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Heron de Alexandria (10–75 AD), em seu trabalho sobre Mecânica lista estes cinco
mecanismos que podem colocar uma carga em movimento: alavanca, molinete,
polia, cunha e parafuso, e descreve sua fabricação e usos. Ele também teve a idéia
da primeira máquina vapor, chamada de “aeolipile”. Posta em prática cerca de 1000
anos depois, em 1698 pelos ingleses;
Carruagem Chinesa (ano 255 AC) Os cadernos de Leonardo da Vinci contem esboços de engrenagens
cilíndricas de dentes retos, cônicas, parafuso sem-fim e coroa.
Marcus Vitrúvius Pollio usou um par de engrenagens de ângulo reto para transmitir
potência do eixo de uma roda horizontal para uma roda de eixo vertical em um
moinho de pedra.
HISTÓRIA DAS ENGRENAGENS MODERNAS
Engenheiro mecânico suíço Max Maag: (1883 a 1960)
desenvolveu um sistema de correções para deslocar o perfil das
engrenagens geradas através curva evolvente.
Em 1930 surgiram as primeiras geradoras/cortadoras de dentes na
Europa.
ENGRENAGENS CILÍNDRICAS E CÔNICAS, DE DENTES
RETOS, E DE DENTES HELICOIDAIS
PARTICULARIDADES DAS ENGRENAGENS
Engrenagens são rodas dentadas, cilíndricas, usadas para transmitir
movimento e potência de um eixo rotativo para outro. Os dentes de uma
engrenagem acionadora se encaixam com precisão nos espaços entre os
dentes da engrenagem acionada, como mostra a figura abaixo. os dentes
acionadores pressionam os acionados, exercendo uma força perpendicular
ao raio da engrenagem. Assim, um torque é transmitido, e, uma vez que a
engrenagem está girando, certa potência também é transmitida.
PARTICULARIDADES DAS ENGRENAGENS
Entre as diversas formas de transmissão de potência mecânica (como
engrenagens, polias, correias e correntes) as engrenagens geralmente
são as mais robustas e duráveis;
Sua eficiência na transmissão de potência chega ser da ordem de 98%;
São mais caras do que as correias ou polias;
O custo de fabricação das engrenagens aumentam significativamente
com o aumento da precisão (conforme a exigência das altas
velocidades, altas cargas e baixos níveis de ruído);
APLICAÇÕES
Você vê engrenagens em quase tudo que tem
partes giratórias
Vídeo Cassete
Limpador do para-brisa
Volante
Relógios
i = np/nG = NG/Np
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagens cilíndricas de dentes retos
Os dentes são dispostos paralelamente entre si em
relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e
o de mais baixo custo. É usada em transmissão que
requer mudança de posição das engrenagem em
serviço, pois é fácil de engatar. É mais empregada na
transmissão de baixa rotação do que em alta rotação,
por causa do ruído que produz.
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais
Os dentes são dispostos transversalmente de modo a
formar um ângulo em relação à direção axial do eixo. O
ângulo, chamado ângulo de hélice, pode ser
praticamente qualquer um. Variam de 10° a 30°, mas
ângulos de 45° são utilizados. Dentes helicoidais operam
com mais suavidade do que os de engrenagens de
dentes retos, e as tensões são inferiores.
Algumas vezes as engrenagens
helicoidais são empregadas para
transmitir movimento entre eixos não
paralelos..
Os dentes das engrenagens
helicoidais, que são inclinados, criam
forças axiais e momentos fletores.
Podem ser utilizadas nas mesmas aplicações das engrenagens de dentes retos,
porém sem ser tão barulhentas.
Acoplamento pontual crescendo progressivamente ao
longo da face..
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas
Empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo
de interseção é geralmente 90°, podendo ser menor
ou maior. Os dentes das rodas cônicas tem um
formato também cônico, o que dificulta a sua
fabricação, diminui a precisão e requer uma
montagem precisa para o funcionamento adequado.
A engrenagem cônica é usada para mudar a rotação
e a direção da força, em baixas velocidades.
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagens Cônicas
Engrenagens cônicas espiraladas (tbm chamadas
de helicoidais): são cortadas de forma que o
dente deixa de ser reto, formando um arco
circular.
Engrenagens hiperbolóides ou hipóides: são
muito semelhantes às engrenagens cônicas
espiraladas, exceto pelo fato se serem os eixos
deslocados e não interceptantes.
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagem cremalheira
Uma engrenagem reta que se move
linearmente ao invés de girar. Quando
uma engrenagem circular é conjugada
com uma cremalheira, essa combinação
é chamada cremalheira e pinhão. Talvez
você já tenha ouvido esse termo
aplicado ao mecanismo de direção do
carro ou a determinada parte de outras
máquinas.
