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ORGANIZAÇÃO DO SETOR EMPRESARIAL

SUMÁRIO 1

I. Delimitação normativa do sector público empresarial

1. “Empresas públicas do Estado”, “empresas locais” e “serviços municipalizados” no DL


n.º 133/2013, de 3 de Outubro, e na Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto
2. Espécies empresariais e especificidades do regime jurídico; as “empresas
participadas”.

SUMÁRIO 2

II. Empresas públicas sob a forma societária (estaduais e locais)

1. Direito aplicável, especialidades de "interesse público" e excepções


2. Conceito e elementos genéricos da “sociedade” (entre o Código Civil e o CSC)
3. Constituição e estrutura organizatória de "sociedades de responsabilidade
limitada" (anónimas e por quotas)
4. Acto constituinte de sociedades
5. Registo e publicação do acto constituinte

Bibliografia:
COUTINHO DE ABREU, J. M., Curso de Direito Comercial, Volume II, Das Sociedades, 5.ª
ed., 2015, págs. 19-36, 52-55, 57-65, 68-70, 87-99, 102-115, 129-137.

Empresas Públicas – Sociedades responsabilidade limitada - Sociedades por quotas e


sociedades anónimas (133/2013)

LEI Nº 133/2013

ARTIGO 10.º

Constituição de empresas públicas no sector empresarial do Estado

1 - A constituição de empresas públicas do sector empresarial do Estado processa-se nos


termos e condições aplicáveis à constituição de sociedades comerciais e depende sempre
de autorização dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e do
respetivo sector de atividade, antecedida de parecer prévio da Unidade Técnica, nos
termos dos números seguintes. – Segue o CSC, necessita de uma autorização dupla
(finanças + pasta da especialidade da empresa), tem de haver um parecer de uma
unidade técnica de acompanhamento e monotorização do setor público empresarial
2 - O parecer prévio é um ato preparatório, não vinculativo, que obrigatoriamente
antecede a decisão de constituição de qualquer empresa pública e é emitido com base em
estudos técnicos que aferem, designadamente, da viabilidade económica e financeira da
entidade a constituir, e identificam os ganhos de qualidade e de eficiência resultantes da
exploração da atividade em moldes empresariais.

4 - A autorização referida no n.º 1 é obrigatoriamente publicada no sítio na Internet da


Unidade Técnica.

Regime de autorização (artigo 11º) aplicam a aquelas que se adquirem o alienam.


Quando o estado vende ou compra, exepto quando não há custo para o estado
dispensa-se este tipo de operação.

ARTIGO 11.º

Aquisição e alienação de participações sociais

A quando da falta de autorização:

ARTIGO 12.º

Falta de autorização

1 - A falta da autorização referida no artigo 10.º e no artigo anterior determina a nulidade


de todos os atos ou negócios jurídicos, incluindo os preliminares, instrumentais ou
acessórios, relativos à constituição de empresas públicas e à aquisição ou alienação de
participações sociais.

O caso de nulidade, de todos os atos preliminares, ou instrumentais, ou


acessórios, a constituição das sociedades comerciais esta dependente desta
autorização. Especialidade de interesse público que em matéria de autorização,
que protagoniza o interesse público sobre o direito privado.
PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO

Ato constituinte onde se gera a vontade e se dá com o registo definitivo, a eficácia


perante terceiros a quando do registo. Com o registo cria-se a personalidade jurídica
(antes do registo existe a subjetividade jurídica com a vontade manifestada).

CSC regula o período pré registal e pós constituição e depois do registo de ato de
constituição (ato constituinte) subjetividade jurídica

ATO DE CONSTITUIÇÃO

- os socios demonstram vontade;

- estatuto, contrato de sociedade (documento redigido/ elaborado pelos sócios)

A autorização mistrial tem de estar antes do ato de constituição. Efeito reflexo sobre o
momento do ato constituição pois assegura o interesse público.

ARTIGO 14.º

Regime jurídico geral

1 - Sem prejuízo do disposto na legislação aplicável às empresas públicas regionais e


locais, as empresas públicas regem-se pelo direito privado, com as especificidades
decorrentes do presente decreto-lei, dos diplomas que procedam à sua criação ou
constituição e dos respetivos estatutos.

O direito aplicado é o direito privado, excepto no que o direito público impôs. Para o
societário e para o laborado. Dá ableitação para não EPE mas também para as
sociedades. O artigo 22º justifica o interesse público.

ARTIGO 22.º

Poderes de autoridade

1 - As empresas públicas podem exercer poderes e prerrogativas de autoridade de que


goza o Estado, designadamente quanto a:

a) Expropriação por utilidade pública;

b) Utilização, proteção e gestão das infraestruturas afetas ao serviço público;


c) Licenciamento e concessão, nos termos da legislação aplicável, da utilização do
domínio público, da ocupação ou do exercício de qualquer atividade nos terrenos,
edificações e outras infraestruturas que lhe estejam afetas.

2 - Os poderes especiais são atribuídos por diploma legal, em situações excecionais e na


medida do estritamente necessário à prossecução do interesse público, ou constam de
contrato de concessão.

Para a percussão do objeto atividade dessas empresas, o interesse público é que presidiu
à autorização para a criação dessas empresas (autorização mistrial), prerrogativas de
direito público de autoridade, de supremacia unilateral – como expropriação – uma
sociedade que pode expropriar privados (norma que habilitadora)

ARTIGOS 24º e seguintes, matéria de orientação á gestão

Forma como a lei construi as orientações sejam estas estratégicas, setoriais e especificas,
que o próprio estado que ele dirigiu.

SOCIEDADES PÚBLICAS COLETIVAS

As sociedades assumem uma distinção orgânica de poderes (estrutura Orgânica)–


através dos quais expressam as suas vontades

1. Órgão deliberativo
2. Órgão administrativo
3. Órgão fiscalativo

São vistos como centros de competências (funções que exercem, a lei é que distingue as
funções e as competências), as pessoas coletivas precisam de órgãos para exprimir
vontade, as sociedades coletivas são feitas em abstrato e para em concreto se
manifestarem necessitam de órgãos. Essa manifestação da vontade é segmentada em
conjuntos de poderes, existe um órgão para deliberar ajudam os órgãos a deliberar, gerir
e representar a sociedade e um para fiscal a atividade que representa. Vontade precisa
de órgãos estruturam-se diferentemente e cada um tem os seus conjuntos de
competências, as competências são primeiro definidas pela lei e também pelos estatutos,
se a lei permite que os estatutos que definem, esclareçam ou acrescentem competências.

As pessoas singulares exprimem a sua vontade através do intelecto.

Sociedades anónimas – os administradores são autónomos dos acionistas, com a lei a


autonomia dos administradores restringe-se a relação de supremacia dos acionistas
sobre os administradores
A dinâmica das sociedades, como qualquer pessoa coletiva. As pessoas coletivas têm
mais regime mais detalhado, que assenta numa autonomia entre estes órgãos. Quando
os sócios, numa sociedade por quotas, deliberam em gestão eles podem determinar a
gestão aos gerentes. Numa sociedade anónima, a regra é uma autonomia mais
estanque entre os acionistas e os administradores, os administradores são autónomos
dos acionistas. O que a lei vem dizer, sejam sociedades por quotas, anónimas ou epe
133/2013, há um conjunto de matérias e um conjunto de procedimentos em que os
acionista, ou acionistas, o quotista ou quotistas podem e devem orientar a gestão, o
que é uma entorse à regra geral. O acionista estado de ordens, direções, orientações à
gestão foi através orientações (artigo 24º). Esta supremacia do acionista estado sobre
os administradores.

