Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4 4o ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA
PORTU UESA
G
MANUAL DO
PROFESSOR
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
2 0 7 1 1 1
ISBN 978-65-5744-316-3
CÍCERO DE OLIVEIRA SILVA
ELIZABETH GAVIOLI DE OLIVEIRA SILVA
2 900002 071115 GRETA MARCHETTI
LÍNGUA
PORTU UESA
G
21-70314 CDD-372.6
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Bom trabalho!
Seção introdutória
O ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
Objetivos gerais da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
Proposta didática: as concepções teórico-metodológicas
da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII
As especificidades da alfabetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
A importância do caráter lúdico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
O trabalho com os eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
Avaliação e aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV
Organização e estrutura da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV
O uso das letras de imprensa maiúsculas e minúsculas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV
Estrutura do Livro Didático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI
Relação entre a BNCC e os conteúdos da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
Proposta de distribuição anual dos conteúdos de Língua Portuguesa . . XXIV
Seção de referência ao Livro do Estudante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVI
Bibliografia comentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVIII
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- dade cultural, dos diferentes falares e das escolhas linguísticas.
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora Como exemplo dessa preocupação, mencionamos os capítulos
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens ar- “Viva a cultura!” (volume 1) e “Cada um é como é” (volume 3).
tística, matemática e científica, para se expressar e parti- A literatura e a arte têm espaço privilegiado nas seções
lhar informações, experiências, ideias e sentimentos em Navegar na leitura e Vamos ler imagens!, respectivamente,
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao favorecendo o desenvolvimento do senso estético dos es-
entendimento mútuo. tudantes e a observação de que a arte está, muitas vezes,
relacionada com nossa realidade.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
formação e comunicação de forma crítica, significativa, Por sua vez, as linguagens e tecnologias digitais também
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as têm espaço na coleção em situações em que convidamos os
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor- estudantes a empregar essas linguagens como forma de ex-
mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e pressão e de compartilhamento. Procuramos estimular a lei-
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. tura de textos que circulam em meios digitais, ressaltando os
diferentes usos possíveis das novas tecnologias, favorecendo
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais também, nesse momento, o desenvolvimento da percepção
e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe crítica sobre a cultura digital.
possibilitem entender as relações próprias do mundo do
Para dar uma ideia do mundo do trabalho e incentivar
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
a valorização de vivências distintas, a coleção propõe, por
dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
exemplo, a leitura da entrevista com uma dubladora (capítulo
consciência crítica e responsabilidade.
5, volume 4), em que ela apresenta sua profissão. Buscamos
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações também desenvolver um conceito mais amplo de trabalho,
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, que tenha a ver com as tarefas dos estudantes, ou seja, com
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro- seu cotidiano, mostrando o valor das atividades individuais e
movam os direitos humanos, a consciência socioambien- em equipe, do cumprimento de prazos, etc.
tal e o consumo responsável em âmbito local, regional e Vêm do cotidiano também alguns temas que procuram
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado suscitar discussões sobre a saúde física e emocional e que fa-
de si mesmo, dos outros e do planeta. vorecem o olhar para si mesmo e para o outro. Isso ocorre, por
exemplo, nos capítulos “Trocando mensagens” (volume 2), “As
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
diferentes formas de ser e de observar” (volume 4), “Quando
emocional, compreendendo-se na diversidade humana
a gente não está legal” e “Identidade e conflito” (volume 5).
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com auto-
crítica e capacidade para lidar com elas. É importante ressaltar que, tanto na oralidade como na
escrita, trabalhamos recursos argumentativos. O intuito,
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos nesse caso, é propiciar situações em que os estudantes
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o res- possam conhecer e empregar estratégias argumentativas, de
peito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento modo que se apropriem desses recursos para expressar po-
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sicionamentos em relação aos temas em estudo e a outros
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali- temas de seu cotidiano.
dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Além disso, são propostas atividades que estimulam a con-
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsa- vivência em grupo e o diálogo, desenvolvendo a autonomia, a
bilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, toman- responsabilidade e a capacidade de tomada de decisão e, em
do decisões com base em princípios éticos, democráticos, alguns casos, chamando a atenção dos estudantes para situa-
inclusivos, sustentáveis e solidários. (Brasil, 2018, p. 9-10.) ções que envolvem legitimação de acordos e condutas sociais.
rar para a construção de uma sociedade mais justa, demo- Estimulamos também o posicionamento do estudante em
crática e inclusiva. relação ao objeto em estudo e sua opinião ao trocar ideias.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- Assim, ressaltando expressões artístico-culturais que se
-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora realizam por meio da língua e das linguagens e envolvem di-
e digital –, para se expressar e partilhar informações, ex- ferentes tecnologias, a coleção mostra, ainda, a necessidade
periências, ideias e sentimentos em diferentes contextos de se valorizar o patrimônio material e imaterial da cultura.
e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de
conflitos e à cooperação. Objetivos relacionados às
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de competências específicas de Língua
vista que respeitem o outro e promovam os direitos huma-
nos, a consciência socioambiental e o consumo responsá-
Portuguesa para o Ensino Fundamental
vel em âmbito local, regional e global, atuando criticamen- Ao definirmos os objetivos mais específicos desta coleção,
te frente a questões do mundo contemporâneo. foi de grande relevância o conjunto de competências especí-
ficas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental esta-
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e res- belecido pela BNCC, a saber:
peitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao pa- 1. Compreender a língua como fenômeno cultural, históri-
trimônio cultural da humanidade, bem como participar de co, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de
práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção uso, reconhecendo-a como meio de construção de identi-
artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, dades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
identidades e culturas.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informa- como forma de interação nos diferentes campos de atua-
ção e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva ção da vida social e utilizando-a para ampliar suas pos-
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), sibilidades de participar da cultura letrada, de construir
para se comunicar por meio das diferentes linguagens e conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com
mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e de- maior autonomia e protagonismo na vida social.
senvolver projetos autorais e coletivos. (Brasil, 2018, p. 65.)
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multisse-
Considerando essas competências, ressaltamos que operar mióticos que circulam em diferentes campos de atuação
com a pluralidade das formas de expressão pressupõe pro- e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e critici-
postas que envolvam linguagens específicas. Ainda que o foco dade, de modo a se expressar e partilhar informações, ex-
maior de Língua Portuguesa seja a língua em si, esse compo- periências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
nente curricular propicia interação com outras linguagens. 4. Compreender o fenômeno da variação linguística, de-
Nesse contexto, um dos objetivos da coleção é possibilitar monstrando atitude respeitosa diante de variedades lin-
o contato dos estudantes com a linguagem artística como guísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
representação da realidade em suas diversas modalidades
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo
e expressões: textos literários e outras expressões artísti-
de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)
cas, como o cinema, o teatro, a dança, a cultura popular e
interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
o artesanato, em seções como Navegar na leitura, Pessoas e
lugares e Vamos ler imagens!. 6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifesta-
Para trabalhar a linguagem gestual e simbólica, selecionamos
dos em interações sociais e nos meios de comunicação, po-
textos multimodais, acompanhados de sequências didáticas
sicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
de leitura e análise linguística (nas seções Navegar na leitura e
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
Caminhos da língua), mas também exploramos essa linguagem 7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e nego-
em atividades da seção Olá, oralidade, em que propostas de ciação de sentidos, valores e ideologias.
dramatização, declamação, exposição oral, etc. possibilitam aos
estudantes experimentá-la. A coleção propõe, ainda, em alguns
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo
projetos, brincadeiras e dinâmicas que envolvem a expressão
com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, for-
corporal – por exemplo, na seção Vamos compartilhar!, com a
mação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
organização de saraus, festivais de teatro ou seções de cinema. 9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibili-
A coleção cria, ainda, diversas oportunidades para que tem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valori-
os estudantes se apropriem da linguagem das tecnologias zando a literatura e outras manifestações artístico-culturais
digitais, uma vez que as demandas cotidianas – do ambiente como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário
escolar e de outros espaços – exigem cada vez mais o conhe- e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e
cimento de ferramentas digitais para leitura, pesquisa, etc. humanizador da experiência com a literatura.
Independentemente da sequência didática em que dife- 10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes lin-
rentes linguagens são abordadas, procuramos ressaltar seu guagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as
contexto específico e convidar os estudantes a refletir a res- formas de produzir sentidos (nos processos de compreen-
peito das linguagens como construção humana, histórica e são e produção), aprender e refletir sobre o mundo e reali-
social, representação simbólica e expressão dos sentidos. zar diferentes projetos autorais. (Brasil, 2018, p. 87.)
O núcleo do trabalho da coleção com as competências • partir predominantemente do texto para estudar a língua
específicas de Língua Portuguesa é o estabelecimento de e propiciar que as estratégias de leitura, assim como os
pontes entre os temas e as sequências didáticas, com o in- conhecimentos linguísticos e gramaticais, colaborem para
tuito de construir uma relação entre os eixos de ensino, sem o desenvolvimento das atividades de produção escrita;
perder de vista o que dá sentido à construção de um cidadão • favorecer uma aprendizagem apoiada na interação entre
crítico, sensível ao outro e ao mundo que o cerca. as pessoas e as culturas, na variedade linguística e literária,
Assim sendo, destacamos alguns objetivos específicos do na concepção mais ampla do termo texto e nos diversos
ensino de Língua Portuguesa nesta coleção: suportes e contextos a que os textos estão atrelados, de
• propor a relação entre temas, conteúdos e habilidades por modo a tornar a aprendizagem mais significativa e eficaz;
meio da leitura e do estudo de gêneros textuais apropria- • favorecer a expressão da subjetividade dos estudantes em
dos e de atividades cuidadosamente planejadas para favo- atividades orais e escritas, promovendo situações em que
recer a observação dessa relação; sejam convidados a argumentar e a expor sua opinião so-
• apresentar sequências didáticas que priorizam a reflexão, bre valores, assuntos relacionados ao texto em estudo, seu
ainda que haja atividades mais pontuais de aplicação ou cotidiano, o tema do capítulo, etc.;
retomada de reflexões anteriores; • refletir, nas propostas didáticas, uma visão pautada na
• oferecer, para o trabalho de estudo dos gêneros textuais, importância da construção de um mundo solidário, inclu-
uma seleção de textos e de modelos de gêneros de quali- sivo, cidadão.
dade, em seus diversos campos de atuação; Os objetivos gerais se vinculam aos objetivos específicos
• oferecer, para as seções voltadas à alfabetização, textos relativos ao componente curricular de Língua Portuguesa, o
selecionados para compor as atividades conforme os ob- que inclui o desenvolvimento de habilidades e competências.
jetivos mais específicos do estudo da língua, adequados No item O trabalho com os eixos, explicitamos como esses
ao nível de compreensão e decodificação, sem perder o objetivos se efetivam nos quatro eixos de ensino. Na trans-
aspecto lúdico e significativo da aprendizagem; posição didática, o trabalho proposto se organiza em seções,
• reconhecer que, no processo de alfabetização, a identifi- devidamente explicadas no início do Livro do Estudante e
cação das palavras escritas faz parte de uma técnica de também neste manual.
codificação e decodificação, que tem suas especificidades Esperamos que, com esse esforço em relacionar e prever
e requer um estudo sistemático; diferentes, mas entrelaçados, domínios e objetivos, a coleção
• levar em conta que, nas etapas iniciais de estudo da língua, ofereça ao professor e às escolas uma proposta didática con-
o nível da habilidade de decodificação grafofonológica dizente com o documento da BNCC e com a PNA e capaz de
impacta diretamente a fluência e o nível de leitura e precisa contribuir para satisfazer as necessidades do público para o
progredir em velocidade até se automatizar; qual a obra foi elaborada.
metodológicas que contribuam para a consolidação dos co- escrita. Esses pressupostos, para além do fato de se consti-
nhecimentos propostos, em progressão, ao longo dos volumes. tuírem como bases para a reflexão sobre como o estudante
Ainda que se considerem as pesquisas e as publicações cientí- aprende, suscitam escolhas, ações e posicionamentos claros,
ficas baseadas em evidências, é útil lembrar a importância das entre os quais está a constatação – consenso encontrado em
singularidades de experiência e do trabalho de cada professor, vários autores e documentos – de que não é possível desen-
em sala de aula, como declara Ed Peile, em artigo publicado na volver um trabalho efetivo sem considerar as especificidades
obra organizada por Thomas e Pring: “O valor da generaliza- do processo de alfabetização, empregada aqui para designar
ção na pesquisa é mais um ‘fato dado’ na medicina, que pode o aprendizado inicial da leitura e da escrita. Há uma clara defe-
ser mais questionado no mundo da educação, no qual muitos sa acerca da importância de se considerar essa especificidade
pesquisadores são da opinião de que a experiência singular do em Soares (2020), Morais (2010), Ehri (2013), Maluf e Cardoso-
professor e um grupo de alunos tem validade única para aquela -Martins (2013), entre outros.
situação.” (Peile, 2007, p. 128). Vale afirmar, ainda, que conside- De acordo com essa perspectiva, a coleção oferece uma
ramos o livro didático um suporte para esse trabalho, por isso proposta de trabalho que concebe como aspectos funda-
se faz necessário enriquecê-lo com propostas que atendam à mentais o domínio da técnica e a adoção de pressupostos
realidade da escola e da sala de aula. baseados em evidências. Com essas escolhas, pretende-se
sustentar os passos necessários à aprendizagem da leitura
As especificidades e da escrita, por meio de estratégias didático-pedagógicas
específicas e da seleção e combinação de conteúdos desti-
da alfabetização nados a essa finalidade.
O trabalho com a alfabetização, na coleção, está situa- Para estabelecer a ordem dos conteúdos de alfabetização
do no eixo de análise linguística, conforme o documento da nos anos destinados a esse trabalho, bem como a terminologia
BNCC, o que supõe o desenvolvimento das habilidades indi- para se referir às relações grafofonêmicas estudadas, tomou-
cadas para cada ano, em progressão, e considera elementos -se como referência a progressão indicada na BNCC, atrelada
expostos no texto introdutório que antecede os quadros com às contribuições de Morais (2010) e Lemle (2009). Esses au-
os descritores (Brasil, 2018, p. 89 a 93). Por sua vez, o traba- tores propõem fundamentos e nomenclaturas específicas para
lho com a alfabetização também está vinculado ao conceito o aprendizado das relações fono-ortográficas, que muito con-
de literacia, entendida no documento da PNA como “o con- tribuíram, ao oferecer os pressupostos necessários à organiza-
junto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados ção da prática didática do professor para a consolidação do
à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva.” (Brasil, processo de alfabetização. Assim, em cada volume desta obra,
2019, p. 21). Segundo esse documento, há uma atenção especial à abordagem e à presença de con-
teúdos específicos de alfabetização, mobilizados por meio de
Na base da pirâmide (da pré-escola ao fim do 1º ano do práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilida-
ensino fundamental), está a literacia básica, que inclui des. Nos capítulos dos volumes iniciais, por exemplo, na seção
a aquisição das habilidades fundamentais para a alfa- Caminhos da língua, destinada ao estudo desses conteúdos,
betização (literacia emergente), como o conhecimento a seleção de palavras é feita, em geral, com base em textos
de vocabulário e consciência fonológica, bem como as favoráveis a esse objetivo. Já o foco em determinada relação
habilidades adquiridas durante a alfabetização, isto é, a som-grafema em estudo se ajusta à gradação e à seleção de
aquisição das habilidades de leitura (decodificação) e de conteúdos em progressão, que encontram bases no trabalho
escrita (codificação). No processo de aprendizagem, essas de Lemle (2009) e no documento da PNA, com referência à
habilidades básicas devem ser consolidadas para que a compreensão do princípio alfabético como passo crucial no
criança possa acessar conhecimentos mais complexos. processo de alfabetização: ele “deve ser ensinado de forma
explícita e sistemática […]. O alfabetizando deve ser guiado
No segundo nível está a literacia intermediária (do 2º ao 5º
gradualmente durante a aprendizagem dessas relações grafo-
ano do ensino fundamental), que abrange habilidades mais
fonêmicas. Não se trata de uma aprendizagem que ocorre de
avançadas, como a fluência em leitura oral, que é necessária
modo espontâneo, com a mera exposição a material escrito.”
para a compreensão de textos. (Brasil, 2019, p. 21.)
(Brasil, 2019, p. 18).
De acordo com os objetivos específicos do trabalho com Um dos pontos principais da abordagem de Lemle, cujo
Língua Portuguesa listados neste manual, é preciso considerar aspecto vale destacar na proposta da coleção, é a relação
que o reconhecimento das palavras escritas faz parte de uma entre som e letra, que tem como base uma relação simbólica.
técnica de codificação e decodificação que tem suas espe- Segundo a autora, no processo de alfabetização, primeiro os
cificidades e é adquirida no processo de ensino-aprendiza- estudantes concebem que há sempre uma relação entre o
gem. Ademais, pesquisas como as de Rosenthal e Ehri (Maluf; som e a letra. A criança acredita que cada letra corresponde
Cardoso-Martins, 2013) constataram que o nível da habilidade a um único som e que cada som corresponde a uma única
de decodificação grafofonológica impacta diretamente a fluên- letra, o que Lemle denomina “relação monogâmica”. Em um
cia e o nível de leitura dos estudantes e, assim, precisa pro- segundo momento, o alfabetizando aos poucos descobre que
gredir em velocidade até se automatizar. Sem desconsiderar na língua, na verdade, não há sempre uma relação biunívoca
esses aspectos, Oliveira pondera que a ênfase exclusiva na entre sons e letras, situação que a autora denomina “rela-
decodificação “pode levar a uma leitura eminentemente mecâ- ção poligâmica”. Existem casos em que uma letra, de acordo
nica, sem atenção ao conteúdo, sem compreensão” (oliveira, com a posição na palavra, representa diferentes sons (exem-
2008, p. 42), o que denota a necessidade de equilíbrio entre plos: sapo/mesa; mata/campo); há casos em que um som é
ações pedagógicas no processo de aquisição da leitura e da representado por diferentes letras (exemplo: copo/queijo).
Há, ainda, casos em que letras diferentes representam fone- Caminhos da língua, destinada à alfabetização, apresenta, nas
mas idênticos em contextos idênticos (exemplos: liso, azul, atividades, textos com palavras que contêm as relações grafo-
exato). Para Lemle, ocorre uma “gradação entre esses três fonêmicas em foco.
tipos de relação” e “essa gradação determina a gradação de 3. Fluência em leitura oral – Espera-se que os estudantes desen-
facilidade de aprendizagem das letras.” (LemLe, 2009, p. 25.) volvam, no processo de alfabetização, a leitura de textos com
Essa gradação das fases não se deve pautar, no entanto, em precisão, prosódia e velocidade adequadas, o que é favorecido
rigidez ou inflexibilidade, uma vez que os estudantes, ao longo pela leitura em voz alta. A fluência em leitura auxilia o estudante
a se concentrar no que lê e, consequentemente, na compreen-
do processo, podem expressar dúvidas sobre as relações som/
são do texto. Segundo Chall (OLiveira, 2008), também contribui
grafia, o que não deve ser ignorado pelo professor.
para a fluência verbal a leitura orientada individual, em classe
Com base nessa concepção teórica, distribuímos os con- ou fora da escola, de textos com características foneticamente
teúdos de língua nos volumes iniciais considerando as relações adequadas, além da continuação e aprofundamento das leituras
som e grafia em gradação. Os conteúdos que envolvem os co- pelo professor.
nhecimentos do sistema de escrita alfabética são apresenta- 4. Desenvolvimento de vocabulário – Um trabalho consis-
dos no volume do 1º ano e retomados (revisados) e ampliados tente com vocabulário é importante para a compreensão de
no volume do 2º ano. Ao longo dos volumes dedicados aos textos, o que demanda ampliação vocabular para além das
anos subsequentes, a proposta de aprendizagem é ampliada, palavras usadas no dia a dia. De acordo com suas pesquisas,
encaminhando-se, aos poucos, para conteúdos relacionados Rosenthal e Ehri3 concluem ser significativamente relevante
que os estudantes pronunciem palavras desconhecidas em
às irregularidades contextuais. Essa escolha, no entanto, em-
voz alta como uma estratégia de aprendizagem de vocabu-
bora tenha como objetivo realizar um trabalho sistemático,
lário, e que a exposição à sua grafia os ajuda a apreendê-las.
evitando lacunas e buscando favorecer a consolidação desses Por isso, na coleção, além da leitura em voz alta de palavras,
conhecimentos, não desconsidera o fato de ser natural que os solicitada aos estudantes em atividades de alfabetização, e
estudantes tomem contato, enquanto realizam as atividades a presença do trabalho com o sentido delas nas atividades
propostas na seção Caminhos da língua, com variadas rela- de leitura e de compreensão de textos, há ainda a seção
ções som-grafia, junto com a relação grafofonêmica em foco Vocabulário, que retoma e amplia palavras abordadas no capí-
(as novas, fruto de seu interesse, ou as já estudadas que pode- tulo, com definições de significados, exemplos e ilustrações, o
rão ajudá-lo a prosseguir). Portanto, no estabelecimento dessa que permite aos estudantes mais um contato com o universo
proposta, julgamos necessário fazer uma escolha que viabili- vocabular estudado.
zasse a sistematização dos conteúdos estudados e a organi- 5. Compreensão de textos – A compreensão de textos é
zação do programa, e a fizemos levando em conta a gradação favorecida pela ampliação de vocabulário e está relacionada à
de facilidade de aprendizagem proposta por Lemle, em con- fluência de leitura. A compreensão de textos exige estratégias,
pois ela não resulta da simples decodificação, visto que ambas
sonância com as habilidades da BNCC e os seis componentes
são processos independentes. Conforme Oliveira (2008),
essenciais para a alfabetização listados a seguir:
entre as estratégias gerais e específicas destinadas ao trabalho
1. Consciência fonológica e fonêmica – Como habilidades meta- de compreensão leitora e acompanhamento de dificuldades
linguísticas, ambas devem ser contempladas como estudo sis- estão: gerais, em metacognição – saber onde está (e qual é)
temático. A consciência fonêmica é o conhecimento consciente a dificuldade; parafrasear e reler textos; específicas – contem-
dos fonemas – as menores unidades fonológicas da fala –, de plar perguntas formuladas pelo professor e formuladas pelo
modo que, para adquirir essa habilidade, seja preciso manipular estudante; identificar a estrutura do texto; abordar organiza-
os fonemas intencionalmente. A consciência fonológica, mais dores gráficos e semânticos; desenvolver resumos (sínteses).
abrangente, diz respeito à identificação e à manipulação inten- Na coleção, a compreensão de texto encontra lugar privile-
cional da linguagem oral, o que inclui palavras, sílabas, alitera- giado nas atividades da seção Navegar na leitura. Nos anos
ções e rimas. Esse trabalho é desenvolvido na seção Caminhos iniciais, a atuação do professor como leitor e modelo de leitura
da língua, com conteúdos selecionados e sequenciados progra- vem acompanhada por instruções para que os estudantes o
maticamente, com vistas à sistematização. Para tal, há textos ouçam atentamente a fim de que, pouco a pouco, conforme
selecionados, além de atividades e instruções no Manual do adquiram habilidades específicas, realizem a compreensão por
Professor elaboradas para dar destaque aos sons representados meio de leitura autônoma.
na escrita com vistas ao desenvolvimento dessas habilidades.1
6. Produção de escrita – Nos termos do documento da PNA,
2. Conhecimento alfabético – Na etapa de leitura inicial, a a produção de escrita “diz respeito tanto à habilidade de
criança aprende a relação entre os sons e as letras impressas, escrever palavras, quanto à de produzir textos. O progresso
entre as palavras escritas e faladas. Para chegar a essa etapa, nos níveis de produção escrita acontece à medida que se
é necessário identificar o nome das letras e suas formas, isto é, consolida a alfabetização e se avança na literacia.” (BrasiL,
seus traços visuais, bem como as unidades fonológicas (fone-
2019, p. 34). Por isso, na coleção, o estudante é constante-
mas) que representam. É o momento de apresentar à criança
mente solicitado a escrever palavras no decorrer das ativida-
textos simples, com palavras mais frequentes e que contenham
des de alfabetização, realizar decalques de palavras em fra-
os fonemas ensinados.2 Para reforçar o aprendizado, a seção
ses ou em textos e escrever palavras e frases em atividades
de compreensão de texto, nas seções Caminhos da língua e
Navegar na leitura. Quanto à produção de texto propriamen-
1 No que se refere às atividades relacionadas à consciência fonêmica,
te dita, os desafios de escrita são apresentados de modo
é importante que o professor, em sala de aula, equalize as atividades
de segmentação de palavras em seus fonemas e as de síntese de
fonemas em palavras, calibrando-as quanto à necessidade de 3 A pesquisa realizada por Rosenthal e Ehri, em 2011, está contida no
intensificar esse aspecto, conforme o contexto de aprendizagem artigo “Aquisição da habilidade de leitura de palavras e sua influência
dos estudantes. na pronúncia e na aprendizagem do vocabulário”, de Ehri, publicado
2 A afirmativa faz referência às etapas de desenvolvimento da leitura no livro Alfabetização do século XXI: como se aprende a ler e a
de Chall (OLiveira, 2008), organizadas em um quadro que indica escrever (Porto Alegre: Penso, 2013), organizado por Maluf e
etapa, ano escolar, características da etapa e relação entre ler e ouvir. Cardoso-Martins.
progressivo na seção Dando asas à produção, conforme o mentos linguísticos para a prática efetiva de produção escri-
exposto no tópico Produção de textos, desenvolvido no item ta. Para um trabalho em que os sujeitos sejam capacitados a
O trabalho com os eixos deste manual. fazer escolhas conscientes em suas produções de autoria, é
Cabe notar a inter-relação que, na prática, esses compo- preciso considerar a noção fundamental de gêneros textuais4.
nentes têm entre si, já que o trabalho com cada um deles in- De acordo com Schneuwly e Dolz (2004), os gêneros são
fluencia no resultado do trabalho com os demais.
um megainstrumento por meio do qual sujeitos retêm mo-
delos e experiências que são acionados quando é preciso se
Leitura/escuta
4 Por razões de opção terminológica, embora tenhamos adotado a
No ensino da leitura, a relação entre língua, linguagem e
expressão gênero textual neste manual, encontramos apoio em
texto pressupõe uma via de mão dupla: lidamos com aspec- Bronckart (2003, p. 143) para usá-la como expressão equivalente a
tos da língua em atividades de leitura e trazemos conheci- gênero do discurso.
sugestões com esse objetivo, pautadas em pesquisas recen- um texto está relacionado à atividade de leitura, porque, ao
tes sobre o tema, serão dadas nas orientações ao professor, fazê-lo, os estudantes recorrem ao conhecimento que já têm
no manual que acompanha as atividades, em relação à veri- sobre o gênero textual em questão.
ficação da quantidade de palavras que devem ser lidas por Na seção Dando asas à produção, é preciso que o estu-
minuto, adequada a cada ano escolar. dante, ao produzir seu texto, considere: a) o gênero e a si-
Outro aspecto a ser apontado nesse tópico diz respeito às tuação de comunicação – a quem o texto se destina, em que
dificuldades de leitura decorrentes da falta de estratégias que situação ele será apresentado e com que propósito; b) as
levem à compreensão textual. Segundo Solé, estratégias são tipologias textuais necessárias a essa produção – como o
“procedimentos de caráter elevado, que envolvem a presença conteúdo linguístico é expresso em determinadas sequências
de objetivos a serem realizados, o planejamento das ações que ou em uma combinação delas; c) a textualização – os ele-
se desencadeiam para atingi-los, assim como sua avaliação e mentos trabalhados em língua/gramática e recuperados no
possível mudança” (sOLé, 1998, p. 69-70). O essencial é perce- momento da produção, como: conhecimentos do sistema de
ber que, se compreendemos estratégias como procedimentos, escrita e ortografia, divisão do texto em unidades de sentido,
temos de ensinar esses procedimentos para que os estudantes pontuação, paragrafação, seleção de palavras, concordância
se apropriem deles. Na coleção, há diversos formatos de ativi- verbal e nominal, etc.; d) as decisões individuais – as escolhas
dades que desenvolvem esse trabalho. Alguns exemplos são: a) do estudante, produtor do texto.
atividades que envolvem situações reais de leitura e que pressu- Nas propostas apresentadas na coleção, há modalidades
põem a necessidade de os estudantes lerem textos de variados diversificadas de produção de texto que envolvem os estu-
gêneros e com diferentes intenções e funções (seção Navegar dantes e o professor, quais sejam:
na leitura); b) atividades relacionadas ao processo de aquisição
de leitura, ao processo de alfabetização e ao “aprender a ler”,
• produções em que o professor atua como escriba da tur-
ma, geralmente em escritas coletivas;
adequadas às possibilidades do ano escolar e da faixa etária, o
que inclui a leitura de palavras e de frases, além da leitura do • produções (individuais, em dupla ou em grupo) que soli-
texto (seções Caminhos da língua e Vocabulário); c) atividades citam ao estudante um texto de autoria ou o decalque de
com o objetivo de desenvolver a fluência de leitura oral, dando um texto apresentado, no qual tenha que completar versos
aos estudantes a oportunidade de se apresentarem e adquiri- de um poema ou finalizar um conto, escrevendo de acordo
rem desenvoltura (seções Navegar na leitura e Olá, oralidade); com os conhecimentos de escrita que possui naquele mo-
d) atividades de compreensão global do texto, as quais tratam mento (conforme a fase da escrita em que se encontra);
da necessidade de interpretar textos de dificuldade progressi- • propostas de escrita de textos com base em modelo (do
va, fornecendo caminhos para que os estudantes desenvolvam texto como um todo ou de parte dele), levando em conta
cada vez mais uma representação mental do texto, de acor- o gênero estudado.
do com a finalidade que se deseje ou precise atingir (seção Entre os objetos de conhecimento referentes à produção de
Navegar na leitura); e) atividades que favoreçam a ampliação textos, a BNCC apresenta “Planejamento do texto”, “Revisão de
do repertório cultural e da expressão oral com base no conteú- textos”, “Edição de textos” e “Utilização de tecnologia digital”.
do lido (seção Pessoas e lugares) e a leitura de textos visuais ou Eles sinalizam a necessidade de planejar o conteúdo temático
verbo-visuais (seções Navegar na leitura e Vamos ler imagens!). e a organização de um texto levando em conta os parâmetros
Claro está, portanto, que o trabalho com leitura, na coleção, da situação comunicativa: de que lugar social se produz; para
é composto de diferentes frentes e se realiza levando em conta quem e para que se escreve; em qual gênero se organizará; em
a dinâmica própria do processo de alfabetização e a capaci- qual portador será publicado; em qual espaço circulará.
dade de leitura fluente como instrumentos para a aquisição Nesse contexto, o professor poderá ajudar o estudante a
de conhecimentos nas diferentes áreas do saber. Além disso, organizar uma planificação6 do texto, considerando o roteiro de
visa ao favorecimento do desenvolvimento das competências Orientações para a produção, presente na seção Dando asas à
leitoras necessárias à compreensão textual e à construção de produção, e ampliando-o de acordo com a realidade da turma.
sentido, como as explicitadas no trabalho de Koch (2014), e se Espera-se que, ao produzir um texto escrito, o estudante vá,
desenvolve por meios de estratégias de leitura diversificadas, pouco a pouco, se apropriando de uma série de aspectos a
conforme indicam Colomer e Camps (2003). serem coordenados: o que dizer, como dizer, que recursos lin-
guísticos empregar para fazê-lo, etc. Nesse tipo de atividade, os
Produção de textos5 ajustes não costumam ser feitos de imediato, mas por meio da
prática de leitura, de análise e adequação, de revisão e prepa-
O objetivo da coleção é dar subsídios e orientações aos
ração da versão final (ou reescrita7 final). Também a edição de
estudantes para que desenvolvam habilidades e possam se
texto, objeto de conhecimento indicado na BNCC, constitui-se
valer em sua produção para se enunciar no mundo. Produzir
em rica oportunidade para dar destaque à produção escrita
como prática social, visto que a habilidade relacionada a esse
5 O eixo nomeado pela BNCC como Produção de textos e o item
Produção de escrita, um dos componentes essenciais para a
alfabetização no documento da PNA, contêm um espectro teórico- 6 Conforme consta em Dolz et al. (2010, p. 26), a planificação consiste
-prático amplo e detalhado. Por essa razão, os fundamentos e as na organização de um plano de texto: definição e ordenação das
práticas que dizem respeito à aquisição da escrita foram tratados, partes que vão constituí-lo, a articulação entre elas, etc., de acordo
de modo mais detido, no item As especificidades da alfabetização. com as características do gênero textual em questão.
Aqui, concentramos as informações relativas às sequências 7 Como o termo pode ser empregado em situações diferentes nas
destinadas à produção do texto escrito, em determinado gênero, práticas escolares, entende-se, nesse caso, a reescrita como um
com propostas presentes na seção Dando asas à produção, procedimento de produção de nova versão do texto decorrente da
encontrada em todos os capítulos dos cinco volumes da coleção. avaliação da versão anterior. Ela resultará na versão final.
objeto mostra ser possível e desejável dar um tratamento espe- g. Análise de marcas dialetais − Há atividades como leitu-
cial ao que se produziu e/ou propor sua publicação. ra de textos em que se observa a variação linguística na fala
Vale lembrar, ainda, que alguns textos produzidos pelos es- das personagens, além de atividades de alfabetização em
tudantes podem apresentar estreito vínculo com a proposta da que a diversidade de pronúncia resultante da existência de
seção Vamos compartilhar!, constituindo-se parte do projeto. variedades é observada.
Esse fato explicita a intenção de integrar sequências e capítulos h. Práticas de literacia familiar, leitura em voz alta, com-
nos seus conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. partilhada e de fruição − A coleção propicia momentos de
leitura compartilhada e leitura deleite – nos anos iniciais, por
Oralidade meio de histórias contadas pelo professor e, posteriormen-
te, com a contação delegada também aos estudantes. Além
A coleção possibilita a participação oral dos estudan-
disso, incentiva atividades de leitura no ambiente familiar.
tes em diversas seções; entretanto, o trabalho com o eixo
Essa prática “amplia o vocabulário, desenvolve a compreen-
Oralidade não pode limitar-se a uma concepção naturalística
são da linguagem oral, introduz padrões morfossintáticos,
da oralidade (contemplada apenas pela participação oral).
desperta a imaginação, incute o gosto pela leitura e estreita
Por essa razão, o trabalho com esse eixo, desenvolvido na
o vínculo familiar” (Carpentiere et al., 2011, apud BrasiL, 2019,
seção Olá, oralidade, foi desdobrado em itens, de acordo
p. 23).
os diversos objetivos a serem alcançados. Segundo a BNCC,
o eixo Oralidade “compreende as práticas de linguagem No trabalho com oralidade, o professor tem papel decisivo,
que ocorrem em situação oral com ou sem contato face a tanto no que diz respeito ao aproveitamento da sensibilida-
face […]. Envolve também a oralização de textos em situa- de dos estudantes para perceber as variedades linguísticas
ções socialmente significativas e interações e discussões – conforme salienta a pesquisadora Eglê Franchi (2006), que
envolvendo temáticas e outras dimensões linguísticas do as aproveitou para trabalhar as diferenças entre a fala e a escri-
trabalho nos diferentes campos de atuação” (BrasiL, 2018, ta − quanto na orientação de atividades em que os estudantes
p. 78-79). Assim, os objetivos buscam refletir propósitos ge- se apresentam publicamente, tarefa, muitas vezes, desafiadora
rais do trabalho indicado. para eles. É por isso que, desde os primeiros anos escolares,
a. Produção de textos orais em situações específicas de faz-se necessário valorizar o esforço de fala em público, as
interação e intercâmbio oral no contexto escolar − Para desen- posturas adequadas em situações de intercâmbio oral e as ati-
volver esse item, na coleção há atividades de análise de gêneros tudes colaborativas nos momentos de apresentação coletiva.
orais e elaboração da fala pública em situações de comunicação
consideradas desafiadoras para os estudantes. Por exemplo:
realizar um debate, uma exposição oral, dar um recado oral, etc.
Análise linguística/semiótica
Alguns pressupostos do trabalho relacionado a esse eixo
b. Contato com textos de tradição oral, transcrição des-
foram apresentados anteriormente neste manual. Em con-
ses textos − As atividades relacionadas a essa proposta
sonância com o que foi exposto, acrescentamos que o tra-
orientam os estudantes a recolher textos da memória familiar
balho realizado com análise linguística, proposto na seção
e textos literários e cotidianos provenientes da tradição oral,
Caminhos da língua8, está, entre outros objetivos, a serviço
como relatos e provérbios, parlendas, cantigas, adivinhas,
quadrinhas, etc., ampliando seus repertórios culturais. da leitura e da produção textual.
c. Estratégias de escuta de textos orais em situações es- Há dois pontos que nos levam a adotar essa perspectiva.
pecíficas de interação − Para desenvolver essas estratégias, O primeiro é o fato de que todos nós produzimos discursos
há atividades que demandam escuta atenta, recuperação de para interagir com o outro. O segundo ponto é que um dos
informações, formulação de perguntas para esclarecimento, objetivos de um trabalho com a análise linguística é preparar
inclusive em situações formais de escuta, bem como identifi- usuários conscientes da língua, ou seja, produtores de texto
cação de opiniões e posicionamentos. capazes de usar a língua de maneira adequada, selecionando
o vocabulário compatível, escrevendo de acordo com as re-
d. Análise e reflexão das modalidades oral e escrita da
gras de ortografia (no momento devido), empregando com
língua como apoio ao processo de alfabetização − São ativi-
dades que tratam da transferência do oral para o escrito por pertinência a pontuação, dando unidade de sentido ao texto,
meio de contraste entre a representação de fonemas e gra- etc., considerando a eficácia, o efeito e o sentido que essas
femas nas duas modalidades. Por exemplo: pronunciar o i no escolhas produzem. Nessa linha, a revisão do próprio texto,
final das palavras e registrar e ao escrevê-las; omitir o r final na seção Dando asas à produção, é o momento de tomar
na fala e registrá-lo na escrita. Além dessas especificidades, contato com o que está ou não adequado em termos de pa-
vale mencionar a leitura em voz alta e o exercício de atenção drões ou convenção e, também, de perceber qual resultado
à prosódia com vistas à leitura fluente. se obteve por meio das escolhas feitas.
e. Análise das marcas de oralidade em textos escritos − A opção pela linha da análise linguística encontra apoio na
Para explorar essa questão, são propostas atividades como justificativa de Geraldi:
ler textos com essas marcas, reconhecê-las e realizar proce-
dimentos de retextualização. 8 A seção Caminhos da língua trabalha conteúdos de alfabetização,
f. Identificação de registros da língua (níveis de lingua- ortografia (incluindo aspectos notacionais da escrita) e gramática.
De igual modo, o documento da BNCC situa esses conteúdos no
gem) − Foram elaboradas, com esse propósito, atividades
eixo Análise linguística/semiótica e, no documento da PNA, eles
que permitem aos estudantes reconhecer graus de formali- estão relacionados aos componentes necessários ao trabalho de
dade e de informalidade. alfabetização, já explicitados neste manual.
A análise linguística inclui tanto um trabalho com ques- das letras, conhecer a direção da escrita, segmentar o texto
tões tradicionais da gramática quanto questões amplas a em palavras, empregar letra maiúscula, refletir sobre a trans-
propósito do texto, entre as quais vale a pena citar: coesão posição da fala para a escrita e pontuar o final de frases, que
e coerência internas do texto, adequação do texto aos ob- não apenas trazem em si aspectos relacionados à grafia, mas
jetivos pretendidos, análise dos recursos expressivos utili- favorecem, com o tempo, uma leitura fluente, entre outros.
zados […]. Essencialmente, a prática de análise linguística Também a título de exemplo, nos volumes subsequentes é
não poderá limitar-se à higienização do texto do aluno em proposto, em uma perspectiva morfossintática, o estudo das
seus aspectos gramaticais e ortográficos, limitando-se a palavras que desempenham funções específicas no texto:
correções. Trata-se de trabalhar com o aluno o seu texto palavras que nomeiam, que atribuem características, que ex-
para que ele atinja seus objetivos junto aos leitores a que pressam um fazer, que indicam quantidades e medidas, entre
se destina. (Geraldi, 2002, p. 74.) outras. Com o propósito de preparar os estudantes para usar
as normas ortográficas de modo consciente, são apresenta-
Sendo assim, nesta coleção, o trabalho com a língua tratará
das sequências didáticas nas quais se estimulam ações como
de habilidades relacionadas ao sistema de escrita alfabética,
aos padrões de escrita e à gramática, sem perder de vista os observar, comparar, construir regras, confirmar e concluir.
propósitos reflexivos e uma abordagem que procure levar em Nos volumes 2 e 3, ocorre a consolidação dos conteúdos
conta os elementos gramaticais constitutivos dos gêneros es- de alfabetização, sendo reservados momentos de revisão no
tudados, assim como aspectos mais amplos, como os citados início desses anos (seção Trilha de retomada). Por fim, nos vo-
por Geraldi. Nos volumes iniciais da coleção, é feita, por exem- lumes 3, 4 e 5, a seção Caminhos da língua apresenta ativida-
plo, uma introdução aos conteúdos relacionados aos padrões des de gramática e de sistematização de regras ortográficas
de escrita por meio de atividades como conhecer o traçado mais complexas, que vão, pouco a pouco, ganhando espaço.
AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM
Avaliar é um aspecto importante no processo de ensino- quando são analisados os conhecimentos elaborados e os
-aprendizagem. Um dos propósitos dessa prática pedagó- resultados obtidos, realizando-se a avaliação final. Embora a
gica é obter informações que orientem a prática docente, nomenclatura usada para a avaliação nesses três momentos
permitindo diagnosticar se os objetivos didático-pedagógi- distintos varie de acordo com o autor, para fins de simplifi-
cos concebidos e planejados estão sendo alcançados. Essas cação, vamos tratar esses processos respectivamente pelos
informações, quando analisadas pelo professor, permitem termos avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avalia-
inferir quais práticas e atividades têm propiciado a apren- ção de resultado.
dizagem e quais aspectos do ensino e do trabalho docente
Desse modo, a avaliação sob uma perspectiva formativa
podem ser modificados (LiBâneO, 1992). Assim, o planejamen-
ocorre em um ciclo avaliativo – diagnóstico, análise e inter-
to e a avaliação são indissociáveis.
venção –, em um processo de retroalimentação de acordo
Realizar essa ação requer do professor uma atitude de
com a aprendizagem de cada estudante.
constante análise e interpretação dos resultados das ativida-
des de diferentes naturezas que ele propõe à turma, e não
apenas ao final de uma sequência de conteúdos cuja cor-
reção consiste apenas na atribuição de um conceito, como
“certo” ou “errado”. As situações didáticas que envolvem
erro, aliás, são consideradas etapas de aprendizagem. Dessa
Diagnóstico Análise
maneira, o professor deve incentivar os estudantes a pensar
sobre o erro, pesquisar o percurso que os levou a esse equí-
voco, analisar com eles o que falta aprender ou os cuidados
que devem ter para não errar. Essas são práticas que devem
permear o processo de avaliação, uma vez que errar é ineren-
te ao processo de aprender na escola e na vida.
Nessa perspectiva de acolhida e de ressignificação do erro
como oportunidade de aprendizagem, cada intervenção re-
Intervenção
quer novos dados, novo diagnóstico e nova análise de infor-
mações para determinar se a intervenção realizada foi efetiva
ou precisa ser repensada. A avaliação diagnóstica permite reconhecer o que os es-
Zabala (1998) destaca três importantes momentos no tudantes já sabem, o que eles trazem de suas experiências
processo avaliativo: o início, que permite avaliar o conheci- de mundo. Esses conhecimentos prévios nem sempre estão
mento prévio do estudante e identificar as possibilidades de corretos sob o ponto de vista científico, mas são importantes
aprendizagem, realizando-se a denominada avaliação inicial; para que o professor tome decisões sobre os caminhos a
o desenvolvimento, que permite observar como o estudante serem trilhados em sala de aula. Esse tipo de avaliação não
aprende, realizando-se a avaliação reguladora, também cha- deve ter como atributo notas, visto tratar-se de um diagnós-
mada de avaliação formativa ou de monitoramento; e o final, tico sobre aquilo que já se sabe (BaLLester, 2003).
O instrumento tradicionalmente mais utilizado nesse zagem que ele traçou foram alcançados por seus estudantes.
momento é a sondagem diagnóstica, recurso que permite Além disso, a avaliação final permite classificar os estudantes
o registro de maneira aberta ou fechada do que os estu- com relação ao grau de aproveitamento de suas aprendiza-
dantes trazem como repertório. Nesta coleção, apresenta- gens (Haydt, 2000). Aqui, porém, cabe uma ressalva: nem
mos a seção Boas-vindas! como um possível instrumento sempre o rendimento dos estudantes em uma prova revela o
para a realização dessa avaliação no início do ano letivo. que eles realmente sabem. Por isso, não se recomenda utili-
Sugerimos ainda que, sempre que o trabalho com um novo zar apenas a avaliação de resultado, ainda que ela seja, por
tema for iniciado, seja proposta uma sondagem diagnóstica. exemplo, composta da média de três provas. A importância
Nas aberturas de capítulo, por exemplo, algumas das ques- de utilizar diferentes instrumentos avaliativos está na ideia
tões sob o título Para começo de conversa foram elabora- de que a avaliação deve ser abrangente para tentar captar as
das com a finalidade de facilitar a coleta de informações diferentes habilidades e competências dos estudantes (matOs
sobre os conhecimentos prévios dos estudantes. Recursos et al., 2013).
como o debate aberto oral, o questionamento participativo
Especificamente sobre o tema avaliação, indicam as
e o convite ao diálogo também são maneiras que permitem
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
ao professor avaliar o que os estudantes já sabem e o que
de 9 (nove) anos:
ainda precisam aprender. Nesse ponto, o registro qualitativo
do professor é essencial. Os registros podem ocorrer por Ainda que já dito em termos mais gerais, vale enfatizar
meio de notas pontuais ou ficar dispostos em uma grade de que no início do Ensino Fundamental, atendendo às es-
habilidades e competências. pecificidades do desenvolvimento infantil, a avaliação de-
Muitos autores chamam de avaliação formativa (perrenOud verá basear-se, sobretudo, em procedimentos de obser-
et al., 2002; Hadji, 2001) o processo em que o professor de- vação e registro das atividades dos alunos e portfólios de
volve ao estudante não apenas a nota (que somente informa seus trabalhos, seguidos de acompanhamento contínuo e
e classifica seu rendimento de modo numérico), mas tam- de revisão das abordagens adotadas, sempre que necessá-
bém comentários (que ajudam a verificar os acertos e os rio. (Brasil, 2010, p. 23.)
erros dos estudantes e com isso regulam a aprendizagem
tanto dos estudantes quanto do próprio professor). Nessa Com base nas informações dos três momentos de avalia-
fase, atividades de leitura e de produção textual, trabalhos ção, professor e estudantes vão poder encontrar meios para
coletivos de investigação e resolução de problemas e de- corrigir falhas, propor alternativas e investir nos aspectos po-
safios cotidianos relacionados ao tema estudado também sitivos. O registro constante e sistemático dos resultados das
informam ao professor sobre possíveis necessidades de al- avaliações é documento indispensável para garantir a eficá-
teração em seu curso de trabalho e reorientação do pro- cia dessa prática pedagógica. Além disso, as práticas avalia-
cesso de ensino-aprendizagem (COrtesãO, 2002). As ativi- tivas realizadas pelos estudantes também servem para que
dades propostas nos capítulos e, principalmente, na seção o professor se autoavalie constantemente, analisando como
Aprender sempre contribuem para um registro dos estudos, expõe os conteúdos, quais são as estratégias utilizadas, quais
tornando possível a percepção dos avanços, o que favorece dúvidas tem conseguido esclarecer ou não, ou seja, como
uma análise sistemática. pode aperfeiçoar as práticas docentes no processo de ava-
A avaliação de resultado ou final pode ter como base pro- liação de aprendizagem.
vas escritas, a exemplo da seção Até breve!, que foi elaborada Por fim, é importante que os estudantes percebam a ava-
para auxiliar o professor a realizar essa avaliação. Entretanto, liação como uma oportunidade de revisão e aprofundamento
a avaliação final também pode utilizar outros instrumentos, do estudo. Isso contribui para a autoestima, o desejo de ven-
como apresentações orais, trabalhos, entre outros, com os cer desafios, a reflexão e a aceitação de críticas para alcançar
quais o professor pode verificar se os objetivos de aprendi- o sucesso pessoal.
Estrutura do Livro Didático pública; estratégias de escuta de textos orais; análise de mar-
cas dialetais, incluindo o estudo das variedades linguísticas;
Cada volume está organizado em oito capítulos, estru- reconhecimento de marcas de oralidade em textos escritos e
turados em seções e subseções fixas. No decorrer de cada estudo de algumas relações entre a fala e a escrita.
volume, há seções que não estão presentes em todos os
capítulos, mas que se apresentam com regularidade.
No início e no término de cada volume, apresentamos, res-
Dando asas à produção
pectivamente, as seções Boas-vindas! e Até breve!, que vão Voltada para o desenvolvimento do eixo Produção de tex-
auxiliar no processo avaliativo dos estudantes. tos, essa seção propõe a produção de textos de autoria e, em
algumas sequências, o decalque ou a reescrita de um texto-
Ao longo de cada capítulo, são propostas atividades iden-
-base (conto, lenda, fábula, etc.). Geralmente, tem como su-
tificadas com o ícone Saber ser, que permitem que os estu-
porte o trabalho com o gênero em estudo na seção Navegar
dantes desenvolvam competências socioemocionais e refli-
na leitura e orienta os estudantes a aplicar, na escrita, conheci-
tam sobre elas.
mentos linguísticos já estudados. Além das orientações para a
produção, a seção apresenta proposta para avaliação, revisão
Boas-vindas! e reescrita do texto produzido, bem como sugestão de espaço
de circulação para a divulgação da versão final do texto.
No início de cada volume, antes do primeiro capítulo,
apresentamos a seção Boas-vindas!. Essa seção foi pensada
para ser um instrumento de avaliação diagnóstica. O obje- Estudo do dicionário
tivo é verificar os conhecimentos que o estudante já detém
Trata-se de uma seção presente na coleção a partir do vo-
e quais devem ser retomados para que ele consiga acompa-
lume 2, pensada para o desenvolvimento de habilidades relacio-
nhar o ano letivo.
nadas ao uso e ao manuseio do dicionário. Apresenta ativida-
des que auxiliam o estudante a compreender o modo de orga-
Abertura de capítulo nização dos dicionários e alguns dos elementos que compõem
suas páginas. O dicionário é tomado como objeto de estudo em
É composta de uma imagem acompanhada de questões
seus aspectos gramaticais, semânticos e lexicográficos.
de expressão oral. A função da abertura é mobilizar reflexões
coletivas ou levantamento de conhecimentos prévios sobre
o tema do capítulo. Trilha de retomada
Presente no início dos volumes 2 e 3, essa seção tem
Navegar na leitura como intuito promover a revisão das relações entre grafe-
mas e fonemas e da recitação do alfabeto e da pronúncia do
Tem como objetivo o estudo de gêneros textuais, promo-
som das letras, apresentadas no 1º ano, auxiliando, assim, na
vendo a fluência em leitura e compreensão de texto mediante
consolidação do conhecimento dos estudantes referente ao
o trabalho com habilidades relacionadas ao eixo Leitura/escuta.
Conhecimento alfabético.
Antes do texto em estudo, muitas vezes há questões que
antecipam conteúdos e são relacionadas ao contexto e ao
levantamento de hipóteses de leitura com base em pistas Vamos ler imagens!
textuais. Após o texto principal, há a subseção Ler para com- Essa seção propõe a análise de textos não verbais ou ver-
preender, em que se encontram atividades de localização de bo-visuais, como forma de levar o estudante a se alfabetizar
informação, dedução de inferências, interpretação de ideias visualmente. As atividades nela propostas procuram ajudá-lo
e informações e análise de conteúdos e elementos textuais. a desenvolver a observação atenta dos elementos constitu-
tivos da imagem, a atribuir sentido a eles e a reconhecer a
intencionalidade da escolha desses elementos.
Caminhos da língua
Em toda a coleção, essa seção se destina ao trabalho com o
eixo Análise linguística/semiótica, em consonância com os ob- Pessoas e lugares
jetos de conhecimento da BNCC indicados para os anos iniciais Nessa seção, os estudantes vão conhecer algumas
do Ensino Fundamental e com os componentes Consciências características culturais de diferentes comunidades, tanto do
fonológica e fonêmica (no 1º ano) e Conhecimento alfabético da interior do país como de outros países. O objetivo é levá-los
PNA. A seção aborda conteúdos relacionados a alfabetização, a perceber que cada comunidade tem suas singularidades e
gramática, análise linguística e aspectos notacionais da escrita. a reconhecer a riqueza da diversidade de culturas.
4o ANO
Boas-vindas!
Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos
Estratégia de leitura EF15LP03 Letra de canção (p. 10)
Decodificação/Fluência de leitura EF35LP01 Letra de canção (p. 10)
Leitura/
escuta
EF03LP01 Letra ℓ no final de sílaba (p. 10); Letra s entre vogais (p. 10)
Análise
da ortografia
Construção do sistema alfabético EF03LP06 Classificação de palavras de acordo com a sílaba tônica (p. 10)
Características da conversação
EF15LP11 Substantivo (p. 18); Conto de encantamento (p. 28); Contação de histórias (p. 38)
espontânea
Aspectos não linguísticos
EF15LP12 Recitação de poema (p. 42); Contação de histórias (p. 42)
(paralinguísticos) no ato da fala
Escuta de textos orais EF35LP18 Contação de histórias (p. 38)
Construção do sistema alfabético
EF04LP01 Uso de g e j (p. 25, 27 e 46)
linguística/
semiótica
e da ortografia
Análise
Conhecimento do alfabeto do
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Diferentes significados de uma palavra (p. 70)
semiótica
alfabética/Polissemia
Pontuação de diálogo e verbos de enunciação (p. 60 e 80); Conto de
Pontuação EF04LP05
encantamento (p. 72)
Forma de composição do texto EF04LP13 Vídeo instrucional (p. 62)
Formas de composição de narrativas EF35LP29 Narrativa de encantamento (p. 50 e 64)
Discurso direto e indireto EF35LP30 Pontuação de diálogo e verbos de enunciação (p. 60)
Características da conversação Conto maravilhoso (p. 84 e 90); Substantivo próprio e substantivo comum (p. 98);
EF15LP11
espontânea Exposição oral (p. 106); Competência socioemocional (p. 110)
Escuta de textos orais EF35LP18 Exposição oral (p. 106)
Compreensão de textos orais EF35LP19 Exposição oral (p. 106)
Planejamento de texto oral
EF35LP20 Exposição oral (p. 106)
Exposição oral
Conhecimento do alfabeto do
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Sufixo -agem (p. 88)
alfabética/Polissemia
linguística/
semiótica
Análise
Características da conversação
EF15LP11 Variedades linguísticas (p. 125); Exposição oral (p. 140)
espontânea
Variação linguística EF35LP11 Variedades linguísticas (p. 125)
Escuta de textos orais EF35LP18 Exposição oral (p. 140)
Planejamento de texto oral
EF35LP20 Exposição oral (p. 140)
Exposição oral
Conhecimento do alfabeto do
Análise linguística/
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Verbete de enciclopédia (p. 130)
alfabética/Polissemia
semiótica
CAPÍTULO 5 – No cinema
Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos
Reconstrução das condições de
EF15LP01 Ingresso de cinema (p. 178)
produção e recepção de textos
Roteiro de cinema (p. 148); Entrevista (p. 161); Texto jornalístico (p. 169);
EF15LP02
Ingresso de cinema (p. 178)
Estratégia de leitura Roteiro de cinema (p. 148); Consulta de verbos no dicionário (p. 159);
EF15LP03 Entrevista (p. 161); Texto jornalístico (p. 169); Reportagem com gráfico (p. 174);
Ingresso de cinema (p. 178); Tirinha (p. 182)
Leitura de imagens em narrativas Verbo: infinitivo e conjugações (p. 154); Consulta de verbos no dicionário
Leitura/escuta
EF15LP14
visuais (p. 159); Tirinha (p. 182)
Formação do leitor literário/Leitura
EF15LP18 Reportagem com gráfico (p. 174)
multissemiótica
Decodificação/Fluência de leitura EF35LP01 Ingresso de cinema (p. 178)
Roteiro de cinema (p. 148); Verbo: infinitivo e conjugações (p. 154); Consulta de
EF35LP04 verbos no dicionário (p. 159); Entrevista (p. 161); Texto jornalístico (p. 169);
Estratégia de leitura
Tirinha (p. 182)
EF35LP05 Roteiro de cinema (p. 148)
EF04LP09 Ingresso de cinema (p. 178)
Compreensão em leitura
EF04LP15 Texto jornalístico (p. 169)
Imagens analíticas em textos EF04LP20 Gráfico (p. 174)
Textos dramáticos EF35LP24 Roteiro de cinema (p. 148); Dramatização (p. 157)
Planejamento de texto EF15LP05 Roteiro de entrevista (p. 165); Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Revisão de textos EF15LP06 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Edição de textos EF15LP07 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Produção de textos
Utilização de tecnologia digital EF15LP08 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Construção do sistema alfabético/
EF35LP07 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Convenções da escrita
Construção do sistema alfabético/
Estabelecimento de relações
EF35LP08 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
anafóricas na referenciação e
construção da coesão
Planejamento de texto/Progressão
EF35LP09 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
temática e paragrafação
Produção de textos EF04LP21 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Leitura de imagem (p. 146); Roteiro de cinema (p. 148); Verbo: infinitivo e
Oralidade pública/Intercâmbio conjugações (p. 156); Dramatização (p. 157); Entrevista (p. 161 e 165); Texto
EF15LP09
conversacional em sala de aula jornalístico (p. 169); Reportagem com gráfico (p. 174); Ingresso de cinema
(p. 178); Tirinha (p. 182)
Escuta atenta EF15LP10 Entrevista (p. 165)
Características da conversação
EF15LP11 Entrevista (p. 165); Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
espontânea
Oralidade
Conhecimento do alfabeto do
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Consulta de verbos no dicionário (p. 159)
alfabética/Polissemia
Pontuação EF04LP05 Entrevista (p. 161); Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Morfologia/Morfossintaxe EF04LP06 Verbo: infinitivo e conjugações (p. 154); Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Morfossintaxe EF04LP07 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Morfologia EF35LP14 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
Forma de composição dos textos
Adequação do texto às normas de EF04LP24 Relatório de pesquisa com gráfico (p. 176)
escrita
Forma de composição de textos
EF04LP27 Roteiro de cinema (p. 148); Dramatização (p. 157)
dramáticos
Formação do leitor literário EF15LP15 Notícia literária (p. 196); Poema (p. 214)
Decodificação/Fluência de leitura EF35LP01 Concordância verbal (p. 190); Notícia (p. 194); Notícia literária (p. 196)
Primeira página de jornal (p. 186); Concordância verbal (p. 190); Notícia (p. 194);
Compreensão EF35LP03
Notícia literária (p. 196)
Primeira página de jornal (p. 186); Concordância verbal (p. 190); Notícia
EF35LP04
literária (p. 196); Poema (p. 214); Capa de revista (p. 214)
Estratégia de leitura
EF35LP05 Notícia literária (p. 196); Grafia de palavras e expressões parecidas (p. 203 e 205)
EF35LP06 Termos anafóricos (p. 200)
Compreensão em leitura EF04LP14 Notícia (p. 194); Notícia literária (p. 196)
Pesquisa EF35LP17 Primeira página de jornal (p. 186); Jornal radiofônico (p. 206)
Planejamento de texto EF15LP05 Jornal radiofônico (p. 206); Notícia (p. 208)
Revisão de textos EF15LP06 Notícia (p. 208)
Edição de textos EF15LP07 Notícia (p. 208)
Produção de textos
EF15LP11 Jornal radiofônico (p. 206); Convivência entre gerações (p. 210)
espontânea
Aspectos não linguísticos
EF15LP12 Jornal radiofônico (p. 206)
(paralinguísticos) no ato da fala
Forma de composição de gêneros orais EF35LP10 Jornal radiofônico (p. 206)
Variação linguística EF35LP11 Convivência entre gerações (p. 210)
Planejamento e produção de texto EF04LP17 Jornal radiofônico (p. 206)
Pontuação EF04LP05 Notícia (p. 208)
linguística/
Morfologia/Morfossintaxe EF04LP06 Concordância verbal (p. 190 e 214); Notícia (p. 208)
semiótica
Análise
Leitura de imagens em narrativas visuais EF15LP14 Sufixos –isar e –izar (p. 235)
Formação do leitor literário EF15LP15 Relato de viagem (p. 218 e 222)
Decodificação/Fluência de leitura EF35LP01 Conectivos (p. 226); Resenha (p. 242)
Compreensão EF35LP03 Resenha (p. 230)
EF35LP04 Relato de viagem (p. 218); Resenha (p. 230); Sufixos –isar e –izar (p. 235)
Estratégia de leitura
EF35LP05 Conectivos (p. 226 e 242)
Compreensão em leitura EF04LP15 Resenha (p. 230 e 242)
Formação do leitor literário EF35LP21 Relato de viagem (p. 218 e 222)
Planejamento de texto EF15LP05 Narrativa de aventura (p. 228); Mesa-redonda (p. 238)
Revisão de textos EF15LP06 Narrativa de aventura (p. 228)
Edição de textos EF15LP07 Narrativa de aventura (p. 228)
Produção
de textos
Características da conversação
EF15LP11 Narrativa de aventura (p. 228); Mesa-redonda (p. 238)
espontânea
Forma de composição de gêneros orais EF35LP10 Mesa-redonda (p. 238)
Escuta de textos orais EF35LP18 Narrativa de aventura (p. 228); Mesa-redonda (p. 238)
Conhecimento do alfabeto do
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Relato de viagem (p. 222); Sufixos –isar e –izar (p. 235)
alfabética/Polissemia
Pontuação EF04LP05 Narrativa de aventura (p. 228)
Morfologia EF04LP08 Sufixos –isar e –izar (p. 235 e 237)
CAPÍTULO 8 – As diferentes formas de ser e de observar
Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos
Reconstrução das condições de
EF15LP01 Carta aberta (p. 264)
produção e recepção de textos
História em quadrinhos (p. 246); Poema (p. 255); Poema concreto (p. 255);
EF15LP02
Carta aberta (p. 264)
História em quadrinhos (p. 246); Redução de ditongos e verbos no infinitivo
Estratégia de leitura (p. 253); Poema (p. 255 e 280); Poema concreto (p. 255); Carta aberta (p. 264);
EF15LP03
Concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (p. 269); Propaganda (p. 274);
Tirinha (p. 280)
EF15LP04 Propaganda (p. 274)
Leitura de imagens em narrativas História em quadrinhos (p. 246); Redução de ditongos e verbos no infinitivo
EF15LP14
visuais (p. 253); Tirinha (p. 280)
Leitura/escuta
Formação do leitor literário EF15LP15 Poema (p. 255); Poema concreto (p. 255)
Apreciação estética/Estilo EF15LP17 Poema concreto (p. 255)
Decodificação/Fluência de leitura EF35LP01 Declamação de poema (p. 262); Tirinha (p. 280); Poema (p. 280)
Formação de leitor EF35LP02 Seleção de livro (p. 276)
História em quadrinhos (p. 246); Carta aberta (p. 264); Propaganda (p. 274);
Compreensão EF35LP03
Tirinha (p. 280)
História em quadrinhos (p. 246); Redução de ditongos e verbos no infinitivo
(p. 253); Poema (p. 255 e 280); Poema concreto (p. 255); Carta aberta
EF35LP04
(p. 264); Concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (p. 269);
Estratégia de leitura Propaganda (p. 274); Tirinha (p. 280)
História em quadrinhos (p. 246); Poema (p. 255); Poema concreto (p. 255);
EF35LP05
Propaganda (p. 274)
Compreensão em leitura EF04LP10 Carta aberta (p. 264)
Pesquisa EF35LP17 Redução de ditongos e verbos no infinitivo (p. 253)
Formação do leitor literário EF35LP21 Poema (p. 255); Poema concreto (p. 255)
Apreciação estética/Estilo EF35LP23 Poema (p. 255 e 280)
Planejamento de texto EF15LP05 Poema (p. 260); Carta aberta (p. 272)
Produção de textos
Revisão de textos EF15LP06 Poema (p. 260); Carta aberta (p. 272)
Utilização de tecnologia digital EF15LP08 Carta aberta (p. 272)
Construção do sistema alfabético/
EF35LP07 Carta aberta (p. 272)
Convenções da escrita
Planejamento de texto/Progressão
EF35LP09 Ordem de palavras nas frases (p. 271); Carta aberta (p. 272)
temática e paragrafação
Escrita colaborativa EF04LP11 Carta aberta (p. 272)
Escrita colaborativa EF35LP15 Carta aberta (p. 272)
Escrita autônoma EF35LP27 Poema (p. 260)
Leitura de imagem (p. 244); História em quadrinhos (p. 246); Poema (p. 255);
Oralidade pública/Intercâmbio
EF15LP09 Poema concreto (p. 255); Declamação de poema (p. 262); Carta aberta (p. 264);
conversacional em sala de aula
Exposição oral de livro (p. 276); Tirinha (p. 280)
Oralidade
Conhecimento do alfabeto do
português do Brasil/Ordem EF04LP03 Carta aberta (p. 264); Tirinha (p. 280)
semiótica
alfabética/Polissemia
Pontuação EF04LP05 Carta aberta (p. 272)
Concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (p. 269, 271 e 280); Carta
Morfossintaxe EF04LP07
aberta (p. 272)
Forma de composição de textos poéticos EF35LP31 Poema (p. 255 e 280)
Forma de composição de textos
EF04LP26 Poema (p. 255)
poéticos visuais
Até breve!
Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos
Reconstrução das condições de
EF15LP01 Verbete de enciclopédia (p. 282); Resenha (p. 282)
Leitura/escuta
VOLUME 4
Trimestre
Bimestre
Capítulo
Semana
Página
letiva
Mês
Seção
Habilidades
2 2 Do
Doque
quea aletra
letradadacanção
cançãotrata?
trata?
da BNCC avalia-
ções explícitas em textos. X X Da
Datrajetória
trajetóriadedeum
umcaderno
cadernonanavida
vidadedeuma
umamenina.
menina. sarão localizar o verso “Quando
» (EF35LP01) Ler e compreender, surgirem seus primeiros raios de • Para remediar as dificuldades que os estudantes podem eles correspondem, como: triste/tristeza, feliz/felicidade,
mulher” (EF15LP03), relacioná- ter na avaliação, apresentamos alguns subsídios para a in- bravo/bravura, angustiado/angústia. Essa é uma forma
silenciosamente e, em seguida, 3 3 De
Deacordo
acordocom
comaa
letra dada
letra canção, quais
canção, são
quais asas
são qualidades do
qualidades caderno?
do caderno?
-lo aos demais e fazer inferências terpretação dos resultados. Depois de corrigir as ativida- de ampliar o vocabulário e, por conseguinte, a compreen-
em voz alta, com autonomia e 1 1 Leia aa
letra dada
canção “O caderno”, composta por Toquinho eeMutinho.
Leia letra canção “O caderno”, composta por Toquinho Mutinho. Companheirismo,
Companheirismo,fidelidade
fidelidadee ecriatividade.
criatividade. (EF35LP04).
fluência, textos curtos com nível des, verifique se os estudantes obtiveram ou não sucesso: são leitora deles.
de textualidade adequado. y Atividade 2: Nessa atividade,
X X Companheirismo,
Companheirismo,fidelidade
fidelidadee eamizade.
amizade. os estudantes deverão atentar, y nas atividades 1, 2, 3 e 4, relacionadas à estratégia de • Atividade 4: Para remediar dificuldades de aprendiza-
das na seção
» (EF35LP03) Identificar a ideia OOcaderno
caderno especialmente, para os versos leitura e à compreensão em leitura da letra da canção
gem relacionadas à habilidade de reconhecer e interpre-
central do texto, demonstrando “Do primeiro rabisco até o bê-a- “O caderno”.
Sou
Soueueuquequevou
vouseguir
seguirvocê
você Companheirismo,
Companheirismo,confiança
confiançae etolerância.
tolerância. tar palavras e expressões com sentido figurado, distribua
compreensão global. -bá”, “Te acompanhar nas provas y na atividade 5, relacionada à forma de composição da
DoDoprimeiro poemas ou letras de canção aos estudantes e explore
» (EF35LP04) Inferir informações primeirorabisco
rabiscoaté
atéo obê-a-bá
bê-a-bá 4 4 OOque
queo ocaderno
cadernoquis
quisdizer
dizercom
com“Vou
“Voulhe
lhedar
darabrigo,
abrigo,sesevocê
vocêquiser”?
quiser”?
bimestrais” e “Quando surgirem letra da canção.
seus primeiros raios de mulher”, esse tipo de ocorrência. Procure mostrar a eles que os
implícitas nos textos lidos. EmEmtodos
todosososdesenhos
desenhoscoloridos
coloridosvou
vouestar
estar y na atividade 6, relacionada à percepção da correspon-
os quais remetem às diferentes dência grafema/fonema. sentidos criados vão além do sentido literal da palavra,
» (EF03LP01) Ler e escrever pa- A Acasa,
casa,a montanha
a montanha AoAo
usar a palavra
usar abrigo,
a palavra que
abrigo, sese
que refere a um
refere lugar
a um seguro,
lugar o caderno
seguro, quis
o caderno dizer
quis àà
dizer
fases da vida de uma menina: a que há uma relação entre o significado do dicionário e
lavras com correspondências y na atividade 7, relacionada à classificação das palavras
Duas
Duasnuvens
nuvensnonocéu céu primeira infância, a segunda in-
AtSeus
Seusproblemas
problemasajudar
ajudara resolver
a resolver
brreevvee!!nasnasprovas
em pistas textuais para identifi-
dade (til, m, n).
A téTe
éacompanhar
b a.a.Quantas AAestrofes
pipa
pipaééfeita
Quantasestrofes feitacom
comuma
e equantosumaversos
quantos armação
armaçãode
devaretas
versostem
temvaretas
a aletrade
de
damadeira
letra madeira
da coberta
canção?cobertapor
canção? porpapel
papelde
deseda,
seda,
» (EF04LP23) • Atividade 1: Para remediar dificuldades de aprendizagem
2 jun. 2021), e explore a imagem poética e o sentido do
avaliadas na seção.
HABILIDADES DA BNCC colegas
colegasvivenciam
vivenciamnovos
novosdesafios
desafiosee car as qualidades Identificar e repro-
do caderno. verso “e tempo acumulado”.
» (EF03LP06)
AVALIADAS NA SEÇÃO
Identificar a sílaba
Te acompanhar provasbimestrais,
bimestrais,você
vocêvai
vaiver
ver duzir,euem
Nos versos “Sou queverbetes
vou se-de enciclopé- relacionadas às habilidades de localização de informação
ampliam
ampliamseus
seusconhecimentos.
conhecimentos.Você
Vocêjájáparou
parou
SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DE RESULTADO
Cinco estrofes
Cinco e 22
estrofes versos.
e 22 versos.
tônica em palavras, classifican- Serei
Sereidedevocê
vocêconfidente
confidentefielfiel plástico
plásticoou
outecido.
tecido.Na
Naarmação,
armação,éécolocada
colocadauma
umalinha
linhaque
quepossibilita
possibilitaempiná-la.
empiná-la. dia acompanhar
guir você” e “Te infantil, digitais
nasou impressos, Atividade 5: Apresente poemas e letras de canção para
e de construção de inferências, retome a letra da canção •
do-as» em
(EF15LP01) Identificar ae função
oxítonas, paroxítonas para
parapensar
pensarnisso?
nisso?As
Asatividades
atividadesaaseguir
seguirvão
vão provas bimestrais”, depreende-
a formatação e diagramação es- explorar a noção de estrofe e verso, bem como a de rimas,
social de textos que circulam SeSeseu
seupranto
prantomolhar
molharmeu meu papel
papel avaliaralguns
ajudá-lo
ajudá-loaaavaliar algunsdos
dosconhecimentos
conhecimentosqueque b.b.Observe palavrascéu,
Observeasaspalavras céu,papel,
papel,fiel
fiele ecarrossel,
carrossel,que
queaparecem
aparecemnono “O caderno” e leia cada uma das estrofes, fazendo pe-
proparoxítonas. -se que companheirismo
pecífica desse é uma
gênero (título do para remediar dificuldades de aprendizagem relacionadas
em campos da vida social dos final
finaldas
dastrês
trêsprimeiras
primeirasestrofes.
estrofes.OOque
queelas
elastêm
têmem
emcomum?
comum? quenas pausas para promover uma reflexão sobre o que
de suas qualidades.
verbete,Jádefinição,
os versos detalhamen-
» (EF35LP23)
quais Apreciar
participapoemas e
cotidianamente Sou
Soueueuque
quevou
vouser
serseu
seuamigo
amigo você
vocêadquiriu
adquiriuao
aolongo
longodeste
desteano.
ano.
“Serei de você • Nessa pelo
é expresso eu poético
página, em cada àuma
correspondente delas.
seção aos elementos
AtéÉbreve!,Conforme estruturais
impor-apre- de um
a apresentação detexto
cada escrito em verso.
grupo, escreva as con-
outros textos versificados, ob- 22palavras
Essas
Essas Segundo
Segundo
têm
palavras oocomum
emem
têm texto,
texto,
comumo que
oque
som lugares
lugares
final.
som HáHá
final. são
são
rima mais
mais
entre
rima indicados
elas.
entre indicadospara
elas. paraempinar
empinarpipa?
pipa? to, confidente
curiosidades), fiel”considerando
e a
(a casa, a rua, a comunidade, a Vou
Voulhe
lhedar
darabrigo,
abrigo,sesevocê
vocêquiser
quiser “Sou eu que situação
vou ser seu amigo” tante sentamos
que os estudantes
uma proposta percebam marcas no
de avaliação Outraclusões
de texto possibilidade
que que
resultado é pedir
na lousa. aos estudantes
Ao final, que pesquisem
leve os estudantes a perceber
servando rimas, aliterações e comunicativa e o tema/
escola) e nas mídias impressa, revelam a fidelidade e a amizade.do texto. ajudem a entender que o caderno se dirige a uma textosque
emcada
menina. versos e que
lidoapresentem aos finalidade
colegas a organi-
11 Quando
Quando surgirem
surgiremseus primeiros
seus primeirosraios
raiosdedigital
mulher
de mulher
diferentes modos de divisão dos Os
Oslugares
lugaresmais
maisindicados
indicadossão
sãoaqueles
aquelesonde
ondenão
nãohá
hápostes
postesnem
nemfios
fiosde
deeletricidade
eletricidade assunto/finalidade verifica o desempenho dos estudantes e a aprendizagem texto apresenta uma diferente.
de massa e digital, reconhecen- Leia
Leiaooverbete
verbete de
de uma
uma enciclopédia
enciclopédia digital eeresponda
respondaààpergunta.
pergunta. 6 6 Releia
Releiaasasseguintes
seguintespalavras
palavrasdadaletra canção:papel
letradadacanção: papele ecasa.
casa. y Atividade 4: Aqui, o objetivo é Por exemplo, ao se referir à fase da adolescência zação do texto e as palavras que rimam. Assim, eles po-
(“Quando
versos, estrofes e refrões e seu
do para que foram produzidos, A Avida
vidaseseabrirá
abriránum
numferoz
ferozcarrossel
carrossel reconhecer o uso de imagens
efetiva deles ao final do ano escolar. Na parte • Atividades 5 e 12: Para remediar dificuldades de apren-
em U do
derão reconhecer, por meio da prática de leitura, a forma
efeito de sentido. a.a.Cite
Citecincoporpalavras
cinco
por palavras
perto,
perto, do
como
comodotexto
texto
praias,
praias, nas quais
nas
campos
campos oo
quais som
som
eeparques.
parques. representado pela
representado letra
pela letra
ℓℓ surgirem seusreferente
manual, primeirosà raios de mulher”),
avaliação, o eu poético
há comentários sobre cada
onde circulam, quem os produ- E Evocê
vocêvai
vairasgar
rasgarmeu
meupapel
papel poéticas COMPONENTES
(sentido figurado)
ESSENCIAIS dizagem relacionadas à construção do sistema alfabético
composicional dos textos em versos.
