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TÉCNICO
ARQUITETÔNICO
1
Objetivos do desenho
técnico
2
1 - Desenho Projetivo
Classificação Desenho resultante da projeção
objeto sobre um ou mais planos.
do
Perspectivas
Figuras resultantes da projeção
cilíndrica ou cónica sob um único plano, com
a finalidade de permitir uma percepção mais
fácil da forma do objeto.
3
Utilização
Os desenhos projetivos compreendem a maior
parte dos desenhos feitos nas indústrias:
Desenho Mecânico
Desenho de Máquinas
Desenho de Estruturas
Desenho Arquitetônico
Desenho Elétrico/Eletrônico
Desenho de Tubulações
4
Desenho não projetivo
O desenho não acontece por meio de projeção entre as
figuras que o constituem
5
Quanto ao grau de
1 - Esboço
Representação gráfica simples;
elaboração
Aplicada habitualmente aos estágios iniciais de um projeto;
Representação de elementos existentes ou a execução da obra.
2 - Desenho preliminar
Empregada nos estágios intermediários do projeto (sujeito a
alterações);
Corresponde ao anteprojeto.
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3 - Desenho definitivo
Desenho Integrante da solução final do projeto,
Contém os elementos necessários à sua compreensão;
É usado também na execução da obra;
Também chamado desenho executivo
7
Quanto ao grau de detalhamento
Desenho de
conjunto
Mostra vários componentes
reunidos que se associam para
formar um todo.
.
Detalhe
Desenho de um Componente
isolado ou de parte de um todo
mais complexo.
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Quanto ao material
Quanto a técnica empregado
de execução • Desenho a lápis.
• Desenho a mão livre. • Desenho a tinta.
• Desenho com instrumentos. • Desenho a giz, carvão, etc.
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Fonte: http://www.ufjf.br/rmt
Lapiseiras 0.3, 0.5, 0.7, 0.9 mm (mina, preferencialmente, do
tipo HB);
Borracha plástica branca;
Escalímetro (nº 01);
Conjunto de esquadros (28 cm);
Transferidor; (pode ser de material mais simples)
Compasso; (pode ser simples, desde que resistente,
preferencialmente em metal)
Fita adesiva (melhor é fita crepe);
Papel manteiga, vegetal;
Pincel largo para limpeza da prancha (bigode)
Álcool
Flanela branca
10
11
Régua para normógrafo
Gabaritos
12
Curva Flexível Curva Francesa
Escalímetro
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ESQUADROS
90º 90º
MÓVEL
PARALELAS
MÓVEL
FIXO
14
Exemplos de demarcação de ângulos.
75
45°
°
°
5°
135
10
60
°
30°
150°
0°
12
15
NORMAS DA ABNT
• As normas técnicas são um processo de
simplificação de procedimentos e produtos.
LETRAS
ABCDEFGH...
abcdefgh...
NÚMEROS
123456789...
19
Manual e por Instrumentos
20
21
22
O escalímetro é um instrumento
utilizado para desenhar em escala;
23
É a representação através de um gráfico
proporcional à escala utilizada.
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As escalas de redução recomendadas pela
NBR 6492 para a representação de projetos de
arquitetura são:
25
Plantas de Situação
1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000
Plantas de Localização
1:200, 1:250, 1:500
Desenhos de Detalhes
1:10, 1:20, 1:25
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As escalas numéricas podem ser
de redução, de ampliação e real
de redução
1:2 (lê-se um por dois), ou seja, o desenho é a metade do objeto desenhado;
A escala de redução quando o desenho é menor que o objeto desenhado.
É usada quando o objeto é muito grande e não temos como representá-la
graficamente.
de ampliação
2:1 (lê-se dois por um), isto é, o desenho é duas vezes maior que o objeto
desenhado;
A escala de ampliação significa que o desenho é maior que o objeto
desenhado.
É usada quando o objeto é muito pequeno e sua representação não será nítida.
real
1:1 (lê-se um por um), ou seja, o desenho é igual ao objeto desenhado.
A escala real significa que o desenho é igual ao
objeto desenhado.
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Sistemas de Sistemas de
Projeção Projeção
Cilíndrica Cônica
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1. Sistemas de Projeção Cilíndrica
A. Paralela
1. Projeções ortogonais
a) Vistas
b) Plantas
c) Cortes
2. Projeções axonométricas
a) Isométrica
b) Dimétrica
c) Trimétrica
B. Oblíqua
1. Elevação oblíqua (ou cavaleira)
2. Planta oblíqua (ou militar)
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2. Sistemas de Projeção Cônica
a. Perspectiva com 1 ponto de fuga
Planta de situação;
Planta de locação e coberta;
Planta baixa;
Cortes longitudinais e transversais;
Fachadas;
Desenhos de detalhes.
