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  onjorno • Clinton
Eduardo Prado • Casemiro

Termologi
Termologiaa • Óptica
Óptica • Ondulató
Ondul atória
ria

ENSINO MÉ IO
COMPONENTE CURR ICUL R
FÍSIC FTD
 

s ca
 

Termologia
ENSINO MÉDIO
• Óptica • Ondulatória
COMPONE NTE CURR ICULAR
FÍSIC

José Roberto BonJorno


Licenciado em Pedag og ia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale
cenciado em Fsica pe la Pont
Bacharel e lilicenciado Pontifícia
ifícia Universidade Católica de São Pau lo
Profe ssor de Fsca e Matemática

Clinton Marcico Ramos


Bacharel em Física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mogí das Cruzes
Professor de Física

Eduardo de Pi1ho Prado


Licenciado em Matemática pelo Centro Universitário Nove de Julho
Professor de Física e Matemática atuando há 25 anos no Ensino Médio e em cursos pré-vestibulares

Valter Boliorno
Engenheiro nava l graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Pofe ssor de ísica e Matemática

Azzolini
Bacharel e Licenciada Mariza Boliorno
em Letras (Português/Russo
(Port uguês/Russo   pe la Universidade de São Pau lo
Professora da rede pública do Estado de São Paulo por vários anos

Re1atD Casemlro
Mestre em História da Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Pau lo
Bacharel e licenciado em ísica pela Pontifíci a Universidade Católica de São Pau lo
Professor de Física em colégios particulares de São Paulo

Regi a de Fátima Som Aze1h1 B111 i1ra1


Bacharel e icenciada em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Professora de Física e Matemática

3ª e ição
São Paulo - 2016
MANUAL DO
FTlY PROFESSOR

 
f [j
Copyright© José Roberto Bonjorno
no,, Clinto n Marcico Ramos
Ramos, Edua
Eduardo
rdo de Pin ho Prado, Valter Bonjorno,
Bonjorno ,
Renato Casemiro, Regina de Fátima So uza Azenha Bon jo rno
no,, Mariza Azzolini Bonjorno
Diretor editorial Lauri Cericato
Gerente editorial Flávia Re nata P A. Fugita
Editora Cibeli de Oliveira Chibante Bue no
Editores assistentes Vara Valeri Navas, Eduardo Oliveira Guaitoli
Assessoria Paula Feijó de Medeiros
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo He
Henn rique Ferreira Fo ntes
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Aurélio Camilo e Edu ardo Benetorio
Projeto
Foto de capa Bruno
de capa Attili
Thais Falcão/Olho do Falcão
odelos da capa Andrei LopesLopes,, Angélica
Angél ica Souza,
Beatriz Raielle, Bruna Soares, Bruno Guedes,
Caio Freitas, Denis Wiltemburg, Eloá So uza,
Jardo Gomes, Karina Farias,
Farias, Karoline
Karoli ne Vicente,
Vicente ,
Letícia Silva,
Silva, Lilith Moreira, Maria Eduar
Eduarda
da Ferreir
Ferreiraa,
Rafael Souza,
Souza, Tarik Abdo, Thaís So uza
Supervisora de arte Isabel Cristina Corandin Marques
Editor de arte Eduardo Benetorio
Diag
iagrama
rama ção Formato Comunicação, Eduardo Benetorio,
Gabriel Basaglia, Rafael Ribeiro
Tratamento de imagens Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Mareia Be rne
Ilustrações Alex Argozino, Bentinho, Luis Moura,
Pau lo César Pereira,
Pereira, Rafael Herrera
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenic
Semenichin
hin
Supervisora de preparação e revisão lzabel Cristina Rodrigues
Revisão Carolina Manley,
Dilma Dias Iara R. S.Casseb,
Ratto,Cristiane Desirée
Mletchol, anaAraújo,
Araújo
Ju liliana , ,
Rochetto,
Rochetto
Jussara Gomes
Gomes,, Pedro Fandi, Regina Barrozo,
Renato Colombo Jr., Vara Afonso Pinto
Coordenador de iconografia e licenciamento de textos Expedito Arantes
Supervisora
Supervi sora de licenciamento de textos Elaine Bueno
Iconografia Gabriela Araújo,
Araújo, Irene Araújo
Dire tor de operações
operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação


Catalogação na Publicação
Publicação CIP
CIP))
Câmara Brasileira do Livro
Livro,, SP, Brasil)
Física : termo lo
logia,
gia, óptica, ondulatória, 2• ano. -
3. ed. - São Pau lo: FTD, 20 16 . -
2016 Coleção fís
físic
ica)

Vários autores.
autores.
Componente curricular: Física.
curricular:
ISBN 978-85-96-00332-2 aluu no)
al
ISBN 978-85-96-00333-9 professor)

1. Física E ns i no médio) J Título


Títu lo.. l i. Série.

16-03673 CDD-530.07
Índices para catálogo sistemático:
Índices
1. Fisica : En si no médio 530.07

respeito ao me
Em respei ambiente as tolhas
meiio ambi
Reprodução proibida: Art. 184 do Cód
Código
igo Penal lei 9.610de 19 de fevereiro de 1998. deste lilivro produziidas com fibras
vro foram produz
odos os ireitos reservados â obtidas de ãrvores de florestas plantadas
com origem certificada 
EDITORA FTD S.A.

Rua Rui Barbosa. 1 5 6 Bela Vista


Vista-- São Paulo·SP Impresso no Parq ue Gráfico da Editora FTD S A
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61.186.490/0016-- 33
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da Antonio Bardella. 300
www.ftd.com.br Guaru lhos · SP - CEP 07220·020
f·maíl: ce ntra
tral.a
l.atendimento@ftd.com.br
tendimento@ftd.com.br Tel. 11) 3545· 8600 e Fax 11) 2412·
2412· 5375

 
A Física é a área da Ciência que investiga o Universo. s cientistas
cientistas  
em conjunto
conjunto   buscam compreendê-lo e 
e   para isso 
isso  utilizam formulação
d e hipótese
hipótesess e atividades experimentais. A Fís
Física
ica asso
associa
ciada
da a outras
áreas e disciplinas 
disciplinas   tem uma importância fundamental no desenvolvi
mento tecnológico 
tecnológico  que proporciona
proporciona   principalm ente a nós 
nós  seres huma
nos   conforto
nos conforto   praticidade e qualidade d e vida.
O estudo da Fís
Física
ica se faz
faz pre sente na últi
última
ma etapa do ensino bási co
co  
o Ensino Médio 
Médio   que prioriza a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual. Por esse motivo 
motivo  a Física não deve apresentar
-se d e forma descontextualizada do mundo
mundo   fornecendo somente ideias
irrevogáveis   como produtos acabados. Hoje 
irrevogáveis Hoje   o grande desafio é que a
atividade científica seja vista como essencialmente humana 
humana   com seus
erros e acertos 
acertos  defeitos e virtudes.

Para que essa nova concepção do ensino de Física seja possível 


possível  
apresentamos os co nceito s físic
físicos
os na sua linguagem própria que dialoga
com a Matemática 
Matemática  mas também d e forma indissociada d a História
História   da
Química da Biologia e aproximada d o cotidiano. Esp
Esperam
eramos
os   portanto
portanto  
que esta coleção seja mais um instrumento de apoi o e incent
incentivo
ivo para o
difícil e instigante desafio d e compreender a natureza.

Os utores

3
 
Unidade
Bloco temático que agrup a capítu
capítu l os que
tratam do mesmo assunto.
As aberturas das unidades chamam a
atenção para os fenômenos naturais e para
as tecnologias desenvol
desenvolvidas que estão
relacionadas aos conteúdos que serão
estudados em cada unidade.

Instrumentos

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5
 
UNID DE CAPÍTULO 4: D ilatação térmica 4 4
Termologiia
Termolog O 1 . Dilatação dos sólidos 44
Dilatação linear 45
CAPÍTULO 1 : Temperatura e suas me didas 12
as
1 . Temperatu ra e sensações térmicas 12 Pensando ciências: O que é um
termostato? 46
Pensando as ciências: A ideia de átomo evolui
Experimento:: Dilatação e contração 47
Experimento
com o tempo 13
2 . Calor e equilíbrio térmico 13 Dilatação superficial 49
3. Medida de temperatura 14 Dilatação volumétri ca 49
Pensando as ciências : Aparelhos como forno
Aparelhos 2. Dilatação dos líquidos 51
e geladeira mudaram hábitos al imentares 15 Dilatação da água 52
Experimento : Termômetro de água 1 6
4. scalas termométricas 17 CAPÍTULO 5: Mudanças de fase 55
scala Celsius 17 1. Fases da matéria 55
scala Fahrenheit 17
Calor sensível e calor latente 56
Pensando as ciências: Nas palavras de
2 . Fusão e solidificação 5 8
Fahrenheit 18
nfluência da pressão na fusão-solidificação 58
1
scala
kelvin ou escala absoluta
18 3. Vaporização 61
5. Relação entre as escalas termométricas 19
Evaporação 61
callo r 21
CAPÍTULO 2 : Trocas de ca ciências : Efeito bomba d ' água
Pensando as ciências: água   61
1 . Calor e energia térmica 21 Ebulição 62
Pensando as ciências: Tab
Tabela nall 2 3
ela nutricio na
Pensando as ciências: Tampe a panela 63
2. Trocas de calor e variação de temperatura 23
Pressão máxima de vapor 63
Calor especí fico 2 3
específico
Calor latente de vaporização e de condensação 64
Capacidade térmica de um corpo 2 5
Pensando as ciências: Temperatura e alguns
Pensando as ciências: Capacidade calorífica 25
fenômenos atmosfé ricos 65
atmosféricos
3. Calor e transforma ções de energia 2 6
transformações
Pensando as ciências: O suor como regulador 4 . Curvas de aquecimento e de resfriamento 65
térmico do corpo humano 2 7 5 . Diagrama de fases 6 8
Experimento:: Calor específico 2 9
Experimento Gás e vapor 6 9
4 . Tr
Troca
ocas
s de calor e calorím etro 3 0 Mais atividades 71
A História conta: O calor na Ciência 72
CAPÍTULO 3: Processos de troca de calor 32
1 . Tipos de troca de calor 32
Troca de calor por condução 32
E
Fluxo de ca l or através de um corpo 33
atravé
V
Pensando as ciências: Antropologia
Antropologia,, evolução

-
o
e:

-
e adaptação 3 6 '
Troca de calo
calorr po
porr convecção 3 7
convecçã •__. '
... '
'
Pensando as ciências: A inversão térmica 39 • =
 
-
e
Transmissão por irradiação 3 9 l '
  u
Termografia 4 0
... .
.

Garrafa térmica 41 ...


Estufas 41
Pensando as ciências: Aquecimento global 41
Experrimento : Latas ao sol 4 2
Expe

6
 
UNIDADE l
Termodin â m ica 7 4
CAP
CA P ÍTULO 6: Estudo dos gases
6: 76

1  Variáveis de estado e transformações gasosas 76


2. Modelo atômico-molecular 76 Segundo enunciado da d a segunda lei da
Modelo de um gás 7 7 Termodinâmica 1 9
Gás idea
ideall ou gás perfeito 77 Rendimento de uma máquina térmica 11
Pensa ndo as ciências
ciências:: O conceito de gás Refrigerador 11
de Van Helmont 77 Pensan do as ciê ciênncias : Ar-condicionado
3  Transformação isotérmica 78 do automóve
automóvell 11 3
Pensa nd o as ciências
ciências:: A pressão atmosférica 8 6 . Ciclo de Carnot 1 1 4
4  Trannsformação isobárica 8
Tra 7 . 1 reve
reversib
rsibilida
ilidade
de - deg
degrad
radaçã
açãoo de
5. Transformação isovolumétrica 8 energia - entropia 116
6. Equação geral do gás ideal 84 Mais atat ivi
ividdades 12
7. Transformação
Transfor mação adiabática
ad iabática 85 A His
Histt ó ria co nta
ta:: A revolucionária
Pensando as ciências
ciências:: Da estratosfera ao máquina a vapor 122
16
solo em
8. A constanteminutos
88
de Avogadro 89 UNIDADE
9 . Equação de Clapeyron 89 Ó p tica 24
1 O  Teoria cinética dos gases 91
'
Interpretação molecular da pressão 92 CAPITULO 8 : Concei
8: Conceitos
tos fundamentais
Interpretação
Interpr etação da temperatura do d o gás 93 de óptica 126
Energia interna 93 1   Afinal, o que é luz? 1 2 6
Velocidade média das moléculas 2 . Fontes de luz 1 2 7
de um gás 9 3 Pensa nd
ndoo as ciências
ciências:: Visão e cegueira 13
Pensa ndo as ciências
ciências:: Aerossol 9 Raio de luz 131
Meios de propagação da luz 131
CAPÍTULO 7: 7 : Leis da Termodinâmica 96
3  Pri ncípios daÓptica geométrica 132
1   Transformações reversíveis 97
Princípio da propagação reti línea da luz 132
Pensa ndo as ciências
ciências:: A Primeira
132
Revolução Industrial 98 P
Prriinncípio da reversibil
cípio da independência
reversibi dos raios
lidade dos de luz
raios de l uz 1 3 2
2 . Trabalho realizado em uma transformação
isobárica 98 Consequências dos princípios da
Óptica geométrica 1 3 2
Trabalho calculado por área 99
Sombra e penumbra 132
3 . Trabalho nas transformações cíclicas 1 2
Eclipses da Lua e do Sol 1 3 3
4   Primeira lei da Termodinâmica 1 4
Pen sa nd
ndoo as ciências
ciências:: Os números comerciais do Pen sa ndo as ciêciênncias : Sombras do tempo 135
motor dos automóveis 1 4 Exp eri mento : Faça sua câmara escura
Aplicação da primeira lei da Termodinâmica às de orifício 1 3 8
transformações gasosas 1 5 4 . Fenômenos da Óptica geométrica 1 4
Expe
xperrimento
imento:: O balão de festa que 5 . A cor dos corpos 141
infla sozin
sozinho
ho 1 0 6 Pe nsan do as ci ências : O experimento crucial de
Pensando as ciê ciênncias : Planeta sustentável 1 8 Newton sobre a decomposição
decomposição da luz 142
5 . Segunda lei da Termodinâmica 1 9 Misturando luzes coloridas 14 3
Primeiro enunciado da d a segunda lei A cor do céu 143
da Termodinâmica 1 9 Expe
xperr imento : Disco de Newton 144

 
CAPÍTULO 11: Refração da luz 17
1 O estudo da refração 171

Índice de refração absoluto 172


2 . Leis da refração 173
Ângulo limite - reflexão total 176
Pensando as ciências
ciências:: O funcionamento
da fibra óptica 177
3. Fenômenos da refração 179
CAPÍTULO 9: 9 : Reflexão da luz 146
Dioptro pl
plano 179
1 . Leis da reflexão 147
Experimento:: Refração e dioptro pla no 181
Experimento
2 . Fo rm ação de imagens no noss espelhos planos 147
Prismas de reflexão total 182
Experimento:: Imagem em um espe
Experimento lh o plano 148
espelh
Dispersão da luz 182
Pensando as ciências
ciências:: Reconhecendo
Pensando as ciências
ciências:: O brilho do diamante 184
a imagem 149
Refração da luz na atmosfera 184
Pensando as ciências
ciências:: A reflexão da luz e os
filmes de terror 151 Miragem 185
Campo visual de um espelho plano 152 CAPITULO 12 12:: Lentes esféricas 187
Translação de um espelho plano 153
1 . Elementos geométricos 188
Pensando as ciências
ciências:: Ilusão de óptica
2 . Classificação das lentes 188
na Arte 155
Focos principais de uma lente esférica 189
Pensando as ciências
ciências:: O fantasma
de Pepper 156 Raios luminosos particulares 190