» (EF35LP27)
ziu e aLer
queme compreender,
se destinam. é éo omesmo
mesmoque palavrapapel.
quenanapalavra papel. (EF35LP27). Os estudantes
PARA A ALFABETIZAÇÃO de-
usa umaumalocução verbal eno
das atividades futuro (“Vou
orientações que lhe dar abrigo,
ajudarão no encami-
e da ortografia, realize um trabalho pontual sobre a redu-
com certa autonomia, textos em
O Oque
queestá
estáescrito
escritoememmim
mim se você quiser”),doo trabalho.
nhamento que marca que a pessoa a quem ele •
Atividade 6: As dificuldades relacionadas às correspon-
» (EF15LP03)
versos, Localizar
explorando rimas, sons informa-
e Sol, resolver,
Sol, fiel,
resolver, carrossel,
fiel, qualquer.
carrossel, qualquer.
verão reconhecer
AVALIADOS a relaçãoNAentre
SEÇÃO ção dos ditongos ai, ei e ou na fala espontânea e sobre o
ções explícitas em textos. Comigo
Comigoficará Pipa
Pipaseselhe
ficaráguardado
guardado lhedádáprazer
prazer
o significado literal da palavra se dirige
y Nessaainda é criança.
página, são Essa é umasubsídios
oferecidos atividadepara que a exige
dências regulares grafema-fonema podem ser remediadas
interpre-
emprego da letra s para representar os fonemas /s/ e /z/.
Sergey Novikov/Shutterstock.com/ID/BR
Sergey Novikov/Shutterstock.com/ID/BR
fazer?
Minna Miná/ID/BR
Seções
rossel rimam tégia decontexto de produção (mais
autoquestionamento), especificamente,
estimulando a finalidade)
os estudantes maior de palavras com essas ocorrên-
contribuem para a continuidade aa linha.
linha. Quando
Quando aa linha
linha está
está bem
bem esticada,
esticada, oo vento
vento empurra
empurra aa pipa,
pipa, seu
seupróprio
próprioverbete
verbetena
naenciclopédia.
enciclopédia.OOleitor
leitorééconduzido
conduzidoààpágina
páginado
doverbete
verbeteclicando
clicando
» Produção de escrita.
do texto.
Para resolvê-las,
apresentam som final parecido, os estudantes
a pensar desobre
textosodos gêneros
assunto do verbete
texto e, enciclopédico
ao mesmo tempo,
nadas à pontuação, selecione um texto em que a vírgula
e resenha.
cias contextuais.
a
levantando-a
levantando-a eefazendo-a
fazendo-aflutuar
flutuar noar.
no ar.[…]
[…] ainda que céu devem ler o texto
seja escrita com u e perceber em
y na atividade 4, relacionada tenha sido usada para enumerar itens. Escreva na lousa um
» (EF35LP14) Identificar em tex-
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011.indd 10 10
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011.indd com precisão de 95%. Para calcular a 22/07/21 20:42
22/07/21 20:42
y A fim de avaliar
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011.indd 11 11 a fluência em leitura oral,
nas
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011.indd
naspalavras.
palavras. y Após a avaliação da fluência em leitura 22/07/21 20:42
22/07/21 20:42
e não com ℓ no final (EF35LP23). as informa-
que parte dele estão acompanhar a compreensão do que àestáforma
sendocomposicional
lido. do
•
Atividade 7: Para remediar problemas de aprendizagem
História
História taxa de leitura de palavras por minuto, chame cada um dos estudantes e peça oral, peça aos estudantes que abram o verbete enciclopédico on-line. trecho do texto selecionado sem colocar as vírgulas. Peça
y Essa seção traz uma proposta de ava- ções
Nessasolicitadas nas perguntas. •
APOIO DIDÁTICO
APOIO DIDÁTICO
tos e usar na produção textual aplique a seguinte fórmula (Fountas e que leiam a letra da canção “O caderno” livro na página 10 e respondam às ativi- y Atividade 6: Observe atividade, os Atividade 3: Como essa atividade busca avaliar a habilida-
y nas atividades 5 e 12, que exigem conhecimento acerca
relacionados ao reconhecimento da sílaba tônica e à classi-
aos estudantes que leiam esse trecho em voz alta e pergun-
pronomes pessoais, possessivos liação diagnósticaAspara
As ser aplicada
primeiras
primeiras pipas
pipasaos
surgiram
surgiram há
hácerca
cercadede33mil
milanos,
anos,provavelmente
provavelmentena na 55 Em Emqual qualdupla
duplade depalavras
palavraséécomum
comumocorrer
ocorreraaredução
reduçãodo doditongo
ditongona na estudantes devem reconhecer se eles estão construin-
de de compreensão dodotexto e o vocabulário ficação de palavras em oxítona, paroxítona e proparoxíto-
Pinnel, 2006, p. 71): (com 140 palavras). Durante a leitura, dades sem consulta. Por meio delas, é do suas respostas regu- ou se estão da construção sistema alfabético dose daestudan-
ortografia.
te o que está faltando. Em seguida, leia para eles o trecho
Boas-vindas!
estudantes, a fim de verificar se desen- fala
fala espontânea,
espontânea, algumas correspondências
e demonstrativos, como recurso China.
China.AsAsvaretas
varetasde debambu
bambueram eramrecobertas
recobertasde deseda.
seda. cronometre o tempo e anote as ououseja,
seja,éécomum
palavras comum
possível não
não pronunciar
pronunciar
identificar se elesuma
uma das
dasvogais?
conseguiramvogais? tes, retome a letra da6,canção, chamando na, é importante trabalhar primeiramente esses conceitos.
a atençãoespecifica-
para
coesivo anafórico. volveram algumas habilidades previstas nº de palavras lidas × 60 segundos
que não foram lidas corretamente. Esses desenvolver algumas das habilidades
lares apenas copiando
grafema/fonema. No item o trecho.
a, y na atividade relacionada à pontuação, e pergunte o que eles observaram, quanto à forma, em sua
[…]
[…] Taxa = régua,
régua, contrário
contrário dois,
dois,gratuito
gratuito os versos “Te acompanhar
mente ao uso da vírgula. Depois disso, apresente aos estudantes uma lista de pala-
nas provas bimestrais”, “Serei
» (EF04LP01) Grafar palavras uti-
para o 3º ano, bem como para os ciclos tempo total de leitura (em segundos) dados serão importantes para calcular a previstas para o 3º ano e para os anos y Atividade
devem perceber 3: Os
que a letra ℓ no
estudantes de- leitura. Leve-os a perceber que a ausência de vírgulas altera
do 3º ao 5º ano e doNo1ºBrasil,
No Brasil,
ao 5º ano.empinar
empinar
Se ne- pipas
pipas éé uma
uma brincadeira
brincadeira muito
muito popular
popular entre
entre final de sílabaverão
representa
percebero fone-
que a finalidade de vocêy confidente
na atividade fiel”
10, e “Sou
referenteeu que
à vou ser
estratégia seu
devras e peça a eles que as separem em sílabas e indiquem
amigo”,
leitura (rela-
lizando regras de correspondên- cessário, façacrianças
uma retomada
crianças dessas
ee jovens,
jovens, nosha-
nos meses
y Para
mesesqueem
calcular a precisão de leitura, apli-
emesta
que
que há
há mais
mais vento
vento (por
(por exemplo,
exemplo, em em
taxa de leitura por minuto e a precisão.
diversão,
diversão,multidão
multidão anteriores. Fique atento a isso, pois as
XX caixa,
caixa,madeira
madeira ma /u/, e no dos b, que a letra
item verbetes s
enciclopédicos éa por meio cionar partes
dos quais do textodizer
é possível identificando
que o caderno
não só o modo como lemos, como também a compreen-
substituição)
possui e à
qual sílaba é pronunciada com mais força, ou seja, qual
cia fonema-grafema regulares bilidades. Assim, eles iniciarão um novo
outra fórmula: y Considerando a leitura de 90 palavras dificuldades deles podem estar rela-
entre vogais divulgação
representa de o fone-
conhecimento va- morfologia (pronome pessoal oblíquo como
são do texto. Depois, incentive-os a dizer onde as vírgulas
recurso
agosto,
agosto, nana região
região Sudeste).
Sudeste). Em Em diferentes
diferentes
NPCL regiões
regiões do do país,
país, aa pipa
pipa éé por minuto, cada estudante levará em cionadas ao não desenvolvimento de como qualidades o companheirismo, a fidelidade e a ami- delas se sobressai na fala. Em seguida, pergunte em qual
diretas e contextuais. devem ser inseridas. Ao fazer essa atividade, eles poderão
e Até breve!
ano escolar preparados para estudar os ma /z/ (EF03LP01).
conhecida
conhecidapor por outros
outrosnomes,
%PCL =
nomes,comocomopapagaio,
x 100
papagaio, pandorga,
pandorga,quadrado,
quadrado,arraia
arraia torno de66 umEm Emqual
minuto qual trecho
trecho
e 33 aavírgula
segundos vírgula
para foi
foiusada
usada para
paraseparar
habilidades separaritens
previstas itens
para em
emprimeiros
os enumeração?
enumeração? lidado (EF15LP01). coesivo anafórico).
zade. Considerando que essa atividade também estimula posição a sílaba identificada está: se na última, penúltima
» (EF04LP02) Ler e escrever, cor- objetos de conhecimento e desenvolver
em feito
que:
NPL
ler o texto. Se necessário, “Quandoreserve
“Quando linhaduas
aalinha está
estábem
bem anos escolares.
esticada,
esticada, Por exemplo,
oovento
vento empurra
empurra pode
aapipa,ser le-
pipa, le-
y Atividade y7:Atividade
Os estudantes 4: Osde- estudantes de- a relação
atividade 11, que exige conhecimento sobre a rela-
y na entre adjetivo e substantivo, apresente outros
compreender melhor como se dá o emprego das vírgulas e
ou antepenúltima posição. Por fim, peça que nomeiem as
retamente, palavras com sílabas as habilidadeseeprevistas
barrilete.
barrilete.para
Um
Umomodelo
modelo
4º ano. simples,
simples, feitodedeumumpedaço
pedaçode dejornal
jornalpreso
presonas
nas aulas para realizar a avaliação de fluên- que eles não respondam corretamente à verão identificar
vem a sílaba tôni-
perceber que as palavras ção de concordância entre substantivo e adjetivo. o papel delas na construção dos sentidos do texto.
y pontas
pontas com
comlinha
linhaé de
de costura, NPCL
costura,éyéchamado
chamado é odenúmero
de de palavras lidas
capucheta.
capucheta. vantando-a
vantando-aeefazendo-a
fazendo-aflutuar
flutuarno no
3, ar.”
ar.” ca (EF03LP06) de colega (le), adjetivos e pergunte aos estudantes a quais substantivos palavras quanto à sílaba tônica.
VV e CVV em casos nos quais a Antes de realizar a atividade,
tante fazer uma Jamais
avaliação
impor-
corretamente;
cia em leitura oral. Na leitura, observe se atividade relativa às qualidades do ca-
de amigo (mi)
em azul
e de
são hyperlinks
confidente
e que, ao y Após fazer o levantamento sobre o desempenho da • Atividades 7 e 8: Caso os estudantes tenham dificuldades
combinação VV (ditongo) é re- Jamaisse sede fluência
devem
devem empinar
empinarpipas
pipaspróximo
próximoaafios
fioselétricos
elétricos——por
porexemplo,
exemplo, os estudantes leem com prosódia, por-
“[…]
“[…]aapipa
pipa ééconhecida
conhecida
derno, porque não conseguiram relacio-
por
por outros
outros nomes,
nomes, como
comopapagaio,
papagaio, pan-
pan-
clicar nelas, o leitor é levado aos turma, proponha atividades de remediação, como as relacionadas à compreensão da resenha, distribua outra a
duzida na língua oral (ai, ei, ou). em leitura oral (EF35LP01). Espera-se y NPL é o número de palavras lidas; que isso é um indicativo de que estão nar o termo amigo à palavra amizade, o (den). Depois, reconhecer
verbetes que que
trazem informa-
nas
nas ruas
ruas da
da cidade.
cidade. Os Os lugares
lugares%PCL
mais
maiséadequados
adequados são
são praias,
praias, campos
campos ouou XX indicadas a seguir.
que no início do 4º ano os estudantes y a porcentagem de palavras compreendendo o dorga,
dorga, quadrado,
quadrado,
que estão lendo, e arraia
arraiaee
se barrilete.”
quebarrilete.”
indica a necessidade de trabalhar o elas são paroxítonas, poisas apalavras
síla- eles. Peça a alguns estudantes que leiam, cada um, uma
» (EF04LP05) Identificar a fun-
consigam lerparques
parques em
emque
90 palavras que
pornão
não haja
hajapostes
minuto postes nem
nem
lidas fios
fiosde
deeletricidade
eletricidadepor
corretamente. porperto.
perto. desenvolveram a habilidade EF03LP01. vocabulário mais pontualmente. ba tônica delas
ções sobre
é aPara
penúltima.
em desta-
parte do texto e, em seguida, digam o que entenderam. Ao
que. responder a essa ques-
ção na leitura e usar, adequa-
Atividades de remediação
Orientações e
“Um
“Ummodelo
modelosimples,
simples,feito
feitode deum umpedaço
pedaçode dejornal
jornalpreso
presonas naspon- pon- tão, eles deverão reconhecer as solicitar a leitura em voz alta, é possível observar se eles
damente, na escrita ponto final,
Pipa.
Pipa.Em:
Em:Britannica Escola,2021.
BritannicaEscola, 2021.Disponível
Disponívelem:
em:https://escola.britannica.com.br/artigo/
https://escola.britannica.com.br/artigo/ tas
tascom
comlinha
linhade decostura,
costura,ééchamado
chamadode decapucheta.”
capucheta.” características do verbete enci-
de interrogação, de exclamação, pipa/481662.
pipa/481662.Acesso
Acessoem:
em:14
14abr.
abr.2021.
2021. clopédico e do uso de hyperlinks,
• Atividades 1, 2 e 4: Para remediar problemas de aprendiza- levam muito tempo para decodificar as palavras. Caso isso
dois-pontos e travessão em di- gem que envolvem compreensão de texto do gênero verbe- esteja ocorrendo, pode estar interferindo na compreensão
álogos (discurso direto), vírgula comuns em publicações on-line.
te enciclopédico, distribua um verbete para os estudantes e do texto, já que a dificuldade na decodificação indica o
em enumerações e em separa- 282
282 duzentos
duzentoseeoitenta
oitentaeedois
dois duzentos
duzentoseeoitenta
oitentaeetrês três 283
283 Assim, é possível avaliar mais
emprego de grande esforço cognitivo em uma etapa que
propostas de
ção de vocativo e de 10
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011_MP.indd aposto. 06/08/21 23:11 AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011_MP.indd 11 pontualmente se desenvolveram
06/08/21 23:11 faça uma leitura em voz alta dele, estimulando-os a localizar
a habilidade EF04LP23. informações explícitas no texto. Aproveite para evidenciar a já deveria estar automatizada.
» (EF04LP07) Identificar em tex- • Atividade 10: Como essa atividade envolve conhecimento
tos e usar na produção textual a
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd 282
282 Orientações didáticas y Além da acurácia, observe a automati- 22/07/21
22/07/21 17:17
17:17 propostas sem consulta. Com essas ati-
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd 283
283
y Atividade 5: Para essa atividade, os estudantes deverão saber o que é ditongo
22/07/21
22/07/21 17:17
17:17 forma de composição dos textos desse gênero veiculados
AJ_POR4_PNLD23_C1_011aA012a_MP.indd 11 03/08/21 09:40
cidade, ou seja, se os estudantes leem vidades, será possível identificar se eles e identificar aqueles que frequentemente sofrem redução na fala espontânea em enciclopédias on-line, como a presença de hyperlinks. de morfologia, para remediar dificuldades de aprendiza-
y Para
APOIO DIDÁTICO
atividades para,
unidade frasal. Não é natural, por exem- previstas para o 4º ano, como também nunciar cada uma das vogais que formam os ditongos e verificar em qual delas
no grupo nominal). com os estudantes (EF35LP01). Ela é zido na seção e navegue por ela, clicando em cada palavra exemplo, copie na lousa as alternativas e sublinhe em cada
plo, atribuir pausas entre sujeito, verbo e para os primeiros anos escolares. Estu- o apagamento de uma das vogais não causa estranhamento.
feita um a um e leva alguns minutos por
» (EF04LP15) Distinguir fatos de
estudante. É esperado que no final do complemento, a menos que haja oração dantes com problema de decodificação y Atividade 6: Para chegar à resposta “[…] a pipa é conhecida por outros nomes,
em destaque, levando os estudantes a perceber para onde uma a palavra o. Peça aos estudantes que observem qual
opiniões/sugestões em textos podem, por exemplo, até saber o que é como papagaio, pandorga, quadrado, arraia e barrilete.”, os estudantes deverão o leitor é conduzido ao clicar nos hyperlinks. palavra vem depois dela, mostrando que, nos casos em que
4º ano eles consigam ler 100 palavras intercalada. Além disso, verifique se eles
(informativos, jornalísticos, pu-
por minuto com precisão de 95%. Para leem com prosódia, isto é, se atribuem ditongo, mas podem não conseguir res- perceber que os outros nomes pelos quais a pipa é conhecida estão enumera- • Atividades 3 e 9: Como essas atividades envolvem co- o é um artigo, ele vem acompanhado de um substantivo.
blicitários etc.). ponder a questões que explorem esse dos em uma sequência e, por isso, foram empregadas vírgulas para separá-los, •
respectivamente, a
calcular a taxa de leitura de palavras por a entonação adequada à construção nhecimento sobre o contexto de produção de textos dos Atividade 11: Nessa atividade, que envolve o conhecimen-
» (EF04LP19) Ler e compreender conhecimento por causa de dificulda- tornando o texto organizado (EF04LP05).
minuto, aplique a fórmula já apresentada dos sentidos. Acurácia, automaticidade gêneros verbete enciclopédico e resenha, para remediar to de morfossintaxe, é preciso identificar se a dificuldade
textos expositivos de divulgação des em leitura.
na página 10. e prosódia são os três elementos funda- problemas de aprendizagem referentes a essas áreas, or- dos estudantes está na identificação dos adjetivos, dos
científica para crianças, conside- mentais da fluência. Por isso, precisam
rando a situação comunicativa e y A fim de avaliar a fluência em leitura ganize os estudantes em cinco grupos e distribua entre substantivos ou na concordância entre eles. Após escla-
oral, peça a cada estudante que leia o ser considerados no momento da avalia- eles textos dos gêneros sinopse, notícia, anedota, carta recer a diferença entre essas duas classes gramaticais, es-
o tema/assunto do texto.
avaliação diagnóstica
verbete enciclopédico “Pipa” (com 280 ção da leitura oral dos estudantes. de reclamação e verbete enciclopédico. Em seguida, peça creva na lousa algumas frases no singular que contenham
palavras). Considerando a leitura de 100 y Após a avaliação da fluência em leitura que leiam os textos, verifiquem e anotem qual é a finali- substantivos e adjetivos e peça a eles que as reescrevam
palavras por minuto, cada um levará em oral, peça aos estudantes que abram o
dade de cada um e apresentem a conclusão aos colegas. no plural, comentando as alterações feitas.
torno de três minutos para ler esse texto. livro na página 282 e façam as atividades
resultados.
do capítulo
Objetivos pedagógicos
1. Propiciar práticas de leitura literária e senso estético para
fruição, de modo a fomentar o reconhecimento e a valori-
4. Contribuir para o conhecimento de normas ortográficas
referentes ao uso de g e j, bem como dos sufixos -oso/
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
zação da literatura como meio de acesso às dimensões do -osa e -ez/-eza.
Apresentação dos objetivos imaginário e do encantamento. 5. Possibilitar a produção de um conto de encantamento, Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
Exposição das
mobilizando saberes acerca dos elementos da narrativa.
2. Promover a interpretação de textos literários dos gêneros
6. Promover a contação de histórias, desenvolvendo a capa-
pedagógicos do capítulo
poema e conto de encantamento, viabilizando o desenvol-
cidade de síntese e de memorização e o reconhecimento 1. Propiciar práticas de leitura literária e senso estético para -osa e -ez/-eza, solicite aos estudantes que, organizados
possibilidades de
7. Possibilitar a análise de imagens e a atribuição de sentido zação da literatura como meio de acesso às dimensões do com palavras relacionadas ao conteúdo ortográfico estu-
tantivo e adjetivo e auxiliar na verificação de sua função a elas, incentivando o desenvolvimento de habilidades lei- imaginário e do encantamento. dado. Ao longo da atividade, é fundamental acompanhar
nos textos. toras de textos não verbais.
Ao longo das leituras dos textos do capítulo, enfatize as os grupos e, se necessário, reorientá-los. Na sequência,
o capítulo. Em Ideias e
questões conceituais que remetam à temática mundo de após conferir as produções, peça aos grupos que troquem
Ideias e conceitos-chave do capítulo encantamentos. Para isso, em uma conversa pós-leitura,
avaliação formativa
as cruzadinhas entre si e as resolvam. Ao final, solicite que
incentive os estudantes a se expressarem oralmente acer-
compartilhem as respostas registrando-as na lousa.
Este capítulo é estruturado em torno do tema Mundo de adjetivos derivados de substantivos, e os sufixos -ez/-eza, ca das características dos contos de encantamento. A fim
encantamentos e tem como foco a exploração de um poema como formadores de substantivos derivados de adjetivos. 5. Possibilitar a produção de um conto de encantamento,
conceitos-chave do capítulo,
de verificar o conhecimento deles quanto à compreensão
que apresenta uma personagem encantada e o trabalho com É necessário que a turma conheça de antemão o papel do do conceito de encantamento, instigue-os a pensar em mobilizando saberes acerca dos elementos da narrativa.
para cada um
um conto de encantamento. Os estudantes são incentivados sufixo no processo de derivação de palavras. outros elementos mágicos que poderiam ser inseridos no Para monitorar a produção de texto dos estudantes,
a identificar nos textos os elementos desse universo literário. enredo dos textos lidos e a se expressar sobre a impor-
Em continuidade à temática e às leituras do capítulo, a acompanhe todo o processo de escrita, desde o enten-
As propostas de estudo do capítulo são iniciadas com turma é orientada a produzir um conto de encantamento, tância dos textos literários como recurso para estimular a dimento da proposta e o planejamento do texto até sua
é apresentado um panorama a leitura de um poema no qual há elementos de um mundo que deverá se desenvolver no reino da fada do poema lido no imaginação e a fruição na leitura.
elaboração e reescrita. Para isso, retome o conteúdo do
dos objetivos
encantado. Ao realizar a sequência didática de leitura, os es- início do capítulo. Os estudantes devem mobilizar os conhe- 2. Promover a interpretação de textos literários dos gêneros poema “A fada das crianças” e peça que os estudantes
tudantes são orientados a identificar informações, formular cimentos que apreenderam acerca desse gênero. poema e conto de encantamento, viabilizando o desenvol- digam como seria o reino cor-de-rosa. Em seguida, soli-
hipóteses, estabelecer relações e realizar inferências, a fim de vimento de habilidades leitoras.
Depois da produção escrita, explora-se a produção oral cite, previamente à produção, a elaboração de um texto,
pedagógicos
incentivados a escolher um conto de encantamento e a rea- de leitura oral dos estudantes. Tenha como parâmetro a
vios quanto às histórias e às personagens de contos infantis. narrativa de encantamento conforme orientação da seção.
lizar a contação dessa história. Para tanto, são mobilizados velocidade de 100 palavras por minuto e precisão de 95%.
Após a devolutiva dos textos corrigidos aos estudantes,
Em seguida, desenvolve-se uma revisão dos substanti- conhecimentos sobre apresentação oral, tais como: capaci- A cada texto apresentado, solicite que alguns estudantes
para finalizar o processo de produção, oriente-os a rees-
conceitos e atividades
vos, abordando-os em atividades que exigem a identificação dade de memorização e síntese, tom de voz, ritmo e outras façam a leitura em voz alta para que possa acompanhar o
estratégias para atrair a atenção do ouvinte. desenvolvimento da turma. Também é importante monito- crever seus contos considerando a correção.
dessa classe de palavras e de sua função nos textos.
propostos na
rar o processo de interpretação dos textos. Para isso, por 6. Promover a contação de histórias, desenvolvendo a capa-
Na sequência, há a proposta de leitura de um conto de Na seção Vamos ler imagens!, trabalha-se a leitura de uma
meio de questionamentos direcionados, ative os conheci- cidade de síntese e de memorização e o reconhecimento
encantamento que será apresentado em duas partes. As ati- pintura relacionada ao livro no universo infantil. As atividades
mentos prévios da turma acerca dos acontecimentos mági- de estratégias para atrair a atenção do leitor.
trabalhados e explicitada a
vidades estimulam a formulação de hipóteses, além de ex- incentivam a apreciação dos elementos não verbais, exploran-
cos identificados nos textos. Assim, é possível compreender
plorarem as características dos elementos próprios desse do cores, traços e personagens, para atribuir sentido à imagem. Com vistas a monitorar o processo de produção proposto,
introdução do
melhor como os estudantes estabelecem relações entre os
gênero. É importante que os estudantes tenham, como pré- Na seção seguinte, há uma proposta de projeto de leitu- você pode reservar algumas aulas para que os estudan-
elementos da narrativa e como constroem sentidos diante
-requisito, conhecimentos sobre contos de encantamento. ra a ser desenvolvido ao longo do ano. Nessa atividade, os tes preparem os textos e ensaiem as apresentações. Nos
do que leem. A fim de verificar a compreensão dos textos,
capítulo.
tes são levados a compreender regras de correspondência Promove-se, assim, o desenvolvimento de habilidades de para as características dos contos de encantamento. entonação adequada, despertar interesse do público, ex-
fonema-grafema regulares e conceituais. leitura, interpretação de textos e expressão oral. Como pré- pressar desenvoltura e produzir uma ambientação criativa
3. Instigar o reconhecimento das classes de palavras subs-
-requisito, é importante que eles conheçam os elementos da
-requisitos pedagógicos.
o conhecimento sobre personagens principais e secundárias. poder melhorar.
pretação textual conectadas ao estudo do gênero conto de
palavras, escrevendo em uma folha substantivos e adjeti- 7. Possibilitar a análise de imagens e a atribuição de sentido
A seguir, estuda-se a classe de palavras adjetivo, relacio- encantamento, do substantivo, do adjetivo e do uso de g e j.
vos relacionados aos contos de encantamento. Organize
nando-a ao texto lido, de modo que os estudantes percebam a elas, incentivando o desenvolvimento de habilidades lei-
Antes de iniciar o capítulo, recomenda-se a leitura das a turma em grupos; para encontrar a “saída” do labirinto,
sua importância na construção de sentidos do texto. toras de textos não verbais.
possibilidades de avaliação formativa apresentadas na con- cada grupo deve atentar ao seu comando para seguir ape-
Dando continuidade ao estudo da análise linguística, são clusão dele, a fim de melhor monitorar a aprendizagem dos nas os substantivos ou os adjetivos. Ao final da atividade, Nas atividades de análise de imagem, enfatize a observa-
apresentados os sufixos -oso/-osa, como formadores de estudantes durante o processo educacional. é interessante verificar, mediante conversa, como a turma ção de todos os elementos que a compõem, como: cores,
avalia o próprio desempenho na atividade. traços, planos, personagens, expressões. Estimule a inter-
4. Contribuir para o conhecimento de normas ortográficas pretação da obra por meio de questionamentos baseados
referentes ao uso de g e j, bem como dos sufixos -oso/ nos elementos não verbais, incentivando a formulação de
-osa e -ez/-eza. hipóteses sobre a pintura. Para ampliar a apreciação artís-
Após a realização das atividades referentes às normas or- tica, solicite a análise de outras obras do mesmo pintor e
AJ_POR4_PNLD23_C1_011aA012a_MP.indd 12 03/08/21 09:40
tográficas relativas ao uso de g e j e dos sufixos -oso/ da mesma época.
Ideias e Competências
conceitos-chave 112 Capítulo 4 Contos e proezas da
cultura popular
Contos e proezas da Capítulo 4
cultura popular
113
específicas
Contos
Contos ee
da seção da BNCC
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DA SEÇÃO PPÍÍTTU
ULLO
O DA BNCC FAVORECIDAS
4
Nessa seção, introduz-se o tema CCAA proezas
proezas da
da NO CAPÍTULO
» Compreender
cultura
cultura popular
popular
do capítulo relativo ao gênero conto a língua como fe-
popular. Nela, os estudantes poderão nômeno cultural, histórico, social,
favorecidas no
observar e refletir, por meio de ques- variável, heterogêneo e sensível
Indicação do
tões, sobre a imagem apresentada. aos contextos de uso, reconhe-
cendo-a como meio de cons-
No
No capítulo
capítulo anterior,
anterior, você
você teve
teve
trução de identidades de seus
COMPETÊNCIAS GERAIS contato
contato com
com histórias
histórias ee personagens
personagens usuários e da comunidade a que
capítulo
DA BNCC FAVORECIDAS das
dasculturas
culturasárabe
árabeeepersa.
persa.Agora,
Agora,você
você pertencem.
conteúdo trabalhado
NO CAPÍTULO
vai
vai conhecer
conhecer umum conto
conto africano,
africano, um
um » Compreender o fenômeno da va-
» Valorizar e utilizar os conheci- causo
causoeeumaumapersonagem
personagemdivertida
divertidadada riação linguística, demonstrando
mentos historicamente construí- atitude respeitosa diante de va-
dos sobre o mundo físico, social,
cultura
culturapopular
popularbrasileira.
brasileira.
riedades linguísticas e rejeitando
Na
Na imagem
imagem ao ao lado,
lado, observe
observe oo
na seção e da
cultural e digital para entender preconceitos linguísticos.
Lista das
e explicar a realidade, continuar que
que as
as pessoas
pessoas estão
estão fazendo,
fazendo, suas
suas
aprendendo e colaborar para a
» Empregar, nas interações sociais, a
construção de uma sociedade expressões
expressões ee oo lugar
lugar onde
onde elas
elas estão.
estão. variedade e o estilo de linguagem
Depois,
Depois,responda
respondaàs àsquestões.
questões. adequados à situação comunicati-
justa, democrática e inclusiva.
va, ao(s) interlocutor(es) e ao gê-
específicas de
a criatividade, para investigar cau-
sas, elaborar e testar hipóteses, ao
aolado?
lado?Onde
Ondeas aspessoas
pessoasestão?
estão?
HABILIDADE DA BNCC
formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnoló-
22 As
Ascrianças
criançasestão
estãointeressadas
interessadasno
no DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
gicas) com base nos conhecimen- que
que está
está acontecendo?
acontecendo? Compar-
Compar- » (EF15LP09) Expressar-se em si-
Língua Portuguesa
tos das diferentes áreas. tilhe
tilhe com
com os
os colegas
colegas como
como você
você tuações de intercâmbio oral com
» Valorizar e fruir as diversas mani- chegou
chegouaaessa
essaconclusão.
conclusão. clareza, preocupando-se em ser
festações artísticas e culturais, das compreendido pelo interlocutor
locais às mundiais, e também par- 33 Você
Vocêcostuma
costumaouvir
ouvirhistórias?
histórias?Em
Em e usando a palavra com tom de
Guilherme
dados e informações confiáveis,
rar,
rar, além
além de
de transmitir
transmitir ideias.
ideias.
Ser
Ser
por meio do
para formular, negociar e defen-
Fotografia:
Ilustração:
der ideias, pontos de vista e de- Comente
Comente com com osos colegas
colegas ee oo
cisões comuns que respeitem e
professor
professor quais
quais sentimentos
sentimentos ou ou
promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o emoções
emoções vocêvocê costuma
costuma sentir
sentir ao
ao
trabalho realizado
consumo responsável em âmbito ouvir
ouvirumaumahistória.
história.
local, regional e global, com po-
Competências
sicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos ou-
tros e do planeta.
» Conhecer-se, apreciar-se e cui-
dar de sua saúde física e emo-
112
112 cento
centoeedoze
doze cento
centoeetreze
treze 113
113
no capítulo.
gerais da BNCC
cional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhe-
cendo suas emoções e as dos Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 112
112 usam a linguagem típica de falantes de 22/07/21
22/07/21 18:00
18:00
y Atividade 2: As crianças aparentam in-
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 113
113
Saber Autoconsciência
07/08/21
22/07/21 15:46
18:00
outros, com autocrítica e capaci- determinada região ou localidade. São, teresse, pois olham para a contadora de Ser
APOIO DIDÁTICO y Leia com os estudantes o título do ca-
APOIO DIDÁTICO
dade para lidar com elas. geralmente, histórias com humor, que história com semblante alegre por estar y Atividade 4: Estimule os estudan-
pítulo e anuncie que há personagens de
favorecidas no
abordam assuntos do cotidiano. ali, participando desse momento. tes a compartilhar os sentimentos
contos que costumam realizar algumas
y Atividade 3: Investigue se os estudan- que têm quando escutam uma his-
proezas. Pergunte a eles se sabem o que Orientações didáticas tes costumam participar de atividades tória. Verifique se eles ficam felizes
essa palavra significa. Deixe que levan-
tem hipóteses. Depois, explique que a y As atividades dessa seção possibilitam, de contação de história em casa, na es- e empolgados para saber o final da
por meio de conversa coletiva, a leitura cola ou em espaços públicos com ativi- dela, por exemplo.
capítulo
palavra proeza pode significar aventura,
dos elementos da imagem e a reflexão dades culturais. y Aproveite para propor a reflexão
mas também travessura, traquinice. sobre o tema do capítulo. sobre o que a imagem pode repre-
Habilidades
y Peça aos estudantes que acompanhem y Atividade 1: É possível observar que as sentar para eles e quais sentimentos
a leitura da introdução do capítulo. Ex- personagens apresentadas na cena es- podem despertar neles, lembrando
plique a eles algum termo que não te- tão em um momento de contação de que cada um tem uma percepção di-
nham compreendido, como a palavra história, provavelmente no gramado ferente sobre a contação de história.
causo pode ser desconhecida para eles. da casa da senhora que está contando
da Educação Básica
na seção
que são favorecidas
por meio do trabalho Apoio didático Lista das
realizado no capítulo. habilidades
Roteiro de aula e orientações didáticas relativas ao conteúdo
desenvolvidas na
abordado e às atividades de cada página. Pode conter
seção.
também sugestões de atividades complementares.
Para
encantamentos
Caminhos
Caminhosda
dalíngua
língua c. c.Como
Comosão
são
classificados
classificadoso nome
o nomedodo
objeto
objeto
que
que
Calvin
Calvin
procurava
procurava
eoeo encantamentos
nome
nomedodo
móvel
móvelonde
onde
eleele
o encontrou?
o encontrou?
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Essas
Essas
palavras
palavras
sãosão
classificadas
classificadas
como
como
substantivos.
substantivos. Para complementar
Substantivo
Substantivo
complementar
Essa seção propõe a revisão dos d. d.
NoNoúltimo
último
quadrinho,
quadrinho,que
quesubstantivo
substantivo
poderia
poderiasubstituir
substituir
a a
palavra
palavra
1 1 Releia
Releia
o poema
o poema
“A“A
fada
fada
das
das
crianças”.
crianças”.
Depois,
Depois,
complete
complete
o texto
o texto
a seguir.
a seguir. antunes, Irandé. Gramática con-
substantivos por meio de ativi-
armário
armáriosem
sem
alterar
alterar
o sentido
o sentido
dodo
que
que
Calvin
Calvin
disse?
disse? textualizada: limpando “o pó
dades que levam os estudantes a
das ideias simples”. São Paulo:
identificar palavras e classificá-las
O Osersermágico
mágicoque
quechega
chegaà ànoite
noite Sugestão:
Sugestão:
guarda-roupa.
guarda-roupa. Parábola, 2014.
quanto à sua classe gramatical.
Esse livro promove uma dis-
é é
uma
uma fada
fada . Ela
. Ela
mora
mora
emem e. e.
OOlugar
lugar
onde
ondeooobjeto
objeto
foifoi
encontrado
encontrado
é adequado
é adequado
para
para
guardar
guardar
oo cussão em torno da linguagem
HABILIDADES DA BNCC
Indicações de
que
que
Calvin
Calvin
estava
estava
procurando?
procurando? Por
Por
quê?
quê? como interação social, da noção
Weberson Santiago/ID/BR
Weberson Santiago/ID/BR
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO um
um reino
reino cor-de-rosa
cor-de-rosae e de gramática contextualizada,
Sim.
Sim.
O armário,
O armário,
ou ou
guarda-roupa,
guarda-roupa,
é oélocal
o local
apropriado
apropriado
para
para
guardar
guardar
roupas.
roupas.
E oEobjeto
o objeto do que significa o trabalho com
» (EF15LP03) Localizar informa-
criança
criança a linguagem e da função do en-
Componentes
ções explícitas em textos. visita
visita
uma
uma que
que
dorme.
dorme.
queque
Calvin
Calvin
procurava
procurava
é uma
é uma
roupa.
roupa. sino das normas gramaticais,
leitura, sites,
» (EF15LP04) Identificar o efeito de entre outros aspectos. A obra
sentido produzido pelo uso de re- apresenta também considera-
Vamos
Vamosrecordar?
recordar? f. f.EmEmsuasuaopinião,
opinião,
por
por
que
que
Calvin
Calvin
ficou
ficou
tão
tão
bravo
bravo
com
coma situa-
a situa-
cursos expressivos gráfico-visuais ções acerca do trabalho peda-
em textos multissemióticos. AsAs
palavras
palavras
que
que
você
você
escreveu
escreveunana
atividade
atividade1 são
1 são
substantivos.
substantivos. ção?
ção?Converse
Conversecom
comosos
colegas
colegas
e registre
e registre
a resposta
a resposta
dede
vocês
vocês gógico sobre a língua portu-
essenciais para
Substantivos
Substantivos
são
sãopalavras
palavras
que
que
dão
dãonome
nomea pessoas,
a pessoas,animais,
animais,
lugares,
lugares, nas
nas
linhas
linhas
abaixo.
abaixo. guesa no Brasil e apoia a ideia
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
vídeos e outros
de que “a competência linguísti-
tuações de intercâmbio oral com sentimentos,
sentimentos,
objetos,
objetos,
entre
entre
outras
outras
coisas.
coisas. Sugestão:
Sugestão:
Calvin
Calvin
provavelmente
provavelmente
sabe
sabe
queque
o lugar
o lugar
apropriado
apropriado
para
para
guardar
guardar
o casaco
o casaco co-comunicativa das pessoas é
clareza, preocupando-se em ser um dos recursos fundamentais
compreendido pelo interlocutor é oéarmário,
o armário,
masmas
ficafica
bravo
bravo
porque
porque
nãonão
espera
espera
(ou(ou
nãonão
gosta)
gosta)
queque
alguém
alguém
arrume
arrume
o o para o êxito de suas múltiplas
2 2 Leia
Leiaesta
esta
tira.
tira.
a alfabetização
e usando a palavra com tom de
conteúdos para o
atuações sociais, sobretudo no
voz audível, boa articulação e rit- âmbito profissional e dentro de
quarto
quarto
dele.
dele.
Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by
Andrews McMeel Syndication
Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by
Andrews McMeel Syndication
mobilizados na aprofundamento
tânea presencial, respeitando os
O fato
O fato
de de
Calvin
Calvin
nãonão
procurar
procurar
o casaco
o casaco
no no
local
local
mais
mais
óbvio,
óbvio,
o armário.
o armário. Saber Consciência social
turnos de fala, selecionando e Ser
utilizando, durante a conversa- y Atividade 3c: É importan-
ção, formas de tratamento ade- te que os estudantes enten-
quadas, de acordo com a situa- dam que a atitude de Calvin
seção
ção e a posição do interlocutor.
» (EF15LP14) Construir o sentido
de histórias em quadrinhos e ti- BillBill
Watterson.
Watterson.
Calvin
Calvin
e Haroldo: E foi
e Haroldo: E foi
assim
assim
que
que
tudo
tudo
começou.
começou.
Conrad,
Conrad,
São
São
2007.
Paulo:
2007.
Paulo:
p. 77.
p. 77.
3 3 Calvin
Calvin
dessa
dessa
colegas
chama
colegas
chama
palavra
eo
oo
palavra
armário
armário
e discuta
e discuta
e professor.
o professor.
dede
asas
idiota.
idiota.
questões
Leia
questões
Leia
oosignificado
significado
a seguir
a seguir
com
com osos
Saber
Saber
Ser
Ser
não está correta e que não se
deve chamar ninguém de idio-
ta. No caso, destaque a atitu-
de de quem guarda o casaco
dos debates
rinhas, relacionando imagens e
sobre os temas
no armário como cuidadosa e
palavras e interpretando recur- a. a.
Qual
Qual
éoé nome
o nome
dodo
objeto
objeto
que
que
Calvin
Calvin
estava
estava
procurando?
procurando?
pertinente. Reforce que todas
sos gráficos (tipos de balões, de Idiota: pessoa
Idiota: pessoa
sem
sem
inteligência,
inteligência,
tola.
tola.
as pessoas têm capacidade e
Lista dos
letras, onomatopeias). Calvin
Calvin
estava
estava
procurando
procurando
umum
casaco.
casaco.
Antônio
Antônio
Houaiss.
Houaiss.
Dicionário
Dicionário
eletrônico
eletrônico
Houaiss
Houaiss
dada
língua
língua
portuguesa.
portuguesa. diferentes inteligências. Apro-
» (EF35LP01) Ler e compreender,
b. b.
Calvin
Calvin
procurou
procurouo objeto
o objetoembaixo
embaixo
dada
cama
cama
e em
e emcima
cima
dada
cadeira.
cadeira.
EmEm RioRio
dede
Janeiro:
Janeiro:
Objetiva,
Objetiva,
2009.
2009. veite para conversar com eles
e contextos
silenciosamente e, em seguida, sobre como as pessoas se sen-
em voz alta, com autonomia e que
que
outros
outros
locais
locais
eleele
procurou
procurou
e onde
e onde
encontrou
encontrou
o que
o que
procurava?
procurava? a. a.
É adequado
É adequado atribuir
atribuiresse
esse
tipo
tipo
dede qualidade
qualidade a um
a um armário?
armário? PorPorquê?
quê? tem quando são ofendidas. De-
Não,
Não,
pois
pois
essa
essa
palavra
palavra
é usada
é usada
para
para
se se
referir
referir
a pessoas.
a pessoas.
componentes
fluência, textos curtos com nível senvolva nos neles o exercício
de textualidade adequado.
b. b.
AAintenção
intenção dedeCalvin,
Calvin,aoao
chamar
chamar o armário
o armário dessa
dessa maneira,
maneira, foifoi
atacar
atacar
na na
escada
escada na na
cozinha
cozinha da empatia, de modo a colo-
a pessoa
a pessoa quequeguardou
guardou o casaco.
o casaco. UmaUma pessoa
pessoa queque guarda
guarda umum casaco
casaco
» (EF35LP04) carem-se no lugar dos outros
propostos.
Inferir informações
implícitas nos textos lidos. nono
armário
armário ououguarda-roupa
guarda-roupa é uma
é uma pessoa
pessoa tola?
tola?
Não,
Não,ao ao
contrário.
contrário.
A A para analisar uma situação.
no no
corredor
corredor no no
armário
armário pessoa
pessoaqueque
guardou
guardouo casaco
o casaco
no no
armário
armário
teve
teve
umaumaatitude
atitude
inteligente.
inteligente.
essenciais para
c. c.Em
Em sua
suaopinião,
opinião,a atitude
a atitude dedeCalvin
Calvin está
estácorreta?
correta?
Resposta
Respostapessoal.
pessoal.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO 18 18 dezoito
dezoito dezenove
dezenove 19 19
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
y Antes
18 18 lugar onde a fada vive. Depois, explore22/07/21
as informações do boxe de sistematiza-
22/07/21
17:2717:27 para o português.); “O que é Conrad?”
AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_LE.indd
AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_LE.indd
19 19
ção sobre substantivo, que reforçam a rol, sinaleira e semáforo; etc. Leve-os a
» Produção de escrita. realizar uma atividade preparatória com Brasil.); “A que se refere o número que mencionem o nome dos objetos
refletir sobre o fato de que nem sempre
função dessa classe de palavras. 2007?” (É o ano de publicação da obra que há na sala de aula. Pergunte tam-
mobilizados na
os estudantes, de modo a verificar de
existe um único nome para os objetos,
quais informações a respeito dos subs- y Atividade 2: Antes da correção, promo- no Brasil.). Depois, peça aos estudan- bém quais são os desenhos animados
frutas, animais, etc.
tantivos eles se recordam. Assim, apre- va a releitura da tira. Inicialmente, chame tes que observem as imagens de Cal- de que gostam, qual é o nome da cida-
vin e descrevam as expressões faciais de onde vivem, qual é o nome dos pais y Atividade 3: Leia a definição do di-
Saber ser
sente algumas imagens a eles e peça a atenção dos estudantes para as infor-
mações que aparecem abaixo dela. Per- dessa personagem em cada quadrinho, deles, etc. Explique que os substantivos cionário com os estudantes e discuta
que sejam nomeadas. Explore a necessi-
seção.
gunte: “Quem é Bill Watterson?” (O autor perguntando o que elas indicam. Em são palavras que dão nome a pessoas, sobre o uso do termo idiota na tira, se
dade de se dar nome às coisas em geral
seguida, chame a atenção deles para lugares, entre outras coisas. No item d, está adequado, se é pertinente. Ao rea-
para facilitar a comunicação e peça que da tira. Comente que Bill Watterson é
lizar a atividade proposta, incentive-os
deem exemplos de como usamos esse estadunidense e tem sua obra traduzi- os objetos que aparecem no segundo caso tenham dificuldade em respon-
a expor suas ideias, a fim de refletir so-
conhecimento no dia a dia. da em vários países.); “A que se refere e no último quadrinho e pergunte qual der à questão proposta, oriente-os a
bre o comportamento de Calvin.
a informação Calvin e Haroldo: E foi as- é a sua função. Leia os balões de fala e observar a imagem, de modo que no-
Orientação para
Orientações didáticas sim que tudo começou?” (É o título da questione a turma sobre a relação entre tem que há roupas guardadas no móvel
y Atividade 1: Peça aos estudantes que re- obra da qual a tira foi retirada.); “O que o texto verbal e as imagens (EF15LP14) (EF15LP14). Em seguida, mencione ou-
leiam o poema e retome com eles quem a cidade de São Paulo indica?” (Indica e como o humor é construído na tira. tros exemplos de objetos que recebem
são as personagens citadas no texto e o o local de publicação da obra traduzida Depois, proceda à correção das ques- mais de um nome (devido à variação re-
o trabalho com
AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_MP.indd 18 05/08/21 16:26 AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_MP.indd 19 05/08/21 16:26
competências
Mundo de Capítulo 1 35
socioemocionais.
Caminhos da língua Sufixos -ez, -eza encantamentos
Sufixos
4 Leia a quadrinha a seguir. Há ainda algumas dificuldades
ortográficas que podem ser siste-
Leituras
Weberson Santiago/ID/BR
complementares
Sufixos -oso, -osa Reluzindo de riqueza para os alunos com a ajuda de
Quem quiser casar comigo conhecimentos da morfologia da
1 Leia os substantivos do quadro. Não repare a pobreza. língua, ou seja, a compreensão de
como são formadas as palavras, ao
Domínio público. longo da história. Por exemplo: em
silêncio��mistério
ampliar a compreensão de
misteriosa. 5 Leia as palavras do quadro. Depois, complete os espaços segundo a BrasIl. Ministério da Educação.
Pró-letramento: programa de formação
definição de cada uma delas. continuada de professores dos anos/
séries iniciais do Ensino Fundamental –
2 Forme adjetivos terminados em -oso ou -osa a partir de substantivos, alfabetização e linguagem. Brasília:
lucidez timidez fluidez
conceitos e a abordagem
MEC/SEB, 2008. p.37.
como na atividade anterior.
a. Aquilo que é fluido, apresenta: fluidez .
a. bondade: bondoso, bondosa Atividade complementar
dos temas.
b. Aquele que é tímido, acanhado, apresenta: . tribua aos estudantes cópias
b. amor: amoroso, amorosa da fábula “A menina e o leite”
c. Aquele que está lúcido, ou seja, consciente, apresenta: lucidez . (disponível em: https://www.
colegiosaojudas.com.br/fabulas-
c. maravilha: maravilhoso, maravilhosa
educativas-para-filhos/; acesso
Os sufixos -ez e -eza formam alguns dos substantivos derivados de em: 17 mar. 2021). Peça a eles
d. charme: charmoso, charmosa adjetivos. Exemplos: gravidez, delicadeza. que leiam a fábula e, ao finaliza-
rem, que a resumam oralmente.
Depois, leia o texto e pergunte:
e. carinho: carinhoso, carinhosa 6 Preencha o quadro com as palavras que faltam. “Onde a menina caminhava?”;
“Que planos ela fazia?”; “O que
aconteceu com o leite?”; “O que
O sufixo -oso e a forma feminina -osa formam alguns adjetivos deri- Adjetivo Substantivo podemos aprender com a histó-
vados de substantivos. Exemplos: famoso, perigoso, vitoriosa, caprichosa. ria?”. Questione-os sobre a pre-
belo beleza sença ou ausência de encanta-
mento no texto. Espera-se que
Para casa
3 Você estudou adjetivos que terminam em -oso e -osa. Agora, tímido timidez digam que não há elementos de
discuta com os colegas e o professor: Existem adjetivos termi- encantamento. Por fim, solicite
delicado delicadeza
nados em -ozo e -oza? Depois, registrem sua resposta por escrito. que identifiquem a palavra com
a terminação -eza (grandeza) e
rápido rapidez
Não. digam de que palavra ela foi for-
mada (grande).
34 35
Comentários sobre as
trinta e quatro trinta e cinco
desenvolvidas pelos
vidades para reforçar a ideia que os a atividade, solicitando que falem a resposta em voz alta para o restante da turma.
sufixos -ez e -eza podem acrescentar Caso haja estudantes com dificuldade para preencher o quadro com substantivos
às palavras. Caso considere pertinente, ou adjetivos, destaque que os sufixos -ez/-eza formam substantivos derivados de
peça aos estudantes que formem fra- adjetivos. Para que eles visualizem as derivações, contextualize, oralmente, os adje-
ses com as palavras da atividade 5 para tivos em frases e solicite que completem com o substantivo derivado, como “Ele é
y
destacar o sentido delas.
Leia o boxe de sistematização com
a turma e certifique-se de que todos
esperto, então ele tem…”.
estudantes em seus lares, com
compreenderam seu conteúdo. Se ne-
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Bakhtin, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bronckart, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e dis-
Bezerra. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. cursos: por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo:
Obra canônica da área de linguagem, composta de ensaios EDUC, 2003.
sobre a compreensão dialógica da língua, esse livro é um dos Delineando caminhos para um interacionismo sociodiscur-
pilares teóricos do trabalho com os gêneros textuais. sivo, Bronckart parte de estudos anteriores sobre o domínio
de operações de planificação e de textualização pela criança
Ballester, Margarita et al. Avaliação como apoio à aprendiza- e propõe uma ampliação desse quadro teórico, de modo a
gem. Porto Alegre: Artmed, 2003. torná-lo mais alargado, integral e explícito. Ao mesmo tempo,
Nesse livro, a avaliação é apresentada como uma função trata das condições de produção de textos, de sua classifica-
pedagógica que, no processo educativo, pode favorecer a ção e da problemática que cinge as operações fundamentais
aprendizagem dos estudantes. de seu funcionamento.
Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio cagliari, Luiz Carlos. Alfabetização & linguística: da oralidade
de Janeiro: Editora Lucerna, 1999. à escrita. São Paulo: Cortez, 2006.
Obra que enfoca a abordagem normativa da língua portu- Abordando a aplicação de princípios linguísticos na interpre-
guesa, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira tação e na solução de problemas técnicos relativos à fala e
(NGB), e considera aspectos linguísticos e pesquisas sobre o à escrita, no processo de alfabetização, o autor transita por
uso do idioma. tópicos como o funcionamento da fala, a variação linguística,
o sistema de escrita e o ato de escrever, além de analisar des-
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.
vios ortográficos em textos produzidos por crianças.
Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC/Sealf,
2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/ colomer, Teresa; camps, Anna. Ensinar a ler, ensinar a com-
banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 23 jun. 2021. preender. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Com base em estudos da ciência cognitiva da leitura, a A obra discute a importância de ensinar a leitura como objeto
Política Nacional de Alfabetização apresenta a literacia e de conhecimento, propondo um trabalho com estratégias
a numeracia como processos fundamentais para o desen- que precisam estar explícitas no processo formativo do sujei-
volvimento das capacidades e competências envolvidas no to competente para ler e compreender textos. É fundamental
processo de alfabetização. Além disso, destaca os seis pilares ressaltar que, para as autoras, a leitura é uma reconstrução
nos quais se devem apoiar os currículos e as práticas de alfa- dos sentidos do texto pelo leitor, que aciona referências,
betização: consciência fonêmica, instrução fônica sistemáti- experiências e conhecimentos durante o ato de ler.
ca, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário,
cortesão, Luiza. Formas de ensinar, formas de avaliar: breve
compreensão de textos e produção de escrita.
análise de práticas correntes de avaliação. In: aBrantes,
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Paulo; araújo, Filomena. Reorganização curricular do ensi-
Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências no básico: avaliação das aprendizagens – das concepções
(Renabe). Brasília: MEC/Sealf, 2020. Disponível em: https:// às novas práticas. Lisboa: Ministério da Educação, 2002.
www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/ Esse material aborda e conceitua as avaliações somativa,
pdf/RENABE_web.pdf. Acesso em: 6 maio 2021. formativa e diagnóstica.
Principal produto da I Conferência Nacional de Alfabetização Dolz, Joaquim et al. Produção escrita e dificuldades de apren-
Baseada em Evidências (Conabe), o relatório consolida e orga- dizagem. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
niza o conteúdo científico que trata de aspectos cognitivos
No contexto do trabalho com os gêneros textuais, a obra tem
envolvidos no ensino e na aprendizagem. Os capítulos transi-
como objetivo proporcionar aos professores conhecimentos
tam por disciplinas e temáticas variadas: ciências cognitivas,
relativos à Didática da escrita, ao adaptá-la para as particu-
neurobiologia, currículo, aprendizagem e ensino da literacia e
laridades da língua portuguesa. Voltado para a análise de pro-
da numeracia, autorregulação infantil, distúrbios em diferentes
duções escritas dos estudantes, a metodologia proposta per-
contextos, boas práticas, formação de professores e avaliação. mite compreender as capacidades e dificuldades deles
Também conta com um esclarecedor glossário final. para, com base nesses achados, organizar o ensino e ultrapas-
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação sar obstáculos de aprendizagem, a fim de adaptar o magisté-
Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é rio aos que se encontram no processo de aprender a escrever.
a base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http:// ehri, Linnea C. Aquisição da habilidade de leitura de pala-
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ vras e sua influência na pronúncia e na aprendizagem
EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 23 jun. 2021. do vocabulário. In: maluf, Maria Regina; carDoso-martins,
Documento de caráter normativo no qual são definidas as Cláudia (org.) Alfabetização no século XXI: como se apren-
aprendizagens essenciais nas diferentes etapas e modali- de a ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013.
dades de ensino no nível da Educação Básica. Tem como Esse artigo apresenta alguns tópicos do trabalho que Ehri
principal objetivo balizar a qualidade da educação no Brasil, desenvolveu sobre aprendizagem de leitura e compreensão
norteando os currículos e as propostas pedagógicas de de textos com facilidade e rapidez, tema que desafia os
todas as escolas públicas e privadas. pesquisadores até os dias atuais. A autora discorre sobre
Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de o desenvolvimento da habilidade de leitura de palavras em
Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino frases e exemplifica como a grafia afeta a pronúncia e a
Fundamental de 9 (nove) anos. Parecer CNE/CEB n. 11/2010. memória na construção de vocabulário.
Brasília: CNE/CEB/MEC (versão aprovada em 7 jul. 2010). fávero, Leonor Lopes; anDraDe, Maria Lúcia da Cunha V.
Obra de referência na educação nacional e que auxilia as de Oliveira; aquino, Zilda Gaspar de. Oralidade e escrita:
escolas no planejamento curricular e na seleção de conteú- perspectivas para o ensino da língua materna. 8. ed. São
dos fundamentais nas diferentes etapas da educação escolar. Paulo: Cortez, 2017.
Esse livro trata de questões relacionadas à linguagem verbal, Essa obra apresenta um panorama dos estudos e práticas
nas modalidades oral e escrita, com enfoque voltado para o de avaliação, colaborando para a reflexão sobre processos
trabalho prático em sala de aula. avaliativos que integram a aprendizagem.
fountas, Irene; pinnell, Gay Su. Teaching for comprehending hayDt, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-
and fluency. Portsmouth, NH: Heinemann, 2006. -aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000 (Série Educação).
A obra propõe como ensinar de modo eficiente a construção Nessa obra, a avaliação é sistematizada e apresentada de
de significados e a fluência em leitura. Também contribui para maneira prática e inovadora como instrumento no processo
a compreensão dos níveis de leitura dos estudantes: onde eles de ensino-aprendizagem.
estão, onde deveriam estar e o que precisam fazer para chegar
koch, Ingedore Villaça. As tramas do texto. 2. ed. São Paulo:
lá. Acompanha DVD com vídeos curtos que demonstram a apli-
Contexto Universitário, 2014.
cação dos conceitos do livro em sala de aula.
A obra discute e analisa a construção de sentido dos textos
franchi, Eglê Pontes. O conflito sociolinguístico nos primeiros em diferentes situações, destacando a relação estabelecida
anos de escolaridade. In: anpoll. Anais do Simpósio entre leitor, texto e autor no processo comunicativo.
Nacional do GT de Sociolinguística da Anpoll. Rio de
lemle, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo:
Janeiro: UFRJ, 1996. p. 117-132.
Ática, 2009.
Nessa publicação, Eglê Franchi, com base em sua pesquisa
Importante e necessária, essa obra apresenta ao professor
com crianças nos primeiros anos de escolaridade, apresenta alicerces teóricos acerca da língua e de sua representação,
reflexões sobre a importância de considerar os contrastes abordando as unidades linguísticas e respectivos mecanis-
entre a linguagem encontrada nos materiais escolares e a mos de funcionamento. A compreensão de tais alicerces
que as crianças trazem quando chegam à escola, tratando propicia ao professor maior consciência acerca do processo
a etapa de alfabetização como momento oportuno para con- de alfabetização e das capacidades que as crianças pre-
siderar a perspectiva sociolinguística nesse processo. cisam desenvolver, habilitando-o a atuar efetivamente para
franchi, Eglê Pontes. Pedagogia da alfabetização: da orali- favorecer o sucesso dos estudantes na aquisição do sistema
dade à escrita. São Paulo: Cortez, 2006. alfabético de escrita.
Como professora e pesquisadora participante do próprio liBâneo, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
estudo, a autora associa dados de pesquisa à prática peda- (Coleção Magistério 2º grau, Série Formação do Professor).
gógica. Considerando que o processo de aquisição da grafia Com base no estudo da didática, essa obra subsidia a forma-
pode não ser suficiente para abarcar a riqueza oral e vocabu- ção do professor e apresenta a importância da avaliação no
lar das crianças, a obra privilegia um olhar para a correlação processo de ensino-aprendizagem.
entre a oralidade e a escrita, oferecendo pistas de reflexão
sobre a variação linguística no processo de alfabetização. maluf, Maria Regina; carDoso-martins, Cláudia (org.).
Alfabetização no século XXI: como se aprende a ler e a
fuzer, Cristiane; caBral, Sara Regina Scotta. Introdução escrever. Porto Alegre: Penso, 2013.
à gramática sistêmico-funcional em língua portuguesa. Essa obra aborda a questão do ensino da leitura e da escrita
Campinas: Mercado de Letras, 2014. sob a ótica da Psicologia Cognitiva da Leitura, pautando-se
As autoras propõem a análise da língua portuguesa sob a em evidências identificadas por estudos de diferentes áreas
perspectiva da linguística sistêmico-funcional, que concebe associadas à Ciência da Leitura, entre elas a psicologia e
a linguagem como um sistema de escolhas com base no qual as neurociências. Tais evidências revelam a complexidade
os sentidos são construídos. das operações mentais mobilizadas no aprendizado da
leitura, esclarecendo as conexões entre leitura e cognição.
geralDi, João Wanderley. Portos de passagem. 5. ed. São Assim, são discutidas investigações realizadas por diversos
Paulo: Martins Fontes, 2013. pesquisadores, nacionais e estrangeiros, que se debruçam
Baseando-se em conexões entre o trabalho de pesquisa lin- sobre esta que é uma das questões sensíveis à realidade da
guística e conteúdos escolares, a obra aborda perspectivas educação no Brasil: o êxito na alfabetização, bem como na
relacionadas a produção de texto, leitura e análise linguística. aprendizagem e no domínio, pelas crianças, da linguagem
escrita, os quais impactam nos níveis de competência em
geralDi, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São
leitura necessários para o exercício substancial da cidadania.
Paulo: Ática, 2002.
Coletânea de artigos de especialistas de universidades públi- marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e fun-
cas a respeito do ensino de leitura e produção textual em cionalidade. In: Dionísio, Ângela Paiva; Bezerra, Maria
sala de aula. Auxiliadora; machaDo, Anna Raquel. Gêneros textuais e
ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
gomBert, Jean Emile. Atividades metalinguísticas e apren- Nesse artigo, Luiz Antônio Marcuschi apresenta os gêneros
dizagem da leitura. In: maluf, Maria Regina (org.). textuais como práticas discursivas e trata do surgimento e da
Metalinguagem e aquisição da escrita: contribuições da transmutação de gênero, de gêneros híbridos e de intertex-
pesquisa para a prática da alfabetização. São Paulo: Casa tualidade. Também explicita as diferenças entre gênero e tipo
do Psicólogo, 2003. textual e, esclarecendo esses conceitos, aponta caminhos
O texto de Gombert, diretor do Centro de Pesquisa em para situá-los no universo escolar, em sintonia com os objeti-
Psicologia da Cognição e Comunicação da Universidade de vos dos demais textos da coletânea.
Rennes, é um aporte entre outras contribuições presentes no
marchusci, Luiz Antônio. Linguística de texto: o que é e como
livro organizado por Maria Regina Maluf. O autor analisa a rela-
se faz? São Paulo: Parábola, 2012.
ção entre a atividade metalinguística e a alfabetização sob o viés
teórico-prático. Ao mesmo tempo, evidencia as contribuições O livro apresenta uma abordagem relacionada ao estudo
do ato de ler na formação pessoal e profissional do professor. da comunicação humana alinhada ao ensino da língua na
perspectiva da linguística textual, na qual os efeitos de sen-
haDji, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: tido podem ser construídos por meio de escolhas lexicais,
Artmed, 2001. sintáticas e outras.
matos, Maria São Pedro Barreto et al. Reflexões sobre relativos ao planejamento e à progressão do trabalho com
avaliação escolar e seus instrumentos avaliativos. In: XI gêneros textuais.
Congresso Nacional de Educação Educere, Curitiba, 2013.
seaBra, Alessandra Gotuzo; capovilla, Fernando César. Teste
Disponível em: http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/
de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras
pdf/9657_6454.pdf. Acesso em: 23 jun. 2021.
(TCLPP). São Paulo: Memnon, 2010.
A pesquisa analisa avaliações feitas em escolas públicas e
privadas do Brasil, visando refletir sobre possibilidades de O livro apresenta fundamentos e tópicos explicativos acerca
uso desse recurso no intuito de favorecer a aprendizagem do TCLPP. Instrumento empregado para avaliar a competên-
dos estudantes. cia de leitura silenciosa de palavras isoladas, o teste é útil
para auxiliar o diagnóstico de situações específicas relacio-
morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar a aprender. 5. ed. nadas à aquisição da leitura e permite inferir o estágio de
São Paulo: Ática, 2010. desenvolvimento em que se encontra a criança envolvida
A obra aborda aspectos teóricos e procedimentais relaciona- nesse processo.
dos ao ensino da ortografia, com proposições de abordagens
soares, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e
para a sala de aula.
a escrever. São Paulo: Contexto, 2020.
morais, José. Criar leitores: para professores e educadores. Considerando a importância de se compreender a alfabeti-
São Paulo: Manole, 2013. zação como a aprendizagem de um sistema de representa-
Baseando-se em estudos científicos, o autor discorre acerca ção, em que signos (grafemas) representam os sons da fala
dos processos cognitivos implicados na alfabetização e sobre (fonemas), bem como reconhecendo estudos e pesquisas
o que acontece no cérebro do estudante quando ele aprende a sobre oralidade e escrita desenvolvidos particularmente pela
ler e a escrever. O livro recomenda ações para promover a alfa- Psicologia do Desenvolvimento e pela Psicologia Cognitiva,
betização eficiente, por meio de intervenções pontuais, a fim a autora propõe que a alfabetização como técnica caminhe
de prevenir ou resolver dificuldades que podem aparecer junto do desenvolvimento explícito e sistemático de habilida-
durante a aprendizagem da leitura e da escrita. des e estratégias de leitura e de escrita.
oliveira, João Batista de Araújo e. ABC do alfabetizador. solé, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução: Cláudia Schilling.
Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2008. Porto Alegre: Artmed, 1998.
O livro, que contém fundamentação e conceitos básicos para A autora apresenta diversas possibilidades de trabalho rela-
o professor alfabetizador, é uma síntese de conhecimentos cionado à compreensão e à análise textual, propondo estra-
que converge para a aplicação prática. Entre os tópicos tégias voltadas para a sala de aula, em uma perspectiva de
identificados pelo autor como competências da alfabetiza- desenvolvimento processual de habilidades leitoras.
ção, estão a consciência fonêmica e o princípio alfabético, a
fluência, a aprendizagem e o ensino de vocabulário, a com- thomas, Gary; pring, Richard. Educação baseada em evidên-
preensão textual, a produção escrita e a avaliação. cias: a utilização dos achados científicos para a qualifica-
ção da prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
peile, Ed. Reflexões a partir da prática médica: contra- Em coletânea de variados artigos, a obra reúne argumentos
balançando a prática baseada em evidências com e pesquisas acerca de casos e práticas de sala de aula, com
evidências baseadas em práticas. In: thomas, Gary; pring, vistas a contribuir para o aprimoramento pedagógico.
Richard. Educação baseada em evidências: a utilização
dos achados científicos para a qualificação da prática vigotski, Lev Semenovitch. A formação social da mente: o
pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007. desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.
Nesse artigo, após dedicar tópicos às bases que sustentam a Tradução: Luis Silveira Menna Barreto; Solange Castro
ciência e as práticas fundamentadas em evidências, o autor Afeche; José Cipolla Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
apresenta pontos sensíveis da discussão que se estabelece A obra expõe o pensamento de Vigotski, para quem a lingua-
em torno da aderência do mundo da educação a esses pres- gem é ferramenta decisiva na estruturação do pensamento e
supostos, além de referenciar a constatação do interesse fundamental na construção do conhecimento. O autor con-
que se tem em gerar evidências, também, na experiência cebe o aprendizado como um processo social, destacando o
individual, na prática do microcosmos. papel do diálogo e as funções da linguagem no desenvolvi-
mento cognitivo mediado. O ensino é visto como meio pelo
perrenouD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. qual esse desenvolvimento avança, considerando os con-
Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, teúdos socialmente elaborados e as estratégias cognitivas
2000. essenciais para a internalização do conhecimento.
O autor desenvolve, ao longo da obra, concepções e estra-
zaBala, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed,
tégias sobre o fazer pedagógico no mundo contemporâneo,
1998.
indicando competências profissionais relacionadas ao desen-
volvimento de um ensino significativo, reflexivo e desafiador O autor aborda a ação educativa e discute como ensinar
para os estudantes. considerando tanto a função social do ensino quanto a con-
cepção dos processos de aprendizagem.
perrenouD, Philippe et al. As competências para ensinar no
século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002. zaBala, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento com-
plexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre:
Essa obra traz textos nos quais os autores apoiaram suas
Artmed, 2002.
falas durante uma conferência sobre o papel das competên-
cias para o aprimoramento do ensino na escola fundamental. A obra analisa o processo de fragmentação da atividade
intelectual e cultural e aponta para uma visão integradora
schneuwly, Bernard; Dolz, Joaquim. Gêneros orais e escritos que objetiva o ensinar para a complexidade. Aborda tópicos
na escola. Tradução: Glaís Sales Cordeiro; Roxane Rojo. como conflito cognitivo, autorreflexão e aprender a aprender.
Campinas: Mercado de Letras, 2004. Também trata dos instrumentos conceituais, procedimentais
A obra analisa diversas possibilidades de trabalho com gêne- e atitudinais de que cada indivíduo dispõe para dar respostas
ros orais e escritos na esfera escolar, abrangendo aspectos a demandas da realidade.
4 4o ANO
LÍNGUA
PORTU UESA
G
21-70314 CDD-372.6
SM Educação
Rua Cenno Sbrighi, 25 – Edifício West Tower n. 45 – 1o andar
Água Branca 05036-010 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Apresentação
canção trata?
2 Do que a letra da ões para a prova.
anotar informaç
do caderno para
Da importância criança.
desenhos de uma
para registrar os
ao 4º ano! Do valor do caderno
! Parabéns, você chegou
Boas-vindas
menina.
nto na vida de uma
Abertura de volume
seguir são um aquecime de um caderno
As atividades a por vir. X Da trajetória
gens que estão es do caderno?
para as aprendiza quais são as qualidad
a letra da canção,
3 De acordo com de.
fidelidade e criativida
Companheirismo,
e Mutinho.
a por Toquinho fidelidade e amizade.
“O caderno”, compost Companheirismo,
Minna Miná/ID/BR
dirige à menina
favor, se puder 7 O caderno se essas palavras são:
Só peço a você um à sílaba tônica,
confidente. Quanto proparoxítonas.
canto qualquer
Não me esqueça num Toquinho. Em: Toquinho oxítonas.��� X
paroxítonas.���
O caderno. Intérprete: Paradoxx, 1996.
Toquinho e Mutinho. canções preferidas. São Paulo: onze 11
e suas
a uma menina.
o caderno se dirige
que mostra que
• Sublinhe o verso 22/07/21 20:42
10 dez
AJ_POR4_PNLD23_
AVALIACOES_010A
011.indd 11
22/07/21 20:42
011.indd 10
AVALIACOES_010A
AJ_POR4_PNLD23_
PÍTULO
2
CA Lugares e
Abertura de capítulo objetos mágicos
Prepare-se para
conhecer lugares
e objetos mágicos
trabalhado no capítulo.
3 Em sua opinião,
que outros ele-
mentos poderiam
ser inseridos na
cena para criar
o acontecimento
imaginado por
você?
tock.com ID/BR;
4
/ID/BR
O que você faria
se tivesse
Fotografo: Guilherm
Ilustraçã
48 quarenta e oito
AJ_POR4_PNLD23
_C2_048A056_LE.i
ndd 48
quarenta e nove
22/07/21 17:33
AJ_POR4_PNLD23
49
_C2_048A056_LE.i
ndd 49
22/07/21 17:33
Desenvolvimento do capítulo
Após a abertura, você vai ler e analisar textos variados, refletir sobre aspectos da nossa
língua e produzir textos escritos e orais.
Naveg ar na leitura :
ao livro Soprinho
vai ler a seguir pertence de quatro
A história que você conta a história
encantado. Ele atravessam
o segredo do bosque e Teresinha) que
, Luisinho, Helena o graças a
crianças (Roberto um mundo encantad
e vão parar em
uma porta mágica
feito de fumaça. uma fada
Soprinho, um menino crianças conhecem Saltito,
o, as ser mági-
Nesse mundo encantad a amizade dela, Luisinho finge
conquistar encantado
atrapalhada. Para se trata de um boné
boné dizendo que
Leninha Lacerda/ID/BR
— Vamos começar numas algas. já estavam todas
Fada da Fonte, quando
Fada da Fonte. de — Agora — disse a praticar o Voo Comum.
interessadas. A amiga — vamos -se as
fizeram fila, muito o de novo sobre a árvore nenhuma! — queixaram
As quatro fadinhas
se viu para quê: era
para poder pintar Comum não tem graça
— Ora, mamãe, Voo
à construção do texto.
foi cair dentro da lagoa. à aula, Saltito.
uma cambalhota e você não presta atenção
volta. — Isso é porque
se de Luisinho: vai ser
Saltito lembrou- boné e voar que
ela. — Vou pôr o
pintar o sete: fazer — E o boné? — pensou
coisas fora do comum,
fazer travessuras. uma beleza. e pôs o boné.
chapeuzinho de fada
Jogou para longe o
que
adiantadíssimo:
está muito avançado. e um cinquenta
51
22/07/21 17:33
50 cinquenta d 51
C2_048A056_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
22/07/21 17:33
d 50
C2_048A056_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
4 quatro
e conjugações terminados em
Verbo: infinitivo Infinitivo: verbos
do cartunista
diagrama com o
4 Complete o
parece
Alexandre Beck/Acervo
rãofazemos
amarramsai
Bruna Ishihara/ID/BR
O
E C E R
P A R
Matrix, 2016. s/p.
Armandinh o sete. São Paulo:
Alexandre Beck. G
apavora uma turma?
matemática que
é uma operação R A R
a. Por que “dividir” possuem. A M A R
dividir as coisas que
têm dificuldade em
Porque muitas pessoas e número? N
os em tempo, pessoa
os estão flexionad
b. Os verbos destacad I
X Não. R
Sim. F A Z E
os na tira.
verbos destacad
as duas letras finais dos A
c. Indique
-ir.
-ar; subtrair e dividir:
Multiplicar e somar: S A I R
infinitivo. Na verbos.
os, eles estão no a conjugação dos
não estão flexionad e dividir não as letras que indicam
Quando os verbos ar, somar, subtrair • No diagrama, pinte
ho, os verbos multiplic e cinco 155
cento e cinquenta
fala de Armandin tempo.
nem número, nem
indicam pessoa,
22/07/21 14:43
Jogos e brin
154 cento e cinquenta
e quatro
22/07/21 14:43
AJ_POR4_PNLD23_
C5_154A160_LE.ind
d 155 cadeiras
Desafio jorna
C5_154A160_LE.ind
d 154 lístico
AJ_POR4_PNLD23_
Faça a corres
Em seguid pondência
a, complete entre as ilustra
Brasil/ID/BR
Bruna Assis
vai ter a oportunidade de aprender
Ilustrações:
Lobo Mau
deixa
porquinhos
sem casa!
Atchim espirro
reescrever o texto.
no fim do capítulo s da mostra
.
AJ_POR4_PNLD23
_C3_096A101_LE.i
ndd 96
noventa e sete
15/07/21 11:20
AJ_POR4_PNLD23
97
_C3_096A101_LE.i
ndd 97
15/07/21 11:21
na mesa-redon-
para representá-lo
escolher um relator de um texto expositiv
o com
4. O grupo deve vel pela leitura na escrita do
da. Ele será o responsá deverão trabalhar
do grupo. Todos o.
as principais ideias início da discussã
Olá, oralidade texto, mas o relator
fará a leitura no
r e os demais grupos
Em seguida, serão
ID/BR; Fotografia:
Ilustração: Davi Augusto/
um dos assuntos
turma deverá escolher ando os interesses sob a orientaçã
o do
consider
dicados a seguir, mediador, que deverá
de todos. o
e a curiosidade finalizá-la no moment
conhe-
experiência de adequado.
• As viagens esaculturas
cer diferente pessoais.
contar e co- Avaliação Respostas sobre os itens a
seguir.
• A importância de onda, conversem
Ao finalizar a mesa-red cer
nhecer histórias r o assunto, estabele
foi capaz de introduzi s do
das
• A relevâncialivros,
resenhas na • O moderadorfala dos debatedores
e ordenar as pergunta
filmes e pe- a ordem de
escolha de
ças teatrais público?
de:
foram capazes
fala • Os debatedores seu ponto de vista
com informa-
Preparação da -se em grupos de
até cinco fala clara, expondo
do assunto, organizem • apresentar umas ao tema proposto?
