúdo de ouro ou o que fizer sentido para você.
Conteúdo de demanda não vai fazer os números do seu perfil crescerem como os dois an-
teriores, ele vai manter seu handle (o seu @) recente na memória dos seguidores e seu perfil
interessante aos olhos do algoritmo. Este é o tipo de conteúdo mais básico mas sem ele todo
o resto da estrutura para de funcionar.
IMPORTANTE
Esses requisitos para cada tipo de conteúdo são bem gerais, quanto mais
você conhecer o seu público e o que funciona para ele, mais ítens você vai
adicionar à lista (ela vai se tornar mais pessoal) e maior chance de sucesso o
conteúdo que preencher todos os requisitos de cada uma delas vai ter.
Conteúdo de
qualidade
No livro “Marketing de conteúdo épico” de Joe Pulizzi é dito que marketing de conteúdo é
possuir a mídia ao invés de alugá-la, que o marketing e a publicidade tradicionais dizem ao
mundo que você é uma estrela do rock, mas o marketing de conteúdo trata de mostrar isso
ao mundo e eu concordo plenamente.
A dura verdade é que - de início pelo menos - o seu público não se preocupa com
você, com o que você vende (o que pode ser a sua própria imagem), eles se importam com
eles mesmos, com o que eles querem, com o que eles podem ganhar gastando o tempo e
dinheiro deles com você ou a sua empresa. Produzir conteúdo é mostrar pra eles que eles
podem ganhar algo acompanhando o seu trabalho, mas para o que eles vão ganhar ser
algo relevante é necessário produzir algo útil, que acrescente algo na vida daquela pessoa
e que te torne memorável. Esse conteúdo é o que acrescenta valor em cima do seu nome.
Conteúdo original:
Existe o conteúdo que inegavelmente vai ser abordado por pessoas do mesmo nicho que o
seu e você deve produzir ele com a sua identidade (vou te ajudar com essa parte mais para
frente, não se preocupe) e diferencial, mas além dele temos o conteúdo original que é o que
mais vai te separar dos outros.
Observar quem produz conteúdo sobre o mesmo nicho que o seu é sempre interessante, não
para copiar - nunca! - mas para consumir esse conteúdo. Além e te manter atualizado, pode
gerar algum networking - o que é extremamente importante -, você sempre pode aprender
com o conteúdo postado, com a observação em si e pode te ajudar a ter alguma ideia para
o seu próprio conteúdo.
13 O conteúdo
Honestamente, não tem muito como explicar além disso, só tente e espero que as palavras
sem sentido da escrita livre cheguem em algum lugar para você também. Eu acho isso ótimo
para pensar em temas novos para abordar.
2. A técnica que eu provavelmente mais uso é criar um mapa mental, uma técnica que foi
criada pelo inglês Tony Buzan. Em um mapa mental você começa com uma palavra central
e apartir dela você começa a ramificar o assunto, por exemplo, comecei em “conteúdo para
instagram” e as 4 primeiras coisas que eu pen-
sei quando foquei nisso foram “feed”, “stories”,
“freebies” e “algoritmo”, depois disso o próximo
passo é remificar cada uma dessas palavras, por
exemplo “feed” pode se ramificar em “fotogra-
fia” e “legendas”, “fotografia” pode se ramificar
em “edição”, “aplicativos”, “tipos de foto” e por
aí segue.
• O app Mindly (para IOS) é uma ótima opção para fazer mapas mentais direto do celular.
14 O conteúdo
3. O ócio criativo de tempo em tempo se torna necessário, não é nem opicional. Ele nada
mais é do que as férias! Literalmente ele é se afastar daquilo que precisa ser resolvido, do tra-
balho, daquela questão e parar, viver, relaxar fazer outras coisas diferentes. Quando ficamos
muito tempo focados em uma mesma coisa acabamos fechando um pouco nossa mente, nos
colocando dentro de um caixinha e se afastar do problema abre essa caixa de novo e trás
muita coisa boa. Acredite, rende muita coisa nova, muita ideia original! Minha dica para quem
trabalha com produção de conteúdo é tentar encaixar esse ócio já na rotina, para mim no
sábado ou no domingo eu não literalmente encosto no meu celular - nem para ver a hora -,
no dia que sobrar eu evito ao máximo mexer e não respondo mensagem, não posto conteúdo
(nem planejo conteúdo para), só realmente se algo acontecer na hora e eu quiser postar em
um dos dois dias e só. Isso me ajuda muito a manter minha mente ativa durante a semana.
15 O conteúdo
2.
O pú-
blico
por
Juliana D’Ornellas
@ j u do r n e l las
Nesse ponto já citei não sei quantas vezes a importância de conhecer o público, isso é para
vocês verem como é relevante, afinal, você precisa saber para quem você está produ-
zindo conteúdo.
“(...)precisa
saber para
quem
você está
produzindo
conte´udo”
A verdade é que da mesma maneira que produzir o conteúdo correto vai atrair mais pessoas
até você, o errado vai te atrapalhar. Por exemplo, eu não consumo conteúdos sobre exercício
físico, se um perfil que eu acompanho começar a postar muito sobre isso eu vou começar a
dar menos atenção aos posts dele (pular os stories, não curtir as fotos) e mesmo que eu não
dê unfollow (o que eu provavelmente faria eventualmente), o algoritmo vai perceber que esse
conteúdo não me interessa mais, parar de me entregar o conteúdo dessa pessoa e eu viraria
seguidor fantasma (se não sabe o que é isso, não se preocupe que vou falar disso em breve)
o que afeta - e muito - a entrega de todo o conteúdo para todo o resto do seu público.
• Conta comercial
Você pode transformar a sua conta normal em uma comercial a qualquer momento, vá nas
configurações do seu perfil e em conta, lá você vai encontrar como fazer a mudança, mas vai
ser necessário associar a conta à uma página do Facebook ou criar uma. Esse tipo de conta é
essencial para quem produz conteúdo para o Instagram por causa dos dados que ela
te fornece sobre a sua conta. Esses dados permitem que você conheça informações básicas,
tais como a região onde quem te segue mora (o que é extremamente relevante para lojas ou
negócios locais, além de dizer para um digital influencer se é relevante ou não para o seu pú-
blico indicar algum serviço local, afinal não importa para quem é de Curitiba a loja física que
está com desconto hoje em Natal), também fornece dados como a faixa etária do público, o
sexo, o horário que o seu o público está mais online em cada dia da semana e dados como
a quantidade de vezes que clicaram no link da sua bio ou quantas contas diferentes aces-
17 2.
