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Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Joaquim Bernardo
Serais Aviador
Costa Manuel
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 3
2.2. Segundo corpo regular (corpo de cortiça) ......................... Erro! Marcador não definido.
2.3. Corpo regular (uma pedra) ............................................... Erro! Marcador não definido.
Conclusão ............................................................................................................................ 20
Bibliografia .......................................................................................................................... 22
3
Introdução
O presente trabalho da cadeira de Laboratório de Mecânica (LBM) intitulado: “Estudo do
Movimento Rectilíneo Uniforme, Uniformemente variado e da Aceleração da Gravidade” é
fruto das experiências feitas pelos elementos de um dos grupos do curso de licenciatura em
ensino de Matemática, UniRovuma – Delegação de Nampula, Faculdade de Ciências
Naturais, Matemática e Estatística, Departamento de Ensino à Distância de Nampula, Centro
de Recursos de Nacala nos dias 23 a 24 de Setembro do ano 2021 nas salas de Laboratório de
Física (local este, provido de instalações, e outros produtos necessários a manipulações,
exames e experiências efectuadas no contexto de pesquisas científicas, análises de materiais,
de testes técnicos ou de ensino científico e técnico). O mesmo engloba três
experiências/estudo a saber:
O mesmo tem como objectivo procurar apresentar de forma clara e cuidadosa os resultados
das experiências acima bem como alguns comentários necessários relativos à cada
experiência. Além de que com o trabalho iremos confrontar/comprovar a realidade acerca dos
Movimentos Rectilíneo Uniforme e Uniformemente variado, máquinas de Atwood e,
Determinação da aceleração da gravidade.
Resumo teórico
Velocidade é uma grandeza vectorial que caracteriza a rapidez ou a lentidão do movimento de
um corpo.
Velocidade escalar ou rapidez
É o módulo da velocidade da partícula, isto é, a velocidade escalar é sempre positiva e não
transmite informação direccional.
No caso de movimento com rapidez constante o gráfico que representa posição em função do
tempo é uma linha recta de inclinação constante. Com isso, pode-se concluir que quanto
maior for a inclinação maior será a velocidade.
O movimento rectilíneo uniforme é caracterizado por uma velocidade constante numa
trajectória rectilínea.
A equação do espaço para este tipo de movimento é:
x t x0 v.t
Material necessário
Tubo de vidro de 150cm de comprimento contendo um líquido e uma bolha de ar.
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Cronómetro
Marcador
Fita métrica
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Carrinho eléctrico
Procedimentos:
Variante A
1. Deixe um espaço para iniciar a contagem do tempo e marque as distâncias de 40cm,
60cm e 80cm.
2. Coloque o tubo na posição vertical.
3. Registar cinco vezes o tempo que a bolha leva para passar pelos marcos.
4. Preenche a tabela1 para as distâncias de 40cm, 60cm e 80cm.
5. Calcule as velocidades com os respectivos erros e analise os resultados.
Tabela 1
№ Tempo Erro t i 2 v v
%
v v max v min
t i s absoluto
s 2 cm/ s v cm/ s cm/ s cm/ s
𝑡𝑡 (𝑠)
1
2
3
4
5
7
t t .
Variante B
Procedimento
1. Marque 5 distâncias separadas em 30 cm.
2. Registe o tempo que o carrinho leva para percorrer cada distância da tabela 2
3. Usando o papel milimétrico, construa o gráfico s-t com base nos dados da tabela
2.
4. Faça a análise e a discussão dos resultados e do gráfico.
Resultados (Tabela 2)
S (cm) 30 60 90 120 150
t (s)
v (cm\s)
Resultados da experiência
Tabela 1
№ Tempo Erro t i 2 v v
%
v v max v min
t i s absoluto
s 2 cm/ s v cm/ s cm/ s cm/ s
𝑡𝑡 (𝑠)
1
2
3
4
5
t t .
Resultados (Tabela 2)
S (cm) 30 60 90 120 150
t (s) 0,4 0,9 1,2 1,6 2,1
v (cm\s) 75 66,7 75 75 71,42
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Resumo Teórico: O físico inglês Atwood inventou no séc. XVIII um aparelho simples (fig.
