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Correias e Polias
Correias e Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas
correias. Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se enrola a correia.
A face é ligada a um cubo de roda mediante disco ou braços.
Tipos de polias
A polia plana conserva melhor as correias, e a polia com superfície abaulada guia melhor
as correias. As polias apresentam braços a partir de 200 mm de diâmetro. Abaixo desse
valor, a coroa é ligada ao cubo por meio de discos.
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para cabos de
aço, para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias redondas e para
correias dentadas. Algumas vezes, as palavras roda e polia são utilizadas como
sinônimos
A superfície da polia não deve apresentar porosidade, pois, do contrário, a correia irá se
desgastar rapidamente.
Tipos de Correias
Correia plana
Correia trapezoidal ou em V
Dentada
Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode ter nenhum
deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel.
Os materiais empregados para fabricação das correias são couro; materiais fibrosos e
sintéticos (à base de algodão, viscose, perlon e náilon) e material combinado (couro e
sintéticos).
Transmissão
Relação de transmissão ( i )
Relação de transmissão ( i )
A velocidade tangencial (V) é a mesma para as duas polias, e é calculada pela fórmula:
Por tanto,
Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior do que
6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser maior do que 10
(dez).
A transmissão por correia dentada permite uma transmissão de força sem deslizamento.
Para ajustar as correias nas polias, mantendo tensão correta, utiliza-se o esticador de
correia.
Relação de transmissão ( i 1 )
Transmissão automotiva motor / bomba d´água
Relação de transmissão ( i 2 )
motor / alternador
Relação de transmissão ( i 3 ):
bomba d´água / alternador
Exercício_1
Na transmissão por correias abaixo, a rotação que o motor executa é de 600 rpm, a este
quatro polias estão acopladas com diferentes diâmetros. Calcule o rpm das polias
movidas, para as combinações 1-A, 2-B, 3-C e 4-D:
Exercício_2
Calcule a rpm da polia movida 4 do conjunto de redutores de velocidade abaixo:
Seleção da transmissão
• Potência a transmitir.
• Tipos de máquinas motora e movida.
• Velocidade angular das árvores motora e movida.
• Entre-eixo (mínimo recomendado: C = D ou C = (D + 3d)/2).
• Condições de serviço (duração do serviço/dia, ambiente de trabalho, etc).
• Tipos de carga (uniforme, choque moderados, choques intensos).
Em que:
“g” representa o coeficiente de
escorregamento (3%-5% para
correias planas e trapezoidais ).
Em que:
F1 – Força de tensão no ramo tenso (N).
F2 – Força de tensão no ramo bambo (N).
P – Potência transmitida (kW).
v – velocidade linear média (m/s).
n – velocidade angular (rpm).
T – Momento torsor (Nm).
Prof. Resivan – Elementos de Máquinas
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO UNINORTE
ESCOLA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
KS – Fator de serviço.
Depende dos tipos de máquinas
motoras e movidas e das condições de
serviço e de carga (ver tabela).
Em que:
K2 – Fator de correção do
comprimento da correia
Nos catálogos aparece um gráfico, que se pode empregar para recomendar o perfil que
deve ser empregado na transmissão a projetar.
Ao gráfico se deve entrar com a potência de serviço e a freqüência de rotação da polia
menor, definindo um ponto em uma zona do gráfico onde se pode decidir o perfil a
empregar.
Razões econômicas:
• padronização,
• facilidade de montagem e manutenção (a disposição é simples e o acoplamento e o
desacoplamento são de fácil execução),
• ausência de lubrificantes e
• durabilidade, quando adequadamente projetadas e instaladas.
Razões de segurança :
Razões de versatilidade