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MISTURA CARBURADA
ANTIPOLUIÇÃO
ARRANQUE - CARGA
IGNIÇÃO - INJECÇÃO
Os Métodos de Reparação prescritos pelo construtor, neste documento, são Todos os direitos de autor são reservados à RENAULT, SA.
estabelecidos em função das especificações técnicas em vigor, à data da sua
redacção. A reprodução ou tradução, mesmo parciais, do presente documento, bem como a
utilização do sistema de numeração de referência das peças sobressalentes são
Estes Métodos de Reparação são susceptíveis de modificação, no caso de se interditas sem autorização, prévia e escrita, da RENAULT, SA.
verificarem alterações, introduzidas pelo construtor, no fabrico dos diferentes
órgãos e acessórios das viaturas da sua marca.
C Renault, 1997
DESENHO EXPLODIDO
PRH1001
Motor e
periféricos
Índice
Páginas Páginas
Páginas Páginas
16 ARRANQUE - CARGA
Alternador 16-1 19 REFRIGERAÇÃO - ESCAPE - DEPÓSITO -
SUSPENSÃO MOTOR
Motor de arranque 16-9
Refrigeração
Características 19-1
Enchimento / Purga 19-2
Controlo 19-3
Bomba de água 19-4
17 IGNIÇÃO - INJECÇÃO Esquema 19-6
Ignição Escape
Ignição estática 17-1 Generalidades 19-10
Velas 17-3 Conjunto das linhas 19-12
Injecção Depósito
Generalidades 17-4 Depósito de combustível 19-14
Implantação dos elementos 17-8 Sistema de nível 19-23
Gestão centralizada temperatura Bomba de combustível / Sistema de
da água 17-12 nível 19-24
Testemunho avaria injecção 17-13
Função antiarranque 17-14 Suspensão motor
Configuração do calculador em Suspensão pendular 19-26
função do tipo caixa de velocidades 17-15
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Ingredientes 10
Tipo Quantidade Órgãos
Loctite FRENBLOC
Untar Parafusos de fixação estribos de travão
Pasta de travagem e estanqueidade
Loctite FRENETANCH
Untar Parafusos de fixação carreto da cambota
Pasta de travagem e estanqueidade
Identificação
Caixa
Tipo de Cilindrada Diâmetro Curso Relação
Motor velocidades
veículo (cm 3) (mm) (mm) volumétrica
com. manual
Motor
D7F E7J K7M F8Q
Documento
Mot. D X
Mot. E X
Mot. K X
Mot. F (D) X
10-1
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Consumo de óleo 10
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CONSUMO DE ÓLEO
A operação deve ser feita com o motor quente (um disparo GMV) e após estabilização de 15 minutos, pa-
ra que o óleo escorra completamente no cárter.
Selar o bujão de esvaziamento (pincelada de tinta nos bujões enchimento/esvaziamento do cárter), para
se verificar, mais tarde, que não houve extracção.
Solicitar ao cliente que circule com o veículo até fazer cerca de 2 000 km ou até o óleo chegar ao nível mí-
nimo.
A operação deve ser feita com o motor quente (um disparo GMV) e após estabilização de 15 minutos.
10-2
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
Pressão de óleo 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Casquilho longo de 22 mm
Ralenti 1 bar
3 000 rpm 3 bar
Motor F8Q
87363R1
UTILIZAÇÃO:
10-3
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Posicionador de carga
10-4
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Lado esquerdo do veículo
Extrair:
- o parafuso de fixação do estribo de travão e
depois fixá-lo à mola do amortecedor,
- os três parafusos de fixação do fole da trans-
missão,
- a rótula da direcção com a T. Av. 476,
- os pernos do pé do amortecedor.
Extrair:
- as cavilhas de transmissão, com os punções
B. Vi. 31-01,
- o parafuso de fixação do estribo de travão e
depois fixá-lo à mola do amortecedor,
- a rótula da direcção, com a T. Av. 476,
- os pernos do pé do amortecedor.
10-5
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Libertar o comando das velocidades ao nível da - a placa de relés (4), a ficha (5), assim como o
alavanca de saída da caixa, depois de solto o fole. suporte fusíveis (6), extraindo os porta-fusíveis
(7),
93912R1 13034R
Desapertar, sem extrair, o perno (A) e extrair o - os tubos de borracha da climatização (2 tipos
perno (B) da barra de retenção de binário. de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,
92661R1
Soltar:
- o cabo do acelerador,
- o tubo canister,
- o tubo de depressão do servofreio, 13085R
- o tubo de borracha superior do radiador,
10-6
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor,
13084R
13088R2
99893S
10-7
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Motor / Caixa de velocidades 10
Extrair: REPOSIÇÃO (Particularidades)
- o suporte do lado da caixa de velocidades,
Proceder à reposição no sentido inverso ao da
extracção.
12924R2
10-8
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Parafusos rodas 9
10-9
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
Libertar:
- o cabo do acelerador,
- o tubo canister,
- o tubo de servofreio,
- a ficha da sonda de oxigénio,
- os tubos de combustível,
- a placa de relés (4), a ficha (5), assim como o
suporte fusíveis (6), extraindo os porta-fusíveis
(7),
13084R
Extrair:
- os pernos de pé do amortecedor,
- o perno da flange inferior da coluna de di-
recção.
13034R
ATENÇÃO
Extrair:
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- o parafuso de fixação da trança de massa, lado
13085R carroçaria,
- as fixações da saída do escape.
10-10
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as- Aplicar a Mot. 1379 no berço e, com o auxílio da
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no haste roscada (1), levantar o suporte direito do
motor, motor.
14174R 10267R1
- o ecrã térmico (A) e o tirante da caixa de Fixar a Mot. 1040-01 sob o berço, tendo primei-
velocidades (lado alavanca e caixa de velo- ramente fixo os calços Mot. 1379 a esta ferra-
cidades). menta.
14215R2
10621R
10-11
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Grupo motopropulsor 10
REPOSIÇÃO (Particularidades)
98755R
10-12
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) - o ecrã térmico (A), assim como o comando da
caixa de velocidades,
Parafusos fixação dianteira do berço 6,2
Parafusos fixação traseira do berço 10,5
Parafusos fixação ao motor do apoio da
suspensão pendular dianteira direita 6,2
Porca fixação do apoio da suspensão
pendular dianteira direita 4,4
Porca fixação do apoio elástico ao
suporte da longarina dianteira esquerda 6,2
Pernos fixação de pés amortecedores 18
Parafuso fixação estribo de travão 4
Perno fixação da flange inferior
coluna direcção 3
Parafusos roda 9
EXTRACÇÃO
Extrair:
- as rodas dianteiras, assim como a protecção da
cava-de-roda,
- a grelha dianteira,
- o pára-choques dianteiro,
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- os estribos de travão (assim como os capta-
dores ABS, se equipado) e prendê-los às molas
de suspensão,
- os pernos dos pés dos amortecedores,
10-13
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
- o suporte do calculador de injecção; para isso
desligar a ficha de 55 vias e a ficha do contac-
tor de colisões.
13085R
Libertar:
- os tubos de borracha do vaso de expansão,
- o tubo do servofreio,
- os tubos de borracha da climatização (2 tipos
de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,
14176R
10-14
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
Extrair: Colocar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
- o conjunto do filtro de ar e libertar os tubos motor.
de injecção de combustível do grupo,
- os cabos do acelerador e da embraiagem,
- as fixações superiores do radiador e prendê-lo
ao motor,
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor,
99024R2
14174R
ATENÇÃO
10-15
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
Extrair o apoio da suspensão pendular. - o suporte (3).
13359R 14175R
Colocar um calço entre a caixa de velocidades e o Fixar a ferramenta Mot. 1040-01 sob o berço.
berço.
Extrair:
- a porca (1); seguidamente, com um calço de
bronze, bater para soltar o perno da fixação
da suspensão pendular,
98755R1
10-16
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Grupo motopropulsor 10
REPOSIÇÃO
10-17
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) - o ecrã térmico (A), assim como o comando da
caixa de velocidades,
Parafusos fixação dianteira do berço 6,2
Parafusos fixação traseira do berço 10,5
Parafusos de fixação ao motor do apoio da
suspensão pendular dianteira direita 6,2
Porca fixação do apoio da suspensão
pendular dianteira direita 4,4
Porca fixação do apoio elástico ao
suporte da longarina dianteira esquerda 6,2
Pernos fixação de pés amortecedores 18
Parafuso fixação estribo de travão 4
Perno fixação da flange inferior
coluna direcção 3
Parafusos roda 9
EXTRACÇÃO
Esvaziar:
- o circuito de refrigeração pelo tubo de bor-
racha inferior do radiador,
- a caixa de velocidades e o motor (se neces-
sário),
- o circuito de AC (se equipado), com uma esta-
ção de carga.
Extrair:
- as rodas dianteiras,
- os tirante berço/carroçaria,
- os estribos de travão (assim como os capta-
dores ABS, se equipado) e prendê-los à molas
de suspensão,
- os pernos dos pés dos amortecedores,
10-18
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
- a saída do escape,
- a trança de massa da caixa de velocidades,
- o pára-choques dianteiro,
- a manga de entrada do filtro de ar,
- as ligações de alimentação e de retorno de combustível (A) e (B),
- as fichas (2), (3), (4) e (5).
13083-1R
10-19
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Para fixação das ligações rápidas, ver as figuras a Extrair o suporte do calculador.
seguir.
11734R 13088R1
Soltar:
- os tubos de borracha do vaso de expansão,
- o tubo do servofreio,
- os tubos de borracha da climatização (2 tipos
de montagem); libertá-los conforme esque-
mas a seguir,
11733R
13085R
10-20
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Extrair:
- as fixações superiores do radiador e prendê-lo
ao motor,
- a porca e o parafuso excêntrico da flange in-
ferior da coluna de direcção, depois de em-
purrado o protector,
- as fixações dos tubos de AC (se equipado), as-
sim como a flange (8) e aplicar o conjunto no
motor.
13084R
14174R
ATENÇÃO
10-21
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Colocar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do Extrair o apoio da suspensão pendular.
motor.
99024R2 13086R1
Aplicar o suporte Mot. 1159 no lugar da fixação Colocar um calço entre a caixa de velocidades e o
do tubo de água, no bloco do motor. berço.
99310R
13086R
10-22
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR F8Q
Grupo motopropulsor 10
Extrair o suporte (3). REPOSIÇÃO
98755R1
10-23
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Cárter 10
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)
Esvaziar o motor.
Extrair:
- a sonda de nível de óleo com uma chave meia-
-lua de 19,
- a chapa de protecção motor/caixa de velo-
cidades,
99900S
REPOSIÇÃO
10-24
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Esvaziar o motor.
Extrair:
- a roda dianteira direita, assim como a pro-
tecção da cava-de-roda,
- a porca e o parafuso excêntrico da flange infe-
rior da coluna de direcção, depois de empurra-
do o protector,
- as fixações das rótulas inferiores, assim como
as da direcção nos motores E7J e K7M,
- os suportes de ligação berço/carroçaria,
- o comando de velocidades, lado caixa,
- o perno (1) e desapertar, sem extrair, o perno
(2) da barra de retenção de binário,
14175R
13359R1
10-25
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
Baixar progressivamente o berço com as hastes roscadas Mot. 1233-01, até se atingi-
rem aproximadamente as cotas X1 e X 2.
13507R1
X 1 = 9 cm X 2 = 13 cm X 1 = 7 cm X 2 = 9 cm
Extrair o cárter.
10-26
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTORES
E7J/K7M e F8Q
Cárter 10
REPOSIÇÃO
Limpar o cárter.