1), que ficou conhecido como máquina de Atwood. Esta máquina permite observar
especialmente, o movimento rectilíneo uniforme e uniformemente acelerado. No caso do
movimento uniformemente acelerado, sem a velocidade inicial, a distância percorrida s, a
velocidade v e a aceleração a estão lidadas pelas relações seguintes:
v 1 2
a s at v 2 2as
t 2
Projectando sobre OY as equações vectoriais que exprimem a segunda lei de Newton para as
massas M e 𝑀1 + 𝑚, tem-se:
T M1 g M1 a
T M 2 mg M 2 ma
M 2 m M 1
Combinando estas duas equações obtém-se: at
M1 M 2 m
Como 𝑀1 = 𝑀2 = 𝑀 vem:
M m m
T 2M g e at g
2M m 2M m
No caso inicial sem sobrecarga, em que 𝑀1 = 𝑀2 , obtém-se:
𝑎 = 0 e T M1 g M 2 g
Que é o resultado estático.
Material Necessário:
Máquina de Atwood
ou ou ainda
Cronómetro
um fio fino e resistente, nas extremidades do qual estão suspensas duas massas iguais M.
como o peso do fio é desprezível, estas massas ficam em equilíbrio em qualquer posição.
Coloca-se, porém, sobre uma destas massas uma sobrecarga m, todo o sistema entrará em
movimento descendo a massa que suporta a sobrecarga e a outra subindo. Uma régua
graduada, colocada verticalmente, permite medir os espaços percorridos pelas massas móveis.
Ao longo da régua podem deslocar-se dois cursores C e C1 podendo ser fixados em qualquer
altura. O cursor C1 que tem a forma de anel (cursor anelar) detêm a sobrecarga e deixa passar
a massa M. o cursor C2 é maciço (cursor plano) e permite reter todo o sistema. Para medir os
tempos pode se utilizar um cronómetro.
Procedimentos:
Parte I : Movimento Uniformemente Acelerado
1. Tire o cursor anelar da máquina de Atwood;
2. Fixe o cursor plano C2 a distância AC2 = 20cm;
3. Coloque a massa M com a sobrecarga m sobre a linha do zero da régua;
4. Põe o sistema em movimento e meça simultaneamente o tempo t entre o início do
movimento e o choque da massa M contra o cursor plano C2;
5. Recomeça a experiência, colocando o cursor plano sucessivamente às distâncias indicadas
na tabela 1;
6. Represente graficamente a dependência s f t , v f t e a f t ,
7. Calcule a aceleração teórica das massas e a tensão da corda.
4. Meça o tempo que leva a massa M para percorrer entre os cursores C 1C2 = 50cm – 30cm =
20cm;
5. Repita esta experiência com a distância entre os cursores C1C2 indicada na tabela 2.
Tabela 2
Distância AC2 (cm) s (cm) t (s) v(m/s)
20
40
60
Resultados da experiência
Tabela 1: Movimento Uniformemente Acelerado
Distância AC2 (cm) M (g) m (g) s (cm) t (s) a (m/s2) 𝑎𝑡 (m/s2) v(m/s) T(N)
20 62,7 39,0 0,50 0,681 2,152 9,43 3,0 2,1
40 62,7 39,0 0,50 0,682 2,152 9,42 3,0 2,1
80 62,7 39,0 0,50 0,682 2,152 9,61 2,0 2,5
120 62,7 39,0 0,50 0,675 2,152 9,71 2,5 2,5
Conclusões:
1. Qual é a força que produz aceleração das massas M na máquina de Atwood?
2. Substituindo estas massas por outras menos pesadas, que modificações haveria?
M 2 m M 1
3. Porque na fórmula at não entra a tensão do fio T?
M1 M 2 m
4. Que movimento toma o sistema quando a força que produz a aceleração deixa de actuar?
5. A partir das respostas de 1 à 4, tire uma conclusão sobre a experiência e o uso da máquina
de Atwood.
Fundamento teórico
Galileu Galilei (1564-1642) um cientista italiano, interessou-se e levou a cabo estudos sobre o
movimento de queda livre dos corpos. A partir de suas cautelosas medições experimentais,
demonstrou que os corpos que experimentam este tipo de movimento estão sujeitos a uma
mesma aceleração constante e orientada verticalmente de cima para baixo.
Deste modo, todos corpos independentes dos seus tamanhos, formas ou composições caem
com a mesma aceleração no mesmo local próximo da superfície da terra. Esta aceleração (g) é
denominada aceleração de queda livre ou aceleração de gravidade e seu valor 9,8m/s2.
