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Motor e periféricos

CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR

PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR

MISTURA CARBURADA

ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL - EQUIPA-


MENTO DIESEL

ANTIPOLUIÇÃO

ARRANQUE - CARGA

IGNIÇÃO - INJECÇÃO

REFRIGERAÇÃO - ESCAPE - DEPÓSITO -


SUSPENSÃO MOTOR

BB0A - BB0C - BB0D - BB0E - CB0A - CB0C - CB0D - CB0E

77 11 197 372 DEZEMBRO 1997 Edição Portuguesa

Os Métodos de Reparação prescritos pelo construtor, neste documento, são Todos os direitos de autor são reservados à RENAULT, SA.
estabelecidos em função das especificações técnicas em vigor, à data da sua
redacção. A reprodução ou tradução, mesmo parciais, do presente documento, bem como a
utilização do sistema de numeração de referência das peças sobressalentes são
Estes Métodos de Reparação são susceptíveis de modificação, no caso de se interditas sem autorização, prévia e escrita, da RENAULT, SA.
verificarem alterações, introduzidas pelo construtor, no fabrico dos diferentes
órgãos e acessórios das viaturas da sua marca.
C Renault, 1997
DESENHO EXPLODIDO

PRH1001
Motor e
periféricos

Índice

Páginas Páginas

CONJUNTO MOTOR E PARTE


10 INFERIOR DO MOTOR 13 ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL -
EQUIPAMENTO DIESEL
Ingredientes 10-1
Identificação 10-1 Alimentação combustível
Consumo de óleo 10-2 Corte de combustível em caso de
Pressão de óleo 10-3 colisão 13-1
Motor / Caixa de velocidades 10-4 Grupo de injecção 13-2
Grupo motopropulsor 10-9 Filtro de gasolina 13-6
Cárter 10-24 Débito da bomba 13-7
Retentor de cambota, lado distri- Pressão de alimentação 13-8
buição 10-28 Dispositivo antipercolação 13-11
Bomba de óleo 10-29
Equipamento Diesel
Generalidades 13-12
Características 13-13
Implantação dos elementos 13-15
Electroválvula de avanço 13-18
11 PARTE SUPERIOR E DIANTEI-
RA DO MOTOR Corrector altimétrico 13-21
Pulmão de ralenti acelerado 13-24
Correia da distribuição 11-1 Electroválvula codificada 13-25
Junta da cabeça do motor 11-11 Potenciómetro de carga 13-27
Substituição pastilhas das válvulas 11-29 Configuração do calculador 13-31
Injector instrumentalizado (subida da
agulha) 13-33
Testemunho injecção 13-34
Comando pré e pós-aquecimento 13-35
12 MISTURA CARBURADA Comando ralenti acelerado 13-37
Estratégia injecção / Ar condicionado 13-38
Generalidades 12-1 Calculador 13-39
Caixa de borboleta 12-10 Modos alternativos 13-40
Colector de admissão 12-12 Carreto RAM 13-41
Colector de escape 12-15 Bomba 13-43
Colector admissão / escape 12-17 Bomba - Avanço 13-45
Bomba - Verificação do avanço 13-46
Bomba - Afinação do avanço 13-48
Afinação dos ralentis 13-52
Ligações 13-53
Índice

Páginas Páginas

14 ANTIPOLUIÇÃO 17 IGNIÇÃO - INJECÇÃO


(cont.)
Teste de presença de chumbo 14-1
Aspiração dos vapores de gasolina 14-2 Estratégia injecção / Ar condicio-
Aspiração dos vapores de óleo 14-7 nado 17-16
Reciclagem de gases do escape Correcção do ralenti 17-17
(EGR) 14-11 Correcção adaptativa do ralenti 17-18
Regulação da mistura 17-19
Correcção adaptativa da mistura 17-21

16 ARRANQUE - CARGA
Alternador 16-1 19 REFRIGERAÇÃO - ESCAPE - DEPÓSITO -
SUSPENSÃO MOTOR
Motor de arranque 16-9

Refrigeração
Características 19-1
Enchimento / Purga 19-2
Controlo 19-3
Bomba de água 19-4
17 IGNIÇÃO - INJECÇÃO Esquema 19-6

Ignição Escape
Ignição estática 17-1 Generalidades 19-10
Velas 17-3 Conjunto das linhas 19-12

Injecção Depósito
Generalidades 17-4 Depósito de combustível 19-14
Implantação dos elementos 17-8 Sistema de nível 19-23
Gestão centralizada temperatura Bomba de combustível / Sistema de
da água 17-12 nível 19-24
Testemunho avaria injecção 17-13
Função antiarranque 17-14 Suspensão motor
Configuração do calculador em Suspensão pendular 19-26
função do tipo caixa de velocidades 17-15
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Ingredientes 10
Tipo Quantidade Órgãos

RHODORSEAL 5661 Untar Orifícios cavilha de transmissão

Loctite FRENBLOC
Untar Parafusos de fixação estribos de travão
Pasta de travagem e estanqueidade

Loctite FRENETANCH
Untar Parafusos de fixação carreto da cambota
Pasta de travagem e estanqueidade

Pasta para tubos de escape Untar Estanqueidade do escape

Identificação

Caixa
Tipo de Cilindrada Diâmetro Curso Relação
Motor velocidades
veículo (cm 3) (mm) (mm) volumétrica
com. manual

B/C B0A D7F 720 JB1 1 149 69 76,8 9,65/1

B/C B0C E7J 780 JB1 1 390 75,8 77 9,5 /1

B/C B0D K7M 744 JB1 1 598 79,5 80,5 9,5 /1

B/C B0E F8Q 630 JB1 1 870 80 93 21,5 /1

Manuais de reparação do motor a consultar, em função do tipo de motor:

Motor
D7F E7J K7M F8Q
Documento
Mot. D X

Mot. E X

Mot. K X

Mot. F (D) X

10-1
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Consumo de óleo 10
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CONSUMO DE ÓLEO

a) Atesto (nível máximo)

A operação deve ser feita com o motor quente (um disparo GMV) e após estabilização de 15 minutos, pa-
ra que o óleo escorra completamente no cárter.

Verificar o nível (visualmente) com a vareta.

Atestar (nível máximo).

Selar o bujão de esvaziamento (pincelada de tinta nos bujões enchimento/esvaziamento do cárter), para
se verificar, mais tarde, que não houve extracção.

b) Percurso a efectuar pelo cliente

Solicitar ao cliente que circule com o veículo até fazer cerca de 2 000 km ou até o óleo chegar ao nível mí-
nimo.

c) Novo atesto (nível máximo)

A operação deve ser feita com o motor quente (um disparo GMV) e após estabilização de 15 minutos.

Verificar o nível (visualmente) com a vareta.

Atestar (nível máximo).

Anotar a quantidade de óleo e a quilometragem percorrida depois do último atesto.

d) Medição do consumo de óleo

Quantidade do óleo acrescentado (litros)


CONSUMO DE ÓLEO = ----------------------------------------
km (em milhares)

10-2
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Pressão de óleo 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 836-05 Mala para avaliação pressão óleo

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Casquilho longo de 22 mm

VERIFICAÇÃO CONTROLO MOTOR

A verificação da pressão de óleo deve ser feita Motor D7F


com o motor quente (cerca de 80° C).
Ralenti 0,8 bar
Composição da mala Mot. 836-05 . 4 000 rpm 3,5 bar

Motores E7J / K7M

Ralenti 1 bar
3 000 rpm 3 bar

Motor F8Q

1 000 rpm 1,2 bar


3 000 rpm 3,5 bar

87363R1

UTILIZAÇÃO:

Motor D Motor E Motor F

C+F C+E+F B+F

10-3
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

B. Vi. 31-01 Jogo de punções para cavilhas


elásticas
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras
elásticas
Mot. 1448 Alicate longo para braçadeiras
elásticas
Mot. 1273 Mala de controlo tensão
correia
Mot. 1311-06 Extractor tubo de combustível
Mot. 1379 Suporte motor para
intervenção na cabeça
T. Av. 476 Saca-rótulas

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Posicionador de carga

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.


Parafuso de fixação estribo de travão 4
Pernos de fixação pé amortecedor 18 Extrair a bateria e a protecção sob o motor.
Parafusos fixação fole da transmissão 2,5
Esvaziar:
Parafuso fixação suporte pendular - o circuito de refrigeração (tubo flexível infe-
esquerdo à caixa de velocidades 6,2 rior do radiador),
- a caixa de velocidades e o motor (se neces-
Parafuso fixação suporte pendular
sário),
esquerdo à carroçaria 2,1
- o circuito de refrigeração (se equipado), com
Parafuso fixação suporte pendular uma estação de carga.
direito ao motor 6,2
Extrair:
Parafuso fixação suporte pendular
- as rodas,
direito à carroçaria 6,2
- a manga de entrada de ar,
Parafusos rodas 9 - o vaso de expansão e fixá-lo ao motor.

10-4
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Lado esquerdo do veículo

Extrair:
- o parafuso de fixação do estribo de travão e
depois fixá-lo à mola do amortecedor,
- os três parafusos de fixação do fole da trans-
missão,
- a rótula da direcção com a T. Av. 476,
- os pernos do pé do amortecedor.

Oscilar o cubo, para separar a transmissão da caixa


de velocidades.

Lado direito do veículo

Extrair:
- as cavilhas de transmissão, com os punções
B. Vi. 31-01,
- o parafuso de fixação do estribo de travão e
depois fixá-lo à mola do amortecedor,
- a rótula da direcção, com a T. Av. 476,
- os pernos do pé do amortecedor.

Oscilar o cubo, para separar a transmissão da caixa


de velocidades.

Extrair o parafuso de fixação da trança de massa


(lado caixa de velocidades).

10-5
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Libertar o comando das velocidades ao nível da - a placa de relés (4), a ficha (5), assim como o
alavanca de saída da caixa, depois de solto o fole. suporte fusíveis (6), extraindo os porta-fusíveis
(7),

93912R1 13034R

Desapertar, sem extrair, o perno (A) e extrair o - os tubos de borracha da climatização (2 tipos
perno (B) da barra de retenção de binário. de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,

92661R1

Soltar:
- o cabo do acelerador,
- o tubo canister,
- o tubo de depressão do servofreio, 13085R
- o tubo de borracha superior do radiador,

10-6
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor,

13084R

- as fichas da sonda de oxigénio e motoven-


tilador, 14174R
- os tubos de combustível.

Extrair: - as fixações dos tubos de direcção assistida ao


- o suporte do calculador de injecção; para isso, motor,
desligar a ficha de 55 vias e a ficha do con- - a correia da bomba de direcção assistida,
tactor de colisões, - a polia de direcção assistida,
- os parafusos da bomba de direcção assistida.

Libertar a direcção assistida.

Aplicar o posicionador de carga nos anéis de ele-


vação do motor.

13088R2

99893S

10-7
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Extrair: REPOSIÇÃO (Particularidades)
- o suporte do lado da caixa de velocidades,
Proceder à reposição no sentido inverso ao da
extracção.

Apertar os parafusos de fixação dos suportes pen-


dulares ao binário (ver capítulo 19, "Sus-pensão
pendular").

Aplicar RHODORSEAL 5661 no orifício da cavilha


de transmissão.

Carregar várias vezes no pedal do travão, para


que os pistões entrem em contacto com as
pastilhas.

Repor a correia da bomba de direcção assistida


(ver capítulo 07, "Tensão correia acessórios").

Proceder às seguintes operações:


- atesto (óleo) da caixa de velocidades,
- atesto (óleo) do motor (se necessário),
12924R1 - atesto do circuito de refrigeração (ver capítulo
19, "Enchimento / Purga").

- os parafusos de fixação (2) do apoio elástico


do motor (1).

Marcar a posição do apoio elástico do motor (1)


em relação à carroçaria.

12924R2

Extrair o conjunto motopropulsor, depois de


liberta a direcção assistida do compartimento
motor e de protegido o radiador.

10-8
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

B. Vi. 31-01 Jogo de punções para cavilhas


elásticas
Mot. 1040-01 Falso berço para extracção-re-
posição grupo motopropulsor
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras
elásticas
Mot. 1448 Alicate longo para braçadeiras
elásticas
Mot. 1311-06 Extractor tubo de combustível
Mot. 1379 Suporte motor para
intervenção na cabeça
T. Av. 476 Saca-rótulas
T. Av. 1233-01 Ferramenta para berço/trem

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) EXTRACÇÃO

Pernos de fixação de pé amortecedor 18 Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Rótula de direcção 3,7 Extrair a bateria e a protecção sob o motor.


Parafuso fixação dianteira berço 6,2
Esvaziar:
Parafusos fixação traseira berço 10,5 - o circuito de refrigeração (libertaar o tubo fle-
Parafuso fixação fole da transmissão 2,5 xível inferior do radiador),
- o óleo da caixa de velocidades (se necessário),
Porcas fixação apoio elástico ao suporte - o óleo do motor (se necessário).
pendular esquerdo 6,2
Parafusos fixação da suspensão pendular Extrair:
dianteira direita ao motor 6,2 - as rodas,
- a manga de entrada de ar,
Parafusos de fixação da suspensão pendular - as fixações superiores de radiador,
dianteira direita à carroçaria 6,2 - o vaso de expansão e fixá-lo ao motor,
Perno da flange inferior da coluna - o reservatório do líquido da direcção assistida,
da direcção 2,5 e imobilizá-lo no motor.

Parafusos rodas 9

10-9
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
Libertar:
- o cabo do acelerador,
- o tubo canister,
- o tubo de servofreio,
- a ficha da sonda de oxigénio,
- os tubos de combustível,
- a placa de relés (4), a ficha (5), assim como o
suporte fusíveis (6), extraindo os porta-fusíveis
(7),

13084R

Extrair:
- os pernos de pé do amortecedor,
- o perno da flange inferior da coluna de di-
recção.

PARTICULARIDADES DOS VEÍCULOS COM AIR


BAG CONDUTOR

13034R
ATENÇÃO

- os tubos de borracha da climatização (2 tipos Para evitar o risco de destruição do contacto


de montagem); libertá-los conforme esque- rotativo sob o volante, é necessário respeitar as
mas a seguir, seguintes instruções:

• Antes de libertar a coluna de direcção e a cre-


malheira, é OBRIGATÓRIO que o volante seja
imobilizado com as rodas direitas. Para isso,
utilizar uma ferramenta de blocagem do volan-
te, durante toda a intervenção.

• Qualquer dúvida sobre a centragem do con-


tacto rotativo implica a extracção do volante e
a aplicação do método de centragem descrito
na Nota Técnica relativa ao air bag 2ª geração.

MEMORANDO: Neste caso, a intervenção só deve


ser efectuada por pessoal qualificado e com
formação.

Extrair:
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- o parafuso de fixação da trança de massa, lado
13085R carroçaria,
- as fixações da saída do escape.

10-10
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as- Aplicar a Mot. 1379 no berço e, com o auxílio da
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no haste roscada (1), levantar o suporte direito do
motor, motor.

14174R 10267R1

- o ecrã térmico (A) e o tirante da caixa de Fixar a Mot. 1040-01 sob o berço, tendo primei-
velocidades (lado alavanca e caixa de velo- ramente fixo os calços Mot. 1379 a esta ferra-
cidades). menta.

Aplicar um calço de madeira entre a caixa de


velocidades e o berço.

Esquema de furação da Mot. 1040-01 (cotas em


mm).

14215R2

10621R

10-11
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
REPOSIÇÃO (Particularidades)

Utilizar a T. Av. 1233-01 para posicionar o grupo


motopropulsor em relação à carroçaria.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da


extracção.

Repor correctamente os ecrãs térmicos.

Apertar os parafusos e as porcas de fixação dos su-


porte pendulares ao binário (ver capítulo 19,
"Suspensão pendular").
92442-1R2
Aplicar RHODORSEAL 5661 no orifício da cavilha
da transmissão.
Extrair:
- a porca de fixação do suporte pendular da Carregar várias vezes no pedal do travão, para
caixa de velocidades; seguidamente, com um que os pistões entrem em contacto com as
calço de bronze, bater para soltar o perno da pastilhas.
fixação da suspensão pendular,
- os parafusos de fixação do suporte pendular Proceder às seguintes operações:
do motor ao motor. - atesto (óleo) da caixa de velocidades (se ne-
cessário),
Baixar o diferencial até a ferramenta chegar ao - atesto (óleo) do motor (se necessário),
chão. - atesto e purga do circuito de refrigeração (ver
capítulo 19, "Enchimento / Purga").

98755R

Extrair os quatro parafusos de fixação do berço.

Extrair o grupo motopropulsor, levantado a


carroçaria.

10-12
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1040-01 Falso berço para extracção- repo-


sição grupo motopropulsor
Mot. 1159 Suporte motor para intervenção
na cabeça
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras elásticas

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) - o ecrã térmico (A), assim como o comando da
caixa de velocidades,
Parafusos fixação dianteira do berço 6,2
Parafusos fixação traseira do berço 10,5
Parafusos fixação ao motor do apoio da
suspensão pendular dianteira direita 6,2
Porca fixação do apoio da suspensão
pendular dianteira direita 4,4
Porca fixação do apoio elástico ao
suporte da longarina dianteira esquerda 6,2
Pernos fixação de pés amortecedores 18
Parafuso fixação estribo de travão 4
Perno fixação da flange inferior
coluna direcção 3
Parafusos roda 9

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.


14215R3

Extrair a bateria e a protecção sob o motor.


- a braçadeira do escape (B), entre o catalisador
Esvaziar: e o vaso de expansão,
- o circuito de refrigeração pelo tubo de bor- - a trança de massa da caixa de velocidades,
racha inferior do radiador, - o pára-choques dianteiro,
- a caixa de velocidades e o motor (se neces- - a manga de entrada do filtro de ar,
sário),
- o circuito de AC (se equipado), com uma
estação de carga.

Extrair:
- as rodas dianteiras, assim como a protecção da
cava-de-roda,
- a grelha dianteira,
- o pára-choques dianteiro,
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- os estribos de travão (assim como os capta-
dores ABS, se equipado) e prendê-los às molas
de suspensão,
- os pernos dos pés dos amortecedores,

10-13
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
- o suporte do calculador de injecção; para isso
desligar a ficha de 55 vias e a ficha do contac-
tor de colisões.

13085R

- o suporte fusíveis (4), extraindo a fixação (5),


13088R2 assim como a placa de relés (6) e a ficha (7),

Libertar:
- os tubos de borracha do vaso de expansão,
- o tubo do servofreio,
- os tubos de borracha da climatização (2 tipos
de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,

14176R

- o tubo do canister da electroválvula,


- os cabos do acelerador e da embraiagem.

Soltar o reservatório da direcção assistida e co-


locá-lo no motor.
13084R

10-14
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
Extrair: Colocar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
- o conjunto do filtro de ar e libertar os tubos motor.
de injecção de combustível do grupo,
- os cabos do acelerador e da embraiagem,
- as fixações superiores do radiador e prendê-lo
ao motor,
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor,

99024R2

Aplicar um calço entre o suporte multifunção e o


berço.

14174R

- a porca e o parafuso excêntrico da flange infe-


rior da coluna de direcção, depois de empurra-
do o protector.

PARTICULARIDADES DOS VEÍCULOS COM AIR


BAG CONDUTOR

ATENÇÃO

Para evitar o risco de destruição do contacto


rotativo sob o volante, é necessário respeitar as
seguintes instruções:

• Antes de libertar a coluna de direcção e a cre-


malheira, é OBRIGATÓRIO que o volante seja
imobilizado com as rodas direitas. Para isso,
utilizar uma ferramenta de blocagem do volan- 14172S
te, durante toda a intervenção.

• Qualquer dúvida sobre a centragem do con-


tacto rotativo implica a extracção do volante e
a aplicação do método de centragem descrito
no capítulo 88, "Air bag".

MEMORANDO: Neste caso, a intervenção só deve


ser efectuada por pessoal qualificado e com
formação.

10-15
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
Extrair o apoio da suspensão pendular. - o suporte (3).

13359R 14175R

Colocar um calço entre a caixa de velocidades e o Fixar a ferramenta Mot. 1040-01 sob o berço.
berço.

Extrair:
- a porca (1); seguidamente, com um calço de
bronze, bater para soltar o perno da fixação
da suspensão pendular,

98755R1

Baixar o diferencial até a ferramenta chegar ao


chão.

13086R Extrair os parafusos de fixação do berço e extrair o


grupo motopropulsor, levantado a carroçaria.

NOTA: Nas operações em que haja necessidade de


separar o conjunto motor/caixa de velocida-
des/berço, ter o cuidado de marca a posição da
Mot. 1159 no berço.

10-16
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
REPOSIÇÃO

O alinhamento do berço com a carroçaria


consegue-se com mais facilidade, posicionando as
hastes roscadas da Mot. 1233-01 nas duas fixações
dianteiras do berço da carroçaria.

Apertar os parafusos de fixação do berço ao biná-


rio de:
- 6,2 daN.m, à frente,
- 10,5 daN.m, atrás.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Repor correctamente os ecrãs térmicos.

Aplicar os parafusos de fixação dos estribos com


Loctite FRENBLOC e apertá-los ao binário.

Carregar várias vezes no pedal do travão, para


que os pistões entrem em contacto com as pastil-
has.

Proceder às seguintes operações:


- atestos (óleo) do motor e da caixa de veloci-
dades (se necessário),
- atesto e purga do circuito de refrigeração (ver
capítulo, 19 "Enchimento / Purga").

10-17
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1040-01 Falso berço para extracção- repo-


sição grupo motopropulsor
Mot. 1159 Suporte motor para intervenção
na cabeça
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras elásticas
Mot. 1448 Alicate longo para braçadeiras
elásticas
Mot. 1311-06 Extractor tubo de combustível

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) - o ecrã térmico (A), assim como o comando da
caixa de velocidades,
Parafusos fixação dianteira do berço 6,2
Parafusos fixação traseira do berço 10,5
Parafusos de fixação ao motor do apoio da
suspensão pendular dianteira direita 6,2
Porca fixação do apoio da suspensão
pendular dianteira direita 4,4
Porca fixação do apoio elástico ao
suporte da longarina dianteira esquerda 6,2
Pernos fixação de pés amortecedores 18
Parafuso fixação estribo de travão 4
Perno fixação da flange inferior
coluna direcção 3
Parafusos roda 9

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas. 14215R2

Extrair a bateria e a protecção sob o motor.

Esvaziar:
- o circuito de refrigeração pelo tubo de bor-
racha inferior do radiador,
- a caixa de velocidades e o motor (se neces-
sário),
- o circuito de AC (se equipado), com uma esta-
ção de carga.

Extrair:
- as rodas dianteiras,
- os tirante berço/carroçaria,
- os estribos de travão (assim como os capta-
dores ABS, se equipado) e prendê-los à molas
de suspensão,
- os pernos dos pés dos amortecedores,

10-18
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
- a saída do escape,
- a trança de massa da caixa de velocidades,
- o pára-choques dianteiro,
- a manga de entrada do filtro de ar,
- as ligações de alimentação e de retorno de combustível (A) e (B),
- as fichas (2), (3), (4) e (5).

Soltar os tubos de combustível da caixa do filtro de ar e a tampa da distribuição, as-


sim como o filtro de gasóleo do respectivo suporte; afastar o conjunto.

13083-1R

10-19
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Para fixação das ligações rápidas, ver as figuras a Extrair o suporte do calculador.
seguir.

11734R 13088R1

Soltar:
- os tubos de borracha do vaso de expansão,
- o tubo do servofreio,
- os tubos de borracha da climatização (2 tipos
de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,

11733R

13085R

10-20
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Extrair:
- as fixações superiores do radiador e prendê-lo
ao motor,
- a porca e o parafuso excêntrico da flange in-
ferior da coluna de direcção, depois de em-
purrado o protector,
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor.

13084R

- o suporte fusíveis (4), extraindo a fixação (5),


assim como a placa de relés (6) e a ficha (7),

14174R

PARTICULARIDADES DOS VEÍCULOS COM AIR


BAG CONDUTOR

ATENÇÃO

Para evitar o risco de destruição do contacto


rotativo sob o volante, é necessário respeitar as
seguintes instruções:

• Antes de libertar a coluna de direcção e a cre-


malheira, é OBRIGATÓRIO que o volante seja
imobilizado com as rodas direitas. Para isso,
14176R utilizar uma ferramenta de blocagem do volan-
te, durante toda a intervenção.

