Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO 1
SUMÁRIO 2
Bibliografia:
COUTINHO DE ABREU, J. M., Curso de Direito Comercial, Volume II, Das Sociedades, 5.ª
ed., 2015, págs. 19-36, 52-55, 57-65, 68-70, 87-99, 102-115, 129-137.
LEI Nº 133/2013
ARTIGO 10.º
ARTIGO 11.º
ARTIGO 12.º
Falta de autorização
CSC regula o período pré registal e pós constituição e depois do registo de ato de
constituição (ato constituinte) subjetividade jurídica
ATO DE CONSTITUIÇÃO
A autorização mistrial tem de estar antes do ato de constituição. Efeito reflexo sobre o
momento do ato constituição pois assegura o interesse público.
ARTIGO 14.º
O direito aplicado é o direito privado, excepto no que o direito público impôs. Para o
societário e para o laborado. Dá ableitação para não EPE mas também para as
sociedades. O artigo 22º justifica o interesse público.
ARTIGO 22.º
Poderes de autoridade
Para a percussão do objeto atividade dessas empresas, o interesse público é que presidiu
à autorização para a criação dessas empresas (autorização mistrial), prerrogativas de
direito público de autoridade, de supremacia unilateral – como expropriação – uma
sociedade que pode expropriar privados (norma que habilitadora)
Forma como a lei construi as orientações sejam estas estratégicas, setoriais e especificas,
que o próprio estado que ele dirigiu.
1. Órgão deliberativo
2. Órgão administrativo
3. Órgão fiscalativo
São vistos como centros de competências (funções que exercem, a lei é que distingue as
funções e as competências), as pessoas coletivas precisam de órgãos para exprimir
vontade, as sociedades coletivas são feitas em abstrato e para em concreto se
manifestarem necessitam de órgãos. Essa manifestação da vontade é segmentada em
conjuntos de poderes, existe um órgão para deliberar ajudam os órgãos a deliberar, gerir
e representar a sociedade e um para fiscal a atividade que representa. Vontade precisa
de órgãos estruturam-se diferentemente e cada um tem os seus conjuntos de
competências, as competências são primeiro definidas pela lei e também pelos estatutos,
se a lei permite que os estatutos que definem, esclareçam ou acrescentem competências.
EMPRESAS LOCAIS
ARTIGO 21.º
Regime jurídico
As empresas locais regem-se pela presente lei, pela lei comercial, pelos estatutos e,
subsidiariamente, pelo regime do setor empresarial do Estado, sem prejuízo das normas
imperativas neste previstas.
Norma geral, lei comercial é o código das sociedades comerciais e a lei subsidiária
aplicada é a de 2013.
ARTIGO 22.º
Supondo que já existe uma sociedade constituída do qual pessoa privada possui 70%,
ao em vez de se constituir uma empresa compram 70% a pessoa privada, estes 70% são
a influencia dominante a maioria do capital é que vai transformar uma empresa do direito
privado numa empresa local, porque a entidade participante maioritária é uma câmara.
Não existe a necessidade de constituir originariamente uma sociedade por quotas –
empresa local pode assim “constituir” superveniente mente uma empresa local através
de uma aquisição de participações ou participação maioritária numa sociedade já
existente. Uma aquisição, a câmara fica com a quota maioritária, tendo de ser deliberado
em assembleia municipal sobre proposta da câmara. Pode também comprar 30% mas
neste caso comprar 30%, não fica com uma empresa local mas com o participação numa
empresa que não é local, o regime jurídico vai aplicar-se à participação em si e à
participação deste sócio câmara, mas não se aplica à totalidade da sociedade. Uma coisa
é uma empresa local outra é uma empresa participada por entidades que podem
constituir empresas locais.
ARTIGO 23.º
ARTIGO 32.º
DO CÓDIGO CIVIL
ARTIGO 980º
(Noção)
Contrato de sociedade é aquele em que duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com
bens ou serviços para o exercício em comum de certa actividade económica, que não seja
de mera fruição, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa actividade.