Artigo 30º e seguintes

Conjunto de especialidades relativamente à organização dos órgãos de administração e


fiscal. Seja para entidades públicas empresariais ou empresas públicas societárias.

EMPRESAS LOCAIS

ARTIGO 21.º

Regime jurídico

As empresas locais regem-se pela presente lei, pela lei comercial, pelos estatutos e,
subsidiariamente, pelo regime do setor empresarial do Estado, sem prejuízo das normas
imperativas neste previstas.

Norma geral, lei comercial é o código das sociedades comerciais e a lei subsidiária
aplicada é a de 2013.

ARTIGO 22.º

Constituição de empresas locais

1 - A constituição das empresas locais ou a aquisição de participações que confiram uma


influência dominante, nos termos da presente lei, é competência dos órgãos deliberativos
das entidades públicas participantes, sob proposta dos respetivos órgãos executivos.
Especialidade orgânica, quem tem competência para dicidir? Aqui não há uma
autorização do ministério, haver uma deliberação do órgão deliberativo, numa camâra é
a assembleia municipal que vai deliberar a criação de uma empresa local, sociedade por
quotas. A câmara é o órgão executico que vai propor à assembleia municipal esta
constituição.

2 - A constituição ou a participação em empresas locais pelas entidades públicas


participantes é obrigatoriamente comunicada à Inspeção-Geral de Finanças e à Direção-
Geral das Autarquias Locais, bem como, quando exista, à entidade reguladora do
respetivo setor, no prazo de 15 dias.

Supondo que já existe uma sociedade constituída do qual pessoa privada possui 70%,
ao em vez de se constituir uma empresa compram 70% a pessoa privada, estes 70% são
a influencia dominante a maioria do capital é que vai transformar uma empresa do direito
privado numa empresa local, porque a entidade participante maioritária é uma câmara.
Não existe a necessidade de constituir originariamente uma sociedade por quotas –
empresa local pode assim “constituir” superveniente mente uma empresa local através
de uma aquisição de participações ou participação maioritária numa sociedade já
existente. Uma aquisição, a câmara fica com a quota maioritária, tendo de ser deliberado
em assembleia municipal sobre proposta da câmara. Pode também comprar 30% mas
neste caso comprar 30%, não fica com uma empresa local mas com o participação numa
empresa que não é local, o regime jurídico vai aplicar-se à participação em si e à
participação deste sócio câmara, mas não se aplica à totalidade da sociedade. Uma coisa
é uma empresa local outra é uma empresa participada por entidades que podem
constituir empresas locais.

3 - A conservatória do registo comercial competente, a expensas das empresas locais,


deve comunicar oficiosamente a constituição ou a aquisição de participações, bem como
os estatutos e respetivas alterações, ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e à
Direção-Geral das Autarquias Locais e assegurar a devida publicação nos termos do
Código das Sociedades Comerciais.

4 - A Direção-Geral das Autarquias Locais mantém permanentemente atualizada no


Portal Autárquico uma lista de todas as empresas locais e de todas as participações
previstas na presente lei.

ARTIGO 23.º

Fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas


1 - A constituição ou a participação em empresas locais pelas entidades públicas
participantes está sujeita à fiscalização prévia do Tribunal de Contas, independentemente
do valor associado ao ato.

2 - A fiscalização prevista no número anterior incide sobre a minuta do contrato de


constituição da empresa local ou de aquisição de participação social, bem como sobre os
elementos constantes do artigo 32.º

3 - O processo de visto é instruído nos termos legalmente estabelecidos.

Consequencias disto, como é procedimentalizado:

ARTIGO 32.º

Viabilidade económico-financeira e racionalidade económica

1 - A deliberação de constituição das empresas locais ou de aquisição de participações


que confiram uma influência dominante, nos termos da presente lei, deve ser sempre
precedida dos necessários estudos técnicos, nomeadamente do plano do projeto, na ótica
do investimento, da exploração e do financiamento, demonstrando-se a viabilidade e
sustentabilidade económica e financeira das unidades, através da identificação dos ganhos
de qualidade, e a racionalidade acrescentada decorrente do desenvolvimento da atividade
através de uma entidade empresarial, sob pena de nulidade e de responsabilidade
financeira.
Entende-se que é o órgão executivo que deve fazer a proposta à assembleia para aprovar
a constituição, ou a consequência da autorização ministerial que é a nulidade do
processo de constituição. Se não tiver um estudo técnico ou este incompleto é
considerado nulo. Pois os estudos não foram realizados na plenitude exigida. Validade
da aquisição ou alienação.
2 - Os estudos previstos no número anterior devem incluir ainda a justificação das
necessidades que se pretende satisfazer com a empresa local, a demonstração da
existência de procura atual ou futura, a avaliação dos efeitos da atividade da empresa
sobre as contas e a estrutura organizacional e os recursos humanos da entidade pública
participante, assim como a ponderação do benefício social resultante para o conjunto de
cidadãos.

5 - Os estudos referidos nos n.os 1 e 2, bem como os projetos de estatutos e todos os


demais elementos de instrução existentes, acompanham as propostas de constituição e
participação em empresas locais, devendo ser objeto da apreciação e deliberação previstas
no n.º 1 do artigo 22.º assegurar a qualidade dos estudos.

7 - A cominação prevista no n.º 1 aplica-se ainda a todos os atos ou contratos, de natureza


instrumental, acessória ou conexa à constituição de empresas locais ou de aquisição de
participações sociais, dos quais decorram efeitos de natureza económica ou financeira.

O QUE É UMA SOCIEDADE

DO CÓDIGO CIVIL

ARTIGO 980º

(Noção)

Contrato de sociedade é aquele em que duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com
bens ou serviços para o exercício em comum de certa actividade económica, que não seja
de mera fruição, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa actividade.

DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

ARTIGO 1.º

(Âmbito geral de aplicação)


1 - A presente lei aplica-se às sociedades comerciais.
2 - São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de
comércio e adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade por quotas,
de sociedade anónima, de sociedade em comandita simples ou de sociedade em
comandita por acções.
3 - As sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio devem
adoptar um dos tipos referidos no número anterior. – são estas as sociedades civis sob
forma ou tipo comercial
4 - As sociedades que tenham exclusivamente por objecto a prática de actos não
comerciais podem adoptar um dos tipos referidos no n.º 2, sendo-lhes, nesse caso,
aplicável a presente lei.
Notas genéricas:

Sociedades comerciais são aquelas que tem por objeto a prática de atividade de
comercio. As sociedades podem ser civis ou simples, de acordo com o código civil e
código das sociedades comerciais. E adotam os 4 tipos societários: de sociedade
anónima, de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita por acções.
Se não tiverem pratica de atos que não de comercio são considerados atos civis ou não
comerciais, atos agrícolas, pecuários artesanais. são atos são atos de não comercio.
Sociedades que adotam um tipo de ato comercial mas que a sua atividade não é
comercial – sociedades civis ou simples, sociedades comerciais e sociedades civis sob
forma comercial (não comerciais).

São sociedades comerciais (artigo 1º nº 2) aquelas que por objeto tenham a prática da
atividade de comércio. Qual é o objeto da atividade (o que vai fazer)

1. Atos de comercio – sociedades comerciais

2. Atos não comerciais – sociedades civis ou sociedades civis sob forma de


comercias (vão adoptar um dos 4 tipos)

As sociedades civis seguem o código das sociedades comerciais, as sociedades


comerciais que tenham atividade comercial adoptam um dos tipos.

