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LÍNGUA PORTUGUESA
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Categoria 1: Obras didáticas por área
Área: Língua Portuguesa
Componente: Língua Portuguesa
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ano
Anos Iniciais do
Ensino Fundamental
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Regina Braz Rocha
Bacharela e licenciada em Letras (Português e Inglês) pelo Centro Universitário FIEO (Fundação Instituto de Ensino
para Osasco). Mestra e doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo. Especialista em Neuropedagogia Sistêmica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
Assessora pedagógica na área de Língua Portuguesa, Currículo e BNCC nas redes pública e particular de ensino.
Professora por 14 anos em escolas públicas, particulares e projetos sociais.
Autora de materiais didáticos e documentos curriculares dirigidos à formação de professores.
LÍNGUA PORTUGUESA
1 0
ano
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
São Paulo, 2021
Coordenação editorial: Roberta Vaiano
Edição de texto: Débora Lima, Eliana Bighetti Pinheiro, Valdivania Faustino,
Valéria de Freitas Pereira
Assistência editorial: Daniel Maduar Carvalho Mota, Layza Real, Magda Reis
Gerência de design e produção gráfica: Everson de Paula
Coordenação de produção: Patricia Costa
Gerência de planejamento editorial: Maria de Lourdes Rodrigues
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto gráfico: Estúdio Anexo, Paula Coelho
Capa: Daniela Cunha
Ilustração: Marcos de Mello
Coordenação de arte: Carolina de Oliveira Fagundes
Edição de arte: Glauber Benevenuto
Editoração eletrônica: Casa de Ideias
Edição de infografia: Giselle Hirata, Priscilla Boffo
Ilustrações de vinhetas: Tais Nakano
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Barbara Benevides, Camila Artioli, Dirce Y. Yukie, Frederico Hartje,
Juliana Nasser, Luísa Munhoz, Renata Brabo, Rita de Cássia Sam
Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográfica: Cristina Mota de Barros
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Ademir Francisco Baptista, Joel Aparecido, Luiz Carlos
Costa, Marina M. Buzzinaro, Vânia Aparecida M. de Oliveira
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Andréa Medeiros da Silva, Everton L. de Oliveira,
Fabio Roldan, Marcio H. Kamoto, Ricardo Rodrigues, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
21-73856 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
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2021
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Apresentação
Prezado(a) colega,
1 Nesta coleção, o termo “professora” é utilizado no Livro do Estudante, e o termo “professor(a)”, no manual
do professor. Tal escolha não exclui os professores do sexo masculino; trata-se de uma escolha com o intuito
de valorizar a presença feminina em uma área na qual as mulheres são maioria, mas ainda pouco se fala sobre
isso. A língua pode ser excludente apenas se não conhecermos o contexto de uso. Assim, do mesmo modo
que o termo “professor” pode incluir tanto o masculino como o feminino, utilizamos o termo “professora”
com a mesma abrangência.
003
MP003
Sumário
MP004
Seção introdutória
perspectiva sistêmica, que considera a realidade como um
Parte 1: Orientações gerais todo, isto é, um ecossistema que articula vários sistemas
(familiar, social, histórico, cultural etc.)2.
1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS GERAIS Nessa visão sistêmica, valoriza-se o conhecimento
transgeracional, considerando que cada estudante está
1.1 Ser Integral: educar conectado à sua família de origem e, consequentemen-
em perspectiva sistêmica te, às ideias e aos valores desse sistema. Nesta obra,
relaciona-se tal aspecto ao princípio da PNA que reco-
O Plano Nacional da Educação (PNE), a Lei de Diretri-
nhece a família “como um dos agentes do processo de
zes e Bases da Educação 9.394/96 (LDB), a Constituição
alfabetização” (BRASIL, 2019a, p. 51). Pela perspectiva
Federal de 1988, a Declaração Universal dos Direitos
sistêmica, isso se amplia, pois a escola passa a vincular-se,
Humanos e, agora, a Base Nacional Comum Curricular
portanto, a inúmeros sistemas familiares, conferindo a
(BNCC) convalidam a importância de uma educação
importância de uma visão que valoriza o pertencimento
integral, que traz como premissa um olhar inovador e
e a inclusão de todas as diferenças e o reconhecimento
inclusivo para o processo educativo que busca levar os
claro do papel de todos os envolvidos (família, comuni-
estudantes a “reconhecer-se em seu contexto histórico
dade, estudante, professor(a), gestor(a) etc.).
e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico,
participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, Além do legado ancestral, a visão sistêmica traz para
produtivo e responsável” (BRASIL, 2018, p. 14). esta obra o trabalho com a multidimensionalidade do
A Política Nacional da Alfabetização (PNA) também ser humano em uma visão holística3, qualificando a
traz como um de seus princípios o “reconhecimento de escola como espaço fundamental de conexões: (1) do
que o desenvolvimento integral da criança pressupõe a estudante consigo mesmo, desenvolvendo uma relação
inter-relação e a interdependência dos domínios físico, entre corpo, mente e espírito4, o que configura sua
socioemocional, cognitivo, da linguagem, da literacia e consciência pessoal; (2) entre o estudante e o outro, en-
da numeracia” (BRASIL, 2019a, p. 51). Pode-se compreen- volvendo relações interpessoais na comunidade, escola,
der, portanto, que o conceito de educação integral se família etc. e determinando sua consciência social; (3)
relaciona ao desenvolvimento dos estudantes em suas entre os vários domínios de conhecimentos, integrando
múltiplas dimensões: pessoal, emocional, intelectual, sua consciência intelectual, que articula saberes de di-
física, social e cultural. ferentes campos; (4) entre o estudante e a coletividade,
Com base nesses fundamentos, articulados aos princí- desenvolvendo sua consciência agentiva, que abarca
pios da pedagogia sistêmica e ao conceito de dialogismo, um agir responsável no mundo, em uma perspectiva
esta obra tem como foco desenvolver uma aprendizagem cooperativa e colaborativa.
situada, ou seja, levar para a sala de aula experiências A compreensão de todas essas conexões é o que
autênticas de aprendizagem da maneira mais contextua- abrange a consciência integral. A seguir, observe como
lizada possível. Isso significa que não se pode compreen- a Mandala do Ser Integral sintetiza essa perspectiva sis-
der o conhecimento de modo fragmentado, mas em uma têmica para o desenvolvimento dos estudantes.
2 Bert Hellinger (1925-2019), pedagogo e terapeuta alemão, é o pensador que orienta os princípios gerais da pedagogia sistêmica que busca
articular, no espaço de ensino-aprendizagem, conceitos como: amor, autoconhecimento, bem-estar, biografia, complexidade, comunidade,
conectividade, cooperação, identidade, multidimensionalidade, ordem, pertencimento, valores, equilíbrio, sistema e outros (CARBONELL, 2016).
3 O termo “holístico” foi empregado com o sentido de entendimento integral dos fenômenos que envolvem as diversas áreas do saber, partici-
pando de uma visão sistêmica da vida e assumindo, na educação, um caráter vivencial.
4 Nesta coleção, espiritualidade não se relaciona diretamente à religião, mas sim ao fato de que o ser humano tenta compreender a si mesmo e ao
seu entorno, buscando autorrealização e entendimento de sua essência e de sua força vital, ou seja, a espiritualidade foca a autorreflexão como
forma de dar sentido ao mundo. Para alguns estudantes, esse processo se relaciona à sua religiosidade, que é acolhida e respeitada, mas não é o
foco das discussões propostas. Entende-se que a religião em si é uma escolha que envolve o próprio indivíduo e seu sistema familiar.
MP005
ERICSSON GUILHERME LUCIANO
Mandala do Ser Integral: perspecti-
va sistêmica e desenvolvimento do
estudante.
Conforme articulação apresentada na mandala, esta das inter-relações e interdependências sistêmicas que
obra está alicerçada nos pilares da educação para o sé- compreendem a vida em comunidade. Articulam-se a
culo XXI (DELORS et al., 1997): aprender a ser, aprender esse pilar as capacidades socioemocionais: empatia e
a conviver, aprender a fazer e aprender a conhecer. A acolhimento, escuta atenta, diálogo, convivência, per-
partir de Goleman (2005), cada um desses pilares foi as- tencimento e postura ética. Valorizam-se o pluralismo
sociado a seis aspectos socioemocionais, que, por sua vez, de ideias e o ensino da não violência, almejando a
organizam quatro dimensões: do autoconhecimento, da construção de uma cultura de paz, que, gradativamen-
alteridade, da coletividade e da aprendizagem. te, possa superar preconceitos geradores de conflitos.
• Aprender a ser: é o pilar que envolve a dimensão do • Aprender a fazer: relaciona-se à dimensão da coletivi-
autoconhecimento, que tem por base as capacidades dade, pois envolve o papel assumido pelo estudante no
socioemocionais: autocuidado, autoconsciência, au- mundo: Assumirá uma postura cidadã e protagonista
toestima, equilíbrio emocional, autorreflexão e cons- em relação a sua vida pessoal e pública? Colocará em
trução de valores próprios. Na esfera das linguagens, prática seus conhecimentos de modo a contribuir para
envolve o trabalho com memória, práticas corporais e a coletividade e para si mesmo? Esse pilar envolve os
artísticas, comunicação pessoal e afetiva, para melhor aspectos socioemocionais de resiliência, cooperação/
desenvolver a personalidade, considerando “espírito colaboração, diversidade, participação social, agência
e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, transformadora e responsabilidade.
responsabilidade pessoal, espiritualidade” (DELORS et • Aprender a conhecer: supõe, antes de tudo, aprender
al., 1997, p. 99). a aprender, sendo indissociável do aprender a fazer.
• Aprender a conviver: envolve a dimensão da alteridade, Trata-se da valorização do conhecimento, compreen-
com foco na compreensão do outro e na percepção dendo-o de modo integrado. Envolve o entendimento
MP006
de ações como a busca de informação, a aprendizagem 1.2 Linguagem, gênero do discurso,
ao longo da vida, a aplicação do conhecimento, vincu- texto e campo de atuação social
lando-se ao pensamento crítico, científico e estético, à
capacidade de reflexão e à metacognição. O desenvolvimento das linguagens – princípio funda-
mental das relações humanas –, em diferentes situações
O desenvolvimento das quatros dimensões propos-
vividas, contribui para a construção de uma consciência
tas depende, sobretudo, do ambiente e das relações
integral. Saber expressar-se por meio da fala e da escrita,
interpessoais estabelecidas em sala de aula. A forma
de textos imagéticos ou multimodais/multissemióticos, de
como interagimos com o outro é constitutiva da nossa
identidade; é nessas relações que nos constituímos como práticas corporais e artísticas, vinculados, portanto, a ou-
sujeitos social e historicamente situados pela linguagem. tras linguagens (gestos, expressões, recursos midiáticos),
Isso significa que o papel da alteridade se torna crucial constitui competência fundamental para as necessidades
para o desenvolvimento humano. A oralidade, nesta da sociedade do século XXI.
perspectiva, não é vista, nesta coleção, apenas como Nesta coleção didática, não se considera a linguagem
objeto de estudo, mas também como um recurso de apenas como um conjunto de regras ou instrumento de
alteridade a serviço da aprendizagem e do desenvolvi- comunicação, mas como princípio constitutivo de toda
mento, sobretudo no que se refere a valores e formas de interação discursiva estabelecida entre sujeitos social e his-
agir, articulando-se, assim, aos princípios da inteligência toricamente situados. A linguagem remete à multiplicidade
emocional (GOLEMAN, 2005). de práticas verbais ou não verbais que se concretizam nas
Além disso, a organização em trilhas e estações de mais diversificadas relações sociais das quais participamos,
aprendizagem considera a proposição de experiências de forma ativa e responsiva, em diferentes instâncias de ati-
diversas, em diferentes campos de atuação social, articu- vidade humana (família, escola, comunidade, trabalho etc.).
ladas com a multiplicidade de linguagens que compõem o Essa concepção de linguagem vincula-se aos conceitos
universo próprio da cultura infantil, marcada por imagens, de texto e gêneros discursivos e corrobora “a centrali-
sons, gestos, movimentos, falas e escritas, o que permite dade do texto como unidade de trabalho e as perspec-
às crianças reconhecer o mundo em que estão inseridas. tivas enunciativo-discursivas na abordagem”, conforme
Por tudo isso, entende-se, nesta coleção, que infância aponta a BNCC (BRASIL, 2018, p. 67).
não remete apenas a uma fase da vida do ser humano, Para Bakhtin (2016), pela interação entre, no mínimo,
mas que ser criança5 é vivenciar o mundo da cultura, ter dois sujeitos, produzimos uma materialidade linguística
identidade própria, sentir emoções variadas, ter direitos e (oral, escrita, imagética etc.) que é o texto. Os textos,
deveres, fazer usos criativos das várias linguagens. Desde portanto, são o resultado concreto das nossas interações.
o nascimento, a criança adentra um universo interacional Cada texto produzido é orientado pela finalidade discur-
que envolve diferentes práticas de linguagem. Pela brinca- siva dos interlocutores, pela esfera de atividade humana a
deira, imaginação e fantasia, além de vivenciar atividades que se vincula e pelo contexto mais imediato da interação
prazerosas, as crianças, como sujeitos ativos e participantes (participantes, idade, local etc.), bem como pelos aspectos
do mundo da cultura, exploram necessidades concretas de contextuais sociais, históricos e culturais mais amplos.
expressão, comunicação e produção de sentido, por meio de Essa orientação se relaciona ao gênero discursivo que
diferentes formas de ser e se posicionar no mundo concreto. organiza as nossas interações. Bakhtin (2016) define os
Nesse contexto, o papel de professoras e professores é gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados,
criar circunstâncias para que os estudantes possam desen- para evidenciar que cada texto, vinculado a um campo de
volver o seu melhor potencial de ser e agir, além de mediar atividade humana, apresenta conteúdo temático (o que
e acompanhar diferentes formas de aprendizagem. Isso não se pode dizer/tematizar naquele texto), estilo (recursos
significa que a criança não precise percorrer determinados das múltiplas linguagens) e forma composicional (plano
processos sistematizados de aprendizagem, sobretudo no de expressão, estrutura, sequência organizacional). Todo
que se refere à aprendizagem da linguagem escrita. texto, portanto, se organiza − em termos de estrutura,
Justamente por isso, nesta obra, o trabalho com a lin- estilo e conteúdo − a partir de um gênero.
guagem articula conceitos da Ciência Cognitiva da Leitura, Em resumo: em todas as atividades humanas há
tomando como base estudos das Neurociências, da Psicolo- determinados campos de atuação social, nos quais produzi-
gia e da Linguística, embasando-se em evidências científicas mos textos e, por meio deles, veiculamos discursos, ou seja,
que envolvem a apropriação da linguagem escrita, de modo produzimos sentidos e marcamos nossa posição valorativa.
sistematizado e contextualizado em situações concretas de Todo texto se organiza em determinado gênero discursivo
aprendizagem, visando sempre permitir que a criança de- a partir dos mais variados planos de expressão: visual, ver-
senvolva autoconsciência sobre sua própria aprendizagem. bal (oral e escrito), sonoro, multimodal, multissemiótico.
5 Nesta coleção, utilizamos os termos “criança” e “estudante”. O primeiro diz respeito justamente ao reconhecimento do papel social e cidadão
da criança como um sujeito de direitos; o segundo refere-se ao papel social da criança na escola como estudante.
MP007
Cada texto é um todo de sentido, constituindo um elo em estruturado que faz o novo com o velho” (DEHAENE,
uma cadeia ininterrupta de enunciados, ou seja, sempre 2012, p. 20, grifo do autor).
respondemos a vozes discursivas de outrem e endereçamos A hipótese de Dehaene, portanto, considera uma
nosso discurso a alguém. associação entre o mundo da cultura e o aparato bioló-
Considerando esses conceitos, esta obra não visa gico, pois é justamente a motivação cultural que exige
simplesmente expor os estudantes a uma gama con- da espécie uma adaptação dos neurônios. A própria
siderável de gêneros discursivos, oferecendo modelos invenção da escrita demarcou um movimento como
a serem seguidos. O que se propõe são várias práticas esse na história da humanidade. O neurocientista ex-
de linguagem integradas, buscando proporcionar uma plica que, para aprendermos um processo novo como
aprendizagem que envolva uma compreensão responsi- a leitura, o próprio cérebro precisa passar por uma
va, ou seja, uma resposta, uma ação diante da mobiliza- aprendizagem, que consiste em realizar novas ligações
ção de diferentes gêneros discursivos, textos e situações (sinapses) que ocorrem entre diferentes regiões do cé-
concretas em que a produção textual deve ocorrer, isto rebro, especializando-as.
é, criar experiências reais de aprendizagem, envolvendo Essas regiões do cérebro dividem-se em áreas primá-
o mundo da cultura, articulado aos princípios biológicos rias, secundárias e terciárias. As crianças já nascem com
que envolvem o desenvolvimento humano, tal como se as áreas primárias, responsáveis pela realização de ativi-
discute a seguir, a partir da perspectiva das evidências dades mais básicas do corpo humano, como enxergar e
científicas das Neurociências. respirar. Para desenvolver as outras áreas, é necessário
ocorrer a maturação e a aprendizagem dos neurônios.
1.3 Neurociências, leitura e aprendizagem De acordo com Dehaene (2012), esse desenvolvimento
As chamadas ciências cognitivas integram, de modo só ocorre por meio da experiência, ou seja, o universo
interdisciplinar, grandes áreas do conhecimento, como da cultura humana funciona como um estímulo para que
a Linguística, a Psicologia, as Neurociências e outras. ocorram “especializações” no cérebro que se tornarão
A expressão Ciência Cognitiva da Leitura envolve os responsáveis por atividades específicas.
estudos do cérebro relacionados à leitura, tanto de Para demonstrar como isso se dá na atividade de
sua aprendizagem como de possíveis problemas de leitura, Dehaene (2012) detalha o processo de decodifica-
aquisição ou desenvolvimento. Um dos principais no- ção, que começa pelo primeiro órgão envolvido, o olho.
mes da atualidade em estudos cognitivos da leitura Segundo o autor, “a informação visual deve ser extraída,
é o neurocientista francês Stanislas Dehaene. Em seu destilada, depois recodificada num formato que restitua
livro Os neurônios da leitura: como a ciência explica a sonoridade e o sentido das palavras” (2012, p. 26).
a nossa capacidade de ler, o autor apresenta signifi- No processo fisiológico da visão, há sensores que
cativas evidências científicas que auxiliam no processo identificam e captam “manchas” no papel. Esses sinais se
de aprendizagem da leitura, e, consequentemente, transformam em abstrações nas áreas especializadas, por
da alfabetização. meio de diferentes processos que ocorrem no cérebro.
Dehaene (2012) defende intensamente a necessidade Na leitura, por exemplo, há duas etapas: a fonológica
de se conhecer os processos cerebrais da leitura para o de- e a lexical. Primeiramente, o cérebro precisa converter
senvolvimento de metodologias de ensino que resultem uma cadeia de grafemas, representados por diferentes
em aprendizagens mais efetivas. Para isso, o autor ex- formatos de letras, em fonemas da língua. As informações
plicita o conceito de reciclagem neuronal, especificando sobre a pronúncia da palavra são ativadas automatica-
como uma área do cérebro geneticamente programada mente dentro do cérebro, formando uma espécie de
para desempenhar determinada atividade cognitiva, imagem acústica. É como se o leitor ouvisse a própria
como, por exemplo, reconhecer imagens, pode se reciclar voz em sua mente.
para realizar uma nova tarefa, como a decodificação da Em segundo lugar, é necessário acessar uma espécie
linguagem escrita. de “dicionário mental” para compreender o significa-
Segundo Dehaene (2012), o que explica a hipótese da do dessa cadeia sonora, o que envolve nossa memória
reciclagem neuronal é o fato de muitos neurônios possuí- semântica. Isso ocorre porque o sistema visual realiza
rem plasticidade, ou seja, uma espécie de maleabilidade o desmembramento da palavra, decompondo-a em
para aprender coisas novas que passam a ser “necessá- morfemas (sílabas e/ou grafemas) para, assim, chegar
rias” para a espécie. Para que isso ocorra, o pesquisador ao significado. É justamente esse processo que facilita o
esclarece que há uma influência do ambiente cultural, reconhecimento de palavras novas a partir de outra já
uma interferência externa que motiva o cérebro a se conhecida, pois uma palavra pode ser gatilho para outra,
reciclar. “Nosso cérebro não é uma tabula rasa onde se possibilitando o reconhecimento a partir de diferentes
acumulam construções culturais: é um órgão fortemente associações possíveis (morfemas, sílabas e grafemas).
MP008
Ressalta-se que, na infância, junto com a aquisição suplementares da codificação (grafemas, sílabas, mor-
da fala, a criança não aprende apenas a linguagem femas)” (p. 64).
como um sistema de signos, compostos de elementos Esse mecanismo fabuloso que ocorre em frações
sonoros (fonemas), sua estruturação silábica, morfo- de segundos revela como nosso cérebro consegue, na
lógica e sintática, mas apreende todo um sistema de atividade de leitura, transformar um estímulo visual
valores e de cultura, isto é, os princípios que regem as em informações de natureza abstrata. Junto a isso, a
relações sociais de que participam diariamente e que Neurociência também vem contribuindo para além da
organizam os usos que fazem da linguagem, tanto no aprendizagem da leitura, considerando as chamadas
que se refere à memória semântica como em relação funções executivas, habilidades cognitivas que envolvem
às diferentes formas discursivas6, que compõem seus o controle de pensamentos, emoções e ações. Segundo
diálogos cotidianos e sua expressão por meio do gesto, Cosenza e Guerra (2014, não paginado):
da imagem, do som etc. As funções executivas possibilitam nossa interação com o
Segundo Dehaene (2012), o desenvolvimento linguís- mundo frente às mais diversas situações que encontramos.
tico e visual da criança, antes da aprendizagem formal da Por meio delas organizamos nosso pensamento, levando
escrita, exerce papel imprescindível na preparação do cé- em conta as experiências e conhecimentos armazenados
rebro para a leitura. Para o autor, é justamente na idade em nossa memória, assim como nossas expectativas em
relação ao futuro, sempre respeitando os valores e pro-
entre 5 e 6 anos que se dá um “período particularmente
pósitos individuais. Dessa forma, podemos estabelecer
propício para a aprendizagem de novos objetos visuais estratégias comportamentais e dirigir nossas ações de uma
tais como letras e as palavras escritas” (p. 216). Junto a forma objetiva, mas flexível, que permita, ao final, chegar
isso, nesse período, a criança já possui uma representação ao objetivo desejado. Além disso, são as funções executivas
detalhada da fonologia de sua língua, um vocabulário que suportam uma supervisão de todo o processo, evitando
composto de milhares de palavras e o domínio das estru- erros e limitando nossas ações dentro dos padrões éticos do
turas principais do sistema linguístico falado, ainda que grupo cultural a que pertencemos. Por tudo isso, elas são
não tenha consciência de tal saber. essenciais para garantir o sucesso na escola, no trabalho e
na vida cotidiana.
Para a aprendizagem da leitura, segundo Dehaene
(2012), a criança passará por três fases de aprendizagem: Cosenza e Guerra (2014) defendem que, no lugar de ta-
a pictórica, período breve em que a criança reconhece a refas focadas na memorização e na repetição, as atividades
palavra familiar tal como uma fotografia; a fonológica, escolares estimulem o estudante a organizar e planejar seu
momento em que ela aprende a decodificar os grafemas tempo, monitorar sua aprendizagem, refletir sobre ações
em classes de sons; e a ortográfica, quando há uma au- e comportamentos específicos, gerenciar emoções etc.
tomatização no reconhecimento das palavras. É necessário realmente mobilizar um aprender a aprender
Nesse sentido, no processo de alfabetização, com- em diferentes aspectos: cognitivo, social e emocional7.
preender como ocorre a decodificação pelo cérebro pode Partindo, então, dos princípios da pedagogia sistêmi-
contribuir para criar estratégias de ensino mais eficientes ca, da perspectiva enunciativo-discursiva da linguagem e
de aprendizagem da leitura e da escrita. Para que a decodi- dos aspectos cognitivos embasados pelas Neurociências,
ficação ocorra, o cérebro precisa desenvolver a capacidade esta obra propõe uma metodologia dialógica, pela qual
de reconhecer as invariâncias das letras, isto é, os traços se articulam os saberes envolvidos no âmbito biológico
comuns que as caracterizam, e abstrair aquilo que pode e no sociocultural, que, segundo Dehaene (2012), são
variar, como diferentes estilos e tamanhos. indissociáveis para a aprendizagem dos neurônios. Pelo
Dehaene (2012) defende que “as conspirações das viés sociocultural, explora-se uma educação positiva para
letras, das palavras e do contexto da frase conferem a o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes
nosso aparelho de leitura uma extraordinária robustez” por meio de experiências concretas vivenciadas em prá-
(p. 63). O neurocientista explora pesquisas que eviden- ticas situadas de linguagem. Do ponto de vista biológico,
ciam a superioridade da palavra, pois “não podemos consideram-se estratégias de ensino que favorecem o
reconhecer uma letra sozinha sem nos beneficiarmos desenvolvimento da aprendizagem, levando em conta
imediatamente do contexto no qual ela é apresentada” evidências científicas a partir dos estudos das Neurociên-
(p. 64). É esse contexto “que permite o acesso a níveis cias, da Linguística e da Psicologia.
6 O termo “formas discursivas” refere-se aos gêneros discursivos que apreendemos em conformidade com as situações de interação de que parti-
cipamos em diferentes campos de atuação humana na vida pessoal, pública etc.
7 No item 2, a seguir, há mais informações sobre as funções executivas, articuladas ao trabalho envolvendo a oralidade.
MP009
ao Ensino Fundamental sem ter frequentado a educação
2 FUNDAMENTOS TEÓRICO-
infantil e sem ter vivenciado um ambiente favorável a tal
-METODOLÓGICOS ESPECÍFICOS desenvolvimento, por diferentes motivos, entre os quais
o socioeconômico é preponderante.
2.1 Literacia e letramentos múltiplos Nesta obra, visando promover a aprendizagem de to-
dos os estudantes, considera-se, conforme a PNA propõe,
(multiliteracias)
o desenvolvimento de habilidades metalinguísticas “que
Considerando a centralidade do texto como objeto de decorrem de práticas que desenvolvem a linguagem oral
ensino em Língua Portuguesa, torna-se fundamental tam- e favorecem a tomada de consciência da fala” (BRASIL,
bém delinear limites teóricos para os conceitos de literacia, 2019a, p. 30), sobretudo as relacionadas à consciência
presente na PNA (BRASIL, 2019a), e letramento, presente fonêmica e ao conhecimento alfabético, e outros com-
na BNCC (BRASIL, 2018), para compreender como eles, ponentes essenciais da alfabetização, que também são
com suas especificidades, são articulados nesta proposta. explorados e desenvolvidos nas atividades propostas.
Como forma de entrar em consonância com pes- A PNA (BRASIL, 2019a) visa envolver a família como
quisas e estudos de diversos países por meio de uma um dos agentes do processo de alfabetização. A literacia
terminologia científica utilizada internacionalmente, a familiar se relaciona às práticas de linguagem e vivências
PNA (BRASIL, 2019a) traz o conceito de literacia, discu- ligadas à leitura e à escrita mobilizadas no seio familiar,
tindo, inclusive, os seus diferentes níveis, iniciando com com pais ou cuidadores. A PNA, portanto, demarca que
a literacia básica, que inclui literacia familiar, literacia as famílias têm papel imprescindível na educação das
emergente e alfabetização (da pré-escola ao 1o ano), crianças, oferecendo benefícios cognitivos e emocionais
a literacia intermediária (do 2o ao 5o anos) e a literacia que favorecem o desempenho dos estudantes durante
disciplinar (do 6o ano ao ensino médio). toda sua vida escolar.
O termo literacia é originário do termo inglês literacy. Nesse sentido, tanto a PNA quanto a BNCC fundamen-
Para Morais (2014, p. 13), esse conceito “pressupõe uma tam esta proposta no que se refere ao trabalho com as
utilização eficiente e frequente da leitura e da escrita”. práticas de literacia. No entanto, a BNCC utiliza os termos
Segundo o autor, nos países que usam o alfabeto, é o pro- letramento e multiletramentos. No Brasil, adotou-se o
cesso de alfabetização que possibilita o desenvolvimento termo letramento há pelo menos duas décadas, reme-
da literacia, que envolve utilizar a leitura e a escrita para tendo às práticas sociais diversas de uso da linguagem.
adquirir, transmitir e produzir conhecimento em diferen- Uma das pesquisadoras da área de alfabetização que
tes contextos. Morais (2014) enfatiza que tal conceito contribuiu para o uso do termo no contexto educacional
envolve diferentes habilidades de leitura e escrita, como brasileiro é Magda Soares, que define letramento como
identificação de palavras, conhecimento ortográfico e “capacidades de uso da escrita para inserir-se nas práticas
processos linguísticos e cognitivos de compreensão. sociais e pessoais que envolvem a língua escrita, o que
Morais (2014) explicita que a literacia pode ser en- implica habilidades várias” (SOARES, 2020, p. 27).
tendida em dois sentidos. Em primeiro lugar, refere-se Para Morais (2014, p. 13), o termo letramento indica
à habilidade de ler e escrever com autonomia, o que um processo, e literacia evoca “o estado ou a função
pode ser caracterizado por “níveis hábeis ou eficientes”. que dele resultam”. Considerando tal distinção, nesta
Em segundo lugar, o termo assume o sentido de prática obra assumimos os dois conceitos como complementares
produtiva da leitura e da escrita, envolvendo os conteú- no processo de aprendizagem da leitura e da produção
dos que um sujeito “letrado” apreende, por meio da de textos. Literacia, portanto, relaciona-se à condição de
leitura. O autor (2014, p. 13) distingue quatro tipos de sujeito letrado, sobretudo no que se refere aos usos da
literacia: “a pragmática, com fins utilitários; a de diver- linguagem escrita em diferentes contextos, isto é, às for-
timento; a de conhecimento, que inclui a científica; e a mas como cada indivíduo usa conhecimentos em leitura
estética, que compreende a literária”. e escrita em situações concretas.
Segundo a PNA, o termo “alfabetização” é restrito O letramento, enquanto processo, liga-se ao aspecto
ao “ensino das habilidades de leitura e de escrita em cultural apontado por Dehaene (2012), como elemento
um sistema alfabético” (BRASIL, 2019a, p. 18). Nesse que motiva um indivíduo a determinada aprendizagem.
contexto, a literacia emergente refere-se a um “conjunto Isso significa que o estudante, ao vivenciar tal proces-
de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à so, por meio de práticas de leitura, produção de texto
leitura e à escrita desenvolvidos antes da alfabetização” e usos da língua, poderá compreender o modo como
(BRASIL, 2019a, p. 22). Na perspectiva da PNA, a literacia os textos funcionam em sociedade. Letramento, nessa
emergente visa garantir o direito de crianças em idade perspectiva, é processo e experiência concreta com a
pré-escolar a entrar em contato sistemático com o mundo linguagem a partir de práticas situadas, sendo, portanto,
da cultura, em suas diferentes linguagens, incluindo a explorado na perspectiva dos letramentos múltiplos ou
linguagem escrita. O fato é que muitas crianças chegam das multiliteracias.
MP010
Com o surgimento e o avanço das novas tecnologias, articula, de modo inseparável, diferentes semioses
o contexto de usos da escrita se modificou profunda- (palavras, imagens estáticas ou em movimento, gráfi-
mente. A sociedade contemporânea está imersa em cos, fotografias, vídeos, designs etc.) e modalidades da
múltiplas linguagens e as informações deixaram de se língua (oralidade e escrita). Isso demonstra que o texto
constituir única e exclusivamente por meio de textos precisa ser lido e analisado em sua dimensão multimodal
verbais. Às práticas letradas que fazem uso de diferentes e multissemiótica.
mídias e, consequentemente, de diversas linguagens, Os letramentos múltiplos ou multiliteracias referem-
incluindo aquelas que circulam nas mais variadas cultu- -se, portanto, a habilidades de leitura e produção tex-
ras, deu-se o nome de multiletramentos (ROJO, 2012) tual que ocorrem em situações reais de comunicação
no Brasil, e de multiliteracias em Portugal, por exemplo em que diferentes modalidades da língua e diversas
(LEAL, 2018). semioses se articulam. Isso não significa desconsiderar o
Sabe-se que um texto pode ser materializado pela foco no ensino-aprendizagem da linguagem verbal, mas
linguagem verbal (oral e escrita) e por meio de outras estender as práticas de leitura e de produção de textos
linguagens e semioses (gestos, expressões faciais, tom desenvolvidas nas várias áreas do conhecimento para a
de voz, imagens etc.). Isso demonstra que o texto não é ampla diversidade de textos que podem ser acessados de
exclusividade da linguagem escrita. Exatamente por isso, qualquer lugar a qualquer momento.
na chamada era digital, a noção de texto ganhou uma O esquema a seguir resume a articulação proposta
nova roupagem, pois a materialização do enunciado entre literacia, letramentos múltiplos e alfabetização:
MULTILITERACIAS LITERACIA
ADILSON SECCO
(LETRAMENTOS MÚLTIPLOS)
PROCESSAMENTO DE TEXTO
SUJEITO LETRADO • Fluência leitora e escuta atenta
MOTIVAÇÃO E ENGAJAMENTO
• Compreensão e procedimentos
de leitura (localização, inferência,
apreciação e réplica)
• Experiência concreta, descoberta,
mundo da cultura
• Análise da textualidade
• Práticas situadas de linguagem
ALFABETIZAÇÃO (composição, tema, estilo
e aspectos normativos)
• Comportamentos: leitor, ouvinte Aprender o
• Produção de textos: etapas e
atento, locutor cooperativo sistema alfabético
construção da textualidade
da escrita
Scliar-Cabral afirma que “só se torna efetivamente letra- em diferentes práticas sociais da linguagem (multiliteracias),
do quem estiver alfabetizado” (2013, p. 27). Nós concorda- pois é por meio delas que surgem necessidades concretas
mos com tal premissa e a complementamos: só se amplia a oriundas do ambiente cultural, motivando assim diferen-
condição de letrado ao se expandir o trabalho sistematizado tes processos cognitivos e promovendo o engajamento do
com o processamento de texto (literacia), contextualizado estudante com sua própria aprendizagem.
MP011
2.2 Eixos de integração no ensino dependem de nossa percepção visual, como troca de
de Língua Portuguesa olhares, expressões faciais, gestualidade, movimentos
corporais etc.
Na BNCC (BRASIL, 2018, p. 71), os eixos de integração
Tais aspectos, em toda a coleção, são sugeridos
propostos para o ensino de Língua Portuguesa corres-
como práticas essenciais a serem oferecidas pelo(a)
pondem às “práticas de linguagem: oralidade, leitura/
escuta, produção textual (escrita e multissemiótica) e professor(a) em sala de aula. Ao se trabalhar os turnos
análise linguística/semiótica”. O documento ressalta que de fala e o desenvolvimento da escuta atenta, explo-
tais práticas de linguagem se relacionam aos campos de ram-se importantes funções executivas mobilizadas no
atuação em que se realizam, que, para os anos iniciais, cérebro, articulando tanto aspectos cognitivos, como
são: campo da vida cotidiana, campo artístico-literário, concentração e atenção, quanto socioemocionais, liga-
campo das práticas de estudo e pesquisa e campo da dos à empatia e à cooperação. Saber ouvir o outro e
vida pública. reconhecê-lo como participante da interação e parceiro
A PNA (BRASIL, 2019a) propõe cinco componentes de aprendizagem torna evidente para o estudante a
essenciais para a alfabetização, conforme evidências importância da alteridade na constituição de sua pró-
científicas mais atuais: consciência fonêmica, instrução pria identidade e valores, estimulando sentimentos
fônica sistemática, desenvolvimento do vocabulário, mais altruístas e um agir responsável no mundo.
compreensão de textos e produção de escrita. Nesta obra, Também é fundamental desenvolver práticas
tais componentes se articulam aos eixos de integração para uma expressão oral cooperativa, que envolve
propostos na BNCC (BRASIL, 2018) da seguinte forma: a polidez e a cordialidade pela linguagem, uso de
vocabulário compassivo, além da expressão clara
de necessidades e desejos, acolhendo também as
Compreensão de textos necessidades e desejos do interlocutor. Um locutor
Oralidade Desenvolvimento do cooperativo observa o outro enquanto fala para com-
Escuta/Leitura vocabulário
preender como suas ideias estão sendo recebidas. Há
Fluência em leitura oral uma preocupação em se fazer entender e em respeitar
o outro em sua individualidade.
Consciência fonêmica Justamente por isso, duas habilidades propostas
Instrução fônica sistemática na BNCC (BRASIL, 2018, p. 95), EF15LP09 e EF15LP10,
Análise linguística/semiótica Desenvolvimento do são indicadas em todas as atividades apresentadas na
(língua em uso e norma-padrão) vocabulário coleção, pressupondo um trabalho constante com a
Produção de escrita (nível da escuta atenta e a expressão oral. Essas habilidades são
letra, da palavra e da frase) trabalhadas em dois momentos: em atividades e seções
específicas em que elas são exploradas; e nas demais
atividades em que elas são indicadas, sendo sugestão
Produção textual
Produção de escrita metodológica a ser mobilizada pelo(a) professor(a),
(textos escritos, orais
(nível do texto) fazendo parte do diálogo cotidiano de sala de aula.
ou multissemióticos)
Nas atividades e seções específicas, há sempre orien-
tações para esse trabalho voltado a práticas de lingua-
2.2.1 A oralidade a serviço da aprendizagem gem diversas, como escuta de vídeos ou realização de
rodas de experiências, debates, assembleias etc., além
Nesta obra, exploram-se os usos da língua e seu
de tomar a linguagem oral como objeto de estudo (con-
funcionamento em textos orais ou escritos, conside-
rando que fala e escrita são práticas de linguagem tagem de sílabas e palavras a partir de textos ouvidos,
intercambiadas, uma vez que há entre elas uma re- recursos de entonação e prosódia, relações entre fala
lação de interdependência fundamental no processo e escrita etc.).
de alfabetização. Nesse processo, torna-se fundamental refletir sobre
Segundo Marcuschi (2004), o trabalho com a orali- textos orais dos mais diversos gêneros discursivos, por
dade envolve determinadas especificidades, pois, em exemplo, a própria aula, considerando situações de
primeiro lugar, há aspectos segmentais (maneira como intercâmbio oral cotidianas (conversação) ou formais
os sons são pronunciados) e suprassegmentais (pausas, (seminários, exposições, debates, assembleias), bem
entonação, qualidade da voz, ritmo e velocidade da como textos orais oriundos de diferentes mídias (rádio,
fala), que podem demarcar efeitos de sentido. Em televisão, cinema, internet), destacando as múltiplas
segundo lugar, os usos da linguagem oral implicam e distintas semioses constitutivas que se articulam a
considerar a articulação com outras semioses que esses usos concretos da linguagem oral.
MP012
A sugestão metodológica envolvendo a indicação dessas habilidades em todas as atividades
propostas pressupõe o desenvolvimento de uma prática que estimule as funções executivas
do cérebro em sala de aula. Para isso, recomenda-se que o(a) professor(a) considere:
8 Informações sobre cada função executiva embasadas no estudo número 11 da coleção do Center on the Developing Child, da Universidade de
Harvard (CENTER ON THE DEVELOPING CHILD, 2011).
MP013
De acordo com Diamond (2013), as funções executivas interagir decodificando e formando palavras juntas.
são muito importantes em diferentes aspectos da vida, Para isso, o mapeamento dos saberes dos estudantes é
entre os quais está o próprio bem-estar dos indivíduos fundamental, o que pode ser feito durante a sondagem
e diferentes habilidades de aprendizagem, como, por inicial, sendo reformulado no decorrer do ano.
exemplo, a leitura. Ao articularmos os estudos da ora- • Rodas de experiência, conversa e escuta: essa meto-
lidade com o desenvolvimento das funções executivas, dologia educativa oportuniza a autonomia, pois per-
colocamos os usos da linguagem oral a serviço da apren- mite à criança partilhar o que sentiu ao vivenciar uma
dizagem de modo consciente e com intencionalidade determinada atividade (foco na troca de experiências,
embasada em dados científicos. avaliação e autoavaliação) ou conversar sobre situações
Segundo evidências apresentadas pelo Center on the específicas da sala de aula, como retomada de combi-
Developing Child, da Universidade de Harvard (CENTER nados, discussão coletiva de atividades ou situações em
ON THE DEVELOPING CHILD, 2011), as habilidades de que o diálogo é imprescindível (foco no debate e na
funções executivas são blocos de construção cruciais troca de ideias para soluções coletivas).
para o desenvolvimento inicial das capacidades cogniti- Aos poucos, o estudante será capaz de refletir de forma
vas e sociais. As várias intervenções focadas no apoio ao crítica sobre algumas expressões linguístico-discursivas que
desenvolvimento de habilidades específicas da função indicam atitudes ou posturas de polidez e de boa convivên-
executiva têm demonstrado que estas podem ter impac- cia, observando em diferentes situações, por exemplo, quem
tos sobre outros aspectos da aprendizagem, isto é, no fala primeiro, quem pode falar, quem pode interromper e
desenvolvimento integral das crianças. tantos outros comportamentos associados diretamente ao
Pensando em tudo isso, no decorrer do trabalho de- papel social que ocupam em uma situação de interação oral,
senvolvido nas trilhas, sugerem-se algumas estratégias aspectos fundamentais para a convivência cidadã.
metodológicas para o desenvolvimento da linguagem
oral junto a habilidades de funções executivas. Cabe ao(à) 2.2.2 Leitura e compreensão de textos
professor(a) escolher qual é mais adequada à sua turma, A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultu-
sendo muito importante incorporá-las ao planejamento ral e social de produção de sentidos, ou seja, o leitor
da aula. Tais estratégias são: compreende o sentido de um texto pela decodificação
• Bastão da palavra: consiste em organizar, de modo seguida da relação entre as informações textuais e o co-
lúdico, a representação dos turnos de fala durante a nhecimento prévio que possui, constituindo um processo
conversação em sala de aula. Quem está com o bastão de compreensão ativa, pois, pelo diálogo estabelecido
da palavra (ou da fala) tem o direito de se expressar, e com o texto, o leitor pode refletir, criticar, responder de
todos os outros devem dedicar total atenção ao(à) colega modo apreciativo. Compreender textos é o propósito da
ou ao(à) professor(a). A estratégia do bastão pode ser leitura, conforme elucida a PNA (BRASIL, 2019a).
explicada logo no início do ano, entre os combinados Por ser um processo ativo, a compreensão abarca di-
iniciais da turma. Para isso, deve ser escolhido um objeto ferentes domínios da linguagem (pragmático-discursivo,
que simbolize o direito à palavra ou pode-se pedir aos multissemiótico, textual, estilístico, gramatical e ortográ-
estudantes que sugiram ou construam esse objeto. fico), considerando processos como localização e retirada
• Aula dialogada: diferentemente da aula puramente de informação explícita de textos, inferências diretas,
expositiva, essa estratégia pressupõe a participação ativa interpretação e estabelecimento de relações entre ideias
da turma na construção de conceitos. Podem-se explorar, e informações, e análise e avaliação de conteúdos e ele-
inicialmente, diferentes perguntas para que os estudan- mentos textuais.
tes levantem conhecimentos prévios, reflitam sobre o Tais aspectos envolvem basicamente estratégias de
que leram, estabeleçam comparações entre termos etc. leitura focadas no processamento do texto e que devem
Somente após a reflexão eles são apresentados a um ocorrer antes, durante e após a leitura. O momento an-
conceito ou, em outros momentos, convidados a escrever terior comporta a ativação do conhecimento prévio dos
regras e dicas sobre o que observaram na língua e na estudantes sobre o tema, a partir do título, autor, índice do
linguagem, sempre com mediação do(a) professor(a). livro etc., considerando suas expectativas em relação ao que
• Grupos produtivos: o trabalho com agrupamentos produ- vai ler, estudar, pesquisar etc. Durante a leitura, um leitor
tivos envolve a realização de atividades colaborativas em proficiente pode fazer conexões entre o que se está lendo
duplas, trios ou grupos, unindo estudantes com saberes e hipóteses, expectativas e conhecimentos prévios, realizar
diferentes, de modo que as trocas entre os participantes inferências, tomar notas, consultar materiais de referência
sejam enriquecedoras para ambos, já que cada estudante como dicionário, recapitular informações etc. Por fim, após
pode explorar uma potencialidade ao contribuir com o a leitura, o leitor pode formular questões sobre o texto lido
grupo. Esse tipo de organização permite que crianças em ou respondê-las, sintetizar as principais ideias, interpretar
diferentes fases de desenvolvimento da leitura possam seus sentidos e posicionar-se criticamente.
MP014
Na obra, mobiliza-se a leitura de diferentes textos articulado ao momento de compreensão de textos, mo-
que circulam socialmente, incluindo os literários – es- bilizando também diferentes formas de ler, conforme
tes, algumas vezes, como foco de cada trilha; em ou- indica a PNA (BRASIL, 2019a, p. 27):
tras situações, em diálogo com diferentes campos de • Predição: uso de saliências, pistas contextuais e elemen-
atuação social, por meio de relações interdiscursivas tos conhecidos (letras iniciais) para “adivinhar” a palavra.
e intertextuais9. • Analogia: uso de associações com palavras já me-
Paralelamente, destaca-se o constante trabalho morizadas ou listas de palavras, comparando rimas,
com a leitura inferencial, adequando-se sempre à faixa partes iguais etc.
etária. Para compreender um texto, são requeridas ca- • Decodificação: uso das relações grafofonêmicas para
pacidades de decodificação, compreensão e apreciação. ler palavras novas, desenvolvendo a leitura autônoma
A leitura inferencial remete diretamente à construção e a progressiva automatização de palavras.
da compreensão, que abrange, por exemplo, desde es- • Reconhecimento automático: após terem sido lidas
tratégias mais localizadas, como depreender o sentido algumas vezes, as palavras são armazenadas na
de uma palavra ou imagem, até estratégias globais, memória, fazendo com que o leitor as reconheça
que incluem a percepção de implícitos, ironias, enfim, automaticamente. As expressões “automatização de
das pistas que o autor deixa para que, no texto em sua palavras” ou “palavras automatizadas” referem-se
totalidade, determinado sentido seja compreendido. justamente a esse momento de memorização, quan-
No início da alfabetização, o enfoque está no do a predição, a analogia e a decodificação deixam
aprender a ler. Nesse sentido, decodificar difere de de ser estratégias necessárias.
compreender, pois é possível compreender um texto Simultaneamente, é fundamental explorar a fluência
lido em voz alta pelo(a) professor(a). Contudo, a de- em leitura oral, habilidade que envolve ler um texto com
codificação é que permitirá o acesso ao mundo do es- velocidade, precisão e prosódia adequadas. Quanto mais
crito, por meio da aprendizagem gradativa do sistema a leitura se torna fluente, mais se amplia a compreensão,
alfabético de escrita até que a leitura de palavras se pois o leitor diminui a foco na decodificação, que se
torne cada vez mais automatizada e a compreensão torna cada vez mais automatizada, e passa a dedicar-se
mais refinada, precisa e coerente. Por isso, durante a compreender os sentidos do texto. Por isso, nesta obra,
a alfabetização, as atividades também envolvem um a fluência é promovida desde as primeiras atividades,
trabalho sistemático com vocabulário e leitura de pa- adequando-se ao momento de aprendizagem vivencia-
lavras, bem como com o desenvolvimento da fluência do com relação à instrução fônica.
em leitura oral, que se estende a todos os anos, com As atividades de escuta e reflexão sobre a lingua-
diferentes graus de aprofundamento. gem oral são fundamentais para que o estudante
O vocabulário refere-se ao conjunto de vocábulos tenha referências e bons modelos na hora de realizar
da língua, podendo se relacionar especificamente a leitura em voz alta. As atividades de memorização
a um campo de conhecimento ou ao conjunto de e transcrição de textos da tradição oral, por exemplo,
termos conhecidos por um indivíduo. A compreen- também favorecem a posterior fluência em leitura oral.
são leitora se amplia à medida que o estudante de- É muito importante que os textos sejam compatíveis
senvolve o seu repertório lexical e o expande para com a etapa de aprendizagem do estudante em rela-
diferentes campos da atuação humana. Para que ção à instrução fônica, ou tenham sido decodificados
isso ocorra, entende-se que “um amplo vocabulário, previamente antes do momento da leitura.
aliado à capacidade de reconhecer automaticamente A PNA (BRASIL, 2019a) prevê sistematicamente
palavras, é a base para uma boa compreensão de um progressivo aumento na fluência em leitura
textos” (BRASIL, 2019a, p. 34). oral para todo o ciclo do Ensino Fundamental (anos
O desenvolvimento do vocabulário decorre, so- iniciais), a partir do número de palavras lidas por
bretudo, da vivência em um ambiente rico em textos minuto: 60 palavras no primeiro ano; 80, no segun-
dos mais diversificados campos da atuação humana, do; 90, no terceiro; 100, no quarto; 130, no quinto.
instigando a curiosidade natural da criança para a Ao final de cada trilha há atividades para mensurar
descoberta de novas palavras e conceitos, de modo tal desenvolvimento.
9 Os conceitos de intertextualidade e interdiscursividade referem-se à dialogia e à relação entre textos. Um texto representa um elemento em
uma grande rede que interliga diferentes bens da cultura. A cada texto que lemos ou produzimos, retomamos outros para criar e recriar
sentidos. A intertextualidade é justamente a retomada de outros textos; e a interdiscursividade demarca o diálogo entre discursos, ou seja,
entre os já ditos, em um dado espaço e tempo. Nenhum discurso é homogêneo e dotado de uma única voz, pois, ao produzirmos textos,
demarcamos nossos valores, atravessados por vozes culturais, sociais, históricas etc. Para os estudantes, a distinção entre esses conceitos
pouco contribui para a aprendizagem, pois o fundamental é o desenvolvimento da compreensão leitora, para a qual recuperar textos, ideias,
contextos, valores, discursos é muito importante. Por isso, na obra, a intertextualidade e a interdiscursividade são elementos organizativos
das trilhas, de modo que os estudantes possam vivenciar um amplo repertório de práticas de linguagens.
MP015
2.2.3 Produção textual: escrita, das palavras) e de ordem sintático-semântica (estru-
oral e/ou multissemiótica tura das frases), aliadas a aspectos que visam garantir
sentido, coerência e relevância. Na etapa da revisão,
Aprender a linguagem escrita, contudo, envolve o
analisa-se o que foi escrito para confirmar se os objeti-
aprender a ler e a escrever em um processo sistemático
vos foram cumpridos, se a concentração temática está
de alfabetização, no qual as atividades de leitura e de
clara, se está adequado quanto à forma e ao conteúdo.
escrita ganham diferentes etapas e objetivos. Assim, A reescrita ocorre na edição, realizando todas as cor-
explora-se a produção de escrita, que se refere tanto reções previstas na revisão. A edição está intimamente
à habilidade de escrever palavras como à produção ligada à divulgação, que ocorre sempre articulada
de textos escritos. Segundo a PNA (BRASIL, 2019a), o aos propósitos definidos na atividade, podendo ser
progresso dessa prática de linguagem ocorre confor- para a comunidade escolar, para a família, para um
me a criança avança na alfabetização. Inicialmente, colega etc.
explora-se a escrita no nível da letra (traçado, caligrafia,
Em todos os anos iniciais a produção de textos é
movimentos de escrita emergente), no nível da palavra
explorada. O que difere do trabalho desenvolvido no
(operações mentais relacionadas à ortografia), no nível 1o e 2o anos é, sobretudo, a sistematização do conhe-
da frase (consciência morfossintática: reconhecimento cimento alfabético que abrange o reconhecimento
da unidade das palavras e dos espaços entre elas, or- dos traços invariantes das letras e, a partir deles, o seu
denação de palavras na frase; pontuação) e no nível traçado, o que envolve a caligrafia. O ensino sistemá-
do texto (organização em verso ou prosa; noções de tico da caligrafia é alvo de muitas críticas, pois muitos
paragrafação, letra, pontuação; organização sintática e estudiosos entendem que se trata de um trabalho
semântica etc.). Esse tipo de atividade ocorre em todas mecânico que não pode ser vinculado a contextos
as estações de aprendizagem propostas em diferentes significativos para a criança.
formas de realização. Contudo, é preciso compreender a caligrafia como
Além disso, a produção textual, nesta obra, também uma atividade eminentemente motora, tal como ocor-
é concebida como um movimento de resposta ativa re com a aprendizagem de movimentos corporais em
em que o estudante, ao final de cada trilha de apren- danças e esportes e até para aprender a pintar com
dizagem, pode vivenciar uma prática concreta de uso lápis de cor ou tinta, por exemplo. Cada uma dessas
da linguagem oral, escrita e/ou multissemiótica. Após práticas requer técnicas e habilidades motoras espe-
refletir sobre textos, suas composições estruturais, te- cíficas, sendo que a escrita está intimamente ligada à
mas e recursos linguísticos, o estudante será convidado coordenação motora fina. A caligrafia contribui para a
a produzir um texto, de modo individual ou colabora- fluidez na escrita, necessária para diferentes situações
tivo, considerando uma finalidade real e concreta de da vida escolar, como a tomada de notas eficiente e a
escrita e circulação. Na alfabetização, inicialmente, as organização de materiais de estudo, como o caderno. É
atividades são colaborativas, tendo o(a) professor(a) importante que o estudante consiga ler o que escreveu
como escriba. Esse tipo de proposta permite que o e que outras pessoas também possam fazê-lo.
estudante vivencie todos os processos envolvidos na
prática de produção de textos, ainda que não saiba ler 2.2.4 Análise linguística/semiótica:
e escrever convencionalmente. língua em uso e norma-padrão
A elaboração de um texto implica, pelo menos, Conforme aponta a BNCC (BRASIL, 2018), com o texto
quatro etapas: (1) planejamento, (2) textualização, (3) assumindo a condição de objeto de ensino, perspectiva
revisão, (4) reescrita/edição para divulgação. Cada eta- oriunda do conceito de interação como princípio cons-
pa é extremamente importante e cumpre uma função titutivo da linguagem, a análise linguística articula-se
específica, sendo destacada na obra desde o 1o ano, às práticas de leitura/escuta e de produção de textos
com diferentes graus de aprofundamento. Na etapa (orais, escritos, multissemióticos). Sob essa ótica, não se
do planejamento, delimita-se o tema, escolhe-se o gê- nega a importância do ensino da variedade urbana de
nero em função do contexto apresentado, explora-se a prestígio, nem se repudia a reflexão e sistematização
ordenação das ideias, considera-se a forma linguística gramatical. O que se espera é que o trabalho com a
mais adequada. língua padrão considere os usos de situações conside-
Na etapa da textualização, a hora de escrever em si, radas formais, oficiais, ou seja, analisar manifestações
materializa-se o texto a partir do esboço feito, dando linguísticas concretas, procedentes de variedades consi-
forma ao que foi planejado e considerando decisões deradas mais prestigiosas10 e fundamentais para o pleno
sobre os usos linguísticos de ordem lexical (escolha exercício da cidadania.
10 Optou-se pela terminologia “variedade urbana de prestígio”, pois a expressão norma culta, conforme Bagno (2012) sugere, está impregnada
de múltiplos valores, entre os quais residem muitos preconceitos.
MP016
Nesta coleção, é fundamental compreender a natu- como unidade de trabalho, e de modo algum preconiza
reza plural da linguagem verbal. Todas as variedades uma suposta negação da aprendizagem da língua pa-
linguísticas são constitutivas da mesma língua. A língua, drão11 e o completo abandono da reflexão gramatical.
enquanto sistema abstrato, possui número finito de Esta obra defende e pretende garantir o acesso à cultura
recursos, ou seja, há determinado número de fonemas, letrada em suas várias manifestações, explorando a re-
palavras, formas de combinação, e, na realização concreta
flexão sobre os usos da língua em diferentes contextos.
do texto, apresenta infinitas possibilidades de construção.
Faraco (2012, p. 39) explica que a língua “[...] permite O esquema a seguir visa demonstrar como a prática de
fazer uso infinito de meios finitos”. análise linguística/semiótica12, que não exclui a reflexão
Além das particularidades entre a fala e a escrita, gramatical, se organiza na obra, de modo articulado
incluem-se nessa concepção plural as variedades histó- aos outros eixos de integração. Para que ocorram a lei-
ricas, sociais, geográficas, contextuais etc. A língua é, tura, a escuta, a compreensão e a produção de textos,
portanto, um conjunto de variedades. Reconhecer tal seis domínios da língua e das linguagens são ativados e
aspecto é essencial em uma proposta que tome o texto constantemente explorados nas atividades.
ADILSON SECCO
Domínio ortográfico Domínio pragmático-discursivo
• Funcionamento do sistema • Tempo-espaço de interação
alfabético de escrita • Interlocutores
• Regras ortográficas • Finalidade discursiva
• Contexto sócio-histórico
Domínio gramatical
• Funcionamento do sistema
Leitura/escuta e
linguístico no que se refere à produção de textos Domínio multissemiótico
1. Fonologia • Múltiplas semioses ativadas
2. Morfologia
(orais, escritos, • Articulação com a liguagem
3. Sintaxe multissemióticos) verbal
4. Semântica
Domínios da linguagem envolvidos na leitura/escuta e produção de textos orais, escritos e/ou multissemióticos.
11 Faraco (2008) esclarece que a padronização é necessária para constituir uma referência suprarregional e transtemporal a partir dos usos vincula-
dos a segmentos com alto grau de letramento.
12 O termo “semiótico”, conforme BNCC (BRASIL, 2018), passa a integrar oficialmente o eixo organizativo análise linguística/semiótica, consi-
derando que, na chamada era digital, os textos, na construção de sua textualidade, passaram a combinar, de modo indissociável, palavras,
imagens (estáticas ou em movimento), sons, símbolos, gestos etc.
MP017
2.3 Alfabetização: aprender o sistema acento gráfico) ou dígrafo. Os fonemas, por sua vez, são
alfabético de escrita as unidades sonoras mínimas das línguas naturais, tendo
valor distintivo. Castilho (2010, p. 48) explica que o fone-
A BNCC (BRASIL, 2018) prevê que os dois primeiros ma é “uma entidade formal não observável diretamente,
anos do Ensino Fundamental tenham como “foco a alfa- não audível, não definível por propriedades físicas” e
betização”, garantindo variedade de oportunidades para “por si mesmo não tem significado”, mas é apreensível
que os estudantes se apropriem do sistema de escrita pelo falante como uma abstração pela qual ele pode
alfabética, “de modo articulado ao desenvolvimento perceber/analisar a realização dos sons.
de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu
Ter memória etimológica significa compreender
envolvimento em práticas diversificadas de letramentos”
que o nosso sistema de escrita também toma como
(BRASIL, 2018, p. 59).
princípio para fixar a grafia de palavras a relação de
Alfabetização remete ao aprendizado da leitura, isto algumas unidades sonoras com a origem do termo. Por
é, à apropriação do sistema alfabético de escrita, que não exemplo, palavras como “exceto”, que se escreve com
ocorre de modo natural como a linguagem oral, mas sim “xc”, e “essência”, grafada com “ss”, ou seja, grafemas
por meio de uma rigorosa sistematização com intencio- diferentes para representar o mesmo fonema. Isso gera
nalidade educativa. O primeiro passo para alfabetizar, ou determinadas arbitrariedades na língua que representam
seja, ensinar uma criança a ler, é conhecer os mecanismos dificuldades não só para o estudante em processo de
do cérebro ligados à decodificação, conforme se apre- alfabetização, mas para o usuário da língua que precisa
sentou anteriormente, e compreender o funcionamento utilizar outros mecanismos para memorizar e consultar
do sistema alfabético de escrita. a grafia das palavras.
Para isso, o(a) professor(a) alfabetizador(a) precisa ter Considerando tal aspecto, o Acordo Ortográfico da
um bom conhecimento desse sistema de escrita para tra- Língua Portuguesa vigente consolidou o nosso alfabeto em
çar estratégias de ensino mais eficientes e para compreen- 26 letras, cada uma com uma forma maiúscula e outra
der determinadas dificuldades dos estudantes, podendo minúscula, além de um nome (á, bê, cê, dê, é, efe, gê ou
ajudá-los a superá-las. Somente o conhecimento prático guê, agá, i, jota, capa ou cá, ele, eme, ene, ó, pê, quê,
não ajuda a compreender problemas de aprendizagem, erre, esse, tê, u, vê, dáblio, xis, ípsilon, zê). Além das letras,
do mesmo modo que somente o conhecimento teórico o Acordo define o uso dos grafemas: “Ç (cê cedilhado)”
não permite ao docente colocar em prática estratégias e os seguintes dígrafos “rr (erre duplo), ss (esse duplo),
eficazes para a aprendizagem. Por isso, esta obra oferece ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu
ao(à) professor(a) tanto subsídios teóricos como práticos. (quê-u)” (BRASIL, 2014, p. 13).
Cada uma dessas unidades gráficas representa de-
2.3.1 O sistema alfabético
terminadas unidades sonoras. A realização fonológica
de escrita do português brasileiro dominante, ou seja, o valor sonoro de base, é o termo
A Língua Portuguesa tem uma representação grafo- que se refere ao fonema mais frequentemente repre-
fonêmica com memória etimológica. Isso quer dizer que sentado por determinado grafema. O quadro a seguir
há unidades gráficas que representam unidades sonoras. exemplifica as unidades sonoras representadas pelas
Tais unidades gráficas são denominadas de grafemas, que letras, destacando aquela que corresponde à realização
em português correspondem a uma letra (com ou sem fonológica dominante.
MP018
Letras Unidades sonoras Letras Unidades sonoras
• /i/ ilha
• / ῖ/ vinha (no fim da sílaba seguida de consoante nasal) • /z/ entre vogais (mesa, casa) e no fim de sílaba diante
I • / ῖ/ limpo, tinta (seguida de m + p/b ou n + demais con- S de consoante sonora (desde, mesmo)
soantes) • /s/ nos demais contextos (incluindo o dígrafo ss3).
• /y/ pai, série
• /u/ uva
• /ũ/ unha (no fim da sílaba seguida de consoante nasal)
K • /k/ kiwi U • /ũ/ mundo, bumbo (seguida de m + p/b ou n + demais
consoantes)
• /w/ mau, pauta, água, saguão
• /o/ poço
• /c/ posso
• /y/ motoboy
• /õ/ ponho (no fim da sílaba seguida de consoante nasal)
O Y • /i/ hobby
• /õ/ pondo, tombo (seguida de m + p/b ou n + demais
• /ay/ byte
consoantes)
• /w̃ / pensão, saguão
2
O símbolo /ṽ/ foi usado para representar qualquer vogal nasal.
3
O fonema /s/ também pode ser representado pelos dígrafos SC, SÇ, XC, XS.
MP019
O quadro explicita todas as unidades sonoras que cada o desenvolvimento de habilidades de decodificação, de
letra do alfabeto pode representar no português. As letras modo sistematizado, envolvendo a consciência fonê-
B, C, D, F, G, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Z representam mica, o conhecimento alfabético e a instrução fônica
fonemas consonantais. A letra H é considerada grafema sistemática, de modo contextualizado a partir dos
consonantal por força da tradição, segundo Faraco (2012), demais componentes essenciais (vocabulário, fluência
porém, na verdade, não representa fonema. Essa letra ain- em leitura oral, compreensão de textos e produção de
da compõe os dígrafos CH, NH, LH13, que respectivamente escrita), propostos na PNA (BRASIL, 2019a).
representam os fonemas /ʃ/, /ɲ/, /ʎ/. O foco da alfabetização está no 1o e 2o anos, con-
As letras A, E, I, O, U representam fonemas vocáli- forme aponta a BNCC (BRASIL, 2018), tendo a instru-
cos, sendo que E, I, O, U podem representar também ção fônica sistemática prioridade no 1o ano, conforme
fonemas semivocálicos14. A letra W pode representar diretrizes da PNA (BRASIL, 2019a). No 2o e 3o anos,
o fonema semivocálico /w/ (Wellington), ou o fonema inicialmente, as relações grafofonêmicas são retomadas
consonantal /v/ (Wilma). Já o Y pode representar o e, progressivamente, consolidadas junto ao trabalho
fonema vocálico /i/ (delivery), o fonema semivocálico de desenvolvimento da ortografia. No 4o e 5o anos, o
/y/ (office-boy) ou um ditongo como, por exemplo, a enfoque está na ampliação da ortografia, sempre reto-
realização /ay/ em “byte” (lê-se “baite”)15. mando princípios fundamentais da consciência fonêmica
As letras K, W e Y 16 foram incluídas ao nosso alfa- e fonológica e das relações grafofonêmicas.
beto pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O desenvolvimento da consciência fonológica 17
O uso de tais letras é restrito à grafia de símbolos e envolve a capacidade de identificar diferentes sons
abreviaturas (K, símbolo químico de potássio; Kg, na cadeia da fala, como morfemas, sílabas, rimas,
abreviação de quilograma), nomes próprios (Karina, fonemas, percebendo semelhanças e diferenças entre
Yasmim, Wesley, Wagner), estrangeirismos (worka- palavras e compreendendo a dimensão da palavra na
holic, wi-fi, kiwi, yakisoba) e palavras derivadas de cadeia da fala. Já a consciência fonêmica pressupõe a
nomes ou termos de origem estrangeira (kantismo, compreensão de que as palavras são formadas por sons
darwinismo, byroniano). individuais18 (fonemas). Para isso, o aprendiz precisa
perceber que as letras representam os sons da fala,
2.3.2 Alfabetizando com método desenvolvendo, aos poucos, a capacidade de segmentar
O conceito de alfabetização remete à apropriação e juntar sons para formar palavras, para entender o
do sistema alfabético de escrita, ou, simplesmente, ao caráter distintivo do fonema no significado das pala-
ato de aprender a ler, decodificando esse sistema. Nesta vras (“fio” e “tio”, por exemplo, se diferenciam pelos
obra, partindo dos princípios apresentados, propõe-se fonemas /f/ e /t/).
13 Em Língua Portuguesa, corresponde a duas letras, formando um grafema para representar um fonema.
14 Os sons linguísticos produzidos podem ser classificados como vocálicos, consonantais e semivocálicos. As vogais ocorrem quando o ar entra
e sai dos pulmões sem interrupções. A semivogal, por sua vez, é o fonema que apresenta um grau de abertura do canal bucal menor do que
ocorre com as vogais e maior do que ocorre com as consoantes. As consoantes ocorrem quando há alguma obstrução na passagem do ar
(CASTILHO & ELIAS, 2012).
15 Segundo Faraco (2012), como regra geral um grafema vocálico representa fundamentalmente fonemas vocálicos; já um grafema consonântico
precisa representar pelo menos um fonema consonântico. Segundo esse princípio, as letras K e W podem ser especificadas como grafemas
consonânticos. Para a classificação do Y, há uma certa imprecisão, pois ele não representa fonema consonântico, mas sim ditongo, vogal e
semivogal. Faraco (2012) esclarece que, como vogal, sua representação é rara e somente pela tradição etimológica o Y seria um grafema vocá-
lico, pois representava o fonema /i/ em palavras de origem grega. Porém, tecnicamente, em fonologia, uma semivogal é considerada fonema
consonântico, logo, o Y seria grafema consonântico, o que, para o linguista, é mais apropriado.
16 Para as unidades gráficas W e Y, não indicamos a realização sonora dominante, pois, para determinar as ocorrências sonoras mais frequentes
relacionadas a essas letras em Língua Portuguesa, seria necessário um estudo lexical longo e preciso. Como são letras incorporadas ao nosso
alfabeto, sugere-se, contudo, considerar, em momentos preditores à alfabetização, o W e o Y como representação dos fonemas semivocálicos
/w/ e /y/, respectivamente, por serem representações comuns em nomes próprios utilizados no Brasil, como William e Yara, além de remeterem
a fonemas representados também nas línguas de origem, como ocorre com inglês em web e motoboy.
17 A consciência fonológica é uma habilidade preditora importante para o desenvolvimento da alfabetização, ou seja, ela é um pré-requisito
fundamental para aprender a ler. Como nem todas as crianças puderam frequentar a Educação Infantil, período em que ela pode ser explorada,
esta obra apresenta diversificadas atividades em que essa habilidade é desenvolvida.
18 Em conformidade com a faixa etária, alguns ajustes na metalinguagem apresentada aos estudantes foram considerados. Como os termos
“grafema”, “fonema” e “relações grafofonêmicas” não são usuais no universo infantil e pouco acrescentariam para a apropriação do sistema
alfabético de escrita, utilizamos, em atividades e em algumas orientações didáticas da coleção, o termo “letra” como referência a grafema, e o
termo “som”, a fonema; por isso, apresenta-se para as crianças que as “letras representam sons” ou “se relacionam a sons”. Tais sons podem
constituir “letras vogais”, em referência aos grafemas vocálicos, isto é, que representam fonemas vocálicos, e “letras consoantes”, para referir-
-se aos grafemas consonânticos, ou seja, que representam fonemas consonânticos.
MP020
A instrução fônica sistemática é uma estratégia sis- • Relações grafofonêmicas concorrentes: S (final de
tematizada que envolve o conhecimento do princípio sílaba); S e Z (final de palavra).
alfabético, isto é, das letras (nomes e formas) e das re- • Relações grafofonêmicas contextuais: M e N (final de
lações grafofonêmicas estabelecidas, estando vinculada sílaba/som nasal); grafemas vocálicos nasais; grafemas
diretamente, portanto, ao desenvolvimento da cons- vocálicos e semivocálicos orais (encontros vocálicos).
ciência fonêmica e fonológica. Segundo a PNA (BRASIL, • Relações grafofonêmicas contextuais e/ou concorrentes:
2019a) não se trata de método de ensino, mas de uma R e L (em final de sílaba e em encontro consonantal).
estratégia que visa levar à compreensão e aprendizagem
do princípio alfabético, considerando tanto evidências
• Exploração de diferentes composições silábicas, inician-
do com reflexão sistematizada da sílaba canônica (CV).
científicas que envolvem a aprendizagem da leitura como
conhecimentos sobre o sistema alfabético de escrita da
• Retomada sistematizada do alfabeto e da ordem alfa-
bética, das relações grafofonêmicas em um segundo
Língua Portuguesa.
momento do 1o ano.
Na obra, a instrução fônica sistemática articula
os seguintes princípios estratégicos no 1 o ano do • Relação entre fala e escrita: sinais de pontuação (ponto,
Ensino Fundamental: interrogação e exclamação), entonação e prosódia.
19 O grafema J estabelece relação biunívoca com o fonema /ʒ/, mas concorre com o grafema G, em alguns contextos, na representação da mesma
unidade sonora.
MP021
representa regularmente um fonema (B, P, T, D, F, V, LH, vogal inicial; J ou G; S ou Z; X ou CH; S, C, Ç, SS, X etc.,
NH, CH20). As relações contextuais podem se referir a inicia-se no 3 o ano e vai, progressivamente, sendo
um grafema que representa diferentes fonemas depen- aprofundada até o 5o ano. No entanto, o trabalho com
dendo da posição na palavra ou a um fonema que pode a ortografia traz, desde o 1o ano, o uso do dicionário
ser representado por diferentes letras. Já as relações e de glossários, inicialmente por meio da mediação
de concorrência, segundo Lemle (2002), referem-se aos do(a) professor(a), seguindo para a verificação autô-
grafemas que concorrem com outros na representação noma da grafia de palavras em diferentes situações
do mesmo fonema em contextos idênticos. de aprendizagem.
Por exemplo, os fonemas representados por M, N, L, Em síntese, a instrução fônica sistemática, nesta
Z em início de sílaba diferem da sua realização sonora obra, considera uma metodologia que envolve seis
em final de sílaba e, no caso de Z, no final de palavra, etapas, abrangendo todos os componentes da alfabe-
já que este não ocorre no meio da palavra. Trata-se, tização em diferentes contextos:
portanto, de colocar foco na relação contextual. Porém,
no caso de L e Z, há concorrência em final de palavra
com as letras U e S, representando os fonemas /w/ e /s/ 1. Apresentação dos traços invariantes das letras: forma
respectivamente (exemplo: mau, mel; mês, vez). e nome.
Nesta proposta sistemática, optou-se por apresentar 2. Reconhecimento das relações grafofonêmicas
inicialmente a representação fonológica dominante de estabelecidas.
todas as letras em conjunto com o alfabeto, seguida 3. Reflexão sobre grafema no contexto da palavra
da apresentação dos grafemas que representam as (coarticulação de fonemas).
vogais, pois é por meio delas que a sílaba se constitui, 4. Leitura por predição, analogia, decodificação e re-
permitindo que o estudante possa formar palavras conhecimento automático.
desde o início do processo de alfabetização. Na se- 5. Acento de intensidade em palavras na cadeia da fala
quência, apoiando-se nas sugestões de Lemle (2002), e no contexto da frase.
apresentam-se letras que estabelecem relações biuní- 6. Escrita de palavras, frases e textos.
vocas. Depois, apresentam-se os grafemas com foco
em diferentes relações contextuais, com breve reflexão
sobre a concorrência. Por exemplo, exploram-se os Tais etapas foram solidamente fundamentadas em
contextos em que C representa /k/ (quando é seguido evidências científicas das Neurociências e da Linguís-
de A, O, U) e /s/ (quando seguido de E ou I), refletindo tica. Com relação ao sistema alfabético de escrita,
sobre quais grafemas podem representar o mesmo som ressalta-se que os nomes das letras são orientados
(S, por exemplo). pelo princípio acrofônico, ou seja, o nome de cada
Ressalta-se que, no 1 o ano, não se propõe uma letra (a, bê, cê, dê, efe etc.) traz um dos fonemas
abordagem de cunho ortográfico, no sentido de levar o que ela representa. Contudo, nem sempre o nome da
estudante a aprender quando usar cada uma das letras, letra corresponderá à realização sonora dominante,
sobretudo aquelas que representam mais de uma unida- como ocorre com a letra C, cujo nome traz o fonema
de sonora, mas de enfoque sistematizado no desenvol- /s/, sendo que sua realização sonora dominante é do
vimento do conhecimento alfabético, por se tratar do fonema /k/ (NÓBREGA, 2013), ou com a letra H, que
reconhecimento das relações grafofonêmicas possíveis. não representa fonema. Logo, o trabalho com a forma
No 2o ano, todas as relações grafofonêmicas são reto- e o nome da letra é uma estratégia de identificação e
madas, explorando composições silábicas cada vez mais não de reflexão grafofonêmica.
complexas. A reflexão ortográfica evidencia, sobretudo, A criança pode aprender a grafar letras e ainda
aspectos das variedades linguísticas faladas que podem assim não as compreender como grafemas que re-
interferir na grafia das palavras. No 3o ano, além de ava- presentam fonemas. Isso acontece porque a letra é
liar possíveis interferências da fala, defasagens ou difi- uma realidade gráfica, e os grafemas têm um caráter
culdades de aprendizagem relacionadas à aprendizagem interpretativo, o que demarca uma sutil diferença
da leitura, as relações grafofonêmicas são retomadas no conceitual entre esses termos21. Se não relacionarmos
início do ano e também durante o trabalho de apren- grafema e fonema, a letra será apenas uma imagem
dizagem da ortografia, que prossegue no 4o e 5o anos. para a criança.
A abordagem ortográfica com foco explícito nas Assim, é fundamental que os estudantes sejam esti-
relações de concorrência, ou seja, quando usar H ou mulados a reconhecer a direção dos traços invariáveis
20 O dígrafo CH representa relação biunívoca com o fonema / ʃ /, mas concorre com a letra X na representação da mesma unidade sonora.
21 Mais detalhes sobre tal distinção teórica em: GRAFEMA. Glossário Ceale – Termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Disponível
em: <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/grafema>. Acesso em: 4 mar. 2021.
MP022
das letras em suas diferentes formas, relacionando- grafemas na palavra escrita. A instrução sintética é sis-
-as ao fonema que representam, por meio da inter- tematicamente explorada na identificação de fonemas
pretação dessa realização concreta em uma palavra. iniciais, mediais e finais.
A natureza interpretativa do grafema e a relação Scliar-Cabral (2013), apoiada nas evidências científicas
representativa estabelecida com um fonema não po- da Neurociência, recomenda um trabalho sistemático
dem ser ativados sem a palavra. Isso explica as etapas com o acento de intensidade das palavras. Isso porque as
que Dehaene (2012) aponta no processamento visual crianças, antes da alfabetização, percebem a fala como
da leitura (fonológica e lexical), conforme discutido um contínuo. A autora explica que o reconhecimento da
anteriormente, destacando como os neurônios respon- palavra escrita pode ser estimulado pela identificação das
sáveis por processar os estímulos visuais precisam ser palavras na cadeia da fala, porém, para tal, é necessário
reciclados para que possam diferenciar a direção dos explorar a significação por meio da tonicidade.
traços das letras. Para isso, sugere-se a sistematização
Scliar-Cabral (2013) explica que, por perceberem a
do traçado da letra e outros estímulos visuais e senso-
fala como um contínuo, as crianças podem ter cons-
riais como o uso do alfabeto móvel22, do alfabeto de
truído um léxico mental que as levem a entender
mesa e, se possível, do alfabeto da sala.
como uma única palavra expressões como “ozouvido”
Assim, no 1o ano, propõe-se o reconhecimento das
e “azunha” (“os ouvidos”, “as unhas”). Isso ocorre,
formas maiúscula e minúscula, cursiva e de imprensa. O
sobretudo, porque elas terão dificuldades em perceber
propósito é que o estudante seja capaz de decodificar
os vocábulos átonos que, na cadeia da fala, podem
utilizando as diferentes formas que os grafemas podem
sofrer modificações fonéticas na pronúncia23. A lin-
assumir. Porém, sugere-se que o traçado com foco na
guista explica que em “amiga amada”, pode-se com-
escrita tenha como prioridade a letra maiúscula de
preender, por exemplo, [a’miga’mada], que soa como
imprensa. Isso permitirá que o tempo didático seja de-
uma palavra só. Contudo, pela tonicidade, é possível
dicado a outros aspectos cognitivos mais importantes,
compreender que há duas palavras.
que envolvem, sobretudo, a apropriação do sistema
alfabético de escrita, já que a atenção do estudante Isso significa que, se as crianças perceberem na fala
estará mais voltada para as relações grafofonêmicas a sílaba tônica da maioria das palavras, bem como re-
do que para diferentes formas de traçar. conhecerem os vocábulos átonos, elas terão um recurso
No 2 o ano, na retomada de todas as relações gra- de consciência fonológica que estimula a compreensão
fofonêmicas estudadas, propõe-se a sistematização durante a leitura de textos, por meio da significação,
da caligrafia também com foco no traçado da letra além de compreenderem melhor a fronteira estabe-
cursiva. O objetivo é levar o estudante a ter mais lecida entre as palavras na escrita, demarcada pelos
fluência na escrita, refletindo sobre espaçamento, espaços em branco.
proporção entre letras e, com isso, solidificando o Outro ponto fundamental é compreender que o
conhecimento alfabético. grafema representa um fonema, que é uma unidade
Nesta obra, portanto, a instrução fônica sistemática sonora abstrata utilizada para representar a fala.
ocorre de modo sintético e silábico, isto é, a apresenta- A realização concreta do fonema na fala é denominada
ção dos fonemas envolve, sobretudo, a identificação do de alofone (ou somente fone). Castilho e Elias (2012)
som inicial; depois, em caso de fonema consonântico, explicam que /t/ e /d/ são classificados como fonemas,
sua coarticulação com o contexto vocálico imediato. pois são eles que promovem a distinção entre tia e dia.
Explora-se, sinteticamente, também o traço distintivo Contudo, tais fonemas podem se realizar de diferentes
de cada fonema na realização concreta da palavra modos na pronúncia: [‘tʃia] ou [‘tia]24. Apesar disso, a
falada e, em seguida, representado por determinados grafia da palavra permanece a mesma: tia25.
22 O alfabeto móvel serve como estímulo visual e sensorial, pois é possível solicitar aos estudantes que percorram o traçado das letras com o dedo,
por exemplo. Scliar-Cabral (2013) explica que há reforço mútuo quando as informações sensoriais são processadas pela visão (grafema), pela
audição (fonema) e pela propriocepção (traçado). Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 1563), “pro-
prioceptivo” refere-se à capacidade de receber estímulos provenientes dos músculos, dos tendões e de outros tecidos internos.
23 Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 1702), sândi (ou juntura) é uma “modificação que afeta fone-
ticamente o início e o final de uma palavra ou de um morfema, quando combinado com outro elemento na cadeia; p. ex.: no port. a alteração
fonológica (e gráfica) em que é de? > quede? e a alteração da pronúncia da forma absoluta livros no sintagma livros escolares / livrozescolares”.
24 Na transcrição fonética, todos os símbolos são descritos entre colchetes, e o apóstrofo é inserido antes da sílaba que indica sua tonicidade. Na
transcrição fonológica, os fonemas são identificados com barras inclinadas.
25 Se o nosso sistema de escrita considerasse a relação entre alofone e letra, teríamos de ensinar todas as variedades linguísticas da língua, além de preci-
sarmos de mais unidades gráficas para representar a fala, o que tornaria a escrita um processo de comunicação muito mais complexo ou até inviável.
Essa neutralidade da grafia com relação à pronúncia, segundo Faraco (2012, p.124), corresponde à proposição vantajosa de “um sistema uniforme que
serve para grafar as muitas variedades da língua, permitindo uma base segura de comunicação entre falantes de variedades diferentes”.
MP023
Respeitando a variedade da língua falada pelos diversificação metodológica. Cada atividade exerce um
estudantes, é fundamental explicar, desde o início da papel fundamental na construção do conhecimento.
alfabetização, que há diferentes formas de pronun- Paralelamente, são apresentados ao estudante deter-
ciar as palavras, mas apenas uma maneira de escrevê- minados desafios (objetivos) que deverão ser alcança-
-las. Ao explorar que a modalidade escrita difere da dos durante as estações e analisados em um constante
modalidade falada da língua, os diferentes falares, e reflexivo processo de autoavaliação e autorregulação.
oriundos de distintas realidades socioculturais, não O conceito de trilha, nesta coleção, articula o mun-
são estigmatizados, o que é essencial para o pleno do da cultura e a experiência concreta a formas de
desenvolvimento dos estudantes, que, aos poucos, aprendizagem (funções executivas e aprendizagem da
também poderão vivenciar situações de usos formais leitura) ligadas aos estudos científicos embasados pelas
da língua, sem desmerecer a variedade da comunidade Neurociências. Um dos enfoques dessa metodologia é
a que pertencem. o desenvolvimento da autonomia; portanto, o estu-
dante, ao avançar em suas aprendizagens, é sempre
3 PROPOSTA METODOLÓGICA convidado à reflexão para analisar, construir e verificar
hipóteses, localizar, inferir, discutir, comparar, relacio-
DA OBRA nar, compreender, elaborar suas próprias conclusões.
3.1 Competências e habilidades na obra Exatamente por isso a exposição de conteúdos sempre
ocorre após reflexão, análise, uso de determinado re-
Considerando o compromisso com a educação curso, tanto em notas apresentadas como construídas
integral e visando a uma aprendizagem significativa pelos próprios estudantes em atividades reflexivas so-
das linguagens, por meio de engajamento, vivência e bre regras, recursos da língua, estruturas textuais etc.
experiência concreta, as competências específicas da
As trilhas de aprendizagem podem englobar di-
área de Linguagens e do componente curricular Língua
ferentes metodologias e estratégias de ensino. Uma
Portuguesa são sempre articuladas às competências
delas, nesta coleção, encontra-se nas estações de
gerais da educação básica, conforme indica a BNCC
aprendizagem, que envolvem o trabalho específico
(BRASIL, 2018).
com ambientes preparados. O termo estação, na obra,
Todas as trilhas de aprendizagem se organizam a refere-se à criação de espaços diferenciados que es-
partir dessa associação entre competências, que são timulem o engajamento estudantil e a colaboração.
desenvolvidas a partir do trabalho sistemático com as Como parte essencial do arranjo curricular da escola,
habilidades. As competências gerais relacionadas ao é necessário avaliar os espaços e como eles podem se
autoconhecimento e autocuidado, empatia e coope- configurar como novos ambientes de aprendizagem.
ração e autonomia e responsabilidade podem estar
O modelo tradicional em fileira não corresponde a
articuladas a todas as demais competências específicas,
uma perspectiva em que o estudante seja protagonista
já que envolvem aspectos socioemocionais, autogestão,
de sua aprendizagem. A exposição docente, em mo-
projeto de vida e trabalho.
mentos planejados, pode, inclusive, ocorrer em outros
No caso dos anos iniciais, não há enfoque específico espaços cuja finalidade seja justamente essa: a escuta
em trabalho ou projeto de vida, mas a competência atenta do(a) professor(a), do colega, de materiais de
geral 6 é importante, por envolver a valorização da di- aprendizagem como vídeos, filmes, animações etc.
versidade de saberes e vivências culturais que oportuni-
Em espaços de aprendizagem compartilhada, o
zam experiências para mobilizar “escolhas alinhadas ao
enfoque, como o nome sugere, é o compartilhamento
exercício da cidadania [...], com liberdade, autonomia,
de saberes, pelo qual a escuta atenta e o diálogo são
consciência crítica e responsabilidade” (BNCC, 2018, p.
fundamentais, considerando uma coletividade maior,
9), aspectos preparatórios tanto para reflexão futura
que pode ser uma determinada turma ou ainda turmas
do projeto de vida como para o mundo do trabalho.
distintas, por isso o posicionamento dos móveis indica
a composição de plenárias e círculos.
3.2 Trilhas e estações de aprendizagem:
Esse tipo de organização favorece a exploração
metodologias ativas da oralidade como estratégia de desenvolvimento e
Esta coleção está organizada a partir da metodo- aprendizagem, além de tornar o espaço dedicado à
logia ativa denominada trilha de aprendizagem, um leitura um local de diálogo, reflexão, apreciação de
conjunto sistemático e integrado de ações com foco textos diversos. Nesses formatos, os estudantes podem
no desenvolvimento de determinadas competências e ver todos os colegas, facilitando também a escuta
habilidades. Não se trata apenas de sequenciar os con- atenta, sendo bastante indicado para aulas dialoga-
teúdos e atividades, mas de organizar a aprendizagem das, momentos de leitura em voz alta, compartilhada
passo a passo por meio da experiência concreta, com ou não.
MP024
Aulas dialogadas e expo- Aprendizagem com o uso de alfabetos móveis, gramáticas, dicionários,
sição oral: semicírculo colaborativa: círculo jogos e outros materiais que possam ficar disponíveis em
sala de aula. Esse não é um formato rígido para as ativi-
dades da Estação da língua, pois é importante também
considerar a organização em círculo e semicírculo durante
análise de textos, escuta atenta de materiais textuais
diversos (áudios, vídeos, entre outros), apresentações
orais, debates, assembleias etc.
Agrupamentos maiores Agrupamentos menores
26 Perspectiva criada tendo como inspiração o Modelo de RTI, para intervenção e acompanhamento precoce das aprendizagens dos estudantes
(ALVES, 2021).
MP025
as novas aprendizagens demonstradas pelos estudantes. como o próprio estudante por meio de pistas indicativas
Em resumo, os agrupamentos produtivos por comple- da aprendizagem.
mentaridade podem ser promovidos em diferentes ati- O planejamento reverso é organizado em três etapas:
vidades propostas no Livro do Estudante, bem como em (1) resultados desejados, (2) evidências para avaliação, (3)
propostas de produção textual. plano de aprendizagem integrado a momentos avaliativos
Nos momentos avaliativos, contudo, são recomenda- predefinidos e outros sugeridos. Wiggins e McTighe (2019)
dos os agrupamentos por similaridade de conhecimentos. explicam que, para identificar os resultados esperados,
Por exemplo, durante as avaliações com foco em fluência é importante perguntar “O que os alunos devem saber,
em leitura oral, recomenda-se organizar grupos com compreender e ser capazes de fazer?”. Em diálogo com a
saberes próximos, para que os estudantes que estejam BNCC e com a PNA, a obra estabeleceu as aprendizagens
com maior dificuldade não se sintam constrangidos ou essenciais e, a partir da sondagem inicial, cada professor(a),
impedidos de realizar a leitura em voz alta. considerando também as especificidades do seu território e
Para a produção textual, podem-se organizar do que é possível e sensato abordar em determinado ano,
ambientes de aprendizagem colaborativos, como os pode complementar os planos apresentados.
exemplificados, ou individuais. Na produção individual, Para determinar evidências para avaliação, segundo
pode haver carteiras com nichos em que o estudante os autores, cabe perguntar: “Como saberemos se os
pode focar em si, no seu material de pesquisa, acessar estudantes atingiram os resultados esperados? O que
o computador, enfim, processos individuais de estudo iremos aceitar como evidência da compreensão e da
e construção de conhecimento. proficiência dos estudantes?”. É preciso ter em mente o
que tornará a aprendizagem visível para que ela seja, de
Produção individual
fato, validada. Por exemplo, espera-se que o estudante
do 3o ano aprenda a redigir uma carta pessoal. Como
evidências dessa aprendizagem, destacam-se aspectos
relacionados à forma de composição, estilo e conteúdo
temático do gênero e também à sua finalidade discursiva
e ao seu contexto de recepção, produção e circulação.
É fundamental especificar cada item em conformidade
com o que se espera que o estudante aprenda, sabendo
que a criança não aprenderá tudo sobre tal gênero dis-
cursivo de uma única vez, sobretudo nessa faixa etária.
