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Aula 03
Estatística p/ SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) -
2021 - Pré-Edital
Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
Aula 03
15 de Abril de 2021
Sumário
1 – Introdução .................................................................................................................................. 2
2 – Conceito ..................................................................................................................................... 2
6. Resumo ...................................................................................................................................... 24
Gabarito ......................................................................................................................................... 65
1 – INTRODUÇÃO
Veremos agora um assunto bem comum em editais de concursos que contêm nossa querida
disciplina, e cujo conteúdo também cai na disciplina de Auditoria. Logo, se no seu concurso forem
cobradas essas duas disciplinas, você matará dois coelhos com uma cajadada só.
Somente salientamos que no conteúdo de amostragem em Auditoria caem algumas coisas a mais
que em Estatística, mas mesmo com o que veremos aqui, já conseguirá acertar questões de
Auditoria.
Ainda, continuamos com outra boa notícia: este é um dos assuntos mais fáceis de todo o programa
de Estatística de qualquer concurso. Infelizmente, não cai tanto assim, mas é o típico assunto que
se cair, tem que acertar. Enquanto estiver resolvendo os exercícios, perceba que, regra geral, os
mais complicados foram cobrados em provas para Estatísticos e os mais fáceis em concursos de
fora dessa área específica.
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Salientamos que em alguns editais de concursos estão previstos dentro de Amostragem os tópicos
de “Distribuições de Amostragem” e “Tamanho da Amostra”. Contudo, esses assuntos
necessitam de conhecimentos de Estatística Inferencial, logo, nós os veremos em uma aula mais à
frente.
Feita essa introdução, vamos garantir nosso pontinho na prova, caso este assunto caia, claro.
2 – CONCEITO
Daqui a algumas aulas iniciaremos o estudo mais a fundo da Estatística Inferencial, mas já podemos
aprender um pouco do que ela aborda. Bem, afinal, o que é inferência? Trata-se do processo por
meio do qual uma pessoa tira conclusões sobre a população com base em uma amostra.
Um bom exemplo disso é quando estamos preparando algum alimento e desejamos verificar se
está com o tempero na medida certa. Para isso, basta provar uma pequena porção e não toda a
comida, concorda? Assim, com base nessa amostra, podemos inferir como está toda a comida na
panela, de modo que não precisamos provar a panela inteira para tirarmos nossas conclusões.
Similarmente, por alguma limitação (de tempo, de custo, impossibilidade física etc.), um
pesquisador pode não conseguir obter determinados dados sobre toda uma população, que
necessitaria de um censo, mas precisa tirar conclusões a respeito dela. Para isso, necessitará da
inferência estatística.
Lembramos que lá na primeira aula vimos que um censo ocorre quando verificamos determinada
característica de uma população ao analisarmos uma pesquisa com todos os elementos da
população, como o IBGE faz com a população brasileira de tempos em tempos. Contudo,
geralmente isso é caro e demanda muito tempo, pois é de difícil realização.
Assim, surgiram as técnicas de amostragem, que servem para que seja mais fácil ter uma ideia de
como é determinada característica de uma população analisada. Afinal, quando fazemos uma
análise do todo baseada em uma amostra, é gasto menos tempo e dinheiro e é bem mais fácil do
que realizar um censo. Isto é, as três principais razões de preferirmos usar uma amostra a usar a
população inteira são:
Mais
barata
Mais
rápida Mais fácil
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Amostra
Logo, a Estatística Inferencial trata de obter informações sobre a população (conjunto de todos os
elementos que possuem determinada característica) a partir da amostra (parte não nula da
população, mas menor do que ela).
Portanto, fica claro que a amostragem é o método de seleção dos elementos de uma população
com o objetivo de se obter uma amostra representativa dela.
Na verdade, todo procedimento realizado por um estatístico decorre da amostragem, razão pela
qual é considerada por muitos especialistas a etapa mais importante de uma pesquisa.
Inicialmente, a amostra não deve ter preconceito ou ser tendenciosa. Por exemplo, numa pesquisa
para as intenções de voto para prefeito, não basta o pesquisador tomar as opiniões somente dos
moradores de regiões de renda elevada, pois elas podem ser diferentes das opiniões de quem
reside em bairros mais pobres. A pesquisa só serviria para termos uma noção da intenção de voto
daqueles bairros mais ricos, e não da cidade toda.
Curiosamente, esse exemplo aconteceu na prática, nas eleições presidenciais dos EUA de 1936.
Uma revista ligou para dois milhões de eleitores. Isso mesmo, dois milhões! E um instituto
desconhecido, com apenas um ano de existência, que posteriormente se tornaria o maior do país,
o Gallup, fez uma pesquisa com três mil pessoas espalhadas pelo país, adotando um método mais
científico de pesquisa, baseado em amostragem. A revista apontava uma vitória do republicano
Alfred Landon com 57% dos votos, Já o Gallup apontou a reeleição do democrata Franklin
Roosevelt com 56% dos votos.
O resultado final foi a reeleição de Roosevelt, com 57% dos votos, praticamente cravando a
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pesquisa realizada pelo Gallup com muito menos pessoas do que a outra pesquisa. E por que essa
diferença tão grande entre as duas? A revista fez sua pesquisa ligando para as pessoas, enquanto
o Gallup fez abordando pessoas em alguns locais, já utilizando técnicas de amostragem, que ainda
veremos. Só que naquela época somente os mais ricos possuíam telefone, o que deturpou
totalmente a primeira pesquisa.
E assim as pesquisas eleitorais ganharam fama e foram melhorando cada vez mais seus resultados
com o avanço da Estatística. Desde que feitas com rigor estatístico, claro. Bem, para bom
entendedor, meia palavra basta.
Por fim, o tamanho da amostra deve ser grande o bastante de modo a minimizar o risco de ela ser
atípica. Para exemplificar, numa pesquisa eleitoral para o cargo de Presidente da República, seria
insuficiente considerar apenas uma amostra de pessoas que se encontram na Avenida Paulista, em
São Paulo. Trata-se de uma pequena porção de todo o eleitorado, não levando em conta as
especificidades de outras regiões do país.
4 – ERROS NA AMOSTRAGEM
Mesmo o resultado de um censo pode não ser perfeitamente correto, pois pode haver erros na
coleta dos dados. Por exemplo, mesmo nos censos do IBGE, há pessoas que não são pesquisadas,
como alguns indígenas ou moradores de rua. Mas é claro que o resultado de um censo tende a
ser muito melhor que o de uma amostragem.
Portanto, perceba que pode haver erros na amostragem, o chamado erro amostral, viés ou vício.
Nós já presumimos o erro amostral desde o início da pesquisa, quando determinamos a margem
de erro. São relacionados ao cálculo do tamanho da amostra e à escolha de qual método de
amostragem será realizado. Isto é, os erros amostrais são mais controláveis pelo pesquisador.
Definimos como erro amostral a diferença entre uma estatística amostral usada para estimar um
parâmetro populacional e o valor real, que desconhecemos. Representa o erro causado por
observar uma amostra em vez da população inteira. Salientamos que quase sempre a medição
exata do erro amostral não é possível, pois os valores reais da população são desconhecidos.
