Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DA
jnj^nVLTILT^. L E A L ,
TRABALHO ENCETADO PELO
V I G A R I O JOAO E V A N G E L I S T A . L E A L , P E E I Q U I T O , CONTI-
NUADO PELO BBIGADEIRO ANTONIO GOMES-
L E A L , E C O N C L U I D O E M 31 D E D E Z E M B B O D E 1864
PELO NEGOCIANTE
Í E S M I R A N D A mi
AUTOR DESTA
NOVA EDICAO
AUGMENTADA COM AS ALTERACÓES OCCCRRIDÁS DE
31 DE DEZEMBRO DE 1875 A
31 òe Dezembro òe 1884
RECIPE
14 — Rúa do Imperador—14
1885
GENEALOGÍA
DA
F.AJVIIIJLIA L E A L
TRABALIIO ENCETADO PELO
V I G A R I O JOAO E V A N G E L I S T A L E A L , P E R I Q U I T O , CONTI-
NUADO PELO BRIGADEIKO ANTONIO GOMES
L E A L , E C O N C L U I D O E M 31 DE DEZEMBRO DE 1861
PELO NEGOCIANTE
NOVA EDICÁO
A U G M E N T A D A COM AS ALTERACÓES OGCORRIDAS
DE 31 DE DEZEMBRO DE 1875 A
31 óe Dezembro óe 1884
RECIFE
EM COMMBMORAfiÀO
p o s p. S C E N D E N T E S
E CONSIDEEACAO
ESCENDENTES
lH Autor.
ARVORE GENEALOGICA
DA
FAMILIA LEAL
i
FAC-SIMILE DA A S SIGNATURA DE D. JOÂO FKADIQUE
2*
Circular expedida aos seus parentes em 1851 pelo
Brigadeiro Antonio Gromes Leal
Pergunta-se:
Eni que dia, mez e anno nasceu;
Onde e em que freguezia:
Em que dia, mez e anno, foi baptisado;
Em que Igreja ou Oratorio particular, e a q u e
freguezia pertencente;
Qual o padre celebrante;
N o m e , estado e moradia de seus padrinhos;
Naturalidade d o consorte e de seus pais c o m os
nomes destes;
Onde e q u a n d o casou:
Quem ofEciou;
Que cargos o c c u p o u ou o c c u p a ;
Quem e q u a n d o falleceu de sua familia:
Qual a causa da morte;
Onde foi sepultado %
Carta circular escripia em 1844 pelo Vigario Joáo
Evangelista Leal, Periquito
2
i
Circular expedida aos seus parentes em 1851 pelo
Brigadeiro Antonio Gomes Leal
Pergunta-se:
Em que dia, mez e anno nasceu;
Onde e em que freguezia:
Em que dia, mez e anno, foi baptisado;
Em que Igreja ou Oratorio particular, e a q u e
freguezia pertencente;
Qual o padre celebrante;
N o m e , estado e moradia de seus padrinhos;
Naturalidade d o consorte e de seus pais c o m os
nomes destes;
Onde e q u a n d o casou:
Quem officiou;
Que cargos o c c u p o u ou o c c u p a ;
Quem e q u a n d o falleceu de sua familia:
Qual a causa da morte;
Onde f o i sepultado %
Circular expedida aos seus parentes em 27 de Maio
de 1862 por Antonio G-omes Miranda Leal
BKITO.
Cumpra-se.
DE LA PENITA.
J o l o EDUARDO AVELAR.
JOÀO F B A D I Q U E .
Ficam oarregados no sobredito acento d o
A j u d a n t e de Tenente J o á o F r a d i q u e - N o v b , p e r
conta de sen soldó vencidos os dezeseis mil réis
conteúdos em sna quitacáo ácima. R e c r í e , 20
de N o v e m b r o de 1666.
Duas procedencias
Quatro procedencias
FERREIRA
I
Т Ш Ш E RÂMÏFICACOES
Joäo F r a d i q u e N o v o . (1)
Nase...
Mori'...
D. Margarida Quaresma. (2)
N
M
Cas....
(De 1670 a 1680 tiveram os seguintes fìlhos)
D . J e r o n y m a de Mendonça F u r t a d o .
N
M. 20 — Maio — 1708.
A n d r é dos Santos e Silveira.
N
M. 12 — Dezembro — 1758.
Bernardo Henrique.
N
M
José de A l m e i d a .
N
M
D. Magdalena Qiiaresma.
N
M
Leandro Paes.
N
M
I . D . J e r o n y m a de M e n d o n ç a F u r t a d o . (5)
A n d r é dos Santos e Silveira„ (6)
С
J o à o dos Santos.
N
M
24
D. Tliereza de Almeida.
N.......
M
Manoel de Magalhâes Duarte.
N
M. 30 — Julho — 1709.
D . Joseplia. (9)
N
M
4* 25
1). Izabel da Silveira Magalhäes.
N — 1734.
M. 1 — Julho — 1785.
R o d r i g o José da Motta.
N
M. 10 — Janeiro — 1798,
Joäo. (15)
N...
M...
27
D . Anua X a v i e r Leal.
N. 3 — Dezembro — 1792.
M. 10 — Mar<;o — 1850.
Joáo de Almeida Lima.
N. — 1778.
M. 20 — Setcmbro — 1887.
A n t o n i o G o m e s Leal.
N. 6 — Novembro — 1800.
M. 24 — Janeiro — 1879.
D . Joaquina Francisca dos Prazeres.
N. 3 — Julbo — 1808.
M. 2 — Abril — 1846.
D . María José dos Passos.
N. 10 — Jmiho — 1815.
M. 24 — Agosto — 1874.
28
José Gromes Leal.
N. 9 — Jullio — 1802.
M. " — " — 1800.
D . Maria Antonia da Conceicào Seve.
N. 15 — Fevereiro — 1811.
M. 5 — " — 1842.
D . Alexandrina Maria do Espirico-Santo Seve
N. 26 — Maio — 1820.
Antonio.
N. 20 — Setembro — 1809.
M. 25 — " — 1811.
29
1). Iz¡ibel da Silveira Miranda Seve.
N. 17 — Outubro — 1812.
M. 7 — Outubro — 1881.
Antonio Pereira da CnnTia.
N. 0 — Maio — 1809.
M. 18 — Novembre — 184G.
Rodrigo.
N. 20 — Marco — 181G.
M. 0 — Sctembro — "
30
D , Marianna dos Santos Miranda Seve.
N. 10 — Junho — 1822.
M. 2 — Janeiro — 1873.
Joaquim Gronçalves Ferreira.
N. 2 — Fevereiro — 1810.
M. 28 — Agosto — 1878.
Miguel A r c h a n j o Seve.
N. 28 — Setembro — 1827.
M. 17 — Dezembro — 1872.
D . Maria de Nazareth.
N. 13 — Junho — 1837.
31
Joaquim.
N. 17 — Agosto — 1835.
M. 28 — Janeiro — 1830.
D . Josepha.
N. 15 — Julho — 1808.
M. 23 — Dezembro 1809.
J o à o de Souza Reis.
N. 27 — Outubro — 1818.
M. 17 — Marco — 18G2.
D . Gfuilhermina Angelica do Sacramento.
N. 17 — Marco — 1830.
A n t o n i o José Leal R e i s .
N. 15 — Junho — 1820.
M. 0 — Julho — 1880.
D. Carolina Libania de Lemos.
N. 22 — Abril — 1820.
M. 8 — Novembre — 1882.
32
D . Clara de Miranda Leal Reis. (38)
N. 12 — Novembro — 1823.
Joaquim.
N. 21 — Fevereiro — 1825.
M. 20 — Abril — "
Rodrigo.
N. 14 — Fevereiro — 1828.
M. 14 — Maio — "
33
D . Joaquina Maria da Conceigào Leal.
N. 3 — Dezembro — 1847.
M. 31 — Julho — 1800.
( 2 matrimonio)
-
Antonio.
N. 20 — Janeiro — 1849.
M. 7 — Dezembro — "
José G o m e s Leal.
N. 28 — Mar<;o — 1828.
L\ Tliereza do Coragào de Jesus Cunha.
N. 10 — Junho — 1836.
34
A n t o n i o Gomes Miranda Lea!.
N. 10 — Junho — 1831.
D . Izabel da Cunlia Magalhàes.
N. 20 — Abril — 1835.
Joaquim.
N. 27 — Dezeinbro — 1837.
M. 30_— " — 1839.
Henrique.
N. 4 — Outubro — 1839.
M. 3 — Abril — 1840.
Alfonso.
N. 10 — Maio — 184G.
M. 15 — " — "
(2- matrimonio)
Alfonso.
N. 23 — Maio — 1847.
M. 4 — Marco — 1850.
35
I ) . Maria Alexandrina da Conceicào Leal.
N. 28 — Janeiro — 1851.
J o a q n i m d e m e n t i n o de Souza Martina
N. 12 — Agosto — 1843.
Manoel.
N. 2 — Novembro — 1828.
M. 20 — " — 1829.
D . Anna.
N. 26 — Maio — 1833.
M. 27 — Setembro — 1833.
37
A n t o n i o Pereira da Cnnlia.
N. 11 — Maio — 1835.
I). Maria Amelia do Passo.
N. 1 — Agosto — 1857.
38
Francisco.
N. 6 — Dozembro — 1845.
' M. 21 — Jnnho — 1848.
D . Camilla.
N. 17 — Janeiro — 1844.
M. 25 — " — "
39
D . Lucilla Annunciada Peretti Seve.
N. 10 — Dezembro — 1844.
D . Maria.
N. 10 — Marco — 1850.
M. " — " — "
D . Filomena.
N. 8 — Maio — 1851.
M. 21 — Agosto — 1852.
40
A n t o n i o Caetano Seve Navarro.
N. 11 — Abril — 1841.
D . Francisca A y r e s de A l m e i d a Freitas.
N. 26 — Janeiro — 1836.
M. 8 — Maio — 1874.
D . Casimira do Nascimento Azevedo.
N. 15 — Fevereiro — 1853.
Francisco.
N. 3 — Marco — 1848.
M. 5 — " — 1849.
41
I). Marianna dos Santos Miranda Seve.
N. 25 — Novembre) — 1845.
M. 12 — Dezembro — 1879.
F e d r o L o p e s de Mendanca.
N. 29 — Jimbo — 1889.
M. 7 — Outiibro — 1879.
Samuel.
N. 5 — Marco — 1850.
M. 11 — " — "
V i r g i l i o J o a q n i m de Miranda Seve.
N. 1 — Maio — 1851.
D . Maria da Conceicào Figueiredo.
N. 20 — Setembro — 1857.
Antonio.
N. 26 — Fevereiro — 1853.
M. 27 — Setembro — 1854.
42
B . Izabel.
N. 6 — Abril — 1850.
M. 12 — Janeiro — 1858.
43
Mauoel da Independencia Gfoncalves Ferreira.
N. 7 — Setembro — 1845.
M. 17 — Dezembro — 1869.
D . Marianna.
N. 7 — Julho — 1848.
M. 2 — Fevereiro — 1849.
Luiz.
N. 21 — Junho — 1852.
M. 22 — Janeiro — 1853.
A n t o n i o Goncalves Ferreira.
N. 12 — Julho — 1853.
D. Maria Magdalena Soares.
N. 25 — Maio — 1857.
44
D . Eugenia Carolina^de Jesus Ferreira.
N. 24 — Outubro — 1855.
Marianno Marques Ferreira.
N. — Fevereiro —1855.
.0. Marianna.
N. 28 — Novembre. — 1860.
M. 18 — Marco — 1863.
D . Maria.
N. 1 — Setembro — 1862.
M. " — " — "
45
V I . - 7 . Miguel Arenari j o Seve. (74)
D . Maria de Nazareth. (75)
G. 24 — Dezembro — 1849.
D . Joanna.
N. 10 — Abril — 1855.
M. " — " — "
Gaspar. (76)
N. 1 — Fevereiro — 1856.
M. — 1860.
4 6
D . Amelia Umbelina de Oliveira Seve.
N. 25 — Agosto — 1800.
D . Francisco.
N. 5 — Dezombro — 1802.
M. " — — "
D . Elvira. (79)
N. lo — Feverciro — 1804.
M. 10 — Dezembro — 1872.
D . Lanra.
N. 10 — Outubro — 1808.
D . Maria.
N. 8 — Maio — 1871.
M. 15 — " — "
Joào.
N. 19 — Junlio de 1851.
M. 12 — Dezembro — 1854.
47
Francisco.
N. 2 — Agosto — 1852.
• M. 30 — Marco — 1857.
A r t h u r Affonso de A z e v e d o Seve.
N. 2 — Marco — 1860.
48
D . Olindina O l y m p i a de A z e v e d o Seve. (87)
N. 9 — Setembro — 1861.
M. 1 — Novembro — 1881.
A d o l p h o Aug'usto de A z e v e d o Seve.
N. 16 — Dezembro — 1862.
Astolplio.
N. 14 — Janeiro — 1864.
M. 24 — Fevereiro — 1871.
D . Aurea.
N. 27 — Junho — I860.
D . Amelia.
N. 17 — Novembro — 1867.
Antonio.
N. 9 — Novembro — 1869.
Alfredo.
N. 2 — Fevereiro — 1871.
D . Albertina.
N. 24 — Outubro — 1872.
D . Alsina. (88)
N. 22 — Janeiro — 1876.
Almizo,
N. 21 — Janeiro — 1878.
7* 49
I>. Malia.
N. 8 — Setembro — 1879.
Joào.
N. 15 — Otttubro — 1848.
M. 7 — Setembro — 1851.
50
A n t o n i o de Souza Reis.
N. 9 — Maio — 1850.
D . Maria A n g u s t a d o V a l l e .
N. 25 — Dezembro — 1800.
D . Honoria.
N. 3 — Dezembro — 1857.
M. 10 — Abril — 1859.
Francisco.
N. 2 — Junho — 1800.
M. 30 — Abril — 1802.
51
Joào de Lemos Leal Reis. (94)
N. 19 — Maio — 1850.
A d o l p l i o de L e m o s Leal R e i s .
N. 24 — Outubro — 1855.
M. 8 — Setembro — 1873.
D . Amalia.
N. 14 — Janeiro — 1859.
M. 24 — Outubro — "
D . Amalia.
N. 18 — Janeiro — 1861.
M. 16 — Abril — 1862.
D. Maria.
N. 10 — Marco — 1865.
V I . - 1 2 D . Maria Rosa da C. Reis. (96)
Antonio Francisco de Mora es. (97)
C. 3 — Maio — 1840.
53
Manoel.
N. 2 — Marco — 1848.
M. " — " — "
J o a q u i m Francisco de Moraes.
N. 14 — Novernbro — 1849.
D . Francisca Germana Barboza.
N. 28 — Maio — 1800.
Manoel.
N. 8 — Maio — 1851.
M. 7 — Marco — 1853.
J o a o do Souza Reis.
N. 31 — Dezembro — 1851.
D . Joanna Correia L e m o s .
N. 3 — Outubro — 1857.
54
D . Maria Manoela de Souza Reis.
N. 18 — Outubro — 1861.
D . Ma ri a.
N. 8 — Marco — 1845.
M. 14 — Agosto — 1846.
55
J o ä o da Silva Leal L a y o .
N. 24 — Abril — 1851.
M. 18 — Outubro — 1805.
D . Maria.
N. 9 — Fevereiro — 1855.
M. 16 — Marco — 1850.
Antonio.
N. 21 — Maio — 18G2.
M. 10 — Setembro — 1863.
Joào.
N. 2 — Janeiro — 1866.
M. 3 — Dezembro — "
Francisco.
N. 27 — Fevereiro — 1873.
M. 30 — Abril — "
D . Othilia.
N. 1 — Marco — 1875.
Carlos A n g u s t o G o m e s Leal.
N. 25 — Agosto — 1850.
J). Eliza de Paula R a m o s .
N. 23 — Setembro — 1804.
A l f r e d o G o m e s Leal. (113)
N. 1 — Abril — I860;
B . Lecticia. (118)
N. 20 — Janeiro — 1876.
B . Jesuina.
N. 5 — Outubro — 1868.
José.
N. 14 — Janeiro — 1809.
M. 22 — Jullio —
Pelaio.
N. 10 — Julho — 1873.
B . Maria.
N. 26 — Julho — 1874.
59
Afïonso. (123)
N. 2G — Fevcreiro — 1882.
R a u l . (124)
N. 29 — Dezembro — 1884.
V I . 2 0 . D . Alexandrina M. d o EspiritoSanto
Leal. (125)
Thomaz José de Gusmào. (126)
С. 6 — Novembre — 18G9.
D . Alexandrina.
N. 4 — Fevereiro — 1871.
Oswaldo.
N. 13 — Maio — 1872.
D . Maria.
N. 26 — Dezembro — 1873.
Romeo.
N. 27 — Janeiro — 1875.
D . Esther. (127)
N. 12 — Julho — 1876.
Eurico. (128).
N. 4 — Dezembro — 1878.
M. " — " — "
6o
V I . - 2 1 . D . Filomena A . de M. Leal. (129)
Francklin de Magalhäes Leal Seve. (150)
C. 20 — Abril — 1882.
D . Maria.
N. 6 — Fevereiro — 1883.
D . Alexandrina.
N. 17 — Abril — 1845.
M. " — " — "
6l
B. Alexandrina A m e l i a de Oliveira.
N. 11 — Janeiro — 1850.
A n t o n i o da Cnnha Ferreira Baltar.
N. 7 — Janeiro — 1858.
B . Maria.
N. 5 — Fevereiro —1861.
M. 11 — Marco — 1862.
A n t o n i o . (138)
N. 25 — Maio — 1874.
62
D . Maria. (139)
N. 31 — Julho — 1875.
M. " — " — 187G.
D . Fansta. (141)
N. 19 — Dezembro — 1877.
Olympio. (142)
N. 3 — Marco — 1879.
D . Lucilla. (143)
N. IG — Marco — 1880.
D . Diva. (144)
N. 1 — Novembro — 1881.
I l d e f o n s e (145)
N. 23 — Janeiro — 1883.
Ovidio. (146)
N. 2 — Junho — 1884.
6 4
D . Acidalia Matheus Ferreira.
N. 8 — Juiho — 1878.
D . A d e l e da Silva Cunha,
N. 28 — Abril — 1875.
Alberto. (153)
N
V I I . - 4 . Manoel Pereira da Conila. (154)
D . Elysia Candida Silveira. (155)
C. 7 — Dezembro — 1872.
Ersilio.
N. 1 — Setembro — 1873.
D . L y d i a Antunes Cunha,
N. 5 — Outubro — 1869.
Joào.
N. 27 — Outubro — 1870.
Arthur.
N. 24 — Outubro — 1871.
D . Olinola.
N. 9 — Novembre» — 1872.
D . Violan ta.
N. 10 — Jnllio —1874.
Faustulo.
N. 13 — Dezembro — 1875.
Ildefonso. (160)
N. 1 — Dezembro — 1877.
Mario. (161)
N. 2 — Junho — 1879.
Osear.
N. 13 — Setembro — 1884.
6 7
Néstor da Cunlia Santos.
N. 28 — Junho — 1874.
(2 matrimonio)
-
D. María. (166)
N. 9 — Agosto — 1877.
M. 30 — Maio — 187S.
D . Francisca.
N. 28 — Outubro — 1862.
Antonio.
N. 26 — Junho — 1863.
M. 10 — Julho — "
68
Manoel.
N. 24 — Maio — 18G4.
M. 26 — " — "
D . Adelaide.
N. 26 — Abril — 1873.
Joào. (174)
N. 24 — Junho — 1876.
(2' matrimonio)
Julio Cezar.
N. 11 — Marco — 1879.
M. 6 — Junho — 1880.
Fausto.
N. 19 — Setembro — 1880.
69
D . Joanna.
N. 21 — Outubro — 1807.
M. 24 — Maio — 1808.
Antonio.
N. 25 — Outubro — 1872.
M. SO — " — "
M i g u e l A n g e l o . (181)
N. 3 — Marco — 1878.
Manoel A r t h u r . (182)
N. 19 — Maio — 1879.
70
VII.ll. D . Marianna dos Santos Miranda
Seve. (185)
P e d r o Lopes de Mendonça. (186)
С. 25 — Fevereiro — 1865.
D . Amalia.
N. 27 — Novembre — 1865.
M. 27 — Abril — 1866.
Pedro. (1S7)
N. 14 — Fevereiro — 1867.
P a u l o . (188) •
N. 20 — Jullio — 1868.
Arthur. (189)
N. 15 — Outubro — 1869.
Edmundo
N. 13 Janeiro — 1871.
Joviniano.