A última etapa é o planejamento das experiências
YASMIN AYUMI
MP026
conscientizando-se de que tem um papel imprescindível É fundamental, portanto, que os estudantes te-
na construção de seus conhecimentos (HOFFMANN, nham conhecimento claro dos objetivos que remetem
2013), desde o início da aprendizagem, com diferentes à aprendizagem a ser desenvolvida, ainda que de
graus e formas de reflexão. modo mais simplificado, em conformidade com a faixa
As trilhas trazem alguns momentos avaliativos, que etária. Para isso, na Parte 2 desta Seção Introdutória,
não precisam ser os únicos propostos pelo(a) professor(a). há orientações específicas sobre objetivos de aprendi-
Primeiramente, há alguns momentos dedicados à sonda- zagem e desenvolvimento, que se tornam evidências
gem inicial do ano (Para iniciar a travessia), que verifica dos resultados esperados, plano de aprendizagem e
competências e habilidades a respeito das quais os estu- estratégias avaliativas.
dantes já têm conhecimentos, bem como sinaliza quais Para acompanhamento efetivo e registro dos
são as aprendizagens essenciais para o desenvolvimento avanços dos estudantes, propõe-se como estratégia
de outras competências e habilidades, articuladas, nesse metodológica o Diário de classe reflexivo, documento a
caso, aos objetivos de cada trilha. ser organizado pelo(a) professor(a) para o acompanha-
Parte-se de uma perspectiva de avaliação processual, mento das aprendizagens. O objetivo desse documento
que consiste em acompanhar as aprendizagens durante é registrar as observações sobre as aprendizagens dos
todo o processo de desenvolvimento das atividades que estudantes, destacando aspectos que precisam ser re-
organizam as trilhas, estabelecendo momentos específi- tomados e replanejados.
cos para feedbacks orientadores e para a autoavaliação.
As atividades ligadas ao Álbum de recordações (1o e 2o anos) 3.4 Organização da coleção
e ao Diário de bordo (3o ao 5o anos) são propostas com essas
finalidades. Nesses momentos, os estudantes necessitam 3.4.1 Textos, gêneros e campos de atuação
de um olhar sobre a própria aprendizagem, sobre o erro, Em cada trilha de aprendizagem, diferentes gêneros
para, assim, poder criar estratégias próprias de avançar na e campos de atuação são colocados em diálogo. Há gê-
aprendizagem, mobilizando diferentes funções executivas. neros de foco, que são explorados em seus elementos
A avaliação dos resultados ou cumulativa objetiva composicionais, estilísticos e temáticos em leitura, na
verificar as aprendizagens ao final da trilha, vinculan- análise linguística/semiótica, e retomados, ainda que
do-se, sobretudo, às produções textuais finais; e, ao de modo parcial, em conformidade com a faixa etária,
final do volume, a avaliação tem foco nas aprendiza- na produção de textos. Há, contudo, gêneros que são
gens essenciais mobilizadas. trazidos paralelamente, pois participam da prática de
Note que a monitoração da aprendizagem, nesse caso, linguagem mobilizada, ou há o estabelecimento de um
não apresenta viés quantitativo, mas se constitui em análise diálogo intertextual ou interdiscursivo.
qualificada que oferece ao(à) professor(a) elementos espe- Por exemplo, em uma trilha na qual se explore como
cíficos para observar a aprendizagem de modo continuado, gênero de foco o conto tradicional, é possível trazer
permitindo intervenções mais conscientes. gêneros como pinturas, letras de canção, tirinhas, can-
Para que os estudantes possam compreender os pro- tigas, poemas, filmes para discutir temas e o universo
cessos metacognitivos da autorregulação da aprendiza- próprio do mundo da fantasia, mobilizando diferentes
gem, em todas as estações são apresentados desafios discursos que dialogam na prática social de linguagem.
a serem monitorados por eles, de modo consciente, Outro exemplo é explorar como foco o gênero receita,
durante a aprendizagem. Nesse caso, a ação estabe- e, paralelamente, trazer cardápios, textos de divulga-
lecida permite que cada estudante veja com clareza o ção científica sobre alimentação saudável etc.
que precisa ser feito; com isso, após as atividades, é Nesta obra, as situações de produção textual são
possível criar estratégias avaliativas para analisar se a embasadas em experiências concretas, muitas delas en-
ação foi realizada e de que modo. volvendo as famílias e a comunidade escolar, dialogando
Para desenvolver uma aprendizagem autorregula- com todo o percurso trilhado pelo estudante, no qual
da, portanto, é necessário definir os objetivos a atingir ele constrói diferentes aprendizagens sobre diferentes
e, durante o percurso, avaliar se o caminho escolhido textos organizados em gêneros distintos, mas que se
está sendo eficiente ou se é necessário mudar o rumo. articulam no campo de atuação social ou na prática de
Exatamente por isso a metacognição (FIGUEIRA, 2003), linguagem mobilizada.
forma como o estudante planeja, monitora e regula Os eixos de integração (leitura/escuta de textos, produção
suas estratégias cognitivas, está intimamente relacio- de textos orais, escritos e multissemióticos e análise linguísti-
nada à aprendizagem autorregulada, que é resultante ca/semiótica) e os componentes essenciais da alfabetização
da articulação de conhecimentos, motivações (objetivos associam-se a diferentes campos de atuação, permitindo a
claros, compartilhados e compreensíveis) e estratégias contextualização do conhecimento e o vínculo direto com
necessários para alcançar um resultado. o mundo da cultura e as multiliteracias, podendo, assim,
MP027
promover experiências concretas para a aprendizagem dos As duas seções se articulam e trazem atividades envol-
estudantes, às quais se relacionam momentos específicos para vendo conteúdos e habilidades relacionados a: protocolos
o desenvolvimento das capacidades de linguagem funda- de leitura, decodificação/fluência de leitura; formação do
mentais ao sujeito letrado. Além disso, em todas as trilhas há leitor; estratégias de leitura (localização de informação,
um tema transversal contemporâneo explorado no âmbito inferências diretas, estabelecimento de relações); contexto
da Língua Portuguesa e/ou indicado para o desenvolvimento de produção e recepção dos textos; leitura colaborativa e
de atividades interdisciplinares e integradoras. autônoma; apreciação estética de textos literários; reconto
de histórias; compreensão de textos; fluência em leitura
3.4.2 Estrutura geral da coleção oral; aspectos socioemocionais e discussões sobre temas
PARA INICIAR A TRAVESSIA e informações textuais; estrutura composicional de texto;
recursos linguísticos e expressivos dos textos analisados;
Trata-se de seção introdutória de cada volume,
pequenas atividades de escrita, considerando nível da
com foco, sobretudo, no desenvolvimento de algumas
letra, da palavra, da frase e do texto (decalques, versões,
competências socioemocionais e das funções executi-
vas, articulando todos os pilares da educação (confor- cópias, recontos etc., com foco em elaboração de respos-
me Mandala do Ser Integral, página 6 deste Manual). tas); desenvolvimento do vocabulário e uso do dicionário;
O(a) professor(a) pode iniciar a sondagem da turma já nas oralidade como instrumento de aprendizagem.
primeiras atividades. Há uma acolhida inicial aos estudan- ESTAÇÃO DA LÍNGUA
tes, em Boas-vindas, explorando sempre um texto literário,
Estão em destaque, nessa estação, os pilares aprender
com perguntas de compreensão que mobilizam reflexões
a fazer e aprender a conhecer, por meio da exploração
sobre comportamentos, autocuidado, autoconhecimento,
de atividades de pesquisa e reflexão sobre a linguagem
empatia, coletividade etc. Em Regras coletivas, os estudan-
verbal em uso, de modo articulado e contextualizado
tes são convidados a estabelecer combinados que prezem
pela leitura e compreensão de textos.
pela boa convivência na escola. Em Estudar e aprender, o
Dedicada ao eixo análise linguística/semiótica, tem
enfoque é explorar boas práticas de estudos, como orga-
nização de uma rotina, uso de materiais como calendários como foco a ampliação das questões da língua em uso,
e agendas, motivando também momentos de organização tanto no que se refere à escrita como à oralidade, por isso
do próprio espaço da sala de aula. Ao final, em O que eu se organiza em duas seções: De olho na escrita e De olho
já sei, há uma sondagem sistematizada que complementa na fala. As atividades propostas envolvem a instrução
observações que o(a) professor(a) fez inicialmente. fônica sistemática e/ou reflexão sobre linguagem escrita
ou oral; aspectos ligados à norma-padrão, relações entre
PRIMEIROS PASSOS fala e escrita.
Trata-se da abertura da trilha, em que, por meio do
intercâmbio oral, se exploram textos visuais ou verbo- ESTAÇÃO CRIATIVA
-visuais (pinturas, cenas de filme, ilustrações, quadrinhos O foco, nessa estação, recai sobre os pilares aprender
etc.), para levantar conhecimentos prévios dos estudantes, a fazer, aprender a ser e aprender a conviver, por meio
estabelecer expectativas sobre as leituras e temas a serem de atividades de produção textual contextualizadas em
tratados na trilha e explorar a compreensão de textos vi- práticas situadas de linguagem, envolvendo, em geral, a
suais ou multissemióticos, por meio do levantamento de participação da comunidade (literacia familiar). As pro-
hipóteses, inferências, estratégias descritivas etc. postas exploram as diferentes etapas de produção textual
(planejamento, textualização, revisão, reescrita/edição)
ESTAÇÃO DA LEITURA e a divulgação dos textos, além de diferentes níveis de
Nessa estação, são enfocados, sobretudo, os pilares apren- escrita (letra, palavra, frase e texto).
der a ser, aprender a conviver e aprender a conhecer, por A estação está organizada em duas seções: Oficina do
meio da exploração da leitura e da compreensão de textos. texto e Ciranda do texto. Na primeira, exploram-se a con-
A estação está organizada nas seções Texto & leitor textualização e a alimentação temática para realização
e Texto & linguagens. A primeira tem como enfoque, da produção; propõem-se as etapas de produção textual,
sobretudo, a interação da criança com diferentes textos procedimentos para escrita autônoma e compartilhada,
e contextos de leitura. Nela, o estudante também atua bem como diferentes níveis de produção escrita, confor-
como um leitor ativo em Mundo da leitura, subseção me a PNA (BRASIL, 2019a), dependendo do momento de
com referencial de leitura comentado para o estudante desenvolvimento do estudante. Na segunda, o enfoque
e com sugestões de atividades de pesquisa e indicações está em estratégias de divulgação e compartilhamento de
de leitura para os colegas. Na segunda, o enfoque recai produções, e no engajamento das famílias e da comuni-
sobre a análise dos elementos composicionais, estilísticos dade escolar (literacia familiar) por meio da participação
e temáticos dos gêneros enfocados. em atividades de produção e criação com os estudantes.
MP028
MUNDO DAS PALAVRAS • O que aprendi: boxe que finaliza a seção Álbum de
A trilha se encerra com um glossário verbo-visual no recordações ou Diário de bordo. Promove uma auto-
qual se explora uma lista de palavras contextualizada a avaliação dos estudantes sobre a própria aprendizagem.
partir das temáticas, textos, gêneros, campos de atuação
BOXES INTERDISCIPLINARES
ou prática de linguagem explorados na trilha.
O propósito é que os estudantes sejam sempre esti- Alguns boxes foram pensados para o estabelecimento
mulados a construir glossários com os termos aprendidos, de relações interdisciplinares com Arte, Educação Física e
articulando esse momento do livro com produções de as Ciências em geral. Com base neles, é possível que o(a)
painéis de palavras na sala de aula, contribuindo ainda professor(a) organize atividades integradoras.
mais para o desenvolvimento de vocabulário e de reper- • Baú musical: indicação de músicas, cantores e bandas
tório linguístico. relacionadas ao texto ou ao tema discutido nas trilhas.
• Aquarela: indicação de diferentes trabalhos artísticos,
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES (1o e 2o anos) e DIÁRIO como pinturas, esculturas, filmes, intervenções artís-
DE BORDO (3o ao 5o anos) ticas, charges etc., em diálogo com o conteúdo ou o
Relaciona-se ao fechamento de cada estação com texto explorado na trilha.
espaço para o estudante retomar conhecimentos, praticá- • Corpo em movimento: diálogo com a dança, jogos,
-los e construir a síntese dos conteúdos, refletindo sobre esportes, práticas meditativas e diferentes atividades
a própria aprendizagem e estimulando, com isso, o auto- que envolvem linguagem corporal, saúde, entreteni-
conhecimento. A seção também servirá ao(à) professor(a) mento e reflexão socioemocional a partir da relação
como instrumento avaliativo de sondagem, acompanha- entre corpo e mente.
mento e remediação das aprendizagens desenvolvidas • Para curiosos: indicação de curiosidades ligadas a dife-
em cada estação de aprendizagem. rentes áreas do saber, funcionando como uma espécie
de verbete de curiosidades gerais.
RETOMANDO A TRAVESSIA
BOXES DE SISTEMATIZAÇÃO
Apresenta-se uma sugestão avaliativa de resultado,
com questões discursivas e/ou objetivas, retomando • Bloco de notas: síntese de conceitos ligados a texto, gê-
os principais saberes desenvolvidos durante o ano, nero, gramática, com foco na sistematização de saberes.
com enfoque nas habilidades de leitura e produção • Biografia: boxe sem título, que sistematiza, de modo
textual, envolvendo todos os componentes da PNA breve, referências biográficas de personalidades cita-
(BRASIL, 2019a). das, como escritores, pintores, artistas em geral.
• Glossário: boxe sem título, com ícone de “dicionário”,
PARA SEGUIR NO MUNDO DA LEITURA que traz definições de palavras e expressões e contri-
Fechamento do volume com um referencial de leitura bui para o desenvolvimento do repertório vocabular
comentado destinado aos estudantes. dos estudantes.
MP029
-americano, fundamentando-se em princípios da Neurociência e da damentais sobre alfabetização, Literacia emergente, Aprendizagem
Psicologia, apresenta o conceito de duas mentes (a racional e a emo- da leitura e escrita, Dificuldades e perturbações na aprendizagem da
cional), que, juntas, moldam o desenvolvimento da inteligência de leitura e da escrita), reunindo estudos que orientam o ensino-apren-
um indivíduo. A inteligência emocional é vista por Goleman como dizagem da leitura e da escrita com base em evidências científicas.
fator determinante para se alcançar o pleno potencial humano e
MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
êxito em diferentes campos da vida.
E-book.
Nessa obra, o pesquisador José Morais discorre sobre o conceito
Concepção dialógica de linguagem de literacia, demonstrando como a ação de alfabetizar é o caminho
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Trad. Paulo Bezerra. São Pau- para a construção de uma democracia verdadeiramente autêntica.
lo: Editora 34, 2016. A obra, embasada em fundamentos da Psicologia e das Neurociên-
A obra reúne textos essenciais, traduzidos diretamente do russo, cias, discute em profundidade métodos de alfabetização e suas im-
para a compreensão da abordagem dialógica bakhtiniana quan- plicações para a aprendizagem da leitura e da escrita.
to a texto, discurso, gênero e linguagem viva, princípios que fun-
SCLIAR-CABRAL, L. Sistema Scliar de alfabetização: fundamentos.
damentam os principais documentos curriculares desde o final da
Florianópolis: Lili, 2013.
década de 1990, dos Parâmetros Curriculares Nacionais à Base Na-
A linguista brasileira Leonor Scliar-Cabral elaborou um método
cional Comum Curricular.
de alfabetização e, nessa obra, ela apresenta os fundamentos que
Neurociências, aprendizagem da leitura orientam sua perspectiva, com base em conceitos da Neurociência,
e funções executivas da Linguística e da Psicologia, considerando evidências científicas.
COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cé- Sistema alfabético de escrita
rebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2014. E-book.
FARACO, C. A. Linguagem escrita e alfabetização. São Paulo: Con-
O livro discute como o cérebro processa e armazena informações
texto, 2012.
e direciona comportamentos, com a finalidade de compreender
Em linguagem direcionada aos professores alfabetizadores, o lin-
seu funcionamento e potencial para criar estratégias de ensino
guista brasileiro Carlos Alberto Faraco descreve, em detalhes, o sis-
mais eficientes e favorecer, com isso, a aprendizagem de crian-
tema alfabético de escrita do português brasileiro, evidenciando
ças e jovens.
práticas didático-pedagógicas que podem contribuir para o ensi-
DEHAENE, S. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a no-aprendizagem da leitura. A obra auxilia o(a) professor(a) a com-
nossa capacidade de ler. Trad. Leonor Scliar-Cabral. Porto Ale- preender determinadas dificuldades ortográficas dos estudantes,
gre: Penso, 2012. para, assim, ajudá-los a superá-las no processo da aprendizagem
Na obra, o neurocientista Stanislas Dehaene descreve resultados de da leitura e da escrita.
suas pesquisas que revelam como o cérebro aprende, por meio de
um mecanismo de reciclagem neuronal, desvendando como se dá Leitura, escrita, oralidade e gramática
o processamento da leitura e refletindo, a partir disso, sobre estra- ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Pau-
tégias mais eficientes para ensinar a ler, o que promove uma apren- lo: Parábola Editorial, 2003.
dizagem da leitura envolvendo os próprios mecanismos cerebrais. Na obra, a linguista brasileira Irandé Antunes reflete sobre prá-
ticas que já não são mais condizentes com as concepções de
Oralidade e aprendizagem língua e linguagem atuais, mas que persistem em sala de aula.
PONTECORVO, C. Discutir, argumentar e pensar na escola. O adul- Como resposta, o livro apresenta proposições e sugestões de
to como regulador da aprendizagem. In: PONTECORVO, C.; AJELLO, caminhos a serem trilhados pelo(a) professor(a) no que se re-
A. M.; ZUCCHERMAGLIO, C. Discutindo se aprende: interação social, fere à aprendizagem de leitura, escrita, oralidade e gramática.
conhecimento e escola. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BRAIT, B. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto,
Em uma coletânea de artigos científicos, a obra discute justamen-
2010.
te como ocorre a aprendizagem, trazendo fundamentos teóricos,
Na obra, a linguista e crítica literária Beth Brait mostra a pro-
modalidades de condução, análise dos processos de interação e do
funda relação entre língua e literatura, refletindo sobre como
papel do adulto, práticas de aprendizagem situadas em diferentes
a vivência com o texto literário desperta capacidades pessoais
contextos. Especificamente no artigo de Pontecorvo, a autora de-
e promove o contato com diferentes linguagens. O livro conta
monstra como a discussão e a argumentação integram um proces-
ainda com depoimentos inéditos de autores, linguistas, poe-
so de construção do conhecimento.
tas, teóricos, professores, todos com algo em comum: a paixão
Literacia e alfabetização pela literatura e por nossa língua.
ALVES, R. A; LEITE, I. (org.); NADALIM, C. F. P. (coord.). Alfabetização CASTILHO, A. T. de; ELIAS, V. M. Pequena gramática do português
baseada na ciência: Manual do Curso ABC. Brasília: Ministério da brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012.
Educação (MEC)/Capes, 2021. Material fundamental para o(a) professor(a) de Língua Portugue-
Trata-se do manual que fundamenta o curso Alfabetização Baseada sa, a obra apresenta um método de estudo pioneiro que parte do
na Ciência, sendo uma das estratégias da Política Nacional de Alfabe- conhecimento prévio do estudante, estimulando a reflexão e a in-
tização (PNA). O material é composto de quatro partes (Noções fun- vestigação sobre os fatos da língua. Ataliba T. de Castilho e Vanda
MP030
Maria Elias, linguistas brasileiros, não apresentam fórmulas inques- Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas
tionáveis, mas provocam indagações, por meio da descrição linguís- do currículo. 10. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. p. 9-22.
tica. Assim, o(a) leitor(a) é convidado(a) a descobrir o funcionamen- No artigo, discute-se a avaliação como espaço de mediação, apro-
to do sistema linguístico em seus diferentes aspectos (vocabulário, ximação e diálogo entre professor(a) e estudante, tendo, na pers-
semântica, discurso e gramática). pectiva formativo-reguladora, encaminhamentos que permitem
ao(à) docente acompanhar o processo de aprendizagem, estabe-
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Escrever e argumentar. São Paulo: Contex-
lecendo regulações ao processo de ensino.
to, 2017.
Na obra, as linguistas brasileiras Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria WIGGINS, G.; MCTIGHE, J. Planejamento para a compreensão: ali-
Elias tratam da argumentação de forma simples e didática, apresen- nhando currículo, avaliação e ensino por meio da prática do plane-
tando recursos e procedimentos argumentativos ligados à produ- jamento reverso. Trad. Sandra Maria Mallmann da Rosa. 2. ed. Porto
ção escrita, bem como propostas de atividades que podem orien- Alegre: Penso, 2019. E-book.
tar situações de aprendizagem nas aulas de Língua Portuguesa. Grant Wiggins e Jay McTighe, pesquisadores, consultores e espe-
cialistas na área educacional, fundamentam, nessa obra, o concei-
RUIZ, E. D. Como corrigir redações na escola. São Paulo: Contexto,
to de planejamento reverso, trazendo, além da explanação teóri-
2010.
ca, alguns modelos e orientações práticas que podem auxiliar o(a)
A obra discute um dos principais desafios do trabalho docente: a
professor(a) em seu trabalho de planejamento. A estratégia do pla-
correção de textos dos estudantes. A autora apresenta diferentes
nejamento reverso consiste em iniciar o processo a partir de resul-
estratégias de intervenção, refletindo sobre os efeitos que tais ações
tados esperados, evidências para a avaliação e, por fim, o plano de
podem ter no aprendizado da escrita.
aprendizagem. A partir da avaliação inicial para sondagem de sa-
SAVAGE, J. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica. Trad. Cynthia beres, é possível identificar o que os estudantes precisam apren-
Beatrice Costa. Porto Alegre: AMGH, 2015. E-book. der para alcançar determinados resultados.
A obra, adaptada ao contexto do ensino de Língua Portuguesa,
discute como a instrução fônica pode enriquecer a aprendizagem
da leitura e da escrita. O autor apresenta as diferenças de métodos 3.6 Referências
de alfabetização e sugere diferentes estratégias para aplicação da ALVES, D. O modelo RTI e a alfabetização. In: ALVES, R. A; LEITE, I.
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revisão, bem como sugestões de diagnósticos precisos sobre o
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Trad. Paulo Bezerra. São Pau-
avanço da aprendizagem da ortografia, sobretudo no processo
lo: Editora 34, 2016.
de alfabetização.
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Planejamento e avaliação nais e normas correlatas. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Coordena-
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redefine o que é ser inteligente. Trad. Marcos Santarrita. Rio de Ja- nhando currículo, avaliação e ensino. Trad. Sandra Maria Mallmann
neiro: Objetiva, 2011. E-book. da Rosa. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2019. E-book.
MP032
fazer para quem não aprendeu e o que é possível am-
Parte 2: Orientações pliar para aquele que demonstrou determinado saber).
para o 1o ano Assim, toda atividade avaliativa terá função diagnóstica,
seja ela formativa (ao longo do processo), seja somativa (no
final), pois o enfoque está na verificação da aprendizagem.
1 APRENDIZAGENS ESSENCIAIS
O fato de uma criança frequentar a escola durante anos
EM LÍNGUA PORTUGUESA e não aprender é, também, uma forma de exclusão social,
Esta coleção foi organizada em um tripé: aprendiza- de negação de direitos. A seguir, apresentam-se estratégias
gens essenciais (o que ensinar), avaliação (como verificar para acompanhar e verificar a aprendizagem dos estu-
e garantir a aprendizagem; como avaliar) e trilhas de dantes, contribuindo, assim, para que as aprendizagens
aprendizagem (como ensinar para que aprendizagens essenciais sejam, de fato, asseguradas a todas as crianças.
essenciais sejam garantidas).
A avaliação formativa, conforme fundamentada na 1.1 Evidências de aprendizagem e
Parte 1 desta Seção Introdutória, se constitui em análise descritores de acompanhamento
qualificada que oferece ao(à) professor(a) elementos Em todas as atividades propostas nas trilhas, são apre-
específicos para observar a aprendizagem de modo sentados ao(à) professor(a) objetivos de aprendizagem
continuado, permitindo intervenções mais conscientes. e desenvolvimento (o que o estudante deve aprender).
A avaliação configura-se como espaço de mediação, Tais objetivos se tornam evidências de aprendizagem27,
aproximação e diálogo entre professor e estudante, o isto é, princípios regulatórios da aprendizagem (o que o
que permite acompanhar o processo de aprendizagem, estudante aprendeu), estando diretamente articulados
possibilitando também importantes evidências para as ao desenvolvimento de competências e habilidades.
regulações do trabalho docente e das aprendizagens. Na obra, tais evidências orientam a intervenção do(a)
Entende-se que tais evidências de aprendizagem são professor(a) a partir de descritores de acompanhamento
formas de garantir o direito à educação, ou seja, de certifi- (DA) que sintetizam as aprendizagens essenciais do ano.
car que as crianças aprendam o que precisam aprender. Isso Os DA têm a função de auxiliar o acompanhamento das
significa que a avaliação é entendida aqui em seu aspecto aprendizagens, já que o número de habilidades proposto na
democrático, que visa ao atendimento fundamental de BNCC é bastante elevado. Cada descritor reúne os principais
um direito garantido pela nossa Constituição: a educação. conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais vincula-
Nessa perspectiva, os princípios da educação integral e dos a uma determinada habilidade ou a um grupo de habi-
da equidade ganham força, pois o objetivo não é homo- lidades, sempre de modo articulado ao que propõe a PNA.
geneizar as aprendizagens, isto é, todos aprendendo do Ressalta-se que, embora as evidências estejam orga-
mesmo modo as mesmas coisas, mas sim garantir aprendi- nizadas por eixos de aprendizagem, nesta obra, há uma
zagens essenciais para que todos possam se desenvolver articulação entre leitura, produção textual, oralidade e
em suas potencialidades. Nem todos os estudantes vão análise linguística/semiótica, já que essas práticas de lin-
ter o mesmo domínio sobre diferentes saberes, como guagem não são apartadas uma da outra na vida concreta,
a literatura, por exemplo. Porém, todos têm direito de tal como se discutiu na Parte 1 desta Seção Introdutória.
aprender a ler e a escrever para se desenvolver plenamen-
Conforme se verá a seguir, para o volume do 1o ano,
te e poder decidir o tipo de leitura que mais lhe agrada
foram estabelecidos 30 descritores de acompanhamento.
ou que atende a necessidades específicas.
Para cada descritor estabelecido, relacionam-se determina-
O que se propõe para avaliação não tem viés classifica- das habilidades. As habilidades, por sua vez, estão articu-
tório, que visa apontar quem aprendeu ou não, criando com- ladas aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
parações entre níveis. O foco é tornar a avaliação uma ex- que se tornam evidências do que o estudante aprendeu.
pressão pedagógica pela qual você, professor(a), possa com-
preender com clareza o desenvolvimento de cada estudante, (A) Práticas de oralidade: escuta e expressão oral
para, assim, oferecer diferentes estratégias e formas de apren- Nesse eixo, exploram-se os conhecimentos procedimen-
dizagem que tornem os saberes acessíveis a distintos perfis. tais e atitudinais relacionados à escuta e à expressão oral,
Nesse sentido, a avaliação ganha a conotação de tornar tendo foco em fluência e expressão oral.
evidente a aprendizagem (o que o estudante aprendeu) e Para essa prática de linguagem, foram estabelecidos
ser um elemento de reflexão pedagógica (o que é possível os seguintes descritores e objetivos de aprendizagem:
27 Proposição de verificação e acompanhamento de aprendizagens fundamentada a partir de intervenções realizadas pelo modelo RTI. Conferir
Alves (2021), nas referências comentadas na Parte 1 desta Seção Introdutória.
MP033
EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Descritores Habilidades Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
DA1. Escutar e • Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos/ouvidos.
compreender textos orais • Manifestar ideias, emoções e apreciações geradas pela escuta ativa de textos literários
ou oralizados. (EF15LP09) e da tradição popular.
(EF15LP10) • Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos ou ouvidos.
DA2. Expressar-se com
clareza, utilizando • Relatar experiências oriundas de atividades vivenciais.
entonação adequada. • Apresentar oralmente pequenas exposições e relatos pessoais.
• Trocar impressões com os colegas para refletir sobre o próprio aprendizado.
DA3. Compreender • Pedir a palavra e falar na sua vez de forma clara e audível, com articulação correta e
(EF15LP11)
natural das palavras.
e desenvolver o
comportamento de • Analisar/utilizar padrões de entoação e ritmo adequados na formulação de perguntas,
ouvinte atento e locutor de afirmações e de pedidos e outras situações.
cooperativo. (EF15LP12)
• Compreender a importância da expressão facial e corporal na comunicação cotidiana (e
em outras atividades) embasada pela cordialidade.
DA4. Recuperar
informação em (EF15LP13) • Praticar a escuta atenta para interagir com diversas finalidades (reproduzir pequenas
textos orais. (EF15LP10) mensagens, cumprir instruções, responder a questões etc.).
EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Descritores Habilidades Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
DA5. Identificar • Compreender, inicialmente, a função social de: calendários, agendas, listas, capas de livros, documentos de
a finalidade identificação, instruções de montagem, instruções de brincadeiras, regras e regulamentos, fotolegendas,
comunicativa (EF15LP01) textos de curiosidades, relatos de observação científica, placas, avisos, slogans, cartazes, assembleias, receitas,
de textos de cardápios, convites, diagramas.
diferentes gêneros. • Compreender, inicialmente, a função social e cultural de diferentes textos artístico-literários e da tradição oral.
• Ler e compreender documentos de identificação, calendários, listas, avisos, instruções de montagem, regras
(EF12LP04)
de brincadeiras, receitas com ajuda do(a) professor(a) e colegas.
• Ler e compreender fotolegendas em notícias e em textos enciclopédicos com ajuda do(a) professor(a) e colegas.
(EF12LP08)
DA6. Reconhecer • Ler e compreender notícias curtas com ajuda do(a) professor(a) e colegas.
diferentes gêneros
discursivos. • Ler e compreender slogans em campanhas institucionais (placas e cartazes) com ajuda do(a) professor(a)
(EF12LP09)
e colegas.
DA7. Interpretar o • Ler placas (pictogramas), avisos e letreiros com ajuda do(a) professor(a) e colegas para compreender regras
tema de um texto. (EF12LP10)
e regulamentos.
MP034
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP034
• Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita (de cima para baixo, da esquerda
DA9. Compreender para a direita).
as direções
(EF01LP01) • Ajustar a leitura às convenções do sistema de escrita (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
e o alinhamento
da escrita. • Identificar especificidades gráficas do texto escrito (direção da escrita, gestão da mancha gráfica – margens,
linhas, espaçamentos – e fronteira da palavra).
DA10. Mobilizar
experiências e
saberes para
compreender.
• Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
DA11. Inferir (EF15LP02) • Inferir informações com ajuda do(a) professor(a).
informação com
(EF15LP03) • Identificar informação explícita em texto lido pelo(a) professor(a).
apoio de leitor
experiente. • Identificar informação explícita em texto curto.
DA12. Recuperar
informação
em textos.
DA13. • Reconhecer em capas de livros: nome de autor e ilustrador; editora, título.
Compreender e • Escolher livros e textos (impressos ou digitais) para ler com ajuda do(a) professor(a).
desenvolver o (EF12LP02)
• Recomendar leitura de textos e livros aos colegas.
comportamento
leitor. • Buscar informações com ajuda do(a) professor(a).
MP035
EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Descritores Habilidades Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
DA16. Reconhecer (EF12LP07)
• Reconhecer forma de composição (estrofe e verso) e recursos estilísticos (rima, assonância e ali-
a forma teração) de textos em versos.
composicional (EF12LP14) • Reconhecer formato e diagramação de legendas para fotografias.
de textos de (EF12LP15) • Reconhecer formato e diagramação de slogans publicitários.
diferentes
gêneros. (EF12LP16) • Reconhecer formato e diagramação de placas e cartazes de campanhas institucionais.
(EF12LP19) • Analisar e compreender recursos estilísticos em textos em versos.
DA17. • Reconhecer formato e diagramação de listas, painéis, calendário, convite, receita, instrução de
Compreender o (EF01LP20)
montagem, regra de brincadeira, legenda para fotografias.
efeito de sentido
de recursos (EF01LP24) • Reconhecer formato e diagramação de legendas em textos de divulgação científica.
expressivos
(EF01LP26) • Identificar elementos da narrativa em textos lidos ou escutados.
em textos.
• Escrever nomes ou palavras de uso frequente.
• Escrever corretamente palavras com sílabas cujos fonemas apresentam relação regular com seu
respectivo grafema.
DA18. • Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas (CV, V, VV, CVV etc.).
Decodificar • Escrever corretamente palavras que contenham vogal nasal.
(EF01LP02)
e escrever • Escrever corretamente palavras que contenham dígrafos (NH, LH, QU, GU).
palavras. • Escrever corretamente palavras que contenham o fonema /k/ representado por C ou QU.
• Escrever corretamente palavras que contenham o fonema /g/ representado por G ou GU.
• Escrever corretamente palavras com a letra R intervocálica, inicial ou duplicada.
• Escrever corretamente palavras com a letra S intervocálica, inicial ou duplicada.
• Comparar escritas convencionais a sua forma de escrever.
(EF01LP03)
• Identificar e corrigir, com a mediação do(a) professor(a), erros ortográficos na escrita de palavras.
• Identificar fonema que inicia palavra e relacioná-lo ao seu respectivo grafema.
• Identificar palavras que iniciam com o mesmo fonema.
• Identificar fonemas iguais entre palavras.
DA19. Identificar • Completar palavras com fonema-grafema inicial ou medial.
sons, sílabas, (EF01LP05)
• Identificar rimas ou formá-las comparando as palavras.
rimas e outras
• Identificar número de sílabas em palavra ouvida.
unidades
• Representar por escrito os fonemas por meio dos respectivos grafemas, considerando diferentes
sonoras.
posições do fonema/grafema na palavra.
DA20. Identificar (EF01LP06) • Segmentar palavras em sílabas oralmente.
palavras em • Identificar a representação fonológica dominante das letras do alfabeto.
frases ou textos • Reconhecer o traço distintivo do fonema.
(consciência • Analisar relações biunívocas entre fonema e grafema.
sintática). • Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
(EF01LP07) • Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras de
correspondência fonema-grafema.
• Identificar marcas de nasalização: til, M, N.
• Identificar encontros vocálicos, principalmente os suprimidos na língua falada em algumas va-
riantes linguísticas.
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas, considerando diferentes posições
dos fonemas ou dos grafemas na palavra.
DA19. Identificar (EF01LP08) • Reconhecer unidades fonológicas ou morfológicas como sílabas, rimas, terminações das palavras
sons, sílabas, (sufixos, desinências).
rimas e outras • Diferenciar vogais abertas, fechadas e nasais.
unidades
• Localizar sílabas iniciais que se igualam ou se diferenciam em palavras.
sonoras. (EF01LP09)
• Escrever palavras com sílabas iniciais que se igualam ou se diferenciam.
DA20. Identificar • Segmentar o texto em palavras, compreendendo a função dos espaços em branco.
(EF01LP12)
palavras em • Reconhecer a unidade da palavra, identificando o número de palavras na frase.
frases ou textos • Localizar palavras com sílabas mediais ou finais que se igualam ou se diferenciam em palavras.
(consciência • Escrever palavras com sílabas mediais ou finais que se igualam ou se diferenciam em palavras.
sintática). (EF01LP13)
• Decodificar palavras orientando-se por diferentes indicadores (palavras conhecidas; letra inicial
ou final; número de letras, sílaba inicial, medial, final etc.).
CONTINUA NA PÁGINA MP037
MP036
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP036
EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Descritores Habilidades Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
• Planejar coletivamente o texto antes de produzi-lo, considerando interlocutores,
(EF15LP05)
finalidade e circulação.
(EF12LP05) • Planejar e produzir recontagens de histórias, coletâneas de parlendas e poemas visuais.
DA25. Planejar textos (EF12LP06) • Planejar e produzir aviso, convite, receita, instrução de montagem.
conforme contexto e gênero
discursivo. (EF12LP13) • Planejar e produzir slogan para campanha de conscientização na escola.
• Planejar e produzir listas, painéis, calendários, convites, receitas e instruções de mon-
(EF01LP17)
tagem, legendas para fotografias.
(EF01LP23) • Planejar texto de curiosidades oral e escrito a partir de questões prévias de pesquisa.
DA26. Revisar textos
considerando contexto • Reler e revisar o texto com ajuda do(a) professor(a) ou colegas.
e gênero discursivo.
• Revisar o texto para observar aspectos referentes ao sistema de escrita alfabética ou
(EF15LP06) aos padrões da escrita.
DA27. Revisar textos
considerando aspectos • Revisar texto, com mediação do(a) professor(a), para localizar e reparar rupturas na
ortográficos, gramaticais sequência de ideias do texto.
e textuais.
DA28. Editar textos (EF15LP07) • Editar o texto final conforme situação de produção vivenciada.
conforme situação de
interação. (EF15LP08) • Editar textos utilizando recursos tecnológicos quando possível/necessário.
CONTINUA NA PÁGINA MP038
MP037
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP037
1.2 Diário de classe reflexivo: procedimentos remediação para possibilitar aprendizagens; conclusões
de acompanhamento sobre o que precisa ser revisto no processo de ensino-
-aprendizagem e o que pode avançar.
Para compor o seu Diário de classe reflexivo, reco- • Avaliação de resultado: trata-se da sondagem final
menda-se a documentação de suas ações e reflexões proposta no Retomando a travessia, que serve como
sobre as práticas de ensino promovidas e as aprendiza- parâmetro para observar os avanços obtidos nas apren-
gens alcançadas pelos estudantes. Você pode utilizar um dizagens do ano.
caderno ou pasta para reunir registros de observações Todos esses procedimentos são articulados na coleção
realizadas, cópias de atividades, relatórios etc. A fim de como estratégia de avaliação formativa. A seguir, apre-
auxiliar nesse processo, propõem-se alguns procedimen- sentam-se sugestões para organizar registros avaliativos,
tos avaliativos: fundamentais para o acompanhamento dos estudantes.
• Avaliação diagnóstica: trata-se da sondagem inicial
proposta no Para iniciar a travessia. (A) Observação e registros reflexivos
Para auxiliar nos registros do cotidiano docente,
• Rodas de conversa: momento de interação face a propõem-se alguns modelos de acompanhamento em-
face (aberturas de estações, Álbum de recordações,
basados nos descritores propostos. A partir deles, sugere-
Trocando figurinhas), bastante propício para a coa-
-se uma observação de três níveis de aprendizagem nas
valiação, ou seja, com enfoque no desempenho em
atividades propostas: (DV) dificuldade verificada; (AV)
atividades coletivas, mobilizando aprendizagens
aprendizado verificado; (AE) acima da expectativa.
que necessitem de cooperação, por exemplo. Faça
Recomenda-se que você, professor(a), retome os
registros em seu Diário de classe reflexivo do que
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que se
observar no decorrer dessas propostas.
vinculam às habilidades e aos descritores para orientar
• Observação e registros reflexivos: registros cotidianos suas observações e registros. A seguir algumas suges-
reflexivos a partir das percepções ocorridas durante tões de modelos para compor tais registros. Em cada
uma determinada atividade; por meio da observação, tabela, grife habilidades de foco, conforme a atividade.
o(a) professor(a) pode refletir sobre o que viu, regis- Faça o registro por estudante ou por agrupamentos
trando anotações sobre as aprendizagens evidenciadas produtivos. Anote, por exemplo, os objetivos que
e as dificuldades percebidas. são o seu foco de observação naquela data e como o
• Relatórios periódicos: reunião dos resultados regis- desenvolvimento ocorreu, ou se houve dificuldade de
trados, das intervenções realizadas e dos processos de realização.
MP038
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral
Estudante Data:
Habilidades BNCC envolvidas: EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP12, EF15LP13
DA1 DA2 DA3 DA4
DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
DA1. Escutar e compreender textos orais ou oralizados.
DA2. Expressar-se com clareza, utilizando entonação adequada.
DA3. Compreender e desenvolver o comportamento de ouvinte atento e locutor cooperativo.
DA4. Recuperar informação em textos orais.
Observações:
Esse modelo pode ser usado durante as rodas de conversa, por exemplo, para fazer
uma apreciação geral da turma e observar cada estudante no coletivo.
Esse modelo de formulário pode ser utilizado durante atividades de leitura, como ob-
servação, e também durante a seção Álbum de recordações, em que se retomam alguns
aspectos da Estação da leitura, para acompanhar avanços na compreensão de textos e a
gradativa progressão na decodificação e na fluência em leitura oral.
MP039
Práticas de análise linguística/semiótica
Estudante Data:
Habilidades BNCC envolvidas: EF12LP07, EF12LP14, EF12LP15, EF12LP16, EF12LP19, EF01LP02, EF01LP03, EF01LP05, EF01LP06, EF01LP07,
EF01LP08, EF01LP09, EF01LP12, EF01LP13, EF01LP20, EF01LP24, EF01LP26
DA16 DA17 DA18 DA19 DA20
DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Habilidades BNCC envolvidas: EF01LP04, EF01LP10, EF01LP11, EF01LP14, EF01LP15
DA21 DA22 DA23 DA24
DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
DA16. Reconhecer a forma composicional de textos de diferentes DA20. Identificar palavras em frases ou textos (consciência sintática).
gêneros. DA21. Conhecer o alfabeto.
DA17. Compreender o efeito de sentido de recursos expressivos em DA22. Reconhecer e diferenciar letras e outros sinais gráficos da
textos. escrita.
DA18. Decodificar e escrever palavras. DA23. Distinguir diferentes tipos e letras.
DA19. Identificar sons, sílabas, rimas e outras unidades sonoras. DA24. Relacionar e compreender o sentido de palavras.
Observações:
Esse modelo de formulário pode ser usado tanto em atividades de leitura, quando envolve-
rem estrutura, recursos linguísticos e vocabulário de um texto, por exemplo, como em ativida-
des com foco exclusivo na alfabetização, envolvendo, dessa forma, conhecimento alfabético,
consciência fonêmica e produção de escrita.
Práticas de produção de textos (escritos, orais e/ou multissemióticos)
Estudante Data:
Habilidades BNCC envolvidas: EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP08, EF15LP19, EF12LP03, EF12LP05, EF12LP06, EF12LP07, EF12LP11,
EF12LP12, EF12LP13, EF12LP14, EF01LP17, EF01LP18, EF01LP19, EF01LP20, EF01LP21, EF01LP22, EF01LP23, EF01LP25
DA25 DA26 DA27 DA28 DA29 DA30
DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE DV AV AE
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
DA25. Planejar textos conforme contexto e gênero discursivo.
DA26. Revisar textos considerando contexto e gênero discursivo.
DA27. Revisar textos considerando aspectos ortográficos, gramaticais e textuais.
DA28. Editar textos conforme situação de interação.
DA29. Textualizar o plano de texto (escrever) conforme contexto e gênero discursivo.
DA30. Oralizar textos escritos.
Observações:
Tal modelo ajuda a acompanhar o comportamento es- Para compreensão de textos e fluência em leitura oral,
critor do estudante desde as primeiras atividades, no que se verifique, por exemplo, se o estudante: decodifica as relações
refere à compreensão das etapas necessárias para escrever grafofonêmicas exploradas no período, em que grafemas
(planejar, textualizar, revisar, editar), inicialmente tendo você apresentam imprecisões durante a decodificação etc. Nos
como escriba e organizador(a) e, em momento posterior, de casos do conhecimento alfabético e da consciência fonêmica,
modo mais autônomo em atividades coletivas e individuais. verifique se reconhece as letras do alfabeto pelo nome, asso-
(B) Relatórios periódicos cia as letras à representação sonora dominante, associa uma
A partir dos registros cotidianos, é importante que, pe- dada letra a diferentes representações sonoras, reconhece
riodicamente, haja uma reflexão e interpretação do que tais diferentes segmentos sonoros: fonema, sílaba, rima, entre
observações apontam e se as intervenções propostas, ao se outros aspectos. Na produção de escrita e vocabulário, é
identificar dificuldades, resultaram em aprendizagem. Para isso, importante verificar se ele traça as letras adequadamente,
bimestral ou semestralmente, retome os registros do Diário de transcreve palavras, frases e pequenos textos com clareza,
classe reflexivo e relate aspectos relacionados às aprendizagens se o repertório lexical se ampliou em situações de fala, se
referentes a cada componente essencial da alfabetização. participa ativamente das etapas da produção textual etc.
MP040
2 ORGANIZAÇÃO DO VOLUME
Trilhas de aprendizagem
Seções Trilha 1 Trilha 2 Trilha 3 Trilha 4
Tirinha, letra de canção,
pintura
Letra de canção, Poema, ilustração, regras Texto de curiosidades Placa de informação
Texto & leitor
relato escrito de brincadeira turística
Estação da leitura
científicas Pronomes
interrogativos Sinais de
pontuação
Texto instrucional
Lista de nomes, letra
Regras de brincadeiras Fotografia, verbete, Placas e letreiros
de canção, capa
de livro, poema legenda explicativa, Listas de nomes de
Cantiga popular
palavra-legenda e lista de cidades
Estação da língua
Poema Assembleia
Brincadeiras cantadas Relato oral de observação
De olho na fala Sílaba e unidade Regras coletivas
Sílaba, palavra e frase de experimento científico
da palavra Pictogramas
Regra de brincadeira
Cartaz Placas e avisos
Oficina do texto Cartaz com perfil pessoal Lista de brincadeiras
Estação criativa
Fotografia
Relato oral Legenda
Ciranda do texto Gincana das famílias Guia de curiosidades
Roda de conversa Relato oral de
experiência vivida
MP041
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP041
Trilhas de aprendizagem
Seções Trilha 5 Trilha 6 Trilha 7 Trilha 8
Infográfico, diagrama,
Conto de lenga-lenga: Trava-língua, parlenda, Letra de canção texto instrucional, letra
Texto & leitor
história com repetição adivinha Diagrama de canção, notícia,
fotolegenda
Estação da leitura
Cardápio em vídeo
Reconto oral
Adivinha literária Convite
Ciranda do texto Relato de experiência Recital de trava-língua
Recitação Piquenique comunitário
vivida
MP042
2.2. BNCC e PNA na obra
PRÁTICAS DE LINGUAGEM: LEITURA/ESCUTA (COMPARTILHADA E AUTÔNOMA)
Componentes PNA envolvidos: compreensão de textos; fluência em leitura oral; desenvolvimento do vocabulário.
Objetos de Habilidades Trilhas
conhecimento
Reconstrução
das condições (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa
de produção cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhe- Todas
e recepção cendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
de textos
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sen-
tidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências Todas
Estratégias textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações
de leitura e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. Todas
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em Todas
textos multissemióticos.
Decodificação (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler
e fluência Todas
globalmente, por memorização.
de leitura
Formação (EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que Todas
do leitor circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
Protocolos (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo Todas
de leitura da página.
Leitura de
imagens em (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e 7
narrativas interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
CAMPO DA VIDA
visuais
COTIDIANA
(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a 6
situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
Compreensão
em leitura (EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou im- 1, 2, 8
pressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma
Formação do dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico 5, 6, 7
leitor literário
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
da humanidade.
Formação do
leitor literário (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. 5, 6
Leitura
multissemiótica
Leitura (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde,
colaborativa de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de 5, 7
e autônoma assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do 6
texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
Apreciação
estética/Estilo (EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de pala- 1, 2, 6,
vras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição. 7, 8
CAMPO DAS
E PESQUISA
DE ESTUDO
PRÁTICAS
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados
Compreensão de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de 3, 8
em leitura enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
MP043
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP043
Objetos de Habilidades Trilhas
conhecimento
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas
em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público 3, 8
CAMPO DA VIDA
infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
PÚBLICA
Compreensão (EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anún-
em leitura cios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros 4
gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avi-
sos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do 4
campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, qua-
Escrita autônoma drinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação 6
e compartilhada comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens
de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, 5, 6, 7
tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.
ARTÍSTICO-
-LITERÁRIO
CAMPO
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias
Escrita autônoma imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos 5, 7
e compartilhada (personagens, enredo, tempo e espaço).
MP044
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA MP044
Objetos de Habilidades Trilhas
conhecimento
CAMPO DAS
E PESQUISA
DE ESTUDO
PRÁTICAS
(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas,
Produção entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, conside- 3
de textos rando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notí-
cias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, 8
digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa
CAMPO DA VIDA
e o tema/assunto do texto.
PÚBLICA
Escrita (EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publi-
compartilhada citários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do 4
campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regula-
mentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, 4
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produção de (EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados,
texto oral avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 1, 4, 8
que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
DE ARTÍSTICO-
-LITERÁRIO
CAMPO
Contagem (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. 5, 7
de histórias
CAMPO CAMPO DAS
PÚBLICA PESQUISA E
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, en-
Planejamento
DA VIDA PRÁTICAS
ESTUDO
trevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados
de texto oral/ 3
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa
Exposição oral e o tema/assunto/finalidade do texto.
MP045
PRÁTICAS DE LINGUAGEM: ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA
Componentes PNA envolvidos: compreensão de textos; fluência em leitura oral; desenvolvimento do vocabulário; instrução fônica sis-
temática (conhecimento alfabético); produção de escrita; consciência fonológica e fonêmica.
Objetos de conhecimento Habilidades Trilhas
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da Todas
fala.
(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas. 1, 2, 4, 7
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. Todas
Construção do sistema (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua
Todas
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
5, 7
de narrativas gens, enredo, tempo e espaço.
CAMPO
Forma de composição (EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, 5, 6
de textos poéticos palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
PESQUISA
ESTUDO E
PRÁTICAS
Forma de composição
CAMPO
MP046
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
LÍNGUA PORTUGUESA
1 0
ano
1a edição
São Paulo, 2021
MP047
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
21-73853 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
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São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
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2021
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
MP048
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APRESENTAÇÃO
QUERIDOS ESTUDANTES,
ESTE LIVRO MARCA O INÍCIO DE UMA INCRÍVEL AVENTURA
PELO UNIVERSO DOS TEXTOS E DAS LINGUAGENS.
E O PASSAPORTE PARA ESSA VIAGEM É LER E ESCREVER!
COM OS TEXTOS, PODEMOS PENSAR SOBRE NÓS
MESMOS, BRINCAR DE DIVERSAS FORMAS, DESCOBRIR
INFORMAÇÕES SOBRE TUDO À NOSSA VOLTA, VIAJAR PELO
MUNDO DA FANTASIA, APRENDER A FAZER DIFERENTES
COISAS E MUITO MAIS.
NESTE LIVRO, VOCÊ VAI DESCOBRIR COMO AS LETRAS,
AS PALAVRAS E AS FRASES ORGANIZAM OS TEXTOS
QUE LEMOS E PRODUZIMOS EM DIVERSAS SITUAÇÕES.
POR ISSO, DEIXAMOS ESTA OBRA REPLETA DE TEXTOS
CUIDADOSAMENTE ESCOLHIDOS PARA VOCÊ APRENDER A LER
E A ESCREVER! ASSIM, VAI PODER CONHECER DIFERENTES
MUNDOS E EXPRESSAR O QUE PENSA, SENTE E SONHA...
UMA ABRAÇO CARINHOSO,
AS AUTORAS
SIMONE ZIASCH
MP049
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TRILHA
1
NESTE ANO, VOCÊ VAI VIVENCIAR UMA JORNADA
INESQUECÍVEL: UMA VIAGEM AO MUNDO DAS PALAVRAS! COMO EU ME VEJO?
CACÁ FRANÇA
VOCÊ VAI APRENDER A LER E A ESCREVER!
MUITO LEGAL, NÃO É MESMO?
PARA SE PREPARAR PARA ESSA VIAGEM, É MUITO IMPORTANTE
CONHECER SUA ESCOLA E SUA TURMA, COMBINAR REGRAS
10 11
PRIMEIROS PASSOS JOSÉ MARÍA MARTÍN (1953-). HIDDEN, QUE QUER DIZER “ESCONDIDO”. 2019. PASTEL
SOBRE PAPEL. DIMENSÃO: 24 × 45 × 0,2 CM. GALERIA SAATCHI ART, LOS ANGELES,
PRIMEIROS PASSOS
A PINTURA DESTA PÁGINA SE CHAMA ESCONDIDO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. QUAIS SITUAÇÕES FAZEM VOCÊ SE SENTIR COMO O GAROTO DA
PINTURA APARENTA?
20
ENROLA E DESENROLA
ESTAÇÃO DA LEITURA
FOCO NA LEITURA E NA ORALIDADE. ATÉ AQUI, VOCÊ LEU TEXTOS DE AUTORES E ARTISTAS QUE DIALOGAM
COM A CULTURA POPULAR PARA CRIAR CANÇÕES E POEMAS.
AGORA VOCÊ VAI ANALISAR OUTROS TEXTOS E BRINCAR COM
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GOVERNO E PERTENCEM A TODA A POPULAÇÃO, COMO PRAÇAS,
DE TEXTOS.
LEITURA DE PLACAS.
VANESSA ALEXANDRE
• ANALISAR PLACAS DE
ESPAÇOS PÚBLICOS
E DE CAMPANHAS.
• CRIAR SLOGANS PESQUISAR PARA APRENDER
CIRANDA DO TEXTO
• PARA QUE SERVE UM TEXTO COM INSTRUÇÕES?
• O QUE ESSE TIPO DE TEXTO PRECISA TER?
• QUAIS LETRAS ESTUDAMOS NESTA TRILHA?
• DE QUE PALAVRAS VOCÊ SE LEMBRA?
TRATAR DAS QUESTÕES
82
NESSA SEÇÃO, HÁ ATIVIDADES EM LIGADAS À ORALIDADE
FAMÍLIA E MOMENTOS DE DIVULGAÇÃO E AOS USOS DA FALA.
E DE COMPARTILHAMENTO DAS
PRODUÇÕES.
MP050
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
RECORDAÇÕES
ÁLBUM DE MUNDO DAS
ÁLBUM DE MUNDO DAS PALAVRAS
Os elementos representados nessa página não estão proporcionais entre si.
VOCÊ TEM UM DESAFIO FINAL NESTA TRILHA!
Nesta trilha, você conheceu nomes de muitos alimentos.
RECORDAÇÕES PALAVRAS
NA TABELA A SEGUIR, HÁ ALGUNS PICTOGRAMAS QUE PODEM Agora, você vai ler outros que se referem a alimentos regionais brasileiros.
IDENTIFICAR LOCAIS EM UMA ESCOLA. OBSERVE E DESCUBRA
QUE LUGARES PODEM SER ESSES.
VALENTINA RAZUMOVA/
SHUTTERSTOCK
Açaí: fruto de cor roxa bem escura, típico da região
Amazônica, que nasce em cachos, em um tipo
de palmeira chamada açaizeiro.
GUILHERME LUCIANO
HORA DE RETOMAR ESSA SEÇÃO FINALIZA
DARAT2018/SHUTTERSTOCK
Carambola: fruto da caramboleira, de cor amarelada,
com polpa suculenta de sabor um pouco ácido.
Quando cortada em fatias, seu formato lembra uma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
E REFLETIR SOBRE O CADA TRILHA COM
estrela. É encontrada em diferentes locais do Brasil.
TRISTAN TAN/
SHUTTERSTOCK
Dendê: fruto de uma palmeira conhecida como dendezeiro.
O óleo extraído desse fruto é bastante utilizado na culinária
RICARDO HOSSOE/
SHUTTERSTOCK
Guaraná: semente pequena e escura de um arbusto
da Amazônia que tem o mesmo nome. Dessa semente,
ADILSON SOCHODOLAK/
SHUTTERSTOCK
Jenipapo: fruto arredondado, de casca marrom,
muito utilizado na fabricação de bebidas e doces.
JABOTICABA IMAGES/
SHUTTERSTOCK
Pequi: fruto arredondado, com casca verde e polpa
• FIZ O RECONHECIMENTO DO BAIRRO?
OU GÊNEROS
amarela, que nasce do pequizeiro. Esse alimento tem
• PRODUZI UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ORAL?
origem no Cerrado brasileiro e faz parte da culinária
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE
sertaneja tradicional.
COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
156 292
ESTUDADOS.
MP051
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
SUMÁRIO
LÉO FANELLI
PARA INICIAR A TRAVESSIA ............................................................................................................ 10
VIAGEM, FERNANDO PAIXÃO ......................................................................................................................... 12
PALAVRAS MÁGICAS, PEDRO BANDEIRA ...................................................................................................... 14
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ESTAÇÃO CRIATIVA: SOMOS ASSIM! .......... 47
TEXTO & LINGUAGENS:
CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO ............................ 25 OFICINA DO TEXTO ......................................... 48
CARTAZ: EU ME VEJO ASSIM............................ 48
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................... 27
CIRANDA DO TEXTO:
ESTAÇÃO DA LÍNGUA: LETRAS E LISTAS .......... 28
NOSSA TURMA É ASSIM ................................. 49
DE OLHO NA ESCRITA ..................................... 29
LISTA DE NOMES............................................... 29 ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................... 50
TRAÇADO DAS LETRAS .................................... 31 MUNDO DAS PALAVRAS .................................... 51
MP052
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MP053
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
SUMÁRIO
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................. 171 ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................. 183
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
BRINCANDO COM AS PALAVRAS ............... 191 USOS DO R .............................................................. 206
ENCONTRO DE VOGAIS........................................ 208
TEXTO & LEITOR: TROPICA, TROPEÇA, TRAVA,
DESTRAVA ....................................................... 192 DE OLHO NA FALA................................................ 209
TRAVA-LÍNGUA, WEM, GRUPO TIQUEQUÊ ......192 DUELO DAS ADIVINHAS ........................................ 209
MUNDO DA LEITURA: ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................. 211
INSPIRAÇÃO POPULAR ....................................195
ESTAÇÃO CRIATIVA:
TEXTO & LINGUAGENS:
COLETÂNEA DIVERTIDA .............................. 212
RITMO E RIMA NAS PARLENDAS .................... 196
TANA CATANA, SÉRGIO CAPPARELLI ................ 196 OFICINA DO TEXTO ....................................... 213
QUEM ADIVINHA? ................................................... 198 PARLENDAS ILUSTRADAS............................... 213
TEXTO & LEITOR: ERA UMA VEZ ................... 220 ESTAÇÃO DA LÍNGUA:
ERA UMA VEZ, ÁLVARO SOCCI ....................... 220 UNIVERSO ENCANTADO .............................. 235
NO MUNDO DA FANTASIA.......................................... 222 DE OLHO NA ESCRITA ................................... 236
MUNDO DA LEITURA: PRIMEIROS RELEITURAS EM QUADRINHOS:
CONTADORES E DIFERENTES VERSÕES............224 RETOMANDO O ALFABETO ................................. 236
TEXTO & LINGUAGENS: FALA DAS PERSONAGENS .................................. 239
UMA PERSONAGEM MUITO FAMOSA ............. 225 CARACTERÍSTICAS DAS PERSONAGENS ........ 241
8
MP054
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MARCOS MACHADO
LISTAS DE HISTÓRIAS ........................................... 242 ÁLBUM DE RECORDAÇÕES ............................. 252
ELEMENTOS MÁGICOS......................................... 243 ESTAÇÃO CRIATIVA:
RETOMANDO LETRAS: M E N ............................. 246 ALÉM DA IMAGINAÇÃO .............................. 253
RETOMANDO A LETRA Z ...................................... 247 OFICINA DO TEXTO ....................................... 254
USOS DO S .............................................................. 248 CRIANDO O FINAL DE UMA HISTÓRIA ............ 254
RETOMANDO: USOS DE J, G, GU...................... 249 CIRANDA DO TEXTO:
ASSOCIANDO PALAVRAS ..................................... 250 SERÁ QUE É O LOBO? ........................................ 255
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................297
USOS DO C, Ç, QU, H.......................................... 278
LISTAS E PREPAROS: USOS DO X .................... 279 RECORTES ........................................................ 299
MP055
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Para iniciar a travessia
MP056
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Interpretação pedagógica
dos resultados
O objetivo desta sondagem ini-
cial é compreender justamente as
fases de desenvolvimento da leitu-
ra. Para isso, recomenda-se orien-
tar a interpretação dos resultados
a partir da classificação proposta
por Enri (2014):
• Pré-alfabética: desconhecimen-
to das letras do alfabeto; ausência
de consciência fonêmica; palavras
automatizadas aprendidas por pis-
tas visuais (como se fosse imagens);
não há decodificação de palavras
ou pseudopalavras; leitura por pre-
dição apenas de palavras familia-
res; escrita sem reconhecer relações
grafofonêmicas.
• Alfabética parcial: conhecimen-
to parcial de letras; consciência fo-
nêmica somente se relacionada
a uma instrução clara e precisa;
reconhecimento parcial das rela-
ções grafofonêmicas na leitura e
na escrita, com mais palavras au-
tomatizadas; pouca habilidade de
decodificação; predição de palavras
familiares utilizando reconhecimen-
to de algumas letras.
• Alfabética completa: conheci-
mento quase completo das letras
e das relações grafofonêmicas;
consciência fonêmica desenvolvida,
com capacidade de decodificação,
segmentação e combinação; leitura
NESTE ANO, VOCÊ VAI VIVENCIAR UMA JORNADA e escrita de palavras automatizadas
INESQUECÍVEL: UMA VIAGEM AO MUNDO DAS PALAVRAS! apreendidas pelo reconhecimento
das relações grafofonêmicas; uso
CACÁ FRANÇA
MP057
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
BOAS-VINDAS
Estratégias
teórico-metodológicas
Faça a leitura expressiva do poema,
BOAS-VINDAS
explorando as rimas da primeira es-
trofe, bem como a onomatopeia SEJA BEM-VINDO AO PRIMEIRO ANO!
com o som do apito da estação.
Depois, proceda às perguntas, veri- VAMOS EMBARCAR EM UM TREM MUITO ESPECIAL. OUÇA A LEITURA
ficando se os estudantes localizam DO TEXTO A SEGUIR.
as ideias no texto. Explique que o
CACÁ FRANÇA
poema é um convite a embarcar no
trem poético, que brinca com as pa-
lavras. Explore a pergunta sobre o
que eles levariam na bagagem para VIAGEM
embarcar nesse trem e deixe-os à
vontade para usar a imaginação. OUEM LÊ VAI EM FRENTE
Posteriormente, apresente as le- QUEM ESCREVE VAI TAMBÉM.
tras do alfabeto maiúsculo e faça O POETA SEGUE CONTENTE
as atividades indicadas. Sugere-se
realizar antes a dinâmica de apre- QUANDO DIRIGE ESSE TREM.
sentação proposta como atividade
complementar. Depois disso, pros- PIUÍÍÍÍÍÍÍÍÍ! PIUÍÍÍÍÍÍÍÍÍ!
siga com a confecção do crachá de
mesa. Explique aos estudantes que, TOCA O APITO DA ESTAÇÃO
junto ao crachá, elas terão o alfabe- BEM NA HORA DE PARTIR.
to de mesa, que será um importan-
te material de consulta. Na trilha 1,
LÁ VAI O TREM… VAMOS TAMBÉM…
elas começarão a explorá-lo.
Acompanhamento
VOCÊ ENTRA, SAI E BRINCA
das aprendizagens COM PALAVRAS EM MOVIMENTO.
O enfoque inicial é observar como PARA. À ESQUERDA. À DIREITA.
as crianças compreendem o tex- POESIA A GENTE INVENTA.
to mantendo uma escuta atenta. FERNANDO PAIXÃO. POESIA A GENTE
Analise quem consegue perceber INVENTA. SÃO PAULO: FTD, 2019. P. 4.
de modo mais imediato e quem
necessita de mais releituras. Depois,
as questões exploram a imaginação
e as palavras conhecidas dos estu-
dantes. Além de poder analisar o
vocabulário espontâneo das crian-
A
MAIRA MESQUIT
MP058
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Atividade
complementar
Sugere-se a dinâmica de
1 QUEM COMANDA ESSE TREM POÉTICO? O poeta que dirige o trem. apresentação “Viagem ao
mundo das palavras”. Explique
2 QUEM SEGUE EM FRENTE COM O POETA? Quem lê e escreve. que você vai fazer uma lista de
passageiros para essa viagem
especial e que em cada passa-
3 ESSE TREM CONVIDA VOCÊ A UMA VIAGEM PARA BRINCAR
porte há informações impor-
COM AS PALAVRAS. tantes. Na sequência, coloque
as letras iniciais dos nomes dos
• ACEITANDO ESSE CONVITE, O QUE VOCÊ LEVARIA
estudantes na lousa e pergunte
EM SUA BAGAGEM? Resposta pessoal. Deixe as crianças soltarem a imaginação. se sabem o que são. Explique
que são as letras com as quais
4 NESSA VIAGEM, PARA LER E ESCREVER, PRECISAMOS APRENDER começam os nomes de cada um
O ALFABETO. OBSERVE: deles. Recite uma letra por vez
e pergunte quem tem o nome
começado por ela. Entregue
uma espécie de “passaporte”,
que você pode produzir em
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
B) PARA MONTÁ-LO, RN
OBSERVE: DE UM LADO AN
DA
GUILHERME LUCIANO
MP059
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
REGRAS COLETIVAS
Estratégias
teórico-metodológicas
Faça a leitura expressiva do poe-
REGRAS COLETIVAS
ma explorando rimas e sonoridade.
Depois, retome estrofe a estrofe, PARA BEM CONVIVER, É MUITO IMPORTANTE QUE A GENTE SIGA
perguntando quais palavras rimam
em cada uma (“conquistar” / “reve- ALGUMAS REGRAS E COMBINADOS.
lar”; “sin-sa-la-bin” / “mim”; “mão” OUÇA UM POEMA QUE REVELA UM DOS SEGREDOS MÁGICOS
/ “ocasião”; “educado” / “obriga-
do”). Verifique se as crianças cons- DA BOA CONVIVÊNCIA!
truíram a compreensão do texto,
questionando-as sobre o que o eu
lírico chama de palavra mágica,
quem disse tais palavras para ele,
e vendo se inferem por que tais PALAVRAS MÁGICAS
palavras são importantes no dia a
dia. Pode-se explorar a quantidade SE VOCÊ QUER SER FELIZ PEDRO BANDEIRA É
de versos e estrofes também, ve- E AMIZADES CONQUISTAR,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
UM ESCRITOR BRASILEIRO
rificando quais crianças têm esses UMAS PALAVRINHAS MÁGICAS
conhecimentos. Depois, anote na DE LITERATURA INFANTIL E
lousa outras palavras cordiais que VOU AGORA REVELAR. JUVENIL, TENDO MAIS DE
os estudantes citarem. 100 LIVROS PUBLICADOS E
NÃO É NEM “ABRE-TE SÉSAMO” MAIS DE 100 MILHÕES DE
Na sequência, com os estudantes
organizados para uma roda de E NEM É “SIN-SA-LA-BIN”. EXEMPLARES VENDIDOS.
conversa no formato para uma aula NENHUMA É “ABRACADABRA”, PEÇA À PROFESSORA
dialogada, encaminhe a leitura das NEM POMBINHAS TEM NO FIM. PARA CONHECER OUTROS
imagens e peça que leiam cada
legenda ou digam o que provavel-
TEXTOS DO AUTOR.
mente ela informa. Depois, leia para GUARDE ESTAS PALAVRINHAS,
eles cada legenda das Regras para a
TENHA TODAS SEMPRE À MÃO,
ESS
boa convivência e questione-os por
/FRAME/FOLHAPR
PARA USAR A TODA HORA,
CACÁ FRANÇA
14
MP060
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
2. Explique que essas palavras são usadas para manter uma boa convivência
com todos, pois representam boa educação, gentileza, respeito, cordialidade etc. A roda de conversa é bastante apro-
priada para explicar às crianças so-
1 VOCÊ CONHECE AS PALAVRAS “SIN-SA-LA-BIN”, “ABRACADABRA” bre a importância de ser um ouvin-
E “ABRE-TE SÉSAMO”? É possível que algumas crianças conheçam tais termos te atento e um orador respeitoso.
como palavras mágicas usadas por fadas e bruxas em histórias infantis. Abre-te-sésamo, Para isso, comente que, no uso da
2 CIRCULE NO POEMA AS VERDADEIRAS PALAVRAS MÁGICAS linguagem oral, é importante saber
especificamente, pertence ao conto Ali Babá e ouvir colegas e professores, prestar
REVELADAS PELO POETA. os quarenta ladrões, sendo o comando mágico
atenção na aula, saber o momento
• PARA QUE DEVEMOS USÁ-LAS? que abria a caverna onde os tesouros
roubados eram guardados. apropriado de falar, o que signifi-
ca introduzir conhecimentos so-
3 OBSERVE ALGUMAS “AÇÕES MÁGICAS” NAS IMAGENS ABAIXO. bre os turnos de fala. Para isso, se
considerar pertinente, apresente o
bastão da palavra, estratégia me-
todológica sugerida na Parte 1 da
Seção Introdutória.
Após a produção coletiva, como
proposta para a sondagem, é im-
portante promover a contagem de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CACÁ FRANÇA
MP061
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ESTUDAR E APRENDER
Estratégias
teórico-metodológicas
Explore a função de um calendá-
ESTUDAR E APRENDER
rio e de uma agenda com as crian-
ças. Pergunte “que dia é hoje?” e NOS ESTUDOS, PRECISAMOS ESTAR ORGANIZADOS.
quem sabe o que é um calendário.
Na sequência, apresente diferentes O CALENDÁRIO PODE NOS AJUDAR A ACOMPANHAR TODAS
modelos de calendário, de parede, AS ATIVIDADES E A NOSSA ROTINA, O QUE É MUITO IMPORTANTE.
de mesa e, se possível, de apare-
lhos smartphones e computadores. OBSERVE UM EXEMPLO DE CALENDÁRIO MENSAL.
Questione-os sobre a função de um
CACÁ FRANÇA
calendário e, depois das hipóteses
levantadas, explique que o calen-
dário nos ajuda a saber os dias da
semana e os meses do ano, tendo
a finalidade de nos situar no tem-
po. Com isso, explore os nomes dos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dias da semana e dos meses. Na se-
quência, apresente o calendário da
turma e explique que ele também
será usado com agenda da classe,
tendo a finalidade de registrar ani-
versários, atividades e eventos na
escola. Explique a importância de
consultar diariamente o calendário
da turma para saber as atividades
do dia e também para planejar e
produzir tarefas agendadas.
Durante a organização do calendá- 1. Explique que o calendário tem a função de demarcar os dias da semana e os meses do ano,
rio, observe se as crianças conhe- tendo a finalidade de nos situar no tempo. Esta atividade pode ser feita em parceria com a
cem números e se os diferenciam 1 PARA QUE SERVE UM CALENDÁRIO? área de Matemática, com o intuito de
das letras. Após esse momento, explorar o funcionamento dos números em contexto específico, no caso, o calendário. A ideia
é permitir ao estudante compreender uma forma de se organizar nos estudos apoiado na
será muito importante convidar os 2 VOCÊ CONHECE OS NOMES DOS DIAS DA SEMANA?
estudantes a organizar outros es-
VAMOS IDENTIFICÁ-LOS NO CALENDÁRIO ACIMA.
paços de aprendizagem ou a sala
de aula para momentos específicos.
Explore a importância de manter 3 E OS NOMES DOS MESES DO ANO? VAMOS FAZER UMA LISTA.
uma rotina de estudos, além da or- A PROFESSORA VAI AJUDAR E ANOTAR NA LOUSA.
ganização dos próprios materiais e
do espaço para estudar. Aproveite 4 VAMOS ORGANIZAR O CALENDÁRIO DO MÊS.
e apresente o livro para as crianças.
Incentive-os a folhear o livro didáti-
• ANOTE OS NÚMEROS QUE IDENTIFICAM O ANO E O NOME DO MÊS.
co, observando palavras, imagens, • ANOTE CADA NÚMERO NO DIA DA SEMANA CORRETO, CONFORME
cores e tudo o mais que chamar ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA. passagem do tempo pelo uso do calendário,
a atenção. interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de
tempo, como dia, mês e ano.
16
MP062
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Prepare antecipadamente a agen-
AJUDE SEMPRE A PROFESSORA A ORGANIZAR O CALENDÁRIO DE da de aniversários da turma em um
cartaz, que deverá ser afixado no
ATIVIDADES DA SALA. ASSIM, A TURMA TODA VAI PODER ACOMPANHAR mural da classe, em local acessível
A ROTINA. às crianças. Cada uma delas vai fa-
lar o dia e o mês do seu aniversário.
PARA COMEÇAR, COM A AJUDA DA PROFESSORA, ANOTE Peça que anotem no calendário da
OS NOMES DOS ANIVERSARIANTES DA TURMA EM CADA MÊS. turma o dia do aniversário no mês
identificado e, ao lado, o nome.
ASSIM, VOCÊ E SEUS COLEGAS NÃO VÃO SE ESQUECER Para ajudá-las, registre também
DE PARABENIZAR NINGUÉM! na lousa para que visualizem o
formato e possam se basear nele
ANIVERSÁRIOS DA TURMA para traçar os números e as letras.
Seja o escriba para as crianças que
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO tenham dúvidas ou dite letra a le-
tra. Depois, elas podem registrar
as datas no livro. Aproveite para
combinar com a turma um dia
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
17
Atividades complementares
1. Pode-se comparar os nomes dos meses do ano, explorando o tamanho das palavras, contando
letras e sílabas. O mesmo pode ser feito com os nomes dos estudantes.
2. É possível organizar um calendário móvel para a turma, com números em papel-cartão ou
EVA. Mensalmente, as crianças podem ser convidadas a repetir essa atividade, o que auxilia a
compreender a identificação numérica, a passagem do tempo, na virada de meses, bem como
a ler o calendário relacionando dia da semana e número, construindo uma prática essencial à
organização nos estudos.
MP063
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
O QUE EU JÁ SEI
Estratégias
teórico-metodológicas
Neste momento, propõe-se a finali- O QUE EU JÁ SEI
zação da seção com uma avaliação
diagnóstica estruturada e contex-
tualizada com base em uma expe- A PROFESSORA VAI LEVAR VOCÊ A UMA VISITA PELA ESCOLA.
riência vivida, que é a visitação à
escola, conhecendo os profissionais 1 APÓS A VISITA:
e seus nomes, os espaços. As ativi-
dades têm foco na sondagem da A) COMENTE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE MAIS DESPERTOU
consciência fonológica e fonêmica SUA CURIOSIDADE.
e do conhecimento alfabético, ha-
bilidades preditoras fundamentais B) DESENHE O LOCAL DA ESCOLA DE QUE MAIS GOSTOU. DEPOIS,
para a aprendizagem do sistema ESCREVA O NOME DESSE ESPAÇO NA LINHA INDICADA.
alfabético de escrita. Observe qual
estudante já conhece as letras do
alfabeto e reconhece seu nome e Respostas pessoais.
sobrenome. Depois, analise se ele
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
identifica letra inicial e final e nú-
mero de sílabas. Verifique conheci-
mentos sobre a unidade da palavra
na fala, por meio da contagem de
nome e sobrenome, e, na escrita,
compreendendo os espaços entre
elas. É importante observar se os
estudantes segmentam palavras EU GOSTEI DO(A):
em fonemas e se conseguem sinte- 2. Professor(a), pode ser que muitos estudantes não saibam o que é rima.
tizá-los para formar nomes. Para o Nesse momento, explique apenas que se trata de sons iguais no final das
ditado final, chame um estudante 2 OUÇA A LEITURA DE ALGUMAS PALAVRAS RELACIONADAS
por vez (ou no máximo duplas ou
trios) e dite uma lista de palavras À ESCOLA. palavras. Tal conceito será explorado em outras trilhas. Oriente as
crianças a acompanhar sua leitura e observar o final das palavras.
e uma frase. Pronuncie as palavras
normalmente, sem separar as síla-
X
bas oralmente. Registre as reações
espontâneas dos estudantes, pois
elas indicam como estão pensando ESCOLA LÁPIS LANCHEIRA AGENDA
o processo de escrita. A cada pala- COLA CANETA PINCEL APONTADOR
vra, peça à criança que a leia em
voz alta. Verifique se ela estabele- FILA CADERNETA CARTEIRA APAGADOR
ce relações entre o que escreveu e
o que leu. A) CIRCULE AS PALAVRAS QUE RIMAM EM CADA GRUPO.
Faça o registro de suas percepções
em seu Diário de classe reflexivo. B) MARQUE X NO GRUPO EM QUE TODAS AS PALAVRAS COMEÇAM
COM O MESMO SOM.
Competências gerais: 4
Competências específicas 18
Linguagens: 2, 3
Língua Portuguesa: 2, 5
Habilidades: EF15LP09, Objetivos para a sondagem
EF15LP10, EF01LP02, • Relatar oralmente aspecto a partir de determinada experiência vivida.
EF01LP04, EF01LP06,
• Analisar nome e sobrenome: contagem de sílabas, palavras e espaços.
EF01LP07, EF01LP09,
• Realizar segmentação e síntese grafofonêmica.
EF01LP12, EF01LP13
• Comparar palavras para identificar rimas e fonema inicial.
Componente PNA:
• Escrever nomes próprios e palavras do contexto escolar mais imediato.
consciência fonêmica
• Escrever uma lista de palavras ditadas pelo(a) professor(a).
e fonológica, produção
de escrita
MP064
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Interpretação pedagógica
dos resultados
As respostas para essa questão são pessoais, pois dependem do nome de cada estudante. Retome as fases propostas por Ehri
(2014), apresentadas inicialmente,
3 AGORA, ANALISE O SEU NOME: e reúna suas anotações feitas du-
rante todas as atividades. Descreva
A) QUAL É A PRIMEIRA LETRA DO SEU NOME? E A ÚLTIMA?
quais estudantes:
• já reconhecem e nomeiam as le-
tras do alfabeto;
B) SEU NOME TEM QUANTAS SÍLABAS? • conhecem o traçado das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo;
C) ESCREVA SEU NOME COMPLETO. • compreendem que as letras do
alfabeto representam sons;
• escrevem nome e sobrenome pró-
prios, reconhecendo-os na escrita;
• reconhecem diferentes segmen-
tos sonoros, como sons iniciais, ri-
D) SEU NOME COMPLETO TEM QUANTAS PALAVRAS?
mas, sílabas e palavras.
E) QUANTOS ESPAÇOS EXISTEM ENTRE AS PALAVRAS QUE FORMAM Além disso, é importante constatar
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se há:
SEU NOME COMPLETO? • capacidade de atenção e obser-
vação durante leituras e momentos
4 OBSERVE AS LETRAS ABAIXO E FORME NOMES COM ELAS. de escuta;
• desenvolvimento linguístico ade-
R U I Rui quado à faixa etária, com bom re-
pertório vocabular, por exemplo;
• memória visual e auditiva, o que
F I O N A Fiona envolve a capacidade de lembrar-se
de algo que viu e/ou ouviu;
P Â M E L A Pâmela • bom desenvolvimento da coorde-
nação visomotora (percepção visual
5 QUANTOS SONS VOCÊ OUVE AO LER EM VOZ ALTA CADA NOME junto à coordenação “olho-mão”) e
A SEGUIR? ANOTE NO QUADRADINHO EM BRANCO. preensão adequada do lápis.
A partir de tais resultados, você
3 4 5 6 pode organizar agrupamentos
ANA ROSA ÍCARO DANILO produtivos, por similaridades e
complementaridades. Há mais in-
6 PARA ESTUDAR, TAMBÉM É IMPORTANTE ORGANIZAR NOSSA formações sobre tal procedimento
na Parte 1 da Seção Introdutória.
MOCHILA. ANOTE A LISTA DE MATERIAIS E A FRASE QUE
Isso será importante para organizar
A PROFESSORA VAI DITAR. atividades coletivas e momentos
avaliativos. Além disso, tais agrupa-
Sugestão de lista para ditado: mentos permitem criar estratégias
APONTADOR e intervenções mais apropriadas às
CADERNO necessidades de aprendizagem de
LIVRO cada estudante.
GIZ
AS CRIANÇAS LERAM O LIVRO.
19
Atividades complementares
1. Pode-se explorar, com foco na sondagem, o traço distintivo do fonema na formação de novas
palavras, por meio da comutação de sons iniciais. Por exemplo, na lousa, retire a letra C da palavra
COLA e pergunte que palavras podem ser formadas ao acrescentar B, S, M ou G. Vá escrevendo
as palavras na lousa, conforme as crianças consigam decodificar (bola, sola, mola, gola).
2. Outro aspecto a ser explorado nessa sondagem pode ser a comparação entre palavras e
pseudopalavras. Por exemplo, na lousa, escreva dois nomes próprios (por exemplo: PÂMELA e
TIAGO) e duas pseudopalavras (por exemplo: PÊMALA e ATIGO). Peça às crianças que diferenciem
os nomes reais das palavras que não têm sentido. Solicite que observem o que mudou em cada
palavra, identificando a troca da posição de determinados fonemas.
MP065
4. ROTEIROS DE AULAS ESTRUTURADAS
Produção de escrita
• Apresentar traçado de letra de imprensa maiúscula (caligrafia).
• Explorar a escrita de nomes e informações pessoais.
• Promover a organização coletiva de listas.
MP066
• Memória visual e auditiva (lembrar-se de algo que viu e ouviu).
• Coordenação viso-motora (percepção visual junto à coordenação “olho-mão”).
Como nem todas as crianças chegam ao Ensino Fundamental tendo vivenciado estímulos
ricos no sentido de desenvolver tais habilidades, tanto as atividades iniciais de sondagem
quanto a primeira e a segunda trilhas deste volume trazem atividades e orientações de
como explorá-las em estratégias de remediação.
MP067
Trilha 1 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
COMO EU ME VEJO?
TRILHA
1
BNCC na trilha
Competências orientadoras
• Gerais: 3, 4, 5, 8, 9
• Específicas de Linguagens: COMO EU ME VEJO?
1, 2, 3, 4, 5, 6
PRIMEIROS PASSOS:
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
Leia o nome do pintor espanhol
José María Martín e da tradução JOSÉ MARÍA MARTÍN - GALERIA SAATCHI ART, LOS ANGELES, EUA
MP068
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LEITURA Nesta introdução da Estação da
leitura, é essencial ler os desafios
para as crianças e explicar que eles
NOME E IDENTIDADE orientam o que elas vão aprender.
Por isso, ao final, esses desafios
serão retomados. Esclareça a im-
portância de elas pensarem sobre
QUEM É VOCÊ? JÁ TENTOU RESPONDER o que estão aprendendo e cria-
rem o hábito de fazer perguntas.
A ESSA PERGUNTA?
Tal prática corresponde a princí-
IDENTIDADE:
VAMOS CONHECER TEXTOS QUE pios da autorregulação da apren-
CONJUNTO DE
dizagem e também contribui para
NOS AJUDAM A PENSAR SOBRE NOSSA CARACTERÍSTICAS
DE UMA PESSOA o desenvolvimento das funções
IDENTIDADE. QUE A TORNAM ÚNICA. executivas do cérebro. Para mais
informações, consulte a Parte 1 da
NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
Seção Introdutória.
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21
Atividade complementar
Uma possibilidade lúdica é levar para sala de aula um espelho, escondido em uma caixa colorida,
e pedir a cada criança que olhe e descubra alguém muito importante, mas guardem segredo
até que todos tenham observado a caixa. Ao final, promova uma roda de conversa na qual as
crianças possam expressar o que sentiram.
MP069
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: SÓ EU SOU EU
Antes de realizar a leitura, peça
aos estudantes que observem a
página do livro e levantem hi- TEXTO LEITOR
póteses sobre o que vão ler.
Verifique se eles conseguem iden-
tificar as imagens ilustradas, algu-
mas letras ou até mesmo palavras SÓ EU SOU EU
memorizadas. Partindo disso, leia o
título da letra de canção e peça que JÁ PAROU PARA PENSAR QUE VOCÊ É UMA PESSOA ÚNICA?
o observem na página. O que será E QUE TODAS AS PESSOAS SÃO ÚNICAS?
que ele quer dizer? Anote na lousa
as hipóteses das crianças para pos- VAMOS CONHECER A LETRA DE UMA CANÇÃO QUE FALA DISSO.
terior confirmação ou não. Embora
não seja o foco desta trilha, explique SÓ EU SOU EU
que uma letra de canção é formada
por linhas chamadas versos. TEM MUITA GENTE VEM CÁ, MENINA
Estratégias TÃO BONITA NESSA TERRA VEM BRINCAR COMIGO
teórico-metodológicas NAS MINHAS CONTAS QUE OUTRA CRIATURA
Organize a sala para uma aula dialo- SÃO SETE BILHÕES MAIS EU IGUAL JAMAIS NASCEU
OLO/FOTOARENA
MARCELO JENECI É CANTOR E COMPOSITOR
BRASILEIRO. MUITAS DE SUAS MÚSICAS FAZEM
FERNANDA PICC
PENSAR SOBRE COISAS IMPORTANTES, COMO
AMIZADE E FELICIDADE. ELE ESCREVEU A LETRA
DE CANÇÃO QUE VOCÊ LEU COM OUTRO ARTISTA
BRASILEIRO, ARTHUR NESTROVSKI.
MARCELO JENECI, 2018.
22
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas
Língua Portuguesa: 1, 2, 3, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
5, 7, 9
• Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
Habilidades: EF15LP02, • Escutar e acompanhar a leitura de textos feita pelo(a) professor(a).
EF15LP09, EF15LP10, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF12LP18, EF01LP01, • Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos ou ouvidos.
EF01LP02 • Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
Componentes PNA: • Acompanhar a leitura em conformidade com as convenções do sistema de escrita (de cima
compreensão leitora, para baixo, da esquerda para a direita).
produção de escrita • Escrever nome e palavras de uso frequente.
MP070
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
1. O texto apresenta sete bilhões mais o eu lírico. É certo que, nesta faixa etária, as crianças teórico-metodológicas
ainda não reconhecem esse número. Por isso, explique que se trata de muita gente. Na
As atividades de leitura e com-
1 SEGUNDO O TEXTO, QUANTAS PESSOAS EXISTEM NA TERRA? preensão serão trabalhadas oral-
verdade, atualmente, a população está estimada em 7,8 bilhões (dados de 2021). mente, tendo como foco a inser-
Comente com os estudantes que, apesar de sermos muitos, nenhum ser humano é
2 O QUE SIGNIFICA DIZER: igual a outro. Somos todos únicos e são justamente as ção de textos artísticos como fonte
nossas diferenças que nos tornam especiais. Isso ajudará nas próximas questões. de ampliação do repertório textual
A) SÓ EU SOU EU? da criança. A leitura em voz alta
LÉO FANELLI
Não existe outra pessoa no mundo como eu. feita pelo(a) professor(a) estimula
o estudante, ainda que não saiba
B) E CADA UM É CADA UM E CADA EU? ler convencionalmente, a construir
Todo mundo é único e tem uma identidade própria.
conhecimentos sobre a linguagem
3 VOCÊ CONCORDA COM O TEXTO? escrita, considerando diferentes
registros, vocabulário, usos, es-
POR QUÊ? Resposta pessoal. trutura composicional de diferen-
tes textos etc. Durante as questões,
4 O QUE FAZ VOCÊ ÚNICO NO MUNDO? explore novamente os pronomes
Resposta pessoal. interrogativos, destacando “quan-
tas” (quantificador) e “qual” (valor
5 EXISTE UMA PALAVRA QUE TAMBÉM seletivo relacionado a pessoas ou
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Respostas pessoais.
23
MP071
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MUNDO DA LEITURA
Estratégias
teórico-metodológicas
Analise com a turma a capa do livro
e leia o relato de uma das crianças CRIANÇAS COMO EU
que participam da obra. Explore
diferentes características étnicas VOCÊ JÁ IMAGINOU O QUE AS CRIANÇAS
que as tornam únicas e, ao mesmo
DE OUTROS LUGARES DO MUNDO FAZEM,
tempo, trabalhe semelhanças como
sonhos, gostos e preferências típi- PENSAM, SONHAM?
cas da infância, que as identificam
O LIVRO CRIANÇAS COMO VOCÊ APRESENTA
como crianças, mesmo estando
em países diferentes. Além disso, GAROTOS E GAROTAS DE VÁRIOS PAÍSES E CONTA
REPRODUÇÃO
será importante que as crianças SEUS COSTUMES E SONHOS.
interajam em um ambiente prepa-
rado para a leitura. Pode ser uma OSCAR, POR EXEMPLO, É UM GAROTO QUE MORA
.
biblioteca, uma sala de leitura ou EM UM PAÍS CHAMADO BOLÍVIA, VIZINHO DO BRASIL. CAPA DO LIVRO
um espaço em sala de aula, como a
biblioteca de classe, por exemplo.
ELE É UM INDÍGENA AIMARÁ E SUA FAMÍLIA VIVE EM UM VILAREJO
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Nesse momento, é muito importan- ÀS MARGENS DE UM LAGO DE NOME TITICACA.
te oferecer diferentes materiais de
leitura que explorem as questões
OUÇA A LEITURA DE UM TRECHO DO RELATO DE OSCAR.
de identidade, infância, nomes etc. QUANDO CRESCER, QUERO SER JOGADOR DE FUTEBOL. É MEU ESPORTE
PREFERIDO; DEPOIS DA ESCOLA, EU COSTUMO JOGAR COM O EFRAIN.
ASSISTIMOS À COPA DO MUNDO NA TV DE UMA PESSOA EM ACHACACHI.
AS PARTIDAS ERAM TÃO LEGAIS! AS OUTRAS COISAS DE QUE GOSTO SÃO
COMER COMIDAS DIFERENTES, FICAR COM OS ANIMAIS E COLHER BATATAS
NA ROÇA. MUITAS VEZES EU AJUDO A MAMA A COLHER BATATAS E A
CUIDAR DOS ANIMAIS. MEUS BICHOS FAVORITOS SÃO OS NOSSOS COELHOS.
BARNABAS E ANABEL KINDERSLEY. CRIANÇAS COMO VOCÊ: UMA EMOCIONANTE CELEBRAÇÃO DA INFÂNCIA NO
MUNDO. TRADUÇÃO DE: MÁRIO VILELA FILHO. 8. ED. SÃO PAULO: ÁTICA, 2009. P. 11.
BNCC/PNA na atividade 24
Competências específicas
Língua Portuguesa: 1, 2, 3,
5, 7, 8 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP1, • Escutar e acompanhar a leitura de textos feita pelo(a) professor(a).
EF15LP02, EF15LP03, • Escolher livros e textos (impressos ou digitais) para ler com ajuda do(a) professor(a).
EF15LP09, EF15LP10, • Recomendar leitura de textos e livros aos colegas.