1. Após a escolha ções relevante do?
das ao as- lhes foi pergunta
integrantes. iamente ao que
s do capítulo relaciona • responder satisfator tos adequadamente?
o leituras e as atividade jornais, re-
dicionári 2. Retomem as ões adicionais em
Estudo do do e busquem informaç • justificar seus argumen
vra sunto seleciona de:
de uma pala de um sig- vistas, livros e sites. s, cada grupo deve • O público foi capaz as falas dos debatedores?
significados s palavras podem ter mais ao leitor, os s e nas pesquisa
Diferentes guesa, muita de modo
claro 3. Com base na
leitura das atividade
feitas na mesa-red
onda que aconte- • ouvir com atençãos relacionadas à discussão?
portu cados s a serem s devem aprofun-
Na língua
apresentar
esses signifi lo a seguir
. preparar cinco pergunta de que as pergunta • formular pergunta 239
aula. Lembre-se
e nove
no exemp duzentos e trinta
nificado. Para urados como cerá em sala de seus conhecimentos.
da editora
possam expandir
são estrut que todos
dicionários dar o assunto para
da Unesp/Arquivo
22/07/21 19:26
e oito
238 duzentos e trinta d 239
Fundação Editora
C7_238A243_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
22/07/21 19:26
Entrada:
unidade que .
abre um verbete
d 238
C7_238A243_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
Verbete:
conjunto de
informações
contidas em
uma entrada
rio.
S. Borba (org.).
Francisco do português
Unesp
Dicionário
ferramenta de consulta e
são é chama a casa nesse
tem a palavr
acepções
• Quantas
es. a”.
Doze acepçõ
ira e o guarda-roup
a feitice
texto “O leão,
grande e com-
Leninha Lacerda/ID/BR
em sua aprendizagem.
plicada, tão
que teria tempo
que ela pensou esconder
espiada e se
de dar uma
em outro lugar.
04/08/21 10:47
setenta
70
d 70
0A075_LE.ind
LD23_C2_07
AJ_POR4_PN
cinco 5
ao que está
infant il indica em relação
Pintura de livro b. O que essa
posição do corpo
40 quarenta d 41
C1_036A041_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
14/07/21 20:38
d 40
C1_036A041_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
Pessoas e lugare
s
Atualmente, a
prática é uma
folclórica que dança
simula uma luta
Maculelê: heran os participantes na qual
ça cultural utilizam duas
grimas
(bastões de madeira
do fotógrafo
você conheceu e o ritmo da mú-
rativas orais são um conto de origem sica, cujas letras
riquezas imateria africana. As nar- misturam línguas
is de um povo, nas, indígenas africa-
noclickdoFAF/Arquivo
ras de transmit
As imagens complementam as
que, sozinho, usando da tados têm origem can- em 2018.
ços de madeira, nas canções que
teve de defender apenas dois peda- canos escraviz afri-
sua aldeia do ataque ados entoavam
do fotógrafo
Estima-se que de uma aldeia rival. trabalho nas lavouras durante o
o maculelê exista
esquecida por desde 1757. No , especialmente
anos, até que, entanto, a prática cultivo da cana-de no
noclickdoFAF/Arquivo
Popó do Maculelê em meados da foi -açúcar, e apresent
do fotógrafo
la. participantes os
culturais mostradas.
da maioria dos
Apresentação
de maculelê na usam saia de sisal grupos
noclickdoFAF/Arquivo
cidade de Sorocaba e pinturas indígena
(SP), em 2018. nas partes desnuda s
s do corpo. Grupos
de capoeira, que
também praticam
culelê, usam as ma- Espetáculo de
mesmas vestime maculelê
prática da capoeira ntas da apresentado em
São Paulo (SP),
: camiseta e calça em 2018. Assim
de algodão. como a capoeira,
o maculelê mistura
dança, luta
e música.
1. Há várias lendas
para a
luta marcial. Atualmente origem do maculelê; uma delas diz
, a prática é considerad que ele teria
1 Qual é a origem a uma dança folclórica. surgido de uma
do maculelê? O
cado hoje é o mesmo objetivo com que
de quando foi ele é prati-
criado?
2 O que mais lhe
chamou
Resposta pessoal. a atenção sobre
3 Você já assistiu essa prática?
a
Respostas pessoais. uma apresentação
de maculelê? Como
4 Em sua opinião, foi?
é importante valorizar
gionais de nosso as culturas populare
país? Como podemo s e re-
138 tações culturais s valorizar essas
cento e trinta
e oito ? Respostas pessoais. manifes-
AJ_POR4_PNLD23
_C4_138A145_LE.i
ndd 138
cento e trinta
e nove
139
realizada
22/07/21 13:32
AJ_POR4_PNLD23
tação da leitura
_C4_138A145_LE.i
ndd 139
Avaliação
Após a realizaçã
o da atividade, converse
Respostas pessoais. dos tratavam de temas
m sobre as seguintes
questões.
relacionados à diversida
de? produções com a comunidade escolar.
• Os livros seleciona sticas das obras?
indicaram as caracterí
• As apresentações colagens ajudaram os colegas a ter uma
Fotografias: Shutterstock.com/ID/BR
Gabriela Gama/ID/BR;
as
• Os desenhos ou do livro apresentado?
ideia mais precisa livros indicados?
interesse pelos
demonstraram
• Os estudantes
Ilustração: Maria
e sete 277
duzentos e setenta
22/07/21 16:59
e seis
276 duzentos e setenta d 277
C8_276A281_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
22/07/21 16:59
d 276
C8_276A281_LE.ind
AJ_POR4_PNLD23_
Leituras e leitores
Eu leio, eu aprecio
Em anos anteriores, você possivelmente leu dife-
rentes textos. Este ano, além de realizar novas leituras,
você vai escolher os textos preferidos para apresentar
aos colegas. Também vai descobrir quais são os te-
Organizando a leitura
1. Para começar, forme um grupo com qua-
quarenta e três 43
AJ_POR4_PNLD23_C1_042A047_LE.indd 42
21/07/21 21:29 AJ_POR4_PNLD23_C1_042A047_LE.indd 43
21/07/21 21:29
6 seis
da editora
. o do contexto em que
Daniel Kondo palavras em voz alta é utilizada. Leia essas
to Massi e para verificar a pronúncia
SESI-SP/Arquivo
, de Augus adequada.
do cinema
Monstros , um aventura <a.ven.tu.ra>
os do cinema
Editora SESI.
acompanhadas de seus
ponto de um lugar.
Carolina foi até os confins
do Brasil com a Argentina.
2. Local muito longe,
afastado.
Pedro mora no confim
do mundo.
3. Vizinho, próximo.
o da editora
o de coral <co.ral>
vel univers
no admirá da
crianças: entre 1. Nome dado a animais
Publifolha/Arquiv
e personagens
Cinema para
marinhos que permanecem
es, atores um único lugar, formando em
ões, diretor Publifolhinha. os recifes. Eles estão
filmes, animaç sétima arte. rar presentes em todos
os oceanos.
Frota/ID/BR
Próximo aos corais,
para quem da costumam viver muitos
é um guia nta a história peixes e plantas. tipos de
Esse livro . Ele aprese mais
o do cinema s que fazem 2. Coro musical, formado
Ilustrações: Katharine
pelo univers os gênero por grupo de pessoas
da “sétima arte”, e produç ão de um cantam em conjunto. que
chama de criação . O coral da cidade se
o processo até as telas
do cinema apresentou na praça
sucesso e
de um lugar a outro;
é um menino recimento percurso. ato de realizar um
Hugo Cabret Após o desapa
trem em Paris. cuidar do A viagem mais inesquecível
estação de a tarefa de tenta da minha infância foi
o garoto assume mesmo tempo que excursão escolar. uma
de seu tio, ao a
da estação, a semelhante viajante <vi.a.jan.te>
grande relógio de uma máquin uma
construção embarca em 1. Pessoa que viaja.
finalizar a Isabelle, Hugo s Méliès,
conhecer de George
um robô. Ao
O viajante percorreu
a história todo o vilarejo em um
traz à tona 2. Comerciante que único dia.
aventura que . se desloca de um local
sores do cinema vendendo seus produtos. a outro
um dos precur Aquele viajante chegou
no bairro, trazendo
roupas de cama para toalhas e
e um 181 vender.
cento e oitenta
240 duzentos e quarenta
22/07/21 15:03
AJ_POR4_PNLD23_C7_2
38A243_LE.indd 240
Na seção Sugestões de Aprender sempre 2 Observe os elementos que compõem esta capa de revista.
A seção Aprender sempre é uma Eu quero ir passear Informações falsas são mentiras, e Pinóquio é uma personagem que,
em grande
c. Agora, complete as lacunas
mas, infeliz,
como se você quisesse ir parte do conto, tem o hábito de mentir.
passear, assim como a ze- vou para a cama
d. Releia a primeira estrofe do item c e sublinhe o pronome a. Será que quem recebe e compartilha conteúdos falsos Ser
usado no tem
lugar de “A zebra” em relação ao poema original. consciência do problema? De que modo uma pessoa pode
ser prejudicada pela divulgação desse tipo de conteúdo?
e. Releia a segunda estrofe do item c. Que pronome
pessoal b. Quando uma mensagem é verdadeira, mas dela se divulga
poderia aparecer antes das respostas que você completou? somente
Escrever o pronome acrescentaria algo ao sentido um trecho, corre-se o risco de que seja distorcida por perder
parte de
O pronome eu. A inclusão do pronome não mudaria o sentido dosdos versos?
versos.
seu sentido. Quais consequências isso pode ter?
4a. Resposta pessoal. Esse tipo de montagem e sua divulgação podem comprometer a imagem da
214 duzentos e catorze pessoa envolvida, alvo da distorção feita, o que pode provocar danos
irreparáveis em sua vida.
duzentos e quinze 215
AJ_POR4_PNLD23_C6_208A215_LE.indd 214
22/07/21 15:13 AJ_POR4_PNLD23_C6_208A215_LE.indd 215
22/07/21 15:13
a pipa é feita?
o verbete, do que
• De acordo com de madeira coberta
por papel de seda,
uma armação de varetas
você e seus A pipa é feita com
A cada ano escolar, e uma linha que possibilita
empiná-la.
novos desafios Na armação, é colocada
colegas vivenciam plástico ou tecido.
Até breve! ampliam seus conhecim
entos. Você já parou
seguir vão
As atividades a
para pensar nisso? entos que para empinar pipa?
alguns dos conhecim mais indicados
ajudá-lo a avaliar que lugares são
longo deste ano. 2 Segundo o texto,
você adquiriu ao postes nem fios de eletricidade
aqueles onde não há
Fechamento de volume
são
Os lugares mais indicados
à pergunta. campos e parques.
digital e responda por perto, como praias,
uma enciclopédia
1 Leia o verbete de
o?
dico foi produzid
esse verbete enciclopé
mentos adequados.
Introdução Para ensinar comporta
o muito usado longo do tempo.
A pipa é um brinqued construídos ao
conteúdos estudados no
linha comprida as pipas voarem. tipo de destaque indica
ao vento. [...] são hyperlinks. Esse
empinar a pipa As palavras em azul
página do verbete clicando
duas pessoas: uma
a pipa leitor é conduzido à
Como empinar uma pipa é com na enciclopédia. O
fácil de empinar segurando seu próprio verbete
A maneira mais fica a certa distância,
quanto aprendeu.
História
surgiram há cerca régua, contrário
As primeiras pipas recobertas de seda.
de bambu eram X caixa, madeira
China. As varetas entre diversão, multidão
[…] ra muito popular em enumeração?
pipas é uma brincadei em para separar itens
No Brasil, empinar vento (por exemplo, a vírgula foi usada a pipa, le-
nos meses em que há mais a pipa é 6 Em qual trecho o vento empurra
crianças e jovens, regiões do país, está bem esticada,
Sudeste). Em diferentes pandorga, quadrado, arraia “Quando a linha a flutuar no ar.”
agosto, na região , vantando-a e fazendo-
nomes, como papagaio preso nas , pan-
conhecida por outros um pedaço de jornal a por outros nomes,
como papagaio
simples, feito de
e barrilete. Um modelo de capuchet a. “[…] a pipa é conhecid e barrilete.”
de costura, é chamado a fios elétricos —
por exemplo, X dorga, quadrado, arraia
pontas com linha de jornal preso
nas pon-
se devem empinar pipas próximo são praias, campos ou
feito de um pedaço
Jamais adequados “Um modelo simples, de capucheta.”
Os lugares mais de por perto. costura, é chamado
nas ruas da cidade. nem fios de eletricida tas com linha de
não haja postes
parques em que a.com.br/artigo/ e três 283
la.britannic duzentos e oitenta
em: https://esco em: 14 abr. 2021.
Escola, 2021. Disponível pipa/481662. Acesso
Pipa. Em: Britannica
22/07/21 17:17
e dois
282 duzentos e oitenta 285.indd 283
AVALIACOES_282A
AJ_POR4_PNLD23_
22/07/21 17:17
285.indd 282
AVALIACOES_282A
AJ_POR4_PNLD23_
Atividade em dupla
Saber ser
Atividade em grupo Saber Sinaliza momentos para
Ser
professor e estudantes
refletirem sobre questões
Atividade oral relacionadas a
competências
Atividade para casa socioemocionais.
sete 7
CA
3 Personagens encantadoras 82
Navegar na leitura
Boas-vindas! • 10 Aladim e a lâmpada
maravilhosa (parte 1) • 84
TULO
PÍ Caminhos da língua
Palavras terminadas em -agem • 88
CA
1 Mundo de encantamentos 12 Navegar na leitura
Aladim e a lâmpada
Navegar na leitura maravilhosa (parte 2) • 90
A fada das crianças • 14 Caminhos da língua
Caminhos da língua Parágrafo • 94
Substantivo • 18 Dando asas à produção
Navegar na leitura Resumo • 96
Os sete corvos (parte 1) • 20 Caminhos da língua
Caminhos da língua Substantivo próprio
Uso de g e j • 25 e substantivo comum • 98
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras
Uso de g e j • 27 Letras voadoras • 101
Navegar na leitura Caminhos da língua
Os sete corvos (parte 2) • 28 Acento agudo, acento circunflexo
e acentuação das paroxítonas • 102
Caminhos da língua
Adjetivo • 32 Dando asas à produção
Resumo escolar • 104
Caminhos da língua
Sufixos • 34 Olá, oralidade
Exposição oral • 106
Dando asas à produção
Conto de encantamento • 36 Vocabulário • 108
Olá, oralidade Sugestões de leitura • 109
Contação de histórias • 38 Aprender sempre • 110
Vamos ler imagens!
Pintura de livro infantil • 40
Leituras e leitores TULO
PÍ
Eu leio, eu aprecio • 42 Contos e proezas da
CA
Vocabulário • 44 4 cultura popular 112
Sugestões de leitura • 45
Aprender sempre • 46 Navegar na leitura
Carne de língua • 114
Caminhos da língua
TULO
PÍ Aposto e vocativo • 119
CA
8 oito
CA
CA
5 No cinema 146 7 Aventuras e viagens 216
Navegar na leitura Navegar na leitura
Dona Cristina perdeu a memória • 148 As viagens de Marco Polo (parte 1) • 218
Caminhos da língua Navegar na leitura
Verbo: infinitivo e conjugações • 154 As viagens de Marco Polo (parte 2) • 222
Jogos e brincadeiras Caminhos da língua
Dominó de palavras • 156 Conectivos • 226
Olá, oralidade Dando asas à produção
Dramatização • 157 Narrativa de aventura • 228
Estudo do dicionário Navegar na leitura
Consulta de verbos no dicionário • 159 As aventuras de Marco Polo • 230
Navegar na leitura Caminhos da língua
Profissão: dublador • 161 Palavras terminadas em -isar e -izar • 235
Olá, oralidade Jogos e brincadeiras
Entrevista • 165 Desafios • 237
Caminhos da língua Olá, oralidade
Minna Miná/ID/BR
Uso de s, x e z • 167 Mesa-redonda • 238
Navegar na leitura Vocabulário • 240
Nova versão de Pinóquio estreia esta semana Sugestões de leitura • 241
nos cinemas • 169 Aprender sempre • 242
Navegar na leitura
Personagens mulheres têm
pouca voz [...] • 174
Dando asas à produção ULO
PÍT
Relatório de pesquisa com gráfico • 176 As diferentes formas
CA
Navegar na leitura
Ingresso do filme Miúda e o guarda-chuva • 178
8 de ser e de observar 244
Vocabulário • 180
Navegar na leitura
Sugestões de leitura • 181
Minna Miná/ID/BR
nove 9
» Produção de escrita.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_010A011.indd 10 com precisão de 95%. Para calcular a 22/07/21 20:42 AJ_P
liação diagnóstica para ser aplicada aos aplique a seguinte fórmula (Fountas e
estudantes, a fim de verificar se desen- Pinnel, 2006, p. 71):
volveram algumas habilidades previstas nº de palavras lidas × 60 segundos
para o 3º ano, bem como para os ciclos Taxa =
tempo total de leitura (em segundos)
do 3º ao 5º ano e do 1º ao 5º ano. Se ne-
cessário, faça uma retomada dessas ha- y Para calcular a precisão de leitura, apli-
que esta outra fórmula:
bilidades. Assim, eles iniciarão um novo
NPCL
ano escolar preparados para estudar os %PCL = x 100
objetos de conhecimento e desenvolver NPL
as habilidades previstas para o 4º ano. em que:
y Antes de realizar a atividade, é impor- y NPCL é o número de palavras lidas
tante fazer uma avaliação de fluência corretamente;
em leitura oral (EF35LP01). Espera-se y NPL é o número de palavras lidas;
que no início do 4º ano os estudantes y %PCL é a porcentagem de palavras
consigam ler 90 palavras por minuto lidas corretamente.
que leiam a letra da canção “O caderno” livro na página 10 e respondam às ativi- y Atividade 6: Nessa atividade, os
(com 140 palavras). Durante a leitura, estudantes devem reconhecer
dades sem consulta. Por meio delas, é
cronometre o tempo e anote as palavras algumas correspondências regu-
possível identificar se eles conseguiram
que não foram lidas corretamente. Esses lares grafema/fonema. No item a,
desenvolver algumas das habilidades
dados serão importantes para calcular a devem perceber que a letra ℓ no
previstas para o 3º ano e para os anos
taxa de leitura por minuto e a precisão. final de sílaba representa o fone-
anteriores. Fique atento a isso, pois as
ma /u/, e no item b, que a letra s
y Considerando a leitura de 90 palavras dificuldades deles podem estar rela-
entre vogais representa o fone-
por minuto, cada estudante levará em cionadas ao não desenvolvimento de
ma /z/ (EF03LP01).
torno de um minuto e 33 segundos para habilidades previstas para os primeiros
ler o texto. Se necessário, reserve duas anos escolares. Por exemplo, pode ser y Atividade 7: Os estudantes de-
aulas para realizar a avaliação de fluên- que eles não respondam corretamente à verão identificar a sílaba tôni-
cia em leitura oral. Na leitura, observe se atividade 3, relativa às qualidades do ca- ca (EF03LP06) de colega (le),
os estudantes leem com prosódia, por- derno, porque não conseguiram relacio- de amigo (mi) e de confidente
que isso é um indicativo de que estão nar o termo amigo à palavra amizade, o (den). Depois, reconhecer que
compreendendo o que estão lendo, e se que indica a necessidade de trabalhar o elas são paroxítonas, pois a síla-
desenvolveram a habilidade EF03LP01. vocabulário mais pontualmente. ba tônica delas é a penúltima.
Objetivos pedagógicos
1. Propiciar práticas de leitura literária e senso estético para 4. Contribuir para o conhecimento de normas ortográficas
fruição, de modo a fomentar o reconhecimento e a valori- referentes ao uso de g e j, bem como dos sufixos -oso/
zação da literatura como meio de acesso às dimensões do -osa e -ez/-eza.
imaginário e do encantamento. 5. Possibilitar a produção de um conto de encantamento,
mobilizando saberes acerca dos elementos da narrativa.
2. Promover a interpretação de textos literários dos gêneros
6. Promover a contação de histórias, desenvolvendo a capa-
poema e conto de encantamento, viabilizando o desenvol-
cidade de síntese e de memorização e o reconhecimento
vimento de habilidades leitoras.
de estratégias para atrair a atenção do leitor.
3. Instigar o reconhecimento das classes de palavras subs- 7. Possibilitar a análise de imagens e a atribuição de sentido
tantivo e adjetivo e auxiliar na verificação de sua função a elas, incentivando o desenvolvimento de habilidades lei-
nos textos. toras de textos não verbais.
Na sequência, há a proposta de leitura de um conto de Na seção Vamos ler imagens!, trabalha-se a leitura de uma
encantamento que será apresentado em duas partes. As ati- pintura relacionada ao livro no universo infantil. As atividades
vidades estimulam a formulação de hipóteses, além de ex- incentivam a apreciação dos elementos não verbais, exploran-
plorarem as características dos elementos próprios desse do cores, traços e personagens, para atribuir sentido à imagem.
gênero. É importante que os estudantes tenham, como pré- Na seção seguinte, há uma proposta de projeto de leitu-
-requisito, conhecimentos sobre contos de encantamento. ra a ser desenvolvido ao longo do ano. Nessa atividade, os
Na seção seguinte, trabalham-se as normas ortográficas estudantes são estimulados a selecionar poemas e contos
do emprego das letras g e j. Nas atividades, os estudan- de encantamento e receitá-los ou recontá-los para a turma.
tes são levados a compreender regras de correspondência Promove-se, assim, o desenvolvimento de habilidades de
fonema-grafema regulares e conceituais. leitura, interpretação de textos e expressão oral. Como pré-
-requisito, é importante que eles conheçam os elementos da
O trabalho com o conto de encantamento estudado é re- narrativa e saibam resumir histórias.
tomado, dando oportunidade aos estudantes de comprovar
A fim de retomar os conteúdos e promover uma avaliação
ou descartar as hipóteses formuladas. Além disso, explora-se a
do processo de aprendizagem, há uma seção na qual os estu-
identificação das personagens, o que exige, como pré-requisito,
dantes são orientados a realizar atividades de leitura e inter-
o conhecimento sobre personagens principais e secundárias.
pretação textual conectadas ao estudo do gênero conto de
A seguir, estuda-se a classe de palavras adjetivo, relacio- encantamento, do substantivo, do adjetivo e do uso de g e j.
nando-a ao texto lido, de modo que os estudantes percebam
Antes de iniciar o capítulo, recomenda-se a leitura das
sua importância na construção de sentidos do texto.
possibilidades de avaliação formativa apresentadas na con-
Dando continuidade ao estudo da análise linguística, são clusão dele, a fim de melhor monitorar a aprendizagem dos
apresentados os sufixos -oso/-osa, como formadores de estudantes durante o processo educacional.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Nessa abertura de capítulo, ao
analisar a imagem, os estudantes
são convidados a iniciar uma explo-
ração dos elementos que caracteri-
zam as narrativas de encantamento.
As questões propostas aproximam a
temática abordada ao cotidiano dos
estudantes e de suas experiências
pessoais.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Valorizar e fruir as diversas ma-
nifestações artísticas e culturais,
das locais às mundiais, e tam-
bém participar de práticas diver-
sificadas da produção artístico-
-cultural.
» Utilizar diferentes linguagens
– verbal (oral ou visual-moto-
ra, como Libras, e escrita), cor-
poral, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiên-
cias, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.
» Conhecer-se, apreciar-se e cui-
dar de sua saúde física e emo-
cional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhe-
cendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capaci-
dade para lidar com elas.
12
» Exercitar a empatia, o diálogo, a doze
UL
APÍT O
Mundo de COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
1
DA BNCC FAVORECIDAS NO
C CAPÍTULO
encantamentos » Compreender a língua como fenô-
meno cultural, histórico, social, va-
riável, heterogêneo e sensível aos
Há histórias que fascinam e diver- contextos de uso, reconhecendo-
tem por levar a imaginação dos leito- -a como meio de construção de
identidades de seus usuários e da
res para um mundo diferente. Nelas, há
comunidade a que pertencem.
príncipes, princesas, fadas, bruxas, ani-
mais, objetos e lugares mágicos, vilões,
» Apropriar-se da linguagem escri-
ta, reconhecendo-a como forma
heróis e também pessoas comuns. de interação nos diferentes cam-
Observe a imagem ao lado, anali- pos de atuação da vida social e
utilizando-a para ampliar suas
se a composição de todo o cenário e possibilidades de participar da
reflita sobre o que você vê nessa cena. cultura letrada, de construir co-
nhecimentos (inclusive escola-
res) e de se envolver com maior
Para começo de conversa autonomia e protagonismo na
Respostas pessoais. vida social.
Santiago/ID/BR
Costa, Marta Morais da. Meto-
Weberson
Voando pela noite silenciosa, dologia do ensino da literatura
A fada das crianças vem, luzindo. infantil. Curitiba: Ibpex, 2007.
Papoulas a coroam, e, cobrindo Esse livro visa auxiliar os
Seu corpo todo, a tornam misteriosa. professores a formar leitores
competentes, por meio da pro-
posição de práticas escolares
• Como a fada das crianças se veste e se movimenta? efetivas para o trabalho com a
literatura infantil associadas à
A fada tem uma coroa de flores (papoulas) e seu corpo é coberto por elas. Ela se discussão teórica.
Weberson Santiago/ID/BR
Mas vem o dia, e, leve e graciosa, de Barros voltada para o pú-
Pé ante pé, volta a melhor das fadas blico infantil. Trata-se de uma
Ao seu longínquo reino cor-de-rosa. obra rica e instigante que traz
textos recheados de palavras
que brincam com o imaginário
a. Copie a palavra que informa que a fada vai embora para seu mundo, das crianças.
para o lugar de onde veio.
Volta.
quinze 15
Essa palavra geralmente indica algo bom e feliz. No texto, é possível perceber que a fada
Weberson
Santiago/ID/BR
dos, que são: visão, audição, tato, olfato e gustação. Releia os versos a
seguir e, depois, responda às questões.
16 dezesseis
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_LE.indd 16 Orientações didáticas 22/07/21 17:27 AJ_P
cem o conto “Cinderela“. Deixe-os con- o texto para observar que a cor em
tar a versão que conhecem. Se possível, questão está associada a algo bom,
leia um trecho do conto no site http:// pois o texto não traz elementos nega-
w w w. q d i ve r t i d o . c o m . b r/ve rc o n to . tivos sobre a fada ou sobre a criança.
php?codigo=18 (acesso em: 16 mar. 2021) y Atividade 5: No item a, ajude os estu-
e pergunte à turma: “Que elemento co- dantes a identificar a relação entre as
expressões e as cores corresponden-
mum aparece no poema que vocês leram
tes. Frise que a neve e o ouro trazem
e no conto?” (A fada.); “Que diferença há
em evidência as cores branco e amarelo
quando se compara a interação da fada
(ou dourado). Comente com eles o que
com a criança e a interação da fada com essas cores representam na cultura oci-
Cinderela?” (No poema, a criança não vê a dental. O dourado é símbolo de riqueza,
fada; no conto, ela ajuda Cinderela a ir ao nobreza, luz, etc. O branco é símbolo
baile.). Depois, sugira que façam uma pes- da paz, da espiritualidade, da inocência.
quisa sobre fadas e a origem delas. Após essa explicação, releia novamente
Weberson Santiago/ID/BR
to distante”, “floresta encantada”, “caste- tudantes conhecerão o conceito
de aliteração no capítulo 8 deste
lo mal-assombrado”, “céu iluminado”, etc.
volume.) Em seguida, pergunte
Isso torna a história mais interessante para que palavras e expressões são
quem a lê ou a ouve. usadas para caracterizar a pa-
lavra bola. São elas: bela, ama-
rela, azul, mole, “de Raul” e “de
Arabela”. Por fim, enfatize a im-
portância dessas palavras e ex-
8 Em casa, releia o poema “A fada das crianças”. Ele apresenta
pressões para a construção do
elementos que costumam aparecer em qual gênero textual? sentido do poema.
Piada.
Receita.
Cartão-postal.
Weberson Santiago/ID/BR
X Conto de encantamento.
Notícia.
dezessete 17
Weberson Santiago/ID/BR
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO um reino cor-de-rosa e
» (EF15LP03) Localizar informa-
criança
ções explícitas em textos. visita uma que dorme.
» (EF15LP04) Identificar o efeito de
sentido produzido pelo uso de re-
cursos expressivos gráfico-visuais Vamos recordar?
em textos multissemióticos. As palavras que você escreveu na atividade 1 são substantivos.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- Substantivos são palavras que dão nome a pessoas, animais, lugares,
tuações de intercâmbio oral com sentimentos, objetos, entre outras coisas.
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de 2 Leia esta tira.
voz audível, boa articulação e rit-
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO 18 dezoito
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Compreensão de textos. Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C1_012A019_LE.indd 18 lugar onde a fada vive. Depois, explore 22/07/21 17:27 AJ_P
d. No último quadrinho, que substantivo poderia substituir a palavra antunes, Irandé. Gramática con-
armário sem alterar o sentido do que Calvin disse? textualizada: limpando “o pó
das ideias simples”. São Paulo:
Sugestão: guarda-roupa. Parábola, 2014.
Esse livro promove uma dis-
e. O lugar onde o objeto foi encontrado é adequado para guardar o cussão em torno da linguagem
que Calvin estava procurando? Por quê? como interação social, da noção
de gramática contextualizada,
Sim. O armário, ou guarda-roupa, é o local apropriado para guardar roupas. E o objeto do que significa o trabalho com
a linguagem e da função do en-
que Calvin procurava é uma roupa. sino das normas gramaticais,
entre outros aspectos. A obra
apresenta também considera-
f. Em sua opinião, por que Calvin ficou tão bravo com a situa-
ções acerca do trabalho peda-
ção? Converse com os colegas e registre a resposta de vocês gógico sobre a língua portu-
nas linhas abaixo. guesa no Brasil e apoia a ideia
de que “a competência linguísti-
Sugestão: Calvin provavelmente sabe que o lugar apropriado para guardar o casaco co-comunicativa das pessoas é
um dos recursos fundamentais
é o armário, mas fica bravo porque não espera (ou não gosta) que alguém arrume o para o êxito de suas múltiplas
atuações sociais, sobretudo no
quarto dele. âmbito profissional e dentro de
contextos urbanos”.
(É a editora que publicou a obra no de substantivo, peça aos estudantes e biscoito; mandioca e macaxeira; fa-
APOIO DIDÁTICO
Brasil.); “A que se refere o número que mencionem o nome dos objetos rol, sinaleira e semáforo; etc. Leve-os a
2007?” (É o ano de publicação da obra que há na sala de aula. Pergunte tam- refletir sobre o fato de que nem sempre
no Brasil.). Depois, peça aos estudan- bém quais são os desenhos animados existe um único nome para os objetos,
tes que observem as imagens de Cal- de que gostam, qual é o nome da cida- frutas, animais, etc.
vin e descrevam as expressões faciais de onde vivem, qual é o nome dos pais y Atividade 3: Leia a definição do di-
dessa personagem em cada quadrinho, deles, etc. Explique que os substantivos cionário com os estudantes e discuta
perguntando o que elas indicam. Em são palavras que dão nome a pessoas, sobre o uso do termo idiota na tira, se
seguida, chame a atenção deles para lugares, entre outras coisas. No item d, está adequado, se é pertinente. Ao rea-
lizar a atividade proposta, incentive-os
os objetos que aparecem no segundo caso tenham dificuldade em respon-
a expor suas ideias, a fim de refletir so-
e no último quadrinho e pergunte qual der à questão proposta, oriente-os a
bre o comportamento de Calvin.
é a sua função. Leia os balões de fala e observar a imagem, de modo que no-
questione a turma sobre a relação entre tem que há roupas guardadas no móvel
o texto verbal e as imagens (EF15LP14) (EF15LP14). Em seguida, mencione ou-
e como o humor é construído na tira. tros exemplos de objetos que recebem
Depois, proceda à correção das ques- mais de um nome (devido à variação re-
vinte e um 21
tura. Depois, escreva um trecho do con- pois de ler algumas histórias, eles deve- de elementos mágicos, personagens
to na lousa para chamar a atenção dos rão compartilhá-las com os colegas em que enfrentam uma dificuldade e a su- APOIO DIDÁTICO
estudantes para os sinônimos e os pro- dia combinado. Determine o tempo que peram, cenários fantásticos, etc. Por fim,
nomes anafóricos, que contribuem para cada um terá para recontar a história. apresente à turma um filme que tenha
dar continuidade ao texto. Por exemplo, Após o compartilhamento dos contos, sido baseado em um conto de encanta-
retome o último paragráfo e pergunte incentive a discussão sobre as caracte- mento (por exemplo: Espelho, espelho
que palavras são usadas para se referir rísticas desse gênero textual por meio meu, Encantada e A Bela e a Fera) e peça
à “filha do homem”. É importante que a de perguntas; por exemplo: “Como são aos estudantes que identifiquem os ele-
turma perceba que são usados os subs- as personagens dos contos lidos?”; “Em mentos do conto abordado no filme.
tantivos menina e menininha e os pro- geral, onde as histórias ocorrem?”; “Elas
nomes lhe e seu. acontecem em um tempo específico?”;
“Elas apresentam princesas, príncipes,
Atividade complementar heróis, etc.?”; “Como elas terminam?”.
y Para proporcionar o contato dos estu- É importante enfatizar as característi-
dantes com os contos de encantamento, cas dos contos de encantamento como:
oriente-os a visitar e a buscar na biblio- tempo indefinido (marcado por expres-
Weberson Santiago/ID/BR
um modo que ela inconscientemen-
te compreende e – sem menospre-
X Na época dos reis e das rainhas...
zar as lutas interiores mais sérias
que o crescimento pressupõe – ofe- No ano de 1378, aconteceu que...
recem exemplos tanto de soluções
temporárias quanto permanentes X Há muitos e muitos anos...
para dificuldades prementes. Esta
é exatamente a mensagem que os Ontem, dia 23 de março...
contos de fada transmitem à crian-
ça de forma múltipla: que uma luta
22 vinte e dois
O fato de eles não voltarem para casa com a água para o batismo da irmã fez o pai achar contra dificuldades graves na vida
é inevitável, é parte intrínseca da
que eles haviam se distraído pelo caminho com algum jogo ou brincadeira. existência humana – mas que se
a pessoa não se intimida, mas se
defronta de modo firme com as
opressões inesperadas e muitas
6 Foi o “desejo” do pai que desencadeou um acontecimento mágico. vezes injustas, ela dominará todos
Que acontecimento foi esse? os obstáculos e, ao fim, emergirá vi-
toriosa”. (Bettelheim, 1980, p. 15)
Os sete filhos foram transformados em corvos logo após o desejo expresso pelo pai.
Ao contrário do que muitos pais
pensam a criança só terá uma ideia
clara sobre o significado da vida,
7 A menina cresceu sabendo que tinha irmãos? uma compreensão madura sobre
ela mesma e o mundo na medida
Não, os pais esconderam isso dela.
em que desenvolve seu corpo e
8 O que ela fez ao descobrir o que tinha acontecido com os irmãos? mente. Ambos são processos len-
tos que precisam ser respeitados.
Depois de sofrer por dias, ela decidiu fugir para procurá-los. Hoje, como no passado, a tarefa
mais importante e também mais
difícil na criação de uma criança
é ajudá-la a encontrar significado
9 Releia o trecho a seguir, que narra como a menina ficou após saber a
na vida. Muitas experiências são
verdade sobre o que havia acontecido com os irmãos.
necessárias para se chegar a isso.
Weberson Santiago/ID/BR
Beneton, Kelly Haro. Os contos de fadas
Mas a menininha, depois disso saber, sofria e sofria e a formação do ser humano.
Revela: Periódico de Divulgação
todos os dias, tristemente, e se julgava na obrigação de Científica da Faculdade do Litoral Sul
fazer o que pudesse para trazer de volta os irmãos. Paulista, ano VII, n. XVI, dez. 2013.
vinte e três 23
APOIO DIDÁTICO
acharam da atitude dos pais ao não re- frequente. Apresente ou solicite aos es- aos colegas de um outro “grupo amigo”.
velar a existência dos irmãos e também tudantes que identifiquem esse recurso Esse grupo, por sua vez, deve registrar
da atitude da menina quando descobriu. em outros textos. a versão por escrito da narrativa. Então,
y Atividade 9: Caso haja estudantes com y Atividade 10: Peça aos estudantes que os grupos invertem os papéis. Oriente-
dificuldade para identificar o efeito leiam o conto novamente, a fim de iden- -os a prestar atenção durante a conta-
de sentido provocado pela repetição tificar com mais clareza que papel o nar- ção das histórias. Com base nas anota-
do verbo, solicite que eles retomem o rador desempenha na narrativa. ções, cada grupo deve planejar o texto
trecho e, de modo silencioso, façam a
Atividade complementar final, escrevê-lo e revisá-lo. Instrua-os a
leitura novamente dele: primeiramente,
copiar o conto em uma folha de papel
com a repetição da palavra; em segui- y Selecione previamente alguns contos de e colar as ilustrações. Feito isso, devem
da, sem a repetição. Após a compara- encantamento e imagens que possam
ção entre as duas leituras, faça ques- ilustrá-los. Organize a turma em gru- pedir ao “grupo amigo” que leia o regis-
tionamentos que os levem a perceber pos e faça um sorteio para determinar a tro feito pelos colegas. Por fim, exponha
que o uso da repetição é uma forma de distribuição de uma história por grupo. as produções no mural da sala e reserve
dar ênfase e expressividade ao conto. Entregue as imagens das personagens um tempo para que os estudantes leiam
Diga que, em muitos textos, o uso da principais do conto e explique que cada todas elas.
11 Nos trechos a seguir, sublinhe o que for fala do narrador e circule o que
for fala ou pensamento das personagens.
Veja respostas nas Orientações didáticas.
A Havia certa vez um homem que tinha sete filhos, e, por último, teve uma filha.
Sim — diziam —, ela é de fato bela, mas ainda assim é uma pena que os seus
B
irmãos tenham se perdido por sua causa.
Weberson
Santiago/ID/BR
que fazia os jovens demorarem tanto. “Certamente” — pensou
C — “os sete se distraíram com algum jogo ou brincadeira.” Mas
depois de esperar bastante e os filhos não retornarem, o pai en-
fureceu-se e desejou que os sete se transformassem em corvos.
Respostas pessoais.
24 vinte e quatro
dessa página, faça uma atividade pre- que termos que sejam desconhecidos. “— pensou”; “Mas depois de esperar bas-
paratória com os estudantes e apresen- tante e os filhos não retornarem, o pai
y Atividade 11: Proponha a leitura dos
enfureceu-se e desejou que os sete se
te dois exemplos de histórias infantis: trechos em voz alta por um voluntário.
uma que tenha sido escrita em primeira transformassem em corvos”.
Discuta com todos se, por meio da lei-
pessoa e outra que tenha sido escrita tura, é possível identificar com clareza y Atividade 12: Identificar a situação-
em terceira pessoa. Promova a leitura de falas do narrador e falas/pensamentos -problema dentro do texto é muito
cada história e pergunte aos estudantes: das personagens. Peça que os estu- importante para entender os efeitos
“Quem conta a história?”; “O narrador dantes exponham como conseguiram disso para a sequência da história.
participa dos acontecimentos?”; “Que perceber essas diferenças. No trecho Oriente os estudantes a retornar ao
palavras permitem dizer se há a partici- A, eles devem sublinhar a frase toda. No texto para fazer a atividade.
pação do narrador?”. Chame a atenção trecho B, apenas a parte “— diziam” cor- y Atividade 13: Essa é uma pergunta
para as terminações dos verbos em pri- responde à fala do narrador. O restante antecipatória que permite aos estu-
meira pessoa e para os pronomes pes- deve ser circulado. No trecho C, as falas dantes levantar hipóteses sobre o des-
soais e possessivos usados no texto. do narrador são: “Nesse meio-tempo, o fecho da história.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Uso de g e j
Essa seção enfoca o uso de g e j
1 Leia as palavras do quadro em voz alta. de modo a levar os estudantes a
perceber situações nas quais a letra
jeito viagem g representa o mesmo som que a
letra j, e circunstâncias em que isso
não ocorre. Também destaca que
• Agora, leia com atenção as duplas de palavras a seguir e faça o que muitas palavras escritas com j são
se pede. de origem indígena.
gato – amiga
Weberson Santiago/ID/BR
gelada – homenagem HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
golinho – agora
» (EF04LP01) Grafar palavras uti-
guaraná – figuras lizando regras de correspondên-
girafa – agilidade cia fonema-grafema regulares
diretas e contextuais.
a. Escreva as duplas de palavras em que a letra g representa o
mesmo som que a letra j. COMPONENTES ESSENCIAIS
gelada – homenagem; girafa – agilidade. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
b. Escreva as duplas de palavras em que a letra g não representa o » Desenvolvimento de vocabulário.
mesmo som que a letra j. » Produção de escrita.
gato – amiga; golinho – agora; guaraná – figuras.
vinte e cinco 25
FernandoQuevedo/iStock/Getty Images
Iuliia Timofeeva/Shutterstock.com/ID/BR
Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo
crianças com idades entre seis e
sete anos são capazes de realizar
analogias ortográficas. Isso ocorre
tão logo elas se familiarizem com
os padrões relevantes de associa-
ção entre segmentos fonológicos e
grafemas, sequências de letras ou
pseudopalavras […].
SantoS, Maria Thereza Mazorra dos;
Befi-LopeS, Debora Maria. Análise da
ortografia de alunos do 4 o ano do
Ensino Fundamental a partir de ditado
de palavras. Disponível em: https://
Pesquise outras palavras de origem indígena escritas com j para
www.scielo.br/j/codas/a/ZYdTgMbCmw saber mais e não ter dúvida na hora de escrevê-las.
7zqRzL4hxqgQP/?lang=pt&format=pdf.
Acesso em: 8 jun. 2021.
26 vinte e seis
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C1_020A027_LE.indd 26 estudos e dar subsídios para mediar a ati- 21/07/21 21:22 AJ_P
dadas pelos estudantes desde que es- lavras indígenas nomeiam a maior parte
das plantas e animais do Brasil”, de Adria-
tejam adequadas ao que foi solicitado
na Franzin (disponível em: http://www.
na atividade.
ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2015/10/
y Atividade interdisciplinar: Solicite aos palavras-indigenas-nomeiam-maior-
estudantes que façam uma pesquisa parte-das-plantas-e-animais-do-brasil;
sobre as culturas indígenas. Para isso, acesso em: 8 jun. 2021).
eles devem escolher um povo indígena
e anotar informações referentes a ele,
como local onde vive, quais seus hábitos
alimentares e culturais e, se possível, in-
dicar palavras originadas desse povo que
tenham sido incorporadas à língua por-
tuguesa. Essa será uma atividade inter-
disciplinar com o componente curricular
Geografia. No intuito de aprofundar seus
D
Lucas Lacaz Ruiz/
Fotoarena
Jenipapo (iá-nipaba).
Fonte de pesquisa: Adriana Franzin. Palavras indígenas nomeiam a maior parte das plantas
e animais do Brasil. EBC, 20 out. 2015. Disponível em: http://www.ebc.com.br/infantil/voce-
sabia/2015/10/palavras-indigenas-nomeiam-maior-parte-das-plantas-e-animais-do-brasil.
Acesso em: 17 mar. 2021.
vinte e sete 27
Weberson Santiago/ID/BR
Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 174-176.
lizam a beleza, cultivam emoções
positivas, são otimistas e voltadas
para o bem-estar de todos os seres
vivos. Análises do mundo fabuloso
podem ser ricas para as brinca-
deiras, incluindo vários conceitos
como bem e mal, o certo e o errado,
a justiça, a felicidade, entre outros
abordados pelos livros”.
Nota-se que, apesar de se chama-
rem contos de fadas, nem sempre
as fadas estão presentes nas his-
tórias, mas mesmo assim fazem
uso de magia e encantamento.
vinte e nove 29
De acordo com Bettelheim (1985),
seu núcleo problemático é exis-
tencial, isto é, o herói ou a heroína
20:34
y Na sequência, faça a leitura coletiva
AJ_POR4_PNLD23_C1_028A035_LE.indd 29 a buscar o termo em um dicionário. 14/07/21
Se 20:34
buscam a realização pessoal. En-
completa do conto (partes 1 e 2). Des- for algo que dependa da continuação
APOIO DIDÁTICO
tine um parágrafo para estudantes sele- da leitura, avance e leve-os a perceber frentar grandes obstáculos são ri-
cionados ou que se candidataram como os elementos que podem esclarecer o tuais de iniciação para o herói ou
voluntários e promova a leitura compar- sentido. Essa dinâmica de leitura pode- heroína, antes de vencer o mal. Na
tilhada (EF15LP16). Após cada parágra- rá auxiliá-los a entender o texto e, assim, maioria dos contos o lado do mal é
fo, faça uma pausa e apresente algumas sintetizá-lo melhor. representado por: lobos, leões, dra-
perguntas de localização e de inferên- gões, ratos, grilos, etc. Pode-se dizer
cia de informações, de modo que eles que os contos de fadas possuem um
construam uma síntese. Caso mostrem
conjunto de textos narrativos de
dificuldade na síntese dos parágrafos,
volte a lê-los e tente verificar qual é a tradição oral, por meio de conteú-
dificuldade. Se for lexical, ajude os es- dos apropriados a diferentes des-
tudantes a entender pelo contexto a pa- tinatários, capazes de desenvolver
lavra desconhecida ou apresente a eles a imaginação a ponto de vivenciar
exemplos em que a palavra apareça. a história.
Se ainda não for suficiente, oriente-os
Weberson Santiago/ID/BR
ser vencidas, por mais ameaçadoras
X Tem contato com seres mágicos.
que estas possam parecer, auxilian-
do no amadurecimento psicológico
30 trinta
verbete, peça aos estudantes que co- ninha, depois disso saber, sofria e sofria
y Atividade 1: O texto não deixa explíci-
APOIO DIDÁTICO
to se o sol e a lua são personagens ou mentem qual definição mais se aplica todos os dias, tristemente, e se julgava
apenas locais para onde a menina se à heroína do texto. É importante eles na obrigação de fazer o que pudesse
dirige. Assim, aceite como corretas as observarem que a personagem não en- para trazer de volta os irmãos”; “até que
respostas que também incluam esses frenta uma guerra, por exemplo, como por fim um dia fugiu, partindo mundo
dois elementos. exposto na primeira definição. A me- afora”; “E assim lá se foi, e andou e an-
nina participa de uma aventura e tam- dou e viajou até que chegou ao final do
y Atividade 2: Com essa atividade, refor-
bém se mostra corajosa e persistente.
ce a importância do protagonista em mundo. Foi então ao sol, mas o sol pare-
uma história. Comente que as informa- Essa discussão inicial ajuda a responder cia por demais quente e fogoso. Então
ções do texto acabam ficando centra- à atividade. correu rapidamente para a lua; mas a lua
das na menina e tudo o que ocorre se y Resposta da atividade 4c: Sugerimos era fria e gelada”; “mas então a estrela
refere, de alguma forma, a ela. que você faça a mediação e o registro da manhã levantou-se e foi até ela e lhe
y Atividade 3: Retome as discussões rea- das respostas dos estudantes na lousa. deu um pedacinho de madeira”; “Isto
lizadas após a leitura da parte 2, quan- Oriente uma releitura do texto pedindo ouvindo, a menininha (que se esconde-
do os estudantes puderam refletir so- a eles que apontem os trechos solici- ra atrás da porta todo este tempo e a
bre as duas partes do texto. tados na questão. Alguns trechos que tudo observara) correu até o irmão. E no
A força da menina não está apenas em sua saúde, mas em seus atos
trinta e um 31
Weberson Santiago/ID/BR
mudanças pelas quais a persona-
resolvendo de pronto batizá-la.
gem passa e a comparação entre o
poema “A fada das crianças” e uma
versão desse poema escrita com a
a. Sublinhe, no trecho acima, as palavras que indicam
intenção de levar os estudantes a as características da menina.
perceber como a troca de palavras
pode implicar mudança de clima da b. Releia este outro trecho.
cena descrita.
O pai […] se consolou como pôde pela perda dos sete filhos com a sua que-
HABILIDADES DA BNCC rida filhinha, que logo tornou-se mais forte e a cada dia mais bonita.
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP03) Localizar informa- • Qual característica da menina mudou depois que ela cresceu?
ções explícitas em textos.
Ela era fraca e se tornou forte.
» (EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
2 No conto “Os sete corvos”, a menina encontra três seres da natureza.
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível a. Que seres são esses?
de textualidade adequado.
O sol, a lua e as estrelas.
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos. Dica
b. Quais são as características de cada um deles?
» (EF35LP05) Inferir o sentido de Elas foram
palavras ou expressões desco- Sol: quente e fogoso. Lua: fria e gelada. apresentadas no
primeiro e no
nhecidas em textos, com base
segundo parágrafos
no contexto da frase ou do texto. Estrelas: gentis e amáveis. da parte 2 do conto.
» (EF35LP21) Ler e compreen-
der, de forma autônoma, textos
literários de diferentes gêneros
e extensões, inclusive aqueles Vamos recordar?
sem ilustrações, estabelecendo As palavras que expressam qualidades ou características dos subs-
preferências por gêneros, temas, tantivos são chamadas adjetivos. Veja um exemplo encontrado no conto.
autores.
E as estrelas foram gentis e amáveis para com ela.
Weberson Santiago/ID/BR
A palavra estrelas é um substantivo.
As palavras gentis e amáveis são adjetivos, pois atri-
buem qualidades ou características ao substantivo estrelas.
32 trinta e dois
ria, ao ler contos de encantamento, se o quando ele chegou mais perto, viu que a
y Para recordar a noção de adjetivo, rea-
APOIO DIDÁTICO
rei é bom ou não?”; “Se o castelo é feio ou moça era jovem e bonita. Iniciou a conver-
lize uma atividade preparatória. Distri-
bua a cópia de um trecho do conto de
bonito?”, etc. Depois, pergunte se eles sa- sa com estas palavras: “Cara criança, será
bem o nome que esses termos recebem. que eu e meu criado podemos encontrar
encantamento “O enigma” (reproduzi-
do a seguir) e peça aos estudantes que abrigo nesta casa por esta noite?”. “Claro”
identifiquem palavras que sirvam para O enigma – disse a moça, com voz triste. “Mas eu não
caracterizar ou qualificar os seres, os ob- Era uma vez um príncipe que sentiu aconselho; não entrem ali!” “Por que não?”
jetos, etc. Depois, leia o trecho com eles desejo de sair pelo mundo e não levou jun- – perguntou o príncipe. A moça disse, sus-
e verifique as palavras que identificaram. to consigo senão um criado fiel. Um dia, pirando: “Minha madrasta pratica artes
Copie o trecho na lousa excluindo os ele cavalgava em uma grande floresta e, maléficas e não simpatiza com estranhos.”
adjetivos e questione a turma sobre as
quando escureceu, vendo que não havia Irmãos Grimm. O enigma. Contos de Grimm.
diferenças que existem, por exemplo, em
por ali nenhuma hospedaria, ficou sem Disponível em: https://www.grimmstories.com/pt/
dizer criado e criado fiel, artes e artes grimm_contos/o_enigma. Acesso em: 8 jun. 2021.
maléficas, etc., e sobre se os trechos ain- saber onde passaria a noite. Então avistou
da têm o mesmo sentido sem as palavras uma moça que se dirigia a um casebre e,
que expressam qualidades ou caracterís-
Weberson Santiago/ID/BR
article/download/3776/3196.
Acesso em: 8 jun. 2021.
Texto sobre o adjetivo e suas
funções.
desagradável.
trinta e três 33
Weberson Santiago/ID/BR
» (EF15LP03) Localizar informa-
Voando pela noite silenciosa,
Papoulas a coroam, e, cobrindo
ções explícitas em textos. Seu corpo todo, a tornam
A fada das crianças vem, luzindo.
» (EF35LP01) Ler e compreender, misteriosa.
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
2 Forme adjetivos terminados em -oso ou -osa a partir de substantivos,
como na atividade anterior.
» (EF04LP08) Reconhecer e gra-
far, corretamente, palavras de-
rivadas com os sufixos -agem, a. bondade: bondoso, bondosa
-oso, -eza, -izar/-isar (regulares
morfológicas).
b. amor: amoroso, amorosa
Não.
34 trinta e quatro
rem que ele serve para formar palavras como feio e bonito.
y Antes de iniciar a discussão sobre os su-
APOIO DIDÁTICO
fixos -oso e -osa (EF04LP08), faça uma que caracterizam ou qualificam, ou seja, y Atividade 3: Espera-se que, após a rea-
atividade preparatória. Apresente aos para formar adjetivos. lização das atividades 1 e 2 e a leitura
estudantes um quadro com substantivos do boxe se sistematização, os estudan-
Orientações didáticas tes concluam que não existem adjetivos
e com adjetivos formados com esses
sufixos. Sugerimos estas palavras: mal- y Atividades 1 e 2: Para fazer essas ativi- terminados com -ozo e -oza.
dade/maldoso, dengo/dengoso, gosto/ dades, relembre com os os estudantes y Para introduzir a discussão sobre os su-
gostoso, creme/cremoso, brilho/brilho- que sufixo é um elemento posposto a fixos -ez e -eza, organize os estudantes
so, gordura/gorduroso, cheiro/cheiroso, um radical ou a uma palavra para for- em grupos e distribua fichas com adje-
vergonha/vergonhoso. Depois, leia os mar novas palavras. Ajude-os a analisar tivos (triste, belo, magro, leve, claro,
substantivos e pergunte o que eles in- as palavras apresentadas e também rico, macio, delicado, estúpido, mal-
dicam; em seguida, leia os adjetivos fa- aproveite para explorar os sentidos que vado, esperto) e outras com substanti-
zendo a mesma pergunta. Na sequência, elas adquirem com o acréscimo dos su- vos (tristeza, beleza, magreza, leveza,
pergunte que terminação os adjetivos fixos -oso e -osa. Comente, após reali- clareza, riqueza, maciez, delicadeza,
têm em comum. Por fim, questione os zar as atividades, que existem adjetivos estupidez, malvadeza, esperteza). De-
estudantes sobre a função do sufixo -oso que não derivam de substantivos, ou pois, instrua-os a construir frases com
Weberson Santiago/ID/BR
Lá no céu tem mil estrelas matizadas e tornadas mais fáceis
Reluzindo de riqueza para os alunos com a ajuda de
Quem quiser casar comigo conhecimentos da morfologia da
Não repare a pobreza. língua, ou seja, a compreensão de
como são formadas as palavras, ao
Domínio público. longo da história. Por exemplo: em
a. Copie da quadrinha os substantivos terminados em -eza. todos os substantivos abstratos que
expressam qualidades e são deri-
riqueza, pobreza vados de adjetivos, como beleza,
pobreza, riqueza, tristeza, aparece
b. O substantivo riqueza é derivado do adjetivo rico. E o outro substan-
o sufixo -eza, que é sempre escrito
tivo que você apontou no item anterior, é derivado de qual adjetivo? com Z. O sufixo -ez, de rapidez, gra-
Do adjetivo pobre. videz, escassez, também é sempre
escrito com Z.
5 Leia as palavras do quadro. Depois, complete os espaços segundo a BrasIl. Ministério da Educação.
Pró-letramento: programa de formação
definição de cada uma delas. continuada de professores dos anos/
séries iniciais do Ensino Fundamental –
alfabetização e linguagem. Brasília:
lucidez timidez fluidez MEC/SEB, 2008. p.37.
APOIO DIDÁTICO
meiam algo ou caracterizam ou qualifi-
y Atividade 6: Oriente os estudantes a realizar essa atividade em casa. Destaque
cam seres e objetos.
que eles podem pedir ajuda para um familiar e tentar, inclusive, criar frases com os
y Atividades 4 e 5: Aproveite essas ati- substantivos, de modo a verificar o sentido deles no texto. Na aula seguinte, corrija
vidades para reforçar a ideia que os a atividade, solicitando que falem a resposta em voz alta para o restante da turma.
sufixos -ez e -eza podem acrescentar Caso haja estudantes com dificuldade para preencher o quadro com substantivos
às palavras. Caso considere pertinente, ou adjetivos, destaque que os sufixos -ez/-eza formam substantivos derivados de
peça aos estudantes que formem fra- adjetivos. Para que eles visualizem as derivações, contextualize, oralmente, os adje-
ses com as palavras da atividade 5 para tivos em frases e solicite que completem com o substantivo derivado, como “Ele é
destacar o sentido delas. esperto, então ele tem…”.
y Leia o boxe de sistematização com
a turma e certifique-se de que todos
compreenderam seu conteúdo. Se ne-
cessário, cite e peça exemplos que ilus-
trem o uso de palavras terminadas em
-ez e -eza.
Weberson Santiago/ID/BR
» (EF15LP06) Reler e revisar o escolhendo os detalhes que mais
texto produzido com a ajuda do interessam aos objetivos do texto.
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e apri- • usar adjetivos para caracterizar seres,
morá-lo, fazendo cortes, acrés- objetos e o ambiente.
cimos, reformulações, correções 5. Se tiver dúvidas, converse com os
de ortografia e pontuação.
colegas e o professor.
» (EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
36 trinta e seis
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for o
caso, em suporte adequado, ma-
nual ou digital. Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C1_036A041_LE.indd 36 faça interrupções para mostrar aos estu- 14/07/21 20:38 AJ_P
Utilizar software,
inclusive programas de edição poema “A fada das crianças” e anali- poucas personagens, sendo que, em ge-
de texto, para editar e publicar se-o novamente com a turma. Depois, ral, tudo gira em torno da personagem
os textos produzidos, exploran- pergunte aos estudantes como é o rei- principal. Destaque ainda como o confli-
do os recursos multissemióticos no cor-de-rosa mencionado no texto, to é gerado, como é solucionado e quem
disponíveis. quem podem ser seus habitantes, onde ajuda a personagem principal a resolver
ele fica, etc. Lembre-os de que vem o problema. Nessa releitura, também é
» (EF35LP25) Criar narrativas fic-
desse reino a fada que acaricia a crian- importante chamar a atenção para o nar-
cionais, com certa autonomia,
ça que dorme. Então, indague-os sobre rador, que, nos contos de encantamento,
utilizando detalhes descritivos,
o que sabem acerca dos lugares onde costuma ser em terceira pessoa, ou seja,
sequências de eventos e ima-
gens apropriadas para sustentar habitam fadas e peça que descrevam não participa da história.
o sentido do texto, e marcadores esses locais. y No item 3 do tópico Orientações para a
de tempo, espaço e de fala de y No item 1 do tópico Orientações para a produção, aconselhe os estudantes a
personagens. produção, para retomar a estrutura dos aproveitar o que já escreveram sobre o
contos de encantamento, releia o conto reino cor-de-rosa na atividade 4 da sub-
“Os sete corvos” e, ao longo da leitura, seção Ler para compreender da página 16.
trinta e sete 37
20:38
y Reserve um momento da aula para en-
AJ_POR4_PNLD23_C1_036A041_LE.indd 37 de comunicação. Nesse momento de 14/07/21 Enquanto eles digitam, crie um blog em
20:38
caminhar um bate-papo avaliativo: leia reescrita, é fundamental levá-los a fazer, um dos aplicativos gratuitos de sistema
APOIO DIDÁTICO
com os estudantes os itens apresen- com sua orientação, acréscimos e refor- de gerenciamento de conteúdo para
tados no tópico Avaliação e reescrita mulações no texto e a observar termos web. Uma vez que todos tenham concluí-
e também oriente-os quanto a alguns que permitem articular as partes dele. do a digitação, peça que selecionem fi-
pontos que eles precisam observar em
suas produções, como: organização
y Leia com os estudantes as orientações guras para ilustrar os contos produzidos.
que constam do tópico Circulação do Lembre-os de que, nessa seleção, deve-
do texto em parágrafos (se necessário,
texto e auxilie-os a confeccionar o livro rão considerar as cenas mais importantes
retome o conto “Os sete corvos” para
de contos da turma. da história, aquelas relacionadas à busca
exemplificar); pontuação; ortografia;
y Proponha também aos estudantes a da solução e ao desfecho, por exemplo.
concordância nominal e verbal. Como
essas orientações ainda podem ser criação de um blog para publicar os Em seguida, ajude-os a reler e a revisar o
abstratas para eles, copie um dos tex- contos de encantamento produzidos texto, fazendo correções com sua ajuda
tos deles na lousa e promova a avalia- por eles. Para isso, leve-os ao labora- e a dos colegas quanto à textualidade,
ção e a reescrita coletiva. Essa é uma tório de informática, caso haja um na à pontuação, à ortografia e à gramática.
maneira de os estudantes observa- escola. Explique a atividade e promova Por fim, organize todos os textos, faça o
rem como podem aperfeiçoar o texto, uma discussão sobre qual será o nome upload (carregamento) deles e promova
adequando-o a determinada situação do blog. Oriente-os a digitar os textos. a publicação.
Davi Augusto/ID/BR
legas para preparar a contação, ob-
servando de que maneira poderão ção do professor, realizem um dia de
envolver os ouvintes, que recursos contação de histórias.
visuais poderão utilizar, etc.
Orientações para a produção
HABILIDADES DA BNCC 1. Pesquise contos de encantamento (contos de fadas) em livros da
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO biblioteca ou em livros que você tenha em casa.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- 2. Reúna-se com os colegas para preparar a contação. Formem
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser trios ou grupos com quatro integrantes.
compreendido pelo interlocutor 3. Em grupo, leiam alguns dos contos de encantamento que vocês sele-
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit- cionaram e escolham um deles para realizar a contação. Vocês também
mo adequado. podem escolher um dos textos escritos na seção Dando asas à produção.
» (EF15LP10) Escutar, com atenção, 4. Releiam o conto que escolheram e decidam:
falas de professores e colegas,
formulando perguntas pertinen- • de que maneira envolverão o leitor.
tes ao tema e solicitando esclare-
cimentos sempre que necessário.
• que recursos utilizarão na contação (pode ser o próprio livro, um
desenho, a expressão corporal, etc.).
» (EF15LP11) Reconhecer caracte-
rísticas da conversação espon- • quem fará a contação e quem cuidará dos efeitos sonoros (música,
tânea presencial, respeitando os ruídos, etc.).
turnos de fala, selecionando e • quem preparará o cenário (podem ser desenhos na lousa ou em
utilizando, durante a conversa- uma cartolina), os figurinos (roupas e acessórios usados por quem
ção, formas de tratamento ade- vai contar a história), etc.
quadas, de acordo com a situa-
ção e a posição do interlocutor. Preparação da fala
» (EF35LP01) Ler e compreender, 1. Contar uma história não é simplesmente ler um texto ou representar
silenciosamente e, em seguida,
uma peça teatral. É preciso também usar o estilo pessoal, empre-
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível gando diferentes recursos para enriquecê-la. Esses detalhes preci-
de textualidade adequado. sam de planejamento.
» (EF35LP17) Buscar e selecio- 2. Para decidir quais recursos vocês vão usar na apresentação, selecio-
nar, com o apoio do professor,
informações de interesse sobre
nem trechos marcantes da história original. Os trechos servirão de
fenômenos sociais e naturais, em inspiração para realizar comentários de humor, manuseio de objetos,
textos que circulam em meios entonação de suspense, etc.
impressos ou digitais.
» (EF35LP18) Escutar, com aten- 38 trinta e oito
ção, apresentações de trabalhos
realizadas por colegas, formu-
lando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimen-
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C1_036A041_LE.indd 38
yO tópico Preparação da fala é funda- 14/07/21 20:38 AJ_P
antecedência:
COMPONENTES ESSENCIAIS
• a memorização da sequência da história. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
• o emprego de comentários, humor e interação com o público, defi-
nindo em que momentos usará esses recursos. » Fluência em leitura oral.
» Compreensão de textos.
• o figurino que será utilizado, decidindo se haverá troca de adereços
ou roupas enquanto a história é contada (troca de uma peça por A oralidade como objeto de
outra, por exemplo, pôr e tirar uma capa ou um chapéu; etc.). ensino é o foco da reflexão de
• os objetos que serão usados para fazer a ambientação do conto. Leal, Brandão e Lima (2012, p. 15).
Nesse aspecto, elas ressaltam que
• como será o final da apresentação. “não somente os textos escritos são
4. Ao preparar a apresentação, o contador precisa ensaiar várias vezes. construídos com base nos conheci-
Para isso, é possível contar com a ajuda dos demais integrantes do mentos ativados pela adoção de um
gênero. Os textos orais também o
grupo, que podem sugerir melhorias na exposição.
são”. […] Partindo desse direciona-
5. Caso o grupo ache interessante, cada integrante pode contar uma mento, as pesquisadoras buscam o
parte da história, mas todos precisam fazer isso com entusiasmo, que as propostas curriculares, ma-
teriais didáticos e pesquisas discu-
evitando que a plateia se desinteresse pela contação.
tem acerca do tema, apontando a
6. Depois de contar a história para a própria turma, vocês poderão se necessidade de se definir objetivos
apresentar no dia do evento proposto na seção Vamos compartilhar!, didáticos explícitos relativos a, pelo
menos, quatro dimensões que en-
no final do próximo capítulo, caso tenham interesse.
volvem o desenvolvimento da lin-
guagem oral. São elas:
Avaliação
• valorização de textos da tradição
Junto com a turma, avaliem de que maneira os grupos se saíram na oral;
contação. Para isso, releiam as orientações dadas anteriormente e con- • oralização do texto escrito;
versem sobre as questões a seguir. Respostas pessoais. • variação linguística e relações
entre fala e escrita;
• Quais foram os pontos mais interessantes identificados na
apresentação de cada grupo? • produção e compreensão de gê-
neros orais; (Leal; Brandão;
• Que estratégias os integrantes usaram para atrair o público no que Lima, 2012, p. 16).
se refere: No que se refere à valorização
a. ao uso da voz, dos gestos e do ritmo da contação? de textos de tradição oral, as au-
toras enfatizam a importância da
b. ao uso de outros elementos, como som, adereços, etc.? linguagem na construção e manu-
tenção das diferentes expressões da
• Quais foram as maiores dificuldades de cada grupo? cultura da comunidade e do país,
• O que poderia ser melhorado em uma próxima vez? a partir dos conhecimentos trans-
• A turma considerou que os ensaios foram suficientes? mitidos nas interações orais pelas
gerações mais velhas às mais no-
• Que sensações a turma sentiu ao realizar essa atividade? vas. Como exemplos de interações
nesse aspecto, os discentes podem
trinta e nove 39
pesquisar sobre receitas culinárias,
remédios utilizados pelas gerações
passadas, contos, brincadeiras, en-
20:38 usando detalhes que ajudem o público a
AJ_POR4_PNLD23_C1_036A041_LE.indd 39 estudantes na contação. Diferentemente 14/07/21 20:38
cada personagem está sentindo. Outro que é possível voltar ao texto e corrigi-lo, zem usos na vida cotidiana.
recurso é alternar momentos de tensão o ajuste da produção oral se dá antes de Galvão, Marise Adriana Mamede;
e alívio, isto é, logo depois de um mo- sua realização; por isso, invista bastante azevedo, Josilete Alves Moreira de. A
oralidade em sala de aula de língua
mento de luta pode vir uma cena em tempo nos ensaios.
portuguesa: o que dizem os professores
que as personagens estejam descansan- y Utilize o tópico Avaliação para discutir do ensino básico. Filologia Linguística
do, comendo, etc. Para criar esses mo- com a turma como foi a apresentação Portuguesa, São Paulo, v. 17, n. 1,
mentos, chame novamente a atenção de todos. Incentive os estudantes a fala- p. 258-260, jan./jun. 2015. Disponível
em: https://www.revistas.usp.br/flp/
da turma para os recursos linguísticos a rem livremente o que acharam. article/download/108791/108683.
serem utilizados: “Quando eles estavam Acesso em: 18 mar. 2021.
dormindo, de repente, ouviu-se um ba-
rulho estridente…”. Instrua-os também a
usar movimentos corporais, gestos, ex-
pressões faciais e diferentes entonações
para prender a atenção. A preparação da
fala é o que vai definir o desempenho dos
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
» Produção de escrita.
Três crianças.
leem/observam.
40 quarenta
42 quarenta e dois
ção aos estudantes, contando que este sobre as orientações dadas, garantindo narrativa, como as personagens, os
que todos as compreendam e usufruam ambientes construídos, as situações
ano eles lerão textos de vários temas,
dessa situação de aprendizagem. a serem vencidas, o desfecho, etc.
autores e gêneros, e terão momentos
para compartilhamento. y Proponha uma reflexão sobre alguns y Modos de expressão de leitura e tipos
aspectos que podem ser objeto de de leitura feita: faça perguntas aos
y É importante que a coletânea escolhida
apreciação. Veja a seguir. estudantes como: “Que textos você
contemple autores estrangeiros e brasi-
gostou de ler ou ouvir oralmente?”;
leiros (na medida do possível, dê aten- y Estilo do autor (modo como ele usa “Quais deles gostou de ler silencio-
ção a poetas ou escritores da região a linguagem): incentive os estudantes
samente? Por quê?”; “Como foi essa
onde os estudantes moram). Antes da a indicar uma frase ou expressão de
experiência de leitura?”.
leitura de cada texto, chame a atenção que eles tenham gostado em deter-
para a biografia dos autores, selecio- minado texto ou que tenha chamado
nando nelas as informações fundamen- a atenção pela originalidade, pela be-
tais para o contexto de produção das leza textual, pelo modo como o au-
obras, conforme a relevância do traba- tor combinou as palavras, arranjou as
lho literário deles. ideias, despertou a imaginação, etc.
O papel do professor-leitor
Silva (1988, p. 79) afirma que a
leitura em voz alta realizada pelo
professor tem a responsabilidade, e
inquieto <in.qui.e.to>
Que não tem sossego, que se mexe ou se agita com intensidade.
A criança ficava muito inquieta quando não estava em casa.
longínquo <lon.gín.quo>
Que está muito longe no espaço ou no tempo.
Maria olhava pela janela o relógio no meio da praça,
que parecia estar tão longínquo.
luzir <lu.zir>
Emitir ou refletir luz, brilho, claridade.
As estrelas luzem no céu.
44 quarenta e quatro
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C1_042A047_LE.indd 44 a observar as ilustrações e a relacionar 21/07/21 21:29 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
A seção Sugestões de leitura apa-
Zahar/Arquivo da editora
Moderna/Arquivo da editora
Contos de Andersen, recontados por
Walcyr Carrasco. Editora Moderna.
Nesse livro, Walcyr Carrasco reconta, em linguagem
acessível, mas de modo fiel e cuidadoso, as histórias
do dinamarquês Hans Christian Andersen. Há contos
conhecidos, como “O soldadinho de chumbo”, “A
sereiazinha” e “O patinho feio”, e também contos
não tão famosos, como “A rosa de Homero”.
Companhia das Letrinhas/Arquivo da editora
quarenta e cinco 45
re
encantamentos
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
1 Leia o anúncio publicitário a seguir.
Essa seção tem a finalidade de
promover a avaliação do processo
de aprendizagem retomando al-
DM9DDB/Arquivo da agência
guns conteúdos estudados no ca-
pítulo, como elementos de contos
de encantamento, substantivos, ad-
jetivos e o uso da letra g. Para isso,
nela há questões acerca de um
anúncio publicitário.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
» (EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida, Novos desinfetantes Minuano com Cloro ou Oxi Poder Ativo.
em voz alta, com autonomia e Agem em manchas e sujeiras difíceis e têm bicos alongados
fluência, textos curtos com nível que alcançam bactérias e germes em qualquer cantinho.
de textualidade adequado.
» (EF35LP04) Inferir informações • A propaganda anuncia que tipo de produto?
implícitas nos textos lidos.
Desinfetante ou produto de limpeza.
» (EF04LP01) Grafar palavras uti-
lizando regras de correspondên-
cia fonema-grafema regulares
2 Para convencer as pessoas a comprar o produto, a propaganda usa as
diretas e contextuais. seguintes frases:
» (EF04LP15) Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em textos Não acredita no poder mágico dos Minus?
(informativos, jornalísticos, pu-
As bactérias e germes acreditam.
blicitários etc.).
46 quarenta e seis
ciosamente o anúncio publicitário e o sugerimos que você selecione outros de nomear seres e coisas em geral e o
descrevam em voz alta. Depois, cha- anúncios impressos que apresentem a adjetivo, de qualificar e caracterizar os
me a atenção para os elementos não descrição do produto anunciado e leve- substantivos.
verbais, questionando-os se conhe- -os para a sala de aula a título de com- y Respostas da atividade 4: No item a, a
cem os seres que constam do anún- plementação do trabalho realizado. descrição é usada em publicidade para
cio e com quem se parecem. Pergunte y Atividade 2: Caso haja estudantes enfatizar qualidades positivas dos pro-
também qual é o produto anunciado com dificuldade de reconhecer a refe- dutos. Os elementos mágicos no anún-
e para que ele serve. Indague quem rência ao elemento mágico, interprete cio em questão são elementos da nossa
são os Minus (mascotes da Minuano) com eles a propaganda. Para criar um cultura e, apesar de serem mais presen-
e por que a imagem deles aparece em clima de magia, a propaganda traz a tes no mundo infantil, foram usados a
um produto usado por adultos. Depois, imagem de uma fada que voa sobre as fim de estabelecer comunicação com o
indague a quem se dirige a pergunta embalagens, em uma posição na qual público adulto com um argumento não
“Não acredita no poder mágico dos Mi- parece fazer parte de uma delas, cer- convencional, não baseado na lógica.
nus?” e que relação a frase “Sua casa cada de flores que sugerem o perfume Para tentar convencer o consumidor
de banho tomado” tem com o produto. do produto. de que o produto anunciado não é “co-
descreve as embalagens.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
[…] têm bicos alongados que alcançam bactérias e germes em MOBILIZADOS NA SEÇÃO
qualquer cantinho. » Compreensão de textos.
» Produção de escrita.
a. Qual substantivo foi empregado para se referir a algo que está
presente nas embalagens? Linguagem publicitária
Para conseguir vender, a publi-
O substantivo bicos.
cidade deve conseguir convencer
b. No trecho, um adjetivo indica por que os bicos alcançam bactérias e e até seduzir, se preciso, o consu-
midor. […] Isso significa que toda a
germes em qualquer cantinho. Complete a frase com esse adjetivo.
composição de uma peça publicitá-
ria, sendo ela de qualquer natureza,
Os bicos alcançam qualquer cantinho porque são alongados . foi toda produzida para alcançar
seus objetivos comerciais. […]
Com o objetivo de maximizar o
4 A propaganda se refere ao produto como se ele tivesse um
processo de comunicação, deve ha-
poder mágico; no entanto, trata-se apenas de química. Os adul- ver unidade entre as peças. A dia-
tos sabem disso. Converse com os colegas sobre isso e, depois, gramação, os textos, as imagens e
responda às questões. Veja resposta nas Orientações Didáticas. as mídias onde serão fixadas, tudo
a. Mesmo os adultos sabendo que o produto não é mágico de verdade, isso deve ser pensado e adaptado
a descrição dele e sua relação com as personagens mágicas contri- de acordo com cada necessidade. E
buem para convencê-los a comprar o produto? Por quê? Sim. para evitar que o consumidor ve-
nha a ter interpretações diferentes
b. Em sua opinião, o que se costuma fazer nas propagandas do desejado, um anúncio eficaz
para chamar a atenção das crianças? Resposta pessoal. Saber
conta com a utilização da estrutura
Ser
circular onde o texto da peça volta
c. Depois dessa reflexão, você vai olhar de outra maneira para
em si e toda a composição da peça
o que as propagandas dizem?
trata sobre o mesmo assunto. […]
Resposta pessoal.
5 Leia as palavras a seguir, retiradas da propaganda. Contar histórias se trata de mais
um recurso publicitário para falar
mágico alongados germes ao consumidor, fixar-se em sua me-
mória e conseguir alcançar os ob-
jetivos de venda. Através do uso de
a. Em quais dessas palavras a letra g representa o mesmo som repre-
pequenas narrativas, a publicidade
sentado pela letra j?
pode conseguir persuadir o público
mágico, germes a acreditar na fantasia contada no
comercial e adquirir os produtos ali
b. Em qual palavra a letra g representa o mesmo som que o empregado anunciados. […]
na palavra gota? Correia, Alanna de Oliveira. Contos
de fadas na publicidade: O Boticário
alongados reinventa a Fada Madrinha. 2014.
60 p. Monografia (Bacharelado
em Comunicação Social) –
quarenta e sete 47 Universidade de Brasília, Brasília,
2014. Disponível em: http://bdm.unb.
br/bitstream/10483/8554/1/2014_
AlannadeOliveiraCorreia.pdf.
