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R- Determina o art. 922 do CPC que é lícito ao reu, na contestação, alegando que foi ofendido
em sua posse demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da
turbação ou esbulho cometido pelo autor, ou seja, esse dispositivo atribui as possessórias,
caráter dúplice pois autoriza o reu a formular contra o autor, na contestação sem reconvir.
Proposta a ação o reu, na contestação pode alegar que é vitima, e postular que o juiz conceda
a reintegração de posse. O réu pode cumular na contestação, os quatro pedidos indiciados no
Art. 921, o possessório, o de reparação de danos, o de multa e do desfazimento de construções
e plantações.
R- No caso caberá a interdição prevista no Art. 1177 do CPC, a interdição é o ato ou efeito
que incapacita a pessoa para cuidar dos seus próprios bens e direitos, declarado por sentença.
A doutrina liga e interdição a incapacidade real e efetiva da pessoa maior, mas também pode
atingir menores. A capacidade do maior sempre se presume, entretanto quando a pessoa não
pode cuidar de seu interesse próprio, por doença mental, deve ser interditada, a interdição é o
instrumento processual pelo qual se tem a declaração de incapacidade de pessoa natural.