EF12LP02, EF01LP02,
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF12LP04
Componentes PNA:
compreensão de textos,
produção de escrita
MP072
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E1: CRACHÁ DE
IDENTIFICAÇÃO
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
depende de alguns conhecimentos
prévios sobre documentos de iden-
tificação oficial. Assim, o enfoque
não é responder corretamente, mas
relacionar saberes e concluir alguns
aspectos a partir deles. Retome no-
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MP073
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Acompanhamento
das aprendizagens
O enfoque desta atividade é permitir NO DIA A DIA, MUITAS VEZES, TEMOS DE APRESENTAR NOSSOS
que as crianças possam compreender
a função oficial de nomes e sobreno- DOCUMENTOS EM HOSPITAIS, POSTOS DE SAÚDE, HOTÉIS E ESCOLAS.
mes, com um uso concreto articulado a AS PESSOAS QUE NOS ATENDEM NESSES LOCAIS UTILIZAM NOSSOS
situações escolares. Nessa proposta, as
crianças estão operando com seus co- DADOS PARA PREENCHER FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES,
nhecimentos prévios sobre o alfabeto, HÓSPEDES E ALUNOS.
bem como sobre o traçado das letras.
Como nem todas as crianças, certa- DURANTE VISITAS A MUSEUS, PARQUES, TEATROS, AS CRIANÇAS
mente, terão conhecimentos sobre TAMBÉM PRECISAM ESTAR IDENTIFICADAS. 1. Espera-se que as crianças
isso, o crachá poderá ser retomado
compreendam que, em determinados lugares e momentos, é importante que
sejamos identificados, caso alguém precise de ajuda, por exemplo.
e finalizado somente após a Estação 1 POR QUE UM CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO É IMPORTANTE?
da língua, criando um momento re- 2. No caso de um crachá de identificação escolar, o nome do estudante, do(a)
professor(a), da escola e uma referência de contato rápido, como o telefone dos
flexivo para comparar a escrita an-
2 QUE INFORMAÇÕES UM CRACHÁ PRECISA TER?
tes de praticar o traçado de letras e responsáveis, são fundamentais. Podem ser acrescentados ainda a turma e a idade
após. Para isso, durante a produção do estudante.
do rascunho, observe como a criança 3 VOCÊ JÁ PRODUZIU SEU CRACHÁ DE MESA. AGORA, VAI PRODUZIR
está compreendendo o processo da SEU CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO PARA SER USADO EM EVENTOS
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escrita, considerando características PROMOVIDOS PELA ESCOLA.
gráficas, conhecimento alfabético,
movimento de escrita, motricidade • OBSERVE O MODELO A SEGUIR E UTILIZE-O COMO RASCUNHO.
fina (postura corporal, posiciona- PARA ISSO, PEÇA AJUDA A UM FAMILIAR.
mento da mão e do papel, preensão
do lápis). Depois da apresentação do
alfabeto e de práticas de sistematiza-
ção do traçado das letras, compare NOME:
e analise os avanços das crianças.
Anote todas as observações em seu
Diário de classe reflexivo.
IDADE:
TELEFONE:
ESCOLA:
PROFESSORA:
TURMA:
LÉO FANELLI
26
Atividade complementar
Após a sondagem inicial, pode ser que você tenha notado crianças que ainda precisem esti-
mular a coordenação motora fina, algo que deve ser desenvolvido como habilidade preditora
da alfabetização. Para adequar a forma de segurar o lápis, pode-se realizar brincadeiras com
massinha, com pregadores de roupa, recortes com tesoura sem ponta, abotoar e fechar botões,
para estimular, sobretudo, o movimento de pinça. Além disso, promova a escrita de letras no ar,
em caixas de areia, com massinha etc.
MP074
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE teórico-metodológicas
Na primeira atividade, leia em voz
alta as listas de nomes e peça aos
VOCÊ CONHECEU ALGUNS NOMES DE PESSOAS E APRENDEU A estudantes para identificarem, pri-
IMPORTÂNCIA DO NOME E DO SOBRENOME PARA NOSSA IDENTIDADE. meiramente, pelo som, os nomes
que rimam. Depois, solicite que ob-
AGORA, QUE TAL BRINCAR COM OS NOMES FORMANDO servem como as palavras terminam
RIMAS DIVERTIDAS? e que liguem aquelas com o final
igual. Converse com as crianças
1 OUÇA A LEITURA QUE A PROFESSORA VAI FAZER. para ver se compreenderam que se
o som final é igual, a escrita tam-
MANUEL FERNÃO bém será. Depois, explore a cons-
trução de rimas a partir dos nomes
TALITA GERMANO propostos e dos nomes da turma.
LÉO FANELLI
A) AGORA, LIGUE OS NOMES QUE RIMAM. tos, palavras, explicando como ele
realizou as atividades. Por exem-
B) PINTE AS PARTES IGUAIS DAS PALAVRAS. plo, se recebeu ajuda para escre-
ver o nome e preencher o crachá,
ele precisa estar ciente disso, pois
BLOCO DE NOTAS o próximo passo será, por exemplo,
fazer sozinho. Também é impor-
tante que o estudante se habitue
A RIMA É A REPETIÇÃO DE SONS IGUAIS OU PARECIDOS EM DUAS OU
a perguntar “o que não entendi?”,
MAIS PALAVRAS. EM GERAL, ELA ACONTECE NO FINAL DAS PALAVRAS. elaborando questões pertinentes
e buscando esclarecimentos, cons-
ciente de suas dúvidas.
O QUE APRENDI
27
MP075
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Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta introdução da Estação da ESTAÇÃO DA LÍNGUA
língua, é essencial ler os desafios
LÉO FANELLI
para as crianças e explicar que eles
orientam o que elas vão aprender. LETRAS E LISTAS
Por isso, ao final, esses desafios
serão retomados. Esclareça a im-
portância de elas pensarem sobre
o que estão aprendendo e cria- VOCÊ SABE O QUE É UMA LISTA?
rem o hábito de fazer perguntas.
Tal prática corresponde a princípios AQUI VAI UMA DICA: AS LISTAS SÃO IMPORTANTES PARA ORGANIZAR
da autorregulação da aprendiza- INFORMAÇÕES.
gem: oferecer objetivos claros aos
estudantes. VAMOS ANALISAR E ORGANIZAR ALGUMAS DELAS E ESTUDAR
Atividade preparatória AS LETRAS DO ALFABETO.
O boxe Pesquisar para apren-
NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
der constitui-se em um momento
dedicado à pesquisa linguística.
Considera-se fundamental com- • ACOMPANHAR A LEITURA DE LETRA DE CANÇÃO E POEMA.
preender a língua também como
objeto de estudo e pesquisa, o que • ANALISAR E ORGANIZAR LISTAS.
deve ser estimulado desde a infân- • TRAÇAR AS LETRAS DO ALFABETO.
cia, como forma de desenvolver com-
petências relacionadas à valorização
• ESTUDAR AS LETRAS A, E, I, O, U.
do conhecimento e da linguagem.
Nessa proposta especificamente,
que será uma atividade de casa,
o objetivo é a construção de uma PESQUISAR PARA APRENDER
lista com palavras coladas que ini-
ciem com a letra inicial do nome COM QUE LETRA COMEÇA SEU NOME?
da criança. Solicite em torno de VOCÊ VAI PESQUISAR E RECORTAR
TY IMAGES
cinco palavras. Marque a data
PALAVRAS QUE COMECEM COM
para a correção da atividade, es-
TOCK PHOTOS/GET
timulando o uso do calendário ESSA LETRA.
da turma. PARA ISSO, UTILIZE MATERIAIS QUE
SERIAM ENVIADOS PARA RECICLAGEM:
PEOPLEIMAGES/IS
JORNAIS VELHOS, RÓTULOS DE
EMBALAGENS, FOLHETOS ETC.
COLE ESSAS PALAVRAS EM UMA FOLHA
AVULSA, UMA EMBAIXO DA OUTRA.
ESTUDANTE ESCREVENDO NA LOUSA.
ASSIM, VOCÊ VAI ORGANIZAR UMA
LISTA DE PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA DE SEU NOME.
28
MP076
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E2: LISTA DE NOMES
Estratégias
1 ALICE 14 NUNO
2 BERNARDO 15 OTÁVIO
3 CARLOS 16 POLIANA
4 DANILO 17 QUITÉRIA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 EUGÊNIA 18 RUI
6 FÁBIA 19 SÉRGIO
7 GABRIELA 20 TIAGO
8 HELENA 21 UBALDO
9 IVANA 22 VIVIAN
10 JÚLIO 23 WILMA
11 KEVIN 24 XAVIER
12 LORENA 25 YARA
LÉO FANELLI
13 MILTON 26 ZULEICA
MP077
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Explique às crianças que as letras VOCÊ JÁ CONHECE AS LETRAS DO ALFABETO. ELAS REPRESENTAM
do alfabeto podem ser traçadas de
diferentes maneiras e que elas vão OS SONS DA FALA.
aprender a traçar primeiro as letras CADA LETRA TEM UM NOME E PODE TER DIFERENTES FORMAS.
de imprensa maiúsculas. Peça que
observem o quadro e recitem nova- OBSERVE:
mente. Faça isso sem sua interven-
GUILHERME LUCIANO
ção oral, vá apenas apontando as AA B CC DD E E FF GG HH
dd e e f f g g hh
ALFABETO
aa bb cc
letras. Depois, faça o mesmo movi-
mento apontando as letras de modo
aleatório para avaliar se as crianças
denominam as letras corretamente, I I JJ KK LL MM NN O O P P QQ
chamando-as pelo nome.
Depois, verifique se as crianças con-
i i jj kk Il m m n n o o pp q q
seguem diferenciar letras de outros
símbolos, números, garatujas etc. RR SS TT UU V V WW X X Y Y Z Z
Para a alfabetização, uma habilidade r r ss tt uu vv ww xx y y zz
preditora fundamental é o reconhe-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cimento das letras como formas de
representar a fala na escrita, justa- 1 NO QUADRO ABAIXO, CIRCULE APENAS AS LETRAS.
mente por isso é muito importante
explorar diferentes símbolos e ma-
LÉO FANELLI
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
• Nomear, pela sua ordenação
convencional, as letras do al-
fabeto.
• Identificar as letras, nas for- • COM ALGUMAS DAS LETRAS QUE VOCÊ ENCONTROU NO QUADRO,
mas minúscula e maiúscula, FORME NOMES. SE NECESSÁRIO, CONSULTE SEU ALFABETO DE MESA.
em resposta ao nome da le- Lena, Guto, Beto.
tra.
• Conhecer a ordem alfabé- NALE GOTU TOBE
tica.
• Conhecer diferentes traça-
2 OS NOMES QUE VOCÊ FORMOU SÃO APELIDOS, OU SEJA, PARTES
dos de letras (maiúsculas,
minúsculas, de imprensa, REDUZIDAS DE NOMES DE PESSOAS.
cursiva).
• COMO SERIAM ESSES NOMES INTEIROS? FALE PARA QUE
• Reconhecer letras do alfabe-
to diferenciando-as de ou- A PROFESSORA ORGANIZE UMA LISTA EM ORDEM ALFABÉTICA.
Há mais de uma possibilidade de resposta; por isso, a ordem alfabética vai variar
tros sinais gráficos. conforme os nomes citados pelos estudantes. Alguns nomes possíveis são:
• Interagir de modo cola- 30 Helena, Maria Helena ou Lúcia Helena; Augusto ou Gustavo; Roberto ou Alberto.
borativo e construtivo em
diferentes situações de in-
tercâmbio oral.
• Observar e realizar o traça-
BNCC/PNA na atividade
do das letras de imprensa Competências específicas Língua
maiúsculas. Portuguesa: 2
• Escrever letras e palavras Habilidades: EF15LP09, EF15LP10,
utilizando letra maiúscula EF01LP10, EF01LP11
de imprensa. Componentes PNA: instrução
fônica sistemática (conhecimento
alfabético), produção de escrita
MP078
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E2: TRAÇADO DAS LETRAS
Atividade preparatória
TRAÇADO DAS LETRAS Retome a atividade proposta em
Pesquisar para aprender. Para a
verificação da pesquisa, peça às
PARA APRENDER A LER E A ESCREVER, PRECISAMOS APRENDER
crianças que apresentem quais pa-
A TRAÇAR AS LETRAS. OBSERVE: lavras encontraram e quem as aju-
dou na tarefa. Organize um mural,
retomando a ordem alfabética dos
nomes da turma.
LÉO FANELLI
Estratégias
teórico-metodológicas
2 2 2 1
A B C D E F G H I
2 1
2
Retome o alfabeto, promovendo,
1
1
1 1
3
1
3 2
3
1 3 1 primeiramente, a identificação
2
4
das letras pelo nome: diga o nome da
letra e peça que apontem ou en-
2 1
1 2
contrem a letra no alfabeto móvel.
J K L M N O P Q R
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1
1 3 1 1 1 1 1
Depois, proceda com as atividades
2
propostas, explorando o traçado
de cada letra.
GUILHERME LUCIANO
S T U V W X Y Z
1 1 1
1 2 1
1 2
1 1
2 3
GUILHERME LUCIANO
MP079
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E2: ORGANIZANDO LISTAS
Atividades preparatórias
Professor(a), as letras W e Y, por se referirem a termos
Explore, primeiramente, a identifi- ORGANIZANDO LISTAS estrangeiros, podem gerar dúvidas nos estudantes em
cação das figuras. Peça às crianças um primeiro momento. Por isso, comente que as imagens
que falem o nome do objeto, ali-
VAMOS DESCOBRIR MAIS ALGUNS SONS QUE AS LETRAS
mento ou animal que as imagens
representam. Depois, aponte para DO ALFABETO REPRESENTAM. em questão têm nomes oriundos de outra língua.
Explique que wafer (lê-se algo como “weifer”) é um
as figuras em ordem aleatória e peça
FALE O NOME DE CADA IMAGEM E ESCREVA A LETRA QUE REPRESENTA
que digam novamente os nomes.
A nomeação oral rápida auxilia as O PRIMEIRO SOM DE CADA PALAVRA. tipo de bolacha; e yakisoba (lê-se como
“yakissoba”) é um tipo de macarrão de
crianças a se acostumarem com a origem oriental.
unidade da palavra e a desenvolve-
rem vocabulário. Peça que identifi-
LÉO FANELLI
quem o som que inicia cada palavra
e o associe à letra que o representa,
realizando o traçado dela no espa-
ço abaixo de cada imagem. Solicite A B C D E F G H I
que observem o alfabeto de mesa,
montado em Para iniciar a travessia,
e verifiquem as mesmas imagens
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
relacionadas às letras. A atividade
é fundamental para que as crianças
reconheçam a representação sonora
dominante de cada letra do alfabeto. J K L M N O P Q R
Com relação às escolhas feitas para
a representação fonológica domi-
nante das letras W, Y, I e do dígrafo
QU, leia considerações na Parte 1 da
Seção Introdutória.
Estratégias
teórico-metodológicas S T U V W X Y Z
Inicialmente, explore a escrita de
letras. Depois, proceda com a orga- 1 VAMOS ORGANIZAR AS PALAVRAS QUE VOCÊ IDENTIFICOU
nização das listas, atividade para a EM LISTAS? OBSERVE OS GRUPOS A SEGUIR.
qual você será o escriba. Inicie com
a identificação dos grupos organi- • ANIMAIS Elefante, foca, jacaré, ovelha, • MATERIAIS ESCOLARES Caneta,
zadores e peça às crianças que cir- tatu, urso e zebra. lápis, mochila e régua.
culem um por vez, utilizando cores • ALIMENTOS Abacaxi, kiwi, noz, • INSTRUMENTOS MUSICAIS
diferentes. Depois, proceda com a quindim, wafer e yakisoba. Harpa, sanfona, violino e
escrita da lista. Pode-se organizar • BRINQUEDOS Bola, dado, xilofone.
as listas em mural ou espaço na sala gangorra, ioiô e peteca.
de aula, para servirem de palavras
A) PARA CADA GRUPO, CIRCULE AS FIGURAS COM UMA COR
estáveis para as crianças, impor- Professor(a), oriente os estudantes a circular de amarelo o grupo
tante recurso a ser utilizado pelas DIFERENTE. dos animais; de azul, alimentos; de verde, materiais escolares; de
laranja, brinquedos; de cor-de-rosa, instrumentos musicais.
crianças para comparar sua escrita,
baseando-se em sons iniciais, partes B) DITE PARA A PROFESSORA AS PALAVRAS QUE PERTENCEM
da palavra (sílabas, morfemas etc.). A CADA GRUPO.
Aos poucos, retome essa lista para
realizar, por exemplo, a contagem
32
de sons e sílabas, analisar letra final
ou medial etc.
MP080
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E2: LETRAS VOGAIS
Atividades preparatórias
LETRAS VOGAIS Nesta parte, as atividades apresen-
tadas correspondem à instrução
fônica sistematizada, articulada
A LETRA DE CANÇÃO A SEGUIR FAZ UMA BRINCADEIRA COM LETRAS
ao desenvolvimento do conheci-
E PALAVRAS. mento alfabético e do vocabulá-
rio, de modo contextualizado, à
VAMOS OUVIR A LEITURA QUE A PROFESSORA VAI FAZER?
produção escrita de letras e pala-
vras e à decodificação de palavras.
AEIOU As atividades propostas, neste
caso, serão introduzidas com tex-
PROCURANDO BEM, EU SEI QUE TEM
tos artístico-literários, para explorar
NO INÍCIO DO AMOR, EU VEJO A, A A A grafemas vocálicos e nomes próprios,
seguindo com reflexões específicas
para o trabalho com a consciência
PROCURANDO BEM, EU SEI QUE TEM fonêmica. A letra de canção tem fun-
NO PÉ DO CAFÉ, EU VEJO É, É É É ção preparatória para enfatizar a
pronúncia dos sons vocálicos.
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LÉO FANELLI
NO MEIO DA LUA, EU VEJO U, U U U Espera-se que reconheçam as letras
A, E, I, O, U. A partir disso, levante
hipóteses com elas sobre o que a
A AAA, É ÉÉÉ, I III, OO UUU... letra de canção vai tratar. Peça que
observem cada linha da letra da
Estêvão Marques. A E I O U. Intérprete: Grupo Triii. In: Grupo Triii. Dia e noite. 2017. Faixa 2. canção e identifiquem momentos
em que essas letras são repetidas,
grifando-as. Depois, proceda com a
BAÚ MUSICAL leitura ou a escuta do texto.
33
MP081
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Estratégias
teórico-metodológicas
A cada adivinha, anote a palavra
de foco na lousa. Peça às crianças 1 PARA COMPREENDER O TEXTO, VAMOS RESPONDER ÀS ADIVINHAS.
que observem a direção da escrita. O QUE É, O QUE É?
Mostre onde a palavra começa e
onde termina, explorando o tra- A) TEM NO INÍCIO DA PALAVRA AMOR: a letra A
çado de cada letra e solicitando o
reconhecimento pelas crianças de B) TEM NO PÉ DO CAFÉ: a letra E
todas elas. Somente depois explore
as adivinhas e os jogos de lingua- C) TEM NO FIM DO PIAUÍ: a letra I
gem, questionando sobre pé do
D) TEM NAS PONTAS DO OVO: a letra O
café e pontas do ovo. Além disso,
para a direção da escrita, é muito E) TEM NO MEIO DA LUA: a letra U
importante trabalhar questões de
lateralidade, verificando se as crian-
ças sabem o que é lado esquerdo e 2 COMPLETE O ALFABETO A SEGUIR.
direito. Crianças que não frequenta-
ram a educação infantil podem apre- A B C D E F G H I J K L M
sentar dificuldades nesse sentido.
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N O P Q R S T U V W X Y Z
BLOCO DE NOTAS
LÉO FANELLI
REPRODUÇÃO
34
MP082
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FUTURA PRESS
NASCEU EM 1944 E FALECEU EM 2012.
ELE FOI UM IMPORTANTE ESCRITOR
EM DIA/
BRASILEIRO. ESCREVEU MAIS DE 40 LIVROS,
/JORNAL HOJE
MUITOS DELES PARA CRIANÇAS E JOVENS.
PEÇA AJUDA A UM ADULTO DA ESCOLA
CARLOS ROBERTO
PARA CONHECER ALGUM LIVRO DESSE AUTOR
E DESCOBRIR LINDOS TEXTOS DE AUTORIA DELE.
• O NOME DA ILUSTRADORA.
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MP083
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Atividades preparatórias
Antes de iniciar a instrução fônica
letra a letra, recupere o alfabeto e
A a Aa
faça a recitação coletiva das letras.
Trace a letra A na lousa e associe LETRA A
ao item representado no alfabeto
de mesa. Depois, peça que digam
palavras que comecem com o som
Estratégias
VAMOS CONHECER ALICE?
teórico-metodológicas COM A
Leia o texto contextualizador evi- ALICE ABRAÇA AVE, ÁGUA, AMORA.
denciando a letra A durante a pro- ALICE APRECIA ASAS E AVES
núncia das palavras, sobretudo, as
aliterações que ocorrem no texto. ADORA AZUIS E ÁGUAS
A aliteração está sendo compreen- AMA AMORA E ÁRVORES.
dida aqui como “repetição de fo- BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS. DE LETRA EM LETRA.
nemas idênticos ou parecidos no SÃO PAULO: MODERNA, 2004. P. 4.
início de várias palavras na mesma APRECIA: NO TEXTO, QUER DIZER
ADMIRA E ESTIMA.
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frase ou verso” (HOUAISS, 2009, p. 1 CIRCULE AS LETRAS A NO TEXTO.
97). Alguns manuais de estilística
diferenciam aliteração, repetição
de sons consonantais, de assonân- 2 LEIA ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA DA PROFESSORA:
cia, repetição de sons vocálicos.
AVE 3 ALICE 5 AMORA 5
Explore a segmentação e síntese de
fonemas e a composição das sílabas
V e CV. Para a decodificação, não • QUANTAS LETRAS HÁ EM CADA PALAVRA? ANOTE O NÚMERO
se recomenda a pronúncia isolada NOS QUADRINHOS.
de sons, sobretudo das chamadas
consoantes oclusivas (/p/, /b/, /t/, /d/, 3 VAMOS TRAÇAR A LETRA A?
/k/, /g/), que não podem ser pro-
nunciadas isoladamente (para mais
informações sobre a coarticulação
de fonemas, consulte a Parte 1 da
1
MP084
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Estratégias
teórico-metodológicas
Proceda às estratégias anteriores,
COLORIDA
1 CIRCULE AS LETRAS U NO TEXTO. QUE VIVE EM
FLORESTAS.
UNHA-DE-FOME:
2 LEIA ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA
AVARENTO; SOVINA;
DA PROFESSORA: MESQUINHO.
URRAR: SOLTAR
3 4 5 URROS; RUGIR.
UNE URSO ÚNICO
U
1
37
MP085
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Estratégias
teórico-metodológicas
Proceda às estratégias anteriores,
I i I i LETRA I
traçando a letra I na lousa e explo-
rando o texto contextualizador e
também o vocabulário que traz
palavras novas iniciadas com a le-
tra de foco. Lembre-se de utilizar
o alfabeto móvel para auxiliar na
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1 CIRCULE AS LETRAS I NO TEXTO. IPÊS: ÁRVORES BEM
CONHECIDAS POR SEREM
BONITAS E POSSUÍREM FLORES
2 LEIA ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA AMARELAS, BRANCAS E ROSAS.
DA PROFESSORA:
38
MP086
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Estratégias
teórico-metodológicas
Proceda às estratégias anteriores,
E 3
39
MP087
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Estratégias
teórico-metodológicas
Proceda às estratégias anteriores,
traçando a letra O na lousa e ex-
plorando o texto contextualizador.
Lembre-se de utilizar o alfabeto Oo O o LETRA O
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2 LEIA ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA DA PROFESSORA:
40
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Estratégias
teórico-metodológicas
41
MP089
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E2: USO DO TIL
Estratégias
teórico-metodológicas USO DO TIL
Assim como é importante desta-
car a presença de sons abertos e NO TEXTO A SEGUIR, CONHEÇA MAIS UM NOME. ACOMPANHE
fechados, bem como de acentos
A LEITURA.
gráficos, o til pode ser apresen-
tado como marca de nasalidade,
ainda com foco no reconhecimen- KAUÃ
to de diferentes sinais da escrita.
A trilha 5 retoma tais princípios,
DIZEM QUE QUEM COME MUITA CENOURA CONSEGUE ENXERGAR
explorando também outras marcas MELHOR. SE ALÉM DE COMER CENOURA A PESSOA SE CHAMAR KAUÃ,
de nasalidade da língua. O termo SUA VISÃO SERÁ DE UM SUPER-HOMEM. KAUÃ VEM DO TUPI
nasal refere-se ao modo de arti-
culação de sons quando o palato E SIGNIFICA “GAVIÃO”.
mole se abaixa permitindo que o ILAN BRENMAN. DE ONDE VÊM OS NOMES? SÃO PAULO:
COMPANHIA EDITORAL NACIONAL, 2014. P. 24.
ar passe de maneira auditiva pelo
nariz. Para explorar esse princípio
com os estudantes, trabalhe, neste
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
momento, a percepção da realiza-
O GLOBO
/EDITORA
ção do som nasal, pedindo a eles ILAN BRENMAN É UM DOS MAIS IMPORTANTES
LETICIA MOREIRA
GLOBO/AGÊNCIA
que coloquem os dedos indicador ESCRITORES DE LITERATURA INFANTIL DA ATUALIDADE.
e polegar sobre as narinas durante
TEM MAIS DE 60 LIVROS PUBLICADOS. ELE CHAMA
a pronúncia de determinadas pa-
lavras que contenham sons nasais. SUAS OBRAS DE “LIVROS BRINCANTES”, POIS, PARA ELE,
A LITERATURA TAMBÉM É BRINCADEIRA E DIVERSÃO. ILAN BRENMAN,
2012.
BLOCO DE NOTAS
42
MP090
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E2: SOU EU MESMO
Estratégias
OS O LH O S DA VOVÓ
VOCÊ TEM
AB O C A DA TITIA.
VOCÊ TEM
OS C A B E L O S DA MAMÃE.
VOCÊ TEM
AS M Ã O S DE TIO ANTÔNIO.
VOCÊ TEM
ON A R I Z DO PAPAI.
VOCÊ TEM...
E NÃO O FRANKENSTEIN!
SÉRGIO CAPPARELLI. 111 POEMAS PARA CRIANÇAS. 26. ED. PORTO ALEGRE: L&PM, 2018. P. 75.
43
MP091
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explore os pronomes interrogati-
vos novamente, acrescentando o PARA CURIOSOS
“quem” (pessoa) ao painel de con-
sulta da turma. Promova atividades NO TEXTO, O POETA SÉRGIO CAPPARELLI CITA A PERSONAGEM
de decodificação das palavras a se-
DE UMA FAMOSA HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL.
rem formadas, bem como a síntese
dos fonemas representados pelos NESSA HISTÓRIA, O CIENTISTA VICTOR FRANKENSTEIN CONTA
grafemas trabalhados a partir da COMO CONSEGUIU DAR VIDA A UM SER JUNTANDO PARTES
atividade 4. Explore o conceito de DE CORPOS DE VÁRIAS PESSOAS.
sílaba com a turma.
COM O TEMPO, A CRIATURA FICOU CONHECIDA PELO NOME
Acompanhamento DE QUEM LHE DEU VIDA: FRANKENSTEIN!
das aprendizagens QUEM CRIOU ESSA HISTÓRIA FOI A ESCRITORA INGLESA MARY
Para a instrução fônica sistemáti- SHELLEY, QUE VIVEU ENTRE 1797 E 1851, OU SEJA, HÁ MAIS
ca, é muito importante que o(a)
professor(a) alfabetizador(a) ex-
DE 170 ANOS!
plore a consciência fonológica em
diferentes níveis além das rimas.
1 QUEM, PROVAVELMENTE, ESTÁ FALANDO NO POEMA?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nessa atividade, pode-se explo-
Uma criança. Explique aos estudantes que o poeta pode assumir diferentes
rar a consciência sintática, que
personalidades ao escrever um texto, introduzindo, com isso, as primeiras noções
está relacionada à capacidade de de eu lírico.
segmentar uma frase em palavras
e compreender a unidade da pala- 2 POR QUE ESSA PESSOA NÃO QUER SER O FRANKENSTEIN?
vra; a consciência silábica, que en-
volve o reconhecimento de partes A criança não quer ser a soma de outras pessoas, mas, sim, ter sua própria identidade.
menores que compõem a palavra
falada, levando em consideração a 3 VOCÊ SE ACHA PARECIDO COM ALGUÉM? SE SIM, COM QUEM?
emissão vocal; e a consciência fo-
nêmica que envolve a capacidade VOCÊ GOSTA DISSO? POR QUÊ? Respostas pessoais.
de analisar os fonemas que com-
põem uma palavra, com a finalida-
PARA FORMAR PALAVRAS, JUNTAMOS SONS. NA ESCRITA, AS LETRAS
de de relacioná-los aos grafemas REPRESENTAM ESSES SONS.
que os representam na escrita.
Acompanhe como os estudantes
4 OBSERVE UMA PALAVRA RETIRADA DO POEMA.
estão desenvolvendo cada uma
dessas capacidades, observando
como identificam sons nas pala- B O C A
vras e palavras nos versos.
LÉO FANELLI
S O P A
R O D A
C O L A
44
MP092
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Estratégias
teórico-metodológicas
5 AS PALAVRAS A SEGUIR FORAM RETIRADAS DO POEMA. COMPLETE-AS frase. Neste momento, leia o verso
sem as palavras átonas e peça que
COM AS LETRAS VOGAIS QUE FALTAM. DEPOIS, LEIA-AS EM VOZ ALTA.
digam o que ocorreu. Depois faça
a leitura pausadamente e peça às
C A B E L O T I T I A crianças que batam palmas a cada
palavra identificada. Não se trata
6 ALGUNS VERSOS DO POEMA FORAM ESCRITOS SEM ESPAÇOS de uma atividade simples para as
ENTRE AS PALAVRAS. crianças, por isso ela precisa ser
constantemente repetida até que
• PARA DESCOBRIR QUANTAS PALAVRAS HÁ NOS VERSOS, SIGA elas compreendam as palavras
AS ORIENTAÇÕES DA PROFESSORA. como unidades na sentença. Reco-
nhecer as palavras na cadeia da fala
é um importante recurso preditor
A) VOCÊTEM Duas palavras para a alfabetização, pois auxilia a
criança a compreender a unidade
ABOCADATITIA. Quatro palavras
da palavra.
B) VOCÊTEM Duas palavras
OSCABELOSDAMAMÃE. Quatro palavras
BLOCO DE NOTAS
45
MP093
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Na primeira atividade, leia apenas o
enunciado e oriente os estudantes
a realizarem sozinhos a atividade. É HORA DE FAZER UMA PARADA E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU.
O objetivo é o reconhecimento do
alfabeto e da ordem das letras,
retomando o traçado de impren- 1 COMPLETE O ALFABETO COM AS LETRAS QUE FALTAM.
sa maiúsculo. Depois, oriente-os
a identificar nomes no diagrama.
Caso tenham dificuldade, ofereça A B C D E F G H I J K L M
uma dica, dizendo que todos os
nomes começam com uma letra N O P Q R S T U V W X Y Z
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
devendo ser esta a ser seguida na B C E T K O S C A R
cópia dos nomes. Observe como
os estudantes estão seguindo suas A M A N D A M N P Q
orientações, sendo um importante
R S T Y Z X I V A N
indício de compreensão oral.
Acompanhamento
R S D U L I S S E S
das aprendizagens F É R I C O C G H L
Nas perguntas do boxe O que
aprendi, é fundamental explorar,
nesse momento de aprendizagem, • ESCREVA, EM ORDEM ALFABÉTICA, OS NOMES QUE VOCÊ PINTOU.
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre Amanda, Érico, Ivan, Oscar, Ulisses.
textos, palavras, descrevendo como
ele realizou as atividades. Por
exemplo, como foi o processo de
organização das listas, o que lem- O QUE APRENDI
bram dos textos lidos, como deve
ser o traçado de cada letra do alfa- RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
beto, quais são as letras vogais etc. • ACOMPANHEI A LEITURA DE LETRA DE CANÇÃO E POEMA?
Aproveite o momento para iden-
tificar se as crianças reconhecem • ANALISEI E ORGANIZEI LISTAS?
as letras do alfabeto pelo nome. • TRACEI AS LETRAS DO ALFABETO?
Todos precisam estar cientes do
que fizeram coletivamente e do que • ESTUDEI AS LETRAS A, E, I, O, U?
fizeram sozinhos. Também é impor- FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
tante que o estudante se habitue
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
a perguntar “o que não entendi?”,
elaborando questões pertinentes
e buscando esclarecimentos, cons-
ciente de suas dúvidas. 46
MP094
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Estação criativa (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO CRIATIVA Nesta introdução da Estação cria-
LÉO FANELLI
tiva, é essencial ler os desafios
para as crianças e explicar que eles
SOMOS ASSIM! orientam o que elas vão aprender.
Por isso, ao final, esses desafios se-
rão retomados. Esclareça a impor-
tância de elas pensarem sobre o
VOCÊ REFLETIU SOBRE SEU NOME E A IMPORTÂNCIA DE SER QUEM SE É. que estão aprendendo e criarem
o hábito de fazer perguntas. Tal
TAMBÉM CONHECEU O RELATO DE OSCAR, GAROTO INDÍGENA prática corresponde a um princípio
BOLIVIANO, E PÔDE LER TEXTOS SOBRE PERSONAGENS DIFERENTES. fundamental da autorregulação
da aprendizagem: oferecer obje-
PERCEBEU QUE CADA PESSOA TEM SUAS PREFERÊNCIAS tivos claros aos estudantes.
E SEUS GOSTOS E ISSO TAMBÉM FAZ PARTE DA NOSSA IDENTIDADE. Ao final da Estação criativa, o uso
das TICs está previsto para enrique-
AGORA, VOCÊ VAI REFLETIR SOBRE SUAS PREFERÊNCIAS cer as atividades, possibilitando às
E SEUS SONHOS.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
TOCK
IMAGES
separe uma pasta com plásticos
PEOPLEIMAGES/IS
para organizar os cartazes a serem
PHOTOS/GETTY
ANTES DE COMEÇAR A PRODUÇÃO, produzidos. Produza coletivamen-
VAMOS RELEMBRAR: te legendas explicativas e coloque
• POR QUE NOME E SOBRENOME SÃO data. Conforme as crianças forem
desenvolvendo o conhecimento de
IMPORTANTES? Organizar informações
de diferentes naturezas. escrita, elas mesmas poderão datar
• QUAL É A FUNÇÃO DAS LISTAS? e legendar. O portfólio pode cir-
ESTUDANTE LEVANTA A
• PARA REPRESENTAR A FALA MÃO PARA FALAR EM SALA DE AULA. cular entre as famílias ou ser apre-
sentado em reuniões e eventos na
NA ESCRITA, O QUE UTILIZAMOS? Letras que compõem palavras.
escola. Caso a opção de produção
• QUAIS SÃO AS LETRAS QUE REPRESENTAM VOGAIS? A, E, I, O, U. final seja pelo portfólio, recomen-
• RECITE O NOME DAS LETRAS DO ALFABETO CONFORME A da-se o uso de folhas de papel sul-
fite, produzindo o autorretrato e o
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR. Apresente aleatoriamente as letras e verifique se perfil em folhas separadas.
os estudantes as reconhecem pelo nome.
47
MP095
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: CARTAZ: EU
ME VEJO ASSIM
Atividades preparatórias
OFICINA DO TEXTO
Retome previamente com as crian-
ças a atividade do Momento famí-
lia, em que elas registraram local
de nascimento e local onde moram,
CARTAZ: EU ME VEJO ASSIM
bem como a história do próprio
nome (quem escolheu e por quê). NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI PRODUZIR
UM CARTAZ SOBRE VOCÊ MESMO COM BASE
Estratégias
LÉO FANELLI
EM ALGUNS DADOS PESSOAIS.
teórico-metodológicas
Após ter explorado atividades de es- PARA AJUDAR, A PROFESSORA SERÁ
crita emergente, envolvendo o nível A ESCRIBA E VAI ORGANIZAR ALGUMAS
da letra (caligrafia e traçado da letra)
INFORMAÇÕES PESSOAIS
e da palavra (relações grafema-fone-
ma), neste momento, os estudantes DA TURMA EM LISTAS.
ESCRIBA: PESSOA RESPONSÁVEL POR ESCREVER.
colocarão em prática conhecimen-
tos sobre a linguagem escrita, tendo PLANEJANDO
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como referências as práticas sociais
que vivenciaram. DITE PARA A PROFESSORA INFORMAÇÕES QUE COMPLETEM
Explique aos estudantes que você AS FRASES A SEGUIR. Respostas pessoais.
vai organizar listas com as informa-
ções pessoais que cada um vai ditar. • MEU NOME É: .
Organize uma tabela em slide de • EU GOSTO DE SER CHAMADO(A) DE: .
programa de apresentação gráfica
ou em um cartaz. Abra um arquivo e • EU NASCI EM: .
vá preenchendo com as crianças. Uti-
lize as seguintes categorias: nome, • MORO EM: .
como gosta de ser chamado, local de
• MEU SONHO É: .
nascimento, local onde mora, sonho,
preferências, desejos para as crianças • EU GOSTO DE: .
e desejos para o mundo.
Pergunte aos estudantes qual das • EU DESEJO PARA AS CRIANÇAS: .
categorias poderia estar organiza- • EU DESEJO PARA TODOS: .
da em ordem alfabética. Relembre a
função das listas de organizar infor- OBSERVE COMO A PROFESSORA ESCREVE OS SEUS DADOS
mações. Espera-se que os estudantes E OS DE SEUS COLEGAS.
percebam que o ideal é deixar a co-
luna de nomes em ordem alfabética. ESCREVENDO
Como escriba, você pode explorar
as letras que compõem as palavras • REGISTRE A LÁPIS, EM UM CARTAZ, AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ
e também a modelização de práticas
COMPLETOU ACIMA E FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE VOCÊ.
de escrita, nesse caso, recomenda-
-se ênfase no traçado das letras e no
REVISANDO E EDITANDO
movimento de escrita (esquerda-di-
reita). Como os estudantes realiza- • OBSERVE SE VOCÊ ANOTOU AS INFORMAÇÕES CORRETAMENTE.
rão atividade de transcrição para a
prática do traçado e da escrita de
palavras, privilegie o uso de palavras 48
e pequenas expressões na organiza-
ção da tabela.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
BNCC/PNA na atividade • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de inter-
câmbio oral.
Competências específicas Língua
Portuguesa: 2, 3, 5, 7 • Planejar e produzir listas e painéis coletivamente.
• Copiar textos curtos com propósito de escrita (coletânea de textos, organização
Habilidades: EF15LP05, EF15LP06,
de listas, agenda etc.).
EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10,
• Reler e revisar o texto com ajuda do(a) professor(a) ou colegas.
EF01LP02, EF01LP17
• Editar o texto final conforme situação de produção vivenciada.
Componente PNA: produção de escrita
• Escrever nome e palavras de uso frequente.
MP096
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: NOSSA TURMA É ASSIM
Essa seção articula tanto a divul-
gação dos trabalhos produzidos
CIRANDA DO TEXTO pelos estudantes como práticas
de literacia familiar, que abrange
o convívio e o envolvimento das
crianças e de seus responsáveis e
LÉO FANELLI
NOSSA TURMA É ASSIM comunidade em diferentes práticas
de linguagem que possam estimu-
AGORA, CHEGOU O MOMENTO lá-las a participar da cultura letrada
mais efetivamente.
DE APRESENTAR SEU PERFIL
Na proposta de divulgação, os estu-
PARA A TURMA. dantes apresentarão oralmente seu
cartaz e a história do nome, coletada
CONHECENDO OS COLEGAS anteriormente com seus familiares.
Nesse momento, é fundamental ex-
• CADA UM VAI APRESENTAR SEU plorar os turnos de fala, utilizando,
CARTAZ E CONTAR A HISTÓRIA por exemplo, a estratégia do bastão
da palavra (veja mais informações
DO SEU NOME.
na Parte 1 da Seção Introdutória).
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49
MP097
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Na primeira atividade, leia apenas o
enunciado e oriente os estudantes a
realizarem sozinhos a identificação VOCÊ CHEGOU AO FINAL DESTA TRILHA.
dos nomes no conjunto. O objetivo
é o reconhecimento das letras de im- É HORA DE REFLETIR SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU.
prensa maiúscula. Depois dessa pri-
meira etapa, oriente-os a identificar 1 NO QUADRO A SEGUIR, IDENTIFIQUE OS NOMES E FAÇA UMA LISTA
a primeira letra de cada nome e a ob- DELES EM ORDEM ALFABÉTICA.
servar no alfabeto de mesa a ordem
em que elas aparecem, devendo ser Alex
esta a ser seguida na elaboração da JULIANO RICARDO
lista. Observe como os estudantes es-
Bento
tão seguindo suas orientações, sendo
um importante indício de compreen- #@$&
Eunice
são oral. Na atividade 2, o estudan-
EUNICE
te deve relembrar quais são as letras &@!45
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vogais e escrever nomes próprios que BENTO Igor
tenham memorizado e iniciem com o
som representado por elas. NAIR Juliano
123$%
Acompanhamento Nair
ÚRSULA
das aprendizagens
#%@$& IGOR Olívia
Nas perguntas do boxe O que
aprendi, é fundamental explorar,
Ricardo
nesse momento de aprendizagem,
a memória semântica, retomando o OLÍVIA
ALEX $1#2&3 Úrsula
que o estudante recorda sobre tex-
tos, palavras, descrevendo como ele
realizou as atividades. Por exemplo,
como foi o processo de organização
das listas, para que elas serviram, 2 NA LISTA, CIRCULE OS NOMES QUE COMEÇAM COM LETRA VOGAL.
como produziu seu cartaz e autor-
retrato, de que modo a apresenta-
ção da turma foi enviada às famílias
O QUE APRENDI
etc. Todos precisam estar cientes do
que fizeram coletivamente e do que RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
fizeram sozinhos. Também é impor-
tante que o estudante se habitue a • PARTICIPEI DA ORGANIZAÇÃO DE LISTAS?
perguntar “o que não entendi?”, • PRODUZI UM CARTAZ COM MEU PERFIL PESSOAL?
elaborando perguntas pertinentes
e buscando esclarecimentos, cons- • APRESENTEI-ME PARA OS COLEGAS E PARA A COMUNIDADE?
ciente de suas dúvidas. FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
50
MP098
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DAS PALAVRAS
51
BNCC/PNA na atividade
Competências e habilidades
específicas
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA: vocabulário
MP099
4.2 Conclusão da Trilha 1 O estudante consegue traçar as letras de alfabeto
no formato de imprensa e escrever nomes ou palavras
de uso frequente? Ele representa os fonemas ouvidos
(A) Avaliação formativa
pelos respectivos grafemas (enfoque nas letras vogais)?
Para o acompanhamento da aprendizagem de cada Consegue segmentar palavras em sílabas oralmente? Re-
estudante, reúna suas anotações relacionadas aos mo-
conhece a representação fonológica dominante das letras
mentos de acompanhamento de aprendizagem indicados
do alfabeto? Consegue pronunciar alguns segmentos
nos roteiros, nos três momentos avaliativos orientados
na seção Álbum de recordações, além de outros regis- fônicos (fonemas vocálicos, rimas, sílabas)? Reconhece a
tros que você tenha considerado pertinente. Organize, unidade da palavra, identificando o número de palavras
a partir disso, o seu Diário de classe reflexivo. em uma frase ouvida? Reconhece as letras do alfabeto e
as recita na ordem convencional?
(B) Verificação e acompanhamento
Práticas de produção de textos e produção de escrita
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento
dos componentes essenciais da alfabetização, considere • Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
alguns questionamentos que podem orientar registros EF12LP03, EF01LP17, EF01LP20
a partir das habilidades exploradas na trilha e dos res- Nessa primeira atividade de escrita, o estudante com-
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento preende o processo de planejamento, revisão e edição?
indicados em cada atividade. Há dificuldades para entender os comandos e instruções
para realizar as atividades e os registros escritos?
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral
Quais os avanços do estudante na textualização?
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10 Será importante verificar em que fase da aprendizagem
O estudante consegue compreender comandos, ins- o estudante se encontra, avaliando que palavras coti-
truções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa com dianas ele consegue traçar de memória ou copiando,
clareza e realiza pequenas paráfrases demonstrando como reproduz o formato do texto e explora o espaço
compreensão? Participa de modo construtivo do diálogo
da folha.
cotidiano em sala de aula?
MP100
4.3 Introdução da Trilha 2 (C) Pré-requisitos pedagógicos
MP101
Trilha 2 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
2
BNCC na trilha
Competências orientadoras
• Gerais: 3, 4, 8, 9 A ARTE DE BRINCAR
• Específicas de Linguagens:
1, 2, 3, 4, 5
PRIMEIROS PASSOS:
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
A tela do artista brasileiro Ricardo
Ferrari é utilizada como estratégia
de antecipação em relação ao con-
teúdo da trilha. Espera-se que os
estudantes aprimorem os usos da
linguagem oral, na expressão e par-
tilha de ideias e informações, bem
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como na escuta atenta dos colegas.
Utilize as questões propostas como
estratégia para explorar a imagem,
buscando descrever detalhes e esti-
mular a apreciação estética.
COLEÇÃO PARTICULAR
PRIMEIROS PASSOS
NA PINTURA DESTA PÁGINA HÁ VÁRIAS CRIANÇAS.
OBSERVE O QUE ELAS ESTÃO FAZENDO E CONVERSE
COM OS COLEGAS.
1. ONDE PROVAVELMENTE ESSAS CRIANÇAS VIVEM?
2. CONSIDERANDO QUE A PINTURA SE CHAMA MEMÓRIAS
DE INFÂNCIA, O QUE O ARTISTA QUIS EXPRESSAR?
3. VOCÊ CONHECE AS BRINCADEIRAS APRESENTADAS NO QUADRO?
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE CADA UMA.
2. Espera-se que as crianças percebam que, provavelmente, a imagem
BNCC/PNA na atividade representada expressa a memória da infância do artista.
52 3. Resposta pessoal. Destaque as pipas, o cavalo de madeira e a rodinha de
Competências específicas de madeira, a vara de pescar, a espada de madeira e a coroa, o carrinho e a boneca.
Língua Portuguesa: 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP02,
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP04, EF15LP09, EF15LP10
Componente PNA: • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
compreensão de textos • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
* No decorrer das atividades, as es-
tações de aprendizagem podem ser
identificadas da seguinte forma: E1
(Estação da leitura), E2 (Estação da
língua) e E3 (Estação criativa).
MP102
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LEITURA Sugere-se o formato de aula dia-
logada para as atividades propos-
53
MP103
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: BRINQUEDO DE TODOS
OS TEMPOS
Atividade preparatória
TEXTO LEITOR
Antes de realizar a leitura, peça aos
estudantes que observem a página
do livro e levantem hipóteses sobre
o que vão ler e sobre a brincadeira
BRINQUEDO DE TODOS OS TEMPOS
em foco. É provável que as crianças
identifiquem as bolinhas de gude. MUITAS BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS QUE VOCÊ CONHECE
Peça que levantem hipóteses sobre SÃO BASTANTE ANTIGOS.
o título do poema e o observem na
página. Faça perguntas como: o que VAMOS CONHECER UM DELES POR MEIO DE UM LINDO POEMA
será que está escrito? Quais letras DE ROSEANA MURRAY E DE UMA LINDA ILUSTRAÇÃO DO ARTISTA
que formam o título você conhece?
NORMAN ROCKWELL.
Quantas palavras há nesse título?
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usem o alfabeto de mesa. Solicite
que relembrem as letras que repre- PARECEM DIAMANTES,
sentam as vogais e que as identifi- PEDRAS MAIS QUE PRECIOSAS,
quem no título. Anote as hipóteses
das crianças para posterior confirma-
PARECEM PEDAÇOS DE MAR.
ção ou não. Explique ainda que um É O TESOURO DO MENINO,
poema é formado por linhas chama- E BRILHAM DENTRO DOS BOLSOS
das versos.
ATÉ QUE OUTRO MENINO
Estratégias JUNTE COM ELE AS SUAS BOLAS DE GUDE.
teórico-metodológicas
NO CHÃO DE TERRA
As atividades de leitura e compreen- NORMAN ROCKWELL. MARBLE
UMA VERDADEIRA GUERRA CHAMPION (QUE EM PORTUGUÊS
são serão trabalhadas oralmente,
tendo como foco a inserção da li- SE ARRUMA. QUER DIZER “CAMPEÃ DE BOLINHA
teratura como fonte de ampliação ROSEANA MURRAY. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. DE GUDE”). 1939. ILUSTRAÇÃO. 71,12 ×
do repertório textual da criança. 1. ED. SÃO PAULO: FTD, 2014. P. 18. × 55,88 CM. COLEÇÃO PARTICULAR.
A leitura em voz alta feita pelo(a)
professor(a) estimula o estudante, ROSEANA MURRAY, 2019.
que ainda que não saiba ler con-
JULIANA MELLO
vencionalmente, a construir conhe- ROSEANA MURRAY NASCEU NA CIDADE DO RIO
cimentos sobre a linguagem escrita,
DE JANEIRO EM 1950. ELA ESCREVE LIVROS INFANTIS
considerando diferentes registros,
vocabulário, usos, estrutura compo- DESDE 1980 E JÁ LANÇOU CERCA DE CEM TÍTULOS.
sicional de diferentes textos etc. Se NORMAN ROCKWELL NASCEU EM NOVA YORK,
CORBIS
ES
VIA GETTY IMAG
possível, explore também o movi- UMA CIDADE DOS ESTADOS UNIDOS, EM 1894,
GEORGE RINHART/
mento de leitura (esquerda-direita,
E FALECEU EM 1978. ELE FOI UM RECONHECIDO
cima-baixo), projetando o poema ou
anotando parte dele na lousa. ILUSTRADOR E PINTOR.
NORMAN ROCKWELL, 1940.
BNCC/PNA na atividade 54
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP02, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP04, EF15LP09,
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF15LP10, EF01LP01,
• Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita.
EF01LP02, EF12LP18
• Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
Componentes PNA:
compreensão de textos, • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
produção de escrita, • Inferir informações com a ajuda do(a) professor(a).
consciência fonêmica • Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
• Escrever corretamente palavras que contenham vogal nasal.
MP104
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Estratégias
1. Segundo o texto: “parecem diamantes, / pedras mais que preciosas, / parecem teórico-metodológicas
pedaços de mar”. Explore esse excerto novamente no texto projetado.
Antes da realização das atividades,
1 O QUE PARECEM AS BOLAS DE GUDE, SEGUNDO O POEMA? será importante apresentar os au-
tores, retomando o boxe Biogra-
2 POR QUE A POETISA DIZ QUE ELAS SÃO “O TESOURO fia, na página anterior, e explicar
DO MENINO”? Explique que o texto quer dizer que para o menino elas são que se trata, portanto, de dois tex-
valiosas como um verdadeiro tesouro. tos diferentes: um imagético, que
é a ilustração, e o outro utilizando
3 OUÇA: “NO CHÃO DE TERRA / UMA VERDADEIRA GUERRA / a linguagem escrita na construção
SE ARRUMA”. DE QUE GUERRA O POEMA ESTÁ FALANDO? do poema.
Em algumas modalidades de jogo de bolas de gude, as bolinhas perdidas por um
jogador passam a pertencer a quem venceu a jogada. Leia cada pergunta para os estu-
4 COMPARE O POEMA COM A IMAGEM. dantes, explorando o movimento
do dedo pelas palavras.
A) OBSERVE O ROSTO DAS CRIANÇAS E DIGA: QUEM PARECE
O garoto com chapéu vermelho está Acompanhamento
ADMIRADO, BRAVO E FELIZ? admirado, o de blusa listrada parece estar
das aprendizagens
bravo e a garota parece estar feliz.
B) POR QUE, PROVAVELMENTE, AS CRIANÇAS ESTÃO SE SENTIDO Explore o uso dos pronomes inter-
DESSA FORMA? Pelo fato de a menina estar ganhando a partida. rogativos “o/de que”, “por que” e
“quem” nas perguntas, retomando
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C) VOCÊ ACHA QUE A BOLA DE GUDE É SOMENTE TESOURO o painel de consulta, caso o tenha
Resposta pessoal. Comente com os estudantes que feito conforme sugestão dada em
DO MENINO? POR QUÊ? estratégias teórico-metodológicas
meninos e meninas podem se divertir com o jogo.
anteriores. Em cartaz ou no mural
da sala de aula, será importante
PARA CURIOSOS trazer essas expressões e retomar
o sentido de cada uma delas, favo-
FABIO EIJI
NINGUÉM SABE DIZER COM recendo a compreensão dos enun-
ciados das questões (onde: lugar; o/
CERTEZA QUANDO SURGIRAM de que: algo como “(de) que coisa”
AS BOLAS DE GUDE. ou “(de) que espécie de”; como:
MAS GREGOS, ROMANOS E de que modo; por que: algo como
“por que motivo”, “por qual ra-
EGÍPCIOS JÁ JOGAVAM BOLINHAS zão”; quantas: quantificador; qual:
DE GUDE NA IDADE ANTIGA. valor seletivo relacionado a pessoas
ou coisas; quem: pessoa). Observe
AS PRIMEIRAS BOLINHAS
como as crianças estão responden-
ERAM FEITAS DE ARGILA, PEDRA, do a esses comandos e anote em
SEMENTES DE CASTANHA seu Diário de classe reflexivo.
E OUTROS MATERIAIS.
APENAS POR VOLTA DE 1900, COMEÇARAM A SER FABRICADAS
COM VIDRO MACIÇO, MATERIAL DE QUE SÃO FEITAS ATÉ HOJE!
ATUALMENTE, ESSE LINDO BRINQUEDO TEM GANHADO
POPULARIDADE EM CANAIS DE VÍDEO QUE TRANSMITEM CORRIDAS
DE BOLINHAS E OUTRAS COMPETIÇÕES.
55
Atividade complementar
Pergunte aos estudantes se já brincaram de bola de gude. Àqueles que responderem sim, peça
que expliquem como se brinca. Àqueles que não brincaram, após a descrição da brincadeira pelos
colegas, solicite que comentem se gostariam de brincar. Anote as hipóteses das crianças sobre
as regras da brincadeira e retome mais adiante.
Se possível, amplie a pesquisa sobre bolinhas de gude, lendo outros textos de curiosidades
para as crianças sobre o brinquedo a partir do boxe Para curiosos.
MP105
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E1: BRINCADEIRA
DE OUTRO LUGAR
Estratégias
TUM TUM!
teórico-metodológicas ESTE É UM JOGO QUE AS PROFESSORAS NOS
TOGO: NOME DE UM
Trata-se de um texto mais longo, JARDINS DE INFÂNCIA NO TOGO EMPREGAM PAÍS SITUADO EM UM
logo, recomenda-se uma leitura dia-
PARA TESTAR, DE MODO DIVERTIDO, A CONTINENTE CHAMADO
logada. Como os estudantes ainda ÁFRICA. O PAÍS É
não leem convencionalmente, faça CAPACIDADE AUDITIVA DAS CRIANÇAS. CONHECIDO PELAS
a leitura realizando pausas estraté- PARA ISSO, É NECESSÁRIO UM PILÃOZINHO. PRAIAS REPLETAS DE
gicas e questões para convocar as
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PALMEIRAS E PELOS
crianças a participar da construção [...] VILAREJOS NO TOPO
de sentidos. Por exemplo, leia os dois A BRINCADEIRA FUNCIONA ASSIM: UMA DE SUAS COLINAS.
primeiros parágrafos e pergunte com PILÃOZINHO: PEQUENO
qual objetivo se joga tum-tum. De- TURMA DE ALUNOS, ACOMODADOS EM PILÃO, PEÇA UTILIZADA
pois, parágrafo a parágrafo, estimu- CADEIRAS DISPOSTAS UMA AO LADO DA OUTRA PARA TRITURAR E
le as crianças a parafrasear o texto, SOCAR ALIMENTOS.
expressando o que entenderam da
OU APERTADOS EM UM BANCO COMPRIDO, SE É UM UTENSÍLIO
regra descrita; para isso, explore a POSICIONAM DE FRENTE PARA UM COLEGUINHA ESSENCIAL NA COZINHA
questão 2 da página 57. Você pode AFRICANA E UTILIZADO
QUE SE MANTÉM DE PÉ. EM MUITAS REGIÕES
anotar em frases mais simples as per-
DO BRASIL.
cepções das crianças. Oriente ainda a ESSE MENINO OU MENINA DEVE TER
atuação delas como ouvintes atentos, UMA VENDA NOS OLHOS, IMPEDINDO-O
destacando a importância de respei-
tar o momento de falar. Explore, du- DE VER O QUE ESTÁ ACONTECENDO.
rante a leitura, a direção da escrita, UM DOS ALUNOS, AO SINAL
bem como o formato do texto. Peça
que comparem o formato do texto DA PROFESSORA, COMEÇA
“Tum-tum!” com o poema “Bola de A SOCAR, EM INTERVALOS
gude” e digam o que observam. É
provável que expressem que as linhas
REGULARES, O PILÃOZINHO
são maiores, que o texto é maior etc. QUE ELE SEGURA NA MÃO.
Explique que os poemas têm versos e
O QUE ESTÁ COM OS OLHOS
que outros textos podem ser escritos
com blocos maiores de textos (pará- VENDADOS, ORIENTANDO-SE PELO
grafos). Trata-se apenas de uma apro- SOAR DO TUM TUM, ENCAMINHA-
ximação com formas de composição
em verso e em prosa. -SE COM AS MÃOS ESTICADAS
Professor(a), o termo “tum-tum”, por EM DIREÇÃO AO COLEGA QUE ELE
FABIO EIJI
sugerir uma onomatopeia, recebe hí-
fen, tal como o vocábulo “zum-zum”.
SUPÕE ESTAR BATENDO O PILÃO.
No livro do estudante, por ser título de
uma brincadeira, mantivemos o termo 56
como no texto original.
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP02, EF15LP09, • Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita (de cima para baixo, da
EF15LP10, EF01LP01, EF12LP01, esquerda para a direita).
EF01LP02, EF01LP07, EF01LP08, • Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
EF12LP04, EF01LP20 • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
Componentes PNA: compreensão • Inferir informações com a ajuda do(a) professor(a).
de textos, vocabulário, consciência • Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
fonêmica, produção de escrita • Escrever corretamente palavras que contenham vogal nasal.
MP106
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Para a decodificação do título, ex-
IMAGINE A EXPECTATIVA DA CRIANÇADA ENQUANTO O COLEGUINHA
plore as estratégias descritas an-
SAI TATEANDO EM BUSCA DO TOCADOR. SE ELE ATINGE O OBJETIVO, TIRA teriormente para o poema “Bola
A VENDA E OS DOIS TROCAM DE LUGAR. de gude”, iniciando com a identi-
ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA. KAKOPI, KAKOPI!: BRINCANDO E JOGANDO COM AS CRIANÇAS DE VINTE PAÍSES
ficação das letras e dos sons que
AFRICANOS. 1. ED. SÃO PAULO: MELHORAMENTOS, 2019. [E-PUB] representam, considerando que
U e M, nesse caso, representam
apenas um som, /~ u/. Logo, evite a
1 LEIA O TÍTULO DO JOGO. “Tum Tum”. pronúncia isolada de sons, como o
/t/, que é uma consoante oclusiva e,
2 COM SUAS PALAVRAS, EXPLIQUE COMO SE JOGA TUM TUM. por isso, não pode ser articulada de
Recomenda-se que essa questão seja respondida durante a leitura compartilhada. modo isolado. O ideal é pronunciar
/~
u/ e acrescentar, depois, o som /t/,
3 BRINQUE DE TUM TUM COM OS COLEGAS, MAS COM ALGUMAS para que as crianças percebam a in-
DIFERENÇAS. A PROFESSORA VAI LER AS REGRAS: serção de um novo som na palavra.
Para a questão 2, é importante ve-
A) TODOS DEVERÃO FICAR DE OLHOS FECHADOS. rificar se as crianças conseguem re-
cuperar informações do texto lido,
B) A PROFESSORA VAI ESCOLHER UM LOCAL DA SALA E BATER
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MUNDO DA LEITURA
Estratégias
FABIO EIJI
teórico-metodológicas
Explore as capas dos livros nos
quais se encontram os textos tra- UNIVERSO DO BRINCAR
balhados com as crianças. Leia as
resenhas com elas e verifique se VOCÊ COSTUMA REPARAR NAS CAPAS DOS LIVROS QUE CONHECE?
tais livros estão disponíveis no
acervo da escola. Em caso afirma- OBSERVE ESTAS:
tivo, leia outros textos para elas.
O POEMA “BOLA DE GUDE” FOI RETIRADO
REPRODUÇÃO
Para as atividades propostas, explo-
re as saliências textuais (ilustrações, DESTE LIVRO, QUE É FORMADO POR
formatos de letras, localização de VINTE POEMAS QUE DESCREVEM VÁRIOS
informação) e leia os títulos com BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.
as crianças, levando-as a perceber
diferentes formas de representar NOS VERSOS, A AUTORA SE DIVERTE
letras de imprensa maiúsculas e COM AS PALAVRAS, UTILIZANDO RIMAS
minúsculas, partes iguais das pa-
lavras (brinquedos e brincadeiras) E UMA LINGUAGEM POÉTICA.
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e repetições (Kakopi, Kakopi). É UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA
Além disso, será importante que
as crianças interajam em um am- BRINCAR DE POESIA!
REPRODUÇÃO
biente preparado para a leitura.
Pode ser uma biblioteca, uma sala BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS,
de leitura ou um espaço em sala de DE ROSEANA MURRAY, FTD.
aula, como a biblioteca de classe,
por exemplo. A BRINCADEIRA “TUM TUM” FOI RETIRADA DESSE
Para realizar a atividade 3, se pos- LIVRO. NELE, OS IRMÃOS KORIR E CHENTAI,
sível, acesse a internet em sala de QUE VIVEM NO QUÊNIA, UM PAÍS SITUADO
aula e pesquise outras brincadeiras
de origem africana. Se na biblio-
NA ÁFRICA, APRESENTAM VINTE BRINCADEIRAS
teca ou na sala de leitura houver DO CONTINENTE AFRICANO PARA UM TRABALHO
algum livro que mencione outras DA ESCOLA.
brincadeiras, apresente-o para as
crianças. Ao final da pesquisa e QUE TAL APRENDER A SE DIVERTIR COM ELES? KAKOPI, KAKOPI!,
do envolvimento da turma com DE ROGÉRIO
ANDRADE BARBOSA,
diferentes materiais de leitura, LEITOR ATIVO
faça uma lista com os nomes das MELHORAMENTOS.
brincadeiras encontradas em livros
ou sites, que podem ser, por exem- 1 LEIA O TÍTULO DOS LIVROS COM A AJUDA DA PROFESSORA.
plo: pega-pega, esconde-esconde, Brinquedos e brincadeiras e Kakopi, kakopi!.
amarelinha, pular corda, chicote- 2 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES DAS CAPAS E LEVANTE HIPÓTESES:
-queimado, estátua etc.
QUE BRINCADEIRAS SERIAM AS ILUSTRADAS?
MP108
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E1: REGRAS DE BRINCADEIRAS
Estratégias
igualam ou se diferenciam em
palavras.
• Escrever letras e palavras utili-
zando letra maiúscula de im-
REGRAS DE JOGO EM DOMÍNIO PÚBLICO.
prensa.
59 • Localizar sílabas mediais ou fi-
nais que se igualam ou se di-
ferenciam em palavras.
• Reconhecer a função geral do
BNCC/PNA na atividade til e dos acentos agudo e cir-
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7 cunflexo.
Habilidades: EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF01LP01, EF12LP01, • Identificar grafemas que po-
EF01LP04, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09, EF01LP11, EF01LP13, EF12LP04, EF01LP20 dem representar diferentes
fonemas.
Componentes PNA: compreensão de textos, consciência fonêmica e fonológica,
• Diferenciar vogais abertas, fe-
produção de escrita
chadas e nasais.
MP109
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Retome o uso dos pronomes in-
terrogativos “quantas”, “o que”, 1 OBSERVE O TEXTO.
“qual” e acrescente a locução
conjuntiva “para que” (sem neces-
A) QUANTAS ETAPAS ELE APRESENTA?
Seis.
sidade de empregar classificação
B) PARA QUE SERVEM TEXTOS COMO ESSE? Explique que textos desse tipo
nesse momento), explicando que, servem para dar instruções, orientar o leitor a como realizar algo.
em perguntas, ela visa recuperar a C) QUAL DEVE SER A SEQUÊNCIA DE LEITURA PARA COMPREENDER
finalidade de algo. Explore as ques- Da esquerda para a direita, de cima para baixo. Demonstre
tões 1 e 2, oralmente, com a turma. ESSAS ETAPAS? o mesmo movimento no texto escrito.
A proposta da atividade 3 é explorar D) ANALISE AS IMAGENS E DIGA, COM SUAS PALAVRAS, O QUE É
o processo de reconhecimento de
palavras e compreensão do que PRECISO FAZER PARA JOGAR BOLA DE GUDE.
Anote as hipóteses descritivas das imagens feitas pelos estudantes. Depois, peça que
se lê, por meio do processamento escutem atentamente sua leitura para que confirmem a informação ou a corrijam.
visual (conhecimento das formas 2 OUÇA NOVAMENTE A LEITURA DA PROFESSORA.
das letras) e da memória fonológica A bolinha atiradora é aquela utilizada
(armazenamento temporário de A) O QUE É A BOLINHA ATIRADORA? para acertar as bolas de gude
adversárias.
aspectos fonológicos utilizados
para decodificação). Por isso, escre- B) NO TEXTO, O QUE SIGNIFICA “UM PETELECO”?
No texto, refere-se ao movimento que se faz com os dedos para atirar uma bolinha de gude.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
va as palavras na lousa e explore,
primeiro, o reconhecimento das le- 3 LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR COM A AJUDA DA PROFESSORA.
tras, e de seus nomes e de suas for-
mas. Na sequência, peça às crianças
que identifiquem as partes iguais B O L A 4
das quatro palavras pintando ape-
nas a primeira e a última letra. Leia B O L A S 5
as duas primeiras palavras e peça
que identifiquem o som diferente.
B O L I N H A 7
Faça o mesmo com as duas últimas.
Antes da contagem das letras, pri-
B O L I N H A S 8
FABIO EIJI
meiro, faça a contagem de sons.
Para isso, explore as letras vogais
e peça aos estudantes que batam
palmas quando ouvirem o som A) PINTE AS LETRAS INICIAL E FINAL DE CADA PALAVRA.
dessas letras na pronúncia pausada
que você fará de todas as palavras.
B) CONTE QUANTAS LETRAS CADA PALAVRA TEM E ANOTE
Depois, na palavra BOLA, retire as NO ESPAÇO EM BRANCO AO LADO DE CADA UMA.
consoantes e pronuncie somen-
te O, A. Pergunte às crianças que C) CIRCULE ESSAS PALAVRAS NO TEXTO. Estimule as crianças a ler cada
palavra, acompanhando com o dedo, quando a encontrar no texto.
sons estão faltando para formar
a palavra novamente. Espera-se 4 COMPLETE O NOME DO BRINQUEDO DO QUAL ESTAMOS FALANDO.
que elas percebam que faltam os Repita procedimentos anteriores para identificação das letras e dos sons que representam.
sons representados pelas letras B
e L. Pronuncie novamente a pala-
B O L A D E G U D E
vra e questione quantos sons os
estudantes ouvem. Prossiga com a • LEIA O NOME DO BRINQUEDO E ANOTE NO QUADRINHO QUANTAS
contagem das letras dessas e das PALAVRAS HÁ NELE. 3
demais palavras.
Comente com as crianças que, na escrita, as palavras são separadas por um espaço.
60
Atividade complementar
Explore o recurso da contagem de palavras na frase também na atividade 5.
Além disso, explique às crianças que os sinais gráficos não são obrigatórios em todas as pala-
vras, mas devem ser usados sempre que necessário. Para demonstrar isso, apresente exemplos
de palavras com sinais gráficos e outras sem (pá, café, você, mês, jogo, bola, brincadeira etc.).
Ao exemplificar, promova atividades de decodificação.
MP110
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Atividades preparatórias
Antes de realizar a atividade 4,
retome com as crianças que, na
5 COM A AJUDA DA PROFESSORA, LEIA AS FRASES A SEGUIR. escrita, as palavras são separadas
por um espaço. Na fala, podemos
ELA É CAMPEÃ DE BOLINHA DE GUDE. perceber as palavras pelo sentido e
pela sílaba mais forte. Explique no-
ELE É CAMPEÃO DE BOLINHA DE GUDE.
FABIO EIJI
61
MP111
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE
Leia apenas o enunciado e oriente
os estudantes a realizar sozinhos
a atividade. O objetivo é o reco- VOCÊ CONHECEU NOMES DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.
nhecimento de algumas relações AGORA, QUE TAL DESCOBRIR OUTROS? PARA ISSO, OBSERVE
grafofonêmicas para relacionar a OS BRINQUEDOS A SEGUIR.
palavra falada com a palavra escrita.
As pseudopalavras funcionam como
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cífico das letras vogais. Na palavra
“escorregador” (a mais desafiadora
nesse momento inicial), os estudan-
tes terão de comparar partes iguais
URSO ESCORREGADOR CATA-VENTO OIOI
da palavra. Oriente-os a colocar as
palavras em ordem alfabética, ob- SOUR ESCORREDORGA VENTO-CATA IOIÔ
servando no alfabeto de mesa a
ordem em que as letras iniciais de 1 FALE O NOME DE CADA BRINQUEDO E PINTE A PALAVRA
cada palavra aparecem, devendo ser CORRESPONDENTE, ESCRITA DE FORMA CORRETA.
esta a ordem ser seguida na cópia
dos nomes. 2 COLOQUE OS NOMES DOS BRINQUEDOS EM ORDEM ALFABÉTICA.
Acompanhamento Professor(a), retome o alfabeto com a turma e a sua recitação para explorar a ordem
das aprendizagens
alfabética. Boneca, cata-vento, dado, escorregador, gira-gira, ioiô, pipa, urso.
No boxe O que aprendi, explore
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre O QUE APRENDI
textos, palavras e atividades. Por
exemplo, quais textos foram lidos, RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
do que os estudantes se recordam,
• ACOMPANHEI A LEITURA DE POEMA E DE INSTRUÇÕES?
como deve ser o traçado de cada
letra do alfabeto, quais são as letras • ANALISEI IMAGENS E TEXTOS INSTRUCIONAIS?
vogais etc. Aproveite o momento • CONVERSEI COM OS COLEGAS SOBRE OS TEXTOS?
para identificar se as crianças reco-
nhecem as letras do alfabeto pelo FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE
nome. Todos precisam estar cientes COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER
do que fizeram coletivamente e do E DESCOBRIR.
que fizeram sozinhos. Também é
importante que o estudante se ha-
bitue a expressar o que não enten-
62
deu, elaborando perguntas perti-
nentes e buscando esclarecimentos,
consciente de suas dúvidas. Anote
as suas observações em seu Diário Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
de classe reflexivo.
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas, consi-
BNCC/PNA na atividade derando diferentes posições dos fonemas ou dos grafemas na palavra.
• Reconhecer unidades fonológicas ou morfológicas, como sílabas, ri-
Competência geral: 8
mas, terminações das palavras (sufixos, desinências).
Competência específica de Língua Portuguesa: 2 • Decodificar palavras orientando-se por diferentes indicadores (pala-
Habilidades: EF01LP08, EF01LP10, EF01LP13 vras conhecidas; letra inicial ou final, número de letras, sílaba inicial,
Componentes PNA: conhecimento alfabético, produção medial, final etc.).
de escrita, consciência fonêmica e fonológica • Conhecer a ordem alfabética.
MP112
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Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LÍNGUA Recomenda-se o formato da aula
dialogada para esse momento da
FABIO EIJI
aprendizagem. Nesta introdução
QUEM BRINCA APRENDE da Estação da língua, é importan-
te ler os desafios para as crianças
e explicar que eles orientam o que
elas vão aprender. Por isso, ao final,
AS BRINCADEIRAS TÊM MUITO A ENSINAR. esses desafios serão retomados.
Esclareça a importância de elas
COM ELAS, POR EXEMPLO, A GENTE APRENDE A PARTICIPAR, pensarem sobre o que estão apren-
A COOPERAR E A CELEBRAR A AMIZADE. dendo e criarem o hábito de tirar
dúvidas. Essa prática favorece estra-
POR ISSO, NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO: tégias metacognitivas, construindo
o hábito de se autoavaliar e autorre-
gular a própria aprendizagem, além
• CONHECER REGRAS DE BRINCADEIRAS. de contribuir para o desenvolvimen-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Atividade preparatória
MP113
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E2: ENTRE BRINQUEDOS:
LETRAS B, P, V
Atividade preparatória
DE OLHO NA ESCRITA
Antes de iniciar a instrução fônica
letra a letra, recupere o alfabeto e
faça a recitação coletiva das letras.
A cada letra apresentada, retome o
ENTRE BRINQUEDOS: LETRAS B, P, V
alfabeto de mesa. Mostre que cada
letra tem jeitos diferentes de ser VAMOS CONHECER MAIS NOMES DE BRINQUEDOS PARA ESTUDAR
traçada. Explique aos estudantes ALGUMAS LETRAS DO ALFABETO E OS SONS QUE ELAS REPRESENTAM.
que eles estão aprendendo o alfa-
beto de imprensa maiúsculo. Trace
a letra na lousa e associe ao item 1 ANOTE NO QUADRINHO A LETRA INICIAL DO NOME
representado no alfabeto de mesa. DOS BRINQUEDOS DE CADA GRUPO.
Depois, peça que digam palavras
que comecem com tal letra. A se-
ILUSTRAÇÕES FABIO EIJI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
fonemas em pares de palavras,
explorando o traço distintivo dos
sons, por meio da segmentação e
síntese de fonemas, além de refle-
GRUPO 2
xões específicas sobre a composi- P
ção da sílaba canônica CV.
Acompanhamento
das aprendizagens 2 MARQUE X NO GRUPO EM QUE TODAS AS PALAVRAS COMEÇAM COM
As atividades exploram aliterações O MESMO SOM.
em sequência de palavras, para que
se perceba o som representado pe-
las letras em foco: B, P, V. A nomea-
GRUPO 1 CAVALINHO VAGA VASO AVIÃO
ção de palavras, no caso de nomes
de brinquedos, favorece a contex- X
tualização da aprendizagem. Ao fi- GRUPO 2 VACINA VARETAS VELUDO VIOLETA
nal das atividades, construa listas de
nomes de brinquedos com as crian- A) NO OUTRO GRUPO, PINTE AS PALAVRAS QUE NÃO COMEÇAM
ças. O reconhecimento de que pala- COM ESSE MESMO SOM.
vras podem começar com o mesmo
som que está relacionado a uma B) COMPLETE OS NOMES DOS BRINQUEDOS A SEGUIR.
letra é um importante passo para
o desenvolvimento da consciência
fonêmica. Observe como as crianças
estão percebendo isso e anote em
seu Diário de classe reflexivo. CA V ALINHO A V IÃO ARETAS
V
BNCC/PNA na atividade 64
Competência específica de
Língua Portuguesa: 2
Habilidades: EF15LP09, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP10, EF01LP05, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP07 • Identificar a representação fonológica dominante das letras do alfabeto.
Componentes PNA: • Identificar palavras que iniciam com o mesmo fonema.
instrução fônica sistemática,
consciência fonêmica,
produção de escrita,
vocabulário, compreensão de
textos
MP114
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, as atividades apresen-
desenvolvimento do conhecimento
alfabético e do vocabulário, de modo
contextualizado com textos instrucio-
VAMOS CONHECER ALGUNS BRINQUEDOS QUE PODEM SER nais que envolvem nomes de brinque-
CONSTRUÍDOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS. dos. O estudante terá contato com
diferentes infográficos que organi-
VOCÊ CONHECE O BRINQUEDO ABAIXO? COMPLETE O NOME DELE: zam tutoriais para montagem de brin-
quedos, explorando também a leitura
B IL B OQUÊ multissemiótica. A partir do nome dos
brinquedos, são introduzidas as letras
e reflexões específicas para o trabalho
MATERIAIS: 1
MP115
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explore a segmentação e sínte-
se de fonemas e reflexões sobre a 1 QUE LETRA VOCÊ USOU PARA COMPLETAR O NOME DO BRINQUEDO?
composição da sílaba canônica CV. ESSA LETRA APARECEU QUANTAS VEZES NA PALAVRA?
Para a decodificação, evidencie Letra B. Duas vezes.
os sons que cada letra represen-
2 COM A AJUDA DA PROFESSORA, LEIA OUTRAS PALAVRAS
ta. Não se recomenda a pronúncia
isolada de sons, sobretudo das COM A LETRA B.
chamadas consoantes oclusivas (/p/,
/b/, /t/, /d/, /k/, /g/), que não podem 1 2 1 2
ser pronunciadas isoladamente CABELO BORBOLETA SABÃO BOMBOM
(para mais informações sobre a
coarticulação de fonemas, consulte A) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA B EM CADA
a Parte 1 da Seção Introdutória). Para
destacar cada som, retire sons das UMA DELAS? ANOTE O NÚMERO EM CADA QUADRINHO.
palavras. Por exemplo, leia CABELO
e peça aos estudantes que formem B) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA B.
essa palavra com o alfabeto móvel.
Solicite que retirem a letra B e leiam 3 OBSERVE AS LISTAS DE PALAVRAS ABAIXO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o que sobrou. Espera-se que as crian-
FABIO EIJI
ças percebam que falta o som re- COLUNA 1 COLUNA 2
presentado pela letra B. Proceda
da mesma forma com outras pala- BATA URUBU
vras ou explore palavras em que a BECO CABIDE
quantidade de sons é equivalente
à quantidade de letras, evitando BOLA JUBA
som nasal formado com M ou N BULE ABELHA
em final de sílaba, por exemplo,
para não confundir os estudantes BIJU CARAMBOLA
nesse momento.
Acompanhamento
A) LEIA AS PALAVRAS DA COLUNA 1 E PINTE A PRIMEIRA SÍLABA.
das aprendizagens B) QUAIS LETRAS FORMAM ESSAS SÍLABAS JUNTO COM A LETRA B?
O contato com diferentes compo-
sições silábicas é muito importante A, E, O, U, I
desde o início da alfabetização para
não criar contextos artificiais de C) QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA B COM ESSAS LETRAS?
leitura. Porém, a instrução fônica As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu contexto
sistemática pode começar progres- D) LIGUE ESSAS PALAVRAS A OUTRAS NA COLUNA 2 QUE vocálico
sivamente, explorando a contagem imediato. No
oral de sílabas de diferentes compo- APRESENTAM A MESMA SÍLABA NO MEIO OU NO FINAL. caso, ouvem:
sições nas palavras (consciência fo- BA, BE, BO,
nológica) e, paralelamente, promo- 4 VAMOS TRAÇAR A LETRA B? BU, BI.
vendo atividades de segmentação e
2
síntese (junção) de fonemas, inician-
do com as sílabas do tipo CV e V. 1
66
MP116
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Estratégia
teórico-metodológica
Apresente mais um infográfico
67
Atividade preparatória
Explique às crianças que a peteca foi criada no Brasil por indígenas e explore as regras com a turma.
Como brincadeira, são necessários dois ou mais jogadores. O local pode ser um pátio, praça, quintal,
praia, ou seja, um local com espaço suficiente para jogar sem atrapalhar outras pessoas. Em círculo (ou
um de frente para o outro, quando jogado em dupla), um jogador, previamente sorteado, segura a
peteca com uma mão e bate na sua base com a outra, impulsionando o brinquedo para o alto, numa
manobra semelhante ao saque usado no vôlei. Os demais devem manter a peteca no alto. Quem
segurá-la ou deixá-la cair sai do jogo. Também é comum se estabelecer uma contagem por pontos.
MP117
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, explore a segmen-
tação e síntese de fonemas, além 1 COM A AJUDA DA PROFESSORA:
de reflexões sobre a composição
da sílaba canônica CV. Para a de-
A) LEIA A LISTA DE MATERIAIS.
codificação, evidencie os sons que
B) CITE AS AÇÕES NECESSÁRIAS INDICADAS NO TEXTO PARA
cada letra representa, seguindo as
recomendações já apresentadas PRODUZIR O BRINQUEDO.
para a letra B. Além de explorar o
som da letra P, contextualizado em 2 COM A AJUDA DA PROFESSORA, LEIA OUTRAS PALAVRAS
diferentes palavras, as atividades COM A LETRA P.
também promovem uma reflexão
sobre o traço distintivo do fone-
2 PEPITA 1 APELIDO 2 HIPOPÓTAMO 1 PARQUE
ma, por meio da troca entre P e B
em algumas palavras. Reconhecer
tal característica do som é funda- A) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA P EM CADA
mental para o desenvolvimento da
consciência fonêmica, pois é justa-
UMA DELAS? ANOTE O NÚMERO EM CADA QUADRINHO.
mente nesse tipo de atividade que
B) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA P.
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o fonema, sobretudo as consoantes
oclusivas, pode ser evidenciado e
percebido pela criança na pronún- 3 LEIA AS PALAVRAS ABAIXO.
cia de diferentes palavras.
PATA PICO POTE PELO PULE
68
Atividade complementar
Comente com as crianças que, hoje, a peteca se tornou uma modalidade esportiva com direito
a torneio mundial. Nesse caso, as regras são mais parecidas com um jogo de vôlei. Em 26 de maio
de 2000, foi fundada a Associação Internacional de Indiaca (nome do esporte fora do Brasil). Em
2001, realizou-se o primeiro torneio.
Em 1936, o professor alemão de Educação Física, Karl Hans Krohn, descobriu no Brasil um jogo cha-
mado “Peteca”. Ele desenvolveu equipamentos para o jogo e criou uma nova palavra para batizá-lo.
“Indiaca” é a junção do termo inglês “indian” (equivalente a indiano ou indígena) com a palavra “pe-
teca”. O(A) professor(a) de Educação Física pode realizar uma atividade com essa modalidade esportiva.
MP118
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Estratégias
teórico-metodológicas
V v Vv
Atividade 1
LETRA V Para verificar se as crianças reco-
LEO FANELLI
Atividade
complementar
Será muito interessante se, an-
tes da produção proposta, você
produzir um vaivém com a turma
INFOGRÁFICO COM INSTRUÇÕES DE MONTAGEM PRODUZIDO COM BASE EM: <https://contaumahistoria.com. em sala de aula, de modo que
br/2020/05/dia-mundial-do-brincar-faca-brinquedo-de-garrafa-pet/>. ACESSO EM: 25 MAIO 2021. elas possam vivenciar a observa-
ção de como fazer, para depois
1 DITE PARA A PROFESSORA A LISTA DE MATERIAIS E AS AÇÕES demonstrarem o que compreen-
NECESSÁRIAS PARA PRODUZIR ESSE BRINQUEDO. Orientações ao lado. deram. Essa atividade pode ser
realizada em parceria com o
componente curricular Arte.
2 NESSA BRINCADEIRA, NÃO HÁ GANHADORES OU PERDEDORES.
EXPLIQUE POR QUÊ. Pela forma de brincar com o vaivém, fica evidente que
não se trata de uma competição nesse caso. Explique que duas crianças, uma
de frente para a outra, seguram as argolas. Em movimentos alternados, abrem e
3 QUAL FOI A PRIMEIRA LETRA QUE VOCÊ USOU PARA COMPLETAR
fecham os braços, fazendo com que
O NOME DO BRINQUEDO? Letra V. o cilindro se desloque de um lado
para o outro.
4 ESSA LETRA APARECEU QUANTAS VEZES NA PALAVRA? Duas.
69
MP119
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, explore a segmenta- VAMOS ANALISAR OUTRAS PALAVRAS COM A LETRA V?
ção e síntese de fonemas, além de
reflexões sobre a composição da
sílaba canônica CV. Além disso, há 1 A PROFESSORA VAI LER CADA PALAVRA E VOCÊ VAI COMPLETAR
atividades que exploram a ordena- COM A LETRA QUE FALTA.
ção de sílabas. Existem pseudopa-
lavras formadas pela inversão de
1 V IOLINO 1 MÓ V EL 2 V I V IANE
sílabas. Leia a primeira, peça aos
estudantes que digam quais são
as sílabas e, depois, solicite que as
1 O V O 1 V OAR 2 A V ISTA V A
invertam para formar a palavra.
A palavra “via” ainda é um ótimo
exemplo para explorar diferenças A) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA V EM CADA
entre fala e escrita. A pseudopa-
lavra “avi” pode ser confundida PALAVRA? ANOTE O NÚMERO EM CADA QUADRINHO.
pelas crianças com “ave”. Contu-
B) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA V.
do, a inversão das sílabas permite
que tal confusão se desfaça. Explo-
2 PARA LER AS PALAVRAS ABAIXO, VOCÊ PRECISA ORDENAR
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
re as diferenças de som entre E e
I na sílaba inicial e explique que, AS SÍLABAS. VAMOS LÁ?
no final da palavra, muitas vezes,
a forma de pronunciar é diferente
da escrita. Desde o início da alfa- A VI VI A TO VO VO TO
betização, é fundamental que as
crianças saibam que o sistema de
escrita representa os sons da fala, MOS VA VA MOS CÃO VUL VUL CÃO
mas esses sons se realizam de dife-
rentes maneiras.
LA VE VE LA VA U U VA
FABIO EIJI
A) PINTE A PRIMEIRA SÍLABA DE CADA PALAVRA.
B) QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA V COM AS LETRAS
VOGAIS? As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu
contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: VI, VA, VE, VO, VU.
3 VAMOS TRAÇAR A LETRA V?
1
V Oriente os estudantes a traçar a letra V várias vezes até o final da linha.
70
Atividade complementar
Retome as letras consoantes estudadas até aqui (B, P, V) e faça lista com as palavras aprendidas
que as crianças lembrarem ou outras que elas consigam associar o som inicial com cada letra.
MP120
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E2: BRINCADEIRAS
DIVERTIDAS: LETRAS F, T, D
Estratégias
FOI NA LOJA DO MESTRE ANDRÉ teórico-metodológicas
QUE EU COMPREI UMA SANFONINHA A atividade consiste em explorar
algumas aliterações apresentadas
F OM, F OM, F OM, UMA SANFONINHA
na letra da cantiga, para perceber o
T Á, T Á, T Á, UMA CORNETA som representado pelas letras que
FLÁ, FLÁ, FLÁ, UMA FLAUTINHA serão enfocadas na sequência de ati-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FABIO EIJI
PLIM, PLIM, PLIM, UM PIANINHO mente as onomatopeias, verifique
se as crianças conseguem associar
DOMÍNIO PÚBLICO.
o fonema correspondente ao som
inicial de palavras conhecidas. Para
• QUE LETRA QUE VOCÊ USOU PARA COMPLETAR O SOM QUE FAZ: isso, explore a lista de nomes na sala
ou outras listas de palavras estáveis.
A SANFONINHA? F A CORNETA? T O VIOLÃO? D
Atividade
AQUARELA complementar
Explore a leitura imagéti-
ESTADUNIDENSE: ca com a pintura apresenta-
ESTE QUADRO FOI PINTADO PELO ARTISTA QUE NASCEU NOS
da no boxe Aquarela. Edward
ESTADUNIDENSE EDWARD POTTHAST (1857-1927) ESTADOS UNIDOS.
Potthast (1857-1927) foi um ar-
E RETRATA CRIANÇAS BRINCANDO DE RODA. tista impressionista e ficou co-
CADA PAÍS POSSUI CANTIGAS QUE SÃO nhecido por inúmeros retratos
FINE ART IMAGES/HERITAGE IMAGES/GETTY IMAGES
MP121
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, há continuidade das
F f F f LETRA F
atividades relacionadas à instrução
fônica sistematizada, articulada ao
LEO FANELLI
desenvolvimento do conhecimen-
to alfabético e do vocabulário, de
modo contextualizado. As ativida-
des propostas envolvem a reflexão
sobre diferentes brincadeiras e suas VOCÊ JÁ BRINCOU DE FORCA?
regras. A partir do nome dessas brin- ESSE JOGO DE ADIVINHAR A PALAVRA SECRETA É UMA FORMA
cadeiras, são introduzidas as letras e
reflexões específicas para o trabalho DIVERTIDA DE APRENDER!
com a consciência fonêmica. VAMOS BRINCAR JUNTOS.
Atividade 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pista relacionada à palavra. A cada
letra incorreta, desenha-se uma F U T E B O L D E B O T Ã O
parte do corpo do enforcado (ca-
beça, tronco, pernas, braços etc.).
O jogo termina quando a palavra
é adivinhada ou quando todas as
partes do corpo são desenhadas. DICAS:
(continuação)
• É UM NOME DE BRINQUEDO
Objetivos de • A PRIMEIRA PALAVRA COMEÇA COM O MESMO SOM QUE INICIA
aprendizagem e A PALAVRA FORCA.
desenvolvimento
• Pronunciar segmentos fô- AGORA QUE VOCÊ DESCOBRIU O NOME DO BRINQUEDO, RESPONDA:
nicos a partir dos respecti-
vos grafemas, considerando
1 QUANTAS PALAVRAS FORMAM ESSE NOME?
diferentes posições dos fo-
nemas ou dos grafemas na Três.
palavra.
• Reconhecer unidades fo-
nológicas ou morfológicas, 2 QUAL É A PRIMEIRA LETRA DE CADA PALAVRA?
como sílabas e rimas.
F, D, B
• Localizar sílabas iniciais que
se igualam ou se diferenciam
em palavras. 3 QUAIS SÃO AS REGRAS PARA BRINCAR DE FORCA?
• Decodificar palavras orien-
tando-se por diferentes in- 4 CONVIDE UM COLEGA PARA BRINCAR. LEMBREM-SE DE USAR
dicadores.
• Reconhecer formato e dia- PALAVRAS QUE VOCÊS JÁ SABEM ESCREVER.
gramação de regra de brin-
cadeira. 72
• Escrever letras e palavras uti-
lizando letra maiúscula de
imprensa.
• Reconhecer o traço distinti-
vo do fonema.
