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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

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Ensino de Libras: Ensino de Libras como L1 e L2.


Autores (João Vitor Caruzo dos Santos e Adriano Cabral de Oliveira)
Prof. Orientador: Luciana Alves de Paula Freitas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras-Libras (FLC 4104) – Projeto de Ensino
08/12/2021

1 INTRODUÇÃO

O ensino de Libras para alunos surdos como L1 e para alunos ouvintes como L2 é uma área
onde podemos explorar os aspectos iniciais de como estas duas formas de se aprender seja por meio
de primeira instrução ou com o uso de uma base linguística já criada.
Desta forma pode-se analisar os aspectos da formação cognitiva e de léxico por meio das
experiencias de vida e com a interações com a comunidade surda por meio do contato com os
falantes da língua que por sua vez domina a mesma, sob a forma de analise e apresentação de uma
língua devemos sempre lembrar que a instrução não deve ser somente baseada na gramatica e
aspectos linguísticos mais sim de interação com uma nova cultura e um novo povo tanto para os
surdos mais jovens iniciantes na libras que vão se iniciar na comunidade surda de sua localidade
com a observação dos falantes de Libras e contato com os mesmos, bem como os alunos ouvintes
que vão estar sendo inseridos em uma nova cultura que tem-se pontos em comum com a sua mais
também apresentas suas características predominantes e diferentes além da forma de comunicação.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Analisando as referências encontradas sobre o ensino de Libras podemos verificar que o


mesmo deve romper algumas barreiras sendo a principal e o entendimento dos ouvintes de uma
língua diferente da sua que pode ser considerada como língua estrangeira segundo (Gesser, 2006:
67) podemos entender que uma “língua estrangeira” é em seu sentido mais amplo como uma língua
diferente da usada pela maioria, pois sabemos que a comunidade majoritária ouvinte pertence a
uma tradição oral que concebe a língua no sentido vocal-auditivo e não espaço-visual.
Ao tratar a relação dos ouvintes com a Libras como “estrangeira” não estou levando em
consideração somente questões de modalidades distintas, bem como o fato de que a Libras
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pertencer a uma minoria linguística “invisível”, e que não é falada e entendida na sociedade
brasileira (cf. Cavalcanti, 1999a). Afinal, seria um paradoxo chamar de “estrangeira” a língua
Brasileira de sinais (LIBRAS), língua esta que está relacionada de forma direta-indireta com a o
português brasileiro pois eat inserida dando de uma sociedade de maioria ouvinte em que quase
todos a usam para sua comunicação, sendo necessário atuação de profissionais como os TILS para
media a comunicação dos usuários da LIBRAS para os usuários do Português, diante disso
podemos analisar que o ensino de uma língua pode muito ajudar no desenvolvimento dos alunos
pois fomenta a curiosidade e auxilia na formação de caráter podendo torná-las mais coerentes e
respeitosas umas com as outras e ao mesmo tempo ajudar a diminuir preconceito na sociedade
sendo este um papel da escola pois como observado por Voltre (2003,p56):

Cabe destacar e atribuir à escola um mérito nada desprezível: o de ser responsável por uma parcela
relevante da tarefa socializadora que o uso de uma língua nacional, de prestígio, requer. A
escola, sozinha, não faz mudança, mas mudança alguma se faz sem o concurso da escola. Se
tal truísmo se aplica aos processos revolucionários em gera, aplica-se também nas situações
de ensino e aprendizagem da língua materna, no nível padrão.

Diante do explanado acima podemos verificar que o fator escola é inquestionável no


desenvolvimento da sociedade e que por meio dela podemos atribuir fatos que podem fazer alguma
mudança no contexto da nossa sociedade, sob uma perspectiva analisada podemos averiguar que o
desenvolvimento das crianças pode ser atribuído a metodologias e dinâmicas de sala mais
precisamos sempre tem em mente o que Montessori afirma em dizer que:

“O nosso primeiro mestre será a própria criança".

(MONTESSORI-1949).