Erro amostral = valor esperado (da amostra) – valor real (do parâmetro)
Também podem existir erros não amostrais, que são os erros cometidos durante a elaboração do
questionário e na coleta de dados da pesquisa. Esses erros não possuem relação com o processo
de amostragem e podem existir inclusive em censos.
Enfim, quaisquer erros sistemáticos e erros aleatórios não causados pela amostragem ocasionam
erros não amostrais.
A soma desses dois tipos de erro corresponde ao erro total da amostragem, isto é:
Entenda que esses dois tipos de erro são independentes entre si, pois um não tem nada a ver com
o outro. Por exemplo, se você aumentar o tamanho da amostra, você tenderá a ter menos erros
amostrais, mas poderá aumentar os erros não amostrais.
Note que os erros amostrais são grandezas inversamente proporcionais ao tamanho da amostra.
Isto é, quanto maior a amostra, menores serão os erros amostrais. Ao contrário, os erros não
amostrais tendem a aumentar conforme aumenta o tamanho da amostra.
TIPOS DE ERROS
5 – MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
O processo de amostragem é iniciado pela análise do plano amostral, ou seja, o reconhecimento
do universo a que se refere a pesquisa, a população que será estudada e a unidade amostral (o
objeto sobre o qual se fará medidas do evento de interesse no estudo). Só após a análise dessas
informações é que o pesquisador decidirá se a amostra deverá ser probabilística ou não, conforme
veremos.
Basicamente, existem dois modelos para a realização da amostragem, os quais possuem suas
vantagens e desvantagens, de forma que seria precipitado dizer que um tipo de amostragem é
melhor do que o outro, pois é preciso analisar caso a caso para determinarmos qual será a escolha
mais adequada.
A Amostragem Probabilística (ou Casual ou Aleatória) é uma técnica puramente científica, que
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adota uma seleção totalmente aleatória, concebida de tal modo que se conhece a probabilidade
de todas as combinações amostrais possíveis. Logo, se o método de seleção especifica claramente
a probabilidade de um dado elemento fazer parte da amostra, dizemos que o método de seleção
produz amostras probabilísticas.
Ainda, uma amostra precisa ser representativa para que as inferências feitas sobre a população a
partir de uma amostra sejam válidas. Se o processo de escolha da amostra for aleatório, teremos
essa representatividade.
Essa é a grande vantagem da amostragem probabilística sobre a não probabilística, que, como
veremos no seu estudo, não utiliza aleatoriedade na escolha da amostra, logo, não podemos
calcular os erros envolvidos na análise dos dados, praticamente deixando nosso conhecimento de
toda a Estatística guardado no fundo da gaveta.
Vamos, agora, examinar cada um dos quatro tipos mais comuns de amostragem do modelo
probabilístico, que variam quanto ao custo, precisão e complexidade.
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A Amostragem Aleatória Simples (AAS) é o modelo mais utilizado para selecionar amostras e um
dos que mais aparecem em provas de concursos.
Nessa amostragem, cada elemento da população tem a mesma probabilidade de ser escolhido,
geralmente por meio de um sorteio.
Além disso, ela pode ser realizada em processos com ou sem reposição e requer uma lista dos
elementos da população.
O típico exemplo de AAS é a realização de um sorteio: dentre n números, cada um deles possui a
probabilidade 1/n de ser sorteado.
Quando é uma escolha sem reposição, a chance de um elemento ser escolhido aumenta conforme
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os demais elementos já tiverem sido escolhidos. Isso é claro, pense que você vai escolher cinco
elementos de um universo de vinte. Conforme você vai escolhendo os primeiros elementos, a
chance de escolher um elemento que ainda não foi escolhido aumenta conforme os anteriores vão
saindo. Isso não ocorre quando há reposição.
Perceba que, sem reposição, a chance do primeiro elemento ser escolhido é de 1/N. A do segundo
elemento, de 1/(N – 1). A do terceiro, de 1/(N – 2). E por aí segue até que seja selecionada toda a
amostra de tamanho n.
Quando há reposição dos elementos, ao selecionar um deles, ele volta ao grupo, podendo até ser
escolhido novamente. Então a chance de um elemento ser escolhido é sempre de 1/N até que
seja selecionada toda a amostra de tamanho n. Mas convenhamos que quase sempre não
queremos que um mesmo elemento seja escolhido de novo, por isso é mais comum a amostragem
sem reposição.
Geralmente a AAS usa uma Tabela de Números Aleatórios, que é uma série de dígitos listados em
uma sequência gerada aleatoriamente. Coloque no Google “tabela de números aleatórios” para
ver a cara de uma delas. É simplesmente uma sequência aleatória de números para que você
pegue alguns deles seguidos em uma linha ou coluna, a seu gosto. Por exemplo, caso sua amostra
seja de tamanho 20, você pode fechar os olhos e riscar um número na tabela e pegar 20 números
em sequência a partir dele.
Embora seja o mais vantajoso, nem sempre o método da AAS pode ser aplicado e por vezes não
é o mais apropriado, mesmo assim serve como base para os outros métodos de amostragem
probabilística. Portanto, geralmente recorremos a outros tipos de amostragem, como veremos a
seguir.
Comentários:
A Amostragem Aleatória Simples (AAS) é o método usado para a escolha da amostra em que cada
elemento tem a mesma probabilidade de ser escolhido.
O exemplo clássico para se obter uma AAS envolve uma listagem prévia de todos os elementos
da população, com o objetivo de fazer um sorteio. Esclareça-se, contudo, que nem toda AAS
depende de uma listagem dos elementos da população.
Gabarito: C.
Comentários:
10
Gabarito: Certo.
Na Amostragem Sistemática (AS), os itens são selecionados de forma periódica com base numa
lista ordenada dos elementos da população, que pode ser uma lista de contatos ou uma lista
telefônica, por exemplo.
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Como isso funciona na prática? Suponha que você queira obter uma amostra de tamanho 100 de
uma população com 1.000 itens. Depois de fazer a listagem dos elementos da população, você
poderia selecionar cada décimo elemento da lista: 10º, 20º, 30º,...,1000º. Ou então o 3º, 13º,
23º,...,993º.
Para quem aprecia nossa querida matemática, podemos analisar desta forma o exemplo anterior:
Se N = 1.000 e n = 100, para calcularmos o número de elementos (k) que pularemos a partir do
primeiro escolhido, basta dividir N por n, assim:
Outros exemplos seriam as análises de cada 100ª peça que sai de uma linha de produção ou de
cada 50º veículo a passar por um pedágio.
Esses dois primeiros métodos de amostragem, o AAS e o AS, são mais simples que os dois que
veremos a seguir.
11
e) por quotas.
Comentários:
X7, X107, X207, X307, X407, X507, X607, X707, X807, X907
Assim, obtemos uma amostra de tamanho 10, utilizando o método da amostragem sistemática.
Gabarito: A.
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A Amostragem Estratificada (AE) é usada quando a população é heterogênea, mas que pode ser
dividida em estratos homogêneos mutuamente excludentes.