MP122
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
VAMOS ANALISAR OUTRAS PALAVRAS COM A LETRA F? Nesta parte, explore a segmenta-
ção e síntese de fonemas, além de
reflexões sobre a composição da
1 A PROFESSORA VAI LER CADA PALAVRA E VOCÊ DEVE COMPLETAR sílaba canônica CV. Para a decodi-
ficação, evidencie os sons que cada
COM A LETRA QUE FALTA. letra representa, seguindo as reco-
mendações já apresentadas para as
2 A F O F AR 1 IN F ELIZ letras B, P e V. Além de explorar o
som da letra F, contextualizado em
diferentes palavras, as atividades
2 1 também promovem uma reflexão
FABIO EIJI
F O F URA F AZENDA
sobre o traço distintivo do fone-
ma, por meio da troca entre F e V
A) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA F EM CADA em algumas palavras. Reconhecer
PALAVRA? ANOTE O NÚMERO EM CADA QUADRINHO. essa característica do som é funda-
mental para o desenvolvimento da
B) CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA F. consciência fonêmica, pois é justa-
mente nesse tipo de atividade que
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F 3
73
MP123
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
A leitura em voz alta feita pelo(a)
T t T t LETRA T
professor(a) estimula o estudante,
ainda que não saiba ler conven-
LEO FANELLI
cionalmente, a construir conheci-
mentos sobre a linguagem escrita,
considerando diferentes registros,
vocabulário, usos, estrutura com-
posicional de diferentes textos etc. PARA DESCOBRIR A PRÓXIMA BRINCADEIRA, OBSERVE A CAPA DE
Primeiramente, explore a capa do LIVRO A SEGUIR, DOS ESCRITORES ILAN BRENMAN E RENATO MORICONI.
livro, por meio das perguntas pro-
postas. Depois, além de associar a UMA BORBOLETA QUE É
brincadeira à letra que está sen- UM PLANETA? ACHO QUE OUVI
do estudada (T), faça uma leitura
MAÇANETA... É UMA CAMINHONETA.
expressiva evidenciando as rimas.
Proponha as atividades, dando des- O QUÊ, UMA COSTELETA?
taque ao uso de pronomes interro- ENTENDI, VOCÊ QUIS DIZER MULETA.
gativos e suas finalidades.
QUEM É QUE ESTAVA NA GAVETA?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
AH, UMA LUNETA! ELA É VIOLETA?
VOCÊ GANHOU UMA GORJETA?
ESTÃO ME DEIXANDO ZURETA!
LETRAS
CAPA DO
COMPANHIA DAS
LIVRO
REPRODUÇÃO
TELEFONE
SEM FIO.
MP124
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Acompanhamento
4. Espera-se que as crianças reconheçam os movimentos típicos da brincadeira das aprendizagens
telefone sem fio, que é cochichar uma palavra ou expressão junto ao ouvido da
pessoa que tenta ouvir com atenção e entender o que foi dito. Para a instrução fônica sistemática,
4 O QUE O GESTO DELAS TÊM A VER COM O TÍTULO DO LIVRO? é muito importante que o(a) pro-
fessor(a) alfabetizador(a) explore
5 ACOMPANHE A LEITURA QUE A PROFESSORA FARÁ DO TEXTO a consciência fonológica, eviden-
A) Espera-se que as crianças percebam que o final ciando o trabalho com as rimas.
DE QUARTA CAPA DO LIVRO. das palavras é igual. Retome o conceito de rima
Nessa atividade, será importante
explorado na Trilha 1.
observar se as crianças percebem
A) O QUE TODAS AS PALAVRAS DESTACADAS TÊM EM COMUM? a rima na pronúncia e também se
identificam partes iguais entre as
B) FALE UMA PALAVRA QUE TERMINE COM O MESMO SOM QUE ELAS. palavras. Por isso, após detectarem
Sugestões de resposta: papeleta, espoleta, caneta, maleta, muleta, roleta, saleta, as rimas, peça que observem as pa-
valeta, caderneta etc. lavras destacadas no texto e grifem
as partes iguais entre todas elas (“-
eta”). Além de ter de observar de
6 DESCREVA PARA A PROFESSORA COMO SE BRINCA DE TELEFONE perto a disposição das palavras no
texto, será necessário prestar aten-
SEM FIO.
ção nas letras que representam os
sons iguais.
7 AGORA, BRINQUE DE TELEFONE SEM FIO COM TODA A TURMA!
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A) TELEFONE:
Sugestões de resposta: xilofone, trombone, detone, ciclone, Ivone etc.
B) SEM:
Sugestões de resposta: vaivém, além, alguém, vintém etc.
C) FIO: Sugestões de resposta: tio, mio, pio, rio etc. As crianças farão associações
pelo som, portanto, também são válidas respostas como mil, anil, saiu, viu,
tossiu etc., dependendo da variante linguística de origem de cada criança.
75
Atividade 6
A brincadeira “telefone sem fio” é bem simples. Os jogadores devem se sentar em círculo ou fila, um
ao lado do outro. Um participante cria um segredo que deve ser passado bem baixinho no ouvido
do jogador que estiver ao lado. Cada jogador deve repetir o que compreendeu ao próximo colega,
e assim sucessivamente, até chegar ao último participante, que deverá anunciar o que escutou.
A brincadeira é um ótimo estímulo à memória e à escuta atenta.
MP125
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, explore a segmenta- VAMOS ANALISAR OUTRAS PALAVRAS COM A LETRA T.
ção e síntese de fonemas, além de
reflexões sobre a composição
da sílaba canônica CV. Para a de- 1 ORDENE AS SÍLABAS E LEIA AS PALAVRAS QUE VOCÊ FORMOU.
codificação, evidencie os sons que
cada letra representa, seguindo as
recomendações já apresentadas TA TIN TIN TA 2
para as letras B, P, V e F. Caso seja
necessário, retome, na Parte 1 da
Seção Introdutóri, aspectos relacio-
CLA TE TE CLA 1
nados à coarticulação dos fonemas.
TU TA TA TU 2
TO TOR TOR TO 2
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LE TU TU LE 1
T
Oriente os estudantes a
2
traçarem a letra T várias início, no meio ou ocorrendo duas vezes ao
vezes até o final da linha. pronunciar uma palavra.
76
MP126
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Estratégias
teórico-metodológicas
Ao explorar as regras da brinca-
CRIANÇAS BRINCANDO
DE D ANÇA D AS
CA D EIRAS.
CORPO EM MOVIMENTO
Atividade complementar
O(A) professor(a) de Educação Física pode realizar a dança das cadeiras com as crianças e também
“vivo ou morto”, citada no boxe Corpo em movimento.
MP127
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, explore a segmenta- VAMOS ANALISAR OUTRAS PALAVRAS COM A LETRA D?
ção e síntese de fonemas, além de
reflexões sobre a composição da
sílaba canônica CV. Para a decodi- 1 A PROFESSORA VAI LER CADA PALAVRA E VOCÊ VAI COMPLETAR
ficação, evidencie os sons que cada
letra representa, seguindo as reco-
COM A LETRA QUE FALTA.
mendações já apresentadas para as
letras B, P, V, F e T. Caso seja neces- 2 FA D A 1 A D IVINHA
sário, retome, na Parte 1 da Seção
Introdutória, aspectos relacionados
à coarticulação dos fonemas. 2 D EVI D O 2 D ÚVI D A
FABIO EIJI
A sequência de atividades também
promove uma reflexão sobre o tra-
ço distintivo do fonema, por meio A) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA D EM CADA
da troca entre D e T em algumas PALAVRA? ANOTE O NÚMERO NO QUADRINHO.
palavras. Reconhecer tal caracte-
rística do som é fundamental para B) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA D.
o desenvolvimento da consciência
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
fonêmica, pois é justamente nesse
2 LEIA AS PALAVRAS ABAIXO.
tipo de atividade que o fonema,
sobretudo as consoantes oclusivas,
pode ser evidenciado e percebido DIA DUAS DOMA DADO DEDO
pela criança na pronúncia de dife-
rentes palavras. A) PINTE A PRIMEIRA SÍLABA DE CADA PALAVRA.
78
MP128
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E2: BRINCADEIRAS CANTADAS
Estratégias
FABIO EIJI
P palavras, com base nos fonemas e
< V I V ER F ORA DA ÁGUA F RIA > grafemas tomados como foco nes-
{ COMO P O D E O P EIXE V I V O } ta trilha.
BAÚ MUSICAL
ES
RNS/GETTY IMAG
MP129
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Estratégias
teórico-metodológicas
Comente com as crianças que, na es- AS CANTIGAS POPULARES TAMBÉM ACOMPANHAM OUTRAS
crita, as palavras são separadas por
um espaço. Na fala, podemos perce- BRINCADEIRAS COMO: PULAR CORDA!
ber as palavras pelo sentido e pela OUÇA A LEITURA QUE A PROFESSORA FARÁ.
sílaba mais forte. Explique que há
palavras que se ligam umas às ou- UM HOMEM BATEU EM MINHA PORTA
tras. Para isso, escreva um verso da
cantiga na lousa, como “ponham a E EU ABRI.
mão no chão”. Pergunte às crianças
o que significa “ponham”, “mão” e
SENHORAS E SENHORES,
chão”. Depois das respostas, expli-
que que essas palavras têm sentido PONHAM A MÃO NO CHÃO.
próprio e as outras não, como “a”
e “no”, porém elas são importan-
tes para compor o sentido do verso
SENHORAS E SENHORES,
(ou da frase). Nesse momento, leia o PULEM NUM PÉ SÓ.
verso sem essas palavras e peça que
digam o que ocorreu. Não se trata
SENHORAS E SENHORES,
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de uma atividade simples para os
estudantes de 1o ano, por isso ela DEEM UMA RODADINHA
precisa ser constantemente repe-
E VÃO PRO OLHO DA RUA.
tida até que as crianças consigam
FABIO EIJI
DOMÍNIO PÚBLICO.
compreender as palavras como uni-
dades na sentença.
1 COMO SE BRINCA DE PULAR CORDA COM ESSA CANTIGA?
BLOCO DE NOTAS
MP130
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES teórico-metodológicas
Recupere o alfabeto, fazendo a re-
citação coletiva das letras e pedin-
do às crianças que batam palmas
1 LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR. quando recitarem uma das letras
estudadas na trilha. Trace essas
A) QUANTOS SONS VOCÊ OUVE EM CADA PALAVRA? letras na lousa e associe-as ao ele-
BIA
Três. mento representado no alfabeto
PIA de mesa. Depois, peça que digam
palavras que comecem com tais le-
B) QUANTAS LETRAS HÁ EM CADA PALAVRA? tras, recuperando o contexto das
VIA
Três. brincadeiras. Essa sequência de ati-
FIA vidades é uma retomada geral com
foco na identificação e mudança do
TIA C) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ESSAS PALAVRAS? fonema inicial, explorando o traço
A primeira letra. distintivo dos sons, por meio da
DIA segmentação e síntese de fonemas.
D) ESSA DIFERENÇA MUDA O SENTIDO DAS PALAVRAS?
Sim.
Acompanhamento
2 DESAFIO: FORME PALAVRAS ACRESCENTANDO B, P, V, F, T OU D. das aprendizagens
PRESTE ATENÇÃO NO SOM QUE A LETRA REPRESENTA. Nas perguntas do boxe O que
aprendi, é fundamental explorar,
nesse momento de aprendizagem,
D ENTE D OTE F ICO V ELA V ETO
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre
T ENTE B OTE B ICO B ELA F ETO
textos, palavras, descrevendo
como ele realizou as atividades.
P ENTE P OTE P ICO P ELA B ETO
Por exemplo, quais textos foram
lidos, do que se recordam, como
3 CADA PARTE DA PALAVRA É UMA SÍLABA. CONTE QUANTAS deve ser o traçado de cada letra
do alfabeto, quais são as letras
SÍLABAS TÊM AS PALAVRAS QUE VOCÊ FORMOU.
estudadas até aqui etc. Aproveite
Todas as palavras têm duas sílabas.
o momento para identificar se as
crianças reconhecem as letras do
alfabeto pelo nome. Todos preci-
O QUE APRENDI sam estar cientes do que fizeram
coletivamente e do que fizeram so-
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO: zinhos. Também é importante que
• CONHECI REGRAS DE BRINCADEIRAS? o estudante se habitue a perguntar
“o que não entendi?”, elaborando
• ESTUDEI E TRAÇEI AS LETRAS B, P, V, F, T E D?
questões pertinentes e buscando
• CONTEI LETRAS, SÍLABAS E PALAVRAS? esclarecimentos, consciente de suas
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM dúvidas. Anote as suas observações
em seu Diário de classe reflexivo.
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
81
MP131
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação criativa (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, será importante ler ESTAÇÃO CRIATIVA
os desafios para as crianças e ex-
plicar que eles orientam o que elas
vão aprender. Por isso, ao final, VAI COMEÇAR A BRINCADEIRA!
esses desafios serão retomados.
Esclareça a importância de elas
pensarem sobre o que estão apren-
dendo e criarem o hábito de fazer VOCÊ CONHECEU BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS E REFLETIU SOBRE
perguntas. Continue a cada trilha FORMAS DE ORGANIZAR INSTRUÇÕES.
estimulando essas práticas, pois
elas favorecem o desenvolvimento AGORA VAI PRODUZIR UM TEXTO COLETIVO E BRINCAR COM A TURMA
de capacidades metacognitivas e E A COMUNIDADE.
das funções executivas do cérebro.
Ao final das atividades, o uso das NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
TICs está previsto apenas para o re-
gistro fotográfico da atividade, que
• PRODUZIR UM TEXTO COM INSTRUÇÕES DE UMA BRINCADEIRA.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
poderá gerar um outro momento
de escrita colaborativa tendo você • ORGANIZAR A AGENDA DE BRINCADEIRAS DA TURMA.
como escriba de legendas para fotos
• PARTICIPAR DE UMA GINCANA COM A COMUNIDADE.
e composição de mural. Conforme
as crianças forem desenvolvendo
o conhecimento de escrita, elas
mesmas poderão datar e legendar.
Acompanhamento
das aprendizagens
No boxe Trocando figurinhas, explo-
re mais um momento de autorregu- Bola de gude, tum tum, bilboquê, peteca,
lação da aprendizagem, que também TROCANDO FIGURINHAS vaivém, forca, telefone sem fio, dança das
auxilia como atividade preparatória cadeiras, brincadeira de roda, pular corda.
para a produção a seguir, já que reto-
ANTES DE COMEÇAR A PRODUÇÃO, VAMOS RELEMBRAR:
ma o texto instrucional, sua finalida- • QUAIS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS CONHECEMOS?
de e principais características. Para ensinar regras ou
• PARA QUE SERVE UM TEXTO COM INSTRUÇÕES? passo a passo de produção
de algo.
• O QUE ESSE TIPO DE TEXTO PRECISA TER?
Lista de materiais e instruções.
• QUAIS LETRAS ESTUDAMOS NESTA TRILHA? B, P, V, F, T, D
• DE QUE PALAVRAS VOCÊ SE LEMBRA? Resposta pessoal. Os estudantes
podem ditar para você registrar na lousa ou fazer uma lista no caderno.
82
MP132
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E3: BOLHAS DO BEM
Estratégias
MP133
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Atividade
complementar
Dependendo do perfil da tur- SENTIMENTOS PARA O MUNDO
ma, as próprias crianças podem PREPARE-SE PARA A BRINCADEIRA!
realizar o registro fotográfico
da brincadeira e compor um VAMOS IMAGINAR QUE AS BOLHAS DE SABÃO VÃO CARREGAR
álbum virtual ou painel. NOSSOS MELHORES SENTIMENTOS E DESEJOS PARA O MUNDO.
O QUE VOCÊ GOSTARIA DE ENVIAR? ANOTE NA FOLHA QUE
E3: AGENDA DO BRINCAR
A PROFESSORA VAI ENTREGAR A VOCÊ.
Estratégias DEPOIS, ORGANIZE COM SEUS COLEGAS UM PAINEL COM A ESCRITA
teórico-metodológicas DE TODA A TURMA.
Esta atividade explora a escrita tan-
to no nível da palavra, por meio do AGENDA DO BRINCAR
resgate dos nomes das brincadei-
ras, como no nível textual, conside- AGORA, COM OS COLEGAS, VOCÊ VAI FAZER UMA LISTA COM
rando a organização colaborativa
da agenda da turma. É importante
OS NOMES DAS BRINCADEIRAS QUE SERÃO REALIZADAS DURANTE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
retomar a função do calendário, UMA SEMANA.
bem como a rotina da turma. Re-
lembre aos estudantes quais são os
FAÇAM UMA VOTAÇÃO E ESCOLHAM AS PREFERIDAS DA TURMA.
momentos e os dias reservados às DEPOIS, AJUDEM A PROFESSORA A ORGANIZAR O CALENDÁRIO
brincadeiras. Se possível, projete
um calendário permanente ou re-
DE ATIVIDADES.
produza-o na lousa. Sendo escriba,
faça uma lista de brincadeiras com
as crianças, considerando as mais
votadas entre elas. Depois, combi-
nem quando poderão realizá-las.
Peça que copiem no calendário
desta página, considerando a escri-
ta das palavras que estará na lousa
para consulta.
FABIO EIJI
84
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
7, 10 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP05, • Planejar e produzir anotações em calendário.
EF15LP06, EF15LP07, • Copiar textos curtos com propósito de escrita (listas de palavras).
EF15LP09, EF15LP10, • Escrever letras e palavras utilizando letra maiúscula de imprensa.
EF12LP03, EF01LP11,
EF01LP17
Componente PNA: produção
de escrita
MP134
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E3: GINCANA DAS FAMÍLIAS
Estratégias
FABIO EIJI
DITEM PARA A
espaço a ser utilizado e outros
PROFESSORA UMA LISTA pontos que considere importantes.
DE BRINCADEIRAS QUE Para o lema, converse sobre qual
PODEM FAZER PARTE mensagem elas querem transmitir
à comunidade com o evento. Elas
DA GINCANA.
podem se inspirar na atividade
2. REGULAMENTO Bolhas do bem, por exemplo. O
regulamento deve definir lista de
COM A PROFESSORA, jogos e suas regras, pontuação e
COMBINEM QUAIS SERÃO AS premiação. Criem um sistema de
REGRAS, A PONTUAÇÃO E A PREMIAÇÃO. “arbitragem”, em que algumas pes-
soas devem acompanhar e fiscalizar
3. LEMA DA GINCANA os resultados. Antes de acontecer
o encontro, é importante orientar
O OBJETIVO DA GINCANA SERÁ ENVOLVER FAMÍLIAS E CRIANÇAS famílias e estudantes sobre segu-
NAS BRINCADEIRAS. rança em possíveis práticas cor-
porais, envolvendo, por exemplo,
QUE LEMA PODEMOS CRIAR PARA ESTA GINCANA? ANOTE-O. cordas, corrida etc. Além disso, um
membro da comunidade (ou mais)
pode ser eleito o fotógrafo oficial
do evento, sendo responsável por
REALIZANDO A GINCANA registrar os principais momentos da
gincana. A premiação, por exem-
EM DATA COMBINADA COM A PROFESSORA, CONVIDE SUA FAMÍLIA
plo, pode ser um certificado para a
A PARTICIPAR DE UMA GINCANA. família, relacionando a brincadeira
à união e ao trabalho em equipe e
NO DIA DO EVENTO, REGISTRE O MOMENTO COM FOTOS E, DEPOIS, em família.
COM A AJUDA DOS COLEGAS, MONTEM UM MURAL NA ESCOLA.
85
MP135
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
As atividades a seguir podem ser
Estratégias
RECORDAÇÕES
orientadas oralmente por meio da
teórico-metodológicas ÁLBUM DE leitura dos enunciados. Permita,
contudo, que os estudantes
Recupere o alfabeto, fazendo a reci-
tação coletiva das letras e pedindo às realizem as propostas de modo
autônomo, com sua supervisão para
crianças que batam palmas quando VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA TRILHA.
recitarem uma das letras estudadas acompanhar os avanços obtidos.
na trilha. Trace essas letras na lousa É HORA DE FAZER UMA PARADA E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU.
e associe-as ao elemento represen-
tado no alfabeto de mesa. Depois,
peça que digam palavras que co- 1 COMPLETE OS NOMES DAS FIGURAS COM A LETRA ADEQUADA.
mecem com tais letras, recuperan-
do o contexto das brincadeiras.
As atividades propostas retomam a
identificação e mudança do fonema
inicial, explorando o traço distintivo
ILUSTRAÇÕES FABIO EIJI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
contudo, permita que os estudan-
tes realizem as propostas de modo
autônomo, com sua supervisão para
acompanhar os avanços obtidos.
Acompanhamento
das aprendizagens
Retome o registro sobre os avanços
das crianças feito em seu Diário de T ELEFONE D EDO F OTO
classe reflexivo. Nas perguntas do
boxe O que aprendi, explore a me-
mória semântica, retomando o que 2 COLOQUE EM ORDEM ALFABÉTICA AS LETRAS QUE VOCÊ USOU
o estudante recorda sobre textos, PARA COMPLETAR AS PALAVRAS.
palavras, descrevendo como ele
realizou as atividades. Por exem- B, D, F, P, T, V
plo, quais textos foram produzidos,
o que aprenderam com a atividade
das bolhas do bem etc. Aproveite
O QUE APRENDI
o momento para identificar se as
crianças reconhecem as letras do
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
alfabeto pelo nome. Todos preci-
sam estar cientes do que fizeram • PRODUZI UM TEXTO COM INSTRUÇÕES DE UMA BRINCADEIRA?
coletivamente e do que fizeram so- • ORGANIZEI A AGENDA DE BRINCADEIRAS DA TURMA?
zinhos. Também é importante que
o estudante se habitue a perguntar • PARTICIPEI DE UMA GINCANA COM A COMUNIDADE?
“o que não entendi?”, elaborando FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
questões pertinentes e buscando A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
esclarecimentos, consciente de suas
dúvidas. Anote as suas observações
em seu Diário de classe reflexivo.
86
MP136
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DAS PALAVRAS
BRINQUEDO, GERALMENTE
SHYAMALAMURALINATH/
SHUTTERSTOCK
87
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de Língua Portuguesa: 2
Componente PNA: vocabulário
MP137
4.4 Conclusão da Trilha 2 Práticas de análise linguística/semiótica:
produção de escrita, consciência fonêmica,
(A) Avaliação formativa conhecimento alfabético, vocabulário
Para o acompanhamento da aprendizagem de cada • Habilidades envolvidas: EF01LP02, EF01LP04, EF01LP05,
estudante, reúna suas anotações relacionadas aos mo- EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP10, EF01LP11,
mentos de acompanhamento de aprendizagem indicados EF01LP12, EF01LP13
nos roteiros, nos três momentos avaliativos orientados O estudante consegue traçar as letras de alfabeto no
na seção Álbum de recordações, além de outros regis- formato de imprensa e escrever nomes ou palavras de
tros que você tenha considerado pertinente. Organize, uso frequente? Ele representa os fonemas ouvidos pelos
a partir disso, o seu Diário de classe reflexivo. respectivos grafemas (enfoque nas letras B, P, F, V, T, D)?
Consegue segmentar palavras em sílabas oralmente? Re-
(B) Verificação e acompanhamento conhece a representação fonológica dominante das letras
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento do alfabeto? Consegue pronunciar alguns segmentos
dos componentes essenciais da alfabetização, considere fônicos (fonemas vocálicos, rimas, sílabas)? Reconhece a
alguns questionamentos que podem orientar registros unidade da palavra, identificando o número de palavras
em uma frase ouvida? Reconhece as letras do alfabeto e
a partir das habilidades exploradas na trilha e dos res-
as recita na ordem convencional?
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
indicados em cada atividade. Práticas de produção de textos e produção de escrita
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral • Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
EF15LP08, EF12LP03, EF01LP17, EF01LP20
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10
Como o estudante está compreendendo o processo
O estudante consegue compreender comandos, ins- de planejamento, revisão e edição? Há dificuldades para
truções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa com entender os comandos e instruções para realizar as ati-
clareza e realiza pequenas paráfrases demonstrando vidades e os registros escritos?
compreensão? Participa de modo construtivo do diálogo Quais os avanços do estudante na textualização? Será
cotidiano em sala de aula? Quais avanços são observados importante verificar em que fase da aprendizagem o
entre a trilha 1 e 2? estudante se encontra: que palavras cotidianas ele con-
segue traçar de memória ou copiando, como reproduz o
Práticas de leitura: compreensão de textos, fluência formato do texto e explora o espaço da folha?
em leitura oral, vocabulário
• Habilidades envolvidas: EF15LP01 EF15LP02, EF15LP03, (C) Estratégias de remediação
EF15LP04, EF01LP01, EF12LP01, EF12LP02, EF12LP04, A partir de suas observações, verifique quais inter-
EF12LP18 venções são necessárias diante das dificuldades de apren-
O estudante compreende inicialmente a função so- dizagem constatadas. Como propostas de remediação,
cial de textos instrucionais com regras de brincadeira ou explore atividades a partir de outros textos dos gêneros
montagem de brinquedos? Ele reconhece tais gêneros? tratados e questione qual é a finalidade de cada um.
Compreende o movimento para a leitura (de cima de Apresente uma página com um diagrama instrucional,
para baixo, da esquerda para a direita)? com foco na produção de um brinquedo ou em regra
de brincadeira, e pergunte como a página deve ser lida,
Durante a escuta de textos lidos por você ou da ob-
estimulando o movimento de leitura.
servação de imagens, o estudante consegue associar seus
conhecimentos e construir entendimentos coerentes? Por Estimule a prática do traçado das letras e explore a
lista de nomes de brinquedos e brincadeiras, apresen-
meio da sua mediação, ele consegue perceber o sentido
tando-a com letras em diferentes formatos, solicitando
de alguns elementos explorados no texto? Ele explora
aos estudantes para associá-las, com apoio do alfabeto
e manuseia livros de modo adequado? Acompanha sua
de mesa, e escrever tais nomes com letra maiúscula. Ex-
leitura? Percorre o texto com o dedo, simulando o mo-
plore outras imagens com palavras iniciadas pelas letras
vimento de leitura? enfocadas na trilha (B, P, T, D, F, V) e peça aos estudantes
A partir do que foi apresentado na trilha (letras B, para indicar o som que inicia cada uma dessas palavras.
P, F, V, T, D), quais avanços já podem ser observados na Pratique a pronúncia de nomes de imagens para estimu-
leitura e decodificação de palavras? O estudante repete lar a fluência oral. Explore mais atividades envolvendo a
adequadamente a pronúncia de sons e palavras conforme identificação, a segmentação e síntese de fonemas, a con-
você solicita? tagem de sílabas e palavras, a identificação de rimas etc.
MP138
4.5 Introdução da Trilha 3 • Capacidade de atenção e observação.
• Consciência fonológica.
(A) Apresentação
• Desenvolvimento linguístico adequado à faixa etária
Esta trilha explora o universo das curiosidades cien- (vocabulário, compreensão e expressão oral).
tíficas, permitindo, de modo sistêmico, a exploração
• Memória visual e auditiva (lembrar-se de algo que viu
das dimensões da aprendizagem e da coletividade,
e ouviu).
favorecendo a capacidade de reflexão e também o
reconhecimento da divulgação e da pesquisa científica • Coordenação viso-motora (percepção visual junto à
como prática colaborativa para a sociedade (conforme coordenação “olho-mão”).
Mandala do Ser Integral apresentada na Parte 1 da Seção Nas trilhas 3 e 4, será importante observar como algu-
Introdutória). Por isso, a partir dos temas contemporâ- mas práticas sistemáticas estão sendo incorporadas pelas
neos transversais Meio ambiente e Ciência e Tecnologia, crianças. Observe atentamente os momentos de oralida-
pode-se promover atividades integradoras com Ciências. de como rodas de conversa e atividades colaborativas.
As competências gerais e específicas de Linguagens Anote questões relacionadas ao movimento de leitura
mobilizadas envolvem a valorização do conhecimento, e à coordenação viso-motora. Além disso, verifique os
o exercício da curiosidade intelectual, o uso de diferen- avanços na consciência fonológica (contagem de sílabas,
tes linguagens, em diálogo com a apreciação de textos palavras etc.) e na memória visual e auditiva (paráfrases
artístico-literários e com o universo lúdico. O processo de comandos orais, compreensão de imagens etc.).
metacognitivo é estimulado por meio da pesquisa e da au-
toavaliação, favorecendo também o autoconhecimento. (D) Rotina docente e materiais
Os usos tecnológicos são propostos ao final da trilha, Para esta trilha, será importante separar materiais
porém com sugestões para realização da atividade de de pesquisa que estejam disponíveis ao seu contexto:
modo analógico. As habilidades EF15LP09 e EF15LP10 são
enciclopédias, dicionários ilustrados, livros paradidáticos
mobilizadas como instrumentos de aprendizagem, sendo
e didáticos etc. Além disso, se possível, explore com os es-
inseridas em todas as estações de aprendizagem. Há mais
tudantes a pesquisa em enciclopédias e dicionários on-line.
informações sobre a oralidade e funções executivas na
Parte 1 da Seção Introdutória. Como rotina, pode-se propor a “pesquisa do dia”,
envolvendo uma curiosidade sobre um animal. Será
(B) Objetivos pedagógicos de ensino muito interessante se as pesquisas diárias partirem de
questionamentos dos estudantes. Você também pode
Leitura/escuta, compreensão de textos, tematizar a pesquisa a partir da proposta de produção
vocabulário, fluência apresentada na Oficina criativa, na qual os estudantes
• Explorar letra de canção, texto de curiosidade científica, irão pesquisar sobre animais de jardim.
capa de livro, fotolegenda, fotografia. Continue, no início de cada aula, explorando a reci-
• Apresentar novo vocabulário a partir de textos e listas tação do alfabeto e a decodificação da palavra escolhida
de palavras. para a pesquisa. Faça uma lista de nomes de animais
• Promover leitura e decodificação sistemática de palavras. pesquisados e retome no fim de cada semana. Tal prática
contribui para o repertório lexical, sendo também uma
Instrução fônica sistemática, consciência intervenção sistemática para a exploração do alfabeto e
fonêmica/fonológica das relações grafofonêmicas.
• Apresentar as letras M, N, L, R, Z, S, J, G.
• Explorar as letras de modo contextualizado com foto- (E) Referência complementar comentada
grafias e fotolegendas. LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo:
• Promover atividades de consciência fonêmica e fonológica. Ática, 2002.
O livro traz os fundamentos teóricos essenciais que
Produção de escrita organizam o sistema alfabético de escrita, destacando as
• Apresentar traçado de letra de imprensa maiúscula capacidades necessárias para a alfabetização e apresen-
(caligrafia). tando uma orientação metodológica organizada a partir
• Explorar a escrita de nomes de animais e fotolegendas. dos próprios princípios que organizam nosso sistema de
• Promover pesquisa de curiosidades e organizar texto escrita. Para o(a) professor(a) alfabetizador, a obra con-
de modo coletivo. tribui ainda para compreender diferentes momentos da
aprendizagem da leitura como, por exemplo, quando a
(C) Pré-requisitos pedagógicos criança ainda tem a ideia de símbolo, depois passa a discri-
Nesse momento da aprendizagem da leitura e da es- minar as letras, compreender que elas representam sons,
crita, as habilidades preditoras a seguir ainda continuam perceber a unidade da palavra na escrita, compreender
sendo pré-requisitos fundamentais: a página escrita etc.
MP139
Trilha 3 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
INFORMAÇÃO E IMAGEM
TRILHA
3
BNCC na trilha
Competências orientadoras INFORMAÇÃO
• Gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 10
• Específicas de Linguagens:
1, 2, 3, 4, 5, 6
E IMAGEM
© ARTURO J. TELLE
de papagaios, demonstram senti- 3. QUE OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO ANIMAL
mentos em comportamentos e são VOCÊ GOSTARIA DE SABER? 3. Anote as questões que surgirem,
capazes de compreender conceitos pois elas poderão se tornar atividades de pesquisa.
simples, como diferenciar cores,
lembrar nomes de objetos.
Aproveite o momento e explore as 88
expectativas dos estudantes sobre
o título da trilha, a fotografia e o
que vão estudar.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
BNCC/PNA na atividade • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Competências específicas de
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
Língua Portuguesa: 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP02,
EF15LP09, EF15LP10
Componente PNA:
compreensão de textos
MP140
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LEITURA Nesta introdução, é essencial ler os
desafios para as crianças e explicar
SIMONE ZIASCH
que eles orientam o que elas vão
CURIOSIDADES CIENTÍFICAS aprender. Por isso, ao final, esses
desafios serão retomados. Incen-
tive sempre esse hábito e, agora,
após duas trilhas, questione as
QUANDO O ASSUNTO É O MUNDO ANIMAL, SEMPRE TEMOS crianças por que esse processo é
MUITAS CURIOSIDADES, NÃO É MESMO? importante, buscando resgatar
práticas anteriores.
PARA APRENDER SOBRE DIFERENTES BICHOS, FAZER PESQUISAS Em mais uma prática com foco no
É MUITO IMPORTANTE. ASSIM, NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO: desenvolvimento da literacia fami-
liar, sempre trazendo o conceito
de família conforme as vivências
• ACOMPANHAR A LEITURA DE LETRA DE CANÇÃO, CURIOSIDADES de cada estudante, propõe-se uma
SOBRE ANIMAIS E CAPA DE LIVRO. atividade de observação com a pro-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CLARA GOMES
MOMENTO FAMÍLIA
UM CARAMUJO, UMA MINHOCA E UMA JOANINHA SÃO PERSONAGENS
DA TIRINHA ACIMA. VOCÊ JÁ VIU ALGUNS DESSES BICHINHOS?
COM SEU RESPONSÁVEL, OBSERVE UM QUINTAL OU JARDIM PARA
VER SE ENCONTRA ALGUM DELES OU OUTROS.
PEÇA AJUDA PARA TIRAR UMA FOTO E ESCREVA NO CADERNO O NOME
DESSE ANIMAL. VOCÊ TAMBÉM PODE DESENHAR. EM DIA COMBINADO
COM A PROFESSORA, TRAGA A SUA IMAGEM.
89
MP141
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: COMO SERÁ QUE É...
Atividade preparatória
Antes de realizar a leitura, peça aos
estudantes que observem a página
TEXTO LEITOR
do livro e levantem hipóteses sobre
o que vão ler, explorando imagens
e palavras. É provável que as crian- COMO SERÁ QUE É...
ças identifiquem as borboletas, bem
como letras já estudadas, como B, T, O MUNDO ANIMAL DESPERTA MUITAS CURIOSIDADES, NÃO É MESMO?
D, A etc. Peça que levantem hipóte-
ses sobre o título da letra de canção MAS JÁ IMAGINOU SE VOCÊ FOSSE ALGUM BICHINHO? NA LETRA
e sobre as imagens. O que será que DE CANÇÃO A SEGUIR, A CANTORA ANA MUNIZ FAZ JUSTAMENTE ISSO!
está escrito? Quais letras que for-
mam o título você conhece? Quantas ACOMPANHE COM O DEDO A LEITURA DO TEXTO.
palavras há nesse título? Oriente-os
a associá-las a alguma lista de pa- METAMORFOSE
lavras estáveis, como a lista de no-
COMO SERÁ QUE É SER LAGARTA E ACORDAR BORBOLETA?
mes, ou usem o alfabeto de mesa.
Além disso, peça que relembrem as COMO SERÁ QUE É SER LAGARTA E ACORDAR BORBOLETA?
letras que representam as vogais e COM ASAS COLORIDAS A VOAR
as identifiquem no título. Embora
não seja o foco, explique que letras
COM ASAS COLORIDAS A VOAR
SIMONE ZIASCH
de canção são formadas por linhas
chamadas versos. Será importante EU VIM DA TERRA, EU VIM DA TERRA
explorar a leitura da esquerda para
a direita e de cima para baixo, de- EU VIM DA TERRA, RASTEJANDO
monstrando o movimento do dedo EU VIM DA TERRA, EU VIM DA TERRA
pelas palavras. Se possível, projete o FEITO UMA MINHOCA, RASTEJANDO
texto e demonstre esse procedimen-
to às crianças. Faça uma leitura do
texto explorando expressivamente SUBI NA ÁRVORE PARA ENCONTRAR A MINHA CASA
o conteúdo da letra de canção ou
apresente a canção para as crianças
ENTREI NO CASULO DA MINHA TRANSFORMAÇÃO
ouvirem, se for possível. RECEBI O SOL QUE DETERMINA A MINHA COLORAÇÃO...
L
ARQUIVO PESSOA
ANA MUNIZ É UMA CANTORA E COMPOSITORA
BRASILEIRA. SUAS MÚSICAS BRINCAM COM OS RITMOS
E OS SONS DAS PALAVRAS.
ANA MUNIZ, 2020.
BNCC/PNA na atividade 90
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 1, 2, 3,
5, 7, 9 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP02, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF15LP03, EF15LP04, • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
EF01LP01, EF01LP06, • Inferir informações com ajuda do(a) professor(a).
EF01LP12, EF12LP18 • Identificar informação explícita em texto lido pelo(a) professor(a).
Componentes PNA: • Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
compreensão de textos, • Segmentar palavras em sílabas oralmente.
vocabulário, consciência • Segmentar o texto em palavras, compreendendo a função dos espaços em branco.
fonológica
• Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
MP142
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
1. Espera-se que as crianças percebam que a canção nos convida teórico-metodológicas
a imaginar como é ser uma lagarta que se transforma em borboleta.
Nessa atividade, trabalha-se a com-
SIMONE ZIASCH
1 A LETRA DA CANÇÃO FALA SOBRE O QUÊ? preensão do texto, identificando
o assunto central e refletindo so-
2 QUAL É A RELAÇÃO ENTRE UMA LAGARTA E UMA bre o significado do título. Além
BORBOLETA? Pelo processo de metamorfose, a lagarta
se transforma em borboleta. É provável que
disso, explora-se a consciência fo-
algum estudante tenha essa informação como conhecimento prévio. nológica, por meio da consciência
silábica (reconhecimento de partes
3 QUAL É O TÍTULO DO TEXTO? QUANTAS SÍLABAS
Auxilie as crianças a decifrar o que está menores que compõem a palavra
TEM ESSA PALAVRA? escrito em “metamorfose” e a contar falada) e da consciência sintática
oralmente para identificar que essa palavra tem cinco sílabas. (capacidade de segmentar uma
4 LEVANTE HIPÓTESE: QUAL É O SIGNIFICADO frase em palavras). Trabalhe o pro-
DA PALAVRA METAMORFOSE? MARQUE X cessamento visual das crianças na
identificação dos versos e termos
EM UMA DAS OPÇÕES ABAIXO. que se repetem. Peça que obser-
vem o primeiro verso, os espaços
X TRANSFORMAÇÃO OU MUDANÇA DE FORMA. em branco entre as palavras e es-
cutem com atenção a sua leitura.
ALGO QUE NÃO MUDA: IMUTÁVEL. Depois, elas devem comparar cada
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Acompanhamento
AS BORBOLETAS OCUPAM O LUGAR DE
das aprendizagens
REPRODUÇÃ
MP143
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: INFORMAÇÕES
CIENTÍFICAS
INTERMEDIÁRIA
ENTRE A LAGARTA E A
BORBOLETA. A PUPA
TAMBÉM É CONHECIDA
COMO CRISÁLIDA.
92
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa:
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
1, 2, 3, 5, 7
• Compreender, inicialmente, a função social de textos de curiosidades.
Habilidades: EF15LP01,
• Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita (de cima para baixo, da
EF15LP09, EF15LP10,
esquerda para a direita).
EF01LP01, EF01LP14,
• Reconhecer sinais de pontuação e compreender suas funções gerais no texto (interrogação).
EF12LP17
• Ler e compreender curiosidades, fotografias e legendas, enunciados de perguntas.
Componente PNA:
compreensão de textos
MP144
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Se você tiver construído o painel
O QUE AS BORBOLETAS COMEM? de pronomes e advérbios inter-
AS BORBOLETAS ADULTAS NÃO PRECISAM DE rogativos (sem explorar essa me-
talinguagem), conforme sugerido
MUITO ALIMENTO, MAS NECESSITAM DE COISAS nas trilhas anteriores, aproveite o
DOCES, COMO O NÉCTAR, PARA TEREM ENERGIA. momento e solicite aos estudantes
que identifiquem esses termos na
AS FLORES DE CORES VIVAS TÊM ESSE LÍQUIDO.
página, retomando o sentido deles:
A BORBOLETA DESENROLA SUA LÍNGUA onde, lugar; o quê, algo como “que
COMPRIDA E SUGA ESSE NÉCTAR GRUDENTO coisa” ou “que espécie de”; como,
de que modo. Depois de explorar o
DE DENTRO DAS FLORES. QUANDO ESTÁ COM texto, peça aos estudantes que re-
SEDE, TOMA ÁGUA DE LAGOS E RIACHOS. tomem a palavra “metamorfose”,
na letra de canção, e relacionem
com o conceito de metamorfose,
explicando o que entenderam.
93
MP145
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
1a. Título: Como? Onde? Por quê?; subtítulo: Perguntas e respostas sobre o mundo animal.
Explore as questões com a turma,
analisando capa e excertos do tex- 1 OBSERVE A CAPA DO LIVRO DO QUAL O TEXTO QUE VOCÊ OUVIU
1b. Espera-se que as crianças percebam que sim, pois o título
to lido. Converse sobre a finalidade FOI RETIRADO. insinua as perguntas que serão respondidas e o subtítulo confirma
do texto de curiosidade científica, essa estrutura em pergunta e resposta.
A) IDENTIFIQUE O TÍTULO
REPRODUÇÃO
que é divulgar um conhecimento
científico e contribuir para que o E O SUBTÍTULO DO LIVRO.
leitor possa pesquisar informações
e sanar dúvidas. Comente que o CAPA DO B) ELES COMBINAM COM
texto de curiosidade científica é LIVRO COMO? O CONTEÚDO DO TEXTO?
produzido por especialistas em ONDE?
determinado assunto. No caso do POR QUÊ?:
SIMONE ZIASCH
livro em questão, o enfoque está PERGUNTAS
no mundo animal, mas há livros e E RESPOSTAS
sites especializados que tratam de SOBRE O
diferentes assuntos. MUNDO
ANIMAL, DE
J. BRUCE ET
AL., EDITORA
GIRASSOL.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 O TEXTO É FORMADO POR PERGUNTA E RESPOSTA.
A) SUBLINHE AS PERGUNTAS.
B) CIRCULE O SINAL GRÁFICO NO FINAL DE CADA UMA.
C) DIGA PARA QUE ELE SERVE. Espera-se que as crianças percebam que o
ponto de interrogação finaliza as perguntas.
MP146
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DA LEITURA
Estratégias
SIMONE ZIASCH
teórico-metodológicas
Explore a capa e a quarta capa da
enciclopédia com a turma. Leia a
CURIOSIDADES SOBRE ANIMAIS resenha com as crianças e verifique
REPRODUÇÃO
se há enciclopédias disponíveis na
VOCÊ DESCOBRIU QUE AS LAGARTAS
escola. Explique aos estudantes que
SE TRANSFORMAM EM BORBOLETAS. enciclopédia é uma obra de referên-
PORÉM, É SEMPRE IMPORTANTE cia, isto é, um material que reúne
grande quantidade de informações
CONFIRMAR INFORMAÇÕES
sobre diferentes assuntos ou temas
EM TEXTOS CIENTÍFICOS. específicos, produzida com base em
EM UMA ENCICLOPÉDIA, POR conhecimentos científicos. Comente
que, na atualidade, há muitas enci-
EXEMPLO, VOCÊ PODE DESCOBRIR clopédias on-line. Se possível, leve
MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO. para a sala de aula materiais desse
MAS, AFINAL, O QUE tipo para as crianças explorarem,
bem como apresente algumas en-
É UMA ENCICLOPÉDIA?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
LEITOR ATIVO
O LIVRO ACIMA É UMA ENCICLOPÉDIA TEMÁTICA SOBRE ANIMAIS,
MAS HÁ VÁRIOS TIPOS DE ENCICLOPÉDIA.
COM A AJUDA DA PROFESSORA, PENSE NISSO E:
• PESQUISE O QUE É UMA ENCICLOPÉDIA.
• NA BIBLIOTECA, NA SALA DE LEITURA OU NA INTERNET, ESCOLHA
UMA ENCICLOPÉDIA E PESQUISE INFORMAÇÕES SOBRE UM ANIMAL.
• DISCUTA COM OS COLEGAS O QUE DESCOBRIRAM.
95
MP147
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: FOTOGRAFIA E LEGENDA
Estratégias
teórico-metodológicas
TEXTO LINGUAGENS
Nesta atividade, há apenas uma
aproximação com o jornalismo
científico e ambiental, por meio de FOTOGRAFIA E LEGENDA Nessa atividade há uma aproximação com o
fotografia e legenda. As legendas jornalismo científico e ambiental por meio de fotografia e legenda.
são textos breves que, em geral,
OS JORNAIS TAMBÉM PUBLICAM DIFERENTES TEXTOS SOBRE
comentam ou explicam imagens,
como fotografias, infográficos, ilus- O MUNDO ANIMAL.
trações etc. Elas podem aparecer
OBSERVE FOTO E LEGENDA RETIRADAS DE UMA NOTÍCIA
abaixo ou ao lado de tais imagens,
ou ainda sobrepostas. É importan- PUBLICADA ON-LINE.
te explorar a leitura da fotografia
LAURA BRAGA
com os estudantes antes de ler a
legenda jornalística. Pergunte o
que a imagem apresenta ao fundo
e em primeiro plano, e o que eles
imaginam que a legenda vai trazer.
No caso de legendas jornalísticas,
além de descrever ou comentar a
imagem, elas também podem se
SIMONE ZIASCH
relacionar ao fato noticiado. Ex- FOTO
plore as questões com as crianças.
Por serem curtas e objetivas, pode
ser um excelente momento para
decodificar e compreender o que
a questão solicita.
96
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
1, 2, 3, 5, 7
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP01,
• Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita (de cima para baixo, da
EF15LP04, EF15LP09,
esquerda para a direita).
EF15LP10, EF01LP01,
• Ler e compreender curiosidades, fotografias e legendas, enunciados de perguntas.
EF12LP08, EF12LP14,
• Compreender, inicialmente, a função social de fotolegendas.
EF12LP17, EF01LP24
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
Componente PNA:
• Reconhecer formato e diagramação de legendas para fotografias.
compreensão de textos
• Reconhecer formato e diagramação de legendas em textos de divulgação científica.
MP148
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
2 1
MP149
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE
Nesta proposta avaliativa, o enfo-
que é explorar como está a per-
cepção auditiva dos estudantes e AS PALAVRAS DA LEGENDA A SEGUIR ESTÃO FORA DE ORDEM.
o desenvolvimento da consciência
sintática, que envolve a ordena- OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA E REESCREVA-AS NA ORDEM
ção de palavras, apoiando-se na CORRETA. CADA PALAVRA DEVE FICAR EM UM ESPAÇO.
consciência fonológica e fonêmi-
ca e no conhecimento alfabético.
Explique que a proposta é reor-
SIMONE ZIASCH
ganizar as legendas. Para iniciar,
leia as palavras na ordem em que
estão e questione-os se a legenda
tem sentido. Após isso, faça uma
segunda leitura da legenda já
ordenada e peça aos estudantes
SZEFEI/SHUTTERSTOCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
espaços em branco. Repita algu- BORBOLETA
mas vezes as legendas para que os ALIMENTANDO NÉCTAR
FLOR UMA UMA SE DO DE.
estudantes possam observar o som
inicial e a letra que o representa.
Faça mais ou menos pausas, confor- UMA BORBOLETA SE
me o desenvolvimento do grupo a
ser avaliado. Estimule-os a contar
as palavras ou espaços, a observar ALIMENTANDO DO NÉCTAR
se há palavras iguais etc.
Acompanhamento
DE UMA FLOR
das aprendizagens
Nas perguntas do boxe O que BORBOLETA E MARIPOSA. IN: BRITANNICA ESCOLA. DISPONÍVEL EM: <https://escola.britannica.com.br/artigo/
aprendi, é fundamental explorar, borboleta-e-mariposa/480871>. ACESSO EM: 9 MAR. 2021.
nesse momento de aprendizagem,
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre O QUE APRENDI
textos, palavras, descrevendo como
ele realizou as atividades. Indague, RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
por exemplo, quais textos foram li- • ACOMPANHEI A LEITURA DE LETRA DE CANÇÃO, CURIOSIDADES SOBRE
dos, do que se recordam, que pa-
lavras escreveram etc. Todos preci- ANIMAIS E CAPA DE LIVRO?
sam estar cientes do que fizeram • ANALISEI TEXTOS DE CURIOSIDADES SOBRE ANIMAIS?
coletivamente e do que fizeram so-
zinhos. Também é importante que
• ANALISEI FOTOGRAFIAS E LEGENDAS?
o estudante se habitue a perguntar FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
“o que não entendi”, elaborando A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
perguntas pertinentes e buscan-
do esclarecimentos conscientes de
suas dúvidas. Anote as observações
98
em seu Diário de classe reflexivo.
MP150
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LÍNGUA Nesta introdução da Estação da
língua, é essencial ler os desafios
para as crianças e explicar que eles
HORA DA PESQUISA orientam o que elas vão aprender,
retomando os princípios avaliati-
vos aos quais a turma já deve estar
habituada. Mais uma vez, enfatize
PARA REALIZAR UMA PESQUISA, PODEMOS USAR DIFERENTES que é fundamental apresentar as
MATERIAIS DE REFERÊNCIA, OU SEJA, LIVROS, SITES, REVISTAS dúvidas quando elas surgirem e
compartilhar as aprendizagens.
ESPECIALIZADAS E OUTRAS FONTES QUE OFERECEM INFORMAÇÕES
SOBRE O TEMA QUE ESTAMOS PESQUISANDO. Atividade preparatória
No boxe Pesquisar para aprender,
VOCÊ VAI PARTICIPAR DE UMA PESQUISA SOBRE ANIMAIS! explora-se um momento dedicado
ASSIM, NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO: à pesquisa linguística. Comente
que estudar a nossa língua também
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
99
MP151
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E2: EXPLORANDO O MUNDO
ANIMAL – LETRAS M, N, L, R
Atividade preparatória
DE OLHO NA ESCRITA
Antes de iniciar a instrução fônica
letra a letra, retome o alfabeto e
faça a recitação coletiva das letras
com os estudantes. A cada letra
EXPLORANDO O MUNDO ANIMAL – LETRAS M, N, L, R
apresentada, recupere o alfabe-
to da sala (se tiver colado) e o de VAMOS EXPLORAR ALGUMAS PALAVRAS RELACIONADAS
mesa. Mostre que cada letra tem AO MUNDO ANIMAL E À NATUREZA?
jeitos diferentes de ser traçada. Ex-
plique que eles estão aprendendo
o alfabeto de imprensa maiúsculo. 1 LEIA OS NOMES DE ANIMAIS A SEGUIR.
Trace as letras enfocadas na lousa
SIMONE ZIASCH
e associe-as ao item representado GORILA MACACO LAGOSTA JUMENTO MEXILHÃO
no alfabeto de mesa. Depois, peça
que digam palavras que comecem ZEBRA SAPO PATO MULA LAGARTA
com tal letra.
RÃ BURRO LEBRE CACHORRO GATO
Estratégias
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
teórico-metodológicas
As atividades consistem em explo- A) PINTE DE AZUL AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O MESMO
rar aliterações em sequência de SOM QUE INICIA MARRECO. Os estudantes deverão pintar de azul:
palavras, para evidenciar o som MACACO, MEXILHÃO, MULA.
representado pelas letras que se- B) PINTE DE VERDE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM O MESMO
rão enfocadas nesse momento: M, SOM QUE INICIA LONTRA. Os estudantes deverão pintar de
N, L, R. A nomeação de palavras, verde: LAGOSTA, LAGARTA, LEBRE.
nesse caso, de elementos da na-
tureza e de nomes e vozes de ani- 2 O QUE AS PALAVRAS ABAIXO TÊM EM COMUM COM RELAÇÃO
mais, favorece a contextualização AO SOM INICIAL? Todas as palavras começam com o som representado pela
letra N.
da aprendizagem.
Acompanhamento
NATUREZA NÉCTAR NINHADA NOTURNO NINHO
das aprendizagens
O reconhecimento de que palavras
podem começar com o mesmo som
3 A SEGUIR, LEIA PALAVRAS QUE SE REFEREM A VOZES DE ANIMAIS.
que está relacionado a uma letra
é um importante passo para o de-
senvolvimento da consciência fo-
nêmica. Observe como as crianças RUGIR RELINCHAR ROSNAR RONRONAR RONCAR
estão percebendo isso e anote em
seu Diário de classe reflexivo. Nes-
se momento, elas já devem ter en- A) O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM EM COMUM COM RELAÇÃO
tendido que as letras representam AO SOM INICIAL? Todas as palavras começam com o som representado pela
sons da fala, ainda que não consi- letra R.
gam compreender ou diferenciar B) COM A AJUDA DA PROFESSORA, PESQUISE ANIMAIS QUE TÊM
todas as relações grafofonêmicas. ESSAS VOZES. Resposta pessoal.
O rugido refere-se, em geral, ao leão e a outros felinos. O relincho está relacionado,
principalmente, ao cavalo e ao burro. O rosnado pode ser realizado por cães e
100 lobos, por exemplo. O ronronado (ou rom-rom) refere-se ao gato. O ronco pode se
referir ao avestruz e ao porco, por exemplo.
MP152
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
JOHN SHEPHERD/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
MINHOCA (MI.NHO.CA). ANIMAL a função social de fotole-
SEM PATAS, MOLE E COMPRIDO, QUE gendas e textos de divulga-
ção científica.
VIVE EMBAIXO DA TERRA.
• Acompanhar a leitura confor-
ANTÔNIO HOUAISS. DICIONÁRIO HOUAISS ILUSTRADO. SÃO
PAULO: MODERNA, 2016. P. 316. me convenções do sistema de
escrita.
• Ler e compreender curiosida-
1 SUBLINHE E LEIA A PALAVRA
des, fotografias e legendas,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
OKSANA2010/SHUTTERSTOCK
VMENSHOV/ISTOCK PHOTOS/
GETTY IMAGES
ANDYWORKS/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
de legendas de fotografias.
• Identificar fonema que inicia
palavra e relacioná-lo ao seu
respectivo grafema.
• Identificar palavras que ini-
ciam com o mesmo fonema.
4 MULA 1 MEXILHÃO 3 MOSCA 2 MARRECO • Completar palavras com fone-
ma-grafema inicial ou medial.
ACOMPANHE A LEITURA PARA DESCOBRIR DE QUAL ANIMAL • Identificar número de sílabas
CADA LEGENDA TRATA. ANOTE O NÚMERO CORRESPONDENTE em palavra ouvida.
• Representar por escrito os fo-
NOS QUADRINHOS. nemas através dos respectivos
grafemas, considerando dife-
1. MOLUSCO MARINHO, EM FORMA DE CONCHA.
SIMONE ZIASCH
MP153
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
A sequência de atividades apre-
senta diferentes formas de asso- 3 COM QUE LETRA COMEÇAM OS NOMES DOS ANIMAIS
ciar fonema e grafema, sobretudo QUE VOCÊ CONHECEU?
ouvindo sua realização no interior
Letra M. Se necessário, releia os nomes: marreco, mexilhão, minhoca, mosca e mula.
das palavras, identificando sílabas
iniciais, segmentando e realizando
a síntese por meio de reflexões so- 4 NA PÁGINA ANTERIOR, SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSES
bre a composição da sílaba canôni-
NOMES E DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA M
ca CV. Aproveite e faça a contagem
de sílabas em palavras e de palavras COM A, E, I, O, U. As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu
contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: MA, ME, MI, MO, MU.
em legendas, como já foi proposta
em atividades e trilhas anteriores. 5 LEIA OUTRAS PALAVRAS.
SIMONE ZIASCH
É muito importante, junto a isso,
explorar a segmentação e síntese 1 MAÇÃ 2 MAMÃO
de fonemas, além de reflexões
sobre a composição da sílaba
canônica CV. Para a decodificação, 1 ALMOÇO 0 ANEL
evidencie os sons que cada letra
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
representa. Para isso, não se
recomenda a pronúncia isolada
A) PINTE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM O SOM DA LETRA M
de sons, sobretudo das chamadas NO COMEÇO OU NO MEIO.
consoantes oclusivas (/p/, /b/,
/t/, /d/, /k/, /g/), que não podem B) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVIU O SOM REPRESENTADO PELA LETRA
ser pronunciadas isoladamente M EM CADA UMA DELAS? ANOTE O NÚMERO NO QUADRINHO.
(para mais informações sobre a
coarticulação de fonemas, consulte 6 FORME PALAVRAS COM AS LETRAS DE CADA GRUPO.
a Parte 1 da Seção Introdutória).
Para destacar cada som, retire
sons das palavras. Por exemplo, AAML EOML AIML
leia MULA e peça que formem essa
palavra com o alfabeto móvel. Peça
que retirem a letra M e leiam o que mala ou lama melo ou mole Mila ou lima
sobrou. Espera-se que as crianças
percebam que falta o som repre-
sentado pela letra M. Proceda da AOML AUML IUML
mesma forma com outras palavras
com foco na composição da síla-
mola mula ou Luma Milu
ba canônica ou explore palavras
em que a quantidade de sons é
equivalente à quantidade de le- • LEIA AS PALAVRAS QUE VOCÊ FORMOU. Algumas crianças também podem
tras, evitando som nasal formado formar a palavra alma, mesmo não
com M ou N em final de sílaba, por tendo visto a letra L representando
exemplo, para não confundir os es- 7 VAMOS TRAÇAR A LETRA M? o fonema semivocálico /w/.
tudantes nesse momento.
1
102
MP154
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Atividade
complementar
Nn N n
Será bastante interessante,
LETRA N se for possível, que você reali-
LEO FANELLI
OS ANIMAIS A SEGUIR PARA DESCOBRIR PEÇONHENTO: reflexão como essa para ativi-
QUE TEM PEÇONHA; dade de casa, com supervisão
QUAL DELES É AVE, PEIXE OU ROEDOR. VENENOSO. dos responsáveis, ou ainda uma
COMPLETE AS LEGENDAS CONFORME roda de conversa em que você
possa demonstrar como ocorre
SUA PESQUISA. o processo de pesquisa, ainda
que seja com cartazes ou ma-
MEOCRISIS/CC BY-SA 3.0/
WIKIMEDIA FOUNDATION, INC
GUALBERTO BECERRA/SHUTTERSTOCK
teriais impressos que você or-
ganize previamente.
103
MP155
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
A sequência de atividades apre- VAMOS ANALISAR OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ APRENDEU?
senta diferentes formas de asso-
ciar fonema e grafema, sobretudo
ouvindo sua realização no interior 1 LEIA-OS COM A AJUDA DA PROFESSORA.
das palavras, identificando sílabas Releia os termos naja, niquim, nei-nei, noitibó e nútria com as crianças.
iniciais, segmentando e realizando 2 COM QUE LETRA ESSES NOMES COMEÇAM?
a síntese por meio de reflexões so-
bre a composição da sílaba canôni- Letra N.
ca CV. Aproveite e faça a contagem
de sílabas em palavras e de palavras
em legendas, como já foi proposta
3 NA PÁGINA ANTERIOR, PINTE A PRIMEIRA SÍLABA DESSES NOMES E
em atividades e trilhas anteriores. DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA N COM A, E, I, O, U.
As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu
Também explore a contagem e contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: NA, NE, NI, NO, NU.
identificação de sons em palavra, 4 SUBLINHE AS PALAVRAS ABAIXO QUE APRESENTAM O SOM
conforme orientações anteriores.
DA LETRA N NO COMEÇO OU NO MEIO.
Escreva, por exemplo, a palavra
NAJA na lousa. Substitua a letra A
por O e peca que digam o que ob- 0 CAMA 2 BANANA 1 NUVEM
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
servaram. Depois, retire as vogais
e questione-os se é possível ler a
palavra. Depois, retire as letras con- 1 NÃO 1 NÍVEL
soantes e pronuncie somente A e A.
Pergunte às crianças que sons estão • QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA N EM CADA
faltando para formar a palavra no-
vamente. Espera-se que elas perce-
UMA DELAS? ANOTE O NÚMERO EM CADA QUADRINHO.
bam que faltam os sons represen-
tados pelas letras N e J. Pronuncie 5 OBSERVE ESTAS LISTAS DE PALAVRAS.
novamente a palavra e questione
quantos sons os estudantes ouvem.
COLUNA 1 COLUNA 2
Prossiga com a contagem de sons
104
MP156
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura, peça aos
VLADYSLAVDANILIN/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
MANTONATURE/ISTOCK PHOTOS/
GETTY IMAGES
A LAGOSTA É UM CRUSTÁCEO. A LIBÉLULA É UM INSETO.
RICHARD DORN/GETTY IMAGES
PARA CURIOSOS
105
MP157
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Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela sequên- VAMOS ANALISAR OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ APRENDEU?
cia de atividades as diferentes for-
mas de associar fonema e grafema,
sobretudo ouvindo sua realização 1 CIRCULE-OS NAS LEGENDAS DA PÁGINA ANTERIOR.
no interior das palavras, identifi- Releia as legendas e enfatize os nomes lontra, lagosta, libélula, lebre e lula.
cando sílabas iniciais, segmentan- 2 COM QUE LETRA ESSES NOMES COMEÇAM?
do e realizando a síntese por meio
de reflexões sobre a composição da Letra L.
sílaba canônica CV. Aproveite e
faça a contagem de sílabas em pa-
lavras e de palavras em legendas, 3 SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSES NOMES E DIGA QUE SOM
como já foi proposta em atividades VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA L COM A, E, I, O, U.
e trilhas anteriores. As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu
contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: LA, LE, LI, LO, LU.
4 ESCREVA OS NOMES DESSES ANIMAIS CONFORME O NÚMERO
DE VEZES QUE ESCUTAMOS O SOM DA LETRA L.
• 1 VEZ: lontra, lagosta, lebre
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• 2 VEZES: lula
• 3 VEZES: libélula
106
MP158
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Estratégias
teórico-metodológicas
Durante as quatro primeiras trilhas,
BLICKWINKEL/AGAMI/D. OCCHIATO/ALAMY/FOTOARENA
ANDREW_HOWE/GETTY IMAGES
RENA RINOCERONTE
107
MP159
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Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela se-
quência de atividades as diferen- 1 OS NOMES DOS ANIMAIS QUE VOCÊ PESQUISOU COMEÇAM
tes formas de associar fonema e COM A LETRA R .
grafema, sobretudo ouvindo sua
realização no interior das palavras, 2 LEIA OUTRAS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM ESSA LETRA.
identificando sílabas iniciais, seg-
mentando e realizando a síntese
por meio de reflexões sobre a
RATO REDE RICO ROTA RUA
composição da sílaba canônica CV.
Aproveite e faça a contagem de A) SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSAS PALAVRAS.
sílabas em palavras e de palavras
em legendas, como já foi proposta B) DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA R COM A, E, I, O, U.
As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu contexto vocálico
em atividades e trilhas anteriores. imediato. No caso, ouvem: RA, RE, RI, RO, RU, considerando o R inicial.
3 LEIA A PALAVRA A SEGUIR COM A AJUDA DA PROFESSORA.
Atividade 4
SIMONE ZIASCH
O objetivo dessa questão é apenas RINOCERONTE
o reconhecimento do uso de RR no
meio da palavra. O enfoque, por-
A) CIRCULE A LETRA R NESSA PALAVRA.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tanto, não é ortográfico, mas, sim,
alfabético, por se tratar do reconhe- B) QUANTAS VEZES ELA É USADA? 2
cimento do dígrafo RR, relacionan-
do-o à sua realização sonora. C) ELA REPRESENTA SEMPRE O MESMO SOM? Não.
Espera-se que as crianças percebam que a letra R representa sons diferentes no
início e no meio da palavra.
4 OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA E CIRCULE A LETRA R
NAS PALAVRAS ABAIXO.
RÃ CIGARRA GORILA
4. Explique que o R pode representar o
• O QUE VOCÊ PERCEBEU? fonema /r/, “erre fraco”, no meio da palavra,
exemplificando com palavras como gorila e arara; e o fonema /R/, “erre forte”, no
início da palavra, exemplificando com os termos rã e rena. Explique que o RR
representa o mesmo som de R em início de palavra (/R/).
BLOCO DE NOTAS
1
R Oriente os estudantes a traçar a letra R várias vezes até o final da linha.
108
MP160
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E2: EXPLORANDO O MUNDO
ANIMAL – LETRAS Z, S, J, G
Glu-glu.
109
MP161
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Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
Z z Z z
Obs.: Estes objetivos estão re- LETRA Z
LEO FANELLI
lacionados à instrução fônica
sistemática envolvendo os gra-
femas Z, S, J, G.
• Interagir de modo cola-
borativo e construtivo em
COM A AJUDA DA PROFESSORA, LEIA OS NOMES DOS ANIMAIS ABAIXO.
diferentes situações de in-
tercâmbio oral.
SIMONE ZIASCH
• Compreender, inicialmente,
a função social de fotole-
gendas e textos de divulga-
ção científica.
• Acompanhar a leitura confor-
me convenções do sistema de
escrita (de cima para baixo,
da esquerda para a direita).
• Ler e compreender curiosida-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
des, fotografias e legendas,
enunciados de perguntas.
• Reconhecer formato e diagra-
mação de legendas em textos
de divulgação científica. ZANGÃO ZORRILHO
• Reproduzir formato e estilo
de legendas de fotografias.
• Identificar fonema que ini-
cia palavra e relacioná-lo ao
seu respectivo grafema.
• Identificar palavras que ini-
ciam com o mesmo fonema.
• Completar palavras com fone-
ma-grafema inicial ou medial.
• Identificar número de síla-
bas em palavra ouvida.
• Representar por escrito os fo-
nemas através dos respectivos
grafemas, considerando dife-
rentes posições do fonema/
grafema na palavra. ZIDEDÊ ZEBRA
• Identificar grafemas que po-
dem representar diferentes A) VOCÊ CONHECE ALGUM DESSES ANIMAIS? QUAL OU QUAIS?
fonemas. Resposta pessoal.
• Escrever palavras de diferen- B) COM A PROFESSORA, PESQUISE FOTOS DESSES ANIMAIS
tes níveis de dificuldade e PARA LEMBRAR OU DESCOBRIR COMO ELES SÃO.
extensão silábica, aplicando
regras de correspondência fo- • COLE AS IMAGENS NOS ESPAÇOS CORRESPONDENTES.
nema-grafema.
• Pronunciar segmentos fôni-
110
cos a partir dos respectivos
grafemas, considerando dife-
rentes posições dos fonemas
ou dos grafemas na palavra.
• Localizar sílabas iniciais que
se igualam ou se diferenciam
em palavras.
• Decodificar palavras orien-
tando-se por diferentes
indicadores (palavras co-
nhecidas, letra inicial ou
final, número de letras, sílaba
inicial, medial, final etc.).
MP162
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Estratégias
teórico-metodológicas
(p.110-111)
VAMOS ANALISAR OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ APRENDEU?
Nesta parte, há mais atividades
que dão continuidade à instrução
1 COM QUE LETRA ESSES NOMES COMEÇAM? fônica sistematizada, articulada ao
desenvolvimento do conhecimen-
Letra Z. Releia os nomes zangão, zorrilho, zidedê e zebra.
to alfabético e do vocabulário, de
modo contextualizado. As ativida-
2 LEIA OUTRAS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM Z. des trazem palavras-legenda para
as quais os estudantes pesquisarão
2 2 1 fotografias compondo o diagrama
ZANZAR ZIGUE-ZAGUE ZUMBIDO da página.
2b. As crianças reconhecem Considere os mesmos procedi-
o fonema consonantal de mentos de pesquisa anteriores, ou
1 ZELO 1 ZOOLÓGICO acordo com seu contexto
vocálico imediato. No caso, seja, explore enciclopédias on-line,
ouvem: ZA, ZE, ZI, ZO, ZU. dicionários e sites especializados.
A) SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSAS PALAVRAS. Se não for possível o uso de ima-
gens impressas, pode-se solicitar
B) DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA Z COM A, E, I, O, U. que as crianças representem os
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Z
1
ter dificuldade de compreender
o vocabulário. Por isso, pode ser
Oriente os estudantes a traçar a letra Z várias vezes até o final da linha.
importante questioná-los sobre
as palavras que gerarem dúvidas
durante a pesquisa e explorar o
111 significado com a turma.
Observe também como está a
percepção dos estudantes sobre a
BNCC/PNA na atividade elaboração oral de frases (desen-
volvimento da consciência sintá-
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7 tica), o que envolve a ordenação
Habilidades: EF15LP01, EF15LP09, EF15LP10, EF01LP01, de palavras.
EF12LP01, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09,
EF01LP13, EF12LP14, EF12LP17, EF01LP24
Componentes PNA: instrução fônica sistemática, consciência
fonêmica, compreensão de textos e produção de escrita
MP163
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura, peça aos
estudantes que observem e descre-
vam as imagens, identifiquem a lo-
S s S s LETRA S
LEO FANELLI
calização das legendas, bem como
letras já estudadas, como B, T, D, A,
E, M, N etc. Peça que identifiquem Os elementos representados nessa página não estão proporcionais entre si.
visualmente quantas palavras há
em cada legenda. Explore a leitu- COMPLETE O DIAGRAMA A SEGUIR PARA DESCOBRIR O NOME
ra da esquerda para a direita, e de DE CINCO ANIMAIS.
cima para baixo, demonstrando o
movimento do dedo pelas palavras. UTILIZE OS NÚMEROS, AS FOTOS E AS LEGENDAS COMO DICAS.
Se possível, escreva as legendas na 5
lousa e mostre esse procedimento
SIMONE ZIASCH
às crianças. Faça a leitura de cada 1 S U C U R I
legenda, explorando os sons ini-
ciais e finais das palavras. Depois, 4 I
peça aos estudantes que comple-
tem o diagrama com os nomes dos 2 S E R I E M A
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
animais em destaque.
A I
3 S O C Ó
MARIO FRIEDLANDER/
PULSAR IMAGENS
112
MP164
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Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela sequên-
1 OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ DESCOBRIU COMEÇAM COM cia de atividades as diferentes for-
A LETRA S . mas de associar fonema e grafema,
sobretudo ouvindo sua realização
2 NO DIAGRAMA DA PÁGINA ANTERIOR, PINTE A PRIMEIRA SÍLABA no interior das palavras, identifi-
cando sílabas iniciais, segmentan-
DE CADA NOME. do e realizando a síntese por meio
de reflexões sobre a composição da
3 DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA S COM A, E, I, O, U. sílaba canônica CV. Aproveite e
As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu contexto
vocálico imediato. No caso, ouvem: SA, SE, SI, SO, SU, considerando o S inicial. faça a contagem de sílabas em pa-
4 OBSERVE AS LISTAS DE PALAVRAS A SEGUIR. lavras e de palavras em legendas,
como já foi proposta em atividades
COLUNA 1 COLUNA 2 e trilhas anteriores.
Na exploração de S e SS, o enfoque
SELO VASO não é ortográfico nesse momento,
mas envolve o reconhecimento do
OSSO MASSA som representado por tais grafemas.
SIMONE ZIASCH
Pode-se perguntar para os estudan-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA E COMPLETE COM S OU SS. Explique que o S pode representar
o fonema /z/ no meio da palavra,
exemplificando com as palavras
PÁ SS ARO S ABIÁ S ANGUE SS UGA PRE SS A vaso, casa, presa; e o fonema /s/,
no início da palavra, exemplifican-
do com os termos sabiá, sola, selo.
6 VAMOS TRAÇAR A LETRA S? Explique que o SS representa o mes-
1
S
mo som de S em início de palavra
(/s/). O objetivo dessa questão é
Oriente os estudantes a traçar a letra S várias vezes até o final da linha. apenas o reconhecimento do uso de
SS no meio da palavra. O enfoque,
portanto, não é ortográfico, mas,
BLOCO DE NOTAS sim, alfabético, por se tratar do re-
conhecimento do dígrafo SS, rela-
cionando-o à sua realização sonora.
A LETRA S PODE REPRESENTAR MAIS DE UM SOM.
O SS É USADO NO MEIO DA PALAVRA ENTRE DUAS LETRAS VOGAIS.
113
MP165
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura dos
nomes e das legendas, peça aos
estudantes que observem e descre-
J j J j LETRA J
LEO FANELLI
vam as imagens, bem como letras
já estudadas, como B, T, D, A, E,
M, N etc. Peça que identifiquem
visualmente quantas palavras há Os elementos representados nessa página não estão proporcionais entre si.
em cada legenda. Explore a leitu-
ra da esquerda para a direita e de DESCUBRA A LETRA QUE INICIA OS NOMES DOS ANIMAIS ABAIXO.
cima para baixo, demonstrando o DEPOIS, LIGUE AS FOTOS ÀS LEGENDAS CORRESPONDENTES.
movimento do dedo pelas palavras.
JOA_SOUZA/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
Se possível, escreva as legendas
na lousa e mostre esse procedi- 1. O J ACARÉ É
mento às crianças. Faça a leitura PARECIDO COM O
de cada legenda, explorando os CROCODILO, PORÉM
sons iniciais e finais das palavras.
Depois, peça aos estudantes que TEM CABEÇA MAIS
completem as palavras e liguem CURTA E LARGA.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
os nomes dos animais às legendas
a que se referem.
DANIELE CANEVE/SHUTTERSTOCK
2. A J IBOIA É UMA
GRANDE COBRA QUE
FAZ PARTE DA FAMÍLIA
DA SUCURI.
RENAN MARTELLI DA ROSA/
ISTOCK PHOTOS/GETTY IMAGES
3. JEGUE E
JUMENTO SÃO
NOMES POPULARES
DADOS AO BURRO.
4. A J OANINHA
É UM TIPO DE
BESOURO COLORIDO
COM FORMATO
AMEND/PULSAR
ARREDONDADO.
IMAGENS
MARCOS
114
MP166
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Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela se-
VAMOS ANALISAR OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ DESCOBRIU?
quência de atividades as diferen-
tes formas de associar fonema e
1 COM QUE LETRA ESSES NOMES COMEÇAM? grafema, sobretudo ouvindo sua
realização no interior das palavras,
Letra J. identificando sílabas iniciais, seg-
mentando e realizando a síntese
2 SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSES NOMES E DIGA QUE SOM por meio de reflexões sobre a
composição da sílaba canônica CV.
VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA J COM A, E, I, O, U. Aproveite e faça a contagem de
Os estudantes devem sublinhar: jacaré, jiboia, jegue, jumento, joaninha. sílabas em palavras e de palavras
3 QUANTAS VEZES VOCÊ OUVE O SOM DA LETRA J EM CADA em legendas, como já foi proposta
PALAVRA A SEGUIR? ANOTE O NÚMERO NO QUADRINHO. em atividades e trilhas anteriores.
J 1
115
MP167
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura dos
nomes e das legendas, peça aos
estudantes que observem e des-
Gg G g LETRA G
LEO FANELLI
crevam as imagens, bem como le- Os elementos representados
tras já estudadas, como F, D, A, E, nesta página não estão
M, N, J etc. Peça que identifiquem proporcionais entre si.
visualmente quantas palavras há
em cada legenda. Explore a leitu- VAMOS APRENDER NOMES DE ALGUNS ANIMAIS QUE COMEÇAM
ra da esquerda para a direita e de COM A LETRA G. PARA ISSO, OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA.
cima para baixo, demonstrando o
FRANKHILDEBRAND/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
FOTOMIRTA/ISTOCK PHOTOS/GETTY IMAGES
movimento do dedo pelas palavras.
Se possível, escreva as legendas na
lousa e mostre esse procedimento
às crianças. Faça a leitura de cada
legenda, explorando os sons ini-
ciais e finais das palavras.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GATO: FELINO DOMÉSTICO. GORILA: PRIMATA AFRICANO. GUAXINIM: ANIMAL NATIVO
DA AMÉRICA DO NORTE.
BYRDYAK/GETTY IMAGES
DWI YULIANTO/SHUTTERSTOCK
GIRAFA: MAMÍFERO GECO LEOPARDO: RÉPTIL NATIVO DO
AFRICANO. ORIENTE MÉDIO.
SLOWMOTIONGLI/SHUTTERSTOCK
MP168
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Estratégias
teórico-metodológicas
VAMOS ANALISAR OS NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ APRENDEU? Novamente, explore pela se-
quência de atividades as diferen-
tes formas de associar fonema e
1 SUBLINHE A PRIMEIRA SÍLABA DESSAS PALAVRAS. grafema, sobretudo ouvindo sua
realização no interior das palavras,
identificando sílabas iniciais, seg-
2 OBSERVE O SOM REPRESENTADO POR ESSAS SÍLABAS.
mentando e realizando a síntese
por meio de reflexões sobre a
A) DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA G COM A, O, U.
composição da sílaba canônica CV.
Aproveite e faça a contagem de
B) FALE QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA G COM E OU I.
2a e 2b. As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu contexto vocálico sílabas em palavras e de palavras
em legendas, como já foi proposta
C) A LETRA G SEGUIDA DE E OU I REPRESENTA O MESMO SOM imediato. No
caso, ouvem: em atividades e trilhas anteriores.
REPRESENTADO PELA LETRA: J . GA, GO, GU
Atividade 2A
e GE, GI.
3 OBSERVE AS PALAVRAS GUEPARDO E GUIGÓ. Ressalta-se que, em guaxinim, te-
mos o fonema /g/ seguido de diton-
A) QUAL É A SEGUNDA LETRA DESSAS PALAVRAS? Letra U. go (/w/ +/a/), justamente por isso a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GU + E GU + I G + UA G + UO
G 2
3
Oriente os estudantes a traçar a letra G várias vezes até o final da linha.
117
MP169
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E2: OBSERVANDO
A NATUREZA
Atividade preparatória
DE OLHO NA FALA
Retome nesse momento a atividade
realizada no Momento família. Peça
aos estudantes que relatem breve-
mente como foi a observação e o
OBSERVANDO A NATUREZA
registro da fotografia (ou desenho).
NÓS JÁ APRENDEMOS QUE AS BORBOLETAS SE ALIMENTAM
Estratégias
DE NÉCTAR. QUE TAL PREPARARMOS UMA SURPRESA PARA ELAS?
teórico-metodológicas
Esta atividade é uma aproximação
VAMOS FAZER UMA EXPERIÊNCIA!
com o relato de observação de ex- COMO ATRAIR BORBOLETAS
perimento científico. O objetivo é
levar o estudante a desenvolver o
senso de observação e a capacidade 1. MISTURE UMA XÍCARA 2. UMEDEÇA PEDAÇOS
de descrição, importantes também DE AÇÚCAR COM QUATRO DE ESPONJA COM
para a alfabetização. Além disso, é
um excelente momento para explo-
XÍCARAS DE ÁGUA. ESSA MISTURA.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
rar os turnos de fala em situações
regradas de uso da língua e das lin-
guagens. Sugere-se ainda que você
faça a experiência coletivamente em
algum espaço da escola.
Explique aos estudantes que a estru-
tura do relato deve seguir algumas
orientações como: quantas borbo-
letas foram avistadas, descrição de
suas cores; explicação que justifica
o fato de as borboletas serem atraí- 3. COLOQUE OS PEDAÇOS DE ESPONJA EM GALHOS DE ÁRVORES
das, relacionando a atividade ao co-
nhecimento científico aprendido na
OU NA JANELA DE SUA CASA.
trilha; sobre o alimento das borbo-
letas ser o néctar das flores. Em caso
de observação coletiva, organize os
ILUSTRAÇÕES: SIMONE ZIASCH
MP170
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES Os elementos representados
nessa página não estão
teórico-metodológicas
proporcionais entre si. Nesta proposta avaliativa, o enfo-
que é explorar prioritariamente o
VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA ESTAÇÃO. desenvolvimento da consciência
fonêmica e o conhecimento alfabé-
É HORA DE FAZER UMA PARADA E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU. tico. Auxilie os estudantes apenas
a identificar os animais, caso não
• A SEGUIR, HÁ FOTOS E NOMES DE ANIMAIS QUE VOCÊ CONHECEU se recordem das imagens ou
NESTA TRILHA. COMPLETE OS NOMES COM AS LETRAS QUE FALTAM. não as tenham visto, como é o caso
da sanguessuga. Depois, peça que
ANDYWORKS/ISTOCK PHOTOS/GETTY IMAGES
MANTONATURE/ISTOCK PHOTOS/
GETTY IMAGES
Acompanhamento
das aprendizagens
Nas perguntas do boxe O que
aprendi, é fundamental explorar,
M A RR ECO L IBÉ L U L A R I N OCE R ONTE nesse momento de aprendizagem,
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre
RENAN MARTELLI DA ROSA/ISTOCK PHOTOS/
GETTY IMAGES
LEONARDO MERCON/SHUTTERSTOCK
textos, palavras, descrevendo
como ele realizou as atividades,
fazendo listas com os nomes de
animais que aprendeu. Indague,
por exemplo, quais textos foram
lidos, do que se recordam, que pa-
lavras escreveram etc. Todos preci-
sam estar cientes do que fizeram
J ACA R É S AN GU E SS U G A Z EBRA coletivamente e do que fizeram so-
zinhos. Também é importante que
o estudante se habitue a perguntar
“o que não entendi?”, elaborando
O QUE APRENDI perguntas pertinentes e buscan-
do esclarecimentos, consciente de
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO: suas dúvidas. Anote as observações
em seu Diário de classe reflexivo.
• APRENDI A PRODUZIR LEGENDAS PARA FOTOS?
• CONHECI NOMES DE ANIMAIS?
• ESTUDEI E TRACEI AS LETRAS M, N, L, R, Z, S, J, G?
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
119
Objetivos de aprendizagem
BNCC/PNA na atividade e desenvolvimento
Competência geral: 8 • Decodificar palavras orientan-
Competências específicas de Língua do-se por diferentes indicadores
Portuguesa: 2 (palavras conhecidas, letra inicial
Habilidades: EF01LP05, EF01LP13 ou final, número de letras, sílaba
Componentes PNA: conhecimento inicial, medial, final etc.).
alfabético, produção de escrita, consciência • Completar palavras com fonema-
fonêmica -grafema inicial ou medial.
MP171
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação criativa (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta introdução da Estação ESTAÇÃO CRIATIVA
criativa, é importante ler os de-
safios para as crianças e explicar
que eles orientam o que elas GUIA DE CURIOSIDADES
vão aprender. Por isso, ao final,
esses desafios serão retomados.
Esclareça a importância de elas
pensarem sobre o que estão VOCÊ CONHECEU MUITOS NOMES DE ANIMAIS, REALIZOU PESQUISAS
aprendendo e criarem o hábi- SOBRE ALGUNS DELES E ESCREVEU COLETIVAMENTE LEGENDAS
to de fazer perguntas. Oferecer
objetivos claros aos estudantes
PARA FOTOS.
é fundamental nos processos de AGORA VAI RETOMAR OS BICHINHOS DE JARDIM QUE OBSERVOU
autorregulação e metacognição.
Para mais informações, consulte
NO INÍCIO DESTA TRILHA E FAZER UMA PESQUISA SOBRE ELES.
a Parte 1 da Seção Introdutória. NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
Acompanhamento
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
das aprendizagens • PRODUZIR TEXTO COLETIVO COM RESULTADO DE PESQUISA.
No boxe Trocando figurinhas, ex- • ORGANIZAR UM GUIA DE CURIOSIDADES A PARTIR DA PESQUISA.
plore mais um momento de autor-
• DIVULGAR O GUIA ENTRE AS FAMÍLIAS.
regulação da aprendizagem que
também auxilia como atividade
preparatória para a produção a se-
ILUSTRAÇÕES: SIMONE ZIASCH
TROCANDO FIGURINHAS
Orientações para essa retomada podem ser consultadas no Manual do Professor.
ANTES DE COMEÇAR A PRODUÇÃO, VAMOS RELEMBRAR:
• QUE TIPO DE PERGUNTAS SOBRE CURIOSIDADES PODEMOS FAZER?
• ONDE PODEMOS REALIZAR PESQUISAS PARA RESPONDÊ-LAS?
Em textos científicos publicados em sites, enciclopédias impressas, livros especializados etc.
• PARA QUE SERVEM AS FOTOS E AS LEGENDAS NA PESQUISA?
As fotos ilustram fatos ou informações. As legendas comentam imagens ou fatos ocorridos.
• QUAIS SÃO AS LETRAS QUE ESTUDAMOS NESTA TRILHA?
M, N, L, R, Z, S, J, G.
• QUAIS PALAVRAS VOCÊ LEMBRA? VAMOS FAZER UMA LISTA!
Resposta pessoal.
Aqui a ideia é levar os estudantes a concluir que eles podem fazer quaisquer perguntas
que desejarem. Por exemplo, com relação aos animais: como vivem; onde podemos
120 encontrá-los; o que fazem etc.
MP172
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E3: ANIMAIS DE JARDIM:
VÍDEO DE CURIOSIDADES
SIMONE ZIASCH
com outros animais como formiga,
2. ELABOREM RESPOSTAS COLETIVAS A PARTIR DA PESQUISA. abelha, caramujo, joaninha e ara-
A minhoca é importante para as plantas, pois seu movimento deixa o solo nha. Ao final da pesquisa, divida a
ESCREVENDO mais arejado e nutrido e facilita a entrada da água, e ela turma em grupos e cada grupo fará
produz adubo quando evacua.
um vídeo de curiosidades tomando
DITE PARA A PROFESSORA AS PERGUNTAS SOBRE CURIOSIDADES por base um animal. Após a revi-
E AS RESPOSTAS PESQUISADAS. são coletiva dos materiais pesqui-
sados, solicite aos estudantes que
REVISANDO realizem a transcrição da pesquisa
referente ao seu grupo no cader-
• ACOMPANHE A REVISÃO QUE A PROFESSORA FARÁ NA LOUSA. no. Para a elaboração dos cartazes,
cada grupo de estudantes poderá
• AJUDE A PROFESSORA A FAZER ANOTAÇÕES EM CARTAZES. transcrever as informações e mon-
tar seu próprio cartaz.
VOCÊ SABIA?
OS CARTAZES COM OS RESULTADOS DA PESQUISA VÃO SERVIR
DE APOIO PARA A GRAVAÇÃO DOS VÍDEOS.
FAÇAM AS PESQUISAS SOBRE OUTROS ANIMAIS DE JARDIM
E PRODUZAM MAIS CARTAZES.
121
MP173
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E3: GUIA DE CURIOSIDADES
EM VÍDEO
Estratégias
CIRANDA DO TEXTO
teórico-metodológicas
Essa seção articula tanto a divul-
gação dos trabalhos produzidos GUIA DE CURIOSIDADES EM VÍDEO
pelos estudantes como práticas
de literacia familiar, que envolve
o convívio e o envolvimento das
COM A AJUDA DA PROFESSORA, VOCÊS VÃO GRAVAR VÍDEOS
crianças e de seus responsáveis e DE CURIOSIDADES SOBRE OS ANIMAIS PESQUISADOS.
comunidade em diferentes práticas
de linguagem que possam estimu-
O GUIA DE CURIOSIDADES VAI CIRCULAR ENTRE AS FAMÍLIAS
lar a criança a participar da cultura DOS ESTUDANTES PARA DIVULGAR A PESQUISA DA TURMA.
letrada mais efetivamente.
SE NÃO HOUVER POSSIBILIDADE DE GRAVAÇÃO, ORGANIZEM
Gravação e edição dos vídeos UM GUIA DE CURIOSIDADES ESCRITO.
SIMONE ZIASCH
O boxe Para curiosos sugere aos
estudantes que assistam a alguns PLANEJANDO
vídeos de curiosidades científicas.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Explore conhecimentos prévios da • ORGANIZEM-SE EM PEQUENOS GRUPOS.
turma nesse sentido, perguntando
se conhecem esse tipo de material • CADA GRUPO APRESENTARÁ UM ANIMAL.
e se podem dar exemplos. Algumas • ENSAIEM BASTANTE! AS ANOTAÇÕES DOS CARTAZES PODEM AJUDAR.
possibilidades que podem ajudar são
o Ludo Vlog, da personagem Ludovi- GRAVANDO No Manual do Professor há orientações para gravação e edição dos vídeos.
co do programa Quintal da Cultura,
e também o canal de vídeos Mundo • OBSERVE O VOLUME DA VOZ: NEM ALTA, NEM BAIXA DEMAIS.
de Kaboo, no qual há, inclusive, uma
playlist somente de curiosidades so- • PROCURE OLHAR PARA A CÂMERA COM EXPRESSÃO AMIGÁVEL.
bre animais.
Para a gravação de vídeos, é possível DIVULGANDO A PESQUISA
utilizar um aparelho smartphone.
O GUIA FICARÁ DISPONÍVEL PARA AS FAMÍLIAS EM UMA PASTA ON-LINE
Há aplicativos e softwares diversos
para a edição. Há algumas versões QUE A PROFESSORA VAI COMPARTILHAR.
gratuitas (sugestões em: <https://
EM CASA, RELATEM AOS FAMILIARES COMO FOI REALIZAR A PESQUISA
canaltech.com.br/software/os-
melhores-editores-de-video/>; E O QUE DESCOBRIRAM.
acesso em: 8 mar. 2021) que podem
ser utilizadas por você. A edição,
nesse caso, será mais para organi- PARA CURIOSOS
zar o guia de curiosidades, inserin-
do algum fundo musical, abertura
PARA A GRAVAÇÃO DAS CURIOSIDADES, SERÁ IMPORTANTE ASSISTIR
e resolvendo questões de interfe-
rência sonora. Contudo, ela não é A ALGUNS VÍDEOS.
obrigatória. Divulgue os vídeos para ESSES MATERIAIS AJUDARÃO VOCÊ A SE PREPARAR PARA GRAVAR
a comunidade em local com acesso OS VÍDEOS PARA O GUIA DE CURIOSIDADES.
compartilhado com os familiares.
Caso a gravação esteja inviabilizada,
peça que cada grupo faça o registro
em uma folha que, depois, será par- 122
te do guia impresso. A apresentação
oral poderá ser realizada em data
marcada, culminando com algum
BNCC/PNA na atividade Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
evento da escola.
Competências específicas de • Planejar texto de curiosidades oral e escrito a partir de ques-
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7, 10 tões prévias de pesquisa.
Habilidades: EF15LP05, • Escrever texto de curiosidades a partir de questões prévias
EF15LP06, EF15LP07, EF15LP08, de pesquisa.
EF15LP09, EF15LP10, EF12LP03, • Planejar coletivamente o texto antes de produzi-lo, conside-
EF01LP22, EF01LP23 rando interlocutores, finalidade e circulação.