33
Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info33/img/ahsp-info33-esplanada-mapa-sara.jpg 34
Fonte: OBERG
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-
33oiEmW7Sy4/UwlHhWGTvLI/AAAAAAAAAD
4/DlqO_-
WHuH8/s1600/LOCALIZA%C3%87%C3%83O.j
pg 35
Fonte: Francis D. K. Ching 36
Fonte: Schuler; Mukai
37
Fonte: Schuler; Mukai 38
Fonte: Montenegro
39
Fonte: Schuler; Mukai
40
Plantas baixas são cortes na edificação, através de planos
horizontais imaginários situados em um altura entre a verga da
porta e o peitoril da janela de altura que varia entre 1,20m, 1,50m,
1,80m);
41
Fonte: Oberg
42
Fonte: Schuler; Mukai 43
44
51
Fonte: Schuler; Mukai
52
Fonte: Schuler; Mukai
53
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/-iSue9nLYQBc/Urdjorb6gOI/AAAAAAAAA1k/6L5Sp3cwUKo/s1600/painel+05.jpg
54
Fonte:http://www.es.iff.edu.br/softmat/projetotic/portaltic/projetotic/secoes_de_prisma/fi
gura3.jpg
Fonte:https://68.media.tumblr.com/efe59a02bd52a152393c7d04714fd413/tumblr_nv7rjuzT3X1uhq68qo1_128
0.jpg
55
Fonte: Schuler; Mukai
Fonte: Oberg
57
Fonte: Schuler; Mukai 58
Fonte: Schuler; Mukai
59
Fonte: Schuler; Mukai
60
As cotas devem ser colocadas prevendo sua UTILIZAÇÃO futura na
construção, de modo a evitar cálculos pelo operário na obra.
Fonte: Oberg
63
Fonte: Schuler; Mukai
64
Fonte: Schuler; Mukai
65
Referências de nível
Nas plantas-baixas adota-se o símbolo para
informar a cota de altura em determinados pontos do projeto.
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Uma especificação completa dificilmente poderá ser encaixada
num desenho.
Por exemplo,
estabelece-se um
código de letras e
de números
Fonte: Montenegro
67
Fonte: Montenegro 68
Fonte: Montenegro
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NBR 6492 - Representação
de projetos de arquitetura
71
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Por instrumento
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Norte Magnético
Indicação de chamadas
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Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc.
Cotas de nível
As cotas de nível são sempre
em metro.
Indicar:
a) N.A. - Nível acabado;
b) N.O. - Nível em osso.
Desenho a grafite
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Desenho a tinta
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Marcação de detalhes
Ampliação e detalhes
Desenho a grafite
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Desenho a tinta
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Numeração e títulos dos desenhos
Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser
numerados a partir do nº 1 até “n”.
Desenho a grafite
Desenho a tinta
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Designação das portas e esquadrias
Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2,
J3 e Jn.
Desenho a grafite
Desenho a tinta
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Quadro geral dos acabamentos (facultativo)
82
Representação dos materiais mais usados
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Representação dos materiais mais usados
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Desenho de tipos de amarrações em alvenaria de tijolos
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Amarração tijolos maciços
90
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94
95
96
97
98
99
100
101
Fonte: OBERG
102
Fonte: OBERG
103
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105
106
107
Detalhes e representação
Fonte: OBERG
108
Fonte: OBERG
109
A janela tipo guilhotina, com deslocamento vertical
aparece na figura a seguir.
Fonte: OBERG
111
Fonte: Montenegro Fonte: Montenegro
112
113
Porta de Correr
114
Fonte: Montenegro
120
121
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABWvA
AC-1.jpg
• Cumeeira;
• Espigão;
• Rincão;
• Rufo;
• Água;
• Beiral;
• Fiada (Telha).
123
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAatoAL/aula-10-dt-arquitetura-telhado#
124
125
126
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAatoAL/aula-10-dt-arquitetura-telhado
127
O ponto de cobertura de telha
canal ou colonial é de 1/5. Nas
coberturas de placas de fibro-
cimento, esse ponto pode ser
bem menor devido às
características do material.
Fonte: OBERG
TIPOS DE COBERTURA
Tesoura simples Tesoura com lanternim
128
TIPOS DE COBERTURA
Tesoura sem linha Tesoura com lanternim
129
130
Fonte: http://scontent.cdninstagram.com/t51.2885-
15/s480x480/e35/13267390_243998702634828_1503004357_n.jpg?ig_cache_key=MTI1Nzg5NDcxNjEzNTcw
131
Fonte: MONTENEGRO
132
)
Escadas Variadas
Rampa
Escada
137
Se uma escada terá um piso = 28cm. qual será o seu espelho?
Cálculo:
2E + P = 64 / 2E = 36 / E = 18cm
Piso (P) = 28cm e Espelho (E) = 18cm.
Se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1º pavimento
ao piso do 2º pavimento, qual será o número de espelhos?