Engrenagem de parafuso sem fim
São usadas quando grandes reduções de
transmissão são necessárias. Esse tipo de
engrenagem costuma ter reduções de 20:1, chegando
até a números maiores do que 300:1. O eixo gira a
engrenagem facilmente, mas a engrenagem não
consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o
ângulo do eixo é tão pequeno que quando a
engrenagem tenta girá-lo, o atrito entre a engrenagem
e o eixo não deixa que ele saia do lugar.
TIPOS DE ENGRENAGENS
Engrenagem de parafuso sem fim
O cruzamento dos eixos da coroa com o do sem fim é de
90°;
A direção de rotação da cora sem-fim, também chamada
de roda sem-fim, depende da direção do parafuso e de
serem seus dentes cortados à direita ou à esquerda;
O rendimento diminui à medida que a relação de
transmissão aumenta;
Por ser de fabricação mais fácil em relação às
engrenagens cilíndricas e cônicas tornam-se mais
econômicas;
Nas altas rotações a rosca possui um único filete, o que
torna o mecanismo irreversível, isto é, sempre a rosca
será a motora;
Os redutores de parafuso sem fim são constantemente
utilizados em guindastes, máquinas têxteis, furadeiras
radiais, plaina limadora, mesa de fresadoras, pontes
rolantes, elevadores, entre outros.
OUTROS MECANISMOS POR ENGRENAGENS
P= =
( ) ( ) ( )
= = = em função do passo diametral
NOMENCLATURA
As figuras abaixo mostram vários tamanhos de
dentes no sistema passo diametral e no sistema de
módulo métrico.
mv= =
A razão da velocidade angular mv é igual à razão entre o
raio de referência (primitivo) da engrenagem de entrada
(pinhão) e a engrenagem de saída (coroa).
OBS.: INVOLUTA ou EVOLVENTE vem do latim involutus, é o local geométrico dos centros de
curvatura de uma curva plana ou inversa, curva cujas tangentes são normais umas as outras.
curva que se faz sobre a superfície tangente de uma outra curva que intercepta, ortogonalmente,
as retas geradoras
AÇÃO DO ENGRENAMENTO
Involutas conjugadas
Ângulo de pressão
FUNDAMENTOS DO ENGRENAMENTO: relação
entre os círculos de base e primitivo
= ( )
FUNDAMENTOS DO ENGRENAMENTO: interação entre dentes
O pinhão com centro em O1 é a engrenagem motora e roda no sentido anti-horário.
O contato inicial acontecerá quando o flanco da engrenagem motora entrar em
contato com a ponta do dente da engrenagem movida (ponto a) – o círculo do adendo
da engrenagem acionada cruza a linha de pressão.
Se confecciona perfis de dentes através desse ponto e traça-se linha radiais desde a
intersecção desses perfis com os círculos primitivos até os centros das
engrenagens, obtém-se o ÂNGULO DE APROXIMAÇÃO de cada engrenagem.
A medida que os dentes engrenam, o ponto de contato irá deslizar sobre o lado do
dente motor, de modo que a ponta desse dente estará em contato justamente antes
que o contato termine.
Por conseguinte, o ponto final de contato estará onde o círculo do adendo da
engrenagem motora cruzar a linha de pressão. Esse ponto é o ponto b.
A partir do ponto b, obtém-se o ÂNGULO DE AFASTAMENTO de cada engrenagem,
de maneira análoga para encontrar o ângulo de aproximação.
A soma do ângulo de aproximação e de afastamento para cada engrenagem é
denominada ÂNGULO DE AÇÃO.
A linha de ab é denominada de LINHA DE AÇÃO.
DESENVOLVIMENTO DE UM VARIADOR DE VELOCIDADES
Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Campus Natal Central
Diretoria Acadêmica de Indústria
Disciplina de Elementos Orgânicos de Máquinas
Docente: Prof. Jorge Magner Lourenço
Período: 2019.1
1. CAPA (devem constar):
a. Título do projeto
b. Nomes dos componentes do grupo
c. Disciplina
d. Nome do professor responsável.
2. INTRODUÇÃO: descrever o que está sendo proposto no trabalho. Apresentar as características gerais do
sistema escolhido - motor/variador/máquina. Características funcionais, operacionais, e outras
informações que auxiliem a caracterizar o sistema escolhido.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: devem ser apresentados os conceitos relevantes ao que está sendo
estudado e que serão apresentados no projeto (conceitos fundamentais de engrenagens; conceitos de
redutores; conceitos referentes ao sistema que será projetado, tipo, máquina, motor, funcionamento do
sistema entre outros).
4. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO (devem constar):
a. Desenho esquemático e representativo do sistema idealizado ( a ser projetado);
b. As condições/decisões iniciais ( que servirão de base para o dimensionamento);
c. As hipóteses adotadas ( que serão confirmadas pelos resultados obtidos);
d. As características adicionais (outras características que possam complementar as informações
apresentadas nos itens acima (b, c) tais como, temperatura de serviço, tratamento superficial ou térmico
a ser realizado entre outras.
