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D. António Taipa
Relatório N.º 1
Título:
Queda livre: força gravítica e aceleração gravítica.
Autores:
11.º C / Turno 1 / Grupo 3
Dinis Pires n. º3
Emanuel Pavão n. º4
Leonor Pacheco n. º11
I - INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo:
Determinar a aceleração da gravidade num movimento de queda livre e verificar se
depende da massa dos corpos.
a = ∆ v = vf-vi
∆ T tf-ti
v = ∆x
∆t
II – DESENVOLVIMENTO
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- Células fotoelétricas;
- Craveira;
- Suporte universal;
- 2 garras da marca Nahita;
- Esfera de aço;
- Esfera de silicone;
- Superfície de amortecimento.
TABELA DE INCERTEZAS
Material de Alcance/ Menor divisão Tipo de
Incerteza Sensibilidade
medição Capacidade de escala calibração
Craveira 12 cm 0,001 mm ± 0,005 mm 0,005 mm -
Cronómetro
99,999 s 0,01 ms 0,0001 s -
Digital ± 0,0001 s
2.1.2 Métodos:
Procedimento experimental:
1. º: Construiu-se tabelas para o registo dos resultados experimentais;
2. º: Identificou-se e registou-se as características de todos os instrumentos de
medição e as respetivas incertezas de leitura na tabela;
3. º: Mediu-se o diâmetro/comprimento dos corpos e registou-se o valor na tabela;
4. º: Efetuou-se a montagem esquematizada na figura;
5. º: Colocou-se a célula fotoelétrica na posição assinalada de modo que o corpo a
intercete durante o movimento de queda livre;
6. º: Ligou-se uma célula fotoelétrica (B) ao cronómetro digital;
7. º: Largou-se o corpo;
8. º: Registou-se o tempo de passagem do corpo pela célula fotoelétrica na tabela;
9. º: Repetiu-se o ensaio três vezes;
10. º: Efetuou-se o mesmo procedimento para outro corpo de massa diferente;
11. º: Selecionou-se o modo adequado de leitura do tempo no digitímetro;
12. º: Ligou-se as 2 células fotoelétricas ao digitímetro;
13. º: Repetiu-se o procedimento anterior, mas com as duas células fotoelétricas
ligadas;
14. º: Por fim, desligou-se todos os equipamentos, e procedeu-se à arrumação do
material utilizado durante a atividade experimental.
2.2. Resultados
20 (± 0,005) 18 (± 0,005)
Fig 1. Tabela de registo de dados
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2.2.2 Tratamentos de dados:
Esfera A Esfera B
Intervalo de Tempo de interrupção Intervalo de Tempo de interrupção
Velocidade Velocidade
do feixe do feixe
Δt1 / ms ⍙t1 / ms v / m s-1 Δt / ms ⍙t / ms v / m s-1
7,161 4,309
7,363 2,72 4,340 4,15
7,434 4,311
7,494 4,394
Fig 2. Tabela de tratamentos de dados de uma célula fotoelétrica
Esfera A Esfera B
Tempo de queda até à fotocélula Aceleração Tempo de queda até à fotocélula Aceleração
Δt1 / ms ⍙t1 / ms a / m s-2 Δt / ms ⍙t / ms a / m s-2
246,26 237,21
241,27 10,96 237,52 27,47
241,76 237,5
241,78 237,86
Fig 3. Tabela de tratamentos de dados de duas células fotoelétricas
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seria se tivéssemos o diâmetro alinhado.