Associação de espelho planos 157 Experimento:: Visualizando a distãncia focal


Experimento 190

Experimento:: A simetria dos espelhos planos 158


Experimento 3 . Construção geométrica de imagens 191
4 . Estudo analítico das lentes esféricas 194
CAPÍTULO 10 : Espelhos esféricos 160 Convenção de sinais 194
1 . Elementos geométricos dos espe lh os esféricos 161 Equações 194

Condições de nitidez de Gauss 161 Experimento : Determinação da distãncia focal 195


Experimento:
Foco principal de um espelho esfér ico 161 Vergência das lentes esféricas 197
Raios luminosos particulare
particularess 162 Pensando as ciências
ciências:: Lentes de co ntato 199
Pensando as ciências: Const
Construindo
ruindo um forno
solar com espe lh os 162
2 . Construção geométrica das imagens 163
Fo rm ação da imagem no espe lho côncavo 163
Formação da imagem no espe lho convexo 164
Pensando as ciências
ciências:: Os espe
espelh
lh os
de Arquimedes 166
3 Estudo analítico dos espelhos esféricos 167

Equação de Gauss ou dos pontos


conjugados 167
Aumento linear transversal (A) 168
Pensando as ciências
ciências:: Os espelhos
retrovisores convexos 168
Experimento:: Imagem em um
Experimento
espelho côncavo 170

 
CAPÍTULO 13: Instrumentos ópticos 200
1 Instrumentos de projeção 200

Máquina fotográfic
fotográficaa 200
Pensando as ciências
ciências:: Projetando imagens 202

2 Instrument
nstrumentosos de obse
observaç
rvação
ão 203
Lupa ou lente de aumento 203
Microscópio composto 203 2 . Reflexão de ondas
ondas 230
Luneta astronômica 203 3 . Refração de ondas 231
Telescópio refletor 204 Pensando as ciências
ciências:: Ondas marítimas 232
3 . O olho humano 205 4 . Difração 234
Pensando as ciências: A visão das cores 206 5 . Polarização 236
Acomodação e adaptação visual 207 6 . In terferência de ondas bidimensionais 237
Pensando as ciências
ências:: Identificação pela íris 208 7 . Ressonância 238
4 . Defeitos da visão 208 Pensando as ciências
ciências:: Ressonância mag
magnnética 239

Miopia 208
CAPÍTULO 16 : Acústica 242
Astigmatismo 208
1 Produção do som 243
Hipermetropia 209
Propagação do som 243
Presbiopia ou vista cansada 209
Estrabismo 209 2 Qualidades do som 244
Altura ou tom 244
Pensando as ciências: Outros defeitos Intensidade 244
da visão 211 Timbre 245
Mais ativi
atividades
dades 212 Escala musical 246
A História conta:
conta : Os fundamentos da óptica Pensando as ciências
ciências:: A audição h um ana 246
geométrica de Johannes Kepler 214 Pensando as ciências: Deficiência auditiva
no Brasil 249
UNIDADE 3 . Sons fundamentais em cordas 250
Ondul atória 2 6 Cordas vibrantes 251
Pensando as ciências
ciências:: Entendendo a física
CAPÍTULO 14 : Ondas 218 do violã
violãoo 253
1 . Movim
Movimentos
entos periódic
periódicos
os período e frequênci
frequênciaa 218 4 . Tubos sonoros 254
2 . Pulsos e ondas 218 Tubo aberto 254
3. C lassificação
Quanto
das ondas 219
à natureza 219
Tubo fech
fec hado 255
5 . Fenômenos sonoros 257
Quanto à direção de propagação 219 Ressonância 259
Quanto à direção de vibração 220 6 . Efeito Doppler 261
4 . Velocidade de propagação de uma onda 220 Pensando as ciências
ciências:: Efeito Doppl
Doppler e o Universo
5. Ondas periódi
periódicas
cas 221 em expansão 262
6 . Ondas eletromagnéticas 221 Experimento:: Calcul
Experimento Calculando
ando a velocidade do
Pensando as ciências
ciências:: A radiação ultravioleta 223 som no ar 264

7 Reflexão de um pulso 224 Mais ativi


atividades
dades 265
8 . Refração de um pulso 224 A História conta:
conta: As ondas através da água 266
9 . Interferência de uma onda em uma corda 225 Referências 268
1 O Onda estaci
estacionária
onária 226 Sugestões de l eituras 269
Sugestões de sit s 270
CAPÍTULO 15 : Fenômenos ondu latórios 229 Sugestões de passeios 271
1 . Frente de onda 229 Siglas 272
Princípio de Huygens 230 Respostas 273
 
.

s t ermôme
ermômett ros de rua indicam
indicam a temperatu ra e alguns deles
t ambém a condição do ar no local em que estão instalados.

O corpo humano apresenta mecanismos de regulação da


temperatura
temperatura garantindo boa
boa..s condições de saúde e bem-
bem -e sta r.

 
Temper atura e
Temperatura
suas medidas

1. Tem
Temper
peratu
atura
ra e se
sens
nsaçõ
ações
es térmi
térmicas
cas
Empregamos os termos quentequente   frio morno   gelado para cl
frio   morno c lassificar
sensações térmicas que percebemos, por exemplo, quando tocamos
diferentes corpos. Quando encostamos a mão no rosto de uma pessoa
para verificar se ela está com febrefebre,, termorreceptores de fr friio e calor
si tuados na camada derme da pele conseguem perceber apenas se o
corpo de la está ou não mais quente que o normal. Se est estiiver
ver,, não é
possívell avaliar quanto e, assim
possíve assim,, podemos até nos engana r.
Considere uma situação segur segu ra em que temos três recip ientes
contendo água em temperaturas diferentes: fri fr ia, morna e quente. Uma
pessoa que não conhece os estados térmicos da água mergu l ha a mão
esquerda na água quen te e a direi ta na fri fr ia .
Após alguns segundos,
segundos, essa mesma pessoa mergu l ha as duas mãos simu l taneamente no recipiente
que contém água morna. Na mão esquerda, sentirá que a água está fria e, na mão direita direita,, sent
sentii rá que a
água está
está quente. Cada
Cad a mão recebe uma " mensagem
mensagem"" diferente por meio do tato, mas a temperatura é a
mesma Por esse motivo foi necessário cr iar meios para quantificar essa sens sensação
ação térmica
térmic a, ou seja
seja,, para
medir temperaturas
temperaturas..
Em nosso cotidiano,
, costumamos associar calor a a l tas temperaturas
temperaturas,, como no caso da expressão
" hoje está ca lor " . E uma concepç ão alternat
alternativaiva bast
bastant
antee recorrente; no entanto, n o conhecimento físico
atual, esses dois termos têm significados distintos, como veremos ao longo do estudo da física térmica. térmica .

PENSE E RESPONDA NÃO ESCREV



• - .

'
.2.

-
..
·:>

- -
:
NOUVRO ... ..

-
. ,. , ::. e

. . Qu alpiso ap
ap rese nta men or temp
tempeerat ur a,
- .'   \
-
: .
·
o tapete ou o azulejo?   ..

---

-
lmpossivel saber, uma vez que as sensações térmicas de cada um dos pés serão diferentes. Ê possível que ambos estejam à mesma temperatura.
O conce i to de
temperatura está i ntimamente relacionado à constituição da matéria matéria.. Segundo o
modelo c i nético molecul
molecular, ar, todos os corpos são
são compostos por moléculas, a menor parte da matéria com
as mes
mesma
mass propriedades
proprie dades químicas
quími cas.. Essas mo léculas estão permanentemente em mo v i mento desordenado
e, quando próx
próxii mas
mas,, interagem entre si. si.
Dependendo da fase (sól ida , líqu líquiida ou gasosa  , as m o lécu las estão ma is próximas ou mais distantes
e apresentam diferentes forma formass de organ i zação
zação.. omo estão em m ov i mento, possuem energia c i nética nética,,
e essa energia está relacionada à temperatura
temperatura.. Quanto maior a energia ci c i nética média das moléculas
(po is nem todas têm a mesma energ ia), ma ior a temperatura do objeto . A temperatura, temperatura, portanto
portanto,, é um
i nd icador da energia ci c i nética média das mo léculas de um corpo . A lém da energi energ ia cinética (rotaciona l,
v i braciona
bracionall e translacional
translaciona l, sendo
send o a última di retamente lil igada à temperatura  , as molécula s também têm
uma energia potencial associiada às
potencia l que está assoc e las. A energi
interações entre el energ ia total,
total, cinética ma is potenci
potenc ial,
é denominada energia interna.

2 UNIDADE
UNIDAD E 1: Te rmo log
ogii a

 
Pl;:NSANDO AS C l ~ N C I A S l ísica e l listória
A ideia de átomo evolui com o tempo
O átomo de Demócrito, no século IV a.C.; o de Pierre Gassendi 1592-1655) e Robert Boyle
162 7-1691 ), no século XVII; o de John Dalton 1766-1844), Joseph-Louis Gay-Lussac 1778-1850) e
Amedeo Avogadro 1776-1856), no século XIX; e o de J. J. Thomson 1856-1940), Ernest Rutherford
1871-1937) e Niels Bohr 1885-1962), no sécul o XX, são muito diferentes entre si,
si , apesar de todos
esses pesquisadores terem defendido a ideia de que a matéria é constituída de pequenas partículas.
O termo áto mo significa sem divisão . Para Demócrito, o átomo era o constituinte da matéria e
só poderia ser concebido pela razão. Para Gassendi e Boyle,
Boyle, o átomo ainda era indivisível, mas se
tratava de um componente real da matéria. Dalton, Gay-Lussac e Avogadro procuraram medir sua
massa e volume, inaugurando u m atomismo científico. N o sécu lo XIX, com os experimentos de des
des
cargas elétricas em gases rarefe
rarefeii tos, o átomo deixou de ser indivisível e, no sécu lo seguinte, havia pelo
menos três mode los que estruturavam o átomo já com d ivisões.
Atualmente, o campo da Física que estuda as divisões atômicas e seus componentes é a Física de
partículas. O grande ace lerador de partículas Large adron Collider em português, Grande Co l isor
de Hádrons, funciona num túnel subterrân
subterrâneo
eo na fronteira entre a França e a Suíça-, e é o maior a l iado
dos cientistas na busca pelo detal
deta l hamento do átomo.

Ago ra re spond
spondaa NÃO ESCREV
NOUVRO
s experimentos com descargas elétricas mostraram que o átomo era d1v1slvel.
1 Por que foi necessário revisar os modelos atômicos do início do século XIX?

2 Lembrando-se dos seus conhecimentos de Química, quai s são as par


quais partes
tes que formam o modelo atômico
de Rutherford-Bohr?
Rutherfo rd-Bohr? Quais
Q uais partículas
partículas se podem encontrar nessas partes?
O modelo atômico de Rutherford
Rutherford--Bohr d1VJdido em núdeo, onde podem-
podem -se encontrar os prótons nêutrons, eletrosfera.
onde se encontram os elétrons
elétrons..

2 Calor e equilíbrio térmico


,
E muito comum encontrarmos em lugares públicos um tipo de be -
bedouro com duas torneiras
torneiras,, uma para água normal e outra para gelada.
Certamente você já se serviu misturando duas porções de água e perce
beu que, após certo tempo, a mistura atinge uma temperatura intermedi
ária entre a mais alta e a mais baixa. Esse resultado é conhecido como
equi l íbrio térmico. Equil
quilííbri
brioo térm
rmii co é, portanto, a condição de dois
corpos atingirem a mesma temperatura.
Na mistura de água normal com a gelada, a primeira, com uma energia

térmica maior, cede energi segunda . O ca lor é a energi


energia térmica para a segunda. energia tér
mica trocada entre dois corpos mediante uma diferença de temperatura entre
e les. Como a energia não pode ser criada nem destruída, e la será cedida
pela massa de água mais quente e absorvida pela massa de água mais fria,
alterando o estado de movimentação das moléculas: as primeiras ficarão,
em média, mais lentas e, as segundas, em méd ia, mais rápidas.
rápidas. Ao t omar a temperatura de uma
criança com um termômetro de
Quanto maior a diferença de temper
temperatura
atura entre doi s corpos ou entre
cristal líquido , esperamos certo
um corpo e o ambiente, maior será o fluxo de energienergiaa térmi ca entre eles
eles.. tempo até que a temperatura
As trocas de energia ocorrem até que os corpos atinjam a temperatura de do termômetro se iguale à
temperatura da criança. Assim,
equilíbrio , ou seja
seja,, o equilíbrio térmico. ao lermos a temperatura no
termômetro, sabemos também

D A energia
érmica
B
Na representação, corpos
a temperaturas iniciais
diferentes trocam energia
a da criança por causa do
equilíbrio térmico ocorrido.
A cor do cristal líquido presente
no interior desse tipo de
> 9 f A = f8 térmica até alcançarem o termômetro muda de acordo
equilíbrio térmico equilíbrio térmico . com a variação de temperatura.

Aprovei te o momento para dtSCullr com os alunos sobre o d1re1to da criança e do adolescente
Aprovei
àvida à saúde. de acordo com o ECA Estatuto da Criança do Ado Adollescente .
CAPITULO 1:
1: Temperatura e suas medidas 13

3 Medida de temperatura
quan tificar
quantifi
Para car a temperatura
temperatura de um corpo, utilizamos os termômetros, que são i nstrumentos
cujo funcionamento se baseia nas propriedades dos materiais associ assoc iadas à temperatura. Todo
termômetro ut utii l iza a var
va r iação de alguma grandeza provocada pela variação de temperatura. T
A cor de um só l ido mu i to aquecido, a resistência elétrica de um metal e a dilatação de um 1
líquido são alguns exemp los dessas grandezas chamadas termométricas termométricas  
Os termômetros mais comuns comun s são aqueles que se baseiam na dilatação de um líquido
no interior de um tubo de vidro. Geralmente o l íqu ido utilizado é o á lcool co lor ido, por se
di latar ma is facilmente. O termômet ro clínico, empregado para medir a temperatura do
termômetro
nosso corpo, e o termômetro que mede a temperatura do ambiente funcionam assim.
Esses termômetros são compostos de um rec reciipiente de vidro, que possui um bulbo e um
tubo ca p i lar. Nesse recip iente é colocado um líquido, que pode ser mercúrio proibido
comercialmente) ou á lcool colorido. Quando o bu l bo é aquecido, o líquido se dilata e a - 
altura se m od i fica ao longo do tubo. Como a altura va ri a com a quantidade de calor w
forneciida ou retirada do bulbo, associa-se essa variação à grandeza temperatura. A leitura
fornec --= ::--°
::
é feita quando há o equi líbrio térmico entre o líquido no bu l bo e o corpo. CJ
- =- -
O  
H á também outros tipos de termômetro que indic indicam
am a temperatura
temperatura segundo
segundo a variação
Termômetro
de grandezas físicas, como o termômetro de lâminas metálicas ou o de radiação. de mercúrio.

emperatura do planeta erra medida por term ômetro de radiação


Regiões do planeta cujas
Regi
t emperaturas são med idas por
t er m ôme tr o de radiação.
Gerall mente usado em
Gera e m saté
satéll itites
es
meteorológicos, esse te terr mômetro
mede a t emperatura da at mosfera
e da superfície da Terra em certo Termômett ro de lâm
Termôme âmii na
período d o ano. b imetálica. É ut i lizado no
As cores no mapa representa
representam m de
-

controle de te
tem mperatura de
t emperaturas ma maii s frias em azul azul)) fornos, fer
fe r ros elétricos
até as ma
maiis quentes e m vermelho.) saunas. Constitui-
Constitui- se de duas
lâminas de metais diferentes
soldadas queque,, quando
aquecidas, dilatam-se,
fo rm ando uma cur cu rva.

