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Índice

1.Introdução.....................................................................................................................................1

1.1.Objectivos..............................................................................................................................1

1.1.1.Geral................................................................................................................................1

1.1.2.Específicos.......................................................................................................................1

2.Metodologia..................................................................................................................................2

3.Auditoria na administração pública..............................................................................................3

3.1.Conceito de auditoria.............................................................................................................3

3.1.1.Auditoria interna..............................................................................................................3

3.1.2.Auditoria externa.............................................................................................................3

3.2.Objectivos da auditoria..........................................................................................................4

3.3.Necessidade da auditoria........................................................................................................4

3.4.Limitações da auditoria pública.............................................................................................5

3.5.Evolução da auditoria.............................................................................................................5

4.Conclusões....................................................................................................................................7

5.Referências bibliográficas............................................................................................................8
1.Introdução
A Auditoria Interna é ramo que se vem se desenvolvendo e ganhando bastante espaço dentro do
cotidiano de empresas públicas e privadas. Seu viés controlador, focado na prevenção e na
melhoria dos processos operacionais, de gestão e contábeis das empresas, criou uma necessidade
cada vez maior de aprimoramento das técnicas e dos profissionais que trabalham na área.
Contudo, a atividade de auditoria no sentido externo, entre outros propósitos, se dedica a
examinar as demonstrações financeiras de entidades dos mais diversos setores da economia. A
importância do trabalho do auditor se demonstra ainda mais enfática, quando se considera que, a
partir de seu parecer, tais demonstrações auferem um maior respaldo perante acionistas,
investidores e outros interessados. Portanto, a incapacidade, ou talvez a impossibilidade, de que
esses profissionais possam perceber a existência de fraudes contábeis de significativo impacto,
têm motivado o surgimento de sérios questionamentos a respeito da responsabilidade dos
mesmos frente a tais episódios. Por sua vez, os auditores tendem a rechaçar as críticas dessa
natureza, argumentando em seu favor o peso das limitações inerentes ao seu trabalho.

Este trabalho apresenta 5 divisões, sendo a primeira, introdução, onde irá se apresentar o resumo
dos conteúdos que serão abordados ao longo do trabalho, com inclusão dos objectivos, na
segunda parte encontramos a metodologia que apresenta-nos os meios usados para se obter as
informações, na terceira parte encontramos o desenvolvimento, onde abordar-se-á a exposição
das informações relacionadas a auditoria na administração pública, nomeadamente: conceitos,
objectivos, necessidade, evolução e limitaçoes da auditoria. Na quarta parte apresentar-se-á a
conclusão do seu todo trabalho e a última parte apresentar-se-á as referências bibliográficas, que
servirão de base legal de consulta das informações descritas no trabalho.

1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
 Falar da auditoria em administração pública.

1.1.2.Específicos
 Conceituar e apresentar os objectivos da auditoria;
 Descrever a necessidade, limitações e evolução da auditoria no sector público.

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2.Metodologia
De acordo com Vilelas (2009), metodologia consiste em estudar os vários caminhos disponíveis
e as suas utilizações.

De acordo com Gil (2006), método é um caminho para se atingir um fim, e que método científico
é algo mais, correspondendo a um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados
para atingir-se o conhecimento”.

O presente trabalho foi elaborado com auxílio de documentos electrónicos (pdf), buscados na
internet (google académico).

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3.Auditoria na administração pública
3.1.Conceito de auditoria
De antemão, cabe dizer que auditoria significa análise, exame, estudo; ouvindo e consultando.
Quem exerce essa atividade é conhecido como auditor, palavra de origem latina audire que
significa aquele que ouve, ouvidor.

Segundo os princípios fundamentais de Auditoria do sector público (ISSAI 100), Auditoria do


sector público pode ser descrita como um processo sistemático de obter e avaliar objectivamente
evidência para determinar se a informação ou as condições reais de um objecto estão de acordo
com critérios estabelecidos.

