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Simpósio Brasileiro de Mecânica das Rochas – SBMR 2018

Engenharia de Rochas no Desenvolvimento Urbano


Conferência Especializada ISRM 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
© CBMR/ABMS e ISRM, 2018

Classificação Geomecânica e Comparação dos Sistemas GSI e


RMR na Mina de Cana Brava, Norte de Goiás.
Bruno Campos Mateus
Sama Minerações Associadas, Goiás, Brasil, bcmateus@sama.com.br

Luciana O. Dorneles Braga


Sama Minerações Associadas, Goiás, Brasil, lodbraga@sama.com.br

RESUMO: A Sama – Minerações Associadas em parceria com a consultoria Pimenta de Ávila


realizaram na Mina de Cana Brava, situada no norte de Goiás, um estudo geotécnico de estabilidade
de taludes de 2016 a 2017. Comprometida com a questão da segurança, a empresa, constamente
vem realizando a atualização deste estudo. Como a geometria das cavas mudam com o passar do
tempo, há um alívio de tensão nesse maciço rochoso, com o rebaixamento dos taludes. Portanto, há
a necessidade de estudo constante de estabilidade de taludes. Para tanto, o mapeamento geológico-
geotécnico é o primeiro passo para investigação da situação dos taludes rochosos. Pois nestes são
verificados descontinuidades, falhas, zonas de cisalhamentos, entre outros. Por fim, há
caracterização geomecânica das cavas, onde existem diversas metodologias empíricas para este fim.
As mais utilizadas são Bieniawski (1973, originalmente, e 1989, atualizada) e Barton et al. (1974).
Porém para este trabalho utilizou-se dois sistemas GSI (Geological Strength Index) e RMR89 para
classificação geomecânica. O primeiro foi utilizado pelo fato de não haver furos de testemunho para
determinação do RQD e também pelo fato deste índice ser baseado mais fortemente em observações
geológicas (mapeamento de campo) que números (e.g. Resultados de RQD – Rock Quality Design).
Entretanto, pode-se estabelecer o RMR89 a partir dos valores GSI, com aplicação de equação
(adaptado de Hoek et al, 1995). Os produtos finais são mapas geomecânicos gerados pelos dois
métodos. Embora sejam de sistemas diferentes, os resultados mostraram que os sistemas GSI e
RMR89 para o maciço rochoso da Mina de Cana Brava podem ser bem aplicados.

PALAVRAS-CHAVE: Geotecnia, Estabilidade de Taludes, Geomecânica.

1 INTRODUÇÃO obter a determinação de parâmetros geotécnicos


para serem utilizados nesse estudo.
A abertura de uma cava do tipo Open Pit parte Mensurar o conhecimento geológico-geotécnico
de muitos desafios. Além da questão financeira da mina é um ponto primordial, pois o
ser uma das mais importantes, a segurança equilíbrio entre estabilidade de taludes e retorno
(estabilidade de taludes) não deixa de ser menos financeiro está diretamente relacionado. Assim,
ainda. A Sama – Minerações Associadas em caracterização do maciço rochoso se mostra de
parceria com a consultoria da Pimenta de Ávila suma importância, devido à heterogeneidade
fizeram no final de 2016 e durante o ano de das suas propiedades, além do mapeamento e
2017, um estudo minucioso sobre as condições investigação de detalhes que tem por base
geotécnicas das cavas da Mina de Cana Brava. analisar as propriedades do maciço rochoso.
Foram incluídos novos ensaios Uniaxiais e Para Guidicini e Nieble (1984) a caracterização
Triaxiais, abrangendo o maior número possível ou classificação geomecânica confecciona um
de litologias e distribuição espacial, a fim de quadro inicial do maciço rochoso e dos
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possíveis problemas que pode apresentar com a