- os cabos do acelerador e da embraiagem. • Qualquer dúvida sobre a centragem do con-


tacto rotativo implica a extracção do volante e
Soltar o reservatório da direcção assistida e co- a aplicação do método de centragem descrito
locá-lo no motor. no capítulo 88, "Air bag".

MEMORANDO: Neste caso, a intervenção só deve


ser efectuada por pessoal qualificado e com
formação.

10-21
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Colocar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do Extrair o apoio da suspensão pendular.
motor.

99024R2 13086R1

Aplicar o suporte Mot. 1159 no lugar da fixação Colocar um calço entre a caixa de velocidades e o
do tubo de água, no bloco do motor. berço.

Extrair a porca (1); seguidamente, com um calço


de bronze, bater para soltar o perno da fixação da
suspensão pendular.

99310R

13086R

10-22
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Extrair o suporte (3). REPOSIÇÃO

O alinhamento do berço com a carroçaria


consegue-se com mais facilidade, posicionando as
hastes roscadas da Mot. 1233-01 nas duas fixações
dianteiras do berço da carroçaria.

Apertar os parafusos de fixação do berço ao biná-


rio de:
- 6,2 daN.m, à frente,
- 10,5 daN.m, atrás.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Repor correctamente os ecrãs térmicos.

Aplicar os parafusos de fixação dos estribos com


Loctite FRENBLOC e apertá-los ao binário.

Carregar várias vezes no pedal do travão, para


14175R que os pistões entrem em contacto com as pastil-
has.
Fixar a ferramenta Mot. 1040-01 sob o berço.
Proceder às seguintes operações:
- atesto do circuito do ar condicionado (se equi-
pado),
- atestos (óleo) do motor e da caixa de velo-
cidades (se necessário),
- atesto e purga do circuito de refrigeração (ver
capítulo 19, "Enchimento / Purga").
- atesto do circuito da direcção assistida (se
equipado).

98755R1

Baixar o diferencial até a ferramenta chegar ao


chão.

Extrair os parafusos de fixação do berço e extrair o


grupo motopropulsor, levantado a carroçaria.

NOTA: Nas operações em que haja necessidade de


separar o conjunto motor/caixa de velocida-
des/berço, ter o cuidado de marca a posição da
Mot. 1159 no berço.

10-23
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Cárter 10
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)

Parafusos de fixação do cárter 1

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria e a protecção sob o motor.

Esvaziar o motor.

Extrair:
- a sonda de nível de óleo com uma chave meia-
-lua de 19,
- a chapa de protecção motor/caixa de velo-
cidades,

99900S

- os parafusos de fixação do cárter.

Rodar o cárter na direcção da traseira do veículo,


para poder soltar o filtro da bomba de óleo da di-
visória do cárter.

Limpar os planos das juntas, sem riscar as superfí-


cies de alumínio.

REPOSIÇÃO

Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção, com aplicação uma junta nova.

10-24
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1233-01 Hastes roscadas para baixar o


berço

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) - as fixações inferiores do pára-choques,


- a saída do escape, no motor F8Q.
Parafusos fixação dianteira do berço 6,2
Parafusos fixação traseira do berço 10,5 Particularidades dos motores E7J e K7M
Parafusos do cárter E7J e K7M 1
Parafusos do cárter F8Q 1,5 Extrair:
- o ecrã térmico do colector de escape,
Perno fixação da flange inferior - o catalisador,
coluna direcção 3 - as fixações do tubo da direcção assistida do
Perno da barra de retenção de binário 6,2 bloco do motor e o suporte multifunção.
Parafusos roda 9
Motores todos tipos
EXTRACÇÃO
Extrair:
Colocar o veículo num elevador de 2 colunas. - o suporte (3),
- os parafusos de fixação do berço e ir aplicando
Desligar a bateria e a protecção sob o motor. as hastes roscadas Mot. 1233-01.

Esvaziar o motor.

Extrair:
- a roda dianteira direita, assim como a pro-
tecção da cava-de-roda,
- a porca e o parafuso excêntrico da flange infe-
rior da coluna de direcção, depois de empurra-
do o protector,
- as fixações das rótulas inferiores, assim como
as da direcção nos motores E7J e K7M,
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- o comando de velocidades, lado caixa,
- o perno (1) e desapertar, sem extrair, o perno
(2) da barra de retenção de binário,

14175R

13359R1

10-25
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
Baixar progressivamente o berço com as hastes roscadas Mot. 1233-01, até se atingi-
rem aproximadamente as cotas X1 e X 2.

13507R1

Motores E7J e K7M Motor F8Q

X 1 = 9 cm X 2 = 13 cm X 1 = 7 cm X 2 = 9 cm

Extrair o cárter.

10-26
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
REPOSIÇÃO

Limpar o cárter.

Motores E7J e K7M

Aplicar RHODORSEAL 5661, com a largura apro-


ximada de 3 mm, conforme esquema abaixo.

99179S

Não esquecer de substituir as duas juntas meia-


-lua de cada lado do cárter.

Motor F8Q

Aplicar a nova junta após venda.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

10-27
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Retentor da cambota, lado distribuição 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1054 Posicionador ponto morto superior


Mot. 1273 Mala de controlo tensão correia
Mot. 1355 Guia de montagem retentor bomba
de óleo
Mot. 1374 Extractor retentor bomba de óleo
Mot. 1379 Suporte motor para intervenção na
cabeça

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) REPOSIÇÃO

Parafusos fixação saída cambota 2 + 90° Repor o retentor novo no veio de saída da cam-
bota, sem o danificar na passagem da garganta de
Parafusos fixação suspensão pendular accionamento do carreto da distribuição.
dianteira direita ao motor 6,2
Parafusos fixação suspensão pendular Proceder à sua aplicação com a ferramenta Mot.
dianteira direita à carroçaria 6,2 1355.

Porca rolete tensor correia da distriuição 5

SUBSTITUIÇÃO

EXTRACÇÃO

Extrair a correia da distribuição (ver capítulo11,


"Correia da distribuição").

Para extrair o retentor da cambota, utilizar a Mot.


1374.
99788R

Repor a nova correia da distribuição (ver método


descrito no capítulo 11, "Correia da distribui-
ção").

99787R

Apertar o corpo da ferramenta ao retentor com a


porca (1); depois, actuar no parafuso (2), para ex-
trair o retentor.

10-28
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Bomba de óleo 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1054 Posicionador ponto morto superior


Mot. 1273 Mala de controlo tensão correia
Mot. 1355 Guia de montagem retentor bomba
de óleo
Mot. 1379 Suporte motor para intervenção na
cabeça

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) REPOSIÇÃO

Parafusos fixação saída cambota 2 + 90° Substituir sempre a junta de alimentação de pres-
são de óleo (3).
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita ao motor 6,2
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita à carroçaria 6,2
Porca rolete tensor de correia da distriuição 5

EXTRACÇÃO

Extrair:
- a correia da distribuição (ver método no
capítulo 11, "Correia da distribuição"),
- a sonda de nível de óleo com uma chave meia- 99790R
-lua de 19,
- a vareta do nível,
- a polia e o carreto da cambota,
- a chapa de protecção do volante motor.

Levantar o conjunto motor/caixa de velocidades


com a Mot. 1379.

Extrair os parafusos de fixação do cárter.

Rodar o cárter na direcção da traseira do veículo,


para poder libertar o filtro da bomba de óleo da
divisória do cárter.

Extrair:
- o filtro da bomba de óleo,
- a bomba de óleo.

Limpar os planos de juntas, sem riscar as super-


fícies de alumínio.

10-29
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Bomba de óleo 10
Aplicar RHODORSEAL 5661 no plano da junta. Repor:
- a bomba de óleo no motor e apertá-la ao bi-
nário de 0,9 daN.m,
- o retentor novo no veio de saída da cambota,
sem o danificar na passagem da garganta de
accionamento do carreto da distribuição.

Proceder à sua aplicação com a Mot. 1355.

98964S
99788R

ATENÇÃO: A bomba de óleo é accionada por dois


espigões situados na cambota. Repor o filtro com a respectiva junta tórica nova.

Limpar os planos das juntas (bloco motor e cárter).

Repor o cárter.

Apertar os parafusos ao binário de 1 daN.m.

Repor:
- a correia da distribuição (ver método no ca-
pítulo 11, "Correia da distribuição"),
- as correias novas do alternador e da bomba da
direcção assistida (ver valores de tensão no ca-
pítulo 07, "Tensão de correia acessórios").

10-30
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1054 Posicionador ponto morto


superior
Mot. 1135-01 Tensor correia distribuição
Mot. 1273 Mala de controlo tensão
correia
Mot. 1379 Suporte motor para
intervenção na cabeça
Mot. 1386 Ferramenta de pré-tensão
correia distribuição

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar a Mot. 1379.

Parafusos fixação de polia acessórios


da cambota 2 + 90°
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita ao motor 6,2
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita à carroçaria 6,2
Porca rolete tensor correia da distriuição 5

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria.

Extrair: 10267R
- a roda dianteira direita,
- as correias acessórios,
- o carreto da cambota.

11-1
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
Extrair a suspensão pendular.

11463S

12924S1
Extrair as tampas da distribuição, assim como a
correia.
Imobilizar o motor em PMS (ponto morto su-
perior) com a Mot. 1054, alinhando as marcas do ATENÇÃO: O carreto da árvore de cames tem 5
carreto da cambota e da árvore de cames com as marcas. Só a marca rectangular, que se encontra
marcas fixas. num dos dentes, representa o PMS; as outras mar-
cas servem para a afinação das válvulas.

99795R

10072S

11-2
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO a) Aplicar a Mot. 1273 e, com o auxílio da
Mot. 1135-01, rodar o rolete tensor no sentido
Alinhar as marcas da correia de distribuição com inverso ao dos ponteiros do relógio, até obter
as marcas do carreto da árvore de cames e da cam- o valor 20 US (rodar o botão do captador até
bota. disparo, 3 "cliques").

MÉTODO DE TENSÃO DA CORREIA DA DISTRIBUI-


ÇÃO

Retirar o posicionador Mot. 1054.

Aplicar o espaçador (1) da Mot. 1386 e apertar o


parafuso do carreto da cambota.

10479R1

Apertar a porca do rolete tensor.

Dar, no mínimo, duas voltas ao motor (sem nunca


recuar).

10881R Imobilizar o motor em PMS e retirar o posicio-


nador.

Verificar se o comando da distribuição, do lado da


cambota e da árvore de cames, é o correcto.

Desapertar a porca do rolete tensor e rodá-lo li-


geiramente com auxílio da Mot. 1135-01 no senti-
do dos ponteiros do relógio, até os dois orifícios
do rolete tensor ficarem mais ou menos na hori-
zontal.

Voltar a apertar a porca do rolete tensor.

11-3
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
b) Dar, no mínimo, duas voltas ao motor (sem IMPORTANTE
nunca recuar).
Dar, no mínimo, duas voltas ao motor sempre que
Imobilizar o motor em PMS e retirar o posicio- a posição do rolete tensor seja modificada, para
nador. ser possível medir a tensão.

Com a Mot. 1386, entre o carreto da cambota e Fazer um pré-aperto de 1 daN.m, que permite eli-
a bomba de água, fazer um pré-aperto de 1 minar todas as folgas relativas à correia.
daN.m (chave dinamométrica).
Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.

Aplicar a suspensão pendular.

10881R

Aplicar a Mot. 1273 e verificar o valor da tensão


que deve ser de 20 ± 3 US (tensão de aplicação); 12924S1
se assim não for, ajustá-lo, modificando a posição
do rolete tensor com a Mot. 1135-01 e repetir o
processo de tensão a partir de b). Repor a correia acessórios (ver capítulo 07,
"Tensão correia acessórios").
Apertar a porca do rolete tensor ao binário de
5 daN.m.

11-4
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 591-02 Flexível para aperto angular


cabeça motor
Mot. 591-04 Chave angular para aperto
motor
Mot. 1135-01 Tensor correia
Mot. 1273 Mala de controlo tensão
correia

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Suporte motor
Sector de aperto angular

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Extrair:


- a roda dianteira direita e a protecção da cava-
Parafusos roda 9 -de-roda,
- o apoio da suspensão pendular,
Parafuso carreto cambota 2 + 68° ± 6°
Porca rolete tensor 5
Parafusos apoio suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria.

Aplicar o suporte motor.

13359R

- as correias do alternador e da bomba da


direcção assistida,

14279S

11-5
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
- os carretos da cambota, assim como o cubo, ATENÇÃO: O carreto da árvore de cames tem 5
- as tampas da distribuição. marcas. Só a marca rectangular, que se encontra
num dos dentes, representa o PMS; as outras mar-
cas servem para a afinação das válvulas.

13362S

Colocar o motor no ponto. 10072S

As marcas (N) e (M) dos carretos da árvore de


cames e da cambota devem estar na vertical (ver
abaixo).

Desapertar a porca (O) e aliviar o rolete tensor e,


depois, extrair a correia.

13506-1R

(1) Sentido de rotação do tensor.

11-6
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO

Por trás da correia encontra-se uma seta, que


indica o sentido de rotação, e dois traços relativos
ao comando.

Verificar se o motor se encontra no ponto.

Alinhar as marcas da correia com as dos carretos.

Respeitar o sentido de montagem da correia e co-


meçar por posicioná-la no carreto da cambota.

Esticar a correia até obter o valor de aplicação;


para tal utilizar a Mot. 1135-01, (ver o capítulo 07,
"Tensão correia da distribuição").

Apertar a porca (O) do rolete tensor a 5 daN.m.

É obrigatório apertar a porca do rolete tensor ao


binário de 5 daN.m, para evitar qualquer desa-
perto que provoque a danificação do motor.

A reposição efectua-se no sentido inverso ao da


extracção.

Repor o carreto da cambota e apertar o parafuso


obrigatoriamente ao binário de 2 daN.m, mais um
ângulo de 68° ± 6°.

Repor as correias acessórios e pô-las sob tensão


(ver capítulo 07, "Tensão correia acessórios").

Nunca voltar a aplicar uma correia extraída;


substituí-la.

11-7
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1054 Posicionador ponto morto


superior
Mot. 1273 Mala de controlo tensão correia

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Suporte motor
Casquilho estrela de 14

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Extrair:


- a correia acessórios,
- o apoio da suspensão pendular.
Parafusos roda 9
Parafuso carreto da cambota 2 + 115° ± 15°
Porca rolete tensor 5
Parafusos apoio suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria.

Extrair:
- a roda dianteira direita e a protecção da cava-
-de-roda,
- a protecção plástica do apoio do suporte pen-
dular.
13086R1

Aplicar o suporte motor.

14279S

11-8
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
Comando da distribuição Extrair:
- as tampas da distribuição,
Rodar a cambota, para alinhar a marca de distri-
buição da árvore de cames com o olhal do coman-
do.

12518R

13095S - o carreto da cambota.

Aliviar o rolete tensor e extrair a correia.


Extrair o bujão de posicionamento de PMS.
NOTA: Um desaperto superior a uma volta da por-
Aplicar o posicionador do Ponto Morto Superior, ca do rolete tensor pode fazer com que este se
Mot. 1054. solte.

12419R

11-9
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO

Verificar se o posicionador, Mot. 1054, se encontra


no lugar.

Aplicar a correia da distribuição, alinhando as


marcas da correia com as dos carretos da árvore de
cames, da bomba injectora e da cambota.

13094R

Apertar a porca do rolete tensor a 5 daN.m.

NOTA: É obrigatório apertar a porca do rolete


tensor ao binário de 5 daN.m, para evitar qual-
quer desaperto que possa danificar o motor.

Verificar o avanço da bomba injectora (ver capítu-


13096R lo 13, "Bomba - Verificação do avanço").

Esticar a correia da distribuição, apertando um pa-


rafuso (A) à tampa interna da distribuição. Substituir o parafuso do carreto da cambota.

Aplicar a Mot. 1273 e esticar a correia até ser obti- Aplicar o carreto da cambota e apertar obrigato-
do o valor de aplicação (ver capítulo 07 "Tensão riamente o parafuso ao binário de 2 daN.m, mais
correia da distribuição"). um ângulo de 115° ± 15°.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da


extracção.

Repor a correia acessórios (ver capítulo 07,


"Tensão correia acessórios").

NOTA: Nunca voltar a aplicar uma correia ex-


traída; substituí-la.

11-10
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 591-02 Flexível para aperto angular


cabeça motor
Mot. 591-04 Chave angular para aperto
motor e flexível
Mot. 1054 Posicionador ponto morto
superior
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras
elásticas
Mot. 1448 Alicate longo para braçadeiras
elásticas
Mot. 1273 Mala de controlo tensão
correia
Mot. 1379 Suporte motor para interven-
ção na cabeça do motor

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Casquilho estrela de 12
Sector de aperto angular

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Extrair:


- a correia da distribuição (ver método no ca-
pítulo 11, "Correia da distribuição"),
Parafusos fixação de saída cambota 2 + 90°
- a vareta do nível,
Parafusos fixação suspensão pendular - o tubo de assitência dos travões,
dianteira direita ao motor 6,2 - o filtro de ar,
- o cabo do acelerador,
Parafusos fixação suspensão pendular
- os tubos de chegada e de retorno de com-
dianteira direita à carroçaria 6,2
bustível da cabeça do motor, ao nível da
Porca do rolete tensor correia da tampa da correia da distribuição.
distribuição 5
Desapertar os parafusos de fixação do compressor
Parafusos rodas 9
nos veículos com AC.

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria e extrair a protecção sob o mo-


tor.

Esvaziar o circuito de refrigeração.

Aplicar o suporte motor, Mot. 1379.

11-11
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Desligar:
- os cabos das velas, com a ferramenta (3) inte-
grada na protecção plástica (4),

99894R1

99940R

- o tubo do canister, assim como os tubos de


borracha de aspiração dos vapores de gasolina
da electroválvula,
- a ficha:
• do módulo da ignição,
• dos injectores,
• do motor passo a passo de regulação de
ralenti,
• do potenciómetro de posição da borbo-
leta
• do captador de temperatura de ar.

Extrair o tubo de borracha da bomba de água / ra-


diador de climatização e a cablagem eléctrica do
ecrã térmico da tampa das válvulas.

11-12
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Extrair:
- os parafusos de fixação (5) da patilha de rigidificação da caixa de
borboleta à cabeça do motor,
- as porcas (3) de fixação do colector à cabeça do motor,
- os parafusos (4) de fixação do colector à tampa das válvulas,
- o conjunto colector de admissão, caixa de borboleta e grupo de in-
jecção,

99937R1

- os tubos de borracha do termóstato,


- a tampa das válvulas,
- os parafusos de fixação da cabeça do motor,
- a cabeça do motor.

11-13
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- VERIFICAÇÃO DO PLANO DA JUNTA
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Com uma régua e um jogo de calços, verificar se
correcto. existe deformação do plano da junta.

Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a Deformação máxima: 0,05 mm.
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor. Não é permitida qualquer rectificação da cabeça
do motor.
O desrespeito destas instruções faz correr o risco
de obturação dos tubos de alimentação de óleo, Testar a cabeça do motor para detecção de prová-
provocando assim a rápida danificação da árvore vel fissura.
de cames.

REPOSIÇÃO
LIMPEZA
A cabeça do motor é centrada por dois casquilhos
É muito importante não riscar os planos das jun- situados na traseira do motor.
tas das peças de alumínio.
Memorando:
Utilizar Décapjoint para dissolver a cola da junta. Para obter o aperto correcto dos parafusos, retirar
com uma seringa o óleo que possa encontrar-se
Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer- nos orifícios de fixação da cabeça do motor.
ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es-
pátula de madeira. Aplicar óleo de motor nas roscas e sob a cabeça
dos parafusos.

A afinação das válvulas e o aperto da cabeça de


motor efectuam-se a frio.

92076S

Aconselha-se a utilização de luvas para efectuar


esta operação.

11-14
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Apertar a cabeça do motor com o auxílio do sector AFINAÇÃO DAS VÁLVULAS (se necessário)
de aperto angular (ver capítulo 07, "Aperto cabe-
ça do motor"). Valores de afinação (a frio) (em mm):
- admissão 0,10
Retirar o posicionador Ponto Morto Superior - escape 0,20
(Mot. 1054).

Repor: Método conhecido por "contrabalanço"


- a correia da distribuição (ver método no capí-
tulo 11, "Correia da distribuição"),
- as correias acessórios (ver capítulo 07, "Tensão Colocar as válvulas do
Afinar a folga das
de correia acessórios"). cilindro em causa na
válvulas do cilindro em
posição fim de escape
causa
ATENÇÃO: O carreto da árvore de cames tem 5 início admissão
marcas. Só a marca rectangular, que se encontra
num dos dentes, representa o PMS; as outras mar- 1 4
cas servem para a afinação das válvulas.
3 2

4 1

2 3

10072S

11-15
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Plena abertura da válvula de escape

Pôr a válvula de escape do cilindro n° 1 em plena abertura e afinar a folga da válvula de admissão do cilindro
n° 3 e a folga da válvula de escape do cilindro n° 4.

Actuar de igual forma em relação aos outros cilindros, de acordo com a ordem abaixo indicada.

Válvula de escape a colocar em ple-


Válvula de admissão a afinar Válvula de escape a afinar
na abertura

78373R

Proceder à reposição no sentido inverso ao da extracção.

Extrair o suporte motor do berço, Mot. 1379.

NOTA: Aperto do colector de admissão:


- apertar progressivamente as 6 porcas, até contacto do colector com a cabeça do motor e, depois, apertá-
-las a 1,5 daN.m,
- aplicar os parafusos superiores e apertá-los ao binário de 0,9 daN.m.

Atestar e purgar o circuito de refrigeração (ver capítulo 19, "Enchimento/Purga").

Regular o cabo do acelerador.

11-16
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 588 Ferramenta de retenção das


camisas
Mot. 591-02 Flexível para aperto angular
cabeça motor
Mot. 591-04 Chave angular para aperto
motor e flexível
Mot. 1159 Suporte motor/berço
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras
elásticas
Mot. 1273 Mala de controlo tensão
correia

Suporte motor
Ponteira estrela de 55
Sector de aperto angular

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
motor e, depois, extrair o suporte motor.
Porca rolete tensor 5
Parafusos carreto cambota 2 + 68° ± 15°
Parafusos apoio suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafusos roda 9

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria.

Extrair:
- o capô,
- a correia da distribuição (ver método no ca-
pítulo 11, "Correia da distribuição"),

99024R2
Esvaziar o circuito de refrigeração pelo tubo de
borracha inferior do radiador.

11-17
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Extrair: - as fichas das bobinas de ignição, assim como a
- a ficha, assim como o tubo do captador de ficha (1),
pressão absoluta, - a bobina (2),
- a ficha do motor passo a passo, - os tubos (3), assim como a ficha (4),
- o tubo (5),
- a patilha de elevação (6),
- os tubos de alimentação e de retrono de
combustível (7),
- as fichas dos injectores,
- a tampa das válvulas,

13339S

- a tampa do filtro de ar do conjunto filtro de


ar,
- o conjunto filtro de ar,
- a ficha do potenciómetro de posição da 13360R
borboleta,
- o cabo do acelerador, - a ligação, assim como os tubos de borracha do
- a manga de entrada de ar, desligando a ficha suporte termóstato,
de temperatura do ar,

13365S
13338S

- o ecrã térmico e as fixações da saída do es-


cape,

11-18
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Veículos sem ar condicionado Veículos com ar condicionado

Extrair: Extrair:
- o alternador, - a grelha dianteira,
- a fixação (8), assim como a ficha (9) do pressó- - a protecção da cava-de-roda esquerda,
stato, - o pára-choques dianteiro,
- os parafusos de fixação da bomba de direcção - a travessa superior (desapertando os dois pa-
assistida e afastá-la, rafusos de fixação inferior) e colocá-la no mo-
- os parafusos de fixação do suporte multi- tor,
função e afastá-lo,

14280R

- os parafusos de fixação da bomba de direcção


assistida e afastá-la,
- os parafusos de fixação do compressor e
13364R1 afastá-lo,

13995-1R

- os parafusos de fixação do suporte multi-


função e afastá-lo,

11-19
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
- o suporte intermédio (A), Extrair:
- os parafusos da cabeça do motor, salvo o para-
fuso (F) que apenas é aliviado; segui-damente,
rodar a cabeça do motor à volta do parafuso,

14177R

Veículos todos tipos


92106R

Extrair:
- a fixação (10), - a cabeça do motor.
- o parafuso (11) do suporte e desapertar a por-
ca (12), Aplicar a ferramenta de retenção das camisas,
- o parafuso de fixação (13) da guia do nível de Mot. 588 (motor E7J).
óleo.