99179S
Motor F8Q
10-27
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Retentor da cambota, lado distribuição 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Parafusos fixação saída cambota 2 + 90° Repor o retentor novo no veio de saída da cam-
bota, sem o danificar na passagem da garganta de
Parafusos fixação suspensão pendular accionamento do carreto da distribuição.
dianteira direita ao motor 6,2
Parafusos fixação suspensão pendular Proceder à sua aplicação com a ferramenta Mot.
dianteira direita à carroçaria 6,2 1355.
SUBSTITUIÇÃO
EXTRACÇÃO
99787R
10-28
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Bomba de óleo 10
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Parafusos fixação saída cambota 2 + 90° Substituir sempre a junta de alimentação de pres-
são de óleo (3).
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita ao motor 6,2
Parafusos fixação suspensão pendular
dianteira direita à carroçaria 6,2
Porca rolete tensor de correia da distriuição 5
EXTRACÇÃO
Extrair:
- a correia da distribuição (ver método no
capítulo 11, "Correia da distribuição"),
- a sonda de nível de óleo com uma chave meia- 99790R
-lua de 19,
- a vareta do nível,
- a polia e o carreto da cambota,
- a chapa de protecção do volante motor.
Extrair:
- o filtro da bomba de óleo,
- a bomba de óleo.
10-29
CONJUNTO MOTOR E PARTE INFERIOR MOTOR
MOTOR D7F
Bomba de óleo 10
Aplicar RHODORSEAL 5661 no plano da junta. Repor:
- a bomba de óleo no motor e apertá-la ao bi-
nário de 0,9 daN.m,
- o retentor novo no veio de saída da cambota,
sem o danificar na passagem da garganta de
accionamento do carreto da distribuição.
98964S
99788R
Repor o cárter.
Repor:
- a correia da distribuição (ver método no ca-
pítulo 11, "Correia da distribuição"),
- as correias novas do alternador e da bomba da
direcção assistida (ver valores de tensão no ca-
pítulo 07, "Tensão de correia acessórios").
10-30
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
Extrair: 10267R
- a roda dianteira direita,
- as correias acessórios,
- o carreto da cambota.
11-1
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
Extrair a suspensão pendular.
11463S
12924S1
Extrair as tampas da distribuição, assim como a
correia.
Imobilizar o motor em PMS (ponto morto su-
perior) com a Mot. 1054, alinhando as marcas do ATENÇÃO: O carreto da árvore de cames tem 5
carreto da cambota e da árvore de cames com as marcas. Só a marca rectangular, que se encontra
marcas fixas. num dos dentes, representa o PMS; as outras mar-
cas servem para a afinação das válvulas.
99795R
10072S
11-2
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO a) Aplicar a Mot. 1273 e, com o auxílio da
Mot. 1135-01, rodar o rolete tensor no sentido
Alinhar as marcas da correia de distribuição com inverso ao dos ponteiros do relógio, até obter
as marcas do carreto da árvore de cames e da cam- o valor 20 US (rodar o botão do captador até
bota. disparo, 3 "cliques").
10479R1
11-3
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Correia da distribuição 11
b) Dar, no mínimo, duas voltas ao motor (sem IMPORTANTE
nunca recuar).
Dar, no mínimo, duas voltas ao motor sempre que
Imobilizar o motor em PMS e retirar o posicio- a posição do rolete tensor seja modificada, para
nador. ser possível medir a tensão.
Com a Mot. 1386, entre o carreto da cambota e Fazer um pré-aperto de 1 daN.m, que permite eli-
a bomba de água, fazer um pré-aperto de 1 minar todas as folgas relativas à correia.
daN.m (chave dinamométrica).
Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.
10881R
11-4
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Suporte motor
Sector de aperto angular
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
13359R
14279S
11-5
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
- os carretos da cambota, assim como o cubo, ATENÇÃO: O carreto da árvore de cames tem 5
- as tampas da distribuição. marcas. Só a marca rectangular, que se encontra
num dos dentes, representa o PMS; as outras mar-
cas servem para a afinação das válvulas.
13362S
13506-1R
11-6
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO
11-7
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Suporte motor
Casquilho estrela de 14
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
Extrair:
- a roda dianteira direita e a protecção da cava-
-de-roda,
- a protecção plástica do apoio do suporte pen-
dular.
13086R1
14279S
11-8
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
Comando da distribuição Extrair:
- as tampas da distribuição,
Rodar a cambota, para alinhar a marca de distri-
buição da árvore de cames com o olhal do coman-
do.
12518R
12419R
11-9
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Correia da distribuição 11
REPOSIÇÃO
13094R
Aplicar a Mot. 1273 e esticar a correia até ser obti- Aplicar o carreto da cambota e apertar obrigato-
do o valor de aplicação (ver capítulo 07 "Tensão riamente o parafuso ao binário de 2 daN.m, mais
correia da distribuição"). um ângulo de 115° ± 15°.
11-10
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Casquilho estrela de 12
Sector de aperto angular
EXTRACÇÃO
11-11
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Desligar:
- os cabos das velas, com a ferramenta (3) inte-
grada na protecção plástica (4),
99894R1
99940R
11-12
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Extrair:
- os parafusos de fixação (5) da patilha de rigidificação da caixa de
borboleta à cabeça do motor,
- as porcas (3) de fixação do colector à cabeça do motor,
- os parafusos (4) de fixação do colector à tampa das válvulas,
- o conjunto colector de admissão, caixa de borboleta e grupo de in-
jecção,
99937R1
11-13
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- VERIFICAÇÃO DO PLANO DA JUNTA
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Com uma régua e um jogo de calços, verificar se
correcto. existe deformação do plano da junta.
Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a Deformação máxima: 0,05 mm.
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor. Não é permitida qualquer rectificação da cabeça
do motor.
O desrespeito destas instruções faz correr o risco
de obturação dos tubos de alimentação de óleo, Testar a cabeça do motor para detecção de prová-
provocando assim a rápida danificação da árvore vel fissura.
de cames.
REPOSIÇÃO
LIMPEZA
A cabeça do motor é centrada por dois casquilhos
É muito importante não riscar os planos das jun- situados na traseira do motor.
tas das peças de alumínio.
Memorando:
Utilizar Décapjoint para dissolver a cola da junta. Para obter o aperto correcto dos parafusos, retirar
com uma seringa o óleo que possa encontrar-se
Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer- nos orifícios de fixação da cabeça do motor.
ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es-
pátula de madeira. Aplicar óleo de motor nas roscas e sob a cabeça
dos parafusos.
92076S
11-14
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Apertar a cabeça do motor com o auxílio do sector AFINAÇÃO DAS VÁLVULAS (se necessário)
de aperto angular (ver capítulo 07, "Aperto cabe-
ça do motor"). Valores de afinação (a frio) (em mm):
- admissão 0,10
Retirar o posicionador Ponto Morto Superior - escape 0,20
(Mot. 1054).
4 1
2 3
10072S
11-15
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR D7F
Junta da cabeça do motor 11
Plena abertura da válvula de escape
Pôr a válvula de escape do cilindro n° 1 em plena abertura e afinar a folga da válvula de admissão do cilindro
n° 3 e a folga da válvula de escape do cilindro n° 4.
Actuar de igual forma em relação aos outros cilindros, de acordo com a ordem abaixo indicada.
78373R
11-16
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Suporte motor
Ponteira estrela de 55
Sector de aperto angular
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
motor e, depois, extrair o suporte motor.
Porca rolete tensor 5
Parafusos carreto cambota 2 + 68° ± 15°
Parafusos apoio suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafusos roda 9
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
Extrair:
- o capô,
- a correia da distribuição (ver método no ca-
pítulo 11, "Correia da distribuição"),
99024R2
Esvaziar o circuito de refrigeração pelo tubo de
borracha inferior do radiador.
11-17
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Extrair: - as fichas das bobinas de ignição, assim como a
- a ficha, assim como o tubo do captador de ficha (1),
pressão absoluta, - a bobina (2),
- a ficha do motor passo a passo, - os tubos (3), assim como a ficha (4),
- o tubo (5),
- a patilha de elevação (6),
- os tubos de alimentação e de retrono de
combustível (7),
- as fichas dos injectores,
- a tampa das válvulas,
13339S
13365S
13338S
11-18
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Veículos sem ar condicionado Veículos com ar condicionado
Extrair: Extrair:
- o alternador, - a grelha dianteira,
- a fixação (8), assim como a ficha (9) do pressó- - a protecção da cava-de-roda esquerda,
stato, - o pára-choques dianteiro,
- os parafusos de fixação da bomba de direcção - a travessa superior (desapertando os dois pa-
assistida e afastá-la, rafusos de fixação inferior) e colocá-la no mo-
- os parafusos de fixação do suporte multi- tor,
função e afastá-lo,
14280R
13995-1R
11-19
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
- o suporte intermédio (A), Extrair:
- os parafusos da cabeça do motor, salvo o para-
fuso (F) que apenas é aliviado; segui-damente,
rodar a cabeça do motor à volta do parafuso,
14177R
Extrair:
- a fixação (10), - a cabeça do motor.
- o parafuso (11) do suporte e desapertar a por-
ca (12), Aplicar a ferramenta de retenção das camisas,
- o parafuso de fixação (13) da guia do nível de Mot. 588 (motor E7J).
óleo.
92062R
13336-1R1
11-20
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- REPOSIÇÃO (Particularidades)
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Extrair a Mot. 588 (motor E7J).
correcto.
Verificar a existência do casquilho de centragem
Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a (G).
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor.
LIMPEZA
11-21
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Junta da cabeça do motor 11
AFINAÇÃO DAS VÁLVULAS (se necessário)
Colocar as válvulas do
Afinar a folga das
cilindro em causa na
válvulas do cilindro em
posição fim de escape
causa
início admissão
1 4
3 2
4 1
2 3
Pôr a válvula de escape do cilindro n° 1 em plena abertura e afinar a folga da válvula de admissão do cilindro
n° 3 e a folga da válvula de escape do cilindro n° 4.
Actuar de igual forma em relação aos outros cilindros, de acordo com a ordem abaixo indicada.
78373R
11-22
PARTE SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar a Mot. 1159 entre o berço e o bloco do
motor.
Porca rolete tensor 5
Parafusos carreto cambota 2 + 115° ± 15°
Parafusos suporte suspensão pendular 6,2
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafusos roda 9
EXTRACÇÃO
11-23
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Aplicar a haste da Mot. 1159, no lugar da fixação
do tubo de água, no o bloco do motor e, depois,
extrair o suporte motor.
99461R
13097R
11-24
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
13083-1R1
11-25
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Para libertar as ligações rápidas, ver as figuras a Extrair o suporte dos tubos de combustível (7).
seguir.
Desapertar, sem extrair, os parafusos de fixação
da tampa inferior da distribuição.
11734R
13093R
Extrair:
- o sistema de tensão da correia acessórios,
- os parafusos da cabeça do motor.
11733R
99173-1R
11-26
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
Retirar, com uma seringa, o óleo que possa en- VERIFICAÇÃO DO PLANO DA JUNTA
contrar-se nos orifícios de fixação da cabeça do
motor, isto para que o aperto dos parafusos seja Com uma régua e um jogo de calços, verificar se
correcto. existe deformação do plano da junta.
Proteger o tubo de subida do óleo, para evitar a Deformação máxima: 0,05 mm.
introdução de corpos estranhos nos tubos de che-
gada do óleo à cabeça do motor. Não é permitida qualquer rectificação da cabeça
do motor.
O desrespeito destas instruções faz correr o risco
de obturação dos tubos de alimentação de óleo, Testar a cabeça do motor para detecção de prová-
provocando assim a rápida danificação da árvore vel fissura.
de cames.
LIMPEZA
99180S
11-27
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Junta da cabeça do motor 11
OBTENÇÃO DA ESPESSURA DA JUNTA DA REPOSIÇÃO (Particularidades)
CABEÇA DO MOTOR
Repor a junta da cabeça do motor anteriormente
Controlo da altura dos pistões seleccionada, que é centrada por dois casquilhos
(C).
