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onjorno • Clinton
Eduardo Prado • Casemiro
Termologi
Termologiaa • Óptica
Óptica • Ondulató
Ondul atória
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ENSINO MÉ IO
COMPONENTE CURR ICUL R
FÍSIC FTD
s ca
Termologia
ENSINO MÉDIO
• Óptica • Ondulatória
COMPONE NTE CURR ICULAR
FÍSIC
Valter Boliorno
Engenheiro nava l graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Pofe ssor de ísica e Matemática
Azzolini
Bacharel e Licenciada Mariza Boliorno
em Letras (Português/Russo
(Port uguês/Russo pe la Universidade de São Pau lo
Professora da rede pública do Estado de São Paulo por vários anos
Re1atD Casemlro
Mestre em História da Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Pau lo
Bacharel e licenciado em ísica pela Pontifíci a Universidade Católica de São Pau lo
Professor de Física em colégios particulares de São Paulo
3ª e ição
São Paulo - 2016
MANUAL DO
FTlY PROFESSOR
f [j
Copyright© José Roberto Bonjorno
no,, Clinto n Marcico Ramos
Ramos, Edua
Eduardo
rdo de Pin ho Prado, Valter Bonjorno,
Bonjorno ,
Renato Casemiro, Regina de Fátima So uza Azenha Bon jo rno
no,, Mariza Azzolini Bonjorno
Diretor editorial Lauri Cericato
Gerente editorial Flávia Re nata P A. Fugita
Editora Cibeli de Oliveira Chibante Bue no
Editores assistentes Vara Valeri Navas, Eduardo Oliveira Guaitoli
Assessoria Paula Feijó de Medeiros
Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo He
Henn rique Ferreira Fo ntes
Coordenadora de arte Daniela Máximo
Projeto gráfico Aurélio Camilo e Edu ardo Benetorio
Projeto
Foto de capa Bruno
de capa Attili
Thais Falcão/Olho do Falcão
odelos da capa Andrei LopesLopes,, Angélica
Angél ica Souza,
Beatriz Raielle, Bruna Soares, Bruno Guedes,
Caio Freitas, Denis Wiltemburg, Eloá So uza,
Jardo Gomes, Karina Farias,
Farias, Karoline
Karoli ne Vicente,
Vicente ,
Letícia Silva,
Silva, Lilith Moreira, Maria Eduar
Eduarda
da Ferreir
Ferreiraa,
Rafael Souza,
Souza, Tarik Abdo, Thaís So uza
Supervisora de arte Isabel Cristina Corandin Marques
Editor de arte Eduardo Benetorio
Diag
iagrama
rama ção Formato Comunicação, Eduardo Benetorio,
Gabriel Basaglia, Rafael Ribeiro
Tratamento de imagens Eziquiel Racheti
Coordenadora de ilustrações e cartografia Mareia Be rne
Ilustrações Alex Argozino, Bentinho, Luis Moura,
Pau lo César Pereira,
Pereira, Rafael Herrera
Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenic
Semenichin
hin
Supervisora de preparação e revisão lzabel Cristina Rodrigues
Revisão Carolina Manley,
Dilma Dias Iara R. S.Casseb,
Ratto,Cristiane Desirée
Mletchol, anaAraújo,
Araújo
Ju liliana , ,
Rochetto,
Rochetto
Jussara Gomes
Gomes,, Pedro Fandi, Regina Barrozo,
Renato Colombo Jr., Vara Afonso Pinto
Coordenador de iconografia e licenciamento de textos Expedito Arantes
Supervisora
Supervi sora de licenciamento de textos Elaine Bueno
Iconografia Gabriela Araújo,
Araújo, Irene Araújo
Dire tor de operações
operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno
Vários autores.
autores.
Componente curricular: Física.
curricular:
ISBN 978-85-96-00332-2 aluu no)
al
ISBN 978-85-96-00333-9 professor)
16-03673 CDD-530.07
Índices para catálogo sistemático:
Índices
1. Fisica : En si no médio 530.07
respeito ao me
Em respei ambiente as tolhas
meiio ambi
Reprodução proibida: Art. 184 do Cód
Código
igo Penal lei 9.610de 19 de fevereiro de 1998. deste lilivro produziidas com fibras
vro foram produz
odos os ireitos reservados â obtidas de ãrvores de florestas plantadas
com origem certificada
EDITORA FTD S.A.
A Física é a área da Ciência que investiga o Universo. s cientistas
cientistas
em conjunto
conjunto buscam compreendê-lo e
e para isso
isso utilizam formulação
d e hipótese
hipótesess e atividades experimentais. A Fís
Física
ica asso
associa
ciada
da a outras
áreas e disciplinas
disciplinas tem uma importância fundamental no desenvolvi
mento tecnológico
tecnológico que proporciona
proporciona principalm ente a nós
nós seres huma
nos conforto
nos conforto praticidade e qualidade d e vida.
O estudo da Fís
Física
ica se faz
faz pre sente na últi
última
ma etapa do ensino bási co
co
o Ensino Médio
Médio que prioriza a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual. Por esse motivo
motivo a Física não deve apresentar
-se d e forma descontextualizada do mundo
mundo fornecendo somente ideias
irrevogáveis como produtos acabados. Hoje
irrevogáveis Hoje o grande desafio é que a
atividade científica seja vista como essencialmente humana
humana com seus
erros e acertos
acertos defeitos e virtudes.
Os utores
3
Unidade
Bloco temático que agrup a capítu
capítu l os que
tratam do mesmo assunto.
As aberturas das unidades chamam a
atenção para os fenômenos naturais e para
as tecnologias desenvol
desenvolvidas que estão
relacionadas aos conteúdos que serão
estudados em cada unidade.
Instrumentos
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Capítulo
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A História conta
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5
UNID DE CAPÍTULO 4: D ilatação térmica 4 4
Termologiia
Termolog O 1 . Dilatação dos sólidos 44
Dilatação linear 45
CAPÍTULO 1 : Temperatura e suas me didas 12
as
1 . Temperatu ra e sensações térmicas 12 Pensando ciências: O que é um
termostato? 46
Pensando as ciências: A ideia de átomo evolui
Experimento:: Dilatação e contração 47
Experimento
com o tempo 13
2 . Calor e equilíbrio térmico 13 Dilatação superficial 49
3. Medida de temperatura 14 Dilatação volumétri ca 49
Pensando as ciências : Aparelhos como forno
Aparelhos 2. Dilatação dos líquidos 51
e geladeira mudaram hábitos al imentares 15 Dilatação da água 52
Experimento : Termômetro de água 1 6
4. scalas termométricas 17 CAPÍTULO 5: Mudanças de fase 55
scala Celsius 17 1. Fases da matéria 55
scala Fahrenheit 17
Calor sensível e calor latente 56
Pensando as ciências: Nas palavras de
2 . Fusão e solidificação 5 8
Fahrenheit 18
nfluência da pressão na fusão-solidificação 58
1
scala
kelvin ou escala absoluta
18 3. Vaporização 61
5. Relação entre as escalas termométricas 19
Evaporação 61
callo r 21
CAPÍTULO 2 : Trocas de ca ciências : Efeito bomba d ' água
Pensando as ciências: água 61
1 . Calor e energia térmica 21 Ebulição 62
Pensando as ciências: Tab
Tabela nall 2 3
ela nutricio na
Pensando as ciências: Tampe a panela 63
2. Trocas de calor e variação de temperatura 23
Pressão máxima de vapor 63
Calor especí fico 2 3
específico
Calor latente de vaporização e de condensação 64
Capacidade térmica de um corpo 2 5
Pensando as ciências: Temperatura e alguns
Pensando as ciências: Capacidade calorífica 25
fenômenos atmosfé ricos 65
atmosféricos
3. Calor e transforma ções de energia 2 6
transformações
Pensando as ciências: O suor como regulador 4 . Curvas de aquecimento e de resfriamento 65
térmico do corpo humano 2 7 5 . Diagrama de fases 6 8
Experimento:: Calor específico 2 9
Experimento Gás e vapor 6 9
4 . Tr
Troca
ocas
s de calor e calorím etro 3 0 Mais atividades 71
A História conta: O calor na Ciência 72
CAPÍTULO 3: Processos de troca de calor 32
1 . Tipos de troca de calor 32
Troca de calor por condução 32
E
Fluxo de ca l or através de um corpo 33
atravé
V
Pensando as ciências: Antropologia
Antropologia,, evolução
-
o
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-
e adaptação 3 6 '
Troca de calo
calorr po
porr convecção 3 7
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Pensando as ciências: A inversão térmica 39 • =
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Transmissão por irradiação 3 9 l '
u
Termografia 4 0
... .