92062R
13336-1R1

Libertar a cablagem eléctrica (14).

11-20
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- REPOSIÇÃO (Particularidades)
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Extrair a Mot. 588 (motor E7J).
correcto.
Verificar a existência do casquilho de centragem
Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a (G).
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor.

O desrespeito destas instruções faz correr o risco


de obturação dos tubos de alimentação de óleo,
provocando assim a rápida danificação da árvore
de cames.

LIMPEZA

É muito importante não riscar os planos das jun-


tas das peças de alumínio.

Utilizar Décapjoint para dissolver a cola da junta.


98713R1

Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer-


ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es- Posicionar a junta da cabeça do motor.
pátula de madeira.
Lubrificar com óleo do motor as roscas e os apoios
Aconselha-se a utilização de luvas para efectuar inferiores das cabeças dos parafusos.
esta operação.
Repor a cabeça do motor (parafusos mais curtos
do lado da admissão ).
VERIFICAÇÃO DO PLANO DA JUNTA
Apertar a cabeça do motor (ver capítulo 07,
Com uma régua e um jogo de calços, verificar se "Aperto da cabeça do motor").
existe deformação do plano da junta.
Proceder à reposição no sentido inverso ao da
Deformação máxima: 0,05 mm. extracção.

Não é permitida qualquer rectificação da cabeça Aplicar correctamente os ecrãs térmicos.


do motor.
Repor a correia de distribuição (ver método no
Testar a cabeça do motor para detecção de prová- capítulo 11, "Correia da distribuição").
vel fissura.
Atestar e purgar o circuito de refrigeração, (ver
capítulo 19, "Enchimento / Purga").

11-21
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
AFINAÇÃO DAS VÁLVULAS (se necessário)

Valores de afinação (a frio) (em mm):


- admissão 0,10
- escape 0,25

Método conhecido por "contrabalanço"

Colocar as válvulas do
Afinar a folga das
cilindro em causa na
válvulas do cilindro em
posição fim de escape
causa
início admissão

1 4

3 2

4 1

2 3

Plena abertura da válvula de escape

Pôr a válvula de escape do cilindro n° 1 em plena abertura e afinar a folga da válvula de admissão do cilindro
n° 3 e a folga da válvula de escape do cilindro n° 4.

Actuar de igual forma em relação aos outros cilindros, de acordo com a ordem abaixo indicada.

Válvula de escape a colocar em ple-


Válvula de admissão a afinar Válvula de escape a afinar
na abertura

78373R

11-22
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 251-01 Suporte de comparador


Mot. 252-01 Placa de apoio para medição
altura camisas
Mot. 591-02 Flexível para aperto angular
cabeça motor
Mot. 591-04 Chave angular para aperto motor
e flexível
Mot. 1054 Posicionador ponto morto
superior
Mot. 1159 Suporte motor/berço
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras elásticas
Mot. 1273 Mala de controlo tensão correia
Mot. 1311-06 Extractor tubo de combustível
Suporte motor
Ponteira estrela de 55
Sector de aperto angular

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
motor.
Porca rolete tensor 5
Parafusos carreto cambota 2 + 115° ± 15°
Parafusos suporte suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafusos roda 9

EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.

Desligar a bateria e extrair a protecção sob o mo-


tor.

Extrair a correia da distribuição (ver método no


capítulo 11, "Correia da distribuição").

Esvaziar o circuito de refrigeração pelo tubo de


borracha inferior do radiador. 99024R2

11-23
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Aplicar a haste da Mot. 1159, no lugar da fixação
do tubo de água, no o bloco do motor e, depois,
extrair o suporte motor.

99461R

- o conjunto filtro de ar, desligando as fichas da


99310R electroválvula EGR e da sonda de temperatura
de ar (libertar os tubos de combustível da
caixa do filtro de ar),
Extrair: - a manga de entrada de ar,
- a saída do escape, - o cabo do acelerador,
- os tubos de borracha, assim como a ligação da - as alimentações das velas de pré-aquecimen-
caixa de água saída cabeça do motor, to,
- o adaptador (1) com o auxílio da Mot. 1311- - as fichas do injector instrumentalizado, assim
-06, como a da electroválvula de ralenti acelerado
(5),
- as ligações de chegada e de retorno de
combustível, em (A) e (B).

Desligar a ficha (6) do filtro de gasóleo; soltá-lo


do respectivo suporte e afastar o conjunto tubos
de combustível/filtro de gasóleo.

13097R

11-24
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11

13083-1R1

11-25
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Para libertar as ligações rápidas, ver as figuras a Extrair o suporte dos tubos de combustível (7).
seguir.
Desapertar, sem extrair, os parafusos de fixação
da tampa inferior da distribuição.

11734R

13093R

Extrair:
- o sistema de tensão da correia acessórios,
- os parafusos da cabeça do motor.

Descolar a cabeça do motor sem a rodar, visto ser


centrada por dois casquilhos (C).

11733R

99173-1R

11-26
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- VERIFICAÇÃO DO PLANO DA JUNTA
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Com uma régua e um jogo de calços, verificar se
correcto. existe deformação do plano da junta.

Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a Deformação máxima: 0,05 mm.
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor. Não é permitida qualquer rectificação da cabeça
do motor.
O desrespeito destas instruções faz correr o risco
de obturação dos tubos de alimentação de óleo, Testar a cabeça do motor para detecção de prová-
provocando assim a rápida danificação da árvore vel fissura.
de cames.

LIMPEZA

É muito importante não riscar os planos das jun-


tas das peças de alumínio.

Utilizar Décapjoint para dissolver a cola da junta.

Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer-


ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es-
pátula de madeira.

99180S

Aconselha-se a utilização de luvas para efectuar


esta operação.

11-27
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
OBTENÇÃO DA ESPESSURA DA JUNTA DA REPOSIÇÃO (Particularidades)
CABEÇA DO MOTOR
Repor a junta da cabeça do motor anteriormente
Controlo da altura dos pistões seleccionada, que é centrada por dois casquilhos
(C).
Limpar a cabeça dos pistões, para eliminar os
resíduos de carbono.

Dar uma volta à cambota no seu sentido de fun-


cionamento, de forma a que o pistão n° 1 fique
próximo do PMS.

Colocar no pistão a Mot. 252-01.

Aplicar a Mot. 251-01 com o comparador na placa


de apoio Mot. 252-01. Com a ponteira do
comparador em contacto com o bloco do motor,
procurar o P.M.S. do pistão.

99173-1R
NOTA: Todas as medições devem ser feitas no eixo
longitudinal do motor, para eliminar erros
causados pela oscilação do pistão. Colocar os pistões a meio-curso, para evitar
qualquer contacto com as válvulas, aquando do
aperto da cabeça do motor.

Centrar a cabeça do motor nos casquilhos.

Lubrificar as roscas e a parte inferior da cabeça


dos parafusos fixação.

Apertar a cabeça do motor (ver capítulo 07,


"Aperto da cabeça do motor").

Proceder à reposição no sentido inverso ao da


extracção.

99173R Repor a correia da distribuição (ver capítulo 11,


"Correia da distribuição").

Medir a altura dos pistões. Atestar e purgar o circuito de refrigeração, (ver


capítulo 19, "Enchimento / Purga").
SÓ CONSIDERAR A COTA DO PISTÃO COM A
ALTURA MÁXIMA

Para uma altura máxima:


- inferior a 0,868 mm, utilizar uma junta identifi-
cada por uma lingueta com 2 orifícios,
- entre 0,868 mm e 1 mm, utilizar uma junta
identificada por uma lingueta com 1 orifício,
- superior a 1 mm, utilizar uma junta identificada
por uma lingueta com 3 orifícios.

11-28
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Substituição das pastilhas das válvulas 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1366-01 Compressor de válvulas


(complemento da mala Mot. 1366)

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

Pernos fixação colectores à cabeça do motor 1


Porca fixação colectores à cabeça do motor 2,7
Parafusos fixação suporte ao colector
aspiração 2,5
Parafusos fixação suporte ao bloco
motor 2,5

Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.


86911-1S

Desligar a bateria.

1 4
CONTROLO DA FOLGA DAS VÁLVULAS 3 2

Extrair a caixa do filtro de ar, assim como a tampa 4 1


das válvulas. 2 3

Colocar as válvulas do cilindro em causa na posi-


ção de fim de escape/início de admissão e verificar Comparar os dois valores verificados com os va-
a folga. lores próprios; substituir as pastilhas em causa.

Folga de afinação (a frio) (em mm):


- admissão 0,10
- escape 0,25

11-29
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Substituição das pastilhas das válvulas 11
SUBSTITUIÇÃO DAS PASTILHAS Válvulas de admissão

Para esta operação é necessário extrair o colector Rodar o motor no seu sentido de funcionamento,
de admissão e de escape (ver capítulo 12, "Colec- de forma a que a válvula fique apoiada na Mot.
tores de admissão / Escape"). 1366-01 (rotação de 90° da árvore de cames em
relação à posição de plena abertura).
Abir completamente a válvula em causa (rodando
o motor no seu sentido de funcionamento).
Válvulas de escape
Introduzir a Mot. 1366-01 no tubo em questão.
Rodar obrigatoriamente o motor no sentido
contrário ao do seu funcionamento (a fim de evi-
tar o seu bloqueio), até a válvula ficar apoiada na
Mot. 1366-01 (rotação de 90° da árvore de cames
em relação à posição de plena abertura).

Extrair a pastilha de afinação com uma chave de


fendas e um dedo magnético.

NOTA: Aquando da aplicação da pastilha de


afinação, retirar o óleo contido no fundo, em (C).

11231R

98895R1

REPOSIÇÃO

Proceder à reposição no sentido inverso ao da


extracção.

11232-1R

11-30
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica

XB0A JB1 D7F 720 69 76,8 1 149 9,65/1 C53 EU 96

Controlos efectuados ao ralenti *


Motor
Combustível ***
Emissão de poluentes ** (índice mínimo de
Regime octanas)
Tipo Índice (rpm)
CO (%) (1) CO 2 (%) HC (ppm) Lambda (λ)

Sem chumbo
D7F 720 740 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)

(1) às 2500 rpm, o CO deve ser de 0,3 máx.

* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.

Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90

Captador temperatura ar
Tipo CTN 5 000 a 7 000 1 700 a 3 300 800 a 1 550 - -
Resistência em Ohm

Captador temperatura água


Tipo CTN 6 700 a 8 000 2 600 a 3 000 1 100 a 1 300 270 a 300 200 a 215
Resistência em Ohm

12-1
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Calculador SAGEM ou 35 vias, veículo Cx.VCM sem opção


MAGNETI MARELLI 55 vias, veículo AC

Injecção - Multiponto regulada semi-sequencial

Vias Resistência
Ignição Estática de duas bobinas
monobloco de dupla saída 1-2 1,5 Ω
- Módulo potência integrado 1 - 4 |1 - 3
no calculador 1Ω
2-3 |2-4
Um captador de detonações
binário de aperto: 2,5 daN.m 3-4 0,6 Ω
HT - HT 8 KΩ

Captador Ponto Morto - Resistência 220 Ω


Superior

Velas EYQUEM Afastamento: 0,9 mm


RFC50LZ2E Aperto: 2,5 a 3 daN.m

Filtro de gasolina - Fixo à dianteira do depósito, sob o veículo


Substituição na revisão geral

Bomba de alimentação Imersa no depósito


- Débito: 80 l/h mín. sob uma pressão regulada de
3 bar e sob uma tensão de 12 V

Regulador de pressão Pressão regulada


- Sob depressão nula: 3 ± 0,2 bar
Sob depressão de 500 mbar: 2,5 ± 0,2 bar

Injectores electromagnéticos SIEMENS ou Tensão: 12 V


BOSCH Resistência: 14,5 ± 1 Ω

12-2
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Caixa de borboleta MAGNETI MARELLI ∅ 36 mm


873 633

Motor passo a passo de AIR PAX Tensão: 12 V (a alta frequência)


regulação de ralenti Resistência: vias A-D 100 ± 10 Ω
vias B-C 100 ± 10 Ω

Potenciómetro de borboleta Tensão: 5 V


Resistência: Via PL PF
-
AB 1 300 Ω 1 300 Ω
AC 1 360 Ω 2 350 Ω
BC 2 300 Ω 1 260 Ω

Aspiração dos vapores de Tensão: 12 V.


gasolina (canister) - Resistência: 35 ± 5 Ω
Electroválvula

Sonda de oxigénio aquecida BOSCH Tensão fornecida a 850 °C


ou Mistura rica > 625 mV
DELPHI Mistura pobre: 0 a 80 mV
Resistência aquecida vias A-B: 3 a 15 Ω
Binário de aperto: 5 daN.m

Diagnóstico FICHA n° 27 Potenciómetro de borboleta:


CÓDIGO D13 Em regulação de ralenti: 10 ≤ # 17 ≤ 50
SELECTOR S8 Em pé a fundo: 185 ≤ # 17 ≤ 240
R.C.O. ralenti: 4 % ≤ # 12 ≤ 14 %

Adaptativo R.C.O. ralenti: - 4,3 % ≤ # 21 ≤+3,9 %


Adapt. mistura funcionamento: 106 ≤ # 30 ≤150
Adaptativo mistura ralenti: 106 ≤ # 31 ≤ 150

12-3
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica

XB0C BVM E7J 780 75,8 77 1 390 9,5/1 C63 EU 96

Controlos efectuados ao ralenti *


Motor
Combustível ***
Emissão de poluentes ** (índice mínimo de
Regime octanas)
Tipo Índice (rpm)
CO (%) (1) CO 2 (%) HC (ppm) Lambda (λ)

Sem chumbo
E7J 780 750 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)

(1) às 2500 rpm, o CO deve ser de 0,3 máx.

* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.

Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90

Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm

Captador temperatura água


Tipo CTN 6700 a 8000 2600 a 3000 1100 a 1300 270 a 300 200 a 215
Resistência em Ohm

12-4
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Calculador SIEMENS 55 vias


FENIX 5

Injecção - Multiponto regulada semi-sequencial

Vias Resistência
Ignição Estática de duas bobinas
Módulo potência integrado 1-2 0,5 Ω
- no calculador 1-3
Um captador de detonações 1Ω
2-3
binário de aperto: 2,5 daN.m
HT - HT 10 KΩ

Captador Ponto Morto - Resistência 220 Ω


Superior

Velas CHAMPION : RC10PYC Afastamento: 0,9 mm


RC10YCL Aperto: 2,5 a 3 daN.m

Filtro de gasolina - Fixo à dianteira do depósito, sob o veículo


Substituição na revisão geral

Bomba de alimentação Imersa no depósito


- Débito: 80 l/h mín. sob uma pressão regulada de
3 bar e sob uma tensão de 12 V

Regulador de pressão Pressão regulada


- Sob depressão nula: 3 ± 0,2 bar
Sob depressão de 500 mbar: 2,5 ± 0,2 bar

Injectores electromagnéticos SIEMENS Tensão: 12 V


Resistência: 14,5 ± 1 Ω

12-5
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Caixa de borboleta PIERBURG ∅ 41 mm


714 227

Motor passo a passo de - Tensão: 12 V (a alta frequência)


regulação de ralenti Resistência: vias A-D 52 ± 5 Ω
vias B-C 52 ± 5 Ω

Potenciómetro de borboleta Tensão: 5 V


Resistência: Via PL PF
-
1-2 5 440 Ω 2 200 Ω
1-3 4 500 Ω 4 460 Ω
2-3 2 160 Ω 5 340 Ω

Aspiração dos vapores de DELCO REMY Tensão: 12 V.


gasolina (canister) Resistência: 35 ± 5 Ω
Electroválvula

Sonda de oxigénio aquecida NGK Tensão fornecida a 850 °C


Mistura rica > 625 mV
Mistura pobre: 0 a 80 mV
Resistência aquecida vias A-B: 3 a 15 Ω
Binário de aperto: 4,5 daN.m

Diagnóstico FICHA n° 27 Potenciómetro de borboleta:


CÓDIGO D13 Em regulação de ralenti: 16 ≤ # 17 ≤ 50
SELECTOR S8 Em pé a fundo: 185 ≤ # 17 ≤ 243
R.C.O. ralenti: 2 % ≤ # 12 ≤ 15 %

Adaptativo R.C.O. ralenti: - 2,4 % ≤ # 21 ≤ +6,2 %


Adapt. mistura funcionamento: 64 ≤ # 30 ≤ 192
Adaptativo mistura ralenti: 64 ≤ # 31 ≤ 192

12-6
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica

XB0D BVM K7M 744 79,5 80,5 1 598 9,7/1 C64 EU 96

Controlos efectuados ao ralenti *


Motor
Combustível ***
Emissão de poluentes ** (índice mínimo de
Regime octanas)
Tipo Índice (rpm)
CO (%) (1) CO 2 (%) HC (ppm) Lambda (λ)

Sem chumbo
K7M 744 750 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)

(1) às 2500 rpm, o CO deve ser de 0,3 máx.

* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.

Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90

Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm

Captador temperatura água


Tipo CTN 6700 a 8000 2600 a 3000 1100 a 1300 270 a 300 200 a 215
Resistência em Ohm

12-7
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Calculador SIEMENS 55 vias


FENIX 5

Injecção - Multiponto regulada semi-sequencial

Vias Resistência
Ignição
Estática de duas bobinas 1-2 0,5 Ω
- Módulo potência integrado 1-3
no calculador 1Ω
2-3
Um captador de detonações
binário de aperto: 2,5 daN.m HT - HT 10 KΩ

Captador Ponto Morto - Resistência 220 Ω


Superior

Velas EYQUEM Afastamento: 0,9 mm


RFC50 LZ2E Aperto: 2,5 a 3 daN.m

Filtro de gasolina - Fixo à dianteira do depósito, sob o veículo


Substituição na revisão geral

Bomba de alimentação Imersa no depósito


- Débito: 80 l/h mín. sob uma pressão regulada de
3 bar e sob uma tensão de 12 V

Regulador de pressão Pressão regulada


- Sob depressão nula: 3 ± 0,2 bar
Sob depressão de 500 mbar: 2,5 ± 0,2 bar

Injectores electromagnéticos SIEMENS Tensão: 12 V


Resistência: 14,5 ± 1 Ω

12-8
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Caixa de borboleta PIERBURG


714 227

Motor passo a passo de - Tensão: 12 V (a alta frequência)


regulação de ralenti Resistência: vias A-D 52 ± 5 Ω
vias B-C 52 ± 5 Ω

Potenciómetro de borboleta Tensão: 5 V


Resistência: Via PL PF
-
1-2 5 440 Ω 2 200 Ω
1-3 4 500 Ω 4 460 Ω
2-3 2 160 Ω 5 340 Ω

Aspiração dos vapores de DELCO REMY Tensão: 12 V


gasolina (canister) Resistência: 35 ± 5 Ω
Electroválvula

Sonda de oxigénio aquecida Tensão fornecida a 850 °C


Mistura rica > 625 mV
- Mistura pobre: 0 a 80 mV
Resistência aquecida vias A-B: 3 a 15 Ω
Binário de aperto: 4,5 daN.m

Diagnóstico FICHA n° 27 Potenciómetro de borboleta:


CÓDIGO D13 Em regulação de ralenti: 19 ≤ # 17 ≤ 51
SELECTOR S8 Em pé a fundo: 190 ≤ # 17 ≤ 243
R.C.O. ralenti: 6 % ≤ # 12 ≤ 15 %

Adaptativo R.C.O. ralenti: - 2,4 % ≤ # 21 ≤ +6,2 %


Adapt. mistura funcionamento: 60 ≤ # 30 ≤ 195
Adaptativo mistura ralenti: 60 ≤ # 31 ≤ 195

12-9
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Caixa de borboleta 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

Parafuso de fixação da caixa borboleta


ao colector de admissão 1
Parafuso de fixação patilha de rigidifica-
ção da caixa borboleta à cabeça do motor 1

A extracção - reposição não apresentam quaisquer particularidades.

12-10
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Caixa de borboleta 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Extrair os quatro parafusos (5), que fixam a caixa
de borboleta e extraí-la.
Parafuso de fixação caixa de borboleta 1

EXTRACÇÃO

Desligar a bateria.

Extrair o filtro de ar.

Extrair a manga de ar (1).

13338R

REPOSIÇÃO

Substituir a junta da caixa de borboleta.

Para as operações de reposição, actuar no sentido


inverso ao da extracção.

13339R1

Desligar:
- o cabo do acelerador,
- as fichas:
• do motor passo a passo (2),
• do potenciómetro da borboleta (3).

12-11
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Colector de admissão 12
BINÁRIOs DE APERTO (em daN.m)

Parafuso de fixação do grupo de injecção


ao colector 1
Porca fixação do colector à cabeça motor 1,7
Perno de fixação do colector à cabeça
do motor 1

A extracção - reposição não apresentam quaisquer particularidades.

12-12
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de admissão 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Baixar o veículo.

Parafuso e porca colector de admissão 2 Extrair a manga-de-ar (A), que liga a caixa de bor-
boleta ao filtro de ar.

EXTRACÇÃO

Extrair:
- o filtro de ar,
- o grupo de injecção (ver capítulo 13).

Levantar oveículo.

Extrair o suporte (1) (para chegar ao parafuso que


fixa o suporte, do lado direito do veículo, extrair a
protecção da cava-de-roda e a roda direita).

13339R2

Soltar o cabo do acelerador e as fichas (2), ligadas


à caixa de borboleta.

Extrair os parafusos e as porcas (3) que fixam o co-


lector.

13130R

13335-1R

12-13
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de admissão 12
Extrair os dois parafusos (4), que fixam a patilha
de fixação ao bloco do motor.

13338R1

Extrair o colector.

REPOSIÇÃO

Substituir as juntas do colector de admissão.

Para reposição, proceder no sentido inverso ao da


extracção.

12-14
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Colector de escape 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

Porca de fixação do colector 2,5


Perno de fixação colector 1
Parafusos de fixação saída escape 2,2

A extracção - reposição não apresentam quaisquer particularidades.

12-15
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de escape 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)

Parafusos de fixação do colector 2

EXTRACÇÃO

Extrair o suporte multifunção (1) (ver capítulo 10).

Separar a ligação (2) colector de escape/escape.

Extrair o ecrã térmico (3).

Extrair o colector de escape.

13239R2

REPOSIÇÃO

Substituir a junta do colector.

Para as operações de reposição, proceder no sen-


tido inverso ao da extracção.

12-16
MISTURA CARBURADA
MOTOR F8Q
Colectores de admissão / escape 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) Extrair as porcas que fixam os colectores:
- por cima, porcas (A),
- por baixo, porcas (B).
Pernos fixação colectores à cabeça do motor 1
Porcas fixação colectores à cabeça do motor 2,7
Parafusos fixação suporte ao
colector aspiração 2,5
Parafusos fixação suporte ao bloco motor 2,5

EXTRACÇÃO

Extrair o filtro de ar (dois parafusos de fixação su-


perior, duas porcas de fixação inferior (1)).

PRO12.1

Particularidade

Para extrair a porca (C), por cima do motor de ar-


ranque, utilizar um pequeno roquete (6,35 mm),
assim como um cardã universal.

13047-1R1

Extrair, por cima, as duas porcas que fixam a saída


do escape ao colector

Desapertar, sem extrair, a porca da braçadeira que


liga a saída do escape ao tubo de escape.

Oscilar a saída do escape na direcção da caixa de


velocidades.

13047R

12-17
MISTURA CARBURADA
MOTOR F8Q
Colectores de admissão / escape 12
REPOSIÇÃO

Substituir as juntas dos colectores (parte metálica


da junta, lado colectores).

Substituir as juntas entre o colector de admissão e


o filtro de ar.

