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Desde que o governo do presidente interino Michel Temer tomou posse, no dia 12 de maio, a onda de
ocupações em prédios públicos federais ou estaduais só cresceu. Os protestos atingem escolas,
universidades, sedes do Ministério da Cultura e da Saúde.
(Flávio Ilha. Após educação e cultura, protesto com ocupação de prédio chega à saúde. http://noticias.uol.com.br/. Adaptado.)
TEXTO 2
TEXTO 3
Um leitor indignado com as ocupações de escolas públicas, algumas de ensino superior,
relatou que seus dois filhos, que estudam em São Paulo, estão retornando ao Piauí, pois não existe
nem previsão de quando retornarão às salas de aulas. Queixa-se, justificadamente, do ônus
financeiro que terá de suportar.
O que se pode dizer é que tais movimentos são ilegais e abusivos. Protestar é legítimo, desde
que seja respeitado o direito dos outros que se posicionam contrariamente. Trata-se de uma minoria,
que parece sofrer influência de um partido político que perdeu o poder e que está impondo um pesado
e injustificado castigo a uma maioria significante que quer estudar, e também com direito a
protestar, mas por outras vias.
As ruas e outros logradouros públicos estão livres e tinta não falta para a “pichação” dos
rostos dos manifestantes, como aconteceu em tempos passados, e os protestos, desde que não
ocorram atos de vandalismo de “mascarados”, que agora se misturam aos estudantes inocentes,
deve ser nas ruas, lugar adequado para as irresignações do tipo.
Alguém lembrou, com razoável procedência, que tais manifestações deveriam ser
direcionadas para ocupação de prédios dos “propineiros”, que fizeram fortunas pessoais com
dinheiro público roubado, inclusive, pugnando para que a Justiça determine a apropriação de tais
bens, agregando-os ao Poder Público.
(Josino Ribeiro Neto. Ocupação de prédios públicos por supostos estudantes. portalcostanorte.meionorte.com. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, redija um texto dissertativo,
obedecendo à norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: