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FENAÇÃO
feita ao ar com secagem
no campo
DESIDRATAÇÃO
através da ventilação
forçada ou da
desidratação artificial
ENSILAGEM
com elevados teores de
humidade e tirando
partido de processos
fermentativos
FENO-ENSILAGEM
utiliza princípios da
fenação e da ensilagem
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
CONSEQUÊNCIAS CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
O cordão inicial da forragem tal como “sai” da gadanheira, deve permanecer intacto
até cerca de 35% de humidade o que corresponde a uma fase prévia de secagem
completa das folhas.
Assim, com tempo seco acontecem 1 ou 2 viragens, sendo a primeira 36 a 48 horas
após o corte e a segunda 24 a 36 horas antes de enfardar.
Inverte os cordões de feno quase sem perturbação e portanto com reduzidas perdas
mecânicas, apanha a forragem e por um sistema de transporte lateral que desloca a
mesma descarregando-a em cordão lateralmente no terreno.
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FENAÇÃO CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Secagem – Viragens: VIRADOR/JUNTADOR DE CORRENTES
1) carga directa de fardos sobre o reboque, constituído por uma rampa fixa na
extremidade posterior do quadro da enfardadeira,
2) exije um trabalhador a receber e a ordenar os fardos no reboque
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FENAÇÃO CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carregamento e transporte – CARGA DIRETA – Lançador de fardos
Aplicável num
carregador frontal,
carrega
(descarrega) para
um reboque, os
fardos
previamente
agrupados
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FENAÇÃO CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Carreg. e transporte – APANHAR FARDOS – Reboque autocarregador
VENTILAÇÃO A GRANEL Corte e transporte imediato da forragem (sem ser enfardada) para a
infraestrutura (fenador) na qual depois era disposta em condições de lhe poder ser aplicada
ventilação artificial de ar quente durante vários dias (8 a 24) após o que era enfardada.
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FENAÇÃO FORÇADA CORTE E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
1º momento
desde o inicio da floração ate que a planta atinja a fase de plena eclosão floral.
OU
2º momento
quando a gramínea esteja no máximo de emissão de flores,
NOTA: apesar das perdas nutritivas gerais a insolação leva a aumentos da Vitamina D
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DESIDRATAÇÃO ARTIFICIAL CORTE E CONSERVAÇÃO
Poucos minutos a temperaturas elevadas (300ºC a 1000ºC)
Se a compactação é eficaz
(imediata, rápida e forte), a
expulsão do ar é rápida, não há
renovação e a temperatura no
interior do silo não ultrapassa os
20ºC
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 1ª fase
Em silos herméticos o ar contido
no silo fica isento de O2 em 5 a 6
horas se o silo é fechado
imediatamente. Se o silo é
fechado 48 horas após, então
serão necessárias 72 horas para
libertar a totalidade de oxigénio.
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 2ª fase
O fecho do silo vai desde logo impedir a existência e actividade da flora
aeróbia que não teria qualquer contributo para a conservação da
forragem e consumiria substrato oxigénio.
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 2ª fase
As bactérias coliformes
. as mais numerosas e as primeiras a desenvolver-se.
. anaeróbias facultativas
. transformam os açúcares em ácido acético e CO2.
. degradam os A. A. Em NH3 e aminas
. cessam a sua actividade com pH < 4,5
Consumo
Produção
de
de Ácidos
açucares láctico e
acético
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 2ª fase
As bactérias lácticas
. se dispõem de açúcares em quantidade suficiente levam à rápida
acidificação do meio em ausência total ou quase total de O2
. o pH baixa até 4,0, o que inibe toda a actividade microbiana incluindo a
da flora láctica
. atinge-se então um ambiente estável no interior do silo
Consumo
de Produção
de
açucares
Ácido
láctico
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Processo fermentativo – 2ª fase
As Bactérias butíricas (Clostridium)
Desenvolvem-se se o pH não baixa rapidamente
Sacarolíticas: atacam os açúcares e o ácido láctico já formado,
produzindo-se ácido acético e butírico, CO2 e H2O, com aumento do pH.