Pois devemos não somente propor atividades e conteúdos para elas mais primeiro
entendera-las e fazer assim uma analise de com quais grupos estamos lidando se todas tem as
mesmas condições de vida, são oriundas das mesmas bases familiares, o que podemos e devemos
apresentar a elas, o que de fato será bem absorvido por elas entre outras analises que devemos
verificar pois as crianças podem se facilmente negligenciadas e as formas que trabalhamos pode ser
boa para uma porcentagem e para algum casos não ter de forma alguma um resultado, seja pela
forma de explicar, interagir realizar as dinâmicas entre outros aspectos, sob a forma que analisar
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constantemente a forma em que devemos analisar a sala de aula e como devemos nos organizar para
trabalhar com eles.

Para um ponto de partida para se trabalhar com os alunos ouvintes Libras é a explicação
do que é Libras e para que ela serve e onde usamos ela, depois disso podemos nos voltar a uma
comparação de línguas como o Português e a Libras mostrando aspectos igualitários entre elas e
fazendo comparações ai entra o ensino do alfabeto de sinais pois é o primeiro contato dos ouvintes
com a Libras assim a abordagem não fica muito extrema como acontece com o ensino regular de
línguas como inglês e espanhol nas escolas estaduais onde o aluno que nunca teve contato com a
língua é apresentado a uma nova perspectiva onde os professores querem que eles já traduzam
frases e falem o idioma, coisa que os amedronta. Podemos analisar o dito por (Audrei Gesser 2010)
sobre o ensino tradicional de línguas com base na língua inglesa.

“Nesta onda, o argumento era de que parte gramatical usada era inapropriada para a aprendizagem efetiva da
língua inglesa, além do que muita ênfase era dada em aprender sobre a língua e não em como usar a língua (Audrei
Gesser 2010 p.13)

Tendo em base o explanado o ensino de línguas tem sido muito “engessada” pois mantem
nas escolas tradicionais o ensino onde o aluno é passivo e o professor é o detentor do conhecimento,
mesmo sabendo que algumas das vezes os professores que assumem estas aulas não são em sua
totalidade fluente no idioma, e se com a língua inglesa já encontramos problemas imagine com uma
língua “nova” no caso da Libras que em comparação ao inglês é nova no nosso cotidiano, pois
temos a todo momento uma pequena parcela de inglês no dia a dia mais a libras como fica ? , sendo
que temos no Brasil cerca de 10,7 milhões de surdos e D.A( deficientes auditivos), a probabilidade
é bem clara é mais fácil encontrarmos um surdo no nosso dia a dia do que encontrar um falante de
inglês, por isso o ensino de Libras deve ser mais divulgado que da mesma forma que precisamos do
inglês para alguns cargos e trabalhos também precisamos aprender a língua de sinais LIBRAS pois
os surdos estão em conjunto conosco nos meios de ensino, transporte público, sistema de saúde
entre outros locais que podemos encontrar um sujeito surdo, analisando o explanado por Brown:

’Sempre que se ensina uma língua, também se ensina um sistema complexo de costumes culturais, valores, e
formas de pensar, sentir e agir.” (Brown,1994: 25).
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Assim desta forma devemos estar cientes em que ao ensinarmos a Libras devemos fazer
com que os ouvintes se sintam acolhidos pelos surdos em sua cultura desta forma analisando e
fomentando os aprendizados pois quando estamos apreendendo uma nova língua nada melhor do
que falantes da mesma para nos ensinar e com o explanado acima o autor afirma que ensinar uma
nova língua não é só gramatica e literatura e “falar” a mesma mais sim um complexo de
características atribuídas no aprendizado, lembrando que este analise serve para os alunos ouvintes
bem como para os alunos surdos que ainda não sabem libras pois ambos estarão adentrando a um
novo universo de uma nova cultura, a forma de instruir estes dois públicos podem se divergir e ou
se conciliar em alguns aspectos na forma de que ambos aprendem de forma visual e esta é uma
ferramenta importantíssima para iniciarmos o ensino de ambos, pois a Libras é uma língua Visual-
gestual desta forma os aspectos do mundo visível podem ser abrangidos para ambos os públicos na
forma de que possamos conciliar o aprendizado e garantir uma total forma de torná-lo viável para
ambos os públicos, sejam crianças ou adultos todos conseguem e podem aprender uma nova língua
o que vai ser um fator determinante é o empenho deles.

