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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

Curso Básico de Estruturas de Aço em Perfis Formados a Frio

AULA VIRTUAL
(resolução de exercícios)

INSTABILIDADE LOCAL EM PERFIS FORMADOS


A FRIO SUBMETIDOS À FORÇA AXIAL DE
COMPRESSÃO
(Parte 1)

Prof. Luciano Barbosa dos Santos


Contato: lbsantos@ctec.ufal.br

(2020)
O trabalho AULA VIRTUAL: INSTABILIDADE LOCAL EM PERFIS FORMADOS A FRIO SUBMETIDOS
À FORÇA AXIAL DE COMPRESSÃO (PARTE 1) de Luciano Barbosa dos Santos está licenciado com uma
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responsabilidades legais ou de qualquer outra natureza. Ao fazer
uso deste material o usuário declara concordar com os termos
apresentados.
Conforme sabemos, as seções transversais das barras de aço nem sempre são
totalmente efetivas, pois, por conta da possibilidade de ocorrência do fenômeno de
instabilidade local, parte dos elementos que compõem a seção transversal podem
não contribuir efetivamente com a capacidade resistente da barra.
Olá!
Tal situação é particularmente importante no casos dos perfis formados a frio
Na aula virtual de hoje faremos alguns exercícios (PFFs), pois, dentre os diversos tipos empregados nas estruturas de aço, estes são
de determinação da área efetiva (Aef) em perfis os mais leves e esbeltos e, portanto, os mais susceptíveis ao fenômeno de
formados a frio. instabilidade local.

É recomendável que você tenha papel e caneta A determinação das propriedades efetivas dos PFFs costuma demandar grande
em mãos para fazer suas próprias anotações e ir esforço de cálculo, sendo, muitas vezes, a etapa mais trabalhosa no processo de
refazendo manualmente os exercícios aqui verificação da segurança desse tipo de barra.
apresentados.
A NBR 14762:2010 apresenta dois métodos diferentes para determinação das
Para bem acompanhar esta aula virtual, é
propriedades geométricas efetivas dos PFFs. Os resultados fornecidos por cada
recomendável também que você mantenha ao seu
um deles são ligeiramente diferentes, porém ambos são aceitos pela norma e
lado o texto da norma que trata da instabilidade
local em peças sob força axial de compressão. ambos podem ser utilizados na verificação desse tipo de elemento estrutural.

Clique para avançar! O Método da Largura Efetiva (MLE) é o mais antigo, e sua aplicação consiste na
avaliação individual de cada elemento que integra a seção transversal (por
exemplo, mesas, alma e enrijecedores), motivo pelo qual sua aplicação muitas
vezes leva a uma marcha de cálculo muito exaustiva.

Já o Método da Seção Efetiva (MSE) parte da avaliação da seção como um todo,


ou seja, não se ocupa do comportamento individual de cada elemento e,
justamente por isso, envolve um volume consideravelmente menor de cálculos.

Embora seja muito mais prático, a aplicação do MSE está limitada a alguns tipos
de seção transversal e a situações de compressão axial e de flexão em torno do
eixo de maior inércia, motivo pelo qual é importante estudar ambos os métodos,
pois em muitos casos práticos é necessário recorrer ao MLE.
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑏 Passo1:
Conforme veremos a seguir, o   Determinação da largura bw b
emprego de ambos os métodos plana (b) de cada
é relativamente simples. elemento, a qual é obtida
descontando-se o trecho
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑘
  curvo da largura total, b
conforme mostrado na
bf
figura ao lado.
Vejamos incialmente o Método
da Largura Efetiva. Clique para 𝑏
visualizar a marcha de cálculo no
 
𝜆 =
𝑡
𝑝
quadro ao lado. 𝑘𝐸
0,95
√ 𝜎

Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏
 
0,22
Se p > 0,673:
 
𝑏𝑒𝑓 =
(
𝑏 1−
𝜆𝑝 ) ≤𝑏
𝜆𝑝

𝐴  𝑒𝑓 =𝐴 − ∑ ( 𝑏−𝑏𝑒𝑓 ) 𝑡
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑏
Conforme veremos a seguir, o  
emprego de ambos os métodos
é relativamente simples. Passo 2:
k é um coeficiente de instabilidade
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑘 local, o qual depende das condições de
  vinculação da chapa. Veja alguns
exemplos na figura abaixo.
Vejamos incialmente o Método
da Largura Efetiva. Clique para 𝑏
visualizar a marcha de cálculo no
 
𝜆 =
𝑡
𝑝
quadro ao lado. 𝑘𝐸
0,95
√ 𝜎
Elementos
AA
k = 4,00
Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏
  Elementos
0,22
Se p > 0,673:
 
𝑏𝑒𝑓 =
(
𝑏 1−
𝜆𝑝 ) ≤𝑏 AL
k = 0,43
𝜆𝑝

𝐴  𝑒𝑓 =𝐴 − ∑ ( 𝑏−𝑏𝑒𝑓 ) 𝑡
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑏
Conforme veremos a seguir, o  
emprego de ambos os métodos
é relativamente simples.

𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑘
 
Passo 3:
Vejamos incialmente o Método Determinação do índice de esbeltez reduzido do
da Largura Efetiva. Clique para 𝑏
visualizar a marcha de cálculo no
 
𝜆 =
𝑡 elemento (p), o qual depende da tensão atuante
quadro ao lado.
𝑝
𝑘𝐸 na seção transversal ().
0,95
√ 𝜎

Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏
 
0,22
Se p > 0,673:
 
𝑏𝑒𝑓 =
(
𝑏 1−
𝜆𝑝 ) ≤𝑏
𝜆𝑝

𝐴  𝑒𝑓 =𝐴 − ∑ ( 𝑏−𝑏𝑒𝑓 ) 𝑡
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑏
Conforme veremos a seguir, o  
emprego de ambos os métodos
é relativamente simples.

𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑘
 
Vejamos incialmente o Método
da Largura Efetiva. Clique para 𝑏
  Passo 4:
visualizar a marcha de cálculo no 𝑡
𝜆 =
𝑝 Determinação da largura efetiva de cada
quadro ao lado. 𝑘𝐸
0,95
√ 𝜎
elemento da seção transversal em função
do seu índice de esbeltez reduzido (p).

Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏
 
0,22
Se p > 0,673:
 
𝑏𝑒𝑓 =
(
𝑏 1−
𝜆𝑝 ) ≤𝑏
𝜆𝑝

𝐴  𝑒𝑓 =𝐴 − ∑ ( 𝑏−𝑏𝑒𝑓 ) 𝑡
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑏
Conforme veremos a seguir, o  
emprego de ambos os métodos
é relativamente simples.

𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎 çã 𝑜 𝑑𝑒 𝑘
 
Vejamos incialmente o Método
da Largura Efetiva. Clique para 𝑏
visualizar a marcha de cálculo no
 
𝜆 =
𝑡
𝑝
quadro ao lado. 𝑘𝐸
0,95
√ 𝜎

Se p ≤ 0,673: 𝑏𝑒𝑓 =𝑏
 
0,22
Se p > 0,673:
 
𝑏𝑒𝑓 =
(
𝑏 1−
𝜆𝑝 ) ≤𝑏
𝜆𝑝

𝐴  𝑒𝑓 =𝐴 − ∑ ( 𝑏−𝑏𝑒𝑓 ) 𝑡

Passo 5:
Determinação da área efetiva de toda a seção a
partir das larguras efetivas de cada elemento.
Vejamos agora o Método da Determinação de kL Passo1:
Seção Efetiva. Clique para Determinação do coeficiente de
visualizar a marcha de flambagem local (kL), o qual
cálculo no quadro ao lado.
depende do tipo e das dimensões da
seção transversal.
𝜋2 𝐸
  𝐿 =𝑘 𝐿
𝑁 2
𝐴
𝑏
2
( )
12 ( 1 − 𝜈 ) 𝑤
𝑡

  𝐴
𝜆𝑝=

𝑁𝐿

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 ≤ 0,776 → 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴
 
  0,15 1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 > 0,776→ 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴 1 −
( 0,8
𝜆𝑝 )0,8
𝜆𝑝
Vejamos agora o Método da Determinação de kL
Seção Efetiva. Clique para
visualizar a marcha de
cálculo no quadro ao lado.

