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MANUAL DE TREINAMENTO EM
TÉCNICA OPERATÓRIA
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CRNTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
MANUAL DE TREINAMENTO EM
TÉCNICA OPERATÓRIA
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL
Autor
Colaboradores
Acadêmicos do Curso de Medicina-UFRN
Este manual foi produzido com texto rico em ilustrações, que servirá de roteiro indispensável para a
orientação do aprendizado de manobras básicas de Técnica Operatória. A utilização dos modelos
confeccionados na própria disciplina, e que também ilustram esta obra, tem comprovadamente servido para
o aprendizado de habilidades cirúrgicas básicas dos estudantes. Um dos méritos da utilização de modelos
inertes para o aprendizado de manobras de técnica operatória é que eles substituem eficazmente o uso de
animais no ensino dessas técnicas, fato notório nas aulas práticas da Disciplina de Técnica Operatória.
O manual reflete o trabalho harmônico de docentes da disciplina com os alunos de graduação, que,
com entusiasmo, têm-se beneficiado do programa de Iniciação à Docência em Técnica Operatória. Ao
mesmo tempo, eles têm contribuído para a formação dos seus colegas de períodos iniciais do Curso de
Medicina.
3 SUTURAS .................................................................................................................................... 32
Materiais utilizados para treinamento de suturas .......................................................................... 34
Suturas em pontos separados ....................................................................................................... 35
Suturas contínuas.......................................................................................................................... 39
Condições para execução de uma boa sutura ................................................................................ 44
5 INDUMENTÁRIA CIRÚRGICA.............................................................................................. 54
Degermação das mãos e dos antebraços ...................................................................................... 56
Colocação do avental cirúrgico e das luvas.................................................................................. 59
1 INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
Com a finalidade de criar uma via de acesso através dos tecidos, os instrumentos podem ser
utilizados para diversas manobras cirúrgicas de diérese:
Bisturi
Existe em vários tamanhos e formas de lâminas, como mostram as Figuras 1.1 e 1.21. As lâminas
para bisturi são descartáveis e podem ser encaixadas em cabos metálicos. O bisturi com lâmina
1
Todas as fotografias são originais e produzidas integralmente pelos estudantes colaboradores deste manual.
intercambiável permite que se troque de lâmina a cada operação ou durante uma mesma operação, quando o
cirurgião percebe que a capacidade de corte da lâmina não é mais eficaz. As lâminas são classificadas
quanto ao seu formato e aplicabilidade.
Os cabos mais utilizados são:
Cabo nº 3 – Utiliza lâminas menores, que possibilitam incisões mais críticas, delicadas (lâminas nº
10, 11, 12, 13, 14, 15).
Cabo nº 4 – Utiliza lâminas maiores; é mais usado em procedimentos que requerem grandes incisões
(lâminas nº 20, 21, 22, 23, 24, 25). Para operações em cavidades profundas como a torácica ou abdominal, o
cabo deve ser longo.
Tesouras
Há uma grande variedade de tesouras usadas em cirurgia. Entretanto, na rotina cirúrgica as mais
usadas são as tesouras de Mayo (Figura 1.3), para fáscias e corte de fios de sutura, e as tesouras de
Metzenbaum (Figura 1.3), para a diérese de tecidos mais delicados. Existem delas de vários tamanhos, sendo
as mais longas utilizadas em cavidades, alcançando estruturas mais profundamente situadas.
O bisturi elétrico funciona com corrente elétrica de alta frequência através dos tecidos biológicos,
pelo princípio da diatermia. Esse princípio baseia-se no calor gerado pela resistência dos tecidos à passagem
de correntes elétricas que variam de 400 a 40.000 kilohertz. A ponta do eletrodo que leva a corrente elétrica
ao corpo do paciente não fica aquecida. É a passagem de elétrons nos fluidos biológicos que gera calor nos
tecidos. Existem dois tipos de bisturi elétrico: monopolar e bipolar. No bisturi monopolar, a corrente parte
do eletrodo ativo, que corresponde à ponta da chamada “caneta do bisturi”. Quando a ponta dessa caneta
toca o tecido a se proceder à hemostasia, a corrente elétrica percorre o corpo até o eletrodo neutro que é
colocado em contato com a pele do paciente, conhecido como placa do bisturi. O primeiro efeito da
diatermia é a coagulação dos tecidos através da dessecação e coagulação das proteínas, conseguindo-se
assim a hemostasia. O bisturi elétrico pode ser utilizado para corte de tecidos por meio de corrente de alta
amperagem.