Para Campos o sujeito surdo é aquele que por meio do contato visual se torna capaz de
aprender a LS e da língua escrita e de outras, de forma a tornar-=se o seu desenvolvimento pleno
seja eles cognitivo, social e cultural, desta forma assim o que vai ressaltar ao sujeito surdo nada
mais é que a força de vontade e seu empenho no processo de aprendizagem sendo o professor um
sujeito ativo da mesma forma que o aluno neste processo pois ambos devem apresentar resultados
diante das expectativas para fins de analise sobre o desenvolvimento a cerca do processo de
aprendizagem.

Com base nos estolhos de aprendizagem que são segundo Claxton e Ralston(1978), estilos
são os o modo como o estudante de modo consciente, responde aos estímulos aos quais está exposto
e de como ele os utiliza no contexto da aprendizagem, sendo apresentado por Gesser(2012, p.51-52)
os três estilos de aprendizagem que são: Visual, Auditivo e Cinestésico, de forma a que uma pessoa
possa estar relacionada extremamente com um estilo especifico no qual foca melhor mas tendo
relação com os outros também, bem com pode ter aqueles que acabam por conseguir ter um foca
abrangente a todos estes três, no caso do ensino da Libras podemos focas no conjunto aos grupo dos
surdo um foco mais visual ( apresentação de imagens) mais também conseguimos relacionar o
sinestésico ( realização dos sinais) ambos são formas de se abranger uma maior parcela dos alunos
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envolvidos, mais também conseguimos fazer com que os alunos ouvintes usufruam destas formas
de aprendizagem pois terão que fazer relações dos sinais e também praticá-los.

Knowles (1982) aponta as principais características dos aprendizes de línguas de acordo


com seus estilos que podemos analisar a seguir:

Estilo de aprendizagem concreto – aprendizagem com um estilo concreto

utiliza meios ativos e diretos de receber e processar informações. Os aprendizes estão interessados
em informações que tenham valor imediato, são curiosos, espontâneos e dispostos a correr riscos.
Eles gostam de variedade e uma constante mudança de ritmo, não gostam de rotina na
aprendizagem e trabalho escrito, e preferem experiências verbais ou visuais. Eles gostam de se
divertir e gostam de estar fisicamente envolvidos na aprendizagem.

Estilo de aprendizagem analítico – Os aprendizes com um estilo analítico são


independentes, gostam de resolver problemas e gostam de rastrear ideias e desenvolver princípios
por conta própria. Esses alunos preferem uma abordagem lógica, apresentação sistemática de
material didático novo com oportunidades para que acompanhem por conta própria. Alunos
analíticos são sérios, cobram a si mesmos e são vulneráveis ao fracasso.

Estilo de aprendizagem comunicativa – Aprendizagem com o estilo comunicativo


prefere uma abordagem social ao aprendizado. Os aprendizes precisam de feedback pessoal e
interação, e aprendem bem com discussões e atividades em grupos. Eles prosperam em uma classe
administrada democraticamente.

Estilo de aprendizagem orientada por autoridade – aprendizagem com o estilo


orientado por autoridade é considerado responsável e confiável. Os aprendizes gostam e precisam
de uma estrutura e progressão sequencial. Eles se relacionam bem com uma sala de aula tradicional,
preferem o professor como uma figura de autoridade. Eles gostam de ter instruções claras e saber
exatamente o que estão fazendo; não se sentem à vontade com discussões realizadas de maneira
consensual. (Knowles (1982 apud RICHARDS; LOCKHART, 1994, p. 60, tradução nossa).