ARTIGO 1.º
Sociedades comerciais são aquelas que tem por objeto a prática de atividade de
comercio. As sociedades podem ser civis ou simples, de acordo com o código civil e
código das sociedades comerciais. E adotam os 4 tipos societários: de sociedade
anónima, de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita por acções.
Se não tiverem pratica de atos que não de comercio são considerados atos civis ou não
comerciais, atos agrícolas, pecuários artesanais. são atos são atos de não comercio.
Sociedades que adotam um tipo de ato comercial mas que a sua atividade não é
comercial – sociedades civis ou simples, sociedades comerciais e sociedades civis sob
forma comercial (não comerciais).
São sociedades comerciais (artigo 1º nº 2) aquelas que por objeto tenham a prática da
atividade de comércio. Qual é o objeto da atividade (o que vai fazer)
Duas ou mais pessoas (esta é a regra), ou seja, uma associação de pessoas. Quando
aparece a unipessoalidade, de acordo com a lei 50/2012 as empresas locias pode ser esta
por quotas ou unipessoal ou anónimas e unipessoais. ????
Sociedade deixou de ser vista não tanto como uma figura contratual de constituição do
ente jurídico, mas fundamentalmente como uma técnica de organização de atividades
económicas ao qual corresponde um certo regime jurídico. Abstraiu-se da figura que
dava .., temos contratos de sociedades, diplomas legislativos para criar sociedades.
É um pouco relativo os atos que geram, o que é fundamental gerir uma que tenha tipo,
o fundamental é a aparelhagem, a técnica, os órgãos, as competências, as prerrogativas,
que estão na lei e nos estatutos.
Não é tão importante o ato que gere, porque senão era sempre contrato de duas ou
mais, o importante é que gerando isto vou aplicar o regime. A lei tem de ser atualizada
neste contexto, de duas ou mais para uma ou mais.
Escolha sobre um tipo de sociedade anónima, temos de escolher uma estrutura, com 3
hipóteses, 3 formas de organização dos órgãos – clássica, monística e germânica.
Liberdade de escolha. Nas sociedades por quotas há um modelo. Nas sociedades
anónimas temos 3 hipóteses de escolha, neste processo e nos estatutos. Com a escolha
feita vai seguir a estrutura, aparelhagem daquele modelo que está previsto na lei. Não
se pode cruzar características de um modelo como outro e criar o seu próprio modelo.
O importante é a organização.
Atividade económica, pode ser comercial (sociedade comercial) ou não comercial (sob
forma comercial).
A atividade de mera fruição não pode ser vista como uma atividade económica lucrativa.
MODELOS
Estes três modelos são fundamentais para as empresas publicas em Portugal sejam
sociedades EPE (entidades publicas empresariais) sejam sociedades anónimas nas
empresas locais.
ARTIGO 278º
6 - Em qualquer momento pode o contrato ser alterado para a adopção de outra estrutura
admitida pelos números anteriores.
SUMARIO 3
ARTIGO 5.º
(Personalidade)
ARTIGO 200.º
(Firma)
1 - A firma destas sociedades deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de
todos, algum ou alguns dos sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de
ambos esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela palavra «Limitada» ou pela
abreviatura «Lda.».
2 - Na firma não podem ser incluídas ou mantidas expressões indicativas de um objecto social
que não esteja especificamente previsto na respectiva cláusula do contrato de sociedade.
No artigo 200º., que encontramos as regras de composição das firmas das sociedades por
quotas devem sempre e em qualquer caso concluir pela formulação ou pela sigla «limitada»
por extenso ou «lda.» abreviatura. Nas sociedades anónimas:
DO CSC:
Artigo 275.º (Firma) 1 - A firma destas sociedades será formada, com ou sem sigla, pelo
nome ou firma de um ou alguns dos sócios ou por uma denominação particular, ou pela
reunião de ambos esses elementos, mas em qualquer caso concluirá pela expressão
«sociedade anónima» ou pela abreviatura «S. A.». 2 - Na firma não podem ser incluídas ou
mantidas expressões indicativas de um objecto social que não esteja especificamente
previsto na respectiva cláusula do contrato de sociedade. 3 - No caso de o objecto contratual
da sociedade ser alterado, deixando de incluir actividade especificada na firma, a alteração
do objecto deve ser simultaneamente acompanhada da modificação da firma.