No bisturi bipolar, os eletrodos ativo e neutro encontram-se separados por alguns milímetros e
formam os ramos de uma pinça semelhante à pinça de dissecção. A passagem da corrente somente acontece
através do tecido apreendido entre as duas extremidades da pinça, não atravessando o corpo do paciente.
Isso evita lesões a distância, que podem ser observadas na diatermia bipolar. É utilizada somente para
hemostasia, que se consegue com maior segurança e mínima lesão tecidual. Entretanto, existem tesouras
adaptadas à diatermia bipolar que servem para corte e hemostasia por coagulação ao mesmo tempo.
Outros equipamentos para hemostasia são o bisturi harmônico ou ultrassônico, coagulador com jato de
argônio e bisturi a laser.
Pinça de Crile
Apresenta ranhuras transversais em toda a extensão da sua parte preensora. Seu tamanho varia entre
14, 16 e 20 cm, nas versões reta ou curva (Figuras 1.5 e 1.6).
Pinça de Kelly
Em quase tudo é semelhante à de pinça Crile, com exceção das ranhuras da sua parte preensora, que
ocupam apenas os 2/3 distais da sua extensão, sendo liso o 1/3 mais distante da ponta. Os tamanhos também
variam de 14, 16 e 20 cm, nas versões reta ou curva (Figuras 1.5 e 1.6).
Figura 1.5 – Pinças hemostáticas Figura 1.6 – Pontas ativas das pinças
Pinça de Kocher
De forma semelhante às de Crile, as pinças de
Kocher têm a face interna da sua parte preensora totalmente
preenchida por ranhuras no sentido transversal. No entanto,
diferem das primeiras por possuírem "dente de rato" na sua
extremidade, o que se por um lado aumenta muito a sua
capacidade de segurar os tecidos, por outro as tornam muito
mais traumáticas. São apresentadas em tamanhos variados,
em versões retas ou curvas.
Figura 1.7 – Pinça de Kocher
Pinça de Halsted
Pinça hemostática pequena, popularmente conhecida como pinça mosquito, de ramos preensores
delicados. Presta-se muito bem para o pinçamento de vasos de menor calibre, devido à sua precisão.
Semelhante à pinça de Crile, é totalmente ranhurada na parte preensora e geralmente seu
comprimento é de 12 cm, como mostra a Figura 1.8.
Agulhas de Sutura
Os tipos de agulhas existentes são as curvas, as em formato de S (Figura 1.9) e as retas (Figura 1.10).
As agulhas curvas cirúrgicas clássicas têm as formas de segmentos de circunferências (1/4, 3/8, 1/2 e
5/8 de circunferência). O terço anterior (próximo à ponta) das agulhas pode ter seção transversal cilíndrica
ou triangular. No primeiro caso, a agulha é pouco traumática, penetra nos tecidos sem lacerações, sendo
utilizada em veias, artérias, no estômago, útero e intestinos (órgãos bem irrigados e de paredes finas e
delicadas). A agulha triangular ou cortante, à medida que progride, corta o tecido com suas três arestas
facilitando a penetração, porém traumatizando-o mais. Esse tipo de agulha é utilizado na pele e outros
tecidos resistentes como fáscias e aponeuroses (agulhas cortantes). As agulhas retas são pouco utilizadas na
rotina cirúrgica.
As agulhas com formato S foram projetadas para utilização em necrópsias, por isso são conhecidas
como “agulhas post mortem”. São mais traumáticas e dispensam o uso do porta-agulhas, sendo muito
empregadas na sutura da pele de bovinos.
Figura 1.10 – Agulha reta
Porta-agulhas
Porta-agulhas de Mayo-Hegar
É semelhante às pinças hemostáticas clássicas, sendo preso aos dedos pelos anéis presentes em suas
hastes e possui cremalheira para travamento. A diferença fundamental do porta-agulha para a pinça
hemostática é que o tamanho do cabo (braço de potência) é mais longo que o da pinça e o segmento de
apreensão da agulha (braço de resistência) é mais curto, o que garante a firme preensão da agulha. (figura
1.11)
Porta-agulhas de Mathieu
O porta-agulhas de Mathieu difere muito do anterior na sua forma. Por não possuir anéis nas hastes,
tem a abertura da parte preensora limitada, pois há uma mola em forma de lâmina unindo suas hastes, o que
faz com que fiquem automaticamente abertos, quando não travados.
