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MAT2453

Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I


P2 – 2014

Versão A

Enviado para www.polishare.com.br


-A-
---
Questão 1 (Valor: 2.0 pontos). Dado o gráfico de f (x) =
x3 - 2x2 + 2 abaixo, determine a área compre-
endida entre os gráficos de f e g(x) = x2 - 2x + 2, para O ~ x ~ 2.

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3

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-A-
Questão 2 (Valor: 1.5 pontos). Mostre que arct~~(x)::; 1, para todo x> O.

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-A-
MAT-2453 — 2014 — Gabarito 2a Prova
x2 y2
Questão 3 (Valor: 2.5 pontos). Considere a elipse de equação + = 1 e todos os triângulos retân-
25 9
gulos construídos com um dos vértices em (5, 0), um sobre a elipse e o terceito sobre o eixo Ox, como
na figura abaixo. Justifique a existência, dentre esses triângulos, de um com área máxima e determine as
medidas de sua base e sua altura.

Solução. Denotando por ( x, 0) as coordenadas do vértice móvel sobre o eixo Ox, temos que a base do
triângulo mede b = 5 − x, com −5 ≤ x ≤ 5.
x2 y2
A altura h do triângulo é, para cada x descrita acima, o número y ≥ 0 tal que + = 1, ou seja,
25 9
3 √
h= 25 − x2 .
5
Deste modo a área do triângulo, em termos de x, é dada por
bh 3 p
A( x ) = = (5 − x ) 25 − x2 , com − 5 ≤ x ≤ 5.
2 10
A função A( x ) atinge valor máximo e mínimo, pois é contínua e está definida num intervalo fechado.
Os candidatos a ponto de máximo ou mínimo são os extremos do intervalo [−5, 5] e os pontos críticos
em seu interior, os quais são as soluções de A0 ( x ) = 0. Assim,
x (5 − x )
 p 
3
0 = A0 ( x ) = − 25 − x2 − √
10 25 − x2
 2
3 2x − 5x − 25

= √ .
10 25 − x2
5
Logo, A0 ( x ) = 0, com x ∈] − 5, 5[ se e somente se x = − . Para verificar que este ponto crítico é
2
um ponto de máximo local podemos utilizar o teste da segunda derivada (muito trabalho!) ou analisar o
5
sinal de A0 ( x ) numa vizinhança de x = − o que, neste caso, é bem mais simples:
2
5 0
• se −5 < x < − temos A ( x ) > 0, e
2
5
• se − < x < 5 temos A0 ( x ) < 0.
2
5 √ 5
Portanto x = − é máximo local, com A −25 = 45 83 . Como A(−5) = A(5) = 0, temos que x = − é

2 2
máximo global.
Nesse caso as dimensões do triângulo são

15 3
b= e h=3 .
2 2
-A-

x2 − 1
(4,0) Questão 4. Esboce, no espaço abaixo, o gráfico da função f ( x ) = e x , determinando:
x−1

i) o domı́nio de f e limites pertinentes;

D f = R \ {0, 1}

x2 1
a) lim · e− x = [−∞ · 1] = −∞
x →−∞ x − 1
x2 1
b) lim · e− x = [+∞ · 1] = +∞
x →+∞ x − 1
1 1 − 1x 1 1 − 1x 1
x2 1 e− x ∞
x2
e e− x ∞
x2
e e− x
c) lim · e− x = lim x−1 =∞
lim − x +2
= lim− − x +2
=∞
lim −2
= lim− = −∞
x → 0− x − 1 x → 0− L ′ H x → 0− x →0 L ′ H x → 0− x →0 − 2
x2 x3 x x2
x2 1
d) lim · e− x = [ 0 · 0 ] = 0
x →0 x − 1
+

x2
 
− 1x 1
e) lim · e = −∞ · = −∞
x → 1− x − 1 e
x2
 
− 1x 1
f) lim · e = +∞ · = +∞
x → 1+ x − 1 e

ii) os intervalos de crescimento e decrescimento de f ;


2x ( x − 1) − x2 x2 x2 − x − 1 − 1
 
1
f ′ (x) = 2
+ 2
e− x = e x·
( x − 1) x ( x − 1) ( x − 1)2

ր ց ց ց ր f

+ | − | − | − | + x2 − x − 1

+ | − | − | − | + f′
√ √
1− 5 1+ 5
2 0 1 2
√ √
1− 5 1+ 5
x= 2 é um ponto de máximo local e x = 2 é um ponto de mı́nimo local de f .
√ √
Temos que f ( 1−2 5 ) < −1 e f ( 1+2 5 ) > 2.

