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produção de biografias
MULTIMODAIS
aUTORAS
Anidene de Siqueira Cecchin
Cristiane Fuzer
1.a Edição
sANTA MARIA
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO UFSM
2021
Reitor
Paulo Afonso Burmann
Vice-Reitor
Luciano Schuch
Pró-Reitor de Extensão
Flavi Ferreira Lisbôa Filho
Cultura e Arte
Vera Lucia Portinho Vianna
Revisão Textual
Erica Duarte Medeiros
ISBN 978-65-87668-24-6
CDU 801.73
806.90:37
Ficha catalográfica elaborada por Alenir I. Goularte - CRB-10/990
Biblioteca Central da UFSM
Resumo
Este caderno didático é um guia para leitura, análise e produ-
ção de textos que têm por propósito relatar histórias de vida combi-
nando elementos verbais e não verbais, também chamadas biografias
multimodais. As atividades, aqui reunidas, têm por base princípios
teóricos da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), com foco no texto
como um processo de escolhas linguísticas que, organizadas em eta-
pas, realizam um propósito no contexto social. O processo de leitura e
produção é conduzido conforme o Ciclo de Ensino e Aprendizagem da
Pedagogia de Gêneros da LSF, que possibilita a organização das ati-
vidades em três momentos básicos: 1) desconstrução do gênero; 2)
escrita e reescrita conjunta; e 3) escrita e reescrita individual. O obje-
tivo é envolver os alunos em atividades de leitura e produção textual
que possibilitem o ensino explícito e contextualizado da língua portu-
guesa em textos multimodais, propiciando, como produto final, uma
coletânea de textos adequados ao contexto em que estão inseridos.
sobre as autoras
Anidene de Siqueira Cecchin é graduada em Letras – Português e
Inglês pela PUCRS (Campus de Uruguaiana), mestre em Tecnologias Edu-
cacionais em Rede pela UFSM e doutoranda em Letras – Estudos Linguís-
ticos, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM. Atua como
professora de Língua Portuguesa no Ensino Médio, no Instituto São José,
em Santa Maria, RS. É integrante da equipe do Ateliê de Textos desde 2017.
aGRADECIMENTOS
Este caderno didático é resultado de muitos estudos, muitas pes-
quisas e muitas reflexões sobre o funcionamento da língua portuguesa
em textos e marca a 7.ª edição do Projeto Ateliê de Textos. Para concre-
tizá-lo, contamos com o apoio daqueles a quem dirigimos nossos agra-
decimentos.
Aos estudantes do ensino fundamental que participam das ofici-
nas do Ateliê de Textos e realizam com dedicação as tarefas propostas.
Aos colegas da equipe Ateliê de Textos, Elisane Scapin Cargnin,
Carla Carine Gerhardt, Sabrine Weber, Mhdi Ibrahim Bader Khun, An-
gela Maria Rossi e Camila Berlezi de Moura, pela revisão e avaliação
deste material.
Às escolas parceiras, que acolheram e acolhem o Projeto Ateliê
de Textos.
Às equipes diretivas e pedagógicas das escolas nas quais o Proje-
to tem sido desenvolvido.
Ao Programa de Extensão Universitária (PROEXT MEC - Sesu), ao
Programa de Licenciaturas (PROLICEN UFSM) e ao Fundo de Incentivo à
Extensão (FIEX CAL UFSM), pelos recursos financeiros concedidos para
a execução das edições do Projeto.
À Pró-Reitoria de Extensão, ao Centro de Artes e Letras, ao Pro-
grama de Pós-Graduação em Letras e ao Departamento de Letras Ver-
náculas da UFSM, pelo apoio administrativo ao Projeto Ateliê de Textos.
A todos que contribuíram, de uma forma ou de outra, para que
mais uma edição do Ateliê de Textos se realizasse.
