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SUMÁRIO
ASPECTOS INICIAIS
É com um imenso prazer que estamos aqui, para ministrar mais uma aula para
o tão esperado concurso de AGENTE FISCAL DE RENDAS DO ESTADO DE
SÃO PAULO.
Esperamos que tenham gostado das aulas precedentes e que gostem ainda
mais da que está por vir.
Aula Conteúdo
Itens Patrimoniais: conteúdo, conceitos, estrutura, formas de
avaliação e classificação dos itens patrimoniais do ativo, do passivo
e do patrimônio líquido; Demonstrações contábeis - Balanço
patrimonial. Notas explicativas às demonstrações contábeis -
Aula 2
conteúdo, forma de apresentação e exigências legais de
informações. Ajustes, classificações e avaliações dos itens
patrimoniais exigidos pelas novas práticas contábeis adotadas no
Brasil trazidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09.
Um forte abraço!
PASSIVO
O grupo resultado de exercícios futuros foi extinto com a edição da MP 449 e Lei
11.941/2009.
Em seu lugar, deve ser usada a conta RECEITAS DIFERIDAS. O saldo que
porventura existente no REF deve ser reclassificado para receita diferida.
O saldo que porventura existir no REF deverá ser classificado para receita
diferida.
Segundo o parágrafo único do artigo 179 da Lei das SAs: Na companhia em que
o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Um primeiro aspecto digno de nota é que esta disposição vale tanto para o
ativo como para o passivo.
Vamos explicar esta situação por meio de uma questão abordada em 2009, pela
FCC, para o concurso de Analista Judiciário do TRT 3ª região:
Comentários
Empresa A: Demora 400 dias para produzir. Portanto, seu ciclo operacional será
maior que o exercício social, e as máquinas produzidas ficarão no Ativo
Circulante.
PROVISÕES
Definições
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência
será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros
incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é
reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
Comentários:
Mas esse valor não será pago a ninguém. Não é um Passivo, é apenas uma
redução do valor esperado dos recebimentos. Assim, o mais correto seria
chamar essa conta de “Perdas Estimadas com Devedores Duvidosos” ou “Ajuste
para perdas com devedores duvidosos”, ou outra denominação semelhante.
Assim, as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços
fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados
com o fornecedor. Não há incerteza sobre o prazo ou o valor do pagamento.
Portanto, temos Contas a Pagar ou Fornecedores, mas não Provisão para
Pagamento de Estoques ou Provisão para Fornecedores.
12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas
quanto ao seu prazo ou valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo
“contingente” é usado para passivos e ativos que não sejam reconhecidos
porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade.
Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não
satisfaçam os critérios de reconhecimento.
(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa
ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é
provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja
necessária para liquidar a obrigação; e
(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque
são:
(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade
tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos, ou
(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento
deste Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja necessária uma
saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a
obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do
valor da obrigação).
Comentários:
Reconhecimento
Provisão
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Exemplo 1 – Garantia
Vamos supor que uma empresa esteja sendo processada por ex-funcionário.
Mas, contabilmente, deve ser reconhecido 1/12 por mês, para observar o
Princípio da Competência.
Este valor não é incluído na provisão para férias, pois não é encargo da
empresa.
D – Despesa de salário..........................1.000
C – INSS retido a recolher (Passivo)............90
C – Salários a pagar (Passivo)..................910
D – Salário a pagar...............................910
C – Caixa.............................................910
Como se observa, o INSS não é despesa para a empresa; e também não afeta
o valor das despesas de salários ( a empresa apenas desconta e repassa, nada
mais).
Salário 1.000,00
Base para provisão (10/12 avos) 833,00
Abono de férias (1/3) 277,67
Subtotal 1.110,67
INSS (20%) 222,13
FGTS (8%) 88,85
Total Provisão férias 1.421,65
Funcionários da produção:
É semelhante à provisão para férias. Deve ser apropriado 1/12 avos do salário
por mês, mais encargos.