Conhecendo cada um dos estios de aprendizagem professor pode ter uma noção em qual deles
devem aprender seus alunos e quais ferramentas metodológicas podem seu utilizadas pelos mesmos
sob forma de instigar o aprendizado dos mesmos de uma maneira em que todos possam se
desenvolver com sua perspectivas e com base nos ensinamentos passados pelo professor, neste
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momento o professor deve se ter noção de que o aluno deve ser um sujeito ativo no processo de
aprendizado por isso o professor tem a função de instigar a pesquisa e a prática da língua de forma
os alunos ter uma fomento e promover um certo sentimento de curiosidade para se instigar e o s
torná-los sujeito mais dinâmicos.
Cabem a professor fazer a ponte dos estilos de aprendizagem para as estratégias de aprendizagem,
citado por Oxford (1990) identifica -se seis tipos de estratégias que são:

• Estratégias de memória, que auxiliam os alunos no armazenamento e recuperação da


informação.
• Estratégias cognitivas, que permitem aos alunos a compreensão e produção da nova linguagem.
• Estratégias de compensação, que permitem que os alunos se comuniquem apesar das
deficiências em seu conhecimento da língua.
• Estratégias metacognitivas, que permitem aos alunos controlar seu processo de aprendizagem
através da organização, planejamento e avaliação.
• Estratégias afetivas, que ajudam os alunos a ganhar controle sobre suas emoções, atitudes,
motivações e valores.
• Estratégias sociais, que ajudam os alunos a interagir com outras pessoas. (Oxford 1990 apud
RICHARDS; LOCKHART, 1994, p. 63-64, tradução nossa)

Cabendo seguindo Oxford ao docente orientar e contribuir para que o estudante elabore e verifique
quis estratégias de aprendizagem ele pode utilizar para se desenvolver, desta forma parecendo que
ele deve associar a estratégia ao fato de ter a proeza no seu aprendizado de forma a ser relacionado.

O profissional da educação necessita de ter materiais, mas ele também deve se buscar novos
conhecimentos pois o professor deve ser um eterno estudante e ele sempre buscando os melhores
métodos para seus alunos, mas infelizmente sabemos que muitos dos cursos de formação
continuada acabam por abordar assuntos que acabam por serem poucos aprendidos e fixados pelos
profissionais da educação, De acordo com Gesser:

“Para dar conta das questões educacionais na formação do surdo, inclusive a aprendizagem da língua
portuguesa em sua modalidade escrita, há necessidade de inverter a lógica praticada até então nos ambientes
escolares e afirmar: os professores ouvintes de crianças surdas e que precisam saber a LIBRAS para poder
educá-las” Gesser (2009, p. 59).

Logo segundo a contribuição de Gesser podemos afirmar que assim deve ser cobrado no
mínimo ao professor de alunos surdos um conhecimento no mínimo básico de libras, pois o mesmo
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por muitas vezes poderá não ter o profissional TILS para auxiliá-lo e neste sentido ele devera saber
pois como cobrar algo que não se sabe, felizmente hoje em dia podemos contar com a internet para
buscar o aprendizado como também cursos on-line de libras e até pós-graduações de libras.

Podemos analisar o dito por (Audrei Gesser 2010) sobre o ensino tradicional de línguas com base na
língua inglesa

“Nesta onda, o argumento era de que parte gramatical usada era inapropriada para a aprendizagem efetiva da língua
inglesa, além do que muita ênfase era dada em aprender sobre a língua e não em como usar a língua (Audrei Gesser
2010 p.13)

Tendo em base o explanado o ensino de línguas tem sido muito “engessada” pois mantem nas
escolas tradicionais o ensino onde o aluno é passivo e o professor é o detentor do conhecimento,
mesmo sabendo que algumas das vezes os professores que assumem estas aulas não são em sua
totalidade fluente no idioma, e se trabalha como forma de aprendizado da língua e não no seu uso
dinâmico para comunicação, devemos analisar qual é a meta ou objetivo buscado ao ensinar uma
língua a um aluno, de fato a comunicação deve ser a meta sempre na forma do aprendizado do
aluno que pode ser a nossa “ambição” em ensinar um aluno para podermos notar nossas realizações
sob a forma prática.
Pois com a contribuição de Sir Arthur Lewis (1915-1991)

Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. (Lewis, Arthur 1915-
1991).