Limpar a cabeça dos pistões, para eliminar os
resíduos de carbono.
99173-1R
NOTA: Todas as medições devem ser feitas no eixo
longitudinal do motor, para eliminar erros
causados pela oscilação do pistão. Colocar os pistões a meio-curso, para evitar
qualquer contacto com as válvulas, aquando do
aperto da cabeça do motor.
11-28
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Substituição das pastilhas das válvulas 11
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Desligar a bateria.
1 4
CONTROLO DA FOLGA DAS VÁLVULAS 3 2
11-29
PARTES SUPERIOR E DIANTEIRA DO MOTOR
MOTOR F8Q
Substituição das pastilhas das válvulas 11
SUBSTITUIÇÃO DAS PASTILHAS Válvulas de admissão
Para esta operação é necessário extrair o colector Rodar o motor no seu sentido de funcionamento,
de admissão e de escape (ver capítulo 12, "Colec- de forma a que a válvula fique apoiada na Mot.
tores de admissão / Escape"). 1366-01 (rotação de 90° da árvore de cames em
relação à posição de plena abertura).
Abir completamente a válvula em causa (rodando
o motor no seu sentido de funcionamento).
Válvulas de escape
Introduzir a Mot. 1366-01 no tubo em questão.
Rodar obrigatoriamente o motor no sentido
contrário ao do seu funcionamento (a fim de evi-
tar o seu bloqueio), até a válvula ficar apoiada na
Mot. 1366-01 (rotação de 90° da árvore de cames
em relação à posição de plena abertura).
11231R
98895R1
REPOSIÇÃO
11232-1R
11-30
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica
Sem chumbo
D7F 720 740 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)
* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.
Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90
Captador temperatura ar
Tipo CTN 5 000 a 7 000 1 700 a 3 300 800 a 1 550 - -
Resistência em Ohm
12-1
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
Vias Resistência
Ignição Estática de duas bobinas
monobloco de dupla saída 1-2 1,5 Ω
- Módulo potência integrado 1 - 4 |1 - 3
no calculador 1Ω
2-3 |2-4
Um captador de detonações
binário de aperto: 2,5 daN.m 3-4 0,6 Ω
HT - HT 8 KΩ
12-2
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
12-3
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica
Sem chumbo
E7J 780 750 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)
* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.
Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90
Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm
12-4
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
Vias Resistência
Ignição Estática de duas bobinas
Módulo potência integrado 1-2 0,5 Ω
- no calculador 1-3
Um captador de detonações 1Ω
2-3
binário de aperto: 2,5 daN.m
HT - HT 10 KΩ
12-5
MISTURA CARBURADA
MOTOR E7J
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
12-6
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
Motor
Caixa de
Norma de
Veículo veloci-
Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica
Sem chumbo
K7M 744 750 ± 50 0,5 máx. 14,5 mín. 100 máx. 0,97<λ<1,03
(IO 95)
* Quando temperatura da água superior a 80°C e após regime estabilizado às 2500 rpm, durante cerca de
30 segundos. Controlo a efectuar após retorno ao ralenti.
** Para valores legislativos, ver especificação consoante país.
*** Compatível IO 91 sem chumbo.
Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90
Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm
12-7
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
Vias Resistência
Ignição
Estática de duas bobinas 1-2 0,5 Ω
- Módulo potência integrado 1-3
no calculador 1Ω
2-3
Um captador de detonações
binário de aperto: 2,5 daN.m HT - HT 10 KΩ
12-8
MISTURA CARBURADA
MOTOR K7M
Características 12
DESIGNAÇÃO MARCA/TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
12-9
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Caixa de borboleta 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)
12-10
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Caixa de borboleta 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Extrair os quatro parafusos (5), que fixam a caixa
de borboleta e extraí-la.
Parafuso de fixação caixa de borboleta 1
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
13338R
REPOSIÇÃO
13339R1
Desligar:
- o cabo do acelerador,
- as fichas:
• do motor passo a passo (2),
• do potenciómetro da borboleta (3).
12-11
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Colector de admissão 12
BINÁRIOs DE APERTO (em daN.m)
12-12
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de admissão 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Baixar o veículo.
Parafuso e porca colector de admissão 2 Extrair a manga-de-ar (A), que liga a caixa de bor-
boleta ao filtro de ar.
EXTRACÇÃO
Extrair:
- o filtro de ar,
- o grupo de injecção (ver capítulo 13).
Levantar oveículo.
13339R2
13130R
13335-1R
12-13
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de admissão 12
Extrair os dois parafusos (4), que fixam a patilha
de fixação ao bloco do motor.
13338R1
Extrair o colector.
REPOSIÇÃO
12-14
MISTURA CARBURADA
MOTOR D7F
Colector de escape 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)
12-15
MISTURA CARBURADA
MOTORES
E7J e K7M
Colector de escape 12
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m)
EXTRACÇÃO
13239R2
REPOSIÇÃO
12-16
MISTURA CARBURADA
MOTOR F8Q
Colectores de admissão / escape 12
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) Extrair as porcas que fixam os colectores:
- por cima, porcas (A),
- por baixo, porcas (B).
Pernos fixação colectores à cabeça do motor 1
Porcas fixação colectores à cabeça do motor 2,7
Parafusos fixação suporte ao
colector aspiração 2,5
Parafusos fixação suporte ao bloco motor 2,5
EXTRACÇÃO
PRO12.1
Particularidade
13047-1R1
13047R
12-17
MISTURA CARBURADA
MOTOR F8Q
Colectores de admissão / escape 12
REPOSIÇÃO
12-18
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
Corte de combustível em caso de colisão 13
OBJECTIVO FUNCIONAMENTO
A função deste sistema é evitar, em caso de Durante a colisão, a esfera do contactor de inércia
acidente, um incêndio devido ao combustível que sai da sua sede e interrompe a ligação eléctrica.
escorre. Assim, durante e depois da colisão, é
interrompido o funcionamento de todos os Nas motorizações gasolina, a alimentação em +
órgãos que bombeiam o combustível do depósito, do circuito de comando do relé de bomba (236) é
sendo apenas reestabelecido depois de interven- interrompida. Desta forma, a bomba e os injec-
ção mecânica do condutor ou do reparador. tores deixam de ser alimentados electricamente e
a gasolina contida no depósito fica isolada.
ATENÇÃO:
• Nas motorizações gasolina, depois de armado
o contactor, é OBRIGATÓRIO limpar a me-
mória do calculador com auxílio da XR25. Esta
operação é importante, já que o calculador de
injecção memoriza uma avaria do relé de
bomba na sequência do disparo do sistema.
13051R
Encontra-se:
• nas motorizações gasolina, entre a via 1 do re-
lé de bomba (236) e a alimentação em +,
• nas motorizações diesel, entre a alimentação
em + e o stop eléctrico (ou a electroválvula
codificada, se o veículo possuir anti-roubo
electrónico).
13-1
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
EXTRACÇÃO
Desligar:
- a bateria,
- o tubo de tomada de pressão (1) do regulador
de pressão,
- o tubo de retorno de combustível (2),
- a ficha (3) dos injectores.
99937R3
13-2
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
Desligar o tubo de chegada (4) de gasolina, Extrair os 2 parafusos (5) que fixam o grupo de
utilizando a ferramenta Mot. 1311-06 de secção injecção ao colector.
grande (o tubo de chegada de gasolina tem um
extractor preso à respectiva ligação, o qual vem Passar o grupo de injecção e os injectores entre o
com o veículo). colector e a cabeça do motor.
OBSERVAÇÕES
99375R
10046R
99461R1
13-3
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
Grupo de injecção 13
Para extrair um injector, retirar a mola (9). Depois, REPOSIÇÃO
carregar na mola (10), antes de puxar o injector.
Substituir as juntas tóricas do pé dos injectores (se
o injector estiver desmontado, substituir também
a junta ao nível da cabeça do injector).
10047R
PRC13.1
13-4
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M
Grupo de injecção 13
ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível, Para extracção de um injector, retirar as fixações
proteger-se com um pano das projecções de (8) e, depois, puxar o injector.
combustível, devido à pressão residual.
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
Libertar:
- o tubo (1) de chegada de combustível,
- o tubo (2) de retorno de combustível,
- o tubo (3) do regulador de pressão de gasoli-
na.
99373R
Extrair os três parafusos (4), que fixam o grupo de
injecção (5).
13244R
13-5
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
GASOLINA
Filtro da gasolina 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
96420R3
99214R
Retirar o parafuso (3) e extrair o filtro de gasolina.
SUBSTITUIÇÃO REPOSIÇÃO
ATENÇÃO: Ao abrir o circuito de combustível, Ligar os tubos à mão (não é necessário utilizar o
proteger-se com um pano das projecções de alicate Mot. 1265).
combustível, devido à pressão residual.
Certificar-se do correcto encaixe das ligações rápi-
das.
EXTRACÇÃO
Repor as fixações de segurança (1).
Antes de iniciar as operações de extracção, prever
o escorrimento de combustível (não apertar os
tubos, pois existe o risco de destruição).
13-6
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
GASOLINA
Débito da bomba 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
1 proveta de 2 000 ml
96093R2
IMPORTANTE
13-7
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
CONTROLO DA PRESSÃO DE ALIMENTAÇÃO
99375R
99939S
99934R1
13-8
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTOR D7F
˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
Aplicar o manómetro 0; 10 bar e o tubo flexível,
Mot. 1311-01.
99938-1R
13-9
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M ˜ o˜ de alimentação
Pressa 13
CONTROLO DA PRESSÃO DE ALIMENTAÇÃO
13244-1R
99376R
13-10
ALIMENTAÇÃO COMBUSTÍVEL
MOTORES
E7J e K7M
Dispositivo antipercolação 13
Quando se desliga a ignição, fica-se em modo de vigília da temperatura da água.
Modo de vigília
não
Temperatura da água ≥ 101 °C
sim
sim sim
Depois da ignição ser desligada e se a temperatura da água não for superior ou igual a 101 °C ou desde que
fique inferior a 92 °C (E7J), 89 °C (K7M) sai-se do modo de vigília: 2 minutos (E7J), 3 minutos (K7M).
13-11
EQUIPAMENTO DIESEL
Generalidades 13
A adopção da injecção electrónica nos motores Diesel permitiu a optimização do seu funcionamento e, assim,
a redução das taxas de emissão de gases poluentes.
PARTICULARIDADES
13-12
EQUIPAMENTO DIESEL
Características 13
Caixa Motor
de Norma de
Veículos
veloci- Diâmetro Curso Cilindrada Relação despoluição
dades Tipo Índice Catalisador
(mm) (mm) (cm 3) volumétrica
XB0E 850 ± 25 5 100 ± 100 4 600 ± 100 1,11 m -1 (36 %) 2,5 m -1 (64 %)
Temperatura em °C (± 1°) 0 20 40 80 90
Captador temperatura ar
Tipo CTN 7470 a 11970 3060 a 4045 1315 a 1600 - -
Resistência em Ohm
13-13
EQUIPAMENTO DIESEL
Características 13
DESIGNAÇÃO MARCA / TIPO INDICAÇÕES PARTICULARES
Via
- PL PF
(ficha de 10 vias)
13-14
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13
14232R
13-15
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13
8 Electroválvula ralenti 2 Captador temperatura de ar
9 Stop eléctrico / electroválvula codificada 3 Captador temperatura de água
11 Potenciómetro de carga
12 Electroválvula de avanço
13 Corrector altimétrico
14 Injector instrumentalizado
12872R
19 Electroválvula EGR
12869-1R
4 Calculador de injecção
5 Filtro de combustível
6 Caixa relés velas pré e pós-aquecimento
16 Contactor de inércia
12871R
13083R
13-16
EQUIPAMENTO DIESEL
Implantação dos elementos 13
2 Captador temperatura de ar 17 Testemunho avaria injecção diesel
3 Captador temperatura de água 18 Testemunho pré-aquecimento
19 Electroválvula EGR Acende ao ligar-se a ignição, durante o tem-
20 Válvula EGR po de pré-aquecimento
87970R
13047-1R
13048R
13-17
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço (1) 13
10314-1R
Electroválvula de avanço 3
EXTRACÇÃO
13-18
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço 13
13342R
Para extracção dos terminais da ficha da bomba: Extrair a bainha de protecção que agrupa as
electroválvulas da bomba.
