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ESCOLA TOMÉ FRANCISCO DA SILVA – LAGOA DA CRUZ – QUIXABA – PE

ENSINO HÍBRIDO E TOTALMENTE REMOTO


Língua Portuguesa – 2º Ano Médio
ALUNA: Amanda Antas Xavier

1. No trecho a seguir, há palavras que foram propositadamente transcritas


sem os necessários acentos gráficos. Transcreva essas palavras e acentue-as.

Os males do Jeca Tatu ainda assombram o Brasil. Quase um seculo depois de o escritor
Monteiro Lobato narrar a historia do preguiçoso matuto, vitima de uma doença ate então
negligenciada, o amarelão, boa parte das enfermidades infecciosas e parasitarias volta a preocupar
as autoridades de saude. Devido às falhas nos programas de controle e vigilância, tornou-se
frequente a ocorrência de novos surtos de dengue, malária, leishmaniose e outras moléstias que, há
decadas, deveriam estar controladas ou erradicadas. As principais vítimas são os pobres.
Aglomerados nas periferias das cidades, em moradias precárias e sem saneamento, eles estão
vulneraveis às velhas patologias, tambem esquecidas pela indústria farmaceutica.
Carta Capital. São Paulo: Confiança, 13 jun. 2007.p.26
R= Século - história - vítima - até - parasitárias - saúde - décadas - vulneráveis - também
- farmacêutica.

2. O jornalista José Geraldo Couto, em sua coluna na Folha de S.Paulo,


transcreveu um trecho de uma carta em que o poeta Manuel Bandeira se colocava
contra os que criticam o futebol e consideram esse esporte uma "paixão inferior":
Dois dias depois, em um novo artigo, o jornalista, referindo-se a um problema
ocorrido na transcrição acima, dizia:
a) Identifique o problema, corrija-o e justifique a correção.
R= O problema foi na palavra “pôr”, que foi escrita com um acento que não deveria
existir no contexto. O certo seria “por”, pois remete a uma preposição que tem como
significado: através de, mediante. Quando acentuada, passa a ser um verbo, que apesar
de certo, não se encaixa na mensagem transcrita.
b) O erro realmente deixou sem sentido a frase? Justifique
R= Sim, pois quando juntada às orações seguintes, não houve uma coesão textual, o que
deixou o texto confuso e incoerente.

3. Leia estes versos:

Talvez haja entre mim que os passos te acompanho, E a abelha que


a zumbir vai procurar a flor,
- Alma ou asas movendo - o mesmo fluido estranho, seja instinto ou
amor;
(Alberto de Oliveira)

Considerando que no terceiro verso o vocábulo "fluido" foi adequadamente


empregado, explique por que o poeta não poderia ter usado a forma acentuada "fluído".

R= Pois apesar de a única diferença entre elas estar no acento, ambas são classes
gramaticais diferentes. Foi usado “fluido” pois remete a um substantivo, já “fluído” é um
verbo, sendo o particípio de “fluir”.

4. Um estudante, ao escrever uma crônica, resolveu dar a uma personagem o


mesmo nome de uma simpática cidade do Rio de Janeiro que ele havia visitado durante
as férias, mas ficou em dúvida quanto ao acento gráfico. Ele fez então aos colegas a
seguinte pergunta:
- A palavra Porciuncula precisa ser acentuada?

Qual dos seguintes colegas respondeu corretamente à pergunta?


a) André: Como é um nome próprio, o acento gráfico é opcional.
b) César: A palavra precisa ser acentuada porque o u é a 2.ª vogal do hiato.
c) Ângela: Ela não pode ser acentuada porque o u, embora seja a 2.ª vogal do hiato,
forma sílaba com a letra n, o que impede o uso do acento.
d) Íris: Pela regra da 2.ª vogal do hiato, a palavra realmente não pode ser
acentuada; por outro lado, sendo uma proparoxítona, ela deveria ser acentuada. Em
casos como esse, em que há divergência entre duas regras, o acento gráfico é
facultativo.
X) Márcia: Pela regra da 2.ª vogal do hiato, essa palavra não pode ter acento, mas pela
regra das proparoxítonas, ela precisa ser acentuada. Quando uma regra impede a
presença do acento e outra o exige, prevalece a regra

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