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Apostila de FÍSICA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DA FÍSICA

1ª SÉRIE

PROFESSOR ILGO DE BORBA


2021

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FÍSICA


O DESENVOLVIMENTO DA FÍSICA

Na Pré-História, o homem adquiria seu conhecimento por meio da observação e da


prática. Era um saber instrumentalizado para as necessidades do dia a dia. Por exemplo, ele
percebeu que poderia usar uma lança na caça de animais e uma pedra pontuda para rasgar
a carne deles.
O homem pré-histórico começou a retratar o cotidiano fazendo pinturas nas paredes
das cavernas. Ele contava sua história e suas experiências por meio de desenhos.
Por volta de 30 000 a.C., esses registros eram feitos em diversos lugares, como em
pedras ou ossos para a contagem de rebanhos, por exemplo.
Ao longo do tempo, essas marcações foram evoluindo e começaram a tomar formas
variadas até surgir a escrita, no início da Idade Antiga.
Nesse período, destacam-se a civilização egípcia e
a mesopotâmica, que conheciam a irrigação por
bombeamento, métodos de transporte de cargas pesadas
e técnicas precisas de construção de monumentos.

Apesar do grande número de descobertas, os conhecimentos dos povos antigos


ainda não estavam sistematizados numa teoria. Ao contrário, apresentavam-se como
resultados independentes, obtidos um a um como solução de problemas práticos
específicos. Nessas primeiras interpretações da natureza pelo ser humano, as causas dos
fenômenos eram creditadas a divindades.
Por volta de 600 a.C., alguns gregos começaram a procurar as
respostas para suas principais questões por meio da razão, excluindo os
deuses da explicação e não mais considerando-os responsáveis pelos
fenômenos naturais. Entre muitas reflexões filosóficas, esses gregos
investigaram os princípios gerais do movimento e a constituição do Universo.

Aristóteles, um dos principais pensadores do período clássico grego,


deu significativas contribuições em várias áreas do conhecimento. Sua
forma de pensar os movimentos dos corpos e os movimentos dos astros,
apesar de equivocada e substituída, serviu de referência para o Ocidente
por mais de 1500 anos.

Os pensadores do início da Era Cristã encontraram grandes dificuldades para


contradizer algumas afirmações aristotélicas, sobretudo porque a Igreja Católica condenava
qualquer conhecimento que não estivesse apoiado em explicações religiosas, principalmente
nas escrituras sagradas. Além disso, a estrutura basicamente rural da sociedade feudal, a
existência majoritária de indivíduos analfabetos e a ausência de livros não religiosos
tornavam o desenvolvimento da Ciência quase impossível.
Porém, as transformações políticas, econômicas, sociais e religiosas entre os séculos
XV e XVI, agrupadas sobre o nome de Renascimento, também levaram a revoluções
científicas, tecnológicas e artísticas.
É no Renascimento que se retomam algumas ideias concebidas na
Antiguidade e foi possível rever os conceitos aristotélicos. Na Astronomia
o principal representante foi Nicolau Copérnico, astrônomo polonês que
nasceu em Torum, em 1473.
Galileu Galilei é considerado por muitos o pai da Física moderna ex-
perimental. Estudou as teorias de Aristóteles sobre o movimento e propôs
correções ou novas interpretações. Galileu defendia que os fenômenos
fossem observados tais como ocorrem e que pudessem ser experimentados.
Para ter êxito, o pesquisador deve criar situações reais de observação, eliminando
fatores que interfiram na análise do problema estudado. Das conclusões sobre o
comportamento de um modelo generaliza-se o resultado e propõe-se a teoria, a fim de
explicar a situação real e prever circunstâncias futuras para o mesmo fenômeno.
Talvez a maior contribuição de Galileu para a Ciência tenha sido a elaboração de uma
metodologia científica, na qual ele aplicava a Matemática para descrever os fenômenos,
considerada por ele a linguagem da natureza.

Aproveitando os resultados obtidos por cientistas anteriores,


como Galileu Galilei e Johannes Kepler, Isaac Newton realizou a
primeira síntese teórica da história da Física. Reuniu as explicações
de diversos fenômenos mecânicos no seu livro Princípios
matemáticos da filosofia natural, além de associar os movimentos
dos corpos terrestres ao movimento dos corpos celestes por meio
da lei da Gravitação universal.