A todos que têm incentivado e colaborado com esse Projeto, nos-
sa gratidão.
sumário
Apresentação 9
Para iniciar 10
Gêneros de texto para descobrir 13
Estórias e histórias: há diferença? 14
O que é biografia? 18
Para entender o texto, precisamos conhecer o contexto 21
Como se organiza uma biografia? 25
A linguagem da biografia: aspectos léxico-gramaticais e dis-
cursivos 28
A leitura das imagens dos textos 34
Afinal, uma imagem é um texto? 35
Atividades sobre o gênero biografia multimodal 38
Atividades para escrita conjunta 47
Produção da biografia 52
Critérios de avaliação da biografia produzida 53
Feedback coletivo 54
Produção de elementos pré-textuais para a coletânea 54
Suplemento com as respostas das questões objetivas e su-
gestões para as subjetivas 55
ReferênciaS 58
apresentação
As autoras
9
para iniciar
NENO, MYlene. Escritora cria biografia de anônimos. In: G1, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://
g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/10/escritora-cria-biografias-de-anonimos.html>. Acesso em: 15
jul. 2018.
[1] Biogue é um avatar que foi criado pelas autoras especificamente para este caderno didáti-
co, no site Voki, com os recursos de criação de personagens oferecidos por esse site, para uso
não comercial. O Voki é uma ferramenta educacional para professores e alunos, com o objeti-
vo engajar os alunos nas tarefas de escola e possibilitar aos professores aprimorar suas aulas.
12
Gêneros de texto para descobrir
Sempre que produzimos um texto, temos um propósito, certo? Os
textos se diferenciam conforme os propósitos que buscam alcançar. E
fazemos escolhas de palavras, expressões e estruturas linguísticas con-
forme o propósito que queremos alcançar. Para isso, usamos gêneros de
texto. Você sabe o que são gêneros de texto?
Esse conceito foi elaborado a partir
“Gêneros de texto são processos de estudos de Martin e Rose (2008)
sociais orientados para propó- e seu grupo de pesquisadores, que
sitos e organizados em etapas” analisaram uma grande quantida-
(MARTIN; ROSE, 2008, p.6). de de textos produzidos em diversos
contextos, principalmente escolar,
partindo do princípio de que todo uso que se faz da linguagem cumpre
funções sociais. O Quadro 1 explica um pouco mais esse conceito.
13
Quadro 2 - Famílias de gênero de texto
14
Ao contar estórias, as pessoas compartilham diferentes experi-
ências. Quando o propósito é compartilhar experiências pessoais em
uma sequência de eventos, usam o gênero relato. Quando o propósito é
compartilhar experiências emocionais (tristes ou cômicas), usam o gê-
nero episódio. Quando o propósito é julgar comportamentos, usam o gê-
nero exemplum. Quando o propósito é resolver uma complicação, usam
o gênero narrativa.
Os gêneros da família das estórias são muito comuns em vários
textos, como, por exemplo: contos de fada, fábulas, lendas, romances,
crônicas, reportagens, notícias, piadas, filmes, novelas... Como exem-
plo conhecido de estórias de ficção, encontramos A bela adormecida
(Irmãos Grimm)e, como exemplo de estórias reais, o relato pessoal de
Vinícius de Oliveira, ator principal do premiado filme brasileiro Central
do Brasil.
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15
Ao contar histórias, as pessoas informam sobre eventos que en-
volvam indivíduos ou sociedades em um período maior de tempo, com a
preocupação de recordar e interpretar o passado. Os eventos são rela-
tados, tipicamente, no tempo passado, em uma sequência cronológica.
Também podem ser interpretados por meio de avaliações para relatar
e explicar as razões pelas quais os eventos ocorrem.
Christie e Derewianka (2008), também pesquisadoras do contex-
to escolar, mapearam e caracterizaram os gêneros da família das his-
tórias, trabalhados com crianças e adolescentes. Conforme as autoras,
as histórias destacam-se como meios de conhecer e entender o passa-
do, com o objetivo de recordar e descrever eventos históricos, possibi-
litando o desenvolvimento de habilidades necessárias para pesquisa,
compreensão e interpretação tanto de relatos quanto de explicações de
eventos do passado. O Quadro 4 apresenta alguns dos gêneros da famí-
lia das histórias.
