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Questionário de revisão

1- O que acontece quando a ação de consignação em pagamento se fundar em dúvida


sobre quem deva legitimamente receber e comparecendo apenas um pretendente?
R- Comparecendo apenas um o juiz decidira de plano, ou seja, se só um dos supostos credores
comparecer e consegue demonstrar sua condição de credor, poderá levantar a quantia e
desobrigar o devedor. Se o que compareceu não puder demonstrar sua condição, libera-se o
devedor e converte- se a ação em arrecadação de bens de ausentes, por fim, se o que
comparece, demonstra a condição de credor e impugna o deposito a ação prosseguira entre o
que compareceu na qualidade de credor/réu e auto/devedor.

2 - A finalidade do processo de conhecimento é compor a lide de pretensão contestada,


enquanto o processo de execução serve à lide de pretensão apenas insatisfeita. Por isso, em
regra, o processo de cognição consiste em averiguar e declarar, primeiramente, a situação em
que se encontram as partes, a fim de alcançar um pronunciamento judicial sobre o caso
concreto. Definida a situação jurídica dos litigantes, segue a realização do direito declarado,
que se efetua no procedimento de execução.
Ao lado do processo de execução e do processo de cognição, em sua pureza, existe, portanto,
um procedimento intermediário, de larga aplicação prática e de comprovada eficiência para
abreviar a solução definitiva de inúmeros litígios.

Em que consiste esse procedimento intermediário? Explique.


R-Consiste na ação monitoria, o procedimento monitório ou injuntivo como também é
chamado encontra-se previsto nos artigos 1102-A a 1102-C, trata-se de procedimento
especial, considerado um procedimento intermediário entre o cognitivo e o executivo. A ação
de cobrança não depende de um tipo de prova especifico pode ser fundado em qualquer tipo
de prova (documental, testemunhal, pericial), já ação monitoria é baseada exclusivamente em
prova escrita. A ação monitoria é mais célere do que a ação de cobrança, pois se procede
através do rito sumário, além de dispensar outros meios de instrução probatória, ela já se
inicia com a expedição do mandado de pagamento ou entrega da coisa pelo réu.

3 - Conforme disposto no CPC, no capítulo específico, interposta a ação possessória, se o


réu alegar ter sido ele o ofendido pelo autor em sua posse e pretender demandar a
proteção possessória e a indenização pelos prejuízos, com deverá fazê-lo?

R- Determina o art. 922 do CPC que é lícito ao reu, na contestação, alegando que foi ofendido
em sua posse demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da
turbação ou esbulho cometido pelo autor, ou seja, esse dispositivo atribui as possessórias,
caráter dúplice pois autoriza o reu a formular contra o autor, na contestação sem reconvir.
Proposta a ação o reu, na contestação pode alegar que é vitima, e postular que o juiz conceda
a reintegração de posse. O réu pode cumular na contestação, os quatro pedidos indiciados no
Art. 921, o possessório, o de reparação de danos, o de multa e do desfazimento de construções
e plantações.

Missão: Construir, com excelência, o conhecimento e o saber, por meio do ensino,


pesquisa e extensão, formando indivíduos e profissionais capazes de promover a
transformação e o desenvolvimento do contexto em que estão inseridos.
Visão: Ser referência em educação de qualidade e serviços prestados buscando, com base
em princípios éticos e humanísticos, a integração entre comunidade e Instituição
4 - A incapacidade civil das pessoas naturais cessa quando elas atingem a maioridade, aos
dezoito anos. A partir de então, elas se tornam aptas a praticar, por si sós, todos os atos da
vida civil, sem precisar ser representadas ou assistidas. Pode ocorrer que, apesar de a pessoa
ter alcançado a maioridade, outras razões impeçam que ela tenha condições de gerir-se. Isso
pode ser consequência de enfermidade física ou deficiência mental, que afete o seu
discernimento.

Neste norte, explique sobre o procedimento pertinente.

R- No caso caberá a interdição prevista no Art. 1177 do CPC, a interdição é o ato ou efeito
que incapacita a pessoa para cuidar dos seus próprios bens e direitos, declarado por sentença.
A doutrina liga e interdição a incapacidade real e efetiva da pessoa maior, mas também pode
atingir menores. A capacidade do maior sempre se presume, entretanto quando a pessoa não
pode cuidar de seu interesse próprio, por doença mental, deve ser interditada, a interdição é o
instrumento processual pelo qual se tem a declaração de incapacidade de pessoa natural.

5- Em que consiste o instituto “das coisas vagas”?


Coisa vaga, segundo nosso direito, é a coisa perdida pelo dono e achada por outrem. O
importante do regime da coisa vaga é que ela, embora perdida, não deixa de pertencer a seu
dono, não se extinguindo a propriedade pelo feito da perda. Daí que quem quer que ache a
coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legitimo possuidor, e se não o localizar
entregara o objeto achado à autoridade competente do lugar. Uma vez restituída a coisa, tem o
descobridor direito a recompensa, segundo prevê o art. 1.234 CPC.

6- Qual o procedimento para se instituir uma fundação?


Para ocorrer o funcionamento as fundações devem ter o aval do Ministério Público, que é o
órgão fiscalizador. O fundador devera encaminhar para o MP um estatuto ou pedir para que
alguém de sua confiança para que o faça. O Ministério Publico compete verificar a presença
dos requisitos essenciais para a criação da fundação, onde através da análise poderá aprova-lo,
modifica-lo ou negar a aprovação, se aprovado o estatuto o procedimento se encerra.

7- Quando e como é feita a restauração de autos?


O procedimento de restauração dos autos tem por fim recompor os atos e termos do processo
principal desaparecido e proporcionar a retomada do seu curso normal nos termos do Art.
1.063 do CPC, na restauração dos autos é descabido qualquer discussão sobre ponto de direito
ou de fato da causa principal

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