Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POR ALTURA
MANEJO DE
PASTAGENS
POR ALTURA
Autores
Janaina Azevedo Martuscello
Otávio Goulart de Almeida
Luana Maria Policário
MANEJO DE
PASTAGENS
POR ALTURA
MARTUSCELLO, J.A.,
ALMEIDA,O.G.POLICÁRIO,
L.M. Manejo de Pastagens por
altura. São João del-Rei:
Forragicultura e pastagens UFSJ.2021 E-book.
ISBN:978-65-00-17857-9
Siga-nos em nossas redes sociais
Manejo de pastagens por altura
Plantas não respondem a calendário humano. Essa é a principal
mensagem que gostaríamos de deixar nesse e-book. Isso porque por longa data o
manejo do pastejo foi realizado com dias fixos de período de descanso e
ocupação e vários trabalhos de pesquisa vem nos mostrando que a melhor forma
de manejo de seu pasto é por altura e não por tempo. Sua forrageira não sabe se
hoje é sexta ou segunda ou se no cronograma de ação era para receber o gado. O
que sua forrageira sabe é se houve acúmulo térmico, luz e precipitação
suficientes para permitir uma rebrota vigorosa e a deixasse em condições de
receber seu gado.
5
Manejo de pastagens
O manejo do pastejo quando realizado de
maneira assertiva, possibilita produção de
forragem que, consequentemente, influencia
na produção animal e na perenidade das
plantas. Por isso acertar no manejo traz
vantagens.
6
Por que manejar
pasto por altura?
POR QUE MANEJAR
PASTOS POR ALTURA?
LUZ
ÁGUA
TEMPERATURA
NUTRIENTES
9
POR QUE MANEJAR PASTO
POR ALTURA? COMO
SURGIU ESSA IDEIA?
12
POR QUE
MANEJAR PASTO
POR ALTURA?
• O mesmo padrão de crescimento
foi descrito por Hodgson (1990),
também pesquisador estrangeiro,
sendo que na primeira fase o
crescimento é mais lento, seguida
pela segunda fase em que o
incremento é acelerado e, por fim,
uma terceira fase na qual há declínio
de produção à medida que o dossel
se aproxima do rendimento teto
(Figura 2).
13
POR QUE
MANEJAR
PASTO POR
ALTURA?
17
POR QUE MANEJAR PASTOS POR ALTURA? DE ONDE SURGIU A IDEIA?
18
Tabela 1. Alturas de manejo em
lotação contínua para diferentes
forrageiras
19
Tabela 2. Alturas de manejo em
lotação rotativa para diferentes
cultivares de Panicum maximum
20
Tabela 3. Alturas de manejo em
lotação rotativa para diferentes
cultivares de Brachiaria
21
Tabela 3. Alturas de manejo em
lotação rotativa para diferentes
cultivares de Pennisetum e
Cynodon
22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por muito tempo, acreditou-se que o manejo por dias fixos determinando os dias de
descanso e de ocupação fosse o ideal. Com a dúvida de que esse seria a melhor opção,
pesquisadores descobriram que as plantas não seguem o calendário juliano e, a partir de
diversos estudos concluíram que o manejo ideal seria por luz, no qual existe uma correlação
entre interceptação luminosa e altura de dossel. Essa descoberta revolucionou o manejo das
gramíneas tropicais, visto que elas respondem de maneira similar as gramíneas de clima
temperado. Avançando um pouco mais, percebeu-se que o manejo dos 95% de IL não era
mais o limite inferior e sim o limite superior (limite máximo), antes do momento em que as
plantas iniciam o alongamento exacerbado de colmo e aumentam a senescência em
detrimento de folhas de maior qualidade. Assim, o avançar das descobertas do manejo do
pastejo é muito dinâmico e desafiador, para isso, as pesquisas vêm na busca de aprimorar
cada vez mais o manejo objetivando alcançar maior eficiência do uso dos sistemas de
produção baseados em pastagens.
23
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Barbosa, P.L. Canopy characteristics and tillering in 'Zuri' guineagrass pastures in response to grazing frequency and severity. 2020. Tese (Doutorado em Ciência
Animal e Pastagens) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2020.
Barbosa, R.A. Características morfofisiológicas e acúmulo de forragem em capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia) submetido a frequências e
intensidades de pastejo. 2004. Tese (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2004.
Barbosa, R.A.; Nascimento Jr., D.; Euclides, V.P.B.; Da Silva, S.C.; Zimmer, A.H.; Torres Jr., R.A.A. Capim-tanzânia submetido a combinações entre intensidade e
frequência de pastejo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, p. 329-340, 2007.