.
6
UNIDADE l
Termodin â m ica 7 4
CAP
CA P ÍTULO 6: Estudo dos gases
6: 76
CAPÍTULO 11: Refração da luz 17
1 O estudo da refração 171
CAPÍTULO 13: Instrumentos ópticos 200
1 Instrumentos de projeção 200
Máquina fotográfic
fotográficaa 200
Pensando as ciências
ciências:: Projetando imagens 202
2 Instrument
nstrumentosos de obse
observaç
rvação
ão 203
Lupa ou lente de aumento 203
Microscópio composto 203 2 . Reflexão de ondas
ondas 230
Luneta astronômica 203 3 . Refração de ondas 231
Telescópio refletor 204 Pensando as ciências
ciências:: Ondas marítimas 232
3 . O olho humano 205 4 . Difração 234
Pensando as ciências: A visão das cores 206 5 . Polarização 236
Acomodação e adaptação visual 207 6 . In terferência de ondas bidimensionais 237
Pensando as ciências
ências:: Identificação pela íris 208 7 . Ressonância 238
4 . Defeitos da visão 208 Pensando as ciências
ciências:: Ressonância mag
magnnética 239
Miopia 208
CAPÍTULO 16 : Acústica 242
Astigmatismo 208
1 Produção do som 243
Hipermetropia 209
Propagação do som 243
Presbiopia ou vista cansada 209
Estrabismo 209 2 Qualidades do som 244
Altura ou tom 244
Pensando as ciências: Outros defeitos Intensidade 244
da visão 211 Timbre 245
Mais ativi
atividades
dades 212 Escala musical 246
A História conta:
conta : Os fundamentos da óptica Pensando as ciências
ciências:: A audição h um ana 246
geométrica de Johannes Kepler 214 Pensando as ciências: Deficiência auditiva
no Brasil 249
UNIDADE 3 . Sons fundamentais em cordas 250
Ondul atória 2 6 Cordas vibrantes 251
Pensando as ciências
ciências:: Entendendo a física
CAPÍTULO 14 : Ondas 218 do violã
violãoo 253
1 . Movim
Movimentos
entos periódic
periódicos
os período e frequênci
frequênciaa 218 4 . Tubos sonoros 254
2 . Pulsos e ondas 218 Tubo aberto 254
3. C lassificação
Quanto
das ondas 219
à natureza 219
Tubo fech
fec hado 255
5 . Fenômenos sonoros 257
Quanto à direção de propagação 219 Ressonância 259
Quanto à direção de vibração 220 6 . Efeito Doppler 261
4 . Velocidade de propagação de uma onda 220 Pensando as ciências
ciências:: Efeito Doppl
Doppler e o Universo
5. Ondas periódi
periódicas
cas 221 em expansão 262
6 . Ondas eletromagnéticas 221 Experimento:: Calcul
Experimento Calculando
ando a velocidade do
Pensando as ciências
ciências:: A radiação ultravioleta 223 som no ar 264
s t ermôme
ermômett ros de rua indicam
indicam a temperatu ra e alguns deles
t ambém a condição do ar no local em que estão instalados.
Temper atura e
Temperatura
suas medidas
1. Tem
Temper
peratu
atura
ra e se
sens
nsaçõ
ações
es térmi
térmicas
cas
Empregamos os termos quentequente frio morno gelado para cl
frio morno c lassificar
sensações térmicas que percebemos, por exemplo, quando tocamos
diferentes corpos. Quando encostamos a mão no rosto de uma pessoa
para verificar se ela está com febrefebre,, termorreceptores de fr friio e calor
si tuados na camada derme da pele conseguem perceber apenas se o
corpo de la está ou não mais quente que o normal. Se est estiiver
ver,, não é
possívell avaliar quanto e, assim
possíve assim,, podemos até nos engana r.
Considere uma situação segur segu ra em que temos três recip ientes
contendo água em temperaturas diferentes: fri fr ia, morna e quente. Uma
pessoa que não conhece os estados térmicos da água mergu l ha a mão
esquerda na água quen te e a direi ta na fri fr ia .
Após alguns segundos,
segundos, essa mesma pessoa mergu l ha as duas mãos simu l taneamente no recipiente
que contém água morna. Na mão esquerda, sentirá que a água está fria e, na mão direita direita,, sent
sentii rá que a
água está
está quente. Cada
Cad a mão recebe uma " mensagem
mensagem"" diferente por meio do tato, mas a temperatura é a
mesma Por esse motivo foi necessário cr iar meios para quantificar essa sens sensação
ação térmica
térmic a, ou seja
seja,, para
medir temperaturas
temperaturas..
Em nosso cotidiano,
, costumamos associar calor a a l tas temperaturas
temperaturas,, como no caso da expressão
" hoje está ca lor " . E uma concepç ão alternat
alternativaiva bast
bastant
antee recorrente; no entanto, n o conhecimento físico
atual, esses dois termos têm significados distintos, como veremos ao longo do estudo da física térmica. térmica .
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o tapete ou o azulejo? ..
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lmpossivel saber, uma vez que as sensações térmicas de cada um dos pés serão diferentes. Ê possível que ambos estejam à mesma temperatura.
O conce i to de
temperatura está i ntimamente relacionado à constituição da matéria matéria.. Segundo o
modelo c i nético molecul
molecular, ar, todos os corpos são
são compostos por moléculas, a menor parte da matéria com
as mes
mesma
mass propriedades
proprie dades químicas
quími cas.. Essas mo léculas estão permanentemente em mo v i mento desordenado
e, quando próx
próxii mas
mas,, interagem entre si. si.
Dependendo da fase (sól ida , líqu líquiida ou gasosa , as m o lécu las estão ma is próximas ou mais distantes
e apresentam diferentes forma formass de organ i zação
zação.. omo estão em m ov i mento, possuem energia c i nética nética,,
e essa energia está relacionada à temperatura
temperatura.. Quanto maior a energia ci c i nética média das moléculas
(po is nem todas têm a mesma energ ia), ma ior a temperatura do objeto . A temperatura, temperatura, portanto
portanto,, é um
i nd icador da energia ci c i nética média das mo léculas de um corpo . A lém da energi energ ia cinética (rotaciona l,
v i braciona
bracionall e translacional
translaciona l, sendo
send o a última di retamente lil igada à temperatura , as molécula s também têm
uma energia potencial associiada às
potencia l que está assoc e las. A energi
interações entre el energ ia total,
total, cinética ma is potenci
potenc ial,
é denominada energia interna.
2 UNIDADE
UNIDAD E 1: Te rmo log
ogii a
Pl;:NSANDO AS C l ~ N C I A S l ísica e l listória
A ideia de átomo evolui com o tempo
O átomo de Demócrito, no século IV a.C.; o de Pierre Gassendi 1592-1655) e Robert Boyle
162 7-1691 ), no século XVII; o de John Dalton 1766-1844), Joseph-Louis Gay-Lussac 1778-1850) e
Amedeo Avogadro 1776-1856), no século XIX; e o de J. J. Thomson 1856-1940), Ernest Rutherford
1871-1937) e Niels Bohr 1885-1962), no sécul o XX, são muito diferentes entre si,
si , apesar de todos
esses pesquisadores terem defendido a ideia de que a matéria é constituída de pequenas partículas.