saram o seu perfil em uma semana. Além disso, você tem acesso a informações específicas
sobre cada foto que postar no feed, o que vai te ajudar muito a conseguir entender o gosto
de quem te segue e produzir um conteúdo de ouro e de prata que funcione de verdade. Isso
é o que cada dado significa de acordo com o próprio Instagram:
• Conteúdo
anti-fracasso
Entender os interesses de quem te segue é outro ponto extremamente importante quando fa-
lamos de conhecer seu público bem, não só de dados como o sexo do usuário e a localização
dele se constrói um conteúdo focado. Para isso é essencial observar a comportamento deles
com o seu conteúdo, por exemplo:
• NOS STORIES: que tipo de storie rende mais interação? Pelo o que o seu
público mais se interessa? Eles interagem mais com enquetes falando sobre qual assunto
(incluindo temas fora do seu nicho)? Stories em vídeo ou escritos rendem mais? Muitos stories
por dia agrada o seu público ou não? Eles preferem stories com que tipo de visual, clean
ou mais poluído? Eles repostam algum tipo de storie seu? Elogiam algum? Já tentou mudar
a aparência dos stories ou melhorar ela para ver se isso ajuda com a interação? Eles prefe-
19 2.
rem um linguagem formal ou casual? Vamos falar sobre como conseguir esse engajamento
que te ajuda a entender seu público mais para frente, mas isso não significa que o seu
público de agora não está te dando informação nenhuma.
O que funciona com o meu perfil não necessariamente vai funcionar com o seu quando a
questão é tipo de conteúdo ou frequência. Todo público é diferente e só você pode desco-
brir a formula que funciona com o seu, por isso é extremamente importante fugir das receitas
prontas “milagrosas” e você dedicar um tempo para responder todas essas questões e conhe-
cer o seu público quanto ao gosto deles (de tempo em tempo, responder novamente essas
perguntas é uma boa ideia, isso para descobrir se o seu público continua o mesmo ou mudou!).
Além disso, se você souber reconhecer e prever o comportamento do seu público, você con-
segue transformar um conteúdo normal que só preenche a demanda em um ex-
traordinário com poucas mudanças, ou uma foto que você sabe que teria um resultado
péssimo em uma com um resultado razoável só com uma legenda (a foto pode não ser do
tipo que vai bem, mas se a legenda for relevante para o público o resultado final vai ser um
equilíbrio entre esses dois fatos).
Pense em algum
comercial que
você assistiu,
seja no Youtube, em um panfleto ou na televisão. Você lembra exatamente o que ele vendia?
O que o produto era? De qual marca era? Por que você deveria comprar ele e não outro que
teoricamente faz a mesma coisa? Se você não lembrar disso, o comercial não cumpriu o papel
de te fazer pensar naquele produto ou empresa, afinal, você precisa lembrar o que ele estava
vendendo para poder comprar, certo? A ideia aqui é a mesma.
De que adianta (para você) produzir um conteúdo, acrescentar algo na vida do seu público
e ele lembrar só do conteúdo, mas não da sua marca? A pessoa vai não lembrar dela para
poder voltar ao seu perfil ver mais, para indicar ele à um amigo, para comprar algo que o seu
perfil promova, ele pode ser uma constante na vida da pessoa, afetar diretamente ela e ela
não lembrar do seu handle (o seu @) e como consequência, a sua influência em cima da
pessoa é muito menor e o impacto do seu nome em cima dela minúsculo.
Quando eu falo sobre o seu conteúdo não ser igual de ninguém e como isso tem relação com
a sua individualidade como ser humano, eu estou falando da sua identidade e de como isso
vai fazer você ser lembrado ou não. Isso é tanto sobre o formato do conteúdo, o modo como
ele é apresentado, as palavras que você escolhe usar, as cores (na verdade a parte visual
como um todo) e muito mais.
Esse é talvez o capítulo mais complicado para algumas pessoas (principalmente quem produz
para um perfil pessoal) porque ele tem muita relação com quem nós somos (e um briefing)
e essa é uma questão extremamente complicada. Já para quem produz conteúdo para um
conta de alguma empresa, isso tem relação com um briefing muito bem feito e com a em-
presa ter a mensagem que quer passar muito bem definida.
22 3.
• Quem é você?
Vamos responder alguma perguntas juntos? Praticamente um briefing, mas a verdade é que
assim como a checklist dos tipos de conteúdo, essa lista pode ser estendida de acordo com
as suas necessidades.
1. O que é a marca para qual você vai produzir conteúdo? Uma empresa? O seu perfil pessoal?
3. Qual a meta da sua marca agora? Vender mais? Atingir mais pessoas? Ganhar mais segui-
dores? Promover algo específico? Se tornar uma referência em uma certa área?
4. Quem é o seu público alvo? Idade, onde moram, pelo que se interessam, qual o gênero
deles?
5. Qual a maior dificuldade de quem te segue que você pode resolver? Qual é o grande pro-
A verdade é que a identidade visual também depende dessas respostas porque certas cores,
fontes, texturas e formatos passam uma mensagem extremamente diferente da outra, mas isso
também responde questões sobre qual conteúdo produzir, gera uma reflexão se você está
passando a mensagem certa para quem acompanha o seu perfil, quem pode se interessar
pelo seu perfil e o que esse tipo de pessoa procura que poderia o levar até você, se as suas
metas estão claras, se as suas ações te leva, até a sua meta, quais as suas maiores dificuldades
e o que elas afetam exatamente. Tudo isso junto e muito bem observado é praticamente um
manual de como lidar com os problemas que você tem.
• Identidade visual!
Minha dica para resolver essa questão existencial é visualizar coisas diferentes que te
agradam, mas para facilitar esse processo, tenho alguns passo que pode seguir e que aju-
dam muito. Pode ser com imagens impressas uma ao lado da outra, uma colagem em algum
programa (só vamos evitar fazer isso no celular porque a tela é muito pequena), uma monta-
gem no Canva ou em uma pasta no Pinterest (eu mesma tenho uma pasta no Pinterest sem
uma tema definido, só com coisas totalmente diferentes que me agradam visualmente).
23 3.
Sabe aquela piadinha de “meus 2 humores tentando decidir como vou sair de casa hoje” e
normalmente um lado tem uma foto de uma roupa super meiga, um vestidinho bem princesa,
chique, arrumado, com salto alto e jóias e o outro lado ou é algo gótico ou é basicamente
moletom e tênis (ou pelo menos algo não muito tradicionalmente feminino). A ideia aqui é
pegar esses “humores” diferentes e jogar eles em aesthetic boards (se você não sabe o que
é isso, em breve vai ver os meus e descobrir, mas basicamente é um quadro cheia de coisas
com uma mesma estética ou vibe), não importando o quanto eles são opostos ou se fazem
sentido um com o outro, é colocar todas as suas estéticas diferentes (e todos temos várias que
gostamos) em boards diferentes transformando eles em algo concreto, sabe? Visualizável. Se
você acha aquilo bonito o suficiente para ser uma inspiração, coloque no aesthetic board.