Entenda e memorize os parágrafos anteriores, pois vão ser cobrados em várias perguntas
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A vantagem deste método é que, se os estratos forem realmente semelhantes entre si, a
variabilidade dos dados, dentro de cada um deles, será pequena, o que permite que trabalhemos
com amostras menores. E quanto mais homogêneos forem os estratos, mais a AE será eficiente
quando comparada à AAS.
Para exemplificar, suponha que estamos fazendo uma pesquisa sobre a quantidade de horas
líquidas de estudo para concursos das pessoas de um curso preparatório. Nesse sentido, é possível
que, para o tipo de variável a que se refere a pesquisa, seja interessante separar a população por
situação empregatícia e por sexo. Com isso, dividimos nossa população em extratos bem
homogêneos:
Na sequência, fazemos uma AAS dentro de cada estrato, com o objetivo de obter a informação
mais exata possível da quantidade de horas estudadas pelos concurseiros do cursinho em
consideração.
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Perceba no exemplo apresentado a população é heterogênea, mas foi separada em quatro grupos
com situações bem semelhantes, ou seja, dividida em estratos homogêneos. Ainda, os quatro
grupos são mutuamente excludentes, ou seja, não tem como um elemento pertencer a dois ou
mais grupos ao mesmo tempo. Se não fosse dessa forma, a AE não poderia ser realizada.
Como geralmente não temos tanta informação quanto à variabilidade de cada grupo, a
amostragem ótima é menos utilizada que as duas anteriores, pois aumenta a complexidade
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do estudo. Contudo, quando bem utilizada, provavelmente produzirá resultados melhores que
as outras duas.
Comentários:
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Gabarito: Certo.
Comentários:
15
Gabarito: Certo.
Na Amostragem por Conglomerado (AC), iremos novamente dividir a população, mas sem a
preocupação de que os estratos tenham características semelhantes. Nesse sentido, separamos a
população em conglomerados, que são subconjuntos da população que, idealmente, são bastante
heterogêneos e estão fisicamente próximos, representando bem o que ocorre na população
inteira. Algumas vezes, um conglomerado pode ser simplesmente um quarteirão de um bairro.
Em seguida, aplicamos a AAS sobre os subgrupos e não mais sobre os indivíduos da população.
Entenda que na AE selecionamos alguns elementos de cada grupo (estrato), enquanto na AC
selecionamos todos os elementos de cada grupo (conglomerado).
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O conglomerado pode até ser subdividido, formando um segundo estágio, mas uma vez feita essa
nova divisão, todos os elementos desses “conglomeradinhos” serão analisados. Exemplo de dois
estágios: pega uma cidade e a divide em bairros (primeiro estágio), depois subdivide cada bairro
em quarteirões (segundo estágio).
Por exemplo, para obtermos uma amostra de donas de casa de uma cidade, poderíamos separá-
las por idade (até 30 anos; de 31 a 45; e de 45 em diante). Nesse caso, teríamos uma amostragem
estratificada, o que para fins dessa pesquisa, representaria um alto custo e grande esforço para a
equipe de pesquisadores.
Alternativamente, seria mais prático separarmos a cidade em quarteirões, com cada um deles
correspondendo a um conglomerado. Após, realizamos uma seleção dos conglomerados que
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serão pesquisados, por meio de uma AAS. Por fim, escolhidos os quarteirões, vamos até eles e
entrevistamos todas as donas de casa que neles residem. E, para garantir que os subgrupos sejam
os mais heterogêneos possíveis, é interessante escolher um número maior de conglomerados.
É mais econômica que a AAS, principalmente por causa do menor custo com deslocamento, se
for em uma região extensa. Também tem a vantagem de não necessitar de uma lista prévia da
população, uma vez que todos os elementos dentro dos conglomerados escolhidos serão
entrevistados.
Contudo, algumas vezes produz resultados piores que os tipos anteriores, pois o conglomerado
tende a ter elementos mais homogêneos do que deveriam ser pela premissa desse método, de
que sejam elementos heterogêneos. Afinal, se você divide uma cidade em quarteirões e pesquisa
todas as pessoas dentro de alguns quarteirões escolhidos, os tais conglomerados, a tendência é a
de que sejam pessoas de classes sociais parecidas, e não um grupo heterogêneo, como deveria
ser.
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Comentários:
I – Incorreto. Como vimos, o plano amostral neste método tende a ser menos eficiente justamente
porque os elementos dentro de cada conglomerado tendem a ser muito parecidos.
II – Correto. Uma das indicações de uso este método é quando não possuímos uma lista dos
elementos da população, geralmente porque é de difícil acesso ou abrange uma área grande.
III – Correto. Como você analisa elementos próximos, por ter dividido a população em
conglomerados, gastará menos do que se fosse pesquisar elementos espalhados pela área total
da população alvo.
Gabarito: D.
Comentários:
a) Incorreta. Não necessariamente são dois estágios, podem ser um, dois, três etc.
b) Incorreta. Deve ser homogêneos internamente não, devem ser heterogêneos.
c) Incorreta. Não obtém resultados melhores via de regra, muitas vezes são piores que os métodos
AS e AE.
d) Incorreta. Uma das indicações do uso deste método é justamente quando não um cadastro da
população ou dos conglomerados escolhidos.
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e) Correta. Tende a ser mais econômico mesmo, pois dispensa a realização de um cadastro anterior
e os indivíduos da amostra estão mais próximos uns dos outros.
Gabarito: E.
Amostragem Característica
Como a escolha dos elementos da amostra não é aleatória, ou seja, não utiliza conhecimentos de
probabilidade (por isso é chamada de não probabilística), toda a teoria de inferência estatística
não pode ser aplicada a amostras não probabilísticas, prejudicando bastante a eficiência de seus
resultados. Assim, não temos como estimar o erro amostral.
Contudo, ela possui vantagens como conveniência, velocidade e baixo custo, porém, o fato de os
resultados não poderem ser utilizados para fins de inferência estatística acaba por muitas vezes
tornar esses tipos de amostragem desvantajosos em relação aos probabilísticos.
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Dentre outros tipos de amostragem não probabilística, existem cinco mais comuns: por
conveniência, por julgamento, voluntária, por cotas e bola de neve. Vejamos cada um deles, que
são bem mais fáceis de entender que os probabilísticos. Os próprios nomes já indicam como é
feita cada amostragem.
A amostra é escolhida porque é mais conveniente para o examinador, por exemplo, porque é mais
perto do examinador ou é mais barato para fazer a pesquisa.
Como exemplo mais comum, citamos aquelas pesquisas feitas por pessoas com uma prancheta na
rua parando os transeuntes para fazerem algumas perguntas, afinal, “é rapidinho”, como eles
sempre dizem.
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Outro exemplo: imagine que você queira fazer uma pesquisa sobre pneus empilhados em um
depósito. É muito mais fácil pegar os de cima da pilha do que os de baixo, então você escolhe os
de cima para sua amostra. Entretanto, perceba que todos podem ter saído de um mesmo veículo,
o que pode prejudicar o resultado final.