Substituir a junta de aço entre o colector de es-


cape e a saída do escape.

Para as outras operações de reposição, proceder


no sentido inverso ao da extracção.

12-18
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
Corte de combustível em caso de colisão 13
OBJECTIVO FUNCIONAMENTO

A função deste sistema é evitar, em caso de Durante a colisão, a esfera do contactor de inércia
acidente, um incêndio devido ao combustível que sai da sua sede e interrompe a ligação eléctrica.
escorre. Assim, durante e depois da colisão, é
interrompido o funcionamento de todos os Nas motorizações gasolina, a alimentação em +
órgãos que bombeiam o combustível do depósito, do circuito de comando do relé de bomba (236) é
sendo apenas reestabelecido depois de interven- interrompida. Desta forma, a bomba e os injec-
ção mecânica do condutor ou do reparador. tores deixam de ser alimentados electricamente e
a gasolina contida no depósito fica isolada.

DESCRIÇÃO Nas motorizações diesel, a alimentação em + do


stop eléctrico ou da electroválvula codificada é
O sistema é composto unicamente por um con- interrompida.
tactor de inércia (1), que:
- detecta a colisão, A bomba não consegue aspirar o combustível e
- interrompe o circuito eléctrico. deixa de haver alta pressão. Desta forma, fica ex-
cluído o risco de incêndio devido à projecção de
combustível a alta pressão sobre o motor.

ACTIVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CONTACTOR

Para voltar a armar o contactor de inércia, basta


carregar sobre ele para que a esfera se posicione
na sede.

ATENÇÃO:
• Nas motorizações gasolina, depois de armado
o contactor, é OBRIGATÓRIO limpar a me-
mória do calculador com auxílio da XR25. Esta
operação é importante, já que o calculador de
injecção memoriza uma avaria do relé de
bomba na sequência do disparo do sistema.

13051R

Encontra-se:
• nas motorizações gasolina, entre a via 1 do re-
lé de bomba (236) e a alimentação em +,
• nas motorizações diesel, entre a alimentação
em + e o stop eléctrico (ou a electroválvula
codificada, se o veículo possuir anti-roubo
electrónico).

13-1
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1311-06 Extractor das ligações de


gasolina

BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)

Parafusos de fixação grupo de injecção


ao colector 1

ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível,


proteger-se com um pano das projecções de
combustível, devido à pressão residual.

EXTRACÇÃO

Desligar:
- a bateria,
- o tubo de tomada de pressão (1) do regulador
de pressão,
- o tubo de retorno de combustível (2),
- a ficha (3) dos injectores.

99937R3

13-2
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
Desligar o tubo de chegada (4) de gasolina, Extrair os 2 parafusos (5) que fixam o grupo de
utilizando a ferramenta Mot. 1311-06 de secção injecção ao colector.
grande (o tubo de chegada de gasolina tem um
extractor preso à respectiva ligação, o qual vem Passar o grupo de injecção e os injectores entre o
com o veículo). colector e a cabeça do motor.

Extrair o grupo de injecção do lado direito do veí-


culo.

OBSERVAÇÕES

O regulador de pressão (6) está preso ao grupo de


injecção.

Existe uma ficha intermédia (7) entre a ficha do


injector (8) e o calculador.

99375R

Para extrair as ligações, colocar a ferramen-


ta Mot. 1311-06 entre os dois braços (A) e (B).

Carregar na ferramenta para levantar as duas


garras de fixação. Em seguida, puxar pela ligação.

10046R

99461R1

13-3
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
Para extrair um injector, retirar a mola (9). Depois, REPOSIÇÃO
carregar na mola (10), antes de puxar o injector.
Substituir as juntas tóricas do pé dos injectores (se
o injector estiver desmontado, substituir também
a junta ao nível da cabeça do injector).

Para que as ligações de chegada de gasolina fi-


quem bem encaixadas, é necessário que se ouça o
"clique" característico do encaixe.

Para as outras operações de reposição, proceder


no sentido inverso ao da extracção.

10047R

PRC13.1

13-4
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M
Grupo de injecção 13
ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível, Para extracção de um injector, retirar as fixações
proteger-se com um pano das projecções de (8) e, depois, puxar o injector.
combustível, devido à pressão residual.

EXTRACÇÃO

Desligar a bateria.

Extrair o filtro de ar.

Libertar:
- o tubo (1) de chegada de combustível,
- o tubo (2) de retorno de combustível,
- o tubo (3) do regulador de pressão de gasoli-
na.

99373R
Extrair os três parafusos (4), que fixam o grupo de
injecção (5).

Extrair o grupo. REPOSIÇÃO

Substituir as juntas tóricas do pé dos injectores (se


o injector estiver desmontado, substituir também
a junta ao nível da cabeça do injector).

Para que as ligações de chegada de gasolina fi-


quem bem encaixadas, é necessário que se ouça o
"clique" característico do encaixe.

Para as outras operações de reposição, proceder


no sentido inverso ao da extracção.

13244R

13-5
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
GASOLINA
Filtro da gasolina 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1265 Alicate para extracção de ligações


rápidas

IMPLANTAÇÃO Desligar as tubagens com as ligações rápidas (2),


utilizando o alicate Mot. 1265.
O filtro de gasolina está situado sob o veículo, em
frente do depósito.

96420R3

99214R
Retirar o parafuso (3) e extrair o filtro de gasolina.

SUBSTITUIÇÃO REPOSIÇÃO

Preconiza-se a substituição do filtro de gasolina Respeitar o sentido de escoamento de combus-


em cada revisão geral. tível (indicado por uma seta no filtro).

ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível, Ligar os tubos à mão (não é necessário utilizar o
proteger-se com um pano das projecções de alicate Mot. 1265).
combustível, devido à pressão residual.
Certificar-se do correcto encaixe das ligações rápi-
das.
EXTRACÇÃO
Repor as fixações de segurança (1).
Antes de iniciar as operações de extracção, prever
o escorrimento de combustível (não apertar os
tubos, pois existe o risco de destruição).

Extrair as fixações (1).

13-6
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
GASOLINA
Débito da bomba 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1265 Alicate para extracção das liga-


ções rápidas

MATERIAL ESPECIAL INDISPENSÁVEL

1 proveta de 2 000 ml

Aconselha-se que seja feito o controlo do débito


de bomba de combustível pelo tubo de retorno, li-
gado ao conjunto bomba/nível.

96093R2

IMPORTANTE

Aquando desta operação, é obrigatório:


• Não fumar nem aproximar objectos incandes-
centes da zona de trabalho;
• Proteger-se dos salpicos de gasolina, devido à
pressão residual existente nos tubos, quando
estes forem extraídos.

CONTROLO DO DÉBITO DA BOMBA

Libertar o tubo de retorno de combustível (1)


(Mot. 1265).

Acrescentar um tubo ao tubo de borracha e


introduzi-lo numa proveta graduada 0-2000 ml.

Fazer uma derivação entre os bornes (3) e (5) do


relé da bomba de combustível (situado na caixa de
fusíveis do motor). Num minuto, o débito mínimo
da bomba deve ser, sob uma tensão de 12 V, de
1,3 l.

Se o débito for fraco, verificar a tensão de alimen-


tação da bomba (perda de débito de cerca de
10 % para uma queda de tensão de 1 V).

13-7
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
CONTROLO DA PRESSÃO DE ALIMENTAÇÃO

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1311-01 Mala controlo pressão gasolina


(com manómetro 0 ;+ 10 bar
incorporado)
Mot. 1311-05 "T" de derivação (adaptador K)
Mot. 1311-06 Extractor de ligações de gasolina

ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível,


proteger-se com um pano das projecções de
combustível, devido à pressão residual.

Libertar o tubo de chegada de combustível, uti-


lizando a ferramenta Mot. 1311-06 de secção
grande (ver capítulo 13, "Grupo de injecção").

99375R

Ligar o "T" de derivação, Mot. 1311-05, ao grupo.


Em seguida, ligar o tubo de chegada de
combustível ao "T".

99939S

99934R1

13-8
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
Aplicar o manómetro 0; 10 bar e o tubo flexível,
Mot. 1311-01.

99938-1R

Fazer uma derivação entre os bornes (3) e (5) do


relé da bomba de combustível, situado na caixa de
fusíveis do motor .

A pressão deve ser de 3 bar ± 0,2.

Se se aplicar uma depressão de 500 mbar no regu-


lador de pressão, a pressão de gasolina deve ser
de 2,5 bar ± 0,2.

13-9
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M ˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
CONTROLO DA PRESSÃO DE ALIMENTAÇÃO

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1311-01 Mala controlo pressão gasolina


(com manómetro 0 ;+ 10 bar
incorporado)
Mot. 1311-04 "T" de derivação (adaptador J)

ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível,


proteger-se com um pano das projecções de
combustível, devido à pressão residual.

Extrair o filtro de ar.

Libertar o tubo de chegada de combustível.

Ligar o "T" de derivação, Mot. 1311-05, ao grupo.


Em seguida, ligar o tubo de chegada de combustí-
vel ao "T".

13244-1R

Fazer uma derivação entre os bornes (3) e (5) do


relé da bomba de combustível, situado na caixa de
fusíveis do motor .

A pressão deve ser de 3 bar ± 0,2.

Se se aplicar uma depressão de 500 mbar no regu-


lador de pressão, a pressão de gasolina deve ser
de 2,5 bar ± 0,2.

99376R

Aplicar o manómetro 0; 10 bar e o tubo flexível,


Mot. 1311-01.

13-10
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M
Dispositivo antipercolação 13
Quando se desliga a ignição, fica-se em modo de vigília da temperatura da água.

Modo de vigília

não
Temperatura da água ≥ 101 °C

sim

Comando GMV a grande velocidade

não Tempo de comando dos GMV não


Temperatura da água ≤ 96 °C ≥ 10 minutos

sim sim

Paragem dos GMV

Saída do modo de vigília

Depois da ignição ser desligada e se a temperatura da água não for superior ou igual a 101 °C ou desde que
fique inferior a 92 °C (E7J), 89 °C (K7M) sai-se do modo de vigília: 2 minutos (E7J), 3 minutos (K7M).

13-11
EQUIPAMENTO DIESEL
Generalidades 13
A adopção da injecção electrónica nos motores Diesel permitiu a optimização do seu funcionamento e, assim,
a redução das taxas de emissão de gases poluentes.

O sistema é formado por um calculador, que recebe informações de:


- captador de temperatura de água,
- captador de temperatura de ar,
- captador regime motor,
- captador velocidade veículo,
- potenciómetro de carga,
- captador de início de injecção; o captador faz parte do cilindro n° 3 (injector instrumentalizado),
- estado do ar condicionado.

Este sistema gere:


- a bomba injectora:
• corrector altimétrico por intermédio de um relé,
• electroválvula de avanço,
- o sistema de arranque a frio (velas e caixa de pré e pós-aquecimento),
- o sistema de reciclagem de gases do escape (EGR),
- o testemunho de avaria da injecção,
- o testemunho de pré-aquecimento,
- a electroválvula que comanda o pulmão de ralenti acelerado,
- o relé que comanda o grupo electrobomba da direcção assistida (se veículo com AC) e o GEP (grupo elec-
trobomba), desde que o regime do motor ultrapasse as 650 rpm,
- a eliminação ou não do ar condicionado.

Com a XR25 pode visualizar-se o autodiagnóstico deste sistema.

PARTICULARIDADES

Na bomba injectora pode substituir-se:


- o potenciómetro de carga,
- a electroválvula de avanço,
- o corrector altimétrico,
- o stop eléctrico.

13-12
EQUIPAMENTO DIESEL
Características 13
Caixa Motor
de Norma de
Veículos
veloci- Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica

XB0E JB F8Q 630 80 93 1 870 21,5/1 C55 EU96

REGIME (rpm) OPACIDADE DOS FUMOS


Veículos
Ralenti Máx. em vazio Máx. em carga Valor homologação Máx. legal

XB0E 850 ± 25 5 100 ± 100 4 600 ± 100 1,11 m -1 (36 %) 2,5 m -1 (64 %)

Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90

Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm

Captador temperatura água


Tipo CTN - 3060 a 4045 1315 a 1600 300 a 370 210 a 270
Resistência em Ohm

13-13
EQUIPAMENTO DIESEL
Características 13
DESIGNAÇÃO MARCA / TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES

Calculador LUCAS 25 vias (em caso de substituição do calculador,


proceder à inicialização da posição pé a fundo (PF)
do potenciómetro de carga)
Injecção - Indirecta
Bomba de injecção LUCAS DIESEL Bomba rotativa com:
8448B171 A/231A - electroválvula de avanço,
(F8Q 630) - corrector altimétrico (F8Q 630).
Afinação da bomba (obtenção
do ponto morto superior com o - Cota (X) na bomba
posicionador de ∅ 8 mm)
Porta-injectores LUCAS DIESEL Binário de aperto: 7 daN.m (injector no porta-in-
LCR 6735 405 jector e porta-injector na cabeça do motor)
Porta-injector instrumentali- LUCAS DIESEL Binário de aperto: 7 daN.m
zado (subida agulha) LDCR020011AB1 Resistência ≈ 105 Ω
Injectores LUCAS DIESEL +5 bar
Controlo: 130
RDN OSDC 6902 -5
Variação máx.: 8 bar
Electroválvula EGR Tensão: 12 V
-
Resistência: 46 ± 5 Ω
Tubos de saída ∅ interno: 2,5 mm
-
Comprimento: 330 ± 5 mm
Caixa relés de pré-aquecimento NAGARES Com função de pré e pós-aquecimento (comando
gerido pelo calculador)
Velas BERU Resistência: 0,8 Ω
Vela de carvão Binário de aperto: 2daN.m
Captador PMS - Resistência: 220 Ω
Electroválvula ralenti Tensão: 12 V
-
acelerado Resistência: 46 Ω
Corrector de avanço Tensão: 12 V
-
Resistência: 11,5 Ω
Potenciómetro de carga Tensão: 5 V

Resistência: (em K Ω aproximadamente)

Via
- PL PF
(ficha de 10 vias)

5-4 4,5 4,5


3-4 5,6 2,8
3-5 2,8 5,6
Corrector altimétrico Tensão: 12 V
-
Resistência: 15,5 Ω
Diagnóstico Ficha n° 43
Código D34 -
Selector S8

13-14
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13

14232R

1 Electroválvula e válvula (EGR)


2 Captador temperatura de ar (ficha branca)
3 Captador temperatura de água (ficha branca)
4 Calculador de injecção diesel
5 Filtro de combustível
6 Caixa relés velas pré e pós-aquecimento
7 Captador PMS
8 Electroválvula ralenti acelerado
9 Stop eléctrico / electroválvula codificada / elemento de protecção
10 Bomba de injecção DPC numérica
11 Potenciómetro de carga
12 Electroválvula de avanço
13 Corrector altimétrico
14 Injector instrumentalizado (subida agulha)

13-15
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13
8 Electroválvula ralenti 2 Captador temperatura de ar
9 Stop eléctrico / electroválvula codificada 3 Captador temperatura de água
11 Potenciómetro de carga
12 Electroválvula de avanço
13 Corrector altimétrico
14 Injector instrumentalizado

12872R

19 Electroválvula EGR
12869-1R

4 Calculador de injecção
5 Filtro de combustível
6 Caixa relés velas pré e pós-aquecimento
16 Contactor de inércia

12871R

13083R

13-16
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13
2 Captador temperatura de ar 17 Testemunho avaria injecção diesel
3 Captador temperatura de água 18 Testemunho pré-aquecimento
19 Electroválvula EGR Acende ao ligar-se a ignição, durante o tem-
20 Válvula EGR po de pré-aquecimento

87970R

13047-1R

7 Captador regime motor

13048R

13-17
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço (1) 13

10314-1R

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 997-01 Extractor injector e electroválvula


de avanço

BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)

Electroválvula de avanço 3

EXTRACÇÃO

Desligar a ficha da bomba.

Extrair, da ficha de 10 vias da bomba, os dois ter-


minais da electroválvula de avanço.

13-18
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço 13

13342R

Para extracção dos terminais da ficha da bomba: Extrair a bainha de protecção que agrupa as
electroválvulas da bomba.
1) Puxar pela guia amarela, para a soltar dos
terminais; seguidamente, carregar nas duas Extrair a tampa de protecção da electroválvula.
linguetas de cada lado da ficha.
Extrair a electroválvula com a Mot. 997-01.
2) Extrair a guia amarela.

3) Puxar pelo fio a extrair.

4) O terminal é seguro por 2 linguetas, uma de


cada lado. Com uma chave de fendas, afastar
uma lingueta (o puxar pelo fio faz com que a
lingueta não se coloque no lugar).

5) Com uma chave de fendas, afastar a outra lin-


gueta.

O terminal pode sair da ficha.

10579R1

A Passagem da ficha

13-19
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço 13
REPOSIÇÃO Purgar o circuito de gasóleo com uma bomba de
ferragem, antes de accionar o motor.
Retirar OBRIGATORIAMENTE o filtro pequeno (3),
que se encontra no fundo do poço, com um par de Limpar OBRIGATORIAMENTE a memória (coman-
pinças de ponta fina; substituí-lo por um novo do G0**).
filtro.
É obrigatório testar o veículo após esta operação.
A parte externa faz de retentor e é esmagado
aquando do aperto ao binário do corrector de
avanço.

Colocar pela ordem indicada: a anilha (4) da


ligação "banjo" de retorno (5), o corrector de
avanço novo (1) com filtro externo, assim como as
duas anilhas (6) e (7).

Apertar o corrector de avanço ao binário de 3


daN.m com a Mot. 997-01.

Aplicar a nova protecção (2) no corrector de


avanço.

Ligar os dois terminais à ficha.

Ligar a ficha.

Aplicar a bainha de protecção da cablagem, assim


como a respectiva fixação. ITB191917

13127R

13-20
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13

13129R

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 997-01 Extractor injector


Mot. 1140 Extractor corrector altimétrico

BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)

Corrector altimétrico 3

EXTRACÇÃO

Extrair os tubos de alta pressão.

Extrair o injector instrumentalizado; utilizar a fer-


ramenta Mot. 997-01.

Desligar a ficha da bomba.

Extrair, da ficha de 10 vias da bomba, os dois ter-


minais referentes ao corrector altimétrico.

13-21
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13

13342R

Para extrair os terminais da ficha de bomba : Extrair a bainha de protecção que agrupa as
electroválvulas da bomba.
1) Puxar pela guia amarela, para a soltar dos
terminais; seguidamente, carregar nas duas Extrair a tampa de protecção da electroválvula.
linguetas de cada lado da ficha.
Extrair o corrector altimétrico (1) com a Mot. 1440.
2) Extrair a guia amarela.

3) Puxar pelo fio a extrair.

4) O terminal é seguro por 2 linguetas, uma de


cada lado. Com uma chave de fendas, afastar
uma lingueta (o puxar pelo fio faz com que a
lingueta não se coloque no lugar).

5) Com uma chave de fendas, afastar a outra lin-


gueta

O terminal pode sair da ficha.

10579R2

A Passagem da ficha

13-22
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13
REPOSIÇÃO Ligar a ficha.

Retirar OBRIGATORIAMENTE o filtro pequeno (2), Aplicar a bainha de protecção da cablagem, assim
que se encontra no fundo do poço, com um par de como a respectiva fixação.
pinças de ponta fina; substituí-lo por um novo
filtro. Purgar o circuito de gasóleo com uma bomba de
ferragem, antes de accionar o motor.
Apertar o corrector de avanço (1) ao binário de 3
daN.m com a Mot. 1440. Limpar OBRIGATORIAMENTE a memória (coman-
do G0**).
Aplicar a nova protecção no corrector de avanço.
É obrigatório testar o veículo após esta operação.
Ligar os dois terminais à ficha.

13128R

FUNÇÃO: Este corrector actua no débito em função da altitude. Se o veículo circular a


uma altitude superior ou igual a 1 000 metros, o calculador diminui em 3 mm3 cada
impulso de débito e reestabelece o débito clássico, se o veículo circular a uma alti-
tude inferior a 900 metros.

13-23
EQUIPAMENTO DIESEL
Pulmão de ralenti acelerado 13
REPOSIÇÃO E AFINAÇÃO DO PULMÃO

Aplicar o pulmão (1) no suporte traseiro da


bomba injectora (2).

Prender a fixação (3) ao pulmão.

13043R

Aplicar a fixação (4) no cabo.

Posicionar o cerra-cabos no cabo; a cota X deve


ser de 2 mm ± 1. Apertar porca do cerra-cabos.

13044R

13-24
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula codificada 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1372 Conjunto extracção parafusos


autoquebráveis das caixas
electrónicas
Mot. 1372-02 Canhão de furação parafusos
autoquebráveis
Mot. 1441 Casquilho extractor electroválvula
codificada

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Broca ∅ 3,3 mm classe HSS


Macho ∅ 4 mm
Porta-macho de roquete

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) Fabrico local de um extractor

Electroválvula codificada 1,75 ± 0,25 - Furar uma massa metálica com o diâmetro de
Parafuso autoquebrável 1,2 ± 0,1 4 mm. Introduzir a massa na haste roscada.

- Colocar uma anilha, uma porca e uma contra-


porca.
A operação de extracção da blindagem que dá
acesso à electroválvula codificada deve ser feita Extrair a cavilha com a ferramenta de fabrico lo-
com a bomba extraída. cal.

Furar os cinco parafusos autoquebráveis com um


ATENÇÃO: A operação de elaboração da rosca na comprimento de 4 mm, utilizando o canhão de fu-
cavilha é muito delicada; utilizar óleo. ração Mot. 1372-02 e uma broca de ∅ 4 mm, for-
necida no conjunto da Mot. 1372.

EXTRACÇÃO Utilizar o extractor e o respectivo punho, Mot.


1372, para retirar os parafusos (ou qualquer outro
Tapar as saídas de alta pressão da bomba. extractor).

Furar a cavilha com uma broca ∅ 3,3 mm, classe Os parafusos também podem ser extraídos com
HSS. um martelo e um buril pequeno.

Fazer uma rosca interna na cavilha com um jogo NOTA: Antes da extracção do adaptador de ele-
de machos de 4 mm (ATENÇÃO: Operação a efec- vação da chegada de gasóleo, é obrigatório cer-
tuar com muito cuidado; utilizar óleo). tificar-se de que a bomba está limpa (pode estar
suja devido às partículas metálicas provenientes
Apertar à cavilha uma haste roscada de ∅ 4 mm e dos parafusos autoquebráveis ou da cavilha).
com 30 cm de comprimento.
Extrair o adaptador de elevação da chegada de
gasóleo.

Extrair o suporte de protecção e o suporte tra-


seiro.

Extrair os terminais da electroválvula codificada


da ficha da bomba.

Utilizar o casquilho, Mot. 1441, para desapertar a


electroválvula de avanço.

13-25
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula codificada 13
REPOSIÇÃO

Qualquer junta extraída tem que ser substituída.

Aplicar a electroválvula codificada e, depois,


apertá-la ao binário.

Aplicar a blindagem da bomba.

Verificar se o fio da electroválvula codificada não


está trilhado.

Aplicar o adaptador de elevação da chegada de


gasóleo.

Colocar os cinco parafusos autoquebráveis, aper-


tando-os ao binário de 1,2 daN.m; seguidamente,
parti-los por flexão, servindo-se para tal de um tu-
bo que é introduzido nas cabeças dos parafusos.

Repor uma cavilha nova no respectivo alojamen-


to.

Colocar no lugar os terminais da electroválvula


codificada.

13-26
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
EXTRACÇÃO / REPOSIÇÃO / AFINAÇÃO DO POTENCIÓMETRO DE CARGA

ATENÇÃO: A extracção do potenciómetro de carga é muito delicada, pelo que é obrigatório respeitar as in-
struções abaixo.

EXTRACÇÃO

Desligar a ficha da bomba injectora.

Extrair da ficha os três terminais potenciómetro de carga.

Retirar os fios da bainha plástica.

Extrair os dois parafusos (1), que fixam o potenciómetro.

O cursor do potenciómetro está seguro à alavanca de carga (2) por um encaixe plástico (3).

Com uma chave de fendas, extrair o encaixe plástico do seu alojamento na alavanca de carga (Figura 1).

Dar um quarto de volta ao encaixe plástico (Figura 2).