21:29 mum” como os outros, o anúncio sugere
AJ_POR4_PNLD23_C1_042A047_LE.indd 47 21/07/21 21:29 Acesso em: 18 mar. 2021.
Saber Tomada de decisão responsável
um poder mágico a ele, melhor dizendo, Ser
APOIO DIDÁTICO
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 1
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Propiciar práticas de leitura literária e senso estético para -osa e -ez/-eza, solicite aos estudantes que, organizados
fruição, de modo a fomentar o reconhecimento e a valori- em grupos, elaborem uma cruzadinha a ser preenchida
zação da literatura como meio de acesso às dimensões do com palavras relacionadas ao conteúdo ortográfico estu-
imaginário e do encantamento. dado. Ao longo da atividade, é fundamental acompanhar
Ao longo das leituras dos textos do capítulo, enfatize as os grupos e, se necessário, reorientá-los. Na sequência,
questões conceituais que remetam à temática mundo de após conferir as produções, peça aos grupos que troquem
encantamentos. Para isso, em uma conversa pós-leitura, as cruzadinhas entre si e as resolvam. Ao final, solicite que
incentive os estudantes a se expressarem oralmente acer-
compartilhem as respostas registrando-as na lousa.
ca das características dos contos de encantamento. A fim
de verificar o conhecimento deles quanto à compreensão 5. Possibilitar a produção de um conto de encantamento,
do conceito de encantamento, instigue-os a pensar em mobilizando saberes acerca dos elementos da narrativa.
outros elementos mágicos que poderiam ser inseridos no Para monitorar a produção de texto dos estudantes,
enredo dos textos lidos e a se expressar sobre a impor- acompanhe todo o processo de escrita, desde o enten-
tância dos textos literários como recurso para estimular a dimento da proposta e o planejamento do texto até sua
imaginação e a fruição na leitura.
elaboração e reescrita. Para isso, retome o conteúdo do
2. Promover a interpretação de textos literários dos gêneros poema “A fada das crianças” e peça que os estudantes
poema e conto de encantamento, viabilizando o desenvol- digam como seria o reino cor-de-rosa. Em seguida, soli-
vimento de habilidades leitoras.
cite, previamente à produção, a elaboração de um texto,
As atividades de leitura são próprias para avaliar a fluência em forma de esquema, com a descrição dos elementos da
de leitura oral dos estudantes. Tenha como parâmetro a
narrativa de encantamento conforme orientação da seção.
velocidade de 100 palavras por minuto e precisão de 95%.
Após a devolutiva dos textos corrigidos aos estudantes,
A cada texto apresentado, solicite que alguns estudantes
para finalizar o processo de produção, oriente-os a rees-
façam a leitura em voz alta para que possa acompanhar o
desenvolvimento da turma. Também é importante monito- crever seus contos considerando a correção.
rar o processo de interpretação dos textos. Para isso, por 6. Promover a contação de histórias, desenvolvendo a capa-
meio de questionamentos direcionados, ative os conheci- cidade de síntese e de memorização e o reconhecimento
mentos prévios da turma acerca dos acontecimentos mági- de estratégias para atrair a atenção do leitor.
cos identificados nos textos. Assim, é possível compreender
Com vistas a monitorar o processo de produção proposto,
melhor como os estudantes estabelecem relações entre os
você pode reservar algumas aulas para que os estudan-
elementos da narrativa e como constroem sentidos diante
do que leem. A fim de verificar a compreensão dos textos, tes preparem os textos e ensaiem as apresentações. Nos
após as leituras, solicite a produção de um quadro-síntese ensaios, incentive os integrantes dos grupos a avaliar as
que identifique os elementos da narrativa, com destaque estratégias a serem utilizadas, orientando-os a utilizar uma
para as características dos contos de encantamento. entonação adequada, despertar interesse do público, ex-
3. Instigar o reconhecimento das classes de palavras subs- pressar desenvoltura e produzir uma ambientação criativa
tantivo e adjetivo e auxiliar na verificação de sua função e significativa. Ao final da atividade, proponha uma roda
nos textos. de conversa para que os estudantes comentem o próprio
Para verificar o aprendizado dos estudantes em relação desempenho, bem como o dos colegas. Isso permitirá ve-
à identificação e às características dessas classes gra- rificar os aspectos de que gostaram e aqueles que julgam
maticais, utilize a gamificação e elabore um labirinto de poder melhorar.
palavras, escrevendo em uma folha substantivos e adjeti- 7. Possibilitar a análise de imagens e a atribuição de sentido
vos relacionados aos contos de encantamento. Organize
a elas, incentivando o desenvolvimento de habilidades lei-
a turma em grupos; para encontrar a “saída” do labirinto,
toras de textos não verbais.
cada grupo deve atentar ao seu comando para seguir ape-
nas os substantivos ou os adjetivos. Ao final da atividade, Nas atividades de análise de imagem, enfatize a observa-
é interessante verificar, mediante conversa, como a turma ção de todos os elementos que a compõem, como: cores,
avalia o próprio desempenho na atividade. traços, planos, personagens, expressões. Estimule a inter-
4. Contribuir para o conhecimento de normas ortográficas pretação da obra por meio de questionamentos baseados
referentes ao uso de g e j, bem como dos sufixos -oso/ nos elementos não verbais, incentivando a formulação de
-osa e -ez/-eza. hipóteses sobre a pintura. Para ampliar a apreciação artís-
Após a realização das atividades referentes às normas or- tica, solicite a análise de outras obras do mesmo pintor e
tográficas relativas ao uso de g e j e dos sufixos -oso/ da mesma época.
Objetivos pedagógicos
1. Incentivar o gosto pela leitura apresentando textos com 4. Favorecer a internalização de regras de ortografia relacio-
elementos mágicos, relacionando, assim, essa atividade ao nadas ao fonema /s/.
deleite, seja pelo entretenimento, seja pela fruição estética. 5. Oportunizar que se compreenda a função dos dois-pontos
e do travessão no discurso direto, bem como o uso de
2. Promover a leitura e a compreensão de textos narrativos
verbos de elocução.
por meio da localização de informações explícitas e da
6. Conduzir a produção de um conto de encantamento, en-
inferência de informações implícitas.
fatizando-se as características específicas desse gênero.
3. Propiciar a expansão do domínio de uso do dicionário 7. Possibilitar a expressão oral mediante a filmagem de um
como instrumento que possibilita compreender os diver- vídeo explicativo em que deverão ser apresentadas, com
sos sentidos de uma palavra. clareza, instruções retiradas de um texto instrucional.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DO CAPÍTULO
Nessa seção os estudantes são
convidados a interpretar uma ima-
gem e a identificar elementos co-
muns aos contos de encantamento,
o que consiste em uma introdução
ao tema e aos estudos propostos no
capítulo.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Valorizar e fruir as diversas ma-
nifestações artísticas e cultu-
rais, das locais às mundiais, e
também participar de práticas
diversificadas da produção ar-
tístico-cultural.
» Utilizar diferentes linguagens
– verbal (oral ou visual-moto-
ra, como Libras, e escrita), cor-
poral, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiên-
cias, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.
» Compreender, utilizar e criar tec-
nologias digitais de informação
e comunicação de forma críti-
ca, significativa, reflexiva e éti-
ca nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhe-
cimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria 48 quarenta e oito
na vida pessoal e coletiva.
» Conhecer-se, apreciar-se e cui-
dar de sua saúde física e emo- Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C2_048A056_LE.indd 48 22/07/21 17:33 AJ_P
cional, compreendendo-se na
Saber Autogestão
y Incentive a participação de todos os es- Ser
APOIO DIDÁTICO
diversidade humana e reconhe- tudantes. Oriente-os a respeitar a vez de y Atividade 4: Aproveite a última
cendo suas emoções e as dos falar de todos e também a ouvir atenta- questão para instigar os estudantes
outros, com autocrítica e capaci- mente os colegas (EF15LP09). a imaginar uma situação envolvendo
dade para lidar com elas. poderes mágicos, de modo a fazer
y Atividades de 1 a 4: As questões pre-
» Exercitar a empatia, o diálogo, a sentes no tópico Para começo de con- com que eles reflitam sobre os pró-
resolução de conflitos e a coo- versa possibilitam que os estudantes prios desejos e impulsos. Proponha
peração, fazendo-se respeitar exponham e discutam o que observa- outras questões: “Como lidariam
e promovendo o respeito ao ram na cena. Incentive a participação de com esse poder mágico?”; “O que
outro e aos direitos humanos, todos, pois é possível que um detalhe fariam com ele?”; “Ter poderes má-
com acolhimento e valorização não observado por um estudante seja gicos só traz benefícios?“, entre ou-
da diversidade de indivíduos e observado por outro. Incentive-os a uti- tras possibilidades.
de grupos sociais, seus saberes, lizar a imaginação para pensar em ou-
identidades, culturas e poten- tras possibilidades para compor a cena.
cialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
2
C de, flexibilidade, resiliência e de-
Saber
tico para fruição, valorizando a
poderes mágicos? Conte Ser literatura e outras manifestações
erstock.c
HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
quarenta e nove 49
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
17:33 AJ_POR4_PNLD23_C2_048A056_LE.indd 49 07/08/21 15:38
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
APOIO DIDÁTICO
Leninha Lacerda/ID/BR
de novo sobre a árvore — vamos praticar o Voo Comum. » Compreensão de textos.
— Ora, mamãe, Voo Comum não tem graça nenhuma! — queixaram-se as » Produção de escrita.
filhas. — Ensine uma novidade.
— Não, todos os dias é preciso praticar um pouco o Voo Comum. É o que
vocês vão usar mais. Vamos ver: um, dois, três!
As fadas saíram voando o Voo Comum, que é aquele em que se batem as asas,
fazendo barulhinho. Saltito, porém, voou o Voo Ladeira, que é ir subindo
sempre, para o alto, e só serve para fadas treinadíssimas, que já sabem voar há
muitos anos.
— Socorro! — gritou ela. — Estou indo embora! […]
A Fada da Fonte, mais que depressa, voou também um Voo Ladeira e
agarrou-a lá no alto, quando já ia sumindo das vistas de todos.
— Que susto! — gritaram as irmãs, ao mesmo tempo, quando a viram de
volta. — Isso é porque você não presta atenção à aula, Saltito.
Saltito lembrou-se de Luisinho:
— E o boné? — pensou ela. — Vou pôr o boné e voar que vai ser
uma beleza.
Jogou para longe o chapeuzinho de fada e pôs o boné.
cinquenta e um 51
Leninha Lacerda/ID/BR
toda prosa. — Com ele, voarei muito bem.
A Fada da Fonte tornou a explicar tudo
sobre Voo Pluma e foi, de novo, atirando as filhas.
Os meninos estavam com o coração batendo:
que iria acontecer a Saltito?
Não aconteceu nada. Ela saiu voando bem
direitinho, para quem voa Voo Pluma pela primeira
vez. Fez alguns errinhos, mas sem importância. E foi aterrissar no lugar certo,
sem mergulhar na lagoa.
As irmãs vieram correndo para dar os parabéns.
— Foi o boné — explicou Saltito. — Sem boné eu não voo direito.
— Não foi o boné não, Saltito — disse uma voz.
A surpresa das fadas foi enorme.
— Esse boné não faz ninguém voar e eu não sou mágico nada.
Era Luisinho que tinha saído do esconderijo. Saltito nem podia acreditar:
— Será possível que voei certo por mim mesma?
— Claro que sim. Eu só lhe dei o boné para você ver como você é capaz.
Luisinho pensava que talvez Saltito não gostasse mais dele quando soubesse
que era apenas um menino. Mas aconteceu o contrário. Parece que ela gostou
ainda mais.
— Sem você, eu nunca teria aprendido a voar! — disse, dando-lhe um abraço
apertado.
[…]
Fernanda Lopes de Almeida. Soprinho: o segredo do bosque encantado.
São Paulo: Ática, 2017. p. 53-56.
Texto e contexto
52 cinquenta e dois
bliográfica que consta da página para pelos colegas para que retomem as que as atitudes da fadinha a impediram
que se certifiquem de que o texto lido ideias centrais do texto lido (EF15LP09 de voar corretamente (EF35LP06). No
foi extraído de livro Soprinho: o segredo / EF15LP11 / EF35LP06 / EF35LP29), item b, ajude-os a identificar o nome da
do bosque encantado. respeitando os turnos de fala. fada considerando o texto na íntegra.
y Então, solicite a eles que leiam as infor-
Orientações didáticas y Atividade 3: No item a, certifique-se de
mações apresentadas no boxe Texto e que os estudantes nomeiem correta-
contexto. Pergunte qual ou quais infor- y Atividade 1: Pergunte à turma: “A partir mente o voo. Aproveite para perguntar
mações mais lhes chamaram a atenção. de qual parágrafo é possível identificar a eles se sabem o que significa pluma.
A título de curiosidade, informe que os o que as fadinhas vão fazer durante a Levante hipóteses a respeito do porquê
dois primeiros livros da autora foram aula?” (Do quarto parágrafo.). Indague de o primeiro voo se chamar Voo Pluma
publicados no mesmo dia por diferen- aos estudantes se eles gostariam de (EF15LP09 / EF15LP11). No item b, peça
tes editoras (EF15LP09 / EF15LP11). participar de uma aula como a apresen- aos estudantes que localizem no texto o
y Antes de propor a realização das ati- tada na história, justificando a resposta. trecho que descreve como acontece o
vidades apresentadas, solicite aos y Atividade 2: Para ajudar os estudantes Voo Pluma. Em seguida, pergunte o que
estudantes que resumam oralmente a responder ao item a, retome com eles, lhes permitiu identificar a imagem cor-
cinquenta e três 53
Leninha Lacerda/ID/BR
Um boné.
8 O que aconteceu quando Luisinho revelou a Saltito que ele era um meni-
no, e não um mágico?
54 cinquenta e quatro
reflexão sobre o fato de que, por não professora as orienta a repetir os voos a fadinha Saltito a realizar adequada-
para que melhorem seu desempenho e mente um voo e, por isso, deu a ela um
prestar atenção aos comandos dados
reforcem o aprendizado. boné (EF15LP03). É importante que
pela mãe e ficar para trás na fila, a fa-
dinha não conseguia realizar os voos. eles percebam também que, mesmo
Além disso, o texto deixa claro que o não sendo um objeto mágico, o boné
Saber Autoconsciência foi muito útil, pois fez Saltito acreditar
desempenho de Saltito era prejudica- Ser
do também pela falta de autoconfiança y Atividade 6: Reserve um tempo que poderia realizar o voo corretamen-
(EF15LP03 / EF35LP04). para ouvir as opiniões dos estudan- te. Comente com a turma que, para
tes e ajude-os a perceber que o erro conseguirmos atingir nossos objetivos,
y Atividade 5: Após os estudantes terem
é uma das etapas da aprendizagem. é preciso acreditar que podemos alcan-
respondido à questão, explique a eles
Erramos até aprender totalmente çá-los (EF15LP03 / EF35LP04).
que, além de aprender e treinar o que algo. Cabe ressaltar que a duração
ainda não sabemos, é preciso retomar do processo de aprendizagem varia y Atividade 8: Embora Luisinho estives-
sempre o que já é de nosso conheci- entre os indivíduos e que devemos se receoso de informar a Saltito que o
mento – assim como fizeram as fadas –, respeitar o tempo dos colegas. boné não era encantado e ele próprio
para que a aprendizagem se consolide. não era um mágico, a fadinha conti-
tado. Agora, leia o sumário desse livro para conhecer os títulos dos
outros capítulos.
Número da
Título de página em
cada que cada
capítulo capítulo
começa.
Nome da
personagem
que leva as
crianças
para um
mundo
mágico.
Título do
capítulo que
você leu.
• uma batalha;
A luta
cinquenta e cinco 55
que antes. Frise para os estudantes que acontecer de os estudantes terem difi-
APOIO DIDÁTICO
Luiza Abend/ID/BR
Contato com seres encantados e
X
um mundo mágico.
X
Uma série de acontecimentos fora
do lugar de origem.
Presença de bruxa.
Presença de batalha.
c. Em sua opinião, o livro apresenta uma história curta ou longa? Por quê?
Resposta pessoal. Em comparação aos contos em geral, a história é longa; porém,
em comparação com outros livros narrativos, pode ser considerada curta. Assim,
cessário, retome com os estudantes as certifique-se de que respondam ade- terpretação, promova uma roda de
situações ocorridas no conto “Os sete quadamente (EF15LP03). No item b, conversa em que cada estudante com-
corvos” (estudado no capítulo 1) para depois de responderem à questão, peça partilhe com os colegas o trecho de
que eles possam estabelecer relações a eles outras informações, como: “Em que mais gostou na história lida. Orien-
entre os dois textos. Então, anote-as que página começa o segundo capítulo te os estudantes a justificar essa esco-
na lousa: “A menina deixa o lugar em da obra?”; “E o terceiro?” (EF15LP03). lha. Você pode sugerir que eles gravem
que vive e vai para outro lugar (sai de No item c, que não tem resposta única, um áudio, com sua ajuda, indicando o li-
casa com o intuito de encontrar seus ir- os estudantes precisarão acionar seus vro e citando o trecho preferido. Então,
mãos). Tem contato com seres mágicos conhecimentos prévios. você pode pedir autorização e com-
(estrelas). Desfaz um encantamento (os y Atividade 11: Essa atividade também binar com a gestão escolar de fazer a
irmãos deixam de ser corvos e voltam favorece a retomada do gênero conto compilação desses áudios e publicar
à forma humana). Depois de solucionar de encantamento, que será trabalhado esse material em formato de podcast
a situação-problema, retorna ao lugar em produção textual proposta na se- nas redes sociais da escola.
de origem (volta para casa com os ir- ção Dando asas à produção (EF15LP09
mãos)” (EF35LP06). / EF15LP11 / EF35LP06 / EF35LP29).
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Uso de ss, c, ç, sc, sç DA SEÇÃO
O objetivo dessa seção é propor
1 Leia em voz alta as palavras a seguir. aos estudantes a prática da leitura e
da escrita de palavras que apresen-
/BR
Leninha Lacerda/ID
aterrissar�disse�assistir�professora�travessura tam relações grafofonêmicas irregu-
lares do fonema /s/.
a. As letras que vêm antes de ss nas palavras do
quadro são vogais ou consoantes? HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
São vogais.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
b. As letras que vêm depois de ss são vogais ou consoantes? Copie-as. tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
São vogais: a, e, i, o, u. compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
c. Faça uma pesquisa no dicionário e converse com o professor voz audível, boa articulação e rit-
e os colegas: Existe alguma palavra na língua portuguesa que mo adequado.
comece com ss? Não. O dígrafo ss está sempre entre vogais. » (EF35LP12) Recorrer ao dicioná-
rio para esclarecer dúvida sobre
a escrita de palavras, especial-
Vamos recordar? mente no caso de palavras com
O encontro de duas letras que representam, juntas, um único som é relações irregulares fonema-
chamado dígrafo. -grafema.
» (EF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente
d. O som representado pelo dígrafo ss é o mesmo que o som represen-
nas quais as relações fonema-
tado pela letra s em qual palavra? -grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
asa X sapo
Leninha Lacerda/ID/BR
2 Leia em voz alta outras palavras. COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
começar�acontecer�espaço�açúcar�cinema�cereja MOBILIZADO NA SEÇÃO
a. Nessas palavras, as letras destacadas representam o mesmo som? » Produção de escrita.
Sim.
cinquenta e sete 57
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C2_057A063_LE.indd 57 Orientações didáticas 22/07/21 10:00 a letra s e o dígrafo ss representam o
y Atividade 1: No item a, solicite aos mesmo som. Informe que a letra s tem
y Organize-se com antecedência e leve
APOIO DIDÁTICO
para a sala de aula alguns dicioná- estudantes que leiam as palavras do som /z/ quando está entre vogais.
rios, para que os estudantes possam quadro em voz alta. Destaque que elas y Atividade 2: No item a, solicite que
manuseá-los. Se possível, peça a eles apresentam o fonema /s/, representa- leiam as palavras em voz alta e relem-
que, se tiverem um dicionário em casa, do pelas letras ss. Para facilitar a iden- bre que o sinal embaixo da letra c se
levem-no para a aula no dia combinado tificação das letras que vêm antes do chama cedilha. O objetivo da atividade
para a realização da atividade. dígrafo ss, oriente-os a circulá-las com é confrontar o uso de c e ç, que, embo-
y As atividades dessa seção podem ser lápis de cor. No item b, os estudantes ra possam representar o mesmo som,
realizadas coletivamente. Antes de poderão fazer o mesmo com as letras ocorrem em circunstâncias diferentes.
orientar os estudantes na resolução dos que vêm após o ss, usando outra cor. No item b, a intenção é apontar que o ç
exercícios, explore o boxe de sistemati- No item c, reforce que consultar a grafia não aparece no início das palavras. Caso
zação de conteúdo e relembre a defini- correta de palavras em um dicionário, os estudantes tenham dúvidas, reforce
ção de dígrafo. Anote, na lousa, os dí- quando surgir uma dúvida, é uma for- que o ç não faz parte do alfabeto, já que
grafos que eles conhecem (EF15LP09). ma de aprender (EF35LP13). No item d, se trata da junção da letra c com o sinal
o objetivo é introduzir a ideia de que, diacrítico (,). Por fim, eles deverão perce-
dependendo da posição que ocupam, ber que o ç só aparece antes de a, o e u.
Leninha Lacerda/ID/BR
crescer�piscina�cresça�desço
b. cre sc er g. na sç a
c. na sc er h. de sç o
58 cinquenta e oito
Orientações didáticas sa, as vogais que vêm depois de sc e y Atividade 5: Para a realização dessa
APOIO DIDÁTICO
HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
» (EF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente
nas quais as relações fonema-
-grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
Leninha Lacerda/ID/BR
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
» Produção de escrita.
cinquenta e nove 59
Leninha Lacerda/ID/BR
de enunciação e, se for o caso, o
uso de variedades linguísticas no das personagens.
discurso direto.
a. Esses verbos têm o mesmo sentido? Não.
» (EF35LP30) Diferenciar dis-
curso indireto e discurso direto, b. Suponha que, na atividade 2, em vez dos verbos usados pelo
determinando o efeito de senti- narrador, aparecesse sempre o verbo disse ou disseram.
do de verbos de enunciação e A seguir, experimente ler as frases dessa maneira.
explicando o uso de variedades
linguísticas no discurso direto,
quando for o caso. 60 sessenta
o trecho do texto e relembrem que, personagem, o verbo fica no singular; cem as cenas e dão ênfase às falas das
oralmente, contamos com diversos se remeter a duas ou mais, no plural. personagens (EF35LP21 / EF35LP22).
recursos para revelar nossa intenção: y Depois de os estudantes terem com- Comente que o uso do verbo dizer re-
entonação, altura de voz, pausa, si- pletado a atividade, sugira a eles que tira das sentenças a especificação das
lêncio, etc. Ajude-os a perceber que o confiram, com base no texto, se preen- ações e intenções das fadinhas, tornan-
verbo em destaque também auxilia na cheram adequadamente as lacunas do a narrativa menos empolgante. Isso
compreensão da fala da personagem (EF15LP03 / EF35LP21 / EF35LP22). ajuda os estudantes a compreender
(EF35LP04 / EF35LP22). y Atividade 3: No item a, sugira aos estu- que, ao narrar uma história, é preciso
detalhar os fatos e as emoções das per-
y Atividade 2: Os itens a, b, c e d repro- dantes que troquem a posição dos ver-
sonagens, já que, neste capítulo, eles
duzem trechos do texto “A aula das bos e leiam as falas. Eles deverão perce-
fadas” da seção Navegar na leitura da ber que o sentido não é o mesmo. Essa terão a tarefa de escrever uma história.
página 50. Antes de realizar a ativi- conclusão será reforçada com a realiza- y Atividade 4: No item a, retome com os
dade, explore com os estudantes o ção do item b (EF04LP05 / EF35LP22). estudantes a ideia de que os sinais de
boxe Dica. Mostre a eles que deve ha- No item b, os estudantes deverão che- pontuação contribuem para a constru-
ver concordância verbal entre o verbo gar à conclusão de que a resposta deve ção dos sentidos do texto. Reforce a
sessenta e um 61
que aparece, é utilizado para indicar a Aproveite para sanar eventuais dúvidas
APOIO DIDÁTICO
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
com.br/post/como-fazer-a-
sessenta e três 63
10:00
y No item 6 desse tópico, oriente a ela-
AJ_POR4_PNLD23_C2_057A063_LE.indd 63 a respeito da sequência em que os pas- 22/07/21 Os estudantes que serão responsáveis
10:00
boração do roteiro. Aconselhe os es- sos devem ser realizados, como “Primei- por filmar devem manusear com cuida-
tudantes a seguir as mesmas partes ro” (ou “Em primeiro lugar”), “O segundo do o aparelho utilizado. APOIO DIDÁTICO
e sequência do vídeo Moeda invisível: passo”, “Em seguida”, “Na sequência”, y Finalizadas as gravações, o vídeo de-
apresentação da mágica, apresentação “Depois”, entre outras; e verbos indica- verá ser editado. Escolha um progra-
dos materiais necessários e, por fim, os dores das ações a serem realizadas (no ma de edição de vídeos e incremente
passos para a realização do truque. modo imperativo), por exemplo: “Faça”, a produção, inserindo uma tela com o
“Esconda, “Pegue”, “Passe”, “Disfarce”,
y No item 1 do tópico Preparação da fala, etc. (EF04LP13).
nome dos integrantes do grupo e suas
auxilie os estudantes durante os ensaios funções e o título da mágica. Pode-se,
e prepare-os para a gravação do vídeo. y Por se tratar de um grupo com quatro ainda, inserir efeitos sonoros em sinto-
estudantes, as funções podem ficar bem
Oriente-os a falar de modo espontâneo nia com procedimentos. O ideal é que
distribuídas e podem ser as mesmas du-
e natural, mas lembrando-os sempre de isso ocorra no laboratório de informá-
rante todo o vídeo ou pode haver reve-
não perder de vista que o texto oral deve zamento entre eles. O importante é que tica da escola.
conter instruções dirigidas ao interlocutor se preparem para fazer o combinado. y Se julgar conveniente, publiquem os ví-
sobre como fazer a mágica. Lembre-os y No item 2, a filmagem poderá ser realiza- deos na página da rede social da escola
de usar expressões que situem o público da com câmera digital ou smartphone. ou no vlog da turma.
» (EF35LP06) Recuperar relações As crônicas de Nárnia por meio dos li- ção é levar os estudantes a perceber o
entre partes de um texto, iden- vros ou dos filmes. Para levantamento aspecto interativo e a função social do
tificando substituições lexicais de conhecimentos prévios, como ativi- texto lido. As atividades propostas pre-
(de substantivos por sinônimos) dade preparatória, converse com os es- tendem mostrar que ler um texto não
ou pronominais (uso de prono- tudantes sobre essa história, incentive a significa simplesmente decodificar sig-
mes anafóricos – pessoais, pos- socialização de saberes e promova uma nos linguísticos e extrair informações,
sessivos, demonstrativos) que troca entre eles. Frise que, em Nárnia, mas representa um processo amplo de
contribuem para a continuidade há personagens características de con- construção de sentidos.
do texto. tos de encantamento e da mitologia, y Questão de predição: Peça a alguns
» (EF35LP21) Ler e compreender, como reis, rainhas, animais encantados voluntários que leiam os parágrafos in-
de forma autônoma, textos literá- (leão, égua, burro, macaco, águia, etc.), trodutórios do texto em voz alta. Em
rios de diferentes gêneros e exten- feiticeiras, gigantes, Papai Noel, unicór- seguida, leia a questão que antecede
sões, inclusive aqueles sem ilustra- nios, faunos. Essa conversa poderá ser o texto. Reserve um momento da aula
ções, estabelecendo preferências retomada ao final da leitura e durante a para os estudantes refletirem sobre a
por gêneros, temas, autores. resolução das atividades. questão antes de verbalizar a resposta.
sessenta e cinco 65
a oportunidade para levá-los a perce- gadas. Se julgar pertinente, indique a siva do texto, em que alguns estudan-
APOIO DIDÁTICO
ber a importância de ouvir os colegas consulta ao dicionário (EF35LP21). tes lerão as falas das personagens e um
(EF15LP02 / EF15LP09). Essa questão y Finalizada a leitura, questione se a hipó- deles representará a voz do narrador
será retomada na atividade 2 do tópi- tese elaborada na resposta à questão (EF35LP21).
co Ler para compreender (EF15LP02 / de predição se confirmou (EF15LP09). y Frise que os sinais apresentados no iní-
EF15LP09). y Pergunte aos estudantes se eles acre- cio da história ([…]) indicam que um tre-
y Oriente os estudantes a ler o texto em ditariam em Lúcia e se teriam coragem cho foi omitido e que, no entanto, isso
voz alta. Realize paradas estratégicas de entrar no guarda-roupa. não impede a compreensão do frag-
para verificar se eles estão acompa- y Solicite à turma que leia as informações mento lido.
nhando a leitura dos colegas, se há tre- apresentadas no boxe Texto e contexto
chos que não ficaram claros para eles e comente as informações (EF35LP01).
ou palavras cujo sentido eles desco- y Lembre-os de que, na história de Sopri-
nheçam. Se necessário, proponha re- nho, quatro crianças viviam aventuras
leituras de trechos que possam auxiliar em um lugar mágico e comente que
na compreensão dos sentidos do texto. isso também ocorre em “O leão, a feiti-
Oriente-os a inferir o sentido pelo con- ceira e o guarda-roupa”.
Leninha Lacerda/ID/BR
Texto e contexto
66 sessenta e seis
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C2_064A069_LE.indd 66 14/07/21 21:11 AJ_P
Leninha Lacerda/ID/BR
de que eles olhem lá dentro. O que ela
espera que eles vejam?
Para ex
plorar
Walt Disney/ID/BR
sessenta e sete 67
acreditou no que Lúcia disse no início da to. Se possível, exiba o filme para a turma
y Atividade 1: Explore com os estudantes
APOIO DIDÁTICO
o fato de Lúcia querer, com sua atitude, história e quis apenas chateá-la. No item e promova uma roda de conversa sobre
comprovar o que havia dito aos irmãos. c, pergunte aos estudantes se eles acre- ele. Para isso, você pode preparar, com
ditam que Edmundo se encontrará com antecedência, algumas questões que co-
y Atividade 2: Nesse momento, os estu-
Lúcia no mundo de Nárnia. laborem para direcionar a conversa para
dantes podem confirmar a hipótese que
a identificação dos elemenos mágicos,
levantaram na questão da página 64. y Para que os estudantes tomem contato
por exemplo, e outros assuntos que julgar
y Atividade 3: Dedique um tempo para com a obra em mais de uma linguagem,
pertinentes. Se não for possível realizar a
ouvir a opinião dos estudantes. Ajude- sugerimos, no boxe Para explorar, o filme
sessão, escolha um conto de encanta-
-os a perceber que a expressão signi- As crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira mento e leia-o para a turma em uma roda
fica ficar com raiva. Questione se al- e o guarda-roupa, que apresenta todos de histórias.
gum dia eles já se sentiram como Lúcia os componentes de contos de encanta-
(EF35LP05 / EF35LP06). mento estudados, ainda que correspon-
y Atividade 4: No item a, retome com os da à adaptação cinematográfica de uma
estudantes a leitura do trecho em que narrativa mais longa que a de um conto
a informação requerida é apresentada tradicional. Referências desse tipo aju-
(EF15LP03). No item b, comente que dam os estudantes a ter parâmetros para
Leninha Lacerda/ID/BR
de um armário, mas um som ao ar livre. Observou também
que de repente estava sentindo frio; depois viu uma luz.
esperar dentro de um armário, mas um som ao ar livre”; tato: “Observou também que
Sentia sob os pés a neve dura, e havia neve também nos ramos. O céu era
azul-pálido, céu de uma bela manhã de inverno. Na frente dele, entre os troncos,
o sol nascia, vermelho e brilhante. Pairava uma calma enorme, como se ele fosse
o único ser vivo naquela terra desconhecida.
estudantes identificaram corretamente tudantes desconhecem e peça a eles na lousa, deixando-o apenas com as
os sentidos explorados no trecho. Caso que pesquisem cada uma no dicionário informações básicas: “Edmundo cami-
seja necessário, copie o fragamen- e anotem os significados no caderno. nhava na neve, em uma bela manhã de
to na lousa e peça o auxílio da turma É possível que alguns deles desconhe- inverno. O Sol nascia brilhante, dando-
para identificar os sentidos (EF15LP02 çam o sentido de azul-pálido (um tom -lhe uma sensação de calma”. Peça que
/ EF35LP06). Aproveite a oportunida- claro de azul) ou pairava (sustentava- comparem os dois trechos e digam o
de e pergunte a eles como o uso dos -se), mas a maior parte das palavras do que imaginam ao ler cada um deles. A
sentidos lhes permitiu imaginar mais trecho já deve fazer parte do repertório ideia é que percebam que o detalha-
detalhes e perceber as sensações vi- da turma. No item b, ajude os estudan- mento construído no livro faz com que
vidas pela personagem (EF15LP02 / tes a perceber que, embora as palavras a cena seja imaginada por nós com mui-
EF35LP06). Comente com os estudan- usadas sejam conhecidas, o jeito como to mais beleza, proporcionando-nos, in-
tes que, em uma narrativa, quanto mais o texto foi escrito revela que houve um clusive, prazer ao imaginar um cenário
detalhes são apresentados, mais próxi- trabalho com a linguagem. Leia pau- tão bonito. Quando tais detalhes são
ma do leitor ela fica, o que permite vi- sadamente, esclarecendo cada trecho suprimidos, não conseguimos imaginar
venciar o que se está lendo. para a turma. Se necessário, para ex- o mesmo cenário.
imaginário
n adjetivo
1 criado pela imaginação e que só nela tem existência; que não é real; fictício.
21:11 AJ_POR4_PNLD23_C2_064A069_LE.indd 69
Para casa y Atividade 8: No item a, sugira aos es- lugares mágicos. Casos típicos em que
14/07/21 21:11
tudantes que releiam o diálogo empre- isso ocorre são os contos de encanta-
APOIO DIDÁTICO
y Atividade 7: Oriente os estudantes gando uma entonação adequada para mento, as narrativas de aventura, de
a realizar a atividade em casa, lendo o dar mais expressividade ao trecho. ficção científica, etc. (EF35LP06).
verbete em voz alta. Ressalte a neces- Aproveite para destacar que o registro
sidade de reler o texto para retomar informal é aquele utilizado no cotidia-
as informações. Durante a correção, no, típico da fala não monitorada. Já o
no item a, comente que Edmundo registro formal é usado em situações
só muda de ideia no final do trecho de maior monitoramento e atenção
publicado, ao brincar de esconde- às normas gramaticais (EF35LP01 /
-esconde (EF35LP06). No item b, fri- EF35LP05 / EF35LP21). No item b, per-
se que, quando transcrevemos algum gunte aos estudantes se já ouviram, em
trecho de um texto, devemos usar as- outro momento, a expressão “pregar
pas (EF15LP03). Incentive-os a expor uma peça” (EF35LP05 / EF35LP06).
as dúvidas que tiveram durante a rea-
lização da atividade e, se necessário, y Atividade 9: Aproveite para retomar
volte ao texto para saná-las. com os estudantes outros exemplos de
histórias em que as personagens vão a
Leninha Lacerda/ID/BR
preferências por gêneros, temas,
autores. de dar uma espiada e se esconder
em outro lugar.
70 setenta
definição de acepção e sua relação vezes, apenas uma delas substitui ade-
dos estudantes sobre as informações
com os diferentes significados de uma quadamente uma palavra.
presentes em uma página de dicioná-
rio, realize uma atividade preparatória. palavra. Verifique se os estudantes en- y Atividade 3: No item a, realize a leitura
tenderam o conceito. Então, auxilie-os compartilhada da tira. Explore não só as
Comece questionando em que mo-
a identificar a quantidade de acepções informações dos balões, mas também
mentos eles já utilizaram um dicionário,
observando a indicação de número an- os detalhes dos desenhos. Auxilie os
com que finalidade o fizeram, quais in-
tes de cada uma delas (EF04LP03). estudantes a compreender o que signi-
formações podem ser encontradas em fica a expressão entre aspas. Caso haja
uma obra desse tipo, etc. Em seguida, y Atividade 2: Auxilie os estudantes a
identificar a acepção adequada. Para dificuldade de compreensão, dê outros
lembre-os de outras oportunidades em isso, releia o trecho substituindo a pala- exemplos usando a mesma expressão
que vocês consultaram o dicionário, vra casa por suas diferentes acepções, a (EF15LP14 / EF35LP01 / EF35LP05).
como, por exemplo, durante as ativida- fim de que percebam a adequação ou No item b, novamente, explore não
des propostas nas seções Caminhos da a inadequação de cada uma em relação só os diálogos, mas também os dese-
língua das páginas 57 e 58 e Navegar na ao contexto (EF35LP05 / EF04LP03). nhos. Nessa atividade, os estudantes
leitura das páginas 64 a 69. Aproveite a oportunidade para explicar deverão perceber que o ratinho ficou
d. Quando alguém diz para “se sentir em casa”, você faz exatamente o
que costuma fazer em sua própria casa? Por quê?
Respostas pessoais. Proponha aos estudantes discutir essa expressão, de modo que
entendam que, embora ela revele gentileza, não deve ser entendida literalmente, ou
setenta e um 71
Leninha Lacerda/ID/BR
caso, em suporte adequado, ma-
nual ou digital.
objeto mágico, qual vai ser o lugar encantado e
quais fatos acontecerão ao longo da narrativa.
» (EF15LP08) Utilizar software,
inclusive programas de edição • Faça um rascunho do texto: descreva como é
de texto, para editar e publicar o objeto mágico e em que lugar a história se passa; qual é a princi-
os textos produzidos, exploran- pal situação-problema que as personagens terão de enfrentar; que
do os recursos multissemióticos situações de encantamento vão aparecer na história. Anote tam-
disponíveis.
bém, por exemplo, se haverá um vilão, um confronto, uma batalha;
como a situação será solucionada; como a história terminará.
72 setenta e dois
de um objeto que é tido como tal, como para que a sequência que vão escrever
y Proponha a leitura do primeiro parágra-
APOIO DIDÁTICO
fo; relembre os estudantes dos contos o boné em Soprinho: o segredo do bos- não entre em conflito com o que já foi
de encantamento lidos neste volume. que encantado. dito no texto (EF15LP05 / EF35LP25).
Esta é a segunda vez que eles produzi- y Solicite aos alunos que leiam em voz alta y Antes de os estudantes iniciarem o tex-
rão um texto desse gênero. A ideia é que as informações apresentadas no tópico to, compartilhe a leitura das perguntas
se sintam mais autoconfiantes nesse mo- O que vou produzir e oriente a turma a do quadro de Avaliação e reescrita. As
mento, no entanto, o acréscimo do obje- fazer pesquisas na internet (EF15LP05). questões possibilitam retomar aspectos
to mágico ao texto pode ser um elemen- Leiam juntos, então, cada item do tópi- importantes que deverão estar presen-
to desafiador para eles. co Orientações para a produção e es- tes no texto produzido (EF15LP05 /
y Depois de conversar com os estudantes clareça possíveis dúvidas que surgirem. EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09).
sobre histórias de encantamento que y Caso os estudantes optem por conti- y Acompanhe o processo de produção
eles conhecem, reforce as característi- nuar o conto a partir do trecho inicial do conto, dirimindo dúvidas e relem-
cas dos objetos mágicos. Explique que transcrito, já estarão definidos o cená- brando os estudantes das caracte-
a história que eles vão escrever deve rio, parte das personagens e também rísticas do gênero sempre que julgar
envolver a existência de um objeto com uma das situações-problema que com- necessário. Lembre-os de que a fala
poderes extraordinários, como no caso põem a história. Oriente-os a ler com das personagens não deve se misturar
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
» Compreensão de textos. Biblioteca ambulante, instalada em uma perua, visitando escolas isoladas
em Blumenau, Santa Catarina. Foto de 2016.
74 setenta e quatro
apresentadas na dupla de páginas, para for o caso, dialogue com a gestão esco- participar.
que eles conheçam alguns projetos de lar e, se julgarem pertinente, mobilizem y Atividade 3: Converse com os estudan-
incentivo à leitura (EF35LP01). projetos de intervenção nesse sentido. tes sobre o acesso que eles têm a livros
y Organize uma roda de conversa e per- e sobre os hábitos de leitura que por-
Orientações didáticas ventura mantenham no dia a dia.
gunte aos estudantes se já ouviram falar
desses projetos ou se conhecem outros y Atividade 1: Certifique-se de que os es- y Atividade 4: É possível que na região
semelhantes a esses. Depois, proponha tudantes identifiquem adequadamente em que os estudantes moram ou onde
uma discussão coletiva das atividades, os projetos e questione-os a respeito está localizada a escola não haja dispo-
incentivando a troca de ideias e de opi- de outros possíveis meios de transpor- nibilidade de locais com acesso gratuito
niões (EF15LP09). te que poderiam ser transformados em à leitura. De todo modo, ouça as infor-
bibliotecas ambulantes (EF15LP03).
y Esse pode ser um momento importan- mações apresentadas pelos estudantes.
te de formação cidadã dos estudantes. y Atividade 2: Incentive os estudantes Caso eles tenham acesso a esse tipo de
Tendo isso em vista, acolha ideias de a falar sobre a razão de suas escolhas espaço na região, aproveite a oportuni-
ações que visem ao fomento à leitura (EF15LP09). Indague-os sobre projetos dade e pergunte a eles se têm o costu-
na escola e na comunidade do entorno. que existem na região em que vivem e me de frequentá-los. Se os estudantes
Geladeiroteca em escola de
Presidente Prudente (SP).
Foto de 2015.
setenta e cinco 75
76 setenta e seis
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C2_076A081_LE.indd 76
y Oriente os estudantes a elaborar carta- 22/07/21 10:12 AJ_P
aos estudantes que eles vão organizar des e coloridas. Se possível, deve ser
o lançamento dos dois livros coletivos confeccionado mais de um exemplar de
de contos de encantamento elaborados cada livro de contos da turma. Dessa for-
nas seções anteriores. ma, mais pessoas poderão manuseá-los
ao mesmo tempo.
y Peça a um voluntário que leia em voz
alta as orientações apresentadas no tó- y Uma vez que os estudantes tenham
pico Lançamento dos livros e esclareça compreendido como acontecerá o lan-
possíveis dúvidas que surgirem. çamento dos livros, compartilhe com
y Pesquise, na comunidade escolar, qual o eles as informações apresentadas no tó-
local mais adequado e viável para a rea- pico Contação de histórias. Saliente que,
lização do evento (se a própria escola ou na seção Olá, oralidade do capítulo 1, foi
outro lugar). Guie os estudantes na con- orientado como realizar a contação de
fecção de convites criativos e lembre-os histórias. O fato de os estudantes já te-
de que deverão entregá-los aos convida- rem experimentado situação semelhan-
dos com certa antecedência. te enriquecerá a atividade (EF15LP19).
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Fluência em leitura oral.
» Produção de escrita.
Cantinho da leitura
1. Um dos espaços do evento poderá ser uma miniexposição de livros com
contos de encantamento, além de outros livros de histórias.
2. Exponham esse material em um cantinho preparado para a leitura. Po-
de ser uma sala com carteiras em círculos, um espaço com um tapete e
algumas almofadas ou uma área ao ar livre.
3. O cantinho de leitura deverá contar com a presença de um adulto
responsável pelo empréstimo dos livros.
Livro de visitas
1. As pessoas poderão registrar mensagens sobre os livros lançados e
sobre o evento como um todo. Para isso, providenciem um livro de
visitas, que poderá ficar ao lado da exposição.
2. Após o evento, leiam algumas das mensagens do livro de visitas e
escolham algumas delas para colocar em um mural que ficará expos-
to na escola. Caso tenham fotos do evento, afixem algumas dessas
fotos no mural, acompanhando as mensagens.
Avaliação
Com o professor, avaliem o evento por meio de uma conversa
entre a turma. Discutam os pontos a seguir. Respostas pessoais.
• O lançamento dos livros agradou às pessoas que foram ao evento?
Contem de que maneira vocês perceberam isso.
• A contação de histórias agradou ao público?
• Os grupos que se apresentaram na contação conseguiram cumprir
suas responsabilidades quanto à preparação do local, à apresenta-
ção dos contos e à organização da apresentação?
• O cantinho de leitura funcionou bem?
• Há pontos que poderiam ser melhorados? Em caso afirmativo, quais?
setenta e sete 77
10:12
y Para organizar o cantinho da leitura, se
AJ_POR4_PNLD23_C2_076A081_LE.indd 77 que, no dia do lançamento, sejam tira-22/07/21 10:13
possível, pegue alguns livros empresta- das fotos para compor esse mural.
APOIO DIDÁTICO
fauno <fau.no>
Personagem da mitologia romana que apresenta corpo humano
peludo, pés e chifres de cabra. É protetor dos rebanhos e da
agricultura, principalmente do trigo.
O fauno olhava calmamente o rebanho no pasto.
hesitar <he.si.tar>
1. Ficar indeciso, não ter certeza do que dizer ou de como agir.
Paulo hesitou diante da mãe.
2. Expressar-se com dificuldade; gaguejar.
Durante a exposição dos trabalhos, alguns estudantes
hesitaram, mas tiveram ajuda dos colegas.
imaginário <i.ma.gi.ná.rio>
1. Aquilo que faz parte do campo da imaginação.
O escritor tinha um imaginário muito rico e criativo que
envolvia a todos.
2. Aquilo que existe somente no campo da imaginação, fictício,
que não é real.
A criança desenhou um bigode imaginário em seu pai
enquanto brincavam.
78 setenta e oito
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C2_076A081_LE.indd 78 22/07/21 10:13 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Ática/Arquivo da editora
Scipione/Arquivo da editora
O prazer que o texto literário
pode proporcionar é aprendido por
um estado de sedução, de fascínio,
O Mágico de Oz, de L. Frank Baum. Adaptação
de encantamento. Um estado que
de Lúcia Tulchinski. Editora Scipione (Coleção
precisa ser estimulado, exercitado
Reencontro Infantil). e vivido.
Quando um ciclone leva a pequena Dorothy e seu
Nessa tarefa, o papel do professor
fiel cachorro Totó para um lugar desconhecido,
é fundamental, na medida em que
eles acabam tendo de encarar grandes aventuras
é ele que, concretamente, dá visi-
ao lado de seus novos amigos: Espantalho, bilidade ao ato de ler. É o professor
Homem de Lata e Leão. que apresenta o livro, que expõe e
lê o texto, analisa-o, comenta sobre
ele, informa sobre os autores, sobre
novas publicações; enfim, aquele
que transita pelo mundo das pági-
nas, que evidencia sua experiência
Zahar/Arquivo da editora
de leitor.
O professor é, dessa forma, o
mediador, entre o aluno leitor e
Mary Poppins, de P. L. Travers.
o autor do livro, por isso ele deve ser
Editora Zahar (Coleção Clássicos Zahar).
também um leitor. A afinidade en-
Quando a barulhenta família Banks necessita urgente-
tre o professor e a leitura favorece
mente de uma babá, Mary Poppins entra em ação com a mediação. [...]
sua maleta e seu guarda-chuva mágicos, fazendo to-
Para formar um leitor, é primor-
dos embarcarem em uma grande aventura.
dial que entre a pessoa que lê e o texto
se estabeleça uma espécie de comu-
nhão baseada no prazer, na identi-
ficação, no interesse e na liberdade
de interpretação, relação iniciada a
setenta e nove 79
partir da ligação que o professor es-
tabelece com o texto apresentado ao
aluno. Todavia, elogiar o livro não é
10:13 AJ_POR4_PNLD23_C2_076A081_LE.indd 79 Orientações didáticas rer do ano, ao ler as obras dessa seção,
22/07/21 10:13
suficiente para convencer os estu-
• verifique se há estudantes que gostariam
APOIO DIDÁTICO
É importante que as sinopses apresen- dantes de que ler é bom e útil; a inten-
tadas sejam lidas em sala de aula. É inte- de falar sobre livros que já leram e que
ção pode ser válida, mas elogios sem
ressante reservar um momento para as foram sugeridos em seções anteriores.
experiência não resolvem. Os alunos
sugestões de leitura, realizando a apre- precisam entender a leitura como ati-
ciação das capas das obras. Pergunte vidade interessante e motivadora [...]
aos estudantes se eles se lembram de
GaiGnoux, Aline de Azevedo. O texto
ter visto os livros indicados na biblioteca literário na escola. Palimpsesto, ano
ou em outros acervos a que eles tenham 13, n. 19, p. 498-499, 2014. Disponível
em: https://www.e-publicacoes.uerj.
tido acesso. br/index.php/palimpsesto/article/
• Leia também o nome dos autores das view/34959. Acesso em: 17 maio 2021.
re
mágicos
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
1 Leia em voz alta a anedota a seguir.
Essa seção tem a finalidade de
promover a avaliação do processo
Eca!
de aprendizagem, retomando al-
guns conteúdos estudados no ca- No restaurante, o freguês chama o garçom: Sugestões:
pítulo, como o uso dos dois-pontos
e do travessão em discurso direto e — Tem uma mosca no meu prato! — ele disse./exclamou o freguês.
o emprego de ç para representar o
— É o desenho do prato, meu senhor. — explicou/afirmou o garçom.
som de s.
Leninha Lacerda/ID/BR
fluência, textos curtos com nível
b. A anedota apresenta um diálogo entre um
de textualidade adequado.
garçom e um freguês.
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos. • Sublinhe as falas do garçom.
» (EF04LP05) Identificar a fun- • Circule as falas do freguês.
ção na leitura e usar, adequa- c. Qual é o sinal de pontuação usado para
damente, na escrita ponto final, iniciar as falas das personagens?
de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em di- O travessão.
álogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separa- d. Qual é a função dos dois-pontos nessa anedota?
ção de vocativo e de aposto.
Eles servem para indicar que haverá a fala de uma personagem.
» (EF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente nas
quais as relações fonema-grafe-
ma são irregulares e com h inicial e. Neste capítulo, você estudou que, após a fala de uma personagem,
que não representa fonema.
é comum haver uma indicação de como a personagem falou ou o
» (EF35LP21) Ler e compreender, de que ela estava sentindo quando falou. Veja um exemplo.
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e exten-
— Saltito caiu na lagoa! — gritaram as irmãs.
sões, inclusive aqueles sem ilus-
trações, estabelecendo preferên-
cias por gêneros, temas, autores. • Agora, volte à anedota que você leu e escreva nas linhas, ao lado
de cada fala da anedota, uma indicação para a fala das persona-
gens. Você pode usar verbos como disse, explicou, etc. Não se
esqueça de usar o travessão (—). Resposta pessoal.
80 oitenta
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C2_076A081_LE.indd 80 Garçom: – É o desenho do prato, meu se- 22/07/21 10:13 AJ_P
rever e esclarecer conceitos, além de Freguês: – Tem uma mosca no meu pra-
verificar a necessidade de novas ativida- to! / – Mas tá se mexendo! (EF15LP03
des ou do uso de diferentes estratégias / EF04LP05). Para responder aos itens
de ensino-aprendizagem. c e d, os estudantes deverão retomar o
y Atividade 1: Relembre com os estudan- conhecimento construído sobre discur-
tes que, em geral, anedota ou piada é so direto, uso do travessão e dos dois-
uma história breve e engraçada. Muitas -pontos (EF15LP03 / EF04LP05). No
anedotas costumam ser contadas de item e, auxilie os estudantes a completar
modo mais enxuto, sem muito detalha- os espaços em branco com verbos de
mento. Se considerar adequado, peça enunciação adequados, que transmitam
a três estudantes voluntários que re- o sentido pretendido. No item f, eles re-
presentem essa cena diante da turma tomarão o som /s/ representado por ç
(EF35LP01 / EF04LP05 / EF35LP21). (EF35LP13). No item g, deverão associar
No item b, os estudantes deverão des- a definição de desenho animado à apre-
tacar as seguintes falas: sentada na fala do garçom (EF35LP04).
como na palavra:
COMPONENTE ESSENCIAL
casa.� X sala. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
g. Leia a definição de desenho animado.
» Produção de escrita.
desenho […] animado Cinema Filme feito com sucessivas imagens desenha-
Saber Habilidades de
das ou criadas em computador, dando sensação de movimento. Ser
relacionamento
Aulete de bolso: dicionário da língua portuguesa. y Atividade 2: Se possível,
Porto Alegre: L&PM; Rio de Janeiro: Lexikon, 2013. p. 197. desenhe um boné na lousa
ou peça a um estudante que
• Explique com suas palavras: Por que o garçom disse que a mosca o faça, para auxiliar os cole-
no prato era um desenho animado? gas na realização dessa ativi-
O garçom, para não assumir que havia uma mosca no prato do freguês, dade. Instrua os estudantes
a desenhar e a pintar o boné
e a escrever a mensagem no
sustentou a mentira dizendo que se tratava de um desenho animado, pois a mosca verso da imagem. Se julgar
mais adequado, você pode
estava em movimento. imprimir imagens de boné
para a atividade. É importate
2 Você se lembra da atitude de Luisinho, amigo da fada que você leia todos os textos
Saber antes da entrega dos bonés
Saltito, no primeiro texto lido neste capítulo? Ele deu à Ser aos colegas e, se necessário,
fada um boné, dizendo que esse objeto era mágico, para que faça sugestões de adequa-
ela conseguisse se sair bem nas aulas de voo. O boné não ção textual. Reforce, com
era mágico. A verdadeira mágica aconteceu porque Saltito se sentiu essa atividade, a importância
de cada estudante cooperar
tão confiante que acabou descobrindo que era capaz de voar bem. com os demais, não promo-
Nesse caso, o boné representa o incentivo e o apoio de um amigo. ver pressão social inadequa-
Essa mágica todo mundo é capaz de realizar. Que tal fazer o mesmo? da (bullying, por exemplo) e
Desenhe um boné, recorte-o e escreva palavras de incentivo. Depois, solucionar conflitos de modo
construtivo e respeitoso.
entregue-o a um colega de turma. Leninha Lacerda/ID/BR
oitenta e um 81
anedota é ser engraçada, caso os estu- anedota: o garçom agir de uma maneira
dantes tenham dificuldade para explicar completamente inesperada, que parece,
a fala do garçom, pode ser necessário inclusive, absurda.
construir a linha de raciocínio com eles.
Comece perguntando o que a presença
de uma mosca em um prato de comida
significa. Destaque o fato de que isso in-
dica falta de higiene do restaurante ou
um acidente – a mosca caiu sem que se
pudesse fazer nada para evitar. Diante de
uma situação como essa, pergunte qual
ação era esperada do garçom. Imagina-
-se que respondam que ele deveria tro-
car o prato e desculpar-se. Ao contrariar
essa lógica, percebe-se, então, que o gar-
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 2
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Incentivar o gosto pela leitura apresentando textos com atividades em que se espera o domínio das regras de orto-
elementos mágicos, relacionando, assim, essa atividade ao grafia relacionadas ao emprego de letras ou dígrafos que
deleite, seja pelo entretenimento, seja pela fruição estética. representam o fonema /s/ e, então, pedir aos estudantes
Ao longo do capítulo, à medida que as atividades forem que façam essas atividades em trios. Depois, peça que
sendo apresentadas e desenvolvidas, sempre que julgar entreguem as respostas com os nomes dos integrantes
pertinente, incentive os estudantes a falar sobre a rela- do grupo e corrija-as. Assim, será possível identificar os
ção deles com as histórias lidas, pedindo que comentem estudantes que têm dificuldade no emprego dessas regras
a respeito das personagens e suas ações, bem como dos e intervir de forma pertinente.
cenários descritos, entre outros aspectos. É importante 5. Oportunizar que se compreenda a função dos dois-pontos
garantir que a experiência da turma com a leitura seja po- e do travessão no discurso direto, bem como o uso de
sitiva, isto é, que os estudantes se sintam motivados a ler verbos de elocução.
e confortáveis quando comentarem os textos. Uma vez realizadas as atividades referentes à sinalização
2. Promover a leitura e a compreensão de textos narrativos do discurso direto, projete para a turma trechos de narra-
por meio da localização de informações explícitas e da tivas com esses sinais e verbos suprimidos. Proponha aos
inferência de informações implícitas. estudantes que, juntos, de forma colaborativa, indiquem
As atividades relacionadas aos textos propostos têm o ob- os sinais de pontuação e os verbos faltantes. Incentive-os
jetivo de favorecer que os estudantes desenvolvam habili- a dar sugestões e, a cada lacuna preenchida, pergunte à
dades básicas de leitura, capacitando-os a interpretar tex- turma se todos concordam com a resposta. O objetivo
tos de maneira adequada. Proponha a alguns estudantes a é verificar se entenderam a função da pontuação nesse
leitura em voz alta do texto a fim de verificar a fluência de tipo de estrutura narrativa, e, no caso dos verbos, se com-
leitura oral e acompanhar o desenvolvimento progressivo preenderam que, quanto mais específico eles forem, mais
da turma. Depois corrija algumas atividades coletivamen- claramente as sensações e as emoções das personagens
te. Nesse tipo de interação, é possível ouvir as respostas serão expressas.
dos estudantes e reforçar acertos ou corrigir equívocos, 6. Conduzir a produção de um conto de encantamento, en-
de modo a contemplar toda a turma igualmente. No que fatizando-se as características específicas desse gênero.
se refere à capacidade de inferir informações implícitas
Antes de iniciar a atividade, certifique-se de que a turma
nos textos trabalhados, convém lançar perguntas para a
entendeu plenamente as instruções para a produção da
turma e avaliar se as respostas dadas apontam para um
narrativa. Convém ler, coletivamente, as orientações, para
percurso de interpretação adequado.
verificar se todos compreenderam a função de cada uma
3. Propiciar a expansão do domínio de uso do dicionário delas. Uma maneira de avaliar a produção individual é su-
como instrumento que possibilita compreender os diver- gerir a leitura de alguns textos na aula. Assim, baseados
sos sentidos de uma palavra. em exemplos, os estudantes poderão verificar se as nar-
Ao longo das narrativas propostas neste capítulo, desta- rativas foram elaboradas de maneira coerente e, com isso,
cam-se algumas palavras cujo sentido pode ser desco- poderão fazer ajustes em seus textos. Caso observe algum
nhecido para a turma. Mesmo assim, é importante sem- problema importante, converse com o estudante e lhe dê
pre perguntar aos estudantes se desconhecem algum sugestões de correção. Permita também que os estudan-
outro termo e, em caso afirmativo, incentive-os a buscar tes troquem as produções entre si e sinalizem melhorias
no dicionário o respectivo significado da palavra. Pode- nos textos dos colegas.
-se, inclusive, pedir que registrem essas informações no 7. Possibilitar a expressão oral mediante a filmagem de um
caderno, em um espaço reservado apenas para esse fim. vídeo explicativo em que deverão ser apresentadas, com
Quando encontrarem esse termo utilizado com sentidos clareza, instruções retiradas de um texto instrucional.
diferentes, podem escrever cada frase na qual ele aparece,
Ao apresentar o texto instrucional de truque de mágica
registrando o respectivo significado. A ideia é fazer com
em um vídeo, os estudantes devem atentar para alguns
que os estudantes não apenas percebam as várias acep-
elementos característicos da exposição oral: entonação,
ções que uma mesma palavra pode assumir de acordo
pronúncia, ritmo e articulação da fala. É importante que
com o contexto de uso, mas também ampliem seu reper-
os estudantes façam ensaios antes de gravar o vídeo.
tório vocabular.
Participe desses ensaios e, caso observe alguma dificul-
4. Favorecer a internalização de regras de ortografia relacio- dade, sugira maneiras mais apropriadas de expor as ins-
nadas ao fonema /s/. truções. É possível também conversar com a turma sobre
Na seção Aprender sempre, há atividades com o propósito a linguagem corporal, comentando como os gestos e as
de aplicação dos conhecimentos adquiridos nas seções de expressões faciais podem ajudar a expressar com mais
conteúdo linguístico. Sendo assim, sugere-se destacar as clareza a mensagem que se quer transmitir.
Objetivos pedagógicos
1. Propiciar o desenvolvimento de práticas de leitura literária 5. Possibilitar a organização de textos em unidades de sen-
e senso estético para fruição, de modo que se reconheça tido, reconhecendo os efeitos de sentido decorrentes do
e valorize a literatura como forma de acesso às dimensões uso da pontuação e da paragrafação.
do imaginário e do encantamento. 6. Contribuir para a compreensão da classificação dos subs-
2. Contribuir para a interpretação de textos do gênero conto tantivos em comuns ou próprios, de acordo com aquilo
maravilhoso, de modo a favorecer que sejam desenvolvi- que nomeiam.
das habilidades leitoras. 7. Auxiliar no reconhecimento das regras de acentuação das
3. Colaborar para a expressão oral clara, incentivando que se palavras paroxítonas e na adequada aplicação delas.
atente para a organização do raciocínio, o tom de voz e o 8. Contribuir para a produção de resumo de texto exposi-
ritmo de fala. tivo e resumo escolar, mobilizando conhecimentos tanto
4. Possibilitar o entendimento do processo de derivação das acerca da organização textual quanto da identificação de
palavras com o sufixo -agem. informações principais.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
A seção introduz o tema sobre
histórias do mundo árabe e contos
maravilhosos.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Exercitar a curiosidade intelec-
tual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluin-
do a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar cau-
sas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecno-
lógicas) com base nos conheci-
mentos das diferentes áreas.
» Valorizar e fruir as diversas mani-
festações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também par-
ticipar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
» Utilizar diferentes linguagens
– verbal (oral ou visual-moto-
ra, como Libras, e escrita), cor-
poral, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemáti-
ca e científica, para se expressar
e partilhar informações, expe-
riências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.
» Valorizar a diversidade de sabe-
res e vivências culturais e apro-
priar-se de conhecimentos e ex-
periências que lhe possibilitem 82 oitenta e dois
com liberdade, autonomia, cons- como objetivo promover o levantamen- y Atividade 4: Permita e incentive
ciência crítica e responsabilidade. to de hipóteses em relação à cena apre- que os estudantes comentem o que
conhecem sobre a cultura árabe,
» Exercitar a empatia, o diálogo, a sentada e o tema do capítulo. Incentive
promovendo o compartilhamento
resolução de conflitos e a coo- a participação de todos os estudantes e
oriente-os a respeitar a vez de falar de de histórias de forma respeitosa e
peração, fazendo-se respeitar
cada um e a ouvir, com atenção, os cole- significativa. É importante que eles
e promovendo o respeito ao
gas (EF15LP09 / EF15LP11). consigam desenvolver a habilidade
outro e aos direitos humanos,
de se relacionarem durante a troca
com acolhimento e valorização
de conhecimento, de modo a perce-
da diversidade de indivíduos e
berem que a troca de ideia é funda-
de grupos sociais, seus saberes,
mental para que todas cresçam jun-
identidades, culturas e poten-
tos e de forma colaborativa.
cialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
3
C de, flexibilidade, resiliência e de-
Personagens terminação, tomando decisões
com base em princípios éticos,
Saber
.com/ID
HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
oitenta e três 83 tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando- se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
13:01 AJ_POR4_PNLD23_C3_082A089_LE.indd 83 06/08/21 22:51
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
APOIO DIDÁTICO
Guilherme Franco/ID/BR
ções explícitas em textos.
Nesse reino, vivia um menino chamado Aladim. Ele adorava passar seus dias
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com correndo pelas ruas, brincando com as pessoas e subindo nos telhados das lojas
clareza, preocupando-se em ser do mercado.
compreendido pelo interlocutor Aladim morava com a sua mãe, que era viúva e não aguentava mais ouvir
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit- tantas reclamações sobre seu travesso filho.
mo adequado. Um dia, um mago muito poderoso, de um reino mais distante ainda que
» (EF15LP11) Reconhecer caracte- aquele, descobriu, através de suas magias e adivinhações, que Aladim se tornaria
rísticas da conversação espon- dono de um grande tesouro e somente ele poderia resgatar um
tânea presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando e poderoso gênio e sua lâmpada maravilhosa. resgatar: libertar.
utilizando, durante a conversa- O mago, que estava muito interessado no poder do gênio da
ção, formas de tratamento ade-
quadas, de acordo com a situa-
lâmpada, resolveu ir até o reino da Pérsia, disfarçado de tio de
ção e a posição do interlocutor. Aladim. E assim o fez.
» (EF35LP04) Inferir informações Chegando lá, procurou pela casa do menino e, ao encontrar sua mãe, disse:
implícitas nos textos lidos. — Ó, querida cunhada! Que bom que pude encontrar vocês! Quando soube
» (EF35LP21) Ler e compreender, da morte do meu irmão, vim imediatamente, para apoiá-los.
de forma autônoma, textos literá-
rios de diferentes gêneros e exten- Tanto Aladim quanto sua mãe acreditaram naquelas palavras. O mago então
sões, inclusive aqueles sem ilustra- continuou:
ções, estabelecendo preferências — Consegui um bom trabalho pa-
por gêneros, temas, autores.
ra Aladim, não muito distante daqui.
» (EF35LP26) Ler e compreender, Assim ele se manterá ocupado e não
com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cená- fará tantas travessuras. Vou levá-lo co-
rios e personagens, observando migo e em breve mando notícias.
os elementos da estrutura nar-
rativa: enredo, tempo, espaço, A mãe, acreditando na história do
personagens, narrador e a cons- malvado mago, permitiu que Aladim o
trução do discurso indireto e dis- acompanhasse. Então, o mago o con-
curso direto.
duziu até uma montanha misteriosa.
» (EF35LP29) Identificar, em nar-
rativas, cenário, personagem Ali estava o tesouro que somente
central, conflito gerador, resolu-
ção e o ponto de vista com base
no qual histórias são narradas, 84 oitenta e quatro
As mil e uma noites reúne diversos contos narrados pela personagem Sherazade
ao sultão Shariar, seu marido, que se encanta com as tramas contadas pela
nova esposa. As histórias presentes nessa obra, que teve sua primeira versão
por volta do século 5 na Pérsia, têm vários autores. Elas são narrativas da
tradição oral de diversos lugares, passadas de geração a geração.
oitenta e cinco 85
13:01
y Retome
AJ_POR4_PNLD23_C3_082A089_LE.indd 85 a leitura do texto e pergunte y Na página 85, nos parágrafos iniciados 22/07/21 13:01
Passar seus dias correndo pelas ruas, brincando com as pessoas e subindo nos telhados
Porque descobriu que somente Aladim poderia resgatar um poderoso gênio de dentro de
O mago mentiu para Aladim e para a mãe dele dizendo ser o tio do menino e fez uma
proposta a eles.
86 oitenta e seis
lorize a opinião dos estudantes. Ajude- identificação dos sentidos. y Atividade 5: Dialogue com os es-
tudantes sobre a atitude do mago
-os a perceber a importância de cada y Atividade 3: Depois de os estudantes
de enganar Aladim e ajude-os a per-
um saber ouvir o que o colega tem a localizarem no texto as ações cotidia-
ceber que a mentira foi usada pelo
dizer com respeito e com atenção nas de Aladim (EF15LP03), pergunte mago como estratégia para se bene-
(EF15LP09 / EF15LP11). se eles fazem coisas semelhantes no ficiar, a custa do esforço dos outros.
y Atividade 1: Incentive os estudantes dia a dia deles. Leve-os a refletir sobre como essas
mais tímidos a também expor oralmente
seus conhecimentos a respeito da perso-
y Atividade 4: Oriente-os a reler a histó- atitudes fogem dos padrões éticos
ria para localizar a resposta no texto, se da sociedade (EF35LP29). É impor-
nagem Aladim (EF15LP09 / EF15LP11). tante também aproveitar a discussão
necessário (EF15LP03).
y Atividade 2: Caso a palavra travesso para incentivá-los a expor situações
não tenha sido destacada anteriormente, ocorridas com eles ou com alguém
nem seu significado pesquisado durante que conheçam e que estejam relacio-
o processo de identificação de termos nadas à atitude do mago. Incentive-
desconhecidos no texto, estimule-os a -os a comentar o que eles costumam
apresentar sinônimos. Em caso de dúvi- fazer diante de tal comportamento.
8 Releia este trecho do texto, que conta como o mago reagiu quando
Aladim se recusou a dar a ele a lâmpada mágica.
Guilherme Franco/ID/BR
O mago, nervoso, abriu novamente os braços e, tro-
vejando palavras mágicas, fechou a abertura do poço.
Nossa história poderia terminar feliz por aqui, mas não é bem assim que
ocorre em todas as histórias. De vez em quando, os finais demoram a chegar…
oitenta e sete 87
13:01
y Atividade 6: Aproveite o momento para
AJ_POR4_PNLD23_C3_082A089_LE.indd 87 para criar suspense. No item c, retome 22/07/21 um mapa em que os estudantes possam
13:01
circular pela sala e verificar se todos com a turma uma das características localizar o Irã e entender os domínios
APOIO DIDÁTICO
conseguiram localizar os trechos pedi- dos contos maravilhosos: a presença de dos persas antigamente nessa região.
dos. Auxilie quem precisar, sugerindo elementos mágicos (EF35LP04). Na aula acordada, destaque que a his-
tória de Aladim se passa na Pérsia, reino
uma nova leitura silenciosa do texto ou y Atividade 8: Os estudantes deverão re-
que ficava na região do atual Irã. Mostre
de um trecho específico. tomar o sentido denotativo da palavra
trovejar, para facilitar a compreensão um mapa-múndi e informe a eles que,
y Atividade 7: No item a, comente que se
por volta de 530 a.C., o Império Persa
trata de uma onomatopeia. Oriente-os de seu sentido conotativo (EF35LP04).
compreendia desde o mar Mediterrâ-
a observar novamente o texto e a loca- y Atividade 9: No item a, retome com a tur-
neo oriental até o rio Indo, cujo territó-
lizar nele outro exemplo de onomato- ma a presença das reticências, que mar- rio atualmente pertence a alguns países
peia (plaf!, no parágrafo seguinte). O cam uma suspensão da frase. No item b, asiáticos, como China, Índia e Paquistão;
item b explora um dos usos das reticên- verifique se compreenderam adequada- aponte cada um desses locais no mapa.
cias. Retome a função das reticências mente o comentário. Para facilitar, leia-o
em textos em geral e, em seguida, de com entonação apropriada.
modo colaborativo, analisem o contex- y Atividade interdisciplinar: Planeje, em
to da narrativa para, então, concluir jun- conjunto com os componentes curricu-
tos que as reticências foram utilizadas lares História e Geografia, a produção de
» Desenvolvimento de vocabulário.
miragem coragem mensagem
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita.
Na língua portuguesa, há palavras terminadas em -agem que
foram formadas de palavras de outras línguas. As palavras dos quadros
acima, por exemplo, foram formadas de palavras da língua francesa. Em
português, miragem e outras palavras terminadas em -agem são
escritas com g.
88 oitenta e oito
roupagem
Para complementar
Tarzhanova/Shutterstock.com/ID/BR
n substantivo feminino
1 representação artística de roupas ou indumentárias
Silva, Maurício (org.). Ortografia
2 conjunto ou quantidade de roupas; rouparia, farda- da língua portuguesa: história,
gem, vestimenta discurso, representações. São
3 Derivação: sentido figurado. Paulo: Contexto, 2009.
aspecto exterior, ger. discordante da realidade; apa- O uso das letras na escrita
rência, exterioridade alfabética é regulamentado por
um sistema ortográfico que de-
Ex.: não se incomode com as falas do professor, é apenas termina a escrita correta das
r. para impressionar palavras. O livro indicado apre-
senta a análise de especialistas
Antônio Houaiss. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: sobre a ortografia e sua evolu-
Objetiva, 2009. ção sob perspectivas teóricas
diferentes que se complemen-
a. Em qual das acepções uma das explicações para a palavra roupagem tam. É leitura fundamental para
indica grupo de coisas? Copie essa explicação abaixo. professores que querem co-
nhecer a construção da escrita
Na acepção 2: “conjunto ou quantidade de roupas; rouparia, fardagem, vestimenta”. em língua portuguesa.
como uniforme.
oitenta e nove 89
Guilherme
Franco/ID/BR
» (EF15LP11) Reconhecer caracte-
rísticas da conversação espon-
tânea presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando e
utilizando, durante a conversa-
ção, formas de tratamento ade-
quadas, de acordo com a situa-
ção e a posição do interlocutor.
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
» (EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos literá-
rios de diferentes gêneros e exten- 90 noventa
sões, inclusive aqueles sem ilustra-
ções, estabelecendo preferências
por gêneros, temas, autores.
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C3_090A095_LE.indd 90 chos da história representados nas ima- 15/07/21 10:28 AJ_P
noventa e um 91
primeira parte da história?”; “Quais são do o narrador diz: “Assim, mãe e filho vi-
os problemas enfrentados por Aladim?”. veram contentes e ricos por muito tempo”.
No entanto, é possível que outros mencio-
y Pergunte se imaginaram outro final para
nem que ela não poderia ter chegado ao
o texto e se alguma pista evidenciava
que o texto acabaria da forma narrada. fim porque o narrador dá a entender que
a história vai continuar. Acolha as respos-
y Proponha a leitura coletiva e em voz alta
tas dos estudantes, desde que coerentes,
do texto (EF35LP21). Peça à turma que
identifique os trechos correspondentes e promova um clima de respeito e empatia.
às imagens. Retome as hipóteses levan- y Segunda questão de predição: Incenti-
tadas antes da leitura (EF15LP02). ve a participação de todos e aproveite a
oportunidade para destacar a importân-
Orientações didáticas cia de respeitar opiniões divergentes. Esse
y Primeira questão de predição: As per- também é o momento de estabelecer ex-
guntas propostas nessa página devem ser pectativas sobre a segunda parte do texto
discutidas oralmente. Alguns responderão (EF15LP09 / EF15LP11 / EF15LP02).
Guilherme Franco/ID/BR
1 O primeiro conflito 2 O segundo conflito 3 A comemoração
vivido por Aladim vivido por Aladim do reencontro
nessa segunda nessa segunda de Aladim com a
parte do texto. parte do texto. princesa.
92 noventa e dois
para observar as hipóteses levantadas que o mago finge ser o tio de Aladim para um lugar distante.
antes da leitura e auxilie-os a contrapor e pergunte se esse disfarce o ajudou a y Atividade 5: Caso julgue necessário,
o que eles imaginavam ao que de fato conseguir a lâmpada que tanto desejava. faça uma retomada dos elementos da
aconteceu e refletir sobre isso. No item a, pergunte qual era o objetivo narrativa, principalmente daqueles re-
do mago e se ele conseguiu o que que- lacionados ao enredo, como situação
y Atividade 2: É importante que os es-
ria. No item b, lembre-os de usar as as-
tudantes percebam que o fato novo, inicial e conflito, as tentativas e solu-
embora fosse algo bom, trouxe conse- pas e o travessão ao copiar a fala apre- ções para os conflitos. De modo cola-
quências negativas para Aladim em de- sentada pela personagem (EF15LP03). borativo, convide-os a recontar toda a
terminado momento da história. Na sequência, no item c, indague-os história e identifiquem juntos a respos-
como isso foi possível e peça que escre- ta para a questão apresentada no item
y Atividade 3: Para facilitar a resolução
vam a resposta correta. b (EF15LP09 / EF15LP11).
da atividade, oriente os estudantes a
sublinhar e numerar no texto as ações y Resposta da atividade 5: Na cena 1 do y Atividade interdisciplinar: Ao trabalhar
do gênio. Destaque que, assim como na item a, o vizir tenta impedir o casamen- com o item b da atividade 5, proponha aos
primeira parte da história, o gênio aju- to de Aladim com a princesa e, na cena estudantes uma atividade interdisciplinar
dou Aladim (EF15LP03). 2, o mago rouba a lâmpada mágica de com o componente disciplinar Artes. Per-
Trecho 2
Guilherme Franco/ID/BR
que morava ali perto e ela lhe deu um anel mágico que o transpor-
tou até o local onde estava seu palácio e sua amada princesa.
muito distante dali, e o fato de o dono da lâmpada ter poderes sobre o gênio que
noventa e três 93
Guilherme Franco/ID/BR
» (EF35LP04) Inferir informações situação vivida pela era viúva e não aguentava mais ouvir tan-
implícitas nos textos lidos. mãe de Aladim. tas reclamações sobre seu travesso filho.