O termo áto mo significa sem divisão . Para Demócrito, o átomo era o constituinte da matéria e
só poderia ser concebido pela razão. Para Gassendi e Boyle,
Boyle, o átomo ainda era indivisível, mas se
tratava de um componente real da matéria. Dalton, Gay-Lussac e Avogadro procuraram medir sua
massa e volume, inaugurando u m atomismo científico. N o sécu lo XIX, com os experimentos de des
des
cargas elétricas em gases rarefe
rarefeii tos, o átomo deixou de ser indivisível e, no sécu lo seguinte, havia pelo
menos três mode los que estruturavam o átomo já com d ivisões.
Atualmente, o campo da Física que estuda as divisões atômicas e seus componentes é a Física de
partículas. O grande ace lerador de partículas Large adron Collider em português, Grande Co l isor
de Hádrons, funciona num túnel subterrân
subterrâneo
eo na fronteira entre a França e a Suíça-, e é o maior a l iado
dos cientistas na busca pelo detal
deta l hamento do átomo.
Ago ra re spond
spondaa NÃO ESCREV
NOUVRO
s experimentos com descargas elétricas mostraram que o átomo era d1v1slvel.
1 Por que foi necessário revisar os modelos atômicos do início do século XIX?
D A energia
érmica
B
Na representação, corpos
a temperaturas iniciais
diferentes trocam energia
a da criança por causa do
equilíbrio térmico ocorrido.
A cor do cristal líquido presente
no interior desse tipo de
> 9 f A = f8 térmica até alcançarem o termômetro muda de acordo
equilíbrio térmico equilíbrio térmico . com a variação de temperatura.
Aprovei te o momento para dtSCullr com os alunos sobre o d1re1to da criança e do adolescente
Aprovei
àvida à saúde. de acordo com o ECA Estatuto da Criança do Ado Adollescente .
CAPITULO 1:
1: Temperatura e suas medidas 13
3 Medida de temperatura
quan tificar
quantifi
Para car a temperatura
temperatura de um corpo, utilizamos os termômetros, que são i nstrumentos
cujo funcionamento se baseia nas propriedades dos materiais associ assoc iadas à temperatura. Todo
termômetro ut utii l iza a var
va r iação de alguma grandeza provocada pela variação de temperatura. T
A cor de um só l ido mu i to aquecido, a resistência elétrica de um metal e a dilatação de um 1
líquido são alguns exemp los dessas grandezas chamadas termométricas termométricas
Os termômetros mais comuns comun s são aqueles que se baseiam na dilatação de um líquido
no interior de um tubo de vidro. Geralmente o l íqu ido utilizado é o á lcool co lor ido, por se
di latar ma is facilmente. O termômet ro clínico, empregado para medir a temperatura do
termômetro
nosso corpo, e o termômetro que mede a temperatura do ambiente funcionam assim.
Esses termômetros são compostos de um rec reciipiente de vidro, que possui um bulbo e um
tubo ca p i lar. Nesse recip iente é colocado um líquido, que pode ser mercúrio proibido
comercialmente) ou á lcool colorido. Quando o bu l bo é aquecido, o líquido se dilata e a -
altura se m od i fica ao longo do tubo. Como a altura va ri a com a quantidade de calor w
forneciida ou retirada do bulbo, associa-se essa variação à grandeza temperatura. A leitura
fornec --= ::--°
::
é feita quando há o equi líbrio térmico entre o líquido no bu l bo e o corpo. CJ
- =- -
O
H á também outros tipos de termômetro que indic indicam
am a temperatura
temperatura segundo
segundo a variação
Termômetro
de grandezas físicas, como o termômetro de lâminas metálicas ou o de radiação. de mercúrio.
.·
•
Regiões do planeta cujas
Regi
t emperaturas são med idas por
t er m ôme tr o de radiação.
Gerall mente usado em
Gera e m saté
satéll itites
es
meteorológicos, esse te terr mômetro
mede a t emperatura da at mosfera
e da superfície da Terra em certo Termômett ro de lâm
Termôme âmii na
período d o ano. b imetálica. É ut i lizado no
As cores no mapa representa
representam m de
-
controle de te
tem mperatura de
t emperaturas ma maii s frias em azul azul)) fornos, fer
fe r ros elétricos
até as ma
maiis quentes e m vermelho.) saunas. Constitui-
Constitui- se de duas
lâminas de metais diferentes
soldadas queque,, quando
aquecidas, dilatam-se,
fo rm ando uma cur cu rva.
14 UNIDADE 1: Termologia
l=ísica e l listória
Aparelhos como forno e geladeira
Aparelhos
mudaram hábitos alimentares
• dade Média
Na Europa
uropa em meados de 1 080 quando se popularizaram
haviia um moinho movido a água para cada 300 habitantes o que
hav
possibi l itou a produção de farinh a em larga escal
escala e a introdução
de pão nas dietas.
Exemplo de moinho movido a água
• 1809
O confeiteiro Nicolas Appert desenvolveu um método de selar comida em frascos de vidro A lguns
anos mais tard
tarde
e seriam substituídos
substituídos por latas de meta
metal.
l.
A invenção da comida em lata foi estimulada pelo gove rno fra
francê
ncês
s que durante as guerras napo
napo
leônicas ofereceu recompensa para quem desenvo
desenvollvesse um método barato e eficaz de preservação
dos a 1 men os
• 18 3 4
O forno é uma invenção pré-histórica. Mas ele se popularizou em 1834 quando o inglês James
Sharp ab ri u a primeira fábrica de fornos a gás. Como era mais fácil de regu lar que os a l imentados por
madeira ou carvão logo conquistou os lares
ares..
• 185
• 1 946
O forno de micro -ondas foi criado por acaso pe lo engenheiro americano Percy Spencer. Ao traba
traball har
em um radar notou que determinada frequência de onda derreteu o choco late que levava no bolso.
nte
Font
Fo d e pes qui
quisso: Estado de ão Paullo
Pau ão Pau lo o ul 20 15
15..
1. Resposta pessoal. Espera -se que o aluno possa entende r que sem o advento da
Agora re
re sponda NÃO ESCREVA
tecnologia descri ta a re lação da sociedade com a al imentação e consequentemente NO VRO
com a saúde seria outra .
1 As invenções tecno
tecnollógicas são pens
pensadas
adas na maio
maioria
ria dos casos para melhorar a qu
quaalidade de vida da
sociedade. Em sua opini
opin ião qual dessas invenções é a ma
maii s significativa?
2
Que outras vantagens
vantagens além da regulagem você imagi
imagina
na que um forno a gás leva sobre os fornos a
carvão e a lenha para que a sociedade tenha preferido essa mudança?
Resposta pessoal . Espera -se que o al
aluno descreva o tamanho compacto do forno a gás a faci lidade de iniciar o processo de cozimento
dos alimentos
alimentos a não necessidade de tanto espaço para armazenar o gás quando comparado com a lenha e com o carvão etc etc..
CAPITULO 1:
1 : Temperatura e suas med
medii das 5
TENÇÃO
Faça o experimento
somente na presença
do professor.
ermômetro
ermômetrode
de água
Construa um termômetro de água e descubra como ele funciona.
Material
/ Garrafa de vidro de 500 ml e tampa com rosca pode - se usar também tampa de garrafa PET
com rosca
rosca))
Procedimento
1) Passe 1 O cm de mangueira através de um furo na tampa, com diâmetro pouco menor que o da
mangueira.
2 ) Despeje água misturada com tinta guache na garrafa cerca de 2 3 do seu vo l um e) e coloque a
tampa n a garrafa
garrafa, aperte bem de modo que a ponta da mangueira fique submersa.
3 ) Use supercola para vedar a conexão na tampa e para fixar a mangueira na régu
régua
a veja f igura) .
4 ) Sopre um pouco de ar pela saída da mangueira até formar uma coluna de água de uns 3 cm.