x2 + 1 1
iii) concavidades e pontos de inflexão, sabendo-se que f ′′ ( x ) = 3 2
e− x ;
( x − 1) x

∩ ∩ ∪ f

− | − | + x−1

− | − | + f′
0 1

f não admite ponto de inflexão.


iv) assı́ntotas, se existirem.

f (x) x2 1
a) Temos que lim = 2 · e− x = [1 · 1] = 1 = m.
x →+∞ x x −x
1 1
x 2 e− x − x 2 + x e− x − 1 + 1
 2 
x − 1x x
e lim ( f ( x ) − 1x ) = lim · e − x = lim = lim 1 1
x →+∞ x − 1 x−1 x − 2
x →+∞ x →+∞ x →+∞
x
1
e− x 1 1
0
2 − x2 e− x
−1
= lim x
0
= lim = 0 = n.
L′ H x →+∞ − 12 + 2 x →+∞ −1 + 2
x x3 x
Portanto, y = 1x + 0 é uma assı́ntota oblı́qua (para x → +∞).
f (x) x2 1
b) Analogamente, temos que lim = 2 · e− x = 1 = m.
x →−∞ x
 2 x −x
x 1
e lim ( f ( x ) − 1x ) = lim · e− x − x = 0 = n.
x →−∞ x →−∞ x − 1
Portanto, y = 1x + 0 é uma assı́ntota oblı́qua (para x → −∞).
x2 1
c) Como lim · e− x = −∞, então x = 0 é uma assı́ntota vertical.
x →0 x − 1

x2 1
d) Como lim · e− x = −∞, então x = 1 é uma assı́ntota vertical.
x →1 x − 1

x2 1
e) Como lim · e− x = +∞, então x = 1 é uma assı́ntota vertical.
x → 1+ x − 1

f) Como existem assı́ntotas oblı́quas, não existem assı́ntotas horizontais.

v) Portanto, o gráfico de f é:

−4 −3 −2 −1 1 2 3 4

−1

−2

−3

−4
MAT2453
Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I
P2 – 2014

Versão B

Enviado para www.polishare.com.br


-B-
Questão 1 (Valor: 2.0 pontos). Dado o gráfico de f(x) = x3 - 2x2 + 3 abaixo, determine a área compre-
endida entre os gráficos de f e g( x) = x2 - 2x + 3, para Os:; x s:;2.

3 x

-fCx.)-(~~f() "" -l-.3~+2X. XCX.-()C~-2.)


=
e' do do t'~
<O &-t'~G.Q OQ -f- g
o i z..
-B-
MAT-2453 — 2014 — Gabarito 2a Prova
x2 y2
Questão 3 (Valor: 2.5 pontos). Considere a elipse de equação + = 1 e todos os triângulos retân-
16 9
gulos construídos com um dos vértices em (4, 0), um sobre a elipse e o terceito sobre o eixo Ox, como
na figura abaixo. Justifique a existência, dentre esses triângulos, de um com área máxima e determine as
medidas de sua base e sua altura.

Solução. Denotando por ( x, 0) as coordenadas do vértice móvel sobre o eixo Ox, temos que a base do
triângulo mede b = 4 − x, com −4 ≤ x ≤ 4.
x2 y2
A altura h do triângulo é, para cada x descrito acima, o número y ≥ 0 tal que + = 1, ou seja,
16 9
3 √
h= 16 − x2 .
4
Deste modo a área do triângulo, em termos de x, é dada por
bh 3 p
A( x ) = = (4 − x ) 16 − x2 , com − 4 ≤ x ≤ 4.
2 8
A função A( x ) atinge valor máximo e mínimo, pois é contínua e está definida num intervalo fechado.
Os candidatos a ponto de máximo ou mínimo são os extremos do intervalo [−4, 4] e os pontos críticos
em seu interior, os quais são as soluções de A0 ( x ) = 0. Assim,
x (4 − x )
 p 
3
0 = A0 ( x ) = − 16 − x2 − √
8 16 − x2
 2
3 2x − 4x − 16

= √ .
8 16 − x2
Logo, A0 ( x ) = 0, com x ∈] − 4, 4[ se e somente se x = −2. Para verificar que este ponto crítico é um
ponto de máximo local podemos utilizar o teste da segunda derivada (muito trabalho!) ou analisar o
sinal de A0 ( x ) numa vizinhança de x = −2 o que, neste caso, é bem mais simples:
• se −4 < x < −2 temos A0 ( x ) > 0, e
• se −2 < x < 4 temos A0 ( x ) < 0.

