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2-1
Um transformador é constituído por uma bobina primária de 1150 espiras e uma bobina
secundária em aberto de 80 espiras enroladas em torno de um núcleo fechado de seção
reta de 56 cm2. O material do núcleo pode ser considerado saturado quando a densidade
de fluxo eficaz atinge 1,45 T. Qual é a tensão máxima eficaz de 60 Hz no primário que é
possível sem que esse nível de saturação seja atingido? Qual é a tensão correspondente
no secundário? De que forma esses valores serão modificados se a frequência for
reduzida para 50 Hz?
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 3 keyboard_arrow_down
Para encontrarmos a tensão máxima eficaz de 60Hz, no primário, que é possível sem
que o nível de saturação quando a densidade de fluxo eficaz seja atingido 1,45 T ,
consideramos:
Sabendo que
Passo 2 de 3 keyboard_arrow_down
Modificando-se a frequência foi reduzida em 50 Hz,
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
Para encontrarmos a tensão máxima eficaz de 50Hz, no primário, que é possível sem
que o nível de saturação quando a densidade de fluxo eficaz seja atingido 1,45 T ,
consideramos:
Então, a tensão no primário será calculada pela expressão abaixo:
Sabendo que:
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2-2
Um circuito magnético com uma seção reta de 20 cm2 deve operar a 60 Hz a partir de
uma fonte de 115 V eficazes. Calcule o número necessário de espiras para atingir uma
densidade de fluxo magnético de pico de 1,6 T no núcleo.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 5 keyboard_arrow_down
Para calcularmos o número necessário de espiras para atingir uma densidade de fluxo
magnético de pico de 1,6T no núcleo, temos que utilizar a equação abaixo:
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
Sabendo os seguintes dados:
= 115V
, sendo f = 60Hz
= 1,6T
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
Agora, calculemos o valor do número de voltas por:
Passo 4 de 5 keyboard_arrow_down
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
Portanto, o número necessário de espiras para atingir uma densidade de fluxo magnético
de pico de 1,6T no núcleo será de .
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2-3
......(1)
Passo 2 de 2 keyboard_arrow_down
Logo, a relação de espiras do transformador deverá ser 2.
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2-4
Passo 2 de 3 keyboard_arrow_down
Para o cálculo de corrente e potência recorreremos às leis de Ohm de tensão e de
corrente:
Para calcular a tensão V2, no secundário, vamos usar a relação de transformação
aplicada à tensão:
(b)
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
Fazendo uso das mesmas equações usadas na parte (a), encontraremos:
Para a queda de tensão da nova impedância usaremos a Lei de Ohm:
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2-5
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
Note que foi calculado o valor da reatância. Para isso, vamos usar nossa equação já
conhecida:
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
A fim de descobrirmos a tensão no lado de baixa, aplicaremos a relação de
transformação:
O subscrito ‘H’ representa lado de alta e o subscrito ‘L’ representa lado de baixa.
Passo 4 de 5 keyboard_arrow_down
Para o cálculo da corrente de carga, devemos aplicar Lei de Ohm das tensões:
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
Para o cálculo da corrente da fonte, basta refletirmos para o lado de alta a tensão de
carga,(que é a corrente de baixa):
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2-6
Uma fonte, que pode ser representada por uma fonte de tensão de 12 V eficazes em
série com uma resistência interna de 1,5 k Ω, é conectada a um resistor de carga de 75 Ω
por meio de um transformador ideal. Calcule o valor da relação de espiras com a qual a
máxima potência é fornecida para a carga e a respectiva potência de carga. Usando
MATLAB, plote a potência fornecida à carga, em miliwatts, em função da relação de
transformação, cobrindo valores de 1,0 a 10,0.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 11 keyboard_arrow_down
Vamos montar o circuito para melhor visualização da questão:
Passo 2 de 11 keyboard_arrow_down
Passo 3 de 11 keyboard_arrow_down
______________________________________________________________________
Passo 4 de 11 keyboard_arrow_down
Máxima transferência de potência é conceituada em análise de circuitos. Ela ocorre
quando a impedância da fonte, refletida para o lado da carga, assumir o mesmo valor da
impedância da carga.
