Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(Organizador)
Língua Portuguesa:
Formação, Ensino e
Interdisciplinaridade
Língua Portuguesa:
Formação, Ensino e
Interdisciplinaridade
Reitor
Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes
Vice-Reitora
Profª. Drª. Nadir do Nascimento Nogueira
Superintendente de Comunicação
Profª Drª. Jacqueline Lima Dourado
Língua Portuguesa: Formação, Ensino e Interdisciplinaridade.
Juscelino Francisco do Nascimento
1ª Edição: 2020
Revisão
Ana Paula Lima de Carvalho
Editoração
Francisco Antônio Machado Araújo
Diagramação
Allyson Barbosa
Apoenna Caetano
Capa
Gabriel Estrela da Silva
Editor
Ricardo Alaggio Ribeiro
EDUFPI - Conselho Editorial
Ricardo Alaggio Ribeiro (presidente)
Acácio Salvador Versas e Silva
Antônio Fonseca de Oliveira Andrade
Solimar Oliveira Lima
Teresinha de Jesus Mesquita Queiroz
Viriato Campelo
Serviço de Processamento Técnico da Universidade Federal do Piauí
Biblioteca José Albano de Macêdo
1. Língua Portuguesa. 2. Ensino – Pesquisa (Português). 3. Formação Docente.
I. Nascimento, Juscelino Francisco do. I. Título.
CDD 469
Autores
Adriana Regina de Jesus Santos
Ana Rita Carrilho
André Pedro da Silva
Bernadete Lema Mazzafera
Domingos Pedro Arsénio
Eduardo Dias da Silva
Jislaine da Luz
Lucila Pesce
Maríndia Becker
Marta Tibola
Maria Adaiane da Silva Sousa
Maria Izabel Oliveira da Silva
Paulo Osório
Rayla Estefane da Silva Carvalho
Renato de Oliveira Dering
Roberta Rocha Ribeiro
Vinícius da Silva Carvalho
Yasmin Maria Macedo Torres Galindo
1ª Edição: 2020
PREFÁCIO
O ensino de Língua Portuguesa no Brasil se reformula a cada
época, oportunizando a rediscussão praxiológica de temas a partir de
outros enfoques, abordagens e perspectivas teórico-metodológicas. Nesses
muitos anos de pesquisa, os trabalhos de Linguística e Linguística Aplicada
seguem contribuindo significativamente para expandir horizontes sobre o
que seja linguagem, língua e ensino, e, consequentemente, desvinculando
a histórica e clássica relação entre ensino de português e gramática, bem
como as dicotomias dela decorrentes, a saber, língua/gramática, teoria/
prática e universidade/escola (OLIVEIRA; ARRIEL, 2018).
Capítulo 02. 42
Reflexões sobre aquisição e interferências no
desenvolvimento da linguagem oral da criança
Bernadete Lema Mazzafera e Adriana Regina de Jesus Santos
Capítulo 03. 56
Vazamentos fonológicos na escrita escolar: a lateral L no
contexto do ensino privado
André Pedro da Silva e Yasmin Maria Macedo Torres Galindo
Capítulo 04. 84
A transitividade em livros didáticos de português
Roberta Rocha Ribeiro
adaianesousa@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
Partindo do pressuposto da assimilação contextual inserida na
variação da língua, pode-se deduzir que o Brasil é um país plurilíngue, em
que a diversidade linguística e cultural exerce tamanho papel na sociedade.
Assim, afirmar que uma variedade é inferior a outra constitui uma maneira
de estigmatizar uma variedade e, consequentemente, seu falante.
Na conjuntura atual, é inviável estudar a oralidade e a escrita
desvinculadas do seu contexto de utilização. Nesse viés, compreende-
se que estas são práticas comunicativas e artefatos sociais imersos na
realidade usual da língua. Desconsiderá-las seria omitir suas funções na
vida dos falantes, de modo que é necessário, antes de tudo, conhecer os
papeis desempenhadas por ambas em seus contextos de uso, para que não
venhamos a discriminar seus usuários, segundo elucida Marcushi (2003).
2 A técnica dos grupos focais é assentada nas interações grupais, que empreendem discussões com um
determinado foco, a partir de um roteiro de questões previamente elaboradas (SANTOS, CANDELORO
,2006, p. 80).