Por exemplo, aqui em baixo estão são 3 aesthetic boards bem diferentes (que não me repre-
sentam individualmente apesar de eu amar todos), têm coisas nos 3 que me agradam mas o
meu gosto particular - minha identidade - é um pouco de cada um deles e muita coisa que
vai além desses quadros.
Esses aesthetic boards aqui em baixo são inspirações visuais minhas, não pegue eles como
base para o seu mesmo que goste muito deles e eu vou explicar o porque. Comece do ZERO,
tire um tempo para abrir o Pinterest ou o que preferir e simplesmente ir abrindo várias imagens
que te agradam seja onde for, não vá fazendo uma seleção logo de cara, não vá pensando
em “eu gosto disso no perfil do x”, só rode a internet e as coisas à sua volta separando o que
te agrada visualmente, sem pensar em uma base em comum naquilo, isso é o segundo passo!
Esses meus 3 aesthetics board só vão estar aqui para eu conseguir explicar exatamente o que
eles são, para mostrar que eles ao mesmo tempo de primeira parecem ser totalmente diferen-
tes mas tem muitas coisas em comum e eu vou falar sobre elas depois de mostrar os quadros.
24 3.
25 3.
26 3.
27 3.
O segundo aesthetic board já tem cores fortes (nada de dessaturado, é o extremo oposto),
o contraste é bem forte, a imagem é cheia de preto (e preto mesmo nesse caso, não cinza) e
quando não é preto, é um verde bem escuro (ainda mais escuro do que os cinzas escuros do
primeiro board). O contraste é super forte em toda a imagem, o branco no geral é realmente
branco e não cinza. A sensação que as imagens me passam é de algo mais excêntrico, urba-
no, caótico e caro por um lado! O board trabalha bastante com tons frios (o azul e o verde
escuro) e quentes também (vermelho, laranja, dourado e bronze). As imagens são bem mais
polúidas e com linhas muito fortes. Provavelmente é o com mais ítens da estética que eu uso
no meu Instagram.
O terceiro aesthetic board é inteiro em candy colors (que são essas cores fofas, quase tons
pastéis), o branco e o preto variam muito de uma imagem para outra, alguns são brancos e
pretos no seu extremo (da forma mais pura da cor), outros são cinzas no lugar dessas 2 cores
então o contraste varia bastante (esse é um bom exemplo do que na devemos olhar, analisare
ver o que preferimos, o que combina mais com o resto das nossas preferências e com o que
queremos passar), mas apesar de tudo isso, tem muito pouco preto (ou suas variações) em to-
das as imagens, o branco é bem mais presente. O lilás e o rosa são as cores mais predominan-
tes, juntos com um azul claro vivo! O amarelo é a cor que faz o maior constrate com as outras.
As linhas na grande maioria são bem limpas, as imagens tem uma pegada mais limpa e pla-
nejada, nada tão caótico. A sensação que esse board passa me lembra algo mais divertido,
relacionado a moda, jovem, animado, por isso usei um pouco desse lado dele nesse ebook!
28 3.
• O que provavelmente fica mais dividido é o contraste, nessa hora um bom exercício é no-
tar se eu preferira aumentar o contraste nas que tem ele baixo ou diminuir nas
que tem ele forte. Além disso, o contraste ajuda muito a passar mais calma e paz (nos
com o contraste mais baixo) ou rigidez e força nas fotos (com ele alto), o que eu quero pas-
sar para quem me segue?
• A maioria não são imagens com muita profundidade ou focos de atenção, é algo bem
centralizado em um único objeto (apesar de eu amar fotos com muita informação quando
rolo meu Instagram).
Lembrando:
Esses são os dados que eu consegui observando os meus boards, isso não significa que você
deva seguir essas informações como regras pois muito pelo contrário, quero que você só
veja essa lista como um exemplo do que poderá constatar observando as suas próprias inspi-
rações visuais para te dar um rumo mais claro, mas nada do que eu disse nessa página é uma
instrução sobre o que você deve fazer com o seu conteúdo, na verdade, a minha intenção é
exatamente o oposto, é encontrar a sua identidade, nunca te encaixar na minha. Por
favor, não deixem de fazer os boards de vocês para se basearem nos meus, isso vai fazer
tudo isso aqui perder totalmente o ponto e tirar a oportunidade de realmente descobrir
o que faria alguém lembrar do seu perfil (e conteúdo), se destacar e ser sempre reconhecido.
29 3.
Aquela capa de um livro que você acha linda, a capa de cd de uma banda aleatória,
o quarto que você viu no Pinterest, uma foto de uma pessoa que te inspira visual-
mente no instagram, aquela peça de roupa legal que você viu para vender e quis comprar,
a embalagem do seu doce favorito que é bonita, a sacola de uma loja do shopping, um
desenho ou pintura, todas são coisas que podem te agradar visualmente, todas coisas que
devem ir para o seu aesthetic board para você ir escolhendo, eliminando e anotando
quais detalhes, cores, texturas ou estilos alí juntos formam o seu gosto pessoal.
Por exemplo, você pode amar a capa de um livro mas achar que com a cor daquela foto
ela ficaria mais de acordo com o seu gosto! Essa é a hora de se conhecer, de tomar MUITO
cuidado com as inspirações que sem querer viram cópias. Pegue inspiração visual de vários
artistas diferentes nessa fase, a ideia aqui é explorar tudo
e todos, não de uma pessoa só!
30 3.
4.
entrega
do conteúdo
por
Juliana D’Ornellas
@ j u do r n e l las
Não adianta produzir o melhor conteúdo do mundo se ele não chegar no seu público. A
verdade é que não depende só da qualidade do conteúdo o rendimento dele, depende
também de questões mais técnicas como saber construir um engajamento bom, fidelizar dos
seguidores, saber lidar com o algoritmo e driblar as dificuldades que o Instagram coloca no
seu caminho.
Como eu falei, esse ebook é para ensinar a fazer um conteúdo que vai te trazer resultados
extraordinários e fazer com que o conteúdo seja entregue é parte disso, por isso esse capítulo
é de extrema importância e provavelmente o mais técnico e demorado de por em prática
de todos.
Conteúdo de prata: lembra do conteúdo de prata? Aquele que cria uma relação mais
emocional com o público? Ele é provavelmente a dica mais importante por aqui. Se a pessoas
investir o emocional dela no seu conteúdo, ela vai ser engajada e se a pessoa for realmente
engajada, isso vai agradar o algoritmo e te ajudar a ter suas fotos e stories entregues.