DESENVOLVIMENTO DE UM VARIADOR DE VELOCIDADES
Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Campus Natal Central
Diretoria Acadêmica de Indústria
Disciplina de Elementos Orgânicos de Máquinas
Docente: Prof. Jorge Magner Lourenço
Período: 2019.1
5. DIMENSIONAMENTO:
a. Os cálculos com os respectivos equacionamentos e resultados;
b. Planilhas obtidas e os desenhos.
6. CONCLUSÕES: são referentes aos resultados obtidos quanto ao dimensionamento relacionado as
condições anteriormente estabelecidas para o sistema projetado.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
8. ANEXOS
Obs.:
A apresentação da proposta deve ser feita nos dias 22 e 24 de Maio de 2019. Já as apresentações finais serão
realizadas nos dias 19, 24, 26 e 28 de Junho de 2019.
CREMALHEIRA
Cremalheira é uma engrenagem
cilíndrica de dentes retos que
possui um diâmetro primitivo
infinitamente grande.
Elas possuem um número infinito
de dentes e um círculo de base
que está a uma distância infinita
do ponto primitivo.
Os lados dos dentes da evolvente
de uma cremalheira são linhas
retas formando um ângulo com a
O passo de base é uma distância constante e
linha de centros igual ao ângulo
fundamental ao longo da linha normal comum.
de pressão.
O passo de base relaciona-se com o passo
Os lados correspondentes dos
circular pela equação:
dentes da involuta são curvas
pb = pc cos paralelas.
ENGRENAGEM ANELAR
OU INTERNA
mf =
Onde,
= ângulo de pressão Fórmulas para uso na aplicação do cálculo de razão de contato
= raio externo do pinhão
= raio do círculo de base do pinhão
= raio externo da engrenagem ou coroa
= raio do círculo de base da engrenagem
= distância de centro
= passo circular
Exemplo
considere um par de engrenagens com os seguintes dados: Np=18, Nc=64, P=8, =20°. Calcule a razão de contato para
esta situação.
RAZÃO DE CONTATO
SEM INTERFERÊNCIA
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO: razão entre as velocidades da
engrenagem motora e movida
Onde,
rotação da engrenagem
motora, rpm
rotação da engrenagem
motora, rpm
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA
Uma engrenagem tem 44 dentes involutos, de profundidade total, com ângulo de pressão de 20°, e passo diametral de
12. Calcule:
a) diâmetro primitivo
b) passo circular
c) módulo equivalente
d) módulo padronizado mais próximo
e) adendo
f) dedendo
g) folga
h) profundidade total
i) profundidade útil
j) espessura do dente
k) diâmetro externo
EXERCÍCIO 02:
Um pinhão com passo de 8, 18 dentes, =20°, girando a 2450 rpm, se conjuga com uma engrenagem de 64 dentes.
Calcule:
Para os trens de engrenagens esboçados nas figuras abaixo, calcule velocidade de saída e o sentido de rotação do eixo
de saída, considerando que o eixo de entrada gira a 1750 rpm no sentido horário.
a) use a figura 1.
b) use a figura 2.
c) use a figura 3.
d) use a figura 4.
Figura 4
Figura 2
Figura 1
Figura 3
Para os problemas 04 a 07, todas as engrenagens são feitas no padrão involuto, de profundidade total e com ângulo de
pressão de 20°. Encontre o que está errado nas seguintes afirmações:
EXERCÍCIO 04. Um pinhão de passo 8 e 24 dentes conjuga com uma engrenagem de passo 10 e 88 dentes. O pinhão
gira a 1750 rpm, e a engrenagem, a aproximadamente a 477 rpm. A distância de centro é 5,9 pol.
EXERCÍCIO 05. Um pinhão de passo 6 e 18 dentes conjuga com uma engrenagem de passo 6 e 82 dentes. O pinhão
gira a 1750 rpm, e a engrenagem, a aproximadamente a 384 rpm. A distância de centro é 8,3 pol.
EXERCÍCIO 06. Um pinhão de passo 20 e 12 dentes conjuga com uma engrenagem de passo 20 e 62 dentes. O pinhão
gira a 825 rpm, e a engrenagem, a aproximadamente a 160 rpm. A distância de centro é 1,85 pol.
EXERCÍCIO 07. Um pinhão de passo 16 e 24 dentes conjuga com uma engrenagem de passo 16 e 45 dentes. O
diâmetro externo do pinhão é de 1,625 pol. O diâmetro externo da engrenagem é de 2,938 pol. A distância de centro é
2,281 pol.