Ótimo curso. Colegas ótimos e que estão sendo uma segunda família. Espero
que ao decorrer do curso eu me torne uma pessoa melhor e um ótimo profissional. Até
agora amo todos os professores e todas as matérias. O TCC já está tomando uma parte
relativamente grande da minha atenção.
Nos quase dois primeiros meses de curso, adquirí insônia fruto das
preocupações quase sempre excessivas. No entanto, a preocupação é válida e demostro
que me interesso pelo diploma.
3 Mudança por analogia significava, para os neogramáticos, alteração na forma fonética de certos
elementos duma língua por forças de seus paradigmas gramaticais regulares. Assim, quando uma mudança
sonora afetasse um elemento qualquer e o resultado fosse a quebra de padrões gramaticais, haveria a
possibilidade de “retificar” isso por meio da analogia, isto é, mudando a forma resultante de modo a torná-
la coincidente com os padrões gramaticais regulares da língua. FARACO (2005, p. 143-143).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
BAGNO, M.A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola, 2003.
bernalema@gmail.com
adrianatecnologia@yhaoo.com.br
1. INTRODUÇÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
andre.pedro@ufrpe.br
yasmin.m.galindo@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
1 O bairro do Ibura é uma grande periferia constituída de diversas unidades residenciais. Sendo um
bairro periférico, é formado, sobretudo, por indivíduos pertencentes às classes C e D. Cumpre notar que
há também alguns lugares de maior precariedade que constituem a classe E. Esse não é caso da unidade
residencial 6, onde fica localizado o colégio campo da pesquisa. Essa escola adota um método de ensino
majoritariamente tradicionalista. Os indivíduos analisados estão na faixa etária entre 07 e 11 anos, não
apresentando discrepâncias entre o ano escolar e a faixa etária correspondente.
2 O processo de Harmonização Vocálica Nominal na escrita de alunos do Ensino Fundamental de escola pública
na cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE, pesquisa realizada sob o intermédio do programa de Bolsas de
Incentivo Acadêmico (BIA), custeado pela FACEPE, realizada nos anos de 2014-2015.
4. RESULTADOS E ANÁLISES
ANC ANC
Gráfico 2 - Manifestação do zero fonológico – Apagamento da lateral quanto aos tipos de treinos
ortográficos. Fonte: Elaborado pelos pesquisadores, 2017.
Gráfico 3 - Manifestação do zero fonológico – Apagamento da lateral quanto ao tipo de coda. Fonte:
Elaborado pelos pesquisadores, 2017.
3 Fenômeno pelo qual diferentes variantes, ou alofones, apresentam equivalência funcional, podendo
ocorrer em distribuição complementar ou variação livre. No português, um exemplo de alofonia seria a
palatalização ou africação das oclusivas dentais /t/ e /d/ antes da vogal [i] (SILVA, 2011, p. 53).
letras.roberta@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
2 Neves (1994, p. 109) ressalta que, ao tratar de competência comunicativa, faz-se uma “verificação do
modo como os usuários da língua se comunicam eficientemente”.
contexto
mensagem
remetente destinatário
contato
código
expressão linguística
O enfermeiro passou.
O menino chorou.
O menino agrediu.
O autor diz que o verbo chorar não é transitivo porque tal ação se
encontra completa. Já agredir possui o sentido incompleto da ação, logo,
o complemento é imprescindível, isto é, o verbo é transitivo, de modo a
comportar um objeto, “o colega”.
Natividade chegou.
10) ...aí quando vinha ali no rio Tietê... num sei se você conhece...
já ouviu falar... lá de São Paulo... quando vinha lá do rio Tietê... tava
chovendo muito... a pista escorregadia... né? aí o carro perdeu o controle...
o motorista perdeu o controle... né?... aí quando ele viu que o carro ia cair
dentro do rio... aí ele... colocou o carro num... pra cima de outro carro...
que tava um casal de namorado assim... namorando... (Corpus D&G/Natal
apud CUNHA; COSTA; CEZARIO, 2003, p. 39).