N. 5 — Maio — 1872.
Elias.
N. 2 8 Maio — 1873.
Joâo.
N. 17 — Agosto — 1875.
71
Alfredo.
N. 5 — Novembre» — 1876.
M. 30 — Junho — 1878.
Carlos. (190)
N. 3 — Dezembro — 1877.
M. 7 — Abril — 1878.
В. Marianna.
N. 8 — Novembro — 1879.
V I I . 1 3 . V i r g i l i o J o a q u i m de M. Seve. (193)
B . Maria da Conceiçào Figueiredo. (194)
C. 9 — Fevereiro — 1878.
B . Maria.
N. 16 — Dezembro — 1875.
M. " — " — "
Gfinulpho. (197)
N. 15 — Abril — 1878.
72
V I I . - I ß . J o à o G o n c a l v e s F. Seve. (198)
D . Maria das Mercés Silva Lina. (199) .
C. 31 — Julho — 1875.
Ricardo.
N. 8 — Julho — 1881.
M. 29 — Setembro — 1881.
V i n a t o . (202)
N. 5 — Setembro — 1870.
Quintino. (203)
N. 18 — Dezembro — 1877.
D. Argemira. (204)
N. 11 — Junho — 1879.
A l v a r o . (205)
N. 20 — Fovereiro — 1882.
V i t r u v i o . (206)
N. 30 — Abril — 1888.
D . Lucinda. (207)
N. 15 — Julho — 18S4.
73
-
D . Marianna. (212)
N
M. — Setembro — 1881.
D . Pautilla.
N. 20 — Maio — 1880.
74
Jose da Ressurreicäo Soares Ferreira. (217)
N. 21 — Abril — 1878.
M. 7 — Jullio — "
Manoel.
N. 25 — Dezembro — 1884.
M. 30 — " — "
75
.0. Maria Elvira Ferreira. (224)
N. '¿0 — Setembro — 1880.
M. 20 — Dezembro — 1883.
D . R u t h . (229)
N. 20 — Ontubro — 1878.
M. 5 — Maio — 1S79.
J o a o . (232)
N. 20 — Junlio — 1882.
M. " — Agosto — "
/6
V I I . - 2 3 . D . Maria Izabel do Coracào de Jesus
Seve. (233)
Justino L o p e s Cardini. (234)
C. 8 -- Fevereiro —- 1871.
D . Maria.
N. 20 — Novembre» — 1871.
D . Izabel.
N. 20 — Novembro — 1872.
Mario.
N. 27 -- Agosto — 1882.
D . Celina.
N. 5 — Abril — 1884.
77
J). Guilhermina.
N. 7 — Julho — 1871.
M. G — Novembro — 1872.
Francisco.
N. 16 — Fevereiro — 1875.
M. 2G — Marco — 1877.
Antonio.
N. 25 — Jimho — 187G.
Aristicles.
N. 1G — Maio — 1878.
Francisco.
N. 16 — Abril — 1880.
José.
N. IG — Maio — 1881.
D. Ilonoria.
N. 8 — Novembro — 1882.
M. IG — — 1883.
D . Laura.
N. 22 — Marco — 1884.
7 8
V I I . - 2 6 . D . Clara A . de Souza Reis. (239)
José Francisco de Moraes. (240)
C. 10 — Setembro — 1867.
José.
N. 11 — Setembro — 1868.
M. 7 — Outubro — 1869.
A n t o n i o Francisco de Moraes.
N. 20 — Julho — 1870.
Manoel.
N. 5 — Julho — 1S73.
M. 8 — " — "
D . Laura.
N. 22 — Junho — 1875.
M. " — Julho — 1877.
Alfredo.
N. 30 — Junho — 1878.
D. Olindina.
N. 9 — Outubro — 1879.
M. 9 — Novembro — 1880.
79
Ma noe].
N. 31 — Outubro — 1880.
M. " — " — "
José.
N. 17 — Marco — 1882.
Joào.
N. 18 — Outubro — 1878.
M
Joào.
N. 17 — «Tullio — 1880.
D . Lucluvina.
N. 16 — Dezembro — 1881.
D. Gnilhermina.
N. 20 — Fevereiro — 1884.
V I I . - 2 8 . A n t o n i o de Souza R e i s . (243)
D. Maria A u g u s t a V a l l e de Souza R e i s . (244)
C. 24 — Junho — 1882.
V I I . - 2 9 . D . Carolina A . de S. R e i s . (245)
Gustavo da Cruz. (246)
C. 16 — Outubro — 1883.
So
V I I . - 3 0 . Antonio J. Leal Reis Fillio. (247)
D . A n n a Pinheiro Jacome. (248)
C. 4 — Abril — 1874.
D . Neomisia Laura Marinilo. (249)
C. 11 — Marco — 1879.
B. Eliza Eulalia Ferreira. (250)
c . 30 — Julbo — 1881.
Antonio.
N. 9 — Dezembro — 1874.
M. " — " — "
Antonio.
N. 22 — Maio — 1878.
M. 20 — Outubro — 1879.
B . Zulmira.
N. — Maio — 1882.
(3' matrimonio.)
D. Maria.
N. — Outubro — 1883.
B . Carolina.
N. 0 — Abril — 1884.
M. 13 — Setembro — 1884.
I l * 8l
V I I . - 3 2 . D . Maria R o s a da C. Moraes. (253)
Bernardo A n t o n i o da Motta. (254)
C. 18 — Abril — 1874.
Augusto.
N. 16 — Janeiro — 1879.
M. 2 — Agosto —
Francisco.
N. 1 — Junho — 1809.
M. 2 — Janeiro — 1871.
D . A m a l i a R o s a de Moraes.
N. 17 — Julho — 1870.
D . Maria R o s a de Moraes.
N. 14 — Maio — 1876.
( 2 matrimonio.)
-
82
V I I . - 3 4 . Joaquim Francisco de Moraes. (258)
B - Francisca Germana Barboza. (259)
C. 22 — Jumio — 1830.
Alberto.
N. 22 — Marco — 1881.
B . Evangelina.
N. 23 — Janeiro — 1883.
B . Maria Josepha.
N. 10 — Setembro — 1879.
Joaquim. (262)
N. 2 — Novembro — 1881.
Miguel.
N. 9 — Abril — 1883.
B . Maria da Gloria.
N. — 1879.
83
Francisco.
N. — 1882.
D . María Christina.
N. — 1883.
D . Maria Alexandrina L o y o .
N. 19 — Janeiro — 1872.
D . L y d i a Candida L o y o . (270)
N. 27 — Janeiro — 1870.
M. 17 — Abril —
Joào.
N. 28 — Junho — 1875.
José. (278)
N. 10 — Novembre — 1880.
A r m a n d o . (279)
N. 14 — Fevereiro -- 1882.
Raul.
N. 29 — Setembro -- 1884.
A n t o n i o . (282)
N. 10 — Outubro — 1870.
M. *' — " — "
85
D . Dalila. (283)
N. 18 — Setembro — 1878.
M. " — " — "
D. Julieta. (286)
N. 24 — Fevereiro — 1879.
R o m e u . (287)
N. 23 — Junho — 1880.
V I I . - 4 2 . D . Filomena A d e l a i d e L. L o y o . (288)
A n t o n i o J o à o de A m o r i m . (289)
C. 20 — Dezembro — 1873.
Antonio.
N. 8 — Abril — 1875.
D . Angelina. (291)
N. 5 — Junho — 1878.
Alberto. (292)
N. 18 — Dezembro — 1879.
86
D . Adalgiza. (293)
N. 5 — Julho — 1883.
V I I . - 4 3 . Hermenegildo da S. L. L o y o . (294)
D . Maria Emilia de A m o r i m . (295)
C. 5 — Janeiro — 1884.
Um menino. (300)
N. 30 — Agosto — 1884.
M. " — " — "
D . Beatriz. (303).
N. 24 — Julho — 1882.
8 7
D . Adalgiza. (306)
N. 25 — Dezembro — 1883.
D . Elisa.
N. 20 — Novembro — 1868.
M. 29 — Outubro — 1869.
A n t o n i o . (313)
N. 21 — Julho — 1870.
M. 12 — " — 1878.
J a y m e . (314)
N. 22 — Janeiro — 1883.
88
D . Zulmira. (317)
N. 4 — Outubi'o — 1870.
Manoel. (318)
N. 15 — Maio — 1879.
Oscar. (319)
N. 30 — Dezembro — 1880.
Arnaldo.
N. 19 — Junho — 1882.
D. Maria. (320)
N. 24 —Julho — 1884.
V I I . - 5 1 . I ) . A l e x a n d r i n a A . d'Oliveira. (321)
A n t o n i o da Cunha F. Baltar. (322)
C. 25 — Julho — 1874.
Raul. (323)
N. 10 — Dezembro — 1875.
M. " — " — "
A m a d e o . (324)
N. 9 — Janeiro —1878.
A r m a n d o . (325)
N. 28 — Maio — 1880.
8 9
Abel. (320)
N. 27 — Setcmbro — 1881.
D . Abigaíl. (327)
N. 11 — Agosto — 1883.
D. Giiiomar. (335)
N. 1 — Agosto — 1882.
90
V i l i . - 2 . Herminio Matheus Ferreira. (337)
D . Guilhermina Amalia Schritzmeyer. (338)
C. 25 — Janeiro — 1879.
Herminio. (340)
N
D . Guiomar. (341)
N. 1G — Setembro — 1882.
Juvenal.
N. — 1884.
91
i
•I
I
!
I
(1) Joào Fraclique, N o v o .
93
Sempre no enipenho do bem averiguar a que ramo
pertonceu Jorio Fradique, accresccnto agora o que de mais
encontrei em papéis velhos de meu tio o Brigadeiro Leal, e
já incumbí aos meus amigos Dr. José Hygino Duarte Pe-
reira, em viagom para a Iiollanda, e í.íonsenhor Joaquim
Pinto de Campos, em viagem para a Hespanlia, de mandar
fazer pesquizas a osso respeito, obrigando-me pelas despe-
zas quo houvesse.
Bem que D. Joào Fradique fosse naturai da Allema-
nlia, sua familia pelo lado materno era da Hespanlia, e
das mais antigas desse Beino.
Em 1227 o Rei de Castella D. Alfonso era casado coni
D. Violanta, irmil de D. Fradique e de D. Pedro III Bei de
Aragíío. Por morte de D. Alfonso, a Bainha D. Violanta,
Jiiio tondo conñanca no Principe D. Sancho, que já estava
nomeado para governar o Beino durante a menoridade dos
filhos de D. Fernando, primogenito de D. Affonso e D. Vio-
lanta e fallecido em vida do seu pae, deixou o paco e foi
coni os mesmos scus netos para uni convento, donde pedio
proteccào a seus irmiíos D. Fradique e D. Pedro III, que
Ih'a derain. Para que seus netos fioassem mais seguros,
rcsolveu D. Violanta iiassar-se para o Beino de Aragào, es-
perando que sen neto mais velilo chegasse á idade de go-
vernar para exigir de D. Sancho o governo do Beino de Cas-
tella. Dos preparativos da viagem foi incumbido Lameros,
íidalgo quo sempre fora dedicado a D. Affonso e a seu fillio
D. Fernando, a quem tinha jurado defender os direitos de
seus filhos menores. A Bainha cornecou a sua viagem com
seus dous netos, acompanhada de seu irmào D. Fradique e
de Lameros; o qual soube, já perto do Beino de Aragào,
quo D. Sancho ia em seguimento da Bainha. A consellio de
Lameros, deixou esta a liteira, e montando a cavallo conti-
núen apressadar.ionto a viagem, entregando seus dous netos
a I). Fradique. Ficou Lameros para impedir, com a gente
quo levava, que D. Sancho a alcancasse e realmente o im-
pedio; coni o que, irritado D. Sandio, o mandón quoimar
vivo, mas a Bainha c seus notos passaram-so para o Beino
de Aragào.
94
Depois que os diversos Reinos do licspanlia se reuni-
rán! ora mu só, e no tempo dos Felippes, estes Rois, senho-
res de grande poder, dominaran! a Allontanila o Portugal,
isto polos anuos de mil quinhentos e tantos a mil seiscentos
e tantos. Nos últimos tempos, em que a Hespanlia domi-
noli a Állemanha, o Rei mandou para esta, a firn de dirigir
o governo e dar conta do que liouvesso, imi D. Fradique;
que levou comsigo a familia, e durante sua estada casou
urna fllha coni um Principe allemao. Retirando-so o mesmo
D. Fradique, sua filila e seu genro, coni os fillios que já ti-
nham do son consorcio, o acoinpanharam o iìcaram cm Hes-
panlia.
Por esses mesmos tempos dous Fradiques foram no-
meados Cardeaes da Curia Romana, alguns foram nomea-
dos Embaixadores, e um teve o posto de Primeiro Almiran-
te de Hespanlia. Este, a qnem coube em 1048 vir ao Rra-
zil incumbido de urna alta missíto, trouxe na flotillia que o
acompanhou, o Regimentó quo o Rei de Portugal D. Joño IV
eriviou para Pernambuco, sob o commando do Coronel Fi-
gueiròa. Foi nesse Regimentó que cmbarcou em a Illia da
Madeira, commandando urna companhia, D. Joào Fradique,
Novo, o qual tinlia apparecido em Portugal cm 1040, e offe-
recido os seus serviros ao Principe Regente D. Joào IV, por
occasiào da guerra da acclaniacào.
Um outro Fradique acompanhou unía Princoza a Por-
tugal para casar coni o Rei, e alli ficando, foi-ilie concedido
ter pateo em sen palacio, que aiucla hoje é conhocido cm
Lisboa por Paleo de I). Fradique, no bairro do Castello, por-
to do Largo do Menino Deus.
D. Joào IV, apezar do ser muifco mo;o D. Joào Fradi-
que, Novo, quando este quiz seguir as armas, o norueou logo
Altores dos Tercos d'El-Rei ( posto que naquello tempo so
costumava dar a Principes e a descendentes de familias
reaes) e o mandón apresentar-se ao General que comman-
dava as forcas do Alemtejo. Na batalha que ahi se deu,
distinguio-sc tanto D. Joño Fradique, Novo, que D. Joào IV
o elevou ao posto de Tenente Ajudandc de Tenente Gene-
ral e o condecorou coni o habito de Santiago da Espada.
95
D. Joilo Fradique, Novo, tendo sido ferido, na ultima
batailla dos Guararapes nao pode aeompanliar o Regimentó
e flcou tratando-se na Capital, Cidade de Olinda, onde oa-
sou-se e fixou a sua residencia.
Do seu consorcio com D. Margarida Quaresma, fillia
de um homem nobre de Portugal, teve sette fillios, como se
vé na primeira parte desta Genealogia.
A rubrica da Portaría que se lê a pagina 10 deste li-
vro, ó do 3° Governador de Pernambuco — Francisco de
Britto Freiré.
O ciniipra-se posto na mesma Portaría é rubricado pelo
Provedor da Fazenda Real — Dr. Simiio Alves de la Penila
Dous-Dará.
O assentamento de despeza de 20 de Novembro de
1G60 está assignado pelo Escrivào da Fazenda e Amoxari-
fado — Francisco Rodrigues Mendes.
96
de madrinha de baptismo 4 sua sobrinha D. Thereza de Al-
raeida. — Livro de 8. Pedro Martyr de Olinda —Jh. 36.
97
Alistou-se na Irmandade da Misericordia de Olinda a
11 de Novembro de 1710.
Era Padre.
Morreu á rúa do Amparo, daquella Cidade, com 60 an-
nos de idade, e foi sepultado na Misericordia.— L. avulso da
Sé — Jls. 101.
(9) Joseplia.
(11) Thoreza de A l m e i d a .
9 8
Soares Quintáo, aos 27 de Junho de 1718, e n os autos de ge-
nere do Rvd. Antonio dos Santos da Silveira.
Ignora-se a epoca do seu casamento.
(15) J o à o .
99
Foi sepultada na Igreja de Nossa Senhora do Amparo.
Ignora-se a epoca do seu casamento.
Nasceu em Iguarassú.
Fillio do Capitfto Antonio da Silva e Almeida e sua
mullier D. Maria Beis de Souza, aquelle nascido em Porto-
Calvo, e esta na Muribeca.
Alistou-se na Irmandade da Misericordia de Olinda a
10 de Fevereiro de 1772. — L. fls. 154 v.
Era Capitáo.
Foi sepultado nessa mesma Igreja.
Nasceu em Maranguape.
Fillio de Antonio Dias da Silva e sua niulher D. Maria
dos Prazeres.
IOO
(22) R o d r i g o José da Motta.
IOI
(25) Ignacio José da Motta.
102
10° Izidora.
11° Francisco.
12° Pedro.
Casou em 1792 na Matriz do Santissimo Sacramento
de Santo Antonio do Kecife, perante o respectivo Parodio
Ignacio Alves Monteiro.
103
(30) Joanna R o s a da Conceicào Leal.
104
ras cía noito, onde servio gratuitamente por um mez em fa-
vor da Independencia e da pessoa do Augusto Principe ; o
que consta do attestado do Commandante Maréchal do Ex-
ercito, Sonador do Imperio e Barao da Barra Grande, em
17 de Marco de 1828.
Celehrou a primeira missa na Igreja de N. S. da Con-
ceicño das Becolhidas em Olinda a 8 de Dezembro'de 1823.
Foi apresentado pelo Imperador o Sr. D. Pedro I Vi-
gario de Nossa Senhora da Bóa-Viagem de Pasmado por
Carta de 28 de Junho de 1823.
Examinado e approvado pelo Tribunal da Mesa da
Consciencia e Ordens foi collado na mesma Igreja a 5 de
Abril de 1824.
Em 1824 por occasiiio da Revoluçâo Política, nomeado
X^elo Cabido de Olinda representante do Clero, foi enviado
ao Bio de Janeiro em companhia de Basilio Quaresma Tor-
reiío, que representava a Classe Militar, e Joîio Francisco
Bastos Junior, que representava a Civil, afim de advogar a
causa da Provincia perante Sua Magestade o Sr. D. Pedro I,
o que se offectuou a 14 de Maio do mesmo anno. — Jornal do
Meclfe de 15 de Maio de 1874. — Ohroniai Nacional.
Foi agraciado com o habito de Cavalheiro de Christo
a 13 de Maio de 1824.
Fazendo opposiçâo á Igreja de Nossa Senhora da Con-
ceiefio da Villa de Flores, foi approvado e nomeado por Pro-
visao de 27 de Agosto de 1834 Vigario da Vara, cargo que
continuou a exercer por Provisôes de 1887 e 1840.
Begeu conjunctamente a Freguezia do Senhor Bom-
Jesus dos Afflictos da Fazenda Grande, no sertfio.
Por Portarías de 13 de Fevereiro, 11 de Abril de 1887
e 21 de Maio de 1838, foi autorisado pelo Exm. D. Joâo para
administrar o Sacramento da Confirmaçâo aos habitantes
das Freguezias de Flores, Piancó e Fazenda Grande, ñas
quaes chrismou 18,123 pessoas, sendo na primeira 5,528, na
segunda 10,183 e na terceira 2,412, produzindo as oblatas
das duas prirneiras 2:850¡g000, cabendo metade a si e me-
tade ao Exm. Sr. Bispo ; o que consta do recibo de 3 de Fe-
vereiro de 1838.
Foi Deputado Provincial no anno de 1838, dispensan-
do-se de servir na scssfio seguíate»
Em 1842 ioi autorisado a reger a Freguezia de Nossa
Senliora da Penlia da Serra-Talhada simultáneamente corrí
a de Flores.
Foi Presidente da Cámara Municipal da Villa de Pa-
jeú de Flores, no quatriennio de 1841 a 1844.
Foi Delegado da Associaeüo da Propagacao da Fé e
Ensino da. Religiao Catholica para. Pajeó, de Flores aos 6 de
Fevereiro de 1844.
Foi quera coraecou a coordenar a Arvore Genealógica
da Familia em 1844.
Foi Eleitor de Parocliia em cinco Legislaturas.
A cireumstancia de usar de roupa de cor verde quando
comei;ou seus estudos den lugar a que o aldinhassem de
Periquito, alludindo a aquella cor.
Nüo o molestando tal appellido, dava por elle e addi-
cionou-o ao proprio ñame por o-ccasifto ñe receber as demis-
sorias.
Falleceu em casa de sua irmíi D. Izabel, á rúa da Ca-
deia, boje Lnperador, a 1 hora da madrugada, de incora-
modos da uretra, que soffria havia cerca de 30 annos, de.
pois de passar pela opera<;fio que elle tanto temia e receiava
sendo operador o nosso amigo Dr. Cosme de Sá Pereira.