1) Puxar pela guia amarela, para a soltar dos
terminais; seguidamente, carregar nas duas Extrair a tampa de protecção da electroválvula.
linguetas de cada lado da ficha.
Extrair a electroválvula com a Mot. 997-01.
2) Extrair a guia amarela.
10579R1
A Passagem da ficha
13-19
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula de avanço 13
REPOSIÇÃO Purgar o circuito de gasóleo com uma bomba de
ferragem, antes de accionar o motor.
Retirar OBRIGATORIAMENTE o filtro pequeno (3),
que se encontra no fundo do poço, com um par de Limpar OBRIGATORIAMENTE a memória (coman-
pinças de ponta fina; substituí-lo por um novo do G0**).
filtro.
É obrigatório testar o veículo após esta operação.
A parte externa faz de retentor e é esmagado
aquando do aperto ao binário do corrector de
avanço.
Ligar a ficha.
13127R
13-20
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13
13129R
Corrector altimétrico 3
EXTRACÇÃO
13-21
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13
13342R
Para extrair os terminais da ficha de bomba : Extrair a bainha de protecção que agrupa as
electroválvulas da bomba.
1) Puxar pela guia amarela, para a soltar dos
terminais; seguidamente, carregar nas duas Extrair a tampa de protecção da electroválvula.
linguetas de cada lado da ficha.
Extrair o corrector altimétrico (1) com a Mot. 1440.
2) Extrair a guia amarela.
10579R2
A Passagem da ficha
13-22
EQUIPAMENTO DIESEL
Corrector altimétrico 13
REPOSIÇÃO Ligar a ficha.
Retirar OBRIGATORIAMENTE o filtro pequeno (2), Aplicar a bainha de protecção da cablagem, assim
que se encontra no fundo do poço, com um par de como a respectiva fixação.
pinças de ponta fina; substituí-lo por um novo
filtro. Purgar o circuito de gasóleo com uma bomba de
ferragem, antes de accionar o motor.
Apertar o corrector de avanço (1) ao binário de 3
daN.m com a Mot. 1440. Limpar OBRIGATORIAMENTE a memória (coman-
do G0**).
Aplicar a nova protecção no corrector de avanço.
É obrigatório testar o veículo após esta operação.
Ligar os dois terminais à ficha.
13128R
13-23
EQUIPAMENTO DIESEL
Pulmão de ralenti acelerado 13
REPOSIÇÃO E AFINAÇÃO DO PULMÃO
13043R
13044R
13-24
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula codificada 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Electroválvula codificada 1,75 ± 0,25 - Furar uma massa metálica com o diâmetro de
Parafuso autoquebrável 1,2 ± 0,1 4 mm. Introduzir a massa na haste roscada.
Furar a cavilha com uma broca ∅ 3,3 mm, classe Os parafusos também podem ser extraídos com
HSS. um martelo e um buril pequeno.
Fazer uma rosca interna na cavilha com um jogo NOTA: Antes da extracção do adaptador de ele-
de machos de 4 mm (ATENÇÃO: Operação a efec- vação da chegada de gasóleo, é obrigatório cer-
tuar com muito cuidado; utilizar óleo). tificar-se de que a bomba está limpa (pode estar
suja devido às partículas metálicas provenientes
Apertar à cavilha uma haste roscada de ∅ 4 mm e dos parafusos autoquebráveis ou da cavilha).
com 30 cm de comprimento.
Extrair o adaptador de elevação da chegada de
gasóleo.
13-25
EQUIPAMENTO DIESEL
Electroválvula codificada 13
REPOSIÇÃO
13-26
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
EXTRACÇÃO / REPOSIÇÃO / AFINAÇÃO DO POTENCIÓMETRO DE CARGA
ATENÇÃO: A extracção do potenciómetro de carga é muito delicada, pelo que é obrigatório respeitar as in-
struções abaixo.
EXTRACÇÃO
O cursor do potenciómetro está seguro à alavanca de carga (2) por um encaixe plástico (3).
Com uma chave de fendas, extrair o encaixe plástico do seu alojamento na alavanca de carga (Figura 1).
FIGURA 1
FIGURA 2
14345R
13-27
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
Colocar a alavanca de carga na posição de plena
carga.
14346S
14347S
13-28
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
REPOSIÇÃO
Dar um quarto de volta ao encaixe plástico em relação à sua posição incial (Figura 3); fazer com que fique o
mais próximo posssível do veio de rotação da alavanca de carga.
Com uma chave de fendas pequena, colocar o encaixe plástico na alavanca de carga.
FIGURA 3
14348R
13-29
EQUIPAMENTO DIESEL
Potenciómetro de carga 13
AFINAÇÃO
NOTA: Em fábrica é feita a inicialização da posição plena carga (memorização da tensão fornecida pelo po-
tenciómetro em posição de plena carga). Este valor serve para afinar o potenciómetro de carga, quando subs-
tituído. Sempre que o calculador de injecção seja substituído durante a vida do veículo, é essencial proceder a
esta inicialização (G31*).
Se se tiver que substituir o potenciómetro de carga para afinação, compara-se a tensão fornecida pelo
potenciómetro, em posição de plena carga, com o valor memorizado. Considera-se que o novo poten-
ciómetro se encontra devidamente afinado, quando as duas tensões são iguias, o que pode ser verificado com
a XR25. O comando G32* indica a diferença de tensão entre o valor memorizado e o valor fornecido pelo
potenciómetro. A afinação é correcta quando o valor se situa entre 0,000 e 0,040, na posição pé a fundo.
ATENÇÃO: A substituição do potenciómetro de carga só se pode fazer quando a posição "pé a fundo" se en-
contra na memória do calculador de injecção. Pode acontecer que a inicialização "pé a fundo" não tenha sido
feita, só sendo pois possível substituir o potenciómetro quando a barra-gráfico 12 direita se encontra apaga-
da (inicialização efectuada). Se a barra-gráfico 12 direita estiver acesa (inicialização não efectuada), verificar
se em pé a fundo o valor, em # 17, se situa entre 75,66 e 87,36:
- se assim for, proceder à inicialização da posição pé a fundo (ver "Configuração do calculador") e, depois,
substituir o potenciómetro,
- se o valor não se situar entre os dois valores indicados, a bomba deve ser extraída para afinação num
banco (CIR) ou para substituição.
Extrair os dois parafusos que fixam o potenciómetro avariado e extraí-lo; aplicar o potenciómetro de
substituição. Aplicar os parafusos que fixam o potenciómetro (não os apertar completamente pois o corpo do
potenciómetro deve poder rodar).
Digitar D 3 4
Carregar a fundo no pedal do acelerador (posição pé a fundo). Não actuar directamente na alavanca de car-
ga.
Digitar G 3 2 *
Manter a posição pé a fundo e rodar o corpo do potenciómetro, de forma a aparecer no visor da mala um va-
lor entre 0,000 e 0,040 (se se estiver muito afastado de 0, o visor indica HL, o que significa fora do limite).
Basta rodar o corpo do potenciómetro para ver aparecer um valor decimal.
Apertar os dois parafusos de fixação do potenciómetro na posição pé a fundo, quando o valor se situar entre
0,000 e 0,040.
13-30
EQUIPAMENTO DIESEL
Configuração do calculador 13
INICIALIZAÇÃO DA POSIÇÃO PÉ A FUNDO
Desligar a ignição.
Substituir o calculador.
Ligar a ignição.
Digitar D 3 4
Digitar G 3 1 *
depois
Desligar a ignição.
Os calculadores de injecção DPCN LUCAS são fornecidos pré-configurados "com ar condicionado". Se o veícu-
lo não tiver ar condicionado, utilizar o comando G50*4* da XR25 para efectuar a programação "sem ar
condicionado".
Os calculadores de injecção DPCN LUCAS são também fornecidos pré-configurados "com DA" (DA com GEP).
Se o veículo não tiver grupo electrobomba de DA, utilizar o comando G50*9* da XR25 para efectuar a progra-
mação"sem GEP de DA".
13-31
EQUIPAMENTO DIESEL
Configuração do calculador 13
CONFIGURAÇÃO DO CALCULADOR EM FUNÇÃO DO AC
ATENÇÃO: De acordo com as explicações acima, só pode haver dois tipos de combinação de iluminação das
barras-gráfico 18 e 19.
18 18
AC
19 19
DA
NOTA: Se o calculador tiver sido substituído, não esquecer de proceder à inicialização da posição pé a fundo
do potenciómetro de carga (ver capítulo "Potenciómetro de carga").
13-32
EQUIPAMENTO DIESEL
Injector instrumentalizado (subida agulha) 13
PRM1315
1 Haste impulsora
2 Espaçador
3 Injector
4 Mola
5 Bobinagem
10579R1
13-33
EQUIPAMENTO DIESEL
Testemunho injecção 13
PRINCÍPIO DE ILUMINAÇÃO DO TESTEMUNHO DA INJECÇÃO NO QUADRO DE INSTRUMENTOS
Quando se liga a ignição, o testemunho de avaria da injecção acende fixamente e apaga-se quando o motor
começa a trabalhar.
13-34
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando de pré e pós-aquecimento 13
A função de pré e pós-aquecimento é comanda- b) Pré-aquecimento fixo
da pelo calculador.
Depois do testemunho de pré-aqueci-
O calculador comanda a caixa relés das velas de mento se apagar (pré-aquecimento variá-
pré-aquecimento. vel), as velas continuam a ser alimentadas
durante 8 segundos, antes do arranque.
1) Activação - Pré-aquecimento
2) Arranque
O pré-aquecimento decompõe-se em duas
fases: Durante a acção do motor de arranque, as
quatro velas são alimentadas continuamente.
a) Pré-aquecimento variável
3) Motor a trabalhar - Pós-aquecimento
Depende da temperatura da água, da ten-
são da bateria e da altitude (captador in- O pós-aquecimento decompõem-se em duas
terno calculador), quando se liga a ignição fases:
(iluminação do testemunho de pré-
aquecimento). a) Pós-aquecimento fixo
Depois do arranque, as velas são alimenta-
das ao mesmo tempo, durante 10 segun-
dos.
b) Pós-aquecimento variável
- temperatura da água;
- regime do motor;
- carga (potenciómetro de carga da ala-
vanca da bomba).
13041S
13-35
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando de pré e pós-aquecimento 13
tempo (s)
180
- 20 0 20 40 60
Temperatura
água °C
13-36
EQUIPAMENTO DIESEL
Comando ralenti acelerado 13
O ralenti acelerado é comandado pelo calculador,
através de uma electroválvula de comando do pul-
mão (versão AC ou não).
F8Q 630
15 20
5 20
0 25
- 10 25
- 20 35
NOTA:
- Ralenti acelerado activo:
• electroválvula não comandada,
• cabo livre, não esticado.
- Ralenti nominal:
• electroválvula comandada,
• cabo tenso.
13-37
EQUIPAMENTO DIESEL
Estratégia injecção / ar condicionado 13
LIGAÇÃO AR CONDICIONADO / CALCULADOR DE INJECÇÃO
A ligação eléctrica:
- do calculador do ar condicionado ao calculador de injecção é feita por um fio. Nessa via só transita
efectivamente a informação de AC activo. O calculador de injecção capta daí a informação de selecção AC
(via 11),
- do calculador de injecção ao calculador do ar condicionado é feita por um fio. Nessa via transita a
informação de autorização e de interdição da activação do compressor (via 19).