RespoS1a pessoal. Quando há suspeita de febre , mede-se a temperatura corporal;


quando se quer saber a respeito do d1ma, mede-se a temperatura do ambiente; quando IAOESCREVA
PENSE E RESPOND
alguém vai fazer uma receita culinária, em que o forno é utilizado numa temperatura NOUVRO
determinada, pode-se fazer essa mediçlio etc .

... Em que situações você acha necessário medir a temperatura?

14 UNIDADE 1: Termologia

Pl;; NSANDO AS Cll; NCIAS


Pl
A

l=ísica e l listória
Aparelhos como forno e geladeira
Aparelhos
mudaram hábitos alimentares

• dade Média

Na Europa
uropa   em meados de 1 080 quando se popularizaram
haviia um moinho movido a água para cada 300 habitantes o que
hav
possibi l itou a produção de farinh a em larga escal
escala e a introdução
de pão nas dietas.
Exemplo de moinho movido a água

• 1809
O confeiteiro Nicolas Appert desenvolveu um método de selar comida em frascos de vidro A lguns
anos mais tard
tarde
e seriam substituídos
substituídos por latas de meta
metal.
l.
A invenção da comida em lata foi estimulada pelo gove rno fra
francê
ncês
s que durante as guerras napo
napo
leônicas ofereceu recompensa para quem desenvo
desenvollvesse um método barato e eficaz de preservação
dos a 1 men os

• 18 3 4

O forno é uma invenção pré-histórica. Mas ele se popularizou em 1834  quando o inglês James
Sharp ab ri u a primeira fábrica de fornos a gás. Como era mais fácil de regu lar que os a l imentados por
madeira ou carvão logo conquistou os lares
ares..

• 185

Para melhorar as condições dos doentes


doentes   o médico americano
John Gorrie teve a ideia de pendurar sacos de gelo nos quartos
do hospita l onde trabalhava deixando o ar mais fresco. E por
isso criou a geladei
gelade i ra para facilitar o processo. Mais tarde o
aparelho foi adaptado ao uso doméstico - Primeira geladeira da
General Electric - 1927
• 1864
A pasteurização processo que permitiu ampliar a dura ç ão dos produtos 
produtos  foi desenvolvida pelo
químico francês Louis Pasteur após observar que o aquecimento dos alimentos seguido por uma
bactér ias .
queda brusca de temperatura reduz ia o número de bactéri

• 1 946
O forno de micro -ondas foi criado por acaso pe lo engenheiro americano Percy Spencer. Ao traba
traball har
em um radar notou que determinada frequência de onda derreteu o choco late que levava no bolso.

nte
Font
Fo d e pes qui
quisso: Estado de ão Paullo 
Pau ão Pau lo  o ul 20 15
15..

1. Resposta pessoal. Espera -se que o aluno possa entende r que   sem o advento da
Agora re
re sponda NÃO ESCREVA
tecnologia descri ta  a re lação da sociedade com a al imentação e  consequentemente   NO VRO
com a saúde  seria outra .

1  As invenções tecno
tecnollógicas são pens
pensadas
adas na maio
maioria
ria dos casos para melhorar a qu
quaalidade de vida da
sociedade. Em sua opini
opin ião qual dessas invenções é a ma
maii s significativa?


Que outras vantagens
vantagens   além da regulagem você imagi
imagina
na que um forno a gás leva sobre os fornos a
carvão e a lenha para que a sociedade tenha preferido essa mudança?
Resposta pessoal . Espera -se que o al
aluno descreva o tamanho compacto do forno a gás   a faci lidade de iniciar o processo de cozimento
dos alimentos
alimentos   a não necessidade de tanto espaço para armazenar o gás quando comparado com a lenha e com o carvão etc etc..
CAPITULO 1:
1 : Temperatura e suas med
medii das 5

TENÇÃO
Faça o experimento
somente na presença
do professor.

  ermômetro
ermômetrode
de água
Construa um termômetro de água e descubra como ele funciona.

Material
/ Garrafa de vidro de 500 ml e tampa com rosca pode - se usar também tampa de garrafa PET
com rosca
rosca))

/ 35 cm de mangueira transparente por exemp lo, de aquário)


/ Régua graduada de 20 cm
,
/ Agua
/ Tinta guache contraste
contraste))
/ Supercola adesivo instantâneo universal
universal)) ou co la quente. Cuidado com o manusei
manuseio desses materiais.

Procedimento

1) Passe 1 O cm de mangueira através de um furo na tampa, com diâmetro pouco menor que o da
mangueira.
2 ) Despeje água misturada com tinta guache na garrafa cerca de 2 3 do seu vo l um e) e coloque a
tampa n a garrafa
garrafa, aperte bem de modo que a ponta da mangueira fique submersa.
3 ) Use supercola para vedar a conexão na tampa e para fixar a mangueira na régu
régua
a veja f igura) .
4 ) Sopre um pouco de ar pela saída da mangueira até formar uma coluna de água de uns 3 cm.
5) Apalpe bem a parte superi
super io r da garrafa com as duas mãos, observe a coluna.

mangueira transparente

água com tinta

VALADARES E. C. Físico mais que divertido


divertido:: inventos eletrizontes baseados em materiais rec iclado
cladosse
de baixo custo. 2. ed. Belo Ho Horizonte: Edi
dillora UFMG, 20 0 2. p. 82.

NÃO ESCREV
gora responda NO L VRO

1 O que ocorreu com o nível de água que estava na mangueira? o ní ve l e água subiu .

2  Como você acredita que isso aconteceu?


3 Comparando com a situação inicial
inicial , estabeleça uma re rellação qual
qualitati va entre a temperatura e o níve
nívell de
água na mangueira. Quanto maior a temperatura da amostra maior a leitura na co l una e água .
2  As mãos por diferença de temperatura transferi ram certa quantidade de calor para o conjunto garrafa de vidro água. Com essa energia
térmica adiciona l, as moléculas de água se movimentam mais ocupando maior vo lume , i ndicado com a elevação do nível da água na mangueira .
6 UNIDADE 1:
1: Termolog
Termologii a

4 scalas termométricas

Para quantificar as temperaturas, ou seja, para atribuir valores numéricos aos estados térmicos dos
corpos, foram inventadas escalas graduadas, denominadas esca la s t e rmomé t r i c as. Ao longo do tempo,
muitas escalas foram propostas e empregadas por diferentes pensador
pensadores
es em diferentes partes do mundo.
Atualmente três se destacam: a escal
escala
a Fahrenhei t, proposta em 1727 pelo físico alemão-polonês Gabriel
Daniel Fahr
Fahre
e nheit 1688-1736); a escala Celsius,
Celsius, proposta em 1742 pelo astrônomo sueco Anders Celsius
44 ); e a escala Kelvin
1701-1744
1701-17 Kelvin,, elaborada em 1848 pelo físico britânico William Thomson 1824-1907),
conhecido pelo seu título de nobreza como Lord Kelvin.
As duas primeiras escalas têm em comum o caráter empírico, ou seja, foram criadas com base na
experimentação; a ter
terce
ceira
ira provém de uma concepção teórica. Na prática, para se criar uma escala em 
pírica é necessário escolher dois fenômenos que acreditamos ocorrer sempre à mesma temperatura e
considerá-los como pontos fixos. Em seguida, d iv id i mos esse interva
intervallo em medidas iguais. Cada divisão
corresponderá a um grau º ) na escala de temperatura.

Escala elsius

A esca la Ce lsius é atualmente a escala mais empregada em todo o mundo para designar a diferen
ça de temperatura entre os corpos. Na construção de sua escala, Celsius adotou como referência dois
pontos fixos: a te mperatura O para o gelo fundente e a temperatura 100 para a ebulição da água, ambos
à pressão normal de 1 atm nível do ma r) . Dividiu a distância entre esses do i s pontos em 100 partes
iguais,, de modo que ca da divisão corresponda a uma unidade, ou seja, 1 g rau Celsius 1 º C) .
iguais

Escala Fahrenheit

Atualm e nt e apenas cinco países no mundo continuam adotando a escala Fahrenheit: Bahamas,
Bahamas,
Belize, Ilhas Cayman Palau e Estados Unidos. Os americanos são bastante resistentes à mudança e
entendem qu e as temperaturas lidas nessa escala são mais precisas quando são expressas apenas por
números in t e iros, co m o nos telejornais.

Os primeiros termômetros produzidos e calibrados por Fahrenheit atribuíam a uma mistura de gelo,
água e sal o va lo r O pois era a menor temperatura que conseguia criar em seu laboratório. O valor 100
foi atribuído para o que e le cons
consii de
derrou a temperatura norma l do corpo humano. Porém, como na prática
esses pontos fixos não eram fáceis de serem reproduz idos, Fahrenheit adoto u os pontos fixos de fusão do
gelo e ebulição da água, t a l qual Celsiu
Cels iu s h av
aviia p ropost o e para essas si tuações leu no seu te rmômetro as
temperaturas de 32º e 212º respectivamente. Como entre esses dois valores há uma diferença igual a
180 a graduação da escala Fahrenheit tem 180 divisões, cada uma correspondendo a 1 grau Fahrenheit
representa-se por 1 º F .

NÃO ESCREVA
P NS RESPOND
NOUVRO
-· -   -

• Suponha que você esteja no litoral, precise medir a temperatura de um a pessoa


Suponha pessoa que você suspeita
estar com febre o termômetro
termôme tro disponível
disponível está com a numeração
numeração apagada não permite a leitura.
Na casa em que você está tem fogão
fo gão e geladeira com freezer Qual será seu procedime
procedimento
nto para
graduar o termômetro, de acordo com a escala Celsius?

Primeiro é necess.1rio determinar os dois pontos fixos . Coloca -se o bu l bo do termômeuo em uma vasilha com gelo derretendo, espera-se at atiingir o
equ ilíbrio marca-se o zero. Depois, coloca -se o bu lbo próximo á água em ebu lição, espera-se at atiingir o equ11ibno marca-se o ponto 100. Divide-se
em 100 partes iguais o espaço entre O 100 e assim, obtém -se um termômeuo ca calili brado. CAPITULO T t
1: empera ura e suas me 1 as
d .d 17

PE; NSANDO AS CIE; NCIAS J=ísica e l-listória


Nas palavras de Fahrenheit
Eu construí dois tipos de termômetros: o primeiro preenchido com o espírito do vinho, o outro com mercúrio.
O comprimento deles varia de acordo com a sua final idadeidade.. Mas todos têm em comum a mesma quantidade
de graus entre seus limites fixos . A escala dos termômetros serve meramente para fins meteorológicos, iniciando
em O e terminando em 9 6 . Esta escala se baseia na determinação de três pontos fixos, os quais são de term i
nados da seguinte forma: o primeiro marca a parte mais baixa ou o começo da escala escala e é encontr
encontrado
ado por
meio do mistura de gelo água e sol amoníaco ou sol marinho; se o termômetro é inserido ne ssa mistura, então

o líquido desce até o ponto indicado por O Este procedimenprocedimentoto é melhor rea lizado no inverno do que no verão.
O segundo ponto é obtido quando água e gelo gel o são misturados sem os sois mencionados; quando o termôme 
tro é colocado nesta mistura, o líquido permanece no 32º grau, e este ponto eu chamo de ponto inic inicial
ial de
congelamento
congela mento quan
quando do no inverno a água em repouso é coberta por uma camada de gelo gelo o líquido
líquido termo
métrico atinge esse grau. O terceiro ponto encontra -se no 96º grou, e o espírito (do vinho) expande para esta
marcação quando o termômetro é colocado no boca ou embaixo do braço de uma pessoa saudável e é
mantido ali tempo suficiente para alcançar completamente a temperatura do corpo [ . . .
FAHRENHE IT  D. G. Experimento circo gradum coloris liquorum nonnulorum ebullientium insti/ulo Philosophicol Tronsoclions o he
Royal Society Londres, v. 33, 1 an. 1724. Tradução dos autores. Disponível em : <http://rstl.royalsacielypublishing.org/
contenl/33/381-391/1 .full.pdf+htm l?sid =b066d025-845 d-45f0 ·9c94-dcc99ddffc3f>. Acesso em: 19 abr. 2016 .
-845d-45f0

NÃO ESCREV
Agora responda o uvRo

1  De acordo com o tetext


xto
o quais eram as substâncias que preenchiam os termômetros construídos construídos por
Fahrenheit? Um era preenchida com espírito do vinho , ou seja, álcool, e o outro continha mercúrio.

2  Por que a temperatura estabilizou em 32 graus quando o sa l foi retirado da mistura gelo-água?
Porque esse é o ponto inicia l do congelamento da água (ou da fusão do gelo) na escala Fahrenheit.
3  Por que a temperatura máxima medida pel pe lo termômetro de Fahrenheit era 600 graus?
Porque nesse ponto o mercúrio que preenche o termômetro começa a erver.

Escala kelvin ou escala absoluta


Como vimos a temperatura é uma medida do grau de agitação térmica da estrutura atômica e mo 
lecul
ecular
ar de uma substânc
substância.ia. Teoricamente não existe um limite superior para o valor de temperatura que
uma substância podpode e alcançar. Entretanto existe um l imite inferi or de temp
tempera
eratura
tura..
Cientistas experi
exper i mentais do século XIX descobriram que é impossível reduzir a temperatura de uma
substânciia a um va
substânc vallor igual
igua l ou inferior a - 273 15 ºC. Esse limite inferior de temperatura é chamado de
zero ab
abssoluto ou zero kelvin 0 K). A partir de 1954  o kelvin foi adotado
adotado como unidade oficial
oficia l de tempe
tempe
ratura pelo Sistema Internacional de Unidades (SI). De acordo com o SI, não se escr escreve
eve ou pronunci a- se
a palavra grau com a temperatura em kelvin. A escala kel ke lv i n também denominada escala absoluta 
absoluta  tem
a subdivisão de sua escala com o mesmo tamanho da esca l a Celsius. O primeiro ponto fixo fixo   i sto é, o
ponto de fusão do ge gello  corresponde a 273 K e o segundo ponto fixo o ponto de ebulição da água
corresponde a 373 K.
A essa temperatura (0 K), as partícu l as não teriam nenhuma energia c i nética o que é bastante
i mprováve
mprovávell depois que ficou demonstrado pela teoria quântica ca   que existe uma energia cinética mínima
que toda estrutura deve ter.

N OESCREV
PENSE E RESPONDA NOtNRO

O vácuo é concebi
conceb ido como ausência total matéria. Se assim for é possível medir a temperatura
tota l de matéri
do vácuo? Justifique. Não, pois a emperatura é a medida do grau de agitação das partícul
partículas
as (átomos e moléculas).