As 5 horas da manhfi foi depositado na Matriz de S
Antonio e depois de encommendacao solemne foi acompa.
nhado para o Cemiterio por 18 carros era que iam os convi-
dados e o Vigario Rezende.
Um Parochiano de Flores (que foi o Sr. Monsenhor
Joaquim Pinto de Campos) fez sua Necrología no Diario de
Pcrnamhuro de 4 de Dezembro de 1851.
106
Casou-se ahi em Oratorio Privado da casa de seu pae,
cerante o Conego Manoel Vieira do Lomos Sampaio.
Esteve céga por 12 annos, ao firn dos quaes recobrou a
vista, por meio da extracçâo da catarata, operaçiîo pratica-
da pelo medico oculista liespanliol Sancho Parras em 1SG0.
Gosou desse beneficio por dous annos.
Esteve de cama quatro mezes e morreu as S i/ horas
s
da noite
Durante a doença estiveram a seu lado todos os filhos
menos Antonio, Miguel e Marianna, por estarem auzentes_
Seu neto Joño Navarro proferio um discurso a beira
do mausolèo.
Foi sepultada no mausolèo de sua familia no Cernite-
rio Publico, para onde foi conduzida, conforme seus desejos
manifestados em vida, por seus filhos e netos, desde sua
casa, á rua da Uniào.
Nasceu em Portugal.
Fillio de Gaspjar Seve e sua mulher D. Jaeintha The-
reza de Oliveira, aquelle nascido na Cidade de Lefio em
Franca, esta na Freguezia de S. Joào Baptista, no Bispado
de Lamego, em Portugal.
Na idade de 9 annos, 9 mezes e 20 dias receben em
Portugal a prima tonsura clerical ministrada pelo Arcebispo
de Braga, Primaz das Hespanhas.
Brazileiro adoptivo.
Foi Eleitor de 1830 a 1842.
Negociante matriculado por Provisfio do Tribunal da
Junta do Commercio e carta de D. Pedro II de 12 de Outu-
bro de 1836.
Foi Juiz de Paz.
Thesoureiro da Associaçào para a Propagacelo da Fé e
Ensino da Religiào Catholica desde a sua instituiçâo no
principio de Janeiro de 1844.
Pertenceu a 18 Confrarias e Irmandades.
Falleceu em sua casa á rua do Varadouro da Cidade
107
de Olinda ás 2 horas da madrugada, de apoplexia fulmi-
nante, c veio o sen eorpo embarcado ás 5 horas da tarde
para sua casa no Kecife e á noite foi conduzido para a Or-
deni Terceira do Carmo, onde foi sepultado.
Nasceu em Portugal.
Negociante.
Filho de Manoel de Almeida Lima e sua mulher D. Jo-
sepha Estrella, naturaes da Freguezia da Lagóa da Ilha
de S. Miguel dos Acores.
Morreu de hydropesia, no Varadouro, onde morava só
e foi sepultado na Igreja do Amparo.
108
lliìies, sondo padrinhos seu avo materno e sua irmà mais ve-
lila. — L.Jl*. 125 i:
Casou-se na Igreja do Bom-Fim, perante o Conego
Penitenciario Manoel Vieira de Lemos Sampaio — L. 9° da
Sé ufls. 92 r.
Passou a cliamar-se Clara Maria da Motta L. Reis.
Depois de ter tornado um banho d'agua fria falleceu
ás 4 horas da tarde, em casa de seu fillio Antonio, para onde
tinlia ido na vespera afim de passar algum tempo.
Foi depositada no Cemiterio Publico, e no dia seguinte
sepultada na Catacimiba n. 19 da parte superior, da Irman-
dade do SS. Sacramento da Matriz da Bòa-Vista.
iog
Seu pi'imeiro irmrio, Joaquim, nasceu na Freguezia do
Rccife c baptisou-so tambem na Igroja do Bora-Firn, offi-
ciando seu tio Vigario, e sondo padrinhos Nossa Senhora do
Kosario e seu avo materno. Morreu de apoplexia e sepul-
tou-se na Igreja do Corpo Santo.
I l o
Foi Eleitor na Freguezia de S. Antonio a 15 de De-
zembro de 1828, na do Recife a 10 de Outubro de 1830, 2 de
Agosto do 1842, Ü de Agosto de 1849, 9 de Novernbro de 1852
e 7 de Novernbro de 1850 e na Freguezia de Nossa Senbora
da Graça a 20 de Agosto de 1872 e em 1870.
Foi condecorado com a medalha da Barra Grande e
medalba n. 3 da Campanha do Paraguay, com o habito da
Ordern de Christo por Decreto de 18 de Outubro de 1829,
com o habito da Ordern Militar de S. Bento de Aviz por De-
creto de 2 de Dezembro de 1840, corn a commenda da Or-
dern de Christo por Decreto de 2 de Dezembro de 1849, e
com o officialato da Ordern da Rosa por Decreto de 14 de
Marco de 1800.
Secretario Interino da Cámara Municipal de Pajeú de
Flores em 1833.
Matriculou-se como contribuinte do Monte-Pio Gérai
de Economia dos Servidores do Estado a 18 de Novernbro
de 1839.
Commandante do I BatalMo Provisorio de I linha
o a
III
o para ali loi urna vez em comniissào, la cliegando no dia 7
do Jullio de 1873 ; da Fortaleza de Itamaracá por Decreto
de 21 do Agosto de 1847.
Em 18G4, vindo de Fernando, respondería nm consellio
do iiivostigaçâo a sen pedido e foi julgado sem culpa unani-
memente, embarcando depois para o Rio a 2 de Agosto de
18G4.
Tomou assento corno Supplente de Deputado Provin-
cial e Deputado Gérai em 1S42.
Foi o segundo que se occupou da Arvore Genealogica
da Familia desde 8 de Dezembro de 1851 até 18G2.
Vogai do Consolilo Administrativo para foriiecimento
do Arsenal de Guerra por Portaría de 17 de Fevereiro de
1853.
Foi por trez vezes Director do Arsenal de Guerra.
Nomeado a 14 de Marco pelo Presidente Castello
Branco Commandante do I Corrió de Voluntarios eia Patria
o
cional da Corte.
A 13 de Dezembro do mesmo anuo partió de Porto-
Alegre para o Rio Pardo e de lá para commandai' a força
militar em S. Gabriel no Rio Grande do Sul, sendo Presi-
dente da Provincia o Conde da Bòa-Vista.
Alistou-se ñas Irmandades de Nossa Senliora do Am-
paro de Olinda a 24 de Jullio de 1840, de Nossa Senhora da
Soledade a 29 do Setembro de 1846, do Santissimo Sacra-
mento do Recife a 12 de Fevereiro de 1848, ele Nossa Se-
nliora da Conceiçiio dos Militares a 20 de Janeiro de 1855,
112
sendo nomcado Bernfeitor desta a 29 de Setembro de 1809,
do Divino Espirito Santo a 11 de Novembro de 1800, do Se^
nhor Bom Jesus dos Martyrios a 14 de Setembro de 1802
de Nossa Senhora do Monte do Garmo a 10 de Abril de 1808,
do Bom Jesus dos Passos e Vera-Cruz da Bahia a 2 de Mar-
co de 1870 e do Santo Antonio dos Militares erecta na Mo-
raría da Bahia a 1 de Setembro de 1870.
Foi elogiado cm diversas Ordens do Dia.
Socio Honorario da Sociedade Uniíio Beneficente dos
Artistas Selleiros em Fernambuco por Diploma de 20 de
Fovereiro de 1800, Honorario da Sociedade Unifio Benefi-
cente Marítima em Fernambuco por Diploma de 5 de Julho
de 1800, Protector da Associacfio do Seccorros Mutuos e
Lenta Emancipacììo dos Captivos por Diploma de 10 de Ju-
lho de 1800, Subscriptor do Gabinete Portuguez de Leitura
no anno de 1801, Installador do Instituto Archeologico Geo-
grapliico Pernambucano, como consta da Acta da Sessíío
Solemne aos 28 de Janeiro de 1802 ; Honorario da Sociedade
Liberal Uniào Beneficente por Diploma de 1 de Setembro
de 1809, o Effectivo da Associaoào Popular do Soccorros
Mutuos em Fernambuco por Diploma do 4 de Junho de
1871, da Sociedade Emancipadora e sou Vice-Presidente.
Membro Effectivo da Sociedade Propagadora da Ins-
truccào Publica por Diploma do Consellio Director da Paro-
chia de Nossa Sonhora da Graca, do 10 de Agosto de 1874.
Foi Vice-Prosidento do Instituto Archeologico, assu-
rtimelo a Presidencia por morte do Monsenhor M. Tavares.
Commandante das Armas Interino desta Provincia, e
Effectivo da Bahia, onde tomou posso a 14 de Fevereiro de
1870.
Commandante Superior da Guarda Nacional do Rocife
por Decreto de 21 de Dezembro de 1870.
Foi ao Rio de Janeiro a 18 de Marco do 1873 no vapor
brazileiro Guará; voltando a 22 de Junho do mosmo anuoj
encontrón na praea do Commercio grande numero do pa-
rentes, por convito mea cm circular que a todos dirigi.
Brigadeiro Reformado por Decreto de 22 do Junho de
1874.
!
Partió para o cortó o do Jericó a 5 de Abril de 1876
com destino a casa do Dr. Joño Francisco Xavier Paes Bar-
reto, tendo obtido do Ministerio da Justiça trez mezes de
licença.
Morou em S. José do Manguinlio, propriedade de sen
genro.
Depois do ter estado doente dons mezes, morreu de
um tumor no ventee, ás 7 */*horas ila manirá, em casa de seu
genro, no Manguinho, cabendo a Antonio Gomes Miranda
Leal pór-lhe a vola na mfio.
Seu medico e amigo Dr. Cosme de Sá Pereira, a 1 ¡, 1
¡
114
urna filila de nome Àmia, quo casou-so coni o Capitào Anto-
nio Maria de Castro Delgado.
Casou-se na Cathedra! de Oiinda ás 4 ¡. horas da ma-
1
i
! (42) A n t o n i o G o m e s Leal J u n i o r .
Il6
I
IIQ
F. Barrcto, a 14 de Sotembro do mcsmo anno, sendo padri-
nlios seus avós paternos. — L. 21 jls. 7 r..
Fallecen á rua da Cadoia do Recito n. 50, 2'' andar.
Sendo paralitico desde a infancia, morrón de um ata-
que de estupor as 7 /» horas da noite.
l
(47) Ma noel G o m e s de M i r a n d a L e a l .
16* 121
Partió desta Provincia a 14 de Abril de 1869, a 1 bora
da tarde, no vapor inglez La Piata, indo tambem Henrique
Bernardes de Oliveira, sua niiiTher e sua ñlha Alexandrina.
Seu irnuio Antonio nilo foi ao embarque por estar
doente do pé direi to, e coni muletas, em razào de ter callido
sobre elle urna taboa de soalho da casa que fazia.
Estovo em Portugal, Madrid e Franga, para onde foi
procurar sanar onformidades da vista.
Em 1870 e aos 7 de Junlio, saliio de Pariz para Ber-
lini em busca de uni operador oculista para o consultar so-
bre os ollios.
A 29 de Setembro de 1880 foi por doente para o enge-
nbo Campauha, casa do amigo Manoel Gomes de Barros e
Silva, que muito o obsequiou, beni corno sua digna mullier,
partindo d'airi para Garuará, a 20 de Outubro do mesmo
anno, onde foi vizinlio do digno Juiz de Direito Dr. Agosti-
nlio da C. Dias Lima que coni sua illustre mullier dispensa-
ram-lhe muitas atteneòes e favores, durante o tempo que là
esteve, e quando doente foi medicado pelo bondoso boticario
Claudino Augusto de Lagos.
Sabendo seu irmao Antonio do grave estado de saude,
partió para là, voltando para o Recife ao- 3° dia. Succedeu
que ao ebegar a Cidade da Victoria ao meio dia em casa do
digno Juiz de Direito Dr. Joào Bernardo de Magalbàes, foi
elle novamente accommettido de hemoptyze, prestando-llie
obsequiosamente aquelle Doutor, bem corno e- prestimoso
boticario Manoel Maria de Hollanda Cavalcanti todo o au-
xilio de quo carocia, pòde ñcar em estado de vir a carro
para o Becifc, sahindo ás 8 horas da tarde e chegando ás
9 Va da noito.
Possile e usa do relogio que foi de seu pai.
Vive na melhor harmonía com seu irmào Antonio des-
de 1860 e inora a rua da Unifto n. 43, propriedade de seus
irmàos José e Antonio.
122
Miranda Leal Scvc e sua ircifi D. Mariauna dos Santos Mi-
randa Seve.
Morreu de iuflarama<;ao do ligado, e foi sepultado no
Corpo Santo.
123
torca-l'eira ás 6 horas da tarde, de igual molestia, coni iguaes
sofl'rimentos, e tendo tomado os mesmos remedios.
Foi, assim como seu marido, depositada e encommen-
datla na Igrcja do Corpo Santo.
Foi levada á mào para o Cemitorio, acompanhada por
150 pessóas, e 40 carros, e alli se demoraram todos até fe-
char-se completamento a catacumba. Choven ao sepul-
tar-se.
A missa do 7° dia, a que assistiram 30 senhoras e 80
homens, na mesma Igreja do Corpo Santo, foi dita pelo Vi-
gario, servindo de acolyto José Flautini, e tocando durante
o acto a musica do 3 batalhiio da G. Nacional do Recife.
o
124
Foi sepultado na catacumba da Irmandadc das Almas
do llecife, e mais tarde i'oram os seus ossos e os de sua mu-
l t a , depositados no scu turrmlo, e depois transferidos para
o tumulo que mandou fazer seu genro o Commendador H.
Bernardes de Oliveira.
Nasccu em Portugal.
Fillio de Manoel Pereira da Cimba e sua mullier D.
Tliereza Margarida de Almeida, nascidos na Cidade do
Porto.
Negociante.
Teve armazem de assucar a rua da Cruz no Reoife.
(53) Joào Pereira da Cunha.
Despachante da Alfandega.
Morreu em Campiña-Grande, de viagem para o Eeeife
vindo do Icó, para onde tinha ido por doente.
Seus restos mortaes, que d'alli vieram, estuo no Cemi-
terio Publico, no tumulo de seus avós maternos.
Sen retrato, o de seu irmào Manoel e os de seus pais,
todos a oleo, estào na sala de seu cimbado José G. Leal.
120
de de Rivolta, no Piemonte, o esta no bairro de Santo An-
tonio, desta Cidade.
Casou-se em casa de seu pai na Freguezia da Bòa-
Vista.
Morreu a j bora depois de meio dia.
1
2
127
(58) Joanna Francisca Xavier Seve.
128
Delegado Supplente do Becifc, cargo em quo teve ex-
ercicio.
Promotor Publico de Palmares.
Juiz Municipal de Ipojuca.
Morreu á rua da Uniào outr'ora Seve.
17* 129
(63) Joaquina Herculana de Gfusmào.
130
Conceicäo em Olinda a 12 de Junho de 1875, devido a seu
estado physico.
Saliindo do Eecolhimento foi para casa de seu pai, es-
teve em companhia de seu irniào Manoel e hoje está á rúa
da Gloria n. 93, casa de José Gomes Ferreira.
Estava no prelo -este livro, quando ella voltou para a
companhia de seu pai.
131
Casou-se em casa de seu sogro â Ilha dos Ratos.
Foi négociante de xarque, â rua de Pedro Affonso.
Morou â rua do Hospicio, hoje Visconde de Carnaragi-
be, onde rnorreu as 10 horas da noite.
Foi sepnltado em catacumba da Irmandade do Sacra-
mento da Bòa-Vista, sahindo de casa.
Négociante.
Eleitor da Freguezia do Recife e Bòa-Vista em diffé-
rentes epochas, inclusive em 1876, nesta Freguezia, para De-
putado.
Juiz de Paz da Freguezia do Recite.
De sua fé de officio consta que foi nomeado Capitilo do
2° Batalhilo da Guarda Nacional de Olinda, em que S e r v i o
até 18 de Novembro de 1845, pagando sua joia e mensali-
dades para a caixa do Batalhäo, e fardou 180 homens de sua
companhia.
Promovido a Major Ajudante de Ordens do Commando
Superior, por Portaria da Presidencia de 18 de Novembro
132
cío 1845, sendo confirmada por Patente Imperial do 14 de
Agosto de 1847.
Em todos os movimeutos que deram-se nosta Gidade
em 1847 e 1848 achou-se sempre ao lado da legalidade assis-
tindo á entrada dos revoltosos no dia 2 de Fevcreiro de 1849,
transmittindo ordens, sendo nessa occasirio fcrido o cavallo,
em que montava, pelo que foi elogiado pelo Commandante
Superior e pelo General em Chefe das forças légaos.
Capitào da Guarda Nacional do 2 Batallifio de Olinda
o
Policía.
Fez "diversos donativos riara as despezas do Batalhiio e
continuou sempre a contribuir com suas mensalidades, po-
dendo-se calcular em cerca de 30:000$ a quautia dispcnclida
com a Guarda Nacional.
133
Vereador da Cámara Municipal.
Subdelegado de Policía da Districto do Recife.
Foi Corrector Geral da Praea.
Morou na casa que foi sua á rúa da Uniáo n. 51.
Mora na Cidade da Victoria.
Nao tendo, no espaco de 4 anuos, dado cunipriinento
ás disposicoes testamentarias de sua mili, e ainda menos
effectuado a sobrepartilha dos bens por ella deixados, foi
preciso que Antonio G. Miranda Leal promovesse urna e
outra cousa, com autorisacáo de todos os mais interessados,
que eram numerosos.
Mais tarde, e sem attender aos grandes favores, que
rnuitas vezes lhe havia feito o mesmo Antonio G. Miranda
Leal, tomou parte no litigio que seu irmáo Joao sustentou
injustamente contra este.
134
Por engaño se escreveu na primeira parte desta obra
Pedro A. de Miranda Leal Seve.
(76) Gaspar.
135
seu tío materno o Major José Gomes da Silva e N. Senhora
do Bom Parto.
Morreu ás 10 ¡ horas da noite, de molestia do peito,
1
2
(79) Elvira.
I 6
3
Tenente Cirurgiào-Mcir do 8° Batalhùo da Guarda Na-
cional do Municipio do Rccife.
Vcreador da Cámara Municipal do Rccife.
Cavallieiro da Ordem da Rosa.
Provedor interino da Saúde do Porto.
Medico do Gymnasio Provincial.
Medico da Cámara Municipal, com exercicio na enfer-
maría da Casa de Detenrílo.
Embarcou para o Rio Grande do Norte a 22 de Junho
de 1874, quando se ligou o fio eléctrico d'aqui para Europa.
De outra viagem que fez para o Sul, chegou de volta a
esta Provincia a 17 de Fevereiro de 1879.
Morou á rúa do Riachuelo, donde mudou-se a contra-
gosto para a ma da Princeza Izabel, passando-se aos 15 de
Novembro para a rúa da Matriz.
Actualmente mora em Palmares.
E medico eia Colonia Orphanologica Izabel.
(88) Alsina.
139
Svia irmfi Albertina nasceu na Frognezia da Bòa-Vista
ás 9 Va horas da noitc.
140
Seu pai ibi assassinado a 11 de Janeiro de 1880, coni
08 anuos de idadc, casando-so sua mai cai segundas nupcias
a 18 de Janeiro de 183-1 com o Major Francisco Martins
Duarte, do quem teve 7 fillios.
I T
4
Fui ao lìio de Janeiro coni sen iillio Iiciirique a 14 de
Jnuho de 1880 no vapor Nova.
Morón á rúa da Saudade.
Morrei! eni Lisboa ás 0 ¡ . horas da manila, no Laza-
1
¡
142
Foi Correotor Geral da Prara por nomcacào do Tribu-
nal do Commercio de 11 de Novcmbro de 1875.
Foi caixeiro, Caixa, dos Srs. Jose da Silva Loyo & Fi-
llio e lioje 6 cobrador do New London and Brazilian Bank,
Limited, que o solicitou, j:i tendo sido caixeiro de Pereira
Carneiro, Maia & C .:1
144
a 5 de Abril, ás 5 horas da tarde, foi depositado na Capella
de Joào de Barros o inhumado no dia seguinte, na cata-
oumba da Irmandade do SS. Sacramento de Santo Antonio
n. 24, no Cemiterio Publico.
Bòa-Vista.
Professor Publico interino da mesma Comarca, onde
falleceu no exercicio deste emprego, noticia que aqui diegou
a 6 de Maio.