𝜋2 𝐸
  𝐿 =𝑘 𝐿
𝑁 2
𝐴
𝑏 Passo 2:
2
( )
12 ( 1 − 𝜈 ) 𝑤
𝑡 Determinação da força de
instabilidade local elástica da
seção (NL).

  𝐴
𝜆𝑝=

𝑁𝐿

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 ≤ 0,776 → 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴
 
  0,15 1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 > 0,776→ 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴 1 −
( 0,8
𝜆𝑝 ) 0,8
𝜆𝑝
Vejamos agora o Método da Determinação de kL
Seção Efetiva. Clique para
visualizar a marcha de
cálculo no quadro ao lado.

𝜋2 𝐸
  𝐿 =𝑘 𝐿
𝑁 2
𝐴
𝑏
2
( )
12 ( 1 − 𝜈 ) 𝑤
𝑡

Passo 3:
Determinação do índice de
esbeltez reduzido da seção (p), o
  𝐴
𝜆𝑝=

𝑁𝐿
qual depende da tensão atuante e
da força de instabilidade local
elástica.

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 ≤ 0,776 → 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴
 
  0,15 1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 > 0,776→ 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴 1 −
( 0,8
𝜆𝑝 ) 0,8
𝜆𝑝
Vejamos agora o Método da Determinação de kL
Seção Efetiva. Clique para
visualizar a marcha de
cálculo no quadro ao lado.

𝜋2 𝐸
  𝐿 =𝑘 𝐿
𝑁 2
𝐴
𝑏
2
( )
12 ( 1 − 𝜈 ) 𝑤
𝑡

Passo 4:
  𝐴
𝜆𝑝=

𝑁𝐿
Determinação da área efetiva da
seção transversal (Aef) em função da
sua seção bruta (A).

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 ≤ 0,776 → 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴
 
  0,15 1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝜆 𝑝 > 0,776→ 𝐴 𝑒𝑓 = 𝐴 1 −
( 0,8
𝜆𝑝 )0,8
𝜆𝑝
Conforme vimos anteriormente, a determinação das propriedades efetivas da seção
transversal de perfis formados a frio é feita em função da distribuição de tensões
atuante.

Sendo assim, como dado da questão, adotaremos para os três exercícios indicados a
Nesta aula virtual analisaremos três tipos seguir uma tensão de compressão de 25 kN/cm 2 atuando uniformemente sobre toda
diferentes de seção transversal e, com base nos a seção transversal das peças.
métodos recomendados pela NBR 14762:2010,
determinaremos a área efetiva para cada uma
Os exercícios que faremos são os seguintes:
delas.

Clique para avançar!


Exercício 1:
Perfil L, o qual possui apenas elementos AL.

Exercício 2:
Perfil com seção em tubo retangular, o qual possui apenas elementos AA.

Exercício 3:
Perfil U simples, o qual possui elementos AA e AL.

bw bw
E então, que tal?
bf

bf bf bf
Vamos começar?

Exercício Exercício 2 Exercício 3


1 (Seção Tubular) (Seção U Clique para avançar!
(Seção L) Simples)
Neste primeiro
exercício analisaremos RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA SEÇÃO
um perfil L, clique para Os perfis L possuem
visualizar os dados do apenas elementos AL, LARGURA EFETIVA (MLE) EFETIVA (MSE)
perfil. para os quais a NBR
14762:2010 1. Determinação de bef das Abas das Cantoneiras Os perfis L não estão previstos na Tabela 9 da NBR
recomenda k =0,43.  b = bf – (t + ri)= 60 – (3,0 + 3,0) = 54,0mm = 5,40cm 14762:2010, logo, não será possível aplicar o MSE neste
exercício.
b/t = 5,40/0,3 = 18

Clique para ver a k = 0,43 (Elemento AL sob tensão uniforme, Tabela 6, caso a)
resolução do exercício
no quadro ao lado.

logo, a mesa não é totalmente efetiva!

