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Diagrama de Blocos

Processos de
Fabricação de Luvas
Cirúrgicas

3º Módulo

Nome: Emanuelle X. Nascimento de Sousa


Fabio Pedroso B. da Conceição
Processo de Fabricação de Luvas
Cirúrgicas
O processo de fabricação de Luvas Cirúrgicas inicia-se com o
tratamento da matéria prima, contendo 60% de Látex, passando pelo
processo de pré vulcanização que consiste em adicionar enxofre, calor e
pressão para dar forma ao produto, e com 60% de estabilizantes e 35% de
conservantes. Logo após o produto é transferido a um tanque para que
fique de ‘quarentena’, geralmente tem a durabilidade de 3 dias, este
processo tem a finalidade de diminuir a ‘tensão interna’ do produto.

Os moldes na qual será aderido o Látex, devem ser previamente


lavados com uma solução de HNO₃ e CaCO₃, e H₂O à 62°C. Logo depois
passar pela Estufa de Secagem á 79°C. As soluções empregadas neste
processo são avaliadas e utilizadas novamente para o mesmo.

No entanto a partir deste ponto inicia a fabricação das luvas. O


método utilizado é imersão com coagulante, que exige o preparo de uma
solução coagulante, um arranjo experimental para imersão. São deixados na
posição vertical para escorrer o excesso de coagulante e são colocados na
estufa por 15 minutos, para secar completamente o filme de coagulante
depositado na superfície. Em seguida, é imerso no látex a 35%, com tempo
e velocidade de imersão controlados, repete-se novamente esse processo.
Depois de formado o filme de borracha na superfície do molde, faz-se a
borda no punho da luva, enrolando a extremidade superior do filme. O
molde é transferido para a estufa para secagem total do filme, controlando
o tempo e a temperatura de secagem.
Logo em seguida, é feita a identificação do tamanho da luva por meio
do controle de qualidade.

As luvas moldadas recebem um banho de pó com CaCO₃ devido a ser


um desmoldante, seguindo então para o estufa de secagem. O produto é
novamente vulcanizado, onde o látex obterá a resistência que necessita
devido à união das moléculas ainda livres.

O produto recebe uma lavagem com amido de milho e silicone em


solução, seguindo para secagem em uma estufa.

Por fim, as luvas já prontas passam pelo processo de esterilização


ETO (óxido de etileno), sendo ele terceirizado e testes analíticos:
Cromatografia e Bacilos Vivos. Depois embaladas em papel de grau
cirúrgico, sem amido, e individualmente.

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