Figura 5
ESFORÇOS ATUANDO SOBRE OS DENTES DAS
ENGRENAGENS
- Detalhamentos -
EXERCÍCIO 09. A figura mostra um redutor de velocidade com dois estágios de engrenagens. Pares idênticos de
engrenagens são utilizados (esta condição faz com que o eixo a, de entrada, e c, de saída, sejam colineares, o que
facilita a fabricação da caixa de engrenagem). O eixo b, intermediário, gira livremente apoiado nos mancais A e B, e fica
sujeito apenas à ação das forças impostas pelos dentes das engrenagens.
a) Determine a rotação dos eixos b e c, em rpm, os diâmetros de passo (primitivo) do pinhão e da coroa, e o passo
circular.
b) Determine o torque suportados por cada um dos eixos a, b, e c, admitindo:
i. 100% de eficiência do engrenamento para cada par de engrenagem.
ii. 95% de eficiência do engrenamento para cada par de engrenagem.
c) Determine a força tangencial atuando sobre os dentes de cada engrenagem.
d) Determine a força radial atuando sobre os dentes de cada engrenagem.
e) Determine a força resultante atuando sobre os dentes de cada engrenagem.
Dados: motor de 1 kW a 1200 rpm, N2=N4=21 dentes, N3=N5=62 dentes, P=5 e =25°.
Hipóteses:
Eixo a: = = çã
= = = 4,2 pol
= = = 12,4 pol
Passo circular, p:
p= = = = = 0,628pol
b) Potência e torque:
. / .
= = . x x x x = , .
( ) .
. .
i) 100% de eficiência
Torque no eixo b:
= = , . = , .
Torque no eixo c:
= = , . = , .
ii) 95% de eficiência
Torque no eixo b:
′ = , = , .
Torque no eixo c:
′ = , ( ′ )= , ( , ) = 62,57 .
c), d), e) Determine as forças tangencial, radial e resultante atuando sobre os dentes de cada engrenagem
c
a
5
2
P FT32
FR32 FT45 P
F32
F23 FR23 F45 FR45
FT FR54 F54
23 P
P FT54
3 4
b b
= =
então: então:
7,958 23,485
= = = 149,19 N = = = 440,29 N
0,05334 0,05334
- Detalhamentos -
EXERCÍCIO 10.
O problema a seguir foi retirado de uma situação real, sendo o eixo de um variador de velocidades com duas
engrenagens. Nele são mostradas as dimensões axiais desse eixo intermediário com as duas engrenagens
cilíndricas de dentes retos, como mostrado na figura abaixo. As engrenagens e mancais estão apoiados por
ressaltos e mantidos no lugar por anéis de retenção. As engrenagens transmitem torque por chavetas, onde suas
forças tangenciais e radiais transmitidas ao eixo são:
Ft23=2400 N; Ft54=-10800 N; Fr23=-870 N; Fr54=-3900 N
Os sobrescritos t e r representam as direções tangencial e radial, respectivamente; e os subscritos 23 e 54
representam as forças exercidas pelas engrenagens 2 e 5 (não mostradas) nas engrenagens 3 e 4, respectivamente
Selecione um material apropriado para esse eixo, calculando os diâmetros de cada secção a fim de se ter suficiente
capacidade em fadiga e de tensão estática para vida infinita do eixo, utilizando fatores mínimos de segurança de
1,5.
366,22 N.m 450,03 N.m
0 0
Diagrama do torque 25,68 N.m
0 Diagrama de momento 0
2905,51 N
fletor no plano XZ
505,51 N
Diagrama de esforço
0 cortante no plano XZ 0 182,09 N.m
79,79 N.m
Aço especificado para o eixo: 1020 laminado a Estimativas da primeira interação para Kt e Kts
frio, Sut = 469 MPa
Onde:
Fator de tamanho, kb
Fazendo, kc = kd = ke = kf = 1 (por quê? Veja nos slides seguintes a explicação de cada um deles)
Fator de carregamento, kc
Ensaios por flexão rotativa, por cargas uniaxial e torcional têm limites de fadiga que diferem quando se compara
com o limite de resistência.
Fator de temperatura, kd
Não existe limite de fadiga (limite de endurança) para materiais que operam em altas temperaturas. Neste caso o
processo de falha tempo apenas do tempo.
= kd
Fator de confiabilidade, ke e Limite de
fadiga rotativa para o aço do eixo, S’e
ENDURECIMENTO SUPERFICIAL;
REVESTIMENTO ELETROLÍTICO;
PULVERIZAÇÃO METÁLICA;
Daí, tem-se que
Cálculo do diâmetro (D5) no ponto I, no ressalto. Primeira estimativa utilizando o critério de falha por
fadiga DE-Goodman Modificado. Assumindo: Mm = Ta = 0; Ma = 415,63 N.m, Tm = 366,22 N.m; Kf = 1,7, Kfs = 1,5;
n=1,5; Sut = 469 MPa e Se = 186,35 Mpa.
0
Obs.:
94
TENSÕES EM EIXOS
As tensões flutuantes devido à flexão e torção Substituindo os momentos de inércia e os momentos
em um eixo são dadas por: polar de inércia nas equações, assumindo secção
transversal circular para esses eixos sólidos, tem-se:
Usando a teoria da máxima energia de distorção se tem as tensões de Von Mises para eixos rotativos, circulares
sólidos, desprezando as cargas axiais.