Seguidor fantasma: pra mim esse é o pior inimigo da entrega do conteúdo e um com o
qual as pessoas tem muita dificuldade, isso porque ele exige que você desapegue do número
de seguidores e sabemos que isso é um pouco complicado já que no geral criamos as nossas
metas em volta desse número (coisa que deveríamos mudar, certo?) , mas o que vale mais,
ter 10 mil seguidores e 200 likes nas fotos ou 2 mil seguidores e 900 likes? O seu nú-
mero de seguidores pode ser o pior inimigo da sua entrega!
32 4.
O PROBLEMA DE SEGUIDORES FANTASMAS:
O algoritmo do Instagram se adapta a cada perfil, mas a ideia base é
que quando você posta uma foto (no caso do feed), eles entregam ela
para uma quantidade de perfis aleatórios que te seguem.
Se a reação for que essas pessoas que receberam seu post inicialmente
engajam com o seu post (curtem, comenta, salvam...), isso diz para
o Instagram que aquele post é relevante e deve ser enviado para
mais pessoas; se a reação não for tão boa quanto ao engajamento,
então eles vão considerar o post não tão relevante e por isso não vão
entregar ele para tantos outros perfis.
Para IOS eu indico os apps Mass Unfollow for Instagram ou Cleaner for
IG para fazer a limpa.
LIGAÇÃO EMOCIONAL:
Quando algum fã de Harry Potter vê um castelo, lembra de Hogwarts e quando um fã de How
I Met Your Mother vê um guarda-chuva amarelo lembra da série, mesmo que o castelo e o
guarda-chuva em questão não tenham a menor relação com isso. É uma associação auto-
mática já que a saga ou a série fazem parte da vida da pessoa.
Quando querem descobrir como finalizar um cabelo cacheado, muitos vão ir direto para o
perfil da Bruna Vieira; quando querem dicas de maquiagem, grande parte vai ir correndo para
o da Niina Secrets. São outras associações automáticas que fazemos, dessa vez porque lem-
bramos que tipo de conteúdo a Bruna e a Niina produzem.
Quando falamos em onion rings muitos vão de cara pensar no Outback; ao ouvir o termo con-
tos de fadas, aposto que a maioria vai lembrar na mesma hora da Disney; grande parte das
pessoas vai pensar em Coca-cola quando ouvir falar em refrigerante; quando um fã de Senhor
do Aneis ouvir falar de elfos vai lembrar de seres altos, bonitos, poderosos e grandiosos, já os
fãs de Harry Potter vão lembrar de elfos domésticos que eram escravizados, torturados e trata-
dos como lixo. Essas são outras associações e essa última dos elfos não poderiam ser opostos
maiores e a única coisa que define qual desses opostos vem a mente da pessoa é qual das
duas sagas faz mais parte da vida daquela pessoa, com qual ela tem uma ligação
emocional maior, qual é mais relevante para ser lembrado por primeiro.
É isso que queremos criar, essa lembrança e conexão emocional forte o suficiente para você
ser lembrado quando aquela pessoa ouvir uma palavra que não seja seu nome, assim como
eu lembro do Dobby de Harry Potter quando escuto a palavra elfo.
O básico (e mínimo desejado) é que o seu público deve conseguir reconhecer que
aquele conteúdo é seu - seja pela estética geral, como foi apresentado, esquema de cores,
assunto abordado... - mesmo sem ter o seu nome escrito. Sem isso você não vai ser lem-
brado (como já disse quando falei de identidade) e muito menos criar essa ligação emocional.
Outra coisa ainda básica porém super importante é que lembrem do seu perfil ao ouvir falar
do seu nicho assim como lembrei da Niina Secrets ao falar de maquiagem - quando quiserem
saber sobre ele, você vai ser a autoridade no tema e isso tem muito poder - mas você pode
e deve ir além disso, sair desse básico. Outras coisas que fazem parte da sua personalidade,
35 4.
imagem ou da mensagem da sua marca podem ser gatilhos legais também!
Por exemplo, no meu perfil (@judornellas) o que acontece é que quando outras pessoas es-
cutam falar de Harry Potter, Twenty One Pilots ou Green Day muitos lembram de mim e vem
falar comigo (e eu adoro, afinal quem não gosta de ser associada a algumas das suas coisas
favoritas nesse mundo) - isso significa que essas pessoas foram bem além de lembrar de mim
pelo básico e superficial que repito todos os dias (o meu nicho), é muito difícil elas não terem
construido uma ligação emocional legal comigo, seja ela por gostarem das mesmas coisas
que eu ou por lembrarem de mim quando leem sobre esses temas (é igual quando lembramos
de amigos quando vemos coisas que eles gostam), mas quando sai alguma novidade sobre
produção de conteúdo, Instagram e stories (que é o meu nicho), mais pessoais ainda vem falar
comigo.
Isso significa que mesmo sem ter o meu nome alí, quando escutam falar sobre esses assuntos,
lembram de mim, sou parte da rotina, o meu nicho se tornou parte da minha identidade nos
olhos deles.
Por que confio na opinião sobre um produto vindo de um influencer e não na opinião do
outro? Porque tenho apego emocional só com um deles, então a opinião dele tem mais peso.
Por que defendo com unhas e dentes os produtos da Apple? Porque tenho apego emo-
cional demais na marca.
36 4.
PERIODICIDADE dOS post: isso te ajuda a ser lembra-
do, a ter o seu handle (handle é o nome que vem depois do seu @) lembrado. Basicamente,
quanto mais frequentemente o seu perfil for visto pela pessoa, mais rápido ela vai memorizar
ele e o tipo de conteúdo que você o alimenta com. Isso vai ajudar a fazer com que ele lembre
de você quando pensar no assunto sobre o qual você fala e assim te tornar uma referência
para a pessoa nessa área. Principalmente antes de você construir um público mais fiel
e um bom engajamento, essa frequência é mais importante ainda, isso porque os
seguidores ainda não vão ir atrás do seu perfil por conta própria e você está mais sucetivel a
ser esquecido já que não faz parte da rotina deles.
Além disso, isso te ajuda com o algoritmo, essa frequência é muito boa mesmo para ele ver
o seu perfil com bons olhos. Então se quer ser visto de uma maneira positiva por ele, fique de
olho nisso. Lembra do conteúdo de demanda que deixa o algoritmo do seu lado? É a hora de
usá-lo.
O mito dos 6%: você com certeza já ouviu falar daquela história de “o Instagram só está
entregando os posts para 6% do seguidores, curta esse post se você recebeu ele e quer conti-
nuar recendo meus stories”, esse textinho tem pequenas variações, às vezes dizem 3% ou 1%, às
vezes dizem 10%, às vezes dizem pra comentar para o Instagram ver que você se interessa pelo
conteúdo da pessoa. Seja um texto ou outro, tudo é mentira. Como eu já expliquei, o algoritmo
funciona na base de como quem te segue reage a aquele post, ou seja, aquele único post com
37 4.
esse texto pedindo para comentarem vai ser realmente entregue para mais pessoas porque ele
(específicamente) recebeu muita interação e se tornou relevante no ponto de vista do algorit-
mo, mas vai ser só esse post, não vai fazer com que todos os posts daquele perfil sejam entregues.
