Conservação de massa e energia em sistemas termodinâmicos

Universidade
Federal do ABC
BC1309
Termodinâmica Aplicada
Aula 5
Prof. Dr. Jose Rubens Maiorino

joserubens.maiorino@ufabc.edu.br
1
1ªª Lei da Termodinâmica
para Volumes de Controle
BC1309_Termodinâmica Aplicada
1
1ªª Lei da Termodinâmica
¾ Equação de Conservação da Massa
¾ Equação de Conservação da Energia
Revisão
Volume de Controle
¾ Volume de Controle: é aquele que pode trocar tanto massa como
energia com a sua vizinhança.
me
Calor (Q)
mvc
Trabalho (W)
Fronteira
ms
Vizinhança
Transferência de Energia
Transferência de Energia
As formas de interação de energia associadas a um volume de
controle são:
Calor
Trabalho
Fluxo de Massa
Vazão M ássica
Mássica
A quantidade de massa que escoa através de uma área por unidade
•
de tempo é chamada de vazão mássica, ou fluxo de massa (m).
¾ Sabendo que:
m dm
ρ= ou ρ= dm = ρdV
V dV
¾ Considerando:
dV = A dx dm = ρ A dx
Vazão M ássica
Mássica
Dividindo-se ambos os lados da equação por ∆t:
dm ρ A dx
=
∆t ∆t
dm dx
=m
& =V
∆t ∆t
Vazão mássica (kg/s) Velocidade (m/s)
& = ρAV
m
Vazão Volumétrica
Volumétrica
Volume de fluido escoando através de uma área por unidade de
•
tempo é chamada de vazão volumétrica (V).
& = VAc
V (m3/s)
Vmed
.
m = ρ AcVmed &
V
. . m & =
& = ρV
vapor d’água E = me
v
Energia e fluxo de massa associados ao escoamento de vapor d’água em um duto de

diâmetro D com velocidade média Vmed.
Conservação da Massa
Conservação
Conservação
CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(g)

1C 1C 4H
4H 4O 2O 2O
A massa,
massa assim como a energia, é uma propriedade que se
conserva e não pode ser criada nem destruída durante um
processo(clássica), porem para reações nucleares isto não e verdade
Energia Nuclear
⎛ ZA X * + 01n ⎞
⎜ ⎟
⎜ A+Z1 X + γ ⎟
⎜ A1 A2 ⎟
Z X +0 n →
A 1
(
A+1
Z X
∗
)→ ⎜ Z1Y + Z 2 Z +ν 0n + γ + neutrinos ⎟
1
⎜ A−1 1 ⎟
⎜ Z −1Y +1 p ⎟
⎜ etc ⎟
⎝ ⎠
Q = ∆Mc 2 = ∆T
Q fissao = 200 MeV
Conservação
¾ Princípio de conservação da massa aplicado a um VC:
A transferência líquida de massa para ou de um VC

durante um intervalo de tempo ∆t é igual à variação
líquida da massa total dentro do VC durante ∆t.
Massa total Massa total Variação líquida

que entra no − que sai do = da massa dentro
VC durante ∆t VC durante ∆t do VC durante ∆t
Conservação
Instante t Instante t + ∆t
Conservação
¾ No instante (t), a quantidade de massa no volume de
controle (mvc) é:
m = m vc (t ) + m e
Instante t
Conservação
¾ No instante (t + ∆t), a quantidade de massa no volume
de controle (mvc) é:
m = m vc (t + ∆t ) + m s
Instante t + ∆t
Conservação
¾ Igualando as duas equações, temos:
m = m vc (t ) + m e m = m vc (t + ∆t ) + m s
mvc (t ) + me = mvc (t + ∆t ) + ms
Conservação
¾ Rearranjando:
mvc (t + ∆t ) − mvc (t ) = me − ms
¾ Para expressar a equação da conservação em termos

de taxa temporal, divide-se todos os termos da equação
por ∆t:
mvc (t + ∆t ) − mvc (t ) me ms
= −
∆t ∆t ∆t
¾ Aplicando limite para ∆t → 0 , obtém-se a taxa de