FIGURA 1

FIGURA 2

14345R

13-27
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
Colocar a alavanca de carga na posição de plena
carga.

Dar um quarto de volta ao potenciómetro no sen-


tido contrário ao dos ponteiros do relógio.

Levantar o potenciómetro do lado do cabo.

14346S

14347S

13-28
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
REPOSIÇÃO

Dar um quarto de volta ao encaixe plástico em relação à sua posição incial (Figura 3); fazer com que fique o
mais próximo posssível do veio de rotação da alavanca de carga.

Colocar a alavanca de carga na posição de plena carga.

Instroduzir o cursor do potenciómetro de carga no encaixe plástico.

Colocar o potenciómetro de carga.

Deixar a alavanca de carga voltar à posição de pé levantado.

Dar um quarto de volta ao encaixe plástico.

Com uma chave de fendas pequena, colocar o encaixe plástico na alavanca de carga.

Apontar os parafusos que fixam o potenciómetro (não os apertar).

Afinar o potenciómetro (ver a seguir).

FIGURA 3

14348R

13-29
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
AFINAÇÃO

NOTA: Em fábrica é feita a inicialização da posição plena carga (memorização da tensão fornecida pelo po-
tenciómetro em posição de plena carga). Este valor serve para afinar o potenciómetro de carga, quando subs-
tituído. Sempre que o calculador de injecção seja substituído durante a vida do veículo, é essencial proceder a
esta inicialização (G31*).

Se se tiver que substituir o potenciómetro de carga para afinação, compara-se a tensão fornecida pelo
potenciómetro, em posição de plena carga, com o valor memorizado. Considera-se que o novo poten-
ciómetro se encontra devidamente afinado, quando as duas tensões são iguias, o que pode ser verificado com
a XR25. O comando G32* indica a diferença de tensão entre o valor memorizado e o valor fornecido pelo
potenciómetro. A afinação é correcta quando o valor se situa entre 0,000 e 0,040, na posição pé a fundo.

É interdita a substituição simultânea do potenciómetro e do calculador (se necessário, substituir primei-


ramente o potenciómetro e depois o calculador).

ATENÇÃO: A substituição do potenciómetro de carga só se pode fazer quando a posição "pé a fundo" se en-
contra na memória do calculador de injecção. Pode acontecer que a inicialização "pé a fundo" não tenha sido
feita, só sendo pois possível substituir o potenciómetro quando a barra-gráfico 12 direita se encontra apaga-
da (inicialização efectuada). Se a barra-gráfico 12 direita estiver acesa (inicialização não efectuada), verificar
se em pé a fundo o valor, em # 17, se situa entre 75,66 e 87,36:
- se assim for, proceder à inicialização da posição pé a fundo (ver "Configuração do calculador") e, depois,
substituir o potenciómetro,
- se o valor não se situar entre os dois valores indicados, a bomba deve ser extraída para afinação num
banco (CIR) ou para substituição.

Extrair os dois parafusos que fixam o potenciómetro avariado e extraí-lo; aplicar o potenciómetro de
substituição. Aplicar os parafusos que fixam o potenciómetro (não os apertar completamente pois o corpo do
potenciómetro deve poder rodar).

Ligar a mala XR25 e, depois, a ignição.

Colocar o selector em S8.

Digitar D 3 4

Carregar a fundo no pedal do acelerador (posição pé a fundo). Não actuar directamente na alavanca de car-
ga.

Digitar G 3 2 *

Manter a posição pé a fundo e rodar o corpo do potenciómetro, de forma a aparecer no visor da mala um va-
lor entre 0,000 e 0,040 (se se estiver muito afastado de 0, o visor indica HL, o que significa fora do limite).
Basta rodar o corpo do potenciómetro para ver aparecer um valor decimal.

Apertar os dois parafusos de fixação do potenciómetro na posição pé a fundo, quando o valor se situar entre
0,000 e 0,040.

13-30
EQUIPAMENTO DIESEL
Configuração do calculador 13
INICIALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PÉ A FUNDO

Desligar a ignição.

Substituir o calculador.

Proceder à inicialização da posição pé a fundo. Para isso:

Ligar a ignição.

Ligar a mala XR25.

Colocar o selector em S8.

Digitar D 3 4

Digitar G 3 1 *

Quando o visor indicar "PF" a piscar, carregar a fundo no pedal do acelerador.

A inicialização encontra-se efecuada quando aparece

depois

A barra-gráfico 12 direita deve apagar-se.

Desligar a ignição.

Os calculadores de injecção DPCN LUCAS são fornecidos pré-configurados "com ar condicionado". Se o veícu-
lo não tiver ar condicionado, utilizar o comando G50*4* da XR25 para efectuar a programação "sem ar
condicionado".

Os calculadores de injecção DPCN LUCAS são também fornecidos pré-configurados "com DA" (DA com GEP).
Se o veículo não tiver grupo electrobomba de DA, utilizar o comando G50*9* da XR25 para efectuar a progra-
mação"sem GEP de DA".

13-31
EQUIPAMENTO DIESEL
Configuração do calculador 13
CONFIGURAÇÃO DO CALCULADOR EM FUNÇÃO DO AC

Veículos com AC. Digitar na XR25: G50*3*.

Veículos sem AC. Digitar na XR25: G50*4*.

CONFIGURAÇÃO DO CALCULADOR EM FUNÇÃO DA DIRECÇÃO ASSISTIDA (GRUPO ELECTROBOMBA DE DA)

O veículo pode ter dois tipos de DA:


- DA com bomba de alta pressão accionada por correia; neste caso, o calculador deve ter a configuração
sem DA. Digitar na XR25: G50*9*,
- DA com grupo electrobomba accionado electricamente e comandado pelo calculador de injecção (esta
DA equipa todos os veículos que também têm AC). Neste caso, o calculador deve ter a configuração DA.
Digitar na XR25: G50*8*.

ATENÇÃO: De acordo com as explicações acima, só pode haver dois tipos de combinação de iluminação das
barras-gráfico 18 e 19.

Veículos com AC Veículos sem AC e sem GEP de DA


e GEP de DA (com DA clássica)

18 18

AC

19 19

DA

NOTA: Se o calculador tiver sido substituído, não esquecer de proceder à inicialização da posição pé a fundo
do potenciómetro de carga (ver capítulo "Potenciómetro de carga").

13-32
EQUIPAMENTO DIESEL
Injector instrumentalizado (subida agulha) 13

PRM1315

1 Haste impulsora
2 Espaçador
3 Injector
4 Mola
5 Bobinagem

O captador de subida do agulha encontra-se no


porta-injector, que transmite os movimentos da
agulha do injector ao calculador, o que permite
calcular o início da injecção. Com esta informação,
o calculador compara o avanço solicitado ao cor-
rector de avanço, na bomba, e o avanço real-
mente aplicado. O sistema trabalha assim em ciclo
fechado.

Ferramenta necessária para extracção do injector:


Mot. 997-01.

Binário de aperto: 7 daN.m.

Nota: É possível modificar a ferramenta Mot. 997


pela fresagem do casquilho em (A) (passagem da
ficha do injector instrumentalizado (B) ).

10579R1

13-33
EQUIPAMENTO DIESEL
Testemunho injecção 13
PRINCÍPIO DE ILUMINAÇÃO DO TESTEMUNHO DA INJECÇÃO NO QUADRO DE INSTRUMENTOS

Quando se liga a ignição, o testemunho de avaria da injecção acende fixamente e apaga-se quando o motor
começa a trabalhar.

• Avaria de um componente do sistema da injecção

Avarias que provocam a iluminação do testemunho:


- injector instrumentalizado,
- electroválvula de avanço,
- captador regime motor,
- potenciómetro alavanca de carga,
- pré e pós-aquecimento (consoante versão).

13-34
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando de pré e pós-aquecimento 13
A função de pré e pós-aquecimento é comanda- b) Pré-aquecimento fixo
da pelo calculador.
Depois do testemunho de pré-aqueci-
O calculador comanda a caixa relés das velas de mento se apagar (pré-aquecimento variá-
pré-aquecimento. vel), as velas continuam a ser alimentadas
durante 8 segundos, antes do arranque.
1) Activação - Pré-aquecimento
2) Arranque
O pré-aquecimento decompõe-se em duas
fases: Durante a acção do motor de arranque, as
quatro velas são alimentadas continuamente.
a) Pré-aquecimento variável
3) Motor a trabalhar - Pós-aquecimento
Depende da temperatura da água, da ten-
são da bateria e da altitude (captador in- O pós-aquecimento decompõem-se em duas
terno calculador), quando se liga a ignição fases:
(iluminação do testemunho de pré-
aquecimento). a) Pós-aquecimento fixo
Depois do arranque, as velas são alimenta-
das ao mesmo tempo, durante 10 segun-
dos.

b) Pós-aquecimento variável

O pós-aquecimento variável começa quan-


do o pós-aquecimento fixo termina. O pe-
ríodo de alimentação das quatro velas (em
contínuo) depende de:

- temperatura da água;
- regime do motor;
- carga (potenciómetro de carga da ala-
vanca da bomba).

13041S

Limite superior de pré-aquecimento (ten-


são bateria inferior a 9,3 V e altitude su-
perior a 2 000 m).

Limite inferior de pré-aquecimento (ten-


são bateria superior a 10,5 V e altitude
inferior a 350 m).

13-35
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando de pré e pós-aquecimento 13
tempo (s)

Para um regime e posição da


alavanca de carga do ralenti

180

- 20 0 20 40 60

Temperatura
água °C

O pós-aquecimento variável pode ser interrom-


pido:

- definitivamente, quando a temperatura da


água é > 60°C,

- momentaneamente, quando a caixa recebe


informação de plena carga, durante mais de 3
segundos; a função reestabelece-se ao ralenti
ou a fraca carga,

- momentaneamente, se a tensão da bateria


> 16 V; a função reestabelece-se se Ubatt < 15
V.

Em todos os casos, a duração total do pós-aque-


cimento não excede 3 mm.

13-36
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando ralenti acelerado 13
O ralenti acelerado é comandado pelo calculador,
através de uma electroválvula de comando do pul-
mão (versão AC ou não).

O comando do ralenti acelerado fica activo:


- se a temperatura da água, ao ligar-se a ignição,
for inferior a 10 °C,

F8Q 630

Temperatura da água Temperatura de corte


ao ligar-se a ignição do ralenti
(°C) acelerado (°C)

15 20
5 20
0 25
- 10 25
- 20 35

- se o regime do motor cair para as 650 rpm e se


a velocidade do veículo for inferior a 25 km/h
(estratégia de melhoria de descolagem). O
ralenti acelerado é cortado quando regime
> 850 rpm.

NOTA:
- Ralenti acelerado activo:
• electroválvula não comandada,
• cabo livre, não esticado.
- Ralenti nominal:
• electroválvula comandada,
• cabo tenso.

PARTICULARIDADES: Desde que o AC seja


seleccionado no quadro de instrumentos, o ralenti
acelerado fica activo.

13-37
EQUIPAMENTO DIESEL
Estratégia injecção / ar condicionado 13
LIGAÇÃO AR CONDICIONADO / CALCULADOR DE INJECÇÃO

A ligação eléctrica:
- do calculador do ar condicionado ao calculador de injecção é feita por um fio. Nessa via só transita
efectivamente a informação de AC activo. O calculador de injecção capta daí a informação de selecção AC
(via 11),
- do calculador de injecção ao calculador do ar condicionado é feita por um fio. Nessa via transita a
informação de autorização e de interdição da activação do compressor (via 19).

ESTRATÉGIA DE ACTIVAÇÃO DO COMPRESSOR

Em determinadas fases de funcionamento, o calculador de injecção impede o funcionamento do compressor.

Estratégia no arranque do motor

O funcionamento do compressor é interdito após o arranque do motor, durante 3 segundos.

Estratégia de protecção antiavanço

Se o regime for inferior a 700 rpm, há corte do compressor, que só volta a entrar em funcionamento quando o
regime do motor ultrapassa as 775 rpm.

13-38
EQUIPAMENTO DIESEL
Calculador 13
LIGAÇÃO

PRM1316

1 -<- Alimentação calculador 14 -->- Comando relés velas


2 ----- Massa calculador 15 -->- Comando relé do corrector altimétrico
3 ----- Massa captadores 16 -->- Comando ralenti acelerado
4 -->- Alimentação alavanca potenciómetro 17 -->- Informação posição alavanca de carga
5 -->- Comando electroválvula EGR 18 -->- Comando testemunho diagnóstico
6 -->- Comando corrector de avanço 19 -->- Comando eliminação AC
7 -<-- Sinal subida agulha 20 -->- Comando relé grupo electrobomba da
direcção assistida
8 -<-- Sinal regime motor
21 -->- Informação regime motor
9 -->- Comando testemunho pré-aquecimen-
to 22 Não utilizada
10 -<-- Informação diagnóstico linha L 23 -<-- Sinal alavanca de carga
11 -<-- Estado AC 24 -<-- Sinal temperatura de ar
12 -<-- Sinal velocidade veículo 25 -<-- Sinal temperatura de água
13 -><- Informação diagnóstico linha K

13-39
EQUIPAMENTO DIESEL
Modos alternativos 13
Se houver avaria de um dos elementos a seguir indicados, o calculador fica em "modo alternativo", isto é:
serve-se de valores de substituição, para assegurar o funcionamento do motor.

Valores de substituição

Elemento
avariado Tempo pré e
Corrector de Função Ralenti Função
pós-aqueci-
avanço E.G.R. acelerado AC
mento

Pré-aquecimen-
Função do Função tempo
to: - 30 °C
Captador água tempo de Cortada de -
Pós-aquecimen-
funcionamento funcionamento
to: 80 °C

Temperatura
Captador ar - Cortada - -
= 22 °C

Pós-aquecimen-
Posição 100 % Posição 20 % da
Potenciómetro to: posição 30 %
da alavanca de Cortada - alavanca de
de carga da alavanca de
carga carga
carga

Captador Altitude Altitude


Cortada - -
de altitude = 900 m = 900 m

Bateria Mais
Ubatt = 13.5V - - -
16 V < U < 6 V comandado

Pós-aquecimen-
Avanço mínimo
to: mais coman- Regime Regime
Captador PMS Electroválvula Cortada
dado até corte e = 2 000 rpm = 2 000 rpm
abertura máx.
ligação ignição

Captador subida Avanço


- - - -
agulha alternativo

Captador velo- Posição: Posição: Posição :


- -
cidade veículo V = 175 km/h V = 175 km/h V = 175 km/h

Caixa relés velas


pré-aquecimen- - Cortado - - -
to

13-40
EQUIPAMENTO DIESEL
Carreto RAM 13
FUNCIONAMENTO DO CARRETO RAM (carreto de afinação micrométrica)

Nomenclatura

1 Parafuso de alumínio
Este parafuso torna solidário o cubo adaptador (8) do carreto (4). Pré-aperto do parafuso a 2 daNm e
aperto a 9±0,5 daNm.

2 Disco

3 Porca de base larga


Esta porca fixa o veio da bomba ao carreto; o seu binário de aperto é de 4,5 ±0,5 daNm.

4 Carreto
Aquando da afinação do avanço o carreto está fixo.
A parte interna deste carreto tem:
- uma rosca (a) na qual se aperta a peça (5),
- 3 entalhes (b) nos quais trabalha e peça (6).

5 Anel de avanço micrométrico


Este anel tem 3 encaixes (c), nos quais se alojam as três patilhas da Mot. 1358-01.
A parte externa deste anel tem uma rosca (d) que se aperta ao carreto (4). Este anel fica solidário
quando a peça (6) está em movimento de translação. Em contrapartida, a peça (5) tem rotação livre em
relação à peça (6).

6 Anel de afinação angular


Este anel, que fica bloquado em rotação, tem na parte externa 3 pestanas (e), que trabalham no carreto
(4), e na interna tem 3 rampas helicoidais (f), que trabalham no cubo adaptador (8).

7 Freio

8 Cubo adaptador
Este cubo acciona a bomba durante a afinação. É este cubo, que tem 3 rampas helicoidais (h), que faz
rodar o veio da bomba.

13-41
EQUIPAMENTO DIESEL
Carreto RAM 13

13929R

Princípio de funcionamento O anel de afinação angular (6) está ligado ao anel


de avanço micrométrico (5), para os movimentos
Antes da afinação, desapertar o parafuso (1). de translação.

Introduzir a ferramenta Mot. 1358-01 nos 3 ori- Quando em rotação, o anel (6) fica bloqueado. As
fícios do disco (2). suas 3 pestanas trabalham nos 3 entalhes do
carreto (4). Assim, este anel desloca-se na direcção
As 3 patilhas da ferramenta alojam-se nos 3 do parafuso (1).
encaixes do anel de avanço micrométrico (5) e
assim a rotação (A) da ferramenta Mot. 1358-01 Este anel (6) tem também 3 rampas helicoidais
faz accionar este anel. que se introduzem nas rampas helicoidais do cubo
adaptador (8).
Este anel (5) que, quando em rotação, vai apertar-
-se ao carreto (4) tem um movimento de rotação e Quando o anel (6) se movimenta na transversal
também de translação (B), aproximando-se da faz rodar o cubo adaptador (8) através das rampas
porca (1). helicoidais, visto esse cubo não ter movimento de
translação.
A Movimento de rotação que o operador im-
prime à ferramenta.
B Deslocação transversal dos anéis.
C Movimento de rotação aplicado ao veio da
bomba (divide-se por 180 em relação ao mo-
vimento A).

13-42
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1054 Posicionador de PMS

Mot. 1200
Imobilizador carreto bomba
Mot. 1317

Particularidades relacionadas com a extracção da bomba

Nunca desapertar a porca de alumínio do carreto RAM*; para extracção da bomba, desapertar apenas a por-
ca dourada que fixa o veio da bomba.

A porca central dourada faz de extractor.

A extracção da bomba faz-se sem extrair o carreto RAM*.

Os três parafusos que fixam a bomba à superfície do grupo de acessórios ficam aí após extracção da bomba.

Verificar a afinação do avanço da bomba, após a sua reposição.

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) Imobilizar o motor com a ferramenta Mot. 1054.
Para isso, rodar o motor de forma a que a marca
Porca que fixa o veio da bomba da roda dentada da árvore de cames fique
ao carreto RAM* 4,5 alinhada com a marca da tampa da distribuição
(utilizar um espelho).
Parafuso fixação bomba 2,2

EXTRACÇÃO

Com a bateria desligada, extrair:


- a tampa da suspensão pendular motor (1),
- a tampa do carreto da bomba injectora (2).

99183R

DI1302-1 *RAM = Afinação angular micrométrica

13-43
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba 13
Extrair: Aplicar a ferramenta Mot. 1200 ou Mot. 1317 de
- o tubo de alimentação de combustível (A), fixação do carreto da bomba.
- o tubo de retorno (B),
- a ficha da bomba (C),
- o cabo do acelerador,
- o tubo de depressão (E), ligado ao pulmão de
ralenti acelerado,
- a cablagem de alta pressão, com a ferramenta
Mot. 1383,

12410R

Desapertar:
- os três parafusos que fixam a bomba, pas-
sando uma chave de fendas estrela pelas fres-
tas do carreto RAM,
- a porca central que fixa o veio da bomba ao
10578R carreto RAM.

Desapertar alternadamente a porca central e o


- o parafuso de fixação do suporte traseiro. conjunto dos três parafusos que fixam a bomba
até desaperto completo.

Extrair a bomba.

REPOSIÇÃO

Limpar o veio da bomba muito bem com diluente,


para eliminar toda a gordura.

Repor a bomba.

Apertar ao binário os três parafusos que fixam a


bomba.

Pré-apertar a porca central da bomba a 2 daN.m.

IMPORTANTE: É obrigatório fazer um pré-aperto,


antes do aperto; apertar a porca central da bom-
ba a 4,5 daN.m.

12869R Proceder às operações de afinação do avanço (ver


capítulo "Bomba - Avanço").

Proceder às outras operações de reposição no sen-


tido inverso ao da extracção.

13-44
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Avanço 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 856 Suporte comparador (bomba BOSCH


mecânica)

Mot. 1054 Posicionador PMS

Mot. 1079 Mala afinação avanço bomba LUCAS

Mot. 1311-06 Extractor tubo gasóleo

Mot. 1200-01 Imobilizador carreto bomba

Mot. 1358-01
Conjunto para intervenções em
Mot. 1359 carreto RAM

ATENÇÃO:

- Utilizar obrigatoriamente a Mot. 1358-01 (a


ferramenta Mot. 1358 não se aplica nos carre-
tos HTD2).
- O motor só deve trabalhar por acção da roda,
com a 5ª engrenada (rodar com cuidado e sem
esticões, para evitar o retorno relacionado com
a passagem da compressão).
- O motor só deve ser movimentado no seu
sentido de rotação. Se o motor for accionado
no sentido inverso, há que voltar ao início do
processo de controlo ou de afinação do avan-
ço.

13-45
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Verificação do avanço 13
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Composição da Mot. 1079
A Haste de afinação
Porca carreto RAM (bloqueio da afinação) 9 B Suporte comparador
C Comparador, curso 30 mm

VERIFICAÇÃO DA AFINAÇÃO DO AVANÇO DE


BOMBAS INJECTORAS COM CARRETO RAM

Extrair o bujão de acesso à chaminé de afinação do


avanço (D), que se encontra na tampa da bomba.

Aplicar a Mot. 1079 e regular o comparador a zero


no PMI (ponto morto inferior) do excêntrico da
bomba (rodar o motor no seu sentido de rotação
para tornar mais fácil a operação).

NOTA: Para se obter uma afinação mais precisa e


para não se ficar no final do curso do comparador,
aconselha-se a que este se situe em 1 mm.
Verificar se o curso do êmbolo da bomba é inferior
ao curso do comparador.

91285R

Imobilizar o motor com a Mot. 1054 (2 pessoas)


Para isso:
- rodar o motor no seu sentido de rotação (sen-
tido dos ponteiros do relógio, lado distri-
buição),
- ver aparecer a marca no carreto da árvore de
cames,
- parar o motor um semidente antes do ali-
nhamento das duas marcas.

91258R3

DI1303-1R

13-46
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Verificação do avanço 13
Aplicar o posicionador Mot. 1054.

12419R

Manter uma determinada pressão no posiciona-


dor.

Rodar lentamente o motor, até o posicionador en-


trar no encaixe da cambota.

Verificar, no comparador, a subida do êmbolo da


bomba.

13-47
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
AFINAÇÃO DO AVANÇO DAS BOMBAS INJEC-
TORAS COM CARRETO RAM (operação a fazer
após controlo da afinação do avanço; ver atrás)

Extrair:
- o posicionador Mot. 1054,
- a protecção do carreto RAM.

Aplicar a Mot. 1200-01 de imobilização do carre-


to.

12411R

Encaixar a Mot. 1358-01 nos três orifícios do disco


(B).

Rodar o conjunto ferramenta / disco, de forma a


que as três patilhas da ferramenta encaixem nos
três orifícios do parafuso de regulação.

10311R1

ATENÇÃO: Desbloquear ligeiramente o parafuso


(1) com a Mot. 1359 (atenção: rosca esquerda), de
forma a libertar, em rotação, o disco (B).

12312R4

Rodar o conjunto disco / ferramenta Mot. 1358-


-01 no sentido dos ponteiros do relógio, até o
carreto ficar em batente, o que permite colocá-lo
no início da afinação.

Retirar o imobilizador Mot. 1200-01.

98694R2

13-48
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
Dar duas voltas ao motor. Aplicar o posicionador Mot. 1054.

Imobilizar o motor com a Mot. 1054 (2 pessoas)


Para isso:
- rodar o motor no seu sentido de rotação (sen-
tido dos ponteiros do relógio, lado distribui-
ção),
- ver aparecer a marca no carreto da árvore de
cames,
- parar o motor um semidente antes do ali-
nhamento das duas marcas.

12419R

Manter uma determinada pressão no posiciona-


dor.

Rodar lentamente o motor, até o posicionador en-


trar no encaixe da cambota.

Com a Mot. 1358-01, proceder à afinação do avan-


ço, rodando a ferramenta no sentido contrário ao
DI1303-1R dos ponteiros do relógio, até ser obtido o valor de
afinação.