Interação pré e pós: você sabe que vai postar uma foto hoje de noite, uma das coisas
que você deve fazer como parte do planejamento em volta desse post é definir quais são as
melhores hashtags para usar (uma dica é pensar o que você pesquisaria se quisesse encontrar
aquela foto, então quem sabe usar hashtags mais nichadas e específicas ajudem! Usar sempre
o mesmo pack de tags amplas que se “encaixam em todas as fotos” não é a melhor ideia do
mundo porque quem entra em hashtags mais específicas e dá de cara com uma foto que se
encaixa exatamente naquela categoria tem muito mais chances de engajar e se interessar) e
algum tempo antes de postar a foto na qual vai usar essas hashtags, vá interagir nelas. Salve
fotos, deixe seu like, comente, entre no perfil de quem usou a tag, interaja de verdade. Após
você postar a foto, interaja de novo nas hashtags que usou.
Dica extra: você pode também interagir com quem curtiu a sua foto porque muitos podem ter
só visto a fotografia mas não o seu perfil, isso acaba rendendo alguns seguidores novos.
DICA EXTRAORDINÁRIA:
como conseguir interação
Vamos entender uma coisa, 95% das nossas deicisões são tomadas com base em querer o
nosso bem estar e no nosso emocional! Se você conseguir juntar esses dois lados, você vai ter
muita mais chances de conseguir o que quer de uma pessoa, incluindo conseguir o apoio e
engajamento dela!
Nós somos mais propensos a sermos influenciados por quem é parecido conosco (gente como
a gente), que nós admiramos (ligação emocional), são agradáveis, nos elogiam e cooperam
com a gente. Lembre-se disso na hora de responder aquela dm pra qual está meio sem pa-
ciência.
2- Interaja primeiro
Fique de olho em quem curte suas fotos e assiste seus stories, principalmente nos que só fazem
isso, mas nunca mandam dm, comentam e evitam as enquetes. Entre no perfil dessas pessoas,
curtam as fotos também e principalmente, comece algum tipo de comunicação, seja respon-
dendo um story ou comentando algo na foto da pessoa! Desse jeito você quebra o gelo (o
que é uma das partes mais difíceis), tira da mão da pessoa o “disconfortável” de conversar
com um estranho e abre a porta pra uma interação de verdade, ajuda a pessoa a se sentir
confortável em relação à você.
Por exemplo, não é uma boa ideia pedir para as pessoas darem uma nota sobre algo que
você fez ou opinião que seja diretamente ligada à você, isso porque - no geral - não nos
sentimos confortáveis em criticar alguma pessoa com a qual não temos intimidade
(se a resposta da pessoa não for 100% positiva, então ela provavelmente simplesmente não
vai votar) ou ficamos com receio de ofender a pessoa dependendo da resposta quando nos
dão duas opções, até com medo do que ela vai pensar e de novo, acabamos simplesmente
pulando os stories pois é mais socialmente confortável e como seres humanos, sempre
buscamos a saída mais confortável.
A dica é fazer perguntas mais amplas, “bobas” ou sobre o próprio público mesmo (como as
preferências delas, gostos, sobre algo relacionado a cultura pop, de onde são, qual a coisa
x favorita deles) de início. Como seres humanos também adoramos falar de nós mesmos e
sobre o que gostamos (a parte emocional que falamos, lembra?). Por exemplo, coloque uma
39 4.
chance para falar de Green Day ou Harry Potter na minha frente que eu pulo para interagir,
não tem ansiedade social que me pare (até porque são dois assuntos que estão tão dentro
da minha zona de conforto que eles são o conforto, transformam o estranho em confortável).
Evite perguntas que falem diretamente de você ou do seu perfil até ter uma certa intimida-
de com o seu público, que uma das respostas sejam críticas diretas, se isso não for possível
minimize a resposta negativa, transforme o “não” em um “não sei se é pra mim”, “não tenho
certeza”, “talvez não”, evite ao máximo criar uma opção de resposta a qual você questionaria
se deveria responder com pensamentos como “vai que só eu digo que não/sim”, “acho que
x mas não quero que ele leia e saiba que penso isso”, “eu não gosto disso/acredito nisso mas
não quero ser grosso”.
4- Prova social
Prova social é um gatilho mental (um dos mais interessantes na minha opinião) que funciona
por sermos seres naturalmente sociais (não importa o quanto anti-social nossa personalidade
seja), é basicamente aquela história de irmos com a maré, nós naturalmente vamos
com ela se temos 2 opções e estamos na dúvida entre elas. Somos todos influenciados a todo
o tempo por tudo a nossa volta e o marketing usa esse fato em seu próprio favor, neste caso
não é diferente.
Como usar isso para o engajamento? Poste prints do engajamento, das conversas que você
teve na dm, marque pessoas com as quais você conversou sobre algum assunto quando for
falar dele e fale exatamente isso, que conversou com essa pessoa sobre o assunto. Mostre os
comentários mais criativos ou diferentes que vão além dos clássicos repetitivos. Mostre a inte-
ração, mostre que a pessoa não vai ser “esquisita” se fizer o mesmo, que outros já fazem! Dê
a prova social de que engajar com o seu perfil é comum, mesmo que ainda não seja tanto.
Quer ver como ele funciona mesmo, bom, um estudo feito em 1968 por 3 homens (Leonard
Bickman, Lawrence Berkowitz e Stanley Milgram) analisaram 3 situações:
a. Uma pessoa fica parada na rua olhando para o céu mesmo não tendo nada de fora do
comum acontecendo nele. O resultado foi que de todas as pessoas que passavam por alí, 40%
também paravam e olhavam na mesma direção, sendo que o único estimulo para isso era
aquela única pessoa já olhando para o céu;
b. Duas pessoas estavam paradas olhando para cima - assim como no experimento anterior
- e dessa vez 60% das pessoas paravam e olhavam na mesma direção;
40 4.
c. Quatro pessoas olhavam para cima e assim 80% dos pedestres pararam e também olharam
para cima, apenas estimuladas pelas quatro pessoas que olhavam para o céu.
A verdade é que somos condicionados a tentarmos nos encaixar em algum grupo de alguma
forma, nem que seja o grupo de pessoas olhando pro céu, então essa prova social da intera-
ção torna ela mais fácil, mais natural, por assim dizer.