» (EF35LP09) Organizar o texto
em unidades de sentido, divi-
dindo-o em parágrafos segundo a. Que informações a primeira coluna do quadro apresenta?
as normas gráficas e de acordo
com as características do gênero Na primeira coluna, há indicações das informações apresentadas em cada trecho.
textual.
» (EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos literá- Ao escrever textos, costumamos organizá-los em partes conhecidas
rios de diferentes gêneros e exten- como parágrafos. Para isso, deixamos um espaço em branco no início
sões, inclusive aqueles sem ilustra- da primeira linha de cada parágrafo, pouco depois da margem esquerda.
ções, estabelecendo preferências
por gêneros, temas, autores.
b. As informações presentes em cada parágrafo são as mesmas?
COMPONENTES ESSENCIAIS Não. Cada trecho apresenta informações novas ou diferentes.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO c. Que característica marca o início de cada parágrafo?
» Compreensão de textos. O espaço ou recuo no início de cada um.
» Produção de escrita.
d. Por que o uso do ponto-final em cada parágrafo é importante?
Veja resposta nas Orientações didáticas.
94 noventa e quatro
que uma das funções dos sinais de pon- na escola para auxiliar os estudantes du-
y Atividade 1: No item a, ao reler as infor-
APOIO DIDÁTICO
mações com os estudantes, comente tuação é indicar os limites sintáticos e rante a atividade. Caso note que há al-
que o parágrafo ajuda a organizar as unidades de sentido (EF15LP03 / guém com dificuldade para organizar os
o texto em unidades textuais: unidades EF35LP04 / EF35LP21). Assim, o uso parágrafos na sequência correta, após a
do ponto-final entre as frases no final leitura silenciosa de todas as partes, revi-
temáticas (para dividir o assunto
de cada parágrafo é importante por- se a estrutura da narrativa com destaque
do texto), unidades narrativas (envol-
que, sem ele, as ideias ficariam todas para a progressão dos acontecimentos.
vendo blocos de ações, com marcas
misturadas, dificultando a leitura e a Em seguida, utilizando como exemplo a
de tempo, espaço, etc.), unidades argu-
apreensão do sentido que se quis dar história de Aladim (parte 1), analisem, de
mentativas, unidades informativas, etc.
em cada frase e em cada parágrafo. modo colaborativo, como se organiza a
y Explore o boxe de sistematização e in- estrutura: a parte inicial do texto fazendo
forme a eles que, em média, o recuo de y Atividade 2: Organize a turma em duplas
uma apresentação do lugar e persona-
parágrafo tem 1,5 cm. Nos itens b, c e e determine um tempo para que façam a gens para, depois, começarem os confli-
d, o objetivo é que os estudantes con- atividade. Explique a eles que o encarte tos e, por fim, encaminhar para o desfe-
sigam compreender as características com o conteúdo que será organizado está cho (EF35LP09).
do parágrafo e como ele é utilizado em no final do livro e precisará ser recortado
um texto. da página. Verifique a disponibilidade
br/redacao/a-estruturacao-
paragrafo-.html. Acesso em: 24
jun. 2021.
Nesse link, é possível co-
nhecer algumas informações
sobre a estrutura dos pará-
grafos e dicas de como orga-
nizá-los.
96 noventa e seis
dantes o que eles irão realizar. Aproveite aos estudantes que leiam atentamente com informações breves e objetivas.
o tópico O que vou produzir e pergunte o título do texto e levantem hipóteses Em geral, esse tipo de texto costuma
aos estudantes se eles sabem o que sobre o que será tratado. Ao final da lei- ser chamado de texto de curiosidades,
é um resumo. Nesse momento, o objetivo tura, retome essas hipóteses. também conhecido pelo nome “Você
é o estudo do resumo como texto da y Solicite aos estudantes que leiam, em sabia?”. É possível que os estudantes
esfera escolar. Anote na lousa todas as voz alta, atentamente apenas a notícia. estejam familiarizados com esse gê-
definições e as características do gêne- Depois, promova um debate a respeito nero, já que textos assim costumam
ro apresentadas pela turma. das informações apresentadas nela en- aparecer em livros, revistas e, algumas
quanto retoma a ideia de parágrafo. vezes, acompanham artigos ou repor-
y Informe que o resumo consiste na ex-
tagens longas. Em geral, eles aparecem
posição reduzida das principais ideias y Oriente-os, então, a reler o texto ao mes-
abordadas em um texto falado ou es- mo tempo em que devem fazer pausas em um boxe destacado na página.
crito. Para fazer um resumo, é preciso a cada parágrafo para observar as in- y Enquanto a turma estiver escrevendo
compreender o texto, entender a fun- formações dos quadros. É importante o rascunho do resumo, circule pela sala
ção de cada uma de suas partes e o considerar essas informações durante a e esclareça as dúvidas que surgirem
sentido do conjunto. escrita do resumo (EF15LP05). (EF15LP05 / EF35LP09). Além de re-
noventa e sete 97
lizar o recurso de grifar as informações dância nominal e verbal e foi aplicada guintes padrões: o tipo e o tamanho da
APOIO DIDÁTICO
principais e, ao lado de cada parágrafo, a pontuação adequada (EF15LP05 / fonte, o tamanho da margem, o recuo e
escrever as palavras-chave que sinteti- EF15LP06 / EF35LP07 / EF35LP08). o espaçamento entre parágrafos.
zam seu conteúdo. y Durante a reescrita do texto, os estu-
y Após a escrita do rascunho, oriente-os a dantes deverão observar atentamente
realizar a avaliação proposta no tópico tudo o que foi anotado e o que precisa
Avaliação e reescrita e auxilie-os a anali- ser melhorado (EF15LP06).
sar as produções. Caso tenham respon- y No tópico Circulação do texto, após di-
dido sim à primeira pergunta do quadro gitar o texto, eles deverão ilustrá-lo ou
ou não às demais, solicite que façam pesquisar uma ou mais imagens em re-
uma anotação a lápis no texto apontan- vistas e jornais para incluir, juntamente
do o problema identificado; isso facili- com uma legenda para as imagens.
tará a reescrita. Esse também é o mo- y Se possível, leve os estudantes ao labo-
mento de verificar se as palavras foram ratório de informática da escola a fim de
grafadas corretamente, se os recursos digitarem o texto. Para nortear os estu-
de referenciação foram usados adequa- dantes durante a digitação (EF15LP07 /
HABILIDADES DA BNCC a. O nome Aladim pode ser usado para se referir aos substantivos que
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP03) Localizar informa- estão em qual grupo? Grupo 2.
ções explícitas em textos.
b. O nome Pérsia pode ser usado para se referir aos substantivos que
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com estão em qual grupo? Grupo 1.
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor c. O título “Aladim e a lâmpada maravilhosa” pode nomear substanti-
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit- vos que estão em qual grupo? Grupo 3.
mo adequado.
» (EF15LP11) Reconhecer caracte- A palavra menino pode ser usada para nomear qualquer menino. É
rísticas da conversação espon-
um substantivo comum.
tânea presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando e Já a palavra Aladim dá nome a um menino específico e o identifica
utilizando, durante a conversa- entre outros meninos. É um substantivo próprio.
ção, formas de tratamento ade- Os substantivos comuns são grafados com letra inicial minúscula.
quadas, de acordo com a situa- Os substantivos próprios são grafados com letra inicial maiúscula.
ção e a posição do interlocutor.
» (EF35LP01) Ler e compreender, d. As palavras dos grupos 1, 2 e 3 são substantivos próprios ou subs-
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e tantivos comuns?
fluência, textos curtos com nível
São substantivos comuns.
de textualidade adequado.
» (EF35LP03) Identificar a ideia e. O conto de Aladim não revela o nome da princesa, do mago, do sultão,
central do texto, demonstrando do vizir e da mãe de Aladim. Se você fosse nomear essas persona-
compreensão global.
gens, deveria usar letra inicial maiúscula ou minúscula? Por quê?
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos. Maiúscula, porque todos seriam nomes próprios.
» (EF35LP17) Buscar e selecio-
nar, com o apoio do professor,
informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em
f. Escreva outro título para o conto “Aladim e a lâmpada maravilhosa”.
textos que circulam em meios Resposta pessoal.
impressos ou digitais.
98 noventa e oito
o conhecimento prévio dos estudantes estudantes para a construção do con- lavra do título e os substantivos próprios
sobre o conceito de substantivo. Re- ceito de substantivo comum e próprio. (EF35LP03 / EF35LP04).
lembre-os de que os substantivos no- Os itens a, b e c podem ser feitos co- y Atividade 2: Promova a leitura coletiva do
meiam pessoas, lugares, sentimentos, letivamente. Em seguida, explore as texto e explore o vocabulário (EF35LP01).
animais, etc. Peça que deem exemplos informações apresentadas no boxe de No item a, retome, no enunciado da ati-
de cada um desses casos a fim de ob- sistematização e destaque que o subs- vidade, a palavra notícia. Verifique o co-
servar o conhecimento deles e se con- tantivo comum se refere a qualquer ser nhecimento prévio dos estudantes sobre
seguem empregá-lo no dia a dia. e o substantivo próprio se refere a um esse gênero jornalístico, que dá informa-
ser em particular. No item d, peça para ções sobre acontecimentos atuais e reais.
y Leia o enunciado de cada atividade e
que observem as informações apresen- Mencione exemplos de notícias atuais
ofereça um tempo para que toda a tur-
tadas no boxe de sistematização, aten- que sejam interessantes para a faixa etá-
ma reflita e responda. Depois, compar-
tando para as letras iniciais das palavras. ria deles, de modo que percebam sua
tilhe as respostas para que eles verifi-
No item e, sugira que criem um nome função comunicativa (EF35LP17).
quem seus erros e acertos.
para cada uma das personagens citadas y Comente também que o espetáculo di-
e escrevam esses nomes no caderno. No vulgado pela notícia lida corresponde a
noventa e nove 99
durante o período de pandemia de co- siderando as relações que eles têm com
vid-19 vivenciado pela sociedade. No outros elementos textuais. No item e,
item b, verifique se os estudantes co- verifique se os estudantes anotaram um
nhecem algum conto da coletânea As nome que seja um substantivo próprio,
mil e uma noites. Caso alguém conheça, iniciado com letra maiúscula. Se neces-
sário, dê alguns exemplos.
peça que compartilhe a história com os
colegas. No item c, se julgar necessário,
peça aos estudantes que releiam o título
e o primeiro parágrafo do texto para lo-
calizar o substantivo. Ao fazerem o item
d, comente que um espetáculo pode,
em princípio, ser qualquer apresentação
artística, mas o uso desse substantivo
comum, no texto lido, permite ao lei-
tor saber que se trata da peça Aladim.
história de personagem que será ajudada pelo gênio , que receberá a ajuda
100 cem
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C3_096A101_LE.indd 100 15/07/21 11:21 AJ_P
Para casa
y Atividade 3b: O objetivo é que os es-
APOIO DIDÁTICO
COMPONENTE ESSENCIAL
Fique atento ao uso de letras maiúsculas e minúsculas quando os estudantes escreverem as palavras no quadro. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
» Produção de escrita.
Guilherme Franco/ID/BR
cento e um 101
Guilherme Franco/ID/BR
época história câmera
» (EF04LP04) Usar acento grá-
fico (agudo ou circunflexo) em prêmio ônibus máquinas
paroxítonas terminadas em -i(s),
-l, -r, -ão(s).
conteúdo sobre sílaba tônica. Pergun- leiam as palavras que saem das lâm- cida com ela, diferentemente do que
te se os estudantes se lembram da no- padas e destaquem a sílaba tônica de acontece com o acento agudo e com o
menclatura que recebem as palavras de cada uma delas. No caso das palavras acento circunflexo.
acordo com a sílaba mais forte. Depois apresentadas, todas as sílabas tônicas y Explore as informações do boxe de siste-
peça exemplos de palavras de cada são acentuadas. Oriente-os a separar matização. Depois, peça aos estudantes
categoria, e vá anotando na lousa as as palavras em sílabas e a notar que que escrevam na lousa outras palavras
ideias levantadas. Então, aproveitando há paroxítonas e proparoxítonas e que que apresentam acento agudo ou acen-
ao máximo o que já disseram, relem- a letra acentuada está na sílaba tônica. to circunflexo.
bre-os de que as palavras oxítonas são Nos itens a, b e c, os sons representados y Atividade 2: Retome o conceito de síla-
aquelas em que a tonicidade está na úl- pelas vogais e, o e a são diferentes. Os ba com a turma, enfatizando que a vo-
tima sílaba, as paroxítonas são aquelas acentos determinam a pronúncia aberta gal é sua base. Em seguida, proponha a
em que a tonicidade está na penúltima ou fechada da vogal. No item d, relem- leitura das palavras de modo a explici-
sílaba e as proparoxítonas são aquelas bre com eles que o til também é uma tar a sílaba de maior ênfase na pronún-
em que a tonicidade está na antepenúl- indicação de pronúncia diferenciada, cia. Relembre à turma que, ao separar
tima sílaba. mas não é considerado acento, e sim si- uma palavra em sílabas, não se pode ter
dessa seção e, na sequência, o parágra- resumo, oriente os estudantes a realizar computadores. Permita também que
fo inicial e os itens do tópico O que vou uma leitura atenta do texto e utilizar o os estudantes se ajudem, caso um te-
produzir. Explorar a compreensão e a recurso de grifar as informações princi- nha mais familiaridade que o outro com
produção de um resumo é uma forma pais dos parágrafos e sintetizá-las com essas ferramentas digitais.
de desenvolver a capacidade de sínte- palavras-chave. y Para facilitar a redação do resumo, orien-
se, análise e crítica dos estudantes. y É importante, antes de qualquer pro- te-os a fazer uma cópia dos textos que
y Para ajudá-los a planejar o resumo, dução, evidenciar para eles o contexto serão resumidos. Instrua-os a realizar a
informe a eles que o mundo árabe de circulação do gênero em questão. leitura quantas vezes forem necessárias
compreende todos os países em que Por isso, reforce o objetivo do resumo, e a destacar as partes essenciais, antes
se fala a língua árabe. Pergunte se, na quem serão os leitores e onde o texto da produção do rascunho.
turma, há alguém de ascendência ára- será publicado (EF15LP05). y Oriente os estudantes a anotar todos os
be e, caso haja, convide-os a contri- y Combine com os estudantes se os resu- dados coletados e, depois, compor um
buir com informações sobre a cultura. mos deverão ou não ser digitados. Se texto com as informações mais impor-
y Leia com a turma e esclareça as dúvidas for possível, leve-os até o laboratório tantes, organizando-as em parágrafos
do tópico Orientações para a produção. de informática da escola para realizar a com unidades de sentido (EF04LP21 /
6. Usou sinais de pontuação no final das frases? Sim Não » (EF04LP05) Identificar a função
na leitura e usar, adequadamen-
7. Você ficou em dúvida quanto à grafia de alguma palavra? te, na escrita ponto final, de in-
Sim Não
Em caso afirmativo, consultou um dicionário? terrogação, de exclamação, dois-
-pontos e travessão em diálogos
(discurso direto), vírgula em enu-
Mostre o texto ao professor e faça as alterações necessárias. merações e em separação de vo-
Passe o texto a limpo, escrevendo-o ou digitando-o. cativo e de aposto.
» (EF35LP17) Buscar e selecionar,
Circulação do texto com o apoio do professor, infor-
mações de interesse sobre fe-
1. Lembre-se de que você produziu o resu- nômenos sociais e naturais, em
mo para apresentar na “Mostra cultural so- textos que circulam em meios im-
pressos ou digitais.
Guilherme Franco/ID/BR
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
» (EF35LP20)
Caso seja necessário, eles poderão fa- sa com os colegas. No dia determinado,
y Peça aos estudantes que leiam atenta-
APOIO DIDÁTICO
1. Prepare-se para falar em público ensaiando sua fala sobre o assunto COMPONENTE ESSENCIAL
que pesquisou. Apresente-se usando tom de voz, postura e gestos PARA A ALFABETIZAÇÃO
adequados ao momento. MOBILIZADO NA SEÇÃO
• Escolha o tom de voz de acordo com a distância que você estiver » Produção de escrita.
do interlocutor, isto é, de quem estiver ouvindo você.
• Posicione-se de acordo com os itens que você vai mostrar enquan-
to fala: objetos, fotos, ilustrações, mapas, livros, pratos típicos, etc.
• Aponte para as imagens enquanto fala. Movimente-se para falar
com o visitante, esclarecendo as dúvidas que ele possa ter.
2. É importante que você consiga me-
morizar algumas das informações
para que você não precise ler seu
resumo na hora da apresentação.
Mantenha-o próximo de você para
consultar itens na hora de expor os
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
conteúdos da pesquisa.
Avaliação
Depois das apresentações, converse com os colegas e o pro-
fessor sobre as questões a seguir. Respostas pessoais.
• O conteúdo pesquisado foi suficiente para o tempo determinado
para a apresentação?
• A fala foi adequada ao tom de voz, à postura e aos gestos?
• As imagens e as legendas ajudaram a complementar sua exposição
e a exposição dos colegas?
• O resumo precisou ser consultado no momento de ensaiar e na
hora da exposição?
• O que você e o grupo de colegas do estande podem melhorar em
uma próxima exposição oral?
• Como você se sentiu falando em público na exposição?
• O que você aprendeu com as apresentações dos colegas?
cento e sete 107
lâmpada <lâm.pa.da>
Objeto de formato variado usado para iluminar.
A lâmpada do meu quarto queimou ontem.
Em locais sem energia elétrica, as lâmpadas à óleo são
uma alternativa; elas iluminam o local por meio de fogo.
resgatar <res.ga.tar>
Conseguir (algo) de volta, tornar a ter, recuperar.
O menino resgatou um cachorro da rua.
vidente <vi.den.te>
1. Que consegue ver o passado, prever o futuro ou visualizar
cenas que não presenciou.
Aquele moço é vidente, pois previu direitinho o que ia
acontecer com sua família.
2. Aquele que profetiza, adivinha e faz previsões; pessoa que
costuma ser intuitiva.
Meus avós foram a um vidente antes de decidirem se casar.
vizir <vi.zir>
Título dado a pessoas da monarquia, responsáveis pela
administração política e militar de regiões árabes.
O vizir era saudado por onde passava.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C3_108A111_LE.indd 108 15/07/21 11:59 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Scipione/Arquivo da editora
re
encantadoras
Paulus/Arquivo da editora
promover a avaliação do processo a. Em qual capa há uma palavra ´
de aprendizagem retomando alguns que muda o sentido do título ori-
conteúdos de gramática e ortogra-
ginal da história? Marque um X e
fia estudados no capítulo, tendo o
mundo árabe como cenário. Os es- circule essa palavra.
tudantes também exercitarão suas Os estudantes devem circular a palavra é.
b. Por que essa palavra não é ade-
habilidades de compreensão de tex-
to e de fazer inferências. quada para formar o título des-
se livro?
HABILIDADES DA BNCC A palavra é indica que Aladim é uma X
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP03) Localizar informa- lâmpada; essa afirmação não faria sentido. O título do livro refere-se à personagem
ções explícitas em textos.
Aladim e à lâmpada mágica que ele tem.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser 2 Leia o texto abaixo e complete-o escrevendo nas linhas e ou é.
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de Prepare o coração: a viagem que começa agora vai te levar às alturas num
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado. é
meio de transporte nada comum – o tapete mágico! E olha que isso só
» (EF15LP11) Reconhecer caracte-
rísticas da conversação espon- o começo. Durante as mil e uma noites que temos pela frente, veremos
tânea presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando e e e e
utilizando, durante a conversa-
rainhas sultões, gênios monstros, lutas intrigas, tudo em
ção, formas de tratamento ade-
clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos
quadas, de acordo com a situa-
ção e a posição do interlocutor.
amigos, como Aladim, Ali Babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso?
» (EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as
fluência, textos curtos com nível histórias mais deslumbrantes do mundo árabe.
de textualidade adequado.
Julia Dias Carneiro. Sherazade e as mil e uma noites. Ciência Hoje das Crianças, 11 nov.
» (EF04LP04) Usar acento grá- 2001. Disponível em: http://chc.org.br/sherazade-e-as-mil-e-uma-noites/. Acesso em: 16 mar. 2021.
fico (agudo ou circunflexo) em
paroxítonas terminadas em -i(s), 3 Complete com g ou j as lacunas das palavras a seguir.
-l, -r, -ão(s).
» (EF04LP08) Reconhecer e gra- baga g em – persona g em – su j em – raste j em
far, corretamente, palavras de-
rivadas com os sufixos -agem, pluma g em – filma g em – folha g em – camarada g em
-oso, -eza, -izar/-isar (regulares
morfológicas).
• Agora, circule as palavras terminadas com o sufixo -agem.
Os estudantes devem circular: plumagem, filmagem, folhagem e camaradagem.
110 cento e dez
tas em duplas ou trios. Também podem inadequação da palavra. comuns não; além de relembrar palavra
ser utilizadas como forma de revisão y Atividade 2: Antes de os estudantes paroxítona terminada em ℓ (EF35LP01)
de aprendizagens ou como uma eta- completarem o texto, solicite que reali- (EF15LP03).
pa de avaliação. Aproveite o momento zem a leitura e preencham oralmente os y Resposta da atividade 5: Retome a
para esclarecer dúvidas e verificar a ne- espaços em branco com as letras e ou é. acentuação das palavras paroxítonas
cessidade de propor novas atividades. y Atividade 3: Essa atividade retoma com os estudantes (EF04LP04). As pa-
a escrita das palavras com o sufixo lavras mártir e ímpar são paroxítonas
Orientações didáticas -agem. Os estudantes deverão prestar terminadas em -r e, portanto, devem ser
y Atividade 1: Para responder ao item a, atenção no uso da letra adequada: g acentuadas. As palavras túnel e útil são
os estudantes deverão observar aten- ou j. Caso tenham dúvida, oriente-os a paroxítonas terminadas em -ℓ e, por isso,
tamente as capas e perceber que o consultar um dicionário. devem ser acentuadas. A palavra sótão é
uma paroxítona terminada em -ão; logo,
sinal gráfico, além de interferir na pro- y Atividade 4: Proponha a leitura co-
deve ser acentuada.
sódia de determinada letra, pode, em letiva do texto para que os estudan-
alguns casos, alterar o significado de tes possam localizar nele informações y Atividade 5: Se necessário, proponha, na
uma palavra. explícitas e retomar a ideia de que os lousa, a separação silábica das palavras
COMPONENTES ESSENCIAIS
Marcelo Duarte. O guia dos curiosos: invenções. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 83.
‘
vizir - martir ‘
- tunel - mago - util ‘
‘ - impar ‘
- sotão - castelo
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 3
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Propiciar o desenvolvimento de práticas de leitura literária 5. Possibilitar a organização de textos em unidades de sen-
e senso estético para fruição, de modo que se reconheça tido, reconhecendo os efeitos de sentido decorrentes do
e valorize a literatura como forma de acesso às dimensões uso da pontuação e da paragrafação.
do imaginário e do encantamento. Com o objetivo de monitorar a aprendizagem dos estu-
Ao longo das leituras dos textos do capítulo, valori- dantes referente à organização do texto, divida a turma em
ze as concepções subjetivas que remetam à temática grupos e entregue a eles um texto sem divisão de parágra-
Personagens encantadoras. Para tanto, em uma conversa fos. Solicite que comentem o que entenderam da produ-
pós-leitura, possibilite aos estudantes que se expressem ção. Após ouvir todos os grupos e as possíveis divergências
oralmente acerca das características das personagens dos entre eles, reflitam coletivamente sobre a importância da
contos maravilhosos. A fim de monitorar o conhecimento organização textual para garantir a compreensão do texto.
dos estudantes referente à compreensão do que é o conto Por fim, proponha a reescrita do texto, orientando a turma
maravilhoso, estimule-os a pensar outras possibilidades a aplicar os conhecimentos adquiridos relacionados à divi-
mágicas para o enredo da história de Aladim. Na sequên- são dos parágrafos e aos sinais de pontuação.
cia, analisem a importância dos textos literários como 6. Contribuir para a compreensão da classificação dos subs-
forma de estimular a imaginação e o encantamento. tantivos em comuns ou próprios, de acordo com aquilo
2. Contribuir para a interpretação de textos do gênero conto que nomeiam.
maravilhoso, de modo que sejam desenvolvidas habilida- Em relação às atividades de análise linguística, é impor-
des leitoras. tante checar o conhecimento prévio da turma acerca do
Proponha a leitura em conjunto dos textos apresentados conceito de substantivo. Para tanto, proponha a metodo-
no capítulo. Esse é um excelente momento para avaliar a logia da “aula invertida” e, previamente à aula, solicite a
fluência de leitura oral dos alunos. Depois, é importante um grupo de estudantes a explicação, em forma de revi-
monitorar o processo de interpretação dos textos. Para são, desse conteúdo. Em seguida, de modo colaborativo,
tanto, por meio de questionamentos direcionados, explore construa com a turma o conceito das classificações do
a interpretação da imagem e ative os conhecimentos pré- substantivo com base nas atividades propostas na seção.
vios dos estudantes acerca do texto a ser lido. Antes da 7. Auxiliar no reconhecimento das regras de acentuação das
leitura, incentive a formulação de hipóteses e a prática palavras paroxítonas e na adequada aplicação delas.
da inferência. Após a leitura, oralmente, reflita com a turma
É importante retomar a classificação das palavras quanto
sobre as antecipações apresentadas, buscando compro-
à sílaba tônica. Previamente à apresentação das regras
vações no texto. Ao final, proponha uma roda de conversa
de acentuação das palavras paroxítonas, retome as leitu-
para que os estudantes se expressem em relação à parte
ras do capítulo e extraia delas algumas palavras que con-
de que mais gostaram.
templem as diversas posições da sílaba tônica. Escreva
3. Colaborar para a expressão oral clara, incentivando que se essas palavras na lousa e, com a ajuda dos estudantes,
atente para a organização do raciocínio, o tom de voz e o classifiquem-nas, revisando esse conteúdo. Para monito-
ritmo de fala. rar o aprendizado das regras de acentuação das palavras
Para garantir que as habilidades da oralidade sejam desen- paroxítonas, apresente um texto curto do qual os acentos
volvidas, tais como a pronúncia, o volume da voz, a postura gráficos das paroxítonas tenham sido retirados e solicite
corporal e o tempo de exposição, promova momentos de que sejam aplicadas as regras estudadas.
ensaio em grupos antes da apresentação e incentive uma 8. Contribuir para a produção de resumo de texto exposi-
postura colaborativa entre os estudantes. Para monitorar tivo e resumo escolar, mobilizando conhecimentos tanto
esse aprendizado, solicite aos estudantes que respondam a acerca da organização textual quanto da identificação de
uma autoavaliação baseada em questionamentos pontuais informações principais.
que permitam a eles realizar uma reflexão sobre o próprio
Para monitorar a produção de texto da turma, acompa-
desempenho durante as atividades.
nhe todo o processo de escrita, desde o entendimento da
4. Possibilitar o entendimento do processo de derivação das proposta e o planejamento do texto até sua elaboração
palavras com o sufixo -agem. e reescrita. Para tanto, retome, de modo colaborativo, as
Para monitorar a compreensão do sufixo -agem no pro- características do gênero resumo. Em seguida, oriente os
cesso de derivação de palavras, utilize o recurso da gami- estudantes a selecionar as informações principais de um
ficação. Primeiramente, divida a turma em grupos para a texto por meio de uma leitura atenta e estratégica com
realização de um quiz em que constem, como perguntas, o uso de grifos das partes mais importantes, juntamente
definições de palavras com o referido sufixo. Em seguida, com o registro de palavras-chave que as resumem. Após
para responder corretamente, os estudantes devem iden- a devolutiva dos textos corrigidos aos estudantes, orien-
tificar qual é a palavra e usá-la de maneira adequada em te-os a reescrever o próprio texto, com base na correção
uma frase. individualizada e nos comentários compartilhados.
Na segunda seção em que um conteúdo linguístico é tra- Na seção Vamos compartilhar!, os estudantes são
balhado, analisa-se o uso da vírgula, essencial na organização instruídos a montar uma mostra cultural com base no que es-
textual. Aborda-se mais especificamente o uso dessa pontua- tudaram sobre o mundo árabe e sobre o continente africano.
ção em enumerações e no vocativo. É importante, como pré- Eles terão de produzir verbetes sobre personagens de contos
-requisito, que os estudantes mobilizem os conhecimentos a de ambas as regiões, além de pesquisar sobre tradições cul-
respeito de pontuação. turais que as caracterizam. O conteúdo dos trabalhos deverá
ser oralmente apresentado no dia do evento.
A seção intitulada Olá, oralidade foca no falar popular,
apresentando o causo como base para uma série de ativida- Ao final, há uma seção que propõe a revisão de alguns
des que exploram o tema da variação linguística, as marcas conteúdos abordados no capítulo auxiliando no processo de
de oralidade e as expressões típicas regionais. aprendizagem dos estudantes, como o trabalho com a vírgu-
la, o artigo, o aposto e o vocativo.
Como segunda leitura, apresentam-se dois textos repro-
duzidos de uma enciclopédia digital que dão informações Antes de iniciar o capítulo, recomenda-se a leitura das
relativas à personagem Pedro Malasartes. O objetivo é auxi- possibilidades de avaliação formativa apresentadas na con-
liar na leitura e compreensão de verbete de enciclopédia e clusão dele, a fim de melhor monitorar a aprendizagem dos
mostrar como ele se caracteriza. estudantes durante o processo educacional.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Nessa seção, introduz-se o tema
do capítulo relativo ao gênero conto
popular. Nela, os estudantes poderão
observar e refletir, por meio de ques-
tões, sobre a imagem apresentada.
COMPETÊNCIAS GERAIS
DA BNCC FAVORECIDAS
NO CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Exercitar a curiosidade intelec-
tual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluin-
do a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e
a criatividade, para investigar cau-
sas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnoló-
gicas) com base nos conhecimen-
tos das diferentes áreas.
» Valorizar e fruir as diversas mani-
festações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também par-
ticipar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
» Argumentar com base em fatos,
dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defen-
der ideias, pontos de vista e de-
cisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito
local, regional e global, com po-
sicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos ou-
tros e do planeta.
» Conhecer-se, apreciar-se e cui-
112 cento e doze
dar de sua saúde física e emo-
cional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhe-
cendo suas emoções e as dos Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 112 usam a linguagem típica de falantes de 22/07/21 18:00 AJ_P
dade para lidar com elas. pítulo e anuncie que há personagens de geralmente, histórias com humor, que
abordam assuntos do cotidiano.
contos que costumam realizar algumas
proezas. Pergunte a eles se sabem o que Orientações didáticas
essa palavra significa. Deixe que levan-
tem hipóteses. Depois, explique que a y As atividades dessa seção possibilitam,
por meio de conversa coletiva, a leitura
palavra proeza pode significar aventura,
dos elementos da imagem e a reflexão
mas também travessura, traquinice. sobre o tema do capítulo.
y Peça aos estudantes que acompanhem y Atividade 1: É possível observar que as
a leitura da introdução do capítulo. Ex- personagens apresentadas na cena es-
plique a eles algum termo que não te- tão em um momento de contação de
nham compreendido, como a palavra história, provavelmente no gramado
causo pode ser desconhecida para eles. da casa da senhora que está contando
Esclareça que se trata de uma história a história ou em um espaço reservado
da tradição oral em que os contadores para esse tipo de interação.
UL
Contos e COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
APÍT O
DA BNCC FAVORECIDAS
4
C proezas da NO CAPÍTULO
» Compreender
cultura popular
a língua como fe-
nômeno cultural, histórico, social,
variável, heterogêneo e sensível
aos contextos de uso, reconhe-
cendo-a como meio de cons-
No capítulo anterior, você teve
trução de identidades de seus
contato com histórias e personagens usuários e da comunidade a que
das culturas árabe e persa. Agora, você pertencem.
vai conhecer um conto africano, um » Compreender o fenômeno da va-
causo e uma personagem divertida da riação linguística, demonstrando
atitude respeitosa diante de va-
cultura popular brasileira.
riedades linguísticas e rejeitando
Na imagem ao lado, observe o preconceitos linguísticos.
que as pessoas estão fazendo, suas » Empregar, nas interações sociais, a
expressões e o lugar onde elas estão. variedade e o estilo de linguagem
Depois, responda às questões. adequados à situação comunicati-
va, ao(s) interlocutor(es) e ao gê-
nero do discurso/gênero textual.
Para começo de conversa » Reconhecer o texto como lugar
Respostas pessoais. de manifestação e negociação de
sentidos, valores e ideologias.
1 O que está acontecendo na cena
ao lado? Onde as pessoas estão?
HABILIDADE DA BNCC
2 As crianças estão interessadas no DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
que está acontecendo? Compar- » (EF15LP09) Expressar-se em si-
tilhe com os colegas como você tuações de intercâmbio oral com
chegou a essa conclusão. clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
3 Você costuma ouvir histórias? Em e usando a palavra com tom de
que lugar costuma ouvir? voz audível, boa articulação e
Ilustração: Guilherme Asthma/ID/BR;
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
ritmo adequado.
4 As histórias podem encantar,
comover, fazer rir, fazer cho- Saber
18:00
y Atividade 2: As crianças aparentam in-
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 113
Saber Autoconsciência
07/08/21 15:46
curso direto.
» (EF35LP29) Identificar, em nar-
rativas, cenário, personagem Atividade complementar:
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 114 Orientações didáticas 22/07/21 18:00 AJ_P
Minna Miná/ID/BR
cas personagens; concentrada em
ra a casa de um camponês. Lá você encontrará uma mulher gordinha e rosadinha, uma única acção, de curta duração
quero que você a traga até aqui. temporal e situada num só espaço.
[…] A troca foi feita e, assim que a camponesa entrou no castelo do rei, ficou Dessa necessidade de brevidade,
doente misteriosamente. […] O rei, então, decidiu ver como estava a sua rainha. deriva a grande arte do conto que,
Chegando na cabana, pôs o rosto na janela e… Não podia ser! A rainha estava mais que qualquer outro gênero em
prosa, exige que o escritor seja um
gordinha, rosadinha e gargalhava como nunca [ele] tinha visto antes. Na frente
verdadeiro alquimista na manipu-
dela, o camponês não parava de mexer os lábios. O rei bateu à porta:
lação da palavra.
— Majestade, você novamente aqui. O que vossa alteza deseja?
[…]
— Camponês, o que está acontecendo!? A sua esposa está morrendo no meu
Enquanto o romance se cons-
castelo e a minha está toda feliz e saudável aqui na nossa frente.
trói com várias células dramáti-
— Me diga você, alteza, o que você fez? cas, pois procura expressar a vida
— Fiz exatamente o que você mandou. Dei carne de língua de cachorro, humana em seu todo complexo,
gato, sapo, coelho, girafa…, para minha rainha e para sua esposa também. Mas, através de um conflito individual,
camponês, nada adiantou. o conto expressa apenas uma “fa-
— Majestade, você não compreendeu o que tia”, um “momento” dessa vida,
Texto e contexto
eu disse. Eu alimento a sua rainha e a minha es- um fragmento expressivo de todo.
posa com carne de língua, que são as histórias Ilan Brenman É dessa intencionalidade que surge
nasceu em Israel em a técnica de construção de conto:
contadas pela minha língua.
1973. Mudou-se concentração de elementos (e não
O rei pensou um pouco sobre aquelas palavras. expansão, como acontece no ro-
para o Brasil em
Lembrou-se também dos lábios do camponês me- 1979. É formado em mance); uma só célula dramática,
xendo. Parecia que agora havia entendido. Chamou psicologia, gosta um único eixo temático, um único
a sua rainha de volta e devolveu a camponesa para muito de contar conflito. Os quatro elementos bá-
sua casa. Assim que a rainha entrou no castelo, o histórias e já escreveu sicos que entram em sua composi-
rei prometeu que lhe daria todas as noites, vários livros infantis. ção (personagens, factos, ambiente
antes de dormir, carne de língua. e tempo), são iguais ao romance,
Caio Kitade/Acervo do fotógrafo
18:00
y Pergunte aos estudantes qual foi a situa-
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 115 centros financeiros e a ebulição típica22/07/21 18:00
ção que deu início ao conto. Eles devem das grandes cidades. Leve também ima-
APOIO DIDÁTICO
Chegando na cabana, pôs o rosto na janela e… Não podia ser! A rainha es-
tava gordinha, rosadinha e gargalhava como nunca [ele] tinha visto antes. Na
frente dela, o camponês não parava de mexer os lábios.
de, incentive as duplas a voltar ao texto na frase “Não podia ser!”, ela tem a fun- suas produções. Assim, trabalharão as
quantas vezes for preciso para formula- ção de mostrar o espanto do protago- habilidades EF35LP04 e EF35LP22.
rem as respostas. nista. Retome a passagem “— Soldado!
Soldado! — gritou.” e comente que o
y Atividade 5: Verifique se os estudantes
y Resposta da atividade 3: Sugestões:
mesmo sinal foi usado para marcar uma
compreenderam que tanto a campo-
“O rei, que amava sua esposa tão in- nesa como a rainha se divertiam com as
tensamente, decidiu: — Eu mesmo vou fala enérgica do rei e não espanto. Caso
histórias contadas pelo camponês, o
procurar a cura para a doença da mi- os estudantes tenham dificuldade em
responder à pergunta, apresente algu- que fazia sua saúde melhorar.
nha rainha.” / “O próprio rei foi alimen-
tar a sua rainha com carne de língua.”. mas frases na lousa em que as reticên- y Atividades 6 a 8: Verifique se os estu-
cias são usadas com objetivos diferen- dantes perceberam que o humor do
y Atividade 4: Converse com os estudan-
tes. A ideia é ajudá-los a distinguir, pelo texto reside no fato de o rei ter interpre-
tes sobre como a pontuação pode enri-
quecer o texto, criando efeitos de senti- contexto, qual o propósito desse sinal de tado a expressão “carne de língua” em
do. Leve-os a observar que as reticências pontuação. sentido literal. Para o rei, “alimentar” a
foram empregadas para aumentar a ex- y Quando os estudantes forem produzir esposa com “carne de língua” era dar
pressividade textual. seus textos, relembre esses recursos a ela um ensopado com essa iguaria.
Minna Miná/ID/BR
realização de tarefas de leitura e
X O camponês alimentava a esposa com carne da lín-
a sentir a experiência emocional
gua de diferentes animais.
gratificante da aprendizagem.
7 Em um determinado trecho do conto, o narrador fala de • Aprender a ler também significa
uma troca. Que troca foi essa? aprender a ser ativo ante a leitu-
ra, ter objetivos para ela, se au-
A esposa do rei foi passar um tempo na casa do camponês, enquanto a esposa do tointerrogar sobre o conteúdo e
sobre a própria compreensão. […]
camponês foi para o castelo.
• Aprender a ler compreensivamen-
• O que aconteceu com as personagens envolvidas na troca? te é uma condição necessária para
poder aprender a partir de textos
A camponesa começou a ficar doente no castelo, e a rainha ficou feliz e saudável
escritos. As estratégias de leitura
na cabana. aprendidas em contextos signifi-
cativos contribuem para a conse-
cução da finalidade geral da educa-
8 O que significava a expressão “carne de língua” usada pelo camponês?
ção, que consiste em que os alunos
“Carne de língua” eram as histórias que o camponês contava com a língua dele, ou seja, aprendam a aprender.
• Aprender a ler requer que se
transmitia oralmente. ensine a ler. O modelo de leitor
oferecido pelo professor e as ativi-
* Quando, após ter falado que havia dado carne de língua de vários animais à rainha, o
dades propostas para o ensino e a
camponês lhe explicou o que ele queria dizer com essa expressão.
• De que maneira o rei descobriu que havia entendido errado aprendizagem da leitura não são
o que o camponês lhe dissera? * um luxo, mas uma necessidade.
• Ensinar a ler exige a observação
9 Releia este trecho, apresentado no início do conto. ativa dos alunos e da própria in-
tervenção, como requisitos para
Há muito, muito tempo, existiu um rei que se estabelecer situações didáticas
apaixonou perdidamente por uma rainha. Depois do diferenciadas, capazes de se
Minna Miná/ID/BR
casamento, a rainha foi morar no castelo do rei, mas, adaptar à diversidade inevitável
assim que pisou lá, misteriosamente ficou doente. da sala de aula. […]
• Assim como outras coisas, ensi-
cento e dezessete 117 nar a ler é uma questão de com-
partilhar. Compartilhar obje-
tivos, compartilhar tarefas,
18:00
y Atividade 7: Comente com a turma que a
AJ_POR4_PNLD23_C4_112A121_LE.indd 117 22/07/21 18:00 compartilhar os significados
troca se refere à mudança de papéis en- construídos em torno delas. No
APOIO DIDÁTICO
Minna Miná/ID/BR
ber que ela não está na for-
tuna que nos permite obter
bens materiais, mas na con- Assim que a rainha entrou no castelo,
vivência com outras pessoas, o rei prometeu que lhe daria todas as noi-
nos momentos que comparti- tes, antes de dormir, carne de língua.
lhamos com elas e nas expe-
riências que vamos acumu-
lando ao longo da vida.
• É possível perceber que o rei prometeu algo à rainha, mas a fala dele
não aparece no texto. Esse recurso é chamado de discurso indireto.
Se a fala do rei dirigindo-se à esposa aparecesse no texto, essa fala
estaria no discurso direto. Agora, transforme o trecho em discurso
direto. Para isso, escreva abaixo a fala do rei após o travessão.
estudantes devem notar que o proble- tes devem perceber que, embora o rei boa oportunidade para trabalhar a orali-
APOIO DIDÁTICO
ma foi resolvido com a contação de his- tenha procurado a cura para a rainha dade em sala de aula.
tórias, uma resolução que corresponde em vários lugares e feito de tudo que y Organize os estudantes em grupos e
a uma vivência, e não apresenta relação seu poder e sua riqueza permitiam, a oriente-os a reconstruir o enredo, enu-
com poções mágicas para desfazer en- felicidade do casal e a saúde da esposa merando as ações da narrativa em fra-
cantamentos, como já podem ter visto não foram obtidas por esses meios. ses curtas, de modo que as ideias sejam
em outras histórias. bem sintéticas. Peça que estejam aten-
y O ensinamento do conto é semelhante
tos à sequência dos acontecimentos e
y Atividade 10: Aproveite a oportunida- a alguns ditados populares como: “o di-
que selecionem apenas os episódios
de para trabalhar outros exemplos de nheiro não traz felicidade”.
mais importantes.
discurso direto e indireto. Uma suges-
tão é extrair outros trechos de diálogo Atividade complementar
do conto trabalhado e fazer com os es- y Convide os estudantes a recontar oral-
tudantes a passagem para o discurso mente a história “Carne de língua”. Além
indireto. de ser uma estratégia para averiguar a
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Aposto e vocativo DA SEÇÃO
Nessa seção, são apresentadas
1 Leia este texto sobre o conto “Carne de língua”. aos estudantes as noções iniciais de
dois termos acessórios da oração: o
aposto e o vocativo.
O camponês mexia os lábios e, na frente dele, a esposa, uma
camponesa gordinha e rosadinha, não parava de gargalhar.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
a. Como a esposa é apresentada nesse texto?
» (EF15LP03) Localizar informa-
A esposa é uma camponesa gordinha e rosadinha. ções explícitas em textos.
» (EF15LP06) Reler e revisar o
b. O trecho destacado refere-se ao: texto produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
X substantivo esposa, explicando como é essa personagem. colegas, para corrigi-lo e apri-
morá-lo, fazendo cortes, acrés-
substantivo camponês, explicando como é o marido da camponesa. cimos, reformulações, correções
de ortografia e pontuação.
2 Releia este trecho do conto. » (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
— Soldado! Soldado! — gritou.
compreendido pelo interlocutor
Um imenso homem, com armadura e espada, entrou no quarto. e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit-
• Agora, complete a frase, usando as palavras de um dos quadros. mo adequado.
» (EF15LP14) Construir o sentido
um homem forte e corajoso um homem medroso e frágil de histórias em quadrinhos e ti-
rinhas, relacionando imagens e
palavras e interpretando recur-
O soldado, um homem forte e corajoso , foi logo fazer sos gráficos (tipos de balões, de
a transferência da rainha para a cabana. letras, onomatopeias).
» (EF35LP01) Ler e compreender,
O termo destacado em verde, no trecho da atividade 1, refere-se à silenciosamente e, em seguida,
esposa. Vamos revê-lo? em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
[...] a esposa, uma camponesa gordinha e rosadinha, não parava de textualidade adequado.
de gargalhar. » (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
O termo que se relaciona a outro, explicando-o, especificando-o
melhor ou esclarecendo algo sobre o que se disse ou o que ainda vai ser
dito é chamado aposto. Veja mais um exemplo: COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
A rainha, esposa do rei, estava muito doente. MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Compreensão de textos.
aposto
» Produção de escrita.
cento e dezenove 119
Laerte/Acervo da cartunista
a) ser representado por uma
oração:
[…]
A verdade é esta: não fala a bem
dizer com acento algum.
(M. de Sá-Carneiro, CF, 108.)
b) referir-se a uma oração inteira:
Pediu que lhe fornecessem papel Laerte. Suriá, a
garota do circo.
de carta e que lhe restituíssem a sua São Paulo: Devir/
caneta, o que lhe foi concedido. Jacarandá, 2000.
(J. Paço d’Arcos, CVL, 1183.) a. Que situação escolar, comum no começo da aula, é representada na tira?
[…]
A chamada dos estudantes da classe.
c) ser enumerativo, ou recapi-
tulativo:
120 cento e vinte
trapézio como meio de transporte. Fa- nagem, indicado pelas linhas de movi-
y Atividades 3 e 4: O vocativo, termo
APOIO DIDÁTICO
usado para se dirigir à pessoa com zer essa leitura prévia pode ajudar os mento ondulares no quadrinho.
quem se fala, é apresentado aos estu- estudantes a identificar as informações
exigidas em cada uma das atividades. Atividade complementar
dantes na fala de personagens, em dis-
curso direto (EF15LP03). y Resposta da atividade 6b: Os estudan- y Destaque aos estudantes que os tex-
tes devem conseguir relacionar o aposto tos literários são ricos em apostos. Se
y Atividades 5 e 6: Converse com os es-
achar oportuno, escreva na lousa ou-
tudantes sobre as imagens. Peça a eles “a garota do circo” ao modo como Suriá
que identifiquem qual é o contexto da chega à sala de aula: em um aparelho de tros exemplos de frases para que eles
situação e quais elementos permitem acrobacias circenses que ela usa como substituam alguns trechos por apos-
fazer essa inferência. Além disso, leve- meio de transporte. Para auxiliá-los du- tos. Exemplos: “Lia é irmã de Caio.
-os a notar que há duas situações repre- rante a correção, peça que observem a Lia foi ao mercado.” (“Lia, irmã de Caio,
sentadas: uma refere-se à rotina nor- imagem da tira e verifiquem que objeto, foi ao mercado.”); “O conto popular é
malmente observada no início de uma além da janela e da carteira escolar, apa- um gênero textual. O conto popular tem
aula na escola; a outra refere-se a rece na cena. Pergunte: “O que Suriá usa tradição oral.” (“O conto popular, gêne-
uma ação não esperada nesse tipo de para chegar à aula?”; “Onde esse objeto ro textual, tem tradição oral.”). Auxilie-
circunstância, a saber, uma garota en- pode ser encontrado?”. Chame a atenção -os durante a realização da atividade.
y Atividade 7: Os estudantes podem contar com o auxílio dos familiares para ler e
realizar essa atividade. Faça a correção em sala de aula e, durante esse momento,
leve-os a perceber a intencionalidade da fala de Suriá. Comente que a menina co-
loca em evidência um termo para o qual pretende dar maior destaque: o pedido de
desculpas. Esclareça que, quando queremos dar destaque a alguma informação, é
comum colocá-la no início da oração. Você pode apresentar aos estudantes outros
exemplos, como: “Suriá perdeu o trapézio das sete”, e fazer as seguintes alterações:
“Perdeu Suriá o trapézio das sete” e “O trapézio das sete Suriá perdeu”. Ao apre-
sentá-los, promova uma conversa coletiva, de modo que percebam a intenção de
cada construção.
Minna Miná/ID/BR
HABILIDADES DA BNCC Depois de algumas horas, já tinha na sua frente língua
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO de cachorro, gato, rato, jacaré, elefante, tigre, girafa,
» (EF15LP03) Localizar informa- lagartixa, tartaruga, vaca, ovelha, zebra, hipopótamo…
ções explícitas em textos.
Ilan Brenman. As narrativas preferidas de um contador de histórias.
» (EF35LP04) Inferir informações São Paulo: Landy/DCL, 2007. p. 14.
implícitas nos textos lidos.
a. As palavras seguidas por vírgulas são nomes de animais. Em sua
» (EF04LP05) Identificar a fun- opinião, qual é a função das vírgulas nesse trecho?
ção na leitura e usar, adequa-
damente, na escrita ponto final, Resposta pessoal. Os estudantes podem comentar que a função das vírgulas é
de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diá- separar ou listar, um por um, os nomes dos animais citados.
logos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separa-
b. O narrador citou nomes de diversos animais um por um. Por quê?
ção de vocativo e de aposto.
Para provar que os caçadores do reino eram muito eficientes.
COMPONENTES ESSENCIAIS
X Para expor a diversidade de animais usados para fazer o sopão.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
2 Observe a posição da vírgula nestas frases e responda às questões.
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita. — Escute bem, — Camponês, o que — Majestade, você não
soldado. está acontecendo!? compreendeu o que eu disse.
y Comente com os estudantes que os si- ra opção de resposta, retome o trecho y Atividades 3: No item a, se necessá-
APOIO DIDÁTICO
nais de pontuação conferem clareza ao do texto apresentado anteriormente. rio, peça aos estudantes que releiam o
texto. Próprio da linguagem escrita, esse Ajude-os a chegar à conclusão de que trecho, excluindo o uso da vírgula em
recurso ajuda na organização textual, o rei exigia línguas de variadas espé- destaque, para que, assim, possam
separando ou ligando ideias, e orientan- cies de animais. Depois, volte ao texto identificar sua função. Os itens b e c
da atividade 1 e peça à turma que faça exploram a expressividade da enume-
do o leitor em sua interpretação.
uma nova análise. A ideia é que condi- ração. Gramaticalmente, usa-se a vírgu-
y Atividade 1: Apresente outros exem-
cionem a interpretação desse trecho ao la para separar termos repetidos, como
plos do uso da vírgula em uma enume- em: “O rei esperou, esperou e esperou
ração para os estudantes. Ao trabalhar anterior e consigam chegar à segunda
opção de resposta do item 1b. […]”. Mas, ao repetir a ação verbal, cria-
outros textos em que ocorra esse tipo -se uma imagem de duração temporal.
de enumeração, você também pode y Atividade 2: Retome com os estudan- Proponha aos estudantes a reescrita
chamar a atenção da turma para o tes as noções de vocativo, vistas na de outros trechos do texto e peça que
emprego da vírgula, de modo que seja seção Caminhos da língua (página 119), identifiquem a finalidade do uso da re-
possível retomar, sempre, de forma antes de propor que façam a atividade. petição (EF35LP04).
concreta, o estudo desse sinal de pon- Vale destacar que as marcas de supres-
tuação (EF15LP03). No item b, caso são de excertos foram omitidas para
Minna Miná/ID/BR
uma tarefa do leitor/orador, e não
não melhorava […]. do autor ou do escriba do texto. […]
foi na Idade Média que a pontuação
a. Nessa parte, o narrador listou, por três vezes, a palavra esperou. Para de fato se disseminou e que as duas
que serviu o uso da vírgula em destaque? orientações principais para o seu uso
se encontram difundidas: a lógico-
Serviu para separar a primeira ocorrência da palavra esperou da segunda ocorrência -gramatical e a do ritmo respiratório.
[…] O grande marco decisivo na
dessa palavra.
história da pontuação foi o surgimen-
to e estabelecimento da imprensa, na
b. Para que serviu a repetição dessa palavra?
mudança do século XV para o XVI.
Para indicar que o rei simplesmente esperou pela melhora da rainha. […] Foi a partir de então que a pon-
tuação de fato se generalizou e se di-
X Para indicar que o rei esperou muito pela melhora da rainha. fundiu como sistema de uso obriga-
tório na escrita, tendo em vista que, à
Para dizer que o rei esperou pouco tempo pela melhora da rainha. expansão dos leitores, decorrente da
produção de livros em larga escala,
c. Reescreva o trecho acima acrescentando o mesmo tipo de repetição
disseminou-se uma nova prática de
na frase “mas a rainha não melhorava” para reforçar que o tempo pas-
leitura – a leitura silenciosa – que in-
sava e ela não melhorava. Use a vírgula onde for necessário. corporou ao texto um recurso gráfico
O rei esperou, esperou e esperou, mas a rainha não melhorava, não melhorava e não para a leitura “visual”.
Embora tenham surgido com a
melhorava. função de “indicar pausas para respi-
rar” durante a oralização dos textos,
4 Copie as falas a seguir, empregando a vírgula onde for necessário. os sinais de pontuação não podem
a. — Prepare um imenso sopão cozinheiro. mais ser concebidos, nos dias atuais,
como sinalizadores de “pausas respi-
— Prepare um imenso sopão, cozinheiro. ratórias”, pois constituem, ao contrá-
rio, marcas de organização textual,
b. — Corre soldado corre! traços de conexão e, sobretudo, de
— Corre, soldado, corre! segmentação do texto escrito […].
Silva, Alexsandro; PeSSoa, Ana Cláudia;
lima, Ana (org.). Ensino de gramática:
c. — O que há no saco Pedro?
reflexões sobre a língua portuguesa na
escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
— O que há no saco, Pedro? p. 134-135. (Coleção Língua Portuguesa
na Escola).
Para complementar
12:27 AJ_POR4_PNLD23_C4_122A129_LE.indd 123 Atividade complementar 07/08/21 15:49
Para casa
y Convide os estudantes a localizar e cir- Ferreiro, Emilia et al. Chapeuzi-
APOIO DIDÁTICO
Minna Miná/ID/BR
quente em livros de referência, E o […] Juquinha:
como dicionários, enciclopédias e — Mariazinha, qual é o livro em que o fim
outros materiais de consulta.
está no meio?
— Não sei.
HABILIDADES DA BNCC E ele explicou:
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO —O !
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos. Ziraldo. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 11-12.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- • Para descobrir a resposta à pergunta de Juquinha, faça o que se pede.
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser a. Por que há uma vírgula depois do nome Mariazinha?
compreendido pelo interlocutor Porque Mariazinha é um vocativo.
e usando a palavra com tom de
b. Se Mariazinha usasse o nome de Juquinha na resposta dela,
voz audível, boa articulação e rit- como ficaria a frase? Respostas possíveis:
mo adequado. “— Juquinha, não sei.”; “— Não sei, Juquinha.”
c. No quadro abaixo, copie as palavras fim, zebra e aposta de acordo
» (EF35LP01) Ler e compreender, com a ordem alfabética.
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e Dica
fluência, textos curtos com nível Ordem alfabética
de textualidade adequado. • Em que posição ficou a
começo meio final palavra fim?
» (EF35LP04) Inferir informações • Pense em um livro que
implícitas nos textos lidos. aposta fim zebra organiza seu conteúdo
em ordem alfabética.
» (EF35LP21) Ler e compreender, de
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e extensões,
d. Agora, descubra a palavra que falta na frase a seguir. Copie a frase
inclusive aqueles sem ilustrações, substituindo o símbolo pela palavra que está faltando. Acrescente
estabelecendo preferências por vírgula onde for necessário.
gêneros, temas, autores.
» (EF04LP05) Identificar a fun- No , a palavra aposta fica no começo, a palavra fim fica no
ção na leitura e usar, adequa-
damente, na escrita ponto final,
meio, e a palavra zebra fica no fim.
de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diá- No dicionário, a palavra aposta fica no começo, a palavra fim fica no meio, e
logos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separa- a palavra zebra fica no fim.
ção de vocativo e de aposto.
e. E, então, você descobriu qual é o final da anedota? Escreva a última
COMPONENTES ESSENCIAIS fala de Juquinha, substituindo o símbolo pela resposta.
PARA A ALFABETIZAÇÃO “— O dicionário!”.
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Compreensão de textos. 124 cento e vinte e quatro
» Produção de escrita.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C4_122A129_LE.indd 124
y No item b, aproveite para sugerir aos 15/07/21 12:27 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Variedades linguísticas DA SEÇÃO
Nessa seção, os estudantes vão
O texto a seguir é um causo, uma narrativa popular que costuma ser
ler um causo para refletir sobre um
contada oralmente. Leia-o com bastante atenção e divirta-se! fenômeno comum nas línguas: a va-
riação linguística.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
Amigo oculto, escondido ou amoitado?
» (EF15LP03) Localizar informa-
Antigamente, por motivos de festas, novenas, ções explícitas em textos.
amoitado:
terços ou às vezes simplesmente pelo prazer de passar escondido, oculto. » (EF15LP09) Expressar-se em si-
horas agradáveis conversando, as famílias moradoras compadre: tuações de intercâmbio oral com
na roça tinham o costume de se visitarem e até pessoa com clareza, preocupando-se em ser
quem se tem uma compreendido pelo interlocutor
“pousar” na casa de parentes e amigos. Indo embora relação familiar.
e usando a palavra com tom de
só no outro dia à tarde. aroeira: árvore de
voz audível, boa articulação e rit-
folhas longas, que
mo adequado.
Dentre as muitas visitas dos compadres à casa de tem como fruto a
ção, eles vão ler um causo que contém desses locais. Mencione também que, de diferentes gêneros e exten-
quando retratam uma época histórica, o sões, inclusive aqueles sem ilus-
expressões típicas de uma região do
falar também muda. Explique que isso trações, estabelecendo preferên-
Brasil. Antes de propor a leitura com-
acontece porque a língua é viva e di- cias por gêneros, temas, autores.
partilhada do texto, pergunte a eles se
nâmica, e por isso varia no uso que os
conhecem algumas variedades do por-
falantes fazem dela. Além de sofrer mu-
tuguês no Brasil. Você pode mencio-
danças ao longo do tempo e de acordo
nar, como exemplo, que há diferenças com a região, a língua pode variar de
de expressões, sotaques e palavras no conforme a classe social dos falantes,
português falado por um carioca e um a situação de fala, a faixa etária, etc. Se
pernambucano. Pergunte aos estudan- possível, mostre alguns exemplos des-
tes se eles conhecem alguém que apre- sas variações. Por fim, conduza uma
sente sotaque diferente do praticado na leitura compartilhada do texto das pági-
região em que estão. nas 125 e 126 (EF35LP21).
y Comente que, quando novelas ou seria-
dos televisivos mostram histórias de di-
do. A partir dessa reflexão, peça para os algumas expressões populares que po-
y Atividade 1: Incentive os estudantes a
APOIO DIDÁTICO
compartilhar as opiniões com os colegas. estudantes reconsiderarem a resposta. dem ser desconhecidas para o restan-
Aproveite o momento para estimular a y Atividade 2: Se julgar necessário, para te da turma. Reforce a importância da
escuta ativa e o respeito pelos turnos de essa resposta, peça aos estudantes que diversidade linguística e da riqueza
fala e pelas opiniões dos colegas. Assim, retornem ao texto. da multiplicidade de expressões nas di-
trabalha-se a habilidade EF15LP09. y Resposta da atividade 2: Maria e Le- ferentes regiões do Brasil.
y Caso haja falas que apresentem a ma- ninha ficaram muito preocupadas por y Atividade 4: Comente com os estudan-
neira de falar das pessoas e os estudan- terem se esquecido de avisar o primo tes que a supressão do /s/, /r/ ou /u/
tes acharem isso o motivo de o causo ser que a brincadeira de pique-esconde no final de algumas formas verbais é
engraçado, procure saber por que con- havia acabado, deixando-o escondido muito comum em algumas comunida-
sideram isso engraçado. Sem recrimi- dentro de uma caixa na varandinha. So- des de falantes. Essa redução pode ser
ná-los, chame a atenção para o fato de mente de madrugada elas perceberam considerada uma marca de oralidade,
que achar engraçado o jeito de falar que o primo ainda continuava lá. mais do que de regionalidade. Se julgar
de uma pessoa pode ser considerado y Atividade 3: Explore com os estudan- pertinente, amplie a explicação, usando
um preconceito linguístico. Explique à tes os possíveis significados das pala- como exemplo a frase “Nóis esquece-
turma que tal preconceito pode levar o vras antes de apresentar a resposta. mo o Toninho […]” para falar sobre a
cação do plural é redundante, isto é, ela e pergunte por que elas estão grafadas mantêm com a escrita”.
ocorre tanto na pessoa (nós) quanto na desse modo. Eles devem perceber que
leal, Telma Ferraz et al. A oralidade como
desinência verbal (-mos). Por isso, ao a frase representa o modo de falar da
objeto de ensino na escola: o que sugerem
eliminar o /s/, os falantes compreendem personagem Toninho (EF35LP05). os livros didáticos? In: leal, Telma Ferraz;
que se trata de plural. Explique que, GoiS, Siane (org.). A oralidade na escola: a
apesar de essa supressão ser frequen- investigação do trabalho docente como
foco de reflexão [e-book]. Belo Horizonte:
te em situações informais de comuni- Autêntica, 2012.
cação, é adequado que a marcação do
plural ocorra nos registros formais, con-
forme prescrevem as regras da gramáti-
ca. Desse modo, trabalham-se as habili-
dades EF15LP11 e EF35LP11.
y Por fim, chame a atenção dos estudan-
tes para palavras como campião (cam-
peão), pique-isconde (pique-esconde:
Para complementar
https://localingual.com/?ISO=BR.
Acesso em: 18 maio 2021.
Essa plataforma on-line reú-
ne falas de pessoas de diversos
Fonte de pesquisa: Mapa do brincar. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/ lugares do mundo. Ao clicar em
brincadeiras/esconder/regioes.shtml. Acesso em: 15 jun. 2021. uma região do mapa-múndi, é
possível ouvir gravações feitas
a. De acordo com o mapa, quais nomes são utilizados para se referir às
pelos usuários ou, então, gravar
brincadeiras de esconder na região em que você mora? a própria voz.
Resposta pessoal.
b. Além desses, quais outros nomes você conhece ou utiliza?
Resposta pessoal.
c. Você consegue imaginar por que cada região apresenta um nome Atividade complementar
diferente? Discuta com os colegas. Resposta pessoal. y Aproveite o mapa apresentado
para que os estudantes ampliem
seus conhecimentos sobre o as-
Você sabia que a língua muda de acordo com o tempo, o lugar, o sunto. Se possível, leve-os para
grau de escolaridade, a profissão e a faixa etária dos falantes, nas diver- uma visita à sala de informática
sas circunstâncias em que é produzida, resultando em diferentes fala- da escola e oriente-os a fazer
uma pesquisa sobre as brinca-
res? Esses falares são chamados variedades linguísticas. deiras de esconder, bem como
sobre outras brincadeiras prati-
8 Você já sabe que as pessoas podem se expressar de cadas nas regiões retratadas no
mapa. Caso considere interes-
maneiras diferentes. Você acha certo dizer que as pes- Saber
Ser sante, organize os estudantes em
soas que moram em determinada região falam mais correta- cinco grupos, de modo que cada
mente que as pessoas de outra região? Por quê? grupo se responsabilize por pes-
Respostas pessoais. quisar uma região. Depois, peça
9 O professor vai reproduzir um áudio para que você ouça a fala de pes- que compartilhem os resultados
soas de diferentes regiões do Brasil. Ouça com atenção e observe as da pesquisa e os aprendizados
construídos durante a atividade.
variedades linguísticas presentes nesses registros. Tente descobrir de
que lugares se trata e em que situações de comunicação as pessoas
se encontram. Depois, converse com os colegas e o professor sobre o
que você observou. Resposta pessoal.
12:27
y Atividade 8: Ouça os áudios indicados
AJ_POR4_PNLD23_C4_122A129_LE.indd 129 ensinam jogos com pedras (disponível em:
15/07/21 12:27
e o universo temático, bem como representado no cinema. avarenta que não que- avarento: pessoa com apego
exagerado ao dinheiro.
sobre saliências textuais, recur- ria dar o que comer peripécia: aventura.
sos gráficos, imagens, dados da ao rapaz faminto. Ele, então, prega uma peça na perambular: andar sem ter
própria obra (índice, prefácio senhora avarenta, ao anunciar que sabe preparar um destino.
etc.), confirmando antecipações uma sopa muito saborosa, feita só com uma pedra.
e inferências realizadas antes e
durante a leitura de textos, che- Ancestral de Malasartes
cando a adequação das hipóte- Anti-heróis
ses realizadas.
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos.
130 cento e trinta
Inferir informações
rias árabes, é um dos que possivelmente deram implícitas nos textos lidos.
origem a Pedro Malasartes e a seus parentes que
se espalharam pelo mundo. Com seu turbante, » (EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
sua barba e seu burrico, Nasrudin é também co- nhecidas em textos, com base
nhecido como Goha, Srulek e Djeha. no contexto da frase ou do texto.
Ninguém sabe direito a origem desse rapaz,
meio maluco, meio gozador; Irã, Paquistão, Egi- » (EF04LP03) Localizar palavras
no dicionário para esclarecer sig-
to, Turquia e Síria, entre outros países, disputam nificados, reconhecendo o signi-
a honra de ser o local de seu nascimento. Mas há ficado mais plausível para o con-
estudiosos que acreditam que Nasrudin realmen- texto que deu origem à consulta.
te existiu, por volta do século XIII, num vilarejo da
» (EF04LP23) Identificar e repro-
Turquia, onde é conhecido como Nasreddin Hoca duzir, em verbetes de enciclopé-
Capa de um livro sobre (em turco, hoca significa “mestre”). dia infantil, digitais ou impressos,
Nasreddin Hoca, feita Tolo, ingênuo, louco e sábio, Nasrudin apre- a formatação e diagramação es-
pelo artista turco senta várias facetas nas histórias. Mas ele sempre pecífica desse gênero (título do
Mustafa Delioglu. faz as pessoas pensarem (ou filosofarem) sobre verbete, definição, detalhamen-
Nasreddin Hoca é o regras que são criadas sem que ninguém saiba a to, curiosidades), considerando a
nome pelo qual Nasrudin situação comunicativa e o tema/
razão ou sobre as convenções que são seguidas há
é conhecido na Turquia. assunto/finalidade do texto.
tempos sem ser questionadas.
COMPONENTES ESSENCIAIS
Britannica Escola. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/ PARA A ALFABETIZAÇÃO
Pedro-Malasartes/483447. Acesso em: 15 jun. 2021.
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
Texto e contexto » Fluência em leitura oral.
» Desenvolvimento de vocabulário.
terstock.com/ID/BR
Enciclopédia
Enciclopédia é uma obra que reúne um grande número
» Compreensão de textos.
de textos que registram o conhecimento humano sobre » Produção de escrita.
OSORIOartist/Shut
Pedro Malasartes
a. De acordo com o primeiro parágrafo do verbete, em que tipo de
história essa personagem costuma aparecer?
Em contos populares.
tes a observar as páginas e a organiza- tes deverão reler o texto 1. novas informações em outras páginas.
ção dos textos nos exemplos. Comente y Atividade 4: Pergunte aos estudantes y Atividade 5: Explique que as enciclo-
que as enciclopédias, hoje em dia, na se já tiveram a experiência de ler um pédias abordam diferentes assuntos,
maioria das vezes, são digitais. No en- texto publicado em site na internet no por isso acabam explorando diferentes
tanto, durante muito tempo havia enci- qual apareciam palavras em destaque, áreas do conhecimento. Quando não
clopédias apenas no formato impresso. que, quando clicadas, levaram-nos a conhecemos muito sobre um assunto,
Eram compostas de vários volumes e outros textos, em outras páginas. Caso devemos recorrer inicialmente à enci-
costumavam ser uma das principais fon- a maior parte dos estudantes não tenha clopédia, que dará informações gerais
tes de pesquisa e informação de todos tido essa chance, projete para eles uma e indicará quais áreas do conhecimento
os tipos. página de internet na qual seja possível contêm outras informações sobre o as-
y Atividade 3: No item a, aproveite para mostrar esse tipo de situação. Diga-lhes sunto pesquisado.
explicar aos estudantes que os contos que as palavras destacadas que encami- y Atividade 6: Comente que as informa-
populares estão presentes em várias nham para outras páginas chamam-se ções históricas tratam das característi-
partes do mundo. Os textos evidenciam hyperlinks e que a função deles é permitir cas que permaneceram e as que muda-
uma intercomunicação entre culturas e ao leitor uma experiência de leitura não ram desde a origem da personagem.
Ancestral de Malasartes
Anti-heróis
características similares.
13:23
y Atividade 7: No item a, se necessário,
AJ_POR4_PNLD23_C4_130A137_LE.indd 133
Para casa
Atividade complementar
22/07/21 13:23
tes que alterem a ordem dos artigos y Os artigos podem desempenhar tam-
yO objetivo dessa seção é que os es-
APOIO DIDÁTICO
tudantes compreendam as relações com as palavras que eles acompanham bém uma função semântica de estabe-
que o artigo pode estabelecer com o e verifiquem se essa inversão causa al- lecer comparações, como em: “Maria
substantivo. Na língua portuguesa, os guma estranheza. não é apenas uma apresentadora de
artigos são palavras que precedem o y O emprego de artigos pode sofrer al- TV; ela é a apresentadora”.
substantivo, determinando-o ou inde- gumas variações. É o caso, por exem- y Outra situação comum em interações
terminando-o, e concordam com ele plo, do uso de artigo definido com orais é o uso do artigo definido como
em gênero (masculino ou feminino) e substantivos que representam uma marca de intimidade entre os falantes,
número (singular ou plural). ideia pré-concebida. Ao ouvir a frase como em: “Não tenho a matéria da pro-
y Atividade 1: As questões dessa ativida- “Não há como fazer a festa junina sem va. Vou pedir para o Guilherme”.
de têm por objetivo ajudar os estudan- distribuir as prendas para vencedores y Atividade 2: Caso os estudantes apre-
tes a construir o conceito de artigo com nas barracas de jogos”, uma pessoa sentem dificuldade em identificar
base na leitura de trechos do texto es- é capaz de compreender que se trata os substantivos no singular, escreva os
tudado na seção anterior (EF04LP07). de uma festa popular, e que há barra- termos na lousa ou em um quadro,
y Procure destacar que o artigo sem- cas de jogos que entregam prendas aos mostrando as versões no singular e no
pre precede o substantivo. Use outros vencedores. O artigo definido é empre- plural acompanhadas dos artigos.
Uma de suas peripécias conhecidas está no conto A sopa de pedra. […] Ma-
lasartes chega à casa de uma velha avarenta que não queria dar o que comer ao
rapaz faminto. Ele, então, prega uma peça na senhora avarenta, ao anunciar que
sabe preparar uma sopa muito saborosa, feita só com uma pedra.
13:23
y Atividade 3: Dê um tempo para os es-
AJ_POR4_PNLD23_C4_130A137_LE.indd 135 22/07/21 13:23
Minna Miná/ID/BR
sos multissemióticos disponíveis. criar uma legenda para ela.
outros leitores de sua idade. Não copie o texto das fontes de pesquisa.
» (EF35LP07) Utilizar, ao produzir
5. Organize o texto em parágrafos. Escreva entre três e cinco parágra- um texto, conhecimentos linguís-
fos o que achar interessante de sua pesquisa. Lembre-se de colocar ticos e gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de con-
informações históricas, com dados que o leitor não conheceria sem
cordância nominal e verbal, pon-
ler seu verbete. tuação (ponto final, ponto de ex-
clamação, ponto de interrogação,
6. Use os sinais de pontuação necessários e preste atenção ao uso ade-
vírgulas em enumerações) e pon-
quado da vírgula. tuação do discurso direto, quando
for o caso.
7. O título do verbete deve identificar o conteúdo da pesquisa. Nesse
caso, será o nome da personagem. » (EF35LP09) Organizar o texto em
unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
Avaliação e reescrita mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
Releia o verbete e responda às perguntas do quadro.
» (EF35LP17) Buscar e selecio-
nar, com o apoio do professor,
1. O verbete contém informações interessantes para o leitor? Sim Não
informações de interesse sobre
2. O texto apresenta algum dado histórico sobre a fenômenos sociais e naturais, em
Sim Não textos que circulam em meios
personagem selecionada?
impressos ou digitais.
3. Você selecionou uma imagem para compor o verbete? Sim Não » (EF04LP22) Planejar e produzir,
4. O texto foi organizado em parágrafos? As frases foram com certa autonomia, verbetes
Sim Não de enciclopédia infantil, digitais
pontuadas corretamente?
ou impressos, considerando a
5. Você deu ao verbete um título que identifica a personagem? Sim Não situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Minna Miná/ID/BR
verbete, definição, detalhamen-
ser organizados em ordem alfabética, co- to, curiosidades), considerando a
mo acontece nas enciclopédias impressas. situação comunicativa e o tema/
A edição da versão final e das imagens assunto/finalidade do texto.
também pode ser feita em meio eletrônico.
COMPONENTES ESSENCIAIS
Circulação dos textos PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
1. Escolham um dia para doar a minienciclopédia à biblioteca. Aprovei-
tem esse dia e divulguem o material. Comentem com os colegas de » Compreensão de textos.
outras turmas da escola que ele ficará disponível para uso de todos. » Produção de escrita.
2. Outra opção é criar uma minienciclopédia digital da turma em meio
eletrônico. Se essa for a opção escolhida, o professor vai auxiliá-los
na preparação da página e na inclusão dos textos.
peça aos estudantes que façam, primei- tos como som, movimento, hipertextos,
APOIO DIDÁTICO
noclickdoFAF/Arquivo do fotógrafo
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO para geração e se tornando o maior responsável por divulgá-la.
MOBILIZADOS NA SEÇÃO Apresentação de maculelê na
» Fluência em leitura oral. cidade de Sorocaba (SP), em 2018.
» Desenvolvimento de vocabulário.
» Compreensão de textos.
rem o texto, observem as imagens da gue necessário, peça aos estudantes fundamentadas e a compreender que
seção. Nesse momento, eles podem que releiam os trechos iniciais do texto um aspecto tenha lhes chamado mais a
criar hipóteses sobre a manifestação para verificar as informações relaciona- atenção do que outros.
cultural, assunto do que vão ler, princi- das à origem do maculelê. y Atividade 3: Para essa atividade, caso
palmente pela complexidade desse tipo ninguém tenha tido essa experiência,
de herança cultural: trata-se de uma
y Atividade 2: Para responder a essa
se possível, proponha antecipadamente
pergunta, peça aos estudantes que re-
manifestação que, atualmente, é consi- tomem as informações sobre a história uma visita ao laboratório de informática,
derada uma dança e um ritmo, mas já do maculelê e analisem, com bastante ou ao local onde se utilizam os compu-
foi usada como luta. atenção, as imagens reproduzidas na tadores da escola; pesquise com eles
y Sugira uma leitura oral compartilhada, de seção. Incentive-os a prestar atenção algumas apresentações de maculelê e
modo que cada estudante leia um trecho aos detalhes dessas imagens, associan- assistam juntos a algumas delas; assim,
em voz alta. Ao final da leitura, oriente os do-os às informações. Os estudantes a turma poderá complementar suas im-
estudantes a refletir sobre as hipóteses devem observar o tipo de vestimenta pressões iniciais acerca das informações
levantadas anteriormente e a expressar usada pelos dançarinos e fazer associa- apresentadas. Uma sugestão de vídeo é
suas impressões sobre o maculelê. ções com a origem dessa dança, como a apresentação do espetáculo Ayeye, do
noclickdoFAF/Arquivo do fotógrafo
golpeiam o chão e os bastões de outros Griot oficial. Pot-pourri maculelê.
participantes, conforme o ritmo da mú- São Paulo, 12 abr. 2014. Dispo-
sica, cujas letras misturam línguas africa- nível em: https://www.youtube.
com/watch?v=HbrOshQq0bI.
nas, indígenas e o português brasileiro.
Acesso em: 19 maio 2021.