5) Apalpe bem a parte superi
super io r da garrafa com as duas mãos, observe a coluna.
mangueira transparente
NÃO ESCREV
gora responda NO L VRO
1 O que ocorreu com o nível de água que estava na mangueira? o ní ve l e água subiu .
4 scalas termométricas
Para quantificar as temperaturas, ou seja, para atribuir valores numéricos aos estados térmicos dos
corpos, foram inventadas escalas graduadas, denominadas esca la s t e rmomé t r i c as. Ao longo do tempo,
muitas escalas foram propostas e empregadas por diferentes pensador
pensadores
es em diferentes partes do mundo.
Atualmente três se destacam: a escal
escala
a Fahrenhei t, proposta em 1727 pelo físico alemão-polonês Gabriel
Daniel Fahr
Fahre
e nheit 1688-1736); a escala Celsius,
Celsius, proposta em 1742 pelo astrônomo sueco Anders Celsius
44 ); e a escala Kelvin
1701-1744
1701-17 Kelvin,, elaborada em 1848 pelo físico britânico William Thomson 1824-1907),
conhecido pelo seu título de nobreza como Lord Kelvin.
As duas primeiras escalas têm em comum o caráter empírico, ou seja, foram criadas com base na
experimentação; a ter
terce
ceira
ira provém de uma concepção teórica. Na prática, para se criar uma escala em
pírica é necessário escolher dois fenômenos que acreditamos ocorrer sempre à mesma temperatura e
considerá-los como pontos fixos. Em seguida, d iv id i mos esse interva
intervallo em medidas iguais. Cada divisão
corresponderá a um grau º ) na escala de temperatura.
Escala elsius
A esca la Ce lsius é atualmente a escala mais empregada em todo o mundo para designar a diferen
ça de temperatura entre os corpos. Na construção de sua escala, Celsius adotou como referência dois
pontos fixos: a te mperatura O para o gelo fundente e a temperatura 100 para a ebulição da água, ambos
à pressão normal de 1 atm nível do ma r) . Dividiu a distância entre esses do i s pontos em 100 partes
iguais,, de modo que ca da divisão corresponda a uma unidade, ou seja, 1 g rau Celsius 1 º C) .
iguais
Escala Fahrenheit
Atualm e nt e apenas cinco países no mundo continuam adotando a escala Fahrenheit: Bahamas,
Bahamas,
Belize, Ilhas Cayman Palau e Estados Unidos. Os americanos são bastante resistentes à mudança e
entendem qu e as temperaturas lidas nessa escala são mais precisas quando são expressas apenas por
números in t e iros, co m o nos telejornais.
Os primeiros termômetros produzidos e calibrados por Fahrenheit atribuíam a uma mistura de gelo,
água e sal o va lo r O pois era a menor temperatura que conseguia criar em seu laboratório. O valor 100
foi atribuído para o que e le cons
consii de
derrou a temperatura norma l do corpo humano. Porém, como na prática
esses pontos fixos não eram fáceis de serem reproduz idos, Fahrenheit adoto u os pontos fixos de fusão do
gelo e ebulição da água, t a l qual Celsiu
Cels iu s h av
aviia p ropost o e para essas si tuações leu no seu te rmômetro as
temperaturas de 32º e 212º respectivamente. Como entre esses dois valores há uma diferença igual a
180 a graduação da escala Fahrenheit tem 180 divisões, cada uma correspondendo a 1 grau Fahrenheit
representa-se por 1 º F .
NÃO ESCREVA
P NS RESPOND
NOUVRO
-· - -
Primeiro é necess.1rio determinar os dois pontos fixos . Coloca -se o bu l bo do termômeuo em uma vasilha com gelo derretendo, espera-se at atiingir o
equ ilíbrio marca-se o zero. Depois, coloca -se o bu lbo próximo á água em ebu lição, espera-se at atiingir o equ11ibno marca-se o ponto 100. Divide-se
em 100 partes iguais o espaço entre O 100 e assim, obtém -se um termômeuo ca calili brado. CAPITULO T t
1: empera ura e suas me 1 as
d .d 17
o líquido desce até o ponto indicado por O Este procedimenprocedimentoto é melhor rea lizado no inverno do que no verão.
O segundo ponto é obtido quando água e gelo gel o são misturados sem os sois mencionados; quando o termôme
tro é colocado nesta mistura, o líquido permanece no 32º grau, e este ponto eu chamo de ponto inic inicial
ial de
congelamento
congela mento quan
quando do no inverno a água em repouso é coberta por uma camada de gelo gelo o líquido
líquido termo
métrico atinge esse grau. O terceiro ponto encontra -se no 96º grou, e o espírito (do vinho) expande para esta
marcação quando o termômetro é colocado no boca ou embaixo do braço de uma pessoa saudável e é
mantido ali tempo suficiente para alcançar completamente a temperatura do corpo [ . . .
FAHRENHE IT D. G. Experimento circo gradum coloris liquorum nonnulorum ebullientium insti/ulo Philosophicol Tronsoclions o he
Royal Society Londres, v. 33, 1 an. 1724. Tradução dos autores. Disponível em : <http://rstl.royalsacielypublishing.org/
contenl/33/381-391/1 .full.pdf+htm l?sid =b066d025-845 d-45f0 ·9c94-dcc99ddffc3f>. Acesso em: 19 abr. 2016 .
-845d-45f0
NÃO ESCREV
Agora responda o uvRo
2 Por que a temperatura estabilizou em 32 graus quando o sa l foi retirado da mistura gelo-água?
Porque esse é o ponto inicia l do congelamento da água (ou da fusão do gelo) na escala Fahrenheit.
3 Por que a temperatura máxima medida pel pe lo termômetro de Fahrenheit era 600 graus?
Porque nesse ponto o mercúrio que preenche o termômetro começa a erver.
N OESCREV
PENSE E RESPONDA NOtNRO
O vácuo é concebi
conceb ido como ausência total matéria. Se assim for é possível medir a temperatura
tota l de matéri
do vácuo? Justifique. Não, pois a emperatura é a medida do grau de agitação das partícul
partículas
as (átomos e moléculas).
8 UNIDADE 1: Termologia
·= •e ºF K
'
_ _ _ 212 tt 373
•t - ponto de ebulição da água
li 100
u
•
Q
" '
Q.
Q.
0c
.• aF 1:+ T •- t emperatura que se quer calcular
•
'
0c - O 32
)F T - 273
100 o 212 - 32 373 - 273
Simplificando temos:
0c
- =
ef - 32 T - 273
5 9 5
273 h - 4 = 6c - O h - 4 6c
b) Uc = T- ~ 25 =T- 273 ~ T = 298 K
8 4 100 - o 4 100 ~
5 5
Portanto, 25 ºC correspondem a 298 K. ~ e = 25h - 100
2 Um termômetro de mercúrio é cal ibrado de b) Fazendo 6c
6c = 40 ºC, obtemos:
modo que, n a temperatura de O ºC , a al
altura da
coluna é de 4 cm, e, na temperatura de 100 ºC 40 = 25h - 100 25h = 140
a al
a ltura é de 8 cm. Determine: h = 5,6 cm
1. O estudante brasileiro está acostumado a owir no noticiário as temperaturas expressas na esca la Celsius. No entanto, a esca la utilizada nos Estados
Unidos da América é a Fahrenheit, 23 graus fahrenheit é um valor abaixo do ponto de fusão do gelo à pressão constante, portanto a confusão.
• • • • •• • • NÃO ESCREV
NOUVRO
40
3 Verifique se a frase a seguir é verdadeira ou falsa
e justifique: qualquer sist
sistema
ema cuja temperatura
tempera tura
seja medid
medidaa em uma escescala
ala absoluta terá tempe
ratura positiva . Verdadeira, pois T• = T, + 273 sendo o 100 0 (ºA)
a temperatura em graus Cels1us T,
maior do que - 273 ºC .