13-49
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
O valor encontra-se numa etiqueta na alavanca de
carga.

Se o valor não estiver correcto, corrigir a afinação


do avanço (ver a seguir).

NOTA: Se, durante a afinação, o valor de avanço


for ultrapassado, voltar atrás duas voltas para
recuperar as folgas, utilizando para tal a Mot.
1358-01. Seguidamente, recomeçar a afinação a
partir da operação anterior.

Deixar o posicionador Mot. 1054 no lugar.

Pré-apertar ligeiramente o parafuso (1) com a


Mot. 1359; não passar além de 2 daN.m (rosca
esquerda; o ponteiro do comparador não deve
mexer).

ATENÇÃO: A chave dinamométrica utilizada deve


obrigatoriamente apertar-se à esquerda.

Retirar o posicionador Mot. 1054.

Aplicar a Mot. 1200-01 de imobilização do carreto.

Rodar o motor à mão, no sentido contrário ao dos


ponteiros do relógio, de forma a que a ferra-
menta de imobilização fique em contacto com o
carreto.

Apertar o parafuso (1) a 9 daN.m (ferramenta


Mot. 1359).

Dar 2 voltas ao motor e verificar novamente a


afinação do avanço da bomba.

Se não se conseguir a afinação do avanço da bom-


ba injectora, verificar o comando da distribuição.

Colocar a marca da árvore de cames em frente da


marca da protecção da correia. O comando da
distribuição está correcto quando, entre a marca
da árvore de cames e a marca do carreto da bom-
ba, há X = 30 dentes na correia (parte superior
do dente).

Quando a marca da árvore de cames fica em


frente da marca da protecção da correia, a marca
do carreto da bomba não fica forçosamente na
horizontal.

13-50
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13

92600R3

13-51
EQUIPAMENTO DIESEL
Afinação dos ralentis 13
Estas afinações têm obrigatoriamente que ser AFINAÇÃO DO RALENTI E DO DÉBITO RESIDUAL
feitas com o motor quente, depois do grupo (antiavanço)
motoventilador ter entrado em funcionamento
a) Certificar-se de que o ralenti acelerado não
pelo menos 2 vezes.
está em funcionamento.

b) Afinar o ralenti às 850 ± 25 rpm, utilizando o


parafuso (1).

c) Colocar um calço de 4 mm entre a alavanca de


carga (2) e o parafuso do débito residual (3).

d) Ajustar o regime às 1 250 ± 50 rpm, utilizando


o parafuso de débito residual (3).

e) Retirar o calço de 4 mm e, depois, acelerar


bastante duas vezes.

f) Verificar se o ralenti está conforme. Se neces-


sário, voltar a afinar o ralenti e verificar
novamente a regulação do débito residual.

12870R

1 Parafuso de afinação do ralenti É obrigatório fazer uma correcta afinação do


ralenti e do antiavanço, visto terem influência
2 Alavanca de carga directa no comportamento do motor quando este
se encontra ao ralenti e em desaceleração (esti-
3 Parafuso de regulação do débito residual (fun-
ção antiavanço) cões, etc.)

4 Alavanca de ralenti acelerado


5 Cerra-cabos do ralenti
RALENTI ACELERADO

Sem haver acção da depressão no pulmão, posicio-


nar o cerra-cabos (5) a 2 ± 1 mm da alavanca do
ralenti acelerado (4).

Nota: O ralenti acelerado não é directamente re-


gulável; a sua afinação é feita num Banco de
Injecção (CIR).

CONTROLO DO REGIME MÁXIMO

Com o motor quente, acelerar a fundo. As rota-


ções devem situar-se entre as 4 500 e as 4 700 rpm.

(Esta afinação só pode ser feita num Centro de


Injecção da Renault).

13-52
EQUIPAMENTO DIESEL
Ligações 13
Para libertar as ligações rápidas da bomba, ter em atenção as figuras que se seguem.

Para a extracção - reposição da ligação rápida da bomba injectora não é necessário utilizar qualquer
ferramenta (NÃO UTILIZAR ALICATE).

ATENÇÃO: A desmontagem é feita sem ter que se fazer força na ligação (respeitar o método ilustrado); bas-
ta puxá-la com cuidado.

11734R1 11734-1S

1 Encaixar a ligação plástica (A) na extremidade metálica (B), seguindo sentido da seta (1), de forma a en-
trar em contacto com o sextavado (C) da extremidade (B).

2 Agarrar simplesmente as aletas dentadas (D), sem procurar apertá-las (mantendo o contacto da ligação
plástica (A) com o sextavado (C) da extremidade (B), no sentido da seta (1) ).

3 Mantendo sempre esse contacto, fazer subir as aletas dentadas, conforme seta (3) (pode-se utilizar uma
chave de fendas pequena, para segurar em cima a parte dentada).

4 Extrair a ligação (A), puxando-a suavemente para cima.

NOTA: O desencaixe só pode ser efectuado quando as aletas dentadas sobem.

13-53
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
GASOLINA
Teste de presença de chumbo 14
Só é possível fazer este teste com a mala detectora de chumbo, fornecida pelo M.P.R.; referência da mala:
77 01 356 613.

93703S

MODO DE UTILIZAÇÃO

Detecção de chumbo no escape

a - Condições do teste:
- Motor parado.
- Tubos de escape quentes, mas não a queimar.
- Não efectuar o teste a uma temperatura inferior a 0°C.

b - Se for necessário, limpar cuidadosamente, com um pano seco, o interior da saída de escape, de forma a
retirar os resíduos de fuligem.

c - Calçar luvas; munir-se de uma placa de papel-teste e humedecê-la ligeiramente com água destilada (se
ficar muito molhada, a placa perde eficácia).

d - Depois de humedecida a placa de papel-teste, aplicá-la imediatamente na parte limpa do escape e


manter uma certa pressão, durante cerca de um minuto.

e - Retirar o papel-teste e deixar secar. A presença de chumbo é indicada pelo aparecimento de uma
coloração vermelha ou rosada no papel-teste.

ATENÇÃO: O teste de presença de chumbo deve ser feito à saída do escape e nunca na sonda de
oxigénio.

14-1
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Aspiração dos vapores de gasolina 14
ESQUEMA FUNCIONAL DO CIRCUITO

13123R

1 Colector de admissão
2 Absorvedor dos vapores de gasolina (ou canister)
3 Electroválvula de comando RCO
4 Caixa de borboleta
R Tubo que vem do depósito

14-2
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de gasolina 14
ESQUEMA FUNCIONAL DO CIRCUITO

99933R

1 Colector de admissão
2 Absorvedor dos vapores de gasolina (ou canister)
3 Electroválvula de comando RCO
4 Cabeça do motor
R Tubo que vem do depósito

PRC14.1

14-3
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
CONDIÇÕES DE PURGA DO CANISTER (motores CONDIÇÕES DE PURGA DO CANISTER (motor D7F)
E7J e K7M)
• Temperatura da água superior a + 15 °C
Em regulação de mistura
• Temperatura do ar superior a + 10 °C.
• Temperatura da água superior a 50 °C (motor
E7J), 20 °C (motor K7M). • Posição de pé levantado não reconhecida (em
caso de avaria do captador de posição bor-
• Temperatura do ar superior a 15 °C (motor E7J ), boleta, o não reconhecimento da condição pé
10 °C (motor K7M). levantado é então substituída pela condição de
regime motor R > 1500 rpm).
• Posição de pé levantado não reconhecida (em
caso de avaria do captador de posição bor- É possível visualizar a relação cíclica de abertura
boleta, o não reconhecimento da condição pé da electroválvula de purga canister com a mala
levantado é então substituída pela condição de XR25 em #23. A electroválvula fica fechada em
regime motor R > 1500 rpm). #23 = 0,7 %.

Fora da regulação da mistura

• Temperatura da água superior a 50 °C (motor


E7J), 15 °C (motor K7M).

• Temperatura do ar superior a 15 °C (motor E7J ),


10 °C (motor K7M).

• Posição plena carga reconhecida (em função do


regime do motor e da pressão do colector).

Em caso de avaria da sonda de oxigénio, a purga


é autorizada fora da condição de pé levantado.

É possível visualizar a relação cíclica de abertura


da electroválvula de purga canister com a mala
XR25 em #23. A electroválvula fica fechada em
#23 = 0,7 % (valor mínimo).

14-4
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
CONTROLO DO FUNCIONAMENTO DA PURGA Ligar um manómetro (- 3 ; +3 bar) (Mot. 1311-01)
CANISTER à saída "CAN" da electroválvula, para verificar, ao
ralenti, se não existe depressão (da mesma forma,
Um disfuncionamento do sistema pode originar o valor de comando verificado na mala XR25 , em
um ralenti instável ou uma paragem do motor. #23, permanece mínimo X = 0,7 %).

Verificar a conformidade do circuito (ver esque- Existe depressão?


mas funcionais).
SIM Com a ignição desligada, aplicar com uma
Ter o cuidado de verificar se o tubo com a bomba de vácuo uma depressão de 500
gravação "CAN" na electroválvula está bem mbar na electroválvula em (C). Esta não de-
ligado ao canister. ve variar mais de 10 mbar em 30 segundos.

Verificar o estado dos tubos até ao depósito. A pressão varia?

SIM A electroválvula tem avaria; substi-


tuí-la. Além disso, é necessário so-
prar o tubo que liga a electrovál-
vula ao canister, para eliminar
eventuais resíduos de carvão activo.

NÃO Trata-se de um problema eléctrico.


Verificar o circuito.

NÃO Em condições de purga (fora do ralenti e


com o motor quente), deve verificar-se uma
subida da depressão (e ao mesmo tempo,
uma subida do valor do #23, na mala
XR25 ).

97393R6

1 Colector de admissão
2 Electroválvula de purga canister
3 Canister
4 Depósito

14-5
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
IMPLANTAÇÃO - EXTRACÇÃO EXTRACÇÃO DO ABSORVEDOR DOS VAPORES DE
GASOLINA (1)
ELECTROVÁLVULA DE PURGA CANISTER (1)
Este absorvedor situa-se na cava-de-roda dianteira
Motores E7J e K7M direita.

Esta electroválvula está fixa por cima do colector


de admissão e por baixo da tampa do filtro de ar. EXTRACÇÃO

Libertar o tubo canister colector pela parte supe-


rior do veículo; por baixo, extrair a cava-de-roda.

Soltar o tubo (2) canister depósito.

Extrair os três parafusos (3) que fixam o canister


(1) e, depois, extraí-lo.

13242R2

Motor D7F

Encontra-se fixa à frente, na patilha de elevação.

13049R

99939-1R3

14-6
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Aspiração dos vapores de óleo 14
APRESENTAÇÃO DO CIRCUITO

13335R

1 Cabeça do motor
2 Colector
3 Tubo de aspiração des vapores de óleo ligado
a montante da caixa de borboleta
(o circuito é utilizado em cargas médias e
fortes)
4 Tubo de aspiração dos vapores de óleo ligado
a jusante da caixa de borboleta

CONTROLO

Para garantir o correcto funcionamento do sis-


tema antipoluição, o circuito de aspiração dos
vapores de óleo deve conservar-se limpo e em
bom estado.

14-7
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de óleo 14
APRESENTAÇÃO DO CIRCUITO

99932R

1 Tampa das válvulas


2 Colector
3 Tubo de aspiração des vapores de óleo ligado a montante da caixa de borboleta
(o circuito é utilizado em cargas médias e fortes)
4 Tubo de aspiração dos vapores de óleo ligado a jusante da caixa de borboleta
5 Manga-de-ar
6 Caixa de borboleta

14-8
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de óleo 14
CONTROLO

Para garantir o correcto funcionamento do sis-


tema antipoluição, o circuito de aspiração dos
vapores de óleo deve conservar-se limpo e em
bom estado.

PRC14.2

14-9
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Aspiração dos vapores de óleo 14

13042R

1 Motor
2 Decantador de óleo
3 Filtro de ar
4 Colector de admissão

14-10
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14

13046R

1 Válvula EGR
2 Electroválvula EGR ("ON/OFF")
3 Bomba de vácuo
4 Motor
5 Colector de escape
6 Colector de admissão
7 Filtro de ar
8 Calculador de injecção
9 Sonda de temperatura da água

13045R

14-11
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14
Para extracção da electroválvula EGR (2), extrair o
filtro de ar.

12871R1

Para extracção da válvula EGR (1), extrair o filtro


de ar e substituir a junta entre a electroválvula e o
colector, após cada extracção.

13047-1R2

PARTICULARIDADES

Para extracção do tubo de aço, que liga a válvula


EGR ao filtro de ar, é preciso extrair a válvula EGR.

14-12
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14
A função EGR é comandada pelo calculador, atra-
vés de uma electroválvula funcionamento/pa-
ragem.

Os parâmetros que determinam a activação da


electroválvula EGR são os seguintes:
- temperatura do ar,
- temperatura da água,
- altitude,
- posição da alavanca de carga,
- velocidade do veículo,
- regime motor.

O corte da EGR acontece, quando se verifica uma


das seguintes situações:
- temperatura do ar < 17 °C
- temperatura da água < 45 °C
- binário regime motor/potenciómetro de car-
ga superior a um determinado limiar.

O corte da EGR verifica-se também ao ralenti.

Desde que a velocidade do veículo seja > 28


km/h, a EGR volta a funcionar.

A barra-gráfico 14 direita fica acesa quando a fun-


ção EGR é autorizada. Para haver a certeza de que
a EGR está efectivamente a ser comandada, digi-
tar #24. Confirma-se o comando se o valor for di-
ferente de 0.

14-13
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
FUNCIONAMENTO - DIGNÓSTICO O cliente queixa-se de uma avaria de carga e o
testemunho funciona correctamente
Estes veículos têm alternadores de ventilação in-
terna com regulaor incorporado e testemunho no Se a tensão regulada for inferior a 13,5 V, verificar
quadro de instrumentos, cujo funcionamento é o o alternador. A avaria pode ter origem em:
seguinte: - díodo destruído;
- acende, ao ligar-se a ignição, - fase cortada;
- apaga-se, quando o motor arranca, - pistas gastas ou com resíduos de carvão.
- se acender durante o funcionamento do mo-
tor, indica avaria de "carga".
Controlo da tensão

PESQUISA DOS INCIDENTES Ligar um voltímetro aos bornes da bateria e


verificar a tensão.
O testemunho não acende ao ligar-se a ignição
Accionar o motor e aumentar o regime até que o
Verificar: ponteiro do voltímetro estabilize na tensão re-
- a qualidade das ligações eléctricas, gulada.
- se a lâmpada está fundida (para isso, ligar o
circuito à massa; a lâmpada deve acender). A tensão deve situar-se entre 13,5 V e 14,8 V.

Ligar tantos consumidores quanto possível: a


O testemunho acende com o motor a trabalhar tensão deve manter-se entre 13,5 V e 14,8 V.

Se assim for, indica avaria de carga, cuja origem ATENÇÃO: Em caso de trabalhos de soldadura a
pode ser: arco no veículo, é absolutamente ne-
- ruptura da correia do alternador e corte do ca- cessário desligar tanto a bateria como
bo de carga, o regulador.
- danificação interna do calculador (rotor, indu-
tor, díodos ou escovas),
- avaria do regulador,
- sobretensão.

16-1
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
IDENTIFICAÇÃO

MOTOR ALTERNADOR INTENSIDADE

D7F AC Delco 80 A

E7J / K7M Valéo A 11 VI 87 75 A

E7J CA e K7M CA Valéo A 13 VI 188 110 A

F8Q Valéo A 11 VI 88 75 A

F8Q AC Valéo A 13 VI 195 110 A

CONTROLO

Após 15 minutos de aquecimento sob uma tensão de 13,5 V.

Rpm motor 75 A 80 A 110 A

1000 46 54 57

2000 68 75 94

3000 71 80 105

4000 72 82 108

16-2
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
DIAGNÓSTICO

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Estação de diagnśotico OPTIMA 5800

VERIFICAÇÃO DO CIRCUITO DE CARGA COM A ESTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO

A estação de diagnóstico OPTIMA 5800 permite a verificação do alternador, medindo a tensão e a corrente
debitada com e sem consumidores.

NOTA: A pinça amperimétrica da estação é do tipo indutivo (intervalo de medição: 0 a 1 000 A). Para aplica-
ção desta pinça não é necessário desligar a bateria, o que permite manter as memórias e os adaptativos do
calculador.

Colocar a pinça amperimétrica directamente na saída do alternador com a seta apontada para o calculador (a
estação detecta o mau posicionamento da pinça).

As medições são feitas em 3 etapas:


- medição da tensão da bateria, com a ignição desligada,
- medição sem consumidores da tensão de regulação e da corrente debitada,
- medição com o máximo de consumidores da tensão de regulação e da corrente debitada.

No início do teste, os valores verificados conduzem a mensagens de diagnóstico:


- tensão da bateria em vazio < 12,3 V = bateria descarregada.

Sem consumidores:
- tensão de regulação > 14,8 V ⇒ regulador com problemas,
- (tensão de regulação em vazio < 13,2 V) ou (corrente de carga< 2 A) ⇒ avaria de carga.

Com consumidores:
- tensão de regulação > 14,8 V ⇒ regulador com problemas,
- tensão de regulação < 12,7 V ⇒ é preciso verificar o débito do alternador em relação às suas característi-
cas:

E7J e K7M F8Q


Motor
D7F
Intensidade (amperes)
sem AC com AC sem AC com AC

Intensidade nominal 80 70 105 70 105

Intensidade mínima que deve fornecer o


60 60 75
alternador a todos os conumidores ligados

16-3
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
DIAGNÓSTICO (continuação)

Se o débito medido for demasiado fraco, verificar:


- desgaste do alternador (escovas...),
- ligações da bateria,
- trança de massa do motor,
- conformidade do alternador,
- tensão da correia.

Se o débito medido estiver correcto e se a tensão de regulação for demasiado baixa, o alternador não está em
causa.

A origem pode ser:


ou
- veículo com demasiados consumidores,
ou
- bateria descarregada.

16-4
ARRANQUE / CARGA
MOTOR D7F
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1273 Controlador tensão correia

EXTRACÇÃO REPOSIÇÃO

Colocar o veículo num elevador de duas colunas. Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.
Desligar a bateria, assim como as ligações eléc-
tricas do alternador. A tensão da correia do alternador faz-se com uma
ferramenta de fabrico local (figura abaixo) (haste
Extrair: roscada com o comprimento de 100 mm (X) e três
- a correia da bomba DA e/ou do compressor porcas M6).
AC (se equipado),
- a correia do alternador.

Motor com ar condicionado

Extrair:
- a grelha dianteira,
- as fixações superiores do radiador,
- o grupo motoventilador, desapertando os pa-
rafusos de fixação inferior (levantar o radia-
dor),
- o alternador.

10617R

Para os valores de tensão da correia, ver capítulo


07 "Tensão correia acessórios".

16-5
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1273 Controlador tensão correia

EXTRACÇÃO Extrair:
- o apoio da suspensão pendular (para tensão
Colocar o veículo num elevador de duas colunas. da correia do alternador na reposição),

Desligar a bateria, assim como as ligações eléc-


tricas do alternador.

Aplicar o suporte motor

14279S 13359R

- a correia do alternador,
- o alternador, extraindo a tampa (A), nos veí-
culos com ar condicionado.

14173R

16-6
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Alternador 16
REPOSIÇÃO

Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Pôr a correia sob tensão com o parafuso (1) e aper-


tar a porca (2), depois de ter medido a tensão.

13363R

Para os valores de tensão da correia, ver capítulo


07, "Tensão correia acessórios".

16-7
ARRANQUE / CARGA
MOTOR F8Q
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1273 Controlador tensão correia

EXTRACÇÃO - o sistema de tensão da correia (1),


- o filtro de óleo (2),
Colocar o veículo num elevador de duas colunas. - a ficha (3), assim como a flange (4) e afastar a
cablagem eléctrica,
Desligar a bateria, assim como as ligações eléc-
tricas do alternador.

Extrair:
- a protecção sob o motor, assim como a pro-
tecção da cava-de-roda direita,
- a grelha dianteira,
- a travessa superior (desapertar as fixações in-
feriores),

14282R

- o grupo motoventilador (desapertar as fixa-


ções inferiores),
- o alternador.
14280R

- a correia do alternador, REPOSIÇÃO

Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Para os valores de tensão da correia, ver capítulo


07, "Tensão correia acessórios".

16-8
ARRANQUE / CARGA
Motor de arranque 16
IDENTIFICAÇÃO

MOTOR MOTOR DE ARRANQUE

Valéo D7 E1
D7F
Bosch 0001116001

E7J e K7M D6 RA 73

F8Q Bosch 0001108180

16-9
ARRANQUE / CARGA
Motor de arranque 16
DIAGNÓSTICO

FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Estação de diagnóstico OPTIMA 5800

CONTROLO DO MOTOR DE ARRANQUE COM A ESTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO

O controlo do motor de arranque passa por um teste com a estação de diagnóstico OPTIMA 5800 , medindo-se
pois a tensão da bateria e a intensidade absorvida na fase do arranque. As anomalias de funcionamento, a se-
guir indicadas, podem ser postas em evidência:
- avaria da bateria (a tensão cai por acção do motor de arranque),
- motor de arranque bloqueado (a corrente absorvida é demasiado elevada),
- avaria do carreto (a corrente absorvida é demasiado fraca).

Para efectuar a medição, é necessário impedir o arranque do veículo:


- motores D7F / E7J e K7M: desligar o captador de regime (no cárter da embraiagem),
- motor F8Q: desligar o stop eléctrico da bomba e isolar o terminal.

NOTA:
- Um circuito aberto no captador de regime, cuja iluminação cria uma avaria memorizada pelo calculador
de injecção, torna necessário o seu apagamento com a mala XR25 (ver capítulo "Injecção").
- Se o veículo tiver antiarranque, basta trancar as portas com o telecomando.

16-10
ARRANQUE / CARGA
MOTOR D7F
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de duas colunas.

Desligar a bateria, assim como as ligações eléc-


tricas do motor de arranque.

10076R

Extrair os dois parafusos de fixação do motor de


arranque.

REPOSIÇÃO

Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

16-11
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO REPOSIÇÃO

Colocar o veículo num elevador de duas colunas. Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.
Extrair:
- a protecção sob o motor, Verificar a presença do casquilho de centragem,
- a fixação (1) do tubo da direcção assistida, as- que deve estar em (B).
sim como o suporte (A),

14283R

13336-1R

- a roda dianteira direita,


- a cavilha da transmissão, com os punções B. Vi.
31-01,
- o perno superior do pé do amortecedor e des-
apertar o perno inferior.

Oscilar o cubo e separar a transmissão da caixa de


velocidades.

Extrair a ligação do motor de arranque, assim co-


mo os parafusos de fixação; retirá-lo por baixo.

16-12
ARRANQUE / CARGA
MOTOR F8Q
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de duas colunas.

Extrair:
- a manga de entrada do filtro de ar,
- a bateria,
- os parafusos de fixação do suporte do calcu-
lador, assim como as fichas (1); seguidamente,
afastar o conjunto suporte calculador / filtro
de gasóleo,

13087R1

- a ligação do motor de arranque,


- o motor de arranque.

REPOSIÇÃO

Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Colocar correctamente os ecrãs térmicos.

13088R3 Verificar a presença do casquilho de centragem,


que deve estar em (B).
- a protecção sob o motor,
- os parafusos de fixação do motor de arranque
e o ecrã térmico (A),

16-13
IGNIÇÃO
Ignição estática 17
As diferenças entre uma ignição estática de duas Motor D7F
bobinas e uma ignição distribuída são as seguin-
tes:
- eliminação do distribuidor de alta tensão;
- adopção de duas bobinas de dupla saída mo-
nobloco.

APRESENTAÇÃO

O sistema é constituído por:


- um calculador de injecção (o andar de potên-
cia de ignição está integrado no calculador),
- duas bobinas de dupla saída (numa única peça
no motor D7F),
- quatro velas, 99931-1R2
- um condensador antiparasitas (4).

Motores E7J e K7M


DESCRIÇÃO - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

CALCULADOR

O calculador de injecção (120), em função das in-


formações recebidas dos vários captadores mas,
principalmente, em função do regime e da carga
motor, determina:
- o número de graus de avanço a aplicar e, con-
sequentemente, o ponto de ignição,
- os cilindros em ponto morto superior e, por
conseguinte, a bobina a comandar.

