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Colégio Estadual Francisco Portella

Artes – Turma 601 - Professora Valeska

ROTEIRO DE AULA
02 aulas de 50 minutos

CONTEÚDO : “Auto da Compadecida”

Habilidade:

Estabelecer relações entre a cultura popular e dramaturgias teatrais que se utilizam da cultura
popular como matéria-prima, tal como acontece na relação entre a obra teatral “O Auto da
Compadecida” e os cordéis que a inspiraram.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

• Leitura de texto com explicações sobre aula;

• Atividades

• Pesquisa

Tempo estimado: 1h 40m

“Auto da Compadecida”

Você sabia que o nosso patrimônio cultural é transmitido de geração a geração?


Um dos exemplos disso são as brincadeiras populares, tão conhecidas pelas pessoas
há tanto tempo. É muito importante que vocês, alunos, conheçam e estabeleçam
relações entre a cultura popular e as dramaturgias teatrais que se inspiram na cultura
popular, utilizando-se de elementos da mesma em seus processos criativos. Você já
leu o livro, viu o filme ou a minissérie “Auto da Compadecida”? O Auto da
Compadecida é uma peça teatral escrita em 1955 pelo autor brasileiro Ariano
Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco. É um drama
que retrata o Nordeste do Brasil, apresenta elementos da tradição da literatura de
cordel, traços do barroco brasileiro, e mistura cultura popular e tradição religiosa.
Apresenta na escrita traços da linguagem oral por demonstrar na fala do personagem
sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar
no nordeste e mostrar vários elementos da cultura desta região.
Esta peça projetou Ariano Suassuna em todo o país e foi considerado o texto
mais popular do moderno teatro brasileiro. Foi apresentada, em 1999, como a
minissérie televisiva “O Auto da Compadecida”, e é encenada até os dias de hoje por
diversos grupos teatrais.

Sinopse: No vilarejo de Taperoá, sertão da


Paraíba, João Grilo e Chicó, dois nordestinos sem eira
nem beira, andam pelas ruas anunciando A Paixão de
Cristo; eles conseguem alguns trocados, mas a luta
pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó
preparam inúmeros planos para conseguir um pouco
de dinheiro. Novos desafios vão surgindo,
provocando mais confusões armadas pela esperteza
de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a
chegada da bela Rosinha, filha de Antonio Moraes,
desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do Cabo
Setenta. Os planos da dupla, que envolvem o
casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma
porca de barro recheada de dinheiro, são
interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino e a morte de João Grilo. Todos os
mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por
um Jesus negro e pelo Diabo. O destino de cada um deles será decidido pela aparição
de Nossa Senhora, a Compadecida.

1- Dê um exemplo de como o nosso patrimônio cultural é transmitido de geração a


geração:

2- Que elementos a peça “Auto da Compadecida” apresenta?

3- Como podemos identificar na peça “Auto da Compadecida”, traços da linguagem oral?

4- Quais são os personagens presentes na peça “Auto da Compadecida”?

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