Também é considerado um ritmo – e um Nessa apresentação do gru-
toque – brasileiro. po Griot, feita em 2014 no
Sesc Pompeia, em São Paulo
A música é composta por canto e
(SP), é possível conhecer al-
percussão. São utilizados três atabaques Durante a dança, cada participante gumas das músicas cantadas
(com variações de tamanho e som), ago- segura um bastão em cada mão, e dançadas no maculelê. Se
gô e ganzá, além dos sons produzidos como se vê nesta apresentação achar pertinente, compartilhe o
em Sorocaba (SP), em 2018. link do vídeo com a turma.
pelas batidas das grimas. Os versos can-
tados têm origem nas canções que afri-
noclickdoFAF/Arquivo do fotógrafo
canos escravizados entoavam durante o
trabalho nas lavouras, especialmente no
cultivo da cana-de-açúcar, e apresentam
diferentes finalidades, como saudação,
homenagem e agradecimento.
Geralmente, nas apresentações, os
participantes da maioria dos grupos
usam saia de sisal e pinturas indígenas
nas partes desnudas do corpo. Grupos
de capoeira, que também praticam ma- Espetáculo de maculelê
culelê, usam as mesmas vestimentas da apresentado em São Paulo (SP),
em 2018. Assim como a capoeira,
prática da capoeira: camiseta e calça o maculelê mistura dança, luta
de algodão. e música.
1. Há várias lendas para a origem do maculelê; uma delas diz que ele teria surgido de uma
luta marcial. Atualmente, a prática é considerada uma dança folclórica.
1 Qual é a origem do maculelê? O objetivo com que ele é prati-
cado hoje é o mesmo de quando foi criado?
2 O que mais lhe chamou a atenção sobre essa prática?
Resposta pessoal.
3 Você já assistiu a uma apresentação de maculelê? Como foi?
Respostas pessoais.
4 Em sua opinião, é importante valorizar as culturas populares e re-
gionais de nosso país? Como podemos valorizar essas manifes-
tações culturais? Respostas pessoais.
os trabalhos da mostra
individual, justificando a escolha e
1. Combinem com o professor os procedimen- compartilhando com os colegas
tos para preparar os materiais e apresentar sua opinião, após a leitura.
os elementos que vão compor a mostra. » (EF35LP17) Buscar e selecio-
2. Confeccionem convites para a mostra e os nar, com o apoio do professor,
distribuam entre a comunidade escolar. informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em
3. Organizem os espaços da mostra em diferen- textos que circulam em meios
tes setores. Por exemplo: impressos ou digitais.
Identificar e repro-
pessoais.
duzir, em verbetes de enciclopé-
• As pesquisas resultaram em materiais interessantes? Os resumos dia infantil, digitais ou impressos,
e verbetes ofereceram informações novas e relevantes? a formatação e diagramação es-
• As apresentações da exposição oral foram bem ensaiadas? Os grupos pecífica desse gênero (título do
verbete, definição, detalhamen-
conseguiram comunicar ao público o que pretendiam? to, curiosidades), considerando a
• Há algum aspecto do evento que poderia ter sido mais bem planejado? situação comunicativa e o tema/
assunto/ finalidade do texto.
R
Frota/ID/B
Que não é material, que não se pode tocar.
O samba é considerado um patrimônio imaterial cultural do Brasil.
s: Katharine
mostra <mos.tra>
Ilustraçõe
1. Exemplo, amostra ou modelo de algo.
Essas imagens são uma mostra de tudo que aconteceu no dia
do evento.
2. Exposição de obras artísticas, históricas, literárias, etc. para
visitação pública.
A mostra está aberta ao público até o final deste mês.
paiol <pai.ol>
Lugar usado como depósito de produtos agrícolas,
materiais, cereais, etc.
Apesar de o paiol ser grande, não foi possível guardar
nele todo o café produzido na fazenda.
polvilho <pol.vi.lho>
Farinha muito fina obtida da mandioca.
Para a receita do biscoito, é preciso misturar 50 gramas de
polvilho na massa.
proeza <pro.e.za>
Algo difícil de ser realizado, que requer coragem ou habilidade;
qualquer ação incomum.
O zagueiro fez uma verdadeira proeza: roubou a bola do adversário,
driblou dois jogadores, enganou o goleiro e marcou gol.
turbante <tur.ban.te>
Longa faixa de tecido que se enrola na cabeça, cobrindo-a.
Minha tia tem o costume de usar turbante em dias muito quentes.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C4_138A145_LE.indd 142 22/07/21 13:32 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Salamandra/Arquivo da editora
re
cultura popular
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
Liniers. Macanudo n. 1. Campinas: Zarabatana Books, 2008.
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos. a. Ao se dirigir ao cão, o pato usa um vocativo. Circule-o na tira.
» (EF15LP14) Construir o sentido b. Para responder à observação do pato, o cão usa um aposto. Copie
de histórias em quadrinhos e ti- esse aposto e, nele, destaque o artigo.
rinhas, relacionando imagens e
palavras e interpretando recur- “uma raça de cães da China”
sos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias). c. A explicação parece não contentar a curiosidade do pato sobre
» (EF35LP01) Ler e compreender, a aparência do cão. A pergunta que o pato faz no final continua
silenciosamente e, em seguida,
se referindo ao fato de parecer que o cão está derretendo? Por quê?
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
2 Leia o texto a seguir, pontuando com vírgula o trecho destacado.
Eric Isselee/Shutterstock.com/ID/BR
ção na leitura e usar, adequa-
nos adultos, [as rugas] podem estar presentes apenas na
damente, na escrita ponto final, região da cabeça, pescoço e ombros. […]
de interrogação, de exclamação, O shar-pei é autoconfiante, sério, independente, al-
dois-pontos e travessão em diá- gumas vezes teimoso. Porém é muito inteligente e não
logos (discurso direto), vírgula precisa de muito tempo para aprender comandos […].
em enumerações e em separa-
ção de vocativo e de aposto. Maísa Melo Heker. Shar Pei – Tudo o que você precisa saber sobre essa raça. Disponível em:
http://euamomeusanimais.com.br/shar-pei-cao-apaixonante-e-cativante/. Acesso em: 15 jun. 2021.
» (EF04LP07) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual a • Inclua, no trecho a seguir, um aposto que corresponda à informação
concordância entre artigo, subs- dada pelo cão na tira. Use o sinal de pontuação adequado.
tantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).
» (EF35LP21) Ler e compreender, de A raça shar-pei , de origem chinesa, é conhecida por
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e extensões,
sua pele solta e suas rugas por todo o corpo.
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores. 144 cento e quarenta e quatro
COMPONENTES ESSENCIAIS
O João, meu primo, querendo mostrar coragem, esfregou várias folhas no rosto. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
a. Circule o artigo que define a personagem apresentada no trecho. » Compreensão de textos.
b. Copie o aposto que indica o parentesco entre João e a narradora. » Produção de escrita.
“meu primo”
Para complementar
4 Leia a anedota a seguir e divirta-se. Depois, faça o que se pede.
Consumo responsável? Progra-
ma Água Brasil. Disponível em:
O valor do dinheiro https://youtu.be/KlV3ASpM19M.
Para ensinar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir algu- Acesso em: 17 maio 2021.
mas de suas compras inúteis, a mãe o fez escrever uma relação Dirigida por Adriana Meirelles
e produzida para o Programa
detalhada de como gastava a mesada. Um dia em que escrevia
Água Brasil, a animação fala so-
com muito esforço as suas contas, ele disse: bre o consumo responsável de
Minna Miná/ID/BR
“Sabe mamãe? Desde que comecei a anotar tudo o que água e explica os danos que o
gasto, sempre penso bem antes de comprar alguma coisa…”. consumo desenfreado pode cau-
A mãe ficou toda contente pelo êxito do seu método, e ele sar ao planeta. Também esclare-
ce os “cinco Rs” (repensar, recu-
completou: sar, reduzir, reutilizar e reciclar).
“Eu nunca compro nada que seja difícil de escrever…”.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 4
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Despertar o interesse pela cultura popular brasileira e por 4. Contribuir para a aprendizagem da função do vocativo e
manifestações culturais dos povos africanos, levando à va- do aposto.
lorização de textos da tradição oral. Na seção Aprender sempre, há uma série de atividades
À medida que as atividades forem apresentadas e desen- que possibilita aos estudantes aplicar os conhecimentos
volvidas pela turma, sempre que julgar pertinente, estimu- adquiridos nas seções de conteúdo linguístico, de modo a
le os estudantes a falar sobre suas impressões a respeito demonstrar que tais saberes foram internalizados. Sendo
dos textos lidos. É importante que eles expressem suas assim, para verificar se aprenderam a função de vocativo
emoções perante tais leituras. Incentive-os a refletir sobre e de aposto, após pedir que realizem todas as atividades
os textos e a dizer do que mais gostaram e do que menos propostas na sequência, faça uma correção coletiva, pri-
gostaram, justificando suas opiniões. meiramente, daquelas em que esses elementos oracionais
2. Possibilitar a leitura de textos de diferentes campos de são abordados. Leia as perguntas e peça aos estudantes
atuação, como o conto popular e o verbete de enciclopé- que compartilhem suas respostas oralmente.
dia, favorecendo que se reconheçam características espe-
5. Auxiliar a compreensão do uso da vírgula em sentenças
cíficas de cada gênero e incentivando a interpretação por
enumerativas e no vocativo.
meio da localização de informações explícitas e a inferên-
cia de informações implícitas. A fim de verificar se os estudantes estão compreendendo
a função da vírgula em enumerações e no vocativo, ao
As atividades de leitura propostas no capítulo têm o ob-
finalizar a lista de atividades da seção destinada a esse
jetivo de expandir a capacidade de interpretar textos de
conteúdo, escreva na lousa algumas frases enumerativas
gêneros de campos discursivos diversos. Antes de iniciar
e com uso de vocativo, mas suprimindo as vírgulas. Leve
as atividades, convide os estudantes a ler em voz alta os
mais exemplos para a sala. O objetivo é verificar se os es-
textos, contribuindo, desse modo, para a fluência de leitura
tudantes compreenderam que, em alguns casos, a ausên-
oral da turma. Depois, corrija algumas atividades coletiva-
mente para verificar a interpretação dos textos feita pelos cia de vírgula pode alterar o sentido da mensagem.
estudantes. Naquelas atividades em que são cobradas as- 6. Favorecer o reconhecimento do artigo como uma clas-
sociações entre as partes dos textos, primeiramente ajude se gramatical relacionada a nomes, além de propiciar a
a turma a construir interpretações sobre cada uma dessas apreensão dos diferentes efeitos de sentido provocados
partes, para, depois, relacioná-las. Nesse processo de leitu- pelo artigo definido ou indefinido.
ra analítica, é possível observar como os estudantes cons- Na leitura em voz alta de algum texto das seções de leitura
troem a linha de raciocínio que conduz à interpretação glo- ou na correção de uma atividade, quando aparecer um ar-
bal do texto. Na leitura do verbete enciclopédico, composto
tigo, definido ou indefinido, peça aos estudantes que ana-
de linguagem verbal e não verbal, é imprescindível orientá-
lisem o efeito de sentido desse elemento no substantivo
-los a analisar as imagens e, depois, pedir para observarem
que o acompanha e observem a relação de concordância.
como elas dialogam com o texto escrito. Dessa maneira,
O objetivo é verificar se eles compreendem tais aspectos
falhas de análise podem ser detectadas e corrigidas.
mesmo em circunstâncias de análise textual não dirigidas
3. Promover o conhecimento da maneira de falar de indiví- a esse reconhecimento.
duos de diferentes regiões do país, abordando o conceito
7. Conduzir a produção de verbetes enciclopédicos, com
de variação linguística.
base no trabalho de pesquisa sistematizado, de modo que
Para checar se os estudantes compreenderam o concei-
se saiba transmitir as informações obtidas de acordo com
to de variação linguística, reproduza alguns áudios com
esse gênero textual.
falas de pessoas de diferentes regiões do país. Após ouvir
cada áudio, os estudantes precisarão registrar, no cader- Depois de os estudantes terem avaliado o próprio texto
no, de qual região eles acham que o falante é. Ao final segundo os critérios de correção apresentados e de o
de todas as reproduções, peça que digam as respostas terem reescrito, peça que entreguem a versão definitiva,
conforme conversa com eles questionando o porquê de avisando-os que você lerá todos os textos e, caso necessá-
terem associado as falas a determinados lugares. Induza- rio, fará sugestões de reformulação. Recomenda-se fazer
-os a relacionar os modos de falar de cada pessoa à região a correção a fim de detectar problemas importantes do
do país em que vive e/ou nasceu, chamando-lhes atenção ponto de vista estrutural e gramatical. Faça apontamentos
para expressões típicas de cada região e para a pronúncia propositivos, que ajudem a turma a pensar em como pode
diferenciada de determinados termos. A ideia é fazê-los aprimorar o texto nesses aspectos. Ao final, pergunte aos
naturalizar a ocorrência da variação linguística. estudantes o que acharam da produção.
CAPÍTULO 5 NO CINEMA
Objetivos pedagógicos
1. Possibilitar o reconhecimento do cinema enquanto mani- 5. Possibilitar o conhecimento do modo como os verbos são
festação artística, como forma de refletir sobre a realidade registrados no dicionário, visando ao desenvolvimento de
e como importante ferramenta de entretenimento e inte- habilidades de consulta a essa ferramenta.
ração social.
6. Promover a encenação de um texto dramático, a produção
2. Contribuir para a interpretação de textos dos seguintes
de uma entrevista com um público específico e a elabora-
gêneros: roteiro de cinema, entrevista, reportagem e in-
gresso de cinema, favorecendo o desenvolvimento de ha- ção de um relatório de pesquisa com gráfico, mobilizando
bilidades leitoras. conhecimentos acerca tanto da expressão oral quanto da
3. Promover a compreensão do infinitivo dos verbos e a re- escrita.
lação das terminações verbais com as conjugações. 7. Promover o desenvolvimento de habilidades de leitura e
4. Contribuir para a distinção do uso das letras s, x e z na produção de gráfico, propiciando o reconhecimento da
representação do fonema /z/. inter-relação entre linguagem verbal e não verbal.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Nessa seção, será introduzido o
tema do capítulo: cinema. As ativi-
dades propostas favorecem a lei-
tura da imagem apresentada como
forma de introdução ao tema.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Exercitar a curiosidade intelec-
tual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluin-
do a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar cau-
sas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecno-
lógicas) com base nos conheci-
mentos das diferentes áreas.
» Valorizar e fruir as diversas mani-
festações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também par-
ticipar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
» Utilizar diferentes linguagens –
verbal (oral ou visual-motora, co-
mo Libras, e escrita), corporal, vi-
sual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica,
para se expressar e partilhar in-
formações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes con-
textos e produzir sentidos que le-
vem ao entendimento mútuo.
» Compreender, utilizar e criar tec-
nologias digitais de informação
146 cento e quarenta e seis
e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluin-
do as escolares) para se comu- Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C5_146A153_LE.indd 146
Saber Consciência social
22/07/21 14:38 AJ_P
5
C para formular, negociar e defen-
No cinema der ideias, pontos de vista e de-
cisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o
Neste capítulo, você vai saber consumo responsável em âmbito
um pouco mais sobre a sétima arte: local, regional e global, com po-
o cinema. Por meio dessa manifes- sicionamento ético em relação ao
cuidado de si mesmo, dos outros
tação artística, podemos refletir so-
e do planeta.
bre o nosso dia a dia, e sobre temas
diversos, e vivenciar diferentes sen-
» Exercitar a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos e a coo-
timentos e sensações. Além disso, o peração, fazendo-se respeitar
cinema funciona como uma impor- e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos,
tante ferramenta de entretenimento
com acolhimento e valorização
e de interação na sociedade. da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e poten-
Para começo de conversa cialidades, sem preconceitos de
Respostas pessoais. qualquer natureza.
» Reconhecer
Fotografia: ilherme Asthma/ID/BR
14:38 AJ_POR4_PNLD23_C5_146A153_LE.indd 147 » Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimen-
07/08/21 16:56
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Antes de chegar às telas, os filmes passam por um longo processo.
DA SEÇÃO
Em geral, as histórias nascem no papel, em um texto com estrutura pró-
Nessa seção, será apresentado
pria, chamado roteiro. A seguir, vamos ler um trecho da história de uma
um roteiro de cinema (texto dra-
mático), com a marcação das falas senhora que sofre de perda de memória e encontra um novo amigo.
das personagens e as orientações
para atores e equipe técnica. Serão
• Você já leu ou viu um roteiro? Resposta pessoal.
explorados aspectos relativos ao • Observe a organização do texto a seguir. Ele lembra a
gênero (como os nomes das perso- organização de um conto ou a de um texto dramático
nagens antes das falas, textos entre (peça teatral)? Lembra a organização de um texto dramático.
parênteses indicando como os ato-
res devem representar as ações das
personagens e descrição do cená-
rio). Ao responder às questões de
leitura e interpretação, os estudan-
tes poderão ampliar seus conheci- Dona Cristina perdeu a memória
mentos sobre roteiro de cinema.
CENA 1 – EXT/DIA – PÁTIO DA CASA DE ANTÔNIO
HABILIDADES DA BNCC Mão de criança organiza minuciosamente bichos de brinquedo (boi,
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO cavalo, camelo, porco, dinossauro) dentro de uma caixa velha de madeira.
» (EF15LP02) Estabelecer expec- CARTÃO: CRÉDITO DE APRESENTAÇÃO
tativas em relação ao texto que Mãos de criança amarram cuidadosamente a caixa com os bichos na
vai ler (pressuposições anteci-
parte de trás de um velho triciclo.
padoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto), CARTÃO: CRÉDITOS DOS ATORES crédito: nome de pessoa
envolvida na produção de um
apoiando-se em seus conheci- […] filme, agradecimento ou outra
mentos prévios sobre as condi-
CARTÃO: DONA CRISTINA PERDEU A informação técnica sobre a
ções de produção e recepção filmagem.
desse texto, o gênero, o suporte MEMÓRIA sucata: conjunto de coisas
e o universo temático, bem como No pátio dos fundos de uma casa de rejeitadas e jogadas no lixo;
sobre saliências textuais, recur- muitas podem ser reaproveitadas
madeira, mãos de criança pegam uma tá- ou recicladas.
sos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio bua num monte de material velho e colo-
etc.), confirmando antecipações cam-na num buraco entre duas ou-
A madeira que foi colocada no início cai, derrubando Antônio, que fica
irritado e olha imediatamente para os brinquedos que estavam na caixa. COMPONENTES ESSENCIAIS
Todos os bichos estão espalhados no chão. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
Antônio começa a juntar os bichos. Batidas de martelo chamam sua
atenção. » Fluência em leitura oral.
DONA CRISTINA, 80 anos, está consertando a cerca de madeira que » Compreensão de textos.
divide o pátio da casa de Antônio com o pátio ao lado. Dona Cristina » Desenvolvimento de vocabulário.
arruma uma tábua, um martelo, pregos e outros materiais de marcenaria. » Produção de escrita.
Um relógio está pendurado numa madeira da cerca.
Antônio se aproxima e fica olhando Dona Cristina trabalhar, sem falar
nada. Dona Cristina olha para Antônio, continua consertando a cerca. E
olha novamente para Antônio um pouco impaciente.
DONA CRISTINA
Bom dia! Não te ensinaram a cumprimentar as pessoas quando tu te
aproximas delas?
Antônio não diz nada. Apenas olha.
DONA CRISTINA
falar e de ouvir os colegas com atenção texto dramático e apontem semelhan- crevem e contextualizam as cenas, nor-
APOIO DIDÁTICO
(EF15LP09). ças entre ambos. teando os atores, os diretores e a equipe
y Primeira questão de predição: Caso y Pergunte aos estudantes se eles já as- técnica sobre a encenação. As indica-
não tenha sido realizada a atividade sistiram ao filme Dona Cristina perdeu ções presentes em um texto dramático
preparatória, peça aos estudantes que a memória. Caso ninguém conheça são muito importantes não apenas para
comentem algumas das características essa obra cinematográfica, solicite que os atores, mas para todas as pessoas
do gênero roteiro de cinema. Se eles apresentem suposições a respeito do envolvidas na montagem da cena.
não tiverem tido contato com textos assunto tratado nela (EF15LP02).
desse gênero, peça que digam as ca- y Na sequência, proponha aos estudan-
y Leia, inicialmente, a descrição das ce-
tes uma leitura do texto em voz alta e
racterísticas que imaginam que esses nas até o ponto que antecede o come-
textos têm. com expressividade.
ço do diálogo e oriente os estudantes
y Segunda questão de predição: Por já a imaginar a história de Antônio e dona y À medida que as palavras destacadas
terem lido textos dramáticos (peças Cristina. Reforce que a principal função em azul no texto forem lidas, explo-
teatrais), no 2º e no 3º ano, e também de um texto dramático é apresentar as re com os estudantes o significado de
contos, desde os anos iniciais, espera- falas e guiar a encenação de um filme cada uma, antes de apresentá-lo no
-se que os estudantes associem a orga- ou de uma peça de teatro. Em um texto glossário (EF35LP05).
Texto e contexto
lhes do cenário que são importantes sobre a personagem dona Cristina. mente a conversa inicial entre dona
APOIO DIDÁTICO
para compor a cena representada. Ao trabalhar o item b, ajude a turma Cristina e Antônio, para que, de modo
colaborativo, reconstruam a lembrança
y Atividade 5: Nessa atividade, garanta a perceber que os detalhes da fala de
da personagem em relação ao nome
que os estudantes compreendam que dona Cristina reforçam a ideia de que
dona Cristina consertava uma cerca o passado está vivo em sua memória, do garoto.
usando materiais de marcenaria. Des- pois ela se recorda de informações a
taque novamente a importância da respeito de seu pai, de seu avô e de seu
descrição detalhada das cenas, em um bisavô. Pergunte aos estudantes se co-
texto dramático, para nortear os ato- nhecem outras pessoas que sofrem de
res sobre a encenação (EF35LP24 / perda de memória recente e se essas
EF04LP27) e para orientar os demais pessoas também se recordam de fatos
envolvidos na produção com relação mais distantes do passado delas. Caso
à montagem do cenário, ao posiciona- haja estudantes com dificuldade para
mento de câmera, etc. identificar se a personagem se lembra
y Atividade 6: No item a, verifique se os de informações do passado, retome,
estudantes identificam o título como por meio de questionamentos direcio-
gente inventa quando a gente não quer que saibam o nome da gente”.
a. Por que dona Cristina compara o que dizem a ela com o modo como
se fala com uma criança?
Porque algumas pessoas falam com os idosos e com as crianças usando um tom de
b. Copie o trecho que indica o tom de voz usado por dona Cristina ao
citar as perguntas que fazem para ela.
“(falando em falsete)”
Título do filme
dependentes, necessitando de ajuda crição visual ou auditiva, que indica o sobre a filmagem. Sem essa descrição,
APOIO DIDÁTICO
e cuidados especiais (EF35LP04). No que se vê ou ouve no momento em que não conseguiríamos imaginar o que se
item b, os estudantes devem copiar o se assiste ao filme; e os diálogos, última passa na cena.
trecho “(falando em falsete)”. No item c, parte do roteiro, que apresentam as fa- y Atividade 11: Pergunte aos estudantes
esclareça que, nesse contexto, o que las das personagens. Caso seja neces- se eles sabem o que é crédito dos ato-
dona Cristina considera inadequado sário, releia o texto das páginas 148 a res. Se necessário, retome a explicação
não é o tratamento dado às crianças, e 150. No item b, ajude-os a perceber que dada no boxe Glossário da página 148.
sim o fato de ser tratada como se fosse EXT refere-se a uma parte da palavra
uma criança pequena, embora seja uma externa (EF35LP04). Se julgar opor-
adulta de 80 anos. tuno, informe que, em algumas cenas,
y Atividade 10: Retome com os estudan- aparece a abreviação INT, que signifi-
tes as principais características de um ca “local interno”. Se possível, mostre
roteiro de cinema. Verifique se eles per- outros roteiros de cinema em que essa
cebem que o roteiro lido se estrutura abreviação aparece. Por fim, no item c,
em três partes fundamentais: o cabe- retome a importância da descrição
çalho da cena, que indica o local e/ou que contextualiza a cena, norteando os
Caminhos da língua
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Verbo: infinitivo e conjugações
Nessa seção, os estudantes co-
nhecerão como se flexionam os 1 Leia as frases abaixo e observe os verbos destacados.
verbos de acordo com a pessoa, o
número e o tempo a que se referem.
Antônio andou de bicicleta toda a tarde.
Também vão refletir sobre uma das
formas nominais dos verbos, o infini- Antônio anda de bicicleta todos os dias.
tivo, e sobre as conjugações verbais. Cecília e Antônio andaram de bicicleta toda a tarde.
Cecília e Antônio andam de bicicleta todos os dias.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO • Por que o verbo andar está flexionado de maneira diferente
» (EF15LP14) Construir o sentido em cada frase? Auxilie os estudantes a perceber que o verbo andar foi
de histórias em quadrinhos e ti-
flexionado conforme o sujeito gramatical e o tempo em que ocorreu o fato.
rinhas, relacionando imagens e Os verbos são flexionados de acordo com a pessoa (primeira pessoa,
palavras e interpretando recur-
segunda pessoa ou terceira pessoa), o número (singular ou plural) e o
sos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias). tempo (presente, passado ou futuro).
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos. 2 Leia o que diz a personagem Armandinho nesta tira.
» (EF04LP06) Identificar em tex-
a. Por que “dividir” é uma operação matemática que apavora uma turma?
Porque muitas pessoas têm dificuldade em dividir as coisas que possuem.
Sim. X Não.
acordo com o tempo, a pessoa e o nú- pessoas do singular (eu, tu, ele/ela) verbos para que percebam que aqueles
mero (EF04LP06). Verifique se os es- e a primeira, a segunda e a terceira utilizados por Armandinho no segundo
tudantes percebem que, na primeira e pessoas do plural (nós, vós, eles/elas). quadrinho não estão flexionados em
na terceira frases, a ação ocorreu no y Atividade 2: No item a, explore a tira nenhum tempo verbal. Reforce a ideia
passado e que, na segunda e na quarta e chame a atenção dos estudantes de que o verbo, ao ser conjugado, con-
frases, ela ocorre no presente. para que percebam que a palavra di- corda com a pessoa a que se refere.
y Leia com os estudantes o boxe de siste- vidir aparece entre aspas. Pergunte se Enfatize também a ideia de que todo
matização apresentado logo após a ati- sabem por que essa palavra foi escrita verbo apresenta uma forma infinitiva.
vidade 1. Retome o significado da pala- assim. Após o levantamento de hipóte- Caso haja estudantes com dificuldade
vra pessoa, que, nesse contexto, indica ses, informe que esse recurso gráfico para reconhecer se os verbos estão
a pessoa do discurso: primeira pessoa, foi utilizado para mostrar que a pala- flexionados ou não, exemplifique, com
aquela que fala; segunda pessoa, aque- vra dividir está sendo utilizada não no outros verbos, as flexões de tempo,
la com quem se fala; e terceira pessoa, sentido da operação matemática, mas pessoa e número. Em seguida, analise
de quem se fala. Os pronomes pesso- no de partilhar, e é esse duplo sentido com eles os verbos da tira, para que re-
ais foram estudados no 3º ano. Recor- que gera o humor da tira (EF15LP14). conheçam que não foram flexionados.
amarramsairãofazemosparece
Bruna Ishihara/ID/BR
P A R E C E R
A M A R R A R
F A Z E R
S A I R
Jogos e brincadeiras
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Dominó de palavras
Vamos jogar “Dominó de palavras”? Leia as instruções a
Nessa seção, por meio do jogo
“Dominó de palavras”, os estudan- seguir e divirta-se com os colegas.
tes terão a oportunidade de retomar
conteúdos trabalhados anterior- Peças do jogo
mente sobre verbos e substantivos.
Bruna Ishihara/ID/BR
Isso será feito de maneira lúdica Cada peça do dominó é dividida em duas
para favorecer a aprendizagem. partes. Em cada parte, há uma palavra colo-
rida. O objetivo do jogo é combinar as partes
HABILIDADE DA BNCC com a mesma cor. Recortem as peças das páginas 289 e 291. Colem essas
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO peças em papel resistente e recortem-as para poder jogar.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com Modo de jogar
clareza, preocupando-se em ser 1. Organizem-se em grupos de três integrantes e coloquem as peças
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de com as palavras viradas para baixo sobre uma mesa.
voz audível, boa articulação e rit- 2. Distribuam sete peças a cada participante, deixando outras sete peças
mo adequado.
à disposição de todos como reserva. Definam quem começará o jogo.
3. O primeiro jogador deve colocar uma de suas peças na mesa com as
COMPONENTES ESSENCIAIS
palavras à mostra. Os demais, na vez deles, devem encaixar uma peça
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO que tenha uma palavra da mesma cor das que estão nas pontas do jogo.
» Desenvolvimento de vocabulário. 4. Caso o jogador não tenha uma peça compatível, ele deve pegar uma
das peças de reserva. Se essa peça também não se encaixar, ele deve
» Produção de escrita.
repetir a mesma ação até encontrar uma peça que se encaixe. Caso
as peças de reserva acabem, o jogador deve passar a vez ao próximo
participante. Vence quem encaixar todas as peças primeiro.
5. Ao final, analise o que as palavras de mesma cor têm em comum. En-
tão, complete os espaços a seguir indicando o que cada cor revela.
levem, no dia solicitado, o que for pre- tes a compartilhar as respostas. Regis-
y Nessa seção, os estudantes vão in-
APOIO DIDÁTICO
teragir uns com os outros, compar- ciso para montá-las. tre na lousa os resultados e assegure-
tilhar seus conhecimentos sobre o y Promova uma leitura oral das informa- -se de que todos tenham conseguido
jogo de dominó e engajar-se no jogo ções apresentadas. Depois, organize identificar as classes de palavras, bem
proposto (EF15LP09). Antes de solicitar os estudantes em grupos. Oriente-os como as conjugações e flexões verbais.
a montagem desse jogo, pergunte a eles a fazer uma leitura compartilhada do
se alguma vez já jogaram dominó ou se modo de jogar e esclareça dúvidas que y Os estudantes poderão levar o dominó
possam surgir. Combine com eles um para casa para se divertirem com fami-
sabem como jogá-lo. É provável que
período de tempo para que brinquem liares e amigos.
alguns já tenham brincado com peças
que apresentam desenhos ou números. com os colegas.
Atividade complementar
Solicite que expliquem como funciona o y Em sua mediação do jogo, leve os es-
jogo e, depois, informe que agora eles tudantes a perceber a importância de y Mantenha os grupos e, antes de eles
jogarão um dominó de palavras. se trabalhar em grupo, respeitar os co- guardarem as peças do dominó, orien-
y Para a montagem das peças do domi- legas, compartilhar conhecimentos e te-os a retomar as palavras apresen-
nó, os estudantes precisarão de car- aprender a ganhar e a perder. tadas e a estruturar frases que conte-
tolina ou outro papel resistente. É im- y Ao propor a atividade descrita após as nham, no mínimo, quatro delas.
Avaliação
Com a ajuda dos colegas e do professor, avalie seu desem-
penho na apresentação. Respostas pessoais.
• As minhas falas foram claras e expressivas?
• Para uma nova dramatização, há algo que eu gostaria de aprimorar?
• O público parece ter se envolvido com a apresentação?
• Quais foram os pontos fortes na minha atuação? O que eu gostaria
de destacar no processo de preparação da dramatização?
aspectos apontados, fazendo as inter- preender que bons ensaios estão rela-
y No item 1 do tópico Preparação da fala,
APOIO DIDÁTICO
estender a preparação das falas para venções necessárias. cionados diretamente a bons resulta-
dos das apresentações.
ambientes fora da escola pode ser mui- y Nos itens 3 e 5, relembre com os estu-
to útil para que os estudantes as me- dantes a importância das rubricas em y Para o tópico Avaliação, oriente os es-
morizem. Convém, no entanto, ficar um texto dramático, ressaltando que tudantes a se reunirem com os colegas
atento às realidades deles e das famílias essas marcas auxiliarão também nas com quem encenaram e a dialogar so-
em que isso não seja possível. Nesses expressões corporais e demais infor- bre as questões propostas no livro. Pro-
casos, verifique outras formas de pos- mações pertinentes à encenação. mova, também, uma roda de conversa
com a turma para que todos avaliem
sibilitar aos estudantes que ensaiem y No item 4, é desejável que os estudan-
cada um dos pontos e identifiquem o
suficientemente. tes experimentem a integração sugeri-
que deve ser aprimorado em uma pró-
y O item 2 consiste na etapa de ensaios da com o plateia. O uso dessa estraté- xima atividade.
que concentra o trabalho com as habili- gia pode promover a adesão do público
dades EF15LP09 e EF15LP12. Assim, se ao espetáculo, a atenção dos estudan-
considerar conveniente, reserve mais tes à plateia (e vice-versa) e o aprimo-
tempo de ensaio para que os estudan- ramento das ações de planejamento
tes possam, pouco a pouco, aprimorar nos ensaios.
c. Explique por que Marcie sugere à amiga que ande mais devagar. COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Porque, se a amiga andar mais devagar, Marcie pode ler o conteúdo das páginas dos MOBILIZADOS NA SEÇÃO
gibis usadas para embrulhar os pés de Patty Pimentinha. » Fluência em leitura oral.
» Compreensão de textos.
2 Releia esta frase da personagem Patty, retirada do primeiro quadrinho. » Produção de escrita.
Bruna Ishihara/ID/BR
infinitivo . Por exemplo: dever, nevar, partir.
olha olhar
estão estar
vendo ver
começarão começar
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
No texto a seguir, você vai conhecer um pouco sobre a profissão de du-
DA SEÇÃO
blador, como é o trabalho desse profissional e como fazer para se tornar um.
Nessa seção, os estudantes co
• Leia o título e observe a organização do texto e as imagens que nhecerão o gênero entrevista, com
o acompanham. Você imagina de que gênero de texto se trata? * suas características específicas, co
mo apresentação do entrevistado e
• Abaixo foi reproduzida a página do jornal on-line em que o texto foi sequência de perguntas e respostas
publicado originalmente. Que informação é reveladora do gênero envolvendo os participantes. Para
do texto? A palavra entrevistas. isso, lerão a entrevista de uma du
bladora que expõe informações so
bre sua carreira.
HABILIDADES DA BNCC
Joca/Arquivo do jornal
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP02) Estabelecer expec
tativas em relação ao texto que
vai ler (pressuposições anteci
padoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto),
ENTREVISTAS | 30 DE JANEIRO DE 2017 apoiandose em seus conheci
linguísticoexpressivas e compo
um vídeo com entrevista que seja do dantes a opinarem livremente, justifican
sicionais (conversação espontâ
interesse dos estudantes, a fim de que do suas hipóteses (EF15LP02). Ajudeos,
nea, conversação telefônica, en
reflitam sobre as características desse se necessário, a perceber que o texto trevistas pessoais, entrevistas no
gênero. Nessa seção, será estudada apresenta perguntas e respostas e a con rádio ou na TV, debate, noticiário
uma entrevista escrita, publicada no cluir que se trata de uma entrevista. de rádio e TV, narração de jogos
site do jornal Joca. As entrevistas tam y Segunda questão de predição: Nes esportivos no rádio e TV, aula, de
bém podem ser divulgadas por áudio sa questão, chame a atenção dos es bate etc.).
ou em formato audiovisual. tudantes para a reprodução do topo » (EF04LP05) Identificar a fun
da página do jornal: no alto, no centro, ção na leitura e usar, adequa
Roteiro de aula aparece o nome dele (Joca) e uma fi damente, na escrita ponto final,
y Para favorecer a interação e a troca de gura que o personaliza. Logo abaixo, de interrogação, de exclamação,
ideias e informações entre os estudan vem uma frase que nos indica qual é doispontos e travessão em di
tes, proponha a resolução oral das ativi seu públicoleitor: jovens e crianças. álogos (discurso direto), vírgula
dades que antecedem a entrevista “Pro Nas tarjas abaixo do título, há uma fi em enumerações e em separa
fissão: dublador” (EF15LP09). leira colorida com palavras (abas); a ção de vocativo e de aposto.
primeira é home, que, nos sites, indi y Na sequência,162 realize uma leitura do
AJ_POR4_PNLD23_C5_161A168_LE.indd impressas e on-line. Pergunte aos es 22/07/21 14:48 AJ_P
ca a homepage, ou seja, a página de texto em voz alta, com paradas estra tudantes se eles sabiam da existência
APOIO DIDÁTICO
abertura. As outras palavras indicam tégicas para verificar se os estudantes da profissão de dublador e qual infor
as seções do jornal: Mundo, Brasil, compreendem o que está sendo lido. mação da entrevista eles acharam mais
Tecnologia, Maluquices, Esporte, Cul Pergunte se há trechos que não fica interessante.
tura, Entrevista. Comente que, pelo ram claros ou palavras cujo sentido eles
fato de o texto extraído do site ser desconheçam. Se necessário, propo Atividade complementar
uma entrevista, a palavra entrevistas nha releituras, para que os estudantes y Apresente a seguinte situação aos es
aparece mais abaixo. Logo em segui possam inferir o sentido de palavras tudantes: peça que imaginem que en
da, vem o título do texto (“Profissão: pelo contexto, ou indique a consulta ao trevistarão a dubladora Monalisa Del
dublador”). Se considerar necessá dicionário. A seguir, promova uma lei gado. Eles devem elaborar perguntas
rio, aponte a diferença gráfica entre tura dialogada, em que um estudante que gostariam de fazer. Podem simular
perguntas e respostas no texto: as per lê os trechos do entrevistador e outro, as respostas que ela daria e brincar de
guntas são destacadas em negrito. do entrevistado. encenar a entrevista em pequenos gru
Comente também que as entrevistas y Reforce que as entrevistas podem ser pos, trocando os papéis de entrevista
são caracterizadas por sua organiza transmitidas pelo rádio, pela televisão dor e entrevistado.
ção em forma de diálogo. ou publicadas em jornais e revistas
Bruna Ishihara/ID/BR
um personagem? estadunidense sobre música
O sinc, que é colocar a fala na boca da country. Algumas tempora
das da série foram transmi
personagem. Tudo tem que ser feito muito tidas no Brasil em 2015.
rápido. Você tem no máximo três ensaios.
y A telenovela Sila foi gravada
Tem que olhar o texto no papel e ao mesmo na Turquia e transmitida no
tempo olhar o filme – e tem que ser rápido. Brasil em 2016.
y Fuller house: série estaduni
dense criada em 2016 por Jeff
4 Observe, no texto, a foto do local de trabalho do dublador. Quais ele- Franklin, inspirada em outra
mentos estão relacionados ao ato de dublar? série, Full house (ou Três é de-
mais), dos anos 1980.
Na foto, há uma bancada, onde fica o dublador, com um microfone e o roteiro da história
à sua frente e uma tela com a projeção da animação (ou do filme) a ser dublada.
Ele me disse que estava dando um treinamento pra uns amigos e que eu
poderia ir se quisesse. É claro que eu fui.
Bruna Ishihara/ID/BR
-se, gesticulou de determinada forma. Assim, o texto
parece mais natural. Atenção: se houver muitas expres-
sões como essas, a leitura pode se tornar cansativa.
6c. Os estudantes devem reconhecer que o sentido não foi prejudicado, pois as expressões
164 eliminadas não apresentavam o conteúdo da resposta.
cento e sessenta e quatro
dublador, também é comum o uso dos tão em destaque. exemplos de entrevistas publicadas em
fones. Alguns elementos auxiliam o du y Peça aos estudantes que leiam o boxe jornais ou revistas e tragam para a sala
blador a encaixar as falas, indicando ao final da página. Reforce que, quan de aula. Incentiveos a buscar entrevis
quando deve iniciar ou finalizar o texto. do apresentada na modalidade escrita, tas de pessoas de que eles gostem ou
uma entrevista deve ser editada. Assim, que desenvolvam trabalho relevante
y Atividade 5: Sendo um gênero essen
marcas de oralidade podem ser preser em sua área de atuação, assim como
cialmente oral, a entrevista mantém
marcas dessa modalidade (EF35LP10). vadas ou eliminadas, dependendo de Monalisa. Estimuleos a perceber a for
vários fatores, como onde a entrevista ma como as entrevistas são organiza
y Atividade 6: No item a, leve os estudan
será veiculada, qual seu públicoalvo e das e retome as principais característi
tes a perceber que, geralmente, algu
qual a intenção da publicação. cas desse gênero.
mas marcas de oralidade são mantidas
nas entrevistas para preservar a espon
taneidade da situação de comunicação
(EF35LP10). Para a resolução do item b,
assegurese de que os estudantes eli
minem, na transcrição, as marcas da
3. Elaborem, por escrito, cinco perguntas sobre a relação do entrevista- » (EF15LP05) Planejar, com a
ajuda do professor, o texto que
do com o cinema. Vejam estas orientações. será produzido, considerando a
• Perguntem sobre quais são as atividades de lazer do entrevistado, situação comunicativa, os inter
locutores (quem escreve/para
investigando se os filmes estão entre essas atividades. quem escreve); a finalidade ou o
• Perguntem ao entrevistado se gosta de ir ao cinema, quais são seus propósito (escrever para quê); a
filmes preferidos, se existe um filme que marcou a vida dele, etc. circulação (onde o texto vai cir
cular); o suporte (qual é o porta
• Verifiquem se o entrevistado conhece o direito, garantido por lei, dor do texto); a linguagem, orga
que permite a pessoas com mais de 60 anos de idade pagar a nização e forma do texto e seu
metade do valor de um ingresso no cinema, no teatro e em outras tema, pesquisando em meios im
pressos ou digitais, sempre que
atividades culturais. for preciso, informações neces
4. Para que o trabalho possa ser realizado em dia e hora marcados, sárias à produção do texto, or
consultem previamente a pessoa a ser entrevistada, perguntando a ganizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
ela se poderá conceder a entrevista, explicando qual é o assunto e
dizendo que o material será divulgado na comunidade escolar. » (EF15LP09) Expressarse em si
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupandose em ser
Preparação da fala compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
1. Preparem-se para registrar a entrevista. As perguntas devem ser voz audível, boa articulação e rit
levadas por escrito, mas devem ser feitas oralmente ao entrevistado. mo adequado.
» (EF15LP10) Escutar, com atenção,
falas de professores e colegas,
formulando perguntas pertinen
tes ao tema e solicitando esclare
Ilustração: Davi Augusto/ID/BR
Fotografia: Shutterstock.com/ID/BR
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Ilustração: Davi Augusto/ID/BR
Fotografia: Fernando Favoretto/
Criar Imagem
ta por cento) nos ingressos para eventos ção, seja ela filmada ou apenas registra
y Outra proposta que pode ser desen
APOIO DIDÁTICO
Bruna Ishihara/ID/BR
cábulos possuem uma igualdade dizerquaseexatamenteazul
fonética, porém uma grafia dife- examecozinhadesertovisita
rente. Igualdade fonética significa
que tem o mesmo som, e grafia di-
a. As letras destacadas representam o mesmo som ou sons diferentes?
ferente significa que se escreve de
maneira diferente. […] Todas representam o mesmo som.
De onde surgiu a palavra ho-
mofonia? b. Distribua essas palavras adequadamente no quadro a seguir.
A palavra homofonia vem da
Mesmo som, letras diferentes
junção de duas palavras gregas.
O termo “homo” significa igual, e Palavras escritas Palavras escritas Palavras escritas
o termo “fonia” significa som. Ou com z com s com x
seja, homofonia são coisas que têm
o mesmo som, ou o som igual. certeza corajoso exemplo
Homofonia de palavras
fazendo preciso exigiu
Homofonia é quando duas pa-
lavras têm o mesmo som, mas se dizer quase existe
escrevem de maneiras diferentes.
Por exemplo, “cinto” e “sinto”. azul deserto exatamente
[…]
Homofonia de letras cozinha visita exame
Outra situação de homofonia são
letras que às vezes têm o mesmo Um único som pode ser representado, na escrita, por mais de uma
som, e por isso nos confundimos letra. A letra s entre vogais tem o mesmo som representado pela letra z
na hora de escrever certas palavras, em palavras como azeite. Por exemplo: casa, idoso. Esse som também
quebrando a cabeça para saber qual pode ser representado pela letra x entre duas vogais, como ocorre em
letra temos que usar. existe e exercício.
Por exemplo, o x e o ch possuem
o mesmo som, mas cada uma é
5 Complete as palavras com s, x e z. Confira as respostas no
utilizada em termos diferentes. É
dicionário. Cinco dessas palavras são escritas com x. Circule-as.
correto escrever “boxexa” ou “bo-
checha”? Apesar das duas palavras
serem pronunciadas da mesma for- cru z eiro avi s o e x agerado mole z a
ma, na hora de escrever precisamos
utilizar o ch. e x ibir ca s amento paraí s o e x ército
Exemplos de homofonias de
letras: e x orbitante fanta s ia e x igente desli z ar
• x, s e z: “explicar”, “espontâneo”
e “felizmente”; nessas três pala-
168 cento e sessenta e oito
vras o x, s e z possuem o mesmo
som.
• x e ch: “bruxa”, “lagartixa”, “borra- Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C5_161A168_LE.indd 168
Para casa
22/07/21 14:48
o x e o ch possuem o mesmo som. tudantes que leiam as palavras em voz y Atividade 5: Depois de realizada a
alta para perceberem o mesmo fonema atividade em casa, proceda à correção
• j e g: “hoje”, “sujeito”, “viagem”
(/z/) sendo representado por diferentes com os estudantes. Se desejar ampliar
e “relógio”; são exemplos de pa- letras (s, x e z). No item b, certifiquese as atividades com o uso das letras s, x
lavras onde o j e o g possuem o de que eles completem o quadro distri e z, uma sugestão é confeccionar ou
mesmo som. buindo adequadamente as palavras es tro dominó de palavras, semelhante ao
critas com z, s e x (EF04LP01). apresentado na página 156. Para isso,
• s, ss, c, ç e x: “cansado”, “profes-
sor”, “bocejo”, “almoço” e “pró- y Leia com os estudantes as informações os estudantes poderão sugerir palavras
do boxe de sistematização e solicite que consultando o dicionário.
ximo”; nesses exemplos, essas apresentem outras palavras escritas
5 letras possuem o mesmo som. com as letras s, z e x que representem o
Cássia, Anna de. Estudo Kids, 4 jun. fonema /z/. Registreas na lousa e leia
2014. Disponível em: https://www. as com os estudantes.
estudokids.com.br/homofoniaoquee/.
Acesso em: 22 maio 2021.
No filme que chega às telas quinta-feira (21), a história escrita há » (EF15LP02) Estabelecer expec-
tativas em relação ao texto que
130 anos ganha um tom mais real e encantador vai ler (pressuposições anteci-
padoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto),
Everett Collection/Fotoarena
apoiando-se em seus conheci-
mentos prévios sobre as condi-
ções de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recur-
sos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e
durante a leitura de textos, che-
cando a adequação das hipóte-
ses realizadas.
Cena do filme Pinóquio, de 2019. » (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos.
Um carpinteiro solitário que sonha em ser pai faz, com perfeição, um bo- » (EF15LP09) Expressar-se em si-
neco de madeira. E então a mágica acontece: ele ganha vida e sonha em ser tuações de intercâmbio oral com
um menino de verdade. clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
A história escrita há 130 anos por Carlo Collodi e usando a palavra com tom de
sombrio: que demonstra
era um pouco sombria, mas ganhou tons mais le- falta de alegria, melancólico. voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
ves, virou conto infantil e até ganhou uma versão da entalhar: esculpir em
o texto para discutir com os estudantes y Segunda questão de predição: Os es- » Produção de escrita.
sobre alguns assuntos relativos a ele. tudantes devem observar que a palavra
y Primeira questão de predição: Essa Pinóquio, no título, corresponde à pro-
questão permitirá que os estudantes dução cinematográfica anunciada e não
compartilhem conhecimentos prévios à personagem em si. Se tiverem dificul-
relativos à personagem que dá nome ao dade com o sentido da palavra versão, é
filme e à história dessa personagem. Eles útil consultar o dicionário. Há acepções
poderão mencionar de que modo a co-
que deverão ser descartadas, sendo
nheceram: por meio da literatura, do ci-
mais apropriado considerar a que diz
nema, de uma obra artística, etc. Incen-
tive-os a expor oralmente o que sabem, respeito à maneira de narrar aconteci-
respeitando a alternância dos turnos de mentos ou uma história: trata-se de uma
fala (EF15LP09). Caso haja estudantes alternativa, uma variante de outra histó-
que não se recordem ou não tenham co- ria, mantendo, em maior ou menor grau,
nhecimento do enredo da história de Pi- a fidedignidade com a obra de base.
Everett Collection/Fotoarena
humorístico, Il Lampione, e em 1853 nigni, é o criador e pai de
assumiu a direção do jornal Lo Pinóquio, um carpinteiro
Scaramuccia. Em 1859, retornou para solitário que cria lindas
as tropas por ocasião da segunda peças de madeira. Seu
guerra de independência. Retomou
maior sonho é ser pai e, um
então suas atividades jornalísticas,
colaborando para diversos perió- dia, ele resolve fazer um
dicos. Em 1860, tornou-se crítico boneco de madeira para
de teatro em Florença, onde morou lhe fazer companhia.
praticamente toda a vida. Nas horas Ator Roberto Benigni interpreta Gepeto no filme
vagas, escrevia histórias e peças que Pinóquio. Foto de 2019.
não obtinham muito sucesso, apesar
de alguns de seus textos teatrais – Fada Azul
Everett Collection/Fotoarena
Os vilões
Everett Collection/Fotoarena
Raposa (na foto) e Gato, seu fiel comparsa, allegre, sem que, contudo, elas tives-
são ladrões ardilosos. sem o sucesso de Pinocchio.
São eles que levam o pequeno Pinóquio para […] Le avventure de Pinocchio foi
o Campo dos Milagres, para roubar as moedas de publicada em todas as línguas e
ouro do boneco. Massimo Ceccherini, também países, além de ter sido adaptada
roteirista do filme, vive a Raposa na produção para o cinema, televisão e história
em quadrinhos. Collodi morreu em
Ator Massimo Ceccherini italiana.
interpreta Raposa no filme Florença, em 1890, em decorrência
Pinóquio. Foto de 2019. do rompimento de um aneurisma.
Curiosidades Carlo Collodi. L&PM. Disponível em:
Lia para os pais https://www.lpm.com.br/site/default.
asp?TroncoID=805134&SecaoID=9488
▪ No ano passado, no 70º Festival de Berlim, Roberto Benigni disse que 48&SubsecaoID=0&Template=../livros/
sua relação com Pinóquio, o livro de Carlo Collodi, veio da infância. “Eu li layout_autor.asp&AutorID=722353.
Acesso em: 18 mar. 2021.
sozinho quando era menino porque meus pais não sabiam ler, então eu
lia para eles”, contou o ator.
Quase faliu
▪ “Eu ainda posso posar com a honra de ser o úni-
ardiloso: esperto,
co ator do mundo que interpretou Pinóquio e enganador.
Gepeto na mesma vida, ainda que com resulta- maquiagem
protética: técnica
do diferente”, brincou Benigni, 67 anos, referin- de maquiagem,
envolvendo
do-se ao desastre de bilheteria baseado na his- modelagem e pintura
tória do boneco de nariz grande que dirigiu e para criar certo efeito.
No filme que chega às telas quinta-feira (21), a história escrita há 130 anos ganha um
tom mais real e encantador
traz informações sobre “Os vilões”, é informado que se trata de ladrões ardilosos que
estudantes leram textos como o apre- presentes no trecho (real e encanta- cadas pela obra.
sentado (EF15LP09). Informe que esses dor), relacionando-os às expectativas y Atividade 4: No item a, releia os pa-
textos podem ser veiculados em jornais criadas sobre o lançamento do filme. rágrafos incentivando os estudantes a
impressos, revistas, sites, blogs, etc. Chame a atenção para o advérbio mais, descobrir que há informações relacio-
enfatizando a avaliação positiva da nadas à produção estreante que apa-
y Atividade 2: No item a, pergunte se
nova versão. Veja também se eles iden-
o lançamento do filme é apresentado recem entremeadas a informações que
como algo que acabou de acontecer tificam a passagem em que se diz que resumem a história de Pinóquio. Peça
ou que ainda acontecerá. Os verbos es- a história continua encantadora (último que observem como o texto está sub-
treia (no título) e chega (na linha fina) parágrafo da página 169). Comente que dividido. No item b, aproveite para co-
estão no presente e dão a ideia de algo essas avaliações/opiniões são da jorna- mentar com os estudantes que o tópico
que ainda vai acontecer. No item b, os lista autora da matéria (EF04LP15). “A trama” diz respeito aos aconteci-
estudantes devem identificar a ava- y Atividade 3: Verifique se os estudan- mentos de uma narrativa (enredo). Po-
liação positiva na linha fina. Peça que tes compreendem que a informação de-se ilustrar a ideia mencionando os
também apontem essa avaliação no referente às lágrimas derramadas pelo fios que formam a trama de um tecido,
interior do texto. Caso haja dificuldade público é uma reação positiva, pois sig- os quais, ligados uns aos outros, trans-
• com dois traços, o que o garoto diz sobre esse assunto e o modo
como ele lida com essa etapa do trabalho de ator.
c. No trecho que você sublinhou com dois traços na atividade anterior,
que sinal gráfico indica a fala do menino?
As aspas, que abrem e fecham a fala do menino.
7 Em geral, textos como o que foi lido têm quais das características
abaixo? Marque com um X as afirmações verdadeiras.
X Trazem informações sobre um fato.
No item c, proponha que a resposta se ra conheçam. Se considerar pertinente, fica da história de Pinóquio, a prioridade
APOIO DIDÁTICO
dê de forma oral antes de os estudan- selecione um vídeo que mostre maquia- de um texto jornalístico não é apenas a
tes a registrarem por escrito; assim, eles dores realizando esse tipo de trabalho emissão de uma opinião, mas a apre-
poderão compartilhar impressões. artístico. No item c, verifique se os estu- sentação de um fato/assunto.
y Atividade 5: A grafia do sobrenome da dantes percebem que o uso das aspas é y Atividade 8: A atividade permite, além
jornalista pode gerar interesse. Comen- um recurso empregado para delimitar e da apreciação estética da imagem
te com os estudantes que se trata de registrar onde começam e terminam os apresentada no texto, explorar a opi-
um sobrenome italiano. Leve-os a per- depoimentos dos atores. Comente que nião dos estudantes sobre ela: se eles
ceber que, no texto, há muitos outros há textos jornalísticos em que as aspas gostaram ou não da imagem, o que ela
também sinalizam as falas de especialis- lembra a eles, entre outras reflexões.
nomes italianos.
y Atividade 6: Verifique se os estudantes tas, que são usadas para dar mais cre-
responderam corretamente ao item a. dibilidade a determinado assunto e ga-
No item b, é interessante instigá-los a rantir a confiabilidade das informações.
falar sobre outras personagens do ci- y Atividade 7: Assegure-se de que os es-
nema que tenham sido caracterizadas tudantes tenham percebido que, embo-
por maquiagem protética. Incentive-os ra o texto apresente certo tom avaliativo
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
O maior prêmio do cinema nos Estados Unidos é o Oscar. A seguir,
DA SEÇÃO
leia o trecho de uma reportagem que aborda a desigualdade entre ho-
Nessa seção, os estudantes en-
mens e mulheres em filmes ganhadores dessa premiação.
trarão em contato com uma repor-
tagem que apresenta parte de suas
informações expostas em um gráfi-
co, de modo que a leitura e a inter-
pretação desse gênero também são
trabalhadas na seção. O objetivo é Personagens mulheres têm pouca voz nos filmes
prepará-los para a seção seguinte, premiados com o Oscar, aponta levantamento da BBC
na qual produzirão um gráfico.
Em meio aos acalorados debates sobre igual-
dade de gênero em Hollywood, a indústria cine- BBC: sigla de
HABILIDADES DA BNCC matográfica anglófona ainda não foi capaz de British Broadcasting
Corporation, emissora
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO garantir a representatividade feminina no cinema, pública de rádio e
»»(EF15LP03) Localizar informa- aponta uma análise realizada pela BBC a partir televisão do Reino Unido.
gênero: termo que se
ções explícitas em textos. do chamado “teste de Bechdel”, que mensura a refere a homem e mulher,
»»(EF15LP09) Expressar-se em si- participação de mulheres em obras de ficção. isto é, aos gêneros
tuações de intercâmbio oral com Desde a primeira cerimônia do Oscar, em masculino e feminino.
1929 […], a influência política e social das mulheres anglófono: de língua
clareza, preocupando-se em ser
inglesa.
compreendido pelo interlocutor cresceu em muitas áreas, mas não tanto no cinema mensurar: medir.
e usando a palavra com tom de – pelo menos segundo os critérios do teste.
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado. São os homens que têm voz na maioria dos vencedores
»»(EF15LP18) Relacionar texto de Oscar de melhor filme
com ilustrações e outros recur-
ID/BR
Proporção de falas com mais de 100 palavras ditas pelos personagens
sos gráficos.
»»(EF04LP20) Reconhecer a fun- Ano e filme Falas de mulheres – Falas de homens
ção de gráficos, diagramas e 2016, Spotlight – Segredos revelados
tabelas em textos, como forma
de apresentação de dados e 2015, Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância)
informações. 2014, 12 anos de escravidão
2013, Argo
COMPONENTES ESSENCIAIS 2011, O discurso do rei
PARA A ALFABETIZAÇÃO
2010, Guerra ao terror
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
2009, Quem quer ser um milionário?
»»Fluência em leitural oral.
»»Compreensão de textos. Fonte: Hanah Anderson, The Pudding, BBC.
voz alta. Auxilie os estudantes na leitura interpretação do gráfico apresentado yyCaso tenha oportunidade, assista a
do gráfico e verifique se está claro para na reportagem. Auxilie os estudantes algum filme mencionado pelos estu-
todos que as barras à esquerda se re- a ler e interpretar o gráfico analisando dantes ou outro que julgar relevante,
ferem às falas das mulheres nos filmes corretamente os dados nele contidos respeitando a recomendação de faixa
(EF04LP20). etária, para observar com eles a parti-
citados e as barras à direita se referem
cipação de mulheres nessa produção.
às falas dos homens. Questione os es- yyAs atividades poderão ser realizadas
tudantes se eles consideram que seria coletivamente. Antes de os estudantes
mais fácil comparar a quantidade de fa- registrarem as respostas no livro, incen-
las dos homens e das mulheres se elas tive-os a apresentar oralmente as infor-
fossem expressas por meio de dados mações lidas e analisadas.
numéricos. Certifique-se de que eles yyPara ampliar a discussão de gênero no
percebam que o gráfico facilita a visua- cinema, pergunte aos estudantes quais
lização da comparação de dados como são seus filmes preferidos. Depois,
os expressos na reportagem, consti- peça que reflitam sobre a participação
tuindo-se um importante recurso visual. de mulheres nesses filmes e se neles a
3 Observe o tamanho das barras que indicam as falas masculinas. Elas são
maiores ou menores do que as barras que representam as falas femininas?
Bruna Ishihara/ID/BR
duzido, considerando a situação
zir um relatório de pesquisa. Ele
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre- deverá apresentar, na forma de
ve); a finalidade ou o propósito um gráfico de barras, os dados
(escrever para quê); a circulação obtidos por meio de entrevistas.
(onde o texto vai circular); o su-
porte (qual é o portador do texto);
a linguagem, organização e forma Gráficos de barras podem ser organizados
do texto e seu tema, pesquisando com barras verticais (à direita) ou com barras
em meios impressos ou digitais, horizontais (ver página 174). Eles ajudam a
sempre que for preciso, informa- visualizar a quantidade dos elementos
ções necessárias à produção do comparados: quanto mais longa a barra,
texto, organizando em tópicos os maior quantidade tem o elemento indicado.
dados e as fontes pesquisadas.
» (EF15LP06) Reler e revisar o Orientações para a produção
texto produzido com a ajuda do 1. Escolham, entre os familiares, quais serão as pessoas entrevistadas.
professor e a colaboração dos
Cada um de vocês deve entrevistar cinco pessoas.
colegas, para corrigi-lo e apri-
morá-lo, fazendo cortes, acrés- 2. Os principais gêneros de filme são: comédia, romance, aventura,
cimos, reformulações, correções
drama, policial, suspense, terror e animação. Pesquisem algumas
de ortografia e pontuação.
características de cada gênero e anotem as informações obtidas
» (EF15LP07) Editar a versão final para explicar ao entrevistado, se necessário.
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro- 3. A cada entrevista, escrevam o nome da pessoa entrevistada e mar-
fessor, ilustrando, quando for o
caso, em suporte adequado, ma-
quem o gênero de filme que ela escolher. Ela só poderá indicar um
nual ou digital. gênero como preferido.
» (EF15LP08) Utilizar software, in- 4. Anotem a idade do entrevistado. Vocês podem agrupar as idades por
clusive programas de edição de faixa (por exemplo: até 11 anos, de 12 a 20 anos, de 20 a 30 anos, etc.).
texto, para editar e publicar
os textos produzidos, exploran- 5. Terminadas as entrevistas, juntem as informações da dupla.
do os recursos multissemióticos
disponíveis. 6. Com base nos dados sobre as preferências de gêneros de filmes, fa-
» (EF15LP11) Reconhecer caracte- çam um gráfico de barras que demonstre numericamente os resulta-
rísticas da conversação espon- dos da pesquisa. Deem um título ao gráfico e insiram a fonte: Dados
tânea presencial, respeitando os obtidos pela dupla, complementando com os nomes de vocês.
turnos de fala, selecionando e
utilizando, durante a conversa-
ção, formas de tratamento ade- 176 cento e setenta e seis
estudantes deverão observar os tados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou eletrôni-
APOIO DIDÁTICO
itens propostos e verificar se é ne- cas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, conside-
cessário alterar o texto. Oriente e rando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
acompanhe-os na releitura, revi-
são e reescrita do texto produzido
» (EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em re-
latórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de dados e informações.
(EF15LP06).
y No tópico Circulação do texto, orien-
te os estudantes a afixar o trabalho COMPONENTE ESSENCIAL PARA A ALFABETIZAÇÃO MOBILIZADO NA SEÇÃO
em um mural ou enviá-lo por e-mail
a colegas e familiares. Se possível, le- » Produção de escrita.
ve-os até a sala de informática para
que possam fazer esse envio.
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Você gosta de assistir a filmes? O que prefere: assistir a filmes em
DA SEÇÃO
casa ou no cinema?
Essa seção tem como foco o de-
senvolvimento de habilidades re- Observe a imagem a seguir, que acompanha o texto. Depois,
lacionadas ao eixo Leitura/escuta. converse com os colegas sobre a questão abaixo.
Ao ler um ingresso de cinema, os
estudantes terão a oportunidade de • Na imagem, há algo escrito em letra cursiva. Localize essa
conhecer de que forma esse gênero informação e compartilhe com os colegas.
está presente no cotidiano do mundo Os estudantes devem localizar o título Miúda e o guarda-chuva.
do entretenimento e das artes. Um
dos objetivos é fazer com que eles
compreendam que é possível obter,
tura de ingresso de cinema, um dos gê- (EF15LP01), já que assistir a filmes, ir falar sobre a relação que têm com fil-
ao cinema, manusear e ler ingresso e
neros do campo da vida cotidiana. Op- mes exibidos no cinema, na TV ou na
usá-lo como comprovante são ativida-
tou-se por explorar esse gênero, pois internet. Caso alguns deles (ou mesmo
des que fazem parte da vida cotidiana.
ele apresenta uma estrutura e informa- todos) não tenham tido a oportunida-
Mesmo os estudantes que nunca foram
ções que também podem estar presen- de de estar em uma sala de cinema,
ao cinema poderão antecipar esses co-
tes em outros gêneros, como boletos, eles poderão falar de suas expectativas
nhecimentos, o que os favorecerá em
faturas e carnês (EF04LP09). Além das possíveis experiências futuras. quanto a esse tipo de atividade cultural,
questões dessa sequência, vale desen- de entretenimento (EF15LP09).
volver a proposta da Atividade comple- y Peça aos estudantes que leiam em
voz alta a sinopse do filme Miúda e o y Atividades 2 e 3: Se os estudantes ain-
mentar, de modo a ampliar os objetivos da não tiveram oportunidade de ma-
guarda-chuva, a fim de contextualizar a
da seção Navegar na leitura. nusear um ingresso de cinema, pode-
leitura do ingresso de cinema apresen-
y Questões de predição: As questões tado na sequência. rão chegar às respostas com base nas
de leitura antecipatória têm a função informações que constam do texto. Na
de estabelecer relação entre ingres- atividade 3, caso haja dificuldade para
so e filme (EF15LP02). Essa conexão identificar as informações no ingresso,
por meio de questionamentos direcio- go estilizado usado para reconhecer e tância de ler esses textos com aten-
APOIO DIDÁTICO
nados, incentive o levantamento de hi- extrair informações relacionadas a um ção, analisar os dados apresentados
póteses baseadas no conhecimento de determinado conteúdo. Explique que e interpretá-los corretamente. Para o
mundo deles. esse código é único e distingue um pro- trabalho com contas de consumo, con-
vém que, na leitura, sejam observadas
y Atividade 4: Volte ao texto para que duto do outro (no caso, um ingresso do
as indicações da relação de consumo –
os estudantes possam identificar os outro). Pergunte aos estudantes se eles
representadas pelos números relativos
elementos solicitados nessa atividade já viram esse tipo de código em outros
à medição do serviço prestado –, do
(EF15LP03). Destaque a maneira como produtos ou em outras situações.
valor da conta, da data de vencimento,
as informações apareceram no ingres-
Atividade complementar das multas por atraso, etc. No caso de
so, se elas são de fácil visualização e boletos e carnês que também apresen-
localização, etc. Elas são importantes y Caso seja pertinente, apresente aos es- tam valor e data de vencimento, chame
para garantir ao usuário o acesso à sala tudantes textos de gêneros como bo- a atenção para o fato de que eles tam-
de cinema na data e hora especificadas. letos, carnês, contas de água, energia bém têm informações sobre as corre-
y Atividade 5: Veja se os estudantes lo- elétrica, telefone, etc., pois os elemen- ções previstas em caso de atraso, bem
calizam o QR (Quick Response) code tos desses textos podem ser compa- como campos para preenchimento dos
no ingresso. Caso eles não saibam do rados aos do ingresso de cinema. Os valores corrigidos (EF04LP09).
entalhar <en.ta.lhar>
Ação de recortar ou escupir (madeira ou outro material)
para fazer esculturas e gravuras ou para detalhar móveis.
Aquele artesão entalhou meu sobrenome nesse móvel.
falsete <fal.se.te>
Voz aguda emitida por pequena vibração das cordas vocais.
Os cantores de rock costumam usar falsete em suas
composições e apresentações musicais.
sombrio <som.bri.o>
1. Local em que há pouca ou nenhuma luz, especialmente
a luz solar; escuro.
Aquela rua é muito sombria.
2. Que demonstra muita seriedade, carrancudo, severo, triste.
Bruno costuma ser muito sombrio pela manhã.
sucata <su.ca.ta>
Material que se tornou imprestável ou de pouco valor,
e que, muitas vezes, pode ser reaproveitado.
Em algumas ruas da cidade de São Paulo há muita
sucata acumulada nas lixeiras.
Para criar esse brinquedo, usamos toda nossa criatividade,
reaproveitando sucata e materiais recicláveis.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C5_176A183_LE.indd 180 22/07/21 15:03 AJ_P
Publifolha/Arquivo da editora
filmes, animações, diretores, atores e personagens da
sétima arte. Publifolhinha.
Esse livro é um guia para quem quer se aventurar
pelo universo do cinema. Ele apresenta a história da
chamada “sétima arte”, os gêneros que fazem mais
sucesso e o processo de criação e produção de um
filme, desde a escrita do roteiro até as telas do cinema.
Também apresenta a história de alguns filmes clássicos
e de personagens famosas. No fim da obra, há a
proposta de uma atividade bem
divertida: produzir seu próprio filme.
Edições SM/Arquivo da editora
re
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
1 Leia a tira a seguir para responder às questões.
Essa seção tem a finalidade de
promover a avaliação do processo
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos.
Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- a. Observe a pergunta que a professora fez a Miguelito. Ele não a
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser respondeu, mas qual seria a resposta correta para a pergunta?
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de Os verbos terminados em -er correspondem à segunda conjugação.
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado. b. Pinte o verbo que Miguelito usou no infinitivo no segundo quadrinho.
Os estudantes devem pintar ver.
» (EF15LP14) Construir o sentido c. Na última fala, Miguelito usa as formas verbais pode e saído. Qual é
de histórias em quadrinhos e ti- o infinitivo desses verbos? A que conjugação eles pertencem?
rinhas, relacionando imagens e
palavras e interpretando recur- Respectivamente, poder (segunda conjugação) e sair (terceira conjugação).
sos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias). d. Nessa última fala, Miguelito também usou as formas verbais dar, te-
» (EF35LP04) Inferir informações lefonar, tiver e brincar.
implícitas nos textos lidos.
» (EF35LP13) Memorizar a grafia • Quais delas correspondem ao infinitivo? A qual conjugação pertencem?
de palavras de uso frequente nas Correspondem ao infinitivo as formas dar, telefonar e brincar. Esses verbos
quais as relações fonema-grafe-
ma são irregulares e com h inicial
que não representa fonema.
pertencem à primeira conjugação.
3 Veja a ilustração a seguir. Observe que o garoto sonha com suas COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
tarefas diárias. Com base nas imagens do sonho, complete o quadro MOBILIZADOS NA SEÇÃO
com a descrição dessas tarefas. Para isso, use os verbos no infinitivo.
» Compreensão de textos.
Tarefas
» Produção de escrita.
Bruna Ishihara/ID/BR
Arrumar a cama.
Escovar os dentes.
Ir para a escola.
P E X I B I R
R S
E X A U S T O
C I N Z A
B E Z E R R O
15:03
y Atividade 3: Dê um tempo aos estudan-
AJ_POR4_PNLD23_C5_176A183_LE.indd 183 22/07/21 15:03
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 5
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Possibilitar o reconhecimento do cinema enquanto mani- a ser preenchida com palavras referentes ao conteúdo
festação artística, como forma de refletir sobre a realidade ortográfico estudado. Ao longo da atividade, é fundamen-
e como importante ferramenta de entretenimento e inte- tal acompanhar os grupos e, se necessário, reorientá-los.
ração social. Na sequência, peça aos grupos que troquem as cruzadi-
Ao longo das leituras dos textos do capítulo, valorize as nhas e as resolvam. Ao final, solicite aos grupos que com-
concepções subjetivas que remetam à temática cinema. partilhem as respostas e registre-as na lousa.
Para tanto, em uma conversa pós-leitura dos diversos gê- 5. Possibilitar o conhecimento do modo como os verbos são
neros trabalhados, incentive os estudantes a se expressa- registrados no dicionário, visando ao desenvolvimento de
rem oralmente acerca de suas experiências relacionadas habilidades de consulta a essa ferramenta.
ao universo cinematográfico. A fim de monitorar o reco- Com o objetivo de monitorar a aprendizagem dos estu-
nhecimento do cinema como uma forma de refletir sobre dantes quanto ao modo de consulta de verbos no dicio-
a realidade, estimule a turma a pensar em mensagens nário, organize-os em grupos e entregue a cada grupo um
transmitidas por alguns filmes conhecidos. texto com alguns verbos destacados, os quais não sejam
2. Contribuir para a interpretação de textos dos seguintes familiares ao repertório linguístico deles. Após a leitura
gêneros: roteiro de cinema, entrevista, reportagem e in- do texto e o levantamento de hipóteses em relação ao
gresso de cinema, favorecendo o desenvolvimento de ha- sentido das palavras destacadas, solicite que consultem
bilidades leitoras. o significado delas no dicionário. Para isso, eles deverão,
Este capítulo apresenta variados gêneros textuais, possibi- primeiramente, colocar os verbos em sua forma infinitiva.
litando diferentes práticas de leitura em voz alta, em grupo Acompanhe esse processo e, por fim, discuta com a turma
ou individual. Aproveite esses momentos para verificar o o sentido do texto após a verificação do significado das
desenvolvimento da fluência leitora dos estudantes. Ao palavras no dicionário.
longo das atividades, é importante monitorar o processo 6. Promover a encenação de um texto dramático, a produção
de interpretação dos textos. Para tanto, por meio de ques- de uma entrevista com um público específico e elabora-
tionamentos direcionados, explore as imagens, quando ção de um relatório de pesquisa com gráfico, mobilizando
houver, e ative os conhecimentos prévios dos estudantes conhecimentos acerca tanto da expressão oral quanto da
acerca dos temas dos textos a serem lidos. Previamente escrita.
à leitura, incentive a formulação de hipóteses e a prática
Para monitorar a produção de texto dos estudantes,
da inferência. Após a leitura, reflita com a turma sobre as
acompanhe todo o processo de escrita/oralidade desde
antecipações apresentadas, buscando comprovações no
o entendimento da proposta e o planejamento do texto
texto. A fim de verificar a compreensão do texto e estimu-
até sua elaboração/apresentação. Para tanto, previamen-
lar a apreciação avaliativa, proponha uma roda de conver-
te às produções, retome as características dos gêneros
sa para que os estudantes se expressem quanto à parte de
solicitados, recorrendo aos textos estudados no capítulo.
que mais gostaram e justifiquem sua preferência por meio
Certifique-se também de que as propostas tenham sido
de exemplos.
bem compreendidas; para isso, solicite a alguns estudan-
3. Promover a compreensão do infinitivo dos verbos e a re- tes que expliquem para a turma o passo a passo a ser
lação das terminações verbais com as conjugações. seguido. No caso das produções orais, promova ensaios
É importante monitorar o desenvolvimento e a aprendi- em grupos previamente à data de apresentação e incen-
zagem dos estudantes, checando o conhecimento prévio tive uma postura colaborativa entre a turma. Por fim, de-
deles acerca do conceito de verbo. Para tanto, propo- pois de finalizadas e apresentadas as produções, solici-
nha a metodologia da “aula invertida”: peça a eles que te aos estudantes que respondam a uma autoavaliação
apresentem a explicação desse conteúdo. Em seguida, com questionamentos pontuais que lhes permitam refletir
de modo colaborativo, solicite exemplos de verbos e ano- sobre o próprio desempenho nesse tipo de atividade.
te-os na lousa. Registre algumas flexões dos exemplos 7. Promover o desenvolvimento de habilidades de leitura e
dados. Depois, a fim de verificar a compreensão do infi- produção de gráfico, propiciando o reconhecimento da
nitivo, proponha um teste rápido apresentado de maneira inter-relação entre linguagem verbal e não verbal.
lúdica: fale um verbo flexionado e solicite a um estudante
Nas atividades de leitura e produção de gráfico, deve-
que indique sua forma no infinitivo e identifique a conju-
-se enfatizar a importância de todos os elementos que
gação a que pertence.
compõem o texto. Em uma roda de conversa, promova
4. Contribuir para a distinção do uso das letras s, x e z na a interpretação do gráfico apresentado na reportagem.
representação do fonema /z/. Para isso, lance mão de questionamentos baseados nos
Após a realização das atividades sobre as normas ortográ- elementos não verbais que comprovam o que se quer
ficas referentes ao uso de s, x e z, solicite aos estudantes transmitir. Para ampliar a habilidade de leitura de gráfico,
que se organizem em grupos e elaborem uma cruzadinha providencie outros exemplos para serem analisados.
Objetivos pedagógicos
1. Promover reflexões sobre a relevância social do jornal 4. Possibilitar a compreensão das relações entre as partes do
como meio de informar sobre a realidade. texto, propiciando o reconhecimento adequado de recur-
sos coesivos anafóricos.
2. Auxiliar na interpretação de textos da esfera jornalística,
5. Conduzir a escrita, de acordo com as convenções da lín-
como notícia e primeira página de jornal, e texto literário,
gua e o contexto de uso, de palavras e expressões pareci-
favorecendo o desenvolvimento de habilidades leitoras.
das ou que geram dúvidas de escrita.
3. Possibilitar o entendimento da correlação entre os verbos 6. Auxiliar na produção de um jornal radiofônico e uma notí-
e as pessoas a que eles se referem, tendo como funda- cia, mobilizando conhecimentos acerca da expressão oral
mento a regra geral de concordância verbal. e da organização textual.