variação da massa por tempo.
Conservação
⎡ mvc (t + ∆t ) − mvc (t )⎤ ⎡ me ⎤ ⎡ ms ⎤
lim ⎢ ⎥ = lim ⎢ ⎥ − lim ⎢ ⎥
∆t →0 ⎣ ∆t ⎦ ∆t →0 ⎣ ∆t ⎦ ∆t →0 ⎣ ∆t ⎦
⎡ mvc (t + ∆t ) − mvc (t )⎤ dmvc Taxa de variação de massa no

lim ⎢ ⎥ =
∆t →0 ⎣ ∆t ⎦ dt interior do VC.
⎡ me ⎤ &
lim ⎢ ⎥ = me Vazão de mássica que entra no VC.
∆t →0 ⎣ ∆t ⎦
⎡ ms ⎤ &
lim ⎢ ⎥ = ms Vazão de mássica que sai do VC.
∆t → 0 ⎣ ∆ t ⎦
Conservação
¾ Assim, a equação do balanço de massa fica:
dm vc
=m
& e −m
&s
dt
¾ De forma geral, considerando-se “n” entradas e saídas:
n n
dm vc
= ∑m & e −∑m &s
dt i =1 i =1
Exemplos
Conserva ção da Energia
Conservação
Conservação
Instante t Instante t + ∆t
Conservação
¾ No instante (t), a energia no VC pode ser escrita como:
⎛ Ve2 ⎞
Instante t E(t ) = E vc (t ) + me ⎜⎜ ue + + gz e ⎟⎟
⎝ 2 ⎠
Conservação
¾ No instante (t + ∆t), a energia no VC pode ser escrita como:
⎛ Vs2 ⎞
Instante t + ∆t E(t + ∆t ) = E vc (t + ∆t ) + ms ⎜⎜ us + + gz s ⎟⎟
⎝ 2 ⎠
Conservação
¾ Da equação da 1ª lei da termodinâmica para um sistema:
Q − W = E(t + ∆t ) − E(t )
¾ Substituindo, temos:
⎛ Vs2 ⎞ ⎡ ⎛ Ve2 ⎞⎤
Q − W = E vc (t + ∆t ) + m s ⎜⎜ u s + + gz s ⎟⎟ − ⎢E vc (t ) + m e ⎜⎜ u e + + gz e ⎟⎟⎥
⎝ 2 ⎠ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
E(t + ∆t ) E(t )
Conservação
¾ Rearranjando:
⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞
E vc (t + ∆t ) − E vc (t ) = Q − W + m e ⎜⎜ u e + + gz e ⎟⎟ − m s ⎜⎜ u s + + gz s ⎟⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
¾ Análogo ao executado para a equação de conservação da

massa, dividindo todos os termos da equação por ∆t:
E vc (t + ∆t ) − E vc (t ) Q W m e ⎛ Ve2 ⎞ ms ⎛ Vs2 ⎞
= − + ⎜⎜ u e + + gz e ⎟⎟ − ⎜⎜ u s + + gz s ⎟⎟
∆t ∆t ∆t ∆t ⎝ 2 ⎠ ∆t ⎝ 2 ⎠
Conservação
¾ Aplicando o conceito de limite em cada termo da equação,

quando ∆t tende a zero, tem-se:
E vc (t + ∆t ) − E vc (t ) dE vc
lim = Variação de Energia no interior do VC.
∆t → 0 ∆t dt
Q &
lim = Q vc Calor trocado pelo VC.
∆t → 0 ∆ t
me ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ V 2 ⎞ Energia que entra no VC devido

lim ⎜ u + + gz ⎟ = &
m ⎜ u + e
+ gz ⎟
∆t → 0 ∆t ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
e e e e e
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ a vazão mássica de entrada.
ms ⎛ Vs2 ⎞ ⎛ V 2 ⎞
lim ⎜ us + + gz ⎟=m
& s ⎜ us + s
+ gz ⎟ Energia que deixa o VC devido
∆t → 0 ∆ t ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
s s
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ a vazão mássica de saída.
Conservação
¾ Para o caso de um volume de controle, o termo W é definido

por componentes:
W = Wvc + m s p s v s − m e p e v e
(m& s ps vs − m& e p e v e ) refere-se ao chamado trabalho de fluxo devido a entrada e