ELEMENTOS DO CONCEITO DE SOCIEDADE – CÓDIGO CIVIL 980º

Daqui retiram-se os elementos genéricos do conceito de sociedade. Pode ser


considerado um conceito desatualizado. Deveria ter uma ou mais pessoas, uma
sociedade. Temos sociedades por quota unipessoais e não sabemos se podemos ter
sociedades civis .. Para que as sociedades sob forma comercial pudessem ser sociedades
civis sob forma unipessoal. Se uma sociedade por quotas pode ser unipessoal, uma
sociedade civil tem de ser duas ou mais ?????? Na origem são duas e na forma é só uma.

Duas ou mais pessoas (esta é a regra), ou seja, uma associação de pessoas. Quando
aparece a unipessoalidade, de acordo com a lei 50/2012 as empresas locias pode ser esta
por quotas ou unipessoal ou anónimas e unipessoais. ????

Sociedade deixou de ser vista não tanto como uma figura contratual de constituição do
ente jurídico, mas fundamentalmente como uma técnica de organização de atividades
económicas ao qual corresponde um certo regime jurídico. Abstraiu-se da figura que
dava .., temos contratos de sociedades, diplomas legislativos para criar sociedades.

É um pouco relativo os atos que geram, o que é fundamental gerir uma que tenha tipo,
o fundamental é a aparelhagem, a técnica, os órgãos, as competências, as prerrogativas,
que estão na lei e nos estatutos.

Não é tão importante o ato que gere, porque senão era sempre contrato de duas ou
mais, o importante é que gerando isto vou aplicar o regime. A lei tem de ser atualizada
neste contexto, de duas ou mais para uma ou mais.

Escolha sobre um tipo de sociedade anónima, temos de escolher uma estrutura, com 3
hipóteses, 3 formas de organização dos órgãos – clássica, monística e germânica.
Liberdade de escolha. Nas sociedades por quotas há um modelo. Nas sociedades
anónimas temos 3 hipóteses de escolha, neste processo e nos estatutos. Com a escolha
feita vai seguir a estrutura, aparelhagem daquele modelo que está previsto na lei. Não
se pode cruzar características de um modelo como outro e criar o seu próprio modelo.
O importante é a organização.

Obrigação primária dos sócios, contribuir para a formação do património da sociedade,


obrigação de entrada. - Substrato patrimonial

Atividade económica, pode ser comercial (sociedade comercial) ou não comercial (sob
forma comercial).

Afim de se repartirem os lucros – como finalidade incremento de lucro. O ato da


sociedade tem de ser conveniente à percussão de lucro.

A atividade de mera fruição não pode ser vista como uma atividade económica lucrativa.

No conceito genérico de sociedade, existem dois elementos em crise a unipessoalidade


(pode existir) e o escopo lucrativo não é sempre necessário, porque o interesse público
pode se sobrepor ao fim lucrativo.
ESTRUTURA ORGANIZATIVA

NAS SOCIEDADES POR QUOTAS E ANÓNIMAS

Nas sociedades por quotas e anónimas:

1) o órgão deliberativo interno é o sócio unipessoal ou sócios (designado por


assembleia geral como nas sociedades anónimas) – vontade dos sócios

2) o órgão administração é a gerência, é composto por um ou mais gerentes,


pessoas singulares ou coletivas que tem de nomear ou indicar uma pessoa
singular ou pessoas para exercer o cargo. Pode ser um órgão unipessoal ou plural

2.1 nas sociedades anónimas temos três modelos

MODELOS

CLASSICA MONÍSTICA GERMÂNICA

Conselho de administração Conselho de administração Conselho de administração


– administradores comuns – administradores comuns executivo – contem os
administradores
Se tiver um capital social a sua especialidade: dentro
executivos
igual ou inferior a 200.000€ órgão administrativo tem
podemos ter não um órgão de fiscalização, Se tiver um capital social
administração, mas um que se designa por igual ou inferior a 200.000€
administrador único comissão de auditoria (3) podemos ter não
administração, mas um
Órgão fiscalizador: Órgão fiscalizador:
administrador único

Conselho de administração Permite aos fiscalizadores


Órgão fiscalizador:
tem um 1. fiscal único e um estarem por dentro,
conselho fiscal 2. Conselho fiscalização de dentro para Conselho fiscal e de
fiscal e roc (fiscalização fora (administração supervisão (ex. EDP) e tem
reforçada), pode não ter endógena), dentro do roc
roc órgão de administração e
roc
CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

ARTIGO 252º e seguintes, 390º e seguintes, 424º e seguintes.

A quando de um só administrador esta dependente da revisão dos estatutos, os


administradores não têm de ser sócios como na sociedade por quotas. Tem é de haver
pessoas singulares com capacidade jurídica plena.

3) Fiscalização nas sociedades por quotas por um órgão não é obrigatório, só é


obrigatório quando ultrapasse os limites do artigo 262º nº2 e 3 (CSC) se não
houverem estes pressupostos verificados é um órgão facultativo, os pressupostos
são o total do balanço, total das receitas líquidas e outros proveitos, número de
trabalhadores/empregados. Fiscal não pode ser sócio.

Artigos 262º, 413º e seguintes, auditoria 423º B e seguintes

Estes três modelos são fundamentais para as empresas publicas em Portugal sejam
sociedades EPE (entidades publicas empresariais) sejam sociedades anónimas nas
empresas locais.

A liberdade contratual dos sócios esta na escolha do modelo que é imposto no


decorrer/ princípio do tipo de escolha depois dessa escolha submete-se a este tipo
não podendo haver cruzamento.

ARTIGO 278º

(Estrutura da administração e da fiscalização)

1 - A administração e a fiscalização da sociedade podem ser estruturadas segundo uma


de três modalidades:

a) Conselho de administração e conselho fiscal;

b) Conselho de administração, compreendendo uma comissão de auditoria, e


revisor oficial de contas;

c) Conselho de administração executivo, conselho geral e de supervisão e revisor


oficial de contas.
2 - Nos casos previstos na lei, em vez de conselho de administração ou de conselho de
administração executivo pode haver um só administrador e em vez de conselho fiscal
pode haver um fiscal único.

3 - Nas sociedades que se estruturem segundo a modalidade prevista na alínea a) do n.º


1, é obrigatória, nos casos previstos na lei, a existência de um revisor oficial de contas
que não seja membro do conselho fiscal.

4 - Nas sociedades que se estruturem segundo a modalidade prevista na alínea c) do n.º


1, é obrigatória, nos casos previstos na lei, a existência no conselho geral e de
supervisão de uma comissão para as matérias financeiras.

5 - As sociedades com administrador único não podem seguir a modalidade prevista na


alínea b) do n.º 1.

6 - Em qualquer momento pode o contrato ser alterado para a adopção de outra estrutura
admitida pelos números anteriores.