Registra as perdas esperadas com as contas a receber. Embora não seja mais
dedutível para imposto de renda, deve continuar sendo calculada e
contabilizada, para que as contas a receber não constem no balanço por valores
superiores aos futuros benefícios econômicos.
Dedução
III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das
garantias;
2) Complementar a provisão:
Pela complementação:
Ativo
Caixa
Bancos
Duplicatas a Receber.............................100.000
Provisão para Devedores Duvidosos..........(4.000)
Baixa de duplicata:
D – PDD..............................500
C – Duplicatas a Receber........500
Contabilização:
CONTINGÊNCIAS PASSIVAS
Não são dedutíveis para o IR, mas devem ser reconhecidas contabilmente. O
ponto mais importante, nesse tópico, refere-se à diferenciação entre Provisão
para Contingência e Reserva para Contingência.
A Provisão para Contingência deve ser contabilizada quando for provável que
ocorra a saída de recursos. Além disso, deve ser possível fazer uma estimativa
confiável do valor da obrigação.
1. tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já
ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou
perda. Em atenção ao regime de competência, entretanto, há necessidade
de se efetuar o registro contábil;
2. representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de
perdas extraordinárias, despesas ou custos e sua constituição normalmente
influencia o resultado do exercício ou os custos de produção;
3. deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal,
lucro ou prejuízo no exercício;
4. visto que o evento que serviu de base à sua constituição já ocorreu, não há,
em princípio, reversão dos valores registrados nessa provisão. A pequena
sobra ou insuficiência é decorrente do cálculo estimativo feito à época da
constituição;
5. (...)
6. finalmente, se a probabilidade for difícil de calcular ou se o valor não for
mensurável, há necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e
mencionando tais impossibilidades.
D – Lucros acumulados.........................1.000
C – Reserva de Contingência (PL)...........1.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONCEITO E ESTRUTURA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI
11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial
+ - Lucro ou Prejuízo Acumulado (-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria
CAPITAL SOCIAL
EXEMPLO 1:
Lançamento:
D – Caixa 100.000,00
C – Capital Social 100.000,00
EXEMPLO 2:
Segundo a Lei 6.404, o capital social poderá ser formado com contribuições em
dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser
tratados como despesas do período. Passam a figurar como redução do valor
obtido do capital social.
RESERVAS DE CAPITAL
Por seu turno, os bônus de subscrição são títulos de credito emitidos no limite
do capital social autorizado no estatuto e dão aos titulares o direito de
subscrever ações da companhia.
Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades
por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de
ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal.
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas ao capital social. Diferem das
ações, pois não dão direito a uma parte do patrimônio da companhia, nem o de
D – Caixa 100.000,00
C – Reserva de Capital – Produto da alienação de bônus de subscrição
100.000,00
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo
do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base
sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção
governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
Vejamos como contabilizar com uma questão cobrada no concurso para Agente
Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo, em 2009: A Cia. Poente recebe da
prefeitura do município X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo
o compromisso de instalar nessa propriedade um parque fabril modular no valor
de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 anos.
Primeiro passo, quando saberemos se uma subvenção será registrada? São dois
os requisitos estatuídos pelo CPC 07, a saber:
Como o terreno ainda não pertence à empresa, pois ela deve instalar um
parque fabril, não podemos reconhecer esta subvenção (doação) no resultado.
Se a empresa não instalar o parque fabril, ela deverá devolver o terreno.
A receita de subvenção deve ser apropriada conforme vai ser realizando, e não
numa única etapa. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a
subvenção é reconhecida em confronto com as despesas correspondentes.
Vamos supor que a empresa tenha instalado o parque fabril (ao custo de
15.000.000, e com vida útil estimada em 10 anos). Após a instalação, a
empresa "ganhou" o terreno (cumpriu a condição necessária).
Portanto:
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal
reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR.
Antes das alterações da Lei das S.A´s, havia no patrimônio líquido a conta
Reserva de Reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de
avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera alteração de nome.