Em outro exemplo, um determinado site de esportes quer pesquisar sobre quem foi o melhor
jogador, Neymar ou Romário, e pergunta isso em seu site. É muito conveniente para o
pesquisador, claro, pois não precisará sair a campo para entrevistar as pessoas em diferentes
cidades. Contudo, geralmente, quem vai acessar esse tipo de pesquisa é um público mais novo,
que nem viu o Romário jogar, então o resultado provavelmente será muito inclinado a ter mais
votos para o Neymar do que deveria. O que seria um absurdo, convenhamos.
O estatístico julga que determinada amostra será a mais indicada porque consultou alguns peritos
no assunto, por exemplo. Convenhamos que por mais que essas pessoas sejam peritas no tema
analisado, o resultado pode sair muito diferente do real.
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Dissemos há pouco que os próprios nomes já diziam tudo, então vamos ver como é complicado
lembrar que método é este.
Essa amostragem ocorre quando os indivíduos se voluntariam para participarem da amostra, como
num teste para uma nova droga medicinal.
É muito usada em pesquisas de mercado e em prévias eleitorais, pois é mais rápida que a
estratificada, sendo o melhor dos métodos não probabilísticos, pois é feita com maior rigor.
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1º) dividimos a população em subgrupos mutuamente exclusivos de acordo com alguma variável
como região, sexo, idade etc.;
2º) definimos o tamanho da amostra de cada subgrupo, que chamamos de cotas. Essa divisão
pode ser proporcional ao tamanho dos subgrupos;
3º) escolhemos os elementos de forma não aleatória dentro de cada subgrupo, com o
entrevistador escolhendo dentro de cada subgrupo da forma que for mais conveniente para ele,
por exemplo.
Lembra-se da história do Gallup que acertou a eleição presidencial americana de 1936? Ele usou
este método por cotas, método este até hoje adotado pelos institutos brasileiros de pesquisa.
Afinal, o que uma pesquisa eleitoral faz? ela divide a população em subgrupos, como homem ou
mulher, negro ou branco, jovem ou idoso etc. Após, define o total de entrevistas a serem feitas,
as quais serão divididas de acordo com as proporções encontradas para cada subgrupo. No Brasil,
geralmente se opta por uma amostra de cerca de duas mil pessoas, e obtém-se um ótimo
resultado, quando feito de forma imparcial, claro.
Perceba que a amostragem por cotas é quase igual à amostragem estratificada, mas elas possuem
uma diferença muito significativa, justamente no terceiro passo apresentado: enquanto a escolha
dos elementos na amostragem por cotas é feita de forma não probabilística, geralmente por
21
Suponha que você deseja pesquisar uma população difícil de ser encontrada, por exemplo,
imigrantes ilegais, criminosos, colecionadores de moedas e população de rua. Como encontrá-
los? Uma boa saída seria procurar alguém do meio e pedir para que ele o ajudasse a contatar mais
pessoas, uma vez que é bem mais provável que ele saiba onde achar pessoas como ele.
Aí, cada indivíduo vai chamando alguém conhecido, que também possui a mesma característica,
e a amostra vai crescendo, levando a uma recorrência na sua seleção. Diferentemente do
significado de outras áreas, na Estatística chamamos de recorrência a ação de repetir de maneira
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Após essa recorrência nos elementos da amostra, você continua com a pesquisa até que se dê por
satisfeito com a quantidade de elementos pesquisados ou então quando acabar a população que
você queria conhecer.
Perceba que o número de elementos a serem entrevistados vai aumentando, como se fosse uma
bola de neve rolando ladeira abaixo, originando assim seu nome.
Note também que a rede social dos primeiros indivíduos da amostra é muito importante para o
sucesso da pesquisa. É claro que hoje, com o avanço da internet, isso se tornou bem mais fácil
para alguns grupos, como o de colecionadores de moedas, mas imagine antes a dificuldade que
seria para encontrá-los.
As vantagens deste método são a de conseguir pesquisar em grupos de difícil localização, ser
barato e simples e utilizar os próprios indivíduos encontrados para localizarem outros indivíduos
para você.
As desvantagens são a de não poder controlar os indivíduos que pertencerão à amostra, pois são
eles mesmos que se indicam; não possuir quase nenhum rigor estatístico na pesquisa; poder ter
um viés grande na amostragem, pois cada indivíduo pode escolher somente pessoas semelhantes
a ele, com a mesma renda familiar, por exemplo; e não ter ideia do tamanho da amostra que
poderá obter nem quanto tempo levará até chegar a um número razoável de elementos.
22
d) é selecionada de forma recorrente, guarda semelhança com a amostra estratificada e tem baixo
custo de execução;
e) guarda semelhança com a amostra estratificada, é realizada de forma recorrente e tem baixo
custo de execução.
Comentários:
Vimos que a amostragem por cotas é bem parecida com a amostragem estratificada, mas que elas
possuem uma diferença muito significativa, pois enquanto a escolha dos elementos na
amostragem por cotas é feita de forma não probabilística, geralmente por conveniência; na
estratificada, a escolha necessariamente segue algum processo probabilístico.
Vimos também que a amostragem por conveniência torna o processo de escolha da amostra quase
sempre mais barato que os outros, pois o pesquisador escolhe o que for mais conveniente pra ele,
como entrevistar somente pessoas mais próximas a ele.
Por último, na amostragem em bola de neve, como cada elemento chama um conhecido seu, que
por sua vez chama outro conhecido e assim por diante, ocorre uma recorrência na seleção da
amostra.
Gabarito: B.
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6. RESUMO
TIPOS DE ERROS
Tendem a diminuir quanto maior for a Tendem a aumentar quanto maior for a
amostra amostra
Amostragem Sistemática
Probabilística
Amostragem
Métodos de
(AS)
Amostragem Estratificada
(AE)
Amostragem por
Conglomerados (AC)
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população heterogênea
dividida em estratos
Amostragem Estratificada
homogêneos
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custo reduzido
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Amostragem por
Conveniência
Métodos de Amostragem
Amostragem por
NÃO Probabilística
Julgamento ou Intencional
Amostragem Voluntária
Amostragem por
Cotas
Amostragem em Bola de
Neve
Conveniência
26
por Julgamento
ou Intencional
alguém julgou que determinada amostra é a
Amostragem
mais indicada para ser analisada
participar da pesquisa
excludentes
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QUESTÕES COMENTADAS
9. (FCC/TRT 3ª Região/2009) O objetivo de uma pesquisa era o de se obter, relativamente aos
moradores de um bairro, informações sobre duas variáveis: nível educacional e renda familiar. Para
cumprir tal objetivo, todos os moradores foram entrevistados e arguidos quanto ao nível
educacional, e, dentre todos os domicílios do bairro, foram selecionados aleatoriamente 300
moradores para informar a renda familiar. As abordagens utilizadas para as variáveis nível
educacional e renda familiar foram, respectivamente,
a) censo e amostragem por conglomerados.
b) amostragem aleatória e amostragem sistemática.
c) censo e amostragem casual simples.
d) amostragem estratificada e amostragem sistemática.
e) amostragem sistemática e amostragem em dois estágios.
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Comentários:
Quanto ao nível educacional, se foram entrevistados TODOS moradores, então foi feito um censo.