Figura Fundo
...aí quando vinha ali no rio Tietê... num
sei se você conhece... já ouviu falar... lá de
São Paulo... quando vinha lá do rio Tietê...
tava chovendo muito... a pista escorrega-
dia... né?
aí o carro perdeu o controle... o motorista
perdeu o controle... né?...
4 É importante lembrar que este trabalho sugere uma abordagem do tratamento da transitividade na
sala de aula de LP, visto que, operacionalmente, há poucas possibilidades de acesso aos autores dos livros
didáticos.
O TORCEDOR
Figura Fundo
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
______. Uma visão geral da gramática funcional. In: Alfa. São Paulo, n.
38, 1994, p.109-127.
domingos.arsenio@ubi.pt
pjtrso@ubi.pt
arsac@ubi.pt
1. INTRODUÇÃO
2. ESTUDO DE CASO
Casos
N % N % N %
Línguas Gênero
angolanas que
falam ou entente: Idade M % F % Total %
15 5 5,6 2 2,2 7 7,8
16 0 0,0 4 4,4 4 4,4
17 5 5,6 4 4,4 9 10,0
18 4 4,4 4 4,4 8 8,9
19 2 2,2 2 2,2 4 4,4
Não respondeu
20 1 1,1 1 1,1 2 2,2
21 4 4,4 1 1,1 5 5,6
22 1 1,1 1 1,1 2 2,2
23 0 0,0 1 1,1 1 1,1
24 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Total 23 25,6 20 22,2 43 47,8
14 0 0,0 1 1,1 1 1,1
15 6 6,7 3 3,3 9 10,0
16 2 2,2 1 1,1 3 3,3
17 3 3,3 4 4,4 7 7,8
18 2 2,2 1 1,1 3 3,3
kimbundu
19 4 4,4 2 2,2 6 6,7
20 4 4,4 1 1,1 5 5,6
21 1 1,1 0 0,0 1 1,1
22 1 1,1 2 2,2 3 3,3
23 3 3,3 2 2,2 5 5,6
Tabela 1 - Resposta dos inquiridos sobre as línguas angolanas que falam ou entendem. Sumário de
processamento de caso
Casos
N % N % N %
Gênero
Fala Português? Idade M % F % Total %
Não respondeu 15 0% 0% 1 1 1 1
Total % 0% 1 1 1 1
Sim 14 1 1,1 1 1,1 2 2,2
Tabela 2 - Resposta dos inquiridos sobre se falam português. Sumário de processamento de caso
Casos
N % N % N %
Gênero
Com que língua
se comunica em
casa? Idade M % F % Total %
Não respondeu 15 0 0 1 1 1
Total 0 0 1 1 1
14 1 1,1 1 1,1 2 2,2
15 11 12,2 4 4,4 15 16,7
16 2 2,2 5 5,6 7 7,8
17 8 8,9 8 8,9 16 17,8
18 6 6,7 5 5,6 11 12,2
19 6 6,7 4 4,4 10 11,1
Português
20 5 5,6 2 2,2 7 7,8
21 5 5,6 1 1,1 6 6,7
22 2 2,2 3 3,3 5 5,6
23 3 3,3 3 3,3 6 6,7
24 2 2,2 0 0,0 2 2,2
25 1 1,1 1 1,1 2 2,2
Total 52 57,8 37 41,1 89 99
Tabela 3 - Resposta dos inquiridos sobre a língua que usa em casa. Sumário de processamento de caso.
N % N % N %
Tabela 4 - Resposta dos inquiridos sobre com quem e como aprendeu a língua. Sumário de processamento
de caso
N % N % N %
Tabela 5 - Resposta dos inquiridos sobre se tem sido fácil falar em português com a família. Sumário de
processamento de caso
N % N % N %
Assinale com um x a
90 100,0 0 0,0 90 100,0
alternativa correta.
Tabela 6 - Observação do teste sobre a sinalização da alternativa correta, em frases com pronomes retos
e tónicos antecedidos pela preposição ‘‘entre’’. Sumário de processamento de caso
N % N % N %
Assinale com um x a
90 100,0% 0 0,0% 90 100,0%
alternativa correta.