AÇÕES EM TESOURARIA
D – Caixa (Ativo)
C – Ações em tesouraria (PL)
Se a alienação se der com lucro, este lucro deve ser registrado à conta de
RESERVA DE CAPITAL, pelo seguinte lançamento:
D – Caixa 2.000
C – Ações em tesouraria 1.000
C – Reserva de capital – lucro na alienação de ações em tesouraria
RESERVAS DE LUCROS
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar;
- Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
- Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures.
Assim, gravemos:
Na verdade, podemos dizer que é menor ou igual, pois se for igual não há
ultrapassagem.
RESERVA LEGAL
Esquematizemos:
RESERVAS ESTATUTÁRIAS
RESERVA DE CONTINGÊNCIAS
Patrimônio Líquido
Capital Social 1.000.000,00
Reserva para contingências 100.000,00
Prejuízos acumulados (100.000,00)
Total 1.000.000,00
Veja que a reserva para contingências realmente salvou o nosso capital social.
Se não tivéssemos constituído a reserva a empresa ficaria com um PL de
900.000,00 (1 milhão – 100.000). Entretanto, como houve a prudente
constituição, o capital social permanecerá intacto.
Comentários
Uma excelente explicação sobre a diferença está nesta nota explicativa da CVM:
Diferença entre Reservas para contingências e Provisões para contingências
(nota explicativa CVM)
a) tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador
já ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou
perda. Em atenção ao regime de competência, entretanto, há necessidade de se
efetuar o registro contábil;
b) representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de
perdas extraordinárias, despesas ou custos e sua constituição normalmente
influencia o resultado do exercício ou os custos de produção;
c) deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal,
lucro ou prejuízo no exercício;
d) visto que o evento que serviu de base à sua constituição já ocorreu, não há,
em princípio, reversão dos valores registrados nessa provisão. A pequena sobra
ou insuficiência é decorrente do cálculo estimativo feito à época da constituição;
e) não está sujeita à atualização monetária patrimonial (art. 185, LEI Nº
6.404/76) e sim à decorrente da natureza do evento que a originou;
f) finalmente, se a probabilidade for difícil de calcular ou se o valor não for
mensurável, há necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e
mencionando tais impossibilidades.
O item III está incorreto, haja vista que reserva e provisão para contingências
não são sinônimos.
D – Terrenos 100.000,00
Vejam que o saldo do lucro no balanço será de 1,9 milhões, valor este que terá
outras destinações.
A FCC abordou este tema na prova para ACE, do TCE GO, 2009.
(A) Legal.
(B) de Capital.
(C) de Lucros a Realizar.
(D) de Incentivos Fiscais.
(E) para Contingências
COMENTÁRIOS:
Gabarito D.
Imagine-se, então, uma empresa que, em 2010, só tenha efetuado vendas para
recebimento em 2012. Seria justo, assim, que procedesse esta empresa ao
pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 2011? Talvez, não seria
viável financeiramente, pois nada entrará no caixa desta sociedade.
Neste caso, podemos considerar que os dividendos que teremos de pagar aos
sócios ao termo de 2011 são maiores do que o entrou no meu caixa durante o
exercício. Teríamos R$ 50.000,00 (150.000 – 100.000,00) desacobertados de
recursos para pagamento deste dividendo.
(A) 40.000,00.
(B) 36.000,00.
(C) 30.000,00.
(D) 24.000,00.
(E) 18.000,00.
Comentários
Na questão,
A Lei das SAs diz que se consideram lucros não realizados OS RESULTADOS
POSITIVOS NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (INVESTIMENTOS EM
COLIGADAS/CONTROLADAS/EMPRESAS DO MESMO GRUPO) E
RECEITAS AUFERIDAS PARA RECEBIMENTO A LONGO PRAZO (LSA, art.
197).
Gabarito: Letra D.