Quanto à renda familiar, e foram selecionados aleatoriamente 300 moradores, foi realizada uma
amostragem casual simples, nossa querida AAS.
Gabarito: C.
10. (FCC/Pref Recife/2019) Uma população com uma certa quantidade de elementos é dividida
previamente em grupos mutuamente exclusivos e dentro dos quais são sorteadas amostras casuais
simples. Esse tipo de amostragem é denominado de Amostragem
a) por Quotas.
b) por Conglomerados.
c) Determinística.
d) por Conveniência.
e) Aleatória Estratificada.
Comentários:
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a) e d) as amostragem por quotas e por conveniência são amostragens não probabilística, logo,
nelas não se sorteiam amostras;
c) amostragem determinística é o mesmo que amostragem não probabilística, que possui alguns
tipos, como vimos. Esse nome “determinística” é mais comum em Portugal, aqui nunca
encontramos essa denominação em obras da disciplina.
Gabarito: E.
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Comentários:
Tudo que foi explicado na questão anterior é válido para esta questão, com a diferença de que
este enunciado agora traz a definição da amostragem por conglomerados, na qual todos os
elementos da cada estrato (conglomerado) são analisados.
Gabarito: A.
a) na amostragem por quotas, tem-se uma amostra não probabilística na qual divide-se a
população em subgrupos e determina-se uma quota (proporcional) a cada subgrupo. A seleção
dos objetos individuais obedece ao critério de uma amostra sistemática.
b) na amostragem estratificada, divide-se a população em grupos (ou classes, ou estratos), de
modo que os elementos pertencentes ao mesmo estrato sejam o mais heterogêneo possível com
respeito à característica em estudo. Para cada grupo toma-se uma subamostra pelo procedimento
a.a.s., e a amostra global é o resultado da combinação das subamostras de todos os estratos.
c) na amostragem por conglomerados, seleciona-se primeiro, ao acaso, grupos (conglomerados)
de elementos individuais da população. A seguir, toma-se ou todos os elementos ou uma
subamostra de cada conglomerado. Nos conglomerados, as diferenças entre eles devem ser tão
grandes quanto possível, enquanto as diferenças dentro devem ser tão pequenas quanto possível.
d) na amostragem por quotas, tem-se uma amostra probabilística na qual divide-se a população
em subgrupos e determina-se uma quota (proporcional) a cada subgrupo. A seleção dos objetos
individuais é por sorteio.
e) na amostragem sistemática, toma-se cada k-ésima unidade da população previamente
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Comentários:
a) incorreta. Não é certo afirmar que a amostragem por quotas segue o critério de uma amostra
sistemática, uma vez que a primeira é não probabilística ao passo que a segunda é probabilística.
Assim, a seleção dos elementos da amostra por cotas é feita por conveniência.
b) incorreta. Na verdade, espera-se que cada estrato seja bastante homogêneo, e não
heterogêneo como afirma o item. O examinador buscou confundir o candidato por meio do
conceito da amostragem por conglomerado, a qual apresenta grupos (conglomerados) que,
idealmente, são muito heterogêneos.
c) incorreta. Está errado afirmar que, dentro dos conglomerados, as diferenças dentro devem ser
tão pequenas quanto possível. Na realidade, o ideal é que esses subgrupos sejam bem
heterogêneos.
d) incorreta. O item descreve a amostra estratificada. A amostra por quotas é não probabilística,
em que a escolha dos objetos não se faz por sorteio.
30
Gabarito: E.
os grupos selecionados.
e) na amostragem sistemática os elementos da população se apresentam ordenados, e a retirada
dos elementos da amostra é feita periodicamente.
Comentários:
Todas as alternativas trazem as corretas definições dos respectivos métodos de amostragem, com
exceção da alternativa “d”, pois na amostragem voluntária os elementos que compõem a amostra
não são selecionados aleatoriamente, e sim se voluntariam para participarem da pesquisa, como
seu próprio nome diz.
Gabarito: D.
31
A técnica de amostragem a ser empregada nesse estudo deverá ser a da amostragem aleatória
estratificada, em que cada turma constitui um estrato de estudantes do 5º ano do ensino
fundamental da rede pública do DF.
Comentários:
Na verdade, considerando que como elas são selecionadas aleatoriamente dentre todas as turmas,
cada uma dessas 50 turmas tem as mesmas características de toda a população. Assim, concluímos
que a técnica utilizada neste estudo é a amostragem por conglomerado, em que não há a
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Gabarito: Errado.
Comentários:
Realmente na amostragem estratificada existe a certeza de que cada estrato será representado na
amostra global.
Por outro lado, não é assegurado que todas as unidades tenham a mesma chance de serem
selecionadas.
32
Por exemplo, imagine uma pesquisa de consumo em que as pessoas são divididas em faixas etárias
(jovens, adultos e idosos). A população é composta por 1.000.000 de habitantes de uma grande
cidade, sendo 30% de jovens, 40% de adultos e 30% de idosos.
Bem, no momento da montagem de uma amostra de tamanho 300, podemos optar por uma
alocação uniforme, de modo que teremos 100 elementos oriundos de cada estrato.
𝟏𝟎𝟎
Nesse caso, a probabilidade de um jovem específico ser selecionado é de . Por sua vez, a
𝟑𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎
chance de um adulto em particular ser selecionado será de 𝟒𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎.
Com isso, a probabilidade de um jovem específico ser escolhido é maior que a probabilidade de
um adulto específico ser selecionado.
Só estaria assegurado que todas as unidades de estudo tivessem a mesma probabilidade de serem
selecionadas se a amostragem estratificada fosse realizada proporcionalmente.
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Gabarito: Certo.
Comentários:
33
I – Correto. Apesar de ser um texto bem genérico e mal escrito, não contém erros.
II – Incorreto. Ela será melhor quanto mais homogêneos forem os elementos dentro dos estratos,
e não com elementos menos parecidos entre si dentro dos mesmos estratos.
III – Incorreto. Como vimos, somente se a população heterogênea for bem dividida em estratos
homogêneos que teremos resultados mais eficientes que usando a AAS. Então veja que não será
um resultado sempre melhor, como afirmado na sentença.
Gabarito: C.
Comentários:
Para exemplificar, considere uma pesquisa sobre o valor comercial de imóveis numa determinada
rua. É bem possível que imóveis localizados em esquinas tenham valores maiores. Caso estejam
igualmente espaçados na lista, provavelmente a amostragem sistemática tomará
predominantemente imóveis de esquina, de modo que serão obtidos resultados tendenciosos.
Gabarito: Errado.
Comentários:
Em uma pesquisa, a não resposta consiste na falta da informação solicitada ao entrevistado. Caso
isso aconteça, existirá uma forte chance de que os resultados da pesquisa não sejam fidedignos,
em qualquer tipo de amostragem utilizada.
34
Isso pode acontecer, por exemplo, numa pesquisa para estimar a proporção de pessoas que já
utilizaram drogas ilícitas. Bem, concorda que existe uma forte chance de que usuários ou ex-
usuários optem por não responderem ou mentirem para a pesquisa? Nesse cenário, estaremos
subestimando a proporção correta.
