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FACULDADE DE EDUCACAO
Beira
2021
AIRASS JOAQUINA CANGAVAI
Humanos.
Beira
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Fundamentação teórica........................................................................................................5
2.1. Faltas............................................................................................................................5
2.2. Ferias............................................................................................................................5
3. Conclusão..........................................................................................................................11
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................12
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1. Introdução
A área de Gerência pública exige maior uma maior responsabilidade perante os cidadãos, a
qual traduz-se num desempenho mais eficaz na prestação dos serviços públicos e na
descentralização dos poderes, utilizando mecanismos de mercado e flexibilidade na gestão.
Responsabilidade e eficiência, são características que marcaram consideravelmente a
mudança do modelo tradicional para o modelo de emprego. Sendo neste contexto, que a
medição e a avaliação do desempenho se vão tornar elementos fulcrais da monitorização e do
controlo dos serviços públicos. Contudo, existem ainda diferenças significativas entre ambos
os regimes; desta forma pretender-se-á analisar, no presente trabalho, os regimes,
nomeadamente nas seguintes prorrogativas: faltas, Licenças, dispensas, férias, infracções e
processo disciplinar. Contudo, é de referir que para a realização desta pesquisa, foi necessária
a consulta de vários autores que abordam sobre o tema tratado neste trabalho.
É de referir que a pesquisa esta estruturada em 3 partes. Assim, sendo a primeira pare que
trata sobre a introdução da pesquisa, e de seguida iremos tratar sobre os pormenores,
Licenças, dispensas, férias, infracções e processo disciplinar. De forma a desenvolver um
estudo que nos ajude a responder à alcançar os objectivos e por fim iremos apresentar a nossa
conclusão.
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2. Fundamentação teórica
2.1. Faltas
As faltas são marcadas por ausência do funcionário em livro próprio, e cada unidade orgânica
deverá ter um livro para efeitos de controlo, onde são preenchidos os nomes dos funcionários
e agentes existentes. Fernandes, (2009).
2.2. Ferias
As férias são um direito que assiste aos funcionários e agentes do Estado (alínea g) do artigo
42do EGFAE). Portanto as férias tem como objectivo proporcionar ao funcionário ou agente
do Estado um descanso anual por o um período 30 dias.
Para Chivenato (2008), considera o absentismo, como a expressão utilizada para designar a
falta do empregado ao trabalho, ou seja, a soma dos períodos em que os empregados de
determinada organização se encontram ausentes do trabalho, não cumprindo
escrupulosamente aqueles deveres.
É concedida pela Junta de Saúde por períodos até 30 dias, prorrogáveis por períodos
sucessivos, ou sob parecer clínico até 8 dias (artigo 97 do REGFAE).
Durante o período de licença por doença, o funcionário ou agente do Estado mantém o direito
aos vencimentos do cargo ou função que exerce até o máximo de 6 meses, altura em que
passa à situação de incapacidade temporária com o direito a 75% das respectivas
remunerações. Findo este períodos prolongando-se a doença do funcionário ou agente do
Estado, passa a situação de inactividade fora do quadro.
Veiga e Moura, (2008), são abrangidos pelo regime especial de assistência os funcionários ou
agentes de Estado que sofrem de doenças mentais, cancro, tuberculose ou outras doenças
crónico-degenerativas, bem como portadores de HIV/SIDA.
Esta licença é atribuída ao funcionário ou agente em caso de morte de um familiar nos termos
do (nº. 6 do artigo 67do EGFAE).
Não podem ser dispensados sem justa causa os trabalhadores nas seguintes condições:
a) A empregada gestante, a partir da concepção até cinco meses após o parto, não
importando se o empregador tenha ciência ou não da gravidez;
b) O dirigente sindical, a partir do registo da candidatura até o ano após o final do
mandato;
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Participação – Acto pelo qual alguém comunica ao seu superior hierárquico de que um
determinado funcionário ou agente do Estado praticou uma infracção disciplinar.
Auto de notícia – Acto praticado por um funcionário ou agente do Estado, quando presencia
ou acompanha um facto anormal ou um comportamento incorrecto do colega. Ou seja, trata-se
dum documento escrito, que incorpora a notícia da infracção, onde são mencionados os factos
que a constituem, o dia, o local, e as circunstâncias em que aquela foi cometida e tudo o que
puder ser averiguado acerca da identificação dos agentes e dos ofendidos, bem como os meios
de prova conhecidos, nomeadamente as testemunhas que puderem depor sobre os factos.
Campos (2002).
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3. Conclusão
Após a abordagem d e várias pesquisas, no que tange ao tema pormenorizado, concluiu-se que
Ao longo dos anos tem-se assistido a uma grande transformação mundial, que tem afectado as
condições sociais e económicas, alterando, assim, o mercado laboral. Essas mudanças fazem
com que as organizações estejam expostas aos diversos desafios, barreiras e que sejam cada
vez mais proactivas e eficazes na resolução dos mesmos, de modo a garantir o sucesso da
organização. Mas, para que esse sucesso seja alcançado é necessário, recursos humanos.
Com tudo, as pessoas/indivíduos têm sido um elemento importante para as organizações, pois
é através delas que estas conseguem aumentar a sua produtividade e o seu desempenho
organizacional. Ou seja, as pessoas são os principais factores responsáveis pela vantagem
competitiva.
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4. Referencias Bibliográficas
Campos, António Correia. (2002). Das queixas às satisfações: dos riscos às oportunidades,
in A Reinvenção da Função Pública – da burocracia à gestão. Edição INA – Instituto
Nacional de Administração, Lisboa.
Chiavenato, Idalberto. (2008). Recursos Humanos: O capital humano das organizações. (9ª
Ed)., São Paulo: Atla.
Fernandes, António Monteiro. (2009). Direito do Trabalho, (14.ª ed)., Almedina, Coimbra.
Rodrigo, A. R (1966), as dispensa dos trabalhadores sem legislação (3 ª ed)., Rio de Janeiro.
Veiga e Moura, Paulo; e Cátia Arrimar (2008). Os novos regimes de vinculação, de carreiras
e remunerações dos trabalhadores da Administração Pública. Comentário à Lei 12A/2008,
de 27 de Fevereiro. Coimbra Editora.