Por fim, à medida que esses lucros estiverem sendo realizados, entrando em
caixa, deveremos acrescer o lucro agora realizado ao dividendo a pagar. A
reversão deve-se dar no primeiro dividendo declarado após a realização.
DIVIDENDOS
Lembre-se, contudo, que, como todo negócio está sujeito a risco, pode
acontecer de a empresa possuir lucro, mas não possuir situação financeira ou
patrimonial que permita o pagamento de dividendos, como, por exemplo,
quando a empresa tem um volume extraordinário de empréstimos a serem
quitados, ou quando está em recuperação judicial ou extrajudicial. Tal situação
está prevista na Lei da SAs da seguinte forma:
DIVIDENDOS ADICIONAIS
Por outro lado, os dividendos adicionais que forem declarados pela assembleia
geral ou outro órgão competente antes da data base das demonstrações
contábeis, atendem aos requisitos de obrigação presente e, portanto, devem
figurar nas Demonstrações Contábeis da entidade.
Comentários
(C) mínimos obrigatórios devem ser registrados como uma obrigação, na data
do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações
contábeis.
Mas por que passivo? Não é um sócio que está integralizando capital próprio?
Vejam, meus caros, que, na verdade, não está havendo integralização, mas
somente um adiantamento para uma FUTURA entrada do sócio, o que, de fato,
ainda não se concretizou.
CONTAS PATRIMONIAIS
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
1. DISPONÍVEL
Caixa
Depósitos bancários à vista
Numerários em trânsito
Equivalentes de caixa - aplicações de liquidez imediata
2. CLIENTES
Duplicatas a receber
(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa
(-) Ajuste a valor presente
Faturamento para entrega futura
Saques de exportação
3. OUTROS CRÉDITOS
Títulos a receber
Cheques em cobrança
Dividendos a receber
Bancos - conta vinculada
Juros a receber
Adiantamentos a terceiros
Créditos de funcionários
Antecipação de salários, empréstimos a funcionários
Tributos a compensar e recuperar
(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa
(-) Ajuste a valor presente
4. INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicação temporária em ouro
Títulos e valores mobiliários
(-) Perda estimada para redução ao valor recuperável
(-) Perda estimada
5. ESTOQUES
Produtos acabados
Mercadorias para revenda
Produtos em elaboração
Materiais de acondicionamento e embalagem
Materiais auxiliares
Materiais semiacabados
PASSIVO
CIRCULANTE
1. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS
Ordenados e salários a pagar
13o a pagar
Férias a pagar
INSS a pagar
FGTS a recolher
Honorários a pagar
Comissões a pagar
Participações no resultado a pagar
QUESTÕES COMENTADAS
(A) Significam o mesmo que provisões, pois ambas reduzem o valor dos lucros
da entidade.
(B) Todas representam destinação de lucros retidos, ou seja, aquela parcela do
lucro líquido do exercício que não foi distribuída aos sócios ou aos acionistas.
(C) As reservas de capital não podem ser utilizadas para absorver prejuízos
contábeis, somente para aumentar o valor do capital.
(D) A constituição de reservas de reavaliação foi proibida para as sociedades
por ações a partir de 1o de janeiro de 2008.
(E) A reserva legal não pode exceder 15% do capital social da entidade.
Comentários
A letra “B” também peca, pois as reservas de capital são constituídas com
valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se
referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa.
Segundo a lei das SAs (art. 200), as reservas de capital podem ser utilizadas
para absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as
reservas de lucros; resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de partes
beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de dividendo a ações
preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. A alternativa C está,
pois, incorreta.
(A) 40.000,00.
(B) 36.000,00.
(C) 30.000,00.
(D) 24.000,00.
(E) 18.000,00.
Comentários
A Lei das SAs diz que se consideram lucros não realizados os resultados
positivos na equivalência patrimonial e receitas auferidas para recebimento a
longo prazo (LSA, art. 197).
Comentários
(C) mínimos obrigatórios devem ser registrados como uma obrigação, na data
do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações
contábeis.