Portanto, a não resposta é sim uma fonte potencial de viés numa pesquisa, o que torna o item
certo.
Gabarito: Certo.
a) a amostragem estratificada divide a população em grupos que devem ser os mais heterogêneos
possíveis para algum atributo da população;
b) a amostragem sistemática é realizada em dois estágios, sendo que apenas no segundo se chega
à unidade amostral;
c) na amostragem estratificada proporcional, o número de elementos da amostra, em cada estrato,
é proporcional ao tamanho do estrato;
d) na amostra aleatória simples, as probabilidades de seleção dos indivíduos da população podem
ser diferentes, porém devem ser conhecidas;
e) na amostragem por cotas, a probabilidade de seleção deve ser proporcional ao tamanho da
cota, essa determinada de forma aleatória.
Comentários:
b) incorreta. Na Amostragem Sistemática, os itens são selecionados de forma periódica com base
numa lista dos elementos da população, de modo que é realizada em um único estágio.
35
d) incorreta. Na Amostragem Aleatória Simples, cada elemento da população deve ter a mesma
chance de ser escolhido.
e) incorreta. O tamanho da cota não é determinado de forma aleatória, pois a amostragem por
cotas é não probabilística. O mais comum é que a amostra seja escolhida por conveniência.
Gabarito: C.
A partir dessa situação hipotética e dos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item,
──────── Rumo à Posse 2021 ───────
Se a lista de presos estiver em ordem alfabética, o emprego das técnicas de amostragem aleatória
simples e de amostragem sistemática, para selecionar a amostra, produzirá praticamente os
mesmos resultados.
Comentários:
A listagem dos detentos em ordem alfabética em nada importa para o estudo da quantidade de
filhos de cada um, pois não tem nada a ver o nome com a quantidade de filhos. Logo, os resultados
da AAS e da AE serão praticamente os mesmos, pois tanto faz se eles serão escolhidos por sorteio
ou em ordem alfabética a cada tantos detentos na ordem alfabética.
Agora, aprofundando mais o nosso conhecimento, imagine que a listagem estivesse em ordem
crescente de idade e buscássemos uma amostra de 20 detentos dentre os 500. Talvez ocorresse
alguma divergência maior nos resultados da AAS e da AE, pois a tendência é que os detentos
mais velhos tenham mais filhos que os mais novos, logo, a AE seria mais indicada que a AAS,
porque dividiria bem os elementos da amostra por suas idades. Realizando uma AAS, e se
sorteássemos quase todos os 20 elementos com pouca idade, por exemplo, escolhendo 15 dos
20 entre 18 e 20 anos? Concorda que o resultado poderia ser bem diferente de uma amostra com
detentos muitos velhos? Perceba que, nessa hipótese, os resultados da AAS e da AE poderiam ser
36
bem diferentes, mas não era isso que tinha no enunciado, logo, de acordo com o enunciado, ele
está correto.
Gabarito: Certo.
Comentários:
Gabarito: Errado.
37
22. (CESPE/ANATEL/ERSPT/2014) Nos erros não amostrais que o analista poderá identificar
incluem-se os erros sistemáticos.
Comentários:
Conforme vimos, quaisquer erros sistemáticos e erros aleatórios não causados pela amostragem
ocasionam erros não amostrais.
Gabarito: Certo.
a) 18
b) 22
c) 28
d) 24
e) 26
Comentários:
Gabarito: E.
38
a) A eficiência desse plano amostral não depende da similaridade dos elementos dentro de um
mesmo conglomero.
b) Sua precisão é menor que a precisão da amostragem aleatória simples quando os dois possuem
um mesmo tamanho de amostra.
c) Em cada conglomero são selecionados alguns elementos aleatoriamente para compor a
amostra final. Essa amostragem pode ser feita utilizando a amostragem aleatória simples com ou
sem reposição.
d) A amostragem por conglomeros é sempre mais cara do que a amostragem estratificada, pois
seleciona todos os indivíduos dentro do conglomero, enquanto o outro envolve a entrevista de
apenas de alguns membros dentro de cada estrato.
Comentários:
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A amostragem possuir somente um estágio quer dizer que só dividimos a população uma vez, ou
seja, não fazemos mais subdivisões. Exemplo de dois estágios: pega uma cidade e a divide em
bairros (primeiro estágio), depois subdivide cada bairro em quarteirões (segundo estágio). No caso
da questão, é como se só tivesse dividido a cidade em bairros.
Interessante foi a banca chamar “conglomerado” de “conglomero”, palavra esta que não
encontramos um nenhum lugar, mas é claro que não dá para errar por causa disso.
a) Errado. Quanto mais heterogêneo for cada conglomerado, mais eficiente será o resultado.
b) Certo. Conforme vimos, a AC possui, regra geral, precisão pior que a da AAS, para um mesmo
tamanho de amostra.
c) Errado. Na AC, todos os elementos de cada conglomerado devem ser escolhidos.
d) Errado. Pelo contrário, a AC é mais barata, pois precisamos nos deslocar menos pela região da
população. Essa característica é justamente a sua maior vantagem.
Gabarito: B.
39
Comentários:
Gabarito: D.
Um estudo acerca do tempo (x, em anos) de guarda de autos findos em determinada seção
judiciária considerou uma amostragem aleatória estratificada. A população consiste de uma
listagem de autos findos, que foi segmentada em quatro estratos, segundo a classe de cada
processo (as classes foram estabelecidas por resolução de autoridade judiciária). A tabela a seguir
mostra os tamanhos populacionais (N) e amostrais (n), a média amostral (𝒙
̅) e a variância amostral
dos tempos (s2) correspondentes a cada estrato.
40
Considerando que o objetivo do estudo seja estimar o tempo médio populacional (em anos) de
guarda dos autos findos, julgue o item a seguir.
26. (CESPE/STM/Ana Jud/2018) No estudo em questão foi aplicada uma amostragem aleatória
estratificada com alocação proporcional ao tamanho dos estratos.
Comentários:
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Gabarito: Certo.
27. (CESPE/STM/Ana Jud/2018) A fração amostral utilizada no estudo em tela foi igual ou superior
a 10%.
Comentários:
Gabarito: Errado.
41
Comentários:
Foi feito um processo de amostragem sobre uma população de 200.000 elementos, que foram
chamados de autos.
Esses autos foram divididos em quatro estratos, que formaram o primeiro estágio.
De cada estrato foi retirada uma amostra, que formaram um segundo estágio.
Assim, o que está de errado no enunciado é que ele chama o “auto findo presente na listagem”
de unidade secundária, quando na verdade os autos findos são a população toda, e não só o
elemento amostral de cada estágio, que é nosso segundo estágio.
Gabarito: Errado.