4 Ao nível do mar, um termômetro de gás com vo - Qual éa temperatura de ebulição da água na
lume constante indica as pr
press
essões
ões corresponde
corres ponden
n escalaa A?
escal
tes a 8 0 cm de H g e 160 cm de H g, respectiva
mente, para as temperaturas do gelo fundente e 9 (UEPA) Um ramo importante da Física, ligado
da água em ebuliçã o. À temperatura de 20 ºC
ebulição. ºC,, à Termologia , é a criogenia, cuja finalidade é
conseguir temperaturas extremamente baixas
qual
96 cmédea Hg são indicada por esse termômetro?
pressão
pres com as ma is diferent es aplicações.
aplicações. A obtenção
5 Determine a temperatura que, na escala de temperaturas reduzidas é utilizada, por
Fahrenheit, é expressa por um número quatro exemp lo , na conservação de produtos alimen
vezes m aior que o correspondente na escala tícios, no transporte de gêneros perecíveis
perecíveis,,
Cellsius. = 14,55 °c
Ce na preservação de tecidos
tecidos,, dos componentes
do sangue e de outras partes do corpo huma
6 Observe o gráfico abaixo. Existe uma determi no para posterior ut i lização. Em Biologia e
nada temperatura indicada pelo mesmo núme Veterinária,, a criogenia está associada à con
Veterinária
ro, quando medida nas escalas termométricas servação do sêmen de animais para uso em
Celsius e Fahrenheit. Qual é esse número? - 40
fertilização. A manutenção de sêmen bovino
ºC ºF em temperatura da ordem de 73 ke l vin é fun
damental para preservar suas características, a
100 212
fim de que o processo de inseminação artificial
e F= C
tenha sucesso (. .. ).
(Ad apt ado de FERRARO,
FERRARO, N. G. SOARES , P. A . de
Toleedo. FOGO, Ronaldo
Tol naldo.. Física Bãsíca. 3 . ed ed.. vol. Único.
Único.
São Pau lo : At u al
al,, 2009, p. 273
o 32
Com base nas informações apresentadas no
texto acima, indique qual o valor corresponden
7 (Mack-SP) Um estudante observa que, em cer te à temperatura de 73 ke lvin nas escalas
escalas Celsius
to instante, a temperatura de um corpo
corpo,, na es e Fahrenheit
Fahrenheit,, respect
respectiivamente , para manuten
cala Ke lvin, é 280 K. Após 2 horas, esse estu ção do sêmen bovino.
dante verifica que a temperatura desse corpo , x a) 00 ºC e - 328 ºF.
na escala Fahrenheit, é 8 6 ºF. Nessas 2 horas, a
b) - 200 ºC e 360 ºF.
va r iação da temperatura do corpo, na escala
Celsius, fo i de: c) 2 0 ºC e - 380 ºF.
Trocas de calor
1. Calor e energ
energia
ia térmic
Num dia de verão, com sol forte, geralmente buscamos um modo de nos refrescar. Em situações
como essa dizemos que estam estamosos com
co m calo r. Não é errado nos expressarmos assim, assim, po is o significado de
calor como oposto de frio é frequente no senso comum.
Na áre
áreaa cientí fica, como a Física
Física,, c lor assim como outros vocábulos, adquire um significado
específico, o que o caracteriza como termo, configurando então um termo científico, que por sua vez
forma a linguagem científica, quando uti li zado para expor os fenômenos da Ciência.
Até fins do século XVIII, a comunidade ci c ientífica consi
cons iderava o cal
ca lor uma substância flu ida, i nvisível
e sem massa presente no in interior
terior dos corpos.
corpos. Para designar essa substância
substância,, uti l izava
izava-- se o termo calórico
calórico
proposto por Lavoisier. O conceito que ass associ
ociaa calor
calo r e a temperatura
temperatura ao movime
mov imentonto de átomos e moléculas
só apareceria no sécusécullo XIX.
A teoria do calórico apresentava algumas explicações dos fenômenos
físicos que envo lviam a troca de calor. Antoine Laurent Lavoisier class classii ficava
o cal
ca lórico como um dos elementos fundamentais da natureza. Quanto mais
quente fosse um corpo, maior era a sua quantidade de calórico, de modo
que os corpos quentes transferiam parte do seu calórico para os corpos
mais frios. Acreditava-
Acreditava -se que a transferência só era interrompida quand quandoo os
corpos ati
at i ngissem o equilíbrio térmico.
Por vovollta de 1798, Benjamin Thompson, engenheiro anglo- americano,
quandoo traba
quand traba lh
lhava
ava numa fábrica de armas em Munique, na Al A lemanha
emanha,, observou Antoine Lauren Laurentt de
Lavoisier (1743-1794)
que as brocas de aço esquentavam muito ao perfurarem tubos de aço durante
a produção de canhões. Para que as brocas não derretessem, era necessário resfriá- resfriá - las constantemente
com água . De acordo com a teori teor ia do calórico, acreditava-se que o calor era proveniente do material
retirado pel
pe l a broca. Thompson propôs, então, que os empregados tentassem perfurar os canhões com
CAPÍTULO 2:
2 : Trocas de calor 2
NÃO ESCREV
PENSE E RESPONDA NO LlVRO
espontaneamente, de um corpo que apresente maior temperatura para outro com temperatura menor.
Representamos pela letra Q a quantidade de ca
letra callor trocada entre corpos com temperaturas diferentes.
N o SI , a quantidade de ca lor é me d ida em joule J). Entretanto, ainda está em p l eno uso uma
unidade da época da teor i a do ca l órico: a caloria cal).
cal) . Por definição, considera-se que a quantidade
de calor de 1 ca l e l eva a temperatura de 1 g de água em 1 º C.
Da experiênc
experiênciia de Joule
Joule,, temos:
1 cal = 4, 186 J
Também é frequente o uso de uma unidade múltipla da calor ia: quilocaloria kcal
kcal)) .
1 kcal
kca l = 103 ca l
Tabela nutricional
Você já deve ter reparado, nas embalagens de alimentos, uma tabela nutriciona l. Em Nutrição,
ut i l iz a- se
o termo Caloria (com letra maiúscu la) para quantificar o calor energético dos alimentos; no
entanto, esse termo corresponde a 1 000 vezes o va lo r da unidade caloria utilizada em Física, isto é,
1 Ca l corresponde a 1 000 cal.
m
=
Para BrMll / &tufllilli Uruaun Pa..-; .. Calorias dos alimentos
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL I
Alimento Quantidade Calorias
Calorias
INFORMACIÔN NUTRICIONAL 8 -
r.çlllpal<iin 11 l l f ~ 1..,.... ilatdel
ilatde lellt/ 1NM do ledlll
laranja 1 unidade 46
Quantidade por porção/
vor1 banana - maçã
banana- 1 unidade (65 g) 72
Cantidad por porci6n
Va lor energético 83 keal = 349 kJ 4% brigadeiro 1 un idade (30 g) 96
3%
-
Carboidratos/Carbohidratos
Proteínas
8,40
3,8g 5% suco de abacaxi natural 1 copo (240 ml) 100
7% Ex emplo
3,7 g
GO duras totais/Grasas totales
de galinha frito 1 unidade 108
rdu ras saturadas/
Gordu
Go
Grasas saruradas
2,3g 11 de tabe la
n u t ricional : - ovo
Calor específi
específico
co Espera -se que o al
aluno 1dentJfique que o ferro é me lhor condutor de calor que o vidro.
vidro .
m o intervalo de tempo?
As comparações suger
sugeridas
idas mostram que a elevação de temperatura de um corpo depende d o mate
mate
ria l de que é feito ( 1 s ituação callor fornecida (2ª situação
tuação)), da quantidade de ca situação)) e da quantidade de matéria
do corpo (3ª si tuação
tuação)) . O mesmo vale para
para o resfriamento.
A característi
característ ica que depende do material ou da substância que é feito o objeto denomina -se calor
específico. Quanto maior o calor específ
específiico , mais difíci l é o aquecimento ou resfriamento des
desse
se materi
mater ial
o u substância, ou seja
seja,, menor é a sua variação de temperatura quando recebe ou perde uma mesma
quantidade de ca lo r ou energ
energii a térmica Podemos pensar n o calor específico como uma medida de
resistência de uma substância a mudar de temperatura quando troca calor.