95
CURVAS DE FALHAS POR FADIGA
Por exemplo, o critério de falha por fadiga para a linha de Goodman Modificado, como
expresso previamente, é:
Uma proporção razoável para este ressalto seria D4/D5 = 1,2, assim D4 = 1,2 x 42 mm = 50,4 mm. Use D4 = 50
mm e verifique a razoabilidade desta estimativa.
Como,
Kf = 1,49
Aços e ligas de Al submetidos à flexão
reversa ou cargas axiais
Selecione um diâmetro de tamanho redondo, cheio, no caso D5 = 42 mm.
Uma proporção razoável para este ressalto seria D4/D5 = 1,2, assim D4 = 1,2 x 42 mm = 50,4 mm. Use D4 = 50
mm e verifique a razoabilidade desta estimativa.
Como,
Kfs = 1,33
,
=( ) = ,
,
Como,
Se = , , ( )( )( , ) = 171,86 MPa
Atualizando as NOVAS tensões de Von Mises, tem-se:
0
, ,
= = ,
,
0
, ,
= = ,
,
1 85,14 57,99
= + = + = 0,62
171,86 469
= 1,61
Teste o escoamento do eixo por:
390
= = = 2,72
( + ) (85,14 + 57,99)
O rasgo de chaveta é outro ponto crítico, por isso o ponto J, no meio da chaveta, será verificado. O momento
fletor total no ponto J é de M = 485,47 N.m.
Assuma que o raio no fundo da ranhura da chaveta
Seja padronizado r/d=0,02. Tabela ao lado.
Como,
Estimativas para Kt e Kts em rasgos de chavetas – Tabela 7-1,
Kf = 1 + 0,65 (2,14 – 1) = 1,74 Shigley.
0
, ,
= = ,
,
1 116,14 122,09
= + = + = 0,9361
171,86 469
= = =1,64
( ) ( , , )
Sulco para o anel de retenção é outro ponto crítico, por isso o ponto K será verificado. O momento fletor total
no ponto K é de M = 323,65 N.m, já o torque é zero, T=0.
Medidas para sulcos de anel de retenção em diâmetro de 42 mm:
largura, a = 1,73 mm, profundidade, t = 1,22 mm, e raio de canto no
fundo do sulco, r = 0,25 mm.
Como,
0 0
=
,
= + = + = 0,686
,
390
= = = 3,30
( + ) (117,91 + 0)
Ressalto do mancal de rolamento é outro ponto crítico. Somente flexão está presente, e o momento é muito
pequeno, no entanto, o diâmetro por ser baixo e a concentração de tensão muito alta para um filete pontudo
requerido para um mancal de rolamento.
r = 0,02d = 0,02 x 25 mm = 0,5 mm Estimativas para Kt e Kts em rasgos de chavetas – Tabela 7-1, Shigley.
Como,
0 0
=
1 307,53 0
= + = + = 1,79
171,86 469
390
= = = 1,27 (MAIS UM PONTO REPROVADO)
( + ) (307,53 + 0)
CONCLUSÃO DESSE PROJETO
O Aço especificado para o eixo, AISI 1020 laminado a frio, com Sut = 469 MPa FOI APROVADO para este
projeto.
Possíveis soluções:
?
?
D1 = D7 = 25 mm
D2 = D6 = 35 mm
Diâmetros especificados: NÃO VALIDADO PARA O AÇO AISI 1020
D3 = D5 = 42 mm
D4 = 50 mm
DIMENSIONAMENTO DE CHAVETAS
- Detalhamentos -
CHAVETAS
Chavetas são elementos mecânicos que permitem a transmissão do movimento de
um eixo para cubos como os de engrenagens e polias. São geralmente feitas de aço
com formas que variam de acordo com as características de trabalho e tipos de
esforços.
Ela é instalada em um sulco axial usinado no eixo, chamado de assento.
A fabricação do rasgo de chavetas é feita com a utilização de máquinas de fresa que
retiram material do eixo.
TIPOS DE CHAVETAS
de disco, Woodruff ou
corredor de trenó
Tamanho da chaveta em função do diâmetro
do eixo
MATERIAIS USADOS EM CHAVETAS
39,5 272
54 372
ANÁLISE DE TENSÃO PARA DETERMINAR O COMPRIMENTO DE CHAVETA
Há dois modos básicos de falha em chavetas que transmitem potência: (1) por cisalhamento na
interface eixo/cubo, e (2) por compressão causada pelas reações na face de contato entra a
chaveta e o eixo ou cubo.
Comprimento mínimo de
chaveta exigido para
cisalhamento
A magnitude da força
de cisalhamento é dada
por:
=
/
A tensão de
cisalhamento é,
= = =
( / )( )
A área em compressão
é igual para qualquer
uma dessas zonas,
Lx(H/2). Assim, a falha
ocorre na superfície
com a menor tensão de
escoamento à
compressão.