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29. (CONSULPLAN/Ana Jud/TRF 2ª Região/2017) Para que as estatísticas calculadas com base nos
dados amostrados possam ser extrapoladas para a população, é muito importante desenvolver
um bom plano amostral e coletar os dados da maneira correta. Por isso, é fundamental conhecer
as diferentes técnicas de amostragem e suas propriedades. Considerando as propriedades da
amostragem estratificada, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Para selecionar elementos dentro de cada estrato pode-se utilizar a amostragem aleatória
simples.
b) A alocação ótima de Neyman considera o tamanho dos estratos, as suas heterogeneidades e o
custo amostral.
c) Considerando um mesmo tamanho de amostra, a amostragem aleatória simples sempre
produzirá resultados com a mesma precisão que a amostragem estratificada.
d) A amostragem estratificada divide a população em grupos internamente homogêneos. Desta
forma, os grupos terão uma variância menor e o erro amostral global será menor.
Comentários:
42
será a amostra, e quanto maior for o custo, menor será a amostra, pois se a ideia é que ela seja
ótima em tudo, Neyman buscou diminuir o custo, claro.
c) Errado. A AE tende a ser mais eficiente que a AAS.
d) Certo. A grande vantagem de dividir a população em estratos homogêneos é diminuir o erro
amostral.
Gabarito: C.
b) 320.000
c) 240.000
d) 286.000
e) 168.000
Comentários:
Esta questão requer conhecimentos básicos da Análise Combinatória para sua resolução. Vejamos.
Como são 40 AFs dentre 80 funcionários, então dos 4 membros da comissão, deveremos ter
metade de AFs, ou seja, 2 AFs.
Como são 20 AJs dentre 80 funcionários, então dos 4 membros da comissão, deveremos ter um
quarto de AJs, ou seja, 2 AJs. O mesmo raciocínio vale para termos 1 TJ na comissão. Logo, na
comissão deveremos ter 2 AF, 1 AJ e 1 TJ.
Agora que precisaremos nos lembrar de um pouco de Análise Combinatório, pois para formarmos
membros de uma comissão sem função determinada, usaremos a Combinação, desta forma:
43
Para escolhermos 2 AFs dentre 40 AFs, poderemos ter C40,2 combinações possíveis, logo:
Para escolhermos 1 AJ dentre 20 AJs, poderemos ter C20,1 combinações possíveis, logo:
20! 20.19! 20
C20,1 = (20−1)!1!
= = = 20
19!.1 1
Que era um resultado bem óbvio, então nem precisaríamos calcular usando combinação, pois se
temos 20 elementos para escolhermos um, é claro que poderemos ter 20 escolhas possíveis.
780 x 20 x 20 = 312.000
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Gabarito: A.
31. (CESPE/DEPEN/APF/Área 4/2015) Uma amostra de vinte presídios foi selecionada para que
fosse verificada a quantidade média de indivíduos por cela. A amostra foi estratificada por
localização: capital (C) e interior (I). A quantidade média de indivíduos por cela nas capitais é igual
a 10, ao passo que a quantidade média de indivíduos por cela nas cidades do interior é igual a 15.
Se existem 50 presídios na capital e 100 presídios no interior, a alocação proporcional, nos estratos
da amostra, será superior a 6 presídios na capital e superior a 12 presídios no interior.
Comentários:
44
Na capital, teremos:
A capital tem 50/150 = 1/3 dos presídios e o interior tem 100/150 = 2/3 dos presídios.
Já no interior, teremos:
Assim, serão mais do que 6 presídios na capital e mais do que 12 presídios no interior, pois serão,
respectivamente, 7 e 13 presídios, conforme o enunciado.
Gabarito: Certo.
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45
Comentários:
Bem interessante esta questão, mostrando cada tipo de amostragem por meio de um desenho.
Vejamos cada um:
Tipo 1 – Note que são escolhidos elementos aleatoriamente, sem nenhuma divisão em subgrupos,
logo, é uma AAS.
Tipo 2 – A população foi dividida em subgrupos e todos os elementos dos subgrupos escolhidos
foram analisados, então, temos uma Amostragem por Conglomerados.
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Tipo 3 – A população foi dividida em subgrupos e somente alguns elementos de cada subgrupo
foram escolhidos, portanto, temos uma Amostragem Estratificada.
Cuidado para não trocar a ordem do tipo 2 com a do tipo 3, pois pelo desenho, depois do tipo 1,
o mais normal seria olhar o que fica do lado direito dele, em sentido horário, e não o abaixo, em
sentido anti-horário. Fique esperto com essa pegadinha, que o levaria a marcar a letra B
erroneamente.
Gabarito: A.
46
Se o intervalo de seleção é igual a três, a estimativa não tendenciosa da média populacional será
igual a:
a) 34;
b) 40;
c) 41;
d) 47;
e) 52.
Comentários:
Temos uma AS, cujo primeiro termo é o 4º, com passo de tamanho três entre cada elemento da
amostra, logo, a amostra será composta pelos elementos de ordem 4, 7, 10, 13, 16 e 19, que são,
respectivamente: 64, 41, 14, 22, 28 e 71.
──────── Rumo à Posse 2021 ───────
Gabarito: B.
47
Comentários:
De cada subgrupo (estrato), foram escolhidos alguns elementos para comporem a amostra,
escolha essa que foi feita de forma proporcional. Então se trata de uma Amostragem Estratificada.
Se fosse por conglomerados, todos os elementos de cada subgrupo seriam analisados, o que não
foi o caso.
Gabarito: Errado.
35. (CESPE/EPF/2018) Nessa pesquisa, cada grupo de origem representa uma unidade amostral,
da qual foi retirada uma amostra aleatória simples.
Comentários:
A unidade amostral é o que extraímos da população para formarmos uma amostra, podendo ser
formada por um ou mais elementos amostrais. Cada grupo de origem representa uma parcela da
população, por exemplo, o subgrupo dos africanos, que possui 100.000 pessoas.
Logo, não é correto dizer que cada grupo de origem é uma unidade amostral, porque ele contém
diversos elementos que não serão escolhidos para formarem a amostra.
48
Se tivesse afirmado que o subgrupo de 100 africanos escolhidos para comporem a amostra forma
uma unidade amostral, aí sim estaria correto.
No exemplo, a coluna “n” aponta as cinco unidades amostrais de cada grupo de origem, que
possuem 100, 300, 100, 300 e 200 elementos que, somados, formam os 1.000 elementos amostrais
que compõem a amostra.
Gabarito: Errado.
de I a III.
49
Comentários:
Bem interessante esta questão, uma vez que ela trouxe os desenhos que estão no site Wikipedia
exemplificando cada tipo de amostragem. Mesmo que você nunca os tenha visto, com o que você
já aprendeu até aqui dá para entender perfeitamente qual é o que demonstra cada tipo de
amostragem.
I – De uma população de 12 elementos, foram escolhidos quatro elementos para comporem a
amostra, que são os de números 2, 5 , 8 e 11. Perceba que a partir da escolha do primeiro
──────── Rumo à Posse 2021 ───────
elemento, o segundo, foi estabelecido uma razão de tamanho três para escolher os outros
elementos, não importando sua cor, afinal, 2 + 3 = 5; 5 + 3 = 8 e 8 + 3 = 11. Foi claramente feita
uma Amostragem Sistemática.
II – Não há nenhum padrão na escolha dos quatro elementos que comporão a amostra, então
vemos que foram sorteados quatro elementos quaisquer, provavelmente por meio de um sorteio.