Os fundamentos teóricos deixados por Newton e seus contemporâneos possibilitaram


importantes inovações técnicas nos séculos XVIII e XIX, como relógios, teares mecânicos,
telescópios, microscópios etc.
Outras áreas da Física começaram a se desenvolver durante o século XVIII: a
Termologia, a Eletricidade e o Magnetismo. Os resultados obtidos por Benjamin Count
Rumford e Nicolas Léonard Sadi Carnot na Termodinâmica levaram ao aperfeiçoamento das
máquinas a vapor na virada do século XIX. Surgia a Revolução Industrial, época de aumento
considerável na produtividade, no progresso material das nações e na população europeia.
Por volta de 1830, a maioria das potências europeias possuía uma rede de ferrovias ligando
as fábricas às grandes concentrações urbanas.
Tornou-se interessante aos industriais investir em melhorias tecnológicas para aumentar
ainda mais os lucros em seus negócios. Desde então, os conceitos de investimentos público
e privado em inovações tecnológicas permeiam todas as nações desenvolvidas.
Menosprezar a importância de novas descobertas é o caminho mais curto para um país se
tornar dependente economicamente de outros. O incentivo a pesquisas, por volta de 1800,
resultou no desenvolvimento do Eletromagnetismo por André-Marie Ampère e Michael
Faraday, entre outros. A teoria completa do Eletromagnetismo foi proposta por James Clerk
Maxwell em 1870. Desde então, tornaram-se viáveis as instalações elétricas residenciais e
os aparelhos que funcionam à base de motores elétricos.

Usina Hidrelétrica Machadinho, Piratuba.

O final do século XIX foi uma época de otimismo exagerado dos cientistas. Muitos
físicos, representados por Lorde Kelvin, julgavam, em 1890, conhecer os princípios e as leis
fundamentais do funcionamento do Universo. Bastavam pequenos ajustes em alguns pontos
duvidosos e o homem teria aprendido tudo por meio da Física.
Mas resultados experimentais interpretados de maneira inovadora por Max Planck, em
1900, e Albert Einstein, em 1905, permitiram novas concepções sobre conceitos básicos
como espaço e tempo.

FINALIDADE DA FÍSICA

Physikê (Grego) = natureza. Portanto, no sentido amplo, a física deveria ocupar-se de


todos os fenômenos naturais. Atualmente, o estudo da natureza é feito por diversos campos
de pesquisa nos quais entram à química, geologia, biologia e física.
RAMOS DA FÍSICA
PARTE ESTUDA
Mecânica O movimento e suas causas
Termologia O calor e suas aplicações
Acústica O som
Óptica A luz
Eletrologia A eletricidade e suas aplicações
Física Moderna A estrutura do átomo, a radioatividade, teoria da relatividade, etc.

Sistema internacional de unidades (SI)


Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento Metro M
Massa quilograma Kg
Tempo segundo S
Intensidade de Corrente Elétrica ampère A
Temperatura Kelvin K
Quantidade de matéria mol mol
Intensidade luminosa Candela Cd

Todas as unidades, quando escritas por extenso, devem ter inicial minúscula, mesmo
que sejam nomes de pessoas, com exceção de Celsius.
Ex: metro, newton, quilograma, pascal etc.

Algumas unidades não fazem parte do SI, porém estão amplamente difundidas.
Grandeza Nome Símbolo Valor em Unidades SI
Tempo Minuto min 1 min= 60s
Hora h 1h= 60min = 3600s
dia d 1d= 24h= 86400s
Ângulo plano grau ° 1°= π rad
180
minuto , 1°= π rad
60 10800

segundo ,, 1’= π rad


60 648000
Volume litro l 1l=1dm³=10-3m³
Massa tonelada t 1 t= 10³ kg

POTÊNCIAS DE DEZ
1º caso: O número é muito maior que um.

136000 = 1,36 x 105


Exemplos:

2000000 = 2 x 106

33000000000 = 3,3 x 1010

547800000 = 5,478 x 108

2ºcaso: O número é muito menor que um.