saída de massa no VC.
&
W refere-se ao chamado trabalho do VC.
vc
¾ Assim:
W & & +m
lim =W=W & s ps vs − m
& epe ve
∆t → 0 ∆ t
vc
Conservação
¾ Substituindo:
dE vc & & ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞
= Q − Wvc − m
& s ps vs + m & e ⎜⎜ u e +
& epe ve + m + gz e ⎟⎟ − m
& s ⎜⎜ u s + + gz s ⎟⎟
dt ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
¾ Rearranjando:
dE vc & & ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞
& e ⎜⎜ u e + p e v e +
= Q − Wvc + m + gz e ⎟⎟ − m
& s ⎜⎜ u s + p s v s + + gz s ⎟⎟
dt ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
h = u + pv Propriedade Termodinâmica
ENTALPIA
Energia Total
A energia total é composta de três partes em um fluido em repouso
e de quatro partes em um fluido em escoamento.
9 Fluido em repouso: 9 Fluido em escoamento:
V2 V2
e=u+ + gz θ = pv + u + + gz
2 2
θ: energia total por unidade de massa de um fluido em escoamento.
pv + u = h (entalpia)
Conservação
Equação da 1ª Lei da Termodinâmica para um

Volume de Controle:
dE vc & & ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞

& e ⎜⎜ h e +
= Q − Wvc + m + gz e ⎟⎟ − m
& s ⎜⎜ h s + + gz s ⎟⎟
dt ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Conservação
¾ Conservação de Energia – Casos Especiais:
Regime Permanente:
& & ⎛ V 2
⎞ ⎛ V 2
⎞
& e ⎜⎜ h e +
Q − Wvc + m e
+ gz e ⎟⎟ − m
& s ⎜⎜ h s + s
+ gz s ⎟⎟ = 0
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Regime Uniforme:
⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞
Q vc − Wvc + m e ⎜⎜ h e + + gz e ⎟⎟ − m s ⎜⎜ h s + + gz s ⎟⎟ =
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ V22 ⎞ ⎛ V12 ⎞
m 2 ⎜⎜ u 2 + + gz 2 ⎟⎟ − m1 ⎜⎜ u1 + + gz1 ⎟⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Regime Permanente
entrada de
massa Volume de Controle
Σ mvc = cte
Σ Evc = cte saída de
massa
Regime Permanente
Sob condições de regime permanente, as propriedades do fluido
permanecem constantes.
•
•
m1 m2
h1 h2
•
m3
h3
Regime Permanente
¾ Hipóteses simplificadoras mais utilizadas para escoamentos em

regime permanente:
Regime Permanente
¾ Continuação:
Exemplos de Processos
em Regime Permanente
• Trocador de Calor: equipamento em que ocorre a
transferência de calor de um fluido para outro
• •
∑m h = ∑m he e s s
• •
m r (hs − he ) r = m a (hs − he )
• •
QVC = m r (hs − he ) r
•
W VC = 0
• Bocal/Difusor: Os bocais são dispositivos utilizados para gerar
escoamentos com velocidades altas as custas da expansão de
um fluido/ Os difusores ao contrario desaceleram os
escoamentos
• •
QVC = 0;W VC = 0; EPe = EPs
Ve2 Vs2
he + = hs +
2 2
• Restrição: e o processo que ocorre quando um fluido escoa
numa linha e subitamente encontra uma restrição na
passagem do escoamento(Placa de orifício). Ocorre uma
queda abrupta da pressão. Ocorre mudança de fase
he=hs
Ps h=u+pv
Pe;Te
• Turbina: equipamento rotativo dedicado a realização de
trabalho(ou potencia) no eixo. O trabalho produzido e
realizado as custas da queda de pressão do fluido de trabalho
• • ⎡ Ve2 ⎤ •⎡ Vs2 ⎤ •
Q + m ⎢he + + gZ e ⎥ = m ⎢hs + + gZ s ⎥ + W
⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
• Compressor/Bomba: Os compressores(gases) e as bombas(líquido) são
equipamentos utilizados para aumentar a pressão do fluido pela adição
de trabalho de eixo
V12 V22
q + h1 + = h2 + +w
2 2 • • •
V22 V32 m(he + gZ e ) = m(hs + gZ s ) + WVC
q + h2 + = h3 +
2 2 mas, hs = he + v( Ps − Pe )
• • •
Q resfriamento = − QVC = − m q • •
W VC = m[ g ( Z e − Z s ) − v( Ps − Pe )
Aplicações na Engenharia
• Difusor/valvulas
• Trocadores de Calor • Compressores de
Ar/Ventiladores
Bombas
Turbinas
Exerc ícios
Exercícios
Conservação
Exerc ícios
Exercícios
1) Um aquecedor de água operando em regime permanente possui duas entradas e
uma saída. Na entrada 1, vapor de água entra a uma pressão de 700 kPa e
temperatura de 200ºC com uma vazão mássica de 40 kg/s. Na entrada 2, água
líquida saturada a uma pressão de 700 kPa entra através de uma área de 25 cm2.
Líquido saturado a 700 kPa deixa o aquecedor no ponto 3 com uma vazão
volumétrica de 0,06 m3/s. Determine a vazão na entrada 2 e na saída em kg/s e a
velocidade na entrada 2, em m/s. (R: 14,16kg/s; 54,16 kg/s; 6,273 m/s)
2) Fluído refrigerante R-22 entra no condensador de um sistema de refrigeração