Se o regime for inferior a 700 rpm, há corte do compressor, que só volta a entrar em funcionamento quando o
regime do motor ultrapassa as 775 rpm.
13-38
EQUIPAMENTO DIESEL
Calculador 13
LIGAÇÃO
PRM1316
13-39
EQUIPAMENTO DIESEL
Modos alternativos 13
Se houver avaria de um dos elementos a seguir indicados, o calculador fica em "modo alternativo", isto é:
serve-se de valores de substituição, para assegurar o funcionamento do motor.
Valores de substituição
Elemento
avariado Tempo pré e
Corrector de Função Ralenti Função
pós-aqueci-
avanço E.G.R. acelerado AC
mento
Pré-aquecimen-
Função do Função tempo
to: - 30 °C
Captador água tempo de Cortada de -
Pós-aquecimen-
funcionamento funcionamento
to: 80 °C
Temperatura
Captador ar - Cortada - -
= 22 °C
Pós-aquecimen-
Posição 100 % Posição 20 % da
Potenciómetro to: posição 30 %
da alavanca de Cortada - alavanca de
de carga da alavanca de
carga carga
carga
Bateria Mais
Ubatt = 13.5V - - -
16 V < U < 6 V comandado
Pós-aquecimen-
Avanço mínimo
to: mais coman- Regime Regime
Captador PMS Electroválvula Cortada
dado até corte e = 2 000 rpm = 2 000 rpm
abertura máx.
ligação ignição
13-40
EQUIPAMENTO DIESEL
Carreto RAM 13
FUNCIONAMENTO DO CARRETO RAM (carreto de afinação micrométrica)
Nomenclatura
1 Parafuso de alumínio
Este parafuso torna solidário o cubo adaptador (8) do carreto (4). Pré-aperto do parafuso a 2 daNm e
aperto a 9±0,5 daNm.
2 Disco
4 Carreto
Aquando da afinação do avanço o carreto está fixo.
A parte interna deste carreto tem:
- uma rosca (a) na qual se aperta a peça (5),
- 3 entalhes (b) nos quais trabalha e peça (6).
7 Freio
8 Cubo adaptador
Este cubo acciona a bomba durante a afinação. É este cubo, que tem 3 rampas helicoidais (h), que faz
rodar o veio da bomba.
13-41
EQUIPAMENTO DIESEL
Carreto RAM 13
13929R
Introduzir a ferramenta Mot. 1358-01 nos 3 ori- Quando em rotação, o anel (6) fica bloqueado. As
fícios do disco (2). suas 3 pestanas trabalham nos 3 entalhes do
carreto (4). Assim, este anel desloca-se na direcção
As 3 patilhas da ferramenta alojam-se nos 3 do parafuso (1).
encaixes do anel de avanço micrométrico (5) e
assim a rotação (A) da ferramenta Mot. 1358-01 Este anel (6) tem também 3 rampas helicoidais
faz accionar este anel. que se introduzem nas rampas helicoidais do cubo
adaptador (8).
Este anel (5) que, quando em rotação, vai apertar-
-se ao carreto (4) tem um movimento de rotação e Quando o anel (6) se movimenta na transversal
também de translação (B), aproximando-se da faz rodar o cubo adaptador (8) através das rampas
porca (1). helicoidais, visto esse cubo não ter movimento de
translação.
A Movimento de rotação que o operador im-
prime à ferramenta.
B Deslocação transversal dos anéis.
C Movimento de rotação aplicado ao veio da
bomba (divide-se por 180 em relação ao mo-
vimento A).
13-42
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Mot. 1200
Imobilizador carreto bomba
Mot. 1317
Nunca desapertar a porca de alumínio do carreto RAM*; para extracção da bomba, desapertar apenas a por-
ca dourada que fixa o veio da bomba.
Os três parafusos que fixam a bomba à superfície do grupo de acessórios ficam aí após extracção da bomba.
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m) Imobilizar o motor com a ferramenta Mot. 1054.
Para isso, rodar o motor de forma a que a marca
Porca que fixa o veio da bomba da roda dentada da árvore de cames fique
ao carreto RAM* 4,5 alinhada com a marca da tampa da distribuição
(utilizar um espelho).
Parafuso fixação bomba 2,2
EXTRACÇÃO
99183R
13-43
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba 13
Extrair: Aplicar a ferramenta Mot. 1200 ou Mot. 1317 de
- o tubo de alimentação de combustível (A), fixação do carreto da bomba.
- o tubo de retorno (B),
- a ficha da bomba (C),
- o cabo do acelerador,
- o tubo de depressão (E), ligado ao pulmão de
ralenti acelerado,
- a cablagem de alta pressão, com a ferramenta
Mot. 1383,
12410R
Desapertar:
- os três parafusos que fixam a bomba, pas-
sando uma chave de fendas estrela pelas fres-
tas do carreto RAM,
- a porca central que fixa o veio da bomba ao
10578R carreto RAM.
Extrair a bomba.
REPOSIÇÃO
Repor a bomba.
13-44
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Avanço 13
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Mot. 1358-01
Conjunto para intervenções em
Mot. 1359 carreto RAM
ATENÇÃO:
13-45
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Verificação do avanço 13
BINÁRIO DE APERTO (em daN.m) Composição da Mot. 1079
A Haste de afinação
Porca carreto RAM (bloqueio da afinação) 9 B Suporte comparador
C Comparador, curso 30 mm
91285R
91258R3
DI1303-1R
13-46
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Verificação do avanço 13
Aplicar o posicionador Mot. 1054.
12419R
13-47
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
AFINAÇÃO DO AVANÇO DAS BOMBAS INJEC-
TORAS COM CARRETO RAM (operação a fazer
após controlo da afinação do avanço; ver atrás)
Extrair:
- o posicionador Mot. 1054,
- a protecção do carreto RAM.
12411R
10311R1
12312R4
98694R2
13-48
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
Dar duas voltas ao motor. Aplicar o posicionador Mot. 1054.
12419R
13-49
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
O valor encontra-se numa etiqueta na alavanca de
carga.
13-50
EQUIPAMENTO DIESEL
Bomba - Afinação do avanço 13
92600R3
13-51
EQUIPAMENTO DIESEL
Afinação dos ralentis 13
Estas afinações têm obrigatoriamente que ser AFINAÇÃO DO RALENTI E DO DÉBITO RESIDUAL
feitas com o motor quente, depois do grupo (antiavanço)
motoventilador ter entrado em funcionamento
a) Certificar-se de que o ralenti acelerado não
pelo menos 2 vezes.
está em funcionamento.
12870R
13-52
EQUIPAMENTO DIESEL
Ligações 13
Para libertar as ligações rápidas da bomba, ter em atenção as figuras que se seguem.
Para a extracção - reposição da ligação rápida da bomba injectora não é necessário utilizar qualquer
ferramenta (NÃO UTILIZAR ALICATE).
ATENÇÃO: A desmontagem é feita sem ter que se fazer força na ligação (respeitar o método ilustrado); bas-
ta puxá-la com cuidado.
11734R1 11734-1S
1 Encaixar a ligação plástica (A) na extremidade metálica (B), seguindo sentido da seta (1), de forma a en-
trar em contacto com o sextavado (C) da extremidade (B).
2 Agarrar simplesmente as aletas dentadas (D), sem procurar apertá-las (mantendo o contacto da ligação
plástica (A) com o sextavado (C) da extremidade (B), no sentido da seta (1) ).
3 Mantendo sempre esse contacto, fazer subir as aletas dentadas, conforme seta (3) (pode-se utilizar uma
chave de fendas pequena, para segurar em cima a parte dentada).
13-53
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
GASOLINA
Teste de presença de chumbo 14
Só é possível fazer este teste com a mala detectora de chumbo, fornecida pelo M.P.R.; referência da mala:
77 01 356 613.
93703S
MODO DE UTILIZAÇÃO
a - Condições do teste:
- Motor parado.
- Tubos de escape quentes, mas não a queimar.
- Não efectuar o teste a uma temperatura inferior a 0°C.
b - Se for necessário, limpar cuidadosamente, com um pano seco, o interior da saída de escape, de forma a
retirar os resíduos de fuligem.
c - Calçar luvas; munir-se de uma placa de papel-teste e humedecê-la ligeiramente com água destilada (se
ficar muito molhada, a placa perde eficácia).
e - Retirar o papel-teste e deixar secar. A presença de chumbo é indicada pelo aparecimento de uma
coloração vermelha ou rosada no papel-teste.
ATENÇÃO: O teste de presença de chumbo deve ser feito à saída do escape e nunca na sonda de
oxigénio.
14-1
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Aspiração dos vapores de gasolina 14
ESQUEMA FUNCIONAL DO CIRCUITO
13123R
1 Colector de admissão
2 Absorvedor dos vapores de gasolina (ou canister)
3 Electroválvula de comando RCO
4 Caixa de borboleta
R Tubo que vem do depósito
14-2
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de gasolina 14
ESQUEMA FUNCIONAL DO CIRCUITO
99933R
1 Colector de admissão
2 Absorvedor dos vapores de gasolina (ou canister)
3 Electroválvula de comando RCO
4 Cabeça do motor
R Tubo que vem do depósito
PRC14.1
14-3
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
CONDIÇÕES DE PURGA DO CANISTER (motores CONDIÇÕES DE PURGA DO CANISTER (motor D7F)
E7J e K7M)
• Temperatura da água superior a + 15 °C
Em regulação de mistura
• Temperatura do ar superior a + 10 °C.
• Temperatura da água superior a 50 °C (motor
E7J), 20 °C (motor K7M). • Posição de pé levantado não reconhecida (em
caso de avaria do captador de posição bor-
• Temperatura do ar superior a 15 °C (motor E7J ), boleta, o não reconhecimento da condição pé
10 °C (motor K7M). levantado é então substituída pela condição de
regime motor R > 1500 rpm).
• Posição de pé levantado não reconhecida (em
caso de avaria do captador de posição bor- É possível visualizar a relação cíclica de abertura
boleta, o não reconhecimento da condição pé da electroválvula de purga canister com a mala
levantado é então substituída pela condição de XR25 em #23. A electroválvula fica fechada em
regime motor R > 1500 rpm). #23 = 0,7 %.
14-4
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
CONTROLO DO FUNCIONAMENTO DA PURGA Ligar um manómetro (- 3 ; +3 bar) (Mot. 1311-01)
CANISTER à saída "CAN" da electroválvula, para verificar, ao
ralenti, se não existe depressão (da mesma forma,
Um disfuncionamento do sistema pode originar o valor de comando verificado na mala XR25 , em
um ralenti instável ou uma paragem do motor. #23, permanece mínimo X = 0,7 %).
97393R6
1 Colector de admissão
2 Electroválvula de purga canister
3 Canister
4 Depósito
14-5
ANTIPOLUIÇÃO
Aspiração dos vapores de gasolina 14
IMPLANTAÇÃO - EXTRACÇÃO EXTRACÇÃO DO ABSORVEDOR DOS VAPORES DE
GASOLINA (1)
ELECTROVÁLVULA DE PURGA CANISTER (1)
Este absorvedor situa-se na cava-de-roda dianteira
Motores E7J e K7M direita.