• Reler e revisar o texto com ajuda do(a) professor(a) ou colegas.
• Editar o texto final conforme situação de produção vivenciada.
MP174
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES teórico-metodológicas
Nesta proposta avaliativa, o enfo-
que é explorar prioritariamente o
OUÇA A LEITURA DE UM TEXTO RETIRADO DO LIVRO COMO? ONDE? conhecimento textual das crian-
POR QUÊ?. ças e o processamento de leitura,
envolvendo a localização de infor-
mações específicas, bem como a
O QUE SÃO INSETOS E ANIMAIS RASTEIROS? compreensão do tema e da finali-
OS INSETOS E ANIMAIS RASTEIROS SÃO AQUELES BICHINHOS dade do texto. Faça a leitura em voz
alta e explore o vocabulário desco-
QUE ZUNEM, RASTEJAM, SE RETORCEM E CONTORCEM. SÃO INSETOS, nhecido. Depois, leia as questões e
ARANHAS, CENTOPEIAS, MINHOCAS, TATUZINHOS-DE-JARDIM, observe a realização da atividade
pela criança. Para a questão 3, ex-
CARACÓIS E LESMAS.
plique aos estudantes que eles po-
J. BRUCE ET AL. COMO? ONDE? POR QUÊ?: PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O MUNDO ANIMAL.
TRADUÇÃO DE CAROLINA CAIRES COELHO. BARUERI: GIRASSOL, 2007. P. 10.
dem sublinhar enquanto você relê o
texto e eles acompanham a leitura.
1 SUBLINHE A PERGUNTA INICIAL. Observe como está a coordenação
viso-motora, bem como o conheci-
2 CIRCULE O SINAL GRÁFICO QUE APARECE NO FINAL mento sobre a direção da escrita.
DA PERGUNTA. Acompanhamento
3 PINTE NO TEXTO OS TIPOS E NOMES DE ANIMAIS. das aprendizagens
Nas perguntas do boxe O que
4 QUE INFORMAÇÕES PODEMOS APRENDER COM ESSE TEXTO aprendi, é fundamental explorar,
SOBRE CURIOSIDADES? Exemplos de insetos e animais rasteiros. nesse momento de aprendizagem,
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre
O QUE APRENDI textos, palavras, descrevendo
como ele realizou as atividades,
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO: fazendo listas com os nomes de
animais que aprendeu. Indague,
• PRODUZI TEXTO COLETIVO COM RESULTADO DE PESQUISA?
por exemplo, quais textos foram
• ORGANIZEI UM GUIA DE CURIOSIDADES A PARTIR DA PESQUISA? lidos, do que se recordam, que pa-
lavras escreveram etc. Todos preci-
• DIVULGUEI O GUIA ENTRE AS FAMÍLIAS?
sam estar cientes do que fizeram
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM coletivamente e do que fizeram so-
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR. zinhos. Também é importante que
o estudante se habitue a perguntar
“o que não entendi?”, elaborando
questões pertinentes e buscando
SIMONE ZIASCH
esclarecimentos, consciente de
suas dúvidas. Anote as observações
em seu Diário de classe reflexivo.
123
MP175
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MUNDO DAS PALAVRAS
ERIC ISSELEE/
SHUTTERSTOCK
vido no fazer da pesquisa e com a E NA FASE ADULTA PASSA A VIVER NA TERRA.
finalidade de textos de curiosida-
des científicas, pretende-se tam- OS ANFÍBIOS TÊM PELE LISA E SEM ESCAMAS.
bém explorar a classificação dos ANFÍBIO SAPOS, RÃS, PERERECAS E SALAMANDRAS
animais vertebrados. Tal proposta SÃO ANFÍBIOS.
pode estar relacionada ao compo-
nente curricular Ciências, em uma
ANIMAL QUE TEM BICO, ASAS E CORPO
KRAKENIMAGES/
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
classificação alguns dos animais es- VOAR, E AS FÊMEAS PÕEM OVOS. PAPAGAIO,
tudados na Estação da língua. Cer-
tifique-se de que os estudantes en-
AVESTRUZ E GAVIÃO SÃO AVES.
tendem que vertebrado é o animal
AVE
que possui coluna vertebral e ou-
tros ossos. Peixeis, aves, mamíferos,
LIDERINA/
SHUTTERSTOCK
124
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA:
vocabulário
MP176
4.6 Conclusão da Trilha 3 Práticas de análise linguística/semiótica:
produção de escrita, consciência fonêmica, conhecimento
(A) Avaliação formativa alfabético, vocabulário
Para o acompanhamento da aprendizagem de cada • Habilidades envolvidas: EF01LP02, EF01LP05, EF01LP06,
estudante, reúna suas anotações relacionadas aos mo- EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09, EF01LP11, EF01LP12,
mentos de acompanhamento de aprendizagem indicados EF01LP13, EF01LP14
nos roteiros, nos três momentos avaliativos orientados
O estudante consegue traçar as letras do alfabeto
na seção Álbum de recordações, além de outros regis-
no formato de imprensa e escrever nomes ou palavras
tros que você tenha considerado pertinente. Organize,
a partir disso, o seu Diário de classe reflexivo. de uso frequente? Ele representa os fonemas ouvidos
pelos respectivos grafemas (enfoque nas letras vogais)?
(B) Verificação e acompanhamento Consegue segmentar palavras em sílabas oralmente?
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento Reconhece a representação fonológica dominante das
dos componentes essenciais da alfabetização, considere letras do alfabeto? Consegue perceber alguns segmentos
alguns questionamentos que podem orientar registros fônicos (fonemas, rimas, sílabas) e localiza a respectiva
a partir das habilidades exploradas na trilha e dos res- representação na escrita? Reconhece a unidade da pa-
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento lavra, identificando o número de palavras em uma frase
indicados em cada atividade. ouvida? Reconhece as letras do alfabeto e as recita na
ordem convencional? Reconhece inicialmente alguns
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral sinais de pontuação?
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10, EF15LP13
Práticas de produção de textos e produção de escrita
O estudante consegue compreender comandos, ins-
truções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa com • Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
clareza e realiza pequenas paráfrases demonstrando EF15LP08, EF01LP22, EF01LP23
compreensão? Participa de modo construtivo do diálogo Como o estudante está compreendendo o processo
cotidiano em sala de aula? A prática da escuta atenta de planejamento, revisão e edição? Há dificuldades para
está mais aprimorada? O estudante consegue parafra- entender os comandos e instruções para realizar as ati-
sear com clareza comandos e instruções orais? Responde vidades e os registros escritos?
adequadamente a uma questão oral?
Quais são os avanços do estudante na textualização?
Práticas de leitura: compreensão de textos, fluência Será importante verificar em que fase da aprendizagem
em leitura oral, vocabulário o estudante se encontra: que palavras cotidianas ele con-
• Habilidades envolvidas: EF15LP01 EF15LP02, EF15LP03, seguiu traçar de memória ou copiando, como reproduz
EF15LP04, EF01LP01, EF12LP01, EF12LP02, EF12LP08, o formato do texto e explora o espaço da folha?
EF12LP14, EF12LP17, EF12LP18, EF01LP24
O estudante compreende inicialmente a função social (C) Estratégias de remediação
de textos de curiosidades, fotografias e fotolegendas? Ele A partir de suas observações, verifique quais inter-
reconhece o formato de tais gêneros de modo inicial?
venções são necessárias diante das dificuldades de apren-
Compreende o movimento para a leitura (de cima de
para baixo, da esquerda para a direita)? dizagem constatadas. Como propostas de remediação,
Durante a escuta de textos lidos por você ou da ob- proponha atividades nas quais se explorem mais fotogra-
servação de imagens, o estudante consegue associar seus fias e fotolegendas relacionadas ao mundo animal ou a
conhecimentos e construir entendimentos coerentes? Por curiosidades ligadas à natureza.
meio da sua mediação, ele consegue perceber o sentido de Continue estimulando a prática do traçado das
elementos explorados nos textos? Ele explora e manuseia letras e as listas de palavras, dando enfoque nas letras
livros de modo adequado? Acompanha sua leitura? Percor-
exploradas nesta trilha. Pratique a pronúncia de nomes
re o texto com o dedo, simulando o movimento de leitura?
de imagens para estimular a fluência oral, agora incenti-
A partir do que foi apresentado na trilha (letras M,
N, L, R, Z, S, J, G), quais avanços já podem ser observa- vando a decodificação e a leitura do próprio estudante.
dos na leitura e decodificação de palavras? O estudante Explore mais atividades envolvendo a identificação, a
repete adequadamente a pronúncia de sons e palavras segmentação e síntese de fonemas, a contagem de sílabas
conforme você solicita? e palavras, a identificação de rimas etc.
MP177
4.7 Introdução da Trilha 4 • Capacidade de atenção e observação.
• Consciência fonológica.
(A) Apresentação • Desenvolvimento linguístico adequado à faixa etária
Nesta trilha, os gêneros placa, aviso, recado são (vocabulário, compreensão e expressão oral).
mobilizados em práticas organizativas dos espaços • Memória visual e auditiva (lembrar-se de algo que viu
coletivos, com suas regras e regulamentações, mobilizando
e ouviu).
também a participação das crianças em decisões sobre o
próprio espaço em que convivem, no caso, a escola. Assim, • Coordenação viso-motora (percepção visual junto à
em conformidade com a perspectiva sistêmica que embasa coordenação “olho-mão”).
a obra, as dimensões da alteridade e da coletividade estão Nas trilhas 3 e 4, será importante observar como algu-
envolvidas em reflexões relacionadas à da vida pública, mas práticas sistemáticas estão sendo incorporadas pelas
como empatia e convivência (conforme Mandala do Ser crianças. Observe atentamente os momentos de oralida-
Integral apresentada na Parte 1 da Seção Introdutória). de como rodas de conversa e atividades colaborativas.
Além disso, a proposta favorece o trabalho integra- Anote questões relacionadas ao movimento de leitura
do com Geografia e Ciências, envolvendo temas con- e à coordenação viso-motora. Além disso, verifique os
temporâneos transversais, como Cidadania e Civismo e
avanços na consciência fonológica (contagem de sílabas,
Meio Ambiente. As competências gerais e específicas de
palavras etc.) e na memória visual e auditiva (paráfrases
Linguagens mobilizadas envolvem o uso de diferentes
linguagens, o exercício da cidadania, a argumentação, a de comandos orais, compreensão de imagens etc.).
empatia, a convivência e a intervenção cidadã.
O processo metacognitivo é estimulado em processos (D) Rotina docente e materiais
autoavaliativos, favorecendo também o autoconheci- No início de cada aula, continue explorando a recita-
mento. As habilidades EF15LP09 e EF15LP10 continuam ção do alfabeto e a decodificação de palavras. Faça uma
sendo mobilizadas como instrumentos de aprendizagem, lista de nomes de locais próximos à escola pesquisados
sendo inseridas em todas as estações de aprendizagem e retome no final de cada semana. Tal prática contribui
(Mais informações na Parte 1 da Seção Introdutória). para o repertório lexical, sendo também uma intervenção
sistemática para a exploração do alfabeto e das relações
(B) Objetivos pedagógicos de ensino
grafofonêmicas.
Leitura/escuta, compreensão de textos, Para esta trilha, como rotina, pode-se propor a “pes-
vocabulário, fluência quisa do dia”, envolvendo um local do bairro ou cidade.
Apresente mapas simples de ruas, atlas temáticos com
• Explorar placas, slogans, campanhas, letreiros, avisos.
nomes de locais turísticos etc. Se possível, explore recursos
• Apresentar novo vocabulário a partir de textos e listas
digitais para que o estudante veja o mapa de sua locali-
de palavras.
dade. Além disso, pode-se explorar letreiros diversos em
• Promover leitura e decodificação sistemática de palavras.
estabelecimentos comerciais, em painéis de propaganda,
Instrução fônica sistemática, consciência fonêmica/ ou, no caso de região rural, nomes de chácaras, armazéns
fonológica etc. A ideia é explorar aspectos do entorno da escola, os
nomes dos locais, das ruas, praças e suas diferentes formas
• Apresentar as letras C, Ç, Q, X, K, Y, W.
de sinalização.
• Explorar as letras de modo contextualizado com placas
e letreiros.
(E) Referência complementar comentada
• Promover atividades de consciência fonêmica e fonológica.
CARVALHO, R. S. Ensinar a ler, aprender a avaliar: ava-
Produção de escrita liação diagnóstica das habilidades de leitura. São Paulo:
• Apresentar traçado de letra de imprensa maiúscula Parábola, 2018.
(caligrafia). A obra explicita já no título que, para ensinar a ler, é
• Explorar a escrita de nomes de cidades, slogans, frases. fundamental aprender a avaliar. Partindo dessa premissa,
• Promover uma campanha escolar com produção de o livro traz importantes fundamentos sobre a avaliação
placas e avisos. da competência leitora, explorando finalidade, diferen-
ças entre conceitos e instrumentos, leitura de resultados
(C) Pré-requisitos pedagógicos etc. O objetivo do autor é oferecer apoio ao(à) profes-
Nesse momento da aprendizagem da leitura e da es- sor(a) para avaliar o que os estudantes sabem de fato e
crita, as habilidades preditoras a seguir ainda continuam não o quanto sabem, deslocando o olhar do resultado e
sendo pré-requisitos fundamentais: observando todo o processo de aprendizagem.
MP178
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso Trilha 4
ESPAÇOS COLETIVOS:
TRILHA
4
CONVIVÊNCIA E RESPEITO
PRIMEIROS PASSOS:
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
BNCC/PNA na atividade
SINALIZAÇÃO DE TRILHA NA Competências específicas de
FLORESTA NACIONAL DE
Língua Portuguesa: 3, 5, 7
IPANEMA (SP).
Habilidades: EF15LP01,
PRIMEIROS PASSOS EF15LP02, EF15LP04,
EF15LP09, EF15LP10
A IMAGEM TRAZ UMA PLACA QUE SINALIZA UMA TRILHA PARA
Componente PNA:
VISITANTES DA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA, EM SÃO PAULO. compreensão de textos
1. COM A AJUDA DA PROFESSORA, PESQUISE O QUE É UMA TRILHA.
2. DESCREVA COMO É A PLACA APRESENTADA NA FOTOGRAFIA.
3. PARA QUE SERVE UMA PLACA COMO ESSA? 2. Ver resposta na p. seguinte.
4. QUE OUTROS TIPOS DE PLACAS VOCÊ JÁ VIU? O QUE ELAS
PODEM INDICAR? Respostas pessoais.
1. Explique aos estudantes que a palavra trilha pode ter diferentes significados.
O mais geral é caminho.
3. As crianças podem responder, nesse momento, que a placa indica uma
direção. Explique que ela também orienta sobre as formas de percorrer a trilha. 125
MP179
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
Como orientado nas trilhas ante- ESTAÇÃO DA LEITURA
riores, leia e explique os desafios
para as crianças. Se possível, peça a
algum estudante que já tenha avan- PLACAS E ESPAÇOS VERDES
çado na aprendizagem da leitura
para realizar uma leitura em voz
alta com a sua ajuda na decodifi-
cação, sobretudo de palavras desco- OS ESPAÇOS PÚBLICOS SÃO AQUELES ADMINISTRADOS PELO
nhecidas. Comente que, ao final da GOVERNO E PERTENCEM A TODA A POPULAÇÃO, COMO PRAÇAS,
estação, os desafios serão retoma-
dos para que eles explorem o que
PARQUES, AVENIDAS, PRAIAS, RESERVAS AMBIENTAIS ETC.
aprenderam, tirem dúvidas, compar- TODOS NÓS TEMOS O DIREITO DE FREQUENTAR ESSES ESPAÇOS
tilhem aquilo de que mais gostaram.
Durante a leitura dos desafios, pode
E O DEVER DE PRESERVÁ-LOS, CUMPRINDO REGRAS DE BOA
ser necessário explicar o que é slo- CONDUTA E DE CONVIVÊNCIA.
gan para as crianças caso elas ques-
NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tionem, explicitando que se trata de
uma frase curta e de fácil memori-
zação, que resume a ideia principal
ILUSTRAÇÕES: VANESSA ALEXANDRE
• ACOMPANHAR A
de uma campanha ou propaganda.
Comente que tal conteúdo será ex- LEITURA DE PLACAS.
plorado mais adiante na trilha. • ANALISAR PLACAS DE
No boxe Momento família, retome ESPAÇOS PÚBLICOS
com as crianças um conceito mais
E DE CAMPANHAS.
abrangente de família, correspon-
dendo às pessoas com quem elas vi- • CRIAR SLOGANS
vem. Para realizar a atividade, elas PARA CAMPANHAS.
podem considerar membros da co-
munidade, sobretudo pessoas mais
velhas com as quais convivem. A ati-
vidade desta trilha requer o levanta-
mento de nomes de parques e praças
da região onde a criança reside. Caso
não seja possível, pode-se considerar MOMENTO FAMÍLIA
o entorno da escola, e a atividade
pode ser conduzida por você. CONVERSE COM UM FAMILIAR OU MEMBRO DA COMUNIDADE
SOBRE OS PARQUES E PRAÇAS DO SEU BAIRRO, CIDADE OU ESTADO.
SE NÃO HOUVER NENHUM PRÓXIMO A VOCÊ, PEÇA A AJUDA
DE UM FAMILIAR PARA PESQUISAR ALGUNS LOCAIS PÚBLICOS
IMPORTANTES PARA SUA COMUNIDADE. ANOTE OS NOMES DESSES
LUGARES E APRESENTE PARA A TURMA EM DIA COMBINADO COM
BNCC/PNA na atividade A PROFESSORA.
Competência específica de 2. Explique que a direção a seguir dependerá da posição da pessoa em relação à placa.
Língua Portuguesa: 5 Se considerarmos a posição da placa na página e a posição do leitor, a resposta será
126 esquerda. Depois, destaque as duas figuras humanas representadas (uma a pé e a outra
Habilidades: EF15LP09, de bicicleta) e pergunte, portanto, de que forma o visitante pode percorrer essa trilha.
EF15LP10
Componente PNA:
compreensão de textos Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
MP180
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: INFORMAÇÃO TURÍSTICA
Objetivos de
TEXTO LEITOR aprendizagem e
desenvolvimento
• Interagir de modo colabora-
tivo e construtivo em diferen-
INFORMAÇÃO TURÍSTICA tes situações de intercâmbio
oral.
OS PARQUES NACIONAIS OU ESTADUAIS SÃO GRANDES ÁREAS • Ler placas e avisos com ajuda
VERDES PROTEGIDAS. do(a) professor(a) e colegas
para compreender regras e
OBSERVE A PLACA DE BOAS-VINDAS DO PARQUE ESTADUAL DOIS regulamentos.
IRMÃOS, LOCALIZADO EM RECIFE, CAPITAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO. • Acompanhar a leitura con-
forme convenções do siste-
GABRIELA L’AMOUR
MP181
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Leia a placa seguindo os mesmos AGORA, OUÇA A LEITURA DE UMA PLACA DE ORIENTAÇÃO
procedimentos indicados na pági-
na anterior. AO VISITANTE.
GABRIELA L’AMOUR
Corpo em movimento
Retome o conceito de trilha com as
crianças. Explique que, na prática
esportiva da trilha, há diferentes
modalidades: a trilha guiada, quan-
do uma pessoa orienta o caminho
aos visitantes; ou autoguiada,
quando os visitantes percorrem o
trajeto sozinhos. Discuta com as
crianças momentos de contato com
a natureza vivenciados por elas
em locais públicos, como parques
e praças, e também em espaços
privados, como sítios e chácaras.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Converse também sobre o que um
trilheiro precisa levar durante a ati-
vidade, destacando a importância
de ter água, alimentos leves e sa-
cos para armazenar lixo, pois nada
deve ser deixado na natureza.
CORPO EM MOVIMENTO
128
Atividade complementar
Se houver possibilidade, explore alguma atividade física em área verde na escola ou próxima
dela, em parceria com a área de Educação Física.
MP182
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Na questão 1, ajude os estudantes
1 QUE PALAVRAS VOCÊ RECONHECE NAS PLACAS? Resposta pessoal. a decodificar palavras que come-
çam com letras já estudadas, como
2 OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA E MARQUE X NO QUE “dois”, “não”, “pode”, “irmãos” etc.
O VISITANTE PODE FAZER. Para a segunda e terceira questões,
peça aos estudantes que acompa-
ENTRAR SEM EDUCAÇÃO E nhem sua leitura com o dedo e iden-
AUTORIZAÇÃO E X INTERPRETAÇÃO tifiquem as informações na placa.
Pergunte como elas estão organi-
RETIRAR A VEGETAÇÃO. AMBIENTAL. zadas. Espera-se que as crianças
percebam as colunas “não pode”
CAÇAR, PESCAR RECREAÇÃO E TURISMO e “pode”. Depois, a partir da sua
X
E ATEAR FOGO. ECOLÓGICO. leitura de cada item, solicite que
relacionem a placa com os itens
3 DE ACORDO COM A ORIENTAÇÃO, PARA VISITAR AS TRILHAS, apresentados em cada questão. Tra-
ta-se de uma primeira aproximação
O TURISTA DEVE: do alfabeto de imprensa maiúsculo
com o minúsculo. Enfatize o som ini-
IR SOZINHO OU COM IR ACOMPANHADO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
JAMES BRUNT
AQUARELA Observe como as crianças estão des-
crevendo as imagens e expressando
oralmente aquilo que veem. Perce-
O ARTISTA INGLÊS JAMES BRUNT ber como está se dando o processa-
CRIA INSTALAÇÕES USANDO A mento visual de textos imagéticos
PRÓPRIA NATUREZA: ROCHAS, pode evidenciar o avanço nas capa-
cidades de compreensão, mesmo se
CONCHAS VAZIAS E FOLHAS E a criança ainda não lê convencional-
GRAVETOS QUE CAÍRAM DAS mente. Além disso, a exploração da
ÁRVORES. COM ESSES ITENS, ELE capacidade visual e de observação
JAMES BRUNT. ESPIRAL FEITA COM e atenção pode ajudar crianças que
CONSTRÓI ESPIRAIS, MANDALAS, FOLHAS EM CHÃO DE TERRA, EM 2017. ainda estejam com maiores dificul-
CÍRCULOS E DIFERENTES dades no processamento da leitura,
COMPOSIÇÕES. QUE TAL SE auxiliando-as, por exemplo, a com-
INSPIRAR NO ARTISTA E BRINCAR INSTALAÇÕES: OBRAS DE ARTE preender a dimensão espacial da
QUE USAM O AMBIENTE E CONTAM página, a organização do texto em
NA NATUREZA E COM ELA? COM DIVERSOS TIPOS DE MATERIAIS, linhas, o movimento de leitura da
QUANDO VISITAR UMA ÁREA VERDE, EMPILHADOS OU FORMANDO esquerda para a direita e de cima
UMA CONSTRUÇÃO. para baixo.
CRIE UMA IMAGEM USANDO FOLHAS
MANDALAS: FIGURAS FORMADAS POR
E GRAVETOS QUE ENCONTRAR VÁRIOS DESENHOS CONCÊNTRICOS,
NO CHÃO E DIVIRTA-SE! OU SEJA, QUE TÊM O MESMO CENTRO.
4. Observe se as crianças conseguem descrever que a placa é azul, que o nome do parque
é escrito com letras pretas e as informações, com letras brancas e que há a imagem de uma
arara. Explique que a imagem da arara-vermelha faz parte do logo do parque e que logo 129
(logotipo) é um símbolo que identifica uma instituição, empresa ou produto.
Atividade complementar
Inspirando-se no boxe Aquarela, os estudantes podem compor imagens usando elementos
da natureza em uma atividade ligada ao componente curricular de Arte. Depois, eles podem
fotografar suas produções e relatar oralmente o que quiseram demonstrar, além do que sentiram
com a experiência. No site do artista, embora esteja em inglês, é possível explorar outras imagens
para apreciação das crianças (<http://www.jamesbruntartist.co.uk>; acesso em: 12 mar. 2021).
MP183
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DA LEITURA
Estratégias
VANESSA ALEXANDRE
teórico-metodológicas
Nesse momento, é importante que
as crianças interajam em um ambien- OBSERVANDO A NATUREZA
te preparado para a leitura. Pode ser
uma biblioteca, uma sala de leitura AS VISITAS A PARQUES E ÁREAS VERDES SÃO UMA ÓTIMA
ou um espaço em sala de aula, como
a biblioteca de classe, por exemplo.
OPORTUNIDADE PARA OBSERVAR A NATUREZA E DESCOBRIR
Para essa atividade, analise com as CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS, DOS ANIMAIS, DOS LAGOS E DOS RIOS.
crianças a capa e o título do livro, ALGUNS LIVROS TÊM O OBJETIVO DE ORIENTAR SOBRE COMO
estimulando-as a refletir sobre os
possíveis objetivos dessa publica- PODEMOS NOS TORNAR VERDADEIROS EXPLORADORES DO AMBIENTE
ção. Se possível, ofereça diferentes NATURAL. VEJA UM EXEMPLO A SEGUIR.
materiais de leitura que explorem
as questões relacionadas à natureza VOCÊ GOSTARIA DE SABER ONDE E
e à vivência em ambientes verdes,
como guias e obras que envolvam QUANDO ENCONTRAR OS SEUS ANIMAIS
ecoturismo. Caso não haja materiais PREDILETOS? É JUSTAMENTE PARA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
impressos disponíveis, acesse ma- ISSO QUE ESSE GUIA SERVE! ELE PODE
teriais virtuais, como as indicações
ENSINAR A VOCÊ COMO LER AS PISTAS
do portal Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade. DEIXADAS PELOS ANIMAIS NA PAISAGEM
No site, é possível encontrar dicas E MOSTRAR O QUE É PRECISO PARA
para visitação de todos os parques
SE TORNAR UM GRANDE CONHECEDOR
nacionais e ainda o Guia de Condu-
ta Consciente em Ambientes Natu- DA VIDA SELVAGEM.
rais (disponível em: <https://www.
icmbio.gov.br/portal/visitacao1/
visite-os-parques>; acesso em: 12
O MAIS COMPLETO GUIA DA NATUREZA,
REPRODUÇÃO
mar. 2021), que também pode ser DE MERIEL LLAND E MICHAEL LEACH,
explorado com as crianças. CATAPULTA EDITORES.
LEITOR ATIVO
O LIVRO ACIMA É UM GUIA QUE ORIENTA SOBRE COMO EXPLORAR A
NATUREZA. PARA SABER MAIS SOBRE OS PARQUES E ÁREAS VERDES
DA SUA REGIÃO, TAMBÉM É POSSÍVEL CONSULTAR GUIAS ESTADUAIS
E NACIONAIS. COM A AJUDA DA PROFESSORA:
• NA BIBLIOTECA, NA SALA DE LEITURA OU NA INTERNET, PESQUISE SE
HÁ ALGUM GUIA DE PARQUES E ÁREAS VERDES DA SUA REGIÃO.
• DISCUTA COM OS COLEGAS O QUE DESCOBRIRAM E APRESENTEM
OS ESPAÇOS PÚBLICOS QUE PESQUISARAM COM OS FAMILIARES
NO MOMENTO FAMÍLIA.
130
MP184
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E1: REGULAMENTAR
E ORIENTAR
GUILHERME LUCIANO
Objetivos de
MEIO AMBIENTE aprendizagem e
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
desenvolvimento
MP185
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Estratégias
teórico-metodológicas
A exploração dos próximos textos
ARQUIVO/PREFEITURA DE SOROCABA
também se dá por meio das ques-
tões, por isso será importante não
realizar uma leitura prévia. Apenas
oriente as crianças a visualizar a pá- INFORMAÇÃO
gina e a levantar hipóteses sobre o
que vão ler, destacando formato,
imagens, cores, logo, letras e pala-
vras que conseguirem decodificar.
ORIENTAÇÃO IMAGEM
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
LOGOTIPO
DO PARQUE RESPONSÁVEIS
PELA CAMPANHA
MP186
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Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
AÇÕES E CAMPANHAS EM PLACAS
• Interagir de modo colabora-
AS PLACAS PODEM SER UTILIZADAS PARA PROMOVER CAMPANHAS tivo e construtivo em diferen-
tes situações de intercâmbio
AMBIENTAIS E INCENTIVAR AÇÕES QUE PRESERVEM A NATUREZA. oral.
A PLACA A SEGUIR É UM MODELO UTILIZADO NO DISTRITO FEDERAL. • Ler placas e avisos com ajuda
do(a) professor(a) e colegas
ELA TRAZ UMA FORMA DIFERENTE DE ORIENTAR OS VISITANTES. para compreender regras e
OBSERVE: regulamentos.
• Escrever nomes ou palavras
MP187
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Bloco de notas
Se considerar importante, explique
às crianças que também há campa-
nhas de marketing, com o objetivo
de divulgar marcas, produtos ou BLOCO DE NOTAS
serviços de empresas privadas.
O TERMO CAMPANHA SE REFERE A UM CONJUNTO DE AÇÕES
Atividade preparatória
QUE TÊM OS OBJETIVOS DE PROMOVER IDEIAS E ATITUDES E
Trabalhe a descrição da primeira
placa, solicitando aos estudantes
CONSCIENTIZAR SOBRE COMPORTAMENTOS, COMO OCORRE,
que identifiquem o espaço, os obje- POR EXEMPLO, EM CAMPANHAS DE VACINAÇÃO OU DE ARRECADAÇÃO
tos retratados e levantem hipóteses DE ROUPAS NO INVERNO.
sobre a finalidade de tal recurso.
O SLOGAN É UMA FRASE CURTA E FÁCIL DE MEMORIZAR QUE
Após isso, faça a leitura da legen-
da com as crianças e verifiquem as RESUME A IDEIA PRINCIPAL DE UMA CAMPANHA OU PROPAGANDA.
hipóteses anteriores.
NÍCOLAS SCHUKKEL/FOTOARENA
Explore as questões para que as
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
crianças possam identificar ele-
mentos da campanha e construir
compreensão sobre o sentido e a
finalidade do texto.
MP188
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Atividade preparatória
Trabalhe a descrição da segunda
placa na página anterior, solicitan-
do aos estudantes que descrevam
o ambiente retratado e levantem
hipóteses sobre a finalidade de tal
recurso. Após isso, faça a leitura
da legenda com as crianças e ve-
rifiquem as hipóteses anteriores.
Estratégias
teórico-metodológicas
VANESSA ALEXANDRE
135
MP189
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesse momento avaliativo, explora-
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
-se a compreensão leitora a partir de
imagem, correlacionada a gêneros
estudados: placa de campanha e slo- VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA ESTAÇÃO E VAI ANALISAR UMA CHARGE,
gan. Recomenda-se que cada criança QUE É UM DESENHO HUMORÍSTICO COM O OBJETIVO DE FAZER UMA
escreva espontaneamente seu slo- CRÍTICA A ALGUM ACONTECIMENTO OU SITUAÇÃO DE INTERESSE
gan, para que você possa observar
movimento de escrita, espaço entre
PÚBLICO. OBSERVE: 1. A charge retrata um tubarão e um polvo, animais marinhos,
recolhendo o lixo que ameaça o meio ambiente e a casa deles.
as palavras e como as crianças estão
© ARIONAURO
compreendendo as relações grafo- 1 DESCREVA
fonêmicas estudadas. Se considerar A IMAGEM.
muito difícil para o momento da sua
turma, retome a placa do Parque To- 2 O QUE O
roró e construa coletivamente uma
CARTUNISTA ESTÁ
placa nesse estilo com as crianças,
utilizando as ideias da charge, para, DENUNCIANDO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
assim, criar um contexto visual mais NA CHARGE?
evidente para a turma. Nessa pro-
posta, o estudante vivencia o diálo-
go entre discursos e entre gêneros,
ainda que de modo intuitivo, servin-
do também de réplica e apreciação CHARGE DE
diante do que leu e avaliou, princí- ARIONAURO.
pios fundamentais para a formação
do leitor. 3 IMAGINE QUE ESSA CHARGE FARÁ PARTE DE UMA PLACA DE
CAMPANHA. CRIE UM SLOGAN PARA ESSA AÇÃO AMBIENTAL.
Acompanhamento
das aprendizagens 3. Resposta pessoal. 2. O cartunista Arionauro denuncia, nessa charge, um
problema muito sério que ocorre em muitas praias do
Retome o registro sobre os avanços
mundo: o lixo. Muitos visitantes aproveitam a paisagem e
das crianças feito em seu Diário de
a natureza, mas não pensam em sua conservação.
Classe Reflexivo. No boxe O que
aprendi, é fundamental retomar o
que o estudante recorda sobre tex-
tos, palavras, descrevendo como ele
realizou as atividades. Indague, por O QUE APRENDI
exemplo, quais textos foram pro-
duzidos, o que aprenderam com as RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
atividades etc. Questione-os sobre o • ACOMPANHEI A LEITURA DE PLACAS?
que fizeram coletivamente e o que
fizeram sozinhos. Também é impor-
• ANALISEI PLACAS DE ESPAÇOS PÚBLICOS E DE CAMPANHAS?
tante que o estudante se habitue • CRIEI SLOGANS PARA CAMPANHAS?
a perguntar “o que não entendi?”,
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
elaborando questões pertinentes
e buscando esclarecimentos, cons- A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
ciente de suas dúvidas. Anote as
suas observações em seu Diário de
Classe Reflexivo. 136
MP190
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LÍNGUA Durante a leitura dos desafios,
peça às crianças que identifiquem
as letras que serão estudadas e o
SINALIZAÇÃO E CONVÍVIO que vão ler e analisar na Estação
da língua. Esclareça a importância
de elas pensarem sobre o que estão
aprendendo e criarem o hábito de
AS PLACAS SÃO IMPORTANTES PARA ORGANIZAR O ESPAÇO PÚBLICO, fazer perguntas. Tal prática corres-
POIS SERVEM PARA ALERTAR SOBRE NORMAS E PROCEDIMENTOS ponde a um princípio fundamental
da autorregulação da aprendiza-
OU CONSCIENTIZAR VISITANTES DE UM LOCAL. gem: oferecer objetivos claros aos
ELAS TAMBÉM SÃO UTILIZADAS PARA SINALIZAÇÃO E AVISOS estudantes. Para mais informações
sobre isso e também sobre o desen-
DIVERSOS NO DIA A DIA. volvimento das funções executivas
NESTA ETAPA, OS SEUS DESAFIOS SÃO: do cérebro, consulte a Parte 1 da
Seção Introdutória.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
137
MP191
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E2: PLACAS E LETREIROS DE
CIDADES – LETRAS C, Ç, Q, X
EMILY SCHEFFER
Estratégias
teórico-metodológicas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Esse primeiro contato com placas
de identificação e direção possi-
bilita que o estudante retome os
seus conhecimentos prévios sobre
o local onde vive, já que, nessa fai-
xa etária, sobretudo no início da
aprendizagem da escrita, as crian-
ças gostam de ler os diversos mate- PLACA DE BOAS-VINDAS AO ESTADO PLACA DE SINALIZAÇÃO DE DIREÇÃO
riais que encontram em diferentes DO ACRE. EM VITÓRIA, NO ESPÍRITO SANTO.
espaços públicos. Por isso, retome
a pesquisa proposta inicialmente 1 QUAL DESSAS PLACAS IDENTIFICA UM LOCAL?
sobre nomes de lugares. Faça a ati- Espera-se que os estudantes identifiquem a placa de “Bem-vindo ao estado do Acre”.
vidade em etapas. Primeiramente, 2 QUAL DELAS INDICA DIREÇÃO PARA UM LOCAL?
leia com elas as palavras “bairro”,
“cidade” e “estado”. Se possível,
apresente-lhes alguns mapas.
3 VAMOS RETOMAR A PESQUISA DE LOCAIS PÚBLICOS QUE VOCÊ
A ideia não é explorar detalhada- FEZ COM UM FAMILIAR. 2. Espera-se que os estudantes identifiquem a placa de rua,
Respostas pessoais. indicando o sentido para a Praça do Papa e o Projeto Tamar.
mente o que é um mapa, mas expli-
car que os territórios apresentam A) QUE NOMES DE LUGARES VOCÊ DESCOBRIU? A PROFESSORA VAI
alguns limites que organizam os es- ORGANIZAR UMA LISTA NA LOUSA.
paços. Em seguida, escreva na lousa
uma lista de bairros que integram a B) A SEGUIR, COM A AJUDA DA PROFESSORA, ESCREVA OS NOMES
comunidade local para que o estu- DOS LOCAIS ONDE VOCÊ VIVE:
dante identifique o seu. Somente
depois explore o nome da sua cida- BAIRRO:
de e do seu estado. Observe se as
crianças realizam a cópia no local CIDADE:
adequado de cada informação.
ESTADO:
BNCC/PNA na atividade
138 Os elementos representados nessa página não estão proporcionais entre si.
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5
Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10, EF12LP10, EF01LP05, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP07, EF01LP08, EF01LP12 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Componentes PNA: • Ler placas, letreiros e mapa simples com ajuda do(a) professor(a).
instrução fônica sistemática, • Identificar fonema que inicia palavra e relacioná-lo ao seu respectivo grafema.
conhecimento alfabético, • Completar palavras com fonema-grafema inicial ou medial.
consciência fonêmica, • Identificar número de sílabas em palavra ouvida.
produção de escrita, • Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
vocabulário • Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
de correspondência fonema-grafema.
MP192
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Atividades preparatórias
Antes de realizar a leitura da pla-
ca e da lista de nomes de cidades,
Cc C c
peça aos estudantes que observem
LETRA C e descrevam a imagem, identifi-
LEO FANELLI
VANESSA ALEXANDRE
CEDRAL MARANHÃO fonêmica e o desenvolvimento da
CIPÓ RIO GRANDE DO SUL consciência fonológica.
MP193
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Estratégias
teórico-metodológicas
A sequência de atividades apre-
senta diferentes formas de asso- 4 ORGANIZE AS PALAVRAS A SEGUIR CONFORME O SOM
ciar fonema e grafema, sobretudo REPRESENTADO PELA LETRA C.
ouvindo sua realização no interior
das palavras, identificando sílabas CEREJA CASACO COCADA CIDADE CINEMA CUÍCA
iniciais, segmentando e realizando
a síntese por meio de reflexões so- C+A/O/U C+E/I
bre a composição da sílaba canôni-
ca CV. Aproveite e faça a contagem CASACO CEREJA
de sílabas em palavras e de palavras
em legendas, como já foi proposto COCADA CINEMA
em atividades e trilhas anteriores.
É muito importante, junto a isso, CUÍCA CIDADE
explorar a segmentação e síntese
de fonemas, além de reflexões 5 OBSERVE A LETRA Ç NOS NOMES DE CIDADES A SEGUIR.
sobre a composição da sílaba
canônica CV. Para a decodificação,
evidencie os sons que cada letra ARAÇATUBA (SP) MINAÇU (GO) POÇO FUNDO (MG)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
representa. Para isso, não se A) Espera-se que as crianças percebam a presença de um
recomenda a pronúncia isolada A) QUE DIFERENÇA VOCÊ OBSERVA NA ESCRITA DA LETRA Ç?
de sons, sobretudo das chamadas sinal gráfico abaixo da letra C. Explique que se trata da cedilha.
consoantes oclusivas (/p/, /b/, /t/, B) QUE SOM VOCÊ OUVE COMBINANDO Ç COM A, O, U?
/d/, /k/, /g/), que não podem ser
pronunciadas isoladamente (para C) A LETRA Ç SÓ É USADA COM AS LETRAS A, O, U .
mais informações sobre a coarticu- B) As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com seu contexto
lação de fonemas, consulte a Par- vocálico imediato. No caso, ouvem: ÇA, ÇO, ÇU.
te 1 da Seção Introdutória. Para BLOCO DE NOTAS
destacar cada som, retire sons das
palavras. Por exemplo, leia CIPÓ e
• A LETRA C PODE REPRESENTAR MAIS DE UM SOM.
peça que formem essa palavra com
o alfabeto móvel. Peça que retirem • A CEDILHA É UM SINAL GRÁFICO USADO ABAIXO DA LETRA C.
a letra C e leiam o que sobrou. Es-
pera-se que as crianças percebam
que falta o som representado pela 6 VAMOS TRAÇAR A LETRA C E O Ç.
letra C. Proceda da mesma forma
C
1
C
1
C ARO Ç O C UPUA Ç U
140
MP194
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura da pla-
E U A M O Q U I X A D Á
QUERÊNCIA PARÁ
QUATIPURU CEARÁ
QUIXERÉ MATO GROSSO
VANESSA ALEXANDRE
MP195
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Acompanhamento
das aprendizagens Comente com os estudantes que aquoso significa “aquilo que tem água
O contato com diferentes compo- ou que se assemelha a água”.
sições silábicas é muito importan-
3 VAMOS ANALISAR DUAS PALAVRAS.
te desde o início da alfabetização,
para não criar contextos artificiais QUALIDADE AQUOSO
de leitura. Com a letra Q, junto a
G, passa-se a se explorar, de modo A) SUBLINHE A SÍLABA QUE CONTÉM A LETRA Q.
sistematizado, as composições silá-
bicas CVV. Nesses casos, é funda- B) QUAL É A SEGUNDA LETRA DESSAS SÍLABAS?
mental promover reflexões sobre a
quantidade de sons e os princípios Letra U.
da coarticulação (para mais infor-
mações, consulte a Parte 1 da Se- C) VOCÊ OUVE O SOM REPRESENTADO POR ELA?
ção Introdutória. Ressalta-se que, Espera-se que as crianças percebam que sim.
em palavras como “qualidade”, 4 LEIA MAIS DUAS PALAVRAS.
por exemplo, temos o fonema /k/
seguido de ditongo (U + A); justa-
mente por isso, a primeira sílaba é QUIBE PEQUENO
qua (CVV), havendo a representa-
ção de três fonemas. Não se trata, A) SUBLINHE A SÍLABA QUE CONTÉM A LETRA Q.
portanto, de dígrafo, como ocorre
com que e qui, nos quais as letras B) QUAL É A SEGUNDA LETRA DESSAS SÍLABAS?
qu formam dígrafo representando
VANESSA ALEXANDRE
Letra U.
um único fonema: /k/. Explicar es-
sas possibilidades para as crianças
desde o início pode auxiliar na com- C) VOCÊ OUVE O SOM REPRESENTADO POR ELA?
Espera-se que as crianças percebam que não. Explique que, nas sílabas
preensão, mais adiante, de aspec- que e qui, as letras Q e U se unem representando o mesmo som (/k/).
tos ortográficos. 5 QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR A LETRA Q COM UA E UO?
As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com
seu contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: QUA, QUO.
6 QUE SOM VOCÊ OUVE AO JUNTAR QU COM E OU I?
Nesse caso, espera-se que as crianças tenham
percebido o dígrafo. No caso, ouvem: QUE, QUI.
7 VAMOS TRAÇAR A LETRA Q.
1
Q 2
BLOCO DE NOTAS
142
Estratégias teórico-metodológicas
A sequência de atividades apresenta diferentes formas de associar fonema e grafema, sobretudo
ouvindo sua realização no interior das palavras, identificando sílabas iniciais, segmentando e reali-
zando a síntese por meio de reflexões sobre a composição da sílaba canônica CV. Aproveite e faça
a contagem de sílabas e sons em palavras, como já foi proposto em atividades e trilhas anteriores,
explorando procedimentos de exclusão do som/letra inicial.
Consulte objetivos e habilidades nas páginas MP192 e MP193.
MP196
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Estratégias
teórico-metodológicas
Antes de realizar a leitura do le-
XAVANTINA BAHIA
XEXÉU
SANTA CATARINA
VANESSA ALEXANDRE
XIQUE-XIQUE
XUCURU PERNAMBUCO
3.A) Explique que Xucuru é um distrito da cidade de Belo Jardim, em
Pernambuco, ou seja, é uma região dentro de uma cidade.
A) COM A AJUDA DA PROFESSORA, PESQUISE A LOCALIZAÇÃO
DE CADA CIDADE OU DISTRITO E LIGUE-OS A SEUS ESTADOS.
B) O QUE OS NOMES DE CIDADE E DISTRITO LIDOS NO QUADRO
ACIMA TÊM IGUAL À PALAVRA XODÓ?
A letra X inicial.
143
MP197
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Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela sequên-
cia de atividades as diferentes for- PARA CURIOSOS
mas de associar fonema e grafema,
sobretudo ouvindo sua realização O NOME DO DISTRITO XUCURU FOI DADO EM HOMENAGEM AOS
no interior das palavras, identifi-
cando sílabas iniciais, segmentando PRIMEIROS HABITANTES DA REGIÃO ONDE HOJE É A CIDADE DE BELO
e realizando a síntese por meio de JARDIM, EM PERNAMBUCO. HOJE, OS XUCUROS (OU XUKUROS) FORMAM
reflexões sobre a composição da sí- UMA COMUNIDADE INDÍGENA QUE HABITA A SERRA DE ORORUBÁ,
laba canônica CV. Aproveite e faça
a contagem de sílabas em palavras,
NO MUNICÍPIO DE PESQUEIRA, NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
como já foi proposto em atividades
e trilhas anteriores.
5 QUE SOM VOCÊ OUVE AO COMBINAR A LETRA X COM A, E, I, O, U?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
E SE PRECISARÁ DE UM TÁXI OU OUTRO TRANSPORTE.
OBSERVE O MAPA DE LOCALIZAÇÃO.
VANESSA ALEXANDRE
VOCÊ É O MORADOR LOCAL QUE VAI AJUDAR O TURISTA A DECIDIR
5. As crianças reconhecem o fonema consonantal de acordo com
O QUE FAZER. seu contexto vocálico imediato. No caso, ouvem: XA, XE, XI, XO, XU.
Para mais informações, consulte a Seção Introdutória do Manual do Professor sobre o
fenômeno da coarticulação.
144
MP198
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
A) NO MAPA, O QUE ESTÁ MAIS PRÓXIMO DO TURISTA: O PONTO Novamente, explore pela sequên-
cia de atividades as diferentes for-
DE TÁXI OU O LOCAL DO EVENTO? mas de associar fonema e grafema,
O local do evento. sobretudo, ouvindo sua realização
no interior das palavras, identifi-
B) O QUE VOCÊ EXPLICARIA PARA O TURISTA? cando sílabas iniciais, segmentan-
do e realizando a síntese por meio
Espera-se que as crianças percebam que o turista deve seguir em frente e virar de reflexões sobre a composição da
à esquerda. Pode ser um momento propício para retomar atividades de direção, sílaba canônica CV.
como sugerimos no início desta trilha (p. 125).
Táxi.
X
1
2
BLOCO DE NOTAS
145
MP199
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E2: PLACAS E LETREIROS DE
CIDADES – LETRAS K, Y, W
DECIO MARQUES
BENNIAN/SHUTTERSTOCK
símbolo químico de potássio; kg,
abreviação de quilograma), nomes
próprios (Karina, Yasmim, Wesley,
Wagner), estrangeirismos (worka-
holic, wi-fi, kiwi, yakisoba) e pala-
vras derivadas de nomes ou termos
de origem estrangeira (kantismo,
darwinismo, byroniano). A letra K
estabelece relação biunívoca com
o fonema /k/. A letra W pode re- PLACA DE TRÂNSITO NA CIDADE DO KUWAIT, PLACA DE YACUIBA, UMA CIDADE DO SUL
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
QUE FICA NO PAÍS COM MESMO NOME. DA BOLÍVIA.
presentar o fonema semivocálico
/w/ (Welington) ou o fonema con-
VOKRI/CREATAS VIDEO/GETTY IMAGES
ZOONAR GMBH/ALAMY/FOTOARENA
sonantal /v/ (Wilma). Já o Y pode
representar o fonema vocálico /i/
(delivery), o fonema semivocáli-
co /y/ (office boy) ou um ditongo
como, por exemplo, a realização
/ay/ em “byte” (lê-se “baite”).
Pensando nisso, elas estão sendo
trabalhadas de modo contextuali-
zado com palavras de origem es-
MODELO DE PLACA DE TRÂNSITO INDICANDO PLACA DE TRÂNSITO PARA WASHINGTON,
trangeira e também com nomes
A CIDADE DE KUMAMOTO NO JAPÃO. UM ESTADO ESTADUNIDENSE.
próprios, que são os casos de maior
incidência em Língua Portuguesa.
LUCIANA FREITAS
CHAMELEONSEYE/SHUTTERSTOCK
Atividade
complementar
Caso haja nomes próprios
com essas letras entre os estu-
dantes de sua turma, comece a
exploração delas utilizando tais
palavras.
LETREIRO DA CIDADE JAPONESA LETREIRO DA CIDADE DE WELLINGTON,
YOKOHAMA. NA NOVA ZELÂNDIA.
BNCC/PNA na atividade 146 Os elementos representados nessa página não estão proporcionais entre si.
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5
Habilidades: EF15LP09, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP10, EF01LP05,
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP07, EF01LP08, EF01LP12
• Ler placas e letreiros com ajuda do(a) professor(a).
Componente PNA:
• Identificar fonema que inicia palavra e relacioná-lo ao seu respectivo grafema.
instrução fônica sistemática,
• Completar palavras como fonema-grafema inicial ou medial.
conhecimento alfabético,
• Identificar número de sílabas em palavra ouvida.
consciência fonêmica,
• Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
produção de escrita,
• Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
vocabulário
de correspondência fonema-grafema.
MP200
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela sequên-
Ww Ww
É fundamental registrar, em seu
LETRA W Diário de Classe Reflexivo, aspec-
tos que considere relevantes sobre
a capacidade de atenção e a me-
mória visual dos estudantes, bem
como características que envol-
2 LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR E ORGANIZE-AS EM DOIS GRUPOS vem a coordenação visomotora.
Com relação à consciência fonoló-
CONFORME O SOM DA LETRA W. gica e fonêmica, analise se os es-
tudantes já conseguem perceber
WAGNER WAFER WEB WI-FI WILMA WALÉRIA diferentes formas de segmentar
a palavra, como, por exemplo, em
GRUPO 1 GRUPO 2 sílabas e em sons, ainda que não
tenham precisão.
wafer Wagner
web Wilma
wi-fi Waléria
MP201
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Novamente, explore pela sequên-
cia de atividades as diferentes for-
mas de associar fonema e grafema,
Y y Y y LETRA Y
LEO FANELLI
sobretudo ouvindo sua realização
no interior das palavras, identifi-
cando sílabas iniciais, segmentan-
do e realizando a síntese por meio
de reflexões sobre a composição da
sílaba. Aproveite e faça a contagem 5 LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR E ORGANIZE-AS EM TRÊS GRUPOS
de sílabas e sons em palavras, como CONFORME A POSIÇÃO DA LETRA Y NA PALAVRA.
já foi proposto em atividades e tri-
lhas anteriores. YASMIM YAKISOBA BYTE NYLON DELIVERY HOBBY
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6 CIRCULE A LETRA Y NAS PALAVRAS.
K
2
W
informações, consulte a Seção
1 Introdutória do Manual do Professor.
Y 3
2
BLOCO DE NOTAS
148
MP202
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E2: AVISOS EM PLACAS:
2. Espera-se que as crianças associem o gesto representado no pictograma à PICTOGRAMA E FRASE
mensagem do aviso e percebam a coerência entre eles.
AVISOS EM PLACAS: PICTOGRAMA E FRASE Estratégias
teórico-metodológicas
AS PLACAS TAMBÉM PODEM SER USADAS PARA AVISOS, OU SEJA, Nesta parte, as atividades apresen-
PARA COMUNICADOS E INFORMAÇÕES. LEIA A PLACA A SEGUIR. tadas dão continuidade à instrução
fônica sistematizada, articulada ao
1 SUBLINHE A MENSAGEM DO AVISO. desenvolvimento do conhecimen-
VANESSA ALEXANDRE
to alfabético e do vocabulário, de
ANOTE NO QUADRINHO QUANTAS modo contextualizado, com o gêne-
PALAVRAS HÁ NESSA FRASE. 4 ro aviso. Contudo, aqui o enfoque
é a consciência sintática e o reco-
nhecimento da unidade da palavra
2 A IMAGEM DA PLACA ESTÁ na frase falada e escrita. Para isso,
ADEQUADA? POR QUÊ? propõe-se a contagem de palavras
nas mensagens dos avisos. Conjun-
3 OS AVISOS A SEGUIR TIVERAM AS MENSAGENS APAGADAS. OBSERVE: tamente sistematiza-se o conceito
de pictograma e sua função na pla-
ca, o que será importante para a ati-
AVISO AVISO
GUILHERME LUCIANO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP203
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E2: ASSEMBLEIA:
REGRAS COLETIVAS
Estratégias
DE OLHO NA FALA
teórico-metodológicas
Após algumas atividades de aprendi-
zagem baseadas no diálogo cotidia- ASSEMBLEIA: REGRAS COLETIVAS
no e nas reflexões coletivas, explique
às crianças que elas vão participar de
uma situação formal de uso da fala.
UMA ASSEMBLEIA É UMA REUNIÃO
A ideia é que elas notem, ainda que ENTRE PESSOAS INTERESSADAS EM
de modo inicial, algumas diferenças DISCUTIR TEMAS DE INTERESSE COMUM
entre a conversa espontânea reali-
E PROPOR SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS.
zada em atividades cotidianas, por
VANESSA ALEXANDRE
exemplo, e a participação em uma VAMOS RETOMAR NOSSOS
assembleia. Destaque que, em
COMBINADOS E DISCUTIR ALGUMAS
uma assembleia, todos podem apre-
sentar suas ideias e opiniões de ma- REGRAS IMPORTANTES PARA OS ESPAÇOS
neira organizada. Será importante ESCOLARES EM UMA ASSEMBLEIA.
retomar as regras coletivas estabele-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cidas pela turma no começo do ano. PLANEJAMENTO
Para o trabalho com os pictogramas
indicados, algumas sugestões sobre (A) A PROFESSORA SERÁ A COORDENADORA E ESCRIBA
sentidos adequados ao contexto es- DAS DECISÕES DA TURMA.
colar são: jogar lixo na lixeira, proi-
bido uso do celular, permitido uso (B) O ESPAÇO DA SALA DE AULA PODE SER ORGANIZADO
do celular, lavar as mãos, momento EM CÍRCULO PARA QUE TODOS POSSAM
de escuta, momento de fala, não
VER E OUVIR UNS AOS OUTROS.
comer ou beber no local, levantar a
mão para falar, ser amigo e cordial, (C) A ASSEMBLEIA SERÁ ORGANIZADA DELIBERAÇÃO: DECISÃO
manter silêncio, não correr, fazer as TOMADA APÓS DISCUSSÃO
EM QUATRO MOMENTOS: ABERTURA, COLETIVA.
lições, não gritar, cuidar dos mate-
riais, cuidar da escola. Pode-se dis-
QUESTÕES, DELIBERAÇÃO E ENCERRAMENTO.
cutir regras para espaços diferentes
da escola, como, por exemplo, a bi- 1 NA ABERTURA, A PROFESSORA RETOMA OS OBJETIVOS.
blioteca ou sala de leitura, em que VOCÊ VAI PARTICIPAR DE UMA ASSEMBLEIA PARA:
manter o silêncio é importante. Ou
ainda é possível discutir regras para • REVISAR OS COMBINADOS DA TURMA.
momentos diferentes, como é o caso
da escuta e da fala. Os sentidos dos • INDICAR REGRAS COLETIVAS PARA A ESCOLA.
pictogramas indicados podem variar
em diferentes contextos. Por isso, ex- 2 NO SEGUNDO MOMENTO, A TURMA VAI RESPONDER
plore com os estudantes que todas
COLETIVAMENTE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:
essas simbologias podem ser usadas
na escola, desde que direcionadas • HÁ ALGUMA SITUAÇÃO NA ESCOLA QUE ATRAPALHA
a uma finalidade clara e específica.
A CONVIVÊNCIA DE TODOS?
MP204
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Durante a assembleia, oriente as
• ENTRE OS PICTOGRAMAS A SEGUIR, QUAIS DELES PODEM FAZER
crianças a planejar o que vão falar,
PARTE DE UMA CAMPANHA NA ESCOLA PARA CONSCIENTIZAR ainda que de modo bem inicial.
SOBRE COMPORTAMENTOS E REGRAS COLETIVAS? Para isso, antes da assembleia,
explique tudo que vai acontecer
e peça que observem os pictogra-
mas antes e pensem no que pode-
rão apresentar. Como se trata de
crianças pequenas, não se espera
um planejamento detalhado, mas
que elas percebam que, para uma
assembleia, é importante se pre-
parar com antecedência para as
discussões. Explique que o uso de
expressões como “obrigado(a)”
e “por favor” é fundamental.
Demonstre a elas a importância de
ESCOLA manter uma expressão facial agra-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
GUILHERME LUCIANO
dável e amistosa e boa postura cor-
poral na carteira.
Acompanhamento
das aprendizagens
3 NA DELIBERAÇÃO, TODOS VÃO PARTICIPAR DE UMA VOTAÇÃO PARA
A avaliação da oralidade é uma das
VALIDAR CADA REGRA COLETIVA CRIADA. mais complexas, visto que o texto
4. É importante anotar todas as regras criadas coletivamente em um cartaz a ser afixado oral é rápido, dinâmico e, em sala
4 NO ENCERRAMENTO, TODOS VÃO FAZER A LEITURA DAS de aula, muitas vezes, envolve a co-
REGRAS ESTABELECIDAS COLETIVAMENTE E VÃO ASSINAR A ATA letividade. Contudo, em situações
de uso regrado da fala, é possível
DA ASSEMBLEIA. na sala de aula. Os estudantes devem assinar a ata, como sinal observar a adequação com relação
de compromisso e de participação nas decisões da turma.
ao gênero, ao propósito da ativida-
DURANTE A ASSEMBLEIA de e a usos indicados envolvendo
• USO DO TOM DE VOZ: NEM ALTO, NEM BAIXO DEMAIS. elementos linguísticos (palavras de
cordialidade, explicações) e para-
• SEJA EDUCADO E USE PALAVRAS DE AGRADECIMENTO. linguísticos (tom de voz e expressão
• OUÇA OS COLEGAS COM ATENÇÃO. facial e corporal, direcionamento
do olhar etc.), tudo isso previa-
• AGUARDE SUA VEZ DE FALAR.
mente orientado antes de iniciar a
• EXPLIQUE AS SUAS IDEIAS SE NECESSÁRIO. atividade. Também é importante
• USE EXPRESSÕES FACIAIS CORDIAIS. notar a capacidade de atenção e
observação além do desenvol-
• MANTENHA UMA POSTURA CORPORAL ADEQUADA. vimento linguístico adequado à
idade, apresentando vocabulário
APÓS A ASSEMBLEIA e expressão oral claros e coerentes
AS DECISÕES DA ASSEMBLEIA SERÃO UTILIZADAS PARA PROMOVER com a atividade. Verifique quais es-
tudantes estão com dificuldades de
UMA CAMPANHA NA ESCOLA. concentrar-se na fala do colega ou
na atividade e quais não consegui-
151 ram cumprir os requisitos para rea-
lizar a tarefa conforme instruções.
MP205
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Nesta proposta avaliativa, o enfo-
que é explorar prioritariamente o
desenvolvimento da consciência VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA ESTAÇÃO. É HORA DE FAZER UMA PARADA
fonêmica e o conhecimento alfa-
E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU.
bético, por meio de palavras que
trazem algumas das relações grafo-
fonêmicas trabalhadas na estação. 1 ESTÃO FALTANDO LETRAS EM ALGUMAS PALAVRAS DA PLACA
Para auxiliá-los, faça uma leitura em DE ORIENTAÇÃO A SEGUIR.
voz alta, em ritmo normal, e orien-
te-os a fazer uma leitura, decodifi-
cando as palavras. A palavra “play-
ground” é estrangeira. Converse PLAYGROUND
sobre o sentido do termo com as
crianças. Utilize informações apre- NORMAS DE UTILIZA ÃO
sentadas no Mundo das palavras.
– USO LIVRE PARA CRIAN AS DE ATÉ 10 ANOS.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Acompanhamento
– PROIBIDO USO DE BRIN EDOS MOLHADOS.
das aprendizagens
– PROIBIDOS ALIMENTOS E BEBIDAS NO LO AL.
Nas perguntas do boxe O que
aprendi, é fundamental explorar, – PROIBIDOS RE IPIENTES DE VIDRO.
nesse momento de aprendizagem,
GUILHERME LUCIANO
152
MP206
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Estação criativa (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO CRIATIVA Nesta introdução da Estação cria-
tiva, apresente os desafios para
as crianças e explique o que elas
ESCOLA – UM ESPAÇO DE TODOS vão produzir. Questione-as sobre
a importância de ter objetivos a
alcançar nas atividades. Espera-se
que elas lembrem que é importan-
VOCÊ CONHECEU MUITOS NOMES DE CIDADES, ANALISOU DIFERENTES te saber sobre o que se está estu-
TIPOS DE PLACAS, ESTUDOU AÇÕES E CAMPANHAS E PARTICIPOU dando, os objetivos, para facilitar
2. O termo campanha se refere a um conjunto de ações que tem o entendimento dos conteúdos e
DE UMA ASSEMBLEIA. como objetivos promover ideias e atitudes e conscientizar sobre a reflexão sobre a própria apren-
AGORA, VOCÊ VAI ORGANIZAR O QUE APRENDEU E REALIZAR dizagem. A partir desta trilha, esse
comportamentos. O slogan é uma momento pode se tornar um pro-
UMA ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA. frase curta e fácil de memorizar cesso mais independente, no qual
NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO: que resume a ideia principal de uma você questiona o que será feito e
campanha ou propaganda. por quê. Para isso, será muito im-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• QUE TIPOS DE PLACAS VOCÊ ANALISOU? PARA QUE ELAS SERVEM? 1 No boxe Trocando figurinhas, tra-
balhe mais um momento de autor-
• O QUE É UMA CAMPANHA? PARA QUE SERVE UM SLOGAN? 2 regulação da aprendizagem que,
• QUAIS LETRAS ESTUDAMOS NESTA TRILHA? C, Ç, Q, X, K, Y, W. na verdade, torna-se uma impor-
Resposta
tante atividade preparatória para
• DE QUAIS PALAVRAS VOCÊ SE LEMBRA? VAMOS FAZER UMA LISTA! pessoal. a produção a seguir, já que retoma
1. Placas de regulamentação e orientação de locais e ambientes; placas de
campanhas e ações ambientais; placas e letreiros de identificação; placas de o gênero discutido, sua finalidade
avisos. As placas servem para sinalizar locais, indicar regras e regulamentos de um e principais características, além de
espaço, oferecer orientações a um visitante e fornecer informações de campanhas. 153 explorar as relações grafofonêmicas
estudadas, permitindo refletir sobre
palavras memorizadas.
MP207
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E3: PROMOVENDO UMA
AÇÃO NA ESCOLA
Estratégias
OFICINA DO TEXTO
teórico-metodológicas
Recomenda-se que a atividade seja
realizada em duplas ou trios com PROMOVENDO UMA AÇÃO NA ESCOLA
critério embasado nos agrupamen-
tos produtivos. Cada um pode ficar
com uma placa a ser produzida, con-
NA ASSEMBLEIA, VOCÊS DEFINIRAM REGRAS E COMPORTAMENTOS
siderando os pictogramas analisados IMPORTANTES PARA O ESPAÇO ESCOLAR.
na assembleia. É importante que as
crianças tenham acesso ao cartaz da
AGORA, VOCÊS VÃO ESCREVER PLACAS E AVISOS PARA UMA
assembleia para se apoiarem na hora CAMPANHA, QUE TEM O OBJETIVO DE CUIDAR DA ESCOLA E DEIXAR
de registrar a mensagem das placas O AMBIENTE CADA VEZ MAIS AGRADÁVEL E PACÍFICO.
por meio da transcrição, ou seja,
da cópia com propósito de escrita. OBSERVE O MODELO A SEGUIR.
Para a escolha dos pictogramas, as
PLANEJANDO
AVISO
GUILHERME LUCIANO
crianças podem se basear nos que
foram apresentados na assembleia.
• DEFINAM OS PICTOGRAMAS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Não havendo possibilidade de edi-
tar a placa no computador, nem de DE CADA PLACA.
imprimir os pictogramas, as crianças • RELEMBREM AS MENSAGENS
podem ilustrar.
O slogan pode ser produzido de
COM A AJUDA DA PROFESSORA.
modo coletivo, tendo você como • CRIEM UM SLOGAN PARA
escriba e mediador(a) da produção.
Na revisão, sugere-se que cada du-
A CAMPANHA.
PICTOGRAMA MENSAGEM
pla/trio dite a mensagem para você
letra a letra, indicando os espaços ESCREVENDO
entre as palavras, considerando a
transcrição que fizeram no rascunho. • ESCREVAM AS MENSAGENS EM UM RASCUNHO OU NO COMPUTADOR.
Registre na lousa e, depois, havendo
necessidade, escreva a forma corre- REVISANDO
ta. Peça a eles que comparem o que
copiaram com a forma correta regis- • PEÇA AJUDA À PROFESSORA PARA REVISAR O QUE ESCREVEU.
trada. Se for possível editar as placas
em computador, realize a revisão e AÇÃO CIDADÃ
a edição de cada placa na tela. Seria
bastante interessante que as crian- • EDITEM AS PLACAS COM AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS, PASSANDO
ças pudessem digitar a mensagem A LIMPO DE MODO MANUSCRITO OU NO COMPUTADOR.
da placa e introduzir o pictograma
em programa de slides. Para isso, • COM A AJUDA DA PROFESSORA, INSIRA O PICTOGRAMA ESCOLHIDO
você pode criar um layout, tal como NA PLACA E, DEPOIS, IMPRIMA SUA PRODUÇÃO. SE NÃO FOR
o sugerido na atividade. Caso não
haja possibilidade, a produção pode POSSÍVEL IMPRIMIR, ELABORE SUA PLACA MANUALMENTE.
ser manuscrita. • EM DIA COMBINADO, VOCÊS VÃO AFIXAR AS PLACAS DA CAMPANHA
NOS LOCAIS DA ESCOLA.
BNCC/PNA na atividade
154
Competências específicas de
Língua Portuguesa:
2, 3, 5, 7, 10
Habilidades: EF15LP05, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP06, EF15LP07, EF15LP08, • Planejar e produzir placa de aviso e slogan para campanha de conscientização na escola.
EF15LP09, EF15LP10, EF01LP11, • Revisar o texto para observar aspectos referentes ao sistema de escrita alfabética ou aos
EF12LP03, EF12LP06, EF12LP12, padrões da escrita.
EF12LP13 • Editar o texto final conforme situação de produção vivenciada, utilizando recursos tecno-
Componente PNA: produção lógicos quando possível/necessário.
de escrita • Copiar textos curtos com propósito de escrita (placas).
• Escrever slogan para campanha de conscientização na escola.
• Escrever frases simples e textos curtos em letra de imprensa ou através de digitação em
dispositivo eletrônico, quando possível.
MP208
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E3: RECONHECENDO
O BAIRRO
MP209
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
O propósito dessa avaliação é ve-
rificar como os estudantes com-
preendem os pictogramas e os VOCÊ TEM UM DESAFIO FINAL NESTA TRILHA!
relacionam a uma palavra, visando
observar como se recordam das NA TABELA A SEGUIR, HÁ ALGUNS PICTOGRAMAS QUE PODEM
principais relações grafofonêmicas IDENTIFICAR LOCAIS EM UMA ESCOLA. OBSERVE E DESCUBRA
estudadas desde a primeira trilha.
O enfoque, portanto, recai no co- QUE LUGARES PODEM SER ESSES.
nhecimento alfabético e na cons-
ciência fonêmica.
GUILHERME LUCIANO
Acompanhamento
das aprendizagens
Palavras como “biblioteca”, “parqui-
nho” e “professores” podem gerar
dúvidas por conta da presença de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
sílaba CCV, além do uso do dígrafo
NH, que só será apresentado formal- sala dos professores parque ou parquinho biblioteca ou sala de leitura
mente na trilha 5. Por isso, pode ser
necessário auxiliá-las em momentos
específicos, realizando a decodifica-
ção de palavras-exemplo como “blo-
co”, “prova” e “banho”, nas quais os
estudantes podem se basear.
Retome o registro sobre os avanços
das crianças feito em seu Diário de
Classe Reflexivo. No boxe O que quadra laboratório refeitório
aprendi, é fundamental explorar
a memória semântica, retomando
o que o estudante recorda sobre • ESCREVA OS NOMES DESSES LUGARES NA LINHA ABAIXO
textos, palavras, descrevendo como
DE CADA PICTOGRAMA. As respostas indicadas acima são sugestões, não
ele realizou as atividades. Todos pre- precisando estar relacionadas diretamente a uma
cisam estar cientes do que fizeram escola específica. Há também a possibilidade de
coletivamente e do que fizeram so- considerar variações conforme diferentes
O QUE APRENDI
zinhos. Também é importante que
o estudante se habitue a perguntar RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
“o que não entendi?”, elaborando
questões pertinentes e buscando • PRODUZI PLACAS E AVISOS PARA UMA CAMPANHA NA ESCOLA?
esclarecimentos, consciente de suas • FIZ O RECONHECIMENTO DO BAIRRO?
dúvidas. Anote as suas observações
em seu Diário de Classe Reflexivo.
• PRODUZI UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ORAL?
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE
BNCC/PNA na atividade COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
Competência geral: 8
realidades escolares. Por exemplo, a biblioteca pode ser sala de leitura (ou ain-
Habilidades: EF15LP09, da “momento da leitura”) e o laboratório pode ser sala de ciências ou ser referi-
EF15LP10, EF12LP01, 156 do somente como “momento” ou “hora” da experiência.
EF12LP10, EF01LP02,
EF01LP07, EF01LP11
Componentes PNA: Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
conhecimento alfabético,
consciência fonêmica, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
vocabulário, produção de • Ampliar vocabulário a partir de palavras novas encontradas em textos.
escrita • Ler e compreender pictogramas de sinalização.
• Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
• Escrever letras e palavras utilizando letra maiúscula de imprensa.
• Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
de correspondência fonema-grafema.
MP210
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DAS PALAVRAS
PEQUENA CONSTRUÇÃO
OLIVER FOERSTNER/
SHUTTERSTOCK
LAR DO SUPER-HERÓI
EVERETT COLLECTION/
FOTOARENA
157
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA:
vocabulário
MP211
4.8 Conclusão da Trilha 4 manuseia livros de modo adequado? Acompanha sua
leitura? Percorre o texto com o dedo, simulando o mo-
(A) Avaliação formativa vimento de leitura?
Ao final da quarta trilha, após a exploração de Com base no que foi apresentado na trilha (letras C,
todas as relações grafofonêmicas do sistema alfabé- Ç, Q, X, K, Y, W), quais avanços já podem ser observados
tico de escrita, espera-se que os estudantes estejam na leitura e decodificação de palavras? O estudante
na fase alfabética completa, com conhecimento de repete adequadamente a pronúncia de sons e palavras
quase todas as letras e respectivas relações, com cons- conforme você solicita?
ciência fonêmica mais desenvolvida, capacidade de
decodificação (segmentação e síntese de fonemas), Práticas de análise linguística/semiótica: produção
boa memória de palavras automatizadas. Caso o es- de escrita, consciência fonêmica, conhecimento
tudante ainda precise de muitas intervenções para alfabético, vocabulário
decodificar palavras mais simples e não demonstre • Habilidades envolvidas: EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07,
conhecimento claro de que as letras representam EF01LP08, EF01LP11, EF01LP12
sons, explorando mais a leitura por predição apenas O estudante consegue traçar as letras de alfabeto no
de palavras mais familiares, ele ainda está na fase formato de imprensa e escrever nomes ou palavras de
alfabética parcial. Nesse caso, será fundamental ofe- uso frequente? Consegue segmentar palavras em sílabas
recer uma intervenção sistemática de retomada de oralmente? Reconhece a representação fonológica domi-
todo o processo proposto até aqui. nante das letras do alfabeto? Consegue perceber alguns
segmentos fônicos (fonemas, rimas, sílabas) e localiza a
(B) Verificação e acompanhamento
respectiva representação na escrita? Reconhece a unida-
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento de da palavra, identificando o número de palavras em
dos componentes essenciais da alfabetização, considere uma frase ouvida? Reconhece as letras do alfabeto e as
alguns questionamentos que podem orientar registros recita na ordem convencional? Reconhece inicialmente
com base nas habilidades exploradas na trilha e nos res- alguns sinais de pontuação?
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
indicados em cada atividade. Práticas de produção de textos e produção de escrita
• Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral
EF15LP08, EF12LP03, EF12LP06, EF12LP12, EF12LP13,
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF01LP17, EF01LP20, EF01LP21
EF15LP12 Como o estudante está compreendendo o processo
O estudante consegue compreender comandos, de planejamento, revisão e edição? Há dificuldades para
instruções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa entender os comandos e instruções para realizar as ati-
com clareza e realiza pequenas paráfrases demonstran- vidades e os registros escritos?
do compreensão? Participa de modo construtivo do
Quais os avanços do estudante na textualização? Será
diálogo cotidiano em sala de aula? A prática da escuta
importante verificar em que fase da aprendizagem o
atenta está mais aprimorada? O estudante consegue
estudante se encontra: que palavras cotidianas ele con-
parafrasear com clareza comandos e instruções orais?
segue traçar de memória ou copiando, como reproduz o
Responde adequadamente a uma questão oral? Respeita
formato do texto e explora o espaço da folha?
os turnos de fala? Compreende sentidos na linguagem
corporal, como gestualidade e expressão facial? Percebe
(C) Estratégias de remediação
como a entonação e o ritmo podem interferir no sentido
de um texto? Nesse momento, é fundamental retomar o alfabeto
e a representação fonológica dominante das letras.
Práticas de leitura: compreensão de textos, fluência Para isso, recupere palavras aprendidas durante as
em leitura oral, vocabulário quatro primeiras trilhas com base no que os estudan-
• Habilidades envolvidas: EF15LP01 EF15LP02, EF15LP04, tes recordam. Construa listas temáticas a partir do que
EF15LP03, EF01LP01, EF12LP01, EF12LP02, EF12LP09, foi estudado. Verifique quais intervenções ainda são
EF12LP10, EF12LP15 EF12LP16 necessárias diante das dificuldades de aprendizagem
O estudante compreende inicialmente a função social constatadas. Reveja quais mudanças são necessárias nos
de placas, letreiros e textos de campanhas? Ele reconhece agrupamentos produtivos propostos por você a partir
tais gêneros? Compreende o movimento para a leitura da avaliação diagnóstica. Caso você perceba estudantes
(de cima de para baixo, da esquerda para a direita? Por ainda na fase pré-alfabética, será necessário observá-los
meio da sua mediação, consegue perceber o sentido de individualmente para avaliar se há alguma dificuldade
alguns elementos explorados no texto? Ele explora e de aprendizagem específica.
MP212
4.9 Introdução da Trilha 5 (C) Pré-requisitos pedagógicos
A partir desse momento, os pré-requisitos passam a
(A) Apresentação
envolver as aprendizagens mínimas envolvidas nas quatro
Esta trilha explora contos de lenga-lenga, ou seja, primeiras trilhas.
histórias com acumulação e repetição, sendo também • Conhecimento do alfabeto maiúsculo: traçado e ordem
conhecidos como parlendas longas, contos acumulativos das letras.
ou “contos de nunca acabar”. O trabalho com a literatura
• Compreensão de que os sons das palavras correspon-
da tradição oral e com contos modernos que resgatam tal dem a letras na escrita.
estratégia pode contribuir, sobretudo, para a valorização
• Reconhecimento das relações grafofonêmicas regula-
de diferentes manifestações da linguagem, envolvendo
res e da representação sonora dominante das letras
o tema contemporâneo transversal Multiculturalismo e
do alfabeto.
favorecendo, em muitos momentos, o trabalho integrado
Caso algum estudante ainda não os tenha desenvol-
com o componente curricular de Arte.
vido, há necessidade de remediação para sanar a defasa-
A trilha inicia com texto que envolve tanto a apre- gem. Para isso, atividades que envolvem capacidade de
ciação estética como tema que permite a reflexão das atenção e observação; consciência fonológica, desenvol-
crianças sobre si e sobre suas atitudes em relação ao vimento do vocabulário, compreensão e expressão oral;
outro, envolvendo de modo lúdico a dimensão do auto- memória visual e auditiva e coordenação visomotora
conhecimento e da alteridade (conforme Mandala do Ser continuam sendo exploradas nas trilhas. Junto a isso,
Integral apresentada na Parte 1 da Seção Introdutória). é fundamental que você ofereça momentos voltados
Os demais textos exploram o lúdico e a brincadeira com à retomada das letras ligadas aos respectivos sons que
a linguagem escrita e a expressão oral. O processo meta- representam, atividades com aliteração e rima etc.
cognitivo é estimulado em processos autoavaliativos e ativi-
dades orais (EF15LP09 e EF15LP10), favorecendo também o (D) Rotina docente e materiais
autoconhecimento. Há mais informações sobre a oralidade Será muito interessante criar um espaço para desta-
e funções executivas na Parte 1 da Seção Introdutória. car a leitura literária de histórias de lenga-lenga, bem
como de cantigas de repetição ou acumulação. Crie um
(B) Objetivos pedagógicos de ensino momento com a turma (Hora de lengalengar!) e pro-
mova, sobretudo, apreciação estética e compreensão
Leitura/escuta, compreensão de textos,
das histórias.
vocabulário, fluência
No início de cada aula, continue explorando a reci-
• Explorar a compreensão de textos de contos e cantile- tação do alfabeto e a decodificação de palavras. Faça
nas de lenga-lenga, poema e cantiga. uma lista de palavras encontradas nos textos lidos e
• Analisar novo vocabulário a partir de textos e listas. retome no fim de cada semana. Tal prática contribui
• Promover leitura e decodificação de palavras. para o repertório lexical, sendo também uma inter-
venção sistemática para a exploração do alfabeto e
Instrução fônica sistemática, consciência
das relações grafofonêmicas.
fonêmica/fonológica
• Explorar as letras do alfabeto de imprensa minúsculo (E) Referência complementar comentada
(leitura). MASIP, V. Fonologia, fonética e ortografia portuguesas.
• Apresentar a letra H e os dígrafos CH, LH, NH (sílabas Rio de Janeiro: E. P. U, 2014.
CCV, CCVC). Ensinar a ler requer que o(a) professor(a) alfabetiza-
• Explorar som nasal e letras S e Z em final de sílaba dor(a) conheça bem o sistema alfabético de escrita e a
(sílabas CVC, VC). ortografia da língua para criar intervenções embasadas
• Promover atividades de consciência fonêmica e fono- pelos estudos linguísticos, cada vez mais adequadas
lógica. ao desenvolvimento dos estudantes. A obra indicada
aqui serve como importante recurso teórico e fonte de
Produção de escrita referência para o(a) docente nesse sentido. O autor faz
• Explorar a escrita de palavras e frases. um mapeamento da língua a partir da Fonologia e da
• Promover a escrita coletiva de conto a partir de imagens. Fonética, explorando as relações entre som e grafia.
MP213
Trilha 5 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
CONTOS DE LENGA-LENGA
TRILHA
5
BNCC na trilha
Competências orientadoras: CONTOS DE
• Gerais: 3, 4, 8, 9
• Específicas de Linguagens:
1, 2, 3, 4, 5
LENGA-LENGA
PRIMEIROS PASSOS:
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
questões propostas e, se possível,
trabalhe alguma cantilena popular
ou um tangolomango, por exemplo.
PRIMEIROS PASSOS
2. Há várias possibilidades de resposta. Uma delas seria a ideia de que a cena não terá fim.
BNCC/PNA na atividade
158
Competências específicas
Língua Portuguesa: 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP02,
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP09, EF15LP10
Componente PNA: • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
compreensão de textos • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
MP214
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LEITURA Leia os desafios para as crianças ou
CLAUDIA MARIANNO
peça a algum estudante que os leia
com a sua ajuda. Retome a função
DE NOVO, OUTRA VEZ? orientadora que eles exercem na
aprendizagem, esclarecendo aos es-
tudantes o que vão aprender. Mais
informações sobre metacognição e
autorregulação da aprendizagem
VOCÊ SABE O QUE É LENGA-LENGA? na Parte 1 da Seção Introdutória.
ESSA PALAVRA PODE SE REFERIR A UMA CONVERSA DEMORADA, No boxe Momento família, retome
com a turma o conceito de “famí-
ENROLADA, E A UMA FORMA DIVERTIDA DE CONTAR HISTÓRIAS lia”, que corresponde às pessoas
QUE USA BASTANTE REPETIÇÃO! VAMOS DESCOBRIR E LENGALENGAR! com quem elas vivem em casa e na
comunidade. Com a turma organi-
NESTA ETAPA, OS SEUS DESAFIOS SÃO: zada em grupos, podem-se indicar
textos de domínio público a cada
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
IMAGES
ria conforme se recordar.
MUITOS CONTOS DE LENGA-
GILAXIA/GETTY
-LENGA PERTENCEM À TRADIÇÃO
ORAL, OU SEJA, SÃO HISTÓRIAS
ANTIGAS QUE FORAM PASSADAS
DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO E,
HOJE, NÃO SE SABE AO CERTO
QUEM AS CRIOU. FAMILIARES AUXILIANDO
AS CRIANÇAS NAS TAREFAS ESCOLARES.
PEÇA A ALGUÉM MAIS VELHO,
DA SUA FAMÍLIA OU COMUNIDADE, PARA LHE CONTAR
UMA DESSAS HISTÓRIAS OU AJUDAR VOCÊ EM UMA PESQUISA
PARA LOCALIZÁ-LAS.
EM DIA COMBINADO COM A PROFESSORA, FAÇAM UMA RODA
DE HISTÓRIAS PARA APRESENTAR A PESQUISA E CONHECER
DIFERENTES TEXTOS.
159
MP215
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: HISTÓRIAS COM
REPETIÇÃO
Atividade preparatória
TEXTO LEITOR
Realize a roda de conversa com as
crianças a partir da pesquisa no
Momento Família ou apresente
alguns contos de lenga-lenga da
HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO
tradição oral.
CERTAMENTE, VOCÊ GOSTA DE UMA BOA HISTÓRIA!
Estratégias
teórico-metodológicas
OS CONTOS DE LENGA-LENGA, TAMBÉM CONHECIDOS COMO
PARLENDAS LONGAS, CONTOS ACUMULATIVOS OU “HISTÓRIAS DE
Nesta trilha, as histórias foram se-
lecionadas considerando diferentes NUNCA ACABAR”, SÃO MUITO DIVERTIDOS.
tipos de composição do conto de len-
NESSAS HISTÓRIAS, A REPETIÇÃO E A ACUMULAÇÃO SÃO FORMAS DE
ga-lenga. A repetição pode ocorrer
por justaposição, ou seja, por ações LENGALENGAR E DE SE DIVERTIR PELA LITERATURA!
iguais ou parecidas que se repetem;
ESCUTE A LEITURA DA PROFESSORA DE UMA DESSAS NARRATIVAS.
por acumulação, quando algum ele-
mento da história (personagens ou
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
objetos, por exemplo) são adiciona-
dos; e por enumeração, quando há
contagem, que pode ser por acrés-
cimo ou subtração (geralmente de
dez a um ou vice-versa), que são os
casos dos tangolomangos, nos quais
CLAUDIA MARIANNO
160
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas Língua Portuguesa: 2, 3,
5, 7, 9
Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09,
EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16, EF15LP18, EF01LP01,
EF12LP01, EF12LP02, EF01LP26
Componentes PNA: compreensão de textos, fluência
em leitura oral, produção de escrita, vocabulário
MP216
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
(continuação)
Objetivos de
aprendizagem e
O MENINO PROMETEU OBEDECER E FOI SE desenvolvimento
DESPEDIR DA AVÓ. A AVÓ, MAIS PRECAVIDA, PRECAVIDA:
CAUTELOSA, • Acompanhar leitura con-
ACHOU MELHOR DAR-LHE UMA BOLSA MAIOR PREVENIDA, PRUDENTE. forme convenções do siste-
AINDA. E EXPLICOU: ma de escrita (cima-baixo,
esquerda-direita).
– MEU NETO, PONHA SEMPRE A BOLSA COM A BOLSINHA DENTRO • Ajustar a leitura às conven-
DESTA BOLSONA. E NUNCA A DEIXE ABERTA! ções do sistema de escrita
O MENINO OUVIU TUDO COM ATENÇÃO E FOI EMBORA PEGAR O (cima-baixo, esquerda-di-
reita).
TREM. CHEGANDO AO GUICHÊ ONDE SE COMPRAVA O BILHETE, ABRIU • Ampliar vocabulário a partir
A BOLSONA E TIROU DELA A BOLSA. FECHOU A BOLSONA E ABRIU A de palavras novas encontra-
BOLSA. TIROU A BOLSINHA, FECHOU A BOLSA, ABRIU A BOLSONA, das em textos.
• Ler palavras de uso frequen-
GUARDOU A BOLSA, FECHOU A BOLSONA. ENTÃO, ABRIU A BOLSINHA, te por memorização.
TIROU UMA NOTA DE DEZ E FECHOU A BOLSINHA. ABRIU A BOLSONA, • Ler palavras novas decodifi-
TIROU A BOLSA, FECHOU A BOLSONA, ABRIU A BOLSA, GUARDOU A cando-as com precisão.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
BOLSINHA, FECHOU A BOLSA, ABRIU A BOLSONA, GUARDOU A BOLSA, • Ler corretamente palavras
com diferentes composições
FECHOU A BOLSONA. SÓ ENTÃO DEU O DINHEIRO PARA O FUNCIONÁRIO silábicas CV, V, VV, CVV etc.
DO GUICHÊ. • Posicionar-se criticamente
MAS ESTE NÃO QUIS DAR O BILHETE: em relação aos textos lidos/
ouvidos.
– O PREÇO É DOZE, RAPAZINHO. • Manifestar ideias e aprecia-
O MENINO, ENTÃO, ABRIU A BOLSONA, TIROU A BOLSA, FECHOU ções geradas pela escuta ati-
A BOLSONA, ABRIU A BOLSA, TIROU A BOLSINHA, FECHOU A BOLSA, va de textos literários.
• Trocar impressões com ou-
ABRIU A BOLSONA, GUARDOU A BOLSA, FECHOU A BOLSONA, ABRIU tros leitores a respeito dos
A BOLSINHA, TIROU MAIS UMA NOTA DE DEZ, FECHOU A BOLSINHA. textos lidos ou ouvidos.
DAÍ ABRIU A BOLSONA, TIROU A BOLSA, FECHOU A BOLSONA, ABRIU • Inferir informações com aju-
da do(a) professor(a).
CLAUDIA MARIANNO
A BOLSA, GUARDOU A BOLSINHA, FECHOU A BOLSA, ABRIU A
• Identificar informação ex-
BOLSONA, GUARDOU A BOLSA E FECHOU A BOLSONA. DEU A OUTRA plícita em texto lido pelo(a)
NOTA PARA O FUNCIONÁRIO, QUE LHE DEVOLVEU O TROCO. professor(a).
• Identificar elementos da
narrativa em textos lidos ou
escutados.
161
MP217
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Algumas das atividades de leitura
O MENINO, PARA GUARDAR O TROCO, ABRIU A BOLSONA, TIROU
e compreensão serão trabalhadas
oralmente, tendo como foco a A BOLSA, FECHOU A BOLSONA, ABRIU A BOLSA, TIROU A BOLSINHA,
memória auditiva na construção FECHOU A BOLSA, ABRIU A BOLSONA, GUARDOU A BOLSA, FECHOU
da compreensão e os conhecimen-
tos prévios ou antecipações rela-
A BOLSONA, ABRIU A BOLSINHA, GUARDOU O DINHEIRO, FECHOU A
cionadas ao universo dos contos BOLSINHA, ABRIU A BOLSONA, TIROU A BOLSA, FECHOU A BOLSONA,
de lenga-lenga. Para responder, ABRIU A BOLSA; PORÉM, ANTES QUE ELE GUARDASSE A BOLSINHA NA
retome alguns trechos da história
e peça aos estudantes que já te- BOLSA, FECHASSE A BOLSA, ABRISSE A BOLSONA, GUARDASSE A BOLSA
nham avançado na aprendizagem NA BOLSONA E FECHASSE A BOLSONA, O TREM PASSOU E ELE... PERDEU
da leitura e da escrita que leiam
O TREM!
em voz alta. Você pode, também,
ROSANE PAMPLONA. ERA UMA VEZ... TRÊS! HISTÓRIAS DE ENROLAR. SÃO PAULO: MODERNA, 2005. P. 8-11.
organizar a sala em agrupamentos
produtivos, com sua condução co-
letiva. Para isso, leia a questão e
proponha aos estudantes que dis-
cutam o texto com os colegas antes
CLAUDIA MARIANNO
de responder oralmente.
SIDNEI PAULO
NASCIDA EM 1954, NA CIDADE DE SÃO
PAULO, A AUTORA BRASILEIRA ROSANE
PAMPLONA SE DEFINE COMO UMA
CONTADORA DE HISTÓRIAS.
ELA JÁ ESCREVEU MUITOS LIVROS
PARA CRIANÇAS, PRINCIPALMENTE
DEDICADOS A HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS
DA TRADIÇÃO ORAL. ROSANE PAMPLONA, 2015.
MP218
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
As questões dessa parte envolvem
3 LIGUE A FIGURA AO NOME QUE INDICA O TAMANHO DA BOLSA. a escrita de frases e expressões.
Auxilie os estudantes que tiverem
BOLSONA dificuldade. Em grupos produtivos,
os estudantes podem trocar sabe-
res, o que pode auxiliar a criança
pai que tenha dificuldade em traçado
ou escrita de palavras, por exemplo.
Além disso, estimule a leitura de al-
gumas questões, com a sua media-
ção, e o levantamento de hipóteses
sobre os comandos e instruções do
mãe BOLSINHA que é para ser feito.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CLAUDIA MARIANNO
avó
BOLSA
fechar as bolsas.
MP219
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MUNDO DA LEITURA
Estratégias
teórico-metodológicas
Leia a resenha do livro e esclareça
que se trata de uma indicação lite- MAIS HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO...
REPRODUÇÃO
rária. Se o livro estiver disponível
no acervo da escola, poderá ser lido AS HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO
com as crianças. Em caso negativo,
SÃO DIVERTIDAS E, MUITAS VEZES,
leia outros textos com elas. Neste
momento, retome novamente a NOS LEVAM A REFLETIR.
pesquisa de história da tradição
NO LIVRO AO LADO, UM
oral feita no Momento família.