[2] CULTURA GENIAL. Fábula de Esopo, 2019. Disponível em: < https://www.culturagenial.
com/fabulas-de-esopo/>. Acesso em: 23/12/2019.
17
O Texto 1 apresenta o propósito de
O que é biografia?
Biografia “é a história escrita da vida de determinada pessoa.
Essa palavra tem origem nos termos gregos bios, que significa vida, e
4
graphein, que significa escrever” . “A biografia, na maioria das vezes,
aborda pessoas públicas, como políticos, cientistas, esportistas, escri-
tores ou pessoas que, através de suas atividades, provocaram um im-
portante impacto para a sociedade” 5.
No entanto sabemos que escrever biografia não se restringe ape-
nas a pessoas de influência ou impacto na sociedade. Podemos relatar a
vida de pessoas famosas ou de pessoas pouco conhecidas, mas que têm
um significado especial para nós ou para uma comunidade específica.
São pessoas que exercem um importante papel na sociedade em geral
ou que significam muito em nossas vidas em particular e, por isso, de-
cidimos relatar suas histórias de vida. Na perspectiva dos estudos da
linguagem, o gênero biografia “relata episódios da vida de uma pessoa”
(MARTIN; ROSE, 2008, p. 98). Biografia pode ser definida, ainda, como
um conjunto de “eventos significativos na história da vida de uma pes-
soa chave” (CHRISTIE; DEREVIANKA, 2008, p. 88).
Há diferentes meios pelos quais podemos deixar registradas as
histórias de vida: escrever, gravar um áudio ou gravar um vídeo. É pos-
sível usar somente linguagem verbal (falada ou escrita) ou combinar
18
linguagem verbal com linguagem não verbal, usando imagens (como
fotos ou desenhos relacionados à pessoa biografada). Na internet, é
possível encontrar diversos sites que publicam biografias, tanto de pes-
soas famosas e conhecidas na sociedade quanto de pessoas desconheci-
das, cuja importância se restringe ao círculo de amigos e familiares ou
à comunidade a que pertence.
aE
bio
gr
per afia,
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oM ps: dispo o Bra stória
em //w nív s
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ps: afia dit o m;
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ww , disp a que
.me o
mo nível traba
rab e lha
ilia m: com
.ar
t.b
r.
19
A seguir, no Quadro 5, trazemos uma das diversas biografias pu-
blicadas no site do Museu da Pessoa.
Quadro 5 - Biografia do Museu da Pessoa
21
Quadro 6 - Variáveis do contexto
a) 1, 2, 2, 3, 1 d) 2, 1, 2, 1, 3
b) 1, 2, 3, 3, 1 e) 2, 2, 1, 2, 3
c) 2, 1, 3, 3, 1
“
Para responder à questão seguinte,
leia o texto Histórias de dona Glória,
a seguir:
23
4) Com relação às variáveis do contexto do texto Histórias de dona Gló-
ria, assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) em cada afirmativa a seguir.
24
Como se organiza uma biografia?
O gênero biografia se estrutura em etapas para cumprir o seu
propósito de relatar a história de vida de uma pessoa específica. Textos
do gênero biografia, tipicamente, organizam-se nestas etapas: Orienta-
ção, Eventos e Avaliação. Para que você compreenda, elas estão apre-
sentadas no Quadro 7.
Quadro 7 - Etapas do gênero biografia
25
Fonte: organizado pelas autoras.
26
6) Considerando as etapas do gênero biografia, associe as etapas, da co-
luna à esquerda, com os excertos da biografia de dona Glória, na coluna
à direita.
“
Você percebeu que o texto usa uma série de outros ele-
mentos linguísticos para ordenar os eventos da vida de
dona Glória em uma sequência no tempo, localizar o espa-
ço em que essas ações acontecem, identificar as pessoas
e as coisas que participam dessas ações...
Percebeu, também, que há outros elementos que cons-
troem uma imagem positiva para ela?