operando em regime permanente a 1200 kPa e 50ºC através de um tubo de 2,5 cm
de diâmetro. Na saída, a pressão é de 1200 kPa, a temperatura vale 28ºC e a
velocidade é de 2,5 m/s. A vazão mássica de refrigerante é de 5 kg/min. Determine:
a) velocidade de entrada em m/s; b) o diâmetro de saída do duto em cm. (R. 3,744
m/s; 0,59 cm)
Exerc ícios
Exercícios
3) Vapor de água a 1200 kPa e 520ºC entra em um volume de controle operando em
regime permanente com uma vazão volumétrica de 460 m3 /min. Vinte e dois por
cento do escoamento sai a 500 kPa e 220ºC com uma velocidade de 20 m/s. O
restante sai por outro lugar com uma pressão de 6 kPa e título de 86% e com uma
velocidade de 500 m/s. Determine os diâmetros, em m, de cada duto de saída.
(R: D2 = 0,3974 m; D3 = 1,014 m)
4) Uma banheira que, inicialmente estava vazia e com o ralo tampado está sendo
alimentada com 10 quilogramas de água por minuto. Após 10 minutos do inicio da
operação de enchimento, a tampa do ralo foi retirada e a vazão de alimentação de
água foi reduzida de 10 quilogramas por minuto para 2 quilogramas por minuto.
Considere que a vazão em massa de água no ralo é constante e igual a 4
quilogramas por minuto. Determine o tempo necessário para que não exista água na
banheira. Considere que o intervalo de tempo inicia na partida da primeira operação
de enchimento da banheira. (R: 60 min)
Conservação
Exerc ícios
Exercícios
1) A vazão em massa e vapor de água na seção de alimentação de uma turbina
é1,5kg/s e o calor transferido da turbina é 8,5 kW. São conhecidos os seguintes
dados para o vapor de água que entra e sai da turbina. Entrada: pressão de 2,0 Mpa,
temperatura de 350ºC, velocidade de 50 m/s e cota em relação ao um plano de
referência de 6m. Saída: pressão de 0,1 Mpa, vapor saturado, velocidade de 100m/s
e cota de 3m. Determine a potência produzida por esta turbina (R: 678,2 kW)
2) O compressor utilizado numa indústria química é alimentado com dióxido de

carbono a 100 kPa e 280 K. A velocidade do escoamento na seção de alimentação é
baixa. A pressão e a temperatura na seção de descarga do compressor são iguais a
1100 kPa e 500 K. O dióxido de carbono deixa o compressor a 25 m/s e escoa para
um pós-resfriador, que é um trocador de calor. O dióxido de carbono deixa o trocador
de calor a 1100 kPa e 350 K. Sabendo que a potência utilizada no acionamento do
compressor é de 50 kW, determine a taxa de transferência de calor no pós-resfriador.
(R: -35,2 kW)
Exerc ícios
Exercícios
3) Vapor de água a 0,6 MPa e 200ºC entra num bocal isolado termicamente com uma
velocidade de 50 m/s e sai com velocidade de 600m/s, a pressão de 0,15 MPa.
Determine, no estado final, a temperatura do vapor se este estiver superaquecido ou
o título se estiver saturado. (R: 0,99)
4) Consideremos o processo de estrangulamento numa válvula de expansão, ou