Müller e Penido (2005) tratam a Auditoria como um processo sistemático que visa obter
evidências sobre ações econômicas e eventos, para se buscar comparar estas com critérios
estabelecidos visando a comunicação dos resultados para usuários interessados.

Segundo Carvalho Neto et al (2011), Auditoria é o exame independente e conciso de uma


determinada situação em oposição com um padrão preestabelecido, com objetivo de se prestar
uma opinião para os usuários interessados. A auditoria pode ser compreendida no sentido interno
e externo.

3.1.1.Auditoria interna
A auditoria interna é o conjunto de técnicas que visa avaliar, de forma amostral, a gestão da
Unidade, pelos processos e resultados gerenciais, mediante a confrontação entre uma situação
encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou normativo.

Tem por objetivo primordial fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle, bem como
prestar apoio aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Esse
trabalho de auditoria é exercido nos meandros da organização, observando os aspectos relevantes
relacionados à avaliação da gestão e dos programas de governo com reflexos na Unidade.

3.1.2.Auditoria externa
A auditoria externa surgiu com a necessidade que os investidores tinham de ter informações
sobre a veracidade das demonstrações contábeis que a empresa dispõe. Com isso, os investidores
passaram a exigir que as demonstrações da empresa fossem examinadas por um profissional

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independente que não tivessem nenhum vínculo empregatício ou parentesco com a empresa,
garantindo qualquer tipo de interferência não pessoal no seu parecer. (Galo e Barbosa, 2010).

Costa (2004), assim define auditoria externa, como sendo ramo da auditoria especializada em
verificar permanentemente, ou de maneira eventual, as operações ocorridas na empresa, durante
um determinado período de tempo.

3.2.Objectivos da auditoria
Na auditoria pública, o objetivo é avaliar a gestão pública que envolve o gerenciamento e
aplicação dos recursos públicos. Assim, podemos conceber na auditoria uma ação fiscalizadora,
em que se apontam irregularidades, truques e fraudes; uma ação de gestão, em que se analisam a
produção, a produtividade e avaliam-se os resultados alcançados e uma ação operacional de
resultados, em que se estudam e analisam as transações sob a ótica da economicidade, da
eficiência e da eficácia.

A auditoria, independente de demonstrações contábeis, objetiva também, validar, certificar a


adequação dessas demonstrações face às normas. Toda a análise de auditoria é efetuada dentro
das normas de contabilidade e das práticas contábeis em vigor. Ela atesta a regularidade das
informações evidenciadas, certificando se as transações efetuadas pelas instituições estão,
adequadamente, refletidas nos documentos contábeis.

Por outro lado, a auditoria tem por objetivo a emissão de parecer sobre o assunto que está sendo
auditado.

É através da auditoria que transparece a realidade da instituição, constatando a integridade


contábil e administrativa.

3.3.Necessidade da auditoria
Com o crescimento da empresa, o antigo proprietário, agora na condição de acionista, mesmo
com o sistema contábil legalmente implantado na sua organização, precisa certificar-se se as
transações efetuadas pela organização estão adequadamente refletidas nos documentos contábeis.
Há a necessidade de atestar a regularidade das informações evidenciadas. Essa resposta é dada
pela auditoria.

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Portanto, a auditoria surge da necessidade de exame dos documentos e da escrituração dos fatos
contábeis. São os documentos formais que, por sua vez, traduzem resultados de movimentos
físicos de operações ou atos gerenciais que a auditoria se alicerça. Já a informação contábil, é
gerada pelos dados contidos nos documentos que são sistematicamente registrados e agrupados
em “contas contábeis”. A identificação de cada ação contábil é, previamente, concebida em um
plano de contas.