SUMARIO 3

6. Algumas especialidades de "interesse público"


6.1. Superintendência, tutela e outras constrições estaduais (governamentais)
6.2. Os limites à autonomia da gestão
6.2.1. O mecanismo das "orientações"
6.2.2. Resultados da gestão
6.2.3. Autorizações prévias
6.2.4. Unidade de tesouraria e regras de endividamento
6.3. Particularidades na composição dos órgãos de administração e fiscalização
6.4. Prevenção de conflitos de interesse
6.5. Prevenção de corrupção, princípios éticos e de responsabilidades e políticas de
recursos humanos
7. Práticas e deveres de informação
8. Outras práticas de "bom governo"
9. Poderes de autoridade pública
10. Especialidades do DL 133/2013 para as "empresas locais

Processo de constituição das sociedades, empresas publicas (para estas em alternativa)


e locais (e em termos exclusivos para estas), através do ato constituintes. Os atos
constituintes devem ser inscritos no registo comercial. Este registo comercial e
constitutivo, da personalidade jurídica das sociedades, as sociedades comerciais, só têm
personalidade jurídica, só são pessoas jurídicas distintas dos sócios com o registo
comercial definitivo. Ate ao momento do registo, durante a constituição não existe
sociedade com personalidade jurídica. Temos uma sociedade comercial com capacidade
jurídica, com personalidade judiciária, já com relativa autonomia patrimonial, já como
centro de relações jurídicas, tem capacidade jurídica logo pode intervir, realizar negócios,
cumprir obrigações etc, mas que não tem personalidade jurídica.

CÓDIGO DAS SC:

ARTIGO 5.º

(Personalidade)

As sociedades gozam de personalidade jurídica e existem como tais a partir da data do


registo definitivo do contrato pelo qual se constituem, sem prejuízo do disposto quanto à
constituição de sociedades por fusão, cisão ou transformação de outras.

O código das sociedades comerciais e o código do registo comercial obriga a essa


inscrição e quem tem legitimidade para pedir o registo são os elementos do órgão de
administração das sociedades, sendo que os sócios também o podem fazer, porque são
de acordo com o CSC pessoas com legitimidade para esse efeito, tem interesse nisso,
mas em primeira linha quem esta obrigado a esse primeiro registo são os
administradores e gerentes das sociedades (quotas e anónimas, no caso). O pedido tem
de ser feito no prazo de 2 meses a partir da data da constituição da sociedade. O ato da
constituição será o momento do ato de constituição e da sua formalização. O registo
societário pode ser feito em qualquer conservatória comercial independentemente da
sociedade e da sua localização geográfica. O pedido terá de ser acompanhado de
documentos que comprovem a constituição da sociedade e com o certificado de
admissibilidade de firma. Regras de composição que necessitam de incluir «limitada» em
forma completa ou abreviada, e C&A, de acordo com o CSC.
Em matéria de firma para sociedade por quotas.

ARTIGO 200.º

(Firma)

1 - A firma destas sociedades deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de
todos, algum ou alguns dos sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de
ambos esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela palavra «Limitada» ou pela
abreviatura «Lda.».

2 - Na firma não podem ser incluídas ou mantidas expressões indicativas de um objecto social
que não esteja especificamente previsto na respectiva cláusula do contrato de sociedade.

3 - No caso de o objecto contratual da sociedade ser alterado, deixando de incluir actividade


especificada na firma, a alteração do objecto deve ser simultaneamente acompanhada da
modificação da firma.

No artigo 200º., que encontramos as regras de composição das firmas das sociedades por
quotas devem sempre e em qualquer caso concluir pela formulação ou pela sigla «limitada»
por extenso ou «lda.» abreviatura. Nas sociedades anónimas:

DO CSC:

Artigo 275.º (Firma) 1 - A firma destas sociedades será formada, com ou sem sigla, pelo
nome ou firma de um ou alguns dos sócios ou por uma denominação particular, ou pela
reunião de ambos esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela expressão
«sociedade anónima» ou pela abreviatura «S. A.». 2 - Na firma não podem ser incluídas ou
mantidas expressões indicativas de um objecto social que não esteja especificamente
previsto na respectiva cláusula do contrato de sociedade. 3 - No caso de o objecto contratual
da sociedade ser alterado, deixando de incluir actividade especificada na firma, a alteração
do objecto deve ser simultaneamente acompanhada da modificação da firma.

Que nos diz que por exemplo formulação da «sociedade anónima» por extenso ou «S.A» por
abreviatura.

No pedido do registo colocamos o contrato do ato de constituição da sociedade e


previamente pedido o contrato de admissibilidade da firma junto do instituto público
respetivo, este certificado que autentique a que a firma esta conforme a lei. No caso de haver
autorização necessária administrativa por sociedades financeiras, exemplo caso do Banco de
Portugal, é necessário apresentar o documento comprovativo dessa autorização salvo se o
ato constituinte for proclamado por escritura pública e essa autorização já tenha sido obtida.
Não havendo motivo legal .., deve ser efetuado no prazo máximo de 10 dias. O pedido do
registo é obrigatório, em caso de incumprimento há responsabilidade contraordenacional e
aplicação de coimas junto da sociedade. O principal do efeito do registo é a aquisição da
personalidade jurídica de acordo com o artigo 5º. Nº.1 do CSC. No entanto e concluindo que
antes do registo havendo constituição de uma sociedade já temos sociedade. A sociedade
existe antes do registo, são lhe aplicadas as numerosas disposições legais do regime jurídico.

ATO CONSTITUINTE RESGISTO DEFINITIVO

Vigora o artigo 36º 2. Do CSC em ternos Com o registo regula o 37º (relações
de regulação internas) e 40º (relações externas)

Exemplo de relações externas, no caso de uma sociedade, empresa local, sociedade por
quotas, 5 municípios e 5 câmaras, são os 5 sócios quotistas, realizaram um contrato de
acordo com o CSC mas pediram o registo passado um mês e meio. E, entretanto, realizou-
se um negócio, adquiriam-se 3 terrenos que vão ser instalados os armazéns que vão permitir
a instalação, deposito e armazenagem de stocks, matérias primas que vão permitir a
atividade intermunicipal. Adquiriram-se os terrenos e venceu-se o prazo de pagamento e a
sociedade não pagou.

1. A sociedade que não tem personalidade jurídica não pagamos, encontrava mo nos
no limbo entre o contrato e o registo.

No artigo 40º e no 19º CSC refere que a sociedade tem de pagar, mas além da sociedade
vai pagar também solidariamente os gerentes e administradores e eventualmente outros
sujeitos que representaram a sociedade nos negócios, os sócios que autorizaram. Durante
este período (entre o ato constituinte e o registo definitivo) a sociedade já existe e já tem
subjetividade jurídica, contrai obrigações e tem de pagar por eles independentemente de
ainda não ser pessoa jurídica. A lei entende para reforço dos credores tem de ser
acrescentada responsabilidade. Como referido na lei a sociedade e os sujeitos que atuaram
na sociedade vão solidariamente pagar aos credores.
A lei societária compreende a atuação pré-registral como uma atuação que já é societária. A
sociedade já tem uma autonomia patrimonial, que é constituída com a entrada dos sócios.

Com o registo, artigo 19º n.1, refere que certos negócios são assumidos de pleno direito
pela sociedade. Que exclui os sujeitos do artigo 40º, o registo conduz a responsabilidade
exclusiva da sociedade. Um dos efeitos do registo é a assunção dos negócios pré registais,
que tem como efeito a retroação da data da celebração e tem o efeito da exclusão da
responsabilidade das pessoas referidas no artigo 40º.

O processo termina com publicação do ato constituinte, para as sociedades por quotas e
para as anónimas é preciso ainda publicar através de um site da internet o ato constituinte.
O registo é promovido pela sociedade depois do ato constituinte formalizado a publicação
não é promovido pela sociedade, mas sim pela conservatória.

Com a publicação a sociedade pode opor a terceiros o conteúdo dos atos. Partes do negócio,
eficácia entre as partes. Opor os efeitos a terceiros. (?) Artigo 168º n.1 do CSC

Sociedade que de acordo com o regime jurídico, empresas publicas e empresas locais tem
de seguir um processo de constituição de acordo com o CSC. A não ser que sejam
constituídas por ato legislativo. Lei 133/2013 refere só o decreto de lei.