A seguir, trabalham-se recursos coesivos anafóricos por Para retomar os conteúdos e habilidades abarcados no ca-
meio da análise do uso de pronomes e substantivos. As ativi- pítulo e avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes, é
dades propostas levam a turma a identificar os referentes de apresentada uma seção na qual os estudantes são orientados
termos, auxiliando na compreensão do modo como ocorre a a realizar atividades de leitura e interpretação textual conecta-
progressão textual. Para melhor apreensão desse conteúdo, é das ao estudo da concordância verbal e dos elementos anafó-
importante que os estudantes conheçam a classe dos prono- ricos, por meio de um poema e uma capa de revista.
mes e reconheçam relações de sinonímia entre substantivos.
Antes de iniciar o capítulo, recomenda-se a leitura das
Na seção seguinte, trabalham-se as correções ortográfi- possibilidades de avaliação formativa apresentadas na con-
cas de algumas palavras e expressões, promovendo reflexão clusão dele, a fim de melhor monitorar a aprendizagem dos
sobre convenções da escrita e situações de uso. Para ampliar estudantes durante o processo educacional.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Nessa seção, serão explorados ele-
mentos de uma imagem que remete
ao hábito da leitura de jornais (impres-
sos e digitais). A discussão proposta
visa sensibilizar os estudantes para o
estudo de gêneros produzidos na es-
fera jornalística, tema do capítulo.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Utilizar diferentes linguagens –
verbal (oral ou visual-motora,
como Libras, e escrita), corpo-
ral, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das lin-
guagens artística, matemática
e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiên-
cias, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.
» Compreender, utilizar e criar tec-
nologias digitais de informação
e comunicação de forma críti-
ca, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhe-
cimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.
» Valorizar a diversidade de sabe-
res e vivências culturais e apro-
priar-se de conhecimentos e ex-
periências que lhe possibilitem
entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer esco-
lhas alinhadas ao exercício da ci-
dadania e ao seu projeto de vida,
com liberdade, autonomia, cons-
ciência crítica e responsabilidade.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C6_184A189_LE.indd 184 15/07/21 18:44 AJ_P
Saber Tomada de decisão responsável
y Atividade 1: Leve os estudantes a per- Ser
APOIO DIDÁTICO
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
UL
APÍT O
DA BNCC FAVORECIDAS NO
6
C CAPÍTULO
Fique ligado! » Compreender a língua como
fenômeno cultural, histórico,
social, variável, heterogêneo e
A civilização humana utiliza o jor- sensível aos contextos de uso,
nal como meio de comunicação há reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de
muito tempo. Ele surgiu como maneira
seus usuários e da comunidade
de informar as pessoas sobre assuntos a que pertencem.
da vida cotidiana, sejam eles mundiais, » Apropriar-se da linguagem escri-
nacionais ou regionais. ta, reconhecendo-a como forma
Com o passar do tempo, os forma- de interação nos diferentes cam-
pos de atuação da vida social e
tos de jornal se diversificaram, em fun- utilizando-a para ampliar suas
ção das novas tecnologias e do modo possibilidades de participar da
de vida das pessoas. Hoje há jornais cultura letrada, de construir co-
nhecimentos (inclusive escola-
impressos e digitais. res) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na
Para começo de conversa vida social.
Respostas pessoais. » Ler, escutar e produzir textos
1 Observe a imagem ao lado. On- orais, escritos e multissemióti-
de as pessoas estão e o que elas cos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias,
estão fazendo?
com compreensão, autonomia,
2 Você tem costume de realizar a fluência e criticidade, de modo a
se expressar e partilhar informa-
mesma atividade das pessoas da ções, experiências, ideias e senti-
cena ao lado? Se sim, com qual mentos, e continuar aprendendo.
frequência? » Empregar, nas interações so-
ciais, a variedade e o estilo de
3 Onde é possível ler notícias sobre linguagem adequados à situação
a sua região ou sobre o mundo? comunicativa, ao(s) interlocu-
tor(es) e ao gênero do discurso/
4 Você costuma conferir se as no- gênero textual.
tícias que você lê são baseadas Saber
Ser » Mobilizar práticas da cultura di-
em fatos reais? Se sim, com que gital, diferentes linguagens, mí-
frequência? Explique ao profes- dias e ferramentas digitais para
Fotografia: Shu me Asthma/ID/BR;
/BR
HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
cento e oitenta e cinco 185
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
18:44 Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C6_184A189_LE.indd 185 07/08/21 16:04
compreendido pelo interlocutor
Para complementar
y Se e usando a palavra com tom de
APOIO DIDÁTICO
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Observe a reprodução da página abaixo. Depois, converse com os
DA SEÇÃO
colegas e o professor sobre as questões propostas.
Essa seção enfoca a primeira pá-
gina de jornal. Com base em sua ob- • Observando a composição da página, você sabe dizer de que veículo
servação, são elaboradas atividades de comunicação ela faz parte? É importante que os estudantes observem
de localização de informação, reco- a imagem com atenção e percebam que se trata de uma página do jornal O Povo.
nhecimento das linguagens que nela • A página é composta de imagens e palavras. O que mais cha-
aparecem e identificação dos ele- mou sua atenção? Resposta pessoal.
mentos que a compõem. Também
são propostas questões que permi-
• Localize e circule na página o título da publicação.
tem aos estudantes aprender o que
Bruto), explicando que esse indicador apresenta alta pelo quarto mês consecutivo.
Ela também informa que, em agosto, o PIB cresceu acima da média registrada em
todo o Nordeste.
18:44
y Atividades 1 e 2: Essas questões abor-
AJ_POR4_PNLD23_C6_184A189_LE.indd 187
y Atividade 3: É interessante que essa 07/08/21
y Resposta
16:05 da atividade 4: É provável
dam a função desempenhada pela atividade seja realizada coletivamente, que, como leitores de jornais no co-
APOIO DIDÁTICO
manchete na página de jornal. Por isso, dada sua complexidade. Aproveite o tidiano, alguns estudantes já tenham
antes de apresentar esse conceito, re- tema e dialogue sobre a realidade local visto títulos de notícia com verbos no
tome as explicações dadas no glossário dos estudantes, com base no tema da passado (para noticiar algo que acon-
(PIB, prévia), necessárias à compreen- leitura e as interpretações realizadas. teceu há pouco tempo) e no futuro
(para anunciar algo que está prestes a
são da relação entre a manchete e o y Atividades 4 e 5: As questões propos-
acontecer). Entretanto, o mais comum
conteúdo abordado na matéria “Eco- tas podem ser mais bem compreendi-
é o uso de verbos no presente. As refle-
nomia do Ceará cresce acima da mé- das pelos estudantes se eles puderem
xões podem propiciar o reconhecimen-
dia do Brasil”. Então, reforce, na ativi- visualizar, ou mesmo manusear, uma to de que o uso desse tempo verbal,
dade 2, que, ainda que o jornal O Povo edição impressa ou até mesmo digital no título, cria um efeito de atualidade,
possa ser lido fora do Ceará, é interes- de um jornal, com seu conjunto de ca- causando no leitor a impressão de estar
sante destacar que a manchete tem dernos. Em posse desses materiais, eles lendo algo sobre um fato bem recente.
relação com o local de publicação do poderão observar a titulação de cada
jornal: é relevante que o leitor cearense um, bem como os principais assuntos
conheça o desempenho econômico do abordados nas notícias e reportagens
estado em que vive. de cada caderno.
marinhas na areia.
fia ilustra e reitera o acontecimento mente, a leitura e a análise da primeira tes tenham dificuldade em compreen-
página dele. Por meio de questões di- der do que se trata uma ciclofaixa de
anunciado, tanto no que diz respeito ao
recionadas, auxilie-os a interpretar as lazer, chame a atenção para a relação
animal monitorado, quanto ao ambien-
informações do topo da página e, de entre esse fato e o dia de domingo, ge-
te em que isso ocorre, ou seja, a praia.
modo colaborativo, incentive a prática ralmente associado ao tempo de lazer.
Chame a atenção dos estudantes para
da inferência para atribuir sentido à ex- Caso considere necessário, incentive-
o fato de que apenas a imagem não
pressão “92 anos”. -os a realizar uma pesquisa sobre as ca-
conseguiria expressar, com detalhes, o racterísticas de uma ciclofaixa.
conteúdo comunicado no texto verbal. y Leia o boxe de sistematização em voz
y Atividade 7: Os estudantes devem in- alta ou peça a um estudante que o leia.
ferir que a informação sobre a idade Sane possíveis dúvidas e certifique-se
do jornal projeta uma imagem de veí- de que todos tenham compreendido o
culo estável, duradouro, que mantém que é e qual é a função da chamada.
e cativa certo público leitor há muito y Atividade 8: Comente que a matéria
tempo e, por isso, seria confiável. Caso referente à chamada também pode-
os estudantes apresentem dificuldade ria se enquadrar no caderno Cidades,
2009. p. 1 793.
y Atividade 9: Oriente os estudantes a realizar a atividade em casa e a ler o texto em
voz alta para algum adulto responsável. Sugira também que, com a ajuda desse adul-
to, façam uma pesquisa sobre o Projeto Tamar, a fim de ampliarem sua visão sobre a
atuação do projeto, que desenvolve ações em diferentes lugares do território brasi-
leiro (EF35LP17). Em sala de aula, durante a correção, reserve um tempo para que os
estudantes compartilhem as informações pesquisadas e suas opiniões sobre o pro-
jeto. Deixe-os livres para compartilhar com os colegas o que mais queiram sobre o
assunto (EF15LP09). É importante que eles compreendam que o trabalho realizado
pelo projeto ajuda a proteger animais ameaçados de extinção. Comente que as tar-
tarugas marinhas contribuem para a saúde dos oceanos, pois são fonte de alimento
para os mais variados animais, consomem organismos marinhos e permitem que ou-
tros organismos vivam sobre elas, como cracas e plantas. Além disso, ajudam a reter
os muitos poluentes levados do continente ao mar pelos rios, impedindo ou contendo os
avanços das marés altas.
Caminhos da língua
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Concordância verbal
Nessa seção, explora-se a concor-
dância verbal, com vistas a levar o 1 Leia a reportagem sobre a prática de atividade física. Depois, comple-
estudante a usar a forma verbal ade- te as lacunas do texto com as palavras do quadro a seguir.
quada à pessoa do discurso.
As atividades propostas também contribuiexplicasugereétêmcorrem
possibilitam que a turma identifique
os diferentes tempos verbais. Des-
taca-se ainda a diferenciação entre
nós e “a gente” no que diz respeito à ESPORTES
concordância de número.
Como praticar atividade física na quarentena?
Dicas para se movimentar enquanto não pode sair de casa
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO Por Joana Cataldo
» (EF15LP03) Localizar informa- Durante o período de isolamento, é comum nos movimentar menos do que o nor-
ções explícitas em textos.
mal. Por isso, também é importante procurar se exercitar durante
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser a quarentena.
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de “O exercício contribui para o bom funcionamento do organismo,
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado. a qualidade do sono e para que doenças crônicas se-
» (EF35LP01) Ler e compreender, crônico: doenças que duram
silenciosamente e, em seguida, explica por muito tempo, que são
jam retardadas”, Ana Cláudia irreversíveis.
em voz alta, com autonomia e
retardada: atrasada.
fluência, textos curtos com nível Couto, do departamento de educação física da Uni-
de textualidade adequado.
versidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
» (EF35LP03) Identificar a ideia
“Durante o isolamento, os estudantes não
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C6_190A199_LE.indd 190 Orientações didáticas 22/07/21 15:08 AJ_P
conveniente, pergunte por que foi utili- Maculan, contribuem para a inferência
APOIO DIDÁTICO
no singular. X no plural.
Eu conto histórias.
singular singular
singular singular
Elas contam histórias. plural plural
plural plural
A aluna conta histórias.
singular singular
outras classes gramaticais já estudadas, ditas por eles, chamando a atenção para
de modo que eles percebam e identi- a escrita dessas formas verbais (e suas
fiquem qual é a categoria morfológica terminações); assim, comparando-as, a
da palavra contam. O objetivo dessa turma poderá notar a grafia dessas for-
atividade é contribuir para a elaboração mas no presente e no futuro (-am; -ão).
de noções a respeito de concordância. Aproveite para apontar alguns casos de
Assim, releia a frase completada pelos concordância entre artigo e substantivo.
estudantes no início da atividade, ob- y Atividade 4: Leia o fragmento do texto
servando que é necessário concordar o com os estudantes e verifique se eles
verbo com a pessoa do discurso a que identificam os dois verbos presentes no
se refere; explique que a isso chamamos trecho e a pessoa que pratica a ação ex-
concordância verbal (EF04LP06). Após pressa por eles (sujeito). É possível que
a correção, solicite que escrevam no alguns estudantes perguntem sobre o
caderno frases com os verbos brincar, acento circunflexo usado na forma ver-
jogar e estudar, usando a terceira pes- bal têm. Explique então que as grafias
Pula num pé só: 7 brincadeiras com corda superdivertidas. Lunetas, 28 jul. 2017.
Disponível em: https://lunetas.com.br/pula-num-pe-so-10-brincadeiras-
diferentes-para-fazer-com-corda/#menu. Acesso em: 7 abr. 2021.
Nós contamos. X
O que foi dito na frase em destaque poderia ser expresso de outra ma-
neira. Observe:
A gente conta. X
gular e plural do verbo ter: ele/ela tem; sentar um caso de convenção da língua.
APOIO DIDÁTICO
eles/elas têm. Aprofundando as refle- y Atividade 5: Oriente os estudantes a Verifique se os estudantes notaram que
xões relativas à concordância verbal ler o texto silenciosamente e depois em a expressão “a gente”, embora escrita
(EF04LP06), ainda que os estudantes voz alta em casa para algum familiar, no singular, indica mais de uma pessoa,
não tenham estudado formalmente os exercitando a fluência oral e o entendi- assim como o pronome nós, correspon-
conceitos de sujeito e predicado como mento do texto. Chame atenção para a dente à primeira pessoa do plural.
termos da oração, a questão permite o dica da atividade. Além disso, retome o
reconhecimento da concordância que conteúdo do texto (explicações de uma
deve haver entre sujeito e verbo. Assim, brincadeira), levando-os a perceber que
nos itens a e b, os estudantes poderão o tempo verbal mais adequado ao con-
perceber que a expressão “Os estudan- texto é o presente. Na sequência, eles
tes” (sujeito) concorda com as formas devem realizar a atividade. Durante a
verbais em “[não] correm” e “[não] têm”. correção, incentive-os a comentar suas
respostas e as dificuldades que tiveram,
a fim de auxiliá-los quanto à conjugação
verbal e à concordância verbal.
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
A notícia a seguir foi publicada em uma revista impressa e digital
DA SEÇÃO
destinada ao público infantil.
O foco dessa seção é a leitura de
uma notícia e sua compreensão e in- • Leia as informações que estão depois do texto. Elas correspon-
terpretação, bem como a análise de dem à fonte da notícia que você vai ler. O que elas revelam?
alguns elementos que a constituem
Agora, leia a notícia inteira. Oriente os estudantes a identificar, na fonte da
como gênero textual. As atividades notícia, o nome da revista (Qualé), o número da
propostas propiciam não apenas a edição (5) e o período correspondente a essa edição
abordagem dos aspectos estrutu- (26 de março a 13 de abril de 2020).
rais dessa notícia, mas a discussão
de um tema importante para a edu- MEIO AMBIENTE
cação ambiental, incluindo informa- Oncinha abandonada
ções sobre ações relacionadas ao
Filhote é encontrado em canavial no Mato Grosso do Sul
resgate de animais abandonados, às
autoridades responsáveis por fazê- Um filhote de onça-parda
-lo e às orientações para evitar da-
A onça mãe pode ter fugido ao se assustar com o barulho das máquinas no canavial.
4 Que outro título você daria a essa notícia e que outra fotografia
poderia acompanhar o texto?
Resposta pessoal.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Fluência em leitura oral.
» Desenvolvimento de vocabulário.
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita.
15:08
y Após a pré-leitura, oriente a turma a ler
AJ_POR4_PNLD23_C6_190A199_LE.indd 197 teceu?”; “Quando aconteceu?”; “Com
22/07/21 15:08
b. Copie do texto a informação que indica quando ocorreu o fato. Merege, Ana Lúcia. Os contos
de fadas: origens, história
“Durante a tarde de ontem”. e permanência no mundo
moderno. São Paulo: Claridade,
7 Embora traga acontecimentos de uma história criada na imaginação, 2010.
essa notícia menciona uma profissão e um cargo público que fazem Esse livro mostra as origens e
parte da realidade atual. Releia os dois últimos parágrafos da notícia e o percurso histórico dos contos
de encantamento, além de dis-
identifique essa profissão e o cargo público. correr sobre a maneira como
eles se espalharam pelo mun-
Meteorologista e ministro da Defesa Civil.
do até serem reunidos por vá-
rios escritores, como os Irmãos
8 Na notícia, afirma-se que os profissionais mencionados pretendiam ex- Grimm e Charles Perrault. Nele,
plicar que um problema da realidade atual poderia ter provocado o afirma-se que tais narrativas
vendaval noticiado. não devem ser compreendidas
apenas como fenômeno his-
a. Que problema é esse? tórico e literário, mas também
como patrimônio cultural da
O aquecimento global.
humanidade. Além disso, des-
taca que esses contos se reno-
vam e se perpetuam ao longo
Sandro Pereira/Fotoarena
testemunha.
15:08
y Atividade 4: No texto, os estudantes
AJ_POR4_PNLD23_C6_190A199_LE.indd 199 Ressalte ainda o fato de o primeiro pa-
22/07/21 15:08
Para casa
devem conseguir identificar elementos rágrafo da notícia, chamado lide, ter
APOIO DIDÁTICO
que apontam para uma notícia fictícia, por objetivo dar a quem lê as principais
y Atividade 9: Os estudantes devem
e algumas pistas seriam a descrição informações acerca do que vai ser re-
realizar a atividade com a ajuda de
das personagens, a identificação do latado (o quê, quem, quando, por quê)
seus familiares. Durante a correção,
Lobo Mau, referências como “ministro (EF04LP14).
explique que, dependendo do ca-
da Defesa Civil do Reino Encantado” e y Atividades 7 e 8: Comente que o texto derno em que a notícia é publicada,
demais referências a contos de encan- apresenta vocabulário e linguagem típi- escolhem-se determinadas palavras,
tamento. cos de notícias e reportagens. Explique sendo estas relacionadas ao tema do
que esses textos costumam citar profis- caderno. Por exemplo, no caderno de
y Atividade 5: A imagem deve dar uma
sionais, como metereologista e ministro
ideia da cena relatada, ajudando o leitor esportes, o leitor encontrará termos
da Defesa Civil, para dar mais credibi- que se referem a esse assunto, como
a perceber o fato noticiado. A legenda lidade à informação. Além disso, cos-
deve ser curta e descrever a imagem, jogador, partida, torcida, vencer, time,
tumam noticiar assuntos de interesse, clube, perder, etc.
indicando o nome da personagem. como é o caso do aquecimento global.
y Atividade 6: Explique aos estudantes Essas foram algumas das estratégias
que o título de uma notícia deve ser ela- usadas pelo autor para dar à história
borado para atrair a atenção do leitor. uma roupagem de notícia jornalística.
Caminhos da língua
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Palavras e expressões usadas para retomar informações
Nessa seção, são propostas ativi-
1 Ao escrever um texto, para evitar a repetição de palavras, costuma-se
dades que focam a substituição de
substantivos por sinônimos e por substituí-las por outras que se referem aos mesmos termos. Leia este
pronomes, bem como a identifica- texto, que dá instruções de como brincar com o jogo Pong Hau Ki.
ção de termos que retomam subs-
tantivos e pronomes para evitar a
repetição de palavras no texto. PONG HAU KI
Apesar do nome difícil, esse jogo de origem chinesa é bem
ID/BR
HABILIDADES DA BNCC simples e seu tabuleiro, mais fácil ainda de fazer em casa. Tem
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO a forma de um X, com as extremidades inferiores e laterais uni-
» (EF15LP03) Localizar informa- das. Já as peças dos jogadores (duas para cada um) podem ser
ções explícitas em textos. improvisadas com diferentes objetos. Para começar, as peças de
» (EF35LP06) Recuperar relações um jogador são colocadas nas duas extremidades superiores do
entre partes de um texto, iden- tabuleiro e as do adversário nas casas inferiores. Cada jogador
tificando substituições lexicais deve mover sua peça pelas linhas do tabuleiro com o objetivo de
(de substantivos por sinônimos) encurralar as peças do adversário até que elas não possam mais se mover.
ou pronominais (uso de prono-
mes anafóricos – pessoais, pos-
sessivos, demonstrativos) que Revista Qualé, São Paulo, ed. 6, p. 1, 13 a 27 abr. 2020.
contribuem para a continuidade
do texto. a. Esse é um texto instrucional. Que instruções ele dá a quem o lê?
» (EF35LP14) Identificar em tex- Ele dá breves instruções de como elaborar e jogar Pong Hau Ki.
tos e usar na produção textual
pronomes pessoais, possessivos b. Pinte a alternativa que corresponde ao tipo de jogo apresentado.
e demonstrativos, como recurso
Depois, circule no texto a palavra que justifica a sua resposta.
coesivo anafórico.
Cada jogador deve mover sua peça pelas linhas do tabuleiro com o objetivo
de encurralar as peças do adversário até que elas não possam mais se mover.
200 duzentos
mar informações em um texto, há os item a, caso o estudante apresente di- pronome por um substantivo, de modo
pronomes anafóricos, bastante empre- ficuldades para compreender o sentido a explicitar seu referente. Após a cor-
gados para evitar repetições. Todas as de texto instrucional no enunciado, re- reção da questão, pode-se apresentar
atividades dessa seção apresentam tre- tome o conceito por meio de exemplos, aos estudantes outros exemplos em
chos de textos que possibilitam aos es- como a receita e o manual de instru- que os pronomes possessivos servem
tudantes a percepção, a identificação ções. No item c, optou-se por não in- para retomar palavras em um texto.
e o emprego de pronomes anafóricos dicar que, no contexto, a palavra seu é y Atividade 2: Oriente os estudantes a
como forma de evitar repetições de classificada como pronome possessivo, reler o texto para identificar que o pro-
palavras e assegurar a coesão textual visto que os estudantes ainda não es- nome elas está retomando “as peças”
(EF35LP06 / EF35LP14). tudaram essa categoria. Importa aqui (trecho em destaque), evitando, assim,
y Sugerimos que, quando os estudantes a função desse pronome: retomar um a repetição da expressão. Enfatize, já
forem produzir seus próprios textos, conceito para evitar repetição, cum- nessa atividade, que esse pronome e
sejam incentivados a empregar diferen- prindo o papel de coesivo anafórico suas variações (eles, ela, ele) são co-
tes termos para trabalhar a referencia- (EF35LP14). Caso haja estudantes com mumente utilizados para essa finalida-
ção e garantir a coesão textual. dificuldade para identificar o referente de em diferentes tipos de texto.
Para começar, as peças dos jogadores têm de ser colocadas no Para complementar
tabuleiro. Mas elas devem ser postas da seguinte ma- Koch, Ingedore G. Villaça. A
neira: nas extremidades superiores, as de um jogador e, nas extre- coesão textual. 17. ed. São
midades inferiores, as do adversário. Paulo: Contexto, 2002.
Esse livro identifica os meca-
nismos constitutivos do texto
a. Para completar a lacuna, pinte a melhor opção a ser usada no lugar e examina, com base neles, as
da expressão em destaque, evitando sua repetição. classes de palavras e os pro-
O estudante deverá cessos de ordenação e de re-
elas as quatro peças pintar a opção elas. tomada do tema, entre outros
fenômenos textuais. Para de-
b. Observe as expressões a seguir e marque com um X aquelas em que senvolver a discussão em torno
o substantivo peças está implícito, ou seja, ainda que não esteja es- desse assunto, a autora apre-
senta exemplos e comentários
crito, conseguimos perceber sua presença.
que ajudam o leitor a observar
No tabuleiro. � X As de um jogador. � X As do adversário. os procedimentos que confe-
rem coesão ao texto.
c. De que forma o substantivo peças poderia ser inserido nessas ex-
pressões? Reescreva-as.
As peças de um jogador. As peças do adversário.
Apesar do nome difícil, esse jogo de origem chinesa é bem simples e seu
duzentos e um 201
20:13
y Atividade 3: No item a, ajude os estu-
AJ_POR4_PNLD23_C6_200A207_LE.indd 201 trata do mesmo objeto referido antes, 26/07/21 eles/elas podem retomar também re-
16:06
dantes a preencher a lacuna, enfatizan- o qual, agora, está implícito: peças (no ferentes relacionados a outros seres,
APOIO DIDÁTICO
do, mais uma vez, o uso do pronome ela caso, as de um jogador e, depois, as do inclusive quando identificados por no-
para retomar informações. No item b, adversário dele). mes próprios. Vale apresentar exem-
plos que demonstrem essa explicação.
auxilie-os a deduzir, pelo contexto, que y Atividade 4: Por meio dessa questão,
Por fim, no item c, destaque que, além
o substantivo peças está implícito nas é possível observar, mais uma vez, uma
alternativas “as de um jogador” e “as do dos pronomes, outros substantivos po-
situação em que há elipse de um ter-
dem ser usados para evitar repetição,
adversário”. Chame a atenção da turma mo, a saber, do substantivo tabuleiro,
desde que o sentido do trecho não seja
para essa maneira de evitar a repetição evitando sua repetição. Uma possibili-
alterado.
de uma palavra: sem a presença ex- dade muito recorrente de substituição
pressa dela. Nesse caso, a referencia- em situações como essa é o uso do
ção ocorre mediante o uso do artigo pronome ele. Vale destacar que, no
definido as mais uma elipse (retirada de texto original, a frase “Tem a forma de
um termo que pode ser facilmente de- um X, com as extremidades inferiores
duzido pelo contexto linguístico). Essa e laterais unidas” refere-se à forma do
estrutura permite ao leitor compreen- tabuleiro. Aproveite para explicar aos
der, pela situação contextual, que se estudantes que os pronomes ele/ela,
Reloginho
Bruna Assis
Brasil/ID/BR
Uma criança fica no centro da roda com a corda
e os outros participantes da brincadeira ficam em
redor, formando um círculo. Quem está no meio gi-
ra a corda bem rente ao chão e os demais precisam
pular a corda sem deixá-la encostar na perna ou pés.
O substantivo centro.
•O agente
da polícia do Reino Encantado investigou o caso
do vendaval na floresta.
Dica
b. Enquanto os porquinhos olhavam a cena
O termo indica algo
assustados, o Lobo foi levado por dois valentes que acontece ao
mesmo tempo que
policiais.
outra ação.
e das janelas.
Dica
d. Disfarçado de vovozinha, o Lobo foi preso,
A expressão indica
por isso ele está emburrado. uma explicação.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C6_200A207_LE.indd 204 coisa”. Leve-os a perceber que, nesse 15/07/21 20:13 AJ_P
Atchim grava
propaganda de remédio
contra resfriado
“A ideia surgiu quando
percebi que ele
Noiva não teve receio de revelar sua
espirrava muito”, disse o
história na frente dos convidados. publicitário.
Olá, oralidade
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Fala pública: jornal radiofônico
• Anotem essas informações de modo que o texto fique resumido, » (EF04LP18) Analisar o padrão
mas claro e objetivo, fácil de ler e de compreender. entonacional e a expressão facial
e corporal de âncoras de jornais
2. Leiam em voz alta cada notícia, verificando se o texto está adequado radiofônicos ou televisivos e de
para a fala. Ele deve parecer natural e conter as informações neces- entrevistadores/entrevistados.
sárias para o ouvinte compreender o fato ocorrido. » (EF35LP17) Buscar e selecio-
nar, com o apoio do professor,
3. Ensaiem as falas. Pronunciem bem as palavras e não se apressem na informações de interesse sobre
leitura. Ler muito rápido pode levar o público a não entender o que fenômenos sociais e naturais, em
vocês estão dizendo. textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
4. Sigam a ordem definida para a apresentação das notícias. Exibam
também no jornal a entrevista que foi produzida e gravada na seção
Olá, oralidade do capítulo 5 (página 165). Verifiquem em que mo- COMPONENTES ESSENCIAIS
mento do programa ela será inserida. PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
5. Para gravar o jornal, vocês vão precisar de um celular ou de um gra-
vador de áudio. Escolham um lugar silencioso para fazer a gravação, » Fluência em leitura oral.
a fim de evitar que ruídos externos sejam » Compreensão de textos.
captados pelo aparelho. Enquanto o locu- » Produção de escrita.
tor estiver falando, o restante do grupo de-
ve fazer silêncio.
6. Combinem com o professor a data em que
Vamos compartilhar!
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Convivência entre gerações:
Essa seção propõe a organização sessão de cinema e muita conversa
de uma atividade que possibilita a
convivência intergeracional e a troca Conviver com pessoas de outras gerações é sempre
de experiências. O objetivo da pro- enriquecedor. Trocar experiências de vida e afetos e com-
posta é levar os estudantes a convi- partilhar histórias significa dar a si e ao outro a oportu-
dar familiares e outras pessoas com
nidade de falar e ouvir.
mais de 60 anos para participar de
uma sessão de cinema e de ativida- Com o professor, você e a turma vão planejar e or-
des recreativas com a turma. ganizar uma sessão de cinema. Os convidados serão os
familiares e conhecidos com mais de 60 anos de idade.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO Organizando a sessão de cinema
» (EF15LP09) Expressar-se em si- 1. Vocês poderão projetar um curta-metragem, um
tuações de intercâmbio oral com longa-metragem ou os dois. Uma sugestão de cur-
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor ta-metragem é Dona Cristina perdeu a memória,
e usando a palavra com tom de de Ana Luiza Azevedo, produzido em 2002, cujo
voz audível, boa articulação e rit- roteiro vocês leram no capítulo 5.
mo adequado.
2. Planejem um bate-papo com o público logo após
» (EF15LP11) Reconhecer caracte- o filme. Para tornar a conversa mais estimulante,
rísticas da conversação espon-
alguns de vocês podem se preparar previamente,
tânea presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando e vendo o filme antes e elaborando algumas perguntas
utilizando, durante a conversa- sobre ele. Se o filme escolhido for o indicado, pode
ção, formas de tratamento ade- haver questões como:
quadas, de acordo com a situa-
ção e a posição do interlocutor. • Quais cenas do curta-metragem fazem refletir
sobre essa fase da vida?
» (EF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em di- • De que modo a idosa foi retratada?
ferentes variedades linguísticas,
identificando características re-
• O que mais lhes chamou a atenção na relação
que se estabeleceu entre Antônio e dona Cristina?
gionais, urbanas e rurais da fala
e respeitando as diversas varie- 3. Todos poderão falar livremente sobre o que gos-
dades linguísticas como carac- taram ou não na história.
terísticas do uso da língua por
4. Caso exibam um longa-metragem, planejem
diferentes grupos regionais
ou diferentes culturas locais, re- alguns detalhes: escolham um filme que possa
jeitando preconceitos linguísticos. agradar a todos, lembrando que haverá espec-
tadores diversos; façam ao menos dois in-
tervalos durante o filme para perguntar
se os convidados precisam ir ao ba-
nheiro, beber água ou comer algo e se
querem fazer alguma observação antes
de a projeção continuar.
uma leitura conjunta do livro Guilherme plique que vocês vão organizar uma https://vimeo.com/240478265; acesso
Augusto Araújo Fernandes, de Mem Fox sessão de cinema na escola. Para isso, em: 22 maio 2021).
(editora Brinque-Book), e incentive-os precisarão preparar a exibição do filme y Antes da exibição para o público convi-
a compartilhar impressões sobre a his- e interagir com os convidados. dado, assista ao filme com os estudantes
tória. O enredo apresenta um menino y Promova a leitura compartilhada de e incentive-os a compartilhar impres-
curioso, Guilherme, que se empenha cada tópico de Organizando a sessão de sões, emoções e sentimentos sobre ele.
em ajudar seus amigos idosos, morado- cinema e prepare a turma para o even- Leve-os a perceber como se constrói a
res do asilo ao lado de sua casa – espe- to. Façam combinados pertinentes à relação entre as personagens, refletindo
cialmente Dona Antônia, que perdeu situação, e observe que, durante a inte- sobre a interação de uma criança com
a memória. Guilherme quer ajudá-la a ração, todos devem respeitar os turnos alguém idoso. Aproveite a ocasião e en-
resgatar suas lembranças. O livro fala de fala e as variedades linguísticas dos coraje-os a compartilhar com os colegas
da memória e de seu sentido para os interlocutores (EF15LP09 / EF15LP11 / as vivências que têm ou tiveram com
mais velhos e para as crianças. Fala EF35LP11). O curta-metragem indica- idosos. Pergunte o que mais gostam de
também de amizade, empatia, amor e do na atividade, Dona Cristina perdeu a fazer com essas pessoas e o que apren-
convivência entre as gerações. memória, dirigido por Ana Luiza Azeve- deram com elas.
COMPONENTE ESSENCIAL
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADO NA SEÇÃO
» Produção de escrita.
Do encontro de gerações
entre crianças e idosos,
Atividades para estimular a convivência ensinamentos para a vida
1. Depois da sessão de cinema, encaminhem os convidados para partici- […]
parem das atividades preparadas especialmente para esse dia. As construções de significado
se dão em vias de mão dupla. Por
2. Selecionem previamente as atividades. Elas devem possibilitar que vo-
um lado, as crianças estão em cons-
cês e os convidados conversem e convivam de modo mais próximo e tante aprendizado sobre o processo
divertido. Pode ser um jogo ou uma brincadeira, mas devem ser ade- natural de envelhecimento, já que
quadas à idade de ambas as gerações. convivem com indivíduos de até
3. Vocês também podem apresentar ao público a peça de teatro que en- duas gerações mais antigas. Isso
cenaram no capítulo 5 (página 157). as faz compreender com mais fa-
cilidade as possíveis deficiências
4. Para finalizar o dia, programem um lanche com os participantes. e dificuldades dessa etapa da vida
Despedida e as estimula a criar laços afetivos
mais sólidos com esses indivíduos.
1. Vocês podem preparar lembrancinhas para oferecer aos convidados. Os idosos, por sua vez, acabam
Por exemplo, pesquisem e reproduzam um poema (ou mensagem) para se beneficiando fisicamente, já que
presentear os participantes. Reproduzam esse texto em um papel co- as interações os convidam ao mo-
lorido ou desenhem no papel para enfeitá-lo. Vocês podem enrolar os vimento; no campo psicológico, as
papéis e envolvê-los com uma fita colorida. vivências possibilitam a troca de
2. Na despedida, distribuam as lembrancinhas. conhecimento e, assim, estimu-
lam os idosos a resgatar memórias
e histórias que constituem suas
Avaliação identidades.
Com o professor, avaliem o evento. Conversem levando Centro de Referências em Educação
Integral. Disponível em:
em conta as questões propostas a seguir. Respostas pessoais. http://educacaointegral.org.br/
15:13
y Para planejar e desenvolver os tópicos
AJ_POR4_PNLD23_C6_208A215_LE.indd 211 nar a discussão para a importância da 22/07/21 tória pessoal. A ideia é incentivar a es-
15:13
Atividades para estimular a convivên- convivência intergeracional. Tanto os cuta e a valorização da diversidade de
APOIO DIDÁTICO
cia e Despedida, oriente os estudantes estudantes como os convidados devem experiências e da convivência.
a preparar uma breve apresentação estar à vontade para falar livremente e y Após a realização do evento, organize
sobre o filme. A ideia é que, no dia da expressar suas ideias e experiências. uma roda de conversa para conduzir a
sessão para os convidados, eles comu- y Podem ser realizadas atividades de pin- Avaliação com a turma. Depois de dis-
niquem ao público que será exibido um tura, artesanato, exercícios físicos, jo- cutir as questões propostas e outras que
curta-metragem, ou seja, um filme de gos e brincadeiras. Outra possibilidade vocês julgarem conveninentes, vocês
pequena duração; informem o nome do é propor um sarau em que estudantes podem preparar cartazes sobre a ativi-
filme e expliquem que, após a sessão, dade para compartilhar as informações
e convidados possam se apresentar li-
haverá uma conversa sobre a obra. e as reflexões da turma com a comuni-
vremente. Vale declamar um poema,
dade escolar.
y Instrua-os a abrir a conversa pergun- cantar uma cantiga, ensinar um trava-
tando aos convidados o que acharam -língua, ensinar uma brincadeira, etc.
do filme, se gostaram ou não dele e Também é possível propor uma roda
por quê. Acompanhe-os durante toda a de conversa para que contem histórias.
conversa, fazendo intervenções, se jul- Podem ser narrativas ficcionais, casos
gar necessário, no sentido de direcio- reais que conheçam ou algo de sua his-
desova <de.so.va>
COMPONENTE ESSENCIAL Resultado da ação de pôr ovos.
PARA A ALFABETIZAÇÃO Na época de desova, as tartarugas marinhas caminham até a praia
MOBILIZADO NA SEÇÃO e escolhem o local mais adequado para fazer os ninhos.
manejo <ma.ne.jo>
1. Ato de manejar ou manusear algo.
No curso técnico de Meio Ambiente, aprendemos algumas
técnicas de manejo florestal.
2. Controle ou administração de um negócio, como uma
empresa, por exemplo.
Aprendi na prática a importância do manejo das finanças para
o sucesso dos negócios.
3. Técnica para treinar ou domar cavalos.
O bem-estar dos cavalos depende do manejo adequado. É
preciso garantir alimentação equilibrada e rotinas de sono, de
banho e de atividades físicas.
reabilitação <re.a.bi.li.ta.ção>
1. Ato de recapacitar.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C6_208A215_LE.indd 212 22/07/21 15:13 AJ_P
Scipione/Arquivo da editora
Poesia pela cidadania, de Odete Rodrigues
Baraúna. Editora Scipione.
A obra reúne poemas que mostram, de um jeito
divertido, quais são os direitos e os deveres de
crianças, jovens e adultos na sociedade. Procura
indicar comportamentos que podem nos ajudar a
refletir sobre atitudes, a respeitar as pessoas e a
pensar no que é melhor para todos.
Companhia das Letras/Arquivo da editora
re
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Essa seção tem a finalidade de 1 Você estudou que, em uma frase, o verbo deve concordar com a pessoa
promover a avaliação do processo a que se refere. Vamos rever esse conteúdo? Para isso, leia este poema.
de aprendizagem retomando alguns
conteúdos estudados no capítulo,
Boa noite
c. Releia o texto que está logo abaixo da expressão “fake news”. Circule
o pronome usado para retomar essa expressão, evitando repetição.
Os estudantes devem circular o pronome elas.
4 Há diversas razões para a existência das fake news:
como, por exemplo, prejudicar alguém. Saber
Ser
a. Será que quem recebe e compartilha conteúdos falsos tem
consciência do problema? De que modo uma pessoa pode
ser prejudicada pela divulgação desse tipo de conteúdo?
b. Quando uma mensagem é verdadeira, mas dela se divulga somente
um trecho, corre-se o risco de que seja distorcida por perder parte de
seu sentido. Quais consequências isso pode ter?
4a. Resposta pessoal. Esse tipo de montagem e sua divulgação podem comprometer a imagem da
pessoa envolvida, alvo da distorção feita, o que pode provocar danos irreparáveis em sua vida.
duzentos e quinze 215
APOIO DIDÁTICO
comentem o que acharam da capa, o y Atividade 4: No item a, levante com a turma, sempre por meio de exemplos possí-
que mais chamou a atenção deles. veis e adequados à faixa etária, situações em que a divulgação de conteúdos falsos
y Atividade 3: É possível complementar pode gerar prejuízos às vítimas. O uso de exemplos deixa ainda mais clara, para
a questão sobre a identificação da per- os estudantes, a gravidade desse tipo de atitude. No item b, explique que, em
sonagem Pinóquio fazendo a seguinte geral, quando partes de um texto são retiradas de seu contexto, a informa-
pergunta: “Que elemento curioso cha- ção pode ser distorcida. Se julgar conveniente, como complemento da ativi-
ma a atenção na aparência desse bone- dade, leve para a sala de aula uma notícia ou reportagem e retire dela par-
co de madeira?”. Ajude os estudantes a tes do texto ou uma frase; então, analise com os estudantes como aquilo que
recordar a história, destacando, na apa- foi retirado do texto teve seu sentido alterado e como o sentido do próprio
rência da personagem, o fato de ter um texto original, agora incompleto, ficou distorcido. Aproveite para conversar
nariz muito comprido que cresce todas com a turma sobre algumas estratégias de reconhecimento de notícias falsas.
as vezes que Pinóquio mente.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 6
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Promover reflexões sobre a relevância social do jornal 4. Possibilitar a compreensão das relações entre as partes do
como meio de informar sobre a realidade. texto, propiciando o reconhecimento adequado de recur-
Para promover tais reflexões, em uma conversa pós-leitura sos coesivos anafóricos.
dos diversos gêneros trabalhados, incentive os estudantes Para garantir a compreensão dos recursos coesivos que
a se expressar acerca de suas experiências relacionadas evitam a repetição de termos, organize a turma em duplas
ao modo como eles e seus familiares se informam sobre ou trios e entregue a eles um pequeno texto em que haja
a realidade. A fim de monitorar o reconhecimento da re- várias repetições de uma mesma palavra. Faça a leitura
levância social do jornal, estimule-os a pensar em contri- em voz alta de modo que os estudantes percebam as re-
buições do jornalismo para a sociedade. Na sequência, petições excessivas. Em seguida, solicite que as duplas
de modo colaborativo, analisem a importância do jornal ou trios, de modo colaborativo, utilizem os recursos coe-
como meio de comunicação e sua adaptação às inova- sivos estudados e eliminem as repetições do texto. Ao fim
ções tecnológicas. da atividade, em uma roda, promova a comparação das
2. Auxiliar na interpretação de textos da esfera jornalística, versões modificadas do texto e a reflexão tanto das vá-
como notícia e primeira página de jornal, e texto literário, rias possibilidades de escrita quanto da importância dos
favorecendo o desenvolvimento de habilidades leitoras. recursos coesivos para a progressão textual.
Nas seções referentes ao trabalho com as notícias, convide 5. Conduzir a escrita, de acordo com as convenções da lín-
os alunos a fazer a leitura dos textos em voz alta, propi- gua e o contexto de uso, de palavras e expressões pareci-
ciando o desenvolvimento da fluência leitora. Ao longo das das ou que geram dúvidas de escrita.
atividades, é importante monitorar o processo de interpre- Após a realização das atividades referentes às conven-
tação dos textos. Para tanto, por meio de questionamentos ções de escrita das palavras e expressões em estudo,
direcionados, explore a interpretação das imagens e ative os solicite aos estudantes que, organizados em grupos, ela-
conhecimentos prévios da turma acerca dos textos a serem borem uma cruzadinha a ser preenchida com palavras e
lidos. Previamente à leitura, incentive a formulação de hipó- expressões relacionadas ao conteúdo ortográfico estu-
teses e a prática da inferência. Após a leitura, reflita com a dado. Ao longo da atividade, acompanhe os grupos e,
turma sobre as antecipações apresentadas, buscando com- se necessário, reoriente-os. Na sequência, após conferir
provações no texto. A fim de verificar a compreensão do as produções, peça aos grupos que troquem as cruzadi-
que foi lido e encorajar a apreciação avaliativa, proponha nhas e as resolvam. Ao final, solicite que compartilhem
uma roda de conversa para que os estudantes expressem as respostas.
do que mais gostaram e justifiquem a preferência. 6. Auxiliar na produção de um jornal radiofônico e uma notí-
3. Possibilitar o entendimento da correlação entre os verbos cia, mobilizando conhecimentos acerca da expressão oral
e as pessoas a que eles se referem, tendo como funda- e da organização textual.
mento a regra geral de concordância verbal. Tendo como objetivo monitorar a produção de texto,
Em relação às atividades de análise linguística, é importante acompanhe todo o processo percorrido pelos estudan-
acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem dos es- tes, desde o entendimento da proposta e do planejamen-
tudantes checando o conhecimento prévio quanto ao con- to até sua elaboração/apresentação. Para tanto, previa-
ceito de verbo. Assim, faça uma retomada conceitual antes mente às produções, retome com a turma as caracte-
de apresentar os princípios da concordância verbal. Para rísticas dos gêneros solicitados, recorrendo aos textos
tanto, proponha a metodologia da “aula invertida”: peça a estudados no capítulo e fornecendo exemplos comple-
eles que pesquisem em casa e apresentem no início da aula mentares, caso julgue necessário. Além disso, certifique-
a explicação, em forma de revisão, desse conteúdo. Depois -se de que as propostas tenham sido bem compreendi-
da explicação das regras de concordância e do desenvol- das; para isso, após orientar a atividade, solicite a alguns
vimento das atividades da seção, utilizando o recurso da estudantes que expliquem para os colegas da turma o
gamificação organize a turma em grupos para a realização passo a passo que deverá ser seguido. De modo colabo-
de um quiz em que constem, como perguntas, trechos de rativo, anote tópicos na lousa, explicitando a organização
notícias nas quais os verbos tenham sido omitidos. Para do trabalho. No caso da produção do jornal radiofônico,
responder corretamente, os estudantes devem flexionar de promova ensaios com os grupos antes da data escolhida
modo adequado o verbo. Ao final, oralmente, reflita com os para a gravação. Incentive sempre uma postura colabo-
estudantes sobre o desempenho deles na atividade. rativa entre os estudantes.
Objetivos pedagógicos
1. Promover e fomentar o interesse e o prazer pela leitura 4. Promover uma mesa-redonda, possibilitando aos estudan-
por meio da apresentação de textos com temática volta- tes a exposição e o compartilhamento de seus pontos de
da a histórias de aventura e de viajantes, articulando-os a vista em uma situação oral pública.
situações de descoberta e de encantamento.
5. Promover conhecimento, análise e ampliação de saberes
2. Contribuir para a interpretação de textos dos gêneros rela-
relacionados ao uso de conectivos.
to de viagem e resenha relacionados à temática do capítu-
lo, desenvolvendo habilidades leitoras. 6. Contribuir para o conhecimento e a compreensão das
3. Possibilitar a produção de narrativa de aventura, oportuni- regularidades linguísticas de palavras com os sufixos
zando a vivência de processos criativos. -isar e -izar, para que sejam grafadas corretamente.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Nessa seção, os estudantes po-
derão refletir sobre diferentes for-
mas de se aventurar e de se divertir,
experimentando uma viagem pelo
mundo das brincadeiras.
COMPETÊNCIAS GERAIS
DA BNCC FAVORECIDAS
NO CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Utilizar diferentes linguagens –
verbal (oral ou visual-motora,
como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das lin-
guagens artística, matemática
e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiên-
cias, ideias e sentimentos em di-
ferentes contextos e produzir sen-
tidos que levem ao entendimento
mútuo.
» Valorizar a diversidade de saberes
e vivências culturais e apropriar-
-se de conhecimentos e experiên-
cias que lhe possibilitem entender
as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinha-
das ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberda-
de, autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.
» Argumentar com base em fatos,
dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defen-
der ideias, pontos de vista e de-
cisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito 216 duzentos e dezesseis
local, regional e global, com po-
sicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos ou-
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C7_216A221_LE.indd 216 22/07/21 19:20 AJ_P
tros e do planeta. Saber Autoconsciência
Ser
y As atividades propostas na abertura pos-
APOIO DIDÁTICO
» Exercitar a empatia, o diálogo, sibilitam a exploração inicial e a contex- y Atividade 4: Mobilize relatos de
a resolução de conflitos e a coo- viagens reais ou ficcionais com os
tualização do tema do capítulo: aventuras
peração, fazendo-se respeitar e quais eles possam ter tido contato
e viagens. Para introduzir o tema, realize
promovendo o respeito ao ou- e que tenham contribuído para co-
uma reflexão sobre a cena apresentada,
tro e aos direitos humanos, com nhecerem novas realidades. Em sua
na qual duas personagens estão simulan-
acolhimento e valorização da mediação, faça perguntas (do tipo
diversidade de indivíduos e de do uma situação de aventura e diversão.
“como”, “quando”, “onde”, “quem”,
grupos sociais, seus saberes, Orientações didáticas “por quê”) que os levem a contex-
identidades, culturas e poten- tualizar e detalhar as situações vi-
cialidades, sem preconceitos de y Atividades de 1 a 3: Peça à turma que venciadas por eles.
qualquer natureza. observe os brinquedos e a área ilustra-
da: as personagens estão em um parqui-
nho, brincando de “faz de conta”, e pa-
recem viver alguma aventura. Incentive
a imaginação dos estudantes para que
criem narrativas para a cena.
7
C de, flexibilidade, resiliência e de-
terminação, tomando decisões
» Selecionar
.com/ID
HABILIDADE DA BNCC
DESENVOLVIDA NA SEÇÃO
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
O texto que você vai ler faz parte de um livro sobre as aventuras de
DA SEÇÃO
Marco Polo, viajante italiano do século 13. Marco Polo foi um dos primei-
A seção apresenta o texto inicial
ros europeus a visitar lugares pouco conhecidos na época em que viveu,
de um livro sobre as viagens de Mar-
co Polo. Depois de ler o texto, os como Mongólia, China e Japão.
estudantes farão atividades que vão Depois de anos morando na Ásia, Marco Polo retornou à Itália e
ajudá-los a identificar informações
pontuais e realizar inferências. Além
descreveu aos europeus as experiências vividas nessas viagens.
disso, poderão reconhecer temas e
formular hipóteses sobre o texto lido. • Como você acha que Marco Polo iniciou suas aventuras?
Resposta pessoal. Os estudantes saberão a resposta após a leitura do texto.
• Você gostaria de ser um viajante e se aventurar por lugares pouco
HABILIDADES DA BNCC conhecidos? Por quê? Respostas pessoais.
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP02) Estabelecer expec- Leia o texto a seguir e descubra como começaram as aventuras do
tativas em relação ao texto que viajante italiano Marco Polo.
vai ler (pressuposições anteci-
Katharine Frota/ID/BR
padoras dos sentidos, da forma Parte 1
e da função social do texto),
apoiando-se em seus conheci-
mentos prévios sobre as condi-
As viagens de Marco Polo
ções de produção e recepção Há muitos e muitos anos, em 1260, na cidade de
desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como Veneza, viviam dois irmãos, Nicolas Polo e Mateus Veneza: cidade italiana
formada por pequenas
sobre saliências textuais, recur- Polo. Eram comerciantes e costumavam viajar para ilhas separadas por canais
sos gráficos, imagens, dados da lugares distantes. Em uma de suas viagens, chegaram e ligadas por pontes. É
própria obra (índice, prefácio famosa por sua arquitetura
etc.), confirmando antecipações
até o palácio de um poderoso príncipe, chamado Kublai e suas obras de arte.
e inferências realizadas antes e Khan, senhor de todos os povos tártaros e conhecido tártaro: habitante da
antiga Tartária, região que
durante a leitura de textos, che- como o Grande Khan. O soberano recebeu-os muito abrangia grande parte do
cando a adequação das hipóte- continente asiático.
ses realizadas.
bem e fez-lhes várias perguntas sobre a vida em Veneza.
Os venezianos, que conheciam a língua dos tártaros,
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos. contaram-lhes muitas coisas.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
» (EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de en-
cantamento, valorizando-os, em
sua diversidade cultural, como pa-
trimônio artístico da humanidade.
» (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos. 218 duzentos e dezoito
Katharine Frota/ID/BR
de tudo que via e ouvia com muito cuidado e repassava-as ao imperador. texto, 2008.
O livro apresenta propostas
relacionadas a práticas para o
desenvolvimento de habilida-
des de leitura e de escrita.
texto lido. Esse processo precisa ser os estudantes com atenção e incentive-
APOIO DIDÁTICO
iso. Acesso em: 24 maio 2021. leitura da narrativa, quais lugares estão
y Como atividade preparatória, proponha
APOIO DIDÁTICO
o reino de Kublai Khan era muito grande e que o imperador era muito poderoso.
EUROPA ÁSIA
gem de ida e de volta entre Veneza Veneza
Constantinopla
e o reino de Kublai Khan. Houve (Istambul) Trebizonda Destino
O
Pequim
rig
Kashgar
muitas mudanças daquela época
em
Lanzhou
para cá, e vários lugares visitados Balkh
Acre Bagdá
têm nomes diferentes atualmen- Ormuz
Chengdu
Trópico de Câncer
te. As divisões territoriais de algu- Hangzhou
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
A seguir, você vai ler a continuação do texto sobre as viagens realiza-
DA SEÇÃO
das por Marco Polo como embaixador de Kublai Khan.
Essa seção traz a continuação dos
relatos de viagem de Marco Polo. Observe quem conta a história neste trecho.
Escrita na primeira pessoa do dis-
curso, essa parte do texto apresen- • Que lugares você imagina que o viajante conheceu?
ta as observações do viajante sobre
Resposta pessoal.
alguns dos lugares que visitou. Após • O que ele pode ter descoberto nessas viagens?
Resposta pessoal.
a leitura, os estudantes vão realizar
atividades que possibilitarão a iden- Parte 2
tificação de informações relaciona-
das aos locais onde Marco Polo este-
ve, além da formulação de hipóteses
sobre as situações apresentadas no
texto lido.
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP02) Estabelecer expec-
tativas em relação ao texto que
vai ler (pressuposições anteci-
padoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto),
apoiando-se em seus conheci-
mentos prévios sobre as condi-
ções de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recur-
sos gráficos, imagens, dados da
Katharine Frota/ID/BR
própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações As viagens de Marco Polo
e inferências realizadas antes e Vou começar falando da Armênia. Há duas Armênias: a Maior e a Menor. A
durante a leitura de textos, che-
cando a adequação das hipóte- Armênia Menor é governada por um rei, súdito do Grande Khan. O país fica nu-
ses realizadas. ma região muito rica, tem numerosas vilas e uma importante cidade portuária,
» (EF15LP03) Localizar informa- onde são comercializados tecidos preciosos e especiarias. Muitos mercadores de
ções explícitas em textos. Veneza e de outros lugares vêm até aqui para fazer
Armênia Menor: região onde
» (EF15LP09) Expressar-se em si- seus negócios. Falarei agora da Armênia Maior. atualmente é a Turquia, país
tuações de intercâmbio oral com que tem uma parte europeia e
clareza, preocupando-se em ser
A Armênia Maior ocupa um grande território, e outra asiática.
compreendido pelo interlocutor nela se fabricam tecidos de algodão. Tem também as súdito: pessoa sob a
e usando a palavra com tom de autoridade de um superior.
melhores fontes de água natural. No verão, os
voz audível, boa articulação e rit- especiaria: produto de origem
mo adequado.
tártaros vêm para cá por causa das boas pastagens vegetal (tal como pimenta,
para o gado, mas, no inverno, faz muito frio e eles pro- canela e noz-moscada) usado
» (EF15LP15) Reconhecer que os para temperar alimentos.
textos literários fazem parte do curam uma região mais quente. […]
mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de en- 222 duzentos e vinte e dois
cantamento, valorizando-os, em
sua diversidade cultural, como pa-
trimônio artístico da humanidade.
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C7_222A229_LE.indd 222
y Verifique com os estudantes os trechos 22/07/21 15:44 AJ_P
no dicionário para esclarecer sig- há palavras cujo significado eles não en-
tes que o texto é continuação da parte 1
nificados, reconhecendo o signi- tenderam. Peça que consultem o glos-
de “As viagens de Marco Polo”, apresen-
ficado mais plausível para o con-
tada nas páginas 218 e 219. Peça, então, sário, bem como um dicionário, se pre-
texto que deu origem à consulta.
que retomem, oralmente, a história de ciso (EF04LP03).
» (EF35LP21) Ler e compreender, Marco Polo, de forma que possam con-
y Faça perguntas pontuais sobre o texto,
de forma autônoma, textos literá- textualizar a atividade proposta aqui. por exemplo: “Em que parágrafo da par-
rios de diferentes gêneros e exten-
sões, inclusive aqueles sem ilustra-
y Após a retomada, proponha as pergun- te 2 o narrador fala sobre a Armênia Me-
tas que antecedem o texto. Depois da nor?” (Resposta: 1o parágrafo); “Bagdá é
ções, estabelecendo preferências discussão dessas questões, proponha
por gêneros, temas, autores. mencionada em que parágrafo?” (Res-
a leitura silenciosa e individual do texto
posta: 4o parágrafo) (EF15LP03).
e, em seguida, faça uma leitura em voz
alta para a turma. Se preferir, solicite a y Aproveite para perguntar aos estudan-
voluntários que realizem essa leitura, de tes sobre o que acharam do texto e dei-
modo a aprimorar a fluência em leitura xe que se expressem e compartilhem
oral dos estudantes. opiniões (EF15LP09 / EF15LP15).
Katharine Frota/ID/BR
Ao deixar Yasdi, viaja-se por sete dias por extensas planícies e muitos
bosques, com perdizes e codornas. Por ali é praticada a falcoaria, caça com
falcões treinados. Há também burros selvagens, criaturas muito bonitas.
No final desse tempo, chega-se a Kerman, reino que possui uma grande quan-
tidade de turquesas, pedras preciosas extraídas das montanhas, e muito aço. Os
habitantes fabricam armaduras de guerra com muita habilidade; suas espadas e
arcos são muito bem-feitos. As mulheres produzem
bordados maravilhosos, em diferentes cores, de confim: fronteira, limite;
área ou local mais afastado.
animais e flores. A planície de Kerman estende-se para brocado: tecido de seda
o sul, passando por riachos e tamareiras. Nas monta- com bordados feitos em
ouro ou prata.
nhas, vivem os melhores falcões do mundo. perdiz: ave robusta que faz
Adaptação de Laiz B. de Carvalho. As viagens de Marco seu ninho no solo.
Polo. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2016. p. 4-7.
Katharine Frota/ID/BR
B Armênia C Yasdi
A Nome de um reino
B Nome de um país B Pérsia C Bagdá
C Nome de uma cidade
B Geórgia A Kerman
texto, mas também que acesse conhe- formações de que necessitam para res-
tudantes compreendam a transição de
cimentos geográficos para a total com- ponder à questão (EF15LP03).
voz entre as duas partes da narração e
identifiquem marcas textuais da pessoa preensão da narrativa. Por isso, essa ati- y Atividade 4: Os itens dessa atividade
que narra cada uma das partes. Caso vidade visa colaborar para o completo colaboram para a ampliação de voca-
entendimento do texto lido. Havendo bulário e a compreensão do texto. Além
haja estudantes com dificuldades rela-
estudantes com dificuldade em realizar disso, é uma oportunidade de dialogar
cionadas à identificação do narrador,
a inferência proposta nessa questão, com a turma sobre a importância da
apresente exemplos, utilizando narra-
em especial no segundo item, retome, consulta ao dicionário em momentos
tivas em que haja foco narrativo em 1ª
de dúvida nas atividades de leitura e
pessoa e outras em 3ª pessoa. Em se- com eles, trechos do texto lido, princi-
escrita textual.
guida, proponha a análise dos trechos palmente os que trazem informações
e a identificação do narrador, questio- sobre aspectos comerciais das viagens
nando se se trata de um narrador ob- realizadas por Marco Polo, e reflita com
servador ou um narrador participante a turma sobre a relevância dessas infor-
da história. Incentive-os a pesquisar mações para a construção de sentido
outros textos para verificar o narrador. do texto
Nos confins da Geórgia, há uma imensa fonte natural de óleo, tão grande
que se podem encher cem navios de uma só vez com ele. Esse óleo não é bom
como alimento, mas é bom para ser queimado.
X 2
3
5. Resposta pessoal. Desenho do estudante.
5 Releia o texto em voz alta e observe as características dos locais descri-
tos por Marco Polo. Quais aventuras você acha que ele pode ter vivido
em suas viagens? Desenhe em uma folha avulsa o que você imaginou.
Caminhos da língua
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Conectivos
Essa seção tratará de palavras
que ajudam a estabelecer a coesão 1 Releia o trecho a seguir.
Katharine Frota/ID/BR
textual. São termos também chama-
dos de “palavras de ligação”, pois
ligam de maneira lógica diferentes Kublai Khan não queria deixá-los partir,
partes de um texto. Ao longo das pois gostava muito deles; mesmo insatisfeito,
atividades, serão estabelecidas re-
acabou concordando.
lações entre o estudo dos conecti-
vos e os trechos dos textos lidos no
capítulo, contextualizando as situa- a. Qual é a relação de sentido entre as duas partes destacadas
ções de uso apresentadas. no trecho acima? Marque com um X.
HABILIDADES DA BNCC A parte azul apresenta uma diferença em relação ao que foi
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO informado na parte verde.
» (EF35LP01) Ler e compreender, A parte azul apresenta a explicação sobre o que foi informado
silenciosamente e, em seguida, X
em voz alta, com autonomia e
na parte verde.
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
b. Que termo poderia substituir a palavra pois sem mudar o sentido do
trecho? Circule a alternativa correta.
» (EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
como porque porém
nhecidas em textos, com base
no contexto da frase ou do texto.
2 Veja agora outros trechos do texto sobre as aventuras de Marco Polo e
observe a palavra em destaque.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO No verão, os tártaros vêm para cá por causa das boas pastagens para o gado,
» Desenvolvimento de vocabulário. mas, no inverno, faz muito frio e eles procuram uma região mais quente.
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita. Esse óleo não é bom como alimento, mas é bom para ser queimado.
Falarei agora da Pérsia, um país muito grande, que já foi poderoso, mas agora
se encontra devastado pelos tártaros.
aos estudantes se já ouviram o termo põem essas atividades, os estudantes recem (EF35LP01 / EF35LP05).
“conectivo”. Caso desconheçam o sen- observarão situações nas quais são y Atividade 4: Se julgar conveniente,
tido da palavra, peça que apresentem utilizadas as conjunções pois, porque e chame a atenção dos estudantes para
hipóteses sobre seu significado. Con- mas e a preposição para. Os exercícios o fato de que, antes de conectivos que
forme essas hipóteses forem surgindo, promovem, com base na análise das si- expressam contraposição, usa-se vír-
estabeleça relações para aproximar as tuações de uso, a possibilidade de os gula – assim, você estará sensibilizando
pressuposições ao sentido do termo estudantes refletirem sobre o significa- o olhar deles também para os empre-
“conectivo” presente na seção. do e a função dessas palavras. Durante gos da vírgula.
y Durante a realização das atividades, a realização e/ou a correção das ativi- y Ao final das atividades, converse com
peça aos estudantes que releiam os tre- dades, é importante destacar o aspec- os estudantes sobre o conceito apre-
chos apresentados a fim de identificar to semântico dos termos em análise, sentado no boxe de sistematização
os sentidos estabelecidos pelos conec- de modo que o estudante reconheça e verifique a compreensão de todos.
tivos. Permita que eles exponham as dú- o sentido expresso por eles em cada Você pode perguntar quais outros co-
vidas conforme elas forem surgindo, de situação. Dessa forma, fomenta-se o nectivos poderiam ser utilizados além
modo a refletirem sobre o aprendizado. desenvolvimento da habilidade de infe- dos estudados na seção.
Muitos mercadores de Veneza e de outros lugares vêm até aqui para fazer
seus negócios.
a. Nos dois trechos, há o uso da palavra para. Em qual deles esse termo
está relacionado à indicação de um destino?
No primeiro trecho: “Depois de todos aqueles anos, os Polo decidiram voltar para casa.”.
poismaspara
Katharine Frota/ID/BR
e. A família se reuniu para o almoço, mas o irmão mais novo
não chegou a tempo.
Katharine Frota/ID/BR
» (EF15LP05) Planejar, com a Orientações para a produção
ajuda do professor, o texto que
1. Escolha um país ou uma cidade atual onde
será produzido, considerando a
situação comunicativa, os inter- sua narrativa de aventura será ambien-
locutores (quem escreve/para tada. Pesquise em sites e livros sobre
quem escreve); a finalidade ou o esse local.
propósito (escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai cir- 2. Anote as características que considera
cular); o suporte (qual é o porta- interessantes para serem apresentadas na
dor do texto); a linguagem, orga- narrativa de aventura.
nização e forma do texto e seu
tema, pesquisando em meios im- 3. Escreva seu texto em primeira pessoa. Decida se adotará a voz
pressos ou digitais, sempre que de Marco Polo ou a de algum companheiro de aventuras do viajante.
for preciso, informações neces-
sárias à produção do texto, or- 4. Para organizar a narrativa, você deve estruturá-la da seguinte forma:
ganizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas. • Situação inicial – Descrição de características naturais e culturais
do local onde se passa a narrativa de aventura e relato das impres-
» (EF15LP06) Reler e revisar o
texto produzido com a ajuda do sões de Marco Polo ou da personagem escolhida sobre esse lugar.
professor e a colaboração dos • Conflito – Introdução de um problema a ser enfrentado por Marco
colegas, para corrigi-lo e apri-
Polo ou pela personagem escolhida. Pode ser uma situação relacio-
morá-lo, fazendo cortes, acrés-
cimos, reformulações, correções nada ao encontro de um povo desconhecido ou a dificuldades vivi-
de ortografia e pontuação. das durante a navegação; um confronto com algum animal feroz ou
» (EF15LP07) Editar a versão final adversidades causadas por fenômenos da natureza, entre outros.
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
• Desenvolvimento do conflito – Após a apresentação do problema,
narre os acontecimentos desencadeados a partir dele. Durante a
fessor, ilustrando, quando for o
caso, em suporte adequado, ma- narração, é importante relatar os sentimentos e as impressões de
nual ou digital. Marco Polo e de outras personagens presentes na história.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- • Desfecho – Encaminhe uma solução para o conflito que seja coe-
tuações de intercâmbio oral com rente com o restante da história. Conte como as personagens se
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
sentiram após essa solução.
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit- 228 duzentos e vinte e oito
mo adequado.
» (EF15LP11) Reconhecer caracte-
rísticas da conversação espon- Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C7_222A229_LE.indd 228 atividade, como o laboratório de infor- 22/07/21 15:44 AJ_P
co Orientações para a produção. Soli- tos ao uso de conectivos e à possibili- que uma terceira versão dessa produ-
APOIO DIDÁTICO
cite que sejam anotadas informações dade de utilização de diálogos ao longo ção é necessária. Se assim for, oriente a
sobre os sentimentos e as sensações da história, respeitando as convenções reescrita textual, de modo que os estu-
das personagens. Converse com os de escrita de diálogos. Nesse momento, dantes percebam a necessidade de fa-
estudantes sobre o fato de essas infor- os estudantes devem organizar o tex- zer cortes, acréscimos, reformulações,
mações também serem importantes to em unidades de sentido, dividindo- correções de ortografia e de pontua-
para a produção da narrativa de aven- -o em parágrafos, segundo as normas ção (EF15LP06).
tura (EF35LP25). Se houver estudantes gráficas e de acordo com as caracte- y Após a reescrita dos textos, organize
com dificuldade em realizar essa etapa, rísticas do gênero textual (EF35LP07 / com os estudantes a leitura em voz alta
você pode sugerir que as produções EF35LP09 / EF04LP05). das narrativas produzidas. Peça que
sejam feitas em duplas ou trios. y Após a finalização da primeira versão, ensaiem em casa, de modo que tenham
y Após a etapa de planejamento e or- solicite aos estudantes que avaliem o maior segurança na hora de partilhar
ganização do conteúdo da narrativa próprio texto, conforme indicado no tó- com a turma. Na ocasião, oriente-os a
de aventura, peça aos estudantes que pico Avaliação e reescrita. Em seguida, escutar com atenção e com respeito os
iniciem a escrita, conforme indicado no peça que passem o texto a limpo, reali- colegas durante a atividade (EF15LP09 /
item 6 das Orientações para a produ- zando os ajustes necessários. EF15LP11 / EF35LP18).
Navegar na leitura
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Nas primeiras leituras deste capítulo, você conheceu a história de Marco
DA SEÇÃO
Polo. Para que essa história chegasse até os leitores, foi necessário o registro
Nessa seção, será explorada a
das viagens e, tempos depois, a organização desse material em livros, de
leitura de uma resenha. Além de
possibilitar o estudo de algumas ca- modo que mais pessoas pudessem ter contato com essas aventuras.
racterísticas desse gênero textual,
a sequência proposta permitirá ex-
• Os livros são acessíveis a uma grande quantidade de leitores?
plorar habilidades de leitura, como Em caso negativo, como é possível torná-los mais acessíveis?
Respostas pessoais.
a formulação de hipóteses, a locali-
zação de informações e a inferência.
• Você já leu textos que apresentam sugestões de livros? Resposta pessoal.
É possível que os estudantes já os tenham lido em jornais e revistas.
A resenha escolhida para com-
por a sequência trata do livro Mar-
Agora, você vai ler um texto que apresenta a sugestão de um livro.
co Polo e sua maravilhosa viagem à
China, estabelecendo uma relação
temática com os textos já trabalha-
dos no capítulo.
As aventuras de Marco Polo
HABILIDADES DA BNCC Livro relata a fabulosa viagem do navegante italiano
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO pelo império mongol […]
» (EF15LP01) Identificar a função Você conhece a história
Ma
IT
Essa reportagem trata de ÁL Mar Negro
Trebizonda
r Cá
IA Lanzhou Palácio
canais virtuais nos quais são Constantinopla Kashgar Imperial
e
spio
-H
(Istambul) a ng (Pequim)
apresentadas resenhas literá- Tabriz Rio Hu
JAPÃO
Mar Mediterrâneo TIBET
rias em formato de vídeo.
ndo
Acre CHINA
Bagdá PÉRSIA
I
Jerusalém
Rio
Rio Rio Yangtse Hangzhou
Ormuz Gan
ges
ARÁBIA
Ma
Trópico de Câncer
rV
erm
Mar ÍNDIA
Arábico Birmânia
OCEANO
elh
(Mianmar) Mar da
o
China PACÍFICO
ÁFRICA Meridional
Ceilão
(Sri Lanka)
Equador
Su
0°
m
at
Legenda
ra
Cidade Java
OCEANO ÍNDICO
Trajeto de Marco Polo
Grande Muralha 0 955 km
OCEANIA
Fontes de pesquisa: Ciência Hoje das Crianças e Enciclopédia Britannica. Disponíveis em:
http://chc.org.br/as-aventuras-de-marco-polo/ e https://www.britannica.com/biography/
Marco-Polo. Acessos em: 22 jul. 2021.
Denis Weisz Kuck. As aventuras de Marco Polo. Ciência Hoje das Crianças, 3 jul. 2003.
Disponível em: http://chc.org.br/as-aventuras-de-marco-polo/. Acesso em: 22 jul. 2021.
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C7_230A237_LE.indd 232 uma espécie de resenha do livro selecio- 22/07/21 19:22 AJ_P
nha uma saída para a biblioteca munici- da turma. Ao final, proponha uma roda
de conversa para que os estudantes
pal ou do bairro e ajude os estudantes a
compartilhem qual dos livros lhes pare-
selecionar, em duplas ou trios, algumas
ceu mais interessante.
sugestões de livros adequados à faixa
etária deles. Peça que realizem a leitura
do livro em conjunto, tomando notas do
que acharam mais interessante: as ima-
gens, a narrativa ou alguma curiosidade
que tenha chamado a atenção. Peça que
selecionem os elementos mais atrativos
do texto que possam contribuir para
motivar a leitura da obra.
y Em data combinada previamente, orga-
nize os grupos para que eles apresen-
tem oralmente e de maneira informal
Zahar/Arquivo da editora
viagem à China faz parte de uma revista voltada para crian-
ças. Por que esse texto aparece nesse tipo de publicação?
1 Aos 6 anos, Marco Polo viu seu pai e seu tio partirem para o Oriente.
O texto “As aventuras de Marco Polo” que você acabou de ler é uma
Atividade complementar resenha. Esse tipo de texto apresenta informações sobre livros, filmes,
CDs, peças de teatro, exposições de arte, programas de televisão, seriados,
y A fim de ampliar o trabalho com
o gênero resenha, leve para a entre outros. As resenhas podem aparecer em jornais, revistas e sites.
sala de aula jornais, revistas e
catálogos de livros que conte-
5 Ao final do texto, foram apresentadas algumas informações sobre o
nham textos desse tipo. Solicite
à turma que manuseie o material livro. Por que essas informações são importantes em uma resenha?
e encontre esses textos. Se for
necessário, indique as páginas Essas informações são importantes, pois, se houver interesse pelo livro, o leitor terá
em que estão. Depois, converse
com os estudantes sobre o que os dados para adquiri-lo em uma livraria, fazer busca em um site, emprestar de
encontraram; qual é o objeto
resenhado; que tipo de informa- uma biblioteca, entre outros.
ção é apresentada; qual análise
é realizada; e se o texto está de 6 Assinale a frase que explica uma das funções da resenha.
acordo com o gênero em estu-
do e contribui efetivamente para A resenha conta a história de um livro até certo
X
uma escolha por parte do inter- ponto, para que o leitor se interesse por lê-lo.
locutor.
A resenha conta a história inteira de um livro, para
que o leitor forme uma opinião sobre ele.
Katharine Frota/ID/BR
A ilustração que mostra a recepção de Marco Polo na corte de Kublai Khan.
b. Para você, por que essa imagem foi escolhida para acompanhar a resenha?
Resposta pessoal. É provável que essa imagem tenha sido publicada com a resenha
8 Ao ler a resenha e ver as imagens, você ficou curioso por ler o livro?
Por quê?
Respostas pessoais.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C7_230A237_LE.indd 234 grupo sobre se as imagens são relevan- 22/07/21 19:22 AJ_P
As palavras que têm s na última sílaba , como aviso, dão ori- COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
gem a verbos terminados em -isar
, como avisar. MOBILIZADOS NA SEÇÃO
Palavras que não têm a letra s na última sílaba, como atual, dão origem
» Desenvolvimento de vocabulário.
a verbos terminados em -izar , como atualizar. » Compreensão de textos.
» Produção de escrita.
duzentos e trinta e cinco 235
a construção de cada verbo (como foi leitura das frases e a análise da função
y Sugerimos
APOIO DIDÁTICO
que a atividade seja feita
formado). No final da atividade, os es- desempenhada por esses termos, de
individualmente e, depois, em duplas,
tudantes devem sistematizar conheci- modo que os estudantes reconheçam
para que os estudantes comparem res-
mentos completando um texto, respon- um dos termos como substantivo e o
postas e, por fim, tirem dúvidas duran-
dendo que os substantivos que têm s na outro como verbo. Exemplo: As crian-
te uma correção coletiva. Eles podem
última sílaba, como pesquisa e análise, ças pesquisaram (verbo) o Brasil, mas a
continuar organizados em duplas para pesquisa (substantivo) não foi suficien-
fazer as demais atividades da seção. formam verbos também com s na últi-
te para realizar o trabalho.
Para a correção, peça a alguns voluntá- ma sílaba, como pesquisar e analisar.
rios que leiam as respostas dadas pela Já os substantivos que não têm s na úl-
dupla e vá fazendo os alinhamentos ne- tima sílaba, como organização e visual,
cessários. Certifique-se de que todos formam verbos em que a última sílaba é
registrem as respostas no livro. escrita com z, como organizar e visua-
lizar (EF04LP08). Havendo estudantes
Orientações didáticas com dificuldade em diferenciar subs-
y Atividade 1: Reforce o sentido expresso tantivos e verbos, proponha algumas
pelos verbos destacados e, na sequên- frases em que haja um substantivo e o
em -isar.
conhecimentos adquiridos ou amplia- nema-grafema regulares e contextuais uma contendo um substantivo, e outras
dos na atividade anterior. Permita que (EF15LP03 / EF15LP14 / EF35LP04 / 10 filipetas, cada uma com o respecti-
os estudantes exponham suas dúvidas EF04LP01 / EF04LP03). vo verbo derivado de cada substantivo.
durante a atividade para que todos jun- y Caso haja estudantes com dificuldades Cada um dos substantivos e dos verbos
tos possam refletir sobre o conteúdo relacionadas à interpretação da tira, deve ser recortado em sílabas. Depois,
em estudo. em específico nos itens b e c, retome organize a classe em grupos de três ou
y Atividade 3: Se julgar conveniente, com a turma a resposta apresentada no
quatro integrantes e, para cada grupo,
peça a dois estudantes que façam a item a, converse sobre o que é um co-
entregue os substantivos e os respec-
leitura da tira em voz alta, um repre- ral e as características referentes a essa
forma musical. tivos verbos derivados recortados em
sentando o adulto, e o outro, o Arman-
dinho. Ao realizar a correção, enfatize sílabas. Cada grupo deve formar os pa-
a importância de localizar palavras no Atividade complementar res substantivo-verbo. Ao final da ativi-
dicionário para esclarecer significados, y Para consolidar o trabalho sobre reco- dade, reflita com a turma sobre a sepa-
reconhecendo a acepção mais plausí- nhecer a sílaba final das palavras, or- ração das sílabas e a regularidade das
vel para o contexto que deu origem à ganize grupos de trabalho formados palavras finalizadas em –isar e –izar.
a. Minha mãe faz uma pesquisa no horóscopo todos os dias. HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
b. Temos uma horta, pois gostamos de alimento natural. » (EF04LP01) Grafar palavras uti-
lizando regras de correspondên-
cia fonema-grafema regulares
c. Quando eu preciso de um médico, vou ao hospital. diretas e contextuais.