3.4.Limitações da auditoria pública


Em decorrência das limitações inerentes à própria natureza do trabalho de auditoria, o risco de
distorções relevantes resultantes de fraude e/ou erro não serem detectadas, infelizmente, é
inevitável. No entanto, a existência de distorções relevantes não refletidas ou não corrigidas nas
demonstrações contábeis resultante de fraudes e/ou erros durante o período coberto pelo parecer
do auditor, por si só, não implica, necessariamente, em se concluir que o auditor não tenha
cumprido as normas de auditoria. O que determina se o auditor cumpriu ou não tais normas, é a
adequação dos procedimentos de auditoria adotados nas circunstâncias em que o mesmo se
encontrava no período, e a análise de seu parecer com base nos resultados desses procedimentos.

As dificuldades encontradas dizem respeito, principalmente, ao tratamento que é dado na


eventualidade de que sejam constatadas irregularidades nas Demonstrações Contábeis de
Instituições Financeiras. Tratamento este que pode ser diferente em cada caso, de acordo com a
interpretação das autoridades aptas ao julgamento da responsabilidade do auditor. Ocorre, por
sinal, que o risco de não se detectar distorções resultantes de fraudes, é maior que o risco de não
detectar distorções resultantes de erros, isso porque a fraude normalmente envolve
procedimentos planejados para ocultá-la, como por exemplo, conluio, falsificação de
documentos e registros, apresentação de informações erradas ao auditor, entre outros
subterfúgios. Freqüentemente, o auditor aceita as informações que lhe são passadas como
verdadeiras, e os registros e documentos como genuínos, apresentando uma postura contrária
quando obtém evidências significativas que provem ou façam suspeitar do contrário.

3.5.Evolução da auditoria
Ao buscarmos a compreensão da auditoria, temos que viajar um pouco na história e retornar à
antiguidade, à Babilônia e à Suméria, aproximadamente há 6.000 anos a.C. Essas civilizações

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mostraram através da escrita os primeiros indícios de controle de bens. Segundo alguns estudos,
desde que o homem conheceu a escrita, os registros contábeis passaram a ser praticados.

Os povos sempre tiveram a necessidade de guardar a memória dos fatos ocorridos,


principalmente com relação à riqueza patrimonial. Daí a razão tão longa na história do
surgimento da contabilidade e por sua vez da auditoria.

Segundo Sá (1994), há provas que na antiga Mesopotâmia foram organizados os critérios


básicos dos procedimentos de registro. Para Cruz (1997) em Lagash (2.850 a 2.725 a.C), os fatos
ou acontecimentos já eram registrados em contas específicas, identificando pagamentos,
fornecimentos etc., com “apurações de resultado” ou em outras palavras o “que se gastou”, “o
que se apurou” e qual o “proveito” ou a “perda” do negócio.

Segundo Sá (1994), na Suméria, lá pelos idos de 2.600 anos a.C., na época do Rei Uru-Kagina, o
trabalho de registrar já era confiado a profissionais especialistas. Existem provas de revisões ou
conferências dos registros para certificar a exatidão das contas. Uma primitiva, mas eficiente
auditoria identificada pelos “inspetores de contas”.

Entretanto, há autores que referenciam a auditoria como originária da Inglaterra, no século XVI.
Também se sabe que o hábito da prática contábil nas navegações marítimas já era significativo,
desde o século XI. O fato histórico mais significativo ocorre no ano de 1494, quando o frei Luca
Pacioli, através da obra “Summa Aritmética” cria para a contabilidade o “método das partidas
dobradas”, até hoje usado pelo mundo todo, e através do qual se desenvolveu a ciência da
contabilidade. Segundo esse método, para cada débito existe um crédito de igual valor e vice-
versa ou, ainda, não há um débito sem que exista um crédito correspondente.

A auditoria, inicialmente, servia, apenas, de prática usual para conferência dos valores
monetários. Destinava-se, apenas, à fiscalização das receitas públicas e do tesouro.

A auditoria convencional, como a conhecemos hoje, é oriunda da terceira década do século XX,
conforme descreve o Prof. Flávio Cruz em seu livro “Auditoria Governamental”. Isso ocorreu
através de empresas estrangeiras que se instalaram e já estavam habituadas ao controle interno de
suas operações.