Gênero
Assinale com um
x a alternativa
correta Idade M % F % Total %
Não assinalou 15 1 1,1 0 0,0 1 1,1
25 0 0,0 1 1,1 1 1,1
Total 1 1,1 1, 1,1 2 2
Correta 15 4 4,4 2 2,2 6 6,7
16 2 2,2 2 2,2 4 4,4
17 3 3,3 2 2,2 5 5,6
18 4 4,4 1 1,1 5 5,6
19 0 0,0 1 1,1 1 1,1
20 1 1,1 1 1,1 2 2,2
21 0 0,0 1 1,1 1 1,1
23 0 0,0 1 1,1 1 1,1
Total 14 15,6 11 12,2 25 28
Incorreta 14 1 1,1 1 1,1 2 2,2
15 6 6,7 3 3,3 9 10,0
16 0 0,0 3 3,3 3 3,3
17 5 5,6 6 6,7 11 12,2
18 2 2,2 4 4,4 6 6,7
19 6 6,7 3 3,3 9 10,0
20 4 4,4 1 1,1 5 5,6
21 5 5,6 0 0,0 5 5,6
22 2 2,2 2 2,2 4 4,4
23 3 3,3 2 2,2 5 5,6
24 2 2,2 0 0,0 2 2,2
25 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Total 37 41,1 25 27,8 62 69
Total 14 1 1,1 1 1,1 2 2,2
Tabela 7 - Observação do teste sobre a sinalização da alternativa correta, nas orações com pronomes ou
advérbios interrogativos. Sumário de processamento de caso
Casos
N % N % N %
Coloque o Gênero
pronome entre
parênteses
na posição
adequada. Idade M % F % Total %
15 2 2,2 0 0,0 2 2,2
16 1 1,1 1 1,1 2 2,2
17 2 2,2 1 1,1 3 3,3
Não respondeu
18 1 1,1 0 0,0 1 1,1
22 1 1,1 0 0,0 1 1,1
23 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Tabela 8 - Observação do teste sobre a colocação adequada do clítico ‘‘me’’ na frase afirmativa. Sumário
de processamento de caso
Casos
N % N % N %
Preencha os Gênero
espaços vazios,
utilizando
os seguintes
pronomes
clíticos. Idade M % F % Total %
16 1 1,1 1 1,1 2 2,2
17 1 1,1 0 0,0 1 1,1
18 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Não preencheu
20 0 0,0 1 1,1 1 1,1
21 2 2,2 0 0,0 2 2,2
22 1 1,1 1 1,1 2 2,2
N % N % N %
Preencha os espaços
vazios, utilizando os 90 100,0 0 0,0 90 100,0
seguintes pronomes clíticos
Preencha os Gênero
espaços vazios,
utilizando
os seguintes
pronomes
clíticos. Idade M % F % Total %
15 1 1,1 0 0,0 1 1,1
17 1 1,1 0 0,0 1 1,1
18 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Não preencheu 21 2 2,2 0 0,0 2 2,2
22 1 1,1 0 0,0 1 1,1
24 1 1,1 0 0,0 1 1,1
25 1 1,1 0 0,0 1 1,1
Total 8 8,9 0 0,0 8 8,9
15 0 0,0 1 1,1 1 1,1
Adequado
17 2 2,2 1 1,1 3 3,3
Total 2 2,2 2 2,2 4 4,4
14 1 1,1 1 1,1 2 2,2
15 10 11,1 4 4,4 14 15,6
16 2 2,2 5 5,6 7 7,8
17 5 5,6 7 7,8 12 13,3
18 5 5,6 5 5,6 10 11,1
Inadequado 19 6 6,7 4 4,4 10 11,1
20 5 5,6 2 2,2 7 7,8
21 3 3,3 1 1,1 4 4,4
22 1 1,1 3 3,3 4 4,4
23 3 3,3 3 3,3 6 6,7
24 1 1,1 0 0,0 1 1,1
REFERÊNCIAS
ANEXOS
Questionário
PARTE I
2. Fala Português?
Sim Não
PARTE II
PARTE III
PARTE IV
edu_france2004@yahoo.fr
professordering@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
jislaine.luz.2015@gmail.com
marindiabecker2013@gmail.com
marta.tibola@educacao.mt.gov.br
1. INTRODUÇÃO
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .173
primárias até as mais formais, em todas as esferas de atuação do ser
humano. É importante perceber as nuances que emolduram o fazer
pedagógico do professor de Língua Portuguesa.Para tanto, abordaremos
de forma mais específica as visões do professor de Língua Portuguesa
acerca dos métodos de ensino mais adequados ao amplo espectro da
Língua Portuguesa brasileira.