Que nos diz que por exemplo formulação da «sociedade anónima» por extenso ou «S.A» por
abreviatura.
Vigora o artigo 36º 2. Do CSC em ternos Com o registo regula o 37º (relações
de regulação internas) e 40º (relações externas)
Exemplo de relações externas, no caso de uma sociedade, empresa local, sociedade por
quotas, 5 municípios e 5 câmaras, são os 5 sócios quotistas, realizaram um contrato de
acordo com o CSC mas pediram o registo passado um mês e meio. E, entretanto, realizou-
se um negócio, adquiriam-se 3 terrenos que vão ser instalados os armazéns que vão permitir
a instalação, deposito e armazenagem de stocks, matérias primas que vão permitir a
atividade intermunicipal. Adquiriram-se os terrenos e venceu-se o prazo de pagamento e a
sociedade não pagou.
1. A sociedade que não tem personalidade jurídica não pagamos, encontrava mo nos
no limbo entre o contrato e o registo.
No artigo 40º e no 19º CSC refere que a sociedade tem de pagar, mas além da sociedade
vai pagar também solidariamente os gerentes e administradores e eventualmente outros
sujeitos que representaram a sociedade nos negócios, os sócios que autorizaram. Durante
este período (entre o ato constituinte e o registo definitivo) a sociedade já existe e já tem
subjetividade jurídica, contrai obrigações e tem de pagar por eles independentemente de
ainda não ser pessoa jurídica. A lei entende para reforço dos credores tem de ser
acrescentada responsabilidade. Como referido na lei a sociedade e os sujeitos que atuaram
na sociedade vão solidariamente pagar aos credores.
A lei societária compreende a atuação pré-registral como uma atuação que já é societária. A
sociedade já tem uma autonomia patrimonial, que é constituída com a entrada dos sócios.
Com o registo, artigo 19º n.1, refere que certos negócios são assumidos de pleno direito
pela sociedade. Que exclui os sujeitos do artigo 40º, o registo conduz a responsabilidade
exclusiva da sociedade. Um dos efeitos do registo é a assunção dos negócios pré registais,
que tem como efeito a retroação da data da celebração e tem o efeito da exclusão da
responsabilidade das pessoas referidas no artigo 40º.
O processo termina com publicação do ato constituinte, para as sociedades por quotas e
para as anónimas é preciso ainda publicar através de um site da internet o ato constituinte.
O registo é promovido pela sociedade depois do ato constituinte formalizado a publicação
não é promovido pela sociedade, mas sim pela conservatória.
Com a publicação a sociedade pode opor a terceiros o conteúdo dos atos. Partes do negócio,
eficácia entre as partes. Opor os efeitos a terceiros. (?) Artigo 168º n.1 do CSC
Sociedade que de acordo com o regime jurídico, empresas publicas e empresas locais tem
de seguir um processo de constituição de acordo com o CSC. A não ser que sejam
constituídas por ato legislativo. Lei 133/2013 refere só o decreto de lei.
O mecanismo das orientações que a lei cria é um mecanismo que vem dar um poder em
diversos momentos sobre a gestão ao estado ou aos sócios. Temos um poder que não existe
nas sociedades comuns com o CSC.
LEI Nº 133/2013
LEI Nº 50/2012
O instrumento que vai definir se é empresa publica ou empresa local em termos legais é a -
influência dominante.