etapa de escavação. Investigações posteriores,
realizadas em laboratório devem fornecer com
exatidão os parâmetros levantados em campo.
De acordo com dados obtidos em campo por
meio de mapeamento geológico-geotécnico e
descrições de testemunho é possivel realizar
classificação por classe ou grau, visto que os
parâmetros mais importantes a serem avaliados
são: grau de alteração, grau de coerência, grau
de fraturamento e grau de resistência. Portanto,
uma classificação geomecânica tende a Figura 1 - Pontos coletados.
hierarquizar ou juntar as características de cada
Os pontos descritos foram realizados baseados
setor, e com isto, determinar os melhores planos
nas características geológico-geotécnicas e
de estabilidades.
estruturais do maciço e de suas
No presente trabalho foram utilizados para
descontinuidades. Para a caracterização do
classificação geomecânica os sistemas RMR89
maciço rochoso buscou-se as seguintes
(Rock Mass Rating) e GSI (Geological Strength
informações: Estrutura e Condição de superfície
Index). A utilização destes dois sistemas se faz
(pelo sistema GSI), UCS (resistência da rocha),
necessária pelo fato de que não há furos de
D (fator dependente do grau de perturbação),
sondagem orientados, com isto, dados de RQD
Grau de Alteração, Coerência, Grau de
não podem ser aplicados pelo sistema RMR89,
Fraturamento e Surgência de Água. Quanto as
entretanto é possível utilizar o parâmetro GSI
descontinuidades, buscou-se as seguintes
em campo, e posteriormente, de acordo com a
informações: Tipo, Abertura, Preenchimento,
classificação de Bieniawski, 1989 adaptar os
JRC, JCS, Alteração, Atitude, Persistência e
valores através de equações.
Espaçamento.
A escala de trabalho foi 1:5000, sendo os
A tabela 1 apresenta o quantitativo de dados
pontos mapeados equidistantes de cinquenta
coletados no mapeamento.
metros ou quando houvesse contato/feição
Após mapeamento de detalhe as cavas foram
geológica relevante. O produto final são mapas
setorizadas para hierarquizar as estruturas. Por
geomecânicos de diferentes sistemas.
fim, os pontos foram geoestatisticamente
distribuídos para obtenção de mapas
Geomecânicos.
2 METODOLOGIA
Tabela 1 – Quadro com quantitativos amostrados.
O estudo foi dividido em duas etapas. Período
seco e chuvoso. O mapeamento geológico-
Descontinuidades
geotécnico foi realizado nos taludes das cava A Pontos
medidas
e B, no qual foram catalogados 354 pontos ao
longo das bancadas e rampas. Cava A 171 918
Os pontos foram marcados buscando respeitar a Cava B 183 968
escala de trabalho de 1:5000 (figura 1), sempre Total 354 1886
atentando a todas as feições geológicas
pertinentes ao trabalho.
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3 ESTUDO GEOMECÂNICO entrelaçada de descontinuidades. Segundo


Solórzano (1996), as estruturas podem ser
3.1 Geologia da Área classificadas genericamente em três grupos
cujas relações são complexas, existindo
A área de estudo está inserida no contexto do multiplicidade de entrecruzamentos.
maciço máfico-ultramáfico de Cana Brava que O primeiro grupo reúne zonas de cisalhamento
em conjunto com os maciços de Barro Alto e formadas em regime dúctil, onduladas. O
Niquelândia formam um dos maiores segundo grupo compreende as zonas de
complexos de rochas básicas a ultrabásicas do cisalhamento dúctil e frágil em discordante das
Brasil (Santos, 2011). primeiras. O terceiro é constituído de falhas,
O complexo máfico-ultramáfico de Cana Brava com movimentos diversos.
foi dividido em três zonas: Máfica Inferior, As zonas de cisalhamento no depósito aparecem
Ultramáfica e Máfica Superior. A maior parte principalmente sob duas formas de ocorrência:
da mina encontra-se na zona ultramáfica sendo de baixo ângulo e alto ângulo. Em termos de
as rochas predominantes os metaperidotitos, continuidade destaca-se uma zona de
piroxenitos e serpentinitos. cisalhameanto de atitude média 235°/30°, que
Os serpentinitos são mais expressivos na zona atravessa todas as bancadas da parede noroeste
da mina. A coloração varia de preto à cinza da cava A, trata-se de uma faixa de
próximo ao contato basal, incluindo uma cisalhamento larga, que deteriora
coloração vermelho-marrom nas proximidades consideravelmente o maciço nesta região. As
do topo, entretanto o serpentinito mineralizado falhas geológicas foram evidenciadas em todo o
tem cor verde maçã. depósito, reconhecidas pela presença de feições
Hasui e Magalhães (1985) destacam dois tipos em step, ou seja, conjuntos de falhas normais
de serpentinitos, sendo tipos 1 (SP-1) e 2 (SP- com aparência em degraus, onde dificilmente
2), utilizando como critério principal a cor das foram encontrados evidências de rejeito
rochas. Os serpentinitos do tipo 1 são de tornando complexa a definição do seu
coloração marrom-vermelho e preto, movimento.
caracterizados pela presença frequente de A ocorrência de falhas de grande magnitude é
minerais silicatados do protólito ultramáfico. Os mais significativa na cava A, em especial na
serpentinitos do tipo 2 caracterizam-se pela porção norte. O trend estrutural nesta região
ausência dos minerais do protólito, sendo acompanha nitidamente a geometria da cava,
constituído predominantemente por serpentinas, com direção NNE-SSW, e mergulhos altos no
das quais a crisotila é a mais comum. sentido WNW.
Em resumo (figura 2), as rochas são Segundo Curtil e Cojean (1994), estas estruturas
basicamente constituídas por serpentinitos principais formam a conjutura estrutural que
associados com porções de grafite-talco- condiciona a estabilidade dos taludes. No
carbonático, dunito, metapiroxênito, metagabro- maciço são identificadas diferentes tipologias
norito e anfibolitos. de ruptura, tais como: planar, queda de bloco,
cunha, trinca, e tombamento.