As empresas publicas sobre forma societária no regime da empresa publicas estaduais


(133/2013) como nas empresas locais (50/2012) tem um regime de especialidades, restrições
e exceções. – Poderes de superintendência do estado (no caso das empresas publicas) ou
dos sócios (sociedades de municípios, intermunicípios ou metropolitanas) para lhes dar
poderes acrescidos que um sócio numa sociedade por quotas ou anónimas de acordo com
o regime comum não teria. Estas especialidades são sempre para dar poder acrescido na
administração, na fiscalização, de previa autorização, de consentimentos.

REGIME DAS ORIENTAÇÕES

O mecanismo das orientações que a lei cria é um mecanismo que vem dar um poder em
diversos momentos sobre a gestão ao estado ou aos sócios. Temos um poder que não existe
nas sociedades comuns com o CSC.

LEI Nº 133/2013

LEI Nº 50/2012
O instrumento que vai definir se é empresa publica ou empresa local em termos legais é a -
influência dominante.

LEI Nº 133/2013 LEI Nº 50/2012 NOTAS

Artigo 9º - Artigo 3º e 5º Artigo 19º nº. 1 Influência dominante

Entradas publicas referidas


no artigo 3º e 5º

As sociedades são traduzidas em matéria de competências numa repartição entre os diversos


órgãos:

• Deliberativo

• Administrativo

• Executivo; entre eles à distribuição e autonomia

Nas sociedades por quotas por força do regime os sócios têm mais capacidade de intervir
na gestão. Impondo diretrizes, fazendo e formulando instruções, dando execução à gerência
sobre as suas determinações em matéria de gestão. De acordo com artigo 259º que dá o
poder genérico de sem necessidade de estar nos estatutos de se intrometer na gestão. Nas
sociedades anónimas a autonomia é mais respeitada, não obstante se a lei permitir se os
estatutos permitirem os acionistas ordenar os administradores, se o conselho de
administração pedir aos acionistas deliberarem, e em certas matérias que são estruturais e
estratégicas, fundamentais para a valorização e consistência do património os acionistas
devem ter sempre um poder de deliberação com a gestão. – Princípio da autonomia de
gestão.

Nas empresas publicas e locais este princípio da autonomia é cerceado, limitado porque a
lei construiu um mecanismo de permitir a intervenção desde o topo até à base na gestão
destas sociedades através dos mecanismos das chamadas orientações.
EMPRESAS PÚBLICAS ESTADUAIS / ENTIDADES PÚBLICAS EMPRESARIAIS

ARTIGOS 24 e seguintes

1º Estratégicas
24º
2º Setoriais

Especificas – 39º nº. 4 b)

Estratégicas (governo) estão no topo são detidas diretrizes para todo o setor empresarial do
estado e é o governo o seu autor. É um conjunto de orientações que vão vincular sobre os
órgãos de administração.

Cada uma das tutelas, para cada uma das pastas dos setores de atividade das empresas
publicas do estado.

Função acionista é o exercício da função do sócio com influência dominante, de acordo com
o professor deveria ser função acionista e quotista, uma das principais manifestações das
funções acionistas é a do sócio dominante, do sócio estadual dominante, ou do sócio público
dominante é a emissão das orientações que limitam a gestão. (Artigo 37º)

Quem emite as orientações?

ARTIGO 24º Nº. 1 ESTRATÉGICAS (GOVERNO)

ARTIGO 24º Nº. 2 Setoriais (finanças mais o ministro da pasta)

ARTIGO 39º Nº. 1, 2 e 3

ARTIGO 39º Nº. 4 b) Especificas (ministro)

ARTIGO 24º Nº. 4 Autonomia de gestão, mas tem de subordinar a sua


gestão ao referidos anteriores.
EMPRESAS LOCAIS

ARTIGO 37º

Estratégicas 1º. a 3º.

Anuais 4º.

Quem são os autores?

= para as sociedades e EPE, se vê a restrição legal em nome do interesse publico, em


nome da posição do acionista ou quotista dominante que é publico, portador do
interesse publico, portador de um conjunto de circunstâncias que podem determinar a
subjugação ou dominação, abdicação do interesse privado que é tipo de uma sociedade
de direito comercial vem o regime a restringir. A este jogo na lei (dominemos) – perante
um problema o que esta a acontecer, se existe legitimidade, tem poder, onde se encontra
na lei a justificação para algo, pode fazer um anotação, pode dizer ordenar o administrador
e em que contexto isso se insere. Isto existe porque a autonomia de gestão é limitada, em
primeira linha pelo poder das orientações que é delegado governo através dos
ministérios, no seu todo através do ministério das finanças e o ministério da tutela.

Quem tem o poder nas empresas locais?

ARTIGO 37º Nº. 1 a 3 Na camara – o executivo da camara municipal (estratégicas)

Nº. 4 Anuais – definida em assembleia geral (pelos sócios da


sociedade)

LEI Nº 133/2013

ARTIGO 38º Nº. 1 a) e b) Na observância do disposto do artigo 24º (orientações


estratégicas e setoriais). Para efeitos de observar o poder
de emitir orientações estratégicas e setoriais. O socio
dominante estado deve fazer. A obtenção de resultados
são as metas que as orientações devem atingir.
ARTIGO 25º Nº. 1 Que justificam, a existência de autonomia de gestão
ARTIGO 30º Nº. 1 e 2 desde que os gestores, gerentes e administrados
cumpram as orientações. – Princípio regra autonomia de
gestão delimitado pelas orientações
Os acionistas não podem interferir na administração a
não ser através dos instrumentos das orientações.
Nas empresas locais as orientações anuais, camara municipal ou as camaras participantes
refere as estratégicas, a assembleia geral tem de referir as anuais. As orientações anuais
são o equivalente nas orientações das empresas locais societárias o mesmo que as
orientações especificas, que vão submeter a atuação da gestão. Para cada um dos
exercícios sociais, no ano corrente.

Outros domínios em que a autonomia esta limitada por estarmos perante empresas
públicas:

LEI Nº. 133/2013

ARTIGO 25º. Nº. 2 e 3 - monotorização;


- apresentação de relatórios; *regime da troika
- fiscalização

Os titulares estão sempre a responder perante os


resultados, periocidade trimestral da apresentação de
relatórios.
Nº. 4 Limitação facultativa, as orientações são uma limitação que
decorre do próprio exercício da função do sócio dominante
no contexto de uma empresa público ou local. Se denotar
inconsistências tem de haver uma restrição da autonomia
de gestão. – aplicam-se através de orientações especificas e
na qualidade das empresas locais através das orientações
anuais. O fundamento não é incumprimento das
orientações, o fundamento é incumprimento dos resultados
exigidos ao nível da gestão.

Limites á autonomia da gestão:

1) Atuação das orientações ARTIGO 25º. Nº. 1 – art. 30º 2.


2) Resultados da gestão ARTIGO 25º. Nº. 2, 3 e 4
3) Limitação em função dos negócios ARTIGO 25º. Nº. 5*
4) Regras sobre o endividamento ARTIGO 27º. Nº. 1 e 2**
5) Fiscalização com parecer prévio ARTIGO 33º. Nº. 4*** - art. 30º 1

*através do chamado mecanismo da autorização prévia, independentemente da regra


presente no 25º. Nº.1 acresce o Nº. 5 que em função da dimensão ou importância dos
negócios ou operações é sempre necessária autorização para certos negócios.