27
A linguagem da biografia:
aspectos léxico-gramaticais e discursivOs
28
( ) Pulou a janela do seu quarto, estava com as roupas e os cabelos de-
sajeitados.
( ) Sempre fora vaidosa, não saía de casa sem usar batom.
( ) Estudava na mesma turma do seu irmão e como o achava muito in-
teligente.
( ) Ela teve uma infância muito pobre.
( ) Glória sempre foi uma criança muito risonha.
( ) Era alegre e um pouco sapeca.
( ) Numa casa simples, em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.
( ) Glória ficou zangada e desobedeceu à ordem do pai.
( ) Há 22 anos, trouxe apenas uma mala de roupas e muita coragem
dentro de si.
A sequência correta é
a) 2, 1, 3, 1, 2. d) 1, 2, 2, 1, 3.
b) 2, 1, 1, 3, 2. e) 1, 2, 2, 3, 1.
c) 2, 1, 1, 2, 3.
29
Os marcadores de tempo podem ser realizados por diferentes es-
truturas léxico-gramaticais em uma palavra, em um grupo de palavras
ou em uma oração. O Quadro 11 apresenta exemplos de estruturas gra-
maticais que funcionam como marcadores de tempo no texto Histórias
de dona Glória.
Fonte: elaborado com base em Emília e Christie (2013) e Christie e Derewianka (2008).
30
que se refiram à participante em diferentes fases de sua vida.
( ) Uma noite, seu pai se preparava para um baile e disse que ela não
iria porque estava muito tarde.
( ) Com muito esforço e dedicação, uma de suas filhas formou-se den-
tista.
( ) Glória sempre foi uma criança muito risonha, mas quando tinha
apenas nove anos de idade, perdeu sua mãe, vítima de AVC.
( ) Ela mesma fazia suas próprias bonecas com espigas de milho usando
toda sua criatividade.
( ) Quando criança gostava muito de nadar no rio, era alegre e um pou-
co sapeca.
( ) Seu pai fez uma festa linda para as duas filhas que se casaram no
mesmo dia, ela e sua irmã mais velha.
31
Quadro 12 - Estruturas gramaticais que funcionam como marcadores
de localização no espaço na biografia de dona Glória
Fonte: elaborado com base em Emília; Christie (2013) e Christie; Derewianka (2008).
32
As avaliações podem ser, basicamente, de três campos semânti-
cos: afeto, julgamento e apreciação. Em uma biografia, utilizamos esses
recursos linguísticos de avaliação para destacar a pessoa biografada,
suas características e sua importância. O Quadro 14 apresenta a defi-
nição desses campos semânticos e exemplos presentes na biografia de
dona Glória.
Quadro 14 - Campos semânticos da biografia de dona Glória
33
Muito bem! Vamos sumarizar as principais característi-
cas do gênero biografia, que estudamos até este momento.
34
dade, argumentam que o texto multimodal é uma combinação de dife-
rentes recursos de escrita, como escrita, fotos, desenhos, entre outros.
Disponível em:
<http://www.
museudapessoa.
net/pt/conteu-
do/historia/his-
torias-de-dona-
-gloria-47624>.
Acesso em
21/04/2019.
Disponível em:
<http://www.museu-
dapessoa.net/pt/
conteudo/historia/
historias-de-dona-
-gloria-47624>.
36
( ) Apresenta a participante biografada à frente dos outros participan-
tes, demonstrando ser a principal na imagem, pois está em posição de
destaque.
( ) A participante, dona Glória, está em posição frontal, sozinha, olhan-
do para o interlocutor.
( ) Dona Glória mistura-se entre os demais participantes, representan-
do-se como um deles, assumindo a posição de igualdade.
( ) Dona Glória está com outros participantes e não olha para o interlo-
cutor, pois sua atenção e seu olhar estão direcionados para as pessoas
com as quais ela parece conversar.
( ) A biografada, dona Glória, está em um ambiente fechado e desempe-
nha uma ação, pois lê algo que outra participante lhe mostra.