Na 1 l situação
situação,, a panela de ferro atinge uma temperatura mais elevada que a de vidro porque o
ferro tem menor calor específico que o vidro
Define-se calor específico (c ) como a quantidade de calor necessária para variar de 1 ºC , 1 g de
cal/ g ºC.
uma sub stânc ia . A unidade de medida do calor específico mais comumente ut i lizada é cal/
Matematicamente, essa relação é representada por:
c= Q ou Q = m •c •
m·
Dessa sentença, é possível
possíve l concluir que a variação de temperatura de um corpo, ao trocar certa
quantidade de energia térmica, depende do material de que é constituído o corpo (calor específico
específico)) e de
sua massa. Observe as informações abaixo:
Calor específico médio de alguma
lgumas
s substâncias (entre O º C e 100 º C)
24 UNIDADE 1:
1: Termo
Termollog
ogii a
Q m · c · L\.0
C = ~ C = ~ c m · c
L\.0 L\.0
Ou seja, a idade térmica também pode
capacidade
capac ser expressa pe lo produto entre a massa e o calor
específico d e um corpo.
NAOESCREVA
PENSE E RESPONDA NO l VRO
NÃO ESCREVA
Agora re
re sponda NO L VRO
1 Assim como Newton , Black estudou o calor sem se ocu ocupar par da sua natureza. Por que essa postura ajudou
a desenvolver as pesquisas sobre cal
ca lor? Porque havia m u i t ~ s especulações a respeito de qual seria a ~ t u r e z a do calor
· essa abordagem nao estava rendendo avanços na compreensao do tema .
2 De acordo com a descrição do experimento no text texto,
o, qual seria o conceito atual associad
associadoo à capacidade
calorífica ? Expl
Expliique O conceito a t u ~ é o da c_apacidade térmica pois o experimento analisa a gua_ntidade e calor que
· · deve ser fornecida ou retirada e um corpo para que ocorra uma certa vanaçao de temperatura .
3 Qual é a diferença fundamental entre o calor específico de uma substância e a capacidade térmica de
um corpo? Justifique.
A diferença fundamental está na quantidade e matéria . Calor específico é a quantidade necessária e calori
calorias
as para aquecer grama e
determinada substancia fazer sua temperatura se elevar a ºC . A capacidade térmica relaciona a quantidade e calor fornecida a um
corpo a variação de temperatura obtida
obtida.. CAPÍTULO 2: 2 : Trocas de calor 25
-oõ
por atrito da broca da estudada em
furadeira perfurando ::;;
Termodinâmica.
a madeira. ;
o
V
-8
-
Na queima de materiai
materiais
s < No núcleo solar ou em
:§
-
(combustão), =
há grandes reatores de fusão
- -
propagação de calor E nuclear, os isótopos de
.
porque os gases que elementos l eves conseguem
V li
resultam da combustão ::;; temper atura e pressão
pressão .<
8
estão a uma altíssima para se chocarem e
g
temperatura maior do se fundirem, criando novos o
que a do ambiente. elementos.
-
Em um a usina nuclear,
-8,
t<
:;
não de forma direta, a s
A resistência elétrica -
--
"'5 energia térmica das E
aquece a água
,,, reações nucleares <;:
.<
--
-Q'.
e o ar de dentro E
.9-
2 que vai girar as
do aquecedor.
urbinas na produção '
"'o'
da energia elétrica. '
'
nergia radiante em energia térmica nergia térmica em energia radiante
, --
g
Na fisioterapia, i5
, -
aproveita-- se as
aproveita No filamento de u ma lâmpada
radiações do incandescente, a e nergia elétrica
incandescente,
infravermelho para aquece o tungstênio a ponto de
produzir aquecimento torná-- lo um emissor de luz.
torná
•
(direto ou indireto).
A energ
energiia elétnca encontra resístenc1as elétr
elétriicas ao carregar o ce lular e uma
PENSE E RESPOND parte dessa energia se transforma em calor, aquecendo o aparelho .
N OESCREV
OUVRO
.,. Durante o carregamento da bateria do telefone celular na tomada da rede elétrica, percebemos um
ligeiro aquecimento do aparelho. Por que isso acontece?
6 UNIDADE 1: Termolog
Termologii a
NÃO ESCREVA
gora res
re sponda NOUVRO
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 Um cor po com 2 5 0 g, ao absorver 930 cal , aumenta sua temp
corp temperatura em 40 ºC. Utilizando as informações
sobrre calores específicos apresentada na página 2 4 , de que
sob qu e substância
substância pode ser
ser constituído
constituíd o esse corpo?
Resolução
Ao absorver Q = 930 ca l, a t emperatur
emperaturaa do
d o corpo au
aumenta em ô 8 = 40 ºC. As sim, temos:
Q = m · c · õ.0 930 = 250 · c · 40 c = 0,093 ca l/g •e
Logo, essa subs tância pod
pode ser o cobre.
2 Um cor po de massa 8 0 0 g é aque
corp aquecido por uma fonte, cuja potência e (ºC )
constante é de 3 00 cal/min. Sabendo que a variação de temperatura
ocorre segundo o gráfico ao lado, lado , calcule a capacidade térmi térm ica da 100
substância
subst ância que constitui o co rpo.
50
Resolução
No intervalo de tempo de O a 40 minutos inutos,, a temperatura do co rp o teve a
seguinnte vari
segui var iação: o 10 20 30 40 t m in)
ae = 01 - ae = 100 - 50 ae = 50 •e
Se em 1 minminuuto o calor fo rn ecido f oi de 300 cal , em 40 miminnut os teremos 1 200 cal.
Substiit uindo na expr
Subst expressão da capacid
capacidade ade t érmica
érmica,, temos:
e = -Q = 12000 e = 240 cal/ cal/ºº (
ae 50
CAPÍÍTU
CAP TULLO 2 : Trocas
Trocas de cal
cal or 7
3 . Um reservatório está cheio de água à temperatura ambiente de 25 ºC. Para que essa massa de água
atinja 45 ºC, é necessário que um aquece
aquecedor
dor forneça 13 500 kJ de calor durante
durante 30 minutos
minutos.. Determine
a) a potência desse aquecedor em watt W).
Resolução
a) Temos O 13500 kJ e a t = 30 · 60 = 180 s
A potência é a razão entre a energia empregada e o intervalo de tempo gasto. Assim:
o 13500000
Pot = ó t => Pot = => Pot = 7500 W
1800
b) Lembremos que a densidade é a razão entre a massa e o volume de uma substância. Substituindo os valores
dados na equação do calor específico , vem:
O = m · c · ó6 O = d · V · c · ae 13 500000 = 1000 · V · 4,2 · 103 · 45 - 25) ~ V = O 161 m3
Mas 1 m 3 =1000 L, então V = 161 L
4 Um corpo de massa 5 kg , abandonado do repouso a uma altura de 8 m, após chocar-se com o solo, solo , re
torna a uma altura de 6 m. Se a perda de energia mecânica desse corpo pudesse ser usada exclusivamente
no aquecimento de uma amostra de 40 g de água, água, qual seria a elevaçã
elevaçãoo da temperatura
temper atura da amostra?
Dados: aceleração da gravidade local : 10 m/s ; calor específico da água: 1,0 cal/g ºC; 1 cal = 4,2 J
2
Resolução
A energia mecânica do corpo que se converte em calor é igual apenas à variação da energia potencial, pois o
4
1 . Segundo
de ca lor, o que você
comente as aprendeu
seguintes sobre
frases:o conceito Dois
mentecorpos
iguaisA ea mA
possuem
e m8 massas
com mAmrespectiva
A > m8
a) Fechei a janela para não deixar o frio entrar Fornecendo uma mesma
mesma quantidade
quantidad e de calor a
no meu quarto. esses dois corpos, eles apresentam a mesma
variação de temperatura. O que se pode concluir
b) Vou vestir um agasalho para me aquecer.
em relação a:
c) Hoje o calor está insuportável a) suas capacidades térmicas? cA e.