**para cada exercício podem haver normas que só o próprio sócio dominante
independentemente das regras do 29º.

***intervenção do órgão de fiscalização, restringe a autonomia de gestão; prescritivo


numa interferência do órgão através do mecanismo do parecer prévio, operações com
elaborados mercados financeiros, para além das limitações anteriores, a administração
tem de fazer um parecer prévio. Deliberação dos sócios e do conselho fiscal.
LIMITE Á AUTONOMIA

ACIONISTAS autonomia da gerência FISCALIZAÇÃO (5)

Conselho de Administração – 1a2


monística
3
ESTRUTURA

Estrutura do governo societário ARTIGO 30º e seguintes

ARTIGO 31º Nº. 1


Nº. 2 Especialidades
A regras é, sejam quotas ou anónimas terem sempre 3
membros, salvo se:
1. Possibilidade de haver administrador único nos ternos
do 390º nº. 2 (estrutura clássica anónima) e 424 nº. 2
(estrutura germânica anónima). Isto é capital social
igual ou inferior a 200.000€
2. Especto quando não possam ser só 3 tenho de ser mais,
referindo-se assim á estrutura Monística – composição
(mínimo) de 3 membros na auditoria (dentro do
conselho de administração) e o conselho de
administração não composto pelos auditores tem de
ter 1 ou 2 que dá um total de 4 ou 5 membros.

Nº. 4 Imposição do interesse público. Um dos três ou um dos 2 (na


estrutura monística) membros tem de ser designado ou
proposto para eleição pela (ministro) tutela das finanças. Esse
membro terá direito de veto sobre estas matérias (em conselho
estas matérias não são aprovadas sem o seu voto ou
aprovação) – é um prolongamento do poder do sócio estadual
dominante. Matérias com impacto financeiro relevante tem de
ser aprovadas por este mesmo membro.
Nº. 5 MEMBRO TRATADO NO Número ANTERIOR pode fazer.
Nº. 6 Apresentação plural na administração, concretizada mais
recentemente com a lei nº 62/2017. Estabelecer o equilíbrio
entre homens e mulheres nos órgãos de administração de dois
domínios de sociedades (sociedades do sector público
empresarial e das sociedades cotadas em bolsa – sociedades
emitentes de valores mobiliários), estabeleceu limiares
mínimos ARTIGO 4º nº.1 E ARTIGO 6º nº.1 – o incumprimento
destes limiares mínimos.

Especialidades no órgão de administração

ARTIGO 32º. Nº. 1, 2, 407º. CSC


3e4 A direção geral tem de estar representada, através de uma
nomeação aquando de administrações delegadas.

Especialidades no órgão de fiscalização


ARTIGO 33º. Nº. 1 A saber: estrutura germânica e monística: em que o órgão de
fiscalização é conselho de auditoria na monística e na
germânica é o conselho geral de supervisão

Nº. 2 + uma especialidade: o conselho fiscal tem 2 ou 3 membros


efetivos e um deles é proposto pela direção geral

Nº. 3

Estas são as particularidades no órgão de administração e fiscalização, outras


especialidades do interesse publico.

Outras especialidades do interesse público

Prevenção de conflitos de interesse

ARTIGO 51º. Conflitos de interesse que leva aos impedimentos de voto e


impedimentos de decisão. Reforça o Artigo 410º. Nº. 6 do CSC
ARTIGO 52º. Nº. 1 e 2 Garantir a independência, a transparência e a isenção por
parte administradores e dos gerentes
Dois artigos para a prevenção dos conflitos de interesse que o decreto de lei acentua.

Práticas de Bom Governo


Artigo 46º. Artigo 47º. Artigo 49º. Artigo 50º.

Estas normas podem assim ser programáticas (CÓDIGO DE ÉTICAS) para que haja
observância dos padrões de bom governo, mas outras podem assim entrar nos objetivos
governamentais, financeiros, de gestão e em informação com as orientações. O seu
significado enquanto vinculação. O artigo 50º. Pode traduzir-se no artigo 7º. Da Lei nº
62/ 2017.
ARTIGO 7.º
Planos para a igualdade
1 — As entidades do setor público empresarial e as empresas cotadas em bolsa elaboram
anualmente planos para a igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de
tratamento e de oportunidades entre mulheres e homens, promovendo a eliminação da
discriminação em função do sexo e fomentando a conciliação entre a vida pessoal,
familiar e profissional, devendo publicá-los no respetivo sítio na Internet.
2 — A elaboração dos planos para a igualdade deve seguir o previsto no «Guião para a
implementação de planos de igualdade para as empresas», disponível no sítio na Internet
da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e nos produtos desenvolvidos no
âmbito do projeto «Diálogo social e igualdade nas empresas», disponíveis no sítio na
Internet da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
3 — Os planos para a igualdade devem ser enviados à Comissão para a Cidadania e a
Igualdade de Género e à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
4 — A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego pode emitir recomendações
sobre os planos para a igualdade, devendo publicá-las no respetivo sítio na Internet.

+ especialidades: práticas e dever de informação, obrigações de divulgação artigo 44º.,


artigo 53º., artigo 45º. - As matérias anteriores estão sujeitas a uma divulgação do
realizado. (49º e 50º)., artigo 54º norma programática que implica a entrega anual de um
relatório de boas práticas de governo sobre as matérias reguladas. (esta é a vinculação-
se não se fizer o relatório existe incumprimento).

ARTIGO 22º.

As empresas públicas gozam de prerrogativas e de poderes que só o estado pode gozar,


o artigo 22º dá lhes essa habitação, exemplificando. a) uma especialidade dada pela
habitação legal, outros poderes podem estar nos estatutos da empresa. Esta norma é
exemplificativa e as prerrogativas sejam instrumentais ou conexas para o exercício da
atividade da empresa.

SUMARIO 4

III. Entidades públicas empresariais


1. Natureza jurídica
2. Criação
3. Autonomia e capacidade jurídica
4. Órgãos
5. Capital
6. Órgãos

Resolução de casos práticos.


Bibliografia básica (pontos II, continuação, e III)
COUTINHO DE ABREU, J. M., Curso de Direito Comercial, Volume I, Introdução..., 11.ª ed.,
2018, págs. 265-282.

ENTIDADES PÚBLICAS EMPRESARIAIS

ARTIGO 56.º N.º 1 e 2 Remete para o art. 10.º

Natureza e Criação através do decreto de lei que é diploma


legislativo para autoria de responsabilidade constitucional,
o problema técnico do decreto de lei é o governo o
propulsor deste .. legislativo, a formulação tem sempre a
regra EPE.