0,000000412 = 4,12 x 10 – 7
Exemplos:

0,0034 = 3,4 x 10 – 3

0,0000008 = 8 x 10 – 7

0,0000000000517 = 5,17 x 10 – 11

Para evitar que se tenha de expressar grandezas muito pequenas ou muito grandes
com o uso de números zeros, o SI contém prefixos que permitem a formação de múltiplos e
submúltiplos decimais das unidades do SI.
Por exemplo, a distância do Sol até Plutão é 6 Tm (seis terametros), ou seja, 6 • 10 12 m.

Nome do prefixo Símbolo Fator pelo qual a unidade é multiplicada


tera T 1012
giga G 109
mega M 106
quilo k 103
hecto h 102
deca da 101
deci d 10-1
centi c 10-2
mili m 10-3
micro µ 10-6
nano n 10-9
Pico p 10-12
Fonte: INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (Inmetro). Sistema Internacional de
Unidades (SI), R I O de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/noticias/ conteúdo/sistema-internacional-
unidades.pdf>. Acesso em: 29 out. 2012.

DIVISÕES DA MECÂNICA
Cinemática: Estuda o movimento dos corpos sem considerar suas causas.
Dinâmica: Estuda o movimento dos corpos considerando suas causas.
Estática: Estuda os corpos em repouso.
A mecânica clássica é o estudo do movimento das partículas e dos fluidos. Este
estudo pode ser dividido, didaticamente, em: cinemática, estática e dinâmica.
A cinemática é o estudo descrito dos corpos em movimento, sem se preocupar com as
causas destes movimentos.
É importante lembrar que um corpo está em movimento quando, à medida que o
tempo passa, sua posição varia em relação a um referencial. Na cinemática vamos estudar
dois tipos de movimento retilíneo, o movimento uniforme e o movimento uniformemente
variado, logo em seguida, vamos estudar o movimento circular que também pode ser
dividido da mesma maneira, movimento circular uniforme e movimento circular
uniformemente variado.
A cinemática escalar é o estudo da cinemática utilizando, para fim de cálculos,
grandezas escalares, ou seja, grandezas que tem apenas um valor numérico, onde não nos
preocupamos com a direção e o sentido desta grandeza que são características de um
vetor.

Ponto Material (partícula): São corpos de dimensões


desprezíveis comparadas com outras dimensões dentro do fenômeno
observado.
Um automóvel é um ponto material em relação a rodovia BR 101.

Corpo extenso: São corpos cujas dimensões não podem ser


desprezadas comparadas com outras dimensões dentro do
fenômeno observado.
Por exemplo: um automóvel em relação a uma garagem.

MOVIMENTO, REPOUSO E REFERENCIAL

Movimento: ocorre quando a posição entre o corpo e o referencial varia com o


tempo.
Repouso: ocorre quando a posição entre o corpo e o referencial não varia com o
tempo.
Referencial: o corpo em relação ao qual identificamos se um corpo está em
movimento ou em repouso. A partir dele as posições dos outros corpos são definidas.
Diremos que um móvel está em movimento em relação a certo referencial quando o
móvel sofre um deslocamento em relação ao mesmo referencial, isto é, quando há uma
variação da posição do móvel em função do tempo decorrido.

É possível haver movimento em relação a certo referencial sem que o móvel se


aproxime ou se afaste do mesmo. É o caso de um móvel em movimento circular, quando o
referencial adotado é o centro da trajetória. Sua posição (vetor) varia com o tempo, mas a
distância do móvel em relação ao centro da trajetória não varia.
TRAJETÓRIA é o conjunto dos pontos ocupados pelo móvel no correr de seu movimento.
Com relação à trajetória você deve saber que:
 
a) A trajetória determina uma das características do movimento. Poderemos ter
movimentos retilíneos, circulares, parabólicos etc., em função da trajetória seguida pelo
móvel.
b) A trajetória depende do referencial adotado. Quando o menino chuta a bola, ele
observa que sua sombra move-se horizontalmente com
velocidade constante.

A trajetória da bola é uma parábola, para um torcedor que


está na arquibancada e tem uma visão lateral do chute, já para o
torcedor que está de frente a trajetória será retilínea.