• Deliberativo
• Administrativo
Nas sociedades por quotas por força do regime os sócios têm mais capacidade de intervir
na gestão. Impondo diretrizes, fazendo e formulando instruções, dando execução à gerência
sobre as suas determinações em matéria de gestão. De acordo com artigo 259º que dá o
poder genérico de sem necessidade de estar nos estatutos de se intrometer na gestão. Nas
sociedades anónimas a autonomia é mais respeitada, não obstante se a lei permitir se os
estatutos permitirem os acionistas ordenar os administradores, se o conselho de
administração pedir aos acionistas deliberarem, e em certas matérias que são estruturais e
estratégicas, fundamentais para a valorização e consistência do património os acionistas
devem ter sempre um poder de deliberação com a gestão. – Princípio da autonomia de
gestão.
Nas empresas publicas e locais este princípio da autonomia é cerceado, limitado porque a
lei construiu um mecanismo de permitir a intervenção desde o topo até à base na gestão
destas sociedades através dos mecanismos das chamadas orientações.
EMPRESAS PÚBLICAS ESTADUAIS / ENTIDADES PÚBLICAS EMPRESARIAIS
ARTIGOS 24 e seguintes
1º Estratégicas
24º
2º Setoriais
Estratégicas (governo) estão no topo são detidas diretrizes para todo o setor empresarial do
estado e é o governo o seu autor. É um conjunto de orientações que vão vincular sobre os
órgãos de administração.
Cada uma das tutelas, para cada uma das pastas dos setores de atividade das empresas
publicas do estado.
Função acionista é o exercício da função do sócio com influência dominante, de acordo com
o professor deveria ser função acionista e quotista, uma das principais manifestações das
funções acionistas é a do sócio dominante, do sócio estadual dominante, ou do sócio público
dominante é a emissão das orientações que limitam a gestão. (Artigo 37º)
ARTIGO 37º
Anuais 4º.
LEI Nº 133/2013
Outros domínios em que a autonomia esta limitada por estarmos perante empresas
públicas:
**para cada exercício podem haver normas que só o próprio sócio dominante
independentemente das regras do 29º.
Nº. 3
Estas normas podem assim ser programáticas (CÓDIGO DE ÉTICAS) para que haja
observância dos padrões de bom governo, mas outras podem assim entrar nos objetivos
governamentais, financeiros, de gestão e em informação com as orientações. O seu
significado enquanto vinculação. O artigo 50º. Pode traduzir-se no artigo 7º. Da Lei nº
62/ 2017.
ARTIGO 7.º
Planos para a igualdade
1 — As entidades do setor público empresarial e as empresas cotadas em bolsa elaboram
anualmente planos para a igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de
tratamento e de oportunidades entre mulheres e homens, promovendo a eliminação da
discriminação em função do sexo e fomentando a conciliação entre a vida pessoal,
familiar e profissional, devendo publicá-los no respetivo sítio na Internet.
2 — A elaboração dos planos para a igualdade deve seguir o previsto no «Guião para a
implementação de planos de igualdade para as empresas», disponível no sítio na Internet
da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e nos produtos desenvolvidos no
âmbito do projeto «Diálogo social e igualdade nas empresas», disponíveis no sítio na
Internet da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
3 — Os planos para a igualdade devem ser enviados à Comissão para a Cidadania e a
Igualdade de Género e à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
4 — A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego pode emitir recomendações
sobre os planos para a igualdade, devendo publicá-las no respetivo sítio na Internet.
ARTIGO 22º.
SUMARIO 4
ARTIGO 57.º N.º 2 em caso prático quando aparece EPE temo de aplicar o 57.º
n.º 2 saber que estamos a falar da modalidade entidade
pública empresarial.