45
Boa-Vista, por scu tío 2", matorro, a 27 de Julho do mesmo
auno, sondo padi-mltos Antonio Gom;alves de Moraes mora-
dor em Lisboa o D. Arma Goncalves Lima de Moraes casa-
da o moradora no Porto, representados por Joño- José de
Carvallio' Moraes e D. Clara Maria da Motta Leal Keis.
j
l f)
4
amigos eomocado o traballio proximo á cleicào, por esperar
que o Directorio do partido o escolliessc, o quo mìo fez.
A 2 do Abril de 1877, teudo-sc de proceder á oleiciio
para preoncliimento de urna vaga na deputacao desta Pro-
vincia, enviou circularos, em quo dizia que o sou nome sig-
nificava aqni services o dedicacíto que íiíio estavam esqneci-
dos e que o recommendavam á benevolencia dos sous com-
provincianos cm geral.
Na eleirilo de 1880, nào podondo sens parentes conse-
guir que fosse elle o apontado para candidato do 2° Districto
apezar dos exforcos crnpregados para isso, deliberaran! vo-
tar no Dr. José Marianno Carneiro da Cimba, para cuja
eleicfio muito concorroram, vendo a derrota do cbefc do par-
tido conservador na pessòa do preferido por elle.
Foi agraciado com o titulo de Consolilo por Decreto de
24 de Marco de 1883.
Mora no Eio, rua Carvalho do Sá n. 10.
147
o Reverendissimo Manool Antonio do Espirito Santo, sendo
seus padrinhos sen avo paterno e D. Anna F. de P. Caval-
canti de A. Maranhiio mulher do Senador do Imperio Alfon-
so do Albuqucrque Maranhiio (ignora-se o dia).
I 8
4
Joaquina, nascidos na Villa de Ai-mamar, Frcguozia de S.
Miguel, Bispado de Laincgo.
Neto paterno de José da Silva Goucalves e sua mullior
D. Maria Clara, o materno de Manocl da Silva e D. Maria
Josepha, naturaos do mesmo Bispado.
Negociante matriculado em 1803.
Foi nía dos Socios Installadores do Hospital Portuguez
em 25 de Agosto de 1855 c Provodor do mesmo.
Eni Dozenibro de .1857 fez parte da commissào encar-
regada do promover subscripcílo para os infelizos accom-
mettidos do íebro amarclla om Portugal.
Em Fevereiro de 180-1 fez parte da'commissfio cucar-
regada de agenciar donativos em favor dos infolizes das libas
do Cabo-Verde.
Socio Installador e Eiíectivo da Sociedadc Beneficente
Monte-Pio-Portugiiez om 1" de Jullio de 1800 c seu Provo-
dor por nomoaciio.
Supplente de Director da Caixa Filial do Banco do
Brazil cui Pernambuco aos 00 do Maio de 1805.
Presidente do Consolilo Deliberativo do Gabinete Por-
tuguez do Loitura, sen Director por vezes o Socio Beneme-
rito por Diploma de 12 do Marco de 1802.
1" Secretario da commissfto cncarregada do promover
subscripcíio para o Asylo de Mendicidade de Maria Pia em
Sotombro de 1807.
Agraciado coni o Habito de Cavalbeiro da Real Ordem
Militar Portugueza de Nossa Scnbora da Conccicáo de Villa
Virosa por Decreto de 28 do Fevereiro de 1808 e condeco-
rado coni a Commenda da mesma Ordem a 18 de Novembro
do mosiuo anuo o coni a da Ordem da Rosa pelo Brasil, por
Decreto de 20 do Maio de 1871.
Director o Presidente da Associarfio Commercial Be-
neficente por diversas vezes, e em 1870.
Director da Companhia de Seguros Indemnisadora.
Provedor da Irinandade dos Passos, Juiz da das Almas
e da do SS. Sacramento do Recife no auno de 1804, sendo o
114° na ordem dos que teein servido aquelle cargo.
Em Dezembro de 1801 foi 1° Secretario da Commissào
149
Contrai incumbida do Funeral de sua Magestade o Senlior
D. Pedro V.
Membro Vogai Honorario e Benemerito da Commissào
Central Primeiro de Dezembro de 1040, organisada e eleita
pelo suffragio popular em Lisboa sob a divisa — Patria ! —
Autonomia ! — Independencia ! Diploma de 2 de Dezembro
de 1872.
Membro da Junta Consultiva perante o Consulado
Portuguez.
Socio Honorario do Instituto Archeologico Geograpjhi-
co Pernanabucano, da Associatilo Luso-Brazileira e da Socie-
dado TJniào Beneficente.
Director do Novo Banco Commercial de Pernambuco
em 1875, coni exercicio.
Socio Correspondente do Instituto Histórico de Goy-
aima.
Membro da Sociedade Beneficente Dczesete de Ja-
neiro.
Irma o da Santa Casa de Misericordia, Irmiio-Confrade
do Senlior Boni Jesus das Dores, Confrade do Carino a 19
do Jullio de 1800, Irniiio da Irmandado do Bom-Josus da
Cruz, de Nossa Senhora Mài dos Homens, de S. Pedro, Bom
Jesus das Portas a 24 do Dezembro de 1841, Bom Jesus dos
Passos a 29 de Agosto de 1842, SS. Sacramento do Recife a
I de Abril de 1844 e Almas do Recife a 25 de Outubro de
o
1853.
E muito amigo de Antonio Gomes M. Leal com o qual
tem mantido as melhores relacòes, tendo havido entre am-
bos transaceòes commerciaes que attingem, durante 25 an-
uos, a muitos milhares de contos.
Para com seu sogro, seu genro Loyo Sobrinho e mui-
tos do seus parentes, tevc occasiào de mostrar quanto é
prcstadio.
Sem distinrào de nacionalidade, ñas abundancias da
philantropia quo o caracfcerisa, jamáis negou o amparo e
soccorro que llie foi demandado.
Falla Inglez.
E proprietario.
T
5<>
E armazonario de assncar, tem navios e recebe consig- !
naçôes de conta propria e allieia. >
Mora em sua casa, em S. José do Manguinho onde des- j
pendeu cerca de 100:000^000 sendo que foi por elle feita nos ¡;
annos de 1869 a 1870, reedificando a Capella de sua proprie-
dade debaixo da Invocatilo do S. José, a qual servio do Ma-
triz da Frguozia do Nossa Senhora da Graça, cedida para
esse fini provisoriamente, a podido do Sr. Governador do i
Bispado, o Bvd. José T avares da Gama, tendo dispondido •
naquella reedificaçfio mais de dez contos de rcis.
Partió para o Pito em Abril de 1877 e voltoli no vapor
Tagus a 29 de Jnllio do ìnesmo anno.
Embarcou para Europa a 20 de Maio de 1881 no va-
por francez Equateur, quo levou mais de 000 passageiros,
coni seus netos José fillio de sua filila Maria e José fillio de
seu fillio José.
Socio Bemfeitor da Sociodadc Portnguoza dos Alber-
gues Nocturnos por diploma de 5 do Marco do 1881, firmado
por El-Rei.
Nomeado pelo Governo Portugucz Viscondc da Silva
Loyo em sua vida, por Decreto do 15 do Marco de 1883.
Partindo para Europa cm Abril de 1884, voltou em
Agosto do niesmo anno, trazendo sua primoira neta, que
ostava em Pariz.
Cliegou no vapor ingloz Tagus, ás 11 lioras do dia 23
e somento 24 lioras depois, ao meio dia, desembarcou, indo
para a Igreja Matriz do Recite, onde à entrada o esperava
a Irmandade em attcnrâo aos muitos serviros prestados á
mesilla Igreja, o tomando clic capa e vara do Juiz ajoe-
lhou-se no altar do S. dos Passos, no meio do sous parentes
c amigos, ao som do musica no coro o muitos foguetcs.
A tardanza do sabir ibi por terem os passageiros do ser
desinfectados oni face das noticias do cholera na Franca,
servirò que a bordo foi feito polo Dr. Curio, do ordem do
Dr. Moscozo, Inspector da Saude Publica.
Ainda mio usou do titulo de Viscondc.
E dotado de uni corarlo bondoso o esmoler, tendo fei-
to nimios c repetidos "beneficios, a tal ponto que é conside-
rado mu o] ¡timo cidaelao, nao bavendo quem o exceda.
Mantcm o culto om sua Igroja de S. José do Mangui-
nliOjSorviudo a mnítas familias visinbas que allivao á missa
todos os domingos, conservando a Igroja seinpro boin prepa-
rada, sondo o serviro da mosma fcito por seus netos, filbos
de sua distilicta filha Maria.
Estava esta edii/iio no prclo, quando no dia 12 do Mareo
polas 8 horas da manhá, em sua casa no Manguinho, foi
chloroformisado c oporaelo — esmagamento ele podra na bo-
xiga — que roconhoeeu-se ter 4 centímetros ele tamanho,
sendo operador o Dr. Malaquias, ajudante o Dr. Pontual e
assistentcs os Drs. Estevao Oavalcanti o Raymundo Ban-
deira. Estiveram presentes o Dr. Cosme de Sá Pereira, A.
Comes Miranda Leal e os dous genros Amorins, sendo que
em casa estiveram todos os lilhos e genros á excopoüo de
Loyo Sobrinho o D. Maria Amorim, aquello por estar em
Portugal.
Fez segunda operaeao com a presenea dos Drs. Cosme,
Pontual c Beralelo, por estar auzente o Dr. Raymunelo o
eloentc o Dr. Estevao, com assistoncia elos seus genros e do
Antonio G. M. Leal, pelas 9 horas ela manhfi de 8 de Abril,
e foi ainda bem succedielo na mesma operaeao (Lithotricia)
sendo as podras cxtrahielas de natureza úrica.
Foi baptisado a 27 ele Abril tío mosmo anno, por seu tio
o Vigario Pericraito, sendo padrinhos seus avós maternos.
— L. 20 do Corpo Sunto —JU. 237 r.
Chamou-se José Gomes Leal Júnior ató a mortc do seu
pai.
E Negociante matriculado cstabelecielo com escriptorio
ele commissocs do assucar sob a firma Leal & Irmfio.
Alistou-sc na Guárela Nacional em 1848.
2" Tenente do I Batalháo de ArMiliaria por Portaría
o
20* 153
(Traste, sen irmilos Francisco e Antonio, e no oscriptorio o
uno ibi (To irmiio Manoel.
Sao todos cinco a oleo e iguacs o foitos por um surdo
o mudo.
Soffrendo urna grande injustiya aos 17 de Novembro
de 1882, tevc de pagar ao Barilo de Nazareth (outr'ora Sil-
vino Guilherme de Barros) mais de 0:000$, que Ilio foram
cxtorquidos pelo mesmo com o auxilio do Juiz especial do
Commercio Montenegro e dos Desembargadores Buarque de
Nazareth o Pires Ferreira, como consta do Jornal do liecifo
de 20 de Julho de 1883, contra os votos do Conselheiro Lo-
bilo e Desembargador Toscano Barreto, que declarou em
conferencia da Relaciio flcar vencido, mas nao convencido.
lien occasiáo a isso urna divida do Dr. Joilo M. Seve.
Os autos pcrtencem ao cartorio do Major José Franklin.
Morou á rúa da Imperatriz.
Mora á rúa de Riachuelo, n. 49.
(107) A l f r e d o H e n r i q u e de M i r a n d a Leal.
154
Estove na Fabrica Apollo.
Mora coni seu pai.
ras do día.
i55
i
(110) A n t o n i o G o m e s M i r a n d a Leal.
156
Do Orato voltoli a 2 do Maio o chogou ao Icó a G, hos-
pedando-se novamente em casa do José Matlieus Ferreira
até Jimlio, quando voio para o Escile, ondo cliegou a 18 de
Julho, por terra e coni os negociantos d'alli Borges Ir-
màos.
Em Setembro de 1849 foi para o Eio Formoso, em
barcana, liospedaudo-se em casa de Ferreira & IrmTio, de
quo ora chefe Felippe B. Alves Ferreira, bojc Tonente-Co-
ronel da Guarda Nacional, com quem desde entào entretem
optimas relaeòes de amisade, recebondo igualmente favores
de Antonio José da Cimba, Francisco Gonralves Bastos e
Sa, Joaquim Luiz da Silva e outros.
Partio para o Eio Grande do Sul a 2 de Dezembro de
1849, no patacbo Nictlieroj^, entrando no porto a 8 de Ja-
neiro de 1850, tendo o navio estado em porigo, por causa de
fortes pampeiros que duas vezes o afastaram de terra, e ja
nào bavendo viveres a bordo.
Alli, depois de conservar-se a bordo alguns dias, bos-
pedou-se em casa de scu correspondento José Antonio Leite
Guimaràes, por quem foi obsequiado e por sua mulher D.
Florinda Louzada Leite, sendo-o tambem pelos negociantos
Paiva & Vianna e outros.
Foi a Pelotas, ondo o obscquiou Pedro José de Cam-
po», e esteve em Porto Alegre e Eio Pardo, voltando para o
Eio Grande a 20 de Julho de 1850.
Sahindo do Eio Grande do Sul na barca Marianna
para a barra a 4 de Setembro de 1850, só d'ahi póde partir
a 18 por falta d'agua no porto, chegando a Bahia a 25 de
Outubro. Era Capitilo do bandeira José Dias Correa da
Silva e Piloto o velho Balthazar José dos Eeis, que por milito
doente conservou-se sempre no camarote, pelo que teve (Mi-
randa Leal) de fazer o servieo desto, sob sua direccilo, corno
fazer quarto dia o noito, tornar o sol, fazer anglorario e cs-
crever toda a derrota da viagcm, a qual ainda conserva.
Havia a bordo, aleni do Capitilo, do Piloto e do Contrames-
tre, seis marinheiros e dous passageiros.
Na Bahia, ondo esteve tres mezes, rocebeu favores do
Dr. Sevo, e niorou com tres estudantes : Ignacio Firmo Xa-
157
vior o; Joaquina Tolosplioro Ferreira Lopes Vianna, de me-
dicina, e Claudino Falcilo Dias, do 2 anno de pharmacia.
o
158
*» Á I¡¡WW» (ciíitti © «tasaia e :ssji WISAIHMFT, L ^ M I A I » l a m p e s , lía-
'ájiifaocss,, TÍ-iatbsaafiÜ'ffl ta» 'fiiwn ite M ajíes; e 5KS«'I..
T" ii i l ^ l L l i U i >_ i
I C~-l t i t*i 11 1
i .i u n j i o .
i r
^ Li 1 it i P Ir U
s ^ J r 1 a f 1 i> u I S >- m
1
r L I £ 'si J \ TU. 1 | 1] r 1 1
S i i 1 Li ,t 1 i Lili i Tin. 1 i
1
O
carro cmi que ¿a e os dos ©tíuvidados. em. nnusuent) de 18, ío-
i m tito. j¡ ¿ i i ui l in _ int 1 E i f
|¡ que logo carnecoiii a. sentir os effeitos da grande dkaia,, nao
e ¿ -i níji u i m t ll J I \í ^ e Te M_ i 1 -
sa/Iico.
i i 1 l wi T ii lt 1^ 1 ^tn p u » . i "\ K -> e
(_ l f i a n 11 dt i-i-su un L I i 1 e
ii 41 t m n i Jl i it 1 t i >i ynitt tijnellt i n >
ooao carnoso A J Í E S , soo a itriua A I » T E , ase I O J U .
Kesse A N I I O ' assoeíou-se no mesmo negocio cora Antonio
Mnníz Machado, sob a firma Leal & Machada, á rúa do A-
pollo n. 28. até o anuo de 1838; ñcaiido dopois coin sea ir-
mfio José no mesmo negocio, á n a do Brum n. 13, até que,
fallecondo sen pai em 1800, assoeiaram-se, no escriptorio
deste.
Negociante matriculado no Tribunal do Commcrcio
por Titulo de 7 do Novembro de 1804.
Deputado ao Tribunal do Commcrcio a 7 de Bezembro
de 1864 com 38 votos: roelcito a 4 de Dezerabro de 1808 com
02 votos, deixando do excreer esse cargo em Maio de 1872
por ter partido para fóra do Imperio.
Secretario do Tribunal do Commercio por Portaría de
19 de Janeiro de 1871, cargo que exercen até que ausontou-se.
Presidio o Tribunal do Commercio durante seu exeroi-
cio o Dezembargador Alexandre Bernardino dos Reis e Sil-
va no principio do anno de 1805, sendo substituido pelo Con-
selbeiro Peretti até 1872, quando deixou o lugar.
Director da Associai/ilo Commercial Beneficente em
1807, 1808, 1809 c Tliesoureiro da mesma no primeiro desses
anuos.
E Proprietario por heranca, compra e por ter edificado.
Eoi o tereciro que reorganisou e fez litograpbar a I a
l6o
sido ma dos fundadores della e esercirlo todos os lugares da
administra';;! o.
A ca.sa em que te:n oscriptorio ja era ocoupada por sen
pai desde 1S40.
Desde 1852 que eomeeou a recober cartees de visita
que todos guardón, por onde andón, elevando-se liojo a
3061.
i Alisíou-se iras Irmanüades do Sacramento da Fregue-
| zia do Eecife a 5 de Junlio de 1835, do Senbor Bora Jesus
¡ dos Passos a 11 do Outubro de 1858, das Almas do Recite a
8 do Jullio de 1805, do Senhor Bora Jesus das Gbagas a 4
de Jalao de 1800 o da Santa Casa do Misericordia a 28 D E
Dezeiubro do raosmo auno.
Durante algnm tempo dirigió a política na Frcguczia
do R.ocife.
Subdelegado do Policía do districi» do Recito por Por-
taría D E 1 D E Outubro do 1800 em exereicio até 1803, tondo
nesso tempo de assistir ás cloicOcs primarias do 1860 E 1868.
i Servia como Subdelegado no tempo em queforam Pre-
sidentes os Senadores Ambrogio Leitíio da Cuiilia e Antonio
Marcellino Nunes Goncalves e Conselheiros Manool Fran-
cisco Correda e Joiio Silveira de Sonza e Chefes de Policía
Conseliiciro Tristíio de Álencar Araripe o os Drs. José An-
tonio Yaz de Carvaiiiaes, Carlos de Cerqneíra Pinto e Aui-
lio José Tavares da Silva, o de tocios elle?, posane óptimos
attestados.
Jnnrais rftWíbon conf;a alínmi» do N N E ñor direito llie
cojjp T U _idj p j i íoi i do f i l l o d i n ndid diu U < ni
+ x
162
era substituirlo do Dr. Moraes o Silva, o da terceira os mes-
raos da primeira.
A quantia votada nos trez annos foi de 50:000^000 e o
numero dos libertados 170, tendo o Presidente Dr. Porteila
concorrido para a libertacào de urna e a segunda coinmissào
para a libertacào de outra.
Concorreu segundo suas circumstancias á subscripcào
para o Azylo da infancia desvalida Maria Pia, em Lisboa.
Foi o incumbido dos festejos da rúa da Cadeia do Re-
cite a 22 de Abril de 1870 pelo, acabamento da guerra coni o
Paraguay.
Foi segundo testamcnteiro do Manocl Pereira Caldas,
que morreu a 0 de Agosto de 1870.
Deu carta de liberdade a sua escrava Gertrudes coni 3
annos de idade, a 31 de Agosto de 1870 e libertou o ventre
de suas escravas Epipbania e Romana robustas e de vigo-
rosa saude, a 10 de Junbo de 1871, com 11 e 15 annos de
idade segundo consta das notas do Tabelliào Porto Carreiro
e officio do I Secretario da Sociedade Emancipadora, Dr.
o
164
Alvos Gom;alvcs Fcrroira, Lino Pinto, José Fcrroira <la lío-
clia o sua E m » Mulber, Manool Magalhilos, Maiioel Anto-
nio Monteiro dos Santos c outros.
No dia 1 de Agosto anniversario da raorte de sen so-
gro, tendo convidado o virtuoso Conego Tranquilino Gabral
Tavaros de Vasconcellos, para dii-;er unía missa por alma
d'aquolle, a ajudou na Igrcja de S. Sulpicio.
Estando gravemente doente em Pariz o no hotel íoi
visto pelo Dr. Sarniento, do Pernambuco, Dr. Antonio Ja-
nuario de Faria, da Bahía, Dr. Aimé Martin, sen medico
assistento (dopois sen amigo) o Dr. L. Labbé operador que
furou-lhc os joelhos 5 vezcs para extrahir agua, depois de
applicar 9 cáusticos nos dous, rczn.ltando licar aleijado de
ambos, durante algum tempo.