através do tubo capilar, num ciclo de refrigeração por compressão de vapor. Nesse
processo, a pressão do refrigerante cai da alta pressão do condensador para a baixa
no evaporador e, durante este processo, uma parte do líquido vaporiza. Se
considerarmos o processo como adiabático, o título do refrigerante ao entrar no
evaporador pode ser calculado. Admitindo que o fluido refrigerante seja amônia, que
esta entra na válvula de expansão a 1,5 Mpa e a 35ºC e que a pressão, ao deixar a
válvula, é de 291 kPa, calcule o título da amônia na saída da válvula de expansão.
(R: 0,1638)
Exerc ícios
Exercícios
5) Considere um condensador resfriado a água de um sistema de refrigeração de
grande porte que utiliza R-134a como fluído refrigerante. O refrigerante entra no
condensador a 60ºC e 1MPa e o deixa como líquido a 0,95 MPa e 35ºC. A água de
resfriamento entra no condensador a 10ºC e sai a 20ºC. Sabendo que a vazão de
refrigerante é de 0,2 kg/s, determine a vazão de água de resfriamento neste
condensador (R: 0,919 kg/s)
6) Vapor de água a pressão de 1,4 Mpa e 300ºC escoa em um tubo. Um tanque
inicialmente evacuado, está conectado a esse tubo através de uma ramificação com
válvula. Abre-se a válvula e o vapor enche o tanque até que a pressão atinja 1,4 Mpa.
Nesta condição, a válvula é fechada. O processo é adiabático e as variações de
energias cinética e potencial são desprezíveis. Nestas condições, determine a
temperatura final do vapor no tanque. (R: 452ºC)
7) Supondo que o tanque do exemplo anterior tenha um volume de 0,4 m3 e que
inicialmente contenha vapor saturado a 350 kPa. Abre-se a válvula e o vapor de água
da linha, a 1,4 MPa e 300ºC, escoa para o tanque até que a pressão atinja 1,4 Mpa.
Calcule a massa de vapor de água que escoa para o tanque. (R: 1,263 kg)

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Prof. Dr. Jose Rubens Maiorino

para Volumes de Controle

¾ Equação de Conservação da Massa

¾ Equação de Conservação da Energia

 Energia e fluxo de massa associados ao escoamento de vapor d’água em um duto de

CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(g)

A transferência líquida de massa para ou de um VC

Massa total Massa total Variação líquida

¾ Para expressar a equação da conservação em termos

¾ Aplicando limite para ∆t → 0 , obtém-se a taxa de

⎡ mvc (t + ∆t ) − mvc (t )⎤ dmvc Taxa de variação de massa no

¾ De forma geral, considerando-se “n” entradas e saídas:

¾ No instante (t), a energia no VC pode ser escrita como:

¾ No instante (t + ∆t), a energia no VC pode ser escrita como:

¾ Da equação da 1ª lei da termodinâmica para um sistema:

¾ Análogo ao executado para a equação de conservação da

¾ Aplicando o conceito de limite em cada termo da equação,

me ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ V 2 ⎞ Energia que entra no VC devido

¾ Para o caso de um volume de controle, o termo W é definido

(m& s ps vs − m& e p e v e ) refere-se ao chamado trabalho de fluxo devido a entrada e

9 Fluido em repouso: 9 Fluido em escoamento:

 θ: energia total por unidade de massa de um fluido em escoamento.

Equação da 1ª Lei da Termodinâmica para um

dE vc & & ⎛ Ve2 ⎞ ⎛ Vs2 ⎞

¾ Hipóteses simplificadoras mais utilizadas para escoamentos em

2) Fluído refrigerante R-22 entra no condensador de um sistema de refrigeração

2) O compressor utilizado numa indústria química é alimentado com dióxido de

4) Consideremos o processo de estrangulamento numa válvula de expansão, ou

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