Além disso, será importante que RATINHO, COM MUITA ASTÚCIA
as crianças interajam em um am- E IMAGINAÇÃO, CONSEGUE SE
biente preparado para a leitura. SALVAR DE MUITAS SITUAÇÕES.
CLAUDIA MARIANNO
Pode ser uma biblioteca, uma sala
O GRÚFALO, DE JULIA DONALDSON E
de leitura ou um espaço em sala de AXEL SCHEFFLER, BRINQUE-BOOK.
aula, como a biblioteca de classe,
por exemplo.
164
MP220
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: HISTÓRIAS
COM ACUMULAÇÃO
165
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7, 9
Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10,
EF15LP15, EF15LP16, EF15LP18, EF01LP01, EF12LP01,
EF01LP08, EF12LP07, EF12LP18, EF01LP26, EF12LP19
Componente PNA: compreensão de textos, vocabulário,
produção de escrita, fluência em leitura oral, consciência
fonológica
MP221
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
diferentes situações de in- VOCÊ ACHA QUE EU SOU TOLO?
tercâmbio oral.
NINGUÉM PEGA
• Compreender o sentido de
recursos multissemióticos O HOMEM-BOLO!
em textos.
• Reconhecer o texto literário E A VACA NÃO CONSEGUIU PEGÁ-LO.
em sua dimensão imaginá- O HOMEM-BOLO CONTINUOU SUA CORRERIA ATÉ ENCONTRAR UM
ria, lúdica e artístico-cultural. CAVALO COMENDO FENO. O CAVALO PENSOU:
• Acompanhar a leitura de
textos narrativos (contos de “HUMMMM... PELO JEITO, AQUELE HOMEM-BOLO ESTÁ A MAIOR
repetição e acumulação) fei- DELÍCIA!”
ta pelo(a) professor(a). “ESPERE AÍ!”, EXCLAMOU O CAVALO.
• Ler excertos e textos curtos
em colaboração com os co- MAS O HOMEM-BOLO NÃO TINHA NENHUMA INTENÇÃO DE
legas. OBEDECER. PREFERIU CONTINUAR CORRENDO, ENQUANTO GRITAVA:
• Compreender o sentido de
ilustrações e outros recursos QUEM JÁ FUGIU DA VELHINHA,
gráficos em textos literários. DEPOIS FUGIU DO VELHINHO,
• Acompanhar leitura con-
E DEPOIS FUGIU DA VAQUINHA,
forme convenções do siste-
ma de escrita (cima-baixo, TAMBÉM FOGE DE UM CAVALO!
esquerda-direita).
• Ajustar a leitura às conven- VOCÊ ACHA QUE EU SOU TOLO?
ções do sistema de escrita (ci- NINGUÉM PEGA
ma-baixo, esquerda-direita). O HOMEM-BOLO!
• Apreciar poemas, letras de
canção, cantigas populares. O CAVALO FOI ATRÁS DELE, MAS NÃO CONSEGUIU PEGÁ-LO.
• Identificar elementos da
narrativa em textos lidos ou
escutados. 166
• Estabelecer hipóteses de lei-
tura e formular previsões so-
bre textos/temas. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (continuação)
• Inferir informações com aju-
da do(a) professor(a). • Reconhecer unidades fonológicas ou morfológicas como rimas.
• Identificar informação ex- • Analisar e compreender recursos estilísticos em textos em versos.
plícita em texto lido pelo(a) • Ampliar vocabulário a partir de palavras novas encontradas em textos.
professor(a). • Ler palavras de uso frequente por memorização.
• Identificar informação explí- • Ler palavras novas decodificando-as com precisão.
cita em texto curto. • Ler corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
• Reconhecer forma de composição (verso) e recursos estilísticos (rima) de textos em versos.
MP222
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Prossiga com a leitura dialogada.
LOGO ADIANTE O HOMEM-BOLO PASSOU POR UM GRUPO DE
Estimule os estudantes a localizar
CRIANÇAS QUE BRINCAVAM NO PARQUE. AS CRIANÇAS ESTAVAM alguns trechos da história que es-
MORRENDO DE FOME. tão sendo lidos por você. Peça que
encontrem palavras específicas, por
“ESPERE AÍ!”, GRITARAM AS CRIANÇAS. “QUEREMOS COMER VOCÊ!” exemplo. Outra estratégia interes-
MAS O HOMEM-BOLO NÃO PAROU. PASSOU CORRENDO PELAS sante é escolher um parágrafo e
fazer uma parada ao final de cada
CRIANÇAS E GRITOU ASSIM PARA ELAS: frase que o compõe. Nesse momen-
to, peça aos estudantes para circu-
QUEM JÁ FUGIU DA VELHINHA, lar os sinais de pontuação. Depois,
DEPOIS FUGIU DO VELHINHO, retome a leitura e, se possível, peça
a algum estudante para reler uma
DEPOIS FUGIU DA VAQUINHA, das frases exploradas.
DEPOIS FUGIU DO CAVALO,
TAMBÉM FOGE DE PIRRALHO!
NINGUÉM PEGA
O HOMEM-BOLO!
AS CRIANÇAS SAÍRAM DO PARQUE PARA CORRER ATRÁS DO
HOMEM-BOLO, MAS NÃO CONSEGUIRAM PEGÁ-LO.
O HOMEM-BOLO ESTAVA NA MAIOR SATISFAÇÃO. NINGUÉM
CONSEGUIA PEGÁ-LO. ESTAVA SE SENTINDO RÁPIDO COMO O VENTO. ATÉ
QUE DE REPENTE... O HOMEM-BOLO CHEGOU ÀS MARGENS DE UM RIO.
E FOI OBRIGADO A PARAR.
ELE NÃO SABIA NADAR, E A VELHINHA, O VELHINHO, A VACA, O
CAVALO E TODAS AS CRIANÇAS CONTINUAVAM CORRENDO ATRÁS DELE
PARA TENTAR PEGÁ-LO E COMÊ-LO.
JUSTO NESSE MOMENTO APARECEU UMA RAPOSA. O HOMEM-BOLO
ESTAVA PREOCUPADO, MAS MESMO ASSIM CONSEGUIU CANTAR:
QUEM JÁ FUGIU DA VELHINHA,
DEPOIS FUGIU DO VELHINHO,
DEPOIS FUGIU DA VAQUINHA,
DEPOIS FUGIU DO CAVALO,
DEPOIS FUGIU DE PIRRALHO,
TAMBÉM FOGE DE RAPOSA!
167
MP223
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Acompanhamento
das aprendizagens
Ao término da leitura, faça alguns
VOCÊS ACHAM QUE EU SOU TOLO?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ções no Diário de classe reflexivo.
O HOMEM-BOLO PULOU PARA CIMA DA CAUDA DA RAPOSA E A
RAPOSA COMEÇOU A NADAR. OS DOIS TINHAM AVANÇADO SÓ UM
POUQUINHO PELO RIO, QUANDO A RAPOSA FALOU:
“O RIO ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS FUNDO. SUBA NAS MINHAS
COSTAS, PARA NÃO SE MOLHAR.”
E O HOMEM-BOLO FOI PARA CIMA DAS COSTAS DA RAPOSA.
QUANDO OS DOIS ESTAVAM NO MEIO DO RIO, A RAPOSA DISSE:
“O RIO ESTÁ MAIS FUNDO AINDA. SUBA NA MINHA CABEÇA, PARA
NÃO SE MOLHAR.”
E O HOMEM-BOLO FOI PARA CIMA DA NA CABEÇA DA RAPOSA.
168
MP224
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Explore as questões com a turma,
DEPOIS A RAPOSA DISSE:
lendo-as em voz alta e dando um
“A ÁGUA JÁ CHEGOU NO MEU PESCOÇO! SUBA NO MEU NARIZ, PARA tempo para que, em duplas, os estu-
NÃO SE MOLHAR.” dantes conversem sobre as repostas.
Faça a correção coletiva e, após a
O HOMEM-BOLO FOI PARA CIMA DA PONTINHA DO NARIZ DA discussão, solicite que registrem a
RAPOSA. QUANDO ELE FEZ ISSO, A RAPOSA ESPERTA INCLINOU A resposta, construindo frases.
a inferir que ela pode ter imaginado um filho enquanto fazia o bolo.
169
MP225
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Prossiga com as questões e explore
caraterísticas dos contos acumula-
5 COMPLETE O QUADRO DE ACORDO COM A SEQUÊNCIA DE
tivos, com base no diagrama pro- PERSONAGENS DE QUEM O HOMEM-BOLO FOGE.
posto na questão 5. As questões 7
e 8 são inferenciais. Auxilie os es-
tudantes a compreender o sentido 1a FUGA 2a FUGA 3a FUGA 4a FUGA
da situação e o trecho do texto a
partir de elementos contextuais e velhinhos velhinhos velhinhos velhinhos
de pistas deixadas pela história.
Para isso, retome a estratégia da vaquinha vaquinha vaquinha
raposa de fingir estar desinteres-
sada para enganar o homem-bolo. cavalo cavalo
CLAUDIA MARIANNO
crianças
Atividade
complementar
Com base no par de palavras 6 O QUE VAI SE ACUMULANDO ATRÁS DO HOMEM-BOLO?
“bolo” e “tolo”, peça aos es-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tudantes para formar outras, As personagens que desejam devorá-lo.
mudando apenas a letra inicial:
colo, polo, rolo, solo. Depois, a 7 O QUE ACONTECE QUANDO SURGE A RAPOSA?
letra final: bola, bole. Explore a
leitura em voz alta e a mudan- A raposa finge não estar interessada em comer o homem-bolo e oferece ajuda a ele
ça de timbre na pronúncia em
palavras como “solo”, “polo”, para atravessar o rio.
“colo”, “bola”, “bole”.
MP226
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES teórico-metodológicas
Neste momento avaliativo, explora-se
a fluência em leitura oral, por meio
NO FINAL DESTA ESTAÇÃO, VOCÊ VAI LER E ANALISAR PALAVRAS. da leitura de palavras e pseudopala-
ALGUMAS DELAS FORAM RETIRADAS DOS TEXTOS. OUTRAS SÃO vras, bem como o reconhecimento de
estruturas sintáticas simples que en-
INVENTADAS. PRESTE ATENÇÃO NA ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA. volvem a compreensão de imagens.
O objetivo da primeira atividade é
1 MARQUE X NOS PARES DE PALAVRAS QUE SÃO IGUAIS. verificar se o estudante consegue
perceber diferenças entre as palavras,
X MENINO – MENINO X FORMATO – FORMATO tanto na escrita como na pronúncia,
o que exige processamento visual e
BOLSA – OLSA CAVALO – CAVLO capacidade de atenção. Em metade
dos casos, os pares de palavras são
X NOTA – NOTA RAPOSA – BAPOSA iguais, na outra metade, diferenciam-
-se em apenas uma letra, formando,
X nesse caso, pseudopalavras, ou seja,
VELHINHA – VELHINA VAQUINHA – VAQUINHA palavras que podem ser pronuncia-
das, mas não fazem parte do léxico
A) LEIA AS PALAVRAS REAIS EM VOZ ALTA. da língua. Na atividade 2, o objetivo
é verificar se o estudante consegue
B) LEIA EM VOZ ALTA TODAS AS PALAVRAS: REAIS E INVENTADAS. compreender frases simples que se
relacionam a uma ilustração.
2 SELECIONE A FRASE QUE EXPLICA A IMAGEM. Acompanhamento
das aprendizagens
O HOMEM-BOLO ESTÁ DANÇANDO. No boxe O que aprendi, é funda-
CLAUDIA MARIANNO
mental retomar o que os estudantes
X O HOMEM-BOLO ESTÁ CORRENDO. recordam sobre textos, palavras,
descrevendo como eles realizaram
as atividades. Por exemplo, quais
textos foram produzidos, o que
aprenderam com as atividades etc.
O QUE APRENDI Questione-os sobre o que fizeram
coletivamente e o que fizeram so-
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO: zinhos. Também é importante que
cada um deles se habitue a pergun-
• ACOMPANHEI A LEITURA DE CONTOS DE LENGA-LENGA? tar “o que não entendi”, elaborando
• EXPLOREI HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO E ACUMULAÇÃO? perguntas pertinentes e buscando
esclarecimentos conscientes de suas
• ANALISEI A SEQUÊNCIA DAS HISTÓRIAS?
dúvidas. Anote as suas observações
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE em seu Diário de Classe Reflexivo.
COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER
E DESCOBRIR.
171
MP227
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
Leia os desafios para as crianças ESTAÇÃO DA LÍNGUA
ou peça a algum estudante para
lê-los com sua ajuda. Questione a
turma por que esses desafios são REPETIR, ENUMERAR, ACUMULAR...
importantes e estimule os estudan-
tes a recordar a prática de refletir
sobre o que estão aprendendo ao
final de cada estação.
VOCÊ LEU CONTOS DE LENGA-LENGA COM REPETIÇÃO
Relembre com a turma que a fina-
E ACUMULAÇÃO.
lidade do momento Pesquisar para AGORA, VOCÊ VAI CONHECER OUTROS TEXTOS QUE EXPLORAM ESSES
aprender é realizar uma pesquisa RECURSOS E A ENUMERAÇÃO.
sobre a língua e sobre os textos.
Sobre a atividade proposta, co-
ALÉM DISSO, VOCÊ VAI LER E ESCREVER PALAVRAS E SE DIVERTIR
mente com as crianças que a ba- COM CANTILENAS E CANTIGAS!
teria está simbolizando a ideia de NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
uma palavra completa. Para que a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
carga esteja completa, precisamos
de determinada quantidade de le- • RELEMBRAR O ALFABETO A
tras. No caso da palavra alho, são MAIÚSCULO E MINÚSCULO
4 letras; em alô, somente 3 seriam DE IMPRENSA.
necessárias. Você pode explorar a
ideia de acumulação de carga com • LER POEMA, CONTO, CANTILENA, A L
várias palavras diferentes. Brinque, CANTIGA POPULAR.
por exemplo, com palavras meno- • ESTUDAR A LETRA H E OS
res, que demandam pouca carga, A L H
DÍGRAFOS CH, LH, NH.
mas as palavras maiores exigem
GUILHERME LUCIANO
bastante. Utilize o alfabeto móvel. • ANALISAR SOM NASAL E SÍLABAS
TERMINADAS COM S OU Z. A L H O
172
MP228
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E2: RETOMANDO O ALFABETO
Estratégias
teórico-metodológicas
DE OLHO NA ESCRITA Neste momento, retoma-se o alfa-
beto para recitação e reconhecimen-
to do traçado de letra de imprensa
RETOMANDO O ALFABETO minúscula. Em geral, apenas profis-
sionais envolvidos com desenho e es-
VOCÊ JÁ ESTUDOU QUE AS LETRAS DO ALFABETO PODEM ASSUMIR crita técnica utilizam o traçado da le-
tra minúscula de imprensa, por isso
DIFERENTES FORMAS. não vamos explorar essa forma de
escrita com as crianças. O foco está
OBSERVE A SEGUIR AS FORMAS MAIÚSCULA E MINÚSCULA
no reconhecimento para leitura, por
DE IMPRENSA E RECITE O ALFABETO EM VOZ ALTA. meio de uma transição gradual para
o formato minúsculo de imprensa.
A B C D E F G H I J K L M Na questão 1, auxilie as crianças na
a b c d e f g h i j k l m decodificação de letra minúscula e
N O P Q R S T U V W X Y Z maiúscula e na relação entre es-
sas formas. Peça a elas que iden-
n o p q r s t u v w x y z
tifiquem, pelo nome, cada letra
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP229
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, as atividades apresen-
tadas correspondem à instrução
fônica sistematizada, articulada ao
Hh Hh LETRA H
LEO FANELLI
desenvolvimento do conhecimen-
to alfabético e do vocabulário, de
modo contextualizado. Os estu-
dantes terão contato com diferen- VOCÊ CONHECEU UM POEMA DO AUTOR PEDRO
tes textos que exploram repetição, BANDEIRA NO INÍCIO DO ANO. LEMBRA QUAL É?
enumeração e acumulação, anali-
CLAUDIA MARIANNO
sando alguns aspectos específicos AGORA VAMOS LER OUTRO POEMA DESSE AUTOR
desses textos e considerando suas QUE BRINCA COM A LETRA H.
formas de composição, estilo e fi-
nalidade discursiva. MALUQUICES DO H
Com a letra H e os dígrafos CH, NH,
LH, encerramos a apresentação sis- O H É LETRA INCRÍVEL, VIRA FILHA, VEJA SÓ.
temática letra a letra. Nas próximas MUDA TUDO DE REPENTE. SE DA BOLHA ELA ESCAPAR,
trilhas, haverá mais atividades de
decodificação, por meio da síntese ONDE ELE SE INTROMETE, UMA BOLA VAI VIRAR.
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e segmentação de fonemas e reto- TUDO FICA DIFERENTE… SE O BICHO PERDE O H,
mada gradual de cada letra, bus-
cando consolidar a compreensão
SE VOCÊ VEM PRA CÁ, COM UM BICO VAI FICAR.
do alfabeto como representação VAMOS JUNTOS TOMAR CHÁ. HOJE COM H SE FALA,
dos sons da fala e das relações gra- SE O SONO APARECE, SEM H É UMA FALHA.
fofonêmicas estabelecidas, além de
explorar diferentes composições si- VEM UM SONHO E ADORMECE. HORA ESCRITA SEM H,
lábicas de modo mais sistemático. SE SAI GALO DO POLEIRO, ORA BOLAS VAI FICAR.
Atividades preparatórias POUSA NO GALHO LIGEIRO. H É LETRA INCRÍVEL,
Recorde as crianças do poema “Pa- SE A VELHA QUISER LER, MUDA TUDO DE REPENTE.
lavras mágicas”, lido na introdução VAI A VELA ACENDER. ONDE ELE SE INTROMETE,
Para iniciar a travessia.
SE NA FILA ESTÁ A AVÓ, TUDO FICA DIFERENTE…
PEDRO BANDEIRA. MAIS RESPEITO, EU SOU CRIANÇA! 3. ED. SÃO PAULO: MODERNA, 2009. P. 58.
MP230
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
Mostre as diferentes formas de
3 LEIA MAIS PALAVRAS COM H. traçar o H e explique que eles es-
tão aprendendo o alfabeto de im-
H INICIAL CH LH NH prensa maiúsculo e o minúsculo.
HÁBITO CHALÉ TELHADO UNHA Trace a letra na lousa e associe ao
item representado no alfabeto de
HERÓI CHEIO BILHETE CONHECIDO mesa. Se houver nomes de estu-
HINO CHINELO ACOLHIDA BANHISTA dantes que comecem com H, pode-
-se explorá-los junto às atividades.
HOMEM CHOCOLATE ALHO MINHOCA
A sequência de atividades explora
HUMOR CHUVA ABELHUDO NENHUMA o H inicial como marca etimológica
na escrita das palavras e a compo-
sição dos dígrafos CH, LH, NH, por
A) SUBLINHE AS SÍLABAS QUE COMEÇAM COM H, CH, LH OU NH.
meio das relações grafofonêmicas
B) DIGA QUE SOM VOCÊ OUVE COMBINANDO H, CH, LH, NH, COM A, estabelecidas por eles, o que au-
Com relação ao H inicial, as crianças ouvirão apenas o som xilia a compreensão de estruturas
E, I, O, U. vocálico inicial, já que, nesse contexto, o H não representa som. É silábicas que se realizam na escrita,
importante destacar para as crianças que algumas palavras mantêm
como CCV ou CCVC.
C) CH REPRESENTA O MESMO SOM QUE PODE SER REPRESENTADO
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PELA LETRA X .
Retome palavras com a letra X representando o fonema / /.
4 VAMOS TRAÇAR A LETRA H?
o H no início porque essa regra se relaciona à origem da palavra. Para os
H INICIAL CH LH NH
BLOCO DE NOTAS
175
MP231
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E2: CANTILENA COM
ENUMERAÇÃO: SOM NASAL
Estratégias
CANTILENA COM ENUMERAÇÃO: SOM NASAL
teórico-metodológicas
Explore a cantoria e a expressão VAMOS CONHECER UMA CANTILENA QUE ENVOLVE NÚMEROS.
oral com a cantilena, promovendo
a análise das rimas e a memoriza- A PROFESSORA VAI DEMONSTRAR O RITMO PARA TODOS
ção do texto. Promova momentos CANTAREM JUNTOS.
de decodificação de palavras, ex-
plorando a fluência em leitura oral, DANÇA DAS CAVEIRAS
já que as repetições favorecem a
CLAUDIA MARIANNO
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
memorização de estruturas.
QUANDO O RELÓGIO BATE À UMA
Acompanhamento
TODAS AS CAVEIRAS SAEM DA TUMBA
das aprendizagens
A memorização de textos com es- TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
truturas repetidas auxilia as crianças QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DUAS
que ainda não leem convencional-
mente e estão com dificuldades para TODAS AS CAVEIRAS VÃO PRA RUA
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avançar na aprendizagem da leitu-
ra. Esse tipo de estrutura favorece o TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
reconhecimento de letras e seu va- QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS TRÊS
lor sonoro no contexto da palavra,
emissão sonora e estrutura silábica. TODAS AS CAVEIRAS FALAM CHINÊS
A leitura em voz alta expressiva fei-
ta pelo professor, bem como a me- TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
morização de cantigas por meio do QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS QUATRO
canto, é fundamental também para
explorar a leitura global pela memo-
TODAS AS CAVEIRAS TIRAM RETRATO
rização das palavras e das frases.
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
Objetivos de QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS CINCO
aprendizagem e TODAS AS CAVEIRAS APERTAM O CINTO
desenvolvimento
• Interagir de modo cola- TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
borativo e construtivo em QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS SEIS
diferentes situações de in-
tercâmbio oral.
TODAS AS CAVEIRAS JOGAM XADREZ
• Comparar escritas convencio- TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
nais a sua forma de escrever.
• Ler palavras novas decodifi- QUANDO O RELÓGIO BATE AS SETE
cando-as com precisão. TODAS AS CAVEIRAS TOCAM TROMPETE
• Ler corretamente palavras
que contenham vogal nasal. TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2×)
• Reconhecer forma de com- QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS OITO
posição (verso) e recursos
TODAS AS CAVEIRAS COMEM BISCOITO
estilísticos (rima) de textos
em versos.
• Apreciar poemas, letras de 176
canção, cantigas populares.
MP232
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Estratégias
teórico-metodológicas
Trata-se de uma atividade explora-
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2X)
tória, que, embora aparentemente
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS NOVE simples, estimula a reflexão sobre a
TODAS AS CAVEIRAS DANÇAM XOTE representação gráfica da nasalida-
de com as letras M e N em final de
sílaba. O termo nasal refere-se ao
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2X) modo de articulação de sons quan-
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DEZ do o palato mole se abaixa permi-
tindo que o ar passe de maneira
TODAS AS CAVEIRAS FRITAM PASTÉIS auditiva pelo nariz. Para explorar
tal princípio com os estudantes,
trabalhe, neste momento, a per-
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2X)
cepção da realização do som na-
QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS ONZE sal, pedindo a eles que coloquem
TODAS AS CAVEIRAS VIRAM BRONZE os dedos indicador e polegar sobre
as narinas durante a pronúncia de
determinadas palavras que con-
TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ (2X) tenham sons nasais. Depois, eles
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CLAUDIA MARIANNO
DOMÍNIO PÚBLICO. sugere-se que você encaminhe a
atividade oralmente, explore a de-
1 O QUE SE REPETE NESSA CANTILENA? codificação de cada termo que está
As caveiras sempre realizam alguma ação. no formato minúsculo, o que gera
2 SUBLINHE AS PALAVRAS QUE RIMAM EM CADA PARTE DO TEXTO. mais um desafio para as crianças.
Os estudantes devem sublinhar uma/tumba; duas/rua; três/chinês, quatro/retrato, cinco/
cinto, seis/xadrez, sete/trompete, oito/biscoito, nove/xote, dez/pastéis, onze/bronze.
3 NAS PALAVRAS A SEGUIR, CIRCULE AS SÍLABAS COM SOM NASAL.
BLOCO DE NOTAS
177
MP233
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Estratégias
teórico-metodológicas
É importante ressaltar que esta ati-
vidade não tem objetivo ortográfi- 5 AS PALAVRAS DO QUADRO FORAM RETIRADAS DOS TEXTOS
co, ou seja, neste momento, não se ESTUDADOS. CIRCULE AS LETRAS M E N NELAS.
espera que as crianças apreendam
eficientemente a regra de uso de grande intenção correram
M antes de P e B. O enfoque é o
conhecimento alfabético e as rela- fritam embora sempre
ções grafofonêmicas que, no caso,
demarcam nasalidade. A regra é nunca crianças trompete
apresentada como parte de uma re-
também falam tumba
flexão que vai ser retomada durante
todo o processo de alfabetização,
considerando relações grafofonê- 6 COMPLETE O QUADRO COM AS PALAVRAS DA ATIVIDADE ANTERIOR,
micas contextuais: M e N (final de DE ACORDO COM O QUE SE PEDE.
sílaba / som nasal), compondo es-
truturas silábicas que se traduzem
na escrita como CVC ou VC.
SOM NASAL COM M SOM NASAL NO FINAL
Outra observação importante é o SOM NASAL COM N
NO MEIO DA PALAVRA DA PALAVRA
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fato de ser comum, em contextos
iniciais de alfabetização, men-
cionar que a letra N não termina
palavras. Há palavras, como hífen grande embora fritam
e glúten, que não precisam ser ex-
ploradas agora, mas impedem que
regras fechadas sejam construídas intenção sempre correram
com as crianças como afirmações
do tipo “no final da palavra, nun-
ca se usa N”. Isso evita dúvidas e crianças também falam
conflitos adiante, sobretudo se esse
tipo de palavra for encontrado em
textos e atividades ou fizer parte nunca trompete também
do cotidiano da criança.
Por fim, o uso do til será explorado
mais adiante nesta mesma trilha, tumba
porém, caso considere importante,
pode-se retomá-lo aqui também
como marca de nasalidade.
BLOCO DE NOTAS
178
MP234
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E2: S E Z NO FINAL DE SÍLABAS
Estratégias
teórico-metodológicas
S E Z NO FINAL DE SÍLABAS CHINÊS XADREZ
Nesta parte, as atividades apresen-
tadas dão continuidade à instrução
1 LEIA, AO LADO, DUAS PALAVRAS QUE FORAM RETIRADAS fônica sistematizada, explorando
DA CANTILENA. inicialmente palavras encontradas
na cantilena lida. O objetivo é ex-
A) CIRCULE E DIGA O NOME DA ÚLTIMA LETRA DESSAS PALAVRAS. plorar as letras S e Z em final de
S (esse) e Z (zê). Espera-se que as crianças sílabas. Nesse caso, temos relações
B) QUE SOM ESSAS LETRAS REPRESENTAM? percebam que, nesses casos, grafofonêmicas concorrentes: S (fi-
S e Z representam o som que se assemelha a algo como “SSSSSS”. nal de sílaba); S e Z (final de pala-
vra), pois tais letras representam o
2 SUBLINHE A SÍLABA QUE TERMINA COM S OU Z NAS PALAVRAS mesmo fonema (/s/). Nesse caso, o
A SEGUIR. enfoque envolve o reconhecimento
do som de acordo com a posição da
letra da palavra, o que pode favo-
Z NO FINAL DE PALAVRA S NO FINAL DA SÍLABA
recer a futura memorização, além
CARTAZ MÁSCARA de contribuir para compreensão de
RAPIDEZ VESTIDO estruturas silábicas que na escrita
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
BLOCO DE NOTAS
179
MP235
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E2: ACUMULAÇÃO EM
POEMA: USO DO TIL
Estratégias
ACUMULAÇÃO EM POEMA: USO DO TIL
teórico-metodológicas
Faça a leitura expressiva do poema VOCÊ JÁ CONHECEU O POETA SÉRGIO
e explore a decodificação de alguns
CAPPARELLI EM OUTRAS ATIVIDADES.
versos pelas crianças, explorando
a fluência em leitura oral. Depois, VAMOS LER MAIS UM POEMA DELE EM
prossiga com as questões e estimu-
QUE A ACUMULAÇÃO SE TORNA UMA
le a retomada da ordem de termos
por meio da memória e da locali- VERDADEIRA “HISTÓRIA DE NÃO ACABAR.”
zação dessas palavras no texto,
relacionando traçado de imprensa
CLAUDIA MARIANNO
maiúsculo e minúsculo. O capitão sem fim
No mar tem um navio, que desce por uma escada
no navio, um capitão que o conduz ao porão
o capitão desce a escada onde existe uma caixa
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a escada vai ao porão – caixinha e não caixão –
no porão tem uma caixa que tem guardado um anel
– caixinha e não caixão – de um mágico do Japão
dentro dela, um anel e no jade do anel,
de um mágico do Japão existe, escrita à mão,
e no jade do anel a história de um mar,
encontra-se, escrita à mão, de um mar com seu capitão
a história de um mar que está em um navio...
de um navio e de um capitão
SÉRGIO CAPPARELLI. O CAPITÃO SEM FIM. IN: VERA AGUIAR (COORD.); SIMONE ASSUMPÇÃO;
SISSA JACOBY. POESIA FORA DA ESTANTE. 27. ED. PORTO ALEGRE: PROJETO, 2019. P. 66.
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas 180
Língua Portuguesa: 2, 9
Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10, EF12LP01,
EF12LP18, EF01LP02, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP04, EF01LP07, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP11 • Identificar marcas de nasalização: til, M, N.
Componentes PNA: • Escrever letras e palavras utilizando letra maiúscula de imprensa.
compreensão de textos, • Relacionar letras maiúsculas e minúsculas de imprensa.
consciência fonêmica, • Reconhecer letras do alfabeto diferenciando-as de outros sinais gráficos.
instrução fônica sistemática, • Escrever corretamente palavras que contenham vogal nasal.
produção de escrita • Reconhecer a função geral do til.
MP236
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
É importante destacar a presença
3 LEIA EM VOZ ALTA ALGUMAS PALAVRAS RETIRADAS DO POEMA. do til como marca de nasalidade,
ainda com foco no reconhecimen-
CAPITÃO JAPÃO MÃO CAIXÃO to de diferentes sinais da escrita.
O termo nasal refere-se ao modo
4 SUBLINHE AS SÍLABAS EM QUE OCORRE O SOM NASAL. de articulação de sons quando o
palato mole se abaixa permitindo
5 QUE SINAL DA ESCRITA INDICA SOM NASAL NAS PALAVRAS ACIMA? Til. que o ar passe de maneira auditiva
pelo nariz. Para explorar tal princípio
com os estudantes, trabalhe, neste
momento, a percepção da realização
do som nasal, pedindo a eles que co-
6 A SEGUIR, HÁ QUATRO LISTAS. OBSERVE A PALAVRA-EXEMPLO loquem os dedos indicador e polegar
E COMPLETE AS OUTRAS PALAVRAS. sobre as narinas durante a pronún-
cia de palavras que contenham sons
feijão mãe nasais. Retome os usos das letras
le ão p ãe s M e N em final de sílaba também
como marca de nasalidade.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
coraç ão c ãe s
gratid ão capit ãe s
maçã fogões
AQUARELA
ACERVO DO ARTISTA
Atividade complementar
A proposta do boxe Aquarela pode ser realizada em parceria com o componente curricular
Arte, explorando recortes, formas, cores e outros aspectos importantes para o desenvolvimento
da coordenação motora fina e visomotora. Na Parte 1 da Seção Introdutória, há sugestões para
realização dessa atividade.
MP237
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E2: REPETIÇÃO NA CANTORIA
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta parte, o enfoque é explorar
DE OLHO NA FALA
o uso de sinais de pontuação que
representam a entonação da língua
falada, além de refletir sobre signi- REPETIÇÃO NA CANTORIA
ficado de aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) que podem ser VAMOS CONHECER A CANTIGA POPULAR A SEGUIR.
utilizados durante a cantoria, como
gestos, movimentos da cabeça, ex- PARA CANTÁ-LA, SIGA AS ORIENTAÇÕES DA PROFESSORA.
CLAUDIA MARIANNO
pressão corporal, tom de voz. A canti-
ga proposta é uma espécie de jogral. Pão na casa do João
Ao lado dos versos, você encontra Todos cantam.
quem canta cada um.
O(a) ________ pegou pão na casa do João.
Todos cantam.
Para a atividade do boxe Corpo em O(a) ________ pegou pão na casa do João.
movimento, há algumas sugestões Quem, eu? O estudante escolhido canta.
de gestos a serem estimulados: no
primeiro e segundo versos, os estu-
Você! Todos respondem.
dantes cruzam os braços e batem o Eu não! O estudante escolhido canta.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pé no chão; no terceiro, quem canta Então quem foi?
aponta pra si mesmo com expressão Todos perguntam.
de dúvida; no quarto, os demais Foi a(o) ___________.
apontam para o estudante. No quin- O estudante escolhido responde.
to, ele faz gesto negativo com mãos Domínio público.
e cabeça; no sexto, todos fazem ges-
to e expressão facial de dúvida; no CORPO EM MOVIMENTO
último, o estudante aponta para o
novo escolhido. COM SEUS COLEGAS, PENSEM EM GESTOS E EXPRESSÕES FACIAIS
QUE PODEM ACOMPANHAR A CANTORIA DE CADA UM DOS VERSOS
Atividade PARA QUE A BRINCADEIRA FIQUE AINDA MAIS DIVERTIDA.
complementar
Explore os conhecimentos prévios dos estudantes. Depois, explique o que cada sinal de
Proponha um jeito diferente
1 CIRCULE O SINAL QUE APARECE NO FINAL DE CADA VERSO.
de brincar: os nomes da turma
pontuação representa na fala. Não se trata de representar um som, mas uma entonação específica.
devem ser acumulados no pri-
meiro verso. A ideia da ativida-
2 LEIA OS VERSOS COM ENTONAÇÃO ADEQUADA.
de é transformar a cantiga em
uma cantilena acumulativa. 3 LIGUE CADA SINAL DE PONTUAÇÃO AO SEU USO ADEQUADO:
A cada repetição, acrescenta-se
um nome, até que toda a lista INTERROGAÇÃO (?) FIM DE FRASES QUE INDICAM EMOÇÕES.
da turma esteja contemplada.
Aproveite para explorar ainda
mais a ordem alfabética.
EXCLAMAÇÃO (!) FIM DE OUTROS TIPOS DE FRASES.
182
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas
Língua Portuguesa: 2, 3, 9 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10, EF15LP12, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF12LP01, EF01LP14, • Utilizar padrões de entoação e ritmo adequados na formulação de perguntas, de afirma-
ções e de pedidos.
EF01LP19, EF12LP07
• Ler palavras de uso frequente por memorização.
Componentes PNA:
• Ler palavras novas decodificando-as com precisão.
compreensão de textos,
• Reconhecer sinais de pontuação e compreender suas funções gerais no texto (ponto, pon-
consciência fonológica,
to de exclamação e ponto de interrogação).
conhecimento alfabético
• Recitar textos em versos da tradição oral (parlenda, quadrinha, trava-língua).
MP238
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES teórico-metodológicas
Neste momento avaliativo, explo-
ra-se o conhecimento alfabético
1 ESCREVA A FORMA MAIÚSCULA DE CADA LETRA ABAIXO. (alfabeto de imprensa maiúscu-
lo e minúsculo, uso da letra H), a
b d p q a e u n consciência fonêmica e fonológica
(identificação de sons represen-
B D P Q A E U N
tados pelos dígrafos CH, LH, NH;
sílabas com som nasal) e a memori-
2 FORME OUTRAS PALAVRAS ACRESCENTANDO H. zação de termos (letras S e Z). Para
ORA hora CATO chato a realização da atividade 4, os estu-
dantes devem decodificar as frases,
TELA telha NINO ninho tendo como base a memorização
da cantilena e também o conheci-
mento das rimas que compõem o
3 SUBLINHE AS SÍLABAS QUE CONTÊM SOM NASAL. texto. A atividade consiste em ditar
para si mesmo recuperando a me-
LEÕES HORTELÃ CORAÇÃO CÃES mória lexical.
183
MP239
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Estação criativa (E3)
5. A interrogação indica o fim de uma pergunta; a exclamação indica surpresa,
Estratégias espanto, emoções; e o ponto finaliza outras frases.
teórico-metodológicas
Nesta introdução da Estação criati- ESTAÇÃO CRIATIVA
va, peça aos estudantes que leiam
CLAUDIA MARIANNO
os desafios com sua ajuda e dis-
cutam o que será necessário para
alcançá-los. Explore a imagem do VOCÊ É BOM DE MEMÓRIA?
jogo de memória, que, nesse caso,
se associa à importância de memo-
rizar as histórias, a ordem das per-
sonagens acumuladas, as situações
repetidas, o que será importante VOCÊ LEU CONTOS E CANTIGAS DE LENGA-LENGA. ANALISOU
no reconto. Depois, relembre-os
de que os desafios serão retoma- SEQUÊNCIAS DE REPETIÇÃO, ACUMULAÇÃO E ENUMERAÇÃO.
dos ao final, para que analisem se
realizaram toda a proposta. Mais AGORA, VOCÊ SERÁ O CONTADOR DE HISTÓRIAS.
informações sobre autorregulação
da aprendizagem são apresentadas NESTA ETAPA, SEUS DESAFIOS SÃO:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
na Parte 1 da Seção Introdutória.
Atividade preparatória
• PRODUZIR UMA HISTÓRIA ACUMULATIVA A PARTIR DE IMAGENS.
Na sequência, explore as questões
do boxe Trocando figurinhas, es-
• RECONTAR ESSA HISTÓRIA PARA OS FAMILIARES.
pecificando elementos importan- • PRODUZIR UM RELATO ORAL DE EXPERIÊNCIA.
tes estudados e outros que serão
fundamentais para a realização
da atividade.
TROCANDO FIGURINHAS
ANTES DE COMEÇAR A
PRODUÇÃO, VAMOS RELEMBRAR:
1. • O QUE É REPETIÇÃO,
ACUMULAÇÃO E ENUMERAÇÃO
EM HISTÓRIAS?
• FAÇA A RECITAÇÃO DO ALFABETO
SUZYCO/GETTY IMAGES
MINÚSCULO. A PROFESSORA
Professor(a), se necessário,
VAI ORIENTAR.utilize o alfabeto de mesa.
• O QUE A LETRA H TEM
A letra H só representa As letras
DE ESPECIAL? som quando escrita após C (CH), L (LH) e N (NH).
M e N no
• QUE LETRAS E SINAIS SÃO USADOS PARA INDICAR O SOM NASAL?fim de
sílaba
5. • PARA QUE SERVEM OS SINAIS DE PONTUAÇÃO NA ESCRITA? e o til.
Resposta
• DE QUAIS PALAVRAS VOCÊ LEMBRA? VAMOS FAZER UMA LISTA! pessoal.
MP240
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: AS IMAGENS CONTAM
UMA HISTÓRIA
Estratégias
OFICINA DO TEXTO teórico-metodológicas
Após ter explorado atividades de
escrita emergente, envolvendo o
AS IMAGENS CONTAM UMA HISTÓRIA nível da letra (caligrafia e traçado
da letra), nível da palavra (rela-
A SEGUIR, TEMOS UM CONTO DA TRADIÇÃO POPULAR NARRADO ções grafema-fonema) e nível da
A PARTIR DE IMAGENS. frase (respostas), este momento é
reservado para os estudantes co-
locarem em prática conhecimentos
VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO ANALISAR A HISTÓRIA E, COM A AJUDA
sobre a linguagem escrita tendo
DA PROFESSORA, RECONTÁ-LA POR ESCRITO. como referências as práticas sociais
que vivenciou.
Você será a escriba da turma, o
CLAUDIA MARIANNO
que significa transcrever da for-
ma que o estudante ditar letra a
letra. Por isso, é importante reali-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
• Interagir de modo cola-
borativo e construtivo em
diferentes situações de in-
tercâmbio oral.
• Planejar coletivamente o
texto antes de produzi-lo,
considerando interlocuto-
res, finalidade e circulação.
• Planejar e produzir reconta-
gens de histórias, tendo o(a)
professor(a) como escriba.
• Revisar texto, com mediação
do(a) professor(a), para lo-
calizar e reparar rupturas na
sequência de ideias do texto.
• Editar o texto final confor-
me situação de produção vi-
venciada.
• Copiar textos curtos com pro-
185 pósito de escrita (reconto).
• Recontar textos literários a
partir de imagens ditando
ao(à) professor(a).
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas Língua Portuguesa:
2, 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07,
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP19, EF12LP03,
EF12LP05, EF01LP25
Componentes PNA: compreensão de textos,
produção de escrita
MP241
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
As imagens referem-se ao conto da PLANEJANDO
tradição oral A grande beterraba.
Caso os estudantes tenham difi- COM A AJUDA DA PROFESSORA, PENSEM A RESPEITO DESTAS QUESTÕES:
culdade com a história, sobretudo
para imaginar o final, é possível • QUEM SÃO AS PERSONAGENS DA HISTÓRIA?
fazer a leitura em voz alta de uma
versão desse conto, que é de domí-
• EM QUE ORDEM APARECEM?
nio público e facilmente encontra- • O QUE ACONTECE EM CADA CENA?
do na internet.
• O QUE SE REPETE NA HISTÓRIA? E O QUE SE ACUMULA?
A partir desta trilha, as revisões já
começam a ficar mais detalhadas, • O QUE O ÚLTIMO QUADRINHO QUER DIZER?
com perguntas sobre as quais os • COMO VOCÊ IMAGINA O FINAL DA HISTÓRIA? O QUE SERÁ
estudantes devem refletir. Será
importante que você explore a QUE O FAZENDEIRO PLANTOU? ELES CONSEGUIRAM TIRAR
pergunta observando o registro do DA TERRA OU NÃO?
texto feito na lousa (ou no com-
• COMO PODEMOS COMEÇAR A HISTÓRIA?
putador) por você, conduzindo os
estudantes na reflexão. Aproveite • QUE TÍTULO PODEMOS DAR AO RECONTO?
para mostrar visualmente os pará-
grafos e o espaço entre as palavras. ESCREVENDO
• DITEM PARA A PROFESSORA COMO A HISTÓRIA DEVE COMEÇAR.
• DEPOIS, DITEM CENA A CENA O QUE ACONTECE NA HISTÓRIA.
REVISANDO
A PROFESSORA AJUDARÁ VOCÊS A FAZER A REVISÃO
POR MEIO DAS PERGUNTAS A SEGUIR:
• A SEQUÊNCIA DA HISTÓRIA ESTÁ ADEQUADA ÀS IMAGENS?
• A HISTÓRIA TEM REPETIÇÃO E ACUMULAÇÃO?
• O COMEÇO DA HISTÓRIA ESTÁ ADEQUADO?
• O TÍTULO ESTÁ ADEQUADO?
• AS PALAVRAS ESTÃO ESCRITAS CORRETAMENTE?
• USARAM SINAIS DE PONTUAÇÃO?
REGISTRO INDIVIDUAL
186
MP242
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: RECONTANDO HISTÓRIAS
EM FAMÍLIA
Estratégias
CIRANDA DO TEXTO teórico-metodológicas
Nesta atividade, propõe-se que
187
MP243
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE
Neste momento avaliativo, explo-
ra-se a compreensão leitora a partir
de imagem, correlacionada a gê- VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA TRILHA.
neros estudados (títulos de textos
lidos e quadrinhos com estrutura
É HORA DE FAZER UMA PARADA E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU.
de repetição). Recomenda-se que
cada criança escreva espontanea- 1 ESCREVA O TÍTULO DO TEXTO DE QUE VOCÊ MAIS GOSTOU.
mente os títulos que recordam,
para que você possa observar mo- Resposta pessoal.
vimento de escrita, espaço entre
as palavras e como os estudantes
estão compreendendo as relações
grafofonêmicas estudadas. Na se- 2 A TIRINHA É UM TEXTO QUE APRESENTA UMA SEQUÊNCIA DE
gunda questão, promova a leitura
oral dos enunciados e anote as per- QUADRINHOS QUE CONTA UMA HISTÓRIA. AS TIRINHAS PODEM
cepções das crianças sobre a leitura TER OU NÃO PALAVRAS. OBSERVE UM EXEMPLO:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e compreensão das imagens.
©LAERTE
Acompanhamento
das aprendizagens
Retome o registro sobre os avan-
ços das crianças feito em seu Diá-
rio de Classe Reflexivo. No boxe O
que aprendi, retome o que os es-
tudantes recordam sobre textos, Três: de blusa rosa, de vestido amarelo, de macacão laranja.
palavras, descrevendo como eles A) QUANTAS PERSONAGENS HÁ NA TIRINHA?
realizaram as atividades, destacan- Olhar o amigo pela luneta. Caso os estudantes não saibam o que é luneta, explique
do o que aprenderam com elas e B) QUE AÇÃO TODAS ELAS REPETEM? que se trata de um objeto utilizado para
fizeram coletivamente ou sozinhos. auxiliar a visão, pois aumenta o tamanho de objetos distantes.
Também é importante incentivar C) O QUE ESSA HISTÓRIA TEM DE PARECIDO COM AS QUE VOCÊ
cada estudante a perguntar “o que CONHECEU NESTA TRILHA? Espera-se que os estudantes percebam as
não entendi?”, elaborando per- repetições, o que se relaciona às histórias de nunca acabar, pois um amigo
olha para o outro, que olha para o outro, que olha para o outro e assim
guntas pertinentes e buscando es- indefinidamente.
clarecimentos conscientes de suas
O QUE APRENDI
dúvidas. Anote as suas observações
em seu Diário de Classe Reflexivo.
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
• PRODUZI UMA HISTÓRIA ACUMULATIVA A PARTIR DE IMAGENS?
• RECONTEI ESSA HISTÓRIA PARA OS FAMILIARES?
• PRODUZI UM RELATO ORAL DE EXPERIÊNCIA?
FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE COM
A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
188
BNCC/PNA na atividade
Competência geral: 8
Habilidades: EF15LP04, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP09, EF15LP10, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP02, EF01LP11 • Trocar impressões com os colegas para refletir sobre o próprio aprendizado.
Componentes PNA: • Escrever, transcrever ou organizar frases simples e textos curtos em letra de imprensa
conhecimento alfabético, maiúscula.
consciência fonêmica, • Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
consciência fonológica,
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
compreensão de textos,
produção de escrita
MP244
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DAS PALAVRAS
MÁGICO: pessoa que faz truques de mágica sário seja alimentado a cada trilha,
em circos e outros espetáculos. durante atividades de pesquisa e
Em A bolsa, a bolsinha e a bolsona: guichê; em O homem- leituras de textos, que promovam
bolo: paletó e raposa; em Maluquices do H: poleiro; em Dança descobertas de novas palavras.
das caveiras: xadrez; em O capitão sem fim: mágico e jade.
POSTERIORI/
SHUTTERSTOCK
189
BNCC/PNA na atividade
Competência específica
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA:
vocabulário
MP245
4.10 Conclusão da Trilha 5 explora e manuseia livros de modo adequado? Acompa-
nha sua leitura? Percorre o texto com o dedo, simulando
o movimento de leitura?
(A) Avaliação formativa
Com base no que foi apresentado na trilha (letras H, dígra-
Nesse momento de aprendizagem, espera-se que os fos e retomada de relações grafofonêmicas mais complexas),
estudantes estejam na fase alfabética completa, com co- quais avanços já podem ser observados na leitura e decodi-
nhecimento de quase todas as letras e respectivas relações,
ficação de palavras? O estudante repete adequadamente a
com consciência fonêmica mais desenvolvida, capacidade
pronúncia de sons e palavras conforme você solicita?
de decodificação (segmentação e síntese de fonemas), boa
memória de palavras automatizadas. Caso o estudante Práticas de análise linguística/semiótica: produção
ainda precise de muitas intervenções para decodificar de escrita, consciência fonêmica, conhecimento
palavras mais simples e não demonstre conhecimento alfabético, vocabulário
claro de que as letras representam sons, explorando mais
• Habilidades envolvidas: EF12LP19, EF01LP02 EF01LP03,
a leitura por predição apenas de palavras mais familiares,
EF01LP04, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP10,
ele ainda está na fase alfabética parcial. Nesse caso, será
EF01LP11, EF01LP14
fundamental oferecer uma intervenção sistemática de
O estudante consegue traçar as letras do alfabeto no
retomada de todo o processo proposto até aqui. Retome
formato de imprensa maiúscula e reconhecer as minúscu-
os registros feitos em seu Diário de classe reflexivo.
las? Consegue segmentar palavras em sílabas oralmente
e na escrita? Reconhece a representação fonológica
(B) Verificação e acompanhamento
dominante das letras do alfabeto? Consegue perceber
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento diferentes segmentos fônicos (fonemas, rimas, sílabas) e
dos componentes essenciais da alfabetização, considere localiza a respectiva representação na escrita? Reconhece
alguns questionamentos que podem orientar registros a unidade da palavra, identificando o número de palavras
com base nas habilidades exploradas na trilha e nos res- em uma frase escrita? Reconhece as letras do alfabeto e
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento as recita na ordem convencional? Reconhece inicialmente
indicados em cada atividade. alguns sinais de pontuação?
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral Práticas de produção de textos e produção de escrita
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, • Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
EF15LP12 EF12LP07, EF01LP19
O estudante consegue compreender comandos, instru- Como o estudante está compreendendo o processo
ções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa com clareza de planejamento, revisão e edição? Há dificuldades para
e realiza pequenas paráfrases demonstrando compreensão? entender os comandos e instruções para realizar as ativi-
Participa de modo construtivo do diálogo cotidiano em sala dades e os registros escritos coletivamente?
de aula? A prática da escuta atenta está mais aprimorada? Quais são os avanços do estudante na textualização?
O estudante consegue parafrasear com clareza comandos e Será importante verificar em que fase da aprendizagem
instruções orais? Responde adequadamente a uma questão o estudante se encontra: quais palavras ele consegue
oral? Respeita os turnos de fala? Compreende sentidos na escrever de memória ou transcrevendo? Como reproduz
linguagem corporal, como gestualidade e expressão facial? o formato do texto e explora o espaço da folha?
Percebe como a entonação e o ritmo podem interferir no
sentido de um texto? (C) Estratégias de remediação
Nesse momento, é fundamental retomar o alfabeto
Práticas de leitura: compreensão de textos, fluência
e a representação fonológica dominante das letras. Para
em leitura oral, vocabulário
isso, recupere palavras aprendidas durante as cinco pri-
• Habilidades envolvidas: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP04, meiras trilhas a partir do que os estudantes recordam.
EF15LP15 EF15LP16, EF15LP18, EF01LP01, EF12LP01, Construa listas temáticas com base no que foi estudado.
EF12LP02, EF12LP18, EF01LP26 Como propostas de remediação, apresente atividades
O estudante reconhece que os textos literários fazem nas quais se explorem outros textos acumulativos ou de
parte do imaginário, do lúdico? Compreende o movi- repetição. Estimule a prática do traçado das letras maiús-
mento para a leitura (de cima para baixo, da esquerda culas a partir do reconhecimento das letras de imprensa
para a direita)? Por meio da sua mediação, ele consegue minúsculas. Explore a lista de nomes de personagens ou
realizar a composição de textos em verso ou em prosa? Ele elementos que se repetem ou acumulam nas histórias lidas.
MP246
4.11 Introdução da Trilha 6 (C) Pré-requisitos pedagógicos
Os pré-requisitos continuam envolvendo as aprendi-
(A) Apresentação zagens mínimas propostas nas quatro primeiras trilhas:
Esta trilha explora textos populares como trava-lín- • Conhecimento do alfabeto maiúsculo: traçado e ordem
das letras.
guas, parlendas e adivinhas. O trabalho com a litera-
tura da tradição oral e com produções modernas que • Compreensão de que os sons das palavras correspon-
resgatam tais práticas de linguagem pode contribuir, dem a letras na escrita.
sobretudo, para a valorização de diferentes manifesta- • Reconhecimento das relações grafofonêmicas regula-
ções da linguagem, envolvendo o tema contemporâneo res e da representação sonora dominante das letras
transversal Multiculturalismo, favorecendo, em muitos do alfabeto.
momentos, o trabalho integrado com o componente Caso algum estudante ainda não os tenha desenvolvi-
curricular de Arte. do, há uma defasagem que precisa ser superada. Para isso,
promova atividades que envolvam capacidade de atenção
A trilha explora textos que envolvem tanto a aprecia-
e observação; consciência fonológica, desenvolvimento
ção estética como a reflexão das crianças sobre a lingua-
do vocabulário, compreensão e expressão oral; memória
gem escrita e a expressão oral. Junto a isso, o contexto da
visual e auditiva e coordenação visomotora; como outras
brincadeira envolve, de modo lúdico, o trabalho coletivo atividades exploradas nas trilhas. Simultaneamente é fun-
e a dimensão da coletividade, do aprender a ler, recitar, damental que você ofereça momentos voltados à retoma-
escrever, superar desafios propostos nas brincadeiras da das letras ligadas aos respectivos sons que representam,
etc. (conforme Mandala do Ser Integral apresentada na atividades com aliteração e rima etc.
Parte 1 da Seção Introdutória). O processo metacognitivo
é estimulado em processos autoavaliativos e atividades (D) Rotina docente e materiais
orais (EF15LP09 e EF15LP10), favorecendo também o
Como rotina, pode-se propor a “palavra do dia”. A cada
autoconhecimento. semana, proponha algumas adivinhas que tragam como
resposta uma única palavra. Faça lista com as palavras des-
(B) Objetivos pedagógicos de ensino
cobertas e promova a transcrição das adivinhas exploradas.
No início de cada aula, continue explorando a recitação
Leitura/escuta, compreensão de textos,
do alfabeto, dando enfoque ao reconhecimento das letras
vocabulário, fluência de imprensa maiúsculas e minúsculas. Retome as adivinhas
• Explorar a compreensão de textos de trava-línguas, e as palavras aprendidas no fim de cada semana, verificando
parlendas e adivinhas. se a decodificação das crianças permanece estável. Além de
• Promover novo vocabulário a partir dos textos e de estimular o repertório lexical, ampliando o vocabulário, a
listas de palavras. atividade se torna uma estratégia de intervenção sistemá-
• Promover leitura e decodificação de palavras. tica para a exploração do alfabeto e das relações grafofo-
nêmicas, contribuindo tanto para revisar aprendizagens,
Instrução fônica sistemática, consciência como para auxiliar estudantes com dificuldades.
fonêmica/fonológica
(E) Referência complementar comentada
• Retomar as relações grafofonêmicas biunívocas: B, P,
T, D, F, V. COLOMER, T. Andar entre livros: a leitura literária na
escola. Trad. Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2007.
• Explorar encontros vocálicos e consonantais na cons-
tituição da sílaba. A obra oferece reflexões essenciais ao(à) professor(a)
para fundamentar o trabalho com o texto literário no
• Promover atividades de consciência fonêmica e fonológica.
desenvolvimento da criança. Para isso, a autora explora
Produção de escrita
linhas de avanço na aprendizagem escolar, livros desti-
nados a leitores iniciantes, o estímulo à leitura, o plane-
• Explorar a transcrição e a recitação de textos memo- jamento escolar, estratégias para seleção de livros etc.
rizados. A obra oferece também diferentes encaminhamentos
• Explorar a escrita de nomes e informações pessoais. para explorar o texto literário: “ler com os outros”, “ler
• Promover a organização coletiva de listas. e escrever literatura” etc.
MP247
Trilha 6 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ARTIMANHAS DA LINGUAGEM
TRILHA
6
BNCC na trilha
Competências orientadoras
• Gerais: 3, 4, 6, 9
ARTIMANHAS DA
• Específicas de Linguagens:
1, 2, 3, 4, 5, 6 LINGUAGEM
PRIMEIROS PASSOS:
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
© ZIRALDO
Comente com as crianças que as his-
tórias em quadrinhos são narrativas
ZIRALDO. MEU
contadas por meio de desenhos dis-
PRIMEIRO
postos em sequência (geralmente,
MALUQUINHO
na horizontal), podendo ser acom-
EM QUADRINHOS.
panhadas de balões com as falas
SÃO PAULO:
das personagens. A história mostra
GLOBINHO, 2017
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
essencialmente imagens, havendo (EPUB).
o título e a numeração, que sugere
a contagem da brincadeira. Apre-
© ZIRALDO
sente as outras personagens: Julieta
(blusa vermelha), Carolina (vestido
verde), Junim (usa óculos); Bocão
(camiseta azul). No site do cartunis-
ta, há mais informações que podem O MENINO
ser transmitidas às crianças: <http:// MALUQUINHO É
meninomaluquinho.educacional. UM GAROTINHO
com.br/personagens/>. Acesso em: ALEGRE, SAPECA
E IRREVERENTE,
13 mar. 2021.
QUE TEM COMO
MARCA REGISTRADA
USAR UMA PANELA
NA CABEÇA.
PRIMEIROS PASSOS
OBSERVE O COMEÇO DE UMA
ZIRALDO. HISTÓRIA
MEU PRIMEIRO EM QUADRINHOS
MALUQUINHO DO MENINO
EM QUADRINHOS. SÃO
PAULO: GLOBINHO,
MALUQUINHO, PERSONAGEM CRIADA 2017 [EPUB].
PELO CARTUNISTA ZIRALDO.
1. DO QUE AS PERSONAGENS ESTÃO BRINCANDO?
2. COMO, PROVAVELMENTE, ELES ESCOLHERAM O PEGADOR?
BNCC/PNA na atividade 3. EM UMA BRINCADEIRA, COMO PODEMOS ESCOLHER QUEM COMEÇA
Competências específicas de OU QUEM TERÁ UM PAPEL ESPECÍFICO?
Língua Portuguesa: 3, 5, 7 2. Não há uma resposta certa, mas sim suposições. Destaque para as crianças a
Habilidades: EF15LP02, postura do Maluquinho, sugerindo que ele determinou que Junim seja o pegador.
EF15LP09, EF15LP10 190 3. Discuta com as crianças e incentive-as a se posicionar sobre o que
seria mais justo para determinados papéis em uma brincadeira.
Componente PNA:
compreensão de textos
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
• Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
MP248
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LEITURA Peça a algum estudante para ler
os desafios da estação. Pergunte
FABIANA SALOMÃO
às crianças por que elas acham
BRINCANDO COM AS PALAVRAS que esse processo é importante,
resgatando essa prática realizada
em todas as trilhas. Comente que,
ao final da estação, esses desafios
BRINCADEIRAS CANTADAS, CANTIGAS, VERSINHOS, ADIVINHAS, TRAVA- serão retomados e elas poderão fa-
-LÍNGUAS FAZEM PARTE DO NOSSO RICO FOLCLORE. lar sobre o que aprenderam e so-
bre as dúvidas que permaneceram.
SÃO TEXTOS DA CULTURA POPULAR CUJA FUNÇÃO É DIVERTIR, Tal prática corresponde a um prin-
EXPLORAR A LINGUAGEM E AMPLIAR NOSSA IMAGINAÇÃO E cípio fundamental da autorregu-
lação da aprendizagem: oferecer
CRIATIVIDADE. ELES TÊM ORIGEM NA TRADIÇÃO ORAL, OU SEJA,
objetivos claros aos estudantes.
SÃO TRANSMITIDOS ENTRE GERAÇÕES. Para mais informações, consulte a
Seção Introdutória.
NESTA ETAPA, OS SEUS DESAFIOS SÃO:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PIXELSEFFECT/GETTY IMAGES
• LER TRAVA-LÍNGUAS, corresponde às pessoas com quem
elas vivem. Elas podem considerar
PARLENDAS, membros da comunidade, sobre-
ADIVINHAS. tudo pessoas mais velhas com as
quais tenham contato, para realizar
• LER E APRECIAR
as atividades. Para o relato de ex-
LETRA DE CANÇÃO periência, explore estruturas e mo-
E POEMAS. mentos anteriores sistematizados
em outras trilhas para organizar a
• ANALISAR PALAVRAS, atividade, relembrando as crianças
CRIAR VERSOS sobre a escuta atenta e o tempo
E TEXTO VISUAL. adequado de falar. O uso do bastão
da palavra pode auxiliar.
Família brincando de mímica.
Atividade preparatória
Momento família Antes de realizar a leitura dos tex-
tos, pergunte às crianças se elas co-
Certamente algum adulto que você conhece tem boas recordações nhecem adivinhas, trava-línguas e
relacionadas às brincadeiras de infância. Uma brincadeira muito legal parlendas e se sabem o que são. Ex-
plore, por exemplo, trava-línguas
para fazer em família ou com amigos da comunidade é o jogo da mímica. que sejam construídos em versos (O
O objetivo é fazer mímicas para que o adversário adivinhe o que você sapo dentro do saco) ou em frases
(Três pratos de trigo para três tigres
está tentando representar com gestos, expressões corporais e faciais.
tristes) para que os estudantes pos-
Quem acertar mais é o vencedor. Convide os familiares para brincar sam visualizar diferentes possibili-
e, em dia combinado com a professora, relate como foi essa experiência. dades de composição.
191
MP249
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: TROPICA, TROPEÇA,
TRAVA, DESTRAVA
Atividade preparatória
TEXTO LEITOR
Se possível, apresente a música
para a turma. No canal de vídeos
da banda, há uma performance
dessa canção que pode ser obser- TROPICA, TROPEÇA, TRAVA, DESTRAVA
vada com as crianças.
Depois, leia verso a verso com a OS TRAVA-LÍNGUAS SÃO TEXTOS QUE TRAVAM A PRONÚNCIA DE
turma, explorando a decodificação ALGUMAS PALAVRAS. MUITOS ARTISTAS CRIAM NOVOS TRAVA-LÍNGUAS
das palavras. Percorra a brincadei- EM CANÇÕES COM EFEITOS SONOROS DIVERTIDOS, COMO A BANDA
ra do trava-língua, incentivando a
pronúncia rápida. Esclareça como TIQUEQUÊ. VAMOS DESTRAVAR A LÍNGUA CANTANDO?
os versos da letra de canção são
organizados em blocos, chamados Trava-língua
estrofes. Trata-se apenas de uma
aproximação com tal conceito. Cabaça, cabeça, cobiça, cabrocha, com bruxa
Estratégias
Olha o trava-língua
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
teórico-metodológicas
Batata, pateta, botina, patota, batuta
A letra de canção explora alitera-
ções, assonâncias. Optamos por Êta nossa língua
não apresentar essa nomencla- Na sala, no selo, no sino, no sono, no susto
tura para as crianças nesse mo-
mento por entendermos que o
Olha o soluço
mais importante é a percepção Trapaça, tropeça, tropica, pra troca, tripula
do som e o reconhecimento das
Eu já tô confuso
relações grafofonêmicas. Nesta
trilha, estimule a leitura de textos
completos, por serem mais curtos, Trava, trevo, driblo, dobro, truco
mobilizando de modo sistemati-
zado a decodificação, explorando Jafé, Jessé, Gisé, José, João
FABIANA SALOMÃO
os conhecimentos construídos nas Mala, mela, minha, mola, mula
trilhas anteriores sobre cada letra
do alfabeto e sobre os dígrafos
Saca, Zeca, Chica, soca, chão
NH, LH, CH. É fundamental que Wem. Trava-língua. Intérprete: Grupo Tiquequê. In:
Grupo Tiquequê. Tu toca o quê? Brasil: MCD, © 2012. 1 DVD, faixa 3.
a cada texto os estudantes sejam
sistematicamente orientados a ler
cada palavra, decodificando letra a
letra. Para isso, pode-se iniciar com Baú musical
uma leitura em voz alta feita por
você, associando a memória fono-
O grupo infantil Tiquequê é formado pelos músicos e educadores Diana
lógica das crianças e, em seguida,
uma leitura em dupla. e Isabel Tatit, Angelo Mundy e Wem. O grupo se inspira em brincadeiras
de roda, danças tradicionais, cantigas, brincadeiras cantadas, usando
BNCC/PNA na atividade vários recursos teatrais e musicais.
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7, 9
Habilidades: EF15LP01,
192
EF15LP04, EF15LP09,
EF15LP10, EF15LP15,
EF15LP17, EF12LP01,
EF12LP07, EF12LP18, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF12LP19, EF01LP01,
EF01LP03, EF01LP11, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP16 • Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
Componentes PNA: • Reconhecer o texto literário em sua dimensão imaginária e lúdica como elemento artís-
compreensão de texto, tico-cultural.
consciência fonêmica, voca- • Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
bulário, produção de escrita, • Apreciar poemas visuais e reconhecer efeitos de sentido nesse tipo de composição.
fluência em leitura oral
MP250
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Acompanhamento
das aprendizagens
Para o desenvolvimento da cons-
1 CIRCULE AS LETRAS QUE REPRESENTAM OS SONS QUE SE ciência fonêmica, é fundamental
REPETEM EM CADA TRAVA-LÍNGUA GERANDO DIFICULDADES o reconhecimento de que palavras
DE PRONÚNCIA. podem começar com o mesmo som
Cabaça, cabeça, cobiça, cabrocha, com bruxa que está relacionado a uma letra
A) CABAÇA, CABEÇA, COBIÇA, CABROCHA, COM BRUXA ou que um mesmo som represen-
Jafé, Jessé, Gisé, José, João tado por uma letra pode se repetir
B) JAFÉ, JESSÉ, GISÉ, JOSÉ, JOÃO em diferentes partes das palavras.
Mala, mela, minha, mola, mula Observe como as crianças estão per-
C) MALA, MELA, MINHA, MOLA, MULA cebendo isso e anote em seu Diário
Na sala, no selo, no sino, no sono, no susto de classe reflexivo. Nesse momen-
D) NA SALA, NO SELO, NO SINO, NO SONO, NO SUSTO to, elas já devem ter compreendi-
Espera-se que os estudantes percebam que a combinação entre os sons do que as letras representam sons
consonantais representados pelas letras S e Z e pelo dígrafo CH gera essa
da fala, ainda que não consigam
2 O QUE DIFICULTA A PRONÚNCIA NO TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR?
dificuldade. O trava-língua da tradição popular “Casa suja, chão sujo” apresenta compreender ou diferenciar todas
as relações grafofonêmicas.
SACA, ZECA, CHICA, SOCA, CHÃO
desafio semelhante, acrescentando o som representado por J. Apresente-o
também e promova a recitação com as crianças. (continuação)
3 COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS QUE FALTAM.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Objetivos de
OUÇA ATENTAMENTE A PRONÚNCIA DA PROFESSORA. aprendizagem e
Leia de modo pausado a sequência de palavras. desenvolvimento
B O T I N A P A T E T A • Reconhecer forma de com-
posição (estrofe e verso) e
B A T U T A P A T O T A recursos estilísticos (rima,
assonância e aliteração) de
textos em versos.
4 RELEIA OS TRAVA-LÍNGUAS A SEGUIR. • Analisar e compreender re-
cursos estilísticos em textos
TRAPAÇA, TROPEÇA, TROPICA, PRA TROCA, TRIPULA em versos.
• Ler e compreender trava-
TRAVA, TREVO, DRIBLO, DOBRO, TRUCO -línguas.
• Comparar escritas conven-
cionais a sua forma de es-
SUBLINHE AS SÍLABAS COM LETRA R E MARQUE UM X crever.
NO QUE VOCÊ PERCEBEU.
FABIANA SALOMÃO
• Compreender, inicialmente,
a função social e cultural de
A LETRA R ESTÁ NO COMEÇO DA SÍLABA. diferentes textos artístico-li-
terários e da tradição oral.
X A LETRA R ESTÁ NO MEIO DA SÍLABA. • Ajustar a leitura às conven-
ções do sistema de escrita
(de cima para baixo, da es-
A LETRA R ESTÁ NO FIM DA SÍLABA. querda para a direita).
Essa reflexão será aprofundada na Estação da língua. • Ler palavras isoladas, frases
5 QUAL DOS TRAVA-LÍNGUAS DA CANÇÃO VOCÊ ACHOU e pequenos textos com ar-
ticulação correta, prosódia
MAIS DIFÍCIL? POR QUÊ? Resposta pessoal. adequada e fluência.
3. Nessa atividade, explora-se a percepção dos sons consonantais que se repetem
(aliteração), representados pelas letras B, T, P. Investigue com as crianças o que • Ampliar vocabulário a partir
perceberam após completarem as palavras, destacando que, em cada par de palavras,
apenas as vogais se modificam. 193 de palavras novas encontra-
das em textos.
• Escrever, transcrever ou or-
ganizar frases simples e
Atividade complementar textos curtos em letra de
imprensa maiúscula.
Faça a exploração da quantidade de sílabas das palavras apresentadas na atividade 4. Peça
que contem e destaquem as que têm três sílabas (trapaça, tropeça, tropica, tripula), duas sílabas
(troca, trava, trevo, driblo, dobro, truco) e apenas uma sílaba (pra).
MP251
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
A atividade propõe a exploração JÁ IMAGINOU CONSTRUIR UM VERDADEIRO TRAVA-LÍNGUA COM IMAGEM?
de um poema visual e dos recursos
sonoros empregados na constru- ESSE É O EFEITO QUE A AUTORA SALETTE TAVARES CONSTRUIU NO POEMA
ção de sentido. Nesse momento de VISUAL A SEGUIR:
apreciação estética e ampliação do
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
rulho das patinhas da aranha. Para
os demais neologismos (arrrranha,
ARQUIVO PESSOAL
arranhisso, arranhaço), peça às crian-
ças que imaginem o som feito pela
aranha ao lançar sua teia, o que a
própria imagem sugere. Pronuncie
as palavras enfatizando os sons que
podem sugerir tal aspecto, represen-
tados por RR, SS e Ç.
Para a questão 3, é possível que
algumas crianças tenham o trava-
-língua da aranha e da jarra em seu
repertório, ou ainda a versão que
relaciona “aranha” e “rã”. Caso não Salette Tavares, “Aranha”. Tipografia, 40 cm × 40 cm. Salette Tavares, 1951.
saibam, escreva na lousa e oriente- In: “Brin Cadeiras”, Poesia Experimental-1, 1964.
-as a ler decodificando cada pala-
vra. Recite algumas vezes, apague e 1 AS PALAVRAS FORMAM A IMAGEM DE QUE ANIMAL?
peça que transcrevam de memória Uma aranha.
o texto. Esse tipo de atividade de
2 COM A AJUDA DA PROFESSORA, REFLITAM: QUE SOM AS PALAVRAS
escrita é importante para perceber
de que forma as crianças estão com- USADAS QUEREM SIMBOLIZAR NESSE POEMA VISUAL? Os sons
preendendo o processo da escrita representados por RR, SS e Ç sugerem o suposto barulho das patinhas da aranha.
(esquerda-direita, cima-baixo), as 3 COM QUAL TRAVA-LÍNGUA POPULAR PODEMOS RELACIONAR
relações grafofonêmicas, e alguns
O POEMA? ESCREVA-O A SEGUIR.
princípios iniciais da ortografia,
como o uso de R e RR. Caso elas A aranha arranha a jarra.
não consigam recordar, pronuncie
o trava-língua algumas vezes até A jarra arranha a aranha.
que consigam registrar.
194
Atividade complementar
Após o registro de memória feito pelos estudantes, anote novamente o trava-língua na lousa.
Oriente-os a comparar a forma como escreveram com o que você anotou. Para isso, conte quantas
palavras tem cada frase do trava-língua e mostre os espaços em branco. Peça que verifiquem
como está a versão que escreveram. Depois, solicite que observem as palavras aranha e arranha,
identifiquem a diferença e, na sequência, avaliem como as usaram. Por último, enfoque na palavra
jarra e solicite que olhem como a escreveram. Essa atividade é uma prática que será retomada
na Estação criativa e pode ser utilizada em diferentes atividades de transcrição de memória e
decalque que serão propostas como preparação das crianças.
MP252
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MUNDO DA LEITURA
Estratégias
teórico-metodológicas
FABIANA SALOMÃO
DIVERSÃO... UM SALAME E UM biblioteca, uma sala de leitura ou
um espaço em sala de aula, como a
SORVETE COLORIDO SOMEM
biblioteca de classe, por exemplo.
MISTERIOSAMENTE DA CASA A pesquisa proposta em Leitor ati-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
195
MP253
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E1: RITMO E RIMA
NAS PARLENDAS
Estratégias
TEXTO LINGUAGENS
teórico-metodológicas
Leia o poema verso a verso com as
crianças, explorando a decodifi- RITMO E RIMA NAS PARLENDAS
cação das palavras. Faça o mesmo
com a parlenda. Após esse momen- AS PARLENDAS SÃO TEXTOS RIMADOS E RITMADOS QUE SÃO USADOS
to, percorra o ritmo dos textos, in-
centivando a leitura com cadência EM BRINCADEIRAS DIVERSAS COMO CORDA, LENÇO ATRÁS E OUTRAS.
e fluência. MUITAS DELAS USAM PALAVRAS INVENTADAS, MAS QUE DÃO RITMO
Acompanhamento E TORNAM O TEXTO BASTANTE DIVERTIDO.
das aprendizagens VAMOS LER UM POEMA DO POETA SÉRGIO CAPPARELLI, QUE
Explora-se a fluência em leitura VOCÊ JÁ CONHECEU EM OUTRA TRILHA, E A PARLENDA POPULAR
oral, por meio da leitura de pala-
vras e pseudopalavras envolvidas no
QUE O INSPIROU!
poema e na parlenda. O objetivo da
recitação é verificar se o estudante
Tana catana
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
consegue perceber diferenças entre Tana, catana,
as palavras, tanto na escrita como
na pronúncia, o que exige processa- Sovaco de paina,
mento visual e capacidade de aten- Na porta de casa
ção. Anote suas observações em seu
Diário de classe reflexivo.
Comendo banana.
Tola, catola,
BNCC/PNA na atividade Sovaco de mola
Competências específicas de Um sol no poente
Língua Portuguesa: 2, 3, 5,
Grudado com cola.
7, 9
Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças.
Habilidades: EF15LP09, Porto Alegre: L&PM, 2018. p. 111.
EF15LP10, EF15LP15,
Una, duna
FABIANA SALOMÃO
EF12LP07, EF12LP18,
EF12LP19, EF01LP11, Tena, catena
EF01LP16 Saco de pena
Componentes PNA:
compreensão de textos,
Vila, vilão
consciência fonêmica e Conta direito 2. Explore, primeiro, a
decodificação e, depois, a
Paina: é uma fibra natural
semelhante ao algodão, com
fonológica, produção de Que doze são memorização dos textos. origem no fruto das paineiras.
escrita, fluência em leitura
Texto de domínio público.
oral, vocabulário
1 CIRCULE, NO POEMA E NA PARLENDA, AS PALAVRAS INVENTADAS.
1. As palavras inventadas são tana, catola, tena, catena. Explique às crianças que catana é
2 RECITE O POEMA E A PARLENDA COM RITMO E ENCADEAMENTO
DOS VERSOS. A PROFESSORA VAI AJUDAR.
um tipo de faca; tola é um termo informal usado para se referir à cabeça, ao juízo; una refere-
-se à união, unidade; duna indica um monte de areia móvel. Comente que a junção dessas
196 palavras na parlenda se dá mais pelo efeito sonoro do que pelo sentido a que elas remetem.
MP254
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Estratégias
teórico-metodológicas
CORPO EM MOVIMENTO
ILUSTRAÇÕES: FABIANA SALOMÃO
197
Atividade complementar
Explore as parlendas e brincadeiras propostas no boxe Corpo em movimento. Salada, saladinha,
por exemplo, é utilizada em brincadeira de corda (“Salada saladinha / bem temperadinha / com sal/
pimenta / fogo, foguinho, fogão”); “Tic, tac carambola / este dentro, este fora” é uma parlenda
que envolve diferentes brincadeiras, como aquelas de bater mão e pular dentro e fora de um
círculo; ou ainda fórmulas de escolha. Já “Corre, cotia” relaciona-se à brincadeira do lenço atrás.
Em trabalho conjunto com o componente curricular de Educação Física, promova um momento
de cantoria das parlendas e de realização de algumas dessas brincadeiras.
MP255
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E1: QUEM ADIVINHA?
Atividade preparatória
Essa atividade de leitura associa QUEM ADIVINHA?
a ideia de adivinhar charadas às
questões que podem ser respondi-
AS ADIVINHAS, GERALMENTE, COMEÇAM COM A PERGUNTA
das pela ciência. Comente com as
crianças que as adivinhas são textos “O QUE É, O QUE É?”, SEGUIDA DE DESCRIÇÕES DE OBJETO, ANIMAL,
que brincam com as respostas, fa- SER E OUTRAS COISAS.
zendo associações inusitadas entre
seres, coisas, objetos. As questões AS RESPOSTAS TRAZEM BRINCADEIRAS COM PALAVRAS
que envolvem curiosidades podem OU ASSOCIAÇÕES INESPERADAS E DIVERTIDAS.
se relacionar ao universo científi-
co, que tem métodos próprios para LEIA A ADIVINHA A SEGUIR E PENSE NA RESPOSTA.
responder a perguntas e a dúvidas.
Retome alguns princípios da pes- O que é, o que é?
quisa estudados na trilha 3, duran-
Casinha branca, que ninguém pode entrar.
te a atividade sobre animais. Atroz: extremamente
Pode-se abrir. Impossível fechar. cruel, desumano.
Estratégias
teórico-metodológicas Resposta: Ovo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Inicialmente, promova a leitura e a Texto de domínio público.
decodificação palavra a palavra do HÁ ALGUMAS PERGUNTAS QUE NÃO SÃO EXATAMENTE ADIVINHAS
texto. Examine com as crianças a
composição em versos e as rimas da E QUE SÃO BEM DIFÍCEIS DE RESPONDER. O POETA FÁBIO BAHIA BRINCA
adivinha apresentada. Em seguida, COM UMA DELAS. AFINAL, QUEM NASCEU PRIMEIRO: O OVO OU A GALINHA?
explique a resposta associando-a
FÁBIO BAHIA
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, Fábio Bahia,
7, 9 Fábio Bahia. Poema visual 2020.
Habilidades: EF15LP04, “A ave ou o ovo?”, 2019.
EF15LP09, EF15LP10,
EF15LP15, EF15LP17, 198
EF12LP07, EF12LP18,
EF12LP19, EF01LP11,
EF01LP16
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Componentes PNA:
compreensão de textos, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
consciência fonêmica e • Reconhecer o texto literário em sua dimensão imaginária e lúdica como elemento artísti-
fonológica, produção de co-cultural.
escrita, fluência em leitura • Reconhecer forma de composição (estrofe e verso) e recursos estilísticos (rima, assonância
oral, vocabulário e aliteração) de textos em versos.
• Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
• Analisar e compreender recursos estilísticos em textos em versos.
MP256
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Estratégias
teórico-metodológicas
Pergunte aos estudantes o que con-
1 O QUE A IMAGEM REPRESENTA? sideram que veio primeiro: o ovo
Um ovo. ou a galinha. Leia com eles o boxe
Para curiosos e levante uma hipóte-
se: você acha que o poeta responde
2 O QUE HÁ DE DIFERENTE NA ESCRITA DAS PALAVRAS AVE E OVO? à pergunta feita?
Peça que observem se a imagem
A primeira e última letras são diferentes. do ovo representada no poema
pode indicar uma resposta do poe-
3 DESCUBRA A RESPOSTA DA ADIVINHA A SEGUIR E TRANSFORME-A ta. Explique às crianças que não é
possível saber se o poeta realmente
EM UMA ADIVINHA VISUAL NO ESPAÇO ABAIXO. considerou responder, sobretudo
baseando-se em conhecimentos
O que é, o que é?
científicos. Contudo, como ele
Para ser direito precisa ser torto desenha somente o ovo, parece
Anzol Texto de domínio público. deixar subentendida a resposta
que ele assume como adequada.
Caso queira mais informações sobre
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
É provável que esses animais tenham gerado um ovo que sofreu algum
tipo de mutação, ou seja, uma transformação nas suas características. Atividade
complementar
Dele, surgiu uma nova espécie, que seria a galinha. Por isso, a ciência
Caso queira incluir mais al-
define que o ovo veio primeiro.
gum texto na discussão, suge-
Um dos cientistas que confirma tal ideia é John Brookfield, especialista re-se a canção “Quem nasceu
em genética da evolução da Universidade de Nottingham, na Inglaterra. primeiro”, de Hélio Ziskind,
feita para o programa Cocoricó,
na qual se brinca com a dúvida
sobre o ovo e a galinha de for-
199 ma lúdica e divertida. A canção
pode ser ouvida integralmente
no site do artista: <http://www.
(continuação) helioziskind.com.br/index.php?
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
mpg=01.00.01&nfo=220&ndi=
• Ler e compreender parlendas. 15&tipo=disco>. Acesso em: 14
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos. mar. 2021.
• Apreciar poemas visuais e reconhecer efeitos de sentido na composição visual.
• Escrever, transcrever ou organizar frases simples e textos curtos em letra de imprensa maiúscula.
MP257
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas
Explora-se a fluência em leitura oral,
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
por meio da leitura de pseudopala-
vras, envolvendo uma estratégia lúdi-
ca com a leitura de trava-língua, bem NO FINAL DESTA ESTAÇÃO, VOCÊ TEM MAIS DOIS DESAFIOS.
como o reconhecimento de estrutu-
FABIANA SALOMÃO
ras sintáticas simples que abarcam a 1 LEIA O TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR E DESCUBRA A FORMA CORRETA
compreensão oral de texto recitado
em voz alta. O objetivo da primeira DE ESCREVER O NOME DO ANIMAL.
atividade é verificar se os estudan-
tes conseguem perceber diferenças É crocogrilo? É corcrodilo?
entre as palavras, tanto na escrita É cocodrilo?
como na pronúncia, o que exige
É cocordilo?
processamento visual e capacidade É cocrodilo?
É jacaré?
de atenção. Estimule-os a decodificar É cocodilho?
e pronunciar cada ocorrência. Veja Será que ninguém
se conseguem pronunciar o nome
É corcodilho?
acerta o nome do
correto (“crocodilo”) ou você pode É crocrodilo?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pronunciar e pedir que registrem. É crocrodilho? crocodilo mané?
Na atividade 2, o objetivo é verificar
Texto de domínio público.
se os estudantes conseguem organi-
zar frases simples com base na par-
lenda conhecida. Peça, de início, que 2 ORGANIZE AS PALAVRAS DE CADA VERSO
decodifiquem as primeiras palavras DA PARLENDA A SEGUIR E LEIA-A EM VOZ ALTA.
e verifique se conhecem a parlenda.
Caso não conheçam, recite-a algu- ESPICHA COCHICHA RABO QUEM O
mas vezes para que eles identifiquem
as palavras, decodificando-as e orde- Quem cochicha o rabo espicha.
nando-as conforme o que ouvem.
LAGARTIXA PÃO COM COME
Acompanhamento
das aprendizagens Come pão com lagartixa.
No boxe O que aprendi, retome
o que os estudantes recordam so-
bre textos e palavras, descrevendo
como eles realizaram as atividades.
Peça que destaquem o que fizeram O QUE APRENDI
coletivamente e o que fizeram so-
zinhos e solicite que reflitam sobre RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
os pontos em que tiveram dificul-
dades ou dúvidas. Recomende que • LI TRAVA-LÍNGUAS, PARLENDAS, ADIVINHAS?
façam perguntas para buscar escla- • LI E APRECIEI LETRA DE CANÇÃO E POEMAS?
recimentos conscientes sobre isso.
Anote as suas observações em seu • ANALISEI PALAVRAS, CRIEI VERSOS E TEXTO VISUAL?
Diário de classe reflexivo. FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE
COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
200
MP258
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO DA LÍNGUA Faça os procedimentos introdutó-
rios da estação, lendo ou solicitando
a leitura dos desafios propostos e
ENROLA E DESENROLA orientando as crianças sobre a im-
portância desse momento para a
aprendizagem delas. Para mais in-
formações sobre autorregulação da
ATÉ AQUI, VOCÊ LEU TEXTOS DE AUTORES E ARTISTAS QUE DIALOGAM aprendizagem, metacognição e de-
COM A CULTURA POPULAR PARA CRIAR CANÇÕES E POEMAS. senvolvimento das funções executi-
vas, consulte a Seção Introdutória.
AGORA VOCÊ VAI ANALISAR OUTROS TEXTOS E BRINCAR COM Para atividade do boxe Pesquisar
AS PALAVRAS, DIVERTINDO-SE COM TRAVA-LÍNGUAS, PARLENDAS, para aprender, explique que se tra-
ta de um momento dedicado à pes-
ADIVINHAS E POEMAS!
quisa linguística. Solicite a busca de
NESTA ETAPA, OS SEUS OBJETIVOS SÃO: três a quatro palavras para que a
reflexão final não fique muito ex-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
201
MP259
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E2: LETRAS B, D, F, P, T, V
Atividade preparatória
Nesse momento, explore novamente
a recitação do alfabeto e o traçado
DE OLHO NA ESCRITA
maiúsculo e peça exemplos de pala-
vras que comecem com os sons repre-
sentados pelas letras B, D, F, P, T, V. LETRAS B, D, F, P, T, V
Estratégias
A AUTORA EVA FURNARI COMEÇOU SUA CARREIRA COMO
teórico-metodológicas
ILUSTRADORA. MAS UM DIA DESCOBRIU QUE PODIA CRIAR
Trabalhe a decodificação da capa,
PERSONAGENS INCRÍVEIS E MUITO DIVERTIDAS.
lendo com as crianças nome da
autora, título, editora, bem como EM UM DE SEUS LIVROS, ELA CRIOU NOVOS E ENGRAÇADOS TRAVA-
o trava-língua apresentado, rela-
-LÍNGUAS. LEIA A CAPA E UM DESSES TEXTOS.
cionando-o à ilustração da página.
Relacione a imagem ao título e
REPRODUÇÃO
© EVA FURNARI
peça aos estudantes que levantem
hipóteses sobre o conteúdo do li-
vro. Espera-se que eles relacionem
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o título ao gênero trava-língua,
que está sendo estudado.
As crianças só poderão responder à
questão 3 se associarem o trava-lín-
gua à imagem. Caso não saibam o
nome do inseto ou não o reconhe-
çam, é possível que elas apontem
no livro algo como “a este bicho”. O
mais importante é que elas percebam
que precisam “ler” a ilustração para
compreender de quem o texto fala,
associando linguagem verbal e visual.
EVA FURNARI. TRAVADINHAS. SÃO PÁGINA DO LIVRO TRAVADINHAS,
Objetivos de PAULO: MODERNA, 2013 (EPUB). DE EVA FURNARI.
aprendizagem e 1. Espera-se que as crianças observem que as duas personagens têm suas línguas
desenvolvimento presas: a menina, por um cadeado, e o menino, por uma flecha.
1 O QUE AS PERSONAGENS DA CAPA TÊM EM COMUM?
• Interagir de modo cola-
borativo e construtivo em
diferentes situações de in- 2 LEIA O TÍTULO: O QUE VOCÊ ACHA QUE SIGNIFICA TRAVADINHAS?
tercâmbio oral.
• Reconhecer o texto literário 3 DE QUE BICHO FALA O TRAVA-LÍNGUA? COMO VOCÊ CHEGOU
em sua dimensão imaginária A ESSA CONCLUSÃO? Trata-se de uma libélula.
e lúdica como elemento ar-
tístico-cultural. 4 OS SONS REPRESENTADOS POR QUAIS LETRAS SE REPETEM
• Compreender o sentido de
recursos multissemióticos
NO TRAVA-LÍNGUA? Há repetição de sons representados pelas letras S e Z.
em textos.
• Compreender o sentido de 5 QUANTAS PALAVRAS TEM ESSE TRAVA-LÍNGUA? Seis palavras. Explore
a decodificação de cada palavra e os espaços entre elas.
ilustrações e outros recursos 2. A palavra travadinhas pode se referir a algo que está preso, sem movimento, tal
gráficos em textos literários. 202 como ocorre com os trava-línguas que não conseguimos pronunciar rapidamente.
• Ler e escrever corretamen-
te palavras com sílabas cujos
fonemas apresentam rela-
ção regular com seu respec- BNCC/PNA na atividade
tivo grafema. Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7, 9
• Ler corretamente palavras Habilidades: EF15LP04, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15,
com diferentes composições EF15LP18, EF12LP01, EF01LP02, EF01LP16, EF01LP07, EF01LP08,
silábicas: CV, V, VV, CVV etc. EF01LP11, EF01LP12
• Ler e compreender trava- Componentes PNA: instrução fônica sistemática, consciência
-línguas. fonêmica, produção de escrita, fluência em leitura oral
• Ler e diferenciar palavras e
pseudopalavras.
MP260
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Estratégias
teórico-metodológicas
6. A) O bode bota a pata no pote da paca.
Nessa atividade, que é uma espé-
6 PARA DESCOBRIR OUTROS TRAVA-LÍNGUAS CRIADOS cie de ditado lacunado, o estudan-
POR EVA FURNARI, OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA te precisa deduzir a palavra a ser
E COMPLETE-OS COM AS LETRAS QUE FALTAM. escrita a partir da escuta do texto.
No entanto, o enfoque aqui é a
A) O B O D E B O T A A P A T A identificação da letra que repre-
senta determinado som percebido
NO P O T E D A P ACA. durante a pronúncia da palavra, o
que favorece o desenvolvimento
B) V O V Ó F I F I E V O V Ô e aprimoramento da consciência
fonêmica e do conhecimento das
F ÚL V IO SÃO F O F INHOS. relações grafofonêmicas.
6. B) Vovó Fifi e vovô Fúlvio EVA FURNARI. TRAVADINHAS. SÃO PAULO: MODERNA, 2013 (EPUB). Na atividade 7, pergunte às crian-
são fofinhos. ças como ficará cada palavra se o
7 RETIRE O PRIMEIRO SOM DAS PALAVRAS A SEGUIR E ACRESCENTE primeiro som que ouvem nela for
retirado. Na sequência, associe
OUTRO PARA FORMAR UMA NOVA PALAVRA. OBSERVE O EXEMPLO. as letras P, B, T, F ao restante das
palavras e pergunte que som elas
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MP261
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E2: R OU L NO MEIO
DA SÍLABA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
também em posição medial e final
na sílaba. O conceito de sílaba é O Flávio ficou aflito,
complexo e precisa ser trabalhado
sistematicamente por meio da ins-
sem flauta e sem frilirim!
trução fônica. A flauta do Flávio faz falta,
Leia o texto antecipadamente para faz falta a flauta do Flávio
analisar com cadência e ritmo os
trava-línguas em alguns versos.
acabou-se o frilirim...