ARTIGO 58.º N.º 1 e 2 A lei tem o cuidado de destacar esta pessoa coletiva, como
uma pessoa jurídica com capacidade de gozo de direitos:
I. autonomia administrativa, que se entende como
capacidade para gerir o seu património e praticar
atos jurídicos;
II. autonomia financeira, que significa que tem receitas
próprias, tem o direito de dispor delas sobre o seu
próprio orçamento (não depende de qualquer outro
ou estrutura organizaciatória para essa atuação)
III. autonomia patrimonial, com património privativo
que é autónomo e utilizado pela própria entidade
para o comprimento das suas próprias obrigações
ARTIGO 59.º Capital
É uma norma que vai criar a adaptação ao que é o regime
das sociedades, capital social. Temos de saber que o capital
tem de detido pelo estado. Pessoa coletiva estado, que criou
e financiou, investiu e gere
PONTO
a) capital inicial, chamado de capital estatutário é um
investimento feito pelo estado para constituir o
património da EPE (dinheiro e outros bens
patrimoniais), deve ser um capital de acordo com a
lei deve responder a um princípio de congruência
(harmonia, uniformidade) deve ser adequado e
conveniente conforme refere a lei responder às
respetivas necessidades permanentes, pode ser
aumentado ou reduzido nos termos que são
previsto nos estatutos. A remuneração do capital é
de acordo o regime previsto na distribuição dos
lucros.
ARTIGO 60.º n.º 1, 2, 3 Estrutura Organizatória
e4 a forma como se organiza e gere uma entidade pública
empresarial (EPE) é de acordo com o modelo de
organização da sociedade anónima, e como a sociedade
anónima tem 3 tipos de organização tem de se escolher
uma dessas estruturas.
ARTIGO 61.º Diz que as EPE estão sujeitas a registo comercial portanto
os estatutos, ou o diploma legislativo que tem por .. são
sujeitos a registo.
Nunca se pode ir buscar para EPE o modelo das sociedades por quotas.
Regime das sociedades anónimas é o regime regra para ser aplicado às entidades
públicas empresariais para além do diploma 2013 e o previsto no 56.º e seguintes.
Regra de regime geral que serve tanto para entidades públicas empresariais como para
as EPE presente nos artigos 34.º, 35.º e 36.º. Normas especificas, nomeadamente
remissivas.
ARTIGO 34.º N.º 1 Princípio regra- ao se faculta o CSC ou o Decreto Lei (diploma
análogo de constituição, o diploma que gera a constituição, o
diploma com habilitação legal para fazer a transformação.
SA SQ EPE
CSC DL
O direito aplicável ao funcionamento externo, relações externas, regra geral artigo 14.º
(nº. 1 – regem se pelo direito privado empresas publicas, societárias ou não e pelo
direito público ou não aplicado ás entidades empresariais privadas nº. 4 – estão
sujeitas às regras de tributação), artigo 15.º - estão sujeitas às regras da concorrência,
artigo 17.º- estão sujeitas às leis gerais do contrato de trabalho, artigo 18.º - tem regras
especiais sobre subsídios, refeição, juntas de custo, trabalho noturno, tem uma regra
especial para as cedências de trabalhadores com base no interesse público, sempre
que tenham trabalhadores com …, artigo 20.º.
Uma entidade pública regulada em especial nos artigos 56.º e seguintes, pessoa de
direito público criada pelo estado que vai formar e explorar empresas .. de modo a
satisfazer interesses publico ou estaduais.
Artigo 60.º refere que tem de ter uma estrutura organizatória decalcada da anónima, e
como anónima é uma sociedade, e como a sociedade esta observando sempre
necessariamente o escopo lucrativo, será que terá sempre de ter o escopo lucrativo?
No regime do setor publico empresarial que esta na lei 2013 em nenhum lugar impõe o
escopo lucrativo.
Tanto no como no outro a viabilidade não implica o lucro, implica gestão equilibrada, o
que obviamente não impede o lucro (não implica e não impede).
A atividade das empresas publicas encarregadas dos serviços publico ou serviço de
interesse geral é também dotada, suportada por indeminizações do estado,
indeminizações compensatórias e outros subsídios. (art.º. 48.º n.º 2 e 3, 55.º d)), o que
significa se o estado mete dinheiro, indeminizações compensatórias, para cobrir o défice
ou subsídios exclui o fim lucrativo e o próprio equilíbrio pois esta a lei a prossupor
quando há desequilíbrio e défice deficitário coloca dinheiro.