Após a realização da atividade experimental, podemos concluir que os resultados obtidos
no erro percentual na esfera B, tem uma percentagem de erro de 78,3%, enquanto que na
esfera A há uma baixa percentagem de erro de 14,8%. Esta grande diferença de
percentagem pode dever-se a erros sistemáticos que resultam de fatores ligados às
limitações dos aparelhos de medida, como a escala inadequada ou má calibração do
aparelho, das técnicas utilizadas como o posicionamento continuamente incorreto do
aparelho de leitura. Isto afeta sempre os resultados, por excesso ou por defeito, e os
mesmos podem ser eliminados, através da ação corretiva adequada. Os erros acidentais
também estão em causa, pois resultam de fatores como um movimento inadequado ou do
aparelho no momento da leitura, ou por outros fatores externos (ambientais ou não) que
perturbam o ato de medição, e afetam os resultados, ora por excesso ora por defeito. Os
mesmos são difíceis de eliminar já que desconhecemos as suas causas. Os efeitos
podem ser minimizados ao efetuar várias medições da mesma grandeza e ao tomar o
valor mais provável da medição, a média dos valores obtidos nas diferentes leituras. Se
realizarmos a experiência nas mesmas condições, mas com massas diferentes, a massa
não influencia o resultado.
O grupo considera que todos os elementos trabalharam de forma atenta, esforçada,
rigorosa e equilibrada de forma a permitir o bom funcionamento do grupo e do relatório,
consideramos ainda que a conclusão foi a maior dificuldade que tivemos. Esta atividade
contribuiu para a consolidação de conhecimentos do ano passado e de métodos de
cálculo da velocidade e aceleração.
Questões pós-laboratoriais:
1. Complete a tabela de dados determinando, para cada esfera:
a) o tempo mais provável da passagem da esfera pela célula 2 e o módulo da
velocidade nessa posição;
Esfera A Esfera B
Intervalo de Tempo de interrupção Intervalo de Tempo de interrupção
Velocidade Velocidade
do feixe do feixe
Δt1 / ms ⍙t1 / ms v / m s-1 Δt / ms ⍙t / ms v / m s-1
7,161 4,309
7,363 2,72 4,34 4,15
7,434 4,311
7,494 4,394
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b) o tempo de queda mais provável entre as duas células e o módulo da aceleração
média do movimento.
Esfera A Esfera B
Tempo de queda até à fotocélula Aceleração Tempo de queda até à fotocélula Aceleração
Δt1 / ms ⍙t1 / ms a / m s-2 Δt / ms ⍙t / ms a / m s-2
246,26 237,21
241,27 10,96 237,52 27,47
241,76 237,5
241,78 237,86
Os erros experimentais que poderão ter sido cometidos foram: as esferas poderão não ter
velocidade nula na posição da primeira célula fotoelétrica, pois existe alguma dificuldade
em colocá-la tão perto sem que o cronómetro inicie a contagem do tempo; as esferas
poderão também não interromper o feixe exatamente com o seu diâmetro.
Os valores obtidos para a aceleração gravítica com as duas esferas são muito próximos.
Com ambas as esferas obteve-se um valor maior do que o da aceleração da gravidade.
As diferenças poderão resultar de erros experimentais.
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O valor foi mais exato na esfera com maior diâmetro.
As precisões de cada um dos aparelhos de medida utilizados foram diferentes. Por isso,
as medições efetuadas não têm o mesmo número de algarismos significativos. O
arredondamento da medida com mais algarismos significativos, ficando ambas com o
mesmo número de algarismos significativos, conduz a valores de medidas iguais. Logo,
têm igual exatidão.
A esfera de maior raio tinha uma massa mais de duas vezes maior do que a mais
pequena.
Porém, os valores encontrados para as acelerações das duas esferas são muito
próximos, sendo que as diferenças verificadas resultarão de erros e de incertezas nas
medidas efetuadas. Então, pode concluir-se que a aceleração de queda livre não depende
da massa. Logo, os amigos teriam a mesma aceleração de queda
8,4 223,7
19,27
7/4
8,5 220,5
BIBLIOGRAFIA/Webgrafia
Ventura, Graça, et. al. - “11F” Física e Química A, Física A do 11.º ano de escolaridade,
1.ª edição, Leya: Texto editora, 2022. ISBN: 978-972-47-5710-0
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