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unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


Campus de Araraquara

PROGRAMA DE ENSINO DA DISCIPLINA


UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Letras
CURSO: Pedagogia
MODALIDADE: Licenciatura Plena
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática
IDENTIFICAÇÃO: Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL


DDA5015 Disciplina 4º ano/1º semestre
OBRIG./OPT./EST./PCC PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEMESTRE
Obrigatória Não há Semestral

CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA


08 120 TEÓRICA PRÁTICA TEO./PRAT. OUTRAS
4 4

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA


AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS OUTRAS
50

OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)


Espera-se que os alunos do curso de Pedagogia apropriem-se das concepções que estão
subjacentes aos itens descritos no conteúdo desse programa de curso e que saibam operar com
os conceitos teóricos durante a elaboração de atividades teórico-práticas formuladas para o
desenvolvimento da expressão oral e escrita dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades)


1. Ensino de Língua Portuguesa a falantes da Língua Portuguesa como língua materna
2. Processos envolvidos na aquisição da linguagem oral e da linguagem escrita em contextos
espontâneos e em contextos escolares
3. Gêneros discursivos e tipologias textuais
4. Diferenças entre redação e produção textual
6. Atividades de interpretação e de produção de textos por meio do ensino da gramática
7. Atividade de operação e reflexão sobre textos produzidos em língua materna
8. Língua oral e língua escrita: pontos comuns e diferenças
9. Variação linguística no ensino da língua materna
10. Literatura infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental
11. Seleção e elaboração de materiais didáticos para os anos iniciais
12. Interdisciplinaridade no ensino da língua materna
13. Concepções sobre formas de avaliação no ensino da língua materna
14. Imbricação entre conteúdo(s), metodologia(s) e prática(s) de ensino em relação a diferentes
paradigmas linguísticos e educacionais.

METODOLOGIA DO ENSINO
Leitura de textos e discussões dos conceitos fundamentais ligados ao ensino de línguas.
Discussão com os alunos a respeito dos possíveis caminhos de organização do conteúdo em
Língua Portuguesa e avaliação de seus desdobramentos práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa.
Brasília: Secretaria da Educação Fundamental, 1997. v.2

Atualizado 2015
Seção Técnica de Graduação

Faculdade de Ciências e Letras


Rod. Araraquara-Jaú, Km. 01 – CEP 14800-901 – Araraquara-SP – Brasil
tel 16 3301-6200 - fax 16 3332-0698 - http://www.fclar.unesp.br/
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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Araraquara

FRANCHI, E. P. E as crianças eram difíceis...: a redação na escola. 2.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
GUEDES, P. C. Da redação à produção textual: o ensino da escrita. São Paulo: Parábola, 2008.
KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 15.ed. Campinas: Pontes, 2013.
LAJOLO, M. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2005.
POSSENTI, S. (Org.). Mas o que é mesmo gramática? 2.ed. São Paulo: Parábola, 2008
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (Org.). Gêneros orais e gêneros escritos na escola. 2.ed. Campinas:
Mercado de Letras, 2010.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, I. Aula de Português: encontro & interação. 8.ed. São Paulo: Parábola, 2009.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 4.ed.
São Paulo: Parábola Editoria, 2009.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. 6.ed.
São Paulo: Parábola, 2009
BOSCO, Z. R. A errância da letra: o nome próprio na escrita da criança. Campinas: Pontes, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais: temas transversais.
Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
FARIA, N. R. B. A letra sob as palavras da letra. Leitura, Maceió, n.20, p. 41-56, 1997.
FÁVERO, L. L. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino da língua materna. 4.ed. São Paulo:
Cortez, 2003
GARCIA, C. M. Formação de professores: para uma mudança educativa. Lisboa: Porto, 1999.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria & prática. 15.ed. Campinas: Pontes, 2013.
LEFFA, V. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. 2.ed. Pelotas: EDUCAT, 2008.
LEMOS, C. T. G. Sobre aquisição de linguagem e seu dilema (pecado) original. Boletim da
ABRALIN, Curitiba, v.3, p.97-136, 1984.
LEMOS, C. T. G. Interacionismo e aquisição de linguagem. DELTA, São Paulo, v.22, p.231-248,
1986.
LEMOS, C. T. G. A sintaxe no espelho. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, v.10, p.5-15,
1986
LIER-DEVITTO, M. F. de A. F.; ANDRADE, L. Considerações sobre a interpretação de escritas
sintomáticas de crianças. Estilos da Clínica, São Paulo, v. 13, n. 24, p. 54-71, 2008.
LISBOA, H. Literatura oral para a infância e a juventude: lendas, contos e fábulas populares no
Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2011
LUFT, C. P. Gramática resumida: explicação da nomenclatura gramatical brasileira. 12.ed. São
Paulo: Globo, 2001.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividade de retextualização. 10. ed. São Paulo: Cortez,
2010.
MARCUSCHI, L. A. produção textual, análise de gêneros e compreensão. 3.ed. São Paulo:
Parábola, 2008

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ONOFRE, M. B. Gramática e produção/interpretação de texto. Estudos Lingüísticos, São Paulo,


v.28, p.577-586, 1999.
REZENDE, L. M. Atividade epilinguística e o ensino de língua portuguesa. Revista do GEL, São
José do Rio Preto, v.5, n.1, p.95-108, 2008
REZENDE, L. M. A superação da contradição na produção textual. Estudos Linguísticos, São
Paulo, v.38, n.2, p.135-144, 2009.
SAVIOLI, F. P. Gramática em 44 lições. 32.ed. São Paulo: Ática, 2000.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º
graus. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática: ensino plural. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
TRAVAGLIA, L. C.; ARAÚJO, M. H. S.; PINTO, M. T. de F. A. Metodologia e prática de ensino de
língua portuguesa. 3.ed. Uberlândia: EDUFU, 1995.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


Atividades Avaliativas:
1. Participação em sala de aula.
2. Leitura dos textos obrigatórios.
3. Análise de, pelo menos, uma coleção de livros didáticos elaboradas para alunos dos anos
iniciais do Ensino Fundamental a partir dos instrumentos de análise oferecidos aos licenciandos.
4. Proposição de atividades teórico-práticas relevantes para o trabalho do professor de Língua
Portuguesa dos anos iniciais por meio de proposição de oficinas; workshop; rodas de leitura; rodas
de conversa, etc.

Recuperação:
Atividades Propostas para a Recuperação das Atividades Teóricas:
1) Proposição de materiais didáticos destinados aos alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Atividades Propostas para a Recuperação das Atividades Teórico-Práticas (Atividades de
Estágio):
1) Reelaboração da atividade que foi selecionada para o cumprimento do estágio.

EMENTA (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)


Pretende-se, na disciplina intitulada Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Língua
Portuguesa, oferecer referencial teórico aos alunos, futuros professores, que lhes permitam
entender como o sentido é construído na instância do texto como também compreender o texto
como atividade que coloca indivíduos em relação em um contexto enunciativo determinado, tendo
em vista uma dada intenção de significação. Serão apresentados aos alunos instrumentos que
lhes possibilitem operar com a categoria gênero de discurso. A partir dessa base conceitual,
simular-se-á contextos enunciativos para a produção de textos tipologicamente diferentes tanto na
modalidade oral como na modalidade escrita. Do ponto de vista da atividade denominada de
interpretação de texto, os graduandos serão orientados a reconhecer os sentidos produzidos em
textos tipologicamente diferentes, levando em consideração necessariamente as suas
propriedades linguístico-discursivas.

Atualizado 2015
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