= /
- Detalhamentos -
TENSÕES EM ENGRENAGEM CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS
Há dois modos de falha que afetam os dentes de engrenagem: fratura
por fadiga devido às tensões variadas de flexão na raiz do dente e
fadiga superficial (crateração) das superfícies do dente. Ambos os
modos de falha devem ser verificados quando se projetam
engrenagens.
substituindo, tem-se
.. .. . .
= .
= . .
=
considerando que a tensão .
máxima ocorre no ponto a, pode-
se dizer por similaridade de
triângulos que,
/
= =
/
TENSÃO DE FLEXÃO NOS DENTES DA ENGRENAGEM
Reescrevendo a equação, tem-se
. .
= = =
.
= = =
escrevendo =
=
. .
como, P.p= logo, =
.
onde, P é o passo diametral e p é o passo circular
Y, fator de forma
EQUAÇÃO DE LEWIS
.
= . ou = .
. . .
em função do passo diametral em função do módulo
TENSÃO DE FLEXÃO NOS DENTES DA ENGRENAGEM
EQUAÇÃO DE LEWIS
.
= . ou = .
. . .
em função do passo diametral em função do módulo
como, Y= . P.p= e =
EQUAÇÃO DE LEWIS
.
= . ou = .
. . .
Wilfred Lewis desenvolveu em 1892 a primeira equação útil para as tensões de flexão
em um dente de engrenagem;
A componente radial é ignorada porque ela põe o dente em compressão;
A equação de Lewis não é mais utilizada em sua forma original, mas ela serve como
base para uma nova versão mais moderna proposta pela AGMA;
A equação foi aumentada com fatores adicionais para levar em conta mecanismos de
falha que só foram entendidos mais tarde;
TENSÃO DE FLEXÃO NOS DENTES DA ENGRENAGEM
EQUAÇÃO DE LEWIS
.
= . . ou = . .
. . .
Embora a base teórica para a análise de tensão dos dentes da engrenagem seja
apresentada, a equação de Lewis deve ser modificada para a prática de projeto e
análise;
O valor do fator de concentração de tensão depende da forma do dente, do formato e
do tamanho do filete na raiz do dente e do ponto de aplicação da força sobre o dente;
Observe que o valor do fator de forma de Lewis, Y, depende da geometria do dente;
Portanto, os dois fatores se tornam um único termo, o fator geométrico J, onde
J=Y/Kt. O valor de J também muda de acordo com a localização do ponto de
aplicação de força sobre o dente, pois Y e Kt variam;
Seu fator de forma Y foi suplantado por um novo fator geométrico J, que inclui os
efeitos da concentração de tensão na raiz do filete.
TENSÃO DE FLEXÃO NOS DENTES DA ENGRENAGEM
.
= . ou = .
. . .
O método de análise de projeto adotado aqui tem por base, a norma AGMA 2001-
D04. Alguns fatores que não estão na norma foram extraídos de outras fontes.
Esses fatores modificadores ilustram os tipos de condição que afetam o projeto
final.
O projetista, basicamente, tem a responsabilidade de tomar as decisões para o seu
projeto
.
st = . ko. ks. km. kb. kv st = . ko. ks. km. kb. kv
. . .
Fator de forma, ks
A AGMA indica que o fator de forma pode ser
considerado 1,00 para a maioria da
engrenagens. No entanto, para engrenagens
com dentes grandes ou larguras de face
amplas, um valor superior a 1,00 é
recomendado. Daí, a sugestão na tabela ao
lado.
Fator de distribuição de carga, km
Se a intensidade do carregamento em todas as partes dos dentes em contato, em qualquer
momento, for uniforme, o valor de km será 1,00.
Qualquer um dos seguintes fatores pode causar O projetista pode minimizar o fator de
um desalinhamento dos dentes do pinhão em distribuição de carga especificando o
relação aos da engrenagem: seguinte:
A seguinte equação será utilizada para calcular o valor do fator de distribuição de carga:
= , + +
Cpf, fator de proporção do pinhão
Cma, fator de correção de alinhamento de malha
Qualquer desalinhamento
axial ou desvio na forma
do dente fará com que a
carga transmitida, Ft, seja
distribuída desigualmente
sobre a largura da face
dos dentes da
engrenagem.
Engrenamento aberto: = , + , − ,
25 745,7 1 1 .
Ft = = = 2405,48 J = 0,33 (Fator geométrico do pinhão)
7,75 1 1 . 1
k = 1,5 (Fator de sobrecarga) – motor elétrico, suave, que aciona uma serra industrial, moderada.
k = 1,00. (Fator de forma) – dentes com P=6, considerados pequenos, segundo a tabela de ks.