8 UNIDADE 1: Termologia

5 Relação entre s escalas termométricas


Para converter valores de temperatura entre as esca
escallas, consideremos 6c, 6Fe T as temperaturas de
um corpo nas escal
esca las Celsius
Celsius,, Fahrenhe
Fahrenheii t e kel
ke lvin respectivamente. Para obter as funções termométricas
que relacionam as três escalas, vamos considerar a correspondência entre os pontos fixos d e fusão d o
gelo e ebul ição da água ao nível do mar. Colocando as três escal
esca las com essas temperaturas devidamente
a l inhadas, temos a situação indicada a seguir.

·= •e ºF K
'
_ _ _ 212 tt  373
•t - ponto de ebulição da água
li 100
u

Q

" '
Q.
Q.

0c
.• aF 1:+ T •- t emperatura que se quer calcular

'

o 32 ui 273 - ponto de fusão do gelo

Se soubermos o valor da temperatura do corpo em uma escala


escala,, poderemos obter o correspondente
valor em outra, estabel
estabe lecendo a seguinte proporção:

0c - O 32
)F T - 273
100 o 212 - 32 373 - 273
Simplificando temos:

0c
- =
ef - 32 T - 273
5 9 5

Tomadas duas a duas,


duas, essas relações são válidas para quaisquer temperaturas.

EXER I IOS RESOLVIDOS

1  Transforme 25 ºC em graus: a) a função termométrica que relaciona a tem-


a) fahre
fahrenhei
nheit;
t; b) kelvin peratura 6 ) com a al
altura (h
(h) da coluna de
mercúrio;
Resolução b) a altura da coluna quando a temperatura é
a Sendo Uc = 25 ºC, temos
temos:: de 40 ºC.
Uc UF - 32 25 UF - 32
= 9 ~ = 9 Resolução
a Usando a proporciona lidade entre as al turas
~ 5 = UF - 3 2 = 77 ºF
9 correspondentes e as informações do enun-
Portanto, 25 ºC correspondem a 77 ºF. ciado, escrevemos:

273 h - 4 = 6c - O h - 4 6c
b) Uc = T- ~ 25 =T- 273 ~ T = 298 K
8 4 100 - o 4 100 ~
5 5
Portanto, 25 ºC correspondem a 298 K. ~ e = 25h - 100
2   Um termômetro de mercúrio é cal ibrado de b) Fazendo 6c
6c = 40 ºC, obtemos:
modo que, n a temperatura de O ºC , a al
altura da
coluna é de 4 cm, e, na temperatura de 100 ºC 40 = 25h - 100 25h = 140
a al
a ltura é de 8 cm. Determine: h = 5,6 cm

CAPITULO 1: Temperatura e suas med i das 9

1. O estudante brasileiro está acostumado a owir no noticiário as temperaturas expressas na esca la Celsius. No entanto, a esca la utilizada nos Estados
Unidos da América é a Fahrenheit, 23 graus fahrenheit é um valor abaixo do ponto de fusão do gelo à pressão constante, portanto a confusão.

• • • • •• • • NÃO ESCREV
NOUVRO

1  Em um noticiário estadunidense de tevê a cabo,


cabo , 8  Sob pressã
pressãoo atmosférica
atmo sférica normal,
n ormal, um termôme
um jornalista disse que na cidade de Little Rock, tro graduado na escalla Celsius e outro gradua
esca
durante uma nevasca, a temperatura chegou a do numa esca
escalla termométrica arbitrária A se
23 graus. Um estudante brasilei
brasileiro , ao ouvir isso rellacionam segundo o gráfico a seguir: 120 ºA
re
e ver as imagens de pessoas com blusas grossas,
gorros e cachecóis,
cachecóis , ficou confuso,
confuso, uma vez que 0 ºC )
quando faz 23 graus aqui no Brasil a sensação
térmica é bastante agradável. Qual o motivo do
seu estranhamento?
90
2  Qual dessas temperaturas é a ma ior : O K; O ºC
ou O º F? Justifique sua resposta.

40
3  Verifique se a frase a seguir é verdadeira ou falsa
e justifique: qualquer sist
sistema
ema cuja temperatura
tempera tura
seja medid
medidaa em uma escescala
ala absoluta terá tempe
ratura positiva . Verdadeira, pois T• = T, + 273 sendo o 100 0 (ºA)
a temperatura em graus Cels1us T,
maior do que - 273 ºC .
4  Ao nível do mar, um termômetro de gás com vo - Qual éa temperatura de ebulição da água na
lume constante indica as pr
press
essões
ões corresponde
corres ponden
n escalaa A?
escal
tes a 8 0 cm de H g e 160 cm de H g, respectiva
mente, para as temperaturas do gelo fundente e 9  (UEPA) Um ramo importante da Física, ligado
da água em ebuliçã o. À temperatura de 20 ºC
ebulição. ºC,, à Termologia , é a criogenia, cuja finalidade é
conseguir temperaturas extremamente baixas
qual
96 cmédea Hg são indicada por esse termômetro?
pressão
pres com as ma is diferent es aplicações.
aplicações. A obtenção
5  Determine a temperatura que, na escala de temperaturas reduzidas é utilizada, por
Fahrenheit, é expressa por um número quatro exemp lo , na conservação de produtos alimen
vezes m aior que o correspondente na escala tícios, no transporte de gêneros perecíveis
perecíveis,,
Cellsius. = 14,55 °c
Ce na preservação de tecidos
tecidos,, dos componentes
do sangue e de outras partes do corpo huma
6  Observe o gráfico abaixo. Existe uma determi no para posterior ut i lização. Em Biologia e
nada temperatura indicada pelo mesmo núme Veterinária,, a criogenia está associada à con
Veterinária
ro, quando medida nas escalas termométricas servação do sêmen de animais para uso em
Celsius e Fahrenheit. Qual é esse número? - 40
fertilização. A manutenção de sêmen bovino
ºC ºF em temperatura da ordem de 73 ke l vin é fun
damental para preservar suas características, a
100 212
fim de que o processo de inseminação artificial

e F= C
tenha sucesso (. .. ).
(Ad apt ado de FERRARO,
FERRARO, N. G. SOARES , P. A . de
Toleedo. FOGO, Ronaldo
Tol naldo.. Física Bãsíca. 3 . ed ed.. vol. Único.
Único.
São Pau lo : At u al
al,, 2009, p. 273
o 32
Com base nas informações apresentadas no
texto acima, indique qual o valor corresponden
7  (Mack-SP) Um estudante observa que, em cer te à temperatura de 73 ke lvin nas escalas
escalas Celsius
to instante, a temperatura de um corpo
corpo,, na es e Fahrenheit
Fahrenheit,, respect
respectiivamente , para manuten
cala Ke lvin, é 280 K. Após 2 horas, esse estu ção do sêmen bovino.
dante verifica que a temperatura desse corpo , x a) 00 ºC e - 328 ºF.
na escala Fahrenheit, é 8 6 ºF. Nessas 2 horas, a
b) - 200 ºC e 360 ºF.
va r iação da temperatura do corpo, na escala
Celsius, fo i de: c) 2 0 ºC e - 380 ºF.

x a) 23 ºC c) 2 8 ºC e) 33 ºC d) - 220 ºC e 400 ºF.

b) 25 ºC d 3 0 ºC e) - 240 ºC e - 420 ºF.


2. Para comparar é preciso estar na mesma escala . Transformando para graus Celsius, temos :
OºC = 273 K = 32 ºF então O K = - 273 ºC O ºF = - 17,8 ºC . Ou seja, a maior temperatura é OºC .
2 UN I DADE 1: Te rmo l og
1: ogii a

Trocas de calor
1. Calor e energ
energia
ia térmic

Num dia de verão, com sol forte, geralmente buscamos um modo de nos refrescar. Em situações
como essa dizemos que estam estamosos com
co m calo r. Não é errado nos expressarmos assim, assim, po is o significado de
calor como oposto de frio é frequente no senso comum.
Na áre
áreaa cientí fica, como a Física
Física,, c lor  assim como outros vocábulos, adquire um significado
específico, o que o caracteriza como termo, configurando então um termo científico, que por sua vez
forma a linguagem científica, quando uti li zado para expor os fenômenos da Ciência.
Até fins do século XVIII, a comunidade ci c ientífica consi
cons iderava o cal
ca lor uma substância flu ida, i nvisível
e sem massa presente no in interior
terior dos corpos.
corpos. Para designar essa substância
substância,, uti l izava
izava-- se o termo calórico
calórico  
proposto por Lavoisier. O conceito que ass associ
ociaa calor
calo r e a temperatura
temperatura ao movime
mov imentonto de átomos e moléculas
só apareceria no sécusécullo XIX.
A teoria do calórico apresentava algumas explicações dos fenômenos
físicos que envo lviam a troca de calor. Antoine Laurent Lavoisier class classii ficava
o cal
ca lórico como um dos elementos fundamentais da natureza. Quanto mais
quente fosse um corpo, maior era a sua quantidade de calórico, de modo
que os corpos quentes transferiam parte do seu calórico para os corpos
mais frios. Acreditava-
Acreditava -se que a transferência só era interrompida quand quandoo os
corpos ati
at i ngissem o equilíbrio térmico.
Por vovollta de 1798, Benjamin Thompson, engenheiro anglo- americano,
quandoo traba
quand traba lh
lhava
ava numa fábrica de armas em Munique, na Al A lemanha
emanha,, observou Antoine Lauren Laurentt de
Lavoisier (1743-1794)
que as brocas de aço esquentavam muito ao perfurarem tubos de aço durante
a produção de canhões. Para que as brocas não derretessem, era necessário resfriá- resfriá - las constantemente
com água . De acordo com a teori teor ia do calórico, acreditava-se que o calor era proveniente do material
retirado pel
pe l a broca. Thompson propôs, então, que os empregados tentassem perfurar os canhões com

brocas que perderam a capacidade de perfurar,,


perfurar ou seja, brocas cegas 
cegas  . Mas o calor produzido era
ainda maior

Observando o aquecimento excessivo produzido pelas forças de atrito,


Thompson começou a questionar o modelo que explicava o ca l órico como ~ ~ l : ; . '

substância, que necessitava ser repensado. Argumentou, então, que o que


ocorria era uma transformação de traba l ho mecânico em ca l or e que
este seri
ser i a a forma de energia responsável pelo aquecimento do sistema.
Em 1847, o físi fís i co alemão Hermann von Helmholtz definiu ca lo r
como uma forma de energia e que para todas as formas de energia há o
equiva lente em calor.
U m ano depois, o físico inglês James Joule conseguiu medir com precisão,
em um experimento, a quantidade de calor produzida a partir de uma quantidade James Presco tt Joule
determinada de energia mecânica. (1818-- 1889).
(1818

CAPÍTULO 2:
2 : Trocas de calor 2

Joule utilizou um corpo de massa conhecida M) qu e, ao ca


cair
ir de uma altur
altura
a
.
h) determinada
determinada,, fazi
fazia
a gi rar um conjunto de pás imersas em uma quantidade de
termômetro
água também determinada. ,
r
O trabalho real
real izado pela força peso durante a descida do corpo e a varia
água
ção de temperatura ocorrida na água podiam ser medidos,
medidos, o que permitiu a
, i't--.. g
Joule determinar a quantidade de c alor equivalente a uma quanti dade de ene
energi
rgia
a M
pá 1

mecânica. Ele deduziu que: __  
::: h
r .
uma unidade de 4 18
1866 unidades
quantii dade de calor
quant calo r de energi
energia mecânica O co rp o de ma ssa M ,
pendurado po r um fio que
é igual
igua l a passa pela ro l dana , faz g i rar
(calloria)
(ca fjoule))
fjoule as duas pás que estão
dentro d o recipiente ch e i o
d e água e com um
Com base no resultado obtido por Joule
Joule,, a teoria do ca lórico foi rejeitada. te r m ô m etro instalado .

NÃO ESCREV
PENSE E RESPONDA NO LlVRO

t comum no inverno, ao sent


sentiirmos frio , esfregarmos as mãos para aquecê-l aquecê- las. Como se dá esse
aquecimento?
aquecime nto? Ao esfregarmos as mãos estamos transformando um trabalho mecânico em ca lor assim como
os cient
cientiistas Benjamim Thompson. Hermann Von Helmhol
Helmholtz James Joule propuseram.
propuseram.

Vimos n o capítulo anter


anteriio r qu e, se num ambiente forem colocados vários objetos com temperaturas
i n iciais diferentes, após certo tempo eles estarão em equilíbrio térm ico entre si e com o ambiente, isto é
as temperaturas dos corpos que inic i a l mente estavam mais altas caem, enquanto as temperaturas dos
corpos que estavam ma is baixas sobem até a temperatura de equi l íbrio.
Fatos como esses , que podem ser expl i cados pela antiga teoria do ca l órico, são, desde a época
de Jou
Joull e compreend idos levando - se em conta a troca de energia ent
en t re os corpos e o própr i o ambien 
te. O que transita dos corpos mais aquec i dos para os menos aquecidos é a energia,
energia, que denominamos
calor. Portanto
Portanto,, cientificamente, defin
definii mos calo r como energ
energiia em trâns
trânsiito entre corpos com temperatu
temperatu
ras
ras difere ntes entre si   .
N o instante em que essa energia em trânsito é absorvida por um corpo, modificando o grau de agi
agi 
tação de su
suas
as partículas
partícul as,, ela deixa de ser consi
cons iderada calor. Por essa razão
razão,, em Física
Física,, não é correto dizer
que o calor está contido no corpo, como na teoria do ca
callórico . N a natureza,
natureza, o cal
ca lor transita ou se propaga

espontaneamente, de um corpo que apresente maior temperatura para outro com temperatura menor.
Representamos pela letra Q a quantidade de ca
letra callor trocada entre corpos com temperaturas diferentes.
N o SI , a quantidade de ca lor é me d ida em joule J). Entretanto, ainda está em p l eno uso uma
unidade da época da teor i a do ca l órico: a caloria cal).
cal) . Por definição, considera-se que a quantidade
de calor de 1 ca l e l eva a temperatura de 1 g de água em 1 º C.

Da experiênc
experiênciia de Joule
Joule,, temos:

1 cal = 4, 186 J

Também é frequente o uso de uma unidade múltipla da calor ia: quilocaloria kcal
kcal)) .