DADOS DO EXERCÍCIO 1
Largura efetiva de cada
Perfil L 60 x 3,00
2. Determinação de Aef uma das mesas do perfil
bf =60mm = 6,0cm
t = 3,0mm = 0,3cm
ri = 3,0mm = 0,3cm   O perfil tem duas mesas
com as mesmas dimensões
A = 3,45cm2
bf
 = 25 kN/cm2
E = 20.000 kN/cm2
 = 0,3
bf
No segundo exercício analisaremos
um tubo de seção retangular, o qual RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA
possui apenas elementos AA. Clique LARGURA EFETIVA (MLE)  
para ver os dados da questão.
1. Determinação de bef das Mesas (elementos de largura b f)
 b = 100 – 2 x (2,0 + 2,0) = 92,0mm = 9,20cm
Resolveremos a O elemento possui dois
questão inicialmente
trechos curvos
pelo MLE, lembrando
b/t = 9,20/0,2 = 46
que, para
elementos AA sob
k = 4,00 (Elemento AA sob tensão uniforme, Tabela 5, caso a)
tensão uniforme,
a NBR 14762: 2010
recomenda k = 4,00. Largura efetiva das
Clique para avançar. almas do perfil
logo, a mesa não é totalmente efetiva!

3. Determinação de Aef

DADOS DO EXERCÍCIO 2  
Perfil Tubo Retangular 200 x 100 x 2,0
O perfil possui duas Parcelas referentes
Largura efetiva das mesas e duas almas às mesas e almas
bw = 200mm = 20,0cm
mesas do perfil
bf = 100mm = 10,0cm
t = 2,0mm = 0,2cm
ri = 2,0mm = 0,2cm 2. Determinação de bef das Almas (elementos de largura b w)
bw ’
A = 11,74cm 2
b = 200 – 2 x (2,0 + 2,0) = 192,0mm = 19,20cm
Área efetiva do perfil, obtida
 = 25 kN/cm2 b/t = 19,2/0,20 = 96,00 descontando-se as parcelas
E = 20.000 kN/cm2 bf
 = 0,3 consideradas não efetivas pelo MLE
k = 4,00 (Elemento AA, tensão uniforme, Tabela 5, caso a)
Resolveremos agora o RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA 2. Determinação de p
mesmo exercício pelo
MSE. Clique para avançar.
SEÇÃO EFETIVA (MSE)
𝐴𝜎 11,74× 25
𝜆  𝑝 =
Comparando os
resultados obtidos
percebemos que o MLE
1. Determinação de NL
  √ √
𝑁𝐿
=
103,32
=1,685> 0,776

Coeficiente de flambagem local, o qual depende Índice de esbeltez reduzido da seção


forneceu um valor cerca
de 5% maior que aquele da geometria da seção transversal e cuja transversal, o qual é determinado em função
fornecido pelo MSE. expressão é dada pela tabela 9 da norma. da força normal de flambagem local elástica
e da tensão atuante.

3. Determinação de Aef

Área efetiva da seção transversal, calculada a


partir das propriedades da seção bruta e levando
em consideração o índice de esbeltez reduzido
da seção.
DADOS DO EXERCÍCIO 2
Perfil Tubo Retangular 200 x 100 x 2,0
 
bw = 200mm = 20,0cm
bf = 100mm = 10,0cm
t = 2,0mm = 0,2cm
ri = 2,0mm = 0,2cm
bw RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS
A = 11,74cm 2
Força normal de flambagem local
elástica da seção transversal do Método da Largura Efetiva: Aef = 7,35cm2
 = 25 kN/cm2 perfil.
E = 20.000 kN/cm2 bf Método da Seção Efetiva: Aef = 6,97cm2
 = 0,3
No terceiro e último exercício analisaremos
um perfil U simples, o qual possui, RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA A alma do perfil U simples é um
simultaneamente, elementos AA e AL. LARGURA EFETIVA (MLE) elementos AA, logo, devemos adotar

1. Determinação de2,0)
bef das Mesas (elementos
 
k = 4,00 k = 4,00.
= 4,60cm de largura b f)
Vejamos inicialmente a
resolução pelo MLE.
 b =50 – (2,0 + = 46,0mm

Clique para avançar. b/t = 4,60/0,20 = 23

As mesas do perfil U simples são


elementos AL, logo, devemos adotar
k = 0,43 A alma também apresentou
k = 0,43.
p > 0,673, logo, esse
elemento também não é
totalmente efetivo.

