Você está na página 1de 35

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS – CCT
DESENHO MECÂNICO

EIXOS e CHAVETAS

Prof. André Lunardi


email – andre@unifor.br
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS – CCT
DESENHO MECÂNICO

EIXOS

Prof. André Lunardi


email – andre@unifor.br
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

GENERALIDADES

Eixo é um elemento mecânico estático, oscilante ou rotativo de secção


usualmente circular onde são montados outros elementos mecânicos de
transmissão ou que transmite movimento entre pontos distintos de sua seção.

Os eixos podem ser fixos trabalhando como apoio e sujeitos a flexão ou


móveis (giratórios ou oscilantes), transmitindo movimento de torção.

Quando fixos se apoiam nos chamados ”apoios "e quando móveis são
apoiados sobre mancais ”moentes” que podem variar conforme a aplicação.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CLASSIFICAÇÃO
Podem ser caracterizados conforme sua aplicação em específico:

Eixo-Simples (fixos ou em rotação) servem


apenas para apoiar peças de maquinas, fixa,
moveis ou oscilantes, mas não transmitem
movimento de torção, sendo, portanto, sujeitos á
flexão

Eixo fixo é um elemento não rotativo,


usado para suportar elementos girantes
por exemplo: eixos de bicicletas, eixos
que suportam polias, ponta de eixo de
sk8, etc..

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CLASSIFICAÇÃO
Podem ser caracterizados conforme sua aplicação em específico:

Eixo-Árvore são aqueles que transmitem


momento de torção e portanto, podem ser
solicitados a torção ou a flexão e torção.

Eixo rotativo é um elemento


que transmite potência ou
movimento de rotação através do
uso de polias, engrenagens,
acoplamentos, etc…

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

TIPOS DE EIXOS

A maioria dos eixos de transmissão de potencia é composto por eixos


cilíndricos (sólidos ou vazados) que frequentemente, são escalonados com
reduções de secção. Em aplicações especiais, os eixos podem ser quadrados,
retangulares, cônicos ou apresentar alguma outra forma de secção transversal
como sextavado, ranhuras, rasgos, etc...

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

TIPOS DE EIXOS

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

TIPOS DE EIXOS

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

TIPOS DE EIXOS

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

TIPOS DE EIXOS
Chanfro: facilitar a montagem dos elementos (mancais, buchas, etc);

Raio de arredondamento: aliviar o efeito de concentração de tensões;

Rasgo de chaveta: recortes necessários para transmitir o movimento e o torque


entre árvore e o elemento girante (polia ou engrenagem).

Assento: parte da árvore onde


um elemento girante é apoiado
(mancal, polia, engrenagem);

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CONFIGURAÇÕES TIPICAS DE MONTAGEM DE EIXOS DE


POTENCIA
Na maioria dos casos, as posições das engrenagens, polias, rodas
dentadas e mancais de suporte ao longo do eixo são ditadas pelas especificações
operacionais da máquina. A distribuição inicial destes elementos é o primeiro
passo no projeto de um eixo.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CONFIGURAÇÕES TIPICAS DE MONTAGEM DE EIXOS DE


POTENCIA

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CONFIGURAÇÕES TIPICAS DE MONTAGEM DE EIXOS DE


POTENCIA

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS


FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS – CCT
DESENHO MECÂNICO

CHAVETAS

Prof.: André Lunardi


andre@unifor.br
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Definição:
Chaveta é um elemento mecânico fabricado em aço e com geometrias
que podem variar conforme suas características de trabalho e tipo de esforços,
porem normatizadas. Sua finalidade é realizar a ligação de dois componentes
mecânicos a fim de transmitir movimento.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Classificação:

As chavetas são padronizadas e se classificam pela sua geometria e


tamanho:

• Chavetas de cunha;

• Chavetas paralelas;

• Chavetas de disco.
CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha

Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças.


As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos:

• Chavetas longitudinais;

• Chavetas transversais.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha Longitudinais

As chavetas longitudinais podem ser de diversos tipos:


encaixada, meia-cana, plana, embutida e tangencial.

OBS: inclinação de 1%.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha Longitudinais
Encaixada
Geralmente é uma das mais utilizadas, para possibilitar seu
emprego o rasgo do eixo é sempre mais comprido que a chaveta.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha Transversais

São aplicadas em união de peças que transmitem movimentos


rotativos e retilíneos alternativos.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha ou Inclinada ABNT/PB 121

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chaveta de Cunha ou Inclinada ABNT/PB 121

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas Planas

Essas chavetas têm as faces paralelas, portanto, não têm


inclinação. A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas
faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga
entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento
conduzido.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas Planas

As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma


de seus extremos, eles podem ser retos ou arredondados. Podem,
ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas Planas ABNT/PB 122

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas Planas ABNT/PB 122

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas de Disco ou Meia-Lua ( woodruff )

É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome


porque sua forma corresponde a um segmento circular.
É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a
montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do elemento
externo.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Chavetas de Disco ou Meia-Lua ( woodruff )

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS

VANTAGENS

• Simples montagem e desmontagem;


• Baixo custo, feitas de materiais menos nobres.

DESVANTAGENS

• Redução da capacidade de carga dos elementos / menor área de


seção transversal;
• Aumento das concentrações de tenções;
• Dificuldade em posicionar as peças com precisão.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS
Falhas:
As chavetas falham por cisalhamento ou por esmagamento.

→ Se o torque for constante, o coeficiente de segurança é calculado pelo


quociente entre a tensão de escoamento do material pela tensão de
cisalhamento atuante na chaveta;

→ Se variável no tempo, o enfoque será calcular as componentes média e


alternada da tensão de cisalhamento, calcular as tesões média e alternada de
von Mises e utilizar um DMG para calcular o coeficiente de segurança.

Os materiais mais comumente utilizados para chavetas são os aços


brandos de baixo carbono. Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado um
material resistente à corrosão.

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

CHAVETAS

Normas para Chavetas:

• Chaveta Plana – DIN 6885


• Chaveta Inclinada – DIN 6886
• Chaveta Meia Lua – DIN 6888
• Chaveta Tangencial – DIN 271
• Chaveta Inclinada c/ cabeça – DIN 6887

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS CHAVETA


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Prof. André Lunardi

APLICAÇÃO DOS ELEMENTOS

CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TÉCNOLÓGICAS EIXOS E CHAVETA

Você também pode gostar