DISTÂNCIA PERCORRIDA
Em nosso estudo de cinemática chamaremos distância percorrida pelo móvel à
medida associada à trajetória realmente descrita por ele.
O hodômetro colocado junto ao velocímetro do carro mede o caminho percorrido por
ele. A indicação do hodômetro não depende do tipo de trajetória e nem de sua orientação.
Por esse motivo consideramos a grandeza distância percorrida como a grandeza escalar, a
qual indica uma medida associada à trajetória realmente seguida.

DESLOCAMENTO
Definimos deslocamento de um móvel em relação a certo referencial como sendo a
variação do vetor posição em relação a esse mesmo referencial.

VELOCIDADE MÉDIA

s  s 2  s1 t  t 2  t1
s
vm 
t

vm = velocidade média (unidade: m/s, km/h)


s = deslocamento (m, km)
t = tempo (s, h)
A velocidade média no Sistema Internacional de Unidades (S.I.) é medida em: m/s
Lembre-se que:
 Para transformarmos km/h em m/s basta dividirmos o número por 3.6;
 Para transformarmos m/s em km/h basta multiplicarmos o número por 3.6.

TRANSFORMAÇÃO DA VELOCIDADE
1km 1000m 1
km/h em m/s   m/s
h 3600s 3,6
1m
m 1000m 1 3600 3600
m/s em km/h 1      3,6km / h
s 1s 1000 1 1000
3600s
EX: Um ônibus percorre uma distância de 180 km em 2h30min. Calcular a velocidade
escalar média do ônibus em m/s, durante esse percurso.

EXERCÍCIOS

1) (FATEC-SP) O tempo médio de um atleta olímpico para a corrida de 100 m rasos é de 10


segundos. A velocidade média desse atleta, em km/h, é de aproximadamente:
a) 12 b) 24 c) 36 d) 48 e) 60

2) (U.E. Londrina - PR) Um automóvel mantém uma velocidade escalar constante de 72,0
km/h. Em 1h e 10 min ele percorre, em quilômetros, uma distância de:
a) 79,2 b) 80,0 c) 82,4 d) 84,0 e) 90,0

3) Um ônibus faz o trajeto entre duas cidades em duas etapas: na primeira efetua um
deslocamento de 120 km a 60 km/h; na segunda, um deslocamento de 250 km em 3 h. A
velocidade escalar média do veículo nesse trajeto foi de:
a) 45 km/h b) 64 km/h c) 74 km/h d) 85 km/h e) 90 km/h

4) (F. Getúlio Vargas - SP) Uma pessoa caminha numa pista de Cooper de 300 m de
comprimento, com velocidade média de 1,5 m/s. Quantas voltas ela completará em 40 min?
a) 5 b) 7,5 c) 12 d) 15 e) 20

5) (PUC - RS) Um veículo percorre, inicialmente, 40 km de uma estrada em 0,5h. A seguir


mais 60 km, em 1h e 30 min. A velocidade média do veículo, durante todo o percurso, em
km/h, é:
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60

6) (PUC - MG) Um automóvel viaja a 20 km/h durante o primeiro minuto e a 30 km/h nos
dois minutos seguintes. Sua velocidade escalar média durante os três minutos, em km/h, é:
a) 20 b) 29 c) 31 d) 25 e) 27
7) Uma rodovia é percorrida por um automóvel que passa pelo km 35, às 8h e pelo km 195,
às 10 h. sabe-se que no Km 120, o automóvel fica parado durante 10 minutos. A velocidade
escalar média desenvolvida no intervalo de tempo das 8h às 10 h é de:
a) 20 km/h b) 40 km/h c) 80 km/h d) 100 km/h e) 120 km/h
8) Uma pessoa, andando normalmente, tem uma velocidade de 1 m/s. Que distancia essa
pessoa percorrerá, andando durante 15 minutos?
a) 15 m b) 150 m c) 90 m d) 900 m e) 10 km

9) (CEFET - PR) Um motorista quer percorrer 120 km em 2 horas. Tendo feito a primeira
metade do percurso com velocidade média de 40 km/h, deverá fazer a segunda metade do
percurso com velocidade média de:
a) 40 km/h b) 60 km/h c) 80 km/h d) 100 km/h e) 120 km/h
10) Um automóvel passou pelo marco 30 km de uma estrada às 12 horas. A seguir, passou
pelo marco 150 km da mesma estrada às 14 horas. Qual a velocidade média desse
automóvel entre as passagens pelos dois marcos?