______________________________________________________________________
Passo 5 de 11 keyboard_arrow_down
Com esse conceito, aplicamos a relação de transformação às impedâncias:
Passo 6 de 11 keyboard_arrow_down
Passo 7 de 11 keyboard_arrow_down
Para o cálculo da corrente de carga, iniciaremos refletindo a carga para o lado da fonte.
Passo 8 de 11 keyboard_arrow_down
Vamos para o cálculo da corrente:
Passo 9 de 11 keyboard_arrow_down
A potência na carga será:
Passo 10 de 11 keyboard_arrow_down
Para gerar o gráfico de potência foi usado o seguinte script:
Passo 11 de 11 keyboard_arrow_down
A seguir temos o gráfico da potência na carga, em função da relação de transformação.
O gráfico abrange valores de relação de transformação menores e maiores que o ponto
em que temos a máxima transferência de potência.
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2-7
Repita o Problema 2.6 com a resistência de fonte substituída por uma reatância indutiva
de 1,5 k Ω.
Problema 2.6
Uma fonte, que pode ser representada por uma fonte de tensão de 12 V eficazes em
série com uma resistência interna de 1,5 k Ω, é conectada a um resistor de carga de 75 Ω
por meio de um transformador ideal. Calcule o valor da relação de espiras com a qual a
máxima potência é fornecida para a carga e a respectiva potência de carga. Usando
MATLAB, plote a potência fornecida à carga, em miliwatts, em função da relação de
transformação, cobrindo valores de 1,0 a 10,0.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 9 keyboard_arrow_down
Vejamos a representação do circuito:
Passo 2 de 9 keyboard_arrow_down
Passo 3 de 9 keyboard_arrow_down
______________________________________________________________________
Passo 4 de 9 keyboard_arrow_down
Seguiremos a mesma linha de raciocínio para máxima transferência de potência. Agora,
a impedância equivalente do circuito terá parte real e imaginária, é o que difere da
questão 2.6.
Passo 5 de 9 keyboard_arrow_down
A relação de transformação N não sofre alteração, uma vez que usamos o módulo.
Então N é 4,47.
Passo 6 de 9 keyboard_arrow_down
Para o cálculo da corrente de carga, iniciaremos refletindo a carga para o lado da fonte.
Passo 7 de 9 keyboard_arrow_down
Vamos para o cálculo da corrente:
A potência na carga será:
Passo 8 de 9 keyboard_arrow_down
Para gerar o gráfico de potência foi usado o seguinte script:
Passo 9 de 9 keyboard_arrow_down
A seguir temos o gráfico da potência na carga, em função da relação de transformação.
O gráfico abrange valores de relação de transformação menores e maiores que o ponto
em que temos a máxima transferência de potência.
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2-8
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
O enunciado diz que o secundário está aberto, então podemos dizer que a tensão no
secundário é a tensão de Thevenin, veja:
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
Como usamos os parâmetros referidos ao lado de alta, esse será o valor referido. Para
saber o valor real da tensão de baixa, devemos usar a relação de transformação.
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2-9
Passo 2 de 11 keyboard_arrow_down
Passo 3 de 11 keyboard_arrow_down
Passo 4 de 11 keyboard_arrow_down
(a)
Passo 5 de 11 keyboard_arrow_down
(b)
(i)
Nosso circuito equivalente está referido à alta tensão. Para esse enunciado devemos
referir o circuito à baixa tensão.
Passo 6 de 11 keyboard_arrow_down
Vamos visualizar no circuito:
Passo 7 de 11 keyboard_arrow_down
Como feito no exercício 2.8, aplicaremos Thevenin:
Passo 8 de 11 keyboard_arrow_down
Esse valor está referido ao lado de baixa. Para calcular o valor real, vamos usar a
relação de transformação para tensões:
Passo 9 de 11 keyboard_arrow_down
(ii)
Vamos continuar usando o circuito referido a baixa, uma vez que o curto-circuito é
aplicado na alta.