1 kcal
kca l = 103 ca l

UNIDAD E 1: Te rmo log i a

PE;:NSANDO AS CIE;:NCIAS: J=ísica e Nutrição


A

Tabela nutricional
Você já deve ter reparado, nas embalagens de alimentos, uma tabela nutriciona l. Em Nutrição,
ut i l iz a- se
o termo Caloria (com letra maiúscu la) para quantificar o calor energético dos alimentos; no
entanto, esse termo corresponde a 1 000 vezes o va lo r da unidade caloria utilizada em Física, isto é,
1 Ca l corresponde a 1 000 cal.

m
=
Para BrMll / &tufllilli Uruaun Pa..-; .. Calorias dos alimentos
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL I
Alimento Quantidade Calorias
Calorias
INFORMACIÔN NUTRICIONAL 8 -
r.çlllpal<iin 11 l l f ~ 1..,.... ilatdel
ilatde lellt/ 1NM do ledlll
laranja 1 unidade 46
Quantidade por porção/
vor1 banana - maçã
banana- 1 unidade (65 g) 72
Cantidad por porci6n
Va lor energético 83 keal = 349 kJ 4% brigadeiro 1 un idade (30 g) 96
3%
-
Carboidratos/Carbohidratos
Proteínas
8,40
3,8g 5% suco de abacaxi natural 1 copo (240 ml) 100
7% Ex emplo
3,7 g
GO duras totais/Grasas totales
de galinha frito 1 unidade 108
rdu ras saturadas/
Gordu
Go
Grasas saruradas
2,3g 11 de tabe la
n u t ricional : - ovo

cação cozido 1 posta (100 g) 129


Gorduras tr nsl Grasas Tans não X l l t e . ~ o:<llkne •••
além das
Fibfa alimen al/ Alimentaria OQ 0
ca lorias, ela pão francês 1 unidad
unidadee (50 g) 135
Sódio 54 mg 2
Para Brasil
ta m b ém lasanha 1 porção (100 g) 139
• t 'lllores de rererénci com base «n uma diela de 1000 cal calou -00 J.
ou -0 a  mostra a
Seus valJresdi ·os tºrfem sei maioresou menores dependendo de suas
quantidade leite integral 1 copo (240 m l ) 150
necessidadas energ tkas .
Ouanlidade suleiente para 1 parar 240 mi. ' D não s t a ~ i d o . de p roteínas, chocolate branco 1 unidad
unidadee (30 g) 170
Para Argenüna J araguay / Uruguay
• A. 'lllore; Diíios 1e r e l ~ e n c i a coo bese m 111a diela de kcal u .4-00 kJ.
gorduras
Sus vilOlesdialiJs llfllen sei ma)'(l'es o r ependiendo de SilS necesidades totais e fibra Fonte: <http://www4.faac.unesp
unesp..br/pesquisa/nos/bom _apetite/
erifoilicas-  tantílad ~ i r é n t e oora orawar 24-0ml. ' 1l no e s l a b l e d ~
alimentar. tabelas/cal__ali.h
tabelas/cal ali.htm>.
tm>. Acesso
Acesso em: 23 mar
mar.. 2016.

A d Aproveite o momento para discutir com os alu lunos


nos sobre a qual
qualidade ou não dos NÃO ESCREVA
gora re s pon a alimentos indus
industrializados
trializados,, e sob
sobre
re os benefícios de mante
manterr uma alimentação saudável. NO LIVRO

1 . Nas embalagens dos alimentos, as in


informações
formações nutricionais estão sempre acompanhadas de um valor em
porcentagem que represe
representanta a contribuição
contribu ição do alimento com base em uma dieta alimenta
alimentarr de 2 000 kcal
(ou, como o texto ex
exppli ca, 2 000 Calorias). Se tomarmos 2 copos de suco de abacax
abacaxii em uma refeição, qual
é a porcentagem de calorias já consumidas de acordo com esse parâmetro? 10
2. Quantos joules correspondem às calorias cont id as em um pão francês de 5 0 g? Lembrando que
1 cal = 4, 186 J. 565 1oo

2. Trocas d e calor e variação d e temperatura


O efeito mais comumente observado envolvendo trocas de calor em nosso co t id iano é a va r iação
de temperatura de u m objeto quando lhe fornecemos ou retiramos energia térmica, o u seja, quando o
aquecemos ou o resfriamos.
Se colocarmos uma pane la com água na boca de um fogão aceso, sua a aumenta. Se
temperatura
temperatur a
colocarmos dentro de uma geladeira, sua temperatura diminu i u.
Mas do que dependem essas variações de temperatura? É d isso que trataremos nesse item.

Calor específi
específico
co Espera -se que o al
aluno 1dentJfique que o ferro é me lhor condutor de calor que o vidro.
vidro .

Imagine asseguintes situações: ? ?

ª) Duas panelas, uma de ferro e o u 



'
tra de vidro, contendo a mesma
quantidade d e água, são apoiadas
e m bocas de fogão idênti cas. Você .··· ;

acredita que haverá d iferença de ..
â.

temperaturas depo is de um mes- u


JJ

m o intervalo de tempo?

CAPÍTULLO 2 : Trocas de calor


CAPÍTU 23
 

2ª) Duas pane l as idênticas,


Espera-se que o al
aluno identifique que quanto maior a chama do fogão maior
contendo a mesma quanti- a quantidade e calor fornecida . Logo
ogo,, menor o tempo e inicio da fervura .
dade de água, são coloca 
das ao mesmo tempo em
bocas de fogão distintas,
uma com a in d i cação a l to  
e a outra com a indicação
baixo   . Você acredita que
haverá diferença no tempo
Espera-se que o al
aluno identifique que , para a mesma
para ferver a água? quantidade de ca lor fornec ida quanto menor a massa,
maior a variação e temperatura .

3ª) Duas pane


panellas idênticas
idênticas,, uma
contendo 1 l itro de água e a
'
outra 0 5 litro, são co locadas • ?

em bocas de fogão idênticas.


Você acredita que uma delas
irá ferver p rimeiro que a outra?

As comparações suger
sugeridas
idas mostram que a elevação de temperatura de um corpo depende d o mate
mate
ria l de que é feito ( 1 s ituação callor fornecida (2ª situação
tuação)), da quantidade de ca situação)) e da quantidade de matéria
do corpo (3ª si tuação
tuação)) . O mesmo vale para
para o resfriamento.
A característi
característ ica que depende do material ou da substância que é feito o objeto denomina -se calor
específico. Quanto maior o calor específ
específiico , mais difíci l é o aquecimento ou resfriamento des
desse
se materi
mater ial

o u substância, ou seja
seja,, menor é a sua variação de temperatura quando recebe ou perde uma mesma
quantidade de ca lo r ou energ
energii a térmica Podemos pensar n o calor específico como uma medida de
resistência   de uma substância a mudar de temperatura quando troca calor.
Na 1 l situação
situação,, a panela de ferro atinge uma temperatura mais elevada que a de vidro porque o
ferro tem menor calor específico que o vidro
Define-se calor específico (c ) como a quantidade de calor necessária para variar de 1 ºC , 1 g de
cal/ g ºC.
uma sub stânc ia . A unidade de medida do calor específico mais comumente ut i lizada é cal/
Matematicamente, essa relação é representada por:

c= Q ou Q = m •c •

Dessa sentença, é possível
possíve l concluir que a variação de temperatura de um corpo, ao trocar certa
quantidade de energia térmica, depende do material de que é constituído o corpo (calor específico
específico)) e de
sua massa. Observe as informações abaixo:
Calor específico médio de alguma
lgumas
s substâncias (entre O º C e 100 º C)

Substância Calor específico (cal / g º C)


-
ouro 0  032
cobre 0 093
ferro 0  110
areia 0  200
Fonte: <http://www.
alum ínio 0  217 aalborg- industries
aalborg-i ndustries..
com .br/downloads/
gelo 0 550
tabelas-tecnicas
álcool 0 600 aalborg-industrr ies .
aalborg-indust
pdf>.. Acesso em :
pdf>
água 1 000
1• abr. 2016
2016..

24 UNIDADE 1:
1: Termo
Termollog
ogii a

Capacidade térmica de um corpo


Enquanto o calor específico é uma gr a nd e za
associada ao material ou à substância de que é
constituído u m corpo ou objeto, a capacidade térmica é uma g randez a associada ao corpo. Portanto,
pode - se definir a ca
cappac
acidad
idadee térmi ca C) de um corpo como a quantidade de calor necessária para
térmi
elevar ou diminuir a temperatura de um corpo de 1 ºC .
e= Li0
º-
Co mo v imos no item anter io r, a quantidade de energia térmica recebida ou fornecida por uma
substância ou corpo é proporcional ao produto da sua massa, calor específico e variação de temperatura,
ou seja, Q = m • c • L\.0. Substituindo Q na expressão da capacidade térm ic a, temos:

Q m · c · L\.0
C = ~ C = ~ c   m · c
L\.0 L\.0
Ou seja, a idade térmica também pode
capacidade
capac ser expressa pe lo produto entre a massa e o calor
específico d e um corpo.

NAOESCREVA
PENSE E RESPONDA NO l VRO

.. A capacidade térmica de um corpo é diretamente ou inversamente proporcional à:


a) sua massa? Diretamente proporcional.
b) sua variaçã
variaçãoo de
d e temperatura?
temperat ura? Inversamente proporcional.

Pt; NSANDO AS Clt; NCIAS ~ í s i c a e l-listória


Capacidade calorífica
[ .. pensa
pensadd or in
i nflue
fluennte d o sé cu lo XV
XVIII [ .. , Uose
osepp h] Block não p rocu
ocurrava entender a natureza d o ca lor. Mais
pragmático,
pr agmático, suo p reocupação er era d escobr
escobriir uma formo, mesmo que ind ireto, de med mediir o ca lo r e suas conse
conse
quências. Uma postura seme lhan antte à a d ota
otadd a p or N ewton, q ue não explicou a natureza do força gravit gravita 
cioona l, mas desenvolveu uma maneiro quan ti tativo de op era r com el
ci e la a través d e eq
eq uações ma
mattemáticas [ . ].
Essamudança de p o nto de v ista
mudan sta,, a p a rentemen
entementte pouco impor tante, representou um enorme avanço.
Black most
mostrou que os conceit
conceitos
os d e tempera
temperattura e ca lor não são id ênticos
ticos.. Colocados em um pequeno
fo rno, durante o mesmo tempo, um disco d e ferro e uma quant quantiidade equivalente d e água não sofrem
aquecimento igual. Es ta nd o inic
iniciia lmente à mesmo temperatura, o ferr ferroo tem uma tempera
emperattura superior à d a
água após o aqueci
aquecimento. Se o qu antidade de ca lor recebida por am ambb os fo i a mesma, seu ef eititoo sobre
a temperatura é d ififerente
erente em cada matematerria l. Black chamou a propri
propriedade de capacidade calorífi ca
QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. Sã o Paulo: Scip
Scipiione 199
1996.
6. p. 45 .

NÃO ESCREVA
Agora re
re sponda NO L VRO

1  Assim como Newton , Black estudou o calor sem se ocu ocupar par da sua natureza. Por que essa postura ajudou
a desenvolver as pesquisas sobre cal
ca lor? Porque havia m u i t ~ s especulações a respeito de qual seria a ~ t u r e z a do calor
· essa abordagem nao estava rendendo avanços na compreensao do tema .
2  De acordo com a descrição do experimento no text texto,
o, qual seria o conceito atual associad
associadoo à capacidade
calorífica ? Expl
Expliique O conceito a t u ~ é o da c_apacidade térmica pois o experimento analisa a gua_ntidade e calor que
· · deve ser fornecida ou retirada e um corpo para que ocorra uma certa vanaçao de temperatura .
3 Qual é a diferença fundamental entre o calor específico de uma substância e a capacidade térmica de
um corpo? Justifique.
A diferença fundamental está na quantidade e matéria . Calor específico é a quantidade necessária e calori
calorias
as para aquecer grama e
determinada substancia fazer sua temperatura se elevar a ºC . A capacidade térmica relaciona a quantidade e calor fornecida a um
corpo a variação de temperatura obtida
obtida.. CAPÍTULO 2: 2 : Trocas de calor 25

3 Calor e transformações de energia


O ca lo r é uma das possíveis formas de energia que conhecemos. Diferentes formas de energia podem
ser transformadas em energia térmica, e a energia térmica pode ser transformada em outras formas de
energia.
energia. Vejamos alguns exemplos:

nergia mecânica em energia térmica nergia térmica em energia mecânica


r e
l
A transformação da
É utilizada nas
energia mecânica em
.E máquinas a vapor.
energia térmica se dá
<> Será amplamente
-5

-oõ
por atrito da broca da estudada em
furadeira perfurando ::;;
Termodinâmica.
a madeira. ;

nergia quím ica em energia térmica nergia térmica em energia química

o
V

-8

-
Na queima de materiai
materiais
s < No núcleo solar ou em  

-
(combustão), =
há grandes reatores de fusão
- -
propagação de calor E nuclear, os isótopos de
.
porque os gases que elementos l eves conseguem
V li
resultam da combustão ::;; temper atura e pressão
pressão .<
8
estão a uma altíssima para se chocarem e
g
temperatura maior do se fundirem, criando novos o
que a do ambiente. elementos.

nergia elétrica em energia térmica nergia térmica em energia elétrica


E
o 8

-
Em um a usina nuclear,
-8,
t<
:;
não de forma direta, a s
A resistência elétrica -

--
"'5 energia térmica das E
aquece a água
,,, reações nucleares <;:
.<

dentro do chuveiro -:::


  pode aquecer a água

--
-Q'.
e o ar de dentro E
.9-
2 que vai girar as
do aquecedor.
urbinas na produção  '
"'o'
da energia elétrica. '
'
nergia radiante em energia térmica nergia térmica em energia radiante
, --  

g
Na fisioterapia, i5

, -
aproveita-- se as
aproveita No filamento de u ma lâmpada
radiações do incandescente, a e nergia elétrica
incandescente,
infravermelho para aquece o tungstênio a ponto de
produzir aquecimento torná-- lo um emissor de luz.
torná


(direto ou indireto).

A energ
energiia elétnca encontra resístenc1as elétr
elétriicas ao carregar o ce lular e uma
PENSE E RESPOND parte dessa energia se transforma em calor, aquecendo o aparelho .
N OESCREV
OUVRO

.,. Durante o carregamento da bateria do telefone celular na tomada da rede elétrica, percebemos um
ligeiro aquecimento do aparelho. Por que isso acontece?