É utilizado preso à palma da mão, o que o faz abrir se for empregada força suficiente para a
cremalheira ultrapassar o 3º dente fixador, durante a manipulação. Sua melhor indicação é para sutura de
estruturas que oferecem pouca resistência à passagem da agulha.
Porta-agulhas de Gillies
Possui anéis nas hastes, que são assimétricas: a mais longa para o dedo
anular e a mais curta para o polegar, o que lhe confere teoricamente maior
ergonomia. Entretanto, é muito pouco utilizado (Figura 1.13).
Instrumentos auxiliares
São instrumentos que criam condições propícias para a atuação de outros instrumentos. Dentre eles,
destacam-se os seguintes:
Afastadores
Têm por função afastar e reter os tecidos ou órgãos para facilitar o acesso cirúrgico a cavidades e
órgãos. Os mais utilizados são os de Balfour, Gosset, Finochietto, Farabeuf, Doyen e Volkmann. Os
afastadores de Balfour e de Gosset são usados para manter aberta a cavidade abdominal, e o Finochietto,
para a cavidade torácica. São autoestáticos, com mecanismos que os mantêm abertos sem ajuda das mãos
dos auxiliares (Figuras 1.14-19).
Figura 1.20 – Pinça de Figura 1.21– Pinça de Jones Figura 1.22 – Pinça de Roeder
Backhaus
Pinças de dissecção
Figura 1.23 – Pinças anatômicas Figura 1.24 – Pontas ativas das pinças
As pinças de dissecção são conhecidas como pinças tipo mola ou elásticas e existem com formato padrão
(Figura 1.23) e com dente de rato (Figura 1.24). Estão disponíveis em tamanhos que variam de 10cm a
30cm. As pinças sem dente de rato são utilizadas para manipular tecidos delicados como vasos sanguíneos,
nervos e paredes viscerais; as pinças de dissecção com dente de rato são utilizadas para manipular tecidos
mais resistentes, como pele, aponeuroses, etc.
Tenta-cânula e espátula
A tenta-cânula (Figura 1.26) é um instrumento de 15cm de comprimento que apresenta na sua extremidade
mais larga uma fenestração que muito facilita a liberação de freios de língua; o freio é introduzido nessa
fenestra, possibilitando sua secção exata. Na extremidade alongada, há duas faces: na face côncava há uma
canaleta que, ao se introduzir o instrumento sob um plano tecidual, permite com facilidade uma incisão
retilínea sem risco de lesar estruturas subjacentes. A espátula pode ser utilizada como pequeno afastador.
po de Espátul
Instrumentos especiais
Pinça de Foerster
É uma pinça de hastes longas, com anéis na extremidade de sua parte preensora, apropriada para
conduzir pequenas compressas de gaze (gaze montada) e para tracionar determinados órgãos. Seu
comprimento geralmente é de 20cm ou mais, nas versões reta ou curva (Figuras 1.28 e 1.29).
Pinça de Allis
Esta pinça é muito utilizada na preensão de tecidos, possibilitando que se gradue a compressão
necessária para segurar o órgão ou tecido. Sua porção preensora possui hastes que não se tocam, com
exceção das extremidades, que possuem delicadas ranhuras para facilitar a preensão (Figuras 1.30 e 1.31).
Pinça de Babcock
Difere da pinça de Allis, por ter a porção preensora um pouco mais larga, lisa e menos traumática
(Figuras 1.30 e 1.31).
Figura 1.30 – Pinças de Babcock e Allis Figura 1.31 – Pontas ativas das pinças
Os clampes intestinais de Doyen (Figuras 1.32 e 1.33) possuem ramos longos, delgados e pouco
traumáticos. Também denominados pinças gastrointestinais, são utilizados nas técnicas de ressecção de
segmentos do tubo digestório para evitar a passagem de fezes e secreções (coprostase) para a área que está
sendo manuseada. Adicionalmente, exercem hemostasia temporária nos vasos da parede dos órgãos que
estão sendo operados. A largura e a elasticidade das suas lâminas distribuem melhor a compressão, evitando
maiores traumas nas alças intestinais. Suas pontas podem ser retas ou curvas.
Figura 1.32 – Clampes de Doyen Figura 1.33 – Pontas ativas dos clampes
Clampe intestinal angulado
Atraumático, seu formato faz com que seja muito utilizado na cirurgia de esôfago, estômago e reto
(Figuras 1.34 e 1.35).
Clampes vasculares
Os clampes de Potts e de Satinsky são pinças atraumáticas utilizadas na cirurgia vascular. A pinça de
Duval serve para preensão de órgãos e tem a mesma finalidade das pinças de Allis e de Babcock (Figuras
1.36-38).