3
Portanto x = −2 é máximo local, com A(−2) = 9 2 . Como A(−4) = A(4) = 0, temos que x = −2 é
máximo global.
Nesse caso as dimensões do triângulo são

3
b=6 e h=3 .
2
-B-

x2 1
(4,0) Questão 4. Esboce, no espaço abaixo, o gráfico da função f ( x ) = e x , determinando:
x+1

i) o domı́nio de f e limites pertinentes;

D f = R \ {−1, 0}

x2 1
a) lim · e x = [−∞ · 1] = −∞
x →−∞ x + 1
x2 1
b) lim · e x = [+∞ · 1] = +∞
x →+∞ x + 1
x2 1
c) lim · e x = [0 · 0] = 0
x → 0− x + 1
1 1 1 1 1
x2 1 e x ∞∞ − x12 e x e x ∞∞ − x12 e x ex
d) lim · e = lim+ x+1 =
x lim − x−2 = lim x+2 = lim − 2
= lim+ = +∞
x →0 x + 1
+ x →0 ′
L H x →0 + x →0 + ′
L H x →0 + x →0 2
x2 x3 x x2
x2
 
1 1
e) lim · e x = −∞ · = −∞
x →−1− x + 1 e
x2
 
1 1
f) lim · e x = +∞ · = +∞
x →−1+ x + 1 e

ii) os intervalos de crescimento e decrescimento de f ;


2x ( x + 1) − x2 x2 x2 + x − 1 1
 
1
f ′ (x) = 2
− 2
ex = ex ·
( x + 1) x ( x + 1) ( x + 1)2

ր ց ց ց ր f

+ | − | − | − | + x2 + x − 1

+ | − | − | − | + f′
√ √
−1− 5 −1+ 5
2 −1 0 2
√ √
−1− 5 −1+ 5
x= 2 é um ponto de máximo local e x = 2 é um ponto de mı́nimo local de f .
√ √
Temos que f ( −1−2 5
) < −2 e f ( −1+2 5
) > 1.

x2 + 1 1
iii) concavidades e pontos de inflexão, sabendo-se que f ′′ ( x ) = 3 2
ex ;
( x + 1) x

∩ ∪ ∪ f

− | + | + x+1

− | + | + f′
−1 0

f não admite ponto de inflexão.


iv) assı́ntotas, se existirem.

f (x) x2 1
a) Temos que lim = 2 · e x = [1 · 1] = 1 = m.
x →+∞ x x +x
 2 1 1 1
x2 e x − x2 − x ex − 1 −

x 1
x
e lim ( f ( x ) − 1x ) = lim · e x − x = lim = lim 1 1
x →+∞ x →+∞ x + 1 x →+∞ x+1 x →+∞ +
x x2
1
− e− x 1 1
0
2 + x2 ex − 1
= lim x
0
= lim = 0 = n.
L′ H x →+∞ − 12− x →+∞ 1 + 2
2
x x3 x
Portanto, y = 1x + 0 é uma assı́ntota oblı́qua (para x → +∞).
f (x) x2 1
b) Analogamente, temos que lim = 2 · e x = 1 = m.
x →−∞ x
 2 +x
x 
x 1
e lim ( f ( x ) − 1x ) = lim · e x − x = 0 = n.
x →−∞ x →−∞ x + 1
Portanto, y = 1x + 0 é uma assı́ntota oblı́qua (para x → −∞).
x2 1
c) Como lim · e x = +∞, então x = 0 é uma assı́ntota vertical.
x →0 x + 1
+

x2 1
d) Como lim · e x = −∞, então x = −1 é uma assı́ntota vertical.
x →−1 x + 1

x2 1
e) Como lim · e x = +∞, então x = −1 é uma assı́ntota vertical.
x →−1+ x+1
f) Como existem assı́ntotas oblı́quas, não existem assı́ntotas horizontais.

v) Portanto, o gráfico de f é:

−6 −5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5 6

−1

−2

−3

−4

−5

−6

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