Comentários
(A) 50.000,00.
(B) 30.000,00.
(C) 70.000,00.
(D) 60.000,00.
(E) 80.000,00.
Comentários
Montemos a DLPA:
Saldo inicial X
Ajuste positivo de exercícios
10.000
anteriores
Reversão das reservas de lucros 70.000
Lucro líquido do exercício 400.000
Constituição da reserva legal -20.000
Dividendos propostos - 150.000
Constituição de outras reservas
-240.000
de lucros
Saldo final 0
(A) 117.700,00.
(B) 57.100,00.
(C) 695.100,00.
(D) 802.600,00.
(E) 638.000,00.
Comentários
D – Caixa 130.000,00
C – Capital Social 130.000,00
Por exemplo, caso tenhamos uma ação disponível para negociação imediata que
tenha variação positiva para a empresa, vamos lançar:
Todavia, aumentará o saldo da conta lucros acumulados, o que, por ser fato
permutativo, não afeta o valor total do PL.
D – Reserva de reavaliação
C – Lucros acumulados
Disponível: 20.000,00
Títulos e valores mobiliários: 23.000,00
Fornecedores: 10.000,00
Debêntures: 5.000,00
Clientes: 40.000,00
Despesas Administrativas: 3.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa: 2.000,00
Impostos a recuperar: 9.000,00
Adiantamento de clientes: 6.000,00
Despesas financeiras: 8.000,00
Marcas e patentes: 3.000,00
Receitas financeiras: 6.000,00
Custo das mercadorias vendidas: 80.000,00
Depósitos em garantia: 10.000,00
Reserva legal: 8.000,00
Abatimentos sobre venda: 1.500,00
Estoques de mercadorias: 40.000,00
Receita de vendas 200.000,00
Capital Social 110.000,00
Empréstimos de LP 15.000,00
Receita de Equivalência Patrimonial: 6.500,00
a) 217.000,00;
b) 219.000,00;
c) 225.000,00;
d) 227.000,00;
e) 237.000,00
Comentários
APURAÇÃO DO RESULTADO
Patrimônio Líquido
Comentários
AUMENTO DO CS
REVERSÃO DE RESERVAS
COMENTÁRIOS:
D – Caixa ou bancos
C – Receitas Financeiras – Juros ativos
C – Duplicatas a Receber
B) Alternativa INCORRETA.
Contabilização:
Não afeta o PL
Não afeta o PL
D – Mercadoria (Ativo)
C – Fornecedores (Passivo)
Não afeta o PL
E) Alternativa INCORRETA.
Contabilização:
Não afeta o PL
(A) manter o valor do bem, uma vez que o mesmo apresenta o valor
reavaliado.
(B) lançar a perda a débito da conta de resultado, pelo valor total, realizando o
valor da reserva de reavaliação.
(C) reverter a reserva de reavaliação do Patrimônio Líquido contra a conta de
reserva de reavaliação no Ativo.
(D) lançar a perda a crédito da conta de ajuste especial no Patrimônio Líquido.
(E) registrar contra a conta de reavaliação no Patrimônio Líquido, até o
montante do valor da perda.
Comentários
Antes das alterações da Lei das S.A´s, havia no patrimônio líquido a conta
Reserva de Reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de
avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera alteração de nome.
A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que
poderia ser ou não realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir.
O teste está tratado no CPC 01, e tem por finalidade precípua garantir que os
ativos não fiquem registrados contabilmente por valores que não podem ser
recuperados (isto é, de forma superavaliada).
Contudo, caso esse ativo esteja reavaliado a perda por desvalorização não
deve seguir este rito. O artigo 60 do citado CPC 01 narra que:
Comentários
COMENTÁRIOS:
D – Banco (AC)...............................150.0000
D – Juros a Transcorrer (PC).............24.000
C – Empréstimos (PC).....................174.000
(A) a reserva estatutária deve ser constituída a base de 10% do lucro líquido e
não possui limite.