13242R2
Motor D7F
13049R
99939-1R3
14-6
ANTIPOLUIÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Aspiração dos vapores de óleo 14
APRESENTAÇÃO DO CIRCUITO
13335R
1 Cabeça do motor
2 Colector
3 Tubo de aspiração des vapores de óleo ligado
a montante da caixa de borboleta
(o circuito é utilizado em cargas médias e
fortes)
4 Tubo de aspiração dos vapores de óleo ligado
a jusante da caixa de borboleta
CONTROLO
14-7
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de óleo 14
APRESENTAÇÃO DO CIRCUITO
99932R
14-8
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR D7F
Aspiração dos vapores de óleo 14
CONTROLO
PRC14.2
14-9
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Aspiração dos vapores de óleo 14
13042R
1 Motor
2 Decantador de óleo
3 Filtro de ar
4 Colector de admissão
14-10
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14
13046R
1 Válvula EGR
2 Electroválvula EGR ("ON/OFF")
3 Bomba de vácuo
4 Motor
5 Colector de escape
6 Colector de admissão
7 Filtro de ar
8 Calculador de injecção
9 Sonda de temperatura da água
13045R
14-11
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14
Para extracção da electroválvula EGR (2), extrair o
filtro de ar.
12871R1
13047-1R2
PARTICULARIDADES
14-12
ANTIPOLUIÇÃO
MOTOR F8Q
Reciclagem de gases do escape (EGR) 14
A função EGR é comandada pelo calculador, atra-
vés de uma electroválvula funcionamento/pa-
ragem.
14-13
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
FUNCIONAMENTO - DIGNÓSTICO O cliente queixa-se de uma avaria de carga e o
testemunho funciona correctamente
Estes veículos têm alternadores de ventilação in-
terna com regulaor incorporado e testemunho no Se a tensão regulada for inferior a 13,5 V, verificar
quadro de instrumentos, cujo funcionamento é o o alternador. A avaria pode ter origem em:
seguinte: - díodo destruído;
- acende, ao ligar-se a ignição, - fase cortada;
- apaga-se, quando o motor arranca, - pistas gastas ou com resíduos de carvão.
- se acender durante o funcionamento do mo-
tor, indica avaria de "carga".
Controlo da tensão
Se assim for, indica avaria de carga, cuja origem ATENÇÃO: Em caso de trabalhos de soldadura a
pode ser: arco no veículo, é absolutamente ne-
- ruptura da correia do alternador e corte do ca- cessário desligar tanto a bateria como
bo de carga, o regulador.
- danificação interna do calculador (rotor, indu-
tor, díodos ou escovas),
- avaria do regulador,
- sobretensão.
16-1
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
IDENTIFICAÇÃO
D7F AC Delco 80 A
F8Q Valéo A 11 VI 88 75 A
CONTROLO
1000 46 54 57
2000 68 75 94
3000 71 80 105
4000 72 82 108
16-2
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
DIAGNÓSTICO
A estação de diagnóstico OPTIMA 5800 permite a verificação do alternador, medindo a tensão e a corrente
debitada com e sem consumidores.
NOTA: A pinça amperimétrica da estação é do tipo indutivo (intervalo de medição: 0 a 1 000 A). Para aplica-
ção desta pinça não é necessário desligar a bateria, o que permite manter as memórias e os adaptativos do
calculador.
Colocar a pinça amperimétrica directamente na saída do alternador com a seta apontada para o calculador (a
estação detecta o mau posicionamento da pinça).
Sem consumidores:
- tensão de regulação > 14,8 V ⇒ regulador com problemas,
- (tensão de regulação em vazio < 13,2 V) ou (corrente de carga< 2 A) ⇒ avaria de carga.
Com consumidores:
- tensão de regulação > 14,8 V ⇒ regulador com problemas,
- tensão de regulação < 12,7 V ⇒ é preciso verificar o débito do alternador em relação às suas característi-
cas:
16-3
ARRANQUE / CARGA
Alternador 16
DIAGNÓSTICO (continuação)
Se o débito medido estiver correcto e se a tensão de regulação for demasiado baixa, o alternador não está em
causa.
16-4
ARRANQUE / CARGA
MOTOR D7F
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
EXTRACÇÃO REPOSIÇÃO
Colocar o veículo num elevador de duas colunas. Proceder à reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.
Desligar a bateria, assim como as ligações eléc-
tricas do alternador. A tensão da correia do alternador faz-se com uma
ferramenta de fabrico local (figura abaixo) (haste
Extrair: roscada com o comprimento de 100 mm (X) e três
- a correia da bomba DA e/ou do compressor porcas M6).
AC (se equipado),
- a correia do alternador.
Extrair:
- a grelha dianteira,
- as fixações superiores do radiador,
- o grupo motoventilador, desapertando os pa-
rafusos de fixação inferior (levantar o radia-
dor),
- o alternador.
10617R
16-5
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
EXTRACÇÃO Extrair:
- o apoio da suspensão pendular (para tensão
Colocar o veículo num elevador de duas colunas. da correia do alternador na reposição),
14279S 13359R
- a correia do alternador,
- o alternador, extraindo a tampa (A), nos veí-
culos com ar condicionado.
14173R
16-6
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Alternador 16
REPOSIÇÃO
13363R
16-7
ARRANQUE / CARGA
MOTOR F8Q
Alternador 16
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Extrair:
- a protecção sob o motor, assim como a pro-
tecção da cava-de-roda direita,
- a grelha dianteira,
- a travessa superior (desapertar as fixações in-
feriores),
14282R
16-8
ARRANQUE / CARGA
Motor de arranque 16
IDENTIFICAÇÃO
Valéo D7 E1
D7F
Bosch 0001116001
E7J e K7M D6 RA 73
16-9
ARRANQUE / CARGA
Motor de arranque 16
DIAGNÓSTICO
O controlo do motor de arranque passa por um teste com a estação de diagnóstico OPTIMA 5800 , medindo-se
pois a tensão da bateria e a intensidade absorvida na fase do arranque. As anomalias de funcionamento, a se-
guir indicadas, podem ser postas em evidência:
- avaria da bateria (a tensão cai por acção do motor de arranque),
- motor de arranque bloqueado (a corrente absorvida é demasiado elevada),
- avaria do carreto (a corrente absorvida é demasiado fraca).
NOTA:
- Um circuito aberto no captador de regime, cuja iluminação cria uma avaria memorizada pelo calculador
de injecção, torna necessário o seu apagamento com a mala XR25 (ver capítulo "Injecção").
- Se o veículo tiver antiarranque, basta trancar as portas com o telecomando.
16-10
ARRANQUE / CARGA
MOTOR D7F
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO
10076R
REPOSIÇÃO
16-11
ARRANQUE / CARGA
MOTORES
E7J e K7M
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO REPOSIÇÃO
Colocar o veículo num elevador de duas colunas. Efectuar a reposição no sentido inverso ao da ex-
tracção.
Extrair:
- a protecção sob o motor, Verificar a presença do casquilho de centragem,
- a fixação (1) do tubo da direcção assistida, as- que deve estar em (B).
sim como o suporte (A),
14283R
13336-1R
16-12
ARRANQUE / CARGA
MOTOR F8Q
Motor de arranque 16
EXTRACÇÃO
Extrair:
- a manga de entrada do filtro de ar,
- a bateria,
- os parafusos de fixação do suporte do calcu-
lador, assim como as fichas (1); seguidamente,
afastar o conjunto suporte calculador / filtro
de gasóleo,
13087R1
REPOSIÇÃO
16-13
IGNIÇÃO
Ignição estática 17
As diferenças entre uma ignição estática de duas Motor D7F
bobinas e uma ignição distribuída são as seguin-
tes:
- eliminação do distribuidor de alta tensão;
- adopção de duas bobinas de dupla saída mo-
nobloco.
APRESENTAÇÃO
CALCULADOR
BOBINAS (1)
13242R
São duas bobinas do tipo de saída dupla (são inse-
paráveis no motor D7F).
As duas bobinas estão ligadas a um condensador A bobina (3) tem uma ficha cinzenta, provocando,
antiparasitas. ao mesmo tempo, a faísca nos cilindros 2 e 3; é co-
mandada pela via 29 do calculador de injecção.
17-1
IGNIÇÃO
Ignição estática 17
Motor D7F Motores E7J e K7M
Ficha Ficha
+ condensador
4
antiparasitas
1-3 1Ω 1-3 1Ω
1-4 1Ω 2-3 1Ω
2-3 1Ω HT - HT 10 kΩ
2-4 1Ω
3-4 0,6 Ω
HT - HT 8 kΩ
17-2
IGNIÇÃO
MOTORES
D7F/E7J e K7M
Velas 17
Motor Marca Tipo
D7F
EYQUEM RFC 50 LZ 2E
K7M
RC 10 PYC
E7J CHAMPION
RC 10 YCL
Afastamento: 0,9 mm
Motor D7F
Para desligar os cabos das velas, utilizar a ferramenta (3) integrada no protector plástico (4), na cabeça do mo-
tor.
99894R1
99940R
17-3
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Generalidades 17
PARTICULARIDADES DA INJECÇÃO MULTIPONTO
• Calculador 55 vias SAGEM, do tipo SAFIR ou MAGNETI MARELLI, nas versões com AC.
• Injecção multiponto semi-sequencial. Comando dos injectores dois a dois (injectores dos cilindros 1 e 4 e,
depois, injectores dos cilindros 2 e 3).
17-4
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Generalidades 17
PARTICULARIDADES DA INJECÇÃO MULTIPONTO
• Injecção multiponto semi-sequencial. Comando dos injectores dois a dois (injectores dos cilindros 1 e 4 e,
depois, injectores dos cilindros 2 e 3).
• Regime máximo:
- 6 200 rpm, se em 1 ª , 2ª e 3ª (E7J),
- 6 000 rpm, se em 4 ª ou 5ª (E7J),
- 6 000 rpm (K7M).
17-5
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Generalidades 17
IMPLANTAÇÃO DOS ELEMENTOS
14231R
1 Bobina
2 Filtro de ar
3 Sonda de oxigénio
4 Captador de pressão absoluta
5 Potenciómetro de posição borboleta
6 Motor passo a passo de regulação de ralenti
7 Captador de temperatura de ar
8 Calculador de injecção
9 Contactor de inércia
10 Relé de corte
11 Relé bomba de combustível
12 Captador de ponto morto superior
13 Electroválvula de reciclagem dos vapores de gasolina
14 Captador de temperatura de água
15 Ferramenta para extracção dos cabos das velas
16 Captador de detonações
17 Pressóstato de DA
18 Regulador de pressão
19 Condensador antiparasitas
20 Absorvedor dos vapores de gasolina (canister)
17-6
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Generalidades 17
IMPLANTAÇÃO DOS ELEMENTOS
14230R
17-7
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Implantação dos elementos 17
8 Calculador de injecção 16 Captador de detonações
9 Contactor de inércia (binário de aperto: 2,5 daN.m)
13051R1 11311R1
11313R4 99939-1R2
17-8
INJECÇÃO
MOTOR D7F
Implantação dos elementos 17
1 Bobina 17 Pressóstato de DA
19 Condensador antiparasitas
99931-1R1
3 Sonda de oxigénio
(binário de aperto: 5 daN.m)
13050R
12993R
17-9
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Implantação dos elementos 17
8 Calculador de injecção 12 Captador de temperatura de água
9 Contactor de inércia
13240R 13239R
13336R 13242R1
17-10
INJECÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Implantação dos elementos 17
4 Captador de pressão absoluta 13 Sonda de oxigénio
5 Motor passo a passo de regulação de ralenti (binário de aperto: 4,5 daN.m)
7 Captador de temperatura de ar
13339R 13243R
13337R 13241R
17-11
INJECÇÃO
Gestão centralizada de temperatura da água 17
Motor D7F 244 Sonda de temperatura da água injecção e
indicação temperatura da água no quadro
de instrumentos.
Sonda de 3 vias: duas para a informação
temperatura da água injecção e uma para a
indicação de temperatura da água no qua-
dro de instrumentos.
Funcionamento
13239R1
17-12
INJECÇÃO
Testemunho de avaria injecção 17
PRINCÍPIO DE ILUMINAÇÃO DO TESTEMUNHO DE AVARIA DE INJECÇÃO NO QUADRO DE INSTRUMENTOS
Ao ligar-se a ignição, o testemunho de injecção acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.