3.2 Aspectos Estruturais

A mina apresenta uma intensa história de


evolução tectônica, evidenciadas pelas inúmeras
estruturas nas cavas. Zonas de cisalhamento e
falhas são identificadas em grande número e em
extensões variadas, formando uma rede
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Figura 2 - Mapa geológico das cavas.


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Os pontos de instabilidade por ruptura, dos domínios das cavas (figura 4).
evidenciadas em campo, podem ser vistos na
figura 3. Nota-se que o tipo de ocorrência
predominante é de ruptura planar
principalmente na cava A, onde grandes falhas
mergulham em direção paralela aos taludes na
porção leste. Rupturas em cunha são muito
frequentes em ambas as cavas, resultado das
ondulações e da diversidade de atitude das
descontinuidades.

Figura 4 - Faixas com direção dos taludes.

A figura 5 apresenta a variação do ângulo de


mergulho da face dos taludes em intervalos de
15°.
Na cava A foi possível individualizar 15
domínios geométricos (A1 a A15), enquanto a
cava B foi compartimentada em 13 domínios
(B1 a B13).

Figura 3 - Mapa de pontos de ruptura.

3.3 Características Gerais das Cavas A e B

Para a caracterização das cavas utilizou-se a


base topográfica de cada cava, realizando uma
compartimentação das cavas A e B em
diferentes domínios geométricos, definidos
segundo intervalos de direção do mergulho e
ângulos de inclinação da face dos taludes.
O produto desta compartimentação são faixas
de direção dos taludes utilizadas na definição
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maciços rochosos em campo. Para tal, deve-se


realizar a descrição dos testemunhos de
sondagem representativos dos diferentes locais
das cavas. Como não há na mina testemunhos
de sondagem orientados para determinação do
RQD, fez-se uma correlação com o sistema GSI
– Geological Strength Index. Esse sistema foi
proposto por Hoek-Brown, em 1980, e
atualizada por Marinos e Hoek em 2000. Em
geral, a escolha deste sistema para ausência de
testemunho é bem aplicada para taludes
rochosos de minas a céu aberto, pois depende
mais de avaliação geológica da qualidade do
maciço e da experiência do profissional
responsável pelo mapeamento.
A classificação do maciço rochoso pelo sistema
GSI (figura 6) contempla uma pontuação a
cerca da característica da rocha. Essas notas
Figura 5 – Compartimnetação das Cavas A e B por seriam zero (para maciços muito pobres) e cem
domínios. (maciços íntegros).

4 CARACTERIZAÇÃO GEOMECÂNICA

Para classificação de maciços rochosos há


diversas metodologias para este fim. Entretanto,
as mais clássicas utilizadas são Bieniawski
(1973, originalmente, e 1989, atualizada) e
Barton et al. (1974). Em geral, elas envolvem
dados obtidos em campo, a partir do
mapeamento geológico e de investigações
geotécnicas executadas, de modo a compor suas
respectivas correlações.
Para o presente estudo utilizou-se a
classificação geomecânica do maciço rochoso o
sistema RMR89 – Rock Mass Rating, o qual
adota a soma de cinco parâmetros listados,
como base para a definição das classes dos
maciços rochosos: Resistência à compressão
uniaxial / índice de carga pontual; Espaçamento
médio entre as descontinuidades; Condição das
descontinuidades; Condição de água no maciço
e RQD (Rock Quality Designation).
Os quatros primeiros parâmetros foram Figura 6 - Classificação do maciço rochoso pelo sistema
levantados em campo durante o mapeamento GSI.
geológico-geotécnico-estrutural, entretanto o
RQD, um dos parâmetros, não pode ser Os requisitos avaliados em campo são:
estimado por meio da caracterização dos Estrutura e Condição de superfície, UCS
(resistência da rocha), D (fator dependente do
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grau de pertubação), Grau de Alteração, deste tratamento foi possível obter a