Figura 1.39 – Pinças de Rochester Figura 1.40 – Pontas ativas das pinças
Definição
É todo material usado para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita, e para unir
tecidos e/ou mantê-los aproximados em sua posição normal, até que estes alcancem sua cicatrização. São
utilizados isoladamente ou montados em agulhas (Figuras 2.1 e 2.2).
Na Figura 2.4 estão discriminados os principais fios de sutura designados pelos respectivos
nomes genéricos e por algumas marcas comerciais.
Naturais Catgut simples
(Multifilamentares) Catgut cromado
Absorvíveis
Ácido poliglicólico (Dexon)
Multifilamentares Poliglactina 910 (Vicril)
Sintéticos
Poliglecaprone (Monocril)
Monofilamentares Polidioxanona (PDS)
Poligliconato (Maxon)
Naturais Algodão
(Multifilamentares) Seda
Linho
Poliamida (Norulon)
Inabsorvíveis Poliéster (Mersilene, Dacron)
Multifilamentares Poliéster com cobertura de:
Polibutilato (Ethibond)
Silicone (Ticron)
Sintéticos Teflon (Vitalon)
Aço trançado
Poliamida (Mononylon)
Monofilamentares Polipropileno (Prolene, Surgilene)
Politetrafluoroetileno (PTFE)
Polibutester (Novafil)
Aço (Aciflex)
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Amarela
Apresentação 6-0 a 1
Fechamento Geral: peritôneo, subcutâneo e ligaduras de pequenos vasos
Obstetrícia e Ginecologia (Ob-Gin): episiorrafias
Gastrointestinal: anastomoses, suturas de omento
Usos frequentes
Urologia: sutura de bexiga, cápsula prostática, ureter, ligaduras de artérias
vesiculares, uretra
Oftalmologia: sutura de conjuntiva
25
Otorrinolaringologia: amigdalectomias
CATGUT CROMADO
Natural
Tipo de material Absorvível
Multifilamento torcido polido
Composição Colágeno do gado bovino banhado de sais de cromo
Força tênsil 21 dias
Tempo de
absorção 90 dias, por ação enzimática proteolítica (fagocitose)
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Marrom
Apresentação 5-0 a 2
Fechamento geral: peritôneo, subcutâneo, mucosa, submucosa e
ligaduras
Gastrointestinal: anastomoses, omento
Usos frequentes Ob-Gin: anastomoses, borda vaginal, útero, parede vaginal e episiorrafia
Urologia: bexiga, ureter, ligaduras de artérias vesiculares, uretra
Oftalmologia: conjuntiva
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Incolor
Apresentação 6-0 a 1
Fechamento de pele e mucosa
Cirurgia Plástica
Usos frequentes
Episiorrafias
26
POLIGLACTINA 910
Sintético
Tipo de material Absorvível
Multifilamentar trançado
Composição Poliglactina 910, coberta com Poliglactina 370 + estearato de cálcio
Força tênsil 28 dias (75%, 2ª semana; 50%, 3ª semana; 25%, 4ª semana)
Tempo de absorção 56-70 dias (63 dias, em média), por hidrólise
Esterilização Óxido de Etileno
Cor da sutura Violeta e incolor
Apresentação 10-0 a 2
Fechamento geral: peritôneo, aponeurose, serosa, submucosa e pele
Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica e músculo
Oftalmologia: esclera, conjuntiva
Gastrointestinal: anastomoses, omento
Usos frequentes
Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal
Ortopedia: membrana sinovial e rótula
Urologia: bexiga, ureter e uretra
POLIGLECAPRONE
Sintético
Tipo de material Absorvível
Monofilamentar
Composição Poliglecaprone 25 - Copolímero de glicolida e caprolactona
Força tênsil 21 dias (60-70%, 1ª semana; 30-40%, 2ª semana; 0%, 3ª semana)
Tempo de absorção 90-120 dias, por hidrólise
Esterilização Óxido de Etileno (ETO)
Cor da sutura Violeta
Apresentação 5-0 até 1
Fechamento geral: peritôneo, tecido subcutâneo
Gastrointestinal: anastomoses, epiplon
Usos frequentes Ob-Gin: ligadura, cúpula vaginal, útero, parede vaginal
Urologia: bexiga, ureter, ligadura de artérias vesiculares, uretra
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POLIGLECAPRONE 25
Sintético
Tipo