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .175
57% dos estudantes possuíam dificuldades referentes ao eixo da leitura, no
que tange ao eixo III – Relação entre textos; e ii) para o 3º ano do Ensino
Médio, 67% dos estudante também apresentaram dificuldades referentes
ao eixo da leitura, no que tange ao eixo III – Relação entre textos.
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .177
simples; num encadeamento de módulos de atividades,
os alunos elaboram uma primeira versão de um gênero
– oral ou escrito -, depois desenvolvem práticas de
leitura, discussão e apreensão de unidades estruturais
e linguísticas, e depois desenvolvem novamente uma
segunda versão do gênero em questão. O objetivo é
proporcionar, através de projetos de atividades que
envolvam a turma toda, o contato e o desenvolvimento
de um gênero específico. (WACHOWICZ, 2012, p. 155)
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .179
um aparato teórico-metodológico [..]. (BEZERRA,
2017, p. 100).
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .181
autonomia relacionada ao conhecimento teórico-metodológico acerca do
ensino da língua materna, estruturado a partir das sequências didáticas,
conforme podemos perceber em alguns excertos retirados dos relatórios
dos cursistas (C1, C2, C3, ...):
[...] particularmente aprendi muito com esse curso, pois antes tinha
dificuldades em trabalhar com sequência didática em minha disciplina, mas
obtive uma compreensão melhor de como aplicá-la em sala, apesar de os
resultados não serem 100% satisfatório, porém agora tenho um embasamento
para aperfeiçoar as próximas SD que pretendo trabalhar com meus alunos,
posso dizer que a experiência foi significativa (C2).
[...] Este trabalho faz um apontamento, abre um espaço para que os alunos,
sejam ouvidos, expressem, discutam e troquem experiências sobre tais
questões (C4).
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .183
das propostas em eventos acadêmicos nos quais os professores se
colocaram como produtores de conhecimento e pesquisadores de sua
própria prática. Há, porém, pairando nos textos não escritos, os discursos
das necessidades formativas, pois, conforme ponderaAuthier-Revuz
(1982, p. 141), “por trás de uma aparente linearidade, da emissão ilusória
de uma só voz, outras vozes falam”.
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .185
sociolinguísticas reais.
REFERÊNCIAS
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .187
Brasília, MEC/SEF, 1998.
O ensino da língua portuguesa em sequências didáticas nas escolas estaduais do norte de Mato
Grosso: percepções dos caminhos da formação continuada pela voz dos professores do ensino fundamental .189
08.
APLICAÇÃO DO ENSINO
HÍBRIDO NA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA: ESTUDO DE CASO NO
ENSINO MÉDIO
izabeloliver.sil@gmail.com
lucilapesce@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
3. ENSINO HÍBRIDO
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS
X1 X2 X3 X4 Total de Alunos
Turmas X1 X2 X3 X4 Total
Nunca - - - - -
Ocasionalmente 4 - 6 14 24
Frequentemente 9 14 11 17 51
Turmas X1 X2 X3 X4 Total
Muito satisfeito 9 8 8 24 49
Satisfeito 4 4 8 7 23
Pouco Satisfeito - 2 - - 2
Insatisfeito - - - - 0
Muito insatisfeito - - - - 0
Indiferente - - 1 - 1
Turmas X1 X2 X3 X4 Total
Sim 13 13 16 28 70
Não - - - - 0
Parcialmente - 1 1 3 5
Total 13 14 17 31 75
Turmas X1 X2 X3 X4 Total
Ótima 4 6 9 15 34
Boa 7 5 8 15 35
Ruim 2 2 - 1 5
Péssima - - - - 0
Indiferente - 1 1
Total 13 14 17 31 75
REFERÊNCIAS
rayllacarvalho15@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
Com base no que já foi visto até este ponto, fica claro que
não são de hoje as dificuldades encontradas na escola, tanto para os
professores como para os alunos, em relação à leitura e à escrita no
ensino de língua portuguesa. Nos dias atuais, esses problemas ainda
persistem e comprometem o ensino-aprendizagem, sobretudo pela
falta de intervenções que venham a resolver ou amenizar tais questões.