Podemos considerar que todas as formas de ensino de diferentes matérias e temas sempre
serão de aproveitamento do aluno pois aprender e uma das coisas que não são perdida,
E que o ensino de libras para alunos ouvintes ira trazer para eles uma vasta compreensão de
outros mundos diferentes realidades comparadas com as suas e sim proporcionando sujeitos mais
conscientes na sociedade de hoje assim a tornando mais inclusiva com o simples fato deum dia ele
ter aprendido que os surdos tem língua e cultura própria ele já começa a respeitar pois ele se coloca
no lugar do outro e sente como se as ofensas e piadas sobre surdos fossem com eles, além de que
poderá até não gostar muito mais ele deve respeitar as dificuldades e as especificidades dos outros
pois todos somos diferentes e temos nossas peculiaridades e se começássemos a apenas rir das
dificuldades dos colegas que tem dificuldade de aprender alguma matéria, nós não estamos sendo
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injustos pois quando e conosco não gostamos então o que eu não quero para min eu não faço com
os outros, e a partir do momento que eu conheço e aprendo a respeitar eu me torno mais consciente.

3 METODOLOGIA

Para a realização do projeto de ensino o estudo foi baseado nas prescrições dos paper
utilizados e confeccionados pelos acadêmicos João Vitor C. Santos e Maria Eduarda S. Ortiz,
ambos acadêmicos de Letras – Libras cujo objetivo de suas pesquisas nos estágios foi sempre
voltado para a questão do ensino e aprendizagem de Línguas como L1 ou L2, sendo a Libras e o
português as mais observadas por eles, a pesquisa fundamentada por ambos tinha como antes dito
um grande apego por ensino de línguas.
Desta forma a pesquisa realizado pelo projeto de ensino tem como foco as dinâmicas,
metodologias e materiais propostos para a análise da sua fundamentação como uma pesquisa
qualitativa no que se refere ao ensino e aprendizagem de línguas, mas, porém, a pesquisa teve-se
apegada sob um viés quantitativo pois algumas das questões levantadas é será que os alunos
aprenderam mesmo, se sim como podemos medir a sua eficácia? Ou quantas criança dos grupos
aprenderam e quais não aprenderam a pesquisa tomou conhecimento destes dados antes
demostrados nos relatos bibliográficos (Paper) para se constatar a qualidade e a eficácia dos
métodos de ensino realizados e quais deles surtiram mais resultados e quis não foram tão bem.
A pesar de sempre estarem em conjunto as pesquisas sobre métodos de aprendizado de LS
estão anda surgindo no meio acadêmico pois passam a ser bastante discutidas devido o apego das
políticas públicas de acessibilidade e inclusão dos surdos e deficientes auditivos, sendo assim
podemos constatar que apesar dos resultados apresentados devemos ter uma análise sobre a real
função destas e se estão atingindo os resultados esperados para sua fundamentação acerca do
esperado.
A pesquisa se fez presente em diversas áreas do ensino mas que devido ao período que se
encontra da pandemia ainda não retornaram algumas atividades escolares principalmente no estado
do Paraná desta forma apenas pude ser analisado o ensino de libras em atividades para os alunos
ouvintes desta forma foi observado as metodologias e métodos em que o professor regente realizava
e as suas combinações de práticas e teorias da Libras assim ficou claro que a combinação de fatores
no processo de ensino aprendizado se faz de uma forma mais sucinta que comparado com outras
formas de ensino, por exemplo:
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A primeira atividade da turma e a chamada que os alunos fazem totalmente em libras com a
professora fazendo os sinais dos alunos.
Segunda parte da aula é uma breve explicação sobre o tema da aula, no caso eram as
expressões faciais e sua importância na Libras.
Terceira atividade consistia em ceder aos alunos frases exemplos para que formassem dupla
e praticassem entre eles.
Quarta atividade da turma eram a apresentação das frases na frente da turma primeira vez
para que os alunos praticassem a aprendizagem dos sinais de forma a colaborar para o aumento do
vernáculo de sinais
Quinta e última atividade apresentada foi a prática da tradução em voz pelos alunos que a
fizeram em conjunto de forma a se praticar a oralidade da tradução o que facilita em muito a sua
aprendizagem por ouvintes que correlacionam coma língua aportuguesa.
Desta forma podemos analisar a atividade realizada em sala pode ser ampla pois ela atinge
diversos alunos ao mesmo tempo que colabora com sua aprendizagem pois ao praticar os sinais os
alunos estão aprendendo a ordem de se comunicar com os mesmos e os sinais em si, em
contrapartida os alunos que estão sentados ficam praticando a tradução dos sinais para formular
uma memória vernacular mais dinâmica e ampla pois eles conseguem vincular os sinais com os
sinais em Libras.