(B) o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar, poderá ultrapassar o capital social.
COMENTÁRIOS:
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que
serão destinados à sua constituição; e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados,
antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
Gabarito E.
(C) D Capital
C Dividendos a Pagar
Comentários
Para gravar:
DIVIDENDOS:
(A) 11.500,00
(B) 12.000,00
(C) 17.500,00
(D) 23.000,00
(E) 35.000,00
COMENTÁRIOS:
UNITÁRIO TOTAL
VALOR DOS TÍTULOS 1.000,00 50.000,00
RENDIMENTO (12% ao ano) 120,00 6.000,00
VALOR ATUALIZADO 1.120,00 56.000,00
VALOR DE MERCADO 1.350,00 67.500,00
DIFERENÇA 230,00 11.500,00
Com base nas informações acima, o Patrimônio Líquido da Cia Ouro Velho, em
31/12/X8, era, em reais, de
(A) 93.500,00
(B) 105.000,00
(C) 110.000,00
(D) 154.500,00
(E) 165.100,00
COMENTÁRIOS:
Classifiquemos as contas
RECEITAS
DESPESAS
LUCRO = 61.000
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial fica no PL, mas pode ter saldo credor
ou devedor.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Comentário:
Comentário:
Comentários
O grupo resultado de exercícios futuros foi extinto com a edição da MP 449 e Lei
11.941/2009.
Comentários
Na contratação, em outubro:
D – banco 200.000
C – Empréstimos do exterior a pagar 200.000
Em dezembro/X1
D – Imobilizado 200.000
C – Bancos 200.000
Comentários
III - Os juros e encargos referidos no item I somente poderão ser ativados até
o momento em que o ativo em construção ou produção estiver
substancialmente completado e colocado em condições de uso ou venda.
D – Banco
C – Financiamentos a pagar (PNC)
D – Imobilizado
C – Ativo qualificável em construção.
Comentários
Pela compra:
D – Mercadorias 10.000,00
C – Fornecedores 10.000,00
Como a obrigação não foi adimplida à data certa, pagaremos 20% sobre o
principal, relativo a juros e multa.
D – Fornecedores 10.000,00
D – Despesa de juros 1.000,00
D – Despesa com multa 1.000,00
C – Caixa 12.000,00
Incorreta, posto que a situação líquida diminui pelo registro das despesas.
Incorreta, posto que a situação líquida diminui pelo registro das despesas.
Correto.
COMENTÁRIOS:
(A) Legal.
(B) de Capital.
(C) de Lucros a Realizar.
(D) de Incentivos Fiscais.
(E) para Contingências
COMENTÁRIOS:
Comentários
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar;
- Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
- Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures.
Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades
por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de
ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal.
Comentários
Exemplificando.
(A) 1.000,00
Comentários
Imagine-se, então, uma empresa que, em 2010, só tenha efetuado vendas para
recebimento em 2012. Seria justo, assim, que procedesse esta empresa ao
pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 2011? Talvez, não seria
viável financeiramente, pois nada entrará no caixa desta sociedade.
Assim, temos:
Comentários
Segundo o artigo 182 da Lei das Sociedades por Ações, serão classificadas
como reservas de capital as contas que registrarem:
D – Caixa 50.000
C – Reserva de Capital – Alienação de Bônus de Subscrição 50.000
Comentários
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal
reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR.
Ressaltamos que a apropriação dos juros deve ser feita pelo método
exponencial. O método linear é aceitável apenas em questões de concursos,
para facilitar os cálculos.
O erro da assertiva está no fato de que não há mais a alteração entre receitas e
despesas operacionais e não operacionais, na contabilidade.
Comentários
Mas o mercado aceita 10% para esse papel. Isso significa que o valor de
mercado do título, um ano antes do vencimento, é de R$ 100.000/1,1 = R$
90.909,00.