Tinha a son lado a Gardo Malade Elizabeth Pirotet e
o serviram Francois Rapillot, desdo 0 do Sofcembro até G de
Outubro e o moleque José.
Foi allí vizitado durante sua doem;a por GO p cssoas.
Naquellc estado devou attcnroos a mnitos de Pernam-
buco e de outras Provincias c de Pariz, principalmente a
José Ferreira Rocha, Manoel Magalháes, Thomaz T. Bastos
e son inestimavel amigo Faria Machado que foi do Porto a
Pariz vizita-lo o com elle estovo mais do um mez.
Foi accompanhado até a estaeíío por Fcrroira & Araujo,
Lino F. Pinto, Manool Antonio Monteiro dos Santos que
do Havre havia telegraphado a sua caza em Pariz para man-
dar todos os dias uní empregado vizital-o, o que foi cumplido
o pelo boticario Aubertot.
Partindo com o seu amigo Faria Machado ás 8 / da 1
i
I 6 5
Estiverai» presentes Faria Machado, Barâo do Oricury,
Manoel José Dantas, Guilherme 8ette e outros.
Saltando em S. Vicente de Cabo Verde vio o Iierma-
phrodita Antonio Rainos. Forain seus companliciros, José
Mathcus Ferreira e sua mulher e Manoel da Silva Loyo.
A 20 de Marco de 1878 oomprou ao Dr. Joào da Silva
Ramos o oscravo Mariamio de 20 annos do idade por 1:000$
passando logo escriptnra do libordad_e coni a condiçâo de
Ilio servir durante sois anuos (Escrivào Correa de Brito).
No dia 1 de Marco de 1873 tomando banho na praia do
Carino cm Olinda sabio carregado por ter-se destendido a
joellio diroito, indo em cadeirinha para caza, onde por alguns
dias nào andou.
Foi Director da Companhia de Seguros Phénix Per-
nambucana desde o 1" de Julho do 1874 e reeleito a 7 de
Julho do 1870 coni os mesmos companheiros Duprat e Men-
dos, assumindo o lugar de Caixa a 14 do inesmo mez, pela
auzencia do Director Duprat ató Outubro do mesmo anno ;
e em 1880 foi Presidente da Asssembléa Geral.
2" Tostanicnteiro do Capitào Antonio da Motta Sil-
veira Cavalcante por testamento feito na Villa do Limoeiro
a 28 de Setembro de 1874.
Presidente da Assemblèa Geral da Companhia de Se-
guros Iiidonmisadora nos annos de 1874 e 1881, tendo-a pre-
sidido em 18G8 na qualidado de Secretario que era.
Membro fundador da Sociedado Auxiliadora da Agri-
cultura no anno de 1S75, servindo o lugar de Secretario no
impedimento dos effectivos, membro da conmmissào de or-
namento e commercio o da Superintendencia, cargo que
oxcrceu no impedimento do offectivo, e socio benemerito
por titulo de 21 de Junho de 1877, exercendo interinamente
o cargo de Thesoureiro em 1870, 1878 e 1S83, e o de Presi-
dente e Sub-gerente nos annos de 1881 á 1882.
Socio effectivo do Instituto Archeologico e Geogra-
pbico Pcrnambucano por proposta de 24 do Maio de 1870 e
diploma de 10 de Junho, sondo Presidente o Barâo de Villa
Bella.
A 27 de Agosto do 1870 foi eleito Conselheiro da So-
166
ciodado Beneficente Lazo Brazileira e fez parte do Conso-
lilo Fiscal da racsma Sociodade.
E Consnl da República do Perii por carta patente fir-
mada por D. Mariano y Prado, Presidente da mesma Repú-
blica, aos 25 de Agosto de 1S77 e exequátur imperial de 12
de Outubro do mcsmo anno.
E pontual e assiduo na Junta Commercial, á qual sem-
pre foi vestido de prebo o de casaca, todas as Quintas-feiras,
desdo 1877 até boje, tendo frequentado do mesmo modo o
Tribunal do Commercio, duas vezes por semana, desde 18G4
até 1872.
Como procurador dos lierdciros na subpartillia dos bens
deixados por sua avó materna, milito a contragosto do tes-
tamonteiro F. M. L. Seve, cobue-lbe entregar ao Patrimonio
de Orpliüos, a cargo da S. Casa de Misericordia, acasa do
tres andaros á rúa do Márquez de Olinda n. 56, por ter-se
fmdado o contracto que fez seu avo coix¡ os padres do S. Fe-
lippe Nery, da Congregaeáo da Madre de Déos, por 50 an-
uos, que findaram-se a 9 de Marco de 1877, traballio do que
so enoarregou coni sen tio José Maria Seve, desdo 6 do
Maio de 1867, tendo entregue 45:204^379, sendo: 35:767¡$¡776
aos herdeiros, 6:755(^320 a Santa Casa do Misericordia o
2:681)0283 missas, legados e cristas.
A podido da viuva do seu amigo Conselheiro Peretti,
fez-lho o enterro, por ter saludo para Pao d'Albo, o fillio
quo era allí Juiz Municipal, a 8 do Outubro do 1877.
Membro das commissòes agenciadoras de donativos
para a classe indigente flagellada pela secca no interior e
norto da Provincia, por iniciativa particular c officiai nos
mezes do Marco e Abril do 1877, sendo companboiros da
primeira José da Silva Loyo Junior, Pinto GuimarSes, Ma-
noel Fernandos da Costa, Manoel Joaquim da Costa Carva-
lbo e Dr. Manoel Gomes de Mattos o da segunda os Drs.
Augusto Frederico do Oliveira o'Adelino Antonio de Luna
Freiré, Bardes de Bemfica e Aguas Bollas, Paulino Amorini
o Joao Joaquim Alves.
Cbegou ao Rio no vapor Ccará a 11 do Agosto de 1879,
tendo partido para alli a 5, e deven a publicacfio no Diario
I6 7
ih l'rrnitmbur» do li, a um amigo, c a-oufcro o ila líatela dit
y ni !/• do Rio a 12 (lo mesmo moz, e volton a Pornambuco a
(i de Outubro do mesmo anno, no vapor Para.
Alli foi mnito obsequiado pelo Commcndador Joào M.
Miranda Leone e sua illustro familia, e uño menos pelo seu
amigo o Conselbciro Trista o de A. Araripc e sua digna fa-
milia e sen fillio Dr. Tristi! o, Dr. -Toaquim Souza Rcis c sua
familia, scudo vizitado pelos Pernambucauos, Depntados,
Sonadores o Ministros, menos o Conselbciro Joño Alfredo.
Tendo estado ern Santos, S. Paulo, Surucaba e S. Joño
de Ipanenia, onde visitón aprimeira e unica fabrica de ferro
do fjíic 6 director o Dr. Miuva, por quera foi obsequiado boni
como por sua Exm" Muliicr.
Hospodou-sc na ida, na Babia, cm casa do Viscondc,
boje Conde de Pereira Marinilo, que o esperón no caes, ern
virtudc de telegramma de scu amigo Loyo, e na volta jan-
tou coni seu amigo, boje Desembargado!', Carlos Cerqucira
Pinto, tendo estado na Victoria, capital do Espirito Santo,
c o m o Presidente Dr. E. Martins.
No Rio estove no Carsons Hotel no Catte te.
Mora á rúa da Uniño n. oí), casa que ediñcou nos 14
mozos de Setembro de 1808 a Novembre de 1800.
Tem um cartono particular bem organisado cm 14 la-
tas iguaes, de cartas, documentos, livros, suas despezas em
conta corrente desde 18-18, quando pola, pvhncira vez sabio
da compaubia de seu pai, e toni em Jivro de machina, co-
piada, sua correspondencia desde 22 do Fevcroiro de 1873,
attingindo já a 30 livros de 200 follias cada um.
Nao acceitou o titulo de Barfio por Portugal, quando
consultado qual seria o nome de sua cscolha, cm carta d.e
22 do Abril de 1878, a qual responden a Dì de Maio, sendo-
lhc novamontc instado a 1 do Junho do mosmo anuo.
Touiou parto activa, senno a princial, no cncerrameu-
to do Congresso Agricola cm Pornambuco no anno do 1878.
Socio Honorario do Monte Pio dos Typographos de
Pornambuco aos 3 do Maio de 1870.
Socio Honorario da imperial Sociodadc dos Artistas
IOS
Méchameos e Liberaos aos 5 de Novcmbro de 1880 e Bcm-
feitor aos G de Marro de 1879.
Como testamenteiro, fez o inventario e partilha dos
bens do Tenente-Coronel Mariaimo Xavier C. da Cimba, que
fallecen èra sua casa a 28 de «Tullio de 1870, e a quem dias
antes fora buscar á rua do Bom Jesus, 2° andar, onde estava»
gravemente doente do mal de que sucumbió, cercado de sua
familia que tambem mandón chamar no engenho Jardím.
Tutor testamentario dos 7 íilhos do Tenente-Coronel
Marianno Xavier Carneiro da Gunba, accompanhou a estes
e á illustre Viuva, na qualidade de Correspondente do enge-
nho, desde 18G8 até o cornerò de 1884, formando-se o Dr.
José Marianno, casando-se D. Delphhia, formando-se o Dr.
Antonio de Siqueira, casando-se Mariano e sendo emprega-
dos os 3 mais mòros Francisco, José e Joaquim.
Installou a Junta Commercial, na qualidade de Presi-
dente, a 15 de Marro de 1877, tendo por companbeiros os
Deputados Joaquim Olinto Bastos, Commcndadores Joa-
quim Lopes Machado e José Antonio Pinto o Pedro Gon-
ralves Ferreira Gasalo e Secretario o Dr. Julio Augusto da
Cunha Guimaràes, o que teve lugar na ni esina casa onde
funccionou o Tribunal do Commercio, á rua do Imperador.
Como primeiro testamenteiro, iniciou o inventario de
Antonio Gomes Pires em 1874.
Fez o inventario e partilha dos bens de seu pai o de
seu irmilo Manoel.
Fez parte da Commissào nomeada pela Associamo
Commercial Agricola, para a representar nos festejos por
occasiào da entrada de 100 saceos com café do Bonito, em 0
de Marco de 187 G e den por urna deltas a quantia de 200,f[,
e offertou-a ao Hospital Portuguez, iicando com outra para
si por lOOjg.
Foi eleitor, para Senador, da Freguczia do Recite no
anno de 1876.
Obsequiou com urna partida em sua casa ao Conse-
Iheiro Felippe Lopes Netto em sua passagem por aqui a 15
de Outubro de 1877 ; estivoram presentes o Presidente da
Provincia, Cliofe (le Policia, Oonsellieiro Reis o Silva, Dr.
Portella o outros.
Na sessito para eleicüo dos membros da Mesa Admi-
nistractiva do Instituto Arcbcologico Geograpbico Pernam-
bucano, aos 15 de Feverciro de 1877, foi cleito Tliesoureiro,
lugar que ainda boje excrce, por ter sido sempre reeleito.
Por occasifio da eleiciio para Presidente da Junta Com-
mercial a 10 de Janeiro de 1877, obteve 80 votos, Joaquim
Olinto Bastos 85 e Commendador Joaquim Lopes Machado
15 e submettida á lista a escolha da Princeza Regente, foi
o escolhido, sendo Ministro da Justica o Conselheiro Diogo
Velho Cavalcanti de Albuquerque, Titulo de 14 de Feverei-
ro de 1877.
Como procurador de Manoel Coélho Pinhciro, fez o
inventario e partilha de sen casal por fallecimento de sua
mulher no anno de 1877.
Obteve, sendo Presidente o Desembargador Manoel
dementino Carneiro da Cunba, autorisacilo para abrir e
arborizar a sua custa a rúa ao lado sul d'Assemblea Provin-
cial ; reparou parte da rúa da Uniiio, na rúa da Saudade fez
a estenciio de 27 bracas com 8 de largura, na rúa 7 de Se-
tombro 30 bracas com 8 de largura e urna grande parte da
rúa Princeza Izabel, tudo a sua custa, sendo antes alagadas
e com bastante profundidade.
Ha em Garanlmns, tondo estado em Pesqueira, urna
firma commercial igual á de que elle faz parte.
Como procurador do Visconde de Bella Vista, incum-
bio-so do inventario o partilha dos bens de Antonio J. de
S. Ribeiro até final cumplimento do testamento e entrega
do todos os predios aos interessados nos annos de 1874 a
1878.
Membro da commissiio encarregada do promover sub-
seripciio no Commercio e Agricultura para conclusilo das
obras do Lycèo de Artes e Officios, por ter sido retirado o
auxilio dos cofres públicos em Novembro de 1878, sendo
companhoiros os Commendadores Luiz Goncalves da Silva
o Joaquim Felippc da Costa, Manoel Joaquim da Costa Car-
i/O
valilo e Manoel Joào de Amorini e rendeu 3:175$000, Diario
de Fernambuco de 10 de Marco de 1879.
A 30 do Sotembro de 1879 passando na Victoria, onde
almocou, deu a rettacelo do Espirilo-Sniileuse de 1 de Outu-
bro a noticia de sua passagem.
Sabindo do Eio no vapor inglez Tagus com o Tcnento-
Coronel Braz C. Lins e Mollo e sua digna mullier ibi a San-
tos e d'alli a S. Paulo, e Campiñas ató Petropoles pela es-
trada Uniào e Industria.
Como I Supplente exerceu a directoría da Companliia
o
171
Directora para a primeira Exposirilo Artistica Industriai,
da Imperial Sociedade dos Artistas Méchameos e Liberaes,
a 11 de Dezeinbro de ISSI, e da segunda a 17 de Dezeinbro
de 1882, sendo companheiros o Commondador Joaquim Fe-
lippo da C'osta, Dr. Felippe de F. Faria, Francisco Ignacio
Pinto e Antonio Pereira da Cunha.
Obscquiou com um almoro era sua casa aos 27 de Ja-
neiro do 1881 aos Drs. Martinho da Silva Prado e Eleuterio
da Silva Prado cui sua passagem da Europa para o Ilio, nào
tondo saltado o coinpanheiro dos mesmos o Conselheiro
Antonio da Costa Pinto e Silva, por incommodo. Estivo-
ram presentes os amigos Gonsclhoiros Frcitas Henriques e
Aguiar o Visconde da Silva Loyo e outros.
A 1G de Novcmbro de 1881, por occasiáo de reoeber o
diploma de Doputado Geral pelo 1" circulo o Dr. Manoel do
Nascimento Machado Portella, reunió diversos amigos em
I sua casa, oiíereccndo-lhes urna soirée a que assistiram cerca
de 80 pessoas,
A 10 do Mareo de 1881 offereceu á Cámara Municipal
5-1 arvores que plantou em alinhamento na travessa do Pa-
ro Provincial c rúas da Saudade e Uniùo, as quaes estavam
ern boni estado do conservatilo e desenvolvimento.
A Cámara respondendo ao officio, agradoceu e fez con-
signar om sua acta um voto de gratidíio.
Fez donativos de livros á Bibliotlieca Provincial, aos
12 de Janeiro e 17 de Abril de 187G, ao Instituto A. G.
Poriiambucaiio, aos 21 de Abril de 187G e em 1882, á Biblio-
tlieca do Barrciros, á de Goianna e á de Gamelleira.
Gastón com o ensino de song filhos 24:850^580 como
consta do livro de talào, com os recibos do todos os mestres
que ellos tiveram, constando de 3G0 documentos firmados
por 42 pessòas desde 1 de Marco de 18G2 ató Maio de 1882,
i tendo tido em sua casa nos anuos de 1878 até 23 de Julho
• de 1880 a francoza Joannade Salomés pelo preco de l:G30¡g
¡ por anuo.
Fez as duas calcadas da Assemblèa Provincial e Gym-
nasio nos anuos de 1881 e 1882, a melhor obra e mais barata
da Provincial; estilo no mesmo estado em que foram feitas.
1/2
Fez o enterro do seu amigo Dr. Joaquim Goncalvcs
Lima a 5 de Maio do 1888, a pedido de sua mullier a Exm"
D. Dina d'Albuquerqne Goncalves Lima.
Eni Maio de 1883, fez parte da eommissiio dos nove,
incumbida pela Associai/fio C. Agricola de obter subscriptores
de aceòes para a encorporaelo do Banco Commercial Agri-
cola e Hjrpothecario de Pernambuco.
Presidente da Assemblea Goral da Companbia de
Santa Thereza nos aunos de 1881 e 1883.
Encorporador, antes cessionario, e ó Administrador e
Tbesoureiro,da Companbia Locomotora Pernambucana,sen-
do Presidente o Commendador José da Silva Loyo Junior,
Secretano Bernardino Gomes de Carvalho, corno da sessào
dos subscriptores, de 9 de Julbo deste anno.
Por nomeaeao judicial fez este anno a partilba do
accervo de D. Anna Honorata Carneiro da Cimba.
Como procurador dos herdeiros de José Joaquim de
Castro Moura, fez tambera este anno a partilba dos bens
deste e continua a ser procurador daquolles.
-Representon as Associacòcs Commercial Agricola, e
Beneficente, o Instituto Archeologico G. Pcrnambucano,
a Sociedade Auxiliadora da Agricultura e outras em diver-
sas occasiòes.
Membro das commissòos examinadoras do contas, das
Associacoes Commercial Beneficente e Agricola.
Paranympho de diversas Imagens, Sinos e da primeira
festa da Peuha.
Encarregando-se com os Desembargadores Francisco
de Assis Oliveira Maciel, Henrique Pereira de Lucena, Dr.
José Joaquim de Oliveira Fonceca e Pedro Affonso de Mello
de obter urna subscripclo em favor da familia do seu amigo
Dr. Joaquim Goncalves Lima, após a morte deste, obteve e
entregou á viuva, a 17 de Mareo deste anno 3:818rJÍ, entre-
gando mais a 4 de Outubro 58¿?000, sendo publicado gratui-
tamente em diversos números do Diario de l'ernaiiihuco os
nomos de todos quantos concorrcram, fazendo-o com pro-
veito por meio da destribuicùo de oxemplares, das Miscel-
ai
limen x Jitridiciix, dcixados por aquello distinctissimo juris-
consulto.
Sendo Tliesourciro do Instituto Archeologico Geogra-
phico Pernambucano ibi incumbido de arrecadar o producto
do concerto por este promovido no Theatro Santa Izabcl e
nessa qualidade, ajudado pelo distincto amigo, Dr. José
Hygino Duarte Pereira, fez entrega do mesmo producto em
sessào de 14 de Agosto deste anno, como consta do Jornal
ilo Ber i/e do dia 20 do mesmo mez. Producto liquido do
beneficio 1:488^1350. Foram scus companheiros, incumbi-
dos de promover o beneficio coni applica(;iio do producto
para a aqnisicào de obras sobre assumptos relativos ao Brazil
e America, os Srs. Conselheiro Desembargador Quintino J.
de Miranda, Drs. Cicero Odon Peregrino da Silva, Francis-
co Magarinos de S. Lefio e Joño Baptista Begueira Costa.
Tom unía relacüo de todos os afilhados de baptismo,
sous uomes e o dos pais os quaes attingerà ao numero de 23.
E mais outra de todos os afilhados de casamento coni
o uomo destcs cm numero de 29.
Tom outra de todos os seus empregados desde os ar-
mazens de assucar em 1854 até 1860 e d'ahi no escriptorio
Leal & Irmño ató boje, com declarai/ño dos dias em que en-
traram, sahiram e o motivo porque.
Tem urna lista de todos os criados, cosinheiros e jar-
dineiros ou feitores, que tem tido até boje, a datar de 1865
quando comeeou a tel-os.
Possile urna lista dos escravos que tem tido desde 22
do Junho de 1854, eom declaracño dos nomes, cor, idade,
vendedores, preeos, niortes e o destino de todos os vendidos
c alfoliados até 1882 c que attingiram ao n. de 29, sendo
que dostes posane apenas a de nome Damiana coni 23 annos
de iliade, quo comprou em 1877 e custou 1:000^000, a
qual será cousiderada livre, com ou som carta, no dia em
que terminar a publicacào deste livro, sendo certo que os
quo possuio, mu dos quaes custou 2:000^000, receberam
sempre boni tratamento e 4 já libertos, conservam-se em
sua casa.
Tom viajado pelos seguintos logares : Rio Formoso,
174
Barreiros Serinhaem, Cabo, Escada, Gameleira, Palmares,
Catende, Bebedouro, Caruarú, Gravata, Bezerros, Victoria,
Jaboatâo, Itamaracá, Iguarassú, Goyanna, Itambé, Ipojuca.