Depois, faça a leitura em voz alta Na banda sobrou um trombone
para as crianças, observando a que só sabe este som:
decodificação das palavras verso
a verso. Percorra a brincadeira do frolorom, florolom, frolorom...
FABIANA SALOMÃO
trava-língua, incentivando a pro- Maurício Veneza. Embola, enrola e rola. 2. ed. Curitiba:
Positivo, 2011. p. 11.
núncia rápida de cada verso.
Atividade
1 PINTE AS LETRAS QUE REPRESENTAM OS SONS QUE DIFICULTAM
complementar A PRONÚNCIA NA LEITURA DO POEMA. Os estudantes devem pintar as
letras F, L e R.
A atividade 2 estimula a per-
cepção inicial da mudança de 2 FORME PALAVRAS ACRESCENTANDO L OU R NAS SÍLABAS
som com a inserção de R ou L INDICADAS. UTILIZE SEU ALFABETO MÓVEL.
na sílaba. Mostre para os estu-
dantes que tais letras estão no • OBSERVE OS EXEMPLOS: FLÁVIO – TROMBONE
meio da sílaba e que a retirada
delas muda a pronúncia. Exem- CAVO: cravo FOR: flor
plifique com palavras do poe-
ma (“Fávio”, “tombone”). Para
uma proposta lúdica, utilize a
BANCO: branco PACA: placa
técnica do “alfabeto humano”.
Cada criança segura uma letra
das palavras (cartaz ou alfabe- 204
to móvel). Duas crianças serão
o R e o L e decidirão em que
parte da palavra devem entrar
BNCC/PNA na atividade Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
para formar novas palavras.
Tal proposta estimula diferen- Competências específicas • Reconhecer o texto literário em sua dimensão imaginária
tes sentidos, pois a mudança Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7, 9 e lúdica como elemento artístico-cultural.
das letras torna-se visual para Habilidades: EF15LP09, • Apreciar poemas, letras de canção, cantigas populares.
quem assiste e corporal para EF15LP10, EF15LP15, EF12LP18, • Escrever corretamente palavras com a letra R intervocáli-
quem se movimenta. EF12LP19, EF01LP02, EF01LP05 ca, inicial ou duplicada.
Componentes PNA: consciência • Identificar fonemas iguais entre palavras.
fonêmica, produção de escrita • Analisar e compreender recursos estilísticos em textos em
versos (aliterações).
MP262
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E2: USOS DO L
Estratégias
USOS DO L teórico-metodológicas
Promova uma aula dialogada para
VAMOS ESTUDAR UM POUCO MAIS A LETRA L. explorar a tabela e conduzir as
percepções das crianças sobre os
sons representados por L em di-
1 NA LISTA DE PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR, SUBLINHE ferentes contextos, destacando,
AS SÍLABAS QUE CONTÊM L E PINTE ESSA LETRA. portanto, diferentes posições do
grafema na sílaba. A atividade 4
COLUNA D pode ser realizada utilizando no-
COLUNA A COLUNA B COLUNA C vamente a estratégia do recurso
Início da sílaba
Início da sílaba Final da sílaba Meio da sílaba do alfabeto humano sugerido na
seguida de h
página anterior.
MP263
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E2: USOS DO R
Atividade preparatória
No processo de alfabetização, é co- USOS DO R
mum que alguns estudantes omitam
FABIANA SALOMÃO
o R na hora de escrever, sobretudo em
posição medial e final na sílaba, ou VAMOS ESTUDAR UM POUCO MAIS A LETRA R. NA LISTA DE PALAVRAS
ainda insiram em posição invertida (p. DO QUADRO A SEGUIR, A LETRA R REPRESENTA SOM FORTE. OBSERVE:
ex., parto no lugar de prato). Refletir
sobre os usos do R de modo sistema- R FORTE
tizado é fundamental. Para tal, repro-
duza na lousa o quadro apresentado, COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D
leia palavra a palavra com os estudan-
tes, conte sílabas e identifique os sons rainha enrascada barra carvão
que compõem as palavras, seguindo
recado enredo carretel nervoso
com as atividades propostas.
rico genro sorriso tambor
Atividade robô enrugado derrota abajur
complementar
O conceito de sílaba refere-se 1 SUBLINHE AS SÍLABAS QUE CONTÊM R NAS COLUNAS A E D.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
à pronúncia em uma só emissão
de voz de um fonema vocálico
ou de um grupo de fonemas. 2 NA COLUNA B, PINTE DE VERDE A LETRA QUE VEM ANTES
Na separação silábica, pelos E DEPOIS DE R.
estudos fonológicos, cabe con-
siderar a forma sonora das pala-
3 NA COLUNA C, PINTE DE AZUL A LETRA QUE VEM ANTES
vras. Em “barra”, por exemplo,
teríamos /‘ba/ /Ra/, ou seja, o E DEPOIS DE RR.
fonema /R/, representado na
escrita por RR, não pode ser 4 SÓ DEVEMOS USAR RR EM UMA SITUAÇÃO. MARQUE X
“dividido”. Contudo, conven-
cionou-se considerar a separa- NO QUE VOCÊ PERCEBEU.
ção silábica como equivalente
a regras de translineação, que USA-SE RR NO INÍCIO E NO FINAL DA PALAVRA.
são princípios arbitrários uti-
lizados na escrita. Pode-se USA-SE RR ENTRE LETRA CONSOANTE E LETRA VOGAL.
apresentar aos estudantes al-
guns princípios que antecipam X O RR É USADO APENAS ENTRE LETRAS VOGAIS.
conhecimentos relacionados
à mudança de linha (transli-
neação). Para isso, promova a 5 NO QUADRO A SEGUIR, OBSERVE A MUDANÇA NAS PALAVRAS.
separação silábica das palavras
com RR (bar-ra, car-re-tel / sor- RR OU R NO MEIO DA PALAVRA
-ri-so / der-ro-ta) e explique às
SOM FORTE SOM FRACO
crianças que, quando pronun-
ciamos essas palavras, a grafia carrinho carinho
não interfere na forma como
falamos; contudo, apesar de o carreta careta
som forte ser representado por
RR, há uma regra na escrita que torra tora
determina que eles devem ser
separados na divisão silábica.
206
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 2
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP09,
• Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
EF15LP10, EF12LP01, EF01LP02,
EF01LP07, EF01LP08, EF01LP09, • Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
EF01LP11, EF01LP13 de correspondência fonema-grafema.
• Ler e escrever corretamente palavras com composições silábicas do tipo CCV, CCVC etc.
Componentes PNA: instrução
fônica sistemática, consciência • Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas, considerando diferentes
posições dos fonemas ou dos grafemas na palavra.
fonêmica, produção de escrita
MP264
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Acompanhamento
das aprendizagens
FABIANA SALOMÃO
A) ENTRE LETRAS VOGAIS, USA-SE RR PARA REPRESENTAR fonemas /R/ (exemplos: carroça,
O SOM FORTE. honra, cantar, rato) e /r/ (exemplos:
arara, branco), tal como define o
B) ENTRE LETRAS VOGAIS, USA-SE R PARA REPRESENTAR linguista Carlos Alberto Faraco na
O SOM FRACO. obra Linguagem escrita e alfabeti-
zação (Contexto, 2012). Contudo,
6 FORME NOVAS PALAVRAS ACRESCENTANDO R. VEJA O EXEMPLO. cabe destacar que tais fonemas se
realizam de maneiras diferentes
Essa atividade pode utilizar o recurso do alfabeto humano novamente.
de acordo com a variante linguís-
BANCO – BRANCO A letra R está no meio da sílaba, inserida após uma letra tica do estudante. Justamente por
consoante (B, C, D, F, G, P, T, V).
isso, é comum que os estudantes
BOTA brota GATO grato tenham bastante dificuldade com
a letra R e as suas respectivas uni-
CAVO cravo PATO prato dades sonoras. O linguista, espe-
cialista em fonética, Luiz Carlos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP265
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E2: ENCONTRO DE VOGAIS
Estratégias
teórico-metodológicas ENCONTRO DE VOGAIS
O conceito de encontro vocálico
envolve o hiato, que é o encontro AS LETRAS VOGAIS TAMBÉM PODEM SE ENCONTRAR NAS PALAVRAS.
de duas vogais em sílabas separa-
das (exemplo: Raul), e ditongo, que
1 NO TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR, SUBLINHE AS PALAVRAS
envolve o encontro de uma vogal
e uma semivogal na mesma sílaba QUE APRESENTAM LETRAS VOGAIS QUE SE ENCONTRAM.
(exemplo: meu). Entendemos que
FABIANA SALOMÃO
esse momento não é o mais indi- Paulo Pereira Pinto
cado para essa diferenciação, por
Peixoto, pobre pintor
isso, não distinguimos quando os
grafemas A, E, I, O, U representam português
fonema vocálico ou semivocálico, Pinta perfeitamente
sendo denominados unicamen-
te de letras vogais, nomenclatura
portas, paredes e pias
Parco: no texto,
apresentada às crianças na trilha 1. Por parco preço,
o termo parco
O objetivo dessa atividade é per- patrão significa baixo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mitir a percepção da presença des-
Texto de domínio público.
ses encontros na palavra escrita,
buscando refletir sobre algumas 2 A FALA E A ESCRITA APRESENTAM DIFERENÇAS. NO QUADRO A
situações de interferência da fala
na escrita decorrentes, sobretudo, SEGUIR, ESTÁ FALTANDO UMA LETRA NA ESCRITA DAS PALAVRAS.
das variações linguísticas. É comum
haver a supressão das semivogais A) DESCUBRA QUE LETRA É ESSA EM CADA GRUPO.
de ditongos na língua falada, o que
frequentemente é transferido para GRUPO 1 GRUPO 2
a escrita durante o processo de alfa-
betização. Pensando nisso, explore primero fejão tesora vassora
com as crianças a pronúncia das pa-
lavras e explique que, muitas vezes, cartero pexe ropa cove
a língua falada é diferente da escrita.
FALTA A LETRA: I FALTA A LETRA: U
Atividade
complementar
B) REESCREVA AS PALAVRAS CORRETAMENTE.
Após a leitura do trava-lín-
gua, explore nomes próprios GRUPO 1: primeiro, carteiro, feijão, peixe
que contêm encontros vocáli-
cos, principalmente se houver GRUPO 2: tesoura, roupa, vassoura, couve
algum estudante cujo nome
tenha essa caraterística. É pos-
sível realizar uma atividade de BLOCO DE NOTAS
associação de encontros vocá-
licos em nomes, permitindo a Pode haver encontro vocálico na mesma sílaba, como ocorre em
comparação entre partes dife-
muito e mãe, ou em sílabas separadas, como ocorre em saúde e rainha.
rentes das palavras. Exemplos
de nomes que podem ser traba-
lhados: Cássio e Flávio, Kátia e
Patrícia, Leila e Meire, Neusa 208
e Lineu, Simão e Estêvão.
BNCC/PNA na atividade
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Competências específicas de
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Língua Portuguesa: 2, 3, 4
• Ler e compreender trava-línguas.
Habilidades: EF15LP09,
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas.
EF15LP10, EF01LP07, EF01LP08,
• Escrever letras e palavras utilizando letra maiúscula de imprensa.
EF01LP11, EF01LP16
• Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
Componentes PNA: instrução de correspondência fonema-grafema.
fônica sistemática, consciência • Identificar encontros vocálicos, principalmente os suprimidos na língua falada em algumas
fonêmica, produção de escrita variantes linguísticas.
MP266
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E2: DUELO DAS ADIVINHAS
Inicialmente, o enfoque é explorar
alguns aspectos da conversação es-
DE OLHO NA FALA pontânea por meio das perguntas
propostas que você fará oralmente.
Explique a importância dos turnos
de fala. Não é necessário apresen-
DUELO DAS ADIVINHAS tar essa nomenclatura, mas sim re-
tomar a ideia de que é preciso ouvir
NO COMEÇO DESTA TRILHA, VOCÊ BRINCOU DE MÍMICA COM o outro e aguardar a vez de falar.
SEUS FAMILIARES. VAMOS CONVERSAR SOBRE ESSA EXPERIÊNCIA. Analise também formas de se diri-
gir aos colegas, bem como aspectos
• Quem brincou com você?
não linguísticos (paralinguísticos)
• Você conseguiu adivinhar algumas mímicas? Quais? que são utilizados na expressão co-
tidiana, como tom de voz, postura,
• Os participantes acertaram as mímicas que você fez? gestualidade, movimentos da cabe-
• O que é importante em um jogo de mímica? ça, expressão corporal. Caso algum
FABIANA SALOMÃO
estudante não tenha realizado a
• Gestos, expressões faciais e corporais são importantes no dia a dia? atividade do boxe Momento famí-
Por quê? lia, promova, antes da discussão,
uma brincadeira de mímica para
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
AGORA, QUE TAL PARTICIPARMOS DE UM DUELO DE ADIVINHAS? que ele se integre à discussão.
VAMOS COMEÇAR DESVENDANDO AS CHARADAS A SEGUIR.
Estratégias
teórico-metodológicas
O que é, o que é? O que é, o que é?
Faça a leitura expressiva das adi-
Falta numa casa para formar Bicho manso e saltador, vinhas e estimule a decodificação
um casal. de cada texto, palavra a palavra.
Gosta de ir aos pinotes, Pode-se promover uma atividade
Resposta: A letra L. levando, cheio de amor, de leitura dialogada, explorando
adivinha por adivinha, e dando um
O que é, o que é? dentro da bolsa os filhotes. tempo para os estudantes pensa-
rem nas respostas.
Acaba tudo com três letras? Resposta: Canguru.
Resposta: Fim.
O que é, o que é?
O que é, o que é? BNCC/PNA na atividade
É inteiro e tem o nome
Competências específicas de
Tem no pé de café. de pedaço? Língua Portuguesa: 2, 3
Resposta: Letra É. Resposta: Meia. Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10, EF15LP11,
O que é, o que é? EF15LP12, EF15LP13,
O que é, o que é? EF12LP01, EF01LP16
Estou no início da rua, no meio Quanto maior menos se vê? Componentes PNA:
compreensão de textos,
da carta e no fim do mar. Resposta: Escuro. fluência em leitura oral
Resposta: Letra R. Textos de domínio público.
209
MP267
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explique que eles precisarão ano-
tar, ler e compreender a adivinha 1 ESSAS ADIVINHAS FORAM FÁCEIS OU DIFÍCEIS? Resposta pessoal.
pesquisada para apresentar aos
colegas do grupo. Para isso, será 2 PEÇA NOVAMENTE AOS FAMILIARES PARA PESQUISAR OUTRA
importante estimular a leitura das ADIVINHA E REGISTRE-A EM UM PAPEL PARA QUE NINGUÉM
adivinhas pesquisadas por todos os
estudantes do grupo. Dê um tempo
DA TURMA DESCUBRA QUAL É.
para que eles leiam e apresentem
o que coletaram com os familiares. 3 EM DIA COMBINADO COM A PROFESSORA, HAVERÁ UM DESAFIO
Acompanhe os grupos e ajude-os DE ADIVINHAS. ORGANIZEM-SE EM DOIS GRUPOS.
na decodificação caso necessitem.
Além disso, é importante que você A) LEIAM AS ADIVINHAS PESQUISADAS APENAS PARA O SEU GRUPO.
tenha algumas adivinhas previa-
mente pesquisadas caso algum B) OUÇAM, COM ATENÇÃO, AS REGRAS DA BRINCADEIRA.
deles não tenha conseguido reali- • Cada grupo terá direito de fazer uma adivinha por vez.
zar a tarefa. Outra possibilidade é
oferecer as adivinhas para o desa- • Haverá um tempo de resposta, que deverá
fio caso considere mais apropriado ser anotado em um papel.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ao seu contexto.
• Cada acerto equivale a um ponto.
Acompanhamento
• Se o grupo não acertar, o ponto vai para quem perguntou.
das aprendizagens
A recitação de adivinhas é proposta • O grupo que fizer mais pontos será o vencedor.
como uma situação de uso regrado
da fala. Observe a adequação com DURANTE A BRINCADEIRA, SERÁ IMPORTANTE:
relação ao gênero, ao propósito da • Escutar o colega com bastante interesse.
atividade e a usos indicados envol-
vendo elementos linguísticos (tur- • Prestar atenção nos gestos e na expressão facial.
nos de fala) e paralinguísticos (tom
de voz, direcionamento do olhar
• Recitar as adivinhas com entonação e ritmo.
etc.), tudo isso previamente orien-
tado antes de iniciar a atividade.
Também é importante notar a ca-
FABIANA SALOMÃO
pacidade de atenção e observação
além do desenvolvimento linguísti-
co adequado à idade, apresentan- Baú musical
do vocabulário e expressão oral
claros e coerentes com a atividade.
MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro,
formado em 1965. Seus integrantes lançaram há muitos
ACERVO UH/FOLHAPRESS
anos um álbum dedicado às crianças, Adivinha o que é?,
que também é nome de uma divertida canção.
Para conhecê-la, peça a um adulto para lhe ajudar
Grupo musical
na pesquisa e divirta-se com as charadas cantadas. MPB4, 1967.
210
MP268
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
FABIANA SALOMÃO
Comer pastéis Acompanhamento
Texto de domínio público. das aprendizagens
Retome o registro sobre os avan-
ços das crianças feito em seu Diário
2 ESCREVA A FORMA MAIÚSCULA EQUIVALENTE ÀS LETRAS ABAIXO. de classe reflexivo. No boxe O que
aprendi, é fundamental retomar
o que o estudante recorda sobre
a o u e i b p f v t d l r
textos, palavras, descrevendo como
A O U E I B P F V T D L R ele realizou as atividades. Muito
importante questioná-lo sobre o
que fez sozinho e o que realizou
de modo coletivo. Oriente-o a ex-
pressar o que não entendeu, se
O QUE APRENDI
houver dúvidas, elaborando per-
guntas pertinentes e buscando es-
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
clarecimentos conscientes de suas
• LI E ANALISEI TRAVA-LÍNGUA, PARLENDA, POEMA E ADIVINHA? dúvidas. Anote as suas observações
• RETOMEI AS LETRAS B, D, F, P, T, V? em seu Diário de classe reflexivo.
211
BNCC/PNA na atividade
Competência geral: 8
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Habilidades: EF15LP09,
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral. EF15LP10, EF12LP01,
• Trocar impressões com os colegas para refletir sobre o próprio aprendizado. EF01LP02, EF01LP07,
• Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc. EF01LP11, EF01LP16
• Organizar frases simples e textos curtos em letra de imprensa maiúscula. Componentes PNA:
• Ler e compreender trava-línguas e parlendas. consciência fonêmica,
• Ler e diferenciar palavras e pseudopalavras. conhecimento alfabético,
• Ler pequenos textos com articulação correta, prosódia adequada e fluência. produção de escrita, fluência
• Relacionar letras maiúsculas e minúsculas de imprensa. em leitura oral
MP269
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Estação criativa (E3)
Estratégias
teórico-metodológicas
Explore a leitura dos desafios feita ESTAÇÃO CRIATIVA
pelas crianças ou por você em voz
alta, retomando a importância do
momento e verificando como elas COLETÂNEA DIVERTIDA
já estão realizando esse momento
da atividade. Para mais informa-
ções sobre o desenvolvimento das
funções executivas do cérebro e da VOCÊ CONHECEU DIFERENTES TEXTOS DA TRADIÇÃO ORAL:
autorregulação da aprendizagem, PARLENDAS, TRAVA-LÍNGUAS, ADIVINHAS. AGORA, A TURMA VAI
consulte a Seção Introdutória.
ORGANIZAR UMA COLETÂNEA ILUSTRADA COM AS PARLENDAS
O uso das TICs está previsto para 4. Retome com as crianças algumas palavras com R
enriquecer as atividades, possibi- PREFERIDAS DA TURMA. e L, em diferentes posições da sílaba, e questione-as
litando às crianças usarem compu-
NESTA ETAPA, SEUS OBJETIVOS SÃO:
tadores para digitar e formatar o sobre os sons diferentes representados por essas letras, o uso de RR, e a presença
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de
Língua Portuguesa: 5
Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10
Componente PNA: produção
de escrita
TROCANDO FIGURINHAS 1. São textos da tradição oral que têm a
função de divertir, explorar a linguagem
ANTES DE COMEÇAR A PRODUÇÃO, VAMOS RELEMBRAR. eimagin ampliar nossa
ação e
• O QUE É UMA PARLENDA, UMA ADIVINHA E UM TRAVA-LÍNGUA?1. criatividade.
• CITE UMA CARACTERÍSTICA DE CADA UM DESSES TEXTOS.2.
• FAÇA A RECITAÇÃO DE UM DOS TEXTOS DE QUE VOCÊ MAIS GOSTOU.
Resposta pessoal.
• O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE AS LETRAS R E L?4.
• DE QUAIS PALAVRAS VOCÊ SE LEMBRA? VAMOS FAZER UMA LISTA!
Resposta pessoal.
2. A parlenda apresenta rimas e versos, e é usada para acompanhar brincadeiras cantadas
ou para ser recitada. O trava-língua traz combinações de palavras que dificultam a
212 pronúncia. Já a adivinha é um tipo de charada desafiadora que tem uma resposta criativa.
MP270
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E3: PARLENDAS ILUSTRADAS
Estratégias
FABIANA SALOMÃO
• ESCREVAM A PRIMEIRA VERSÃO DA PARLENDA. observem o registro do texto feito
por você, conduzindo-os à reflexão.
• OBSERVEM SE AS RIMAS ESTÃO ADEQUADAS. Aproveite para destacar visualmente
o formato das parlendas em versos e
REVISANDO estrofes e o espaço entre as palavras.
Se houver possibilidade, seria bas-
VOCÊS VÃO OBSERVAR O TEXTO QUE ESCREVERAM COMPARANDO tante interessante que as duplas
COM A VERSÃO QUE A PROFESSORA VAI ENTREGAR. CONVERSEM pudessem digitar o texto em editor
de texto, observando a posição das
SOBRE O QUE PERCEBERAM. letras no teclado e alguns recursos
simples como enter para mudança
• COMECEM OLHANDO AS PALAVRAS E OS ESPAÇOS ENTRE ELAS. de linha e caps lock para manter le-
• DEPOIS, OBSERVEM A ESCRITA DE CADA PALAVRA. tra maiúscula. Caso não seja possível,
organize a coletânea em pasta de
• POR ÚLTIMO, AVALIEM SE O FORMATO DO TEXTO FOI SEGUIDO. modo analógico.
HORA DO REGISTRO
BNCC/PNA na atividade
• VOCÊS VÃO REGISTRAR A PARLENDA EM FOLHA ENTREGUE Competências específicas de
PELA PROFESSORA. Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP05,
• DURANTE O REGISTRO, PRESTEM ATENÇÃO NO FORMATO DO TEXTO, EF15LP06, EF15LP07,
NO USO DAS LINHAS, NA ESCRITA DAS PALAVRAS E NOS ESPAÇOS EF15LP08, EF15LP09,
EF15LP10, EF12LP05,
ENTRE ELAS. EF12LP07, EF01LP03,
EF01LP18
• DEPOIS, VOCÊS VÃO AJUDAR A PROFESSORA A DIGITAR OS TEXTOS.
Componente PNA: produção
de escrita
213
MP271
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E3: ILUSTRAÇÃO E CAPA
Estratégias
teórico-metodológicas ILUSTRAÇÃO E CAPA
Após a atividade de transcrição,
revisão e ilustração, recomenda-se AGORA, PARA ORGANIZAR NOSSO
que você seja o(a) escriba da turma
para compor a capa. Caso seja pos-
LIVRO DE PARLENDAS, VAMOS
sível utilizar recursos tecnológicos, CRIAR ILUSTRAÇÕES, PLANEJAR
os estudantes podem fotografar E PRODUZIR A CAPA.
as ilustrações. Coletivamente, com
o arquivo sendo projetado para a ILUSTRANDO OS TEXTOS
turma, associe as ilustrações ao tex-
to digitado pela dupla. Se a produ- • ILUSTREM A PARLENDA ESCRITA
ção for manuscrita, os estudantes
podem ilustrar na folha que você
CONFORME PLANEJADO.
entregar para o registro da versão • AJUDEM A PROFESSORA A ORGANIZAR
final da transcrição.
AS IMAGENS NO COMPUTADOR.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
complementar
Explore capas de coletâneas • O QUE PRECISA TER EM
de textos da tradição oral, se UMA CAPA DE LIVRO?
MP272
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: RECITAL DE TRAVA-LÍNGUA
Estratégias
MP273
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Nesse momento avaliativo, são
explorados, inicialmente, conhe-
cimentos sobre os três gêneros VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA TRILHA. É HORA DE FAZER UMA PARADA
estudados na trilha, considerando
breves características e finalidade. E REFLETIR SOBRE O QUE APRENDEU.
Depois, o enfoque está no conhe-
cimento alfabético e na consciência 1 A PARTIR DO QUE VOCÊ ESTUDOU, COMPLETE:
fonêmica e fonológica, que deverá
ser mobilizada pelo estudante na A) A parlenda É UM TEXTO RIMADO CRIADO PARA
identificação das relações grafofo-
nêmicas nas palavras que precisa ACOMPANHAR DIFERENTES BRINCADEIRAS CANTADAS
escrever para completar o trava-
OU SER RECITADO.
-língua. Para a realização da ativi-
dade, estimule a recitação de modo B) O trava-língua COMBINA PALAVRAS QUE DIFICULTAM A
que ele identifique a palavra e suas
unidades sonoras. Ele precisará re- PRONÚNCIA. QUANTO MAIS RÁPIDO SE RECITA, MAIOR O DESAFIO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
conhecer a unidade da palavra no
contexto do trava-língua, utilizan- C) A adivinha É UM TIPO DE CHARADA DESAFIADORA
do estratégias como identificação
do som inicial e final e, ao mesmo QUE TEM UMA RESPOSTA CRIATIVA.
tempo, na memorização dos tex-
tos, incluindo palavras átonas como 2 COMPLETE O TRAVA-LÍNGUA A SEGUIR COM AS PALAVRAS
“no” e “a”.
QUE FALTAM. ACOMPANHE A LEITURA DA PROFESSORA.
Acompanhamento
das aprendizagens Uma aranha caiu no jarro .
Retome registros anteriores e ano-
te os avanços das crianças em seu Nem a aranha arranha o jarro .
Diário de classe reflexivo, conside-
rando as estratégias propostas nes- jarro arranha aranha
ta coleção. No boxe O que aprendi,
Nem o a .
faça a retomada das aprendiza- Uma aranha caiu no jarro.
gens, solicitando aos estudantes Nem a aranha arranha o jarro.
que expliquem e exemplifiquem Nem o jarro arranha a aranha.
O QUE APRENDI
atividades realizadas, destacando
o que fizeram coletivamente ou so-
RETOME OS DESAFIOS DESTA ESTAÇÃO:
zinhos. Promova a reflexão sobre
dúvidas e valorize os comentários • TRANSCREVI AS PARLENDAS PESQUISADAS PELA TURMA?
deles, estimulando esse comporta- • ILUSTREI OS TEXTOS E ORGANIZEI A COLETÂNEA DA TURMA?
mento, que é fundamental para o
desenvolvimento de funções exe- • PLANEJEI E PARTICIPEI DE UM RECITAL DE TRAVA-LÍNGUA?
cutivas e de práticas de autorregu- FALE COM A PROFESSORA SOBRE SUAS DÚVIDAS E CONVERSE
lação da aprendizagem. Anote as COM A TURMA SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE FAZER E DESCOBRIR.
suas observações em seu Diário de
classe reflexivo.
216
BNCC/PNA na atividade
Competência geral: 8
Habilidades: EF15LP01, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP09, EF15LP10, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP02, EF01LP07, • Trocar impressões com os colegas para refletir sobre o próprio aprendizado.
EF01LP11, EF01LP16 • Compreender, inicialmente, a função social e cultural de diferentes textos artístico-literá-
Componentes PNA: rios e da tradição oral.
consciência fonêmica, • Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
conhecimento alfabético, • Escrever letras e palavras utilizando letra maiúscula de imprensa.
produção de escrita, fluência • Ler e compreender parlendas.
em leitura oral • Ler pequenos textos com articulação correta, prosódia adequada e fluência.
MP274
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
MUNDO DAS PALAVRAS
ARROZ: grão bem pequeno que, depois de com tais termos, sendo que alguns
até participaram de atividades es-
descascado, é usado como alimento em muitos pecíficas de leitura e decodificação,
lugares do mundo. espera-se que os estudantes possam
demonstrar mais fluência na leitura
Termo retirado de resposta de adivinha na página 209. delas. Assim, peça que leiam cada
INUS/SHUTTERSTOCK
217
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA:
vocabulário
MP275
4.12 Conclusão da Trilha 6 Práticas de análise linguística/semiótica: produção
de escrita, consciência fonêmica, conhecimento
(A) Avaliação formativa
alfabético, vocabulário
Nesse momento de aprendizagem, espera-se que os • Habilidades envolvidas: EF01LP02, EF01LP03, EF01LP05,
estudantes estejam na fase alfabética completa, com EF01LP07, EF01LP08, EF01LP11, EF01LP12, EF12LP07,
conhecimento de quase todas as letras e respectivas EF12LP19
relações, com consciência fonêmica mais desenvolvida, O estudante consegue traçar as letras do alfabeto
capacidade de decodificação (segmentação e síntese de no formato de imprensa maiúscula e reconhecer as
fonemas), boa memória de palavras automatizadas. Re- minúsculas? Consegue segmentar palavras em sílabas
tome os registros feitos em seu Diário de classe reflexivo. oralmente e na escrita? Reconhece a representação fo-
nológica dominante das letras do alfabeto? Consegue
(B) Verificação e acompanhamento perceber diferentes segmentos fônicos (fonemas, rimas,
Para o monitoramento periódico do desenvolvimento sílabas) e localiza a respectiva representação na escrita?
dos componentes essenciais da alfabetização, considere Reconhece a unidade da palavra, identificando o número
alguns questionamentos que podem orientar registros de palavras em uma frase escrita? Reconhece as letras do
a partir das habilidades exploradas na trilha e dos res- alfabeto e as recita na ordem convencional? Reconhece
pectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento outros sinais da escrita: acentos gráficos, til, sinais de
indicados em cada atividade. pontuação? Compreende que algumas letras podem
representar diferentes sons?
Práticas de oralidade: escuta e expressão oral
Práticas de produção de textos e produção de escrita
• Habilidades envolvidas: EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11,
EF15LP12 • Habilidades envolvidas: EF15LP05, EF15LP06 EF15LP07,
EF15LP08, EF12LP05, EF01LP17, EF01LP18, EF01LP19
O estudante consegue compreender comandos, ins-
Como o estudante está compreendendo o processo
truções e textos orais ou oralizados? Ele se expressa com
de planejamento, revisão e edição? Há dificuldades para
clareza e realiza pequenas paráfrases demonstrando
entender os comandos e instruções para realizar as ati-
compreensão? Participa de modo construtivo do diálogo
vidades e os registros escritos?
cotidiano em sala de aula? A prática da escuta atenta está
Quais são os avanços do estudante na textualização?
mais aprimorada? O estudante consegue parafrasear com
Será importante verificar em que fase da aprendiza-
clareza comandos e instruções orais? Responde adequa-
gem o estudante se encontra: como o estudante está
damente a uma questão oral? Respeita os turnos de fala?
desenvolvendo a escrita de palavras, frases e pequenos
Compreende sentidos na linguagem corporal, como ges-
textos? Como ele reproduz o formato do texto e explora
tualidade e expressão facial? Percebe como a entonação
o espaço da folha?
e o ritmo podem interferir no sentido de um texto?
(C) Estratégias de remediação
Práticas de leitura: compreensão de textos, fluência
em leitura oral, vocabulário Caso o estudante ainda precise de muitas intervenções
para decodificar palavras mais simples e não demonstre
• Habilidades envolvidas: EF15LP01 EF15LP02, EF15LP04,
conhecimento claro de que as letras representam sons,
EF15LP15 EF15LP17, EF15LP18, EF01LP01, EF12LP01,
explorando mais a leitura por predição apenas de pa-
EF12LP02, EF12LP07, EF12LP18, EF12LP19, EF01LP16
lavras mais familiares, ele ainda está na fase alfabética
O estudante lê com fluência e compreensão parlen- parcial. Nesse caso, será fundamental oferecer uma in-
das, adivinhas, trava-línguas? Ele reconhece tais gêneros? tervenção sistemática de retomada de todo o processo
Compreende o movimento para a leitura (de cima de proposto até aqui.
para baixo, da esquerda para a direita)? Por meio da sua Nesse momento, é fundamental retomar o alfabeto
mediação, ele consegue perceber o sentido de alguns e a representação fonológica dominante das letras. Para
elementos explorados no texto? Ele explora e manuseia isso, recupere palavras aprendidas durante as cinco pri-
livros de modo adequado? meiras trilhas a partir do que os estudantes recordarem
Com base no que foi apresentado na trilha (retomada e construa listas temáticas.
de relações grafonêmicas), quais avanços já podem ser Será importante também explorar a fluência em
observados na leitura e decodificação de palavras? O leitura oral para os estudantes que já conseguem deco-
estudante realiza leitura de palavras, frases e pequenos dificar palavras, frases e pequenos textos, mas precisam
textos de modo mais independente? A leitura é precisa avançar nesse ponto. Para isso, proponha a leitura de
e com prosódia adequada? Há erros de pausa, prosódia, listas de palavras e pseudopalavras, com as relações gra-
fluidez? Em que momentos os estudantes apresentam fofonêmicas em que o estudante apresenta dificuldade
tais dificuldades? na decodificação.
MP276
4.13 Introdução da Trilha 7 • Conhecimento do alfabeto maiúsculo: traçado e ordem
das letras.
(A) Apresentação
• Compreensão de que os sons das palavras correspon-
Essa trilha explora contos de fadas, com enfoque em dem a letras na escrita.
narrativas populares folclóricas de origem celta (oriun- • Reconhecimento das relações grafofonêmicas regula-
das da tradição oral que remonta aos primeiros povos res e da representação sonora dominante das letras
civilizados da Europa). O trabalho com o conto popular
do alfabeto.
folclórico e suas várias manifestações (contos de fadas,
Caso algum estudante ainda não os tenha desenvol-
maravilhosos, etiológicos, de animais etc.) é funda-
mental para a formação do leitor literário. Esses contos vido, há uma defasagem que precisa ser superada. Para
trazem traços dos mais diferentes locais e épocas, povos isso, atividades que envolvem capacidade de atenção e
e culturas, e, hoje, após percorrerem o mundo e serem observação; consciência fonológica, desenvolvimento
recontados em diferentes tempos e lugares, se tornaram do vocabulário, compreensão e expressão oral; memória
parte da cultura universal. visual e auditiva e coordenação visomotora continuam
Propõe-se o diálogo com variadas linguagens, favore- sendo exploradas nas trilhas. Simultaneamente, é funda-
cendo o trabalho integrado com Arte, a fim de explorar mental que você ofereça momentos voltados à retomada
o tema contemporâneo transversal Multiculturalismo. As das letras ligadas aos respectivos sons que representam,
competências envolvidas se articulam às dimensões do atividades com aliteração e rima etc.
autoconhecimento e da alteridade (conforme Mandala
do Ser Integral na Parte 1 da Seção Introdutória), já que (D) Rotina docente e materiais
a trilha explora reflexões sobre emoções e valores em Durante o trabalho com contos de fadas, promova a
diferentes momentos de apreciação estética, além de leitura de diferentes histórias da tradição oral. Se possível,
promover situações lúdicas e brincadeiras com a lingua- leve os estudantes à biblioteca semanalmente ou crie um
gem escrita e a expressão oral. “cantinho” da leitura em sala para que eles escolham
O processo metacognitivo é estimulado em processos uma história a ser lida por dia. Após a leitura, crie um
autoavaliativos e atividades orais (EF15LP09 e EF15LP10). painel (cartaz ou mural) no qual os estudantes vão regis-
Mais informações sobre a oralidade e funções executivas trar nome das personagens, elementos mágicos, palavras
na Parte 1 da Seção Introdutória. mágicas etc. A ideia é construir um glossário coletivo com
os termos que chamarem a atenção dos estudantes, ou
(B) Objetivos pedagógicos de ensino seja, partindo da apreciação de cada criança diante do
Leitura/escuta, compreensão de textos, texto literário.
vocabulário, fluência Continue explorando diariamente a recitação do
• Explorar a compreensão de contos de fadas e histórias alfabeto e a decodificação das palavras escolhidas para
em quadrinhos. compor o “glossário encantado”. Faça uma lista de
• Promover novo vocabulário a partir de palavras encon- palavras e retome no final de cada semana. Além de
tradas em textos. estimular o repertório lexical, ampliando o vocabulá-
• Promover leitura e decodificação de palavras. rio, a atividade se torna uma estratégia de interven-
ção sistemática para a exploração do alfabeto e das
Instrução fônica sistemática, consciência relações grafofonêmicas.
fonêmica/fonológica
• Apresentar traçado de letra cursiva (leitura). (E) Referência complementar comentada
• Retomar relações grafofonêmicas: M, N, Z, S, J, G. LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira:
• Explorar diferentes composições silábicas (CV, V, CCV, uma nova / outra história. Curitiba: PUCPRress/FTD, 2017.
CVC, CCVC etc.). Marisa Lajolo e Regina Zilberman unem-se, nessa
• Promover atividades de consciência fonêmica e obra, para discutir as novas perspectivas da literatura
fonológica. infantojuvenil brasileira contemporânea. Para isso,
elas reconstroem uma trajetória dos últimos 30 anos,
Produção de escrita destacando produções literárias fundamentais do pe-
• Explorar produção coletiva, reconto, decalque e recitação. ríodo. As autoras promovem uma importante discussão
• Explorar a escrita de listas de títulos e palavras sobre a literatura aliada da pedagogia e do ensino e
(associações). aquela que mantém seu caráter libertário, fundamental
para a formação do leitor literário. O(A) professor(a)
(C) Pré-requisitos pedagógicos encontrará importantes subsídios para refletir sobre o
Os pré-requisitos continuam envolvendo as aprendi- papel da literatura na formação e no desenvolvimento
zagens mínimas propostas nas quatro primeiras trilhas: das crianças.
MP277
Trilha 7 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
REINO DO MARAVILHOSO
Trilha
7
BNCC na trilha
Competências orientadoras Reino do
• Gerais: 3, 4, 8, 9
• Específicas de Linguagens:
1, 2, 3, 4, 5
maravilhoso
PRIMEIROS PASSOS:
DMITRY KING
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
típico castelo que envolve o imagi-
nário dos contos maravilhosos e do
mundo da fantasia. A partir desse
universo, percorra o conhecimento
prévio das crianças sobre as histó-
rias conhecidas, as personagens
preferidas e os temidos vilões.
3. Das histórias que você recordou, qual personagem é a sua preferida? Por quê?
3. Resposta pessoal. Cite histórias bastante conhecidas, como “Chapeuzinho
Vermelho”, “João e Maria”, “O patinho feio”, “Rapunzel”, “Cinderela” etc.
218
MP278
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Estação da leitura (E1)
Estratégias
teórico-metodológicas
Estação da leitura Nesta introdução, peça aos estu-
CLÁUDIO CHIYO
dantes que leiam os desafios pro-
postos e expliquem a você o que
Imaginário popular vão fazer. Relembre com a turma
a importância sobre esse momento
e a retomada que farão dos desa-
fios ao final da estação. Para mais
Os contos de fadas são narrativas da tradição oral que povoam informações sobre metacognição
e desenvolvimento das funções
o imaginário popular há muito tempo. Que tal conhecer ou relembrar executivas do cérebro, consulte a
algumas dessas histórias? Seção Introdutória.
No boxe Momento família, há uma
Nesta etapa, seus desafios são: atividade envolvendo a leitura de
histórias. Lembre às crianças de
que poderão realizar essa atividade
• Ler letra de canção, diagramas, capa de livro e conto de fadas. com pessoas com quem elas vivem
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP279
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E1: ERA UMA VEZ...
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta primeira etapa, os estudan-
Texto leitor
tes vão analisar letra de canção
e diagramas com a finalidade de
levantar conhecimentos prévios e Era uma vez...
estabelecer algumas expectativas
sobre o que vão ler. Partindo disso, “Era uma vez...” é o tipo de expressão que automaticamente nos leva para
examine o contexto de produção, um mundo de fantasia repleto de histórias extraordinárias. Vamos conhecer
recepção e circulação dos contos,
seus elementos principais e, sobre- uma letra de canção que explora esse universo para conversar com os colegas.
tudo, faça um levantamento de
histórias a serem lidas com as crian-
Era uma vez
ças, considerando o acervo de sua Era uma vez
escola ou uma pesquisa prévia que Toquinho é o
você pode realizar para selecionar Um lugarzinho no meio do nada
apelido de infância
tais textos. Ao longo da trilha, há Com sabor de chocolate
muitas histórias citadas que podem que virou nome artístico
E cheiro de terra molhada
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direcionar essa seleção. É muito im- do cantor, compositor
portante que você ofereça outras
leituras para as crianças além das
e violonista brasileiro
Era uma vez
que são propostas nesta trilha. Antonio Pecci Filho.
A riqueza contra a simplicidade
Para a letra da canção “Era uma Com mais de 50 anos
vez”, faça uma leitura expressiva, Uma mostrando pra outra
de carreira, além de
explorando o movimento da es- Quem dava mais felicidade
querda para a direita, e de cima inúmeras parcerias
para baixo, deslizando o dedo so- com importantes artistas,
bre os versos para demonstrar tal Pra gente ser feliz Toquinho dedicou parte
movimento de escrita. Enfatize as
rimas e peça aos estudantes que
Tem que cultivar as nossas amizades de sua produção às
destaquem os pares de palavras Os amigos de verdade crianças, compondo
que rimam. Se possível, apresente
a canção. Uma das interpretações e interpretando várias
mais conhecidas ocorre na voz de Pra gente ser feliz músicas infantis. Peça a
Toquinho em parceria com a dupla Tem que mergulhar na própria fantasia um adulto para ajudá-lo a
brasileira Sandy e Júnior. Cante a
canção com a turma e estimule
Na nossa liberdade pesquisar algumas delas.
a expressividade oral. Em parce-
DANIELA RAMOS/AE/ESTADÃO CONTEÚDO
220
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 3, 5, 7, 9 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP01, • Compreender, inicialmente, a função social e cultural de diferentes textos artístico-literá-
EF15LP02, EF15LP09, rios e da tradição oral.
EF15LP10, EF15LP15, • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
EF12LP01, EF12LP18, • Inferir informações com a ajuda do(a) professor(a).
EF01LP01 • Apreciar letras de canção.
Componente PNA: • Acompanhar a leitura conforme convenções do sistema de escrita (de cima para baixo,
compreensão de texto da esquerda para a direita).
MP280
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Estratégias
teórico-metodológicas
Na primeira atividade, destaque
1 O que você acha que significa a expressão era uma vez? outras expressões com a mesma
Indica um tempo distante que não conseguimos determinar quando ocorreu. função que “era uma vez”, como
“há muito tempo”, “certa vez”, “há
muitos e muitos anos”, “houve um
2 O que seria “um lugarzinho no meio do nada”? tempo em que...”. Na segunda, faça
uma correlação entre a expressão
Um lugar distante e desconhecido, que não podemos identificar exatamente qual é. “um lugarzinho no meio do nada”
e expressões como “em um reino
3 De que histórias de amor, aventura e magia você se lembra? distante”, “em uma terra distante”,
Resposta pessoal. “em um pequeno vilarejo” etc.
4 Na sua opinião, essas histórias podem nos ensinar o verdadeiro Na atividade 3, o ideal é que as
crianças citem histórias específicas
valor das coisas? Resposta pessoal.
e contem o que lembram delas.
Não necessariamente precisam ser
5 Você considera que, “pra gente ser feliz”, o mundo da fantasia contos de fadas. Nesse momento, o
é importante? Por quê? Resposta pessoal. objetivo da pergunta é compreen-
der mais a fundo o repertório delas
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Atividade complementar
Comente com a turma a origem dos contos de fadas e explique que a invenção da imprensa
possibilitou a produção de livros em maior quantidade, alguns contadores passaram a registrar
por escrito essas narrativas da tradição oral.
Explore a leitura da tela Et l’ogre l’a mangé, apresentada no boxe Aquarela. Anote as hipóteses
das crianças na lousa e esclareça a finalidade dos contos de orientar, muitas vezes por meio de
lições que eram representadas pela fantasia. Se possível, nesse momento, leia uma história como
o conto “João e Maria” para exemplificar essa discussão de modo mais concreto para as crianças.
MP281
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E1: NO MUNDO DA FANTASIA
Atividade preparatória
Inicie a aula com a leitura de um No mundo da fantasia
dos contos de fadas referenciados
no diagrama encantado. Promova Agora vamos mergulhar no universo encantado dos contos de fadas.
uma leitura dialogada, questionan-
Para isso, analise o diagrama a seguir.
do os estudantes sobre partes da
história, o que eles imaginam que Diagrama encantado
vai acontecer em determinada se-
quência e, ao final, o que sentiram
ao escutar o conto. Personagens
Estratégias crianças
teórico-metodológicas
As atividades relacionadas aos dia-
gramas prosseguem com o levanta- Personagens
mento de conhecimentos prévios e
expectativas sobre o universo dos animais e brinquedos
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contos de fadas, de seus elemen-
tos principais. Para a leitura do
diagrama encantado, demonstre
a sinalização para o grupo de per-
sonagens e explore a organização Personagens
visual, perguntando sobre a função
das setas e das imagens. vilões e vilãs
Percorra os tipos de personagens
com as crianças. Espera-se que
elas reconheçam diferentes tipos
de personagens que são heróis/he-
roínas em contos de fadas: crianças,
alguns animais falantes, brinque-
dos, príncipes e princesas. Explique
que o termo herói ou heroína é Personagens
usado para indicar as personagens
MP282
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Estratégias
4a. Rapunzel, Cinderela, Branca de Neve e os sete anões, A bela e a fera, A bela adormecida,
João e Maria, A pequena sereia, O príncipe sapo, O patinho feio, O gato de botas, Chapeuzinho teórico-metodológicas
vermelho, Os três porquinhos, João e o pé de feijão, Soldadinho de chumbo e O pequeno polegar.
No item a da atividade 4, explore
2 Quais dessas personagens costumam ser protagonistas, ou seja, o conhecimento prévio dos es-
heróis e heroínas de algumas histórias? tudantes com relação especifica-
Príncipes, princesas, alguns animais falantes, brinquedos e crianças. mente a histórias referenciadas
3 Observe outro diagrama. pelas imagens, como “Rapunzel”,
“Cinderela”, “Branca de Neve e os
sete anões”, “A bela e a fera”, “A
Bela adormecida”, “João e Maria”,
“A pequena sereia”, “O príncipe
sapo”, “O patinho feio”, “O gato de
botas”, “Chapeuzinho vermelho”,
“Os três porquinhos”, “João e o pé
de feijão”, “Soldadinho de chum-
bo” e “O pequeno polegar”. Faça
uma lista na lousa. Essa atividade
será um importante parâmetro
para que você avalie o repertório
da turma.
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MP283
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MUNDO DA LEITURA
Estratégias
teórico-metodológicas
Mundo da leitura
Nessa proposta, não se apresentam Primeiros contadores e diferentes versões
resenhas dos livros, mas sim uma
atividade que mobiliza a contex- As três capas a seguir pertencem a coletâneas de contos clássicos
tualização dos escritores Charles
Perrault, Irmãos Grimm e Hans reunidos por importantes contadores de histórias. Observe-as.
Christian Andersen. Verifique quais
FOTOS: REPRODUÇÃO
coletâneas estão disponíveis no
acervo da escola. Se não houver,
leia com as crianças outros textos
previamente pesquisados por você.
Será importante que elas interajam
em um ambiente preparado para
a leitura, como a biblioteca, sala
de leitura ou espaço em sala de
aula, como a biblioteca de classe,
por exemplo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Atividade
complementar Contos de Perrault, por Fernanda Os contos de Grimm, tradução Contos de Andersen, recontados
Com relação à atividade 1, Lopes de Almeida, Ática. de Tatiana Belinky, Paulus. por Walcyr Carrasco, Moderna.
será muito interessante pes-
quisar, com as crianças, dados
1 De quem são os contos apresentados em cada capa? Você já ouviu
biográficos dos contadores falar deles? De Perrault, Grimm e Andersen. Resposta pessoal.
citados. O francês Charles Per-
rault (1628-1703) foi o primeiro 2 Quem reconta esses contos em português ou os traduz
contador de histórias a publi- para nossa língua? Circule essa informação na capa.
car uma coletânea de contos
de fadas, como “Cinderela”,
3 Explique a diferença entre recontar e traduzir.
“Chapeuzinho vermelho”, “O
Explique que recontar significa contar novamente uma história, mas
gato de botas”, “Barba azul”
Leitor ativo cada contador pode incluir elementos diferentes. Já traduzir é transpor
etc. Jacob Grimm (1785-1863) de uma língua para outra, mantendo a mesma ideia do texto original.
e Wilhelm Grimm (1786-1859),
dois irmãos alemães, eram es- Depois de termos sido apresentados a diferentes coletâneas de contos
pecialistas no estudo da língua clássicos, vamos retomar as histórias que você leu com seus familiares
alemã, poetas e escritores. Eles ou membros da comunidade no boxe Momento família.
coletaram diferentes histórias
da tradição oral alemã (“O rei • Como foi essa experiência? Quais histórias conheceu? Respostas pessoais.
sapo”, “Rapunzel”, “Os sete
corvos”, “Rumpelstiltskin” e • Na biblioteca, sala de leitura ou internet, com a ajuda da professora,
outras). De origem pobre, fi- pesquise outras coletâneas de contos de fadas tradicionais.
lho de um sapateiro e de uma
lavadeira, o dinamarquês Hans • Escolha uma das histórias para recomendar aos colegas e,
Christian Andersen (1805-1875), juntos, façam uma lista de histórias para todos conhecerem.
após trabalhar desde os 11 anos
de idade e retomar os estudos
tardiamente, tornou-se escri- 224
tor. Ele começou a escrever
romances adultos, mas somen-
te quando publicou contos Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
BNCC/PNA na atividade
infantis, baseados no folclore
dinamarquês, obteve grande Competências específicas de • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferen-
sucesso. Publicou seis volumes Língua Portuguesa: 8, 9 tes situações de intercâmbio oral.
de contos infantis, com histórias Habilidades: EF15LP09, • Reconhecer em capas de livros: nome de autor e ilustra-
como “A pequena vendedora EF15LP10, EF12LP02 dor, editora, título.
de fósforos”, “A princesa e a Componente PNA: • Escolher livros e textos (impressos ou digitais) para ler com
ervilha” etc. a ajuda do(a) professor(a).
compreensão de texto
• Recomendar leitura de textos e livros aos colegas.
• Buscar informações com a ajuda do(a) professor(a).
MP284
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E1: UMA PERSONAGEM
MUITO FAMOSA
225
MP285
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Estratégias
teórico-metodológicas
Sugere-se explorar a leitura em voz
alta de cada parte feita por você,
associando a memória fonológica
das crianças. Esse tipo de leitura
feita pelo(a) professor(a) estimula
CLÁUDIO CHIYO
o estudante a construir conheci-
mentos sobre a linguagem escrita,
considerando diferentes registros,
vocabulário, usos, estrutura com- Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais
posicional de diferentes textos etc. a avó gostava muito, mas, quando acabou de assar os quitutes,
Em seguida, pode-se propor uma
segunda leitura em duplas, na qual estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela
as crianças possam trocar saberes floresta e levá-las para a velhinha.
para decodificar trechos do texto, Então, chamou a filha:
conforme sua indicação. As ativida-
des de compreensão terão registro — Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó,
escrito, que pode ser espontâneo ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa
após a discussão, em alguns mo-
bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mentos, ou ditado por você, em
outros. Nesse ponto, sugere-se dis- — Vou agora mesmo, mamãe.
cutir oralmente a questão e depois — Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá
solicitar que os estudantes regis-
trem sua resposta. Peça que sempre
direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
acompanhem a leitura com o dedo, — Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe.
fazendo o movimento da esquerda A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um
para a direita, linha a linha
pote de geleia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer
as broinhas com manteiga fresquinha e geleia.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Ler e escrever:
livro de textos do aluno. 3. ed. São Paulo: FDE, 2010. p. 88.
226
MP286
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Estratégias
4a. A primeira mudança é o capuz vermelho feito para a garotinha, que se torna um teórico-metodológicas
elemento da identidade dela. A segunda mudança é o fato de a mãe mandar a filha à Na atividade 4, destaque para as
4 Com a ajuda da professora, releia os momentos que você sublinhou. crianças que o fato de a mãe estar
casa da avó sozinha.
cansada é o que determina sua de-
a) Qual é a mudança que esses momentos trazem para a história? cisão. Isso fica marcado pela pala-
4b. O segundo. Comente com as crianças que mãe e filha iam juntas de vez
vra “então” no parágrafo seguinte.
b) Qual deles muda a rotina das personagens? Explique.
em quando, mas, naquele dia, Chapeuzinho teve de ir sozinha. Releia todo esse trecho para que as
crianças percebam a motivação da
5 Sublinhe no texto o conselho dado pela mãe à garotinha.
mãe e a quebra de rotina.
Como você imagina que a história continua? Vamos descobrir juntos! Explique a elas que esse é o fato ge-
rador da história. Se isso não tives-
se ocorrido, todo o desenrolar da
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto
narrativa não existiria. Em termos
e foi embora. A mata era cerrada e escura. mais específicos da teoria literária,
No meio das árvores somente se ouvia Mata cerrada: refere-se ao conflito gerador, ou
o mesmo que mata seja, o motivo que desencadeia to-
o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, fechada, densa. das as situações a seguir. Esclareça
o ruído dos machados dos lenhadores. Chilrear: sons emitidos que todo conto de fadas apresenta
pelos pássaros. esse motivo e que é a partir dele
A menina ia por uma trilha quando,
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CLÁUDIO CHIYO
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela
devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num
bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores
de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima.
Por isso, decidiu usar de astúcia.
— Bom dia, linda menina — disse com voz doce.
— Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho.
— Um nome bem certinho para você. Mas diga-me,
Chapeuzinho Vermelho, aonde está indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo
após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma ideia e propôs:
227
MP287
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Estratégias
teórico-metodológicas
É possível fazer pausas durante
CLÁUDIO CHIYO
a leitura dialogada, trabalhan- — Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer
do as perguntas da página 230.
Por exemplo, após o encontro do uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele
lobo com a Chapeuzinho, explore atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este.
a leitura expressiva do diálogo e, Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
em seguida, realize as atividades
1, 2 e 3. Além disso, insira pergun- — Um, dois, três e já! — gritou o lobo.
tas como: “por que o lobo diz ‘um Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera
nome bem certinho para você’” e para ele o trajeto mais breve, e não demorou muito para alcançar
“qual a intenção do lobo com tan-
tas perguntas?”. Realize a leitura a casinha da vovó.
expressiva do momento em que o Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
lobo engana a vovozinha. Faça uma
— Quem é? — perguntou a avó.
nova pausa e questione as crian-
ças sobre quais características elas O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
dariam ao lobo. Anote as palavras — Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa,
listadas por elas.
um vidro de geleia e manteiga fresca.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca, e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo
e devorou a pobre avozinha, antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas
e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho.
A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo
e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar
pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore
carregada de pitangas, ora ficava observando o voo de uma
borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher
um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão
de formigas e correu atrás de uma joaninha. Finalmente, chegou
à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca,
mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho,
sua netinha. Estou trazendo broinhas,
Procissão: no texto, indica uma
um pote de geleia e manteiga espécie de marcha enfileirada.
bem fresquinha!
228
MP288
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Estratégias
teórico-metodológicas
Após a leitura do trecho que Cha-
peuzinho Vermelho se esquece do
lobo, faça uma nova pausa e per-
gunte às crianças que característi-
cas elas dariam à menina. Depois,
explore a questão 4 da página 230,
dando destaque ao vocabulário
novo e relacionando-o com as carac-
terísticas que as crianças já tenham
CLÁUDIO CHIYO
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes
levantado. Na sequência, realize
de responder: com bastante expressividade a lei-
— Puxe o trinco, e a porta se abrirá. tura em voz alta da sequência do
texto, dando destaque para o diá-
Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta. O lobo
logo clássico entre as personagens.
estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer
a touca que a vovó usava para dormir.
— Coloque as broinhas, a geleia e a manteiga no guarda-comida,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
minha querida netinha, e venha aqui, até minha cama. Tenho muito
frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo
das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo,
estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento
só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até
com vontade de tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou
os olhos e, depois de alguns minutos, já roncava. E como roncava!
Uma britadeira teria feito menos barulho.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Ler e escrever: livro de textos
do aluno. 3. ed. São Paulo: FDE, 2010. p. 88-90.
229
MP289
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Estratégias
teórico-metodológicas
A criança deve ter compreendido que o lobo
Finalize a exploração do desenvol- finge ser bom para descobrir aonde a garota
vimento recuperando os principais 1 Explique qual foi o plano do lobo. vai e, para poder chegar ao local antes dela,
fatos da história por meio da ativi- finge apostar corrida.
dade 5. De início, peça aos estudan- 2 Você acha que Chapeuzinho Vermelho agiu de modo correto? Por quê?
Verifique se os estudantes percebem que Chapeuzinho não seguiu os conselhos da
tes que recontem com suas palavras mãe, ao conversar com um estranho e aceitar sua proposta.
os acontecimentos ocorridos nessa 3 No quadro a seguir, há palavras que indicam algumas características
parte da narrativa e, depois, que das personagens do conto. Observe.
enumerem os fatos. Nesse momen-
to, analise a leitura de cada item
feita pelas crianças. FINGIDO INGÊNUA DISTRAÍDA
CLÁUDIO CHIYO
ASTUTO FEROZ INOCENTE
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4 Numere os fatos na ordem em que eles ocorreram nessa parte
da história.
230
MP290
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Estratégias
teórico-metodológicas
Abriu a porta, chegou perto da cama e... quem ele viu? O lobo, Leia em voz alta e sem mais pausas
o desfecho da narrativa, explorando
que dormia como uma pedra, com uma enorme barriga parecendo bastante a expressividade nas falas.
um grande balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava
procurando esse lobo, que já matara muitas ovelhas e cordeirinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou.
Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para atirar,
mas então lhe pareceu que a barriga do lobo estava se mexendo
e pensou: “Aposto que este danado comeu a vovó, sem nem ter
o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa ajudar!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem
de leve, começou a cortar a barriga do lobo ainda adormecido.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
as árvores e aguardaram.
231
MP291
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Estratégias
teórico-metodológicas
Na atividade 1, recomenda-se que,
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago.
em primeiro lugar, os estudan-
tes apresentem oralmente o que Teria sido indigesta a vovó? Pulou da cama e foi beber água no
compreenderam, considerando os córrego, mas as pedras pesavam tanto que, quando se abaixou,
pontos centrais: o caçador ouve o
ronco da suposta velhinha, perce-
ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
be que se trata do lobo, mas com O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto
uma enorme barriga que se mexe; as broinhas. E Chapeuzinho Vermelho prometeu a si mesma nunca
desconfiado, abre a barriga e salva
Chapeuzinho e a avó; enche a bar- mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não pare para conversar
riga do lobo com pedras, o que faz com ninguém e vá em frente pelo seu caminho”.
com que o bicho afunde no córrego. SÃO PAULO (ESTADO), Secretaria da Educação. Ler e escrever:
Caçador parte, vovó come as broi- livro de textos do aluno. 3. ed. São Paulo: FDE, 2010. p. 90-91.
nhas e Chapeuzinho aprende uma
lição. Depois, peça que anotem e 1 Explique com suas palavras como a história acaba.
troquem as anotações com um co-
lega para que outro leitor analise e Resposta pessoal.
veja se está compreensível.
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2 O que Chapeuzinho Vermelho aprendeu ao final?
Ela se lembrou do conselho da mãe: não parar para conversar com estranhos
e seguir o caminho.
• Desenvolvimento: sequência
de acontecimentos/problemas
Parte 3 desencadeados pelo conflito.
232
MP292
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explore a função dos pronomes in-
4 Que elementos dessa história são parte do mundo da fantasia? terrogativos nas atividades (“que”,
Há um animal falante, além do fato de o caçador abrir a barriga do lobo, para tirar “quando” e “onde”), para auxi-
liar os estudantes a compreender
as questões.
Chapeuzinho e a avó, e costurá-la sem que o lobo acordasse ou morresse.
Retome com a turma que nos con-
tos de fadas o tempo não é pre-
5 Onde e quando essa história se passa? ciso e o lugar é sempre genérico,
isto é, sabemos que é uma casa na
Os estudantes podem citar floresta e casa da vovó, como lugares, e a ideia de tempo floresta, mas não sabemos onde
exatamente essa casa e essa flo-
do “era uma vez”. resta ficam, nem se elas existem
no mundo real.
6 Observe o formato do texto e compare com a letra de canção Incentive os estudantes a avaliar
a história, segundo seus critérios
estudada no começo da trilha. Diga o que você percebeu.
e gostos pessoais, destacando o
que mais gostaram e aquilo que
7 O que você achou dessa história? gostariam de mudar. A prática sis-
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Baú musical
233
Atividade complementar
Leia outros contos de fadas para os estudantes, mobilizando momentos de leitura dialogada
e também de leitura realizada por eles, em duplas, de textos menores ou excertos indicados
por você.
MP293
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Nesta trilha, a atividade avaliativa
tem foco em fluência em leitura
oral, buscando explorar também Álbum de Recordações
a precisão e a prosódia. Espera-se
que até o final do primeiro ano,
o estudante leia em torno de 60 No livro Então quem é?, a escritora Christina Dias nos apresenta
palavras por minuto, com precisão
de 95%, garantindo compreensão.
um divertido conto de adivinhação sobre diferentes animais até chegar
O excerto textual proposto tem 66 ao assustador Lobo Mau. Leia um trecho em voz alta, conforme
palavras, com o título, e é exce- orientações da professora.
lente para observar como está o
reconhecimento automático das
palavras e a compreensão textual.
Por isso, apenas leia a introdução
Então quem é?
e o enunciado da atividade 1 e so-
licite que leiam o texto. Avalie a lei- Tem olhos brilhantes, Então quem é?
tura e, em seguida, observe o que
Orelhas pontudas É o meu cachorro Godofredo.
os estudantes compreenderam do
texto lendo o enunciado da ativi- E unhas enormes. [...]
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dade 2. Verifique se a leitura ainda Tem dentes afiados Tem um rabo muito longo
é silabada ou se predomina a auto-
maticidade no reconhecimento das
E focinho gelado. E pés de gigante.
palavras; observe o ritmo (pausa, Tem dentes enormes
fluidez) e a entonação. Com rela- Pula e corre muito rápido. E muito afiados.
ção à precisão, observe como eles
decodificam as relações grafofo- Sua voz parece um trovão. Solta um uivo de arrepiar.
nêmicas. Recomendamos realizar
a atividade em pequenos grupos,
É o lobo? É o lobo?
durante uma semana.
Acompanhamento
Não... É!!!!!
das aprendizagens
Christina Dias. Então quem é? 1. ed. São Paulo: FTD, 2015. p. 8-11.
No boxe O que aprendi, faça a reto-
mada das aprendizagens, solicitan- • Explique o que você entendeu do texto.
do aos estudantes que expliquem O estudante deve compreender que a
e exemplifiquem atividades realiza- primeira adivinha se refere ao cachorro
das, destacando o que fizeram co- Godofredo, e a segunda, ao Lobo Mau.
letivamente ou sozinhos, além de
O que aprendi
abrir espaço para discutir dúvidas.
Retome os desafios desta estação:
• Li letra de canção, diagramas, capa de livro e conto de fadas?
• Conheci algumas características dos contos de fadas?
• Compreendi a sequência de uma história famosa?
Fale com a professora sobre suas dúvidas e converse com a turma
sobre o que você mais gostou de fazer e descobrir.
234
MP294
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Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
Estação da língua É essencial que os desafios sejam
lidos por você ou pelas crianças.
Explique a função desse conhe-
Universo encantado cimento na reflexão sobre o que
vão aprender. Por isso, ao final,
esses desafios serão retomados.
Para mais informações sobre a au-
Você conheceu um pouco do universo dos contos de fadas: tipos torregulação da aprendizagem e
de personagem, lugares, elementos mágicos. Analisou as partes de uma metacognição, consulte a Parte 1
da Seção Introdutória.
história famosa para estudar a sequência narrativa. Agora vai conhecer No boxe Pesquisar para aprender
outras formas de contar histórias e de ler e analisar um conto de fadas – dedicado à pesquisa linguística, e
não tão conhecido. fundamental para compreender a
língua também como objeto de es-
Nesta etapa, os seus desafios são: tudo e pesquisa – o enfoque é a ex-
ploração de adjetivos e a ampliação
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
que servem para caracterizá-la: bela, alta, l’ogre l’a mangé), apresente aos
corajosa, destemida e outros. Faça uma lista e, estudantes um verdadeiro “rato
de biblioteca”. Explore a pintura do
em dia combinado com a professora, apresente artista austríaco Eduard Swoboda
sua pesquisa. (1814-1902) com eles. Peça que ob-
servem o local onde o menino se
ILUSTRAÇÕES: CLÁUDIO CHIYO
235
MP295
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E2: RELEITURAS EM
QUADRINHOS: RETOMANDO
O ALFABETO
Atividade preparatória
De olho na escrita
Retome o trabalho com as letras e
as relações grafofonêmicas. Explore
Releituras em quadrinhos: retomando o alfabeto
novamente o traçado maiúsculo e
peça aos estudantes que associem
cada letra a sua forma minúscula. Nas histórias em quadrinhos, por meio de uma sequência de desenhos
Para isso, separe essas letras impres- em quadros, geralmente, na horizontal, narra-se uma história. As falas
sas, cole-as em pequenos cartazes das personagens são representadas em balões. Elas são publicadas
na lousa e solicite que indiquem a
qual forma maiúscula elas se asso- em gibis (revistinhas) ou em sites de cartunistas.
ciam. Depois, relacione cada letra
Você conhece alguma personagem dos quadrinhos? A Magali é uma
ao item representado no alfabeto
de mesa, retomando a representa- personagem da Turma da Mônica, conhecida por ser bastante comilona
ção fonológica dominante. e gulosa. Observe as capas de gibi a seguir.
FOTOS: © MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA
Atividade
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
complementar
Explique brevemente o que
são histórias em quadrinhos.
Verifique se as crianças conhe-
cem gibis e se já tiveram conta-
to com esse material de leitura.
Depois, peça que explorem li-
vremente a capa, com liberda-
de para tentar decodificar o
que está escrito e compreen-
der as ilustrações. Destaque
para as crianças que Mauricio
de Sousa já ganhou exposição
comemorando 60 anos de car-
reira no Espaço de Exposições
do Centro Cultural Fiesp. Além
disso, suas homenagens a pin- Capa da revista Magali, de Mauricio Ilustração de capa da revista Magali,
tores famosos, por meio de suas de Sousa. Edição n. 346, setembro de Mauricio de Sousa. Edição n. 384,
personagens, ganharam mos- de 2002, Editora Globo. maio de 2005, Editora Globo.
tras em alguns museus do Brasil
em 2001. Se possível, apresente
as releituras Mônica Lisa e Ce-
bolinha tocador de pífaro. Mauricio de Sousa é um dos mais famosos cartunistas
ANDY SANTANA/
FUTURA PRESS
do Brasil. Você conhece os gibis da Turma da Mônica, criada
BNCC/PNA na atividade
por ele? Peça a um adulto para ler para você algumas
dessas divertidas histórias em quadrinhos. Mauricio de
Competências específicas de Sousa, 2019.
Língua Portuguesa: 1, 2, 3,
5, 7, 9
Habilidades: EF15LP01, 236
EF15LP03, EF15LP04,
EF15LP09, EF15LP10,
EF15LP14, EF12LP01, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP01, EF01LP02,
EF01LP10, EF01LP11 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Componentes PNA: • Compreender, inicialmente, a função social e cultural de diferentes textos artístico-literá-
rios e da tradição oral.
compreensão de textos,
vocabulário, instrução fônica • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
sistemática, produção de • Inferir informações com a ajuda do(a) professor(a).
escrita • Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
MP296
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explore a leitura das imagens por
1 Quem Magali está fingindo ser nas duas ilustrações das capas? meio das questões propostas.
Na primeira, Magali finge ser o lobo; na segunda, a vovó. Destaque para as crianças Depois, faça a recitação do alfa-
beto e explique o que é a letra
cursiva, uma outra forma de tra-
que, na segunda capa, ela usa a mesma estratégia do lobo, que é justamente fingir
çar as letras do alfabeto de modo
manuscrito. Mostre cada letra e
ser a vovó. escreva na lousa alguns nomes
próprios em letra cursiva. Peça que
2 Com qual objetivo, provavelmente, ela fez isso? Por quê? identifiquem letra a letra, fazendo
a decodificação e a associação com
Por ser comilona, Magali pretende se apoderar dos quitutes destinados à vovó. as letras de imprensa. Oriente-os a
consultar o alfabeto de mesa sem-
4. Espera-se que as crianças identifiquem o nome Magali. Pode ser que não consigam
decodificá-lo por causa do uso de letra cursiva. pre que necessário.
Explique a eles que, nesse momen-
to, vão aprender a identificar e a
3 Essas capas trazem releituras da história clássica. Você sabe ler em letra cursiva. No 1o ano, a
o que é uma releitura? coleção explora a leitura e o reco-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
AA B CC DD E E FF GG HH
dd e e f f g g hh
ALFABETO
aa bb cc
I I JJ KK LL MM NN O O P P QQ
i i jj kk Il m m n n o o pp q q
RR SS TT UU V V WW X X Y Y Z Z
r r ss tt uu vv ww xx y y zz
6 Volte à atividade 4 e leia o título do gibi. Explique o que
você percebeu.
Espera-se que as crianças percebam que o título do gibi está em letra cursiva. Eles podem
notar que algumas letras não seguem exatamente o mesmo traçado da letra cursiva padrão.
Comente que há várias tipologias de letras, existindo algumas variações entre as formas. 237
MP297
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Estratégias
teórico-metodológicas
Os itens a e b da atividade 7 po-
dem ser respondidos coletivamen- 7 Leia os nomes de algumas personagens da Turma da Mônica.
te em aula dialogada. Sugere-se
que a terceira parte da ativida-
de (item c) seja feita em duplas
(agrupamentos produtivos), para
que os estudantes possam deco-
dificar sozinhos as letras que com-
põem o nome das personagens,
baseando-se em conhecimentos
prévios sobre as letras maiúsculas
e associando às letras cursivas cor- Mônica Magali Milena Dorinha Rosinha
respondentes. Faça a verificação
de modo coletivo.
FOTOS: © MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA
MÔNICA MAGALI MILENA DORINHA ROSINHA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Cebolinha Cascão Chico Bento Jeremias Luca
CEBOLINHA CASCÃO CHICO BENTO JEREMIAS LUCA
Bloco de notas
MP298
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E2: FALA DAS PERSONAGENS
Atividade preparatória
Fala das personagens Peça aos estudantes que observem
a composição da história em qua-
drinhos, destacando cada cena, os
Vamos ler parte de uma história em quadrinhos que é uma releitura
tipos de balão, a importância da
divertida do conto “Chapeuzinho Vermelho”. expressão facial, gestual e corporal
das personagens. Faça uma primei-
ra leitura e demonstre como deve
© MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA
Estratégias
teórico-metodológicas
Explore as questões oralmente em
uma aula dialogada.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
• Interagir de modo colabora-
tivo e construtivo em diferen-
tes situações de intercâmbio
oral.
• Compreender, inicialmente,
a função social e cultural de
diferentes textos artístico-
Trecho da história em quadrinhos “Mônica em Chapeuzinho Vermelho”. -literários e da tradição oral.
• Inferir informações com a
ajuda do(a) professor(a).
1 Provavelmente, de onde a Mônica está voltando?Está voltando da casa de
• Identificar informação explí-
D. Gumercinda.
cita em texto curto.
2 O que ela foi fazer? Ela conseguiu realizar o que precisava? Por quê? • Compreender o sentido de
Levar um lanche para essa senhora, mas recursos multissemióticos
3 Observe a fala das personagens. não conseguiu, porque Magali comeu tudo. em textos.
• Relacionar imagens e recur-
a) Como sabemos quem está falando nos quadrinhos? sos gráficos em histórias em
Explore com os estudantes os balões e o rabicho de cada um direcionado para quem fala. quadrinhos.
b) Qual é o sentimento da mãe no segundo quadrinho? E da Mônica • Ler palavras e pequenos tex-
no último quadrinho? Espera-se que as crianças digam que a mãe está surpresa, tos com articulação correta,
espantada, e que a Mônica está brava com a Magali.
prosódia adequada e fluência.
c) Como você chegou a essa conclusão? • Ajustar a leitura às conven-
As crianças podem destacar a expressão facial e gestos das personagens, o olhar da
Mônica para a Magali, o formato ondulado de balões e o destaque em algumas palavras. ções do sistema de escrita
4 Acompanhe a leitura da professora e circule a pontuação que ela indicar. (de cima para baixo, da es-
Leia cada quadrinho novamente com os estudantes e faça pausas a cada pontuação de querda para a direita).
final de período. Peça às crianças que circulem todos os pontos de exclamação. Explore
também a entonação expressiva que tal sinal gráfico demarca no texto. 239 • Reconhecer letras do alfabe-
to diferenciando-as de ou-
tros sinais gráficos.
• Reconhecer sinais de pon-
BNCC/PNA na atividade tuação e compreender suas
Competência específica de Língua funções gerais no texto
(ponto-final, ponto de ex-
Portuguesa: 5
clamação e ponto de inter-
Habilidades: EF15LP01, EF15LP03, EF15LP04, rogação).
EF15LP09, EF15LP10, EF15LP14, EF12LP01,
EF01LP01, EF01LP04, EF01LP14
Componentes PNA: compreensão de textos,
vocabulário, instrução fônica sistemática,
produção de escrita, fluência em leitura oral
MP299
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Estratégias
teórico-metodológicas
Peça aos estudantes que realizem Agora releia algumas falas de personagens no conto “Chapeuzinho
uma leitura para decodificação
e prática de fluência do primei- Vermelho”.
ro trecho. Depois, faça você uma
“— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
leitura oral em voz alta, com bas-
tante expressividade e entonação. Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca,
Pergunte a eles se a entonação mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.
é importante e explique que, na
escrita, os sinais de pontuação a
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas,
indicam para o leitor saber onde um pote de geleia e manteiga bem fresquinha!”
modular sua voz. Releia cada frase SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Ler e escrever:
e solicite que circulem os sinais de livro de textos do aluno. 3. ed. São Paulo: FDE, 2010. p. 89.
pontuação. Em seguida, explique a
função do ponto de interrogação e 1 Releia o trecho e circule a pontuação que começa e termina frases.
de exclamação e do travessão.
Na atividade 2, questione-os sobre
Bloco de notas
qual sinal deve iniciar cada fala.
Logo após, leia expressivamente,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
enfatizando a entonação, para que O ponto de exclamação (!) é usado para finalizar frases que
os estudantes percebam quando
devem usar interrogação ou excla- indicam diferentes sentimentos, como surpresa, espanto, raiva,
mação. Ao final, peça que obser- admiração e outros.
vem as frases que finalizaram com
O travessão (—) é usado para iniciar a fala de uma personagem.
ponto-final e destaquem a diferen-
ça. Espera-se que eles percebam O ponto de interrogação é usado para indicar uma pergunta
a mudança de entonação. Nesse na escrita.
momento, apresente a função do
ponto-final de encerrar frases.
— Chapeuzinho Vermelho.
— Um nome bem certinho para você. Mas diga-me,
Chapeuzinho Vermelho, aonde está indo assim tão só ?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem ! E onde mora sua avó ?
240
MP300
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E2: CARACTERÍSTICAS DAS
PERSONAGENS
Estratégias
• Para caracterizar as personagens a seguir, transforme as palavras do quadro
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teórico-metodológicas
em características e anote-as ao lado da personagem mais adequada.
Peça que realizem as atividades
em duplas (agrupamentos produ-
241
MP301
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E2: LISTAS DE HISTÓRIAS
Estratégias
teórico-metodológicas Listas de histórias
Para a realização da atividade 1, ex-
plique que as letras vogais foram Vamos relembrar mais algumas personagens e títulos de histórias.
retiradas e eles precisam encontrar
o local certo de cada uma para for- 1 Descubra o nome de algumas personagens organizando as letras
mar as sílabas das palavras. Retome das palavras a seguir.
o som que cada letra representa e,
se considerar pertinente, faça uma
atividade coletivamente. Essa ati- CNDRLA IEE RPNZL AUE J ÃOO MR AIA
vidade é muito importante para
a compreensão da composição da Cinderela Rapunzel João Maria
sílaba e sua representação na es-
crita. A manipulação com as letras
móveis permitirá que as crianças 4 3 2 3
visualizem o movimento das letras
para formar palavras. Em algumas,
há mais letras consoantes; em ou- 2 Oralmente, conte as sílabas que formam cada um desses nomes
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tras, letras vogais, o que fará com
que os estudantes precisem superar
e anote o número no quadrinho.
algumas hipóteses relacionadas à
quantidade de letras, por exemplo. 3 Ligue os títulos de histórias iguais.
Para o item a da atividade 4, retome O pequeno polegar Os três porquinhos
com as crianças que, na escrita, as pa-
lavras são separadas por um espaço
Os três porquinhos O pequeno polegar
em branco. Na fala, podemos perce-
ber as palavras pelo sentido e pela sí-
laba mais forte. Explique novamente Soldadinho de chumbo Soldadinho de chumbo
que há palavras que têm a função de
ligar umas às outras. Escreva uma se- 4 Os títulos de histórias a seguir foram escritos com letra cursiva,
quência de títulos de histórias, como: mas os espaços entre as palavras não estão adequados. Observe:
“A bela e a fera”. Pergunte o que
significa bela e fera. Esclareça que Opríncipesapo O príncipe sapo 3
essas palavras têm sentido próprio
e as outras não (a/e), porém elas são
importantes para o sentido. Leia o
Opatinhofeio O patinho feio 3
título sem essas palavras e peça que
digam o que ocorreu. Ogatodebotas O gato de botas 4
Acompanhamento
Abelaadormecida A bela adormecida 3
das aprendizagens
CLÁUDIO CHIYO
Um desafio nas atividades 3 e 4 será Abelaeafera A bela e a fera 5
decodificar a letra cursiva. Solicite
aos estudantes que observem o
alfabeto de mesa. Se considerar a) Quantas palavras formam cada título? Anote no quadrinho.
que estão com dificuldade, ano-
te os títulos em letra de imprensa b) Reescreva os títulos com os espaços em branco entre as palavras.
maiúscula, com as palavras unidas Oriente as crianças a utilizar letra de imprensa maiúscula.
na lousa, e proponha a eles que 242
façam a associação entre as letras.
MP302
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E2: ELEMENTOS MÁGICOS
Estratégias
Elementos mágicos teórico-metodológicas
Permita que as crianças tentem
A seguir, vamos ler parte de um conto de fadas pouco conhecido. realizar a leitura do primeiro pa-
rágrafo individualmente. Depois,
O título e o final serão retomados depois. promova uma segunda leitura em
que elas acompanham você com
1 Leia o primeiro parágrafo. o dedo sobre o texto. Anote as
hipóteses das crianças. No caso
dessa narrativa, temos um conto
2 Levante hipóteses: o que essa história vai contar? de encantamento. Essa vertente
diz respeito a histórias que trazem
o elemento mágico tanto como
obstáculo, o que ocorre com feiti-
ços que fazem sofrer as persona-
gens, quanto como apoio, no caso
da fada madrinha, por exemplo.
CLÁUDIO CHIYO
O conto “Chapeuzinho Vermelho”
é mais um conto de ensinamento,
pois, embora tenha elementos fan-
tásticos, como um lobo falante, não
há magia sendo utilizada. Algo se-
melhante ocorre em “Os três por-
quinhos”. O conto a seguir está na
linha de “Cinderela”, “Branca de
Neve”, “Rapunzel” etc.
Achando que já estava mais que na hora de seu filho se casar, um
velho rei convidou princesas de todos os cantos do mundo para uma Objetivos de
grande festa. Como o príncipe não simpatizou com nenhuma delas, aprendizagem e
o monarca o mandou procurar sozinho uma jovem que lhe agradasse. desenvolvimento
O rapaz montou em seu cavalo e partiu. Não demorou • Interagir de modo colabora-
tivo e construtivo em diferen-
para chegar a uma floresta, onde se deparou com uma laranjeira tes situações de intercâmbio
da qual pendiam três laranjas de ouro. Colheu-as e prosseguiu. oral.
Logo depois sentiu sede, pois fazia muito calor. Então sacou • Estabelecer hipóteses de lei-
tura e formular previsões so-
da faca, descascou uma laranja e a cortou ao meio. Pois não bre textos/temas.
é que da laranja saiu uma linda moça de olhos da cor do céu e • Ler excertos e textos curtos em
cabelos da cor do sol? “Um gole de água, por favor!”, ela implorou. colaboração com os colegas.
• Inferir informações com a
O príncipe não pôde atender seu pedido, e a moça desapareceu.
ajuda do(a) professor(a).
O sol estava ardente, e o viajante não demorou a cortar mais • Identificar informação ex-
uma laranja. Uma jovem de olhos verdes como uma lagoa da floresta plícita em texto lido pelo(a)
e cabelos vermelhos como uma flor de hibisco lhe pediu um gole professor(a).
• Reconhecer o texto literário
de água e, como não o recebeu, sumiu. em sua dimensão imaginária
e lúdica como elemento ar-
243 tístico-cultural.
• Acompanhar a leitura de
textos narrativos (contos
de repetição e acumulação
BNCC/PNA na atividade (continuação)
e contos tradicionais) feita
Objetivos de aprendizagem
Competências específicas de Língua pelo(a) professor(a).
e desenvolvimento
Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7, 9 • Ampliar vocabulário a partir
• Reconhecer sinais de pontuação e de palavras novas encontra-
Habilidades: EF15LP03, EF15LP09, compreender suas funções gerais no
EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16, EF12LP01, das em textos.
texto (ponto-final, ponto de exclama-
EF01LP02, EF01LP14, EF01LP26 • Escrever corretamente pa-
ção e ponto de interrogação).
lavras com diferentes com-
Componentes PNA: compreensão de textos, • Identificar elementos da narrativa em posições silábicas CV, V, VV,
vocabulário, fluência em leitura oral textos lidos ou escutados. CVV etc.
MP303
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Estratégias
teórico-metodológicas
A história se chama “As três laran-
O príncipe seguiu viagem
CLÁUDIO CHIYO
jas mágicas” e o final é o seguinte:
“Nos meses seguintes seu único e por fim encontrou uma
consolo foi a pomba branca, que fonte, onde saciou sua
lhe lembrava seu amor perdido. Um
sede. A essa altura já estava
dia, acariciando a cabeça do ani-
malzinho, sentiu uma coisa dura: com fome e então cortou a
era a pérola do grampo. Puxou-a terceira laranja. Uma moça
imediatamente e diante de seus
olhos sua bela rainha tomou o lu- de cabelos negros como o corvo
gar do pássaro. e o rosto branco como jasmim
Ao descobrir que tudo aquilo fora lhe suplicou: “Um gole de água,
obra da bruxa, o monarca mandou
que seus homens a prendessem. por favor.” O rapaz juntou as
Mas, chegando à cabana da me- mãos em concha, encheu-as
gera, a guarda real só encontrou na fonte e lhe deu de beber.
cinzas e um rolo de fumaça escura
que parecia uma forma humana.” Assim a livrou do encantamento
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de uma bruxa, que a aprisionara nas laranjas mágicas.
O final também será trabalhado O príncipe e a moça se casaram e pouco depois subiram ao trono.
com as crianças na seção Álbum de
recordações, na página 256. Quando a bruxa soube, correu para a cidade, foi até o portão do palácio
e se pôs a apregoar: “Grampos! Lindos grampos! Quem quer comprar?”.
Acompanhamento
A rainha ouviu seu pregão e a mandou entrar. A falsa vendedora lhe
das aprendizagens
mostrou então um grampo que tinha uma pérola na ponta e pediu
Explore a leitura em voz alta do
conto integral estimulando a es- para colocá-lo em seus cabelos. A jovem soberana se abaixou, e a bruxa
cuta atenta das crianças. Ao final, lhe espetou o grampo na cabeça com toda a força. No mesmo instante
peça que recontem a história com
suas próprias palavras para de- a rainha se transformou numa pomba branca e voou para a floresta.
monstrar o que entenderam. Para O rei estava ali, caçando, e capturou a linda ave com a intenção
isso, use os pronomes interroga- de oferecê-la a sua esposa. No entanto, ao voltar para o palácio,
tivos, retomando algumas infor-
mações centrais após a leitura do procurou a rainha por toda parte e não a encontrou [...].
conto: qual era o desejo do rei?, Neil Philip. Volta ao mundo em 52 histórias. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 42-43.
o que o príncipe decide fazer?; o
que ele encontra no caminho?; o 1 Quais elementos mágicos há na história?
que acontece com cada laranja
cortada?; como o encantamento As laranjas, a bruxa e os feitiços.
é quebrado?; qual outro encanto
a bruxa lançou?; o que aconteceu
com a princesa? etc. 2 Qual é o fato gerador apresentado no primeiro parágrafo?
Como não simpatizou com nenhuma moça do reino, o príncipe partiu em busca
de uma princesa para amar e se casar. Retome a sequência narrativa com os
estudantes, explicando o que é o fato gerador, o desenvolvimento e o desfecho,
lembrando que o final não será revelado por enquanto.
244
MP304
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Estratégias
3. A busca por uma princesa para amar e se casar e o desaparecimento da sua teórico-metodológicas
amada que fora transformada em pomba pela bruxa. Comente que a presença A atividade 6 envolve a localização
3 Quais desafios o príncipe precisou superar? das três laranjas representa
o primeiro desafio, que é de frases específicas no texto para
encontrar uma princesa. o desenvolvimento da fluência lei-
4 Apesar de haver três laranjas, quantas princesas existiam realmente? tora. Ao mesmo tempo, explora-se
Espera-se que os estudantes percebam que as três laranjas formavam um único a noção de frase e parágrafo, de
encantamento de uma princesa, que precisava ser desfeito pelo príncipe ao atender
5 Como você imagina que essa história vai acabar? modo intuitivo, demonstrando
o pedido por água. Como ele não consegue atender a esses pedidos, a princesa que o leitor faz uma pausa sempre
continua aprisionada. que encontra alguma pontuação.
6 Acompanhe a leitura da professora dos trechos a seguir e faça O objetivo é conduzir o estudante
5. Anote em um cartaz as hipóteses dos estudantes
um traço onde ela parar. para retomar durante a atividade de produção textual durante a leitura para localizar o
proposta na Oficina do texto. final das frases de um parágrafo,
Trecho 1 observando também os sinais de
pontuação, no caso, o ponto-final.
“Logo depois sentiu sede, pois fazia muito calor. Então sacou
da faca, descascou uma laranja e a cortou ao meio. Pois não é que
da laranja saiu uma linda moça de olhos da cor do céu e cabelos
da cor do sol? ‘Um gole de água, por favor!’, ela implorou.
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finalizar perguntas
CLÁUDIO CHIYO
finalizar palavras
245
MP305
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E2: RETOMANDO LETRAS:
MEN
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minúscula. Faça as letras em cores
diferentes e pergunte a eles quais 2 Organize as palavras de acordo com a posição das letras M e N
são as formas da letra M. Eles po-
na sílaba.
dem responder pela cor (ex.: “as le-
tras em verde representam o M; as
letras em azul, o N”). Depois, solici-
te que exemplifiquem palavras que ÍNICIO DE SÍLABA FINAL DE SÍLABA OU PALAVRA X
iniciem com a letra M e que eles já
saibam escrever. Proponha que di-
tem letra a letra para você registrar magia simplicidade
na lousa. Valorize esse momento,
pois ele explora o reconhecimento menina embaixo
automático de palavras, ativando
a memória de palavras estáveis nariz além
das crianças.
nossa sempre
Estratégias
teórico-metodológicas vermelho também
CLÁUDIO CHIYO
Faça a leitura de todas as palavras da monarca linda
lista em voz alta. Depois, organize os
estudantes em duplas (agrupamen-
tos produtivos) e solicite que reali-
zem as atividades 1 e 2. Oriente-os
3 Marque X na coluna em que as letras M e N representam som nasal.
sobre o que devem fazer, estimu-
lando a escuta atenta e repetindo o
que você disse (paráfrase) para veri-
4 Quando indica som nasal, a letra M é usada antes das letras P e B
ficar se realmente compreenderam.
Após terminarem, prossiga com uma
correção coletiva e com a reflexão e no fim da palavra.
final das atividades 3 e 4.
246
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 1, 2 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP09, • Ler corretamente palavras que contenham vogal nasal.
EF15LP10, EF12LP01,
• Ler palavras isoladas com articulação correta, prosódia adequada e fluência.
EF01LP05, EF01LP07,
• Completar palavras como fonema-grafema inicial, medial ou final.
EF01LP08
• Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
Componentes PNA:
• Identificar marcas de nasalização: til, M, N.
instrução fônica sistemática,
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas.
consciência fonêmica
MP306
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E2: RETOMANDO A LETRA Z
Atividade preparatória
Retomando a letra Z As atividades apresentadas recu-
peram a instrução fônica sistema-
tizada, o conhecimento alfabético
Vamos retomar o estudo da letra Z. e o vocabulário, de modo contex-
tualizado, com palavras retiradas
1 Leia, no quadro a seguir, palavras retiradas dos textos lidos. dos contos de fadas. Retome o tra-
çado da letra Z e peça às crianças
capuz certeza feliz rapaz venezianas vovozinha que identifiquem outras formas de
traçá-la. Para isso, cole em um car-
taz (ou trace na lousa) diferentes
a) Reescreva as palavras acima na tabela de acordo com o som
letras e três ocorrências da letra Z,
representado pela letra Z. em letra de imprensa minúscula e em
letra cursiva maiúscula e minúscula.