6 UNIDADE 1: Termolog
Termologii a

PJ; NSANDO AS C l ~ N C I A S l ísica e Biologia


O suor como regulador térmi o do corpo humano
Umadas formas de se estudar o corpo humano é d iv idi - lo em grandes sistemas - agrupamento de
órgãos que, juntos desempenham funç fun ção específica n o organismo. Podemos c i tar
tar,, por exemplo, o
sistema respiratório, responsável,
responsável, grosso modo, por retirar do ar o oxigênio e expel i r de vo l ta o gás
carbônico. Quando os sistemas como o respiratório,
respiratório, circulatór io, digestório,
digestório, nervoso, entre outros,
funcionam bem, dizemos que o corpo está saudável.
O tegumento formado pe pella pele e seus anexos possui diferentes espessuras,
espessuras, garantindo desde a
resistênciia na sola dos pés até a leveza nas pálpebras que cobrem os olhos. Dentre as suas funções,
resistênc funções,
está a de prote
proteger
ger os órgãos
órgãos ma is i nternos da aça ç ão do SoSoll, da água e contro lar a temperatura. Os pr o 
cessos metabó l icos dos si sistemas do corpo humano geram calor, que é transferido para o ambiente
através da pele por diversos processos,
processos, como a evaporação, radi rad iaç ão e convecção, que veremos ma is
a frente. Portanto, o suor é apenas uma das formas de que o corpo humano d ispõe para regular a
temperatura interna.
interna. Durante uma ativativiidade fís
físiica i ntensa
ntensa,, estima
estima-- se que o corpo humano é capaz de
l i berar 580 cal por grama de suor evaporado.
Se levarmos em consideração que aproximadamente 70 ° o do corpo humano ( homem ad u l to ) é
composto por água água,, o alto valor do calor específico ( 1 cal/g ºC ) se torna fundamental para a manu 
ten ç ão da v ida , pois os processos metabó l icos geram muita energia na forma de calor e grandes
variaçç ões de temperatura acarretariam na falência das célu l as e, portanto, dos órgãos e sistemas.
varia

NÃO ESCREVA
gora res
re sponda NOUVRO

1   Se aproximadamente 70 do cor corpp o humano é composto por água


água,, onde podemos
pod emos encontrá-la?
encontrá- la? (caso
(caso
sei·a necessário pergunte ao seu profess
professor
or de Bio logia ou pesquise) Agordura
âgua está presente múscu los. sangue,
corporal tecido ósseo .
2  Durante uma intensa ativi
ativ idade física, uma atleta transpirou 1 litro de suor
suo r. Admitindo que o suor tem
o valor de densidade muito próximo ao da água 1 0 0 0 kg/m   , determine quantas cal
3 calorias foram
empregadas nesse processo. Dado: 1 m3 = 1 0 0 0 L sso kcal

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1  Um cor po com 2 5 0 g, ao absorver 930 cal , aumenta sua temp
corp temperatura em 40 ºC. Utilizando as informações
sobrre calores específicos apresentada na página 2 4 , de que
sob qu e substância
substância pode ser
ser constituído
constituíd o esse corpo?
Resolução
Ao absorver Q = 930 ca l, a t emperatur
emperaturaa do
d o corpo au
aumenta em ô 8 = 40 ºC. As sim, temos:
Q = m · c · õ.0 930 = 250 · c · 40 c = 0,093 ca l/g •e
Logo, essa subs tância pod
pode ser o cobre.
2  Um cor po de massa 8 0 0 g é aque
corp aquecido por uma fonte, cuja potência e (ºC )
constante é de 3 00 cal/min. Sabendo que a variação de temperatura
ocorre segundo o gráfico ao lado, lado , calcule a capacidade térmi térm ica da 100

substância
subst ância que constitui o co rpo.
50
Resolução
No intervalo de tempo de O a 40 minutos inutos,, a temperatura do co rp o teve a
seguinnte vari
segui var iação: o 10 20 30 40 t m in)
ae = 01 - ae = 100 - 50 ae = 50 •e
Se em 1 minminuuto o calor fo rn ecido f oi de 300 cal , em 40 miminnut os teremos 1 200 cal.
Substiit uindo na expr
Subst expressão da capacid
capacidade ade t érmica
érmica,, temos:
e = -Q = 12000 e = 240 cal/ cal/ºº (
ae 50

CAPÍÍTU
CAP TULLO 2 : Trocas
Trocas de cal
cal or 7

3 . Um reservatório está cheio de água à temperatura ambiente de 25 ºC. Para que essa massa de água
atinja 45 ºC, é necessário que um aquece
aquecedor
dor forneça 13 500 kJ de calor durante
durante 30 minutos
minutos.. Determine
a) a potência desse aquecedor em watt W).

b) o volume de água que está sendo aquecido.


Dados: calor específico da água: 4,2 kJ/kg ºC; densidade da água: 1 000 kg/m
kg/ m 3

Resolução
a) Temos O 13500 kJ e a t = 30 · 60 = 180 s
A potência é a razão entre a energia empregada e o intervalo de tempo gasto. Assim:
o 13500000
Pot = ó t => Pot = => Pot = 7500 W
1800
b) Lembremos que a densidade é a razão entre a massa e o volume de uma substância. Substituindo os valores
dados na equação do calor específico , vem:
O = m · c · ó6 O = d · V · c · ae 13 500000 = 1000 · V · 4,2 · 103 · 45 - 25) ~ V = O 161 m3
Mas 1 m 3 =1000 L, então V = 161 L

4  Um corpo de massa 5 kg , abandonado do repouso a uma altura de 8 m, após chocar-se com o solo, solo , re
torna a uma altura de 6 m. Se a perda de energia mecânica desse corpo pudesse ser usada exclusivamente
no aquecimento de uma amostra de 40 g de água, água, qual seria a elevaçã
elevaçãoo da temperatura
temper atura da amostra?
Dados: aceleração da gravidade local : 10 m/s ; calor específico da água: 1,0 cal/g ºC; 1 cal = 4,2 J
2

Resolução
A energia mecânica do corpo que se converte em calor é igual apenas à variação da energia potencial, pois o

corpo partiu do repouso.


A quantidade de calor desenvolvida vale:
óE = Em - Em ~ aE = m . g . hA - m . g . hB óE = m . g . hA - hB  óE = 5 . 10. 8 - 6) ~
~ ó = 100J
A quantidade de calor desenvolvida vale:
100
O = ó E = 100 J O = => O = 23 ,8 cal
4,2
A elevação da temperatura da água é igual a:
O = m · c · ó6 23,8 = 40 · 1 · ae ó6 = 0,6 ºC

EXER Í IOS PROPOSTOS · corpo


2. A energia passa da mão para o objeto.
objeto. O lor passa do
de maior temperatu ra para o de meno r temperatura .
ca NÃO ESCREVA
NO LIVRO


1 . Segundo
de ca lor, o que você
comente as aprendeu
seguintes sobre
frases:o conceito Dois
mentecorpos
iguaisA ea mA
possuem
e m8 massas
com mAmrespectiva
A > m8  
a) Fechei a janela para não deixar o frio entrar Fornecendo uma mesma
mesma quantidade
quantidad e de calor a
no meu quarto. esses dois corpos, eles apresentam a mesma
variação de temperatura. O que se pode concluir
b) Vou vestir um agasalho para me aquecer.
em relação a:
c) Hoje o calor está insuportável a) suas capacidades térmicas? cA e.
Resposta pessoal.
b) seus calores específicos? c < c.
2  Se colocarmos a mão num objeto que está a
baixa temperatura, é o frio que passa do objeto 5 . Um atleta põe na perna uma bolsa de água
para a nossa mão ou é a energia térmica que quente, com 600 g de água à temperatura inicial
passa da nossa mão para o objeto? Justifique. de 60 ºC. Após 1 hora ele obs
observ
erva
a que atempe
at empe 
ratura
rat ura da água é de 42 ºC. Se o calor específico
3  Exp lique, com suas palavras, o significado do da água é igual a 1 cal/g ºC, qual é a perda de
calor específico do chumbo ser 0,030 cal/g ºC. energia da água por
p or segundo? 3 caVs
1 grama de chumbo precisa receber 0.03 cal para a
tempera tura aumentar 1 ºC .
8 UNIDADE 1:
1: Termologia

6  (U EL-PR) Ao consumir uma barra de chocolate


(UE chocolate 7  ( Fuvest-SP) No sistema cardiovascular de um
de 100 g, o organismo humano recebereceb e , em ser humano, o coração funciona como uma
média, um acréscimo de 500 kcal. A velocida bomba, com potência média de 10 W, respon
de que um automóvel de massa 836 kg deve sável pela circulação sanguínea. Se uma pes
ter para que sua energia cinética seja equiva soa fizer uma dieta alimentar de 2 500 kcal
lente à energia ingerida com o consumo da diárias, a porcentagem dessa energia utilizada
para manter sua circulação sanguínea será,
barra de chocolate aproximadamente: (dado:
aproximadamente, igual a:
1 cal = 4,18 J)
Note e adote: 1 cal = 4 J
a) 10 km/h c) 70 km/h x e) 250 km/h a) 1 XC 9 e) 25
b) 25 km/h d) 120 km/h b)4 d)20

ATENÇÃO
Faça o experimento
somente na presença
do professor.

Calor espe ífi o


Objetivo: compreender a d i ferença entre os calores específi
específ icos da água, de um refr
refriigerante comum
e um do t ip o zero.

aterial
/ 1 lata de refrigerante comum
/ 1 lata de refrigerante tipo zero
/ o equivalente em água de 1 lata de refrigerante
. / 3 recipientes comuns, com capacidade de armazenar o volume de 1 latinha de refrigerante
350 m i ) cada
/ 1 recipiente que possa ser levado ao fogo
/ 1 termômetro
/ 1 cronômetro
/ 1 balança

Procedimento
1) Meça a massa da latinha de refrigerante comum na balança, anote o resultado, e deposite o conteúdo
em um dos recipientes que consiga armazenar o volume integra
integrall da latinha.
2) Meça, na balança, a massa da latinha vazia e d esconte esse valor da medida
medida i nicial.
3) Repita o procedimento para a lati n ha d e refriger
refrige rante tipo zero e deposite o conteúdo no seg
segu
u ndo
recipiente.
4) Meça, na balança, a mesma massa da águ
águ a, cons
consiid erando a lata vazi
vaz ia, e depos
deposii te o conteúdo no
terceiro reci
rec ipiente. Desse modo, teremos 3 recipientes com a mesma massa de refr
refriigerante comum,
refrigerante d o tipo zero e água.
5) Deposite a quan
quantid
tidade
ade ajustada da ma
mass
ssa
a do refrigerante comum no recipiente que pode ir ao fogo e
anote a temperatura inicial.
6) Escolha um fluxo de gás para o fogão (alto ou médio) e deixe o recipiente com o refrigerante sobre a
chama por 3 minutos. Cronometre para garantir a precisão.
7) Retire o recipiente de cima da chama e meça a temperatura
temperatura final. Anote. Repita os mesmos proce
dimentos para o refrigerante zero e para a água.
1. O refngerante normal possui malôr densidade do que o refrigerante do tJpo zero
gora responda (nôfmal aproXJmadamente 1,03 gfcm ;_ ;_0,93 gfcm ). Sabemos que o refrigerante [ NÃONOEUS REVVROA )
n0<mal possui açucar na sua compostÇao que faz aumentar sua densidade . . .
1   Qual dos dois refrigerantes possui a maior densidade? Por quê?

2  Qual dos três


três líquidos teve a maio
maiorr variação
variação de
de temperatura sofrida ao longo dos 3 minutos
m inutos de aquecimento?
3  O que podemos afirma
afirmarr sobre o calor
ca lor específico dos d ois refrigerantes?
2. O refngeran
refngerante
te zero teve a maior variação de temperatura algo em torno de 21 ºC)
3. O calor espedfico do refngerante do upo zero menor do que o do normal
aproximadamente 0,46 ca l/g ºC e 0,53 ca l/g ºC . respectivamente). CAPITULO 2:
2 : Trocas de calor 9

4 Trocas d e calor e calorímetro


Já verificam
verificamos
os anteriormente que, ao colocar mos em co ntato objetos a di
d iferentes temperaturas, em um
sistema isol
iso lad
adoo, após algum tempo todos atingem a mesma temperatura, entrando em equi l íb
íbrrio térmico.
térmico .
Nas trocas de calor entre objetos que estão a diferentes temperaturas em sistemas isolados a energia
se conserva, ou se j a, a energia ce d i da ou liberada pelo objeto que está a maior temperatura deve ser
igua l à recebida pelo objeto que está a menor temperatura. O corpo que absorve ou recebe energia sofre
um acréscimo de temperatura; portanto, a variação da sua temperatura (0íinal - eini aa l) é positi
posit iva
va.. Dizemos
assim que a energia térm ica recebida pelo corpo é positiva Q > 0 ) . Já o corpo que cede ou l ibera ener
ener
gia sofre um decréscimo de temperatura; logo a va r iação da sua temperatura é negativa; portanto a
energia térmica ced ida é negativa Q < 0). Assim,
Assim, pelo princípio de conservação da energia é possível
concluir que quando dois ou ma is c o rpos trocam ca lo r apenas entre si
si, a soma das
das quantida des de calor
trocadas entre eles até atingir o equ i líbrio térm ico é igual a zero,
zero, ou:

Q ce
cedid
dida
a + Q receb
recebida
ida = O

O instrumento que mede a temperatura de u m corpo é o termô


termô
metro. Medir a temperatura, portanto, não é o mesmo que medir o
calor troca do entre ob jetos a temperaturas diferentes. Existe
Existe um i nstru
nstru
mento adequado que permite medir a quantidade de calor trocada
pelos objetos em seu interior chamado calorímetro
calorímetro  

Para que a medida de calor seja precisa, o ca lorímetro não pode


perm i tir perdas de calor para o meio externo. Consequentem
Consequentemente
ente,, o
calorímetro é um recipiente que garante que os corpos em seu i nterio r
constituam um sistema termicamente isosollado.

O calorímetro da figura ao lado é constituído de um vaso de


metal (em gera
gerall de cobre ou latão), de um isolante térm i co colocado
em torno d o vaso para ev i tar as trocas de calor com o m e i o am  O ca lorímetro impede as trocas
de calor en tr e o m eio interno o
biente ), de u m termômetro e de um agitador (para remexer a mistura
meio exte r no.
e facilitar as trocas de calor entre os corpos co locados dentro
termômetrro
termômet
do calorímetro).
agitador ê
<
Para usar o calorímetro de modo prát i co é interessante
interessante conhece r 8
isolante
o seu equivalente em água. Trata-
Trata -se da massa
massa de água que, sub stitu indo térmi o

o calorímetro (sistema formado pelo vaso, termômetro, agi


ag i tador e
vaso de ___ __

m istura), sofre a mesma var iação de temperatura quando e le troca metal


quantidade de ca l o r. Por exemplo, u m calorímetro de capacidade
água
térmica 1O cal/ºC tem um equivalente em água de 1O g, ou seja, seu
o térmico durante uma troca de calo r é igual ao de
comportamento
comportament suporte

uma massa de 1O g de água.


Calorímetro.

N OESCREV
PENSE E RE SPO NDA
OUVRO

Qual dos utensílios se com


compp orta melh or como um calorímetro: uma bolsa térmica ou uma garrafa
térmica? Justifi
Justifique sua resposta.

m
A garrafa
extern
extern.
.o, térmica. Esses
o, eriquanto utensílios
utensíl
a garrafa t ~ ios
r m i têm funções
~ precisa diferentes:
diferentes
manter : ano
o calor boseu interior deve
lsa térmica permi
permiti
no caso detirrbebidas
que o calor passe do
aquecidas, ou líquido seu
não permitir que o ca lorpara
interior o meio
passe para
o seu interior.. no caso de bebi
interior bebi das fnas.
3 UNIDAD E 1: Termologia

EXER Í IOS RESOL


RESOLVIDOS
VIDOS
5  Um ca
callorímetro, cujo equivalente em água é igual a 35 g , contém 115 g de água à temperatura de 20 ºC.
Colocam-se, então, no calorímetro, mais 300 g de água à temperatura de 50ºC. Calcu
Calculle a temperatura de
equillíbrio térmico.
equi
Resolução
Do enunciado, temos
temos:: Daí vem:
m e 9, c loríme  o + Q ág ua 20 •o + Q água SO •ci = O
Calorímetro 35
ºº
20
0, - 20) + 115. 1 0,
35 0, 0, - 20) + 300. 1 0f
0f - 50) = o
7000 + 1156, - 2300 + 3006, - 15000 = o
1

Água20 ºC 115
35 6,) - 70
1 ª1 20
4506, = 18 000
Água 50 ºC 300 1 1
50 6f = 40 ºC
6  Para beber água fresca, Cl C láudio mistura dois corpos de 1 50 m l cada, o p rimeiro a 5 ºC, e o segundo à
temperatura de 31 ºC. O equilíbri
equilíbrio térmico se dá algum tempo depois, à temperatura de 1 6 ºC. Como as
trocas de calor ocorrem em um ambiente aberto , parte do calor é cedida para o ambiente. Cal Ca lcule a
quantidade de ca
callo r transferida para o ambiente.
Dados: calor específico da água: 1 cal densiidade da água: 1 g/cm 3 e 1 mi = 1 cm 3
ca l/ g ºC; dens
Resolução
Cálculo da massa
massa de água em
e m cada copo: m 1 • c1 •+ m2 · c2 · + 0 = O 3
m m 150. 1 . 16 - 5) + 15
1500 . 1 1 6 - 31) + 0 3 = o
d= - => 1 = => m = 150 g
V 150
As trocas de calor se dão entre as duas mass
massas
as 150 . 11 + 150 . -15) + 03 = o
de água 0 1 e 0 2 ) e o ambiente 0 3   . Assim, 1 650 - 2 250 + 03 = o
podemos escrever: 0 = 600 cal
o , + 0 2 + 03
3
=o Portanto, 600 cal são cedid
cedidos
os ao meio
me io ambiente.