Passo 10 de 11 keyboard_arrow_down
Feita a análise do circuito, concluímos que a reatância total será:
Passo 11 de 11 keyboard_arrow_down
Então, calculamos a corrente de curto-circuito Icc:
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2-10
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
Como a reatância de magnetização já está referida ao primário, só precisamos referir a
reatância de dispersão do secundário ao primário:
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Vejamos o circuito referido ao primário e com o secundário em aberto:
Aplicaremos Thevenin:
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
Esse valor está referido ao lado de baixa. Para calcular o valor real, vamos usar a
relação de transformação para tensões:
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
Com o secundário aberto, não haverá corrente em Xl2, então I1 será:
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
(b)
Para o cálculo da corrente de curto-circuito Icc, verificamos, por análise do circuito, que
Xeq será:
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
Vamos calcular a corrente nominal IN para a tensão de 230V:
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
A tensão no primário quando a corrente é nominal:
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2-11
Com a mudança na frequência, haverá mudança no valor das reatâncias. Para o cálculo
delas, vamos primeiramente, encontrar o valor das indutâncias considerando as
reatâncias da questão 2.10:
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
De posse das indutâncias, calcularemos as reatâncias com f=60Hz e referidas à baixa
tensão:
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
(b)
Abaixo está o circuito equivalente referido ao lado de baixa:
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
O valor real da tensão de circuito aberto é:
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2-12
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
Agora, vamos iniciar nossos cálculos pela corrente de carga:
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Agora, a relação de transformação:
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
A corrente no secundário será:
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
E a tensão no secundário é dada por:
Note que a tensão de alta é dada pela queda de tensão, na reatância, mais a queda de
tensão na carga referida à alta.
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
O fator de potência FP é dado pela defasagem entre tensão e corrente. A defasagem da
corrente é zero devido ao fato da carga ter fator de potência unitário e a defasagem da
tensão foi encontrada, na equação de tensão de alta.
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
Logo, o FP será:
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2-13
O transformador de 460 V:2400 V do Problema 2.12 deve operar com uma fonte de 50
Hz. Observa-se que uma carga de fator de potência unitário conectada ao lado de baixa
tensão está absorvendo 34,5 kW, com fator de potência unitário e uma tensão de 362 V.
Calcule a tensão aplicada ao enrolamento de alta tensão do transformador.
Problema 2.12
Um transformador de 460 V:2400 V tem uma reatância de dispersão em série de 39,3 Ω,
referida ao lado de alta tensão. Observa-se que uma carga conectada ao lado de baixa
tensão está absorvendo 42 kW com fator de potência unitário e que a tensão mede 447
V. Calcule a tensão e o fator de potência correspondentes, medidos nos terminais de alta
tensão.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 12 keyboard_arrow_down
No exercício 2.12, não foi dada a frequência, então vamos considerar que ela seja 60Hz.
Passo 2 de 12 keyboard_arrow_down
A indutância de dispersão será:
______________________________________________________________________
Passo 3 de 12 keyboard_arrow_down
De posse da indutância, vamos calcular a reatância para uma frequência de 50Hz:
Passo 4 de 12 keyboard_arrow_down
Passo 5 de 12 keyboard_arrow_down
Passo 6 de 12 keyboard_arrow_down
______________________________________________________________________
Passo 7 de 12 keyboard_arrow_down
Vejamos o circuito equivalente:
Passo 8 de 12 keyboard_arrow_down
Passo 9 de 12 keyboard_arrow_down
Agora, calcularemos a corrente de carga:
Passo 10 de 12 keyboard_arrow_down
A corrente no secundário será:
Passo 11 de 12 keyboard_arrow_down
E a tensão no secundário é dada por:
Passo 12 de 12 keyboard_arrow_down
Note que a tensão de alta é dada pela queda de tensão, na reatância, mais a queda de
tensão na carga referida à alta.
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2-14
b. Considerequeotransformadorestejaentregandosuapotênciaaparentenominal (kVA) a
uma carga no lado de baixa tensão com 240 V sobre a carga. (i) Encontre a tensão nos
terminais de alta tensão para uma carga com fator de potência de 0,87 atrasado. (ii)
Encontre a tensão nos terminais de alta tensão para uma carga com fator de potência de
0,87 adiantado.
c. Considere uma carga, em kVA nominais, conectada aos terminais de baixa tensão.
Supondo que a tensão na carga permanece constante com 240 V, use MATLAB para
plotar a tensão nos terminais de alta tensão em função do ângulo de fator de potência,
quando este varia de 0,6 adiantado, passa pelo valor unitário e atinge 0,6 atrasado.