= 1,0 + + (Fator de distribuição de carga)
,
= = = 0,68 = 0,058 (usando a equação para 1,0 ≤ F(b) < 15)
,
= 0,162 (usando a equação de unidades de engrenagens fechadas industriais)
= 1,0 + 0,058 + 0,162 = 1,22
k = 1,0 (Fator de borda) – porque as engrenagens são construídas de discos sólidos
A tensão pode, agora, ser calculada pelo número de tensão de flexão st. Avaliaremos primeiro a
tensão no pinhão:
,
stp = . .
. ko. ks. km. kb. kv = , , ( ) ,
x1,5 x 1,0 x 1,22 x 1,0 x 1,41= 77,74 MPa
. ,
stp = . . ko. ks. km. kb. kv = . x1,5 x 1,0 x 1,22 x 1,0 x 1,41= 11275,55 lbf/pol2 (psi)
. , ,
Observe que todos os fatores na equação da tensão são os mesmos para a engrenagem,
exceto o valor do fator geométrico.
J = 0,415 (Fator geométrico da engrenagem)
, ,
= = , = , = = , = ,
, ,
Uma operação prolongada após o início da corrosão por pite faz os dentes ficarem
ásperos, e a forma acaba se deteriorando. Em pouco tempo ocorre a falha.
Por conta da elasticidade do material, o formato do dente se deforma levemente
fazendo a força transmitida atuar sobre uma pequena área retangular.
A tensão resultante é chamada de Tensão de Contato ou Tensão Hertz. De contato
dinâmico em combinação com rolamento e deslizamento.
TENSÃO DE CONTATO NOS DENTES DA ENGRENAGEM
As tensões de superfícies nos dentes de engrenagem foram investigadas pela
primeira vez por Buckinghan.
Seu trabalho levou ao desenvolvimento de uma equação para tensões de superfícies
em dentes de engrenagem que é agora conhecida como a equação de Buckinghan.
Ela serve como base para a fórmula de resistência à crateração de AGMA – TENSÃO
DE CONTATO - que é:
=
c = − −
. . [ +
Onde:
Cp = coeficiente elástico (que leva em conta as diferenças nas constantes dos materiais do
pinhão e engrenagem).
Ft = força tangencial no dente
b = largura de face
Dp = diâmetro primitivo do pinhão (diâmetro de referência da menor das duas
engrenagens no engrenamento).
I = fator geométrico de superfície para resistência à crateração
Fator geométrico do pinhão de dentes retos externos, I
Fator geométrico do pinhão de dentes retos externos, I
Coeficiente eástico, Cp (extraídos da AGMA 2001-D04, para =0,30 e unidades de Cp são
(lbf/pol2)0,5 ou (MPa)0,5.
NÚMERO DE TENSÃO DE CONTATO, sc
Tal como acontece com a equação para tensão de flexão nos dentes da engrenagem,
vários fatores são adicionados à equação para tensão de contato, como mostrado a
seguir.
A quantidade resultante é chamada de número de tensão de contato, sc:
. . . .
sc =
. .
A equação acima é utilizada para calcular a tensão de contato tanto do pinhão quanto
da engrenagem. As tensões são as mesmas.
Os dentes da engrenagem são involutos, de profundidade total e com ângulo de pressão de 20°.
SOLUÇÃO:
70
Precisamos do fator geométrico, I, para resistência à corrosão por pite: = = = 3,5 e Np=20
20
I = 0,108
Suponha que na análise de projeto para resistência à flexão foram usadas duas engrenagens de aço. Da tabela
de Cp:
= 2300
Portanto, o número de tensão de contato é,
, ( ) , , , ,
sc = 191 , , ( ) ,
= 191 , = 191 , = ,
, ( ) , , , ,
sc = , , ( ) ,
= , ( )
e
( )( )
á >
É preciso observar aqui que, para transmissões por engrenagem com vida útil relativamente longa,
o projeto será regido, na maioria da vezes, pela resistência à corrosão por pite.
DIRETRIZES PARA ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Fator de segurança: o valor de SF é geralmente considerado 1,0 porque a maioria das
incertezas envolvidas no cálculo da tensão de flexão e de contato estão inclusas nas
equações para sat e sac pelos fatores ko, ks, km, kb e kv.
Fator de confiabilidade: a tabela ao lado mostra
valores típicos para KR, e a escolha de qual deles
aplicar é uma decisão de projeto
Fator de confiabilidade, KR
= ( )( )
Onde,
= = / = ,
/
DIRETRIZES PARA ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Fator de ciclo de tensão: as duas figuras a seguir mostram os valores recomendados
de YN para tensão de flexão e ZN para tensão de contato em engrenagens de aço
(apenas). Existem outros gráficos semelhantes para engrenagens dos NÃO ferrosos e de
plásticos.
Fator de ciclo para tensão de resistência à corrosão por pite, ZN.