O calculador provoca a faísca ao nível dos dois ci-


lindros no ponto morto superior, interrompendo
a ligação à massa da bobina em causa.

BOBINAS (1)

13242R
São duas bobinas do tipo de saída dupla (são inse-
paráveis no motor D7F).

As bobinas são comandadas separadamente pelo Particularidades motor E7J


calculador, mas provocam duas faíscas ao mesmo
tempo. A bobina (2) tem uma ficha preta, provocando, ao
mesmo tempo, a faísca nos cilindros 1 e 4; é co-
Estas bobinas encontram-se nas velas. mandada pela via 28 do calculador de injecção.

As duas bobinas estão ligadas a um condensador A bobina (3) tem uma ficha cinzenta, provocando,
antiparasitas. ao mesmo tempo, a faísca nos cilindros 2 e 3; é co-
mandada pela via 29 do calculador de injecção.

17-1
IGNIÇÃO
Ignição estática 17
Motor D7F Motores E7J e K7M

Ficha Ficha

Vias Designação Vias Designação

comando da bobina dos + condensador


1 1
cilindros 1 - 4 antiparasitas

comando da bobina dos 2 + após contacto


2
cilindros 3 - 2
comando da bobina
3
3 + após contacto pelo calculador

+ condensador
4
antiparasitas

Controlo a efectuar Controlo a efectuar


Resistência Resistência
entre as vias entre as vias

1-2 1,5 Ω 1-2 0,5 Ω

1-3 1Ω 1-3 1Ω

1-4 1Ω 2-3 1Ω

2-3 1Ω HT - HT 10 kΩ

2-4 1Ω

3-4 0,6 Ω

HT - HT 8 kΩ

17-2
IGNIÇÃO
MOTORES
D7F/E7J e K7M
Velas 17
Motor Marca Tipo

D7F
EYQUEM RFC 50 LZ 2E
K7M

RC 10 PYC
E7J CHAMPION
RC 10 YCL

Casquilho plano com junta

Afastamento: 0,9 mm

Aperto: 2,5 a 3 daN.m

Motor D7F

Para desligar os cabos das velas, utilizar a ferramenta (3) integrada no protector plástico (4), na cabeça do mo-
tor.

99894R1

99940R

NOTA: Para extracção das velas, utilizar a mala Elé. 1382.

17-3
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Generalidades 17
PARTICULARIDADES DA INJECÇÃO MULTIPONTO

• Calculador 35 vias SAGEM ou MAGNETI MARELLI, nos veículos sem opção.

• Calculador 55 vias SAGEM, do tipo SAFIR ou MAGNETI MARELLI, nas versões com AC.

• Injecção multiponto semi-sequencial. Comando dos injectores dois a dois (injectores dos cilindros 1 e 4 e,
depois, injectores dos cilindros 2 e 3).

• Ignição estática de dupla bobina monobloco.

• Electroválvula de purga canister comandada por relação cíclica de abertura.

• Configuração do calculador em função do tipo de caixa de velocidades (comando manual ou automática).

• O regime máximo do motor é de 6 200 rpm.

• Correcção do regime de ralenti em função de:


- tensão da bateria,
- ar condicionado,
- pressóstato de DA.

• Testemunho de injecção do quadro de instrumentos não funcional.

• Utilização da ficha diagnóstico N° 27.

ADOPÇÃO DE UM SISTEMA ANTIARRANQUE CODIFICADO DE 2ª GERAÇÃO, QUE IMPLICA UM MÉTODO


PARTICULAR PARA A SUBSTITUIÇÃO DO CALCULADOR.

17-4
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Generalidades 17
PARTICULARIDADES DA INJECÇÃO MULTIPONTO

• Calculador 55 vias SIEMENS FENIX 5.

• Injecção multiponto semi-sequencial. Comando dos injectores dois a dois (injectores dos cilindros 1 e 4 e,
depois, injectores dos cilindros 2 e 3).

• Ignição estática de dupla bobina.

• Electroválvula de purga canister comandada por relação cíclica de abertura.

• Configuração do calculador em função do tipo de caixa de velocidades (comando manual ou automática).

• Correcção do regime de ralenti em função de:


- ar condicionado,
- pressóstato de DA,
- tensão da bateria.

• Testemunho de injecção do quadro de instrumentos funcional.

• Utilização da ficha diagnóstico N° 27.

• Regime máximo:
- 6 200 rpm, se em 1 ª , 2ª e 3ª (E7J),
- 6 000 rpm, se em 4 ª ou 5ª (E7J),
- 6 000 rpm (K7M).

ADOPÇÃO DE UM SISTEMA ANTIARRANQUE CODIFICADO DE 2ª GERAÇÃO, QUE IMPLICA UM MÉTODO


PARTICULAR PARA A SUBSTITUIÇÃO DO CALCULADOR.

17-5
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Generalidades 17
IMPLANTAÇÃO DOS ELEMENTOS

14231R

1 Bobina
2 Filtro de ar
3 Sonda de oxigénio
4 Captador de pressão absoluta
5 Potenciómetro de posição borboleta
6 Motor passo a passo de regulação de ralenti
7 Captador de temperatura de ar
8 Calculador de injecção
9 Contactor de inércia
10 Relé de corte
11 Relé bomba de combustível
12 Captador de ponto morto superior
13 Electroválvula de reciclagem dos vapores de gasolina
14 Captador de temperatura de água
15 Ferramenta para extracção dos cabos das velas
16 Captador de detonações
17 Pressóstato de DA
18 Regulador de pressão
19 Condensador antiparasitas
20 Absorvedor dos vapores de gasolina (canister)

17-6
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Generalidades 17
IMPLANTAÇÃO DOS ELEMENTOS

14230R

1 Electroválvula de reciclagem dos vapores de gasolina


2 Filtro de ar
3 Captador de detonações
4 Captador de pressão absoluta
5 Motor passo a passo de regulação de ralenti
6 Potenciómetro de posição borboleta
7 Captador de temperatura de ar
8 Calculador de injecção
9 Contactor de inércia
10 Relé bomba de combustível
11 Captador ponto morto superior
12 Captador de temperatura de água
13 Sonda de oxigénio
14 Bobina cilindros 2 - 3
15 Pressóstato de direcção assistida
16 Bobina cilindros 1 - 4
17 Absorvedor dos vapores de gasolina (canister)
18 Condensador antiparasitas

17-7
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Implantação dos elementos 17
8 Calculador de injecção 16 Captador de detonações
9 Contactor de inércia (binário de aperto: 2,5 daN.m)

13051R1 11311R1

4 Captador de pressão absoluta 13 Electroválvula de reciclagem dos vapores de


5 Potenciómetro de posição borboleta combustível
6 Motor passo a passo de regulação de ralenti 14 Captador de temperatura de água
7 Captador de temperatura de ar

11313R4 99939-1R2

17-8
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Implantação dos elementos 17
1 Bobina 17 Pressóstato de DA
19 Condensador antiparasitas

99931-1R1

3 Sonda de oxigénio
(binário de aperto: 5 daN.m)

13050R

12993R

17-9
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Implantação dos elementos 17
8 Calculador de injecção 12 Captador de temperatura de água
9 Contactor de inércia

13240R 13239R

3 Captador de detonações 1 Electroválvula de reciclagem dos vapores de


(binário de aperto: 2,5 daN.m) combustível
14 Bobina cilindro 2 - 3
16 Bobina cilindro 1 - 4
18 Condensador antiparasitas

13336R 13242R1

17-10
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Implantação dos elementos 17
4 Captador de pressão absoluta 13 Sonda de oxigénio
5 Motor passo a passo de regulação de ralenti (binário de aperto: 4,5 daN.m)
7 Captador de temperatura de ar

13339R 13243R

6 Potenciómetro de posição borboleta 15 Pressóstato de direcção assistida


11 Captador ponto morto superior

13337R 13241R

17-11
INJECÇÃO
Gestão centralizada de temperatura da água 17
Motor D7F 244 Sonda de temperatura da água injecção e
indicação temperatura da água no quadro
de instrumentos.
Sonda de 3 vias: duas para a informação
temperatura da água injecção e uma para a
indicação de temperatura da água no qua-
dro de instrumentos.

259 Termocontacto de alerta da água no qua-


dro de instrumentos.

Funcionamento

A sonda 244 permite:


- indicar a temperatura da água no quadro de
instrumentos,
- informar o calculador de injecção da tem-
peratura da água motor.

O calculador de injecção gere, em função da tem-


11634R2 peratura da água:
- o sistema de injecção,
- o grupo motoventilador.
Motores E7J e K7M O GMV é comandado a grande velocidade, se
a temperatura da água ultrapassar 99 °C (a
pequena e a grande velocidades são coman-
dadas pelo AC). O GMV deixa de funcionar
quando a temperatura da água fica baixo de
de 96 °C (se for necessário efectuar um contro-
lo, este deve ser feito com o AC desac-tivado).

13239R1

17-12
INJECÇÃO
Testemunho de avaria injecção 17
PRINCÍPIO DE ILUMINAÇÃO DO TESTEMUNHO DE AVARIA DE INJECÇÃO NO QUADRO DE INSTRUMENTOS

• Veículo sem sistema antiarranque

Ao ligar-se a ignição, o testemunho acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.

• Veículo com sistema antiarranque desactivado

Ao ligar-se a ignição, o testemunho de injecção acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.

Ao destrancarem-se as portas, o testemunho vermelho do antiarranque, que antes piscava, apaga-se e,


ao ligar-se a ignição, acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.

• Veículo com sistema antiarranque activo

Ao ligar-se a ignição, o calculador não reconhece o código e impede o arranque. O testemunho de in-
jecção acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.

Antes de se ligar a ignição, o testemunho vermelho do antiarranque pisca e, quando se liga a ignição, pis-
ca mais rapidamente.

Se for detectada uma avaria do sistema antiarranque com o motor a trabalhar, então o testemunho de
injecção pisca enquanto se encontrar entre o regime de ralenti e as 1 500 rpm, aproximadamente.

• Avaria de um componente do sistema de injecção

O testemunho acende em caso de detecção de avaria de:


- captador, pressão,
- velocidade veículo,
- potenciómetro de borboleta,
- motor passo a passo de regulação de ralenti,
- ligação TA,
- injector.

17-13
INJECÇÃO
Função antiarranque 17
Este veículo possui um sistema de antiarranque de 2ª geração.

SUBSTITUIÇÃO DO CALCULADOR DE INJECÇÃO

Os calculadores são fornecidos não codificados, mas podem receber um código.

Em caso de substituição do calculador, é necessário introduzir-lhe o código do veículo e verificar se a função


antiarranque fica operacional.

Para isso, basta efectuar as seguintes operações:


- Ligar a ignição durante alguns segundos e depois retirar a chave.
- Uma vez a chave retirada, a função antiarranque fica assegurada.

VERIFICAÇÃO DA FUNÇÃO ANTIARRANQUE

Retirar a chave do contactor de arranque: ao fim de 10 segundos, o testemunho vermelho do antiarranque


deve piscar.

Consultar o capítulo 82, "Antiarranque", para as particularidades dos testes de calculador de injecção (peça-
-teste).

17-14
INJECÇÃO
Configuração calculador em função do tipo de caixa velocidades
17
CONFIGURAÇÃO DO CALCULADOR EM FUNÇÃO DO TIPO DE CAIXA DE VELOCIDADES (CX. AUTOMÁTICA ou
DE COMANDO MANUAL)

Quando se substitui o calculador de injecção, é necessário introduzir-lhe o tipo de caixa de velocidades


(comando manual ou automática) que equipa o veículo. O calculador foi concebido para funcionar com os
dois tipos de caixas de velocidades.

Processo de configuração do calculador:

Ligar a mala XR25.

Selector em S8.

Ligar a ignição.

Digitar D13.

Em seguida:

- Veículos com caixa de velocidades de comando manual

Digitar G50* 2*

- Veículos com transmissão automática

Digitar G50* 1*

No quadrante aparece:

se configuração não efectuada

depois se configuração efectuada

Para se verificar se a memorização foi correctamente efectuada, ligar a ignição e utilizar a ficha diagnóstico
n° 27: a barra-gráfico de avaria 20 esquerda deve estar apagada e a barra-gráfico de estado 19 direita ou es-
querda deve estar acesa.

17-15
INJECÇÃO
Estratégia injecção / Ar condicionado 17
O COMPRESSOR É DO TIPO DE CILINDRADA VARIÁVEL

LIGAÇÃO AR CONDICIONADO / CALCULADOR DE INJECÇÃO

A ligação eléctrica:

- do calculador de ar condicionado ao calculador de injecção é feita por um fio (via 5). Nesta via só passam
duas informações:
• Informação pedido ralenti acelerado. Para que esta informação seja transmitida ao calculador de
injecção, é preciso que se verifiquem 2 condições:
- AC seleccionado no quadro de instrumentos,
- pressão do circuito de AC superior a um dado limiar.
Se esta informação for transmitida, obtém-se o regime de ralenti acelerado (é normal que, por vezes,
com o AC accionado e o motor ao ralenti, não exita ralenti acelerado).
• Informação potência absorvida. A informação não tem efeito no regime de ralenti, informando
simplesmente o calculador de injecção do valor de binário captado pelo compressor; o calculador
actua na electroválvula de regulação de ralenti para anticipar a captação de binário. Com a XR25
pode ver-se a potência absorvida. Com o AC accionado e em #44, deve haver entre 300 watts e 5 000
watts.
ATENÇÃO: O valor em #44 ao ralenti nunca é igual a 0, qualquer que seja o estado do compressor
(activado ou não). O valor mínimo em #44 é aproximadamente de 250 watts.
- do calculador de injecção ao calculador de ar condicionado é feita por um fio (via 51). Nesta via passa a
informação de autorização e impedimento do funcionamento do compressor.

ESTRATÉGIA DE ACTIVAÇÃO DO COMPRESSOR

Em certas fases de funcionamento, o calculador de injecção impede o funcionamento do compressor.

Estratégia no arranque do motor

O funcionamento do compressor é interdito, durante 10 segundos, após arranque do motor.

Restituição das performances (motor D7F)

Em função do binário pedido pelo condutor ao motor e em função da potência absorvida pelo compressor de
AC, o calculador de injecção impede ou autoriza o funcionamento do compressor.

Protecção para evitar que o motor vá abaixo (motores D7F e K7M)

Se o pé levantado não for reconhecido e se o regime do motor for inferior às 550 rpm (D7F) e 480 rpm (K7M) e
ainda se a potência absorvida pelo compressor for superior a 300 watts (D7F) e 1 000 watts (K7M), então o
compressor fica desembraiado.
Volta a embraiar:
• D7F:
- se o pé levantado for reconhecido,
- se o pé levantado não for reconhecido quando o regime do motor chega às 1 800 rpm
• K7M:
- se o pé levantado for reconhecido quando o regime do motor chega às 640 rpm

Estratégia de protecção térmica (motor E7J)

O compressor não embraia quando a temperatura da água é superior ou igual a + 115 °C.

17-16
INJECÇÃO
Correcção do ralenti 17
LIGAÇÃO PRESSÓSTATO DIRECÇÃO ASSISTIDA - CALCULADOR DE INJECÇÃO

O calculador de injecção recebe uma informação do pressóstato de direcção assistida, que depende da
pressão existente no circuito hidráulico. Quanto maior for a pressão, mais energia é absorvida pela bomba da
direcção assistida.

O calculador de injecção, para compensar essa absorção de energia, aumenta a percentagem de abertura do
motor passo a passo de regulação de ralenti.

A informação é recebida na via 13 do calculador de injecção. Com o pressóstato fechado, o calculador recebe
uma massa. O ralenti passa para as:
- 800 rpm, nos motores D7F e E7J,
- 850 rpm, no motor K7M.

CORRECÇÃO DO RALENTI EM FUNÇÃO DA TENSÃO DA BATERIA

Esta correcção tem por objectivo compensar a descida de tensão devido à activação de consumidores, quando
a bateria está pouco carregada. Para isso, o ralenti sobe, permitindo assim aumentar a rotação do alternador
e, consequentemente, a tensão de carga.

Quanto mais fraca for a tensão, maior é a correcção. A correcção do regime é, portanto, variável; começa
quando a tensão é inferior a 12,7 V. A correcção parte do regime nominal e pode atingir no máximo as:
- 880 rpm, motor D7F,
- 930 rpm, motor E7J,
- 910 rpm, motor K7M.

CORRECÇÃO DO RALENTI EM FUNÇÃO DO AC

O calculador de injecção aumenta o regime de ralenti para as 850 rpm, nos motores D7F / K7M e E7J, se
receber a informação de ralenti acelerado do calculador de ar condicionado.

17-17
INJECÇÃO
Correcção adaptativa do ralenti 17
PRINCÍPIO

Em condições normais de funcionamento a quente, o valor do R.C.O. ralenti, em #12, varia entre um valor al-
to e um valor baixo, para ser obtido o ralenti nominal.

Na sequência de uma dispersão de funcionamento (rodagem, entupimento do motor ...), é possível que o va-
lor do R.C.O. ralenti fique próximo dos valores altos ou baixos.

A correcção adaptativa (#21) no R.C.O. ralenti (#12) permite a captação das variações lentas em termos de
necessidade de ar do motor, de forma a recentrar o R.C.O. (#12) num valor nominal médio.

Esta correcção só se verifica quando a temperatura de água é superior a 75° C, 20 segundos após o arranque
do motor, e quando em fase de regulação de ralenti nominal.

VALORES DO R.C.O. RALENTI E RESPECTIVA CORRECÇÃO ADAPTATIVA

Motor Motor Motor


D7F 710 E7J 780 K7M 744

Regime ralenti nominal (#06) X = 740 rpm X = 750 rpm X = 750 rpm

R.C.O. ralenti (#12) 4 % ≤ X ≤ 14 % 2 % ≤ X ≤ 15 % 6 % ≤ X ≤ 15 %

Limite: Limite: Limite:


Adaptativo ralenti (#21) - mín.: - 4,3 % - mín.: - 2,4 % - mín.: - 2,4 %
- máx.: + 3,9 % - máx.: + 6,2 % - máx.: + 6,2 %

INTERPRETAÇÃO DOS SUSTENIDOS

Em caso de excesso de ar (entrada de ar, batente da borboleta desafinado ...), o regime de ralenti aumenta, o
valor do R.C.O. ralenti, em #12, diminui para voltar ao regime de ralenti nominal; o valor da correcção adap-
tativa do R.C.O. ralenti, em #21, diminui para recentrar o R.C.O. ralenti, em #12.

Em caso de falta de ar (entupimento, etc.), sucede o inverso:


O R.C.O. ralenti, em #12, aumenta e a correcção adaptativa, em #21, aumenta também, de forma a recentrar
o #12 num valor nominal médio.

IMPORTANTE: Depois de limpa a memória do calculador (bateria desligada), é absolutamente necessário pôr
o motor a trabalhar ao ralenti antes de entregar o veículo ao cliente, de forma a que a correcção adaptativa
possa "recentrar-se" correctamente.

17-18
INJECÇÃO
Regulação da mistura 17
TENSÃO DA SONDA DE OXIGÉNIO (#05)

Leitura do #05 na mala XR25 :


O valor lido representa a tensão fornecida ao calculador pela sonda de oxigénio; o valor é expresso em V (va-
ria entre 0 e 1 000 miliV).

Quando o motor está em ciclo normal, o valor da tensão deve oscilar rapidamente e situar-se entre 50±50 mV
(mistura pobre) e 850 ± 50 mV (mistura rica) e vice-versa.

Quanto mais pequena for a diferença entre os valores máximo e mínimo, menos correcta é a informação da
sonda (esta diferença é, geralmente, de pelo menos 500 mV).

CORRECÇÃO DA MISTURA (#35)

O valor, lido em #35 na mala XR25, representa a média das correcções de mistura feita pelo calculador em
função da riqueza da mistura carburada sentida pela sonda de oxigénio (a sonda de oxigénio analisa o teor
de oxigénio de gases do escape, directamente obtido da riqueza da mistura carburada).

O valor de correcção tem como ponto médio 128 e como limites 0 e 255 (por experiência, verifica-se que em
condições de funcionamento normal o #35 situa-se (e varia pouco) à volta de um valor próximo de 128).

- Valor inferior a 128: pedido de empobrecimento


- Valor superior a 128: pedido de enriquecimento

ENTRADA EM REGULAÇÃO DA MISTURA

Ciclo normal

A regulação da mistura verifica-se após temporização de arranque:


- em pé levantado, se a temperatura de água atingir:
• 46 °C, no motor E7J,
• 30 °C, no motor D7F,
• 45 °C, no motor K7M,

- fora de pé levantado, se a temperatura de água for superior a:


• + 20 °C, no motor E7J,
• + 20 °C, no motor D7F,
• + 20 °C, no motor K7M,

A temporização de arranque depende da temperatura da água:

- a 20 °C é, no máximo, de:
• 3 minutos, no motor E7J,
• 1 minuto e 20 segundos, no motor D7F,
• 4 minutos, no motor K7M,

- a 80°C é, no máximo, de:


• 1 minuto e 30 segundos, no motor E7J,
• 35 segundos, no motor D7F,
• 1 minuto, no motor K7M,

quando ainda não iniciada a regulação de mistura, #35 = 128 .

17-19
INJECÇÃO
Regulação da mistura 17
Ciclo não normal

Quando se está em regulação de mistura, são as seguintes as fases de funcionamento, durante as quais o cal-
culador não considera o valor de tensão fornecida pela sonda:
- em pé a fundo: #35 = variável e superior a 128,
- em forte aceleração: #35 = variável e superior a 128,
- em desaceleração com informação de pé levantado (corte de injecção): #35 = 128,
- em caso de avaria da sonda de oxigénio: #35 = 128.

MODO ALTERNATIVO EM CASO DE AVARIA DA SONDA DE OXIGÉNIO

Quando, em regulação de mistura, a tensão fornecida pela sonda de oxigénio é incorrecta (#05 variando
pouco ou nada), o calculador só passa a modo alternativo (#35 = 128) se a avaria for reconhecida e estiver
presente, durante 3 a 5 minutos. Apenas neste caso, a avaria é memorizada.

Quando é detectada uma avaria na sonda de oxigénio, e esta avaria se encontra memorizada, passa-se direc-
tamente para ciclo aberto (#35 = 128).

17-20
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
PRINCÍPIO

Em ciclo normal, a regulação de mistura (#35) corrige o tempo de injecção, de forma a obter uma dosagem o
mais próximo possível da mistura 1 (ver capítulo 17, "Regulação de mistura"). O valor de correcção fica próxi-
mo de 128 (com limites de 0 e 255).

Todavia, as dispersões podem influenciar os componentes do sistema de injecção e levar a correcção a deslo-
car-se para 0 ou 255 até ser obtido o valor de mistura 1.

A correcção adaptativa permite desenhar a cartografia de injecção para recentrar a regulação da mistura em
128 e conservar uma autoridade constante de correcção para o enriquecimento ou para o empobrecimento.

A correcção adaptativa de regulação de mistura decompõe-se em duas partes:


- correcção adaptativa preponderante em cargas médias e fortes do motor (leitura do #30),
- correcção adaptativa preponderante ao ralenti e em cargas fracas do motor (leitura do #31).

As correcções adaptativas tomam 128 como valor médio, após inicialização (limpeza da memória) e têm os
seguintes valores limite:

Motor Motor Motor


D7F E7J K7M

106 ≤ #30 ≤ 150 64 ≤ #30 ≤ 192 60 ≤ #30 ≤ 195

106 ≤ #31 ≤ 150 64 ≤ #31 ≤ 192 60 ≤ #31 ≤ 195

As correcções adaptativas funcionam apenas com o motor quente, em ciclo normal (#35 variável) e num dado
intervalo de pressão do colector.

É necessário que o motor tenha funcionado em ciclo normal em várias zonas de pressão, para que as correc-
ções adaptativas comecem a evoluir, a fim de compensar as dispersões de mistura do funcionamento do mo-
tor.

Assim sendo, é necessário que, na sequência da inicialização do calculador (retorno a 128 dos #30 e #31), se
proceda a um ensaio de estrada próprio.