EXER Í IOS PROPOSTOS 9. A porção de água é aquecida pe lo contato com o corpo.


omo o neopreoe é um isolante térmico ele ajuda a manter NÃO ESCREVA
NOUVRO
uma temperatura constante e agradável aos mergulhadores.

8  Considere a temperatura do organismo de um Num calorímetro ideal contendo 500 g de água


ser humano constante e igua l a 36,5 ºC. à temperatura de 10 ºC, é misturado um líqulíquiido ,
Expl ique como ocorrem as trocas de calor num à 45 ºC, de calor específico 0,75 ca
call/ g ºC. Após
ambiente que se encontra a uma temperatura: 15 minutos, mede-se a tempera
temperatura
tura de equi
equilíblíbrrio
a) menor que 36,5 ºC; o corpo perde calor. térmico e encontra-se o valor 25 ºC. Pede-se:
b) maior que 36,5 ºC. o corpo ganha calor. a) a massa do líquido colocada no c l o r í m e t r g
b) em um mesmo gráfico da temperatura em
9  Os trajes de neoprene
neoprene,, um tecido emborracha função do tempo, trace as curvas de aqueci

do e isol
isolante
paratérmico, são util
uti lizados pordemergu e resfriamento
amento da águade
temperatura do líquido até
equilíbrio térmico.
lhadores que certa quantidade água
Resposta no final do livro .
seja mantida próxima ao corpo , aprisionados 1 2 .  Enem/Mec) Aquecedores solares usados em re
nos espaços vazios no momento em que o mer sidências têm o objetivo de elevar a tempera
gulhador entre na água. Por que os mergulha
tura da água até 70 ºC. No entanto
entanto,, a temperatu
dores optam por esses trajes? ra ideal da água para um banho é de 30 ºC. Por
1 O. A
isso,, deve-se misturar a água aquecida com a
isso
massa de um pedaço de cobre é igual a 250 g,
água à temperatura am biente de um outro re
e seu calor específico vale c = 0,092 cal/g ºC.
servatório, que se encontra a 25 ºC.
Para uma variação de temperatura de 20 ºC
Qual a razão entre a massa de água quente e
para 100 ºC, ca
callcule: 23 g a massa de água fria na mistura de um banho a
a) O equival
equiva lente em água do pedaço do metal; temperatura ideal?
b) A quantidade de calor que é preciso fornecer a)0,111 c)0,357 e)0,833
ao metal. 1840 cal X b)0,125 d)0,428

CAPÍTULO 2:
2 : Trocas de ca lo r 31

Processos d e troc
d e calor
1 Tipos d e troc de calor
O cal
ca lor pode se propagar em meios sólidos, em meios fluidos (l íquidos e gases) ou até mesmo no vácuo.
Quando colocamos uma panela com água para aquecer em uma chama de fogão, fogão, por exemplo, é possível
perceber que o cabo da panela aquece depois depois de algum tempo, indicando que o calor foi transmitido, por
meio das partículas sól sól idas da panela, da reg
regiião onde est
estava
ava a chama
cha ma até o cabo.
ca bo. Já a água dentro
dentr o da panela,
por ser flu ida, não aquece da mesma forma. Suas partícu las aquec aqueciidas se movimentam e transportam a
energia térmi
térm ica absorvida para outras regi
reg iões da água, em um movimento contínuo,
contínuo, durante o aquecimento.
O ca lo r pode ainda se p ropagar sem a necessidade de um meio materia materiall, como acontece com a
energia sol so lar, que se propaga no espaço até nosso planeta.
Portanto,, o calor pode ser trocado de três maneiras distintas: no primeiro exemp lo , por condução,
Portanto
pr i nc i pa
pall mente em só l idos; no segundo exemp lo, por convecção
convecção,, nos fluidos
fluidos;; e no terceiro exemplo,
por irradiação, sem necessidade de me io material. materia l.

Troca de calor por condução


Consideremos, por exemplo, uma xícara
Consi xícara na qual despejamos chá quente. Apesar de apenas apenas a superfíci
superfíc ie
i nterna da xícara estar
estar em contato
co ntato direto com o chá aquecido
aqu ecido,, toda
tod a ela estar
estaráá quente apó apóss al
a lguns instantes.
Isso acontece porque, quando o chá gi superfície externa
quente entra em contato com a parte in in Ê      
;;
terna da xícara, as mo léculas dessa região
1 1 1

-,...{ r -   1
1 1 1

adqu i rem mais energi


energ i a por causa do calor
.

~ 1 1

cedido pelo chá. A energia acrescentada


1 1 1
.. . . ..

  y n
faz essas moléculas vibrarem com maior ...
' 1 1 P  ...,
...

amplitude, transmit i ndo essa vibração


1
calor 1

às m o l éculas mais próx i mas a elas, que


também passam a vibrar com amplitudes
1 1

  .. , ...
a
... í....
: Ô
... ...
  ... , ..
maiores, e assim sucess ivamente. Veja o Ao ser preenchida por um líquido
esquema ao l ado.
1 1

quente, o aqueci
aquecimm en t o da xícara
O choque entre as moléculas se oc orr e pel pe lo processo de condução.
propaga por toda a extensão da xícara
xícara,,
resultando no aquecimento da região que não estava em contato direto com a fonte de calor.
Desse modo, a energia se propaga de m o lécula em molécu la da xícara, do i nterior para o exterior.
Apesar de toda a xícara ficar aquec
aqueciida após al
a lguns instantes, a sua temperatura não será a mesma em
todas as partes, diminuindo gradativamente da parte i nterior para a exteriexterior.
O mesmo ocorre na panela com água sobre a chama do fogão. O calor se propaga para toda a
panela e seu cabo fica aquecido. Essa forma de troca de calor é denominada condução
A condução é o principal processo de troca de calor em meios só l idos idos.. Nesse processo a energia
passa de m o lécula em molécula sem o co rrência de deslocamento de matér matériia.

3 UNIDADE
UNIDAD E 1: Termolog
Termologii a

Porque esqueceram que pela troca de calor por condução apesar e ser um
PENSE E RESPONDA líquido a superfície da água aquece mais do que o fundo criando um gradiente N OESCREV
NO L VRO
de temperaturas .

• Um grupo de amigos resolve verifi


verifica
carr a temperatura
temper atura da água da pip iscina em um dia
di a ensolarado
ensolarado de
inverno. Tocando a superfíci
superfície da água a sensação térmica de frio não foi tão fortef orte e resolv
resolveram
eram
então mergulhar. Quando seus corpo
corposs atingiram
atingi ram áreas mai
maiss fundas da p iscina lamentaram
profundamente a deci
decisão. Por quê?
luxo de calor através de um corpo

Imagine a parede de uma casa recebendo a luz do sol durante toda a tarde no verão de um país
situado numa região do planeta onde a temperatura é muito e levada. É provável que ao anoitecer essa
parede ainda esteja quente. Esse aquecimento depend
dependee do material de que é feita a parede da sua
espessura e da d i ferença de temperatura entre o ambiente externo e interno da casa.
A o projetar edifícios  um dos aspectos que os arquitetos têm de prever é o isol
muitos iso l amento
térmico adequado para maior conforto das pessoas que vão frequent
frequentar
ar esses locais.
Consideremos dois ambientes 1 e 2   separados por uma
parede de área A e espessura e  como indica a figura ao lado
constantes   sendo 0   > 02 • A
mantidos em temperaturas 91 e 92 constantes
quantidade de ca lor é transmitida através da parede no tempo
ou seja o fluxo de calor I> através da parede é determinado
pela relação
relação::
e

Experimentalmente verificaram - se as seguintes características no modo como o ca l or flui entre os


do is lados da parede:

• O fluxo de calor é diretamente proporcional à área atravessada e à diferença de temperatura entre


os dois lados da parede.
• O fluxo de ca
callor é inversamente proporc ional à espessura da parede atravessada.
Matematicamente essas grandezas são expressas
expressas por:
por :

em que K é constante que depende das características relac ionadas ao material que constitui a
uma
parede. Essa propriedade denomina-se condutividade térmica ou coeficiente e condutividade térmica
do material ou seja a capacidade do materia l de conduzir ca
callor.
A passagem de calor do ambiente 1 para o 2 se faz por meio da condução térmica.
Osbons condutores de calor apresentam ele levada condutividade térmica K  como acontece com os
metais. Os isolantes térmicos são materiais que conduzem o calor com mais dificu ldade apresentando
baixa condutividade térmica K  como o vidro comum a madeira 
madeira  o papel o concreto o ge
gello.

CAPITULLO 3 : Processos de troca de calor


CAPITU

Os dados a seguir
seguir apre
apresentam
sentam a condut ivi
ividade
dade térm ica K de alguns materiais em duas unidades de
medida:
Valores
Valores de condutivi dade térmica
térm ica para alguns materiais

Materrial
Mate
cal w
s · cm · º C m· K
Prata 1 00 418

Cobre 0 92 401

Ferro 0 18 73

Gelo 0 0022 a0 0050 0 92 a21


Vidro 0 0020 0 84
Madeira 0 00031 0 13

Água 0 00143 0 59
Ar 0 000006 0 0025
Fonte de pesquisa: TIPLER, P MOSCA, G. Física . 5. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2006
A .; MOSCA, 2006.. v. 1 e2.
e 2.

Da análise dos valores de condutividade térmica acima, podemos concluir que:

• Os metais são melhores condutores de ca callor, pois sua estrutura atômica possui elétrons externos
livres que transportam energ
energia
ia por meio de col isões através do metal.
• Nos sólidos não metálicos c omo v idro, borracha, lã e gelo, a troca de ca lor por condução faz-
metálicos,, como faz -se com
partícu la a partícula, sem que se alterem suas posições rel
maior dificu ldade, pela interação partícul re lativas.
• Os l íquidos e gases, em geral, são maus conduto res de ca lor.

A neve é formada por flocos de cristais de gelo que retêm o ar.


ar. Isso explica
PENSE E RESPONDA por que abrigos feitos de neve iglus) protegem seus moradores do frio; o ar
NAOESCREVA
tlOUVRO
é mau condutor e calor..
calor

' Os esquimós costumam construir igl ig lus para se res


resgua
guarda
rdarem
rem do fri o extremo. Os iglus são feitos com
d o frio
a neve endurecida e compactada pelo vento que é cortada em grandes blocos. Exp liqu ique,
e, do ponto
pon to de
vista das trocas de calor, por que os iglus são uma ótima alalternativa par a essa comunidade.
para

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1  materia is como lã, pe les de animais e penas de aves são bons isolantes térmicos?
Por que materiai
Resolução
O isolame nto térmico dado por lã, peles de animais e penas de aves. deve-se acentuadamente aos espaços
existentes neles que são preenchidos com o ar, mau condutor de calor.
2. Com a quanti
quantidade
dade de calor que atravessa uma parede de concreto de 1 0 cm de espessura K = 2  0 ·
· 1 0 - cal/s ·cm· ºC) e área de 9 0 · 1 04 cm2 , em um intervalo de 100 s. quando suas faces experimentam
3

uma diferença de temperatura de 4 0 ºC, é possíve l fundirmos um cubo de gel gelo de 1 0 cm de aresta, a OºC
e pressão normal. O ca lor latente de fusão do gelo é 8 0 ca l/g Determine a densidade do cubo de gel ge lo.
Resolução
Dados: K = 2 0 · 10 - 3 cal/s · c m · ºC; e = 10 cm; ~ o 72 kcal
A = 9 0 · 104 cm 2; ô t = 100 s; Q = m · L1 ~ 72 000 = m · 80 m= 900 g
ô6 = 40 ºC; L1 = 80 cal/ g. O volume do cubo de gelo é igual a:
K · A · ô6 2 0 · 10 - 3
9 0 · 10 4
40
V = 103 ~ V = 1 000 cm 3
• •

<I>= e 10
= 720 cal/s A densidade do cubo de gelo é igual a:
Q m 900
I> = ~ Q = <I>. ô t Q = 720. 100 d = V   1 000 ~ = 0 9 g/cm3

4 UNIDADE
UNIDAD E 1: Termologia

2. A condutividade térmica da madeir ira


a e a do alumínio são di ferentes. O calor se propaga com mais velocidade no aluminio; por isso a
bola de ce ra presa na barra de alumínio der reterá antes. Esse é o fator
fator responsável pela diferença de sensação térmica na situação in
iniicial .

EXER Í IOS PROPOS


PROPOSTOS
TOS 7. O cobertor de lã dificulta a troca de calor entre o amb iente NÃO ESCREV
o gelo retardando o seu derretimento, pois as fibras de lã NO L VRO
o ar aprisionado entre as fib
fibrras constituem bons isolantes
térmicos. o go , a sugestão é boa mas é insuficiente
insuficiente..
1 Em países onde o clima é muito frio costuma-se 4 Fernando foi à praia e resolveu levar suco para
usar janelas com vidraças duplas, com o mos tra os amigos. Colocou-o em uma caixa de isopor
a figura. com gelo. Sua preocupação era saber se a
quantidade de gelo que colocou demoraria
para derreter pelo menos 5 horas,
horas , o tempo
que pretendia ficar na praia. Lembrando de
suas aulas de Física, resolveu calcular o fluxo
de calor pelas paredes da caixa de isop or e assim
determinar o tempo em que o gelo todo derre
O ar contido teria. Verificou que a caixa é um cubo de aresta
entre as vidraças
funciona como 40 cm e as paredes têm espessura de 2 cm.
um isolante A caixa está cheia de gelo derretendo, água e
térmico
reduzindo o calo r caixas de suco a O ºC.
transferido do
interior da casa a) Qual o fluxo de calor que ele encontrou para o
para o amb iente
interior da caixa se a temperatura ambiente é
externo..
externo
30 ºC? 0 58 cal/s
Esse tipo de janela é capaz de reduzir em até b) Qual a quantidade de gelo que se liquefaz
50 as perdas de calor
calor.. Explique por que isso em 5 horas? 130,5 g
acontece.
acontece. consulte a página 34 .
Dados: calor latente de fusão do gelo: L1 =
Num ambiente cujos objetos estão todos em
= 80 cal/g; K1 0 po , = 0,000024 cal/s · cm · ºC
2
equilíbrio térmico, ao tocarmos a mão numa
5  Um aluno
aluno,, durant e uma apresentação de semi
mesa de madeira e numa travessa de alumínio
temos sensações térmicas diferentes. Por que nário, afirma que vestimos casacos no inverno
isso ocorre? Se aquecermos uma das extremi para nos aquecermos. Você c oncord a com essa
essa
dades de duas barras idênticas
idênticas,, uma de madei afirmação? Justifique.
ra e a outra de alumínio, ambas com uma bola
6 Uma barra de alumínio tem uma de suas extremi
de cera presa na extremidade oposta,
oposta, em qual
das barras a cera derreterá antes? Há relação dades em contato com vapor de água,
água, e a outra
entre esse fato e a situação inicial? com gelo em fusão. O comprimento da barra é
25 cm e sua seção transversal é 5 cm 2 • Sabendo
cal
Dados: K At = 0,58 s . cm • ºC ; que a barra é isolada lateralmente, calcule:

a) o fluxo de calor na barra em meia hora; 18000 cal


cal
K m deir = 0 ,00 05 s · cm · ºC b) a massa de gelo que se funde em meia hora; 225 g

3 Geralmente as panelas têm seus cabos metálicos c) a massa de vapor que se condensa no mesmo
tempo. 33,3 g
revestidos de madeira ou plástico. Por que se
colocam esses revestimentos? Porque madeira e Dados: K., = 0,5 cal/s · cm · ºC ; LF = 80 cal/g ;
plástico não são bons condutores de calor.
y = 540 cal/g

7  Um grupo de amigos compra cubos de gelo


para um churrasco em um dia de calor. Como os
cubos chegam com algumas horas de antece
dência, alguém sugere que sejam envolvidos
em um grosso cobertor de lã para evitar que
derretam demais. Essa sugestão faz sentido?