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4.Conclusões
Inicialmente, cabe destacar que auditorias externas e internas possuem focos diferentes dentro
dos campos ação e finalidade. Enquanto as primeiras são voltadas para exames de demonstrações
contábeis e normalmente possuem por finalidade a análise destas, a segunda se volta a controles
internos, tendo por objetivo a melhoria destes. No espectro de ações, tanto auditorias internas
privadas quando públicas estão alinhadas em examinar controles internos promovendo melhorias
em eficácia, eficiência e efetividades de suas ações, além de ajudar a administração na prevenção
de fraudes e por fim, em função de consultoria, assessorando a alta administração nas
oportunidades de melhorar sua operatividade. Assim, as atividades de auditoria interna não se
limitam a mera conformação das demonstrações contábeis, tendo por base uma variedade
multidisciplinar de áreas que podem ser objeto de verificação. Outro ponto importante de ação da
auditoria interna está em sua frequência. Por conta de integrar a entidade auditada, os auditores
internos acabam realizando a atividade com uma frequência maior do que os auditores externos.
Isso culmina também em trabalhos relativamente mais profundos e que exploram tanto o
conhecimento dos auditores sobre a entidade quanto produzem resultados normalmente
relevantes para a consecução dos objetivos empresariais. Depois de uma profunda pesquisa, foi
possível tambem compreender que a auditoria interna possui como competências:

 Acompanhar o desempenho da gestão, visando comprovar a legalidade e a legitimidade


dos atos, revisando e avaliando a economia, eficiência e efetividades na aplicação dos
recursos disponíveis;
 Orientar os gestores sobre a correta instrução e conformidade dos processos de gestão, a
regularidade dos processos licitatórios, bem com dos contratos administrativos;
 Avaliar os resultados da gestão, quanto à eficácia e eficiência no cumprimento dos
objetivos e metas (físicas e financeiras) planejados;
 Avaliar e propor medidas para o aperfeiçoamento dos controles internos, bem como
disseminar as boas práticas administrativas;

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Pelo lado da auditoria interna pública, existe tambem uma preocupação com a melhoria dos
controles internos e processos para que a prestação dos serviços públicos seja aperfeiçoada.

5.Referências bibliográficas
1. CARVALHO NETO, Antônio Alves de et al. Auditoria Governamental. Brasília:
Instituto Serzedello Corrêa, 2011. Disponível em:
<http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?
fileId=8A8182A250D20C480151 24E54E4776A5>. Acesso em: 24 fev. 2017.
2. MÜLLER, Aderbal N.; PENIDO, Eduardo. Auditoria integral – A metodologia GAP.
Curitiba: Juruá, 2005. 216 p.
3. GALO, Gisele Cristiane; BARBOSA, Roseli Aparecida de Oliveira. Auditoria interna e
externa. 2010; Iniciação Científica; (Graduando em Ciências contábeis) -
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAI; Orientador: Nanci Ribeiro
Prestes. Disponível em:
<http://www.univale.com.br/portalnovo/images/root/anaisadmix/5.pdf> Acesso em: 08
nov. 2017.
4. SÁ. A. Lopes; SÁ, A. M. Lopes De. Dicionário de contabilidade. 9. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 1994. 482p.
5. COSTA, Soraya. A AUDITORIA EXTERNA COMO INSTRUMENTO DE AUXÍLIO
NA GESTÃO DE CONDOMÍNIOS. 2004. 64 f. Trabalho de conclusão de curso
(Ciências Contábeis)-CENTRO SÓCIO ECONÔMICO, UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA, Florianópolis, 2004.
6. Vilelas, J., (2009). Investigação. 1ª Ed. Lisboa: Silabo.
7. Gil, A. C. (2006). Técnicas de investigação em ciências sociais. São Paulo: Atlas.

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