Resposta pessoal.
b) seus calores específicos? c < c.
2 Se colocarmos a mão num objeto que está a
baixa temperatura, é o frio que passa do objeto 5 . Um atleta põe na perna uma bolsa de água
para a nossa mão ou é a energia térmica que quente, com 600 g de água à temperatura inicial
passa da nossa mão para o objeto? Justifique. de 60 ºC. Após 1 hora ele obs
observ
erva
a que atempe
at empe
ratura
rat ura da água é de 42 ºC. Se o calor específico
3 Exp lique, com suas palavras, o significado do da água é igual a 1 cal/g ºC, qual é a perda de
calor específico do chumbo ser 0,030 cal/g ºC. energia da água por
p or segundo? 3 caVs
1 grama de chumbo precisa receber 0.03 cal para a
tempera tura aumentar 1 ºC .
8 UNIDADE 1:
1: Termologia
ATENÇÃO
Faça o experimento
somente na presença
do professor.
aterial
/ 1 lata de refrigerante comum
/ 1 lata de refrigerante tipo zero
/ o equivalente em água de 1 lata de refrigerante
. / 3 recipientes comuns, com capacidade de armazenar o volume de 1 latinha de refrigerante
350 m i ) cada
/ 1 recipiente que possa ser levado ao fogo
/ 1 termômetro
/ 1 cronômetro
/ 1 balança
Procedimento
1) Meça a massa da latinha de refrigerante comum na balança, anote o resultado, e deposite o conteúdo
em um dos recipientes que consiga armazenar o volume integra
integrall da latinha.
2) Meça, na balança, a massa da latinha vazia e d esconte esse valor da medida
medida i nicial.
3) Repita o procedimento para a lati n ha d e refriger
refrige rante tipo zero e deposite o conteúdo no seg
segu
u ndo
recipiente.
4) Meça, na balança, a mesma massa da águ
águ a, cons
consiid erando a lata vazi
vaz ia, e depos
deposii te o conteúdo no
terceiro reci
rec ipiente. Desse modo, teremos 3 recipientes com a mesma massa de refr
refriigerante comum,
refrigerante d o tipo zero e água.
5) Deposite a quan
quantid
tidade
ade ajustada da ma
mass
ssa
a do refrigerante comum no recipiente que pode ir ao fogo e
anote a temperatura inicial.
6) Escolha um fluxo de gás para o fogão (alto ou médio) e deixe o recipiente com o refrigerante sobre a
chama por 3 minutos. Cronometre para garantir a precisão.
7) Retire o recipiente de cima da chama e meça a temperatura
temperatura final. Anote. Repita os mesmos proce
dimentos para o refrigerante zero e para a água.
1. O refngerante normal possui malôr densidade do que o refrigerante do tJpo zero
gora responda (nôfmal aproXJmadamente 1,03 gfcm ;_ ;_0,93 gfcm ). Sabemos que o refrigerante [ NÃONOEUS REVVROA )
n0<mal possui açucar na sua compostÇao que faz aumentar sua densidade . . .
1 Qual dos dois refrigerantes possui a maior densidade? Por quê?
Q ce
cedid
dida
a + Q receb
recebida
ida = O
N OESCREV
PENSE E RE SPO NDA
OUVRO
m
A garrafa
extern
extern.
.o, térmica. Esses
o, eriquanto utensílios
utensíl
a garrafa t ~ ios
r m i têm funções
~ precisa diferentes:
diferentes
manter : ano
o calor boseu interior deve
lsa térmica permi
permiti
no caso detirrbebidas
que o calor passe do
aquecidas, ou líquido seu
não permitir que o ca lorpara
interior o meio
passe para
o seu interior.. no caso de bebi
interior bebi das fnas.
3 UNIDAD E 1: Termologia
Água20 ºC 115
35 6,) - 70
1 ª1 20
4506, = 18 000
Água 50 ºC 300 1 1
50 6f = 40 ºC
6 Para beber água fresca, Cl C láudio mistura dois corpos de 1 50 m l cada, o p rimeiro a 5 ºC, e o segundo à
temperatura de 31 ºC. O equilíbri
equilíbrio térmico se dá algum tempo depois, à temperatura de 1 6 ºC. Como as
trocas de calor ocorrem em um ambiente aberto , parte do calor é cedida para o ambiente. Cal Ca lcule a
quantidade de ca
callo r transferida para o ambiente.
Dados: calor específico da água: 1 cal densiidade da água: 1 g/cm 3 e 1 mi = 1 cm 3
ca l/ g ºC; dens
Resolução
Cálculo da massa
massa de água em
e m cada copo: m 1 • c1 •+ m2 · c2 · + 0 = O 3
m m 150. 1 . 16 - 5) + 15
1500 . 1 1 6 - 31) + 0 3 = o
d= - => 1 = => m = 150 g
V 150
As trocas de calor se dão entre as duas mass
massas
as 150 . 11 + 150 . -15) + 03 = o
de água 0 1 e 0 2 ) e o ambiente 0 3 . Assim, 1 650 - 2 250 + 03 = o
podemos escrever: 0 = 600 cal
o , + 0 2 + 03
3
=o Portanto, 600 cal são cedid
cedidos
os ao meio
me io ambiente.
do e isol
isolante
paratérmico, são util
uti lizados pordemergu e resfriamento
amento da águade
temperatura do líquido até
equilíbrio térmico.
lhadores que certa quantidade água
Resposta no final do livro .
seja mantida próxima ao corpo , aprisionados 1 2 . Enem/Mec) Aquecedores solares usados em re
nos espaços vazios no momento em que o mer sidências têm o objetivo de elevar a tempera
gulhador entre na água. Por que os mergulha
tura da água até 70 ºC. No entanto
entanto,, a temperatu
dores optam por esses trajes? ra ideal da água para um banho é de 30 ºC. Por
1 O. A
isso,, deve-se misturar a água aquecida com a
isso
massa de um pedaço de cobre é igual a 250 g,
água à temperatura am biente de um outro re
e seu calor específico vale c = 0,092 cal/g ºC.
servatório, que se encontra a 25 ºC.
Para uma variação de temperatura de 20 ºC
Qual a razão entre a massa de água quente e
para 100 ºC, ca
callcule: 23 g a massa de água fria na mistura de um banho a
a) O equival
equiva lente em água do pedaço do metal; temperatura ideal?
b) A quantidade de calor que é preciso fornecer a)0,111 c)0,357 e)0,833
ao metal. 1840 cal X b)0,125 d)0,428
CAPÍTULO 2:
2 : Trocas de ca lo r 31
Processos d e troc
d e calor
1 Tipos d e troc de calor
O cal
ca lor pode se propagar em meios sólidos, em meios fluidos (l íquidos e gases) ou até mesmo no vácuo.
Quando colocamos uma panela com água para aquecer em uma chama de fogão, fogão, por exemplo, é possível
perceber que o cabo da panela aquece depois depois de algum tempo, indicando que o calor foi transmitido, por
meio das partículas sól sól idas da panela, da reg
regiião onde est
estava
ava a chama
cha ma até o cabo.
ca bo. Já a água dentro
dentr o da panela,
por ser flu ida, não aquece da mesma forma. Suas partícu las aquec aqueciidas se movimentam e transportam a
energia térmi
térm ica absorvida para outras regi
reg iões da água, em um movimento contínuo,
contínuo, durante o aquecimento.
O ca lo r pode ainda se p ropagar sem a necessidade de um meio materia materiall, como acontece com a
energia sol so lar, que se propaga no espaço até nosso planeta.
Portanto,, o calor pode ser trocado de três maneiras distintas: no primeiro exemp lo , por condução,
Portanto
pr i nc i pa
pall mente em só l idos; no segundo exemp lo, por convecção
convecção,, nos fluidos
fluidos;; e no terceiro exemplo,
por irradiação, sem necessidade de me io material. materia l.