Coerência, Grau de fraturamento e Surgência de representação global das cavas no sistema GSI
Água. Qunato as descontinuidades, buscou-se (figura 9).
as seguintes informações: Tipo, Abertura, Dependendo da versão do sistema de
Preenchimento, JRC, JCS, Alteração, Atitude, classificação de Bieniawski (1973, original ou
Persistência e Espaçamento. 89, atualizada) as equações são diferentes. No
A figura 7 mostra um exemplo de como foi caso, será aplicada RMR89, cuja equação (1):
descrita a metodologia. Em um ponto da cava
B, foi identificada como muito fraturada, com GSI = RMR – 5 (1)
descontinuidades preenchidas por material
mole, e paredes lisas e alterada, portanto um Entretanto, como foi o GSI parâmetro
valor GSI de 50-55. estabelecido, fez-se uma adaptação da equação
1 para obtenção dos valores para a classificação
RMR89 adotando a equação 2 (adaptado de
Hoek et al, 1995) para taludes sob condições
secas.

RMR’ = GSI + 5 (2)

Deste modo, por meio das equações acima,


foram estimadas as classes RMR89 dos maciços
rochosos para cada dado levantado no
mapeamento geológico-geotécnico.
A tabela 02 apresenta a classificação dos
Figura 7 - Pontuação GSI para o maciço rochoso.
maciços rochosos segundo RMR89.

Os valores de GSI mapeados em campo são Tabela 2 - Classificação do maciço rochsoso por RMR.
apresentados em forma de planilha (figura 8).
Pontuação 100-81 80-61 60-41 40-21 <21
Classe I II III IV V
Maciço Maciço
Maciço Maciço Maciço
Descrição muito muito
bom razoável pobre
bom pobre

Portanto, baseando-se na classificação da tabela


3, observou-se que, de modo geral os maciços
rochosos nas cavas A e B, apresentam classe III
(maciço razoável), representando 76% dos
pontos mapeados. As demais classes ficaram
Figura 8 - Planilha de descrição.
20% classe IV, 3% para II e apenas 1% classe
V.
A partir dos dados obtidos em campo foi A partir dos valores de RMR estimados para
realizado um estudo geoestatístico no software cada ponto mapeado, realizou-se uma nova
Arcgis 10.1, onde o melhor método de estatística de dados, através da interpolação dos
distribuição encontrado foi pelo método do IQD valores pelo método inverso da distância no
(Inverso da distância ao quadrado). A partir software ArcGis 10.1, obtendo um cenário
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aproximado da condição global dos maciços Minaçu Goiás.


rochosos (figura 10).

5 CONCLUSÕES

Ao final, foi possível recomendar as duas


metodologias para a caracterização
geomecânica. Pois ambos sistema GSI e RMR89
mostraram que possuem similaridade nos
resultados das interpretações do maciço
rochoso. Apesar de não ter, especificamente,
furos orientados para obtenção do RQD, o
estudo mostrou que é possível caracterizar o
maciço rochoso com mapeamento geológico-
geotécnico de observação.

AGRADECIMENTOS

A Sama e Pimenta de Ávila pela parceria na


confecção deste estudo.

REFERÊNCIAS

Barton, N.R, Lien, R. e Lunde, J. 1974. Engineering


classification of rock masses for the design of tunnel
support. Rock mech. 6(4), 189-239.
Bieniawski, Z.T. (1989). Engineering Rock Mass
Classification, Wiley, New York, 251 p.
Curtil, S. e Cojean, R. (1994). Analyse de la Stabilité des
Talus Finals de la Mine de Cana Brava. Rapport
d’Avancement des Travaux de Thèse. Centre de
Géologie de l’Ingénieur, Paris, France, 51p.
Guidicini, G. e Nieble, C.M. 1984. Estabilidade de
Taludes Naturais e de Escavação. Edgard Blucher,
São Paulo, Brasil.
Hasui, Y e Magalhães, F.S. (1985). Modelamento
Geométrico e Evolutivo das Estruturas Geológicas da
Mina de Canabrava. São Paulo. Convênio Sama/IPT,
88 p.
Hoek, E. e Brown E.T. (1980). Empirical strength
criterion for rock masses. Journal of Geotechnical
Engineering Div ASCE 106 (GT9), 1013-1035.
Hoek, E. et al. (1995). Support of underground
excavations in hard rock. Balkema, Rotterdam.
Marinos, P. e Hoek, E. (2000). GSI: a geologically
friendly tool for rock mass strength estimation. In
Proceedings of GeoEng2000 Conference (ed. MC
Erwin), Melbourne, vol. 1, pp. 1422-1440.
Technomic, Lacaster, PA.
Santos, C.E. (2011) Modelo Geoestatístico e Geológico
do Depósito de Crisotila da Mina Cana Brava –
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Figura 9 – Mapa Geomecânico pelo Sistema GSI.


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Figura 10 – Mapa Geomecânico pelo Sistema RMR89.

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