Sendo assim uma atividade bem dinâmica analisado pois o acadêmico pode observar que a
atividade realizada foi bem desenvolvidas pelos alunos com o auxilio do professor e em uma breve
conversa com o professor foi apontado que está pratica é mais vantajosa com alunos mais velhos
pois conseguem de maneira concreta relacionar os sinais com a forma real de comunicação ,mais
utilizada no seu dia dia, a mesma nunca teve uma oportunidade de realizar as atividades com os
alunos mais novos principalmente com a educação infantil mais pensa que poderia ser utilizada de
forma bastante a proveitosa pois consiste em apresenta os sinas de forma concreta o que torna mais
agradável e fácil de se compreender no caso dando exemplos para seu uso.
Já no caso do ensino de Libras para os alunos surdos podemos nos depara coma melhor
ferramental para se utilizar que são os recursos visuais e concretos novamente pois assim desta
forma e mias facial se compreender a mensagem que está sendo passada na frase e qual é seu
objetivo com a mesma desta forma fica melhor para se relacionar os sinais com as palavras
favorecendo uma aprendizagem dinâmica e consistente, a pesquisa optou por observar e retirar
desta vez analises de maneira qualitativa pois os mesmos tem muita facilidade em pegar os sinais
com esta metodologias mais o que pode se perceber que por mais que sejam resultados baixos eles
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existem em quaisquer pessoas de uma forma a ser palco para novos olhares das metodologias de
ensino não só de línguas mais sim de todas as outras matérias.
Pois para todo ser humano a relação com o concreto se faz mais facilmente analisada e
rapidamente se põem sentido ao proposto pois está em sua frente é concreto aquelas informações
assim ficam mais completo o seu progresso no quesito aprendizagem.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após os resultados serem obtidos na pesquisa quantitativa e qualitativa podemos
compreender que a forma de ensino que mais demostra resultados no quesito aprendizagem é a
forma da ensino concreta pois esta por sua vez demostra a todos que os resultados são fatos e que os
problemas da aprendizagem podem ser mais fácil se comparados ou demostrados com exemplos ali
presentes no cotidiano dos alunos, pois para eles a demonstração concreta é melhor interpretada e
mais fácil de se compreender pois demostra e se baseia em fatos de uma forma a se tornar uma
alternativa bastante proveitosa para só uso em sala de aula.
Mas temos que contrapor que as metodologias concretas nem sempre são necessárias ou que
seu uso deve ser constante pois se caso seu uso em demasia forma realizado pelos professores pode
se perder o que a melhor define que é o quesito curiosidade dos alunos ou instigação a mesma a eles
desta forma ficando aparente que a metodologias concretas são coisas infantis ou que só demostram
resultados quando apresentadas a crianças ou alunos em fase de fundamental I mas seu uso pode ser
explorado em diversas instancias do ensino pois como apresentado no relato da atividade no Curso
CELEM de Libras o professor faz uso destas metodologias em conjunto com as práticas da língua e
que isso tem demostrado resultados bastante promissores acerca da mesma.
O que demostra novamente que o fato de se relacionar a atividades concretas a educação
infantil ou Fundamental I é algo de se repensar pois é fato que gera resultados o que está a
corrompendo e sue uso em demasia que acaba por tirar toda a seu “respeito” na sua utilização na
pratica escolar pois acaba por ter um julgamento bastante complexo e privativo em seu uso em sala
de aula, podemos ainda comparar a seu uso como uma atividade a ser utilizada em certos temas e
com um preparo anterior que o professor precisa ter uma organização para que a experiencia do seu
uso sege gozoso par o aluno e que o mesmo consiga além de ter um a agradável experiencia em sua
participação que o mesmo realize ela com uma pratica onde o resultado gerado também sege a
aprendizagem dos temas apresentados onde uma fácil apresentação por mais simples que está for
gere um resultado aparentemente analisado pelo professor que a este cabe tentar utilizar estas
atividades em sua pratica escolar.
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Um outro ponto a se notar é que o professor tenha ferramentas par se utilizar para realizar as
atividades dinâmicas com os alunos, assim está tendo as ferramentas necessárias para sua pratica
mais não basta dar as ferramentas para os professores se não instruir os mesmos com exemplos de
praticas para que consigam tirar todo proveito das ferramentas onde possam ser utilizadas com
proficiência de maneira exemplar onde o aluno sege o foco da aula bem como os resultados
apresentados pelos mesmos sejam apresentados em um constante desenvolvimento as vezes baixo
mãos que seja aparente o seu desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