Logo, foi feita uma Amostragem Aleatória Simples.
III – Note que foram divididos em três grupos distintos e mutuamente exclusivos, pois foram
separados por cor, formando três estratos de tamanhos 3, 6 e 3, dos quais foram escolhidos
proporcionalmente ao tamanho de cada um, respectivamente, um, dois e um elementos. Assim,
vemos que foi feita uma Amostragem Estratificada.
A Amostragem pertence ao ramo da Estatística Inferencial, pois ela não descreve os dados
apresentados, e sim procura inferir para a população um resultado a partir de uma amostra.
Gabarito: C.
50
LISTA DE QUESTÕES
1. (ESAF - AFPS/INSS/2002) Assinale a opção correta em referência ao significado do termo
amostragem aleatória simples.
a) Refere-se a um método de classificação da população.
b) Refere-se à representatividade da amostra.
c) É um método de escolha de amostras.
d) Refere-se a amostras sistemáticas de populações infinitas.
e) Refere-se à amostragem por quotas.
aleatória simples sem reposição cresce à medida que se realiza o processo de amostragem.
51
52
10. (FCC/Pref Recife/2019) Uma população com uma certa quantidade de elementos é dividida
previamente em grupos mutuamente exclusivos e dentro dos quais são sorteadas amostras casuais
simples. Esse tipo de amostragem é denominado de Amostragem
a) por Quotas.
b) por Conglomerados.
c) Determinística.
53
d) por Conveniência.
e) Aleatória Estratificada.
54
A técnica de amostragem a ser empregada nesse estudo deverá ser a da amostragem aleatória
estratificada, em que cada turma constitui um estrato de estudantes do 5º ano do ensino
fundamental da rede pública do DF.
II. Em geral, quanto menos os elementos de cada estrato forem parecidos entre si e também entre
os estratos, maior será a precisão dos estimadores.
III. A estratificação produz necessariamente estimativas mais eficientes do que a amostragem
aleatória simples.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
está disponível, a amostragem sistemática pode ser usada e não apresentará tendências, mesmo
se houver algum tipo de sequência periódica na lista.
56
A partir dessa situação hipotética e dos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item,
referente a técnicas de amostragem.
Se a lista de presos estiver em ordem alfabética, o emprego das técnicas de amostragem aleatória
simples e de amostragem sistemática, para selecionar a amostra, produzirá praticamente os
mesmos resultados.
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22. (CESPE/ANATEL/ERSPT/2014) Nos erros não amostrais que o analista poderá identificar
incluem-se os erros sistemáticos.
a) 18
b) 22
c) 28
d) 24
e) 26
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a) A eficiência desse plano amostral não depende da similaridade dos elementos dentro de um
mesmo conglomero.
b) Sua precisão é menor que a precisão da amostragem aleatória simples quando os dois possuem
um mesmo tamanho de amostra.
c) Em cada conglomero são selecionados alguns elementos aleatoriamente para compor a
amostra final. Essa amostragem pode ser feita utilizando a amostragem aleatória simples com ou
sem reposição.
d) A amostragem por conglomeros é sempre mais cara do que a amostragem estratificada, pois
seleciona todos os indivíduos dentro do conglomero, enquanto o outro envolve a entrevista de
apenas de alguns membros dentro de cada estrato.
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Um estudo acerca do tempo (x, em anos) de guarda de autos findos em determinada seção
judiciária considerou uma amostragem aleatória estratificada. A população consiste de uma
listagem de autos findos, que foi segmentada em quatro estratos, segundo a classe de cada
processo (as classes foram estabelecidas por resolução de autoridade judiciária). A tabela a seguir
mostra os tamanhos populacionais (N) e amostrais (n), a média amostral (𝒙
̅) e a variância amostral
dos tempos (s2) correspondentes a cada estrato.
Considerando que o objetivo do estudo seja estimar o tempo médio populacional (em anos) de
guarda dos autos findos, julgue o item a seguir.
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26. (CESPE/STM/Ana Jud/2018) No estudo em questão foi aplicada uma amostragem aleatória
estratificada com alocação proporcional ao tamanho dos estratos.
27. (CESPE/STM/Ana Jud/2018) A fração amostral utilizada no estudo em tela foi igual ou superior
a 10%.
29. (CONSULPLAN/Ana Jud/TRF 2ª Região/2017) Para que as estatísticas calculadas com base nos
──────── Rumo à Posse 2021 ───────
dados amostrados possam ser extrapoladas para a população, é muito importante desenvolver
um bom plano amostral e coletar os dados da maneira correta. Por isso, é fundamental conhecer
as diferentes técnicas de amostragem e suas propriedades. Considerando as propriedades da
amostragem estratificada, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Para selecionar elementos dentro de cada estrato pode-se utilizar a amostragem aleatória
simples.
b) A alocação ótima de Neyman considera o tamanho dos estratos, as suas heterogeneidades e o
custo amostral.
c) Considerando um mesmo tamanho de amostra, a amostragem aleatória simples sempre
produzirá resultados com a mesma precisão que a amostragem estratificada.
d) A amostragem estratificada divide a população em grupos internamente homogêneos. Desta
forma, os grupos terão uma variância menor e o erro amostral global será menor.
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c) 240.000
d) 286.000
e) 168.000
31. (CESPE/DEPEN/APF/Área 4/2015) Uma amostra de vinte presídios foi selecionada para que
fosse verificada a quantidade média de indivíduos por cela. A amostra foi estratificada por
localização: capital (C) e interior (I). A quantidade média de indivíduos por cela nas capitais é igual
a 10, ao passo que a quantidade média de indivíduos por cela nas cidades do interior é igual a 15.
Se existem 50 presídios na capital e 100 presídios no interior, a alocação proporcional, nos estratos
da amostra, será superior a 6 presídios na capital e superior a 12 presídios no interior.
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Se o intervalo de seleção é igual a três, a estimativa não tendenciosa da média populacional será
igual a:
a) 34;
b) 40;
c) 41;
d) 47;
e) 52.
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aleatória simples. A última linha da tabela mostra o total populacional no período da pesquisa, o
tamanho total da amostra e Ppop representa o percentual populacional de passageiros satisfeitos.
35. (CESPE/EPF/2018) Nessa pesquisa, cada grupo de origem representa uma unidade amostral,
da qual foi retirada uma amostra aleatória simples.
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GABARITO
1. LETRA C 13. LETRA D 25. LETRA D
2. CERTO 14. ERRADO 26. CERTO
3. LETRA A 15. CERTO 27. ERRADO
4. CERTO 16. LETRA C 28. ERRADO
5. CERTO 17. ERRADO 29. LETRA C
6. LETRA D 18. CERTO 30. LETRA A
7. LETRA E 19. LETRA C 31. CERTO
8. LETRA B 20. CERTO 32. LETRA A
9. LETRA C 21. ERRADO 33. LETRA B
10. LETRA E 22. CERTO 34. ERRADO
11. LETRA A 23. LETRA E 35. ERRADO
12. LETRA E 24. LETRA B 36. LETRA C
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