ARTIGO 57.º N.º 2 em caso prático quando aparece EPE temo de aplicar o 57.º
n.º 2 saber que estamos a falar da modalidade entidade
pública empresarial.
ARTIGO 58.º N.º 1 e 2 A lei tem o cuidado de destacar esta pessoa coletiva, como
uma pessoa jurídica com capacidade de gozo de direitos:
I. autonomia administrativa, que se entende como
capacidade para gerir o seu património e praticar
atos jurídicos;
II. autonomia financeira, que significa que tem receitas
próprias, tem o direito de dispor delas sobre o seu
próprio orçamento (não depende de qualquer outro
ou estrutura organizaciatória para essa atuação)
III. autonomia patrimonial, com património privativo
que é autónomo e utilizado pela própria entidade
para o comprimento das suas próprias obrigações
ARTIGO 59.º Capital
É uma norma que vai criar a adaptação ao que é o regime
das sociedades, capital social. Temos de saber que o capital
tem de detido pelo estado. Pessoa coletiva estado, que criou
e financiou, investiu e gere

PONTO
a) capital inicial, chamado de capital estatutário é um
investimento feito pelo estado para constituir o
património da EPE (dinheiro e outros bens
patrimoniais), deve ser um capital de acordo com a
lei deve responder a um princípio de congruência
(harmonia, uniformidade) deve ser adequado e
conveniente conforme refere a lei responder às
respetivas necessidades permanentes, pode ser
aumentado ou reduzido nos termos que são
previsto nos estatutos. A remuneração do capital é
de acordo o regime previsto na distribuição dos
lucros.
ARTIGO 60.º n.º 1, 2, 3 Estrutura Organizatória
e4 a forma como se organiza e gere uma entidade pública
empresarial (EPE) é de acordo com o modelo de
organização da sociedade anónima, e como a sociedade
anónima tem 3 tipos de organização tem de se escolher
uma dessas estruturas.

Pessoas coletivas societárias vs. Pessoas coletivas públicas

1. diz que a administração das sociedades


empresariais estruturam-se de acordo com a
modalidades – 278.º do CSC (clássica, germânica e
monística) e com todas as designações previstas,
todo o método e procedimentos de designação
para cada um dos membros dos órgãos para cada
um dos modelos (deve escolher 1) deve seguir o que
esta no CSC, e aquilo que poder ser previsto pelos
estatutos – normas sub coletivas tem de estar nos
estatutos da EPE.
2. As competências também são as que estão previstas
no CSC para cada um dos 3 órgãos. Aplica-se os
artigos 31.º a 33.º da LEI Nº 133/2013 sem prejuízo.
3. A lei do órgão deliberativo interno, governo – titular
de capital (59.º) além dos 3 órgãos pode os
estatutos por outros órgãos deliberativos ou
consultivos com definição das competências
4. Podem se criar órgãos adicionais, facultativos, que
não estão na lei sociedades comercias – CSC- estão
nos estatutos, desde que estes não violem as
normas imperativas, nomeadamente atribuição de
competências aos órgãos previstos no CSC. Não se
pode criar órgãos adicionais para tirar competências
aos órgãos obrigatórios. Se não iria subverter a
imperatividade dos órgãos referidos no CSC. Ao de
acordo com o princípio a tipicidade ou da
taxatividade. A norma do estatuto que o faça é nula.

ARTIGO 61.º Diz que as EPE estão sujeitas a registo comercial portanto
os estatutos, ou o diploma legislativo que tem por .. são
sujeitos a registo.

Matéria de orientações aplica-se, o órgão de administração que esta nomeado e


indicado para ser órgão de administração da EPE é igual ao da sociedade anónima, esta
sujeito às mesmas delimitações que estão previstas no mecanismo das orientações,
estratégicas, setoriais e especificas.

Nunca se pode ir buscar para EPE o modelo das sociedades por quotas.
Regime das sociedades anónimas é o regime regra para ser aplicado às entidades
públicas empresariais para além do diploma 2013 e o previsto no 56.º e seguintes.

NOTAS: transformação, extinção e alteração dos estatutos

Regra de regime geral que serve tanto para entidades públicas empresariais como para
as EPE presente nos artigos 34.º, 35.º e 36.º. Normas especificas, nomeadamente
remissivas.

ARTIGO 34.º N.º 1 Princípio regra- ao se faculta o CSC ou o Decreto Lei (diploma
análogo de constituição, o diploma que gera a constituição, o
diploma com habilitação legal para fazer a transformação.

N.º 2 A transformação, fusão ou cisão deve ser vista neste contexto,


pode se transformar, fundir ou cingir procedendo à norma por
quotas e podemos transformar entidades públicas empresariais
em sociedades e sociedades em entidades públicas
empresariais.

SA SQ EPE

CSC DL

N.º 3 Controlo e a fiscalização da entidade pública estado e da


unidade técnica.

ARTIGO 35.º N.º 1 O processo de extinção societariamente tem 2 fases:


1. Dissolução
2. Liquidação
Em termos societários uma sociedade só se extingue quando a
liquidação é registada. Dissolução que é o fato causador e a
liquidação que é o apuramento, o saldo patrimonial, pagamento
de credores, de dividas, distribuição do remanescente pelo sócio
ou sócios e o registo, após terminadas as operações de
liquidação. Será o DL ou o CSC a fonte destas operações.

N.º 2 Delimitação: quando é EPE não se aplicam as regras da


insolvência.

Código de insolvência 141.º alínea e) a insolvência de uma


sociedade gera dissolução automática, e a liquidação dessa
sociedade insolvente segue um processo de liquidação que não
está no CSC.
ARTIGO 36.º

O direito aplicável ao funcionamento externo, relações externas, regra geral artigo 14.º
(nº. 1 – regem se pelo direito privado empresas publicas, societárias ou não e pelo
direito público ou não aplicado ás entidades empresariais privadas nº. 4 – estão
sujeitas às regras de tributação), artigo 15.º - estão sujeitas às regras da concorrência,
artigo 17.º- estão sujeitas às leis gerais do contrato de trabalho, artigo 18.º - tem regras
especiais sobre subsídios, refeição, juntas de custo, trabalho noturno, tem uma regra
especial para as cedências de trabalhadores com base no interesse público, sempre
que tenham trabalhadores com …, artigo 20.º.

EMPRESAS PÚBLICAS SOCIATÁRIA = ENTIDADES - CARACTERIZAÇÃO


PÚBLICAS EMPRESARIAIS = PESSOAS COLETIVAS - ENQUADRAMENTO
PÚBLICAS - RESOLUÇÃO
- APLICAR A LEI
- BASE NA LEI
CASO PRÁTICO

As “Florestas públicas nacionais, epe” tem um conselho de administração constituído por


5 membros, 3 dos quais fazem parte da comissão de auditoria, com uma função de
deliberar de sobre os pedidos de autorização dos administradores para a contração de
financiamento bancários.

1. Qual a natureza jurídica da “Florestas publicas nacionais”?

Artigo 57.º n.º 2 - tem a designação, sigla

Artigo 5.º n.º 2 e 13.º n.º1 b) – modalidades esta prevista na lei

Uma entidade pública regulada em especial nos artigos 56.º e seguintes, pessoa de
direito público criada pelo estado que vai formar e explorar empresas .. de modo a
satisfazer interesses publico ou estaduais.

2. Tem necessariamente como fim a obtenção de lucros?

Artigo 60.º refere que tem de ter uma estrutura organizatória decalcada da anónima, e
como anónima é uma sociedade, e como a sociedade esta observando sempre
necessariamente o escopo lucrativo, será que terá sempre de ter o escopo lucrativo?

No regime do setor publico empresarial que esta na lei 2013 em nenhum lugar impõe o
escopo lucrativo.

Artigo 10.º n.º 2 – referente à atividade económica e financeira

Artigo 34.º n.º 2 – a viabilidade financeira

Tanto no como no outro a viabilidade não implica o lucro, implica gestão equilibrada, o
que obviamente não impede o lucro (não implica e não impede).
A atividade das empresas publicas encarregadas dos serviços publico ou serviço de
interesse geral é também dotada, suportada por indeminizações do estado,
indeminizações compensatórias e outros subsídios. (art.º. 48.º n.º 2 e 3, 55.º d)), o que
significa se o estado mete dinheiro, indeminizações compensatórias, para cobrir o défice
ou subsídios exclui o fim lucrativo e o próprio equilíbrio pois esta a lei a prossupor
quando há desequilíbrio e défice deficitário coloca dinheiro.