Ao ligar-se a ignição, o calculador não reconhece o código e impede o arranque. O testemunho de in-
jecção acende fixamente durante 3 segundos e depois apaga-se.
Antes de se ligar a ignição, o testemunho vermelho do antiarranque pisca e, quando se liga a ignição, pis-
ca mais rapidamente.
Se for detectada uma avaria do sistema antiarranque com o motor a trabalhar, então o testemunho de
injecção pisca enquanto se encontrar entre o regime de ralenti e as 1 500 rpm, aproximadamente.
17-13
INJECÇÃO
Função antiarranque 17
Este veículo possui um sistema de antiarranque de 2ª geração.
Consultar o capítulo 82, "Antiarranque", para as particularidades dos testes de calculador de injecção (peça-
-teste).
17-14
INJECÇÃO
Configuração calculador em função do tipo de caixa velocidades
17
CONFIGURAÇÃO DO CALCULADOR EM FUNÇÃO DO TIPO DE CAIXA DE VELOCIDADES (CX. AUTOMÁTICA ou
DE COMANDO MANUAL)
Selector em S8.
Ligar a ignição.
Digitar D13.
Em seguida:
Digitar G50* 2*
Digitar G50* 1*
No quadrante aparece:
Para se verificar se a memorização foi correctamente efectuada, ligar a ignição e utilizar a ficha diagnóstico
n° 27: a barra-gráfico de avaria 20 esquerda deve estar apagada e a barra-gráfico de estado 19 direita ou es-
querda deve estar acesa.
17-15
INJECÇÃO
Estratégia injecção / Ar condicionado 17
O COMPRESSOR É DO TIPO DE CILINDRADA VARIÁVEL
A ligação eléctrica:
- do calculador de ar condicionado ao calculador de injecção é feita por um fio (via 5). Nesta via só passam
duas informações:
• Informação pedido ralenti acelerado. Para que esta informação seja transmitida ao calculador de
injecção, é preciso que se verifiquem 2 condições:
- AC seleccionado no quadro de instrumentos,
- pressão do circuito de AC superior a um dado limiar.
Se esta informação for transmitida, obtém-se o regime de ralenti acelerado (é normal que, por vezes,
com o AC accionado e o motor ao ralenti, não exita ralenti acelerado).
• Informação potência absorvida. A informação não tem efeito no regime de ralenti, informando
simplesmente o calculador de injecção do valor de binário captado pelo compressor; o calculador
actua na electroválvula de regulação de ralenti para anticipar a captação de binário. Com a XR25
pode ver-se a potência absorvida. Com o AC accionado e em #44, deve haver entre 300 watts e 5 000
watts.
ATENÇÃO: O valor em #44 ao ralenti nunca é igual a 0, qualquer que seja o estado do compressor
(activado ou não). O valor mínimo em #44 é aproximadamente de 250 watts.
- do calculador de injecção ao calculador de ar condicionado é feita por um fio (via 51). Nesta via passa a
informação de autorização e impedimento do funcionamento do compressor.
Em função do binário pedido pelo condutor ao motor e em função da potência absorvida pelo compressor de
AC, o calculador de injecção impede ou autoriza o funcionamento do compressor.
Se o pé levantado não for reconhecido e se o regime do motor for inferior às 550 rpm (D7F) e 480 rpm (K7M) e
ainda se a potência absorvida pelo compressor for superior a 300 watts (D7F) e 1 000 watts (K7M), então o
compressor fica desembraiado.
Volta a embraiar:
• D7F:
- se o pé levantado for reconhecido,
- se o pé levantado não for reconhecido quando o regime do motor chega às 1 800 rpm
• K7M:
- se o pé levantado for reconhecido quando o regime do motor chega às 640 rpm
O compressor não embraia quando a temperatura da água é superior ou igual a + 115 °C.
17-16
INJECÇÃO
Correcção do ralenti 17
LIGAÇÃO PRESSÓSTATO DIRECÇÃO ASSISTIDA - CALCULADOR DE INJECÇÃO
O calculador de injecção recebe uma informação do pressóstato de direcção assistida, que depende da
pressão existente no circuito hidráulico. Quanto maior for a pressão, mais energia é absorvida pela bomba da
direcção assistida.
O calculador de injecção, para compensar essa absorção de energia, aumenta a percentagem de abertura do
motor passo a passo de regulação de ralenti.
A informação é recebida na via 13 do calculador de injecção. Com o pressóstato fechado, o calculador recebe
uma massa. O ralenti passa para as:
- 800 rpm, nos motores D7F e E7J,
- 850 rpm, no motor K7M.
Esta correcção tem por objectivo compensar a descida de tensão devido à activação de consumidores, quando
a bateria está pouco carregada. Para isso, o ralenti sobe, permitindo assim aumentar a rotação do alternador
e, consequentemente, a tensão de carga.
Quanto mais fraca for a tensão, maior é a correcção. A correcção do regime é, portanto, variável; começa
quando a tensão é inferior a 12,7 V. A correcção parte do regime nominal e pode atingir no máximo as:
- 880 rpm, motor D7F,
- 930 rpm, motor E7J,
- 910 rpm, motor K7M.
O calculador de injecção aumenta o regime de ralenti para as 850 rpm, nos motores D7F / K7M e E7J, se
receber a informação de ralenti acelerado do calculador de ar condicionado.
17-17
INJECÇÃO
Correcção adaptativa do ralenti 17
PRINCÍPIO
Em condições normais de funcionamento a quente, o valor do R.C.O. ralenti, em #12, varia entre um valor al-
to e um valor baixo, para ser obtido o ralenti nominal.
Na sequência de uma dispersão de funcionamento (rodagem, entupimento do motor ...), é possível que o va-
lor do R.C.O. ralenti fique próximo dos valores altos ou baixos.
A correcção adaptativa (#21) no R.C.O. ralenti (#12) permite a captação das variações lentas em termos de
necessidade de ar do motor, de forma a recentrar o R.C.O. (#12) num valor nominal médio.
Esta correcção só se verifica quando a temperatura de água é superior a 75° C, 20 segundos após o arranque
do motor, e quando em fase de regulação de ralenti nominal.
Regime ralenti nominal (#06) X = 740 rpm X = 750 rpm X = 750 rpm
Em caso de excesso de ar (entrada de ar, batente da borboleta desafinado ...), o regime de ralenti aumenta, o
valor do R.C.O. ralenti, em #12, diminui para voltar ao regime de ralenti nominal; o valor da correcção adap-
tativa do R.C.O. ralenti, em #21, diminui para recentrar o R.C.O. ralenti, em #12.
IMPORTANTE: Depois de limpa a memória do calculador (bateria desligada), é absolutamente necessário pôr
o motor a trabalhar ao ralenti antes de entregar o veículo ao cliente, de forma a que a correcção adaptativa
possa "recentrar-se" correctamente.
17-18
INJECÇÃO
Regulação da mistura 17
TENSÃO DA SONDA DE OXIGÉNIO (#05)
Quando o motor está em ciclo normal, o valor da tensão deve oscilar rapidamente e situar-se entre 50±50 mV
(mistura pobre) e 850 ± 50 mV (mistura rica) e vice-versa.
Quanto mais pequena for a diferença entre os valores máximo e mínimo, menos correcta é a informação da
sonda (esta diferença é, geralmente, de pelo menos 500 mV).
O valor, lido em #35 na mala XR25, representa a média das correcções de mistura feita pelo calculador em
função da riqueza da mistura carburada sentida pela sonda de oxigénio (a sonda de oxigénio analisa o teor
de oxigénio de gases do escape, directamente obtido da riqueza da mistura carburada).
O valor de correcção tem como ponto médio 128 e como limites 0 e 255 (por experiência, verifica-se que em
condições de funcionamento normal o #35 situa-se (e varia pouco) à volta de um valor próximo de 128).
Ciclo normal
- a 20 °C é, no máximo, de:
• 3 minutos, no motor E7J,
• 1 minuto e 20 segundos, no motor D7F,
• 4 minutos, no motor K7M,
17-19
INJECÇÃO
Regulação da mistura 17
Ciclo não normal
Quando se está em regulação de mistura, são as seguintes as fases de funcionamento, durante as quais o cal-
culador não considera o valor de tensão fornecida pela sonda:
- em pé a fundo: #35 = variável e superior a 128,
- em forte aceleração: #35 = variável e superior a 128,
- em desaceleração com informação de pé levantado (corte de injecção): #35 = 128,
- em caso de avaria da sonda de oxigénio: #35 = 128.
Quando, em regulação de mistura, a tensão fornecida pela sonda de oxigénio é incorrecta (#05 variando
pouco ou nada), o calculador só passa a modo alternativo (#35 = 128) se a avaria for reconhecida e estiver
presente, durante 3 a 5 minutos. Apenas neste caso, a avaria é memorizada.
Quando é detectada uma avaria na sonda de oxigénio, e esta avaria se encontra memorizada, passa-se direc-
tamente para ciclo aberto (#35 = 128).
17-20
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
PRINCÍPIO
Em ciclo normal, a regulação de mistura (#35) corrige o tempo de injecção, de forma a obter uma dosagem o
mais próximo possível da mistura 1 (ver capítulo 17, "Regulação de mistura"). O valor de correcção fica próxi-
mo de 128 (com limites de 0 e 255).
Todavia, as dispersões podem influenciar os componentes do sistema de injecção e levar a correcção a deslo-
car-se para 0 ou 255 até ser obtido o valor de mistura 1.
A correcção adaptativa permite desenhar a cartografia de injecção para recentrar a regulação da mistura em
128 e conservar uma autoridade constante de correcção para o enriquecimento ou para o empobrecimento.
As correcções adaptativas tomam 128 como valor médio, após inicialização (limpeza da memória) e têm os
seguintes valores limite:
As correcções adaptativas funcionam apenas com o motor quente, em ciclo normal (#35 variável) e num dado
intervalo de pressão do colector.
É necessário que o motor tenha funcionado em ciclo normal em várias zonas de pressão, para que as correc-
ções adaptativas comecem a evoluir, a fim de compensar as dispersões de mistura do funcionamento do mo-
tor.
Assim sendo, é necessário que, na sequência da inicialização do calculador (retorno a 128 dos #30 e #31), se
proceda a um ensaio de estrada próprio.
17-21
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
ENSAIO DE ESTRADA
Condições:
Para este ensaio, aconselha-se que se comece por um regime motor bastante baixo, em 3ª ou 4ª , com uma
aceleração muito progressiva, de forma a estabilizar a pressão desejada em cada uma das zonas, durante 10
segundos (ver quadro).
NOTA: Por exemplo, no motor D7F, tenta-se, em relação ao intervalo n° 1, manter a média de 320 mbar, du-
rante pelo menos 10 segundos.
O #31 varia mais sensivelmente nos ralentis e em cargas fracas, e o #30 em cargas médias e fortes, mas am-
bos trabalham no conjunto dos intervalos de pressão do colector.
É necessário prosseguir o ensaio, circulando em condução normal, suave e variada, numa distância de 5 a 10
quilómetros.
Após o ensaio, tomar nota dos valores dos #30 e #31. Inicialmente em 128, os valores devem ter mudado.
Caso contrário, recomeçar o ensaio, tendo o cuidado de respeitar as condições de realização.
17-22
INJECÇÃO
Correcção adaptativa da mistura 17
INTERPRETAÇÃO DOS VALORES OBTIDOS EM ENSAIO DE ESTRADA
Em caso de falta de combustível (injectores entupidos, pressão e débito de combustível demasiado fracos ...),
a regulação de mistura, em #35, aumenta para obter a mistura mais próxima de 1; a correcção adaptativa,
em #30 e #31, aumenta até que a correcção de mistura volte a oscilar à volta de 128.