Nazareth, Alagôa-Secca, S. Lourenço da Matta, Pao d'Albo,
e Limoeiro, em Fernambuco; Pedras de Fogo, Itabaianna e
Mamanguape, na Parahiba; Jaraguá e Maragogy, na Pro-
vincia das Alagôas ; a Capital da Bahia ; Córte, o Petropo-
les, Nicteroy, Tipica, Santa Thereza e Corcovado, no Rio
de Janeiro ; Santos, Campiñas, Surucaba, S. Joâo de Ipa-
nema, em S. Paulo; Capital do Espirito Santo; Pelotas,
Porto Alegre c Rio Pardo, no Rio Grande do Sul ; Fortaleza,
Aracaty, Icó e Crato, no Ceará; Juiz de Fora, em Minas
Goraes ; Assú e a Capital do Rio Grande do Norte ; S. Vi-
cente do Cabo Verde, Illia da Madeira, Porto, Foz, Lessa,
Mathozinhos, Braga, Villa Nova de Famalicào, Villa Nova
de Gaia, Cacilhas, Mafra, Lisboa, Cintra e Peninha, em
Portugal ; Madrid, Escurial, Santander e Vigo, na Hespa-
nha ; Pariz, Anguim, Momorancy, S. Cloud e Versados, em
Franca.
Quando casou-se ficou morando com scu pai á rua da
Uniîio n. 53, até 10 de Janeiro de 1858, (mando foi para a
rua do Marquez de Olinda n. 53, 8° andar, d'airi sahio no
anno de 1859 para a rua do Bruni n. 12, I andar, onde es-
o
175
( I l i ) Izabel da Cnnha Magalliàes.
I 6
7
Estiverani para sor sous padrinhos, o Oommcndador
José Pereira Vianna e sna mulher.
Entrou para a escola com 5 anuos e 8 dias.
Esteve ñas mearías escolas com seu irnifio Carlos,
tendo frequentarlo a do Manoel Alvos Vianna somonte 12
dias.
Esteve corno pensionista no Gymnasio Provincial a 12
do Marco de 1877, sendo Regedor interino o Dr. Fortunato
R. dos Santos Bitencourt, saliindo, beni corno seu irmào Al-
fredo, a 24 de Novembre de 1878 e passou a estudar parti-
cularmente com o D. Ezcquiel Franco de Sá, Pliilosopbia e
com o Dr. José Austragosilo R. Lima, Rlietorica.
Fez cxame de mstruccào primaria no Gymnasio Pro-
vincial a 12 de Dezembro de 1870, deFrancez em 1873 e de
Latim, Portuguez e Inglez em 1874, na Faculdade do Di-
reito do Recifo.
Matriculou-se no 3° anno da Faculdade de Direito.
Esteve na Cidade de Caruarú accompanbaudo seu tio
Francisco, de Novembre de 1880 a Janeiro de 1881.
Seu pai tom diversos retratos seus tirados por vezes.
Sofrondo hemoptize em Maio de 1882, foi levado por
seu pai piara a Cidado de Itabaianna, Provincia da Para-
byba e lá estove desdo Juiilio ató Outubro do mesmo anno.
Em Novembro partió para o Ceará, cliegando a Cida-
de de Soure no dia 13 do mesmo mez e d'abi retirou-se em
Setembro de 1888.
Alli tomou parte activa no Club Abolicionista do Sou-
re, como consta do Jornal Liherlndor de 7 de Junbo de 1883
publicado na Fortaleza e em outros Jornaes.
Ainda em Soure foi muito obsequiado polas familias
Vieira e Azevedo e pelos Srs. Manoel Rodrigues dos Santos
Moura e Joaquim Martins Junior, recebendo do todos do
lugar muitos testemunhos de affeieào, corno consta da noti-
eia publicada de sua partida do Ceará o das duas publica-
eòes que elle fez a 9 de Outubro de 1883, datadas da Forta-
leza.
Em Soure foi padrinbo de baptismo, de Luiz fillio de
Ignacio Ferreira da Silva e sua mulher, a 3 de Marro e de
2y 177
! Manuel fillio do Beiuviudo Fori-eira (le Nojoza, e sua mu-
lber aos 27 do Sotcmbro (lo niesmo anno.
Chegado do Ceará, foi para o Arraial onde niorreu cm
casa allngada a Pedro Aleni.
Alli estove sempre coni sou tio Francisco e alguns dias
Ilio fez compaiilha o bom amigo Thelesforo Marques da
Silva, sendo obsequiado pelos vizinhos os Srs. Capitilo Fre-
dcrico, Tenente Roma e Agente de leilào Pestaña.
Seu bom tio José tambem alli passou as noites da ul-
tima semana de sua existencia e foi visitado pelos distintos
parentes José da Silva Loyo e sens fìlhos, Alfredo José An-
tunes, Drs. Mauoel Portoli» e Olimpio Marques, Tliomaz T.
Bastos, Jovino Bandoira, José F. de Paula Ramos e sua fa-
milia, Dr. Antonio Maria de Faria Noves, José A. de Mello
e outros amigos.
Podindo confissalo, tevo ella lugar a 20 de Janeiro des-
to anno, polo Vigario do Poco da Panella, Joào Rodrigues
da Costa quo miiiistrou-lbe o Sacramento, trasudo pelo ob-
sequioso parente o amigo Alfredo José A. Gnimaràes, que
tudo dispoz do mellior modo, viudo do Monteiro coni sua
mullicr e iilbos.
Depois de confessado dcclaron cm altas vozes quo es-
tava rccoiibecido ao digno Padre e podio aos pais, abracan-
do-os, quo fossem delle amigo, comerando por abraral-o, o
quo so fez e recommendando tambem, que so precizassom
de Padre para celebrarlo de algum acto dopois de seu falle-
cimento, considerasse!!! aquelle amigo, o que tambem so fez
convidando-so para rezar a missa do setimo dia.
Antes do morrei declarou dover urna promessa ao al-
-
¡. sens sobriìibos.
I 8
7
Foi baptísfwTo polo Padre Victorino Joaí dos Santos
Fortunato, a 23 do Dczombro do 1860, sondo aprcsentado
' por sen tio paterno Manocl c sendo padrini ios Manool José
da Cunba Magalbiies, irniíio de sen avo materno e sua tia
paterna Maria, que a esse tempo contava 9 anuos 10 mozos
e 25 días de idade.A. S7.fl». 1-10.
Sua ama cliamava-se Archangola.
Entrón para a escola cora 5 anuos 10 mezo * o 28 dias.
| Estove ñas mesnias oseólas que sen iriiifio José, o es-
| tudou coni Frei Camillo no Convento do S. Francisco om
Olinda no firn do anuo de 1873.
Entrón ao mcsino tempo quo son irmíio José, para o
Gyinnasío Provincial.
Fez oxame de Franccz e Ingloz a, 17 e 21 de Novem-
bre de 1875, de Portugucz a 18 de Novembro de 1870, do
Arithmetica a 21 de Feverciro de 1877 e de Latini cni
Novembro do mcsnio anuo e passou a ostudar Goographia,
cora o Dr. Joaquim de Albuqucrque Barros Guimarfics.
Complotou 10 preparatorios.
Partió para o Bio a 25 do Marco do 1880, no vapor in-
glez Neva, coni destino de ostudar Medicina c mudando do
resolnciio voltou om 27 do Maio.
Foi á Parabyba a 27 de Outubro de 1880, no vapor
nacional Pernambuco, fazer oxame do Pbilosopbia c Alge-
bra, conseguindo fazer aquello.
Hospedou-se no Hotel Universo no Varadouro.
Voltou ern jangada, salimelo a 7 de Dczombro o che-
gando ao Becife no dia seguinte pela manila.
E interessado na casa commercial do Leal & Irmño,
para onde entrón como caixeiro a 9 de Dezembro do 1880.
Foi nomeado All'eros da 2* companliia do 1" batalhíio
de infanteria da G. N. do servieo activo da Commarca do
Becife em 5 do Dczombro de 1882 e promovido a Tenente
da 5 companhia em 4 do Marco de 1883, sob proposta do
a
X
7J
(
a 017(^(590 coiu quo inscroveu-se cm urna conipanhia do Se-
guro de Vida; mais tardo liquidou e angixicritando jamais
usou daqucllc dinlieiro.
180
(115) Arttiur Gomes Leal.
l8l
Portaría do 1" do Maio do 1872, do Vice-Presidente nonno
amigo Dr. Manocl Portclla.
2" Oificial do Archivo da Secretaria da Presidencia a
22 de Dczembro do 1874.
E 1" Officiai da I Scorno da mesma Secretaria desde
a
24 de Man/o do 1875.
Está cm Moccjana, no Coará, para onde tem ido era di"
versos anuos por doente.
Morou com sua nani sempre e continuou desde quo
casou.
(118) Le et icia.
(120) J o a q u i m d e m e n t i n o de S. Martins.
183
Chamou-se Joaqnim Ferreira tle Carvalho até 1868,
quando declarou que do seu pai nào qnoria nem o nomo.
0 pai tinlia dello amargas qneixas, ao ponto de dizer que
dosejava esqucccl-o.
Figura nas proccdoneias corno Carvalho o nilo Martins.
Escrivâo da Collectoria de Olinda em 1808.
Deputado Provincial do Piauhy cm 1S70. Na Assem-
blèa Provincial o Deputado Gentil qualifioou-o de immoral,
e disse que elle nfio tinha conscicncia, e que se négociasse
coni consciencia morreria de l'orne.
Abandonou os o filhos e sua santa mulher, de quern
jamais mandou saber, desde 1874.
Mora no Piauhy.
O pai que morren cm 1874, doixou 15 filhos e era ca-
sado cm segundas nnpcias.
(122) Amelia de H. C. de A l b u q u e r q n e .
(123) Affonso.
(124) R a u l .
Nasceri na Capunga.
Está por baptisar.
l8 5
mulher e por elio o Conimendador F. Gonealves Netto e sua
mulher D. Emilia Adelaide Netto.
Estava està no prelo quando a 15 de Agosto teve uni
menino, pelas 7 lioras da manlià.
(127) Esther.
186
(128) Enrico.
mauha.
Foi baptisada a 10 de Junho do mesmo anno, no Cor-
po Santo pelo Coadjuctor Antonio Manocl, sondo padrinbos
seu tio materno Francisco e sua mulher, depois sogros.
Hoje chama-se Filomena Leal Magalhàes Seve.
Estando este livro no prelo teve urna menina, a 80 de
Marco.
i8g
Partió do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro no
vapor Servantes, á 7 de Marro do 1875.
Cliogou com sua mullicr da Europa, a 26 de Setombro
de 1877.
Partió para o Rio no vapor inglcz Senegal, a 4 de Fe-
vereiro de 1878, tendo perdido a passagcm no vapor brazi-
Iciro Para, quo sabio a 31 de Janeiro, estando a bagagom a
bordo, isto por ter alli ehegado tarde.
Obegou olle da Europa, para onde ibi ver a exposieào
de Paris, a 26 de Outubro do 1878, no vapor inglez Neva.
Como Director da Companbia Indcmnisadora, a tem
dirigido desde 1878, quando retirou-so por enfermo o Direc-
tor Antonio José Leal Reis.
Cbegou da Europa, no vapor Inglez Tagus a 25 de
Setombro do 1S82.
Tem e d i f i c a d o diversas casas, e todas mnito bòas.
Mora cm urna dellas na Passagem da Magdalena.
igo
Fez parte da Commissùo Central de Soccorros no anno
de 1878, corno ajuclante do Thesourciro, o Commeudador
Antonio Ignacio do Rego Medeiros, sondo Presidente o Dr.
Adelino Antonio do Luna Freire e adjuntos o Barào, hoje
Visconde, de Tabatinga e Carlos Ryder.
Esposou tambem a causa Sevo e Leal, era favor
daquelle. Respondendo a carta que lhe foi dirigida por este
a 25 de Marco de 1878, o fez por modo differente da pergim-
ta e dirigida polo advogado d'aquelle, o que deu lugar a re-
plica de 31 de Marco de 1878, esquecido talvez do que a res-
peito dos dous cunbados Seves, disse antes e clepois da mor-
te de seus pais.
A. G. M. Leal possue a l e 2* via da carta que delle
a
igi
Sciihora da Conccioào G SOU tio paterno Manoel José da C.
Magalhàes, solteiro, rnorador no Rio de Janeiro, por procu-
r a l o que apresentou Joào Maria Seve. — L. 21 da Ma.triz.
158.
Morreu de erysipela.
IQ2
(136) A n t o n i o Pereira da Cu n'ha.
193
tado do nm modo bem louvavel. A todos lia protegido, á
oxccpcáo de nm que nii.o tcm nccessitado, dentro e fora do
seu cstabelecimento, e serve boje a nm cnnliado de quero
recebeu favores cm alta escala.
Morou á rúa do Cabugá e mudou-se para a do Hospicio
n. 79 (Fabrica).
Alforriou os seus cscravos, om numero de 6, gratuita-
mente, quando estava esta no prelo e a 28 de Fevereiro pas-
sou a morar á Estrada de Joao de Barros.
194
goni do liquido de urna paia outra pela pressilo do vapor :
prenças, tanques, etc, etc.
PRIMEIEO PREMIO
DIPLOMA DE HONRA.
PRIMEIEO PREMIO
GRANDE DIPLOMA
PRIMEIEO PREMIO
DIPLOMA DE PROGRESSO.
SEGUNDO PREMIO
MEDALHA DE PEATA.
195
Filha do Francisco Rodrigues do Passo c sua niulhcr
D. Maria Amelia de Miranda.
Casou-se no Gymnasio Provincial, perante o Vigario
de Santo Antonio, Antonio Marques de Castillia, sendo pa-
drinhos Alfredo José A. Guirnaraes e sua mullier e foram
morar á rúa do Márquez de Oliuda n. 64, 2° andar e sotfio.
(138) A n t o n i o .
(139) Maria.
(140) Corina.
(141) Fausta.
(142) O l y m p i o .
Antonio.
(143) Lucilla.
(144) Diva.
196
Nasccu ás 8 li da, íioitc, na nicsma casa.
L
(145) Ildefonso.
(146) Ovidio.
Nasceu em Portugal.
Fillio de Joaquini Matheus Ferreira e sua mulher D.
Anna Roza Ferreira, já fallecidos e naturaes da Passaria,
termo da Villa de Certa, tendo-se rezado urna missa, ás
7 /< da manhà de 18 de Dezembro de 1875, na entào Ma-
J
197
Chegou da Europa a 28 do Agosto de 1804, no vapor
inglez Parami.
Embarcou c o n sua mulher e a primeira filha, para a
Inglaterra no vapor ingloz Seine, a 13 de Junho de 1807 e
voltou a 27 de Outubro, vindo coni erysipela.
A 30 de Marco de 1872, embarcou para a Europa, com
sua mulher e dous filhos.
A 20 de Novembro de 1873, voltou, com osinesrnos, no
vapor inglez Neva.
Chegou da Inglaterra a 10 de Agosto de 1877, no vapor
inglez Mondego, tendo embarcado no mcsmo anno.
Moron na Capunga â rua da Ventura.
Embarcou na estaçâo das Cinco-Pontas, no dia 8 do
Novembro de 1879, vindo da Torre onde residia, as 8 e 20
minutos da maiihâ, com a familia para o seu engenho Mau-
rity, distante de Palmarès 4 legoas, com destino a agricol-
tura.
Achando-se desanimado, em face do nenhum preço do
assucar, tem intençiio de alli nâo continuar.
Estava osta obra no prelo quando veio com sua fami-
lia para a Torre onde està.
198
(150) Celso M. Ferreira.
Despachante da Alfaudoga.
Negociante.
Foi para S. Paulo a 2G de Fovereiro de 1880.
199
Soffreu no ventre onze opcraeòes, extrahindo-se 120
litros d'agua, pelos Drs. Seve e Pitanga.
Foi para a Parahyba a 17 de Abril de 1883, voltando
a 12 de Agosto deste anno, no vapor Manaus, vindo do Bre-
jo d'Areia, na mesma Provincia, para onde tornou a ir no
mesmo niez.
Voltou em Outubro deste anno, liquidando o pequeño
negocio que alli tinha e foi para a Cha de 'Carpiría, Comar-
ca de Nazareth, onde está.
200
(153) Alberto.
E negociante matriculado.
E alleijado de urna perna desde 1805.
Tem estado por diversas vezes na Europa, sendo a
primeira em 1870, quando foi levar os sobrinhos Herminio,
Miguel e José, filhos de seu cunhado José M. Ferreira, vol-
tando a 9 de Agosto do mesmo anno ; segunda a 29 de Fe-
vereiro de 1872 ; terceira a 29 de abril de 1873, embarcando
no vapor inglez Boyne, deixando a mulher em casa de seu
sogro ; quarta a 18 de Julho do mesmo anno, com destino a
Manchester.
Chcgou de Lisboa, para onde accompanhára seu irmiío
José, por doente, a 15 de Setembro do 1878, no vapor inglez
Tagus.
Morou em companhia de seu cunhado José G. Leal.
Está na Cidade da Parahyba, onde é empregado de
201
son milito Antonio, tendo a seu cargo a loja de funios, com
o nome de Fabrica Apollo.
202
Neto materno de Francisco José Vieira e sua rnulhcr
D. Maria do Carino Vieira, aquelle da Freguezia de Souto
Rebordaes, da Comarca do Viaima, e osta da Freguezia da
Sé, da Cidade do Porto.
E negociante estabelecido com loja de fazendas sob a
razfio social de Alfredo & O .
Socio Benemerito do Hospital Portuguez, socio do Ga-
binete, e do Monte Pio Portuguez, e socio da Propagadora
da Instrucào Publica desde o cometo.
Irmáo da Santa Casa da Misericordia, das irmandades
do Sacramento do Recite e da Bòa Vista, do Espirito Santo
e da Contraria de Santa Rita de Cassia.
Mora em sua casa na Povoat.-fio do Monteiro.
20j
1808 ua Matriz da Boa-Vista, o Vigario Sobreira, sendo pa-
driubo sen tio materno Manoel o apresentando-o sua prima
materna Izabel Leal.
Tero. 8 preparatorios, faltando Philosophía o Historia.
(160) Ildefonso.
204
nlio seu tio materno José e apresentada por sna irmi! Fla-
viana, officiando o Padre encarrcgado da Fregr.ezia, L. A.
do Salios e Silva.
(161) Mario.
Nasceu em Portugal.
Negociantc.
Morrcu de aDazai'oa, a rua do Sebo n. 88, äs 3 V2 boras
da manbà, tondo dito na vespera ä noite que no dia scguin-
te, äs 8 lioras da manbà, iria para o Cemiterio. Foi scpul-
tado na catacumba n. 2, da Irmandade do Sacramento do
Eccito. Assistiram 40 pessòas, sendo parentes 14.
Irmào de José Matbeus Ferreira.
206
á rúa cío Progresso, Frcguezia da Boa-Vista e sepultou-se
na catacumba da Irmandade da Senbora Müi dos Homens,
da Madre do Déos.
dar da casa á rúa cía Cruz, boje Bom Jesús, n. 38, bapti-
sou-se ás 5 horas da tarde de urna segunda-feira no Corpo
Santo, sendo celebrante o Vigario e paclrinhos Alfredo José
A. Guimaraes e sua mulher e apresentada por sua prima
Izabel Leal.
n. 7.
207
¡Morrón na Ciliado do S. Luiz do Parahitinga, a 1 hora
c '23 minutos da tardo, eia casa do Advogado Provisionado
Anselmo José Percha, seu muito bom amigo.
Foi sepultado no dia 16, ás 6 horas da tarde, na unica
catacumba pertoucente ao Commendador Antonio José de
Castro no Cemiterio, da Irm andado do Rosario; foi levado
por baixo do palio, sendo carregado por cinco Sachareis em
Dirotto e por Joào Pereira de Souza Arouca, (homem muito
notavel do lugar) com musica o dons Padres: sendo os seus
ossos exhumados, vieram para o Cemiterio Publico desta
Cidade.
Devem-se estes csciarocimentos ao Dr. Virginio Hen-
riques Costa, Juiz de Direito da Parahybuna, em S. Paulo.
27* 209
de Angina e escarlatina, do quo falleceu, despedindo-se de
todos e recommendando sous fillios que a cercavam.
Morreu em Pelotas, onde foi depositada no Cemiterio
Publico, tendo sido conduzida á mào de casa para a Igreja
e acompanbada por mais de 50 carros, sendo que alli havia
apenas 5 de alluguel.
Poi sepultada na catacumba n. 4, da Irmandade de S.