Além disso (e é por esse motivo que eu comecei a fazer isso no meu perfil, antes de saber o
que era prova social), compartilhar o que mandaram para você (seja uma dm ou um comen-
tário) mostra que você valoriza o tempo que aquela pessoa gastou com você e a verdade é,
você deve ser agradecido por isso. São milhões de opções falando sobre o mesmo tema
que o seu, são outros milhões falando sobre outro assunto que interessa aquela pessoa e ela
está alí, com você, consumindo o seu conteúdo e te apoiando. Nunca se esqueça que
são pessoas, cada uma tem a sua individualidade, sua vida, sua história, seus compromissos
e dificuldades. Não são só números.
Vale lembrar que a vida nos rodeia de gatilhos como a prova social, quem estuda sobre eles
cai neles, quem usa eles cai neles, quem não sabe deles os usa sem querer. Usar eles não faz
de você menos interessado no seu público, menos amigo deles, ele só te dá a chance de
conseguir chegar neles e mostrar que é interessado, que quer ajudar, que pode ajudar. Sem
eles, talvez você nunca consiga ter a chance de mostrar tudo o que você tem pra dar e que
realmente vai acrescentar no dia a dia daquela pessoa.
41 4.
NÃO É CULPA
DO INSTAGRAM:
Nada de “eu faço tudo e o Instagram não entrega nada”, “é culpa do Instagram”, pode até
culpa de como ele funciona mas a verdade é que é você que deve saber desviar e driblar o
algoritmo. “Do nada o Instagram decidiu entregar meus stories” ou “...não entrega nada para
ninguém, de um dia para o outro”, se o algoritmo não mudou, se isso não está acontecendo
com um número absurdo das pessoas no exato mesmo momento que você, não é o ins-
tagram que decidiu te desmotivar ou motivar, é alguma ação sua que desenca-
deou tudo isso. Cabe a você conhecer o algoritmo e o modo como você usa esse aplicativo
bem o suficiente para perceber o que foi diferente (às vezes um mínimo detalhe muda tudo,
então, fique de olho nos detalhes).
Sim, o Instagram não coopera com contas muito antigas (inclusive por causa dos seguidores
fantasmas, tire eles!) mas é você que ou precisa driblar isso ou tomar a decisão de ir pra um
perfil novo, a solução está nas suas mãos; sim, um dia sem postar pode afetar seu
algoritmo mas lidar com isso também é um papel seu; caso algo realmente afete seu perfil
negativamente é você que deve (e tem) as ferramentas para melhorar essa situação e des-
cobrir como fazer isso da melhor e mais rápida maneira possível; sim, você pode ir parar em
shadowban (shadowbam acontece quando você usa uma hashtag que o Instagram basica-
mente não aprova ou se ele considerar seu comportamento suspeito dentro da rede social
de alguma forma, quando o instagram te coloca nessa situação, nada seu vai ser entregue
mesmo - em níveis absurdos -, nada vai aparecer em hashtag e nas localizações para quem
não te segue) mas cabe a você saber como sair disso (o que eu faço é apagar todas as hash-
tags recentes que usei e enviar mensagem para o Instagram contando o o problema) e evitar
entrar de novo nele.
O conhecimento está nas suas mãos, o Instagram não está tramando contra você - o que não
significa que não seja frustrante lidar com essas coisas -, não é culpa do Instagram, só talvez
seja hora de você mudar alguma coisa porque se a gente seguir culpando a rede social sim-
plesmente, isso faz com que a gente se conforme com essa realidade e aceite aquele “nada
vai resolver”, “não tenho o que fazer sobre isso”. Assim ninguém acha saída pros problemas
que tem, aceitando “é culpa do Instagram” você ficar sempre na mesma. Tudo tem uma so-
lução, você pode só não ter encontrado ela ainda.
42 4.
5.
hora de
organi-
zar
por
Juliana D’Ornellas
@ j u do r n e l las
Nunca
Lembre-se que cada um se organiza de uma manei-
ra, eu mesma vivo mudando como faço isso (por isso que
particularmente gosto da liberdade que um bullet journal
menospre-
ze o im-
me dá, não tem uma forma pronta para obrigatoriamente
seguir), o que funciona para um pode só ser estressante
para o outro, então, explore esse mundo porque possi-
pacto de
bilidades não faltam, então tente, tente de novo, mude,
atualize, mas não deixe de se organizar se uma ou duas uma boa
formas de fazer isso não te fizerem bem logo de cara. Uma
organiza-
comunicação bem feita exige planejamento e organiza-
ção. ção.
Se você ainda não organiza seu tempo e o conteúdo que produz, por favor, comece! Se não
for fazer isso pela sua vida pessoal, que seja pelo conteúdo que você produz! No geral produ-
zimos uma quantidade alta de conteúdo e ele precisa fazer sentido como um todo para que
tudo funcione.
Por exemplo, um conteúdo pode se relacionar com o próximo e o anterior a ele para que
tudo se complemente (você aprende antes do alfabeto e depois a escrever, no conteúdo
seguimos a mesma lógica, um deve levar ao outro e seguir um sequência adequada), produzir
conteúdo com antecedência também é algo que pode te ajudar muito (isso é mais útil ainda
se você tiver uma rotina corrida, você pode produzir o conteúdo de um período todo de uma
vez só) porque te dá a chance de refinar mais o que foi feito antes de postar e conseguir um
resultado melhor ainda!
Quando falo de organização, é muito mais do que sobre só quando produzir e quando pos-
tar, como você apresenta e antecipa o conteúdo para os seguidores também vai
determinar muito dos seus resultados (não é atoa que vender o conteúdo é um dos ítens da
checklist do conteúdo de ouro). É na organização que você vai conseguir juntar tudo o que
sabe da melhor forma possível. É essa a hora de definir se o assunto x tem potêncial para ser
conteúdo de ouro, de prata ou é só de demanda mesmo; de questionar o melhor formato
para ele; pensar em como incentivar que seus seguidores compartilhem o que você postou;
de se perguntar se aquilo tem a sua identidade, se faz sentido com o seu perfil e de questionar
se o seu público se importa com aquilo (e como fazer ele se importar).
44 5.
O antes e depois dos posts:
Antes:
PROMOVER O POST
Se você quiser fazer com que os seus seguidores vão até um link externo ou que se engajem
em um conteúdo específico no seu perfil, o sucesso dessas duas ações pode mudar de acor-
do com como você apresentar cada uma delas. Pleneje como apresentar um conteúdo, um
storie dizendo para você arrastar para cima ou ir no link da bio não vai render tão bem quanto
vários stories que vão vagarosamente convencendo ou mostrando o seu público que aquele
conteúdo é do interesse dele. O faça participar, se sentir importante, sentir que o que você
produziu vai fazer uma diferença para ele. Você sabia o quanto era importante produzir um
conteúdo específico para cada meta do seu perfil como o de ouro, prata e demanda até eu
te mostrar isso? Talvez sim, talvez não. O ponto é que eu convenci os que não sabiam que era
relevante, que isso importa. Faça o mesmo!
