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Coordenação editorial
Instituto Fernando Henrique Cardoso
Grifo Projetos Históricos e Editoriais
Tradução
Danielle Ardaillon
Revisão técnica
Heloísa Liberalli Bellotto
Revisão
Carmen Teresa Simões da Costa
Capa e projeto gráfico
Kiko Farkas / Máquina Estúdio
Designer assistente
Leonor Babo / Máquina Estúdio
Delmas, Bruno
Arquivos para quê? : textos escolhidos / Bruno Delmas;
tradução de Danielle Ardaillon.- São Paulo: Instituto Fernando
Henrique Cardoso, 2010.
196 p.
ISBN 978*85-99588-33-8
CDU: 930.25
CDD: 025.171
Sumário
NO TA ED ITO R IA L 7
AP RESEN TA Ç Ã O 9
EXC ER TO S D E L A S O C I É T É S A N S M É M O I R E
Nota editorial
(*) DELMAS, Bruno. La société sans mémoire: propos dissidents sur la politique des archives
en France. Paris: Bourin, 2006. 204 p.
(**) delmas, Bruno. Manifeste pour une diplomatique contemporaine: des documents insti
tutionnels à l’information organisée. Separata de: La Gazette des Archives, Paris, n. 172,
p. 49-70,1er trimestre 1996.
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Apresentação
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Jules Michelet1,1833
i Jules Michelct, chefe da seção histórica do Arquivo Nacional de 1831 a 1852, publicou en
tre 1833 e 1844 os seis primeiros volumes de sua famosa História da França. Foi professor
de história moderna na École Normale e no Collège de France.
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PARA QUÊ?
iFHC I APRESENTAÇÃO
Bruno Delmas
Paris, dezembro de 2010
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Excertos de
La société sans mémoire
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i Ao longo dos textos escolhidos de Bruno Delmas, traduzimos les Archives nationales por o
Arquivo Nacional e les Archives de France por o Arquivo da França. O Arquivo Nacional,
fundado durante a Revolução Francesa, conserva, gere e dá acesso aos arquivos do governo
e das administrações centrais do estado. O Arquivo da França, criado em 1936 é um serviço
administrativo que coordena a política dos diferentes Arquivos Públicos: Arquivo Nacio
nal, arquivos departamentais, municipais, dos hospitais, dos estabelecimentos públicos e
das empresas nacionais e locais. As duas instituições têm diretores próprios, (n.t.)
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2 Chronopost é uma filial do grupo francês La Poste, que tem como objetivo o despacho
expresso de correspondências, documentos e objetos na França e no exterior, (n.t.)
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ARQUIVOS PARA QUÊ?
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II
7 Assinado em 13 de abril de 1598 pelo rei da França Henrique iv, concedeu aos huguenotes
a garantia de tolerância após 36 anos de perseguição e massacres por todo o país, com
destaque para o da famosa Noite de São Bartolomeu, de 1572. (n.t.)
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PARA QUÊ?
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tados vão para uma sala especialmente reservada para tal fim,
em cada serviço ou departamento; outros, menos utilizados
no dia a dia, encontram-se num porão adaptado, num galpão
anexo ou mesmo no arquivo permanente, no caso dos mais an
tigos. No processo de recolhimento, os arquivistas, por dever
de ofício, recuperam todas as partes do fiundo, como se fos
sem os destroços de um naufrágio. À medida que as recebem,
podem depositá-las em diferentes espaços, mas reconstituem
intelectualmente o fundo como um conjunto único. Porque,
apesar da dispersão material, tais documentos formam uma
unidade jurídica e funcional.
Os arquivos, como as entidades que os acumulam, têm vida
própria. Em sua trajetória, os homens demarcam etapas ou
idades, e o mesmo se dá com os documentos. Foi nesse con
texto que, em 1961, Yves Pérotin, arquivista do município de
Paris, formulou a teoria das três idades dos arquivos, que os ca
nadenses rebatizaram como ciclo de vida dos documentos e os
australianos, como continuum. Todos os arquivos passam por
três idades sucessivas: a idade dos arquivos correntes, durante
a qual os documentos são criados e usados cotidianamente;
a idade dos arquivos intermediários, na qual os documentos,
apesar de não mais usados frequentemente, devem ser conser
vados para responder a uma série de obrigações e prescrições
fiscais, administrativas ou sociais; e, finalmente, a idade dos
arquivos definitivos, em que os documentos que se decidiu
guardar para sempre são mantidos depois de classificados e
descritos. Portanto, todo arquivo contém documentos em fase
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PARA QUÊ?
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PARA OUÊ?
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ARQUIVOS PARA QUÊ?
OS MONUMENTOS COMEMORATIVOS
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III
PARA QUÊ?
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O ARQUIVISTA E O HISTORIADOR
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ESTUDOS ESPECIALIZADOS
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8 As ditas grandes écoles, como a École Nationale d’Administration (ena) e outras, (n.t.)
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ARQUIVOS PARA QUÊ?
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IV
Repensar os arquivos
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A CONSERVAÇÃO, AS ILUSÕES E
PROMESSAS DA MODERNIDADE
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PARA QUÊ?