NOTA: Dado que a análise do #31 é muito delicada, esta correcção influencia principalmente o ralenti e as
cargas fracas e é, além disso, muito sensível.
Por este facto, não se podem retirar conclusões precipitadas deste sustenido, sendo preferível analisar a posi-
ção do #30.
A informação, fornecida por estes dois sustenidos, dá uma ideia da riqueza de funcionamento do motor, per-
mitindo assim orientar o diagnóstico. Para que sejam úteis ao diagnóstico, só é possível tirar algumas conclu-
sões se os seus valores de correcção mínima ou máxima se encontrarem nos limites e se os dois sustenidos deri-
varem no mesmo sentido.
IMPORTANTE: Os #30 e #31 só devem ser explorados e analisados na sequência de uma queixa do cliente,
de uma avaria de funcionamento ou se se encontrarem nos limites com oscilação do #35 (#35 variando aci-
ma de 175 ou nitidamente abaixo de 80).
17-23
REFRIGERAÇÃO
Características 19
QUANTIDADE E QUALIDADE DO LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO
D7F 5
Protecção até - 20°C ± 2°C para países
GLACEOL RX (tipo D)
quentes, temperados e frios.
E7J e K7M 6 Só utilizar líquido de re-
Protecção até - 37°C ± 2°C para países
frigeração.
muito frios.
F8Q 7,5
TERMÓSTATO
Tipo motor Início abertura (em °C) Fim abertura (em °C) Curso (em mm)
19-1
REFRIGERAÇÃO
Enchimento / Purga 19
Não existe torneira de radiador de climatização.
ENCHIMENTO
Fechar o reservatório.
PURGA
19-2
REFRIGERAÇÃO
Controlo 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
Substituir a válvula do vaso de expansão pelo A passagem do líquido através da válvula do vaso
adaptador M.S. 554-01. Ligar a esta ferramenta a de expansão requer a substituição desta válvula.
M.S. 554-07.
Adaptar à M.S. 554-07 a ferramenta M.S. 554-06 e
Aquecer o motor e, depois, pará-lo. aplicar nesta última ferramenta a válvula a verifi-
car.
Bombear para pôr o circuito sob pressão.
Aumentar a pressão, que deve estabilizar no valor
Parar de bombear a 0,1 bar (valor inferior ao de aferição da válvula (tolerância de controlo: ±
valor de aferição da válvula). 0,1 bar).
97871R
19-3
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Bomba de água 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Suporte motor
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m e/ou ° ) Aplicar o produto na parte a limpar; aguardar cer-
ca de dez minutos e depois retirá-lo com uma es-
Porca do rolete tensor 5 pátula de madeira.
Parafuso carreto cambota 2 + 68° + 6°
Aconselha-se a utilização de luvas para efectuar
Parafuso apoio suspensão pendular 6,2 esta operação.
Porca apoio suspensão pendular 4,4
Parafuso bomba de água 2,2
REPOSIÇÃO
Porca bomba de água 1
Parafusos rodas 9 A estanqueidade da bomba de água obtém-se
com LOCTITE 518; o cordão (H) deve ser aplicado
conforme esquema abaixo.
EXTRACÇÃO
Desligar a bateria.
Extrair:
- a correia da distribuição (ver capítulo 11,
"Correia da distribuição"),
- o rolete tensor da distribuição,
- a bomba de água e retirá-la por cima.
LIMPEZA
92068R
19-4
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Bomba de água 19
Motor K7M
10063R1
19-5
REFRIGERAÇÃO
MOTOR D7F
sem AC Esquema 19
10070-2R
19-6
REFRIGERAÇÃO
MOTOR D7F
com AC Esquema 19
10070-3R
19-7
REFRIGERAÇÃO
MOTORES
E7J e K7M
Esquema 19
13508R
19-8
REFRIGERAÇÃO
MOTOR F8Q
Esquema 19
13504-1R
19-9
ESCAPE
Generalidades 19
O catalisador atinge temperaturas muito eleva- MARCAÇÃO DA ZONA DE CORTE
das, pelo que é absolutamente interdito esta-
cionar em locais em que possa haver contacto de A zona de corte é definida por dois cortes de risca-
materiais combustíveis com o catalisador (risco de dor, feitos no tubo de escape.
incêndio).
ATENÇÃO
- A estanqueidade entre o plano da junta do co-
lector de escape até ao catalisador, inclusive,
deve ser perfeita.
- Qualquer junta extraída deve ser sempre
SUBSTITUÍDA.
- Em operações de extracção-reposição do catali-
sador, este não deve sofrer choques mecânicos,
pois pode danificar-se.
99226-1R
As linhas de escape são do tipo monobloco, isto é:
não existe nenhum corte desde da entrada do ca-
talisador ou do vaso de expansão, até à saída da Há, no máximo 2 zonas de corte das linhas de
panela de escape. escape (conforme motorização), situadas entre o
catalisador e o vaso de expansão e entre o vaso de
Assim, é necessário, no âmbito da substituição de expansão e a panela de escape.
um dos elementos em após venda, cortar a linha
de escape. A distância entre as duas marcas é de 90 mm. Para
cortar o tubo, marcar o meio (D) entre as duas
Para isso, é indispensável: marcas (P1 e P2).
- marcar a zona de corte,
- utilizar a ferramenta de corte Mot. 1199-01,
- posicionar a manga após venda. P1 D P2
90 mm
DI1901
19-10
ESCAPE
Generalidades 19
POSICIONAMENTO DA MANGA APÓS VENDA Nunca voltar a aplicar uma braçadeira extraída.
95478R1 99227S
Para evitar qualquer fuga de escape, é importante A porca da braçadeira tem uma ranhura (A), para
posicionar correctamente a manga nos dois tubos assegurar um binário de aperto correcto.
de escape, isto é: é obrigatório que o tubo che- Aquando do aperto, esta ranhura desaparece,
gue até batente aos espigões no interior da man- emitindo um som característico e a porca é então
ga. apertada ao binário (2,5 daN.m).
Começa-se por posicionar a manga na parte gasta OBSERVAÇÃO: Há mangas de vários diâmetros.
da linha e depois por ajustar o diâmetro da braça-
deira, apertando ligeiramente. ATENÇÃO:
Verificar:
Verificar o posicionamento do tubo em relação - se a linha de escape não toca na carroçaria,
aos espigões. - se os ecrãs térmicos da linha de escape estão
em bom estado e se existem,
Aplicar o elemento substituído. - se as duas marcas de corte estão bem alinha-
das.
Antes de posicionar a manga na linha, pode pre-
venir-se o aparecimento de fugas, pela aplicação
de mastique no anel interno da manga.
19-11
ESCAPE
Conjunto das linhas 19
APRESENTAÇÃO DAS LINHAS DE ESCAPE E LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE CORTE
13823R 13824R
1 Catalisador
2 Panela de escape
ZC Zona de corte da linha
19-12
ESCAPE
Conjunto das linhas 19
APRESENTAÇÃO DAS LINHAS DE ESCAPE E LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE CORTE
13821R 13822R
1 Catalisador
2 Panela de escape
3 Vaso de expansão
ZC Zona de corte da linha
19-13
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
MATERIAL INDISPENSÁVEL
Extrair o obturador de acesso ao conjunto bom- Colocar a bateria num carregador, para evitar que
ba/nível. descarregue.
Retirar a fixação de encaixe (se equipado). No compartimento motor, desligar o relé da bom-
ba de combustível, situado na caixa interligação
Libertar a ligação rápida (1). do motor.
Desligar a derivação.
Ligar o relé.
Desligar a bateria.
14058R1
19-14
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
ESVAZIAMENTO DO DEPÓSITO (versão diesel) EXTRACÇÃO DO DEPÓSITO (versões gasolina ou
diesel)
A ausência de bomba eléctrica de combustível nas
versões diesel obriga a que se tenha que utilizar Desligar a bateria.
uma bomba para esvaziar o depósito.
Colocar o veículo num elevador de 2 colunas.
Utilizar, por exemplo, uma bomba pneumática
INTAIRCO (ver catálogo MATERIAL). Desligar a ficha (2) e as ligações rápidas.
99641S
14058R2
Libertar a ligação rápida (1).
Levantar o veículo.
14058R1
Esvaziar o depósito.
19-15
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Soltar da alavanca do travão-de-mão, os cabos (4). REPOSIÇÃO
O sistema que permite o alívio dos cabos do
travão-de-mão encontra-se no habitáculo (ver O depósito tem três orifícios de posicionamento
método no capítulo 37). oblongos:
- dois ao pé dos parafusos de fixação lateral do
Libertar, com cuidado, as fixações plásticas (6). depósito,
- um ao pé do parafuso de fixação traseira do
depósito.
Libertar os tubos que vão do depósito ao grupo de Apertar os parafusos de fixação do depósito a 2,1
injecção. daN.m.
19-16
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão gasolina
13038R1
19-17
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão gasolina
13036R
19-18
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão diesel
13040R1
19-19
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Versão diesel
13035R
A entrada de ar para o depósito faz-se pela parte superior do conjunto de aspiração combustível/sistema nível.
19-20
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
Nomenclatura
1 Depósito
2 Parafusos (x 4)
3 Bocal de enchimento
4 Pequeno reservatório bocal de enchimento
5 Rebite (x 3)
6 Braçadeira fixação manga
7 Bujão
8 Tubo de alimentação
9 Tubo de retorno
10 Agrafe
13 Braçadeira
14 Tubo canister
15 Tubo canister
18 Canister
19 Parafuso
21 Agrafe
22 Placa de amortecimento
23 Porca em caixa
24 Saída bocal - Passagem combustível
25 Desgaseificação no enchimento
27 Ligação canister (vapor gasolina)
29 Válvula de segurança sobrepressão / de-
pressão
30 Válvula de restrição
32 Válvula de interdição de sobreenchimento e
válvula antifuga em caso de capotagem do
veículo
34 Conjunto de aspiração
A Ligação de encaixe
B Ligação de encaixe
C Ligação de encaixe
D Extremidade não encaixável
E Orifício de saída do ar durante o enchimento
F Volume de ar que permite a dilatação do
combustível
R Orifício de enchimento de combustível (com
válvula anti-retorno
V Volume útil de combustível
19-21
DEPÓSITO
Depósito de combustível 19
FUNÇÃO DAS VÁLVULAS O depósito tem um bujão tipo estanque.
19-22
DEPÓSITO
Sistema de nível 19
Nas motorizações gasolina, a bomba de com-
bustível e o sistema de nível não se podem sepa-
rar.
Controlo do nível
61 ± 7 143
110 ± 10 110
190 ± 16 81
280 ± 20 52
310 ± 10 47
Medição da altura H
19-23
DEPÓSITO
Bomba de combustível / Sistema de nível 19
FERRAMENTA ESPECIAL INDISPENSÁVEL
14058R
Extrair:
- o tubo de alimentação (3) (identificado por
uma ligação de encaixe verde e por uma seta
(M)),
- o tubo de retorno de combustível (4) (iden-
tificado por uma ligação de encaixe vermelha
e por uma seta (B)).
19-24
DEPÓSITO
Bomba de combustível / Sistema de nível 19
REPOSIÇÃO
Substituir o vedante.
Ligar a ficha.
VIA DESIGNAÇÃO
A1 Massa
A2 Não utilizada
B2 Não utilizada
C1 Bomba
C2 Bomba
19-25
SUSPENSÃO MOTOR
MOTOR D7F
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)
13359S
12924G
19-26
SUSPENSÃO MOTOR
MOTORES
E7J e K7M
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)
13359R3
19-27
SUSPENSÃO MOTOR
MOTOR F8Q
Suspensão pendular 19
BINÁRIOS DE APERTO (em daN.m)
13086R2
19-28