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME

O movimento de um corpo é chamado retilíneo uniforme quando a sua trajetória for


uma reta e ele efetuar deslocamentos iguais em intervalos de tempos iguais. Isso significa
que a sua velocidade é constante e diferente de zero.

Função horária das do MU


s  s0  vt
s = posição em um instante qualquer (m, km)
s0 = posição inicial (m, km)
v = velocidade (m/s, km/h)
t = tempo (s, h)

Ex1: Um corpo movimenta-se sobre uma trajetória retilínea obedecendo à função horária S =
20 + 4 t (no SI). Determinar:
a) sua posição inicial e sua velocidade;
b) sua posição no instante 5 s;
c) o instante em que o ponto material passa pela posição 60 m;
d) o instante em que o móvel passa pela origem das posições.

Ex2: Um trem de 200 metros de comprimento tem velocidade escalar constante de 72 km/h.
Determinar o tempo gasto para passar uma ponte de 50 metros de comprimento.

EXERCÍCIOS
1) Um trem de 300 metros de comprimento desloca-se com velocidade constante de 20
m/s. Para atravessar uma ponte de 1500 m de comprimento, esse trem leva:
a) 15 min b) 15 s c) 20 min d) 20 s e) 1,5 min

2) Um automóvel em MU percorre uma trajetória retilínea segundo a função horária s =


30+20t. No instante t = 2s, a posição do móvel em relação a origem da trajetória será:
a) 40 m b) 50 m c) 70 m d) 80 m e) 90 m
3) (MACK-SP) Dois móveis, A e B, partem, simultaneamente do mesmo ponto, com
velocidades constantes VA = 6 m/s e VB = 8 m/s. Qual a distância entre eles, em metros,
depois de 5 segundos, se eles se movem na mesma direção e no mesmo sentido?
a) 10 b) 30 c) 50 d) 70 e) 90

4) (UFMS) Uma partícula, em movimento uniforme, passa por um ponto situado no


semieixo positivo a 14 m da origem e 2,8 s depois passa pela origem. No Sistema
internacional de unidades, a função horária de sua posição é:
a) s = 14 - 5,0t c) s = -14 + 5,0t e) s = 14 + 2,8t
b) s = 14 - 2,8t d) s = -14 - 5,0t
5) Uma partícula move-se em linha reta, obedecendo à função horária s = - 5 + 20 t, no S.I.
Determine:
a) a posição inicial da partícula;
b) a velocidade da partícula;
c) a posição da partícula no instante t = 5 s.

ENCONTRO DE DOIS MÓVEIS EM MOVIMENTO UNIFORME

"Para determinar o instante em que dois móveis se encontram devemos igualar as posições
dos móveis. Substituindo o instante encontrado, numa das funções horárias,
determinaremos a posição onde o encontro ocorreu."

A B

A B

Ex1: Dois moveis partem simultaneamente de dois pontos se uma reta, separados por uma
distância de 15 metros, percorrendo-a na mesma direção e em sentidos contrários, com
velocidades constantes e iguais a 2 m/s e 3 m/s.
a) Em qual instante, após a partida, se verifica o encontro?
b) Qual a posição do encontro?

1) Dois ciclistas distanciados de 60 m um do outro possuem funções horárias S 1 = 20 +


2.t e S2 = – 40 + 3.t, em relação a um mesmo referencial. Instante e o espaço dos dois
ciclistas quando se encontram, são respectivamente iguais a:
a) 60 s e 100 m d) 20 s e 100 m
b) 50 s e 140 m e) 25 s e 200 m
c) 60 s e 140 m

2) Dois móveis, A e B, movimentam-se de acordo com as equações horárias S A = – 20 +


4t e SB = 40 + 2t, no S.I. Determine o instante e a posição de encontro dos móveis.

3) Dois móveis percorrem a mesma trajetória e suas posições em função do tempo são
dadas pelas equações: SA = 30 – 80t e SB = 10 + 20t (no SI). Determine o instante e a
posição de encontro dos móveis.

4) Dois móveis, A e B, movimentam-se de acordo com as equações horárias S A = 10 +


7t e SB = 50 – 3t, no S.I. Determine o instante e a posição de encontro dos móveis.

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