8 Por que
que,, para mexer continuamente um ali
mento de cozimento demorado,
demorado , deve-se usar
Panela
Pan ela de alumínio e chapa culinár ia de ferro
ferro.. uma colher de pau?
8. Porque a madeira é isolante térmico e não absorve com fac ilidade o calor dos alimentos que estão sendo cozidos permitindo assim uma
tempe ratura adequada em seu cabo por muito mais tempo que uma colher de alumínio por exemplo.
5. e s p o s t pesso_al. exp.ectativa
ectativa é que o estudante discorde l ~ n o que apresenta o seminário CAPIT
CA PITULO
ULO 3:3 : Processos de tr
t roc
oca
a de cal
calor 35
pois os casacos nao sao feitos para aquecer os corpos e sim d1m1nu1r as trocas de calor com o meio .

PE; NSANDO AS C l ~ N C I A S l ísica e Antropologia


Antropologia evolução e adaptação
M uitas q uestões interessantes d o estudo interd i sci p linar das se nsações té rmicas su surgem quando são
a b o rdados aspectos human
humanos, evol
evolutivos e cu
c ultltuura
raiis. N ã o há como fo
folla r em adaptação humano às p ressões
am bienentta is sem pensar em evol
e voluução d o espécie. Até mead mead os d o séc
sécuulo XIX, nos me
meiios ci entífi
ntífico
coss, o evo
evo 
lução era considerado apenas como uma hipótese in teressante. As leorios evolu evoluc io nistas tom aram grande
impullso com os tra b a lhos d e Lamarck e Da rwin. Atualment
impu Atualmen te, sobe-se q ue o processo de ev evoolu ção não está
ligado apenas à odoploção genotíp ica d o espéci espécie humano. Fa tores cu lturais, p sicológicos e comporta 
ment
me ntais
ais nã o podem ma is ser descartados. Como exemplo, p od emos cita r
citar os tribos dos regiões árticos,
árticos,
que v ivem em um am b iente cujos condições são marca d am en te disl disl in tas d a q ue las de outros regiões ha bi
tados d o p laneta. É o coso dos lnuít, que habitam o reg ião n o rt rtee d o Alasca, sobrevi
sobreviven
vendd o em um am bienen
te cuja faixo de temperatura situo-situo-se b em a b aixo d o no l urolmen
urolmentte suportad
suporta d a pe lo resto do popu lação hu hu
ma no. [ .. Po ro suportar
suportar tão baixos tempero
temperoll uros, se us o rg a nismos tiveram que dese desennvo lve
verr mecanismos
in ternos d e p ro teção a o fr io como, p or exemplo , o a umen to de fl uxo sang sanguuíneo p erifér
erifériico .
A lém dos diferenças f isio
isiollógicos rela
elattivos aos indivíduos de regiõ
egiões
es mais quentes tropic
tropicais
ais e temperad
tempera d os),
esse povo só consegu
conseg uiu se perpetuar no lem empp o devido às a lte
terrações em suas vestiment
vestimen tas, a li me
menn tação e
cultura.. Poro p rotegerem
cultura rotegerem--se d o frio, os ln uít desenvolve
volverram uma vesti
vestimenta fe ilo d e diversos camadas de
pe le d e foco qu e funci
funcionam como isolan
isolanttes té
térrmico
coss, uma vez que os camadas de a r q ue se for formam entre
e los dificul
dificultam os trocos d e ca lor com o mei meio ex terno .
[ ..
co s povo ambém poro ac l ma ação io an os
a o fr . Dur te
de Alguns tumes
e les desse semp ret p róximos ntr
co ntribuem
ibuem
fr io intenso, el ficam semp uns aos ou tros,a d imin
i uint d o o área
inu d e contato com tempor
tempo ra d as
as baixos
tem
empp er
eraa turas
uras.. Isso
Isso favorece o troco d e ca lor entre os corpos, ao mesmo tempo em q ue dimin diminuui o pe rda de
ca lor po ro o am b ien ientte.
[ ..
Os lnuít são capazes d e
a tiva
ivarr a termogênese sem co c o ntração ou se
sejja , são capazes de produzir ca lor
corpóreo sem que haja c on tração musc
muscuula r tremor}. Essa ad
a d aptação pe rmi
mitte o ec o nomia d e co lor ias, que
seriam gostas p oro promove
promoverr o c ontração d os múscu
músculos. [ ..
A sensibil
sensibi lidade ao frio dos ln uít é menos int intee n so devido a o estímu
estímullo cont
con tínuo dos termorrece
morrecepp tores d o
pe le, encarregad
encarrega d os d o sensação d e frio frio.. Quando um termorr
termorrec ep tor espec
específi
ífico é expost
expos to, d ura n te muit
muitoo
tem
empp o e com freq uên cia, a o mesmo estímu
estímulo, o lilimiar d o p ot enc ia l de ação d os cé lulas ne r vosos satsa turo ,
impedind o o trantran smissão d o in formação neneuura l e, consequen
consequenttem
emeen te, d o se
sennsação térmico . Resto saber se
esses a justamentos se pe rpe tua rão no conjun
conjuntto d o popu lação e se caracteriza
caracterizarrã o, a ssim, como uma adap 
tação e vo lu tiv
ivoo .
MEC. Física . Brasília , 2006. p. 103
103··104
104.. v. 7 Explo
plorrand o o Ensin a).
1. Adaptação fisiológica: o fluxo sanguíneo periférico é maior em indivíduos lnuít; adaptação
cu ltural : para se proteger do frio, desenvolveram uma vestimenta feita e diversas
camadas e pele e foca que funcionam como isolantes térmicos; adaptação socia l : nos NÃO ESCREVA
gor re spon d
re invernos rigorosos, os membros da comunidade lnuít ficam mais próximos uns dos outros, NO LIVRO
para diminuir a troc de ca lor com o ambiente .
1 . O texto destaca a capacidade adaptati va da t ribo lnuít em en
enff rentar temperaturas muito baixas por
mu itas gerações. Destaque uma adaptação f is io lóg ic
icaa, cultural e social
social desta tribo.
2. Os lnuít não tremem ao sentir f rio, por uma questão de adaptação. Por que nós t rememos ao sent
sentiir frio?
3 . Um g rupo de pesqui
pesquisadores passou uma semana j unto a uma tr i bo Jnu ít e enfrentou alg
alg umas di
d ificu
ficulldades
de adaptação.. Na sua opinião quais se r iam elas?
adaptação elas? Resposta pessoal.
2. Porque nosso corpo não está adaptado ao frio como o dos Jnuít. Portanto
Portanto,, para produzir calor por
termogênese , nossos músculos precisam se contrair
contrair.. ou seja, tremer.
6 U NI DADE 1: Te rmologia

Troca de calor por convecção


Quando aquecemos água em uma panela sob a chama de um fogão, o fundo da panela é aquecido
e, por condução, o ca lo r é transmitido para a porção de água ma is próxima d o fundo. A temperatura
dessa porção de água aumenta, fazendo aumentar também o seu volume, deixando-a menos densa que
o restante da água acima dela. Com isso, a água aquecida e menos densa sobe, trocando de lugar com
a água da parte superior, que, estando mais fria e mais densa, desce para o fundo da panela. Quando a
água aquecida chega à superfície, e la cede calor para o ar e volta a ficar mais fria e mais densa, ocupando
novamente o fundo da panela.
O c ic lo se repete continuamente enquanto a água estiver sendo aquecida. Trata-se das correntes e

convecção formadas na água


água..
E
8 Ao ligar o maçarico, o ar
ar
.,;
V quente, menos denso,
quente,
o
faz o b alão subir.
' E
=

' j
.9
;;:
>
=
·' '
5
,
.e
<

'

• E

2
Ao aquecer água em e m u ma
panela, após um tempo, el ela .. = '
'
en tr a em
em movimento.
m ovimento. A porção
O aparelho de ar cond icionado é quente,, próxima ao f undo da
quente
s
o
V
'
e
panela,
pane la, sobe, e a porção de
-
colocado próximo ao t eto, enquant
enquan t o .,' I
o aquecedor de ar
a r fica no solo. água que está acim
aci m a desce. '

A troca de ca lo r por convecção ocorre porque, com o aquecimento, o fluido se dilata, por causa d o
aumento de energia cinética das molécu l as. Por ação da força gravitaci
gravitac ional, as camadas ma is densas
(mais frias) descem e deslocam as camadas menos densas (m
(maa is quentes) para cima. Esse processo de
troca de ca lor é denominado convecção

EXERCÍCIO RESOLVIDO

3  Por que o aparelho de ar condicionado deve ser colocado na


parte superior do ambiente?
.,
Resolução
2
O apare lho de ar condicionado introdu
introduz z o ar frio no ambiente .9
6
w
pela
pela parte supe
superior,
rior, a fim de q ue desça
desça,, trocando calor com os
objetos e as pesso as. Depois, o ar quenuente
te sobe, se ndo re sfri
sfriado
ado
novamen
novame nte pelo apare
aparelho
lho,, num ciclo de convecção do ar co ntido
na sala.

epresentação fora de
escala em o r e s ~

CAPITUL
CAPITU LO 3: Processos de t roca de calor 7

12 . Ao eriçar as penas acumula ar entre elas, constituindo um bom


isolante térmico. O processo de troca de calor é a convecção .
EXER Í IOS PROPO
PROPOSTOS
STOS 11 . O calor é transportado para cima pela convecção do
ar. Sendo o ar mau condutor de calor, pouco ca lor é NÃO ESCREVA
NO LIVRO
transmitido para as laterai
lateraiss da chama
cham a .
9  Qual é a principal
principal diferença entre a propagação
de ca
callor por condução e por convecção?

1O Em alguns refrigeradores o congel


conge lador fica lo
calizado na parte superior do eletrodoméstico.
Por que is isso
so acontece?
menor pressão
,
13   Na
13 brisa
marítima
Nos refrigeradores em condução
que o congelador fica térmica , - ---
local izado na parte não há
superior, o ar que subiu transferência
(portanto,, mais quente)
(portanto quente),, de matéria ,
ao entrar em contato com pois o átomos A noite, ocorre um processo inverso ao que se
o congelador, resfria ,
vibram em verifica duran te o dia
tornando-se mais denso,
desce, provocando , torno de
ponto de um
assim, a subida de ar mais equillbrio,,
equillbrio
quente menos denso . transferindo
As prate leiras vazadas essa vibração
facilitam a circulação das para os átomo
átomos
s
correntes e convecção. vizinhos .

1 1 . 0bserve a foto ao lado. ~


58
Por que voce consegue ~ ~
manter a mão ao lado
·= %:
da chama de uma vela
sem se queimar
queimar,, mas Como a água leva mais tempo para esquentar
não consegue mantê-la (de dia) , mas também leva mais tempo para es
aciima da chama?
ac friar (à noite), o fenômeno noturno (brisa ter
restre) pode ser ex plicado da segu
seguiinte maneira:
12 Em dias frios os pássaros costumam eriçar suas
x a) O ar que está sobre
sobre a água se aquece mais;
mais;
penas.dePor
troca que
calor isso
que ocorre
está e qual
ocorrendo? o processo de
ocorrendo?
ao subir, de ixa uma área de baixa pressão,
pressão,
causando um deslocamento de ar do conti
1 3 . 0 processo de propagação de calor por condução nente p ara o mar
mar..
ocorre com transferência de matéria? Explique. b) O ar mais quente desce e se desloca do con

14 Por que a chaminé de uma churrasqueira não ex  tinente para a água,


água , a qual não conseguiu
pele a fumaça logo quando se acende o fogo? reter ca
callor durante o dia.
c) O a r que está sobre o mar se esfr
está sobre esfriia e d issolve-se
1 5 . ( Enem/M EC ) Numa área de praia
praia,, a brisa marí-
água,  forma-se , assim, um centro de baixa
na água,
tima é uma consequência da diferença no tem-
pressão , que atrai
atrai o ar quente do continente.
po de aquecimento do so lo e da água água,, apesar
de ambos estarem submetidos às mesmas c o n - sobre a água se esfria, criando
d ) O ar que está sobre
dições de irradiação solar. No loca (sollo) que se
locall (so um centro de al
alta pressão que atrai massas
aquece mais rapidamente, o ar fica ma is quente de ar continental.
e sobe, deixando uma área de baixa pressão pressão,, e) O ar sobre o solo,
solo, mais quente, é desl
deslocado

provocando o deslocamento do ar da superfície


que está ma is f r ia (mar).
para o ma r, equilibrando
do ar que est á sobre
sobre o mar. a baixa tempera tura
equilíbrio,, transferindo essa vibração
9 . Na condução térmica não há transferência e matéria, pois os átomos vibram em torno de um ponto de equilíbrio
para os átomos vizinhos. Na convecção o orre deslocamento e matéria, por causa da diferença e densidade.

1  O gelo é isolante térmico seu acúmulo impede as trocas NÃO ESCREV


PENSE E R E S P O N ~
de calor no interior do congelador. NOUVRO

> manuall de instruções de uso de um refrigerador é comum haver as seguintes recomendações:


No manua
1 Degelar periodicamente o refri
refr igerador para evitar o acúmulo de gelo no congelador.
2. Não coloc ar roupas para se
seca
carr atrás da gelade
geladeiira.
An alise cada uma das recomendações e justifique-as,
justifique-as, usando os conhecimentos da Física térmica
aplicáveis a cada situação 2. A finalidade de um .refrigerador é transferir o calor de seu i_terior para .fora dele . s r 9 u p ~ s
· co locadas em seu radiador, localizado na parte detrás do equipamento, d1m1nuem a ef1c1enc1a
da troca de calor, fazendo-o astar mais ener ia elétrica ara realizar sua fun
14.. Imediatamente após
14 acender o fogo , as correntes e convecção não se formaram ainda, então a fumaça não é conduzida para a parte
superior da chaminé .
38 UNII DADE 1: Te rmo l og
UN ogii a

Pl; NSANDO A S C l ~ N C I A S ~ í s i c a Geografia e


Biologia
A inversão térmic

A inversão t érm i ca é um fenômeno meteo


rológico que pode ser visto em grandes cidades.
Durant e o di a, quando os raios solares atingem
a Terra
Terra,, o ar que fica próximo ao solo aquece,
fica menos denso e sobe levando os poluentes

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