GESSER 2009 retirado do livro de NILMA MOREIRA DA PENHA, Parâmetros de ensino em


língua Brasileira de sinais como L1, (UNIASSELVI,2018 p.56,166).

Marino 2014, retirado do trabalho de Mariana Schwantes Marinho Recursos para a elaboração de
material didático no ensino de Língua Portuguesa para alunos surdos: uma proposta curricular
(UERJ/FAPERJ2014 p.141)

MONTESSORI1949 retirado do livro de M. Montessori, Formação do Homem, 3ª ed, (Lisboa,


Portugália Editora, s/d 1949).

Audrei Gesser. Metodologia de Ensino em LIBRAS como L2, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis 2010. Disponível em
https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/
metodologiaDeEnsinoEmLibrasComoL2/assets/629/TEXTOBASE_MEN_L2.pdf acesso em: 09
dec. 2020.

(Brown,1994: p.25). Metodologia de Ensino em LIBRAS como L2, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis 2010. Disponível em
https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/
metodologiaDeEnsinoEmLibrasComoL2/assets/629/TEXTOBASE_MEN_L2.pdf acesso em: 20
nov. 2020.

Gesser, 2006: p.67) e (cf. Cavalcanti, 1999). Metodologia de Ensino em LIBRAS como L2,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis 2010. Disponível em
https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/
metodologiaDeEnsinoEmLibrasComoL2/assets/629/TEXTOBASE_MEN_L2.pdf acesso em: 03
dec. 2020.

(Brown,1994: p.25). Metodologia de Ensino em LIBRAS como L2, Universidade Federal de


Santa Catarina, Florianópolis 2010. Disponível em
https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/metodologia
DeEnsinoEmLibrasComoL2/assets/629/TEXTOBASE_MEN_L2.pdf acesso em: 20 nov. 2020.
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(Rebouças, 2019,p,7), https://www3.ufrb.edu.br/eventos/iieplis/wp-


content/uploads/sites/38/2020/03/16-POR-QUE-LER-A-LITERATURA-SURDA-NA-
ESCOLA-1.pdf acesso em 28 jun. 2021.

KARNOPP, 2006, p. 102).


http://www.olhodagua.ibilce.unesp.br/index.php/revistamosaico/article/viewFile/539/48 6 acesso
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