-,...{ r - 1
1 1 1
~ 1 1
y n
faz essas moléculas vibrarem com maior ...
' 1 1 P ...,
...
.. , ...
a
... í....
: Ô
... ...
... , ..
maiores, e assim sucess ivamente. Veja o Ao ser preenchida por um líquido
esquema ao l ado.
1 1
quente, o aqueci
aquecimm en t o da xícara
O choque entre as moléculas se oc orr e pel pe lo processo de condução.
propaga por toda a extensão da xícara
xícara,,
resultando no aquecimento da região que não estava em contato direto com a fonte de calor.
Desse modo, a energia se propaga de m o lécula em molécu la da xícara, do i nterior para o exterior.
Apesar de toda a xícara ficar aquec
aqueciida após al
a lguns instantes, a sua temperatura não será a mesma em
todas as partes, diminuindo gradativamente da parte i nterior para a exteriexterior.
O mesmo ocorre na panela com água sobre a chama do fogão. O calor se propaga para toda a
panela e seu cabo fica aquecido. Essa forma de troca de calor é denominada condução
A condução é o principal processo de troca de calor em meios só l idos idos.. Nesse processo a energia
passa de m o lécula em molécula sem o co rrência de deslocamento de matér matériia.
3 UNIDADE
UNIDAD E 1: Termolog
Termologii a
Porque esqueceram que pela troca de calor por condução apesar e ser um
PENSE E RESPONDA líquido a superfície da água aquece mais do que o fundo criando um gradiente N OESCREV
NO L VRO
de temperaturas .
Imagine a parede de uma casa recebendo a luz do sol durante toda a tarde no verão de um país
situado numa região do planeta onde a temperatura é muito e levada. É provável que ao anoitecer essa
parede ainda esteja quente. Esse aquecimento depend
dependee do material de que é feita a parede da sua
espessura e da d i ferença de temperatura entre o ambiente externo e interno da casa.
A o projetar edifícios um dos aspectos que os arquitetos têm de prever é o isol
muitos iso l amento
térmico adequado para maior conforto das pessoas que vão frequent
frequentar
ar esses locais.
Consideremos dois ambientes 1 e 2 separados por uma
parede de área A e espessura e como indica a figura ao lado
constantes sendo 0 > 02 • A
mantidos em temperaturas 91 e 92 constantes
quantidade de ca lor é transmitida através da parede no tempo
ou seja o fluxo de calor I> através da parede é determinado
pela relação
relação::
e
em que K é constante que depende das características relac ionadas ao material que constitui a
uma
parede. Essa propriedade denomina-se condutividade térmica ou coeficiente e condutividade térmica
do material ou seja a capacidade do materia l de conduzir ca
callor.
A passagem de calor do ambiente 1 para o 2 se faz por meio da condução térmica.
Osbons condutores de calor apresentam ele levada condutividade térmica K como acontece com os
metais. Os isolantes térmicos são materiais que conduzem o calor com mais dificu ldade apresentando
baixa condutividade térmica K como o vidro comum a madeira
madeira o papel o concreto o ge
gello.
Os dados a seguir
seguir apre
apresentam
sentam a condut ivi
ividade
dade térm ica K de alguns materiais em duas unidades de
medida:
Valores
Valores de condutivi dade térmica
térm ica para alguns materiais
Materrial
Mate
cal w
s · cm · º C m· K
Prata 1 00 418
Cobre 0 92 401
Ferro 0 18 73
Água 0 00143 0 59
Ar 0 000006 0 0025
Fonte de pesquisa: TIPLER, P MOSCA, G. Física . 5. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2006
A .; MOSCA, 2006.. v. 1 e2.
e 2.
• Os metais são melhores condutores de ca callor, pois sua estrutura atômica possui elétrons externos
livres que transportam energ
energia
ia por meio de col isões através do metal.
• Nos sólidos não metálicos c omo v idro, borracha, lã e gelo, a troca de ca lor por condução faz-
metálicos,, como faz -se com
partícu la a partícula, sem que se alterem suas posições rel
maior dificu ldade, pela interação partícul re lativas.
• Os l íquidos e gases, em geral, são maus conduto res de ca lor.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 materia is como lã, pe les de animais e penas de aves são bons isolantes térmicos?
Por que materiai
Resolução
O isolame nto térmico dado por lã, peles de animais e penas de aves. deve-se acentuadamente aos espaços
existentes neles que são preenchidos com o ar, mau condutor de calor.
2. Com a quanti
quantidade
dade de calor que atravessa uma parede de concreto de 1 0 cm de espessura K = 2 0 ·
· 1 0 - cal/s ·cm· ºC) e área de 9 0 · 1 04 cm2 , em um intervalo de 100 s. quando suas faces experimentam
3
uma diferença de temperatura de 4 0 ºC, é possíve l fundirmos um cubo de gel gelo de 1 0 cm de aresta, a OºC
e pressão normal. O ca lor latente de fusão do gelo é 8 0 ca l/g Determine a densidade do cubo de gel ge lo.
Resolução
Dados: K = 2 0 · 10 - 3 cal/s · c m · ºC; e = 10 cm; ~ o 72 kcal
A = 9 0 · 104 cm 2; ô t = 100 s; Q = m · L1 ~ 72 000 = m · 80 m= 900 g
ô6 = 40 ºC; L1 = 80 cal/ g. O volume do cubo de gelo é igual a:
K · A · ô6 2 0 · 10 - 3
9 0 · 10 4
40
V = 103 ~ V = 1 000 cm 3
• •
<I>= e 10
= 720 cal/s A densidade do cubo de gelo é igual a:
Q m 900
I> = ~ Q = <I>. ô t Q = 720. 100 d = V 1 000 ~ = 0 9 g/cm3
4 UNIDADE
UNIDAD E 1: Termologia
3 Geralmente as panelas têm seus cabos metálicos c) a massa de vapor que se condensa no mesmo
tempo. 33,3 g
revestidos de madeira ou plástico. Por que se
colocam esses revestimentos? Porque madeira e Dados: K., = 0,5 cal/s · cm · ºC ; LF = 80 cal/g ;
plástico não são bons condutores de calor.
y = 540 cal/g
8 Por que
que,, para mexer continuamente um ali
mento de cozimento demorado,
demorado , deve-se usar
Panela
Pan ela de alumínio e chapa culinár ia de ferro
ferro.. uma colher de pau?
8. Porque a madeira é isolante térmico e não absorve com fac ilidade o calor dos alimentos que estão sendo cozidos permitindo assim uma
tempe ratura adequada em seu cabo por muito mais tempo que uma colher de alumínio por exemplo.
5. e s p o s t pesso_al. exp.ectativa
ectativa é que o estudante discorde l ~ n o que apresenta o seminário CAPIT
CA PITULO
ULO 3:3 : Processos de tr
t roc
oca
a de cal
calor 35
pois os casacos nao sao feitos para aquecer os corpos e sim d1m1nu1r as trocas de calor com o meio .
' j
.9
;;:
>
=
·' '
5
,
.e
<
'
• E
2
Ao aquecer água em e m u ma
panela, após um tempo, el ela .. = '
'
en tr a em
em movimento.
m ovimento. A porção
O aparelho de ar cond icionado é quente,, próxima ao f undo da
quente
s
o
V
'
e
panela,
pane la, sobe, e a porção de
-
colocado próximo ao t eto, enquant
enquan t o .,' I
o aquecedor de ar
a r fica no solo. água que está acim
aci m a desce. '
A troca de ca lo r por convecção ocorre porque, com o aquecimento, o fluido se dilata, por causa d o
aumento de energia cinética das molécu l as. Por ação da força gravitaci
gravitac ional, as camadas ma is densas
(mais frias) descem e deslocam as camadas menos densas (m
(maa is quentes) para cima. Esse processo de
troca de ca lor é denominado convecção
EXERCÍCIO RESOLVIDO
epresentação fora de
escala em o r e s ~
CAPITUL
CAPITU LO 3: Processos de t roca de calor 7