DIRETRIZES PARA ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Resultados:
np=1750 rpm stp=11.275,55 psi (77,74 MPa)
nc=500 rpm stc=8.966,10 psi (61,82 MPa)
sc=95.508,92 psi (658,04 MPa)
SOLUÇÃO
Passo 2. Decisão de projeto: pela tabela encontre KR=1,25 para confiabilidade de 0,999;
Passo 3. Decisão de projeto: cálculo do número de ciclos de trabalho com base na vida útil
= = / = ,
/
= = / = ,
/
Passo 4. Calculando pelas equações do gráfico: YNp= 0,90; YNc= 0,92 (para tensão de flexão)
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
Consulte o gráfico para “número de tensão de contato admissível, sac, para engrenagens de aço com têmpera
completa” para avaliar a aceitabilidade desse nível de tensão de contato.
Para aços da classe 1, tem-se que a dureza superficial exigida para um dente com têmpera completa é de HB
340, um resultado satisfatório. Ou, pode-se usar a equação:
− , , − ,
á = = =
, ,
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
É comum que a tensão de contato na engrenagem seja menor do que a do pinhão, mas muito próxima em
termos de valor
Passo 7.
Calculemos agora as tensões de flexão admissível exigidas para o pinhão e engrenagem:
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
( )( ) ( , )( , )
á > = , = ,
( , )
A comparação desses valores com a dureza necessária do aço para a flexão mostra que uma dureza baixa é
exigida, bem abaixo de HB 180 ~ 37 – o limite para a classe 1. Isso comprova que a tensão de contato
direciona o projeto.
− , , − ,
á = = = ,
, ,
Passo 8.
O passo final é especificar o material e seu tratamento térmico, nesse caso, com base na tensão de contato no
pinhão, para a qual HB 345 é exigida.
A tabela ao abaixo recomenda ligas SAE 1045, 4140 e 4340, todos na faixa de 0,40% de C.
Qualquer uma das três ligas e seus tratamentos térmicos seria satisfatório, mas fatores como disponibilidade,
custo, fornecimento e usinabilidade poderiam afetar a decisão.
Classe 1: é considerado o
padrão básico de aços, são
os aços ao carbono. Muito
mais econômicos do que os
da classe 2.
- Detalhamentos -
MANCAL DE ELEMENTOS ROLANTES
Os rolos são conhecidos desde tempos ancestrais como meio de mover objetos pesados, e há
evidências do uso de mancais de esferas no século I a.C. No entanto, foi no século 20 que
materiais melhores e tecnologia de manufatura permitiram que fossem feitos mancais precisos
de elementos rolantes.
A necessidade de mancais para velocidades mais altas, com resistência a temperaturas mais
elevadas e baixo atrito foi engendrada pelo desenvolvimento de turbinas a gás para aviões.
Esforços consideráveis de pesquisa desde a segunda guerra mundial resultaram em mancais
de elementos rolantes de alta qualidade e alta precisão disponíveis a preços bastante
razoáveis.
É interessante observar que, desde os primeiro projetos de mancais ao redor de 1900,
mancais de esferas e rolos foram padronizados mundialmente em tamanhos métricos.
É possível remover um mancal de rolamentos de uma roda de um automóvel antigo feito em
qualquer país nos anos 1920, por exemplo, e encontrar um substituto que caiba buscando nos
catálogos atuais dos fabricantes de mancais. O novo mancal será muito melhor que o original
em termos de projeto, qualidade e confiabilidade, mas ele terá as mesmas dimensões externas.
Materiais: a maioria dos mancais modernos de esferas é feita de aço AISI 5210 e endurecida a
um alto grau, inteiramente ou somente na superfície. Essa liga é endurecível completamente a
HRC 61-65. Mancais de rolos são frequentemente feitos de ligas de aços endurecíveis AISI
3310, 4620 e 8620.
MANCAL DE ROLAMENTO
DEFINIÇÃO:
Mancais são elementos que servem de apoio para eixos girantes, deslizantes ou
oscilantes e que suportam os esforços por eles transmitidos. Podem ser subdivididos
em: mancais de deslizamento, de rolamentos.
MANCAIS DE ROLAMENTOS:
Em geral, consistem de elementos rolantes como esferas, agulhas ou cilindros
confinados entre dois anéis concêntricos. São mancais de atrito menor devido à
redução do escorregamento.
TIPOS DE ELEMENTOS ROLANTES
TIPOS DE ESFORÇOS
REPRESENTAÇÃO
CATÁLOGOS – Ex.: NSK
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS ROLAMENTOS
SELEÇÃO DO ROLAMENTO
= 1570,51 + 505,51 =
,
= 3199,49 + 7894,49 =
8518,20 N
D1 = D7 = 25 mm
D2 = D6 = 35 mm
D3 = D5 = 42 mm
D4 = 50 mm
Capacidade de carga básica estática, Cor
Capacidade de carga básica dinâmica, Cr
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA SEGUNDA UNIDADE
FIM DA SEGUNDA
UNIDADE
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