Comentários
Vejam que houve variação do dólar, para R$ 1,60. Nesta hipótese, ficamos
assim na subsidiária:
O lançamento é o seguinte:
(A) nominal.
(B) futuro.
(C) presente.
(D) descontado à taxa SELIC.
(E) convertido pela taxa de câmbio de fechamento.
Comentários
(A) Significam o mesmo que provisões, pois ambas reduzem o valor dos lucros
da entidade.
(B) Todas representam destinação de lucros retidos, ou seja, aquela parcela do
lucro líquido do exercício que não foi distribuída aos sócios ou aos acionistas.
(C) As reservas de capital não podem ser utilizadas para absorver prejuízos
contábeis, somente para aumentar o valor do capital.
(D) A constituição de reservas de reavaliação foi proibida para as sociedades
por ações a partir de 1o de janeiro de 2008.
(E) A reserva legal não pode exceder 15% do capital social da entidade.
(A) 40.000,00.
(B) 36.000,00.
(C) 30.000,00.
(D) 24.000,00.
(E) 18.000,00.
(A) 50.000,00.
(B) 30.000,00.
(C) 70.000,00.
(D) 60.000,00.
(E) 80.000,00.
(A) 117.700,00.
(B) 57.100,00.
(C) 695.100,00.
(D) 802.600,00.
(E) 638.000,00.
Disponível: 20.000,00
Títulos e valores mobiliários: 23.000,00
Fornecedores: 10.000,00
Debêntures: 5.000,00
Clientes: 40.000,00
Despesas Administrativas: 3.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa: 2.000,00
Impostos a recuperar: 9.000,00
Adiantamento de clientes: 6.000,00
Despesas financeiras: 8.000,00
Marcas e patentes: 3.000,00
Receitas financeiras: 6.000,00
Custo das mercadorias vendidas: 80.000,00
Depósitos em garantia: 10.000,00
Reserva legal: 8.000,00
Abatimentos sobre venda: 1.500,00
Estoques de mercadorias: 40.000,00
Receita de vendas 200.000,00
Capital Social 110.000,00
Empréstimos de LP 15.000,00
Receita de Equivalência Patrimonial: 6.500,00
Ações em tesouraria: 4.000,00
Investimentos em controladas: 44.000,00
Veículos: 75.000,00
Despesas de depreciação de veículos: 4.000,00
a) 217.000,00;
b) 219.000,00;
c) 225.000,00;
d) 227.000,00;
e) 237.000,00
(A) a reserva estatutária deve ser constituída a base de 10% do lucro líquido e
não possui limite.
(B) o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar, poderá ultrapassar o capital social.
(C) a reserva de contingência é constituída para atender possíveis processos
trabalhistas contra a empresa.
(D) a reserva de lucros a realizar é constituída em função de a empresa não
apresentar lucro líquido no período.
(C) D Capital
C Dividendos a Pagar
(A) 11.500,00
(B) 12.000,00
(C) 17.500,00
(D) 23.000,00
(E) 35.000,00
Com base nas informações acima, o Patrimônio Líquido da Cia Ouro Velho, em
31/12/X8, era, em reais, de
(A) 93.500,00
(B) 105.000,00
(C) 110.000,00
(D) 154.500,00
(E) 165.100,00
(A) Legal.
(B) de Capital.
(C) de Lucros a Realizar.
(D) de Incentivos Fiscais.
(E) para Contingências
(A) 1.000,00
(B) 4.500,00
(C) 8.000,00
(D) 16.500,00
(E) 21.000,00
(A) nominal.
(B) futuro.
(C) presente.
(D) descontado à taxa SELIC.
(E) convertido pela taxa de câmbio de fechamento.
QUESTÃO GABARITO
1 D
2 D
3 C
4 B
5 C
6 C
7 B
8 A
9 A
10 E
11 D
12 E
13 E
14 D
15 A
16 D
17 A
18 D
19 B
20 D
21 B
22 C
23 C
24 D
25 E
26 D
27 C
28 A
29 B
30 B
31 A
32 C