Crie antecipação, ela é um gatilho mental muito conhecido e muito poderoso. Sabe como
todo mundo ficou ansioso quando saiu o primeiro trailer de Vingadores: Ultimato? Do último
Harry Potter? Para a última temporada de Game of Thrones? É pela antecipação que tinhamos
para ver o final dessas história que duraram todas em torno de uma década. Não é atoa que
Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2 foi o terceiro filme com a maior bilheteria do mun-
do na época em que saiu e que Vingadores: Ultimato bateu todas as espectativas - já bem
altas - de lucros que tinhamos sobre ele!
Na hora de organizar como promover um post e o tornar relevante diante do público respon-
da essas perguntas:
Como você pode lembrar o público que isso é relevante para ele?
• Falou sobre porque aquilo vale ser visto e é importante?
• Vendeu o seu conteúdo bem? Talvez usar o gatilho da prova social, escassez de informação
(“ninguém fala, mas eu vou contar para vocês nesses posts”) ou se já for visto como uma
referência na área, use o de autoridade. Seja a autoridade ou consiga com que alguém
que seja incentive que consumam o seu conteúo!
• Usou alguma ferramenta para isso? Como dar algum preview do conteúdo mostrando que
ele é bom de verdade ou criar enquetes que provam pro público que esse conteúdo é sim
do interesse dele (apresente o problema nas enquetes e o que você vai apresentar como
solução)!
• Mostrou que problema esse seu conteúdo pode resolver?
Por exemplo, se eu for promover um post no meu blog que fala de combinações de cores,
como isso é usado em toda nossa volta e maneiras de combinar cores com base em um cír-
culo cromático eu poderia fazer enquetes sobre quem tem dificuldade em deixar os stories e
o próprio feed bonitos porque eu sei que isso é um assunto que sempre pedem minha ajuda
com. Poderia usar exemplos de fotos editadas em contextos que se encaixam no que eu en-
sino no post e fotos que foram editadas sem pensar na combinação de cores final, mostrando
o problema e finalmente, o call to action (“chamar para a ação”) que seria direcionar eles
para o post).
Lembrar o problema que eles têm, mostrar o quanto ele é grande e finalmente,
apresentar o post como solução!
Fazendo isso eu vendo porque esse conteúdo deve ser visto e se eles não forem ver, a perda
vai ser deles. É apenas questão de planejamento!
Calendário editorial:
É basicamente um calendário que diz quando você vai postar o que. É a ferramenta
que te permite ver se um conteúdo complementa o outro, se a ordem em que eles vão pro ar
faz sentido, que facilita produzir com antecedência e possibilita planejar melhor o que ainda
está por vir.
46 5.
Você pode usar o Trello (o que eu faço é ter uma coluna para cada dia), o seu bullet journal
(um favorito meu pela versatilidade que ele permite), planner, o Evernote (um app), lista de
tarefas, Google Agenda, planilhas e o que mais for, um calendário editorial que permite uma
visão geral sobre o futuro, o que é muito importante já vai além dessa organização pontual. É
onde está a possibilidade de realmente juntar tudo o que você sabe.
• Trello: além dessa ferramenta ser maravilhosa para simplesmente jogar todas as suas
ideias durante o dia, organizar funcões, prazos, usar como calendário editorial mesmo (como
eu disse, eu faço uma coluna para cada dia), compartilhar dados e acompanhar a evolução
em trabalho em equipe; você já iuviu falar de kanban? Essa técnica de organização pode ser
feita fora do Trello (até com post-its, quadro de imãs ou um mural) mas ele é provavelmente
a ferramenta mais conhecida (e de graça) para se organizar dessa forma online. Kanban é
a uma forma de organização e gerenciamente de tempo. Basicamente nela você tem uma
lista de coisas para fazer em uma coluna, outra coluna com o que você está fazendo nesse
momento e outra para o que você já terminou de fazer e você move as atividades de uma
coluna para outra de acordo com o status delas (se ainda não começou, se está fazendo ou
já terminou). Algumas pessoas adicionam uma coluna para as tarefas pausadas (eu faço isso
quando uso kanban), por exemplo, você estava trabalhando em um projeto mas pausou ele
porque apareceu outro mais urgente, então a atividade que foi “largada” vai para a coluna
dos pausados, mas ela não deve ficar alí por muito tempo.
Uma das vantagens do Trello é que dá para ter ele no celular, no seu tablet e usar no nevega-
dor do seu computador e conectar a uma conta sua, assim você pode atualizar, mudar, criar
e finalizar tarefas de qualquer lugar.
O Trello é ótimo para organizar passo a passo e um bom plenajamento tende a ser
cheio deles.
47 5.
Depois:
FEEDBACK E ANÁLISE
É a hora do feedback. Quando você vai descobrir se o que você achou ser um conteúdo de
ouro realmente era, se o seu público realmente se interessa por aquele assunto e se a sua
forma de se comunicar com eles os agradou ou não. Nessa hora nada de orgulho, de pensar
que o público estava errado. Se ele não consumiu o conteúdo talvez eles não se interessem
por ele, talvez você tenha apresentado ele da forma errado, em um formato que não agra-
dou. Nesse momento você tem a chance de conhecer melhor para quem você está produ-
zindo conteúdo e ir no seu calendário editorial e quem sabe mudar algo. É a hora de analisar
os dados e fazer com que o seu próximo conteúdo seja ainda melhor.
48 5.
6.
stories
por
Juliana D’Ornellas
@ j u do r n e l las
Se você veio do meu Instagram (@judornellas), então sabe que
Esse capítulo vai ser focado em dicas para você construir esse seu material da melhor maneira
possível, uma lista com tudo o que eu considero necessário para fazer um story de qualidade
e que mais ainda, traga resultados.
Nesse ponto você já deve conhecer o seu público pois é um assunto que discutimos mais
cedo - lembrando que além dos dados da conta comercial, você pode e deve conhecer seu
público por meio de conversas e enquetes, além de por observação - e saber as preferências
deles nos stories. Por exemplo:
Agora, se você conhece seu público bem e sabe como responder essas questões, então che-
gamos na hora dos truques, dicas e informações importantes que ajudam a garantir o sucesso
de forma mais técnica.
• Unfold: disponibiliza templates prontos para você fazer montagens, fontes lindas para você
escrever, tem uma conexão direta com o Unsplash (que é banco de imagens sensacional
só de fotos sem direitos autorais) o que te enche de opções para soltar a criatividade e é
uma maneira fácil de fazer stories bonitos rapidamente, sem muito esforço. O lado ruim é
que as ferramentas e opções mais legais - infelizmente - são todas pagas e não são as mais
baratas, além disso os formatos dos templates não são editáveis então limita um pouco e
se não tomar cuidado você pode perde totalmente a sua identidade visual por
cair no padrão do app.