Faça as letras em cores diferentes e
ÍNICIO DE SÍLABA FINAL DE PALAVRA X
pergunte a eles quais são as formas
da letra M. Eles podem responder
certeza capuz pela cor (ex.: “as letras em verde
representam o Z”). Depois, solicite
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Estratégias
b) Marque X na coluna em que a letra Z representa o mesmo som teórico-metodológicas
que pode ser representado pela letra S na palavra mês. Faça a leitura de todas as palavras
do quadro em voz alta. Depois,
2 Observe os pares de palavras a seguir. organize os estudantes em duplas
(agrupamentos produtivos) e so-
3 RAPIDEZ 2 SURDEZ licite que realizem a atividade 1.
Oriente-os sobre o que devem fa-
3 BUZINA 3 VIZINHO zer, estimulando a escuta atenta e
repetindo o que você disse (pará-
3 BELEZA 3 CERTEZA frase) para verificar se realmente
compreenderam. Após termina-
2 ZERO 2 DOZE rem, prossiga com uma correção
coletiva, e realize a atividade 2 de
modo dialogado, promovendo a
3 CICATRIZ 3 BEATRIZ
comparação entre as sílabas das
ILUSTRAÇÕES: CLÁUDIO CHIYO
MP307
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E2: USOS DO S
Estratégias
teórico-metodológicas Usos do S
Refletir sobre os usos do S de
modo sistematizado é fundamen- Agora, vamos estudar mais a letra S. Observe a lista de palavras retiradas
tal; por isso, explore a identificação
dos fonemas que compõem a pala- dos textos estudados.
vra falada, com foco na composição
das sílabas, realizando a análise fo- COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D
nêmica das palavras a serem deco-
sabor cansada disse gostava
dificadas.
simplicidade pensou possível cesto
saúde conseguia assim três
Atividade
complementar 1 Sublinhe as sílabas que contêm S nas colunas A e D.
O conceito de sílaba refere-se
à pronúncia em uma só emissão 2 Na coluna B, pinte de verde a letra que vem antes e depois de S.
de voz de um fonema vocálico
ou de um grupo de fonemas.
3 Na coluna C, pinte de azul a letra que vem antes e depois de SS.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Na separação silábica, pelos
estudos fonológicos, caberia
considerar a forma sonora da 4 Só usamos SS em uma situação. Marque X no que você percebeu.
palavra. Por exemplo, o termo
Usa-se SS no início e no final da palavra.
“assa” seria /‘a/ /sa/, ou seja, o
fonema /s/, representado na
escrita por SS, não fica “dividi-
X O SS é usado apenas entre letras vogais.
do”. Contudo, convencionou-se
considerar a separação silábica Usa-se SS entre uma letra consoante e uma letra vogal.
como equivalente a regras de
translineação, que, na verdade, 5 Agora observe o que aconteceu com as palavras do quadro.
são princípios arbitrários utili-
zados que regulam formas de
mudar linha separando partes COLUNA 1 COLUNA 2
da palavra. É importante que as
crianças compreendam desde já asa assa
que o que está sendo chama-
do aqui de separação silábica presa pressa
remete a usos que ela fará na
translineação. Por isso, explore tose tosse
a separação silábica de palavras Explique aos estudantes que
que contêm SS. Complete conforme o que percebeu: tose indica ação de tosar.
248
MP308
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E2: RETOMANDO: USOS
DE J, G, GU
saibam escrever.
2 Em quais colunas as letras J e G representam o mesmo som?
Estratégias
A e C. teórico-metodológicas
Realize a leitura de todas as palavras
3 Apenas em que situação a letra G representa o mesmo som do quadro em voz alta. Valorize a
distinção fonêmica, destacando
representado por J?
as sílabas que apresentam J, G ou
Apenas quando a letra G é seguida das letras vogais E ou I. o dígrafo GU. Depois, organize os
estudantes em duplas (agrupamen-
tos produtivos) e solicite que reali-
4 Em qual coluna as letras GU juntas representam um som? zem as atividades 1 a 4. Oriente-os
sobre o que devem fazer, estimu-
Coluna D. lando a escuta atenta e repetindo
o que você disse (paráfrase) para
5 A seguir, compare as palavras e sublinhe as sílabas iguais. verificar se realmente compreen-
deram. Após terminarem, prossiga
Depois, conte as sílabas das palavras e anote no quadrinho. com uma correção coletiva e faça,
de modo dialogado, a atividade 5.
4 VIAJANTE 2 JANTAR A contagem de sílabas é
fundamental para o desenvolvi-
2 GOLE 3 BIGODE mento da consciência fonêmica.
3 GELEIA 2 JORGE
ILUSTRAÇÕES: CLÁUDIO CHIYO
3 CONSEGUIR 3 GUIRLANDA
2 ÁGUA 2 GUACHE
249
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Língua Portuguesa: 1, 2
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral. Habilidades: EF15LP09,
• Ler corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc. EF15LP10, EF12LP01,
• Ler palavras isoladas com articulação correta, prosódia adequada e fluência. EF01LP05, EF01LP07,
• Completar palavras como fonema-grafema inicial ou medial. EF01LP08, EF01LP09,
• Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas. EF01LP13
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas. Componentes PNA:
• Ler corretamente palavras com a letra G representando os fonemas /g/ ou / /. instrução fônica sistemática,
• Localizar sílabas iniciais, mediais e finais que se igualam ou se diferenciam em palavras. consciência fonêmica
MP309
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E2: ASSOCIANDO PALAVRAS
Estratégias
teórico-metodológicas Associando palavras
Nessas atividades, o objetivo é
explorar a associação de palavras Vamos aprender duas formas de associar palavras: por oposição
pelo sentido semelhante ou opos-
to (sinonímia ou antonímia), fun-
e por semelhança de sentido.
damental para o desenvolvimento
do vocabulário. 1 Leia, no quadro a seguir, palavras que indicam características.
CLÁUDIO CHIYO
complementar baixo corajoso legal alto
Promova a leitura das pala-
vras por reconhecimento auto- a) Organize essas palavras no quadro abaixo, conforme o exemplo.
mático ou por decodificação.
Explore a contagem de sons e Aberto Fechado
letras nas palavras.
chato legal
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alto baixo
corajoso medroso
amor ódio
Bloco de notas
250
MP310
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E2: EXPRESSÃO ORAL
E PONTUAÇÃO
CLÁUDIO CHIYO
guns aspectos da conversação es-
Os sinais de pontuação também indicam na escrita pontânea por meio da observação
a entonação que devemos utilizar na leitura em voz alta. de uma conversa cotidiana. Expli-
que a importância dos turnos de
fala. Não é preciso apresentar essa
1 Releia, em voz alta, um trecho do conto “Chapeuzinho Vermelho”. nomenclatura, mas retomar a ideia
de que é necessário ouvir o outro
“— Oh, vovozinha, que braços longos você tem! e aguardar a vez de falar. Trabalhe
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina! também formas de se dirigir ao ou-
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem! tro, em diferentes situações cotidia-
nas (em casa, na escola), bem como
— São para enxergar também no escuro, minha menina! aspectos não linguísticos (paralin-
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— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem! guísticos) que são utilizados na ex-
pressão cotidiana, como tom de voz,
— São para ouvir tudo, queridinha! postura, gestualidade, movimentos
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem! da cabeça, expressão corporal.
— É para engolir você melhor!!!” Estratégias
SÃO PAULO (ESTADO), Secretaria da Educação. Ler e escrever: teórico-metodológicas
livro de textos do aluno. 3. ed. São Paulo: FDE, 2010. p. 90.
Para realização da atividade 3, se
possível, grave em vídeo uma con-
2 Agora leia este trecho recontado de uma forma diferente. versa cotidiana e apresente aos
estudantes. Outra possibilidade é
— Vovozinha, que braços longos são esses?
selecionar cenas de filmes apropria-
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina! dos à faixa etária e explorar alguns
diálogos com as crianças. O mais im-
— Vovozinha, que olhos grandes são esses? portante é que elas percebam que
o diálogo falado é representado
— São para enxergar também no escuro, minha menina! na escrita a partir de determinadas
convenções, que, nesse momento,
— Vovozinha, que orelhas compridas são essas? envolvem o uso do travessão e de
a) Para que as crianças alguns sinais de pontuação.
— São para ouvir tudo, queridinha! percebam a melodia das frases
e a diferença de entonação BNCC/PNA na atividade
— Vovozinha, que boca enorme é essa? marcada pela exclamação ou
interrogação, será importante Competências específicas de
— É para engolir você melhor!!! realizar uma leitura expressiva Língua Portuguesa: 2, 3, 4
evidenciando tais aspectos. Habilidades: EF15LP09,
a) O que você percebeu nas duas leituras? EF15LP10, EF15LP11,
EF15LP12, EF15LP13
b) A entonação é importante para a história? Por quê?
Para ficar ainda mais evidente a importância da entonação na leitura expressiva Componente PNA: fluência
de histórias, faça uma terceira leitura de um dos excertos sem alterar tom de voz. em leitura oral
A partir disso, explore as percepções das crianças. 251
MP311
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
Álbum de Recordações
teórico-metodológicas
Nesse momento avaliativo, explo-
ra-se o conhecimento alfabético
(letras de imprensa maiúsculas e
minúsculas) e também a consciên- 1 Faça uma lista com os títulos dos contos de fadas de que você
cia fonêmica e fonológica, para se lembra.
verificar se o estudante consegue
identificar as relações grafofonê- Algumas possibilidades de resposta: “Cinderela”, “Rapunzel”, “João e Maria”,
micas: a) nos títulos que precisa
escrever de memória; b) na cons-
“Branca de Neve e os sete anões”, “Chapeuzinho Vermelho”, “João e o pé de
trução de listas de palavras com
foco em relações grafema-fonema
exploradas na trilha; c) na escrita feijão”, “O pequeno polegar”, “Os três porquinhos”, “Soldadinho de chumbo”,
de pares sinônimos e antônimos.
Leia os enunciados e permita que “O príncipe sapo”, “O patinho feio”, “O gato de botas”, “A bela adormecida”,
o estudante realize as atividades
de modo independente. Faça a “A pequena sereia”, “A bela e a fera”.
1998.
1998.
retomada em pequenos grupos,
de de
fevereiro
enquanto os demais estudantes
fevereiro
realizam outras atividades. 2 Escreva palavras que você aprendeu contendo as letras M, N, Z, S,
de de
1919
de de
Acompanhamento SS, J, G, GU.
9.610
9.610
e Lei
das aprendizagens
e Lei
Penal
Algumas possibilidades de resposta: magia, simplicidade, nariz, criança, vovozinha,
Penal
Retome o registro sobre os avan-
Código
Código
ços das crianças feito em seu Diário
dodo
capuz, sabor, cesto, possível, assar, grampo, viajante, água, geleia, ninguém.
184
de classe reflexivo. No boxe O que
184
Art.Art.
proibida.
aprendi, é fundamental retomar o
proibida.
que os estudantes recordam sobre 3 Escreva um sinônimo e um antônimo para as palavras a seguir:
Reprodução
Reprodução
textos, palavras, descrevendo como
realizaram as atividades. Muito im-
a) corajoso: valente, covarde b) feliz: alegre, infeliz
portante também questioná-los
sobre o que fizeram sozinhos e o
que realizaram de modo coletivo.
Oriente-os a expressar o que não O que aprendi
entenderam, se houver dúvidas,
elaborando perguntas pertinentes Retome os desafios desta estação:
e buscando esclarecimentos cons-
cientes. Anote as suas observações • Li e analisei capa de gibi, história em quadrinhos, conto de fadas?
no Diário de classe reflexivo. • Analisei pontuação, falas e características de personagens?
• Corrigi listas de histórias e associei palavras?
• Retomei as letras M, N, Z, S, J, G?
Fale com a professora sobre suas dúvidas e converse com a turma
sobre o que você mais gostou de fazer e descobrir.
252
BNCC/PNA na atividade
Competência geral: 8 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP09, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF15LP10, EF12LP01,
• Ler e escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, VV, CVV etc.
EF01LP02, EF01LP07,
• Discriminar letras com traçado semelhante (maiúsculas e minúsculas cursivas).
EF01LP11
• Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
Componentes PNA:
de correspondência fonema-grafema.
consciência fonêmica,
• Escrever frases simples em letra de imprensa maiúscula.
conhecimento alfabético,
produção de escrita
MP312
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estação criativa (E3)
Estratégias
Estação criativa
teórico-metodológicas
Peça às crianças que leiam em voz
CLÁUDIO CHIYO
alta e expliquem os desafios, ou
Além da imaginação seja, verifique se elas compreen-
deram o que devem fazer. Você
Retome elementos como: início com “era uma vez”, presença pode realizar a leitura e solicitar a
de heróis/heroínas, vilões/vilãs, elementos mágicos, tempo e lugar desconhecidos. paráfrase, dependendo dos avan-
ços obtidos com sua turma no que
Em uma verdadeira viagem por um universo encantado, você conheceu
se refere a aprendizagem da leitu-
e analisou partes de diferentes histórias, leu narrativas organizadas ra e da escrita. Destaque a impor-
em quadrinhos, pesquisou títulos e personagens de contos de fadas. tância de ter objetivos claros para
acompanhar a própria aprendiza-
Agora os contadores de histórias serão vocês! gem. Para mais informações sobre
Item 5: As palavras com significados semelhantes
Nesta etapa, seus desafios são: são chamadas de sinônimos, e aquelas com autorregulação da aprendizagem,
significados opostos são chamadas de antônimos. consulte a Seção Introdutória.
Item 6: Retome os usos Prossiga com a retomada avaliativa
• Criar um título e um final para uma história lida. do ponto-final, pontos de proposta no boxe Trocando figu-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP313
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: CRIANDO O FINAL
DE UMA HISTÓRIA
Estratégias
teórico-metodológicas
Oficina do texto
Propõe-se uma atividade de au-
toria coletiva, que pode ser bem Criando o final de uma história
desafiadora para as crianças.
Elas precisam pensar em um títu-
Vamos retomar o conto sobre a princesa aprisionada nas laranjas mágicas
lo e em um final para a história
“As três laranjas mágicas”. Será e, juntos, criar um final e um título para essa história. Para ajudá-los, o final
importante retomar os títulos es- do conto começa da seguinte forma:
tudados para que tenham uma re-
ferência de construção, bem como Nos meses seguintes seu único consolo foi a pomba branca,
a função do desfecho. Releia a que lhe lembrava seu amor perdido. Um dia...
história, destaque o tipo de obs-
Neil Philip. Volta ao mundo em 52 histórias. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 43.
táculo que está sendo vivenciado
pelo príncipe e como esse proble- Espera-se que os estudantes
Planejando relembrem que é necessário
ma poderia ser resolvido.
superar o principal
No planejamento, registre ideias e • O que precisa ter no final de um conto de fadas? obstáculo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
sugestões dos estudantes na lou-
sa. Depois, retome-as uma a uma • O que vocês imaginam que vai acontecer com o rei?
para definição e estruturação do E com a rainha?
final. Na revisão, explore perguntas
para que estudantes reflitam sobre • Como será o final da bruxa?
elas; por exemplo, como está o es-
• Que título combina com essa história?
CLÁUDIO CHIYO
paço entre as palavras e a escrita
de cada uma, o uso de pontuação
e o formato do texto. Na roda de Escrevendo
conversa, após registro, a ideia é
comparar os finais para mostrar • Ditem para a professora o final imaginado. Ela será a escriba da turma.
que os contos podem apresentar
diferentes versões. • Indiquem onde inserir pontuação e os espaços entre as palavras.
Revisando
• Conversem sobre o formato do texto, a escrita das palavras, o espaço
entre elas, os sinais de pontuação e o conteúdo da história.
Roda de conversa
• Vocês vão registrar o título e o final do conto no caderno, lembrando
do que revisaram.
• Depois a professora vai revelar o título e o final originais.
• De qual título e final vocês mais gostaram? Conversem sobre isso.
• Recontem oralmente a história para familiares e amigos.
254
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
7, 9 • Planejar coletivamente o texto antes de produzi-lo, considerando interlocutores, finali-
Habilidades: EF15LP05, dade e circulação.
EF15LP06, EF15LP07, • Produzir recontagens de histórias tendo o(a) professor(a) como escriba.
EF15LP09, EF15LP10, • Revisar texto, com mediação do(a) professor(a), para localizar e reparar rupturas na se-
EF15LP19, EF12LP03, quência de ideias do texto.
EF12LP05, EF01LP25 • Editar o texto final conforme situação de produção vivenciada.
• Recontar e/ou ditar textos literários lidos pelo(a) professor(a).
Componente PNA: produção
• Copiar textos curtos com propósito de escrita (final da história).
de escrita
• Planejar e produzir recontagens de histórias.
MP314
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
E3: SERÁ QUE É O LOBO?
Estratégias
CLÁUDIO CHIYO
Então quem é? car a quantidade de palavras ne-
cessárias. Para realizar a proposta,
É . organize a turma em duplas ou
Esboço para decalque inspirado em Então quem é?, de Christina Dias. trios (agrupamentos produtivos).
Ensaio e recitação
BNCC/PNA na atividade
• Ensaiem a adivinha literária e pratiquem a entonação para exclamação Competências específicas de
e interrogação, dando um ar de suspense. Língua Portuguesa: 2, 3, 5,
7, 9
Apresentação Habilidades: EF15LP05,
EF15LP06, EF15LP07,
• Apresentem o texto criado para a turma e para os familiares.
EF15LP09, EF15LP10,
• Usem tom de voz adequado: nem alto, nem baixo demais. EF15LP19, EF12LP03,
EF12LP05, EF01LP25
• Em sala de aula, escutem a apresentação dos colegas com atenção. Componente PNA: produção
de escrita
255
MP315
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
Álbum de Recordações
teórico-metodológicas
Nesse momento avaliativo, explo-
ra-se, inicialmente, conhecimentos
gerais sobre o gênero estudado na
trilha, considerando breves carac-
Você chegou ao final da trilha. É hora de fazer uma parada
terísticas. Depois, o enfoque está e refletir sobre o que aprendeu.
no conhecimento alfabético e nas
consciências fonêmica e fonológica, • Para ler o final do conto As três laranjas mágicas,
que deverão ser mobilizadas pelo complete o trecho com as palavras que faltam.
estudante para identificar as rela- Para isso, acompanhe a leitura da professora.
ções grafofonêmicas nas palavras
que precisa escrever para completar Nos meses seguintes seu único consolo foi a
o final da história anteriormente
lida. Para a realização da atividade pomba branca, que lhe lembrava
estimule a escuta atenta para que
identifiquem a palavra e suas uni- seu amor perdido. Um dia, acariciando a cabeça do
CLÁUDIO CHIYO
dades sonoras. A atividade pode ser
animalzinho , sentiu uma coisa dura: era
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realizada coletivamente. Avalie os
resultados em pequenos grupos. a pérola do grampo . Puxou-a imediatamente
Acompanhamento e diante de seus olhos sua bela rainha tomou
das aprendizagens o lugar do pássaro .
Recupere o registro sobre os avan- Ao descobrir que tudo aquilo fora obra da
ços das crianças feito em seu Diário
de classe reflexivo. No boxe O que bruxa ,o monarca mandou que seus homens a
aprendi, é fundamental retomar
o que o estudante recorda sobre prendessem. Mas, chegando à cabana da megera ,a
textos, palavras, descrevendo como
ele realizou as atividades. Tam- guarda real só encontrou cinzas e um rolo
bém é importante questioná-los
sobre o que fizeram sozinhos e o
de fumaça escura que parecia uma forma humana.
que realizaram de modo coletivo. Neil Philip. Volta ao mundo em 52 histórias. Trad. Hildegard Feist.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 42-43.
Oriente-os a expressar o que não
entenderam, se houver dúvidas,
elaborando perguntas pertinentes
O que aprendi
e buscando esclarecimentos cons-
Retome os desafios desta estação:
cientes delas. Anote as suas obser-
vações no Diário de classe reflexivo. • Criei um título e um final para uma história lida?
• Comparei o final criado com o final original?
• Criei uma adivinha literária para um animal e para o Lobo Mau?
• Apresentei para a turma e familiares a adivinha criada?
Fale com a professora sobre suas dúvidas e converse com a turma
sobre o que você mais gostou de fazer e descobrir.
256
MP316
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MUNDO DAS PALAVRAS
257
BNCC/PNA na atividade
Competência específica de
Língua Portuguesa: 2
Componente PNA: vocabulário
MP317
4.14 Conclusão da Trilha 7 e com prosódia adequada? Há erros de pausa, prosódia,
fluidez? Em que momentos os estudantes apresentam
(A) Avaliação formativa tais dificuldades?
MP318
4.15 Introdução da Trilha 8 • Explorar a organização de um vídeo culinário.
• Encaminhar a organização de evento para encerramen-
(A) Apresentação to do ano letivo.
MP319
Trilha 8 Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
SAÚDE, ALEGRIA E
MUITAS COMIDINHAS
Trilha
8
BNCC na trilha
Competências orientadoras
SAÚDE, ALEGRIA E
• Gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10
• Específicas de Linguagens:
MUITAS COMIDINHAS
1, 2, 3, 4, 5, 6
PRIMEIROS PASSOS:
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e a diversidade brasileiras em di-
ferentes aspectos desse importan-
te convívio com a comunidade do
bairro. Além disso, esse espaço, em
geral, nos aproxima de produtores
e distribuidores de produtos hor-
tifrutigranjeiros, permitindo re-
fletir sobre como esses alimentos
chegam até as feiras e delas vão
para as casas da população. A tela
da artista Tarsila do Amaral, nesta
abertura, permitirá uma reflexão
inicial sobre os alimentos naturais
da terra, a origem deles, a impor-
tância da alimentação saudável, Tarsila do Amaral. A feira II, 1925. Óleo sobre tela, 46 × 55 cm.
junto à celebração da riqueza na- 1. A resposta é pessoal, contudo, destaque à
tural do nosso país. turma a diversidade de alimentos típicos do Brasil.
Primeiros passos
Atividade Em A feira II, a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) representa bananas,
complementar
abacaxis, cajus e outras frutas tropicais como símbolo da verdadeira riqueza
Se for possível para o seu
da nossa terra. Converse com os colegas sobre as questões a seguir.
contexto, solicite previamente
que os estudantes levem frutas 1. Você acha que essa tela representa a riqueza da nossa terra? Por quê?
nesse dia. Faça uma exploração 2. Você já esteve em uma feira livre? Descreva o que você viu e ouviu.
sensorial com eles, com relação Se não, como você imagina que seja?
ao cheiro, à textura, ao gosto
etc. Converse sobre alguns be- 3. Você conhece receitas que podem ser feitas com esses alimentos?
nefícios associados ao consumo 3. Resposta pessoal. Registre os conhecimentos prévios dos estudantes sobre
receitas e preparos, nomes de pratos e outros elementos que podem contribuir para o
de frutas. Depois, apresente encaminhamento das atividades.
uma receita e faça uma sala- 2. Quem tiver esse repertório pode se recordar das várias barracas, dos anúncios
258 cantados ou falados dos feirantes, do vaivém de pessoas etc.
da de frutas, tendo as crianças
como ajudantes e degustadores
das delícias da terra.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
BNCC/PNA na atividade • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Competências específicas de • Estabelecer hipóteses de leitura e formular previsões sobre textos/temas.
Língua Portuguesa: 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP02,
EF15LP09, EF15LP10
Componente PNA:
compreensão de textos * No decorrer das atividades, as estações de aprendizagem podem ser identificadas da seguinte for-
ma: E1 (Estação da leitura), E2 (Estação da língua) e E3 (Estação criativa).
MP320
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Atividade
complementar
MARCOS MACHADO
Momento família é bastante
abrangente, pois visa a criação
de uma horta na escola. O
DA HORTA PARA O PRATO objetivo é estimular estudantes
e comunidade a cultivar
um espaço de produção de
alimentos orgânicos que
Você sabia que a alimentação é um direito humano? seja coletivo. Dependendo
Isso porque alimentar-se é essencial para que todos nós possamos da disposição do espaço
escolar, o cultivo pode ser
ter uma vida saudável. feito também em vasos, com
Nesta trilha, vamos falar daquelas comidinhas que enchem os olhos materiais recicláveis. Como, no
primeiro ano, os estudantes
e a barriga, dando energia e saúde! Afinal, comer bem, que mal tem? são menores, essa proposta
Nesta etapa, os seus desafios são: pode envolver outros anos
escolares , promovendo a
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SOLSTOCK/GETTY IMAGES
comunidade que participem
Momento família desse projeto para apresentar
um relato de experiência.
Em sua família ou Como se trata da última trilha
comunidade, há agricultores de aprendizagem do ano, a
proposta é que este trabalho
e pessoas que gostam de seja introdutório e possa ter
cultivar alimentos e sabem continuidade e progressão nos
como fazer isso? anos escolares seguintes.
259
MP321
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E1: O QUE É COMER BEM?
Atividades preparatórias
Nesta etapa, as atividades contem-
plarão a leitura multissemiótica,
Texto leitor
envolvendo diferentes tipos de in-
fografias e diagramas. Se possível,
apresente sites de jornais e revis- O que é comer bem?
tas, folhetos e livros paradidáticos
e didáticos com diferentes recursos Nesta pirâmide, a Magali nos apresenta a quantidade a ser consumida
gráficos, explicitando que o dia-
grama é um recurso que pode se
diariamente de cada grupo alimentar, de acordo com os nutrientes mais
vincular a outros enunciados (como importantes. Observe:
infográficos), fazendo parte, in-
clusive, de apresentações orais.
© MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA.
Explique que tais textos articulam
palavras, imagens, cores. Será im- Nutrientes:
portante recuperar conhecimentos substâncias
sobre as listas, pois elas frequen- necessárias ao
temente integram diagramas. Na desenvolvimento
lousa, é possível simular diferentes dos seres vivos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tipos de diagrama, como o de pirâ- Tubérculos e
mide, o de processo, o de etapas, raízes: alimentos
o de ciclos, em hierarquia (espécie que crescem
de organograma) etc. embaixo da terra,
como cenouras,
Estratégias beterrabas, batatas.
teórico-metodológicas Feijões: o termo
Há algumas diferenças entre tubér- está no plural, pois
se refere a diferentes
culos e raízes. De modo bem geral,
tipos de feijão
os tubérculos têm seu caule sub-
existentes (feijão-
terrâneo, sendo ele responsável por
-carioca, feijão-preto,
fixar o alimento na terra e conduzir
feijão-fradinho etc.)
água e nutrientes. Já nas raízes e a sementes das
tuberosas, o caule fica na superfície quais se extrai óleo,
e seus nutrientes se concentram como castanhas,
dentro da raiz, embaixo da terra. amêndoas, nozes,
Consideramos que, nesse momento avelãs e outras.
da aprendizagem, tal distinção
pode ser complexa para as crianças,
devendo ser deixada para ocasião
mais propícia no decorrer de sua
vida escolar. O glossário, portanto, Infográfico com diagrama
explora uma definição mais geral. em forma de pirâmide
que mostra os grupos de
alimentos e a quantidade
de cada um a ser ingerida.
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 3, 5, 7 260
Habilidades: EF15LP01,
EF15LP03, EF15LP04,
EF15LP09, EF15LP10, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP01, EF12LP01,
EF01LP02, EF12LP17 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Componentes PNA: • Compreender, inicialmente, a função social de diagrama.
compreensão de textos, • Inferir informações com ajuda do(a) professor(a).
• Identificar informação explícita em texto lido pelo(a) professor(a).
produção de escrita,
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
vocabulário
• Ajustar a leitura às convenções do sistema de escrita (cima-baixo, esquerda-direita).
• Ler palavras isoladas, frases e pequenos textos com articulação correta, prosódia adequa-
da e fluência e compreensão.
MP322
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso
Estratégias
teórico-metodológicas
As questões estão focadas tanto
1 A pirâmide está dividida em quantas partes principais? em localização de informações,
Como identificamos cada parte? que auxiliam a construção de sen-
tido no processo de compreensão
Em quatro partes identificadas pelas cores e pelos grupos numerados (1, 2, 3, 4). leitora, como na reflexão sobre
estilo e forma composicional do
diagrama. Faça uma primeira
leitura da pirâmide em voz alta,
de modo a contribuir para que a
2 Cada parte da pirâmide se refere ao grupo de alimentos criança possa construir conheci-
que a compõe. Reescreva o nome dos alimentos que integram mentos sobre a linguagem escrita,
considerando vocabulário e uso,
cada grupo alimentar. organização composicional, mo-
vimentos de leitura, associações.
Grupo 1: cereais, pães, tubérculos, raízes Explore também diferentes mo-
vimentos de leitura (de cima para
Grupo 2: verduras, legumes, frutas baixo, de baixo para cima, es-
querda-direita, direita-esquerda),
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Grupo 3: leite, queijos, iogurtes, carnes, ovos, feijões mostrando, aos poucos, como isso
pode se modificar, dependendo
Grupo 4: óleos, gorduras, açúcar, doces do estilo do diagrama. A pirâmide
é um diagrama de hierarquia, ou
seja, apresenta um tipo de clas-
3 Circule no diagrama as porções indicadas à sua idade.
Espera-se que os estudantes circulem a coluna “idade pré-escolar e escolar”. sificação, que também considera
diferentes formas de ordenar, de
4 De acordo com a pirâmide, quais grupos devemos comer: modo crescente ou decrescente,
dispondo elementos em posições
a) em maior quantidade? 1 superiores ou inferiores, termos
mais gerais e outros específicos
b) em quantidade moderada? 2 e 3 etc. No caso da pirâmide alimen-
tar, classificam-se os grupos ali-
c) em menor quantidade? 4 mentares pela quantidade diária
recomendada para o consumo.
5 Como você chegou a essa conclusão?
Destaque o formato da pirâmide, que começa com um base larga, relativa ao grupo
com o maior número de porções. Mostre que a pirâmide vai diminuindo e, depois,
peça aos estudantes que expliquem o que entenderam.
261
MP323
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Estratégias
teórico-metodológicas
Explore o texto em voz alta aqui Agora, observe este infográfico.
também, destacando vocabulário
e demonstrando diferentes mo-
vimentos de leitura. O diagrama
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tanto, processual. São fabricados com a adição de ABACAXI
sal, açúcar ou outra substância EM CALDA
MILHO EM
carne de frango,
de uso culinário a um alimento
in natura.
CONSERVA peixe ou outros
alimentos.
PEIXE EM
CONSERVA
Bloco de notas
262
MP324
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Estratégias
teórico-metodológicas
O tema da alimentação é explo-
1 Complete o quadro com informações do diagrama. rado de modo mais abrangente e
geral. Não se espera que os estu-
a) Primeiro, anote os tipos de alimentos.
dantes do 1o ano se aprofundem
nesses estudos, mas que consigam
b) Depois, escreva os exemplos dados no infográfico.
obter informações, por meio da lei-
c) Para finalizar, na linha colorida, indique qual tipo de alimento tem: tura, recém-descoberta, compreen-
dendo também a importância do
mais nutrientes, nutrientes moderados e menos nutrientes. ler para aprender. Sua principal
mediação é levar os estudantes
TIPOS DE ALIMENTOS a compreender a organização de
cada tipo de diagrama a ser apre-
1. IN NATURA 2. PROCESSADO 3. ULTRAPROCESSADO sentado. Será muito importante,
EXEMPLOS EXEMPLOS EXEMPLOS assim, que você faça a leitura mais
de uma vez; leia questão a ques-
abacaxi abacaxi em calda suco de abacaxi em pó tão e indique os procedimentos a
serem adotados por eles.
peixe peixe em conserva nuggets de peixe Para ajudá-los a perceber como o
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263
Atividade complementar
Se possível, assista com as crianças à animação Super Plunf. Na narrativa, “Super Plunf” é uma
máquina que, em apenas cinco segundos, prepara alimentos que ela mesma armazena, sendo
uma espécie de máquina “ultraprocessadora”. O garotinho, que coleciona sons, e seu coelho de
estimação, têm a chance de provar outros alimentos menos processados, até descobrir o sabor
do alimento natural e seu som (“hummm”). Para explorar a animação com as crianças, promova a
exibição completa uma vez e, depois, repita a exibição, para uma leitura dialogada, conduzindo
a compreensão por meio de perguntas que se refiram às ações das personagens: onde estão,
com quem estão, de que alimentos gostam ou não gostam etc.
MP325
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E1: DA SEMENTE
AO ALIMENTO
MARCOS MACHADO
de fatos com ou sem recorrência. 5 pequena árvore
O diagrama apresentado represen-
ta o ciclo de vida de uma macieira, 7 frutas com sementes
que é recorrente.
1 semente
Atividade 4 muda
complementar
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Neste momento, sugere-se 6 árvore com frutas
retomar a atividade proposta
no Momento família. Antes de 2 semente germinando
explorar o texto, seria muito
interessante se um membro
da comunidade, agricultor ou
conhecedor de jardinagem, cul-
tivo de hortas e pomares, pu-
desse apresentar às crianças o
plantio de uma hortaliça ou de
um tempero, por exemplo. Isso
também pode estar atrelado à Diagrama em ciclo que apresenta o desenvolvimento de uma macieira.
criação da horta comunitária
sugerida inicialmente. 1 Leia a lista ao lado do diagrama e anote o número correto que indica
o nome de cada etapa apresentada na imagem.
Maçã;
2 Qual é o nome da fruta representada no diagrama? E da árvore?macieira.
Professor(a), fruta é o termo popular aplicado aos frutos doces e comestíveis. A
palavra fruto é o termo botânico que se refere à estrutura produzida por determinadas
plantas cuja função é proteger e disseminar as sementes.
Baú musical
264
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP03,
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF15LP04, EF15LP09,
• Identificar informação explícita em texto curto.
EF15LP10, EF01LP01,
• Compreender o sentido de recursos multissemióticos em textos.
EF12LP01, EF12LP17
• Ajustar a leitura às convenções do sistema de escrita (cima-baixo, esquerda-direita).
Componentes PNA:
• Ampliar vocabulário a partir de palavras novas encontradas em textos.
compreensão de texto,
produção de escrita, • Ler palavras novas decodificando-as com precisão.
vocabulário • Ler e compreender diagramas.
MP326
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E1: MÃOS NA TERRA:
CULTIVAR O PRÓPRIO
ALIMENTO
Mãos na terra: cultivar o próprio alimento
Notícia: texto Estratégias
Uma horta ou um pomar exigem cuidado e jornalístico que teórico-metodológicas
relata fatos atuais
dedicação, porém a recompensa pode ser incrível, e apresenta
Nessa atividade, há apenas uma
pois, além de manter contato com a natureza, informações
aproximação com a notícia e o jor-
importantes e de nalismo digital, temas que serão
você pode aprender mais sobre o ciclo da vida explorados nos anos seguintes.
interesse público.
e ter alimentos fresquinhos e saudáveis. O objetivo é retomar o trabalho ini-
ciado na Trilha 3 com fotografias e
Imagine como seria se alimentar das hortaliças e frutas que você mesmo legendas, com foco na exploração
plantou! Crianças de uma escola pública de Araguaína, em Tocantins, puderam da compreensão leitora, já que o
estudante terá de associar o con-
viver essa experiência. Conheça mais sobre esse fato lendo a notícia a seguir.
teúdo da notícia lida com a men-
sagem visual de duas fotos, para
escrever sua legenda.
Crianças cultivam horta no pátio da escola Sugere-se explorar a leitura em voz
e usam alimentos na merenda em Araguaína alta feita por você, associando-a à
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
Legenda original: Alunos cultivam horta do pátio de escola em Araguaína.
• Interagir de modo cola-
borativo e construtivo em
diferentes situações de inter-
Crianças de uma escola municipal em Araguaína aproveitaram o câmbio oral.
• Identificar informação ex-
pátio da unidade para cultivar o próprio alimento. A horta foi construída
plícita em texto lido pelo(a)
com a ajuda dos pais e professores. Para isso, eles usaram materiais professor(a).
recicláveis. O resultado foi um espaço de muito aprendizado. • Compreender o sentido de
recursos multissemióticos em
O melhor é que os alimentos que são colhidos vão direto para a mesa
textos.
e alimentam as próprias crianças da escola. • Inferir informações com aju-
da do(a) professor(a).
• Ajustar a leitura às conven-
265 ções do sistema de escrita (ci-
ma-baixo, esquerda-direita).
MP327
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Acompanhamento
das aprendizagens
Explore a leitura de alguns trechos
da notícia e peça aos estudantes Para criar a horta, eles usaram pneus e garrafas PET e pintaram os
que os localizem. Isso permitirá
avaliar a percepção dos estudan-
materiais para o espaço ficar colorido. Além de plantar, os alunos têm
tes do texto escrito, por meio da a responsabilidade de cuidar do local. Os litros de amaciante reciclados
decodificação, das relações grafo- viraram regadores. E, todos os dias, eles cuidam das plantas.
fonêmicas e também da capacida-
de de escuta atenta do texto para “Nós pegamos os litros, botamos aqui, botamos água dentro,
identificar suas partes na escrita. pintamos, botamos a cebola, plantamos”, explicou o estudante Rhuan
Se possível, explore outras notícias
com a turma para verificar como Mário Alves, de 4 anos.
os estudantes identificam os fatos O projeto da horta começou em outubro e, em menos de dois
noticiados. Anote suas percepções
em seu Diário de classe reflexivo. meses, dá para ver que as plantas já ganharam vida. O espaço está
verde e muito alimento já foi colhido.
Tudo foi construído e elaborado para desenvolver entre os
alunos não apenas o conceito de sustentabilidade, mas também
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de responsabilidade, já que tudo o que é plantado na horta vai
diretamente para a cantina.
A atividade que começou com ar de brincadeira se tornou motivo
de orgulho entre os alunos. “É muito bom a gente plantar e depois
colher”, diz orgulhosa a estudante Bárbara Cristina, de 9 anos.
Algumas sementes ainda estão brotando, mas a ideia é que daqui a
um tempo a cozinha da cantina tenha mais alimentos colhidos no pátio.
TV ANHANGUERA TOCANTINS/G1
266
MP328
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Estratégias
teórico-metodológicas
O gênero notícia permite explorar
1 De quem a notícia fala? o uso de pronomes e advérbios in-
De crianças de 4 a 9 anos de uma escola pública. terrogativos como “onde”, “quan-
do”, “de quem” e “por que” nas
perguntas. Retome com as crianças
o sentido desses termos nas ques-
tões e como observá-los nos ajuda a
2 O que elas fizeram? compreender o que a questão solici-
ta (“onde”: lugar; “quando”: tempo;
Com a ajuda de pais e professores, elas cultivaram uma horta no pátio da escola “quem”: pessoa; “por que”: explica-
ção, causa ou justificativa).
para servir de alimento. As atividades de compreensão te-
rão registro escrito, que pode ser
3 Quando e onde esse fato ocorreu? espontâneo após a discussão, em
alguns momentos, ou ditado por
Em 2017, em Araguaína. você, em outros. Nesse ponto,
sugere-se discutir oralmente a
questão e depois solicitar que os
4 Por que esse fato ocorreu?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MP329
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MUNDO DA LEITURA
Atividade preparatória
Solicite às crianças que leiam as re-
senhas ou faça uma leitura em voz
alta. Leve textos que envolvam hor-
ta, pomar, contato com a natureza, Plantar, cultivar, compartilhar
alimentação, em conformidade com
o acervo de sua escola. Além disso, A literatura nos ajuda a refletir sobre as diferentes sementes
será importante que as crianças que podemos plantar.
interajam em um ambiente prepa-
rado para a leitura. Pode ser uma Esse é um livro para ler e brincar, pois ele tem
REPRODUÇÃO
biblioteca, uma sala de leitura ou um formato diferente, e é para ser lido no chão.
um espaço em sala de aula, como
a biblioteca de classe, por exemplo. Apresenta o ciclo da vida de um girassol e o modo
Estratégias como as abelhas contribuem para algo muito especial,
teórico-metodológicas que deixa de ser segredo assim que viramos suas
A reflexão proposta em Leitor páginas e descobrimos o milagre da natureza em ação!
ativo envolve mais um aspecto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
voltado ao autoconhecimento, O segredo das abelhas, de Caroline Lara, Saber e Ler.
que permite pensar sobre como
as ações que escolhemos se rela- Essa narrativa transmite uma linda mensagem
REPRODUÇÃO
268
MP330
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E1: MÃOS NA MASSA:
PREPARANDO OS ALIMENTOS
MARCOS MACHADO
1 maço pequeno de rúcula (120 g) alunos que façam o mesmo. Ex-
1 pepino japonês (160 g) plore a fluência leitora solicitando
que parem a leitura em momentos
1 laranja média (225 g) indicados por você.
Modo de preparo
Lave e higienize as folhas, o pepino e a laranja. Descasque, Atividade
retire os gomos da laranja e corte-os ao meio. Fatie o pepino. complementar
Coloque os ingredientes em uma travessa. Se julgar conveniente, expli-
que aos estudantes que “g” é a
Milene G. M. Raimundo. Sabores da horta: do plantio ao prato. São Paulo: Coordenadoria de Desenvolvimento de
Agronegócios (CODEAGRO), 2017. p. 38. Disponível em: <http://www.codeagro.sp.gov.br/uploads/publicacaoesCesans/ abreviatura de grama, unidade
sabores_horta_web.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2021. de medida de massa. Apenas
para eles terem ideia, diga que
1 Assinale a alternativa que indica as partes que compõem a receita. 1 quilograma (ou quilo) equiva-
le a 1000 gramas. Informe tam-
Título, situação inicial, desenvolvimento, desfecho. bém que “ml” é a abreviatura de
mililitro, unidade de medida de
Título, versos, estrofes. capacidade, exemplificando,
apenas como referência, que 1
litro equivale a 1000 mililitros. ‘
X Título, lista de ingredientes, modo de preparo.
269
MP331
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Estratégias
teórico-metodológicas
As próximas questões estão foca-
Agora, vamos ler a receita do molho para a salada.
das na localização de informações
que auxiliam a construção de sen- Molho para salada
tido no processo de compreensão
leitora, permitindo a relação entre Ingredientes
diferentes partes do texto. Faça a
leitura da receita em voz alta e
1 laranja (225 g)
peça aos estudantes que o(a) acom- 1 limão (82 g)
panhem, explorando também a lei- ¼ de colher (chá)
tura da esquerda para a direita, e
de cima para baixo, mostrando o de raspas de laranja (2 g)
movimento do dedo pelas palavras. ¼ de colher (chá)
Depois, solicite a eles que leiam a de raspas de limão (2 g)
receita em voz alta. Acompanhe
a fluência de cada estudante. 2 ramos de cebolinha (4 g)
¼ de xícara (chá) de azeite (60 mL)
½ colher (sopa) de açúcar (7 g)
1 colher (sopa) de vinagre (14 mL)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 colher (chá) de sal (5 g)
Modo de preparo
Higienize a laranja e o limão, rale suas cascas,
MARCOS MACHADO
esprema o suco. Higienize e pique a cebolinha.
Misture as raspas, os sucos, o açúcar, o vinagre, o sal
e a cebolinha. Despeje o molho sobre a salada.
Milene G. M. Raimundo. Sabores da horta: do plantio ao prato. São Paulo: Coordenadoria de Desenvolvimento de
Agronegócios (CODEAGRO), 2017. p. 38. Disponível em: <http://www.codeagro.sp.gov.br/uploads/publicacaoesCesans/
sabores_horta_web.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2021.
270
MP332
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Acompanhamento
das aprendizagens
Explore a fluência leitora das crian-
3 Observe as palavras retiradas da primeira receita. ças, por meio da leitura em voz alta.
Solicite pausas a cada ponto-final,
ressaltando o ritmo e a entonação
lave higienize descasque retire corte fatie coloque
das frases. Professor(a), não vamos
trabalhar a vírgula nesse momen-
to para não confundir as crianças.
a) Assinale para completar: no modo de preparo, essas palavras: Você pode indicar a presença desse
sinal gráfico, sua nomenclatura, e
indicam formas de manter uma alimentação saudável. informar apenas que, na leitura em
voz alta, ele também sinaliza uma
X indicam comandos a serem seguidos. breve pausa (menor que o ponto-
-final). Explique às crianças que elas
b) Sublinhe palavras com essa função na segunda receita. vão aprender a usar a vírgula aos
poucos, ao longo dos anos escolares.
4 Faça uma leitura do modo de preparo e circule os sinais de pontuação.
MARCOS MACHADO
a) Sublinhe as ações acima.
X No original. No reescrito.
No original. X No reescrito.
Corpo em movimento
MP333
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E1: UNIVERSO CULINÁRIO
Atividade
complementar Universo culinário
O objetivo desta atividade é ex-
plorar o contexto de produção, No universo culinário, é importante sabermos onde podemos encontrar
recepção e circulação de recei- receitas e quais utensílios são importantes na hora de cozinhar.
tas, destacando quem as pro-
duz, quem as registra, em que Observe as capas de livros a seguir.
suportes podemos encontrá-las
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
etc. Uma atividade interessante
será solicitar aos estudantes
que, em aula previamente
combinada, tragam cadernos
de receitas de familiares que
gostam de cozinhar. Lembre-se
de orientá-los sobre a autoriza-
ção necessária para trazer tais
materiais para a escola.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Estratégias
teórico-metodológicas
Na reflexão da primeira questão, ex-
plique às crianças que o registro de
receitas pode ocorrer em cadernos
pessoais ou aplicativos em celula-
res e tablets, e também em livros,
quando esse registro é profissional.
Você pode acessar um site espe-
Capa do livro O fantástico livro de receitas dos Capa do livro Bagunça na cozinha:
cializado em receitas e mostrar as
pequenos chefs. o 1o livro do aprendiz de cozinheiro.
diferentes formas de organizá-las
e registrá-las. Se possível, explore 1 Leia os títulos dos livros em voz alta. Que tipo de livros são esses?
um livro de receitas, que pode tan-
to ser o registro do trabalho de um Para que eles servem? Trata-se de livros que reúnem receitas adequadas para
serem feitas por crianças.
cozinheiro profissional como uma
publicação temática com receitas es- 2 Converse com os colegas: onde podemos encontrar receitas?
Espera-se que as crianças concluam que as receitas podem ser encontradas em
pecíficas ou de determinada região. cadernos ou aplicativos pessoais, sites, revistas e livros.
3 O que significa ser um chef de cozinha? E um aprendiz de cozinheiro?
MARCOS MACHADO
BNCC/PNA na atividade colher xícara copo medidor balança
Competências específicas de 3. Explique aos estudantes que chef é um profissional e especialista na arte culinária, e
aprendiz de cozinheiro sugere alguém que está aprendendo a cozinhar. Comente o título
Língua Portuguesa: 3, 5, 7 272 do primeiro livro, no qual a expressão “pequenos chefs” remete à ideia de que mesmo as
crianças podem ser especialistas em algumas receitas produzidas, por exemplo.
Habilidades: EF15LP01,
EF15LP03, EF15LP09,
EF15LP10, EF12LP01,
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP02
Componentes PNA: • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
compreensão de textos, • Compreender, inicialmente, a função social de receitas.
produção de escrita, • Estabelecer hipóteses de leitura sobre textos/temas.
vocabulário, fluência em • Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
leitura oral • Ler palavras novas decodificando-as com precisão.
MP334
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
Álbum de Recordações teórico-metodológicas
A atividade avaliativa tem foco em
fluência em leitura oral, buscando
No final desta estação, você vai reler o trecho de uma notícia. explorar também a precisão e a
prosódia. Espera-se que até o fi-
1 Releia-o em voz alta conforme orientações da professora. nal do primeiro ano, o estudante
leia em torno de 60 palavras por
Crianças cultivam horta no pátio da escola e minuto, com precisão de 95%, ga-
rantindo compreensão. O excerto
usam alimentos na merenda em Araguaína textual proposto tem 154 palavras,
Alunos de 4 a 9 anos usaram materiais recicláveis com o título. Durante a avaliação,
cada estudante pode ler apenas
para construir espaço. A ideia é ensinar sobre sustentabilidade um parágrafo. Esse tipo de pro-
e a importância de cultivar o próprio alimento. posta visa observar como está o
Por TV Anhanguera reconhecimento automático das
09/12/2017 09h16 palavras e a compreensão tex-
Crianças de uma escola municipal em Araguaína aproveitaram tual. Por isso, leia a introdução e
o enunciado da questão 1; avalie
o pátio da unidade para cultivar o próprio alimento. A horta foi a leitura, verificando se é silabada
construída com a ajuda dos pais e professores. Para isso, eles ou se predomina a automaticidade
usaram materiais recicláveis. O resultado foi um espaço de muito no reconhecimento das palavras;
observe o ritmo (pausa, fluidez) e
aprendizado. O melhor é que os alimentos que são colhidos vão a entonação. Com relação à preci-
direto para a mesa e alimentam as próprias crianças da escola. são, observe como os estudantes
Para criar a horta, eles usaram pneus e garrafas PET e decodificam as relações grafofonê-
micas. Em seguida, explore o que o
pintaram os materiais para o espaço ficar colorido. Além de estudante compreendeu do texto.
plantar, os alunos têm a responsabilidade de cuidar do local. [...] Leia o enunciado da questão 2 e
Disponível em: <https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/criancas-cultivam-horta-no-patio-da-escola-e-usam- faça perguntas como: “de quem a
alimentos-na-merenda-em-araguaina.ghtml>. Acesso em: 19 abr. 2021. notícia fala?” (crianças e jovens);
2 Ouça com atenção as perguntas que a professora vai fazer “o que essas pessoas estão fazen-
do?” (cultivam hortas); “quando
e responda oralmente. Orientações ao lado. e onde esse fato se iniciou?” (du-
rante a quarentena; na cada delas).
O QUE APRENDI A exploração das questões deve ser
oral para averiguar a capacidade
Retome os desafios desta estação: de escuta atenta e a forma como
as crianças compreendem e respon-
• Li e analisei infográficos, diagramas, notícias, receitas e capas de livro? dem a instruções.
• Formei palavras e escrevi foto-legendas? Acompanhamento
• Analisei as partes que compõem uma receita? das aprendizagens
Fale com a professora sobre suas dúvidas e converse com a turma Retome os registros do seu Diá-
sobre o que você mais gostou de fazer e descobrir. rio de classe reflexivo. No boxe
O que aprendi, faça a retomada
das aprendizagens, solicitando
aos estudantes que expliquem e
273
exemplifiquem atividades realiza-
das, destacando o que fizeram co-
letivamente ou sozinhos, além de
BNCC/PNA na atividade Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento abrir espaço para discutir dúvidas.
MP335
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Estação da língua (E2)
Estratégias
teórico-metodológicas
Nesta introdução, solicite aos es- ESTAÇÃO DA LÍNGUA
MARCOS MACHADO
tudantes que leiam e expliquem
o que entenderam dos desafios
propostos para esta estação. QUITUTES CULTURAIS
Questione-os por que eles pre-
cisam conhecer tais objetivos e
como isso os ajuda a perceber o
que entenderam ou não. Para mais Em uma alimentação saudável, também há
informações, consulte a Parte 1 da
Seção Introdutória.
espaço para alguns doces da praça em dia de Quitutes: comidas
domingo, alimentos regionais, pratos de diferentes saborosas, em geral,
No boxe Pesquisar para aprender,
preparadas por quem
há um momento dedicado à pes- lugares e, principalmente, para aquelas deliciosas cozinha bem; petiscos.
quisa linguística, o que foi estimu-
lado desde a primeira trilha. A ati- receitas de família.
vidade proposta, especificamente,
pode ser retomada durante a leitu-
Agora, você vai analisar como alimentar-se bem é escolher bons alimentos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ra do poema “Domingo na praça”, e compartilhar momentos culturais.
que será apresentado na página
276, pois ele menciona quitutes Nesta etapa, os seus desafios são:
da praça, e ao explorar alimentos
de diferentes origens. O objetivo
da atividade é oferecer um mo- • Ler e analisar cartaz-convite, poema, listas e receita.
mento para que o estudante, mais
• Analisar palavras, listas de ingredientes e modos de preparo.
uma vez, exercite seus conheci-
mentos sobre a linguagem escrita, • Retomar as letras H, Ç, C, QU, X, K, Y e W.
retomando, de modo espontâneo,
as relações grafofonêmicas e di-
ferentes estruturas silábicas. Nos
momentos indicados, construa um
painel com as crianças com a lista Pesquisar para aprender
de alimentos pesquisados.
Nesta atividade, você vai
STOCK
escrever uma lista com alimentos
FIZKES/SHUTTER
e pratos regionais.
Para isso, vai pesquisar, com a ajuda
de um adulto, exemplos de frutas,
verduras e legumes e de receitas típicas
do local onde você mora ou nasceu.
Anote em uma folha e, em dia
combinado com a professora, apresente sua pesquisa Crianças ajudando pais
e o nome da pessoa que ajudou você. em preparo de receita.
274
MP336
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E2: ENCONTRO NA PRACINHA:
CULTURA E ALEGRIA
Atividade preparatória
DE OLHO NA ESCRITA Neste momento, especificamente,
retoma-se o trabalho com as le-
tras e as relações grafofonêmicas.
Encontro na pracinha: cultura e alegria Na retomada das letras, explore o
traçado maiúsculo e peça que asso-
A praça é um lugar de convívio, interação e eventos culturais. ciem cada letra à sua forma minús-
cula e à sua forma em letra cursiva.
MARCOS MACHADO
Leia o cartaz-convite a seguir. Para isso, prepare as letras do alfa-
beto impressas e cole-as em peque-
CAMINHANDO E CONTANDO E DO RIO PRETO KIDS
teórico-metodológicas
Proponha às crianças que tentem
realizar a leitura individualmente.
Depois, promova uma segunda
leitura em que elas acompanham
você com o dedo. Explore a deco-
dificação do cartaz-convite, lendo
com as crianças: tipo de evento,
local, data, hora, organizadores,
lista de atrações, recomendações.
MP337
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Estratégias
teórico-metodológicas
Nessa atividade de leitura e es-
A praça também é um lugar onde muitas gostosuras são vendidas.
crita de palavras, espera-se que o
estudante reconheça o som e sua A poetisa Roseana Murray descreve poeticamente um delicioso domingo
correspondência gráfica com os dí-
grafos CH, LH, NH, QU e as letras C
na praça.
e Ç. Sugere-se que a primeira leitu- Para descobrir o texto, escute com atenção a leitura da professora
ra seja feita para que os estudantes
identifiquem os sons. Depois, será
e complete as palavras do poema.
interessante promover uma leitu-
ra para apreciação e outra com a
Domingo na praça
decodificação de algum trecho
feita pelos estudantes. Explore o Numa c idadezi nh a,
movimento do dedo da esquerda
para a direita na linha, e de cima
o domingo cobre a pra ç a
para baixo entre as linhas. com poeira dourada.
Há barra c a de todas as cores,
Atividade
complementar ch urros, ca ch orro- qu ente,
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Pergunte aos estudantes se já mi lh o cozido, algodão do c e,
participaram de algum pique-
nique. Se sim, peça que descre- crepe suzete, amendoim torradi nh o,
vam como foi essa experiência.
Se não, conversem sobre as hi- pipo c a, um prêmio para quem conseguir
póteses das crianças sobre esse
tipo de evento. Explore com elas c omer tudi nh o.
MARCOS MACHADO
o conceito de piquenique, que
envolve, justamente, um pas- Do outro lado da pra ç a,
seio com refeição ao ar livre,
que pode ocorrer em praças, um peri qu ito tira a sorte:
parques, praias. Os convidados
qu em qu er conhe c er o seu destino?
levam alimentos para serem
Roseana Murray; André Murray. Poemas e comidinhas.
compartilhados por todos. São Paulo: Paulus, 2008. p. 16.
PESSOAL
Roseana Murray & André Murray (mãe e filho)
escreveram juntos uma obra diferente. Ela é escritora
FOTOS: ARQUIVO
de obras infantojuvenis, e ele é chef de cozinha.
Em Poemas e comidinhas, eles uniram
a literatura e a imaginação a receitas
que também têm um toque poético. Esse é
Roseana
um livro para saborear palavras e quitutes.
Murray, 2021.
MP338
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Estratégias
teórico-metodológicas
As atividades de compreensão
1 Que letras ou dígrafos você usou para completar o poema? terão registro escrito, que pode
LH, NH, CH, QU, Ç, C ser espontâneo após a discussão,
Retome com as crianças que o termo dígrafo se refere ao uso de duas letras para em alguns momentos, ou ditado
representar um som.
por você, em outros. Nesse pon-
2 O que a poetisa quis dizer com “o domingo cobre a praça / com to, sugere-se discutir oralmente a
questão e depois solicitar que os
poeira dourada”?
estudantes registrem sua resposta.
A poeira dourada sugere um brilho especial, mágico, ocasionado pelo movimento Peça que sempre acompanhem a
leitura com o dedo, fazendo o mo-
típico de uma praça aos domingos. vimento da esquerda para a direita,
linha a linha, também no enuncia-
do das questões.
3 Você sabe o que seria um periquito da sorte? Converse com a turma Com relação ao periquito da sorte,
sobre isso. Leia com a turma o boxe Aquarela e verifique se as crianças conheciam segundo a Portaria n. 93, de 7 de
ou não a quase extinta arte do realejo e do periquito da sorte. julho 1998, do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos
FABIO COLOMBINI
Naturais Renováveis (Ibama), os
Aquarela
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torradinho, pipoca.
277
MP339
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E2: PALAVRAS DO UNIVERSO
CULINÁRIO: USOS
DO C, Ç, QU, H
Palavras do universo culinário: usos do C, Ç, QU, H
Atividade preparatória
Nesta parte, as atividades apresen- 1 No diagrama a seguir, encontre o nome de cinco quitutes vendidos
tadas retomam à instrução fônica em barraquinhas de praça. Cocada, caramelo, curau, queijadinha, quindim.
sistematizada, articulada ao desen-
volvimento do conhecimento alfa-
bético e do vocabulário, de modo X C U R A U F A D O Q U E I
contextualizado, retomando o es-
tudo de letras específicas. R O C H Y U Q U I N D I M A
Professor(a), relembre aos estudan-
tes que o H é a única letra do alfa- V C Q Q U E I J A D I N H A
beto que não representa som em
português. Ele só representa som C A R A M E L O E Q H B A I
quando se junta às letras C, L e N,
R D E R E I X Z A E R P K R
formando os dígrafos CH, LH e NH.
MARCOS MACHADO
Comente que a combinação QU se-
G A B B U U P L L K J H G B
guida de E ou I também representa
apenas um som. Recupere também E T U P L B U U P K J H G P
que o Ç é usado somente seguido
de A, O, U, representando o mesmo
som que ocorre em sílabas como CE
a) No diagrama, circule as sílabas que contém C ou QU.
e CI. Comente que não há palavras
iniciadas com Ç. Durante essa re-
b) Complete:
cuperação, solicite às crianças que
exemplifiquem alguma palavra de
que se recordem ou a escolham em • Antes de A, O, U, encontrei: C . • Antes de E, I, encontrei: QU .
listas de palavras estáveis que foram
construídas durante outras trilhas. 2 Descubra palavras do universo culinário completando com C ou Ç.
H CH LH NH
hambúrguer chicória ervilha nhoque
BNCC/PNA na atividade
278
Competências específicas
de Língua Portuguesa: 1, 2,
3, 5, 7
Habilidades: EF15LP09, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF15LP10, EF12LP01, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF01LP02, EF01LP05, • Ler corretamente palavras que contenham dígrafos (NH, LH, CH).
EF01LP07, EF01LP08 • Ler corretamente palavras com as letras C ou QU representando o fonema /k/.
Componentes PNA: • Ler corretamente palavras com as letras C ou Ç representando o fonema /s/.
instrução fônica sistemática, • Completar palavras com fonema-grafema inicial ou medial.
vocabulário, consciência • Identificar grafemas que podem representar diferentes fonemas.
fonêmica, produção de • Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas, considerando diferentes
escrita, vocabulário posições dos fonemas ou dos grafemas na palavra.
MP340
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E2: LISTAS E PREPAROS:
USOS DO X
Nessa atividade, o enfoque é que o estudante retome os diferentes sons que podem fema X.
ser representados pela letra X.
2 Leia uma lista de preparos retirados de diferentes receitas.
Bloco de notas
279
MP341
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E2: DIFERENTES SABORES E
ORIGENS: PALAVRAS E LETRAS
K, Y, W
Diferentes sabores e origens: palavras e letras K, Y, W
Atividade preparatória
Retome a pesquisa proposta ini- No poema “Domingo na praça”, a autora cita uma sobremesa francesa
cialmente, no boxe Pesquisar para tradicional: crepe suzete. Vamos conhecer outros nomes de pratos
aprender, e solicite aos estudantes
que apresentem os nomes de ali- de diferentes origens. Professor(a), o termo waffle é lido mais ou menos
como “uáfol”, e o termo wasabi, como “uassabi”.
mentos e pratos regionais levan-
MARCOS MACHADO
tados com alguém da família ou 1 A seguir, há nomes de comidas típicas de outros países.
da comunidade. A presença de
estudantes de diferentes estados w asabi w affle y a k isoba
ou de origem estrangeira pode
enriquecer ainda mais a proposta. y a k itori k etchup k ebab
Além disso, a produção de receitas
tem um apelo afetivo e, se possível, a) Com a ajuda da professora, complete
pode-se envolver a comunidade es-
colar em aulas de culinária. Seria com as letras que faltam: K, W ou Y.
muito interessante, por exemplo,
um familiar ou responsável estran- b) Qual das letras que você usou pode representar o mesmo som
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
geiro apresentar um pouco dos representado pela letra V? Escreva uma palavra como exemplo.
costumes de seu país. Se houver Espera-se que as crianças relembrem que se trata da letra W, que pode
crianças refugiadas na escola, essa representar o mesmo som representado pela letra V em nomes próprios como
pode ser uma excelente oportuni- Wagner e Wilma, por exemplo.
dade de acolhimento e integração. c) Pesquise, com a ajuda da professora, a origem desses alimentos.
Estratégias
teórico-metodológicas Bloco de notas
Nesta parte, exploram-se ativida-
des de retomada de letras especí- As letras K, W, Y são usadas em nomes próprios e em palavras de
ficas: letras K, W, Y.
Além disso, na análise dos títulos, origem estrangeira.
retome com as crianças que, na es-
crita, as palavras são separadas por
um espaço em branco e, na fala, as 2 A culinária brasileira é muito rica. Para descobrir alguns pratos
palavras podem ser percebidas pelo influenciados pela culinária indígena, reescreva os nomes a seguir
sentido e pela sílaba mais forte.
Explique que há palavras que ligam inserindo o espaço entre as palavras.
umas às outras. Escreva um título na
lousa (“bolo de mandioca”) e faça Beijudemandioca Beiju de mandioca
a identificação dos termos lexicais
(“bolo” e “mandioca”) e dos gra-
maticais (“de”), sem essa metalin- Pirãodepeixe Pirão de peixe
guagem, como foi orientado em
diferentes trilhas. Explore a ausên- Mingaudetapioca Mingau de tapioca
cia e a presença do “de” no título.
Paçocadebananadaterra Paçoca de banana-da-terra
BNCC/PNA na atividade
Moquecadepeixe Moqueca de peixe
Competências específicas de
Língua Portuguesa: 1, 2, 3,
5, 7 280
Habilidades: EF15LP09,
EF15LP10, EF12LP01,
EF01LP05, EF01LP08, Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EF01LP11, EF01LP12
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Componentes PNA:
• Ler palavras novas decodificando-as com precisão.
instrução fônica sistemática,
• Completar palavras com fonema-grafema inicial ou medial.
vocabulário, consciência
• Pronunciar segmentos fônicos a partir dos respectivos grafemas, considerando diferentes
fonêmica, produção de posições dos fonemas ou dos grafemas na palavra.
escrita, vocabulário • Escrever frases simples em letra de imprensa maiúscula.
• Relacionar palavras em letra cursiva a sua forma em letra de imprensa.
• Segmentar o texto em palavras, compreendendo a função dos espaços em branco.
MP342
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E2: DE VOLTA AOS CONTOS DE
FADAS: RECEITA DE ARREPIAR
borativo e construtivo em
1 copo de guaá jasu água suja diferentes situações de in-
tercâmbio oral.
2 colheres de çãopo poção vermelhíssima • Ler palavras novas decodifi-
lhíssimaverme cando-as com precisão.
sono profundo
• Ler palavras isoladas, frases
MARCOS MACHADO
1 pitada de pó do e pequenos textos com ar-
palavras mágicas
noso prodofun ticulação correta, prosódia
adequada e fluência e com-
vraspala casmági a gosto preensão.
• Escrever corretamente pa-
lavras com diferentes com-
2 Complete o modo de preparo da receita
posições silábicas CV, V, VV,
da rainha má. CVV etc.
• Escrever palavras de dife-
rentes níveis de dificuldade
misturar temperar acrescentar deixar mergulhar e extensão silábica, aplican-
do regras de correspondên-
cia fonema-grafema.
Em um caldeirão, misture o leite azedo e a água suja até virar • Reconhecer unidades fono-
Tempere lógicas como sílabas.
uma meleca estranha. com o pó do sono profundo
• Relacionar palavras por
e acrescente a poção vermelhíssima aos poucos. Deixe critério de aproximação
Mergulhe (sinonímia) ou oposição (an-
no caldeirão por três dias. a maçã mofada na mistura tonímia).
quente e diga palavras mágicas até que a fruta pareça • Ampliar vocabulário a partir
O estudante também poderá manter o verbo no infinitivo. de palavras novas encon-
muito apetitosa... Você pode comparar as duas formas na lousa, retomando tradas em textos.
o que viram inicialmente.
281
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Língua
Portuguesa: 1, 2, 3, 5, 7
Habilidades: EF15LP09, EF15LP10, EF12LP01,
EF01LP02, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP15
Componentes PNA: compreensão de texto,
produção escrita, vocabulário, consciência
fonológica
MP343
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Acompanhamento
das aprendizagens
Oriente os estudantes a rea-
lizar as atividades em duplas. 3 De que conto de fadas saiu essa receita de arrepiar?
Observe se leem as instruções de
Branca de Neve e os sete anões.
cada enunciado e se os compreen-
dem, solicitando que expliquem o
que é para ser feito. Após isso, faça 4 Para desfazer o feitiço da maçã, a rainha propõe quatro desafios.
uma leitura de cada enunciado e Você aceita ajudar Branca de Neve?
acompanhe como registram as
respostas. Nesta atividade, os es-
tudantes deverão se recordar dos Desafio 1 – procure antônimos na receita para estas palavras:
conceitos de sinônimo e antônimo,
explorados em trilha anterior. muitos poucos raso profundo
Anote suas observações em seu
Diário de classe reflexivo. limpa suja frio quente
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saborosa apetitosa afunde mergulhe
282
MP344
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E2: CRIANÇA PODE COZINHAR?
Atividade preparatória
DE OLHO NA FALA Nesta atividade, propõe-se a aná-
lise de transcrição de vídeo de culi-
nária, acompanhada de algumas
Criança pode cozinhar? imagens. Recomenda-se, contudo,
que, se for possível para a sua rea-
lidade escolar, os estudantes assis-
A Clara, do canal de vídeos Cozinhando feito criança, é a prova de que tam a alguns vídeos de culinária
criança pode cozinhar, mas sempre com a supervisão e a ajuda de um adulto. infantil previamente selecionados
por você.
Nesse canal, a garota apresenta variadas receitas. Antes de iniciar a leitura da trans-
A seguir, você vai conhecer uma receita ensinada pelo avô de Clara. crição (ou a transmissão de algum
vídeo de culinária), peça aos estu-
Com a ajuda da professora, leia a transcrição a seguir. dantes que levantem hipóteses, a
partir das imagens, sobre o que,
283
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Língua Portuguesa: 2, 3, 4, 5
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral. Habilidades: EF15LP01,
• Compreender, inicialmente, a função social de vídeos culinários. EF15LP09, EF15LP10,
• Analisar padrões de entoação e ritmo adequados na formulação de perguntas, de afirma- EF15LP12, EF15LP13,
ções e de pedidos e outras situações. EF12LP03, EF12LP04
Componentes PNA:
compreensão de texto,
produção de escrita,
vocabulário
MP345
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Estratégias
teórico-metodológicas
A primeira atividade pode ser bem
Agora, a gente vai colocar tudo no liquidificador, primeiramente,
MARCOS MACHADO
desafiadora. Sugerimos que você
faça uma mediação em cada parte a água.
da escrita, por meio de perguntas, Vamos espremer o limão. Agora, a gente vai picar as maçãs [...].
sendo a escriba da turma. Inicie
perguntando qual é o título da re- Então, gente, chama suco veeerde! Então, a gente vai colocar
ceita e onde está a lista de ingre- agora a couve e a hortelã. [...]
dientes. Peça aos estudantes que Por último, uma questão polêmica, chegou a hora do açúcar!
grifem as informações referentes
aos ingredientes na transcrição Antes de você colocar, pergunta pra sua mãe quanto você deve pôr.
e as transformem em uma lista. Vai por mim... Aqui na casa do vovô tem sempre uma colherinha a
Pergunte como fazer isso, esperando
que eles relembrem que a lista tem
mais. Então, a gente vai colocar mais ou menos três colheres cheias
uma ordem, seguindo uma disposi- de sopa de açúcar no liquidificador. Você também pode adoçar com
ção em rol (um termo abaixo do ou- mel ou alguma fruta mais doce, como a laranja.
tro). Depois, relembre os comandos
em modos de preparo (acrescente, Mas, agora, vamos bater. [...]
mexa, misture etc.) e pergunte como Agora, é só coar, colocar um
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seria possível escrever o modo de pouquinho de gelo e servir. [...]
preparo dessa forma. Retome cada
orientação dada na transcrição e Então, pessoal, essa foi a receita
escrito. Embora seja feita de modo Cena do canal Cozinhando feito criança.
intuitivo, nesse tipo de atividade, a 1 Juntos, vamos produzir uma versão escrita da receita apresentada
criança começa a construir percep-
ções importantes sobre as diferenças no vídeo. Observe as partes da receita:
Sugestão de resposta:
entre a fala e a escrita, para além das
relações grafofonêmicas. Título Suco verde do vovô
1 folha de couve
limão
maçã
Ingredientes
1 maço de hortelã
açúcar
284
MP346
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Acompanhamento
das aprendizagens
Será muito importante acompa-
Lave os ingredientes. Coloque a água no liquidificador. nhar como as crianças estão esta-
belecendo relações entre saberes,
MARCOS MACHADO
Esprema o limão e pique as maçãs. Coloque tudo no liqui- no caso, comparando a receita es-
crita com a receita em vídeo. Será
importante que elas percebam
dificador e acrescente a couve, a hortelã e o açúcar. Bata e
que a versão escrita tem três par-
tes: título, lista de ingredientes e
Modo de coe. Sirva gelado.
modo de preparo. Já um roteiro de
preparo vídeo de culinária, em geral, pre-
cisa ter: cumprimentos ao público,
apresentação do nome da receita,
lista de ingredientes e porções,
orientações e sequência do modo
de preparo, apresentação do prato
e degustação, sendo mais abran-
gente e envolvendo recursos da
b. A repetição sugere prolongamento da pronúncia da fala como tom de voz, expressão
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285
MP347
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
teórico-metodológicas Álbum de Recordações
Nesse momento avaliativo, explora-
-se o conhecimento alfabético (letras
de imprensa e cursiva maiúsculas e Ao final desta estação, você vai refletir sobre importantes aspectos
minúsculas), junto à consciência fo- da escrita.
nêmica e fonológica, para verificar
se o estudante consegue identifi-
car as relações grafofonêmicas nos 1 Os títulos de receitas a seguir foram escritos com letra cursiva,
títulos que precisa reescrever, re- mas os espaços entre as palavras não estão adequados. Observe:
conhecendo a unidade da palavra,
bem como na construção de listas de Gelatinadekiwi Gelatina de kiwi 3
palavras com foco em relações gra-
fema-fonema exploradas na trilha.
Leia o enunciado e permita que o es- Bolomesclado Bolo mesclado 2
tudante realize a atividade de modo
independente. Faça a retomada em
pequenos grupos durante a realiza-
Sucodecupuaçu Suco de cupuaçu 3
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ção de outras atividades.
Chádehortelã Chá de hortelã 3
Acompanhamento
das aprendizagens
Tortacremosadeabacaxi Torta cremosa de abacaxi 4
Retome os registros do seu Diário
de classe reflexivo. No boxe O que
aprendi, faça a retomada das apren- a) Quantas palavras formam cada título? Anote nos quadrinhos.
dizagens, solicitando aos estudantes
que expliquem e exemplifiquem b) Reescreva os títulos com os espaços em branco entre as palavras.
atividades realizadas, destacando Oriente as crianças a utilizar letra de imprensa maiúscula.
o que fizeram coletivamente ou so- 2 Escreva palavras que tenham as letras H, Ç, C, QU, X, K, Y, W.
zinhos, além de abrir espaço para
discutir dúvidas Algumas possibilidades de resposta: hortelã, chá, milho, maçã, cocada, nhoque,
O que aprendi
Retome os desafios desta estação:
• Li e analisei cartaz-convite, poema, listas e receita?
• Analisei palavras, listas de ingredientes e modos de preparo?
• Retomei as letras H, Ç, C, QU, X, K, Y, W?
Fale com a professora sobre suas dúvidas e converse com a turma
sobre o que você mais gostou de fazer e descobrir.
286
BNCC/PNA na atividade
Competência geral: 8 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Habilidades: EF15LP09, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
EF15LP10, EF12LP01, • Ler e escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
EF01LP02, EF01LP07, • Discriminar letras com traçado semelhante (maiúsculas e minúsculas cursivas).
EF01LP11
• Escrever palavras de diferentes níveis de dificuldade e extensão silábica, aplicando regras
Componentes PNA: de correspondência fonema-grafema.
consciência fonêmica, • Escrever frases simples em letra de imprensa maiúscula.
conhecimento alfabético,
produção de escrita
MP348
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Estação criativa (E3)
2. Os diagramas auxiliam a organizar as informações de modo visual,
com palavras, cores, setas, círculos, quadrados, triângulos etc. Estratégias
teórico-metodológicas
ESTAÇÃO CRIATIVA Peça às crianças que leiam em voz
alta e expliquem os desafios, ou
seja, verifique se elas compreende-
RECEITAS AFETIVAS ram o que devem fazer. Você pode
realizar a leitura e solicitar a pa-
ráfrase, dependendo dos avanços
obtidos com sua turma no que se
Você percorreu estudos sobre alimentação saudável, envolvendo refere à aprendizagem da leitura e
o cultivo de hortas e pomares, e leu receitas de como preparar essas da escrita. Destaque a importância
de ter objetivos claros para acom-
riquezas da nossa terra. panhar a própria aprendizagem.
Além disso, passeou pelas praças por meio da linguagem poética Para mais informações, consulte a
Parte 1 da Seção Introdutória.
e conheceu quitutes de diferentes lugares. Prossiga com a retomada avaliativa
Agora, você e seus colegas vão organizar um delicioso proposta no boxe Trocando figu-
rinhas e explore aspectos impor-
piquenique comunitário!
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TROCANDO FIGURINHAS
• Quais são as partes de uma receita? Título, lista de ingredientes, modo de preparo.
4. • Para que serve um convite? O que ele precisa ter?
5. • De quais pares de sinônimos e antônimos você se lembra?
• De quais palavras você se lembra? Vamos fazer uma lista! Resposta pessoal.
4. O convite serve para comunicar sobre um evento e para solicitar presença. Precisa
ter tipo de evento, data, local e horário.
5. Resposta pessoal. Possibilidades: muito/pouco e limpo/sujo (antônimos); saboroso/ 287
apetitoso e adicionar/acrescentar (sinônimos).
MP349
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E3: RECEITA DE FAMÍLIA
Acompanhamento
das aprendizagens
OFICINA DO TEXTO
A proposta envolve a coleta de
um texto oral que deverá ser re-
gistrado pelo estudante individual-
mente. Esse tipo de atividade de
Receita de família
produção de texto é fundamental
neste momento da alfabetização, Vocês vão coletar uma receita saudável com um familiar. Essas receitas
pois revela, sobretudo, como a farão parte de um cardápio saudável que será apresentado às famílias
criança está avançando nos conhe- em vídeo durante um piquenique comunitário.
cimentos relacionados à linguagem
MARCOS MACHADO
escrita, tais como o uso dos espa-
ços entre as palavras, as relações
Planejando
grafofonêmicas compreendidas e
• A professora vai indicar uma
utilizadas na associação entre o
falado e o escrito. Além disso, a categoria de receita para você
atividade permite observar avan- pesquisar: salada, prato principal,
ços conquistados também no que
sobremesa ou bebida.
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se refere a conhecimentos textuais
específicos, relacionados à forma • Escolha uma pessoa da família
como o texto deve ser escrito, a
aspectos da forma composicional
para ditar a você uma receita saudável e fácil de fazer.
que foram (ou não) considerados,
como a noção de lista, parágrafo e
Escrevendo
frase, por exemplo, ainda que de
• Peça à pessoa escolhida que dite título, lista de ingredientes e modo
modo intuitivo.
de preparo.
Estratégias
• Registre a receita em seu caderno.
teórico-metodológicas
Para a coleta das receitas, suge-
• Use pontuação no final das frases e espaços entre as palavras.
rimos dividir a turma em quatro
categorias: salada, prato principal, Revisando
sobremesa e bebida. Isso permiti- Em sala de aula, observem a forma como registraram a receita.
rá maior diversidade de receitas.
Os estudantes podem escolher um • Comecem olhando as palavras e os espaços entre elas.
familiar, um funcionário da escola
(merendeiras, por exemplo) ou ou- • Depois, observem a escrita de cada palavra.
tro membro da comunidade. Para • Na sequência, avaliem se usaram sinais de pontuação.
a revisão, explore todos os itens
indicados, pedindo às crianças que • Verifiquem se a receita tem título, lista de ingredientes e modo de preparo.
observem o registro feito pelo cole- • Registrem a receita revisada na folha que a professora entregar.
ga, conduzindo-as a refletir. Nesse
momento, empregar a estratégia
Divulgando
do agrupamento produtivo pode
auxiliar crianças com dificuldade. As receitas serão compartilhadas em um painel junto ao cardápio saudável
que a turma vai organizar na próxima atividade.
288
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7 • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
Habilidades: EF15LP05, • Planejar e produzir receita ditada, considerando interlocutores, finalidade e circulação.
EF15LP06, EF15LP07, • Revisar o texto para observar aspectos referentes ao sistema de escrita alfabética
EF15LP09, EF15LP10, ou aos padrões da escrita.
EF01LP02, EF01LP03, • Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
EF01LP17, EF12LP06 • Identificar e corrigir, com a mediação do(a) professor(a), erros ortográficos na escrita
Componente PNA: produção de palavras.
de escrita
MP350
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E3: CARDÁPIO SAUDÁVEL
EM VÍDEO
Estratégias
Cardápio saudável em vídeo
teórico-metodológicas
Vocês vão conversar sobre as receitas coletadas para montar Nesta parte, a turma vai organizar
o cardápio saudável, reunindo es-
um cardápio saudável que será apresentado em vídeo. tudantes de categorias diferentes.
Cada um vai ditar o título da receita
Organizando o cardápio para o outro, para que todos anotem
no livro. Antes disso, oriente a leitura
Você deverá se juntar a mais três colegas. Cada estudante do grupo de cada categoria e a identificação
deve ter pesquisado uma categoria diferente. da categoria de cada colega para sa-
ber onde cada título deve ser escrito.
Cada um vai ditar o título da receita pesquisada conforme a categoria Em momento de aula dialogada, au-
em que ela se encaixa. Todos deverão anotar no cardápio a seguir. xilie-os a planejar o vídeo. Pode-se
Exemplos de respostas: sugerir que eles falem que se trata
de um cardápio montado com as re-
MARCOS MACHADO
ceitas saudáveis de família de toda
a turma. Depois, cada um lê o título
da receita e explica com quem cole-
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BNCC/PNA na atividade
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Competências específicas de
• Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral. Língua Portuguesa: 2, 3, 5, 7
• Planejar e produzir cardápio e vídeo de apresentação. Habilidades: EF15LP05,
• Editar textos utilizando recursos tecnológicos quando possível/necessário. EF15LP08, EF15LP09,
• Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc. EF15LP10, EF15LP12,
• Utilizar padrões de entoação e ritmo adequados na formulação de perguntas, de afirma- EF01LP02, EF01LP17,
ções e de pedidos e outras situações. EF12LP06
• Compreender a importância da expressão facial e corporal na comunicação cotidiana
Componente PNA: produção
(e em outras atividades) embasada pela cordialidade.
de escrita
MP351
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E3: PIQUENIQUE COMUNITÁRIO
Estratégias
teórico-metodológicas
Esta seção articula tanto a divul-
CIRANDA DO TEXTO
gação dos trabalhos produzidos
pelos estudantes como práticas
de literacia familiar, que abrange Piquenique comunitário
o convívio e o envolvimento das
crianças e de seus responsáveis e Agora, chegou a hora de convidar algum familiar para um piquenique
comunidade em diferentes práticas
de linguagem que possam estimu-
comunitário e celebrar a finalização do ano letivo.
lá-las a participar da cultura letrada Neste piquenique, vocês vão apresentar o cardápio com o menu da família
mais efetivamente.
Recomendamos novamente que
para toda a comunidade e outras atividades que escolherem.
você considere a realidade local
para a realização da atividade. Planejamento do piquenique
Pode-se promover alternativas de-
pendendo do contexto sociocultu- • Combinem o que cada familiar deve trazer para o piquenique.
ral, como piquenique literário, com • Conversem sobre as atividades que serão apresentadas no evento.
apresentação do cardápio saudável
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e cardápio de histórias, para o qual • Com a professora, marquem o dia, o horário e o local do piquenique.
cada família trará uma história para
compartilhar. O convite proposto Convite para as famílias
no material permite, inclusive, que
você altere o título do evento a ser Agora que tudo foi decidido, vamos escrever um convite para as famílias.
realizado, caso seja necessário. Use o modelo a seguir como rascunho; depois, faça a revisão e passe
É importante, na abertura do
a limpo em uma folha que a professora entregar.
evento, realizar o lançamento
do vídeo das crianças, que também
MARCOS MACHADO
290
BNCC/PNA na atividade
Competências específicas de Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Língua Portuguesa: 2, 3, 5, • Interagir de modo colaborativo e construtivo em diferentes situações de intercâmbio oral.
7, 10
• Planejar e produzir evento e convite.
Habilidades: EF15LP05,
• Escrever corretamente palavras com diferentes composições silábicas CV, V, VV, CVV etc.
EF15LP09, EF15LP10,
• Escrever frases simples e textos curtos em letra de imprensa maiúscula.
EF01LP02, EF01LP11,
EF01LP17, EF12LP06
Componente PNA: produção
de escrita
MP352
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ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Estratégias
O QUE APRENDI
291
MP353
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MUNDO DAS PALAVRAS
VALENTINA RAZUMOVA/
SHUTTERSTOCK
integrar o glossário visual da classe. Açaí: fruto de cor roxa bem escura, típico da região
O objetivo é que esse glossário seja Amazônica, que nasce em cachos, em um tipo
alimentado a cada trilha, durante
atividades de pesquisa e leituras de de palmeira chamada açaizeiro.
textos, que promovam descobertas
de novas palavras, além de explorar
DARAT2018/SHUTTERSTOCK
292
BNCC/PNA na atividade
Competência específica
de Língua Portuguesa: 2
Componente PNA:
vocabulário
MP354
4.16 Conclusão da Trilha 8
MP355
fonológica dominante das letras do alfabeto? Consegue perceber diferentes segmentos fô-
nicos (fonemas, rimas, sílabas) e localiza a respectiva representação na escrita? Reconhece a
unidade da palavra, identificando o número de palavras em uma frase escrita? Reconhece
as letras do alfabeto e as recita na ordem convencional? Reconhece outros sinais da escrita:
acentos gráficos, til, sinais de pontuação? Compreende que algumas letras podem representar
diferentes sons?
MP356
Reprodução comentada das páginas do Livro do Estudante — Impresso 5. AVALIAÇÃO
DE RESULTADO
Retomando a travessia
Retomando a travessia A atividade proposta se configura
como um exemplo de estratégia
avaliativa com a finalidade de ava-
Vamos retomar alguns aprendizados deste ano? liar resultados obtidos durante o
ano. Ela poderá ser realizada de
modo mais autônomo pelos estu-
1 Escreva o alfabeto completando cada espaço do quadro
dantes. No entanto, algumas inter-
com uma letra de imprensa maiúscula. venções podem ser importantes, na
compreensão de enunciados mais
longos, além de ser necessária, em
A B C D E F G H I J K L M alguns momentos, a sua leitura em
voz alta e o seu acompanhamen-
N O P Q R S T U V W X Y Z to tanto na recitação do alfabeto
como durante a leitura em voz
• Recite o alfabeto em voz alta e pinte as letras vogais. alta da turma. Porém, ressalta-se
que a própria interpretação das
instruções e dos comandos já é um
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 Marque X nos pares de palavras que são iguais. parâmetro a ser observado na rea-
lização da atividade.
X Liana – Liana flojes – flores As questões foram organizadas
visando explorar as aprendizagens
essenciais para que o estudante pos-
X escrita – escrita balé – dalé sa prosseguir nos estudos sem gran-
des dificuldades. A identificação de
cristal – crisdal lexto – texto determinadas defasagens deve ser
um norteador para o docente que
dará prosseguimento com a turma
X pano – pano X bicicleta – bicicleta no ano seguinte.
Mariana 7 3
1 Aaaimrn 2 Gabriel
Gabriel 7 4
2 Aiegbrl 1 Mariana
a) No quadrinho verde, anote o número de sons que formam o nome.
b) No quadrinho azul, anote o número de sílabas de cada nome.
293
BNCC/PNA NA ATIVIDADE
Habilidades: EF15LP03, EF15LP04, EF12LP01, EF01LP01, EF01LP02, EF01LP04, EF01LP05,
EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP10, EF01LP11, EF01LP12, EF01LP14, EF01LP16
Componentes PNA: conhecimento alfabético, fluência em leitura oral, vocabulário,
produção de escrita, compreensão de textos
MP357
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Interpretação pedagógica
dos resultados
Para elaborar as questões, foram
considerados os Descritores de
Acompanhamento (DA) propos- 4 Leia o trecho de uma cantiga popular e responda:
tos no material (Parte 2 da Seção
Introdutória), que são articulados a) Onde estava a barata? Eu vi uma barata
a determinadas habilidades. A es- Na careca do vovô
Na careca do vovô.
colha de tais descritores refere-se
às aprendizagens essenciais relacio- Assim que ela me viu
nadas aos componentes da PNA. b) O que a barata fez? Bateu asas e voou
Isso significa que o estudante que Domínio público.
A barata viu alguém, bateu asas e voou.
tiver dificuldade em chegar às res-
postas esperadas apresenta algu-
ma defasagem na aprendizagem
vinculada ao desenvolvimento de
um ou mais componentes da alfa- c) Escute a professora para descobrir como a cantiga continua
betização, ou pode ter havido al- e registre o que ouvir nas linhas a seguir.
gum problema de compreensão de
comandos e instruções. Dó, ré, mi, fá, fá, fá
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Questão 1: conhecimento alfabético
• DA21. Conhecer o alfabeto. Dó, ré, dó, ré, ré, ré
Questão 2: fluência em leitura oral,
conhecimento alfabético e cons- Dó, sol, fá, mi, mi, mi
ciência fonêmica
• DA14. Decodificar, ler e com- Dó, ré, mi, fá, fá, fá
preender palavras.
• DA15. Ler palavras com fluência 5 Marque a alternativa que apresenta o que esta placa comunica.
e precisão em voz alta.
PVLGT/SHUTTERSTOCK
MP358
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Para seguir no
mundo da leitura...
Para descobrir mais sobre o universo da leitura, aqui você encontra
referências comentadas de livros muito legais e de um interessante podcast.
Leia, aprenda e divirta-se!
UÇÃO
REPROD
ótimas descobertas.
UÇÃO
REPROD
Belo Horizonte: RHJ, 2018. 36 p.
No meio de muitas rimas e muitos ritmos, esse livro
convida você a brincar!
Os poemas se relacionam a vários brinquedos
e brincadeiras e promovem muitas combinações
divertidas entre as palavras.
295
MP359
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UÇÃO
Vaca amarela pulou a janela, de José de Castro. 1. ed. Belo
REPROD
Horizonte: Dimensão, 2017. 40 p.
Esse livro apresenta parlendas e trava-línguas conhecidos e
reinventados. Convide algum familiar ou membro da comunidade
para se divertir com várias brincadeiras em forma de poesia.
UÇÃO
O livro de ouro dos contos de fadas, de Charles
REPROD
Perrault, Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen. 1. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020. 336 p.
Nessa antologia, você encontra os contos clássicos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
consagrados por Charles Perrault, Irmãos Grimm e Hans
Christian Andersen, traduzidos e narrados por um dos
nossos maiores contadores de histórias: Monteiro Lobato!
Confira e mergulhe no universo dos contos de fadas tradicionais.
DCAST
Era uma vez um podcast, de Carol Camanho. Disponível
UM PO
em: <https://eraumavezumpodcast.com.br/category/
A VEZ
historias-classicas-infantis/>. Acesso em: 17 mar. 2021.
ERA UM
Você gosta de ouvir histórias? A escritora e contadora de
histórias Carol Camanho criou o Era uma vez um podcast,
no qual narra histórias clássicas infantis e outras escritas por
ela mesma. Pratique a escuta atenta ouvindo diferentes e lindas histórias!
UÇÃO
A cesta de Dona Maricota, de Tatiana Belinky. 14. ed.
REPROD
São Paulo: Paulinas, 1998. 24 p.
Imagine verduras, frutas e legumes que sabem muito
bem para que servem. Nesse livro, os alimentos
que chegam da feira na cesta da Dona Maricota apresentam
suas vantagens nutritivas com muitas rimas e versos.
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Referências bibliográficas
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z A
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ALFABETO MÓVEL
B C D E F G H I J
REALIZAR A ATIVIDADE 6 DA PÁGINA 23.
RECORTE ESTE ALFABETO MÓVEL PARA
K L M N O P Q R S
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r q p o n m l k j
a z y x w v u t s
j i h g f e d c b
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T U V W X Y Z A A
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