Miguel e Almas, do que era irmii.
(174) J o à o .
210
Filho do Bacliarel Francisco José de Medeiros e sua
mulher D. Leonor Francisca de Medeiros.
Neto paterno de Victoriano José de Medeiros e sua mu-
lher D. Joanna da Silva Medeiros, e materno de José Mo-
reira Alves da Silva e sua mulher 1). Maria Bezerra de An-
drade.
Foi baptisado pelo Padre Joao David na Freguezia de
Agua Preta, boje de Palmares, sendo padrinhos seus avós
maternos.
Casou-se no dia em que fez acto do 3 anno na Facul-
o
211
Seu irmño Antonio que nasceu no engenho Progresso,
Freguczia de Gamelleira, ás 1 ¡ horas da nianhà, morreu
1
i
212
Parahyba. Prostou serviços á Instruçfio Publica na mesma
Provincia e particularmente na Cidacle de S. José.
Tomou a sen cargo a criaçâo e educaçao de sens sobri-
nlios, ñlbos do sen cimbado Pedro, revelando-se um excel-
lente tio.
Foi para o Rio a 17 de Marco de 1880, no vapor Na-
cional Ceará.
Está eni S. José de Mipibú, no Rio Grande do Norte.
(181) Miguel A n g e l o .
213
D. Maria Joaquina Ribeiro. Colebrou o baptisado seu pri-
mo materno o Reverendissimo Dr. José Paulino Duarte da
Silva.
(186) P e d r o L o p e s de Mendonea.
(187) P e d r o ,
(188) P a u l o .
(189) Arthur.
215
Duque de Gaxias, as 8 horas da noite e seriam padrinlios
José da Silva Loyo e Nossa Senbora do Feliz Parto.
(190) Carlos.
2l6
a contra gosto da familia, quo Ilio promovía aquello destino
como favoravel.
Casou-se na Matriz de S. José e foi morar á travessa
do S. Joào.
Em seguida enibarcou só para o Rio de Janeiro e em
Setenibro de 1879 era praca do 7° Batalhlo de Infantarla'
commandado pelo Coronel Alexandre Augusto de F. Vilar,
a quem o Commendador Leal estando na Córte, pedio para
que elle tivesse accesso.
Esteve no Paraná, foi segundo sargento e fez o curso
d'armas.
Tendo vindo a Pernambuco, coni liccnca, voltou para
o Rio e estando esta no prolo, voio novamente em Junbo e
está com sua mulbor.
E anspecado do Bataihào 14 de Infantarla, isto poi-
ter mudado de batalliilo e faltar vaga.
28* 217
Fillio do Bacliarel Umbelino Moreira de Oliveira Lima
e sua mulhoï D. Maria Candida do Barros.
Baobarel cm Direito riela Facnldade do Recite cm 1872.
Promotor Publico da Comarca da Imperatriz, na Pro-
vincia das Alagôas, em 1874 e Juiz Municipal o de Orphaos
do Termo de Vianna, Provincia do Maranhâo, por Decreto
de 2 Setembro do mesmo anno.
Por Decreto de 16 de Novembro de 1878, foi-lbo con-
cedida a domissíio que pedio do lugar de Juiz Municipal de
Vianna, no Maranhâo, para onde havia partido a 20 de No-
vembro de 1874, no vapor nacional Conde d'Eu, com sua
mulher.
Por Decreto de 14 do Novembro do 1879, íoi nomeado
Juiz Municipal do S. Paulo do Muriato, cm Minas cargo que
nao acceitou.
Em Outubro do 1880, era advogado na Capital do Ma-
ranhâo.
Em 27 de Dezembro de 1880, estava em Alcantara, no
Maranhâo, tendo exorcido o cargo do Juiz Municipal no
Termo do Vianna, desde 8 de Dezembro do 1874 ató 7 do
Dezembro do 1878, quando completori o scu quatriennio,
tondo pedido antes a sua demissâo, que só lhe íoi communi-
cado depois deste completo.
A 6 de Janeiro do 1882, ostava em Belom do Para, para
ondo ibi, por causa de estar atacado de beriberi, sendo inti-
mado pelo medico a partir cm 24 horas, deixando a mulher
e fìllio no Maranhâo.
Foi nomeado Juiz Municipal do termo de Cataguazcs,
cm Minas Geraes, cm Maio de 1882. Estando no Maranhâo
embarcou no vapor nacional Fernambuco o aqui cliegou a 8
de Outubro do niosmo anno e partió no dia segninte para a
Comarca, tendo-so hospedado cm casa do Commcndador
Leal, coni sua Mulher e 1 fìllio.
Foi devido a scu irmâo Alvaro que acceitou, no inte-
resse mais de fazor niudança para o Sul do Imperio, do que
por voutade de continuar na magistratura.
Alli aonde está deitou urna solitaria do 7 metros de
extcusào.
2l8
(197) Ginul plio.
2Kj
Maria José Muniz das Nevos e Ignacio Pedro das Neves e
José Fernandos Lima e sna mulher.
Assistiram ao casamento 8 homens e G mulheres
A este, beni como ao de todos os parentes, sempre
comparecen A. G. M. Leal.
Foi morar á rua da Conquista n. 8.
Hoje cliamase Maria Lucinda Ferreira da Cunha.
(202) Viriato.
220
da mesma Freguczia, a 4 de Dezembro do mesmo anno, pjelo
respectivo Vigario, sendo padrinbos o negociante da Cidade
de Lisboa Tbcodoro Ferreira Lima, representado pelo nego-
ciante José Fernandes Lima, e apresentado por D. Maria
Coelbo Lima,
(203) Quintino.
(2^4) Argemira.
(205) Alvaro.
(206) Vitruvio.
(207( Lucinda.
221
doti a lapis, mua nota com o nome de — Curiosa — e é a
segnivi te, a respcito delle, da mulhor e dos seis fillios :
Antonio. . . . 4 silabas
Maria. . . . 3
Vinato . . . . 4
Quintino . . . 3
Argemira. . . 4
Vitruvio . . . 4
Lucinda . . . 3
(212) Marianna.
2if 225
(•221) Elvira Ferreira Tavares.
226
Nasceri a /, bora depois do moia noite, a rua da Gloria
1
ì
(229) R u t h .
227
Nascou ás 10 lloras da uoito, á rúa do Hospicio, resi-
dencia de seus avós materno».
(232) J o à o .
228
tomo José, representados por sens tios maternos José Igna-
cio Cabrai e D. Josepha M. do Carino.
Casou-se na Igreja de S. José do Maiiguinbo, entilo
Matriz do Nossa Senhora da Grana, sendo padrinlios o Dr.
Joiio M. Seve e sua mullier e o Tonentc-Coronel Seve e sua
mulber.
Morreu á rua Imperiai, defronte da Matriz de S. José.
(234) J u s t i n o L o p e s Cardim.
229
Passera a Alteros por acto de bravura em 1869, contan-
do antiguidadc de 1870.
Volton da Canipanha a 8 de Dezembro de 1870, tra-
zondo 4 cicatrizes de baia.
E Tenente do 9° Batalbào do Infantarla de Linba.
Casou-so ìiovamonte a 21 de Maio de 1878 coni D. Iza-
bol Maria do Espirito Santo, filba de Francisco Luiz Gon-
yalves Guiniaràcs e sua niullier D. Joaquina Sosa do Espi-
rito Santo.
Morou á rua Augusta, Freguezia de S. José.
Mora em S. José do Ribamar n. 40, prirneiro andar.
230
Casou-se a contragosto de son pai o Coronel Vicente
Mendos Wanderley e de sua mfii D. Joanna.
Seu pai era agricultor e morador no engeulio Aratan-
gil da Freguezia de Sirinhaem.
Está em casa de seu sogro em Palmares e alli dá licdes
de primeiras letras.
Nasceu na Babia.
É irmilo de D. Guilhermma Angélica do Sacramento.
Casou-se no Joazeiro. Tem engenho, rocas do caima
e criacoes no Riacho do Salitre, onde mora.
Eleitor do Joazeiro, que pertence ao 12 districto da
Bahia.
Foi eleito em 18S2, Juiz de Paz do 4 districto — Ria-
o
cho do Salitre.
Excrccu o cargo do Subdelegado do Salitre, na ultima
situa<;ào conservadora.
232
I Por acto do 11 de Junlio de 1878, foi nomeado Vaci-
! nador do Municipio do Joazeiro, lugar que exerceu até 1883,
Eleitor do Joazciro. Capitilo da 3" Compañía da 29 a
234
Esta viagem fez a bordo da corveta Vital de Oliveira
e tendo ido para o Pacifico polo Estreito de Magalhfies, vol-
toli dobrando o Cabo de Horn.
Em 11 de Fevereiro de 1870, tendo terminado o curso
da mesma Escola, foi promovido á Guarda Mariuba.
A 19 de Marco de 1877 e na mesma corveta fez viagem
ao redor d'Africa, tocando nos seguintes portos : Cidade
do Cabo da Bòa Esperanza, Mozambique, Aden e Dieddah
(na Arabia), Suez, Port Said e Alexandria (noEgypto),
Ñapóles, Ipesia, Genova, Toulon, Barcelona, Cadize Pio,
onde ebegou a 80 de Novembro do mesmo auno.
Em 30 de Dezeinbro de 1877, foi promovido ao posto
de 2° Tenente.
Em 1 de Dezembro de 1882, foi promovido por more-
cimento ao posto de I Tenente (o que é boje).
o
236
Morou coni seus paes.
E alcijado do nascimento soffrendo roquitis.
Casou-sc pela sogunda voz na casa terrei. :•. 83, a raa
Corredor do Bispo, sendo celebrante o Vigario ila Frcgnezia
da Bòa-Vista e presente» semente seus trez irmàos o seu pri-
mo Joaquim Francisco do Moracs. Mao teve fillio deste
matrimonio.
Deve A. G. SI. Leal a obsoquiosdade do ma araigo, a
noticia das duas filhas ultimas, por tor-se elle recusado a
fornecel-a, c com o man modo quo ó pocnliar a olle c a seus
irmàos.
Sou primeiro fìllio nascc-u a 1 j„ bora da tarile o mor-
1
237
Foi sepultada na cataeumba n. 18, do Cemitorio Pu-
blico, lado do Sul, Irrnandade do Espirito Santo.
A este, bem como a todos os actos dos parentcs, tris-
tos mi alegres, jamáis faltón A. G. M. Leal.
238
E filila do Capitilo Justino Epaminondas d'Assumpeào
Noves o sua rnulher D. Idionilia Amelia Baratista Neves.
Seu pai é senhor do engenlio S. José da Comarca de
Pao d'Albo, e tem predios no Recife.
Hoje cbama-se Maria A. Neves Reis.
239
Consolilo Fiscal, o da Sociodade Porfcngueza de Beneficencia
dos Empreñados no Commercio o Industria cm Fernambuco.
Foi Negociante cstabelccido com armazcm de niolha-
dos, á ma do Imperador n. 14.
Morou com sua sogra.
Morreu de beriberi, cm viagom para o Rio Grande do
Sul no navio Lugre Marinilo 7° a cujo bordo ombarcou obse-
quiado pelo Commondador Loyo, lioje Visconde da Silva
Loyo.
2,|0
Hojc charna-so Clarinda Philadolpba de Moraes.
ras da noite.
Hojc chama-so Francisca Barboza de Moraes.
(2G2) J o a q u i m .
242
f"
243
Voroador da Cámara Municipal do Ilociío de 1873 a
1870, tempo om que í'oi edificado o aborto o Morcado Publi-
co cm S. Jose, de cujo regulamento se encarregou e fez.
Director da Associacào Commercial Beneficente no
auno de 1875.
Concorrevi coni 2:000$ para os festejos da ina da Ga-
licia do Rccifc por occasiào do acabameiito da Guerra do
Paraguay.
Elcitor da Freguozia do Recite, por vezes.
Membro da Sociedad© Luzo-Brazileira.
Socio Subscriptor do Gabinete Portugncz de Lettura.
Provedor da Irmandade dos Passos do Eecife.
Alistou-se nas Irrealidades do SS. Sacramento do Re-
cite, Nossa Seubora Mài dos iiomons, Bom Jesus das Portas
e Santa Casa de Misericordia.
li Negociante matriculado, fazendo parte da firma
José da Silva Loyo & Fillio.
Mora no Manguiiibo, Froguezia de Nossa Senliora da
Crara, cm casa de scus pais.
Tcm casas, navios o bareacas.
Eloitor i>ava Deputado c Senador, da Froguezia, do
Eecife no auno de 1870.
Embarcou para Europa no vapor inglez Nova, a 29 de
Maio do 1878, saltando om Southampton o voltou om Ja-
neiro de 1879, tendo telographado de Lisboa, Pariz o Ham-
burgo.
Cónsul do Uruguay por carta patente passarla em Mon-
tevideo, a 2!) de Setembro de 1877, firmada pelo Coronel
Lourcnco Latorrc, Govcrnador Provisorio da República
Oriental, o exequátur do Brazil, de 2 de Novcmbro do mes-
nio anno.
Gommendadoi' da Ordcm de Nossa S. da Conceicào de
Villa Virosa, por Decreto de Jimlio de 1884.
E Presidente da Associacào Commercial Agricola des-
de 1883, c estando esta no prelo, ainda foi reeleito para ser-
vir do 1S85 a 1880. Os Relatorios por elle feitos o publica-
dos attestam o seu interesse pela mesma Associacào. Prin-
cipal encorporador do Banco Commercial c Hypotheeario,
244
quo uño ibi approvado pelo Governo, ouvido o Conselho de
Estado ; cojo parecer ibi no sentido de que o Banco devia
ser somonte Commercial on semento Hypotliecario. Encor-
porador da Companhia Locomotora, Administrador e Presi-
dente della.
E gergalmente estimado pelas excelleutes qualidades
que o distinguerà. Como parente dedicado e amigo presu-
mono, tem sido tira digno imitador de seu pai. No partido
conservador desta provincia occupa lugar saliente, por suas
numerosas relatóos e por seus serviros. Intelligente e ac-
tivo, tom sido uni grande auxiliar de seu pai e socio no cs-
tabelecmiento de assucar, e carne e outros géneros de con-
sigliatilo e conta propria, em larga escala. E emprchende-
dor e perseverante.
Estava esta odierno no prolo, quando elle promovía a
i'undacao do Banco de Credito Real,-e a organisatào das
Companliias do Engenbos Contraes e de Luz Eléctrica.
2-45
25 pava a do scus pais na Magdalena, sendo accor.ipanhada
poi' diversos e por A. G. M. Leal.
Seus pais cliogaram da Eni-epa no dia seguiate 26.
A 16 de Outubro foi para Caxangá; casa de Theotonio
Feliz de Mello, onde morreu ás 4 / horas da tarde de 17 e
1
2
(267) Francisca D u b e n x .
2 6
4
ras da tarde, sondo padrinhos scu irmào Claudio c D. Laura
Dubeux Leno, Antonio Joào do Amorini c sua mullicr. As-
sistio em casa de sen sogro á rcuniào dos convidados, que
foi muito numerosa, retirando-se os noivos ás 10 horas da
noite para o lugar Assude do Prata, onde passaram 8 dias.
Hoje chama-se Francisca Dubeux Loyo.
(268) Marianna H. L o y o .
247
li proprietario corn suas irmftes.
(•270) L y d i a Candida L o y o .
2 S
4
sido o convite para as G horas. Houvc urn acompanha-
monto de G3 carros.
Esteve em Portugal, d'ondo voltou com sen marido,
que tinlia ido por doente.
3 3 , 249
Eni Janeiro de 1878, sua firma commercial passou a
sor Loyo Sobrinlio & C , com a responsabilidade de seus
a
manhà.
Foi baptisado pelo Vigario Antonio M. d'Assurnpcào,
na Matriz do Corpo Santo, a 27 do Maio do mesmo anno, às
11 /a horas, seudo padrinhos seus avós maternos, e apresen-
J
(274) A l f r e d o da Silva L o y o .
250
(275) Maria Angelina.
251
fio, atraz do Gyranasio. Ella coiif'essoa-sc na Matriz do Cor-
po Santo, no mcsmo dia, coni o Vigario Antonio Manoel da
Assumpeào, c elle coni o coadjnctor José Gregorio, commun-
gando juntos.
Foi Paranympha no assentamento da pedra do Hos-
picio de Alienados.
Morou na Soledade.
Foi para Europa, coni sua mulher, no vapor inglez Ne-
va, a 29 de Junho de 1875, e d'alli voltaram no mesmo va-
por a 25 de Marco de 1880.
Comprou a casa que foi feita pelo negociante inglez
Henrique Gybson e fazendo muitas obras qucr no predio,
quei* no sitio, mudou-se para ella na noite de 19 de Julho
deste anno. Pode-se afiirmar que é a propriedade particu-
lar de mais valor nesta Provincia e a mais confortavel, sen-
do todos os melhoramentos feitos por idèa e administracào
sua. Nisso despondeu 200:000$, pouco mais ou menos.
Morou muitos annos na Soledade, indo depois para o
Manguinho, casa de seu sogro e defronte delle, em quanto
preparava a casa onde mora em Ponte d'Uchóa.
Sempre morou com seu irmào Antonio.
(278) J o s é .
Nasceu na Soledade.
252
(279) A r m a n d o .
253
José por Titulo de 20 de Marco de 1878 e Contraria de N.
S. do Livramento, por Titulo de 13 de Setembro de 1870.
Era na politica conservadora muito querido e foi bas-
tante apreciado na eleicáo para Eleitores no anno de 1870,
na Matriz da Bóa-Vista, onde revelou-se uní activo e intel-
ligentc cabalista,
Eieitor especial e geral pela Freguezia da Bóa-Vista,
com Diploma de 0 de Outubro de 1870.
Depois de morar com seu sogro, 4 annos 4 mezes e 1
dia, i'oi morar á rúa do Visconde de Goianna, antes Monde-
go, n. 14. A 18 de Dezembro de 1878, por estar doente de
laringite, segundo o medico, Dr. Cosme, comecada por cons-
tipacáo que apanliou a 5 do niesmo mez, veio de sua casa
para a de seu sogro, d'onde depois de 1 mez foi para a de
seu pai; depois de 15 dias foi para o Caxangá no Hotel Fa-
rota ; depois de 1 mez para a casa alugada de Aurelio dos
S. Coimbra; depois para Garanhuns a 10 de Margo de 1879,
d'onde depois de 6 mezes voltou com Francisco G. M. Leal,
tendo lá estado com José Gomes Leal, seu irmíío Manoel e
o Dr. Carneiro da Cimba, medico; que lá esteve ao seu lado
mandado por seu pai, desde 23 de Abril até 25 de Maio do
mesmo anno.
A 12 de Setembro do mesmo anno, partió d'alli para
casa de seu sogro e depois de examinado por 8 médicos que
o consideraran! perdido e de pulmoes oífendidos, embarcou
no vapor francez Orenoque, a 28 do mesmo mez, indo com
sua mulher, seu cunhado Carlos, o Capitáo de navio Costa,
e a criada Joanna, para Lisboa, donde voltou a 25 de Ja-
neiro de 18S0. Mais tarde, o seu medico Dr. Cosme, disse
ser bronebite e em seguida tubérculos pulmonares.
Em Lisboa, onde recebeu os melhores obsequios dos
Commendadores José Joaquina de Faria Machado e Antonio
da Costa C. Leite e outros, esteve no Hotel Francfort, onde
tambem se hospedou o primeiro d'aquelles vindo do Porto
2
254
para Pernambuco no vapor ihglez Douro, a 14 de Janeiro de
1880 e chegando na manhà de 25 á casa de seu sogro foi no
dia 27 para Parnameirim, casa nova do Corrector Geral
Francisco José de Oliveira Rodrigues, que obsequiosamente
a offereceu. Alli morreu pelas 4 j boras da tarde, cercado
1
ì
pelos seus bons e dignos pais, por seu sogro e sua mulber,
seu irrnào Manoel e alguns parentes. Contando as boras
e fallando até morrei , de todos se despedio, dando as mais
-
255
Estudon com D. Margarida Alves Viarma, D. Olaudina
Nativa do O' Santos, no Collegio de Guilherme Purcell e no
de S. José, dirigido pela irmà da Ordern de Santa Doro-
thea, Thereza Casavechia, onde fez oxame publico a 10
de Novembro de 1808, revelando-se conforme a noticia dada
pelo Diario de Penìaiiihitco de 14 do mesmo mez. Continuou
a estudar em casa com seu primo José de Souza Rsis, Au-
reliano de Pinho Borges, Major Salvador Henrique de Al-
bnquerque, Drs. Antonio R. de Torres Bandeira e Ezequiel
Franco de Sa, Joào José de Paiva, Frederico Lemeck e Ru-
dolph Eichbaum, sondo os tres Ultimos professores de mu-
sica e piano.
