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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA E ELETROMAGNETISMO
PROFESSOR: Wilson - TURMA: 06
ALUNO: Vitalino de Alencar Bezerra Neto
MATRÍCULA: 114210903

RELATÓRIO

OSCILOSCÓPIO

Campina Grande – PB
I Introdução
Osciloscópio é um instrumento cuja finalidade básica é visualizar fenômenos
elétricos, possibilitando medir tensões contínuas, alternadas, períodos, frequências e
defasagem com elevado grau de precisão. Os fenômenos elétricos são visualizados
através de um Tubo de Raios Catódicos (TRC) que constitui o principal elemento do
osciloscópio. Este tubo, também denominado de válvula de imagem, faz surgir um
feixe de elétrons no seu interior, através de um conjunto de elementos denominado
canhão eletrônico, que incidindo em um anteparo ou tela, origina um ponto luminoso,
que deflexionado produz uma figura. Basicamente, podemos representar um Tubo de
Raios Catódicos como o visto na Figura 1, onde vamos descrever a finalidade de cada
componente interno.

O osciloscópio é um instrumento (de medição) que permite visualizar graficamente


sinais elétricos. Na maioria das aplicações, o osciloscópio mostra como é que um sinal
elétrico varia no tempo. Ele “torna visível” o sinal e possibilita a análise da sua forma,
podendo a grosso modo ser considerado um aperfeiçoamento do multímetro, pois
fornece indicações do comportamento de uma tensão ou corrente ao longo do tempo.
É formado por circuitos que fazem com que um feixe de elétrons se deflexionem, ou
seja, se mova de acordo com o sinal nele injetado. O sinal é mostrado sobre uma tela
fosforescente. A figura a seguir mostra um exemplo de um sinal em um osciloscópio.

Objetivos
O presente experimento tem como principal objetivo analisar o comportamento e
as funções do osciloscópio para observação e representação de características de sinais.
Neste experimento, dos sinais de onda quadrada, triangular e senoidal.
Objetiva-se também obter maior familiaridade com o osciloscópio, pois este é
um equipamento cuja funcionalidade se aplica à diversas situações, alguns tipos de
ondas e sinais diferentes e cuja observação fornece dados importantes a respeito de
tensão, período, frequência entre outras grandezas, com aplicabilidade para cálculos e
análises de circuitos.

Material utilizado

 Osciloscópio;
 Gerador de ondas quadradas;
 Painel com plugs de conexão;
 Cabos de ligação;
 Fonte de tensão DC.
 Multímetro digital.

Experimento

Inicialmente fez-se a ligação do gerador de sinal, ajustando o controle de saída


para que se obtivesse o sinal desejado.
Feito isso, foi feita então a medição com um multímetro da tensão de saída do
gerador de sinal. Este passo foi feito para que no final do experimento os resultados
obtidos através das medições efetuadas observando o osciloscópio pudessem ser
comparados com os feitos com o multímetro.
Ligou-se então o osciloscópio e conectou-se a saída do gerador de sinal a entrada
vertical do osciloscópio. Foram medidas a tensão de pico e a tensão de pico a pico com
o osciloscópio. Em seguida calculou-se os valores RMS correspondentes a cada sinal.
Esse procedimento foi feito para sinais de onda quadrada, triangular e senoidal. Os
dados obtidos foram anotados na tabela I.

Os valores de VEF foram calculados da seguinte maneira:

V Medido
Para a onda Senoidal :V EF =
√2
V Medido
Para a onda Triangular :V EF =
√3
Para a onda Quadrada:V EF =V Medido

Obtidos tais valores foi feita uma comparação com os valores teóricos e foram
calculados os desvios ocorridos, sempre tal que:
δ= | V EF−V Medido
V EF |
Tabela I
SINAL VOLT/DIV N° (Vpp) N° (Vp) VRF=VRMS VMEDIDO DESVIO
DIV yp (MULTÍMET)

SEINODAL 1 1,54 7,8 12,012 6 6 4,24 4,41 3,8

TRIANGULAR 1 0,54 7,0 3,78 1,89 1,89 1,09 1,071 1,74

QUADRADA 1 1,2 7,8 9,36 4,68 4,68 4,68 5,17 9,4

Tabela II
SINAL VALPICO VMAX VMIN VRMS CAL
SEINODAL 2 3,83v 1,77v -2,06v 2,7
TRIANGULAR 2 9,25v 4,58v -4,77v 5,34
QUADRADA 2 19,91 9,75 -9,96v 19,91

Por fim, calculou-se a freqüência de oscilação, sabendo que esta é o inverso do


período visualizado e calculou-se seus respectivos desvios. Esses dados foram anotados
na tabela III

Tabela III
Tipo de sinal Tempo/div Larg.de um Tempo de Período Frequênci Frequência Desvio
(ms) ciclo( N.DIV) um ciclo do a Prevista Medida
(ms) Sinal=
T(mS)
SENOIDAL I 5 8,2 41 41 25 24,461 2,1
SENOIDAL II 1 8,4 8,4 8,4 119 118,395 0,5
TRIANGULAR I 250 x 10^-3 7,8 1,95 1,95 516 514,677 0,25
TRIANGULAR II 100 x 10^-3 7,0 0,7 0,7 1431 1430,5 0,008
QUADRADA I 100 x 10^-3 8,2 0,82 0,82 1224 1223,890 0,005
QUADRADA II 500 x 10^-3 7,6 3,8 3,8 262 262,230 0,08
Conclusão

Com a realização deste experimento, observamos o funcionamento de um


osciloscópio na prática, bem como suas funcionalidades. Com isso, foi possível
conciliar o embasamento teórico já obtido com a análise dos dados experimentais.
Também observamos como se calcula as tensões do sinal representado a partir
das observações de um osciloscópio, comparando-as com as tensões estimadas
teoricamente e as medidas com o multímetro.
Esse é um instrumento de grande uso, especialmente na análise e processamento
de sinais, e ganhar familiaridade com o mesmo é um conhecimento essencial a ser
absorvido durante este curso.

Referências Bibliográficas

NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e


Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2014.
Osciloscópio, Notas de apoio para Física Laboratorial I, Coimbra, Departamento de
Física da Universidade (2002/2003).

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