Artigo 24.º n.º 1 – fala se de equilíbrio económico e financeiro, esse equilíbrio resultará
da compensação dos défices de exploração pelos lucros de outras. Exemplo no setor da
saúde não haja um défice global, o que interessa é que por exemplo a epe de coimbra
possa dar pouco prejuízo, mas se epe do porto der lucro o que interessa é o equilíbrio
de todas as unidades daquele setor. (Em termos gerais)

Para as EPE de todo a lei no seu regime veda lucro, mas não impõe o lucro. Portanto não
estão impedidas, mas acentua-se que aquelas que estão encarregadas do interesse geral
em que o interesse publico este mais acentuado deve que essas não necessariamente
têm finalidade lucrativa.

3. Como se justifica o número de membros do conselho de administração?

Modelo monística. 278.º b) CSC, mínimo de 3 membros no conselho de auditoria e no


conselho 1 ou 2. 423.º b) mínimos num total de 4 ou 5.

Especialidade Artigo 31.º n.º 2 e 423 b) n.º 2.

A auditoria sub-orgao dentro no órgão. A regra do 31.º de 2 para o conselho de


administração para qualquer empresa pública tanto para sociedades anónimas como
epe.

Na exceção “salvo” primeira circunstância dimensão ou complexidade, segunda


circunstância habilitação de regime jurídico especial – nesta questão regime jurídico
especial que é a comissão de auditoria na estrutura monística que pelo menos tem
sempre 3 mais 1 ou mais 2, o 3 cai fora pelo 423.º b) nº. 2. A complexidade e dimensão
é que pode e para cima ou para baixo, podem ter 2, podem ter 1 se for administrador
único nos termos da lei (CSC) sendo que a regra é 3 e podem ter mais pela dimensão ou
complexidade e neste caso pelo regime jurídico especial, independentemente da
dimensão ou complexidade se fosse o caso podia se justificar 5 pelo regime jurídico
especial implicava sempre mais que 3, 4 ou 5. A opção aqui foi 5.

4. Será licita a competência da referida comissão técnica que recorre, que tem
a função de deliberar sobre os pedidos de autorização dos administradores
para a contração de financiamentos bancários?

Comissão técnica foi constituída ao abrigo da lei 2013 do artigo 60.º n.º 3, os órgãos
facultativos, a comissão técnica não diz respeito nem a comissão de auditoria, nem
conselho de administração, nem a nenhum ROC.

A competência e o modo de designação vão ser aferidos e descritos nos estatutos desses
órgãos facultativos, mas nunca podem violar nas suas competências as regras
imperativas de distribuição e atribuição de competências as normas legais aplicáveis aos
restantes órgãos obrigatórios da estrutura monística – que parte do princípio da
tipicidade do artigo 1.º do CSC.

Em causa esta o pedido de autorização dos administradores para a contração de


financiamentos bancários (deliberar sobre estes), em primeiro lugar eles estão a deliberar
sobre um ato de gestão, na regra os atos de gestão deviam passar na estrutura em
questão (monística) pelos acionistas se fosse o caso, ou se for o caso pelo detentor do
capital estado não será o que está em causa, o que está em causa é uma competência
com regimes que vinculam a autonomia da gestão – o que deveria ser respondido.

Nomeadamente, a vinculação ao regime das orientações estratégicas e setoriais. A


autonomia de gestão deve ser controlada pelas orientações estratégicas e setoriais
(artigos 24.º n.º 4 e 39.º n.º 4 b) – especificas; artigo 25.º n.º), não esquecer, que a
autonomia de gestão também está limitada pelo mecanismo das autorizações prévias
para certos negócios por parte neste caso do estado.

Alínea b) estes financiamentos podem estar incluídos nos negócios da alínea b) que seria
uma forma de contornar a imperatividade da autorização prévia. Esta clausula pode ser
uma clausula que:

1.º esta a deturpar o mecanismo de autorização de .. ao estado, nomeadamente o


mecanismo de orientações setoriais e especificas.

2.º a deturpar o mecanismo de autorizações previas especificas para certos negócios que
estão no 25.º n.º 5

ou seja, esta competência não seria licita por invasão, violação de mecanismos, esses sim
lícitos previstos na lei de submissão e controlo da gestão que é o caso, quando esta a
deliberar sobra um ato de gestão a autonomia esta a ser restringida. Aparentemente esta
competência seria ilícita, por violar as normas imperativas das orientações e o 25.º n.º 5.

5. Algum dos membros conselho de administração tem de ser designado pelo


governo?

Artigo 31.º n.º4 – se fica na fiscalização da auditoria ou no administrador não auditor, o


que parece é no administrador não auditor.

6. Dispõe esse membro algum direito .. na gestão?

Artigo 31.º n.º5 – direito de veto, a consequência de não consentir sobre estas matérias.
Tem de ir este assunto ir à submissão à deliberação de despacho neste caso na
assembleia geral, responsáveis membros do governo do setor de atividade.

Quando na especialidade diz que o membro tem de ser designado pelo governo diz para
o órgão de administração, em rigor tudo é órgão de administração mas localizar se á no
1 ou 2, pois a matéria é de administração e não de fiscalização tem de consentir sobre
aquelas matérias, tem direito especial de veto, este direito especial de veto só pode ser
ultrapassado para efeitos de aprovação daquela matéria no conselho de administração
se tiver no caso das epe o despacho dos membros do governo, ministro das finanças e
ministro do setor que tutela a atividade daquela epe neste caso seria o ministro da
agricultura e das florestas.

CÁBULA – SOCIEDADES EM PORTUGAL

Constituídas individualmente

Empresário em Nome Individual - é constituído por uma pessoa que afeta os bens
próprios à exploração da sua atividade económica, sendo a responsabilidade do sócio
ilimitada;

Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) - é constituído por


um único indivíduo com responsabilidade limitada a uma parcela dos seus bens;

Sociedade Unipessoal por Quotas - é uma empresa que tem um único sócio com
responsabilidade limitada ao valor da quota subscrita. É obrigatório a firma tenha na sua
denominação a expressão "Sociedade Unipessoal" ou Unipessoal antes da palavra
limitada ou Lda. Esta sociedade tem as suas vantagens e as suas desvantagens.

Constituídas por mais do que uma pessoa

Sociedades em Nome Coletivo - Sociedade constituída por mais do que um sócio com
responsabilidade subsidiária em relação à sociedade e solidária com os outros sócios;

Sociedades por Quotas - constituída por um mínimo de 2 sócios, com responsabilidades


limitadas às quotas subscritas. À denominação da firma deve ser acrescentado "Limitada"
ou "Lda.";

Sociedade Anónima - constituída com um mínimo de 5 sócios, sendo o capital social


mínimo de 50.000 euros, tendo as acções um valor nominal mínimo de 1 euro. A
responsabilidade dos sócios é limitada ao valor das acções subscritas. A denominação
da firma deve constar a expressão Sociedade Anónima ou SA;

Sociedade em Comandita - Os sócios comanditários tem uma responsabilidade


limitada às suas entradas e os sócios comanditados tem uma responsabilidade pelas
dívidas da sociedade nos mesmos termos da sociedade em nome coletivo. À
denominação da sociedade deve ser acrescentada a expressão "em comandita" ou "&
Comandita", "em comandita por ações" ou "& comandita por ações". Existem 2 tipos de
sociedades em comandita: Simples ou por Ações.

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