Ps: eu uso muito este app para fazer fundos para os stories.
52 6.
• Sempre incentive e crie oportunidade para que compartilhem o seu conteúdo.
Faça um story específico para seus seguidores tirarem print e te marcarem divulgando o seu
perfil, mas pra eles fazerem isso ou precisam ganhar algo em troca ou já terem uma ligação
emocional legal com o seu perfil. No final das contas, aparecer em outros perfis é a forma
orgânica mais eficaz de atingir novos públicos;
• Para facilitar na hora de fazer stories visualmente agradáveis, tenha fundo salvos no seu
celular. Na hora de fazer o story é só escolher um da sua galeria e construir o resto dele
em cima;
• Se puder, use hashtags específicas sobre o assunto dos stories (infelizmente, hashtags nos
stories é um assunto complicado por não ser nada constante, às vezes funciona, muitas ve-
zes não, em cada perfil é diferente mas sempre vale o teste);
• Coloque sua localização nos stories. Isso vai ajudar a fazer com que pessoas da sua
região conheçam seu perfil;
• Caso esteja procurando um gif pesquise pelo sentimento que quer que aquele story passe
(como tristeza, alegria, surpresa), outra opção é pesquisar pela cor que você quer que o gif
seja, pelo estilo visual que procura (tumblr, minimalista, anos 90...) ou exatamente pelo que
procura (por exemplo, você fazer um stories sobre vegetarianismo e para ilustrar quer colo-
car alguns vegetais e legumes, então não pesquise vegetais ou legumes, pesquise cenoura,
batata, abóbora! Quer estrelas? Quer um carro? Quer uma rosa? Pesquise exatamente isso.)
Outra sugestão é pesquisar essas palavras chaves em inglês, em alguns casos o número de
resultados aumenta.
• Se você quer que um story especifico tenha um bom resultado, poste durante o
dia todo antes de postar ele. Não exagere na quantidade de stories antes para não desisti-
rem de assitir antes de chegar no conteúdo foco (inclusive, use eles para criar mais anteci-
pação), mas definitivamente também poste depois de publicá-lo para manter o seu ícone
entre os primeiros por mais tempo e atingir mais pessoas.
55 7.
Até agora eu falei muito sobre o que fazer e pouco sobre o que evitar, bom, essa é a hora!
Existem dezenas de “não faça isso”, mas eles mudam de acordo com o perfil então vou dizer
SDV:
O famoso “sigo de volta”. Seguidores não interessados no seu conteúdo são segui-
dores que não engajam, por consequência fazem o algoritmo não ser muito amigo
do seu perfil, fazendo com que quem tem interesse no seu conteúdo não o receba
e assim, o estrago está feito. Muitos seguidores fantasmas e os que eram ativos sem
se quer ter a chance de interagir pois não vão receber mais seu conteúdo. Não
adianta ter 100 mil seguidores e 30 deles te acompanhando.
Outra coisa sobre isso, sempre que você ganhar muitos seguidores de uma
vez - seja com sorteios, por ter sido indicado por alguém ou com conteú-
do de ouro - engaje eles antes de tentar ganhar mais. Vai diminuir o número
de fantasmas e facilitar bastante manter o engajemento alto.
56 7.
São realmente só esses 3 com sinais enormes de perigo e proibido, mas não quero finalizar sem
dar alguns conselhos para garantir que tudo o que tem nesse ebook vai funcionar,
que não foi uma leitura sem propósito. Então vamos lá, é tudo um pouco mais subjetivo (mas
não menos importante) e considere como uma conversa entre amigos sobre os erros que eu
mesma já cometi, tudo bem?
Por favor, não foque só em ganhar seguidores, sempre que ganhar uma boa quantida-
de faça com que eles sejam seguidores ativos (conteúdo de prata e de demanda) antes de
ir atrás de ganhar mais. Conseguir engajar as pessoas em pequenos grupos é muito
mais fácil do que em grandes, então não deixe acumular muito.
Crescer com
qualidade é
mais impor-
tante do que
crescer rápido.
Sempre fique atento na questão de se afundar na inspiração e sem querer perder a sua
identidade. A gente vive conhecendo perfis novos, pessoas novas e fontes de inspiração ines-
peradas (o que é maravilhoso), mas conseguirem reconhecer o seu conteúdo logo de cara
realmente ajuda muito, não perca isso.
De tempo em tempo sai uma ferramena nova no Instagram (principalmente nos stories), use as
novidades! De verdade, faça delas algo seu! Não se acomode com as coisas mais antigas ou
fique com medo de tentar.
Isso pode ser um pouco polêmico, mas fuja dos grupos de interação (grupo de interação
são aqueles de troca de like, que são exclusivamente para isso), principalmente dos grandes
onde um membro nem conhece o outro!
Você vai ter números falsos que vão depender dessas pessoas que muitas vezes não tem o
mínimo interesse no seu conteúdo e nem se quer te seguem, ou seguem por obrigação. Além
disso, as horas que você é obrigado a passar retribuindo a interação pode ser gasta em pro-
57 7.
duzir um conteúdo que vai trazer quem se interessa de verdade pelo que você posta, trazer
resultados mesmo, os mesmo números só que com seguidores reais!
Quer um grupo que não é de interação, mas de troca de conhecimento, para aprender, para
fazer networking? Procure o Inxtalove, estou nele desde o começo e é sensacional (seria inclu-
sive muito hipócrita da minha parte não citar ele no ebook), mas não chegue procurando like
e seguidor porque não é esse o propósito dele e é exatamente por isso que funciona.
Falando ainda mais disso, se puder fazer um networking forte, faça! Faça amigos que
tenham nichos parecidos, que tenham interesse no que você fala, que te apoiem e apoie o
trabalho deles de volta. Vai realmente te ajudar muito!
Esse o último conselho é para a vida inteira porém serve muito bem para redes sociais: não
se compare com os outros, a velocidade de crescimento (que como eu disse, não é exa-
tamente a coisa mais importante do mundo, o engajamento e a fidelidade do seu público é
absurdamente mais relevante), o resultado dos conteúdos, tudo!
Lembre-se, não sabemos o que está por trás de todos aqueles números (o que pode ser algo
muito bom ou ruim) e cada um tem seu próprio caminho por ter seu próprio público, sua pró-
pria forma de crescer, seus próprio objetivos e ideais! Comparação é a pior armadilha para
acabarmos nos sentindo mal, cairmos na busca pela receitinha de bolo mágica na hora do
desespero, nos afundarmos na inspiração e nos perdermos!
58 7.
60 7.
61 7.