Katharine Frota/ID/BR
» (EF04LP08) Reconhecer e gra-
d. O parque industrial da cidade foi inaugurado. far, corretamente, palavras de-
rivadas com os sufixos -agem,
-oso, -eza, -izar/-isar (regulares
e. Próximo a minha rua tem um canal que divide os bairros. morfológicas).
S U A V I Z A R O P V E S P
E I G M R V L I S V R T Y R
B Y Y A V I S A R N T Y I E
P P B V A Z I D L D U R J C
E A I B B R E O I R M P M I
S D E S P O M T O M G N E S
Q Q C E T U K L E A R D E A
U N A T U R A L I Z A R O R
I P N R L A R A M A N H E T
S S C A N A L I Z A R O A G
A A S T E B I O P V I O S E
R B R F E A R M O N W X E R
I N D U S T R I A L I Z A R
Para casa
Olá, oralidade
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO Mesa-redonda
A proposta dessa seção é que A mesa-redonda é uma reunião de pessoas para discutir oralmente
os estudantes participem de uma fatos ou ideias. Dessa reunião participam os debatedores, o mediador e
mesa-redonda relacionada a assun- o público. A mesa-redonda funciona como uma discussão organizada
tos tratados no capítulo, interagindo
com os colegas e o professor, de em que pessoas com diferentes pontos de vista debatem um tema sob a
modo a contribuir para a construção supervisão do mediador.
de uma relação comunicativa pro- Entre outras tarefas, o mediador é responsável por introduzir o
dutiva em sala de aula, respeitando
opiniões divergentes.
assunto, garantir a cada debatedor o mesmo tempo de fala e, também,
fazer o fechamento da discussão. O objetivo da mesa-redonda é forne-
cer aos participantes uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO sobre determinado assunto.
nica, entrevistas pessoais, entre- a proposta aos estudantes; depois, leia Em seguida, auxilie-os na formação dos
vistas no rádio ou na TV, debate, cada item do Livro do Estudante tirando grupos, de modo que sejam heterogê-
noticiário de rádio e TV, narra- dúvidas e fazendo as complementações neos e possibilitem a interação de estu-
ção de jogos esportivos no rádio e os alinhamentos necessários. dantes com diferentes perfis escolares.
e TV, aula, debate etc.). y Pergunte aos estudantes se já assisti- y Para que os estudantes possam realizar
» (EF04LP21) Planejar e produzir ram a alguma mesa-redonda ou mesmo a pesquisa proposta no item 2 do tópi-
textos sobre temas de interesse, participaram de uma. Podem já ter visto co Preparação da fala, verifique se há
com base em resultados de ob- mesas-redondas em programas televisi- possibilidade de uso de espaços como
servações e pesquisas em fontes vos, campanhas políticas, entre outros. o laboratório de informática ou a biblio-
de informações impressas ou Caso considere interessante e haja pos- teca escolar. Caso a escola não dispo-
eletrônicas, incluindo, quando sibilidade de projeção de imagem e áu- nha desses espaços, você pode pedir
pertinente, imagens e gráficos dio, selecione uma gravação, em vídeo, à turma que selecione livros, revistas
ou tabelas simples, consideran- de uma mesa-redonda e mostre a eles. e jornais, entre outros, e os leve para a
do a situação comunicativa e o y Organize com os estudantes a seleção aula em dia previamente combinado,
tema/assunto do texto. do assunto da mesa-redonda a ser possibilitando aos estudantes acesso ao
7. Os relatores devem ler o texto com as principais ideias do grupo. » Fluência em leitura oral.
Em seguida, serão feitas as rodadas de pergun- » Compreensão de textos.
tas. Haverá dois tipos de pergunta: de » Produção de escrita.
súdito <sú.di.to>
Pessoa que está submetida à autoridade de
alguém que é superior, soberano.
Os súditos daquele reino são muito prestativos.
viagem <vi.a.gem>
Deslocamento de um lugar a outro; ato de realizar um
percurso.
A viagem mais inesquecível da minha infância foi uma
excursão escolar.
viajante <vi.a.jan.te>
1. Pessoa que viaja.
O viajante percorreu todo o vilarejo em um único dia.
2. Comerciante que se desloca de um local a outro
vendendo seus produtos.
Aquele viajante chegou no bairro, trazendo toalhas e
roupas de cama para vender.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C7_238A243_LE.indd 240 22/07/21 19:27 AJ_P
y Oriente
APOIO DIDÁTICO
re
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
1 Leia a resenha de um livro infantil e responda às questões a seguir.
Essa seção tem a finalidade de
promover a avaliação do proces-
so de aprendizagem retomando O que acontece se você misturar Saramago
alguns conteúdos estudados no
capítulo, especialmente os que di- com xilogravura de cordel?
zem respeito ao gênero resenha e O escritor português José Saramago (1922-2010),
que, com base nesse dado, conforme textos jornalísticos nos quais se pode
y Sugerimos que as atividades dessa se-
APOIO DIDÁTICO
ção sejam realizadas individualmente e proposto no item b, os estudantes pos- perceber a apresentação de fatos e de
que, em um segundo momento, as res- sam inferir uma relação de causalidade opiniões (EF04LP15). Incentive a socia-
postas sejam socializadas pela turma. (EF15LP03 / EF35LP01). lização das ideias entre os estudantes.
Ao promover essa partilha, priorize a y Atividade 2: Peça aos estudantes que y Atividade 5: Apresente à turma alguns
discussão das atividades com as quais citem outras histórias e obras que livretos de cordel nos quais haja ilustra-
os estudantes tiveram mais dificuldade. consideram interessantes, mas que ao ções feitas pela técnica de xilogravura,
Incentive-os a inferir sentidos pelo con- mesmo tempo apresentem problemas, de forma a ampliar a definição do ter-
texto e a procurar, no dicionário, o sig- reforçando o uso do conectivo mas. mo pesquisado pelos estudantes. Caso
nificado de palavras que desconheçam y Atividades 3 e 4: Nas questões propos- não haja a possibilidade de acesso físi-
(EF35LP05 / EF04LP03). tas, os estudantes poderão desenvolver co a esse tipo de publicação, comparti-
habilidades relacionadas a diferenciar lhe com os estudantes as informações e
Orientações didáticas fatos de opiniões e inferir uma relação as xilogravuras presentes nesta página
y Atividade 1: Essa atividade propõe, de causalidade não explícita no texto. virtual sobre o xilogravurista J. Borges:
em um primeiro momento, no item a, Se considerar pertinente, depois de os http://jborgesbrasil.blogspot.com.br/
uma questão que requer a localização estudantes terem respondido a essas (acesso em: 25 maio 2021).
As xilogravuras (gravuras feitas sobre a madeira com relevo) foram feitas por J. Borges,
19:27
y Caso haja estudantes com dificulda-
AJ_POR4_PNLD23_C7_238A243_LE.indd 243
Saber Autoconsciência
22/07/21 19:27
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 7
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Promover e fomentar o interesse e o prazer pela leitura 4. Promover uma mesa-redonda, possibilitando aos estudan-
por meio da apresentação de textos com temática volta- tes a exposição e o compartilhamento de seus pontos de
da a histórias de aventura e de viajantes, articulando-os a vista em uma situação oral pública.
situações de descoberta e de encantamento. A fim de participar adequadamente da mesa-redonda, é
Ao longo do desenvolvimento das atividades do capítulo, importante que os estudantes sejam orientados e moni-
converse com os estudantes e peça que contem histórias torados em relação à identificação e à seleção de infor-
e falem sobre livros conhecidos que despertaram neles mações a serem apresentadas no texto expositivo e em
alegria, curiosidade e espanto, entre outros sentimentos. relação às perguntas que farão. Para isso, comente com
Solicite que compartilhem essas experiências leitoras oral- eles que, ao produzir textos orais, é necessário conside-
mente, a fim de motivar o grupo a se aproximar do uni- rar a pronúncia, o volume da voz, a postura corporal e o
verso da leitura. Além dessa ação mais espontânea, pro- tempo de exposição. Ao final da mesa-redonda, faça con-
picie momentos sistematizados para partilhas de leitura. siderações acerca do desempenho geral da turma. Por fim,
Uma possibilidade é organizar uma ação leitora na qual pergunte a eles como se sentiram ao longo da atividade,
os estudantes escolham livros com narrativas de aventura considerando a necessidade de planejar a fala, expor o
disponibilizados pela escola. Após a seleção, é necessário assunto e argumentar oralmente. Verifique com a turma
que a turma seja orientada a realizar a leitura dessas obras quais seriam os pontos de melhoria e adequação a serem
em determinado prazo. Depois desse período, a cada dia ajustados em uma próxima atividade como essa.
letivo, um ou dois estudantes serão convidados a apre-
5. Promover conhecimento, análise e ampliação de saberes
sentar a história para a turma, especificando aspectos da
relacionados ao uso de conectivos.
narrativa considerados interessantes.
2. Contribuir para a interpretação de textos dos gêneros rela- Nas atividades propostas na seção que aborda o uso dos
to de viagem e resenha relacionados à temática do capítu- conectivos, é importante enfatizar as relações de sentido
lo, desenvolvendo habilidades leitoras. produzidas por essas palavras de acordo com o contexto.
Uma sugestão para ampliar o trabalho e conduzir avalia-
Inicie o trabalho com esses gêneros, solicitando que os es-
ções formativas é apresentar aos estudantes algumas fra-
tudantes façam a leitura dos textos em voz alta. É impor-
ses nas quais haja modificação de sentido de acordo com
tante observar a progressão na fluência de leitura oral da
o uso do conectivo, verificando se reconhecem essas alte-
turma até o momento. Para uma ação avaliativa formativa,
rações de significado quando se alterna o uso de termos
enfatize questões que remetam à temática Aventuras e via-
como porque, pois, para, como, porém e mas.
gens. Para isso, proponha aos estudantes que se expressem
oralmente acerca do entendimento dos textos apresenta- 6. Contribuir para o conhecimento e a compreensão das
dos. Com o objetivo de monitorar o desenvolvimento dos regularidades linguísticas de palavras com os sufixos
estudantes em relação à compreensão e à reflexão sobre -isar e -izar, para que sejam grafadas corretamente.
a temática proposta, peça que respondam a algumas per- É importante monitorar o desenvolvimento e a aprendiza-
guntas que estabeleçam relações entre as situações apre- gem dos estudantes, verificando, por exemplo, o conheci-
sentadas nos textos e o tema tratado no capítulo. Para que mento deles acerca das classes de palavras substantivo e
os estudantes reflitam sobre essas questões e respondam verbo e, se necessário, propor momentos de revisão desse
às perguntas, organize-os em grupos de três ou quatro in- conteúdo. Após as atividades sobre a escrita de palavras
tegrantes. Na sequência, solicite aos grupos que comparti- terminadas em -isar e -izar, você pode solicitar aos estu-
lhem com a turma, oralmente, as respostas elaboradas. dantes, organizados em grupos, a elaboração de um jogo
3. Possibilitar a produção de narrativa de aventura, oportuni- cujo objetivo seja relacionado à utilização adequada des-
zando a vivência de processos criativos. ses sufixos. Por exemplo, cada grupo pode selecionar seis
É importante acompanhar todo o processo de planeja- palavras (três finalizadas em -isar e três finalizadas em
mento, escrita e reescrita dos textos, a fim de solucio- -izar) e registrá-las em uma folha de papel. Cada palavra
nar possíveis dúvidas ou inseguranças surgidas durante deve ser então recortada de acordo com sua divisão si-
a atividade. Para estimular a imaginação e a criatividade lábica, e os recortes devem ser postos em um envelope.
dos estudantes nos processos de escrita, ao apresentar Em outra folha, o grupo deve elaborar seis pistas, uma
a proposta, crie momentos de troca de ideias e de fala para cada palavra, de modo que seja possível deduzi-la.
mediados por você. Nessas ocasiões, convide a turma a Durante a atividade, é fundamental acompanhar os gru-
se expressar sobre as possibilidades de histórias a serem pos e, se necessário, reorientá-los. Na sequência, estando
escritas. Em seguida, solicite aos estudantes que pensem as palavras e as pistas revisadas, distribua um jogo para
em algumas situações que podem aparecer na história e cada grupo, a fim de que formem as palavras de acordo
que as ilustrem. Destaque que as ilustrações devem reve- com as pistas. Ao final, os grupos podem partilhar as pis-
lar momentos importantes da história, que possam fazer tas e as respostas para que as palavras sejam registradas
com que o leitor consiga visualizar a cena em questão. na lousa.
AS DIFERENTES FORMAS
CAPÍTULO 8
DE SER E DE OBSERVAR
Objetivos pedagógicos
1. Possibilitar o reconhecimento e a reflexão sobre a diversi- 4. Promover a declamação de poemas, tendo como objetivo
dade presente em nossa sociedade e os diferentes modos desenvolver habilidades relacionadas à expressão oral.
de interação e convivência.
5. Contribuir para o conhecimento e a identificação de as-
2. Promover a interpretação de textos dos gêneros história
em quadrinhos, poema, poema concreto, carta aberta e pectos linguísticos relativos à redução dos ditongos ei, ou
propaganda, desenvolvendo habilidades leitoras relacio- e ai e de r em verbos no infinitivo.
nadas a textos verbais e multissemióticos.
6. Possibilitar a identificação e a aplicação correta da con-
3. Contribuir para a produção de textos dos gêneros poema
e carta aberta, realizando diferentes etapas de produção cordância entre artigos, substantivos e adjetivos em pro-
escrita e participando de processos de escrita criativa. duções de escrita de texto.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
A seção promove reflexão sobre a
diversidade presente em nossa socie-
dade e a valorização dos diferentes
modos de interação e convivência.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA
BNCC FAVORECIDAS NO
CAPÍTULO
» Valorizar e utilizar os conheci-
mentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
» Valorizar e fruir as diversas mani-
festações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também par-
ticipar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
» Compreender, utilizar e criar tec-
nologias digitais de informação
e comunicação de forma críti-
ca, significativa, reflexiva e éti-
ca nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhe-
cimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.
» Argumentar com base em fatos,
dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defen-
der ideias, pontos de vista e de-
cisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito
local, regional e global, com po-
sicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos ou-
tros e do planeta. 244 duzentos e quarenta e quatro
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C8_244A252_LE.indd 244 gar reservado para deficientes, o lugar 22/07/21 16:36 AJ_P
As diferentes
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
UL
APÍT O
DA BNCC FAVORECIDAS NO
8
C CAPÍTULO
formas de ser » Compreender a língua como fenô-
meno cultural, histórico, social, va-
e de observar riável, heterogêneo e sensível aos
contextos de uso, reconhecendo-
-a como meio de construção de
identidades de seus usuários e da
Todos somos diferentes. Cada um comunidade a que pertencem.
tem seu jeito de ser e de observar o
» Ler, escutar e produzir textos orais,
mundo em que vive e, por isso, o mo- escritos e multissemióticos que
do de vida de todas as pessoas deve circulam em diferentes campos de
ser respeitado. Observe a imagem ao atuação e mídias, com compreen-
são, autonomia, fluência e critici-
lado. dade, de modo a se expressar e
partilhar informações, experiên-
Para começo de conversa cias, ideias e sentimentos, e conti-
nuar aprendendo.
Respostas pessoais.
1 Identifique onde as persona- » Compreender o fenômeno da
gens da cena ao lado estão. Co- variação linguística, demons-
trando atitude respeitosa diante
mente com os colegas como você de variedades linguísticas e rejei-
chegou a essa conclusão. tando preconceitos linguísticos.
2 Ao sair de casa e observar as pes- » Empregar, nas interações sociais, a
variedade e o estilo de linguagem
soas na rua, é possível notar dife-
adequados à situação comunicati-
renças entre elas? Se sim, quais? va, ao(s) interlocutor(es) e ao gê-
nero do discurso/gênero textual.
3 É importante respeitar as pesso-
as, com suas diferentes caracte- » Analisar informações, argumentos
e opiniões manifestados em inte-
rísticas e modo de vida? rações sociais e nos meios de co-
municação, posicionando-se ética
4 Como é sua convivência com e criticamente em relação a con-
pessoas diferentes de você? Saber
teúdos discriminatórios que ferem
Ser
Comente o que você faz no direitos humanos e ambientais.
dia a dia para garantir o bom » Reconhecer
erstock ma/ID/BR;
/BR
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
» (EF15LP02) Estabelecer expec-
tativas em relação ao texto que
vai ler (pressuposições anteci-
padoras dos sentidos, da forma
e da função social do texto),
apoiando-se em seus conheci-
mentos prévios sobre as condi-
ções de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recur-
sos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e
durante a leitura de textos, che-
cando a adequação das hipóte-
ses realizadas.
» (EF15LP03) Localizar informa-
ções explícitas em textos.
» (EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado.
» (EF15LP14) Construir o sentido
de histórias em quadrinhos e ti-
rinhas, relacionando imagens e 246 duzentos e quarenta e seis
palavras e interpretando recur-
sos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias).
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C8_244A252_LE.indd 246 estabelecimento de relação entre es- 22/07/21 16:36 AJ_P
16:36
y Após a leitura silenciosa, convide duplas
AJ_POR4_PNLD23_C8_244A252_LE.indd 247 acontecimentos da HQ. Ao final, organi-
22/07/21 16:36
Mauricio de Sousa. Revista Turma da Mônica, Barueri, Panini Comics, n. 81, p. 80-83, 2013.
quadrinhos em que essa situação ocorre, ela está sorrindo, demostrando satisfação.
X No nono quadrinho.
Marina fica insatisfeita ao perceber que não precisará mais se dedicar à pintura
da tela e lamenta, uma vez que essa atividade lhe proporciona satisfação.
tes sobre as pressuposições realizadas sua compreensão global. importância à observação, ao fazer, ao
sobre a história em quadrinhos, para y Atividade 4: Ao realizar a correção errar e ao corrigir, em um movimento
confirmar ou não as antecipações e dessa atividade, converse com os estu- em que cada etapa é valorizada, isto é,
inferências realizadas antes da leitura dantes sobre o fato de a personagem de modo processual. Incentive-os a ex-
(EF15LP02). Oriente-os a verificar se é Franjinha valorizar determinadas ca- pressar sua visão de mundo, apresen-
possível usar algumas falas das perso- racterísticas do materializador de pen- tando argumentos para defendê-la, e a
nagens para compor a explicação so- samentos, o que revela uma visão de ouvir com atenção a fala dos colegas.
bre o porquê de sua hipótese pessoal mundo que atribui importância à rapi- Esse é um exercício importante que co-
ter se aproximado ou se afastado dos dez e à eficácia nas diferentes ativida- labora para o desenvolvimento do au-
acontecimentos presentes na história. des humanas. Indague se a visão deles toconhecimento e da empatia.
y Atividades 2 e 3: Os estudantes devem é semelhante ou diferente da de Fran- y Atividade 5: Se considerar necessário,
interpretar a história em quadrinhos, jinha e incentive-os a justificar a res- peça aos estudantes que releiam a his-
relacionando as imagens ao texto ver- posta, discorrendo sobre seus valores. tória em quadrinhos para localizar a res-
bal e inferindo relações de causalidade No item b, frise que o argumento de posta do item a. Ao corrigir os itens b e c,
que não aparecem de modo explícito, Franjinha não funciona com Marina, já peça aos estudantes que apresentem
sequer.
Franjinha fica triste, pois percebe que Marina não gosta de ne-
nhum tipo de aparelho eletrônico.
Interjeições como ué!, oba!, ufa! e puxa! são usadas para expressar
diversos sentimentos, emoções e sensações.
Há expressões que empregamos com essa mesma finalidade, por
exemplo, “Minha nossa!” e “Puxa vida!”.
As interjeições são muito usadas nas conversas do dia a dia. Também
é comum encontrá-las nas histórias em quadrinhos.
sensações.
y Solicite a um estudante que leia em
voz alta o boxe de sistematização so-
bre o conceito de interjeição. Se julgar
conveniente, oriente a turma a grifar o
conceito apresentado. Para auxiliar os
que tiverem dificuldade em relação à
compreensão do conceito e da função
das interjeições, solicite à turma que co-
mente em voz alta, de forma voluntária,
situações nas quais costuma haver uso
de interjeição, exemplificando.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C8_244A252_LE.indd 252 22/07/21 16:36
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Redução de ditongos e verbos no infinitivo DA SEÇÃO
Nessa seção, o estudante fará
1 Leia a tira a seguir. atividades relacionadas à redução
dos ditongos decrescentes ei, ou e
ai. Por causa das situações de fala
em que ela ocorre, a redução do r em
verbos no modo infinitivo também
será abordada.
2 No segundo e no último quadrinhos da tira, as palavras ispera, poco e » (EF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em di-
contá não foram escritas de acordo com a norma-padrão. ferentes variedades linguísticas,
a. Por que essas palavras foram escritas dessa forma? Assinale com identificando características re-
gionais, urbanas e rurais da fala
um X a frase que responde a essa pergunta.
e respeitando as diversas varie-
dades linguísticas como carac-
Porque o autor da tira não consultou o dicionário para escrever
terísticas do uso da língua por
o diálogo das personagens. diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais, rejei-
Porque o autor da tira quis representar a maneira como as per- tando preconceitos linguísticos.
X
sonagens falam. » (EF04LP02) Ler e escrever, cor-
retamente, palavras com sílabas
b. Escreva abaixo como essas palavras seriam grafadas de acordo VV e CVV em casos nos quais a
com a norma-padrão. Consulte um dicionário, se necessário. combinação VV (ditongo) é re-
duzida na língua oral (ai, ei, ou).
Espere, pouco e contar.
» (EF35LP17) Buscar e selecio-
nar, com o apoio do professor,
Para representar a fala da personagem Vó Dita, o verbo contar foi informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em
escrito sem o r final e na palavra pouco houve redução do ditongo ou. Na textos que circulam em meios
fala espontânea, em muitas ocasiões, costumamos pronunciar os verbos impressos ou digitais.
sem o r final e algumas palavras sem os ditongos ei, ou e ai.
COMPONENTES ESSENCIAIS
duzentos e cinquenta e três 253 PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Compreensão de textos.
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C8_253A259_LE.indd 253
y Atividade 2: Converse com os estudan- 22/07/21 16:45
» Produção de escrita.
y Como atividade preparatória, proponha tes sobre os diversos registros linguísti-
APOIO DIDÁTICO
Rodrigo Cordeiro/ID/BR
Eu quero chegá
variável sociolinguística. In: Ca- Pedro, você bem cedo, pois a
dernos de Linguística e Teoria
vai chegá gente vai montá
da Literatura. Disponível em:
cedo na casa um jogo de caça ao
http://www.periodicos.letras.
ufmg.br/index.php/cltl/article/ do Paulinho? tesoro e organizá
view/7199/6199. Acesso em: 23 uma caxa de livros!
maio 2021.
O artigo trata das reduções
dos ditongos: ou - o e ei - e na
fala casual e formal da região — Pedro, você vai chegar cedo na casa do Paulinho?
metropolitana de Belo Horizonte.
— Eu quero chegar bem cedo, pois a gente vai montar um jogo de caça ao tesouro e
fala de pessoas da zona urbana como na de habitantes da zona rural; em geral, em falas
aos estudantes que façam uma leitura y Atividade 4: Os estudantes devem fazer essa atividade com o auxílio dos fami-
silenciosa da história e, depois, escolha liares. Para isso, peça a eles que façam uma pesquisa de palavras escritas com os
dois estudantes para fazer a leitura em ditongos ei, ou e ai (EF04LP02).
voz alta. Enquanto realizam a atividade, y Durante a correção, peça que compartilhem as palavras encontradas e registre
converse com eles sobre o contexto algumas delas na lousa. Nesse momento, é importante observar em quais dos ter-
apresentado na ilustração. Reflitam so- mos fica evidenciada a redução de ditongos e em quais essa redução não costuma
bre o fato de a variedade linguística en- acontecer ou é menos evidente no lugar em que vivem. Caso haja alguém com
focada não se restringir às zonas rurais dificuldade em relação à compreensão sobre a redução dos ditongos ou do r em
ou à baixa escolaridade e analisem as verbos no infinitivo, sugerimos que organize a turma em grupos e proponha a es-
variantes locais. Promova um diálogo cuta de um trecho de entrevista oral, programa de rádio, podcast, etc. Para isso, se-
que favoreça a compreensão da varia- lecione previamente o trecho escolhido. Cada um dos grupos deverá ouvir o áudio,
ção linguística como característica de analisar a ocorrência dessas reduções e compartilhar com a turma, oralmente, as
uso da língua por diferentes grupos re- descobertas feitas nessa atividade de escuta orientada (EF35LP11).
gionais ou diferentes camadas sociais,
rejeitando preconceitos linguísticos.
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
Você vai ler dois poemas. Leia-os silenciosamente e, depois, em voz alta.
DA SEÇÃO
Poema 1 Nessa seção, propõe-se a leitura
O poema a seguir trata de uma personagem presente em diversas de dois textos relacionados ao tema
canções, histórias, pinturas e outras expressões artísticas: a sereia. do capítulo: um poema contempo-
râneo e um poema concreto. Após
• De que maneira essa personagem é tradicionalmente caracte- a leitura dos poemas, os estudantes
rizada? Explique. Tradicionalmente, a sereia é caracterizada como um ser farão atividades em que vão, entre
metade humano e metade peixe.
• Como você acha que esse ser presente em diferentes culturas será outras coisas, identificar efeitos de
descrito no poema? Resposta pessoal. sentido decorrentes do uso de re-
cursos rítmicos e melódicos e de
Sereia recursos gráfico-visuais.
A sereia seria
HABILIDADES DA BNCC
mais ou menos assim: dama: forma de tratamento para chamar de
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
maneira respeitosa e educada uma mulher.
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Fluência em leitura oral.
» Desenvolvimento de vocabulário.
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita. Mauricio Schott Carneiro. Disponível em: https://liriconcreto.blogspot.com/2014/09/blog-
post_63.html. Acesso em: 12 abr. 2021.
Texto e contexto
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C8_253A259_LE.indd 256
y Para realizar as atividades, organize a 22/07/21 16:45 AJ_P
gente magoada
dama peixe
16:45
y Atividade 1: Ao realizar essa atividade,
AJ_POR4_PNLD23_C8_253A259_LE.indd 257
y Atividade 5: Caso note que há estu- 22/07/21 situação. Em seguida, retome o uso
16:45
solicite aos estudantes que retomem a dantes com dificuldade em fazer infe- dessas palavras no poema, de modo
APOIO DIDÁTICO
leitura do poema “Sereia”, localizando rências, solicite à turma que partilhe que os estudantes possam inferir o sen-
as informações explícitas e estabele- comentários sobre o poema 1, em espe- tido delas considerando o contexto em
cífico acerca das características da se- que aparecem (EF35LP05).
cendo as associações solicitadas. As-
sim, trabalha-se a habilidade EF15LP03. reia e o que elas indicam sobre esse ser,
de acordo com o eu lírico. Com base
y Atividades 2 e 3: De acordo com as
na fala dos estudantes, esquematize na
associações realizadas na atividade 1,
lousa, ou em outro suporte que consi-
oriente-os sobre as possibilidades de derar adequado, as informações sobre
inferência relacionadas às característi- a sereia e o que elas revelam a respeito
cas da sereia (EF35LP04). desse ser, de modo a explicitar as rela-
y Atividade 4: Se necessário, realize essa ções e inferências realizadas.
atividade coletivamente e ajude os es- y Atividade 6: Nessa atividade, converse
tudantes a localizar os versos solicita- com eles sobre em que situações as pa-
dos e a inferir informações do primeiro lavras dama e escamas podem ser uti-
texto (EF15LP03 / EF35LP04). lizadas e quais são os sentidos em cada
voz alta a sistematização apresentada aos estudantes que comentem o que “Eu”. Oriente os estudantes a retomar,
entenderam a respeito do que foi lido. no item a, a relação entre os termos eu
no primeiro boxe. Peça aos estudan-
Caso haja dúvidas, esclareça-as e ilus- e vaidade, com o intuito de aprofundar
tes que comentem o que entenderam
tre com mais exemplos elencados por a discussão e a reflexão apresentada
a respeito da explicação e deem exem-
você e pela turma. anteriormente. Incentive-os a manifes-
plos de palavras e expressões com sen-
tar suas opiniões, respeitando o turno
tido figurado usadas no dia a dia. y Atividade 10: Lembre-se de que, por
de fala de cada um e apresentando ar-
y Atividades 7 a 9: Ao corrigir as ativi- se tratar de um poema concreto, não se
gumentos que justifiquem seu ponto de
dades, convide os estudantes a ler o costuma fazer uso da expressão “eu líri- vista. Conforme determinada situação,
poema em voz alta, enfatizando as ri- co” para se referir à voz do enunciador o termo vaidade pode expressar um
mas presentes no texto e o som repre- presente no poema. Solicite aos estu- valor positivo ou negativo. A vaidade
sentado por s, ss, c e ç, de forma que dantes que retomem a leitura do poe- pode fazer com que tenhamos cuidado
possam identificar os efeitos de sentido ma “Eu”. Para responder ao item b, eles com nós mesmos e satisfação por nos-
decorrentes do uso de recursos rítmi- deverão observar o formato, a distribui- sas conquistas, por exemplo, ou, em ex-
cos e melódicos (aliteração e rimas) ção e a diagramação das letras do texto cesso, ela pode fazer com que sejamos
(EF35LP23 / EF35LP31). Ao final, soli- na página (EF15LP17 / EF04LP26). egocêntricos e egoístas.
16:45
y Atividade 12: O conceito de id é bas-
AJ_POR4_PNLD23_C8_253A259_LE.indd 259 Atividade complementar 22/07/21 16:45
Graziela Andrade/ID/BR
e as fontes pesquisadas.
» (EF15LP06) Reler e revisar o
texto produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e apri-
morá-lo, fazendo cortes, acrés-
cimos, reformulações, correções
de ortografia e pontuação.
» (EF35LP27) Ler e compreender,
com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e
jogos de palavras, imagens poé-
ticas (sentidos figurados) e recur-
sos visuais e sonoros.
3. Observem se há palavras que rimam para serem combinadas. Caso
COMPONENTES ESSENCIAIS não haja, procurem sinônimos que possibilitem rimas.
PARA A ALFABETIZAÇÃO
4. Selecionem as palavras que farão parte do poema e relacione-as, crian-
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
do sentidos. Realizem ao menos uma dessas relações usando palavras
» Fluência em leitura oral. ou expressões em sentido figurado, criando um efeito original.
» Produção de escrita.
260 duzentos e sessenta
Roteiro de aula
AJ_POR4_PNLD23_C8_260A263_LE.indd 260 trando as palavras que caracterizarão o 22/07/21 16:48 AJ_P
Circulação do texto
• Para apresentar os
poemas, será organi-
zada uma atividade
de declamação. Em
datas e horários
combinados com
Rodrigo Cordeiro/ID/BR
antecedência, cada
dupla vai decla-
mar o poema para
a turma, conforme as
orientações da seção
Olá, oralidade.
versos, nos quais são apresentadas as do poema, peça aos estudantes que templar o tópico Circulação do texto,
APOIO DIDÁTICO
características da sereia e, em alguns avaliem o texto, conforme indicado no organize com a turma a sequência pro-
casos, reveladas as características con- tópico Avaliação e reescrita. Em segui- posta na seção Olá, oralidade.
traditórias desse ser. Se julgar perti- da, solicite que passem o texto a lim-
nente, comente esse aspecto com os po, realizando os ajustes necessários
estudantes e convide-os a tentar esta- (EF15LP06), e o entreguem a você.
belecer essas relações no poema que y Faça uma correção propositiva dos
será elaborado. textos, focando no potencial de cada
y Após essa etapa de planejamento e or- produção e cada autor, e, no momento
ganização do conteúdo, oriente os es- da devolutiva para a turma, convide os
tudantes a produzir o poema, fazendo estudantes a escrever uma terceira ver-
uso de imagens poéticas (sentidos figu- são do texto, considerando suas obser-
rados) e, no plano sonoro, rima e ritmo, vações. Auxilie na refação do conteúdo,
utilizando, se possível, recursos como a orientando-os a fazer cortes, acrésci-
aliteração (EF35LP27). Se necessário, mos, reformulações, correções de orto-
retome com eles o que é aliteração. grafia e pontuação (EF15LP06).
neira mobilizadora a seguinte proposta: (acesso em: 24 maio 2021); ou o vídeo do poema produzido, definindo as atri-
declamação de poemas (EF35LP28). de Clara Bezerra declamando seu cor- buições de cada integrante da dupla,
Pergunte aos estudantes se eles já del “Ser criança” e outros poemas, dis- conforme indicado no item 2.
participaram de alguma declamação ponível em: https://www.youtube.com/ y Reserve um tempo da aula, de prefe-
de poemas. Caso tenham participado, watch?v=jsLnb3OK1PM (acesso em: rência em um espaço ao ar livre, onde
peça que compartilhem a experiência 16 jun. 2021). Se não for possível apre- os estudantes possam ler em voz alta o
com os colegas. Você pode contar al- sentar os vídeos, escolha um ou mais poema, observando a sonoridade e as
guma experiência interessante sua. poemas e declame-os de forma ex- ênfases que poderão ser feitas durante
y Conforme indicado no item 1 do tópico pressiva para a turma. Durante a escuta a declamação (EF35LP01). Peça a eles
Orientações para a produção, apresen- da declamação do poema, solicite que que procedam como indicado nos itens
te aos estudantes um ou mais exemplos observem a clareza da pronúncia, a en- de 1 a 4 do tópico Preparação da fala.
de declamação de um poema que seja tonação e o ritmo do poema. Comente y Na etapa de preparação, circule pelas
adequado à faixa etária deles. Suges- a importância dessa forma de declama- duplas e verifique o que pode ser me-
tão: o poema “Poeta aprendiz”, de Vini- ção para a compreensão do texto e o lhorado: postura, clareza na pronúncia,
cius de Moraes, declamado pelo próprio envolvimento do interlocutor. ritmo e velocidade da fala, ênfase nas
Avaliação
Após o término da declamação, conversem com os colegas
sobre as questões a seguir. Respostas pessoais.
• As duplas memorizaram o poema que criaram?
• A divisão da declamação foi equilibrada entre os integrantes da dupla?
• Os estudantes declamaram o poema com expressividade? Deram ên-
fase a algumas palavras?
• Os sinais de pontuação foram respeitados durante a declamação?
• Os estudantes usaram tom de voz adequado para que o público
os ouvisse?
• O ritmo da declamação e os gestos dos estudantes estavam adequa-
dos ao conteúdo do poema?
entre outros aspectos que podem ser do uma discussão com os estudantes,
APOIO DIDÁTICO
» (EF35LP04) Inferir informações de predição, incentivando-os a contar gue se os estudantes já leram ou costu-
implícitas nos textos lidos. experiências sobre situações em que le- mam ler textos do gênero carta aberta
» (EF04LP03) Localizar palavras no ram textos que tinham o intuito de cha- e se sabem mais informações relaciona-
dicionário para esclarecer signifi- mar a atenção de interlocutores para das a esse tipo de texto.
cados, reconhecendo o significa- determinado problema vivenciado na y Segunda questão de predição: Con-
do mais plausível para o contexto escola ou no município onde residem. verse com os estudantes sobre o que
que deu origem à consulta. y Em seguida, proponha a leitura silencio- foi abordado nessa questão, de modo
» (EF04LP10) Ler e compreender, sa do texto, estimulando a observação que possam estabelecer expectativas,
com autonomia, cartas pessoais da imagem e da legenda da página 265 apoiando-se em seus conhecimentos e
de reclamação, dentre outros gê- e a consulta aos termos presentes no informações gerais sobre o gênero car-
neros do campo da vida cotidia- glossário. ta aberta e o tema do capítulo.
na, de acordo com as convenções y Após a leitura, retome as hipóteses re- y Se julgar oportuno, pergunte aos es-
do gênero carta e considerando a lacionadas ao assunto abordado, para tudantes se eles têm conhecimento de
situação comunicativa e o tema/ confirmar antecipações e inferências rea- situações nas quais pessoas com mo-
assunto/finalidade do texto. lizadas antes da leitura. bilidade reduzida (cadeirantes, pessoas
Tael Gomes/ID/BR
e Amigos (Adeva).
Dirceu Portugal/Fotoarena
Os ônibus não são adaptados às pes-
soas diferentes do perfil padrão.
Ele conclui que a cidade não atende as pessoas com maior necessidade.
Transição.
eles, para evidenciar alguns aspectos momento, converse com eles sobre os
APOIO DIDÁTICO
adequado dialogar com o prefeito eleito sobre algumas necessidades dos cidadãos.
que o problema tratado fosse observado por mais pessoas e, dessa forma, houvesse
lidade de inferir relações que não apa- centive todos a participar ativamente do
recem de modo explícito no texto, uma processo de escrita. Por fim, peça que
vez que ela solicita ao estudante que re- façam o registro no livro.
lacione a temática da carta, seu emissor y No final da atividade, solicite a um vo-
e a instituição que ele representa. luntário que faça a leitura em voz alta
da sistematização apresentada no boxe.
y Atividade 8: O item a solicita ao estu-
Em seguida, peça aos estudantes que
dante que elabore hipóteses sobre o
comentem o que entenderam da expli-
porquê da escolha de determinado gê-
cação sobre o gênero carta aberta e es-
nero textual, tendo em vista sua função
clareça dúvidas, se necessário.
e o meio em que foi publicado, de modo
que se possa inferir relações de causa-
lidade que não aparecem de modo ex-
plícito no texto. O item b pode ser feito
coletivamente. Pergunte a eles sobre as
características que observaram na carta
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Concordância entre artigo, substantivo e adjetivo
Essa sequência de atividades
1 Releia a seguir um trecho da carta aberta que você estudou. possibilita aos estudantes identifi-
car em textos a concordância entre
artigo, substantivo e adjetivo. Para
Valdir de Oliveira/Fotoarena
[…] as calçadas foram fican- realizar isso, são retomados trechos
do cada vez mais estreitas. da carta aberta lida no capítulo.
HABILIDADES DA BNCC
a. Qual substantivo nomeia o DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
tema desse trecho?
» (EF15LP03) Localizar informa-
Calçadas. ções explícitas em textos.
» (EF35LP04) Inferir informações
b. Qual artigo acompanha es- implícitas nos textos lidos.
se substantivo? » (EF04LP07) Identificar em tex-
As. Calçada estreita na cidade de São Paulo. tos e usar na produção textual a
concordância entre artigo, subs-
tantivo e adjetivo (concordância
c. Nesse trecho, qual adjetivo caracteriza esse tipo de construção? no grupo nominal).
Estreitas.
COMPONENTE ESSENCIAL
d. O que as palavras indicadas nas respostas anteriores têm em co- PARA A ALFABETIZAÇÃO
mum? Assinale as alternativas corretas. MOBILIZADO NA SEÇÃO
X Todas são do gênero feminino. » Produção de escrita.
Todas indicam tempo.
X Todas estão no plural.
Todas indicam ação.
Para complementar Nossas calçadas não são planas; pelo contrário, são repletas de degraus, bu-
racos, desníveis e obstáculos aéreos que dificultam o livre trânsito de quem delas
Bechara, Evanildo. Lições de precisa.
Português pela análise sintá-
tica. Rio de Janeiro: Lucerna,
2005.
a. Circule o adjetivo que caracteriza a palavra trânsito.
A obra apresenta tópicos so- b. O que aconteceria com esse adjetivo se, em vez de trânsito, tivesse
bre concordância nominal, pos- sido usada a palavra circulação?
sibilitando ao leitor perceber as
repercussões da análise linguís- O adjetivo permaneceria inalterado.
tica na formulação da oração e
na construção do discurso.
Alguns adjetivos têm uma só forma para o feminino e o masculino.
Veja este exemplo.
Ana escreveu um livro excelente. Ana escreveu uma obra excelente.
Rodrigo Cordeiro/ID/BR
A jovem brasileira estava entusiasmada com o
resultado da corrida.
atividade, solicite a um voluntário que y Atividade 3: Proponha à turma que realize a atividade em casa. Comente que, para
leia em voz alta a informação apresen- desenvolvê-la, os estudantes devem, com a ajuda de seus familiares, realizar a concor-
tada no boxe de sistematização. Peça dância entre artigo, substantivo e adjetivo (grupo nominal) de acordo com a norma-
aos estudantes que comentem o que -padrão. O item a propicia a observação de substantivos que não sofrem flexão de gê-
entenderam e apresentem exemplos de nero, ou seja, que apresentam uma única forma para o feminino e para o masculino. Os
adjetivos que sofrem e que não sofrem demais itens levam o estudante a uma sistematização sobre a flexão dos substantivos
flexão de gênero. em situações de uso. Caso algum estudante apresente dificuldade em compreender
o processo de concordância entre artigo, substantivo e adjetivos, proponha algumas
frases adicionais (usando como modelo o apresentado na atividade 3) e solicite a
reescrita, de modo que haja necessidade de flexão de gênero e número das classes
de palavras em estudo. Ao final, após realizar a correção coletiva, reflita com a turma
sobre as diferentes possibilidades de flexão dos termos (artigo, substantivo e adjetivo)
presentes na atividade.
c. De leite é feito, muito bom e nutritivo. Rima com beijo. Queijo. HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
d. Não tem boca, mas mastiga, come muito e nunca engorda. Corta e
» (EF35LP09) Organizar o texto em
fura, mas nunca briga? Tesoura. unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
e. Com a cabeça fica mais baixo e sem ela fica mais alto? Travesseiro. mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
f. Se tirar quatro letras, sobram quatro pernas? Brincadeira. » (EF04LP02) Ler e escrever, cor-
retamente, palavras com sílabas
2 Descubra a ordem correta das pa- Dicas VV e CVV em casos nos quais a
lavras e escreva o texto no espaço • A primeira frase já está na ordem correta. combinação VV (ditongo) é re-
• A palavra que inicia cada uma das frases duzida na língua oral (ai, ei, ou).
indicado. Você conhecerá informa-
ções importantes sobre a diversi-
está escrita com letra maiúscula.
• A última palavra de cada frase está em
» (EF04LP07) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual a
dade da culinária brasileira. Siga as negrito.
concordância entre artigo, subs-
• Preste atenção na concordância de
dicas ao lado. artigos, adjetivos e substantivos! tantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).
Paulo Vilela/Shutterstock.com/ID/BR
diogoppr/Shutterstock.com/ID/BR
Vinicius Tupinamba/
Shutterstock.com/ID/BR
Rodrigo Cordeiro/ID/BR
nização e forma do texto e seu
tema, pesquisando em meios im-
pressos ou digitais, sempre que
for preciso, informações neces-
sárias à produção do texto, or-
ganizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
» (EF15LP06) Reler e revisar o
texto produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos 2. A situação polêmica selecionada pode estar relacionada a conflitos
colegas, para corrigi-lo e apri- entre estudantes, uso inadequado dos espaços escolares e do entor-
morá-lo, fazendo cortes, acrés- no, entre outros.
cimos, reformulações, correções
de ortografia e pontuação. 3. Definam quem será o destinatário. A carta pode ser direcionada aos
» (EF15LP08) Utilizar software,
colegas, professores, direção, demais funcionários ou à comunidade es-
inclusive programas de edição colar em geral.
de texto, para editar e publicar
4. Escrevam, em tópicos, as consequências da situação tratada. Para isso,
os textos produzidos, exploran-
do os recursos multissemióticos vocês podem citar exemplos de acontecimentos vivenciados no dia a
disponíveis. dia da escola. Para evitar constrangimentos, não citem o nome das
» (EF35LP07) Utilizar, ao produzir pessoas nem usem termos agressivos. O texto de vocês deve apresen-
um texto, conhecimentos linguís- tar o problema de forma crítica, mas sempre mantendo o respeito.
ticos e gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de 272 duzentos e setenta e dois
concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de
exclamação, ponto de interroga-
ção, vírgulas em enumerações)
Atividade complementar
AJ_POR4_PNLD23_C8_272A275_LE.indd 272 Roteiro de aula 22/07/21 16:53 AJ_P
COMPONENTES ESSENCIAIS
PARA A ALFABETIZAÇÃO
MOBILIZADOS NA SEÇÃO
» Desenvolvimento de vocabulário.
» Compreensão de textos.
» Produção de escrita.
de maio de 1919, e acabou ficando cega aos ocasião, participou de uma reunião com a
tes e o contexto em que ela se insere,
conforme as informações presentes na 17 anos de idade […]. Diretoria da Kellog’s Foundation, onde expôs
introdução da seção. Ela foi a primeira aluna cega a frequentar o problema da falta de livros em Braille para
cegos brasileiros […].
y Antes de iniciar as atividades propos- um curso regular […]. Posteriormente, Do-
tas, pergunte a eles se conhecem a rina colaboraria para a elaboração da lei de Assim, em 1948, a Fundação para o
Fundação Dorina Nowill. De acordo integração escolar, regulamentada em 1956. Livro do Cego no Brasil recebeu, da Kellog’s
com as respostas, e se julgar conve- Foundation e da American Foundation for
niente, apresente a eles, oralmente, a Percebendo a carência, no Brasil, de livros
história de Dorina. em Braille – sistema de escrita e leitura para OverseasBlind, uma imprensa Braille com-
cegos –, criou a então Fundação para o Livro pleta, com maquinários, papel e outros ma-
do Cego no Brasil, que iniciou suas ativida- teriais.
des em 11 de março de 1946. Dorina de Gouvêa Nowill. Fundação Dorina Nowill.
Disponível em: https://www.fundacaodorina.org.
Dorina se especializou em educação de br/a-fundacao/dorina-de-gouvea-nowill/. Acesso
cegos no Teacher´s College da Universidade em: 24 maio 2021.
posta aos estudantes, retomando os o estudante não recomende a leitura do trios ou em outro formato que julgar
temas trabalhados nos capítulos 7 e 8: livro, é importante especificar quais são adequado. Essa etapa da atividade
“Aventuras e viagens” e “As diferentes os motivos para isso. Sugira que justi- possibilita aos estudantes realizar ajus-
formas de ser e de observar”. fique em seu texto a não indicação da tes necessários em sua apresentação,
obra de uma dessas formas: usar argu- conforme sua indicação e a dos cole-
y Após a seleção dos livros pelos estu-
mentos objetivos que explicitem que, gas. Para tanto, circule pelos grupos e
dantes (EF35LP02), conforme o tópi-
co Seleção de livro e leitura autônoma, embora a obra não seja de seu interes- verifique a organização das informa-
agende uma ou mais datas para que se ou gosto, ela pode ser do interesse ções e a necessidade de reorientação.
eles possam apresentar dúvidas ou co- de outros leitores; ou fundamentar seu No item 4, verifique os materiais que
mentários sobre como estão realizan- total descontentamento com a obra, precisarão ser preparados com ante-
do os registros solicitados no item 2. explicitando aspectos relacionados à cedência: uma folha para cada estu-
Oriente a turma sobre como as ano- forma, ao conteúdo ou a outro item que dante, se possível com a representa-
tações podem ser feitas, ampliando o faça sentido para o estudante. O impor- ção de uma página de livro em branco,
repertório dos estudantes: em uma ta- tante é realizar o exercício de análise da que deverá ser preenchida conforme
bela, em tópicos, entre outras maneiras. obra e de argumentação proposto. as indicações apresentadas.
Troca de leituras
1. No dia destinado a essa atividade, o professor vai organizar todos os
livros lidos em uma caixa ou no cantinho de leitura, para serem apre-
sentados à turma e disponibilizados para empréstimo.
2. Em uma roda de conversa, cada estudante vai mostrar o livro que leu e
dizer o tema da obra, os pontos positivos e/ou negativos e se indicaria
a leitura, justificando sua opinião.
3. Mostre à turma o desenho ou a colagem produzidos e comente o que
foi retratado. Depois, cole o desenho no local indicado pelo professor.
4. Após as partilhas, os estudantes poderão emprestar os livros indica-
dos, de acordo com as orientações do bibliotecário ou do professor.
Avaliação
16:59
y Para realizar o proposto nos itens 1 e 4
AJ_POR4_PNLD23_C8_276A281_LE.indd 277
y Finalizada a partilha dos livros, conver- Atividade complementar
22/07/21 16:59
sardinha <sar.di.nha>
1. Peixe muito pequeno que vive em
cardumes e é usado como alimento.
Hoje, durante a pesca, vi um cardume
de sardinhas.
2. Tipo de brincadeira feita com as mãos.
Durante o intervalo das aulas, costumamos
brincar de sardinha.
zelar <ze.lar>
1. Ter ciúmes de algo ou alguém.
Meu cachorro zela seus brinquedos;
quando está brincando, não deixa
ninguém chegar perto.
2. Ficar atento a alguém ou a algo.
O pai zela, com amor, o filho no berço.
Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_C8_276A281_LE.indd 278 22/07/21 16:59 AJ_P
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
Ilustradores Eucanaã Ferraz e Raul Loureiro/Companhia das Letrinhas
Melhoramentos/Arquivo da editora
Flicts, de Ziraldo. Editora Melhoramentos.
Por meio de ilustrações, é contada a história de
Flicts, uma cor que não conseguia se encaixar em
nenhum lugar e era incompreendida por todos.
Depois de várias experiências, Flicts percebe
que, por mais diferentes que sejam, todos podem
encontrar o seu lugar.
Ática/Arquivo da editora
re
de ser e de observar
Aprender semp
IDEIAS E CONCEITOS-CHAVE
DA SEÇÃO
1 Leia a tira a seguir. 4b. Ao representar o som do latido, é possível saber por que o
Essa seção tem a finalidade de menino não entende o que o cachorro quer comunicar.
promover a avaliação do processo
HABILIDADES DA BNCC
DESENVOLVIDAS NA SEÇÃO
2 Observe a sequência dos quadrinhos.
» (EF15LP03) Localizar informa-
a. No primeiro quadrinho, qual parece ser a expectativa do menino?
ções explícitas em textos.
» (EF15LP09) Expressar-se em si- O menino parece determinado a ir ao cartomante e descobrir seu futuro.
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser b. Em que quadrinho começa a mudança na expectativa do menino?
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de No segundo quadrinho.
voz audível, boa articulação e rit-
mo adequado. c. Por que a expectativa inicial é alterada?
» (EF15LP14) Construir o sentido Provavelmente, pelo fato de as personagens se comunicarem de forma diferente.
de histórias em quadrinhos e ti-
rinhas, relacionando imagens e
3 Que situação apresentada na tira rompe com a expectativa do leitor e
palavras e interpretando recur-
sos gráficos (tipos de balões, de provoca humor?
letras, onomatopeias).
A situação de o menino não entender o que o animal diz, mas afirmar que o cachorro
» (EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida, parece ser bom no que faz.
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível 4 Na tira, há uso de onomatopeia.
de textualidade adequado.
a. Identifique e circule a onomatopeia na tira. Que som ela representa?
» (EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando A onomatopeia é “…Au au au au au au au…”, que representa o latido do cachorro.
compreensão global.
» (EF35LP04) Inferir informações b. Explique a importância do uso da onomatopeia para a cons-
implícitas nos textos lidos. trução de sentido da história.
» (EF04LP03) Localizar palavras
no dicionário para esclarecer sig- 280 duzentos e oitenta
Identificar em tex-
tos e usar na produção textual a principais conteúdos trabalhados no de palavra no dicionário para esclarecer
concordância entre artigo, subs- capítulo, sugerimos que os estudantes significados, reconhecendo a acepção
tantivo e adjetivo (concordância realizem as atividades individualmente mais adequada ao contexto que deu
no grupo nominal). e, depois, socializem as respostas com a origem à consulta, de forma a dar base
turma. Durante esse compartilhamento, ao estudante na interpretação das ques-
» (EF35LP23) Apreciar poemas e
priorize a discussão das atividades com tões sobre a tira.
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e
as quais eles tiveram mais dificuldade. y Atividade 2: Nas questões propostas, os
diferentes modos de divisão dos y Ao longo do estudo da seção, caso per- estudantes devem inferir informações e
ceba alguém com dificuldade em relação interpretar a tira relacionando imagens
versos, estrofes e refrões e seu e palavras, trabalhando as habilidades
à interpretação textual, aos conceitos
efeito de sentido. EF15LP03, EF15LP14 e EF35LP04.
abordados e/ou às situações de aplicabi-
» (EF35LP31) Identificar, em textos lidade, realize uma recuperação contínua y Atividade 3: Os estudantes devem iden-
versificados, efeitos de sentido de- que retome as habilidades desenvolvidas tificar os elementos que criam efeitos de
correntes do uso de recursos rít- na seção, por meio de exercícios de inter- humor na tira em análise. Comente com
micos e sonoros e de metáforas. pretação textual. eles que o humor da tira ocorre não só
COMPONENTES ESSENCIAIS
Quem sou eu? PARA A ALFABETIZAÇÃO
O mundo inteiro em sua mão MOBILIZADOS NA SEÇÃO
Preto e branco ou colorido, » Desenvolvimento de vocabulário.
Rodrigo Cordeiro/ID/BR
Vamos, me diga quem sou eu, » Compreensão de textos.
Com este meu olhar de vidro. (televisão) » Produção de escrita.
Esse poema tem relação com textos que promovem brincadeiras entre
as pessoas, em especial as crianças.
a. Que textos são esses?
As adivinhas.
APOIO DIDÁTICO
apresentado como cartomante, algo item b. y Atividade 8: Por se tratar de uma
que quebra a expectativa do leitor. y Atividade 6: Retome com os estudan- atividade de fechamento do capítu-
tes o conceito de rima e destaque os lo, proponha um diálogo com os es-
y Atividade 4: Os estudantes devem re-
tudantes sobre o que é abordado na
lacionar o recurso da onomatopeia com efeitos de sentido decorrentes do uso
de recursos rítmicos e melódicos no questão. Nesse momento, aproveite
a construção de sentido da tira. Apro-
poema (EF35LP31). para retomar o tema “As diferentes
veite esse momento e retome com eles
formas de ser e de observar” e os
o conceito trabalhado e peça que deem y Atividade 7: Nessa atividade, são con-
textos lidos durante o capítulo, res-
exemplos de onomatopeias emprega- templadas situações envolvendo con-
ceitos sobre concordância nominal, saltando a diversidade de situações
das no dia a dia. e pontos de vista apresentados, a
sendo necessária a identificação da
y Atividade 5: Ao desenvolver o item a,
concordância entre artigo, substantivo fim de que percebam a importância
converse com os estudantes sobre a in- da existência de diferentes percep-
e adjetivo (EF04LP07).
tertextualidade sugerida no poema em ções e de manter o respeito para vi-
relação às adivinhas. Destaque também ver em sociedade.
a possibilidade de relacionar a utiliza-
ção de recursos gráfico-visuais em tex-
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO 8
Possibilidades de avaliação formativa para os objetivos
pedagógicos do capítulo
1. Possibilitar o reconhecimento e a reflexão sobre a diversi- fim, eles são orientados a reescrever as produções, con-
dade presente em nossa sociedade e os diferentes modos siderando os apontamentos específicos e as indicações
de interação e convivência. coletivas. Em relação ao poema, sugere-se que seja des-
Ao longo das atividades do capítulo, enfatize as questões tacado em cada um os aspectos positivos relacionados à
que remetam à temática As diferentes formas de ser e de temática e à construção textual.
observar. Uma das estratégias para essa abordagem é so- 4. Promover a declamação de poemas, tendo como objetivo
licitar aos estudantes que se expressem oralmente acerca desenvolver habilidades relacionadas à expressão oral.
do entendimento geral dos textos apresentados. As se- A fim de realizar adequadamente as etapas para prepa-
ções de produção de texto também apresentam momen- ração e declamação do poema, é importante orientar os
tos privilegiados para a ampliação de conhecimentos da estudantes em relação à interpretação dos textos produ-
turma em relação ao tema. Além da possibilidade de ava- zidos e à expressividade envolvida em declamações. Para
liação formativa, a seção final do capítulo revela-se uma tanto, é fundamental o acompanhamento do preparo para
boa oportunidade para avaliar os estudantes em relação à a apresentação oral, pontuando aspectos relacionados à
compreensão e à análise do tema. pronúncia, à entonação, ao ritmo, ao volume da voz, à ex-
2. Promover a interpretação de textos dos gêneros história pressividade e à postura corporal. Nesse âmbito, destine
em quadrinhos, poema, poema concreto, carta aberta e um tempo da aula para prévias das declamações, de forma
propaganda, desenvolvendo habilidades leitoras relacio- a observar possíveis necessidades e/ou dificuldades. Após
nadas a textos verbais e multissemióticos. as apresentações, promova uma conversa sobre como os
Nas seções em que são propostas a leitura de poema e da estudantes se sentiram ao realizar as diferentes etapas da
carta aberta, solicite aos estudantes que façam a leitura produção e o que foi aprendido na atividade.
deles em voz alta. É importante observar a progressão 5. Contribuir para o conhecimento e a identificação de as-
na fluência de leitura oral da turma durante o ano. Tenha pectos linguísticos relativos à redução dos ditongos ei, ou
como parâmetro a velocidade de 100 palavras por minuto, e ai e de r em verbos no infinitivo.
com precisão de 95%. Por tratar-se do estudo de textos Aproveite o desenvolvimento das atividades propostas
referentes a gêneros diversos, é recomendado analisar e para monitorar o processo de aprendizagem dos estudan-
refletir, em conjunto com a turma, sobre a finalidade de tes. Para isso, verifique o reconhecimento dos ditongos e
cada um dos textos lidos e os sentidos conotativos e de- de r em verbos no infinitivo e as respectivas reduções em
notativos presentes neles, observando o uso de recursos situações de fala. Pensando em ampliar o trabalho, propo-
linguísticos e os efeitos de sentido produzidos. Nas se- nha aos estudantes que pesquisem outras ocorrências de
ções Navegar na leitura, há momentos em que se pode palavras em que haja essa redução em verbos no infinitivo,
monitorar, analisar e avaliar, de forma processual, o desen- contextualizem as situações comunicativas referentes às
volvimento dos estudantes, em especial no que se refere ocorrências selecionadas e compartilhem com a turma as
à localização de informações, à compreensão de sentido descobertas, constituindo um momento de aprendizagem
literal e figurado, à geração de inferências, à reflexão sobre e avaliação formativa.
o conteúdo e a forma dos textos. Nesse processo, enfatize 6. Possibilitar a identificação e a aplicação correta da con-
o reconhecimento e a análise de recursos multimodais. cordância entre artigos, substantivos e adjetivos em pro-
3. Contribuir para a produção de textos dos gêneros poema duções de escrita de texto.
e carta aberta, realizando diferentes etapas de produção Após a sequência didática relacionada à concordância
escrita e participando de processos de escrita criativa. entre artigos, substantivos e adjetivos, é importante anali-
Para esse estudo, organize a turma em duplas ou equi- sar a aplicação desse conhecimento na produção da carta
pes nas quais haja estudantes com perfis acadêmicos aberta, avaliando os estudantes de forma processual, reo-
diversos. Durante as etapas de produção, é necessário o rientando-os caso ocorra desvio em relação a esse aspec-
acompanhamento do processo de planejamento, escrita to normativo da língua portuguesa. Além disso, é possível
e reescrita. É fundamental que os estudantes tenham co- propor uma atividade na qual seja analisada a compreen-
nhecimento sobre os objetivos de cada produção e os cri- são dos estudantes sobre a concordância desse grupo no-
térios avaliativos relacionados à elaboração de cada texto. minal. Para tanto, podem ser apresentadas algumas frases
Para tanto, recomenda-se destacar os itens presentes na nas quais haja adjetivos – acompanhados de substantivos
subseção Avaliação e reescrita, de forma que os critérios ora masculinos, ora femininos – que flexionem em gênero
sejam conhecidos pela turma. No momento da devolutiva e outros que não sofram esse tipo de flexão. Ao analisar as
dos textos corrigidos, é recomendado que os estudantes situações, os estudantes podem expor seus conhecimentos
compreendam os parâmetros esperados dos textos. Por acerca da concordância entre os termos.
Sergey Novikov/Shutterstock.com/ID/BR
» (EF35LP01) Ler e compreender, Introdução
silenciosamente e, em seguida, A pipa é um brinquedo muito usado
em voz alta, com autonomia e em dias de vento. É feita com uma
fluência, textos curtos com nível
armação de varetas de madeira coberta
de textualidade adequado.
por papel de seda, plástico ou tecido. Uma
» (EF35LP06) Recuperar relações linha comprida presa na armação ajuda a
entre partes de um texto, iden- O ar é essencial para fazer
tificando substituições lexicais empinar a pipa ao vento. [...] as pipas voarem.
(de substantivos por sinônimos)
Como empinar a pipa
ou pronominais (uso de prono-
mes anafóricos – pessoais, pos- A maneira mais fácil de empinar uma pipa é com duas pessoas: uma
sessivos, demonstrativos) que segura a pipa contra o vento e a outra fica a certa distância, segurando
contribuem para a continuidade a linha. Quando a linha está bem esticada, o vento empurra a pipa,
do texto.
levantando-a e fazendo-a flutuar no ar. […]
» (EF35LP14) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual História
pronomes pessoais, possessivos As primeiras pipas surgiram há cerca de 3 mil anos, provavelmente na
e demonstrativos, como recurso China. As varetas de bambu eram recobertas de seda.
coesivo anafórico.
[…]
» (EF04LP01) Grafar palavras uti- No Brasil, empinar pipas é uma brincadeira muito popular entre
lizando regras de correspondên-
crianças e jovens, nos meses em que há mais vento (por exemplo, em
cia fonema-grafema regulares
diretas e contextuais. agosto, na região Sudeste). Em diferentes regiões do país, a pipa é
conhecida por outros nomes, como papagaio, pandorga, quadrado, arraia
» (EF04LP02) Ler e escrever, cor-
retamente, palavras com sílabas e barrilete. Um modelo simples, feito de um pedaço de jornal preso nas
VV e CVV em casos nos quais a pontas com linha de costura, é chamado de capucheta.
combinação VV (ditongo) é re- Jamais se devem empinar pipas próximo a fios elétricos — por exemplo,
duzida na língua oral (ai, ei, ou).
nas ruas da cidade. Os lugares mais adequados são praias, campos ou
» (EF04LP05) Identificar a fun- parques em que não haja postes nem fios de eletricidade por perto.
ção na leitura e usar, adequa-
damente, na escrita ponto final,
Pipa. Em: Britannica Escola, 2021. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/
de interrogação, de exclamação, pipa/481662. Acesso em: 14 abr. 2021.
dois-pontos e travessão em di-
álogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separa- 282 duzentos e oitenta e dois
X Para expor conhecimentos construídos ao longo do tempo. POR DENTRO DAS ATIVIDADES
4 Considerando que o verbete foi publicado na internet, o que são as y Atividades 1 e 2: Os objetivos
das atividades são a compreen-
palavras destacadas em azul e o que elas indicam? são de textos do gênero verbe-
te enciclopédico (EF04LP19)
As palavras em azul são hyperlinks. Esse tipo de destaque indica que tais palavras têm e a localização de informações
explícitas no texto (EF15LP03).
seu próprio verbete na enciclopédia. O leitor é conduzido à página do verbete clicando Para resolvê-las, os estudantes
devem ler o texto e perceber em
nas palavras. que parte dele estão as informa-
ções solicitadas nas perguntas.
5 Em qual dupla de palavras é comum ocorrer a redução do ditongo na Observe se eles estão construin-
fala espontânea, ou seja, é comum não pronunciar uma das vogais? do suas respostas ou se estão
apenas copiando o trecho.
régua, contrário dois, gratuito y Atividade 3: Os estudantes de-
verão perceber que a finalidade
diversão, multidão X caixa, madeira dos verbetes enciclopédicos é a
divulgação de conhecimento va-
6 Em qual trecho a vírgula foi usada para separar itens em enumeração? lidado (EF15LP01).
“Quando a linha está bem esticada, o vento empurra a pipa, le- y Atividade 4: Os estudantes de-
vem perceber que as palavras
vantando-a e fazendo-a flutuar no ar.” em azul são hyperlinks e que, ao
clicar nelas, o leitor é levado aos
“[…] a pipa é conhecida por outros nomes, como papagaio, pan- verbetes que trazem informa-
X
dorga, quadrado, arraia e barrilete.” ções sobre as palavras em desta-
que. Para responder a essa ques-
“Um modelo simples, feito de um pedaço de jornal preso nas pon- tão, eles deverão reconhecer as
tas com linha de costura, é chamado de capucheta.” características do verbete enci-
clopédico e do uso de hyperlinks,
comuns em publicações on-line.
duzentos e oitenta e três 283 Assim, é possível avaliar mais
pontualmente se desenvolveram
a habilidade EF04LP23.
17:17 propostas sem consulta. Com essas ati-
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd 283
y Atividade 5: Para essa atividade, os estudantes deverão saber o que é ditongo
22/07/21 17:17
vidades, será possível identificar se eles e identificar aqueles que frequentemente sofrem redução na fala espontânea
APOIO DIDÁTICO
desenvolveram algumas das habilidades (EF04LP02). Para isso, eles poderão ler as palavras das alternativas sem pro-
previstas para o 4º ano, como também nunciar cada uma das vogais que formam os ditongos e verificar em qual delas
para os primeiros anos escolares. Estu- o apagamento de uma das vogais não causa estranhamento.
dantes com problema de decodificação y Atividade 6: Para chegar à resposta “[…] a pipa é conhecida por outros nomes,
podem, por exemplo, até saber o que é como papagaio, pandorga, quadrado, arraia e barrilete.”, os estudantes deverão
ditongo, mas podem não conseguir res- perceber que os outros nomes pelos quais a pipa é conhecida estão enumera-
ponder a questões que explorem esse dos em uma sequência e, por isso, foram empregadas vírgulas para separá-los,
conhecimento por causa de dificulda- tornando o texto organizado (EF04LP05).
des em leitura.
Everett Collection/Fotoarena
gica e lexical de leitura. Escolares Do ponto de vista narrativo, Frozen 2 soma
com dificuldades ou alterações da acertos ao mostrar que as personagens do
decodificação leitora devem mani- primeiro filme evoluíram […]. Elsa, agora não
festar déficits de processamento mais assombrada pelos poderes, se mostra mais
fonológico em tarefas que impri- confiante, enquanto Anna busca encontrar seu
mam maior demanda cognitiva na lugar no mundo. Porém, o filme tem dificuldade
leitura pela rota fonológica.
em encontrar uma identidade, e, dependendo
NepomuceNo, Pablo Felicio; AvilA, Clara muito de conceitos apresentados no primeiro
Regina Brandão de. Caracterização do
desempenho de escolares com e sem longa, aqui é possível sentir uma certa falta de
dificuldades de leitura em tarefas de originalidade.
decodificação leitora. CoDAS, v. 25, n. 4,
p. 330-336, 2013. Disponível em: https:// […] o principal mérito [do filme] está na
www.scielo.br/j/codas/a/Lc9ZHyYPJpD maneira como a direção decide trabalhar a Cartaz do filme Frozen 2.
WffwF5hRtgNP/?lang=pt&format=pdf.
Acesso em: 12 maio 2021. história. Elsa ganha pequenos toques no visual, mostrando como a
personagem vai se libertando do papel que lhe foi imposto. Não por
acaso, seu cabelo inicia amarrado, e a personagem o arruma, deixando-o
Para complementar cada vez mais solto conforme a história avança. Ao mesmo tempo, ela se
vê mais livre, completando um novo passo de sua jornada sem depender
SoareS, Aparecido José Couto; mais do seu passado.
Cárnio, Maria Silvia; Wertzner, […] o discurso de Frozen 2 é o que há de mais importante na obra.
Haydée Fiszbein. Perfil de Assim como aconteceu no seu antecessor, empoderar personagens
aquisição da acurácia de
leitura de crianças do ensino femininas, dar escolhas e permitir que elas quebrem expectativas —
fundamental. CODAS, São impostas pela família ou pela sociedade —, faz desta sequência um feliz
Paulo, v. 27, n. 3, p. 242-247, caso de um passo à frente (embora o filme se recuse a se assumir de tal
2015. Disponível em: http:// maneira). Elsa tem uma jornada de escolhas e liderança, assim como Anna
w w w. s c i e l o. b r/p d f/co d a s /
v27n3/pt_2317-1782- não se permite ser limitada por qualquer outro personagem do longa.
co d a s - 27- 0 3 - 0 0 24 2 . p d f.
Acesso em: 9 jun. 2021. Robinson Samulak Alves. Frozen 2 (2020): mensagem importante. Cinema com rapadura.
Disponível em: https://cinemacomrapadura.com.br/criticas/567843/critica-frozen-2-
Nesse artigo, os autores bus- 2020-mensagem-importante/. Acesso em: 22 abr. 2021.
cam caracterizar o perfil da
acurácia de leitura de crianças 284 duzentos e oitenta e quatro
do Ensino Fundamental. Por
meio do estudo realizado, eles
verificaram que a variabilidade
das porcentagens de acertos Orientações didáticas
AJ_POR4_PNLD23_AVALIACOES_282A285.indd 284
y Decodificação/Fluência de leitura 22/07/21 17:17 AJ_P
(EF35LP01)
aumentou em função do tama- y A avaliação proposta inclui a leitura de
APOIO DIDÁTICO
nho das palavras e que há evi- textos dos gêneros verbete enciclopé- y Construção do sistema alfabético e da
dências de que a extensão da dico e resenha, com base nos quais fo- ortografia (EF04LP01, EF04LP02)
palavra é um fator determinan- ram elaboradas atividades para avaliar y Morfologia (EF35LP14)
te para a aquisição da acurácia alguns objetos de conhecimento e veri-
de leitura. ficar se já houve ou não o desenvolvi-
y Pontuação (EF04LP05)
mento de habilidades que permitirão ao y Morfossintaxe (EF04LP07)
estudante avançar para o 5º ano. y Compreensão em leitura (EF04LP15,
EF04LP19)
y Considerando isso, essa seção promo-
ve a avaliação dos estudantes especial- y Forma de composição dos textos
mente em relação aos seguintes objetos (EF04LP23)
de conhecimento: y O intuito da avaliação é verificar a com-
y Reconstrução das condições de produ- preensão leitora dos estudantes, o co-
ção e recepção de textos (EF15LP01) nhecimento de escrita e sobre a escrita
y Estratégia de leitura (EF15LP03, deles, com atividades de compreensão
EF35LP06) de texto e de construção de respostas.
AdAms, Marilyn Jager; FoormAn, Barbara R.; Lundberg, brAsiL. Ministério da Educação. Secretaria de Edu
Ingvar; beeLer, Terri. Consciência fonológica em cação Básica. Base Nacional Comum Curricular :
crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. educação é a base. Brasília: MEC/SEB, 2018.
O livro traz fundamentos teóricos e atividades Documento de caráter normativo no qual são
práticas para trabalhar a consciência fonológica definidas as aprendizagens essenciais nas diferen
em jogos de linguagem, jogos de escuta, rimas, tes etapas e modalidades de ensino no nível
consciência de palavras e frases, e consciências da Educação Básica. Tem como principal obje
silábica e fonêmica. Também apresenta instrumen tivo balizar a qualidade da educação no Brasil,
tos de avaliação. norteando os currículos e as propostas pedagógi
cas de todas as escolas públicas e privadas.
bAkhtin, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradu
ção de Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: WMF cAgLiAri, Luiz Carlos. Alfabetização & linguística:
Martins Fontes, 2011. da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 2006.
Obra canônica da área de linguagem, composta Abordando a aplicação de princípios linguísti
de ensaios relacionados à compreensão dialógica da cos na interpretação e na solução de problemas
língua. O livro é um dos pilares teóricos para a técnicos relativos à fala e à escrita no processo de
concepção do trabalho com os gêneros textuais. alfabetização, o autor transita por tópicos como
o funcionamento da fala, a variação linguística, o
bechArA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. sistema de escrita e o ato de escrever, além de
37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. analisar desvios ortográficos em textos produzi
Obra que enfoca a abordagem normativa da lín dos por crianças.
gua portuguesa, considerando aspectos linguísti
cos e pesquisas sobre o uso do idioma. coLomer, Teresa; cAmps, Anna. Ensinar a ler, ensinar
a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2003.
brAsiL. Ministério da Educação. Secretaria de Al A obra discute a importância de ensinar a leitura
fabetização. Política Nacional de Alfabetização. como objeto de conhecimento, propondo um tra
Brasília: MEC/Sealf, 2019. balho com estratégias que precisam estar explíci
Com base em estudos da ciência cognitiva da lei tas no processo formativo do sujeito competente
tura, a Política Nacional de Alfabetização apresenta para ler e compreender textos. É fundamental
a literacia e a numeracia como processos funda ressaltar que, para as autoras, a leitura é uma
mentais para o desenvolvimento das capacidades reconstrução dos sentidos do texto pelo leitor, que
e competências envolvidas no processo de alfabe aciona referências, experiências e conhecimentos
tização. Além disso, destaca os seis pilares nos durante o ato de ler.
quais se devem apoiar os currículos e as práticas
ehri, Linnea C. Aquisição da habilidade de leitura
de alfabetização: consciência fonêmica, instrução
de palavras e sua influência na pronúncia e
fônica sistemática, fluência em leitura oral, desen
na aprendizagem do vocabulário. In: mALuF,
volvimento de vocabulário, compreensão de textos Maria Regina; cArdoso-mArtins, Cláudia (org.).
e produção de escrita. Alfabetização no século XXI: como se aprende a
brAsiL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfa ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013.
betização. Relatório Nacional de Alfabetização Esse artigo apresenta alguns tópicos do trabalho
baseada em Evidências (Renabe). Brasília: MEC/ que Ehri desenvolveu sobre aprendizagem de
Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/ leitura e compreensão de textos com facilidade e
mec/ptbr/media/acesso_informacacao/pdf/ rapidez, tema que desafia os pesquisadores até os
RENABE_web.pdf. Acesso em: 6 maio 2021. dias atuais. A autora discorre sobre o desenvolvi
mento da habilidade de leitura de palavras em
Principal produto da I Conferência Nacional de
fases e exemplifica como a grafia afeta a pronún
Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe), o
cia e a memória na construção de vocabulário.
relatório consolida e organiza o conteúdo cientí
fico que trata de aspectos cognitivos envolvidos Fávero, Leonor Lopes; AndrAde, Maria Lúcia da
no ensino e na aprendizagem. O conteúdo dos Cunha V. de Oliveira; Aquino, Zilda Gaspar
capítulos transita por disciplinas e temáticas varia Oliveira de. Oralidade e escrita: perspectivas
das: ciências cognitivas, neurobiologia, currículo, para o ensino da língua materna. 8. ed. São
aprendizagem e ensino da literacia e da numera Paulo: Cortez, 2017.
cia, autorregulação infantil, distúrbios em dife Esse livro trata de questões relacionadas à lingua
rentes contextos, boas práticas, formação de gem verbal, nas modalidades oral e escrita, com
professores e avaliação. Também conta com um enfoque voltado para o trabalho prático realizado
esclarecedor glossário final. em sala de aula.
CANETA INGRESSO
Título
Texto
Imagem
Legenda
E Pouco depois o bando re- F Ali Babá vai G Na história, Ali Babá é
torna e não encontra Cassim. à caverna procu- um humilde lenhador que fi-
O chefe se dá conta de que rar pelo irmão. Ao ca sabendo da existência de
mais alguém conhece o escon- encontrá-lo mor- um tesouro.
derijo. Ordena a seus compar- to, fica desolado e
sas que encontrem e matem o leva-o para sepul-
intruso. tar o corpo.
4 4o ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA
PORTU UESA
G
MANUAL DO
PROFESSOR
MANUAL DO
PROFESSOR
ENSINO
FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
2 0 7 1 1 1
ISBN 978-65-5744-316-3
CÍCERO DE OLIVEIRA SILVA
ELIZABETH GAVIOLI DE OLIVEIRA SILVA
2 900002 071115 GRETA MARCHETTI