Também podemexistir causas externas ao âmbito escolar, sofridas pelos
alunos, e que podeminfluenciar de forma decisiva nessas dificuldades de
aprendizagem.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
vinicius.scq@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
Figura 1: Exemplo de signo do termo béquer, uma vidraria química, para surdos. Fonte: Carvalho(2017).
Conceito
Figura 2: Participação docente em química para formação coerente de sinais descrita por Laguna e Sperb
(2010). Fonte: Elaborado pelo autor a partir das experiências de Sperb e Laguna (2010).
Figura 2: Sinal de energia – Movimento boca e mão com braço fixo. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=tYHdjuq7NW0&feature=youtu.be. Acesso em: 10 abr. 2019.
Figura 3: Sinal de energia elétrica - movimento da mão em direção a corrente. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=hlxa83q-0mo. Acesso em: 10 abr. 2019.
Interlíngua Libras/Português.
Interlíngua Libras/Português.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste livro que o leitor tem nas mãos neste momento, os capítulos
buscam discutir o ensino de LP não apenas a partir de uma lente, mas a partir de
diferentes enfoques, abordagens e perspectivas teóricas contemporâneas, nos
possibilitando, assim, o indagar científico-prático de forma interdisciplinar.
.261
Nessa perspectiva, são muitos e variados os fatores que merecem
atenção, visando a um ensino de mais efetivo, crítico e compatível com
as características da sociedade contemporânea, no que diz respeito ao
modo como hoje ocorrem as relações humanas por meio da linguagem,
em suas múltiplas formas ou semioses. Nesse contexto, orientando-se
principalmente por uma visão enunciativa de linguagem sociointeracional
de aprendizagem, a principal contribuição deste livro é discutir estudos
voltados a mapeamentos da área, parametrizações, material didático,
interação em sala de aula a partir de práticas e/ou eventos de letramentos,
no que diz respeito à Língua Portuguesa nos anos iniciais e finais do Ensino
Fundamental, no Ensino Médio e na formação de professores, na medida
em que, entre tantos outros, esses temas revelam-se centrais para ações
positivas rumo a um processo educativo mais informado, significativo e
emancipatório.
Universidade de Brasília
262.
Referências
.263
Organizador
E-mail: juscelino@ufpi.edu.br
264.
SOBRE OS AUTORES
E-mail: adrianatecnologia@yhaoo.com.br
E-mail: arsac@ubi.pt
.265
André Pedro da Silva
E-mail: pedroufpb@gmail.com
E-mail: bernalema@gmail.com
266.
Domingos Pedro Arsénio
E-mail: domingosarsenio@hotmail.com
E-mail: edu_france2004@yahoo.fr
Jislaine da Luz
E-mail: jislaineluz@hotmail.com
.267
Lucila Pesce
E-mail: lucilapesce@gmail.com
Maríndia Becker
E-mail: marindiabecker2013@gmail.com
Marta Tibola
E-mail: marta.tibola@educacao.mt.gov.br
268.
Maria Adaiane da Silva Sousa
E-mail: adaianesousa@hotmail.com
E-mail: izabeloliver.sil@gmail.com
Paulo Osório
.269
Agregação na Universidade da Beira Interior, investigador do LabCom.
IFP (Universidade da Beira Interior) e colaborador do Centro de Línguas,
Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro.
E-mail: pjtrso@ubi.pt
E-mail: rayllacarvalho15@gmail.com
E-mail: professordering@gmail.com
270.
Licenciada em Língua Portuguesa e Literaturas Correspondentes pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Bacharel em Letras – Língua
Portuguesa e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Atualmente, é Professora Adjunta da Licenciatura em Educação do
Campo da Universidade Federal de Goiás/Regional Goiás e vice-líder do
Grupo de Pesquisa (Socio)Linguística, Letramentos Múltiplos e Educação
(SOLEDUC) – certificado pelo CNPq.
E-mail: letras.roberta@gmail.com
E-mail: vinicius.scq@gmail.com
E-mail: yasmin.m.galindo@gmail.com
.271