Socia Bemfeitora do Hospital Portuguez em Pernani-
buco por Titulo de 7 de Junho de 1838, graea que Ihe foi dis-
pensada por acto de benemerencia praticado em seu nome
por seu bom padrinho de baptismo.
Foi chrismada pelo Exrn. Bispo D. Frei Vital Maria
Goncalves de Oliveira, a 15 de Setembro de 1872.
Libertou o ventre de sua escrava Benedicta coni 10
annos de idade, robusta e de vigorosa saude, a 16 de Junho
de 1871.
E madrinha de baptismo de Othilia filha de seu tio
José, de Maria filha de Miguel José Arantes, de Raul fillio
do Capitilo José Firmino Alvares Quintal, de Henrique fi-
llio do Dr. Henrique Augusto de Albuquerque Milet e de
Antonio fillio de outreni ; de Chrisma de Francisca filha do
Dr. Antonio José do Almeida Pernambuco e Maria filha de
Leocadio Antonio de Ledo.
Tomou a primeira Cominunliào a 2 de Junho de 1807,
tondo-se confessado com o Padre Kemp.
Confessou-se a 12 com o Prefeito da Ponha e seu ma-
ndo com o Vigario de Serinhàem, scudo olla acompanhada
por seu tio paterno Francisco, para o casamento pelo Coro-
nel Antonio Gomes Lcal e para o aitar por seu digno tio
paterno José.
Casou-se ìia Capella do Gymnasio, tis 8 horas da ìioite,
funccionando o Padre Dr. Joaquim Graeiano de Araujo,
Promotor do Bispado e 8° Govcrnador na auscncia do Bispo
256
D. Vital o foram padrinlios os pais delle e della. Compa-
receram 20 senhoras, 14 creancas e 120 homens, em 46 car-
ro 3. Foi morar em casa de seu sogro, lioje Viscoirde da S.
Loyo, para onde se dirigindo, entrou pela Igreja do Man-
guinho quo estava bora acoza e onde tocavam a scranna.
Os convidados retiraram-se às 11 boras.
Àoompanbando seu marido para Lisboa, jamais se
soparou delle, revelando sempre vivo interesse pela sua
cura e a tal ponto se prestou até o ultimo momento, que foi
julgada alli urna beroina, por seu bom padrinho e os Srs.
Commendador Antonio da Costa Correia Leite, Manoel
Dantas e Guilberme A. R. Sette, dos quaes recebeu ella
muitos obsequios, e aqui por quantos souberam do seu pro-
cedimento.
Deu carta de liberdado gratuita e sem onus a sua cs-
crava Bonedicta coni 28 annos e de saude robusta, aos 23
de Setembro deste anno, dia de seus annos, tcndo-lbe sido
dada por seu dignissimo padrinho a 12 de Outubro de 1867.
Alistou-se na Irmandade dos Passos do Eecife a 2 de.
Outubro de 1877. E Confrcira do Carnro.
Hoje chama-se Olindina Leal Loyo.
Mora eom seu pai.
(282) A n t o n i o .
;283) Dalila.
.ì.f 257
Nasceu ás 0 /.i lloras da manirá e morreu ás 8, sendo
3
baptisada conr aquelle norne rielo Dr. Ramos, que foi cha-
mado ás 5 ^ 2 horas da manhá, na casa n. 14, rúa do Viscon-
de de Goianna, para onde se mudaram seus paes em 1878.
As 3 horas da tarde foi para o cemiterio e sepultou-se
na catacumba n. 4 da Irmandade de . . . . d'onde n'aquelle
momento se tiraram os ossos do irmáo em caixao forrado de
vermelho, para entrar ella em caixao forrado de azul.
Nacional.
Agraciado com o Habito de Christo de Portugal, por
Diploma de 27 de Agosto de 1874.
Negociante.
Embarcou no vapor inglez Elbe, para Lisboa a 20 de
Mareo de 1870.
Esteve associado com seu sogro por 3 annos e passou
a ser interessado com seu pai e irmáo José sob a firma José
da Silva Loyo & Filho.
Foi para o Ceará rjor doente, a 17 de Abril de 1883 o
voltou, tendo^ido alivianaos.
Segué o partido conservador, ó intelligente e activo e
óptimo cabalista.
258
de Julho de 1875, comò se havida fosse de seu legitimo ma-
trimonio, para quo sojam sous herdeiros e successores, ella
e seu irmào de nome Delfino.
Foi baptisada na Matriz de Santo Antonio, a 15 de
Fevereiro de 1852, polo Padre Manoel Fiorendo de Albu-
querque, sendo padrinlio José Joaquim da Costa Maia, es-
tabelecido coni loja de chapéos à rua do Crespo.— L. 18 Jh.
200.
Falla francez e toca pjianno e copopbonio que apren-
deu com uni escossez, tudo devido a, bondade e estima de
seu padrasto e pai adoptivo.
Viajou a Europa duas vezes e esteve no Rio de Janei-
ro e Rio da Prata, com seu pai adoptivo e sua mài. Cantou
e tooou os copos no palco do Tbeatro Santa Izabel, no con-
certo era favor do Instituto Arcbeologico c Geographico
Pernambucano, em Junbo de 1884, sendo applaudida e di-
vida com todo interesse.
Tomou parte no concerto em casa do Visconde de Ta-
batinga, aos 7 de Julbo de 1884, cantando a melodia da
opera La Forza del Destino, e no Settemino da opera Er-
nani, corno consta do Diario de Pernanihiieo de 15 de Julbo
do mesmo anno.
Casou-se na Igreja de S. José do Manguinbo, que ser-
via de Matriz, celebrando o casamento o Vigario da Bòa-
Vista Augusto Franklin e sendo padrinbos os pais e màis
de ambos os nubentes. Assistiram 20 senboras e 00 homens
e bouve 40 carros. Foi inorar a rua da Aurora n. 27, 2°
andar, casa de seu pai, onde està.
Hoje obama-se Maria L. Braga Loyo.
(286) Julièta.
(287) E o m e u .
259
(2SS) Filomena Adelaide Leal L o y o .
(289) A n t o n i o J o â o de A m ori m.
E Vice-Consul do Cbile.
Foi eleito supplente de Director da Companliia Phé-
nix Pei'iianibucana, a 7 de Jnlho do 187C e passon a exer-
cer o lugar a 17, pela auzencia, em Lisboa, do Director Luiz
Duprat, exei'cendo-o por très mezes.
Alistou-se na Irmandade do Senhor Bom Jesus dos
Passos do Recite, com patente de 2 de Ontubro de 1877.
E socio com interesse igual, da firma de Amorini Ir-
màos & C . a
2ÖO
Nào foi Acidalia e siili Maria o nome com quo se bap-
tisou a 25 de Maio do mesmo anno, na Igreja Matriz do C.
Santo, às 9 horas, sondo apresentada poi- Manoel J. Gomes
de Amorini e padrinbos seu avo o Commendador José da S.
Loyo e sua mulber.
(291) Angelina.
(292) Alberto.
(293) Aclalgiza,
261
(294) Hermenegildo da Silva Leal L o y o .
264
vico activo da Guarda Nacional do Municipio do Recife do
qual ó Commandante o Tonente-Coronel Thomaz de C.
Soares Brandao.
(300) Um menino.
34" 265
Foi baptisada na respectiva Matriz por seu Coadjuc-
tor, depois Vigano, a 24 de Junho de 1858, sendo padrinbos
sua tia materna Marianna e seu marido e apresentada por
sua tia materna Maria. — L. 27 fls. 77 v.
Foi chrismada pelo Exm. Bispo D. Emmanuel de Me-
deiros, a C de Maio de 1866, na Matriz de S. José, sendo
madrinha sua prima materna Marianna A. de Oliveira, ten-
do-se confessado na vespera com o Padre Antonio Manoel
d'Assunrpgào,. o mesmo que a baptisou.
Entrou para a escola com 4 annos 9 mezes e 13 dias.
Esteve nas mesrnas escolas que sua irmà Olindina, es-
tudou com Traiano Felippe Nery de Barcellos, Francisco
de Paula Neves Seixas, Joào José Rodrigues e em 1877 com
o Bacharel Fortunato Rafael dos Santos Bittencourt.
Foi pedida ás 8 ¡ da noite de 7 de Abril do mesmo
1
i
anno.
Casou-se no Gymnasio ás 7 ¡ horas da noite, sendo ce-
1
2
266
Nasceri erri Porto Calvo, Freguezia de S. Bento, Pro-
vincia de Alagòas, na casa de vivenda do engenho Santo
Antonio, as 11 horas da noite. Foi baptisado no dia 22 de
Maio de 1854, na Capella do niesmo engenbo, pelo Reve-
rendo Joaquim Xavier Portella, sendo padrinhos seu tio
paterno (mais tarde sogro) Antonio Climaco Moreira Tem-
poral e sua tia Materna D. Maria Temporal de Carvalbo
Mendonea.
Seus avós paternos Francisco Geraldo Moreira Tem-
poral e D. Ursula Paulina Regueira das Virgens, proprieta-
rios no Recife e avós maternos Manoel dos Santos Lima e
D. Maria Firme da Resurreicào Temporal, proprietarios em
Alagòas.
É proprietario.
Veio para està Provincia em 2 de Junbo de 1862.
Fez exame de latim, francez inglez e portuguez em
1871, sendo em todos approvado e continuou a estudar por
tres annos pbilosophia, geograpbia e bistoria de mie nào
prestou exame.
Charnou-se Fabio Austricliano Moreira Temporal, fi-
lbo do Negociante matriculado, Major Mauricio José de
Torres Temporal e sua mulber D. Bernardina dos Santos
Lima, fallecidos.
Entrando corno caixa da casa de negocio de seu pai,
por morte deste a 17 de Novembro de 1880 associou-se com
seu irmao Demetrio Affonso de Torres Temporal, sob a ra-
zào social de Temporal Filbos, a rua do Bom Jesus n. 45.
É irmào da Veneravel Ordem Terceira de S. Fran-
cisco, por Patente de 21 de Agosto de 1877 e foi Vice-Mi-
nistro na administracào de 1880 a 1881. No anno seguinte,
consultado para aceeitar o lugar de Ministro nào acceitou.
Da Irmandade do SS. Sacramento da Matriz de Santo An-
tonio por Patente de 5 de Abril de 1880, foi Juiz de 1883 a
1884 e é actualmente Procurador Geral, tendo exercido os
primeiros lugares. Do SS. Sacramento da Matriz de S.
José por Patente de 7 de Maio de 1883. Do SS. Sacra-
mento de S. Frei Pedro Goncalves do Becife, por Patente
de 23 de Agosto de 1882. Da de Nossa Senbora do Bozario
267
de Santo Antonio, por Patente de 8 de Agosto de 1888. Da
Contraria do S. Benediofco, no Convento de S. Francisco,
por Patente de 12 de Outubro de ISSI e de S. Chrispirn e S.
Chrispiniano. Poi approvado irmfio da Santa Casa de Mi-
sericordia na sessâo de 25 de Janeiro de 1882 e nào acceiton.
Casou-se eni primoiras nupcias coni sua prima Maria
Agripina Temporal, filha légitima de seu tio e padrinlio e
D. Juvina Comes Penna, cm 31 de Maio de 1879 falecendo
ella sem prole a 5 de Abril de 1880, de febre typhica.
E Capitilo da l Companbia do 1° Batalhiio de Infan-
a
(803) Beatriz.
269
Mora a rua da Aurora n. 155.
(306) Adalgiza.
270
Morreu de antojos ou antes de falta de alimentatolo.
Os medicos mio impediram que ella chegasse a uin estado
de estrema debilidade e magrem.
Foi vista pelos Drs. Teixeira, Cosme, Sarmento, Seve
e Jacintbo (liomeopatba). Tentaram promover-Ibe o aborto
porem fora de tempo.
Era milito bonita, comò se vé de seu rotrato a oleo, em
casa de seu pai.
2/1
Foi educado era Portugal, para onde voltou a 80 de
Marco de 1872, por estar doentc.
Àlferes porta-bandeira e depois Tenente do 3° Batalhào
da Guarda Nacional do Becife.
Foi negooiante no Rio Grande do Sul, sob a firma Ti-
gre, Oliveira & O , e alli morava em companhia de seu sogro.
Em Setembro de 1807 obegou da Europa em navio de
velia, e a 21 de Outubro do mesmo anno entrou para a loja
de Alfredo José Antunes Guimaràes, corno caixeiro.
Embarcou a 20 de Abril de 1873, na Barca Nacional
Mimosa, para aquella Provincia, indo novamente, e para
casar-se, no vapor Cruzeiro do Sul, a 27 de Maio de 1874.
Foi Vereador da Camara Municipal da Cidade do Rio
Grande do Sul, pelo partido conservador, no quatriennio do
1877 a 1880 ; Director da Conipanhia de Seguros Maritimos
Confianca, estabelecida naquella Cidade; Juiz da Irmanda-
de do N. Senhora da Conceicào alli, e Escrivào da Irmanda-
dc do SS. Sacramento.
Alli ebegou, indo desta Provincia, com sua mulber e um
fillio, a 7 de Setembro de 1880, no Vapor Nacional Bahia.
Voltou, coni a familia, do Rio Grande do Sul, a 17 de
Fevereiro deste anno, para iiiteressar-se na casa commercial
de Baltar, Oliveira & C°.
Mora com seu pai, na Maddalena.
e ella brasileira.
Foi baptisada na Cidade de Pelotas, em casa, pelo
Padre Antonio da Costa Guimaràes, sondo padrinhos Anni-
bai Antunes Maciol e sua mulber D. Felisbina.
Hoje chama-se Julia Tigre de Oliveira.
(313) A n t o n i o .
(314) J a y me.
273
(317) Zulmira.
(318) Manoel.
na Magdalena.
(319) Oscar.
país na Magdalena.
(320 Maria.
Nasceu em Portugal.
2 74
viiido do interprete a sen. pai, com quera mora, na Passa-
gem da Magdalena.
Foi Director da Associarlo Commercial Beneficente e
da Caixa Economica e Monte de Soccorro, instalada em
Junho de 1877, sendo seus companlieiros Manoel Joaquim
da Costa Carvalho, Joào Joaquim Alves, e Dr. Manoel Go-
mes de Mattos e Presidente o Commendador Joào Ignacio
do Bego Medeiros, todos commerciantes brasileiros.
Foi nomeado Commendador da Ordem de Christo, por
Portugal, em Marco deste anno.
Chegou de Inglaterra, onde esteve cerca de uro anno,
em Dezembro deste anno.
Partió para o Rio no mez de Fevereiro, estando esta
obra no prelo e voltou a 29 de Marco, sendo em seguida
eleito Director da Companhia Indemnisadora.
O jornal ¡Ilustrado Commercio- e Indimi ria, em seu n. 29
deste anno, foi-llie exclusivamente dedicado, contendo o seu
retrato e a sua biographia.
(323) R a u l .
(324) A m a d e o .
(325) A r m a n d o .
(326) A b e l .
275
Baptisou-se a 12 de Fevereiro de 1882, na Igreja Ma-
triz do Corpo Santo, ás 11 horas do dia, sendo apresen-
tado por sua prima Maria iìlha do padrinho, hoje o Com-
mendador Loyo Junior e sendo madrinha Nossa Senhora,
celebrando o entilo Vigario do Recite.
(327) A b i g a i l .
2 6
7
Baptisou-se no I de Marco de 1857, na Matriz da
o
mesma Freguozia.
Foi educada nos Collegios Conveut oí the Sacred
Heart of Jesus—Rachampton. Near—Beachmonnd—Lon-
don e Miss Harvey and Law'ton—the Grave—Blacldicatk,
London. Falla inglez e francez.
Foi pedida em casamento, a 10 de Abril do mesmo
anno, e casou-se ás 8 ¡ horas da noite, na Igreja de S José
1
%
277
Foi chrismado pelo Sr. Bispo D. Joào da Purificacào
Marques Perdigào, a 17 de Janeiro de 1859, sendo padrinho
o Consellieiro A. I. de Azevedo.
Entrou para a escola de Francisco de Freitas Gambóa
que ensinava pelo methodo Castilbo, em 7 de Janeiro de
1861 ; continuando a estudar rjreparatorios, seguio para
Bahia levado por seu pai que o deixou interno no Collegio
dos Dr. Ahneida Sebrào e Lisboa.
Fallecendo seu pai a 17 de Novembro de 1869, vio-se
forcado, corno filho mais velho, a abracar urna carreira que
fosse mais breve afina de tornar conta de sua familia, matri-
culando-se em Pharmacia em Marco de 1872, e formando-se
alli a 17 de Dezembro de 1874.
Na Bahia foi fundador, com os Drs. Constancio Pon-
tual, Ferreira Vellozo, Matheus Vaz de Oliveira, Balthazar
da Silveira e outros, da Sociedade Beneficente Académica,
que ainda existe.
Formado e casado, n?io correndo bem os negocios de
sua mài, por estar em màos extranhas, resolveu-se de eom-
binacào com ella, a tornar conta de seu estabelecimento,
Pharmacia Homeopathica, á rua do Barào da Victoria n. 43
primeira botica hoineopathica de Pemambuco fundada por
seu pai em 1848.
Achando conveniente para o desenvolvimento da Ho-
meopathia, de que é fervoroso adepto, a creacáo de um jor-
nal que, escripto ao alcàftee de todos, podesse mostrar as
vantagens d'aquelle systema, montou urna typographia no
mesmo predio e alli se publica O Homeopatha; que destri-
bue-se gratuitamenie, mìo só nesta como em todas as outras
Provincias do Brazil, tendo como colaboradores os Drs. Bal-
thazar e Tristào Costa, que milito o auxiliam na propagan-
da do systema.
Este jornal que conta hoje 4 anuos de existencia, tem
urna tiragem de 6,000 exemplares, razào por que sahe tao
somente urna vez por mez.
Em 1877 publicou debaixo do nome de Binosa Nhopi
o pequeño guia popular bomeopathico e augmentou a obra
278
de liomeopathia de seu finado pai Thesouro Homeoputkico ou
Vademecum Homcopaiha.
No anno de 1881 prestou os exames que lhe faltavam
para matricular-se no Curso Medico, deixando de matricu-
lar-se nos annos de 1882 e 1883, por incommodos de sua
mulher e fazendo effectiva a matricula do 2° anno medico.
Publicou no corrente anuo o sen Abecedario Homeopa-
thico. Pelo seu traballio e dedicacào foi agraciado com o
Diploma de socio da Sociedade de Medicina Homeopatbica
de Franca e com o Titulo de socio da Sociedade Habueman-
nianna de Philadelfia.
Publicou em 1877 a Pathogenezia de 36 medicamentos
vegetaes, brazileiros.
Nos tempos epidémicos sempre poz á disposicào do
Governo ambulancias gratuitas, que offereceu tambem a
diversas Cámaras Municipaes, para tratamento dos indi-
gentes, como em Olinda, Nazareth, Pao d'Albo, Cateude e
outras.
Irmào de diversas Irmandades. Foi paranympho de
diversas Imagens e edificios.
Esteve 2 niezes na Chà do Carpina por incommodo de
sua mulher e ahi pelo seu systema clinicou e destribuio
gratuitamente medicamentos.
Sahindo da rúa das Nymphas na Soledade, mora pre-
sentemente á rúa do Baráo da Victoria n. 43.
Accommetido de congestáo pulmonar, foi em 1 de Abril
estando este livro no prelo, para Caxangá e d'alli para Tor-
re, voltando para sua casa no comeeo de Junho.
(333) Izabel S. M. P i n h o .
279
Nascen ao mcio dia, á rúa do Barilo da Victoria n. 43,
2 andar. Baptisou-se a 27 de Junlio de 1880, sendo padri-
o
(335) G n i o w a r .
(336) María.
28o
(337) Herminio Matheus Ferreira.
(339). J o â o .
281
(340! Herminio.
(341) Guiomar.
(346). A p p i o A. Pereira.
285
286
Sstatistica da Familia em 31 de Bezembro de 1884
Existem:
Homens 176
Mulheres 170
2S7
OBSERVAÇÔES
37* 289
cada um delles ao fazerem-no, e contendo igualmente o fac-
símile dos que por rnorte e outras circumstancias o nao po-
deram realisar.
Este traballio foi encetado, como o da Arvore, pelo
Vigario Periquito, seguido pelo Brigadeiro Leal e augmen-
tado até este ponto por rnim.
N fep
291