No entanto sabe-se que esta aceleração poderá tomar valores diferentes dependendo por
exemplo da distância ao centro da terra: se a distância de queda for pequena em comparação
com o raio da terra (6400km), podemos considerar a aceleração constante durante a queda. O
valor exacto da aceleração de gravidade varia de um local para o outro conforme a altitude e a
latitude; ele é tanto maior quanto mais nos aproximamos do centro da terra (regiões do
equador e suas vizinhanças) e tanto menor quanto mais nos afastamos do centro da terra
(regiões polares).
Um cronómetro.
Procedimento
1. Coloque o grave numa altura de 1,5m em relação ao solo e abandone-o de modo a obter
uma queda livre (𝑣0 = 0).
2. Leia no cronómetro o tempo de queda da esfera.
3. Repita 5 vezes esta operação para a mesma altura h e regista os dados na tabela 1 (tabela
abaixo).
4. Repita os procedimentos 1 à 3 para alturas de 1 m, 0,75 m e 0,5.
5. Preencha a tabela, completando os cálculos necessários e tire as conclusões.
Avaliação
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Resultados da experiência
O experimento foi realizado repetidas vezes e com dois marcadores diferentes, com propósito
de mostrar o erro aproximado de cada marcador e a diferença entre os tempos, chegando
assim, em um valor médio.
Conclusões
A experiência foi realizada no laboratório de física da Universidade Rovuma – Delegação de
Nampula, teve como destaque a observação e estudo dos corpos em queda livre, através da
experiência que Galileu Galilei utilizou para estudar a queda dos corpos e sua aceleração
gravitacional, utilizando métodos de estudo e equipamentos do laboratório, tendo como
objectivo a determinação do valor da aceleração da gravidade local por meio indutivo dos
dados de deslocamento e tempo de um corpo qualquer liberado à uma certa altura do solo.
Através dos dados colectados, comparamos os resultados obtidos no laboratório com as
conclusões que Galileu adquiriu em suas pesquisas, comprovando a teoria e os cálculos
descritos por Galileu.
Assim, chega-se a conclusão de que o movimento de queda livre tem como sua principal
característica a aceleração gravitacional que o corpo possui quando está nesse tipo de
movimento. Através dos resultados obtidos pudemos determinar o valor da gravidade local
utilizando as equações descritas, assim como também utilizamos uma para calcular a
velocidade. O resultado obtido em laboratório nas variadas observações do experimento
apresentou uma boa aproximação com o valor da gravidade que Galileu determinou.
Esperávamos que a aceleração fosse igual a definida teoricamente, mas como na prática além
de não podermos eliminar a existência do atrito do ar, os equipamentos não são exactos, e
também ocorre os erros humanos, e também levando em consideração que a gravidade varia
de acordo com a altitude e o local onde foi realizado o experimento, é impossível realizar o
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experimento para determinar os resultados precisamente iguais aos teoria descrita por Galileu.
Porém obtivemos resultados satisfatórios apesar das inúmeras variáveis de erro que
interferiram durante o experimento.
Os erros verificados nesse estudo tiveram como causas: um simples erro do cronómetro
utilizado, tempo de reacção que levamos para accionar o botão do cronómetro para iniciar e
parar o tempo, o tempo de percepção em ver o objecto caindo e cronometrar o tempo de
queda, esse e outros factores afectaram a precisão dos resultados encontrados. Seria muito
difícil conseguir valores ideais para a gravidade de acordo com a forma que o experimento foi
realizado, mas enfim já fizemos.
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Conclusão
Os resultados obtidos na experiência foram próximos do esperado, apesar dos erros que
ocorreram. Os erros verificados nesse estudo tiveram como causas: um simples erro do
cronómetro utilizado, tempo de reacção que levamos para accionar o botão do cronómetro
para iniciar e parar o tempo, o tempo de percepção em ver o objecto caindo e cronometrar o
tempo de queda, esse e outros factores afectaram a precisão dos resultados encontrados. Seria
muito difícil conseguir valores ideais para a gravidade de acordo com a forma que o
experimento foi realizado, mas enfim já fizemos.
O tempo gasto na realização dos experimentos foi bastante reduzido não tornando possível
realizar uma quantidade maior de medições de tempo, o que comprometeu na obtenção de
dados suficientes para todas as experiências realizadas.
Bibliografia
ALONSO, Marcelo & Finn, Edward, Física: Um Curso Universitário - volume I, Mecânica.
Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo - Brasil, 2000.
VUOLO, J.H. Fundamentos da Teoria de Erros - Editora Edgard Blucher – 2ª Edição, 1996.