“
Muito bem! Agora, que você conhece as princi-
pais características do gênero biografia mul-
timodal, vamos conhecer a história de vida de
outra pessoa e descobrir como a linguagem foi
usada para construir o texto?
37
Atividades sobre o gênero biografia multimodal
(1) Campo
(2) Relações
(3) Modo
a) 1, 2, 2, 3, 1 e) 2, 1, 2, 1, 3
b) 1, 2, 3, 3, 1 d) 2, 2, 1, 2, 3
39
19) Separe, com um traço, as etapas da biografia de Aldeci e pinte com
as cores indicadas na legenda.
40
21) Com relação às etapas do gênero biografia, preencha as lacunas a
seguir.
41
24) Associe as estruturas gramaticais que realizam marcadores de tem-
po indicadas na legenda com os excertos extraídos do texto.
a) Ela teve uma infância feliz, morava com seus pais e os quatro irmãos
numa casa no bairro de Realengo. (linhas 2 e 3)
b) Começou a trabalhar na nossa escola como merendeira, depois pas-
sou a trabalhar na secretaria da escola, onde está até hoje. (linhas 12 e
13)
42
26) Na biografia, são usados elementos linguísticos que contribuem
para cumprir o propósito desse gênero. Procure-os ao longo da biogra-
fia de Aldeci e preencha o quadro a seguir com orações que apresentem
os elementos indicados.
43
(AF) Afeto (AP) Apreciação (JU) Julgamento
44
31) Observe as imagens da biografia de Aldeci. Com base nas imagens
(A e B), assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa a seguir.
Imagem A Imagem B
45
na Imagem A, descreva a participante biografada: _________________
______________________________________________________________
_______________________________________________________________
NENO, MYlene. Escritora cria biografia de anônimos. In: G1, Rio de Janeiro, 2010. Disponível
em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/10/escritora-cria-biografias-de-anoni-
mos.html>. Acesso em: 15 jul. 2018.
Planejamento da biografia
48
Fonte: elaborado com base em Martin e Rose (2008).
Infância e família
✓ Qual é o seu nome completo? Tem algum apelido pelo qual seja popu-
larmente conhecido(a)?
✓ Quando e onde nasceu?
✓ Qual é o nome de seus pais? Quais eram/são suas profissões/ocupa-
ções? O que eles fazem atualmente?
✓ Você tem irmãos? Se sim, quantos? Descreva alguma lembrança de
um momento marcante de sua vida compartilhado com ele(s).
✓ Quais são as lembranças mais marcantes de sua infância?
✓ O que você fazia nos fins de semana para se divertir?
✓ Cite dois ou três pratos que sua mãe ou seu pai faziam que são espe-
cialmente memoráveis.
✓ Você e sua família tiravam férias juntos?
Escola e educação
50
✓ De quais matérias você gostava menos? Por quê?
✓ Quem foram seus amigos mais importantes da escola? O que vocês
costumavam fazer durante as aulas ou nas férias? Alguns deles ainda
fazem parte da sua vida?
✓ Você frequentou ou frequenta algum curso superior ou ensino téc-
nico? Qual? Em qual instituição? Que recordações marcantes você tem
desse período?
Produção da biografia
Além do que já estudamos sobre o gênero biografia, para auxiliar
o seu trabalho de biógrafo, seguem algumas etapas que podem ajudar a
construir seu texto:
52
“
Lembre-se: quanto mais idade a pessoa tiver, maior
sua bagagem de experiências de vida; no entanto isso
não quer dizer que uma pessoa mais jovem tenha uma
trajetória insignificante. O que importa, realmente,
é como você registrará os fatos mais significativos
da vida dessa pessoa. A escolha das informações e o
modo de dizer faz toda a diferença.
Fonte: elaborado com base em Martin e Rose (2008), Rose e Martin (2012).
53
Feedback coletivo
Pontos fortes do texto
Dedicatória
Agradecimentos
Construção individual
Depoimento do aluno-autor
O que você aprendeu durante sua participação no projeto Ateliê de Tex-
tos?
KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual de-
sign. London and New York: Routledge, 2006.
60