Barbosa, R.A.; Nascimento Jr., D.; Vilela, H.H.; Da Silva, S.C.; Euclides, V.P.E.; Sbrissia, A.F.; Sousa, B.M.L. Morphogenic and structural characteristics of guinea grass
pastures submitted to three frequencies and two defoliation severities. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 5, p. 947-954, 2011.
Braga, G.J.; Mello, A.C.L.; Pedreira, C.G.S., Medeiros, H.R. Fotossíntese e taxa diária de produção de forragem em pastagens de capim-tanzânia sob lotação intermitente.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 44, p. 84-91, 2009.
Brougham, R.W. A study in rate of pasture growth. Australian Journal of Agricultural Research, v. 6, p. 804-812, 1955.
Brougham, R.W. Effect of intensity of defoliation on regrowth of pasture. Australian Journal of Agricultural Research, v. 7, p. 377-387, 1956.
Brougham, R. W. Pasture growth rate studies in relation to grazing management. Proceedings of the New Zealand Society of Animal Production, v. 17, p. 46-55, 1957.
24
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Carnevalli, R.A. Dinâmica da rebrotação de pastos de capim-Mombaça submetidos a regimes de desfolhação intermitente. 2003. Tese (Doutorado em Ciência Animal e
Pastagens) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2003.
Carnevalli, R.A.; Da Silva, S.C. Bueno, A.A.O.; Uebele, M.C.; Bueno, F.O.; Hodgson, J.; Silva, G.N.; Morais, J.P.G. Herbage production and grazing losses in Panicum
maximum cv. Mombaça under four grazing managements. Tropical Grasslands, v. 40, p. 165-176, 2006.
Da Silva, S.C. & Pedreira, C.G.S. Fatores condicionantes e predisponentes da produção animal a pasto. In: Simpósio Sobre o Ecossistema de Pastagens, 3., 1997,
Jaboticabal. Anais... Jaboticabal, SP: UNESP, 1997. p. 1-62.
Da Silva, S.C. & Nascimento Jr., D. Avanços na pesquisa com plantas forrageiras tropicais em pastagens: características morfofisiológicas e manejo do pastejo. Revista
Brasileira de Zootecnia, v. 36, p. 122-138, 2007.
Da Silva, S.C.; Bueno, A.A.O.; Carnevalli, R.A.; Uebele, M.C.; Bueno, F.O.; Hodgson, J.; Matthew, C.; Arnold, G.C.; Morais, J.P.G. Sward structural characteristics and herbage
accumulation of Panicum maximum cv. Mombaça subjected to rotational stocking managements. Scentia Agricola, v. 66, p. 8.19, 2009.
Da Silva, S.C.; Bueno, A.A.O.; Carnevalli, R.A.; Silva, G.P.; Chiavegato, M.B. Nutritive value and morphological characteristics of Mombaça grass managed with different
rotational grazing strategies. The Journal of Agricultural Science, v. 157, p. 592-598, 2020.
25
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Hodgson, J. Grazing management–science into practice. Essex, England, Longman Scientific & Technical, 1990. 203p.
Hodgson, J.; Clark, D.A.; Mitchell, R.J. Foraging behavior in grazing animals and its impact on plant communities. In: Fahey, G.C. (Ed.). Forage quality and utilization.
Lincoln: American Society of Agronomy, 1994. p. 796-827.
Sbrissia, A.F.; Da Silva, S.C.; Nascimento Jr., D.; Pereira, L.E.T. Crescimento da planta forrageira: aspectos relativos ao consumo e valor nutritivo da forragem. In: Simpósio
Sobre Manejo da Pastagem, 25., 2009, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, 2009. p.37-59.
Souza, J.S. Estratégia de manejo de capim-massai pastejado por ovinos sob lotação intermitente. 2016. Dissertação (Mestre em Produção Animal) - Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, Rio Grande do Norte, 2016.
Tesk, C.R.; Cavalli, J.; Pina, D.S.; Pereira, D. H.; Pedreira, C.G.S.; Jank, L.; Sollenberger, L.E, Pedreira, B.C. Herbage responses of Tamani and Quênia guineagrasses to grazing
intensity. Agronomy Journal, v.112, p. 2081-2091, 2020.
Valle, C.B.; Simeão, R.M.; Barrios, S.C.L. Seleção e melhoramento de plantas forrageiras. In: Reais, R.A.; Bernardes, T.F.; Siqueira, G.R. (Ed.) Forragicultura: Ciência,
Tecnologia e Gestão dos Recursos Forrageiros. 1ª ed. Jaboticabal: Gráfica Multipress, 2013, v. 1, p. 349-366.
26