17-21
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
ENSAIO DE ESTRADA

Condições:

- Motor quente (temperatura da água > 75 °C).

- Não ultrapassar as: 4 400 rpm, motor D7F,


4 800 rpm, motor E7J,
4 000 rpm, motor K7M.

Para este ensaio, aconselha-se que se comece por um regime motor bastante baixo, em 3ª ou 4ª , com uma
aceleração muito progressiva, de forma a estabilizar a pressão desejada em cada uma das zonas, durante 10
segundos (ver quadro).

NOTA: Por exemplo, no motor D7F, tenta-se, em relação ao intervalo n° 1, manter a média de 320 mbar, du-
rante pelo menos 10 segundos.

Zonas de pressão a abranger durante o ensaio (leitura #01)

Intervalo n° 1 Intervalo n° 2 Intervalo n° 3 Intervalo n° 4 Intervalo n° 5


(mbar) (mbar) (mbar) (mbar) (mbar)

260 390 510 620 740 870


E7J
Média 325 Média 450 Média 565 Média 680 Média 805

260 400 520 650 770 970


D7F
Média 330 Média 460 Média 585 Média 710 Média 870

250 390 500 620 730 930


K7M
Média 320 Média 445 Média 560 Média 675 Média 830

Depois do ensaio, as correcções ficam operacionais.

O #31 varia mais sensivelmente nos ralentis e em cargas fracas, e o #30 em cargas médias e fortes, mas am-
bos trabalham no conjunto dos intervalos de pressão do colector.

É necessário prosseguir o ensaio, circulando em condução normal, suave e variada, numa distância de 5 a 10
quilómetros.

Após o ensaio, tomar nota dos valores dos #30 e #31. Inicialmente em 128, os valores devem ter mudado.
Caso contrário, recomeçar o ensaio, tendo o cuidado de respeitar as condições de realização.

17-22
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
INTERPRETAÇÃO DOS VALORES OBTIDOS EM ENSAIO DE ESTRADA

Em caso de falta de combustível (injectores entupidos, pressão e débito de combustível demasiado fracos ...),
a regulação de mistura, em #35, aumenta para obter a mistura mais próxima de 1; a correcção adaptativa,
em #30 e #31, aumenta até que a correcção de mistura volte a oscilar à volta de 128.

Em caso de excesso de combustível, sucede o inverso:


A regulação de mistura, em #35, diminui e a correcção adaptativa, em #30 e #31, diminui também, para re-
centrar a correcção de mistura (#35) à volta de 128.

NOTA: Dado que a análise do #31 é muito delicada, esta correcção influencia principalmente o ralenti e as
cargas fracas e é, além disso, muito sensível.

Por este facto, não se podem retirar conclusões precipitadas deste sustenido, sendo preferível analisar a posi-
ção do #30.

A informação, fornecida por estes dois sustenidos, dá uma ideia da riqueza de funcionamento do motor, per-
mitindo assim orientar o diagnóstico. Para que sejam úteis ao diagnóstico, só é possível tirar algumas conclu-
sões se os seus valores de correcção mínima ou máxima se encontrarem nos limites e se os dois sustenidos deri-
varem no mesmo sentido.

IMPORTANTE: Os #30 e #31 só devem ser explorados e analisados na sequência de uma queixa do cliente,
de uma avaria de funcionamento ou se se encontrarem nos limites com oscilação do #35 (#35 variando aci-
ma de 175 ou nitidamente abaixo de 80).

17-23
REFRIGERAÇÃO
Características 19
QUANTIDADE E QUALIDADE DO LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO

Motor Quantidade (litros) Qualidade Particularidades

D7F 5
Protecção até - 20°C ± 2°C para países
GLACEOL RX (tipo D)
quentes, temperados e frios.
E7J e K7M 6 Só utilizar líquido de re-
Protecção até - 37°C ± 2°C para países
frigeração.
muito frios.
F8Q 7,5

TERMÓSTATO

Tipo motor Início abertura (em °C) Fim abertura (em °C) Curso (em mm)

D7F / E7J / K7M / F8Q 89 101 7,5

19-1
REFRIGERAÇÃO
Enchimento / Purga 19
Não existe torneira de radiador de climatização.

A circulação é feita em contínuo no radiador de


climatização, contribuindo para a refrigeração do
motor.

ENCHIMENTO

Verificar o aperto do ou dos bujões de esva-


ziamento.

Abrir o(s) parafuso(s) de purga.

Encher o circuito pelo orifício do vaso de expan-


são.

Fechar o parafuso de purga, logo que o líquido


escorra em jacto contínuo.

Pôr o motor a trabalhar (2 500 rpm).

Ajustar o nível até transbordo, durante cerca de


4 minutos.

Fechar o reservatório.

PURGA

Deixar trabalhar o motor durante 10 minutos às


2 500 rpm, até o(s) motoventilador(es) entrar(em)
em funcionamento (tempo necessário à desgasei-
ficação automática).

Verificar se o nível de líquido se encontra próxi-


mo da marca "Máx.".

NÃO ABRIR O(S) PARAFUSO(S) DE PURGA COM O


MOTOR A TRABALHAR.

VOLTAR A APERTAR O BUJÃO DO VASO DE EX-


PANSÃO COM O MOTOR QUENTE.

19-2
REFRIGERAÇÃO
Controlo 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

M.S. 554-01 Adaptatador para M.S. 554-05


M.S. 554-06 Adaptatador para M.S. 554-05
M.S. 554-07 Conjunto controlo estanqueidade
circuito de refrigeração

1 - Controlo da estanqueidade do circuito 2 - Controlo da aferição da válvula

Substituir a válvula do vaso de expansão pelo A passagem do líquido através da válvula do vaso
adaptador M.S. 554-01. Ligar a esta ferramenta a de expansão requer a substituição desta válvula.
M.S. 554-07.
Adaptar à M.S. 554-07 a ferramenta M.S. 554-06 e
Aquecer o motor e, depois, pará-lo. aplicar nesta última ferramenta a válvula a verifi-
car.
Bombear para pôr o circuito sob pressão.
Aumentar a pressão, que deve estabilizar no valor
Parar de bombear a 0,1 bar (valor inferior ao de aferição da válvula (tolerância de controlo: ±
valor de aferição da válvula). 0,1 bar).

A pressão não deve baixar; caso contrário,


procurar a fuga.
Valor de aferição da válvula:
Desapertar progressivamente a ligação da M.S.
554-07 para descomprimir o circuito de refrige-
Valor aferição
ração; depois, extrair a ferramenta M.S. 554-01 e Motores Cor da válvula
(em bar)
repor a válvula do vaso de expansão com uma
junta nova.
D7F / E7J /
Castanho 1,2
K7M / F8Q

97871R

19-3
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Bomba de água 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 591-02 Flexível para aperto angular ca-


beça motor
Mot. 591-04 Chave angular para aperto motor
Mot. 1135-01 Tensor correia distribuição
Mot. 1202 Alicate para braçadeiras elásticas
Mot. 1273 Mala de controlo tensão correia

MATERIAL INDISPENSÁVEL

Suporte motor

BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer-
ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es-
Porca do rolete tensor 5 pátula de madeira.
Parafuso carreto cambota 2 + 68° + 6°
Aconselha-se a utilização de luvas para efectuar
Parafuso apoio suspensão pendular 6,2 esta operação.
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafuso bomba de água 2,2
REPOSIÇÃO
Porca bomba de água 1
Parafusos rodas 9 A estanqueidade da bomba de água obtém-se
com LOCTITE 518; o cordão (H) deve ser aplicado
conforme esquema abaixo.
EXTRACÇÃO

Colocar o veículo num elevador de duas colunas. Motor E7J

Desligar a bateria.

Esvaziar o circuito de refrigeração pelo tubo de


borracha inferior do radiador.

Extrair:
- a correia da distribuição (ver capítulo 11,
"Correia da distribuição"),
- o rolete tensor da distribuição,
- a bomba de água e retirá-la por cima.

LIMPEZA

É muito importante não riscar os planos das jun-


tas das peças de alumínio.

Utilizar Décapjoint para dissolver a cola da junta.

92068R

19-4
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Bomba de água 19
Motor K7M

10063R1

Repor a correia da distribuição (ver método no ca-


pítulo 11, "Correia da distribuição").

Atestar e purgar o circuito de refrigeração (ver ca-


pítulo 19, "Enchimento / Purga").

19-5
REFRIGERAÇÃO
MOTOR D7F
sem AC Esquema 19

10070-2R

1 Motor Bomba de água


2 Radiador
3 Reservatório "quente" com desgaseificação
permanente Termóstato
4 Radiador de climatização
5 Calibre ∅ 3 mm Purgador

Os motoventiladores são comandados a grande


velocidade pelo calculador de injecção, se a tem- O valor de aferição da válvula (castanha) do vaso
peratura da água for superior a 99 °C. de expansão é de 1,2 bar.

Se a temperatura for inferior a 96 °C, os moto-


ventiladores param.

19-6
REFRIGERAÇÃO
MOTOR D7F
com AC Esquema 19

10070-3R

1 Motor Bomba de água


2 Radiador
3 Reservatório "quente" com desgaseificação
permanente Termóstato
4 Radiador de climatização
5 Calibre ∅ 3 mm Purgador

Os motoventiladores são comandados a grande


velocidade pelo calculador de injecção, se a tem- O valor de aferição da válvula (castanha) do vaso
peratura da água for superior a 99 °C. de expansão é de 1,2 bar.

Se a temperatura for inferior a 96 °C, os moto-


ventiladores param.

19-7
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Esquema 19

13508R

1 Motor Bomba de água


2 Radiador
3 Reservatório "quente" com desgaseificação
permanente Termóstato
4 Radiador de climatização
5 Suporte termóstato Purgador
6 Calibre ∅ 3 mm
Termocontacto
Os motoventiladores são comandados a grande
velocidade pelo calculador de injecção, se a tem- O valor de aferição da válvula (castanha) do vaso
peratura da água for superior a 99 °C. de expansão é de 1,2 bar.

Se a temperatura for inferior a 96 °C, os moto-


ventiladores param.

19-8
REFRIGERAÇÃO
MOTOR F8Q
Esquema 19

13504-1R

1 Motor Bomba de água


2 Radiador
3 Reservatório "quente" com desgaseificação
permanente Termóstato
4 Radiador de climatização
5 Suporte termóstato Purgador
6 Permutador temperatura de óleo
7 Calibre ∅ 3 mm Termocontacto

O valor de aferição da válvula (castanha) do vaso


de expansão é de 1,2 bar.

19-9
ESCAPE
Generalidades 19
O catalisador atinge temperaturas muito eleva- MARCAÇÃO DA ZONA DE CORTE
das, pelo que é absolutamente interdito esta-
cionar em locais em que possa haver contacto de A zona de corte é definida por dois cortes de risca-
materiais combustíveis com o catalisador (risco de dor, feitos no tubo de escape.
incêndio).

ATENÇÃO
- A estanqueidade entre o plano da junta do co-
lector de escape até ao catalisador, inclusive,
deve ser perfeita.
- Qualquer junta extraída deve ser sempre
SUBSTITUÍDA.
- Em operações de extracção-reposição do catali-
sador, este não deve sofrer choques mecânicos,
pois pode danificar-se.

CORTE DA LINHA DE ESCAPE

99226-1R
As linhas de escape são do tipo monobloco, isto é:
não existe nenhum corte desde da entrada do ca-
talisador ou do vaso de expansão, até à saída da Há, no máximo 2 zonas de corte das linhas de
panela de escape. escape (conforme motorização), situadas entre o
catalisador e o vaso de expansão e entre o vaso de
Assim, é necessário, no âmbito da substituição de expansão e a panela de escape.
um dos elementos em após venda, cortar a linha
de escape. A distância entre as duas marcas é de 90 mm. Para
cortar o tubo, marcar o meio (D) entre as duas
Para isso, é indispensável: marcas (P1 e P2).
- marcar a zona de corte,
- utilizar a ferramenta de corte Mot. 1199-01,
- posicionar a manga após venda. P1 D P2

90 mm

DI1901

ATENÇÃO: Para corte dos tubos de escape, é pre-


ciso possuir-se a Mot. 1199-01, que permite cortar
tubos com 2 mm de espessura.

19-10
ESCAPE
Generalidades 19
POSICIONAMENTO DA MANGA APÓS VENDA Nunca voltar a aplicar uma braçadeira extraída.

95478R1 99227S

Para evitar qualquer fuga de escape, é importante A porca da braçadeira tem uma ranhura (A), para
posicionar correctamente a manga nos dois tubos assegurar um binário de aperto correcto.
de escape, isto é: é obrigatório que o tubo che- Aquando do aperto, esta ranhura desaparece,
gue até batente aos espigões no interior da man- emitindo um som característico e a porca é então
ga. apertada ao binário (2,5 daN.m).

Começa-se por posicionar a manga na parte gasta OBSERVAÇÃO: Há mangas de vários diâmetros.
da linha e depois por ajustar o diâmetro da braça-
deira, apertando ligeiramente. ATENÇÃO:
Verificar:
Verificar o posicionamento do tubo em relação - se a linha de escape não toca na carroçaria,
aos espigões. - se os ecrãs térmicos da linha de escape estão
em bom estado e se existem,
Aplicar o elemento substituído. - se as duas marcas de corte estão bem alinha-
das.
Antes de posicionar a manga na linha, pode pre-
venir-se o aparecimento de fugas, pela aplicação
de mastique no anel interno da manga.

(Mastique de escape Refª: 77 01 421 161


SODICAM).

IMPORTANTE: O conjunto parafuso/porca de


aperto da manga deve ficar na vertical, para evi-
tar qualquer risco de contacto por baixo da carro-
çaria.

19-11
ESCAPE
Conjunto das linhas 19
APRESENTAÇÃO DAS LINHAS DE ESCAPE E LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE CORTE

Motor E7J Motor D7F

13823R 13824R

1 Catalisador
2 Panela de escape
ZC Zona de corte da linha

19-12
ESCAPE
Conjunto das linhas 19
APRESENTAÇÃO DAS LINHAS DE ESCAPE E LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE CORTE

Motor F8Q Motor K7M

13821R 13822R

1 Catalisador
2 Panela de escape
3 Vaso de expansão
ZC Zona de corte da linha

19-13
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
MATERIAL INDISPENSÁVEL

Bomba de transvase penumática INTAIRCO,


esvaziamento depósito gasolina ou diesel
(ver catálogo MATERIAL).

IMPORTANTE: Adapar à saída (A) um tubo com o comprimento


Durante as operações de extracção - reposição do suficiente, de forma a poder ser introduzido num
depósito, é proibido fumar ou aproximar peças recipiente no exterior do veículo.
incandescentes da área de trabalho.
NOTA: Pode também utilizar-se uma bomba
pneumática de transvase INTAIRCO (ver catálogo
ESVAZIAMENTO DO DEPÓSITO (versão gasolina) MATERIAL).

Extrair o obturador de acesso ao conjunto bom- Colocar a bateria num carregador, para evitar que
ba/nível. descarregue.

Retirar a fixação de encaixe (se equipado). No compartimento motor, desligar o relé da bom-
ba de combustível, situado na caixa interligação
Libertar a ligação rápida (1). do motor.

Fazer uma derivação entre as vias 3 e 5 e deixar a


gasolina escorrer, até pingar.

Desligar a derivação.

Ligar o relé.

Desligar a bateria.

14058R1

19-14
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
ESVAZIAMENTO DO DEPÓSITO (versão diesel) EXTRACÇÃO DO DEPÓSITO (versões gasolina ou
diesel)
A ausência de bomba eléctrica de combustível nas
versões diesel obriga a que se tenha que utilizar Desligar a bateria.
uma bomba para esvaziar o depósito.
Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.
Utilizar, por exemplo, uma bomba pneumática
INTAIRCO (ver catálogo MATERIAL). Desligar a ficha (2) e as ligações rápidas.

99641S

Extrair o obturador de acesso ao conjunto bom-


ba/nível.

Retirar a fixação de encaixe (se equipado).

14058R2
Libertar a ligação rápida (1).

Levantar o veículo.

Separar o tubo de escape da saída do escape.

Extrair a patilha de fixação do escape ao meio do


veículo.

Inclinar o tubo de escape.

Libertar o filtro de gasolina e a ligação que vai pa-


ra o grupo de injecção.

Extrair o ecrã térmico, que se situa por baixo do


depósito e dos cabos do travão-de-mão.

14058R1

Ligar o tubo de borracha da bomba pneumática à


ligação de saída (A).

Esvaziar o depósito.

19-15
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Soltar da alavanca do travão-de-mão, os cabos (4). REPOSIÇÃO
O sistema que permite o alívio dos cabos do
travão-de-mão encontra-se no habitáculo (ver O depósito tem três orifícios de posicionamento
método no capítulo 37). oblongos:
- dois ao pé dos parafusos de fixação lateral do
Libertar, com cuidado, as fixações plásticas (6). depósito,
- um ao pé do parafuso de fixação traseira do
depósito.

Para que o depósito fique correctamente no lu-


gar, é preciso que os três orifícios de posicio-
namento do depósito fiquem alinhados com os
três orifícios feitos na parte inferior da carroçaria.

Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-


tracção.

Ter o cuidado de não apertar os tubos (risco de fu-


ga).

Aplicar as ligações rápidas à mão e certificar-se de


99091R2 que ficam bem ancaixadas.

Desregular o dispositivo, de forma a soltar os Ter o cuidado de aplicar correctamente os ecrãs


cabos. térmicos.

Libertar os tubos que vão do depósito ao grupo de Apertar os parafusos de fixação do depósito a 2,1
injecção. daN.m.

Soltar o tubo de sobreenchimento do depósito.

Separar o depósito do bocal de enchimento.

Soltar, por baixo do depósito, os cabos do travão-


-de-mão.

Aplicar o macaco de órgãos por baixo do depósi-


to.

Extrair os quatro parafusos que fixam o depósito.

Mover o depósito para o lado direito e, depois,


extraí-lo.

19-16
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão gasolina

13038R1

19-17
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão gasolina

13036R

19-18
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão diesel

13040R1

19-19
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão diesel

13035R

A entrada de ar para o depósito faz-se pela parte superior do conjunto de aspiração combustível/sistema nível.

19-20
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Nomenclatura

1 Depósito
2 Parafusos (x 4)
3 Bocal de enchimento
4 Pequeno reservatório bocal de enchimento
5 Rebite (x 3)
6 Braçadeira fixação manga
7 Bujão
8 Tubo de alimentação
9 Tubo de retorno
10 Agrafe
13 Braçadeira
14 Tubo canister
15 Tubo canister
18 Canister
19 Parafuso
21 Agrafe
22 Placa de amortecimento
23 Porca em caixa
24 Saída bocal - Passagem combustível
25 Desgaseificação no enchimento
27 Ligação canister (vapor gasolina)
29 Válvula de segurança sobrepressão / de-
pressão
30 Válvula de restrição
32 Válvula de interdição de sobreenchimento e
válvula antifuga em caso de capotagem do
veículo
34 Conjunto de aspiração

A Ligação de encaixe
B Ligação de encaixe
C Ligação de encaixe
D Extremidade não encaixável
E Orifício de saída do ar durante o enchimento
F Volume de ar que permite a dilatação do
combustível
R Orifício de enchimento de combustível (com
válvula anti-retorno
V Volume útil de combustível

19-21
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
FUNÇÃO DAS VÁLVULAS O depósito tem um bujão tipo estanque.

29 Válvula de segurança sobrepressão/depres- O bocal de enchimento para gasolina sem chumbo


são tem:
- um orifício de enchimento com um diâmtro
Se o circuito de reciclagem de vapores de ga- mais pequeno e incompatível com pistolas de
solina ficar obstruído, esta válvula evita que o enchimento clássicas (o chumbo iria poluir o
depósito fique em sobrepressão (o depósito sistema de despoluição: sonda de oxigénio e
dilata) ou em depressão (por consumo de catalisador),
combustível, o depósito contrai-se). - uma válvula que tapa o orifício de enchimento
(30), para evitar a emanação de vapores de
gasolina ou a passagem inversa de gasolina.
30 Válvula de restrição

Esta válvula impede a introdução, no depó-


sito, de gasolina com chumbo ou de gasóleo.

32 Válvula de interdição de sobreenchimento e


válvula antifuga em caso de capotagem do
veículo

A válvula de interição de sobreenchimento


funciona graças a uma esfera (33).

Com o veículo em repouso, a esfera, aquando


do enchimento, encontra-se apoiada na res-
pectiva sede, aprisionando assim um deter-
minado volume de ar no depósito.

Com o veículo em movimento, a esfera (33)


deixa a sede, permitindo assim a ligação entre
o depósito e o canister.
99212R2
É imprescindível que um determinado volume
de ar fique no depósito, quando este é cheio,
para possibilitar a dilatação da gasolina, sem
assim haver riscos de explosão.

A válvula antifuga evita, em caso de capota-


gem do veículo, que o depósito se esvazie pelo
tubo que vai para o canister ou pelo tubo de
entrada de ar (diesel).

19-22
DEPÓSITO
Sistema de nível 19
Nas motorizações gasolina, a bomba de com-
bustível e o sistema de nível não se podem sepa-
rar.

Nas motorizações diesel, não existe bomba imersa


no depósito; só existe sistema de nível.

Para extracção do nível, consultar o subcapítulo,


"Bomba de combustível / Sistema de nível".

Controlo do nível

Valor entre os bornes Altura H


A1 e B1 (em Ω) (em mm)

3,5 ± 3,5 164

61 ± 7 143

110 ± 10 110

190 ± 16 81

280 ± 20 52

310 ± 10 47

Certificar-se da variação da resistência; para isso,


deslocar a bóia.

Medição da altura H

Extrair o nível e colocá-lo sobre uma superfície


plana.

H é uma altura medida entre o braço da bóia e o


plano de trabalho.

NOTA: Todos estes valores são dados a título indi-


cativo.

19-23
DEPÓSITO
Bomba de combustível / Sistema de nível 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL

Mot. 1397 Chave para extracção porca


bomba/nível

IMPORTANTE: Extrair a porca (5) de fixação com a ferramenta


Em qualquer intervenção no depósito ou no cir- Mot. 1397 (aliviar a porca, retirar a ferramenta e
cuito de alimentação de combustível, é impera- desapertar a porca à mão e, depois, retirá-la).
tivo:
- não fumar ou aproximar objectos incandescen- Extrair o conjunto bomba de combustível / sis-
tes da área de trabalho, tema de nível.
- proteger-se de eventuais salpicos de com-
bustível, devido à pressão residual existente NOTA: Se várias horas tiverem que decorrer entre
nos tubos. a extracção e a reposição do conjunto em causa,
voltar a apertar a porca ao depósito, para evitar
EXTRACÇÃO deformações.

A extracção do conjunto bomba de combustível /


/ sistema de nível não requer a extracção do depó-
sito, sendo possível aí chegar pelo interior do veí-
culo; para isso:
- desligar a bateria,
- levantar o banco traseiro,
- retirar a tampa de aço,
- desligar a ficha (1),

14058R

Extrair:
- o tubo de alimentação (3) (identificado por
uma ligação de encaixe verde e por uma seta
(M)),
- o tubo de retorno de combustível (4) (iden-
tificado por uma ligação de encaixe vermelha
e por uma seta (B)).

19-24
DEPÓSITO
Bomba de combustível / Sistema de nível 19
REPOSIÇÃO

Substituir o vedante.

Posicionar o conjunto bomba / nível (a seta (F)


deve ficar em frente dos três traços e da seta (P)
do depósito).

Aplicar a porca e apertá-la (encontra-se correcta-


mente apertada quando a marca (O) da porca fica
em frente dos três traços do depósito ).

Encaixar os tubos de combustível.

Ligar a ficha.

Repor a protecção de aço.

AFECTAÇÃO DAS VIAS DA FICHA

VIA DESIGNAÇÃO

A1 Massa

A2 Não utilizada

B1 Informação nível para o quadro de ins-


trumentos

B2 Não utilizada

C1 Bomba

C2 Bomba

19-25
SUSPENSÃO MOTOR
MOTOR D7F
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

13359S

12924G

19-26
SUSPENSÃO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

13359R3

19-27
SUSPENSÃO MOTOR
MOTOR F8Q
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)

13086R2

19-28

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