Proteolíticas: atacam os A.A. resultando NH3, A.G.V., CO2 ou aminas
(histamina, cadaverina e putrescina), que são tóxicas.
instabilidade
Consumo
putrefação de
degradação açucares e
ác. láctico
Devem possuir
sulcos no
fundo
inclinado (2 a
3%), de forma
a permitirem a
saída dos
efluentes
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – SILOS TÉRREOS
as opções mais
baratas mas
com elevadas
perdas em todo
o processo
devido ao
contacto directo
da massa de
forragem com o
solo
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
Silos com cobertura de plástico ou com cimento
O mesmo tipo de silo mas com paredes cobertas com plástico ou com
cimento, são mais caros mas com menores perdas
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
SILOS HORIZONTAIS OU TRINCHEIRA – À SUPERFÍCIE
Silos com paredes laterais em betão
São os silos com paredes laterais em betão, concebidas de forma a
suportarem a pressão exercida pela massa de forragem calcada (600 a
700 kg/m2). Abertos de um ou dos dois lados
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Simplificação dos sistemas de ensilagem
A ensilagem pode fazer-se em silos horizontais, os quais se “constroem”
sobre uma zona cimentada, com a inclinação aconselhada e sem
paredes laterais.
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Simplificação dos sistemas de ensilagem
Para facilitar a drenagem dos efluentes podem criar-se plataformas
(pedra, troncos, etc.); A compactação é mais difícil nestes silos e as
perdas podem ser elevadas, devendo ser redobrado o cuidado no tapar
do silo. Difundiram-se com a utilização do plástico na agricultura a um
preço baixo.
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Enchimento, fecho e drenagem do silo
Forragem colocada
com a inclinação
possível de forma a
possibilitar o fecho
parcial diariamente e
à medida que a
forragem vai
chegando o que
permite a redução da
exposição da
forragem ao ar.
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
Enchimento, fecho e drenagem do silo
PERDAS NA ALIMENTAÇÃO
Ao desensilar, ao transportar e ao distribuir a silagem aos animais
ocorrem perdas de MS
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
A ensilagem feita em grandes sacos pode ser uma maneira fácil, segura
e económica alternativa aos sistemas mais convencionais de ensilagem
para o armazenamento temporário de forragem, permitindo condições
óptimas de fermentação e de preservação de seu valor alimentar
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
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ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
ENSILAGEM CORTE E CONSERVAÇÃO
ENSILAGEM EM MANGA PLÁSTICA
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
ENSILAGEM - resumo CORTE E CONSERVAÇÃO
É um processo de conservação de forragens por via húmida, em que as plantas
morrem por asfixia e em que a conservação é assegurada por fermentações que
conduzem a uma acidificação da massa ensilada.
Fase aeróbia – fase que dura enquanto houver oxigénio no silo e que convém ser
reduzida ao mínimo. A forragem recém-cortada continua a respirar, havendo consumo
de açúcares nessa respiração. Na pratica, consegue-se encurtar esta fase fazendo-se
um bom calcamento e fechando bem e rapidamente o silo.
-A forragem devera possuir um fraco poder tampao, isto e, devem ter fraca
resistencia ao aumento da acidez.
(As leguminosas, em geral, e as gramineas jovens sao forragens de elevado poder tampao. Ao
contrario, o milho tem fraco poder tampao e e muito rico em acucares, o que faz dele uma
excelente forragem para ensilar.
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ENSILAGEM - resumo CORTE E CONSERVAÇÃO
Condições para o êxito
2) A rápida extracção de ar do silo
(Reduzir a respiracao das células das plantas ainda vivas, reduzir a actividade dos microbios
aeróbios e iniciar rapidamente a fermentação)
Consegue-se reduzir a presenca de ar dentro do silo atraves de:
- Corte fino da forragem;
- Bom calcamento;
-Enchendo rapidamente o silo;
-Fechando de imediato e cuidadosamente o silo.
Adição de conservantes
Os acidos eliminam microorganismos indesejaveis, deixando assim o caminho livre para a
fermentacao lactica, cujos microorganismos tem mais resistencia a acidez. (Ex. acido formico).