11 Em razão da crença mórmon de que, se conhecedor dos dados gerais da vida de seus
antepassados, o crente tem seus pecados perdoados por ocasião da sua morte, o templo
mórmon em Salt Lake City, nos Estados Unidos, reúne milhares de rolos de microfilmes
com dados genealógicos extraídos de documentos dos mais variados arquivos de vários
países do mundo. Equipes de funcionários daquele templo percorrem, incessantemente,
os vários continentes em busca desses arquivos, deixando, em contrapartida, cópias dos
microfilmes obtidos para a instituição que detém ou custodia os originais, (n.t.)
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PARA QUÊ?
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PARA QUÊ?
A diplomática diante da
metamorfose das fontes
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de fabrique déposés à Paris (1860-1910). Paris: Archives de Paris, 1993 c, ainda, renaud,
Philippc. Objets. Paris: Éditions Paris-Musées, 1993.
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2 Ver: delmas, B. Archival Science and Information technologies. In: Information handling
in offices and archives. Munich, London, New York, Paris: K.G.Saur, 1993, p. 168-176.
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PARA QUÊ?
4 Ver: weill, Georges. La valeur probante des microformes: une étude Ramp. Paris: Unes
co, 1981 (PG1-81/W/25); gallouedec-genuys, Françoise. Une société sans papier? Nouvel
les technologies de l'information et droit de la preuve. Paris: Documentation Française,
1990 (Notes et études documentaires).
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II
A diplomática contemporânea
diante da exigência de
memória e de verdade
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6 delmas, Bruno. Los archivos en el mundo actual. Actes du Xe Congrès de la Société des
Études Basques, 1987, p. 73-79.
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ARQUIVOS PARA QUÊ?
7 Ver, por exemplo, na França, a Associação para o Estudo de História da Previdência Social,
o Comitê para a História Econômica e Financeira da França, a Associação para a História
das Alfândegas Francesas etc.
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IFHC I MANIFESTO POR UMA DIPLOMÁTICA CONTEMPORÂNEA
A
sejam do mundo rural ou urbano, de ofícios ou de grupos
sociais, não são outra coisa. Nesse mundo que aparece como
desumanizado, o gênero biográfico renovado é a ocasião, por
intermédio de um personagem central, de explicar uma época
e uma sociedade. Desde meados do século xx, vimos numero
sos arquivistas produzindo crônicas regulares, na imprensa ou
no rádio, sobre a história do seu país ou região. Podemos citar
também um famoso poeta africano que alimentava o Arquivo
Nacional com suas lembranças contadas pelo rádio. Cada vez
mais os arquivos, ao lado da história científica, tomam o lugar
da tradição oral de uma cultura, de uma memória individual e
coletiva que está se perdendo.
A função de comunicação, quando não é a forma nobre
da publicidade, assume também uma função identitária. A
utilização dos documentos pelos responsáveis por uma co
munidade, para desenvolver o sentimento de pertencimen-
to, para garantir a validade da instituição dirigente, para se
comunicar com ela ou para valorizá-la junto a estrangeiros,
é uma conduta relativamente recente. Por muito tempo as
festas comemorativas, os desfiles, as recepções e as viagens ofi
ciais foram os meios dessa comunicação política, como o foi,
de modo mais permanente, a construção de grandes monu
mentos e as obras urbanas. Mais recentemente, as celebrações
dos homens ilustres ou a valorização dos monumentos his
tóricos e arqueológicos enriqueceram o repertório das ações
de comunicação, como também o mecenato. Em meados do
século passado, os arquivos foram também solicitados para
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PARA QUÊ?
8 Ver, por exemplo, L Archiviste, revista do Arquivo Nacional do Canadá, ou ainda, Archi
ves en Limousin, publicada pelos principais Arquivos do Limousin (França).
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III
Conhecimentos e
métodos renovados
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A FORMA10
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14 Para a França, ver, entre outros, os trabalhos de sauvy, Alfred. La bureaucratie. Paris: puf,
1956; CROZiER, Michel. Le phénomène bureaucratique. Paris: Scuil, 1963; gournay, Ber-
nard. Introduction à la Science administrative. Paris: Presses de la fnsp; moles, Abraham
e rohmer, Elizabeth. Théorie des actes, vers une écologie des actions. Paris: Casterman,
1977; sfez, Lucien. Critique de la décision. Paris: Presses de la fnsp, 1981.
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DA NECESSIDADE DE NOVAS
FERRAMENTAS METODOLÓGICAS
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A EDIÇÃO
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PARA QUÊ?
17 Ver: delmas, B. L’imprimé administratif, In: Histoire de l'édition française. Paris: Promo-
dis, 1985, t. ni, Le temps des éditeurs, du romantisme à la Belle Époque, p. 42-43.
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A SELEÇÃO
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Advertência
ANEXO I
Estudo de caso n° i
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ARQUIVOS PARA QUÊ?
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CONCLUSÃO
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ANEXO II
Estudo de caso n° 2
19 Ver: COUCHON, Michel. L'archivage des fichiers magnétiques des administrations centrales,
bilan et perspectives de “Constance”. Les nouvelles archives, formation et collecte. Actes du
xxviue. Congrès national des archivistes français. Paris: Archives nationales, 1987, p. 130-
134; e delmas, B. Archivai science and information technologies. In: Information handling
in offices and archives. Munich, London, New York, Paris: K. G. Saur, 1993, p. 168-176.
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ESTATÍSTICOS DE UM RECENSEAMENTO
Suporte A - E
Suportes B C D
Suportes G F
Suportes óticos J i H
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ISBN 978-85-9958