Artigo 24.º n.º 1 – fala se de equilíbrio económico e financeiro, esse equilíbrio resultará
da compensação dos défices de exploração pelos lucros de outras. Exemplo no setor da
saúde não haja um défice global, o que interessa é que por exemplo a epe de coimbra
possa dar pouco prejuízo, mas se epe do porto der lucro o que interessa é o equilíbrio
de todas as unidades daquele setor. (Em termos gerais)
Para as EPE de todo a lei no seu regime veda lucro, mas não impõe o lucro. Portanto não
estão impedidas, mas acentua-se que aquelas que estão encarregadas do interesse geral
em que o interesse publico este mais acentuado deve que essas não necessariamente
têm finalidade lucrativa.
4. Será licita a competência da referida comissão técnica que recorre, que tem
a função de deliberar sobre os pedidos de autorização dos administradores
para a contração de financiamentos bancários?
Comissão técnica foi constituída ao abrigo da lei 2013 do artigo 60.º n.º 3, os órgãos
facultativos, a comissão técnica não diz respeito nem a comissão de auditoria, nem
conselho de administração, nem a nenhum ROC.
A competência e o modo de designação vão ser aferidos e descritos nos estatutos desses
órgãos facultativos, mas nunca podem violar nas suas competências as regras
imperativas de distribuição e atribuição de competências as normas legais aplicáveis aos
restantes órgãos obrigatórios da estrutura monística – que parte do princípio da
tipicidade do artigo 1.º do CSC.
Alínea b) estes financiamentos podem estar incluídos nos negócios da alínea b) que seria
uma forma de contornar a imperatividade da autorização prévia. Esta clausula pode ser
uma clausula que:
2.º a deturpar o mecanismo de autorizações previas especificas para certos negócios que
estão no 25.º n.º 5
ou seja, esta competência não seria licita por invasão, violação de mecanismos, esses sim
lícitos previstos na lei de submissão e controlo da gestão que é o caso, quando esta a
deliberar sobra um ato de gestão a autonomia esta a ser restringida. Aparentemente esta
competência seria ilícita, por violar as normas imperativas das orientações e o 25.º n.º 5.
Artigo 31.º n.º5 – direito de veto, a consequência de não consentir sobre estas matérias.
Tem de ir este assunto ir à submissão à deliberação de despacho neste caso na
assembleia geral, responsáveis membros do governo do setor de atividade.
Quando na especialidade diz que o membro tem de ser designado pelo governo diz para
o órgão de administração, em rigor tudo é órgão de administração mas localizar se á no
1 ou 2, pois a matéria é de administração e não de fiscalização tem de consentir sobre
aquelas matérias, tem direito especial de veto, este direito especial de veto só pode ser
ultrapassado para efeitos de aprovação daquela matéria no conselho de administração
se tiver no caso das epe o despacho dos membros do governo, ministro das finanças e
ministro do setor que tutela a atividade daquela epe neste caso seria o ministro da
agricultura e das florestas.
Constituídas individualmente
Empresário em Nome Individual - é constituído por uma pessoa que afeta os bens
próprios à exploração da sua atividade económica, sendo a responsabilidade do sócio
ilimitada;
Sociedade Unipessoal por Quotas - é uma empresa que tem um único sócio com
responsabilidade limitada ao valor da quota subscrita. É obrigatório a firma tenha na sua
denominação a expressão "Sociedade Unipessoal" ou Unipessoal antes da palavra
limitada ou Lda. Esta sociedade tem as suas vantagens e as suas desvantagens.
Sociedades em Nome Coletivo - Sociedade constituída por mais do que um sócio com
responsabilidade subsidiária em relação à sociedade e solidária com os outros sócios;