Nº E = H/E / Nº E = 288/18 / Nº E = 16
Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada
degrau.
Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada.
O número de pisos é o número de espelho menos 1, veja:
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número
de pisos? 15.
Nº P = Nº E – 1 / Nº P = 16 – 1 / Nº P = 15
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento.
138
Resumo do exemplo:
A escada do exemplo terá:
– 15 pisos com 28cm de comprimento;
– 16 espelhos com 18cm de altura;
– Distância vertical do piso do 1º pav. ao piso do 2º pav. = 288cm.
Croqui da escada
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Outras formas de circulação vertical
RAMPA
É um plano inclinado que se utiliza para a circulação de
pessoas, de cargas ou de veículos.
140
DIMENSIONAMENTO
Processo de Cálculo
Uma regra de três fornece o comprimento da rampa:
c = h/i
Comprimento C = (Altura a vencer x 100) ÷ percentual da Inclinação (I),
141
CASOS ESPECIAIS
1 - Rampa para deficientes, de acordo com a NBR 9050
Mostraremos trechos da norma e dimensionamento de rampas para pessoas com
mobilidade reduzida.
Fonte: https://arqdicasblog.wordpress.com/2016/06/17/nbr-9050-calculo-de-rampas
2 - Rampa para automóveis:
Inclinação usual: 10 a 13% Em rampas longas: até 5%
Em rampa muito curta: até 20%
142
Fonte: https://arqdicasblog.wordpress.com/2016/06/17/nbr-9050-calculo-de-
rampas/ 143
Forma simples de desenhar
Fonte: MONTENEGRO
uma escada
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LARGURAS
mínimas para
escada
145
Formato dos degraus Formato de escadas
146
Fonte: MONTENEGRO
Fonte: MONTENEGRO
147
148
Fonte: MONTENEGRO
Caixa do elevador (prisma onde ele se movimenta) o
poço e a casa de máquinas.
Os fabricantes
Fonte: OBERG
fornecem
todos os
dados e
cálculos para
a definição de
medidas e
capacidade do
elevador.
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A representação da superfície do terreno é objeto de estudo da
Topografia.
Topografia : topo = terreno e grafia = representação
Topografia
Os terrenos planos são muitas vezes preferidos por motivos de ordem
econômica. Esses terrenos nos permitem solução horizontal de todos
os compartimentos.
Os terrenos acidentados permitem diferenças de nível de pisos,
coberturas irregulares e, consequentemente, soluções interessantes.
Entretanto, alguns preferem nivelar tais terrenos e estuda-los como se
fossem planos.
154
Fonte: OBERG
Quando o terreno apresenta aclive em relação ao logradouro, o
aproveitamento se faz de maneira mais fácil, utilizando-se a parte da
frente como dependência de comunicação direta com a via pública.
Possibilita o escoamento
das águas pluviais e dos
esgotos sem o emprego
de máquinas elevatórias. rua
Há obrigatoriedade do emprego de
bombas para o esgotamento das águas
servidas.
Fonte: OBERG 155
ESTUDO DO TERRENO
Há variados os recursos e sistemas de fundações .
Por isso, quase não existem terrenos onde não possa ser levantada
uma construção.
Cabe à mecânica dos solos pronunciar-se sobre as possibilidades
de cada tipo de terreno.
O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de
suas cargas admissíveis, permitem a escolha de um determinado
sistema de fundações e determinará sua profundidade.
O material escolhido para esses testes é obtido por meio de
sondagens.
Conforme o resultado desses exames, podemos
classificar os terrenos, para o lançamento de
fundações
a) terrenos bons;
b) terrenos regulares;
c) terrenos maus. (Após verificação por especialistas em subsolos.)
156
157
Um projeto arquitetônico completo deve ser acompanhado dos projetos
complementares de:
Fonte: OBERG
160
Simbologia
161
Instalações Elétricas
https://diariodoape.files.wordpress.com/2010/09/planta_eletrica.jpg 162
Fonte: OBERG
163
Fonte: https://www.sabereletrica.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Projeto-de-Instala%C3%A7%C3%B5es-El%C3%A9tricas-Residenciais.jpg
Fonte: http://www.fazfacil.com.br/wp-content/uploads/2012/06/hidraulica-projeto-2.gif
164
http://4.bp.blogspot.com/-
SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX-
08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png
http://4.bp.blogspot.com/-
SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX-
165
08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png
Verga: parte superior de porta ou de janela
Peitoril: região da parede acima da qual inicia a janela
Beiral: projeção do telhado além das paredes externas da edificação
Planta-baixa: corte imaginário da edificação a partir de um plano
horizontal
Pé-direito: altura livre do piso pronto ao teto
Nível acabado: nível ou cota sobre o piso com acabamento definitivo
Nível em osso: nível ou cota sobre sem acabamento definitivo
Piso Frios: pisos cerâmicos ou similares
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