Como p > 0,673 o


elemento não é totalmente
DADOS DO EXERCÍCIO 3 efetivo, sendo necessário
levar isso em consideração. 3. Determinação de Aef
Perfil U 100 x 50 x 2,00
 
bw =100mm = 10,0cm
bf = 50mm = 5,0cm O perfil possui duas mesas
t = 2,0mm = 0,2cm
ri = 2,0mm = 0,2cm
bw
A = 3,87cm 2 2. Determinação de bef da Alma (elemento de largura bw)
𝐴𝑒𝑓 =2,96 𝑐𝑚2 O perfil possui
 = 25 kN/cm 2
b = 100 – 2 x (2,0 + 2,0) = 92mm = 9,20cm   uma alma
E = 20.000 kN/cm2 bf
 = 0,3 b/t = 9,20/0,20 = 46
Vejamos agora a
resolução pelo MSE. RESOLUÇÃO PELO MÉTODO DA
Clique para avançar. SEÇÃO EFETIVA (MSE)
3. Determinação de Aef
Comparando os resultados
1. Determinação de NL
obtidos percebemos que,    
desta vez, foi o MSE que
forneceu o maior valor de
Aef, algo em torno de 6%
maior. Seção transversal efetiva da
barra de acordo com o MSE.
Coeficiente de flambagem local
depende da geometria da seção
transversal, ver tabela 9 da norma,

RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS

Método da Largura Efetiva: Aef = 2,96cm2

Método da Seção Efetiva: Aef = 3,11cm2


DADOS DO EXERCÍCIO 3
Perfil U 100 x 50 x 2,00
Força normal de flambagem
bw =100mm = 10,0cm
elástica da seção transversal
bf = 50mm = 5,0cm
bruta da barra.
t = 2,0mm = 0,2cm
ri = 2,0mm = 0,2cm
bw
2. Determinação de p
A = 3,87cm2
 𝜆 = 𝐴𝜎 3,87 então,× 25
 = 25 kN/cm 2

E = 20.000 kN/cm2
 = 0,3
bf
𝑝
√ 𝑁𝐿
𝜆 𝑝 =1,088>0,776
=
√ Vê-se,
81,73
transversal
efetiva.
que a seção
não é totalmente
Em nosso próximo encontro analisaremos
Pronto! Terminamos a um perfil U enrijecido, cujo
nossa aula virtual de hoje, comportamento é fortemente influenciado
na qual aprendemos a pela existência dos enrijecedores de borda.
aplicar os métodos da
largura efetiva e da seção
efetiva.
Antes da próxima aula, porém, é
importante que você refaça
manualmente as questões aqui
apresentadas e tire suas dúvidas com o
professor.
Para ampliar seus conhecimentos,
sugiro refazer as questões alterando o
valor da tensão atuante, para assim
Por exemplo, o que acontece com a área
verificar o que acontece com a área
efetiva da seção transversal quando a efetiva quando a tensão atuante assume os
valores de 20kN/cm2 e 30kN/cm2? Faça as
tensão aumenta ou diminui.
contas e tire suas próprias conclusões!

Programa DimPerfil 4.0

Para comparar resultados e facilitar


seus estudos você pode elaborar
planilhas eletrônicas para automatizar
os cálculos, ou pode, se preferir,
utilizar o programa DimPerfil, que
verifica perfis formados a frio e
determina suas propriedades efetivas
por meio do método da largura efetiva.

Bons estudos e até a próxima!

Planilha eletrônica no Microsoft Excel para cálculo de Aef em PFFs


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2010). NBR 14762 – Dimensionamento de
estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. Rio de Janeiro, RJ.

LUBAS ENGENHARIA LTDA. Software DimPerfil 4.0: dimensionamento de perfis de aço formados a
frio. Disponível em https://www.cbca-acobrasil.org.br/. Último acesso em 20 de junho de 2020.

IMAGENS E ILUSTRAÇÕES

Imagem de Joseph Mucira


por Pixabay

Prof. Luciano Barbosa dos Santos

FIM DA AULA VIRTUAL Contato: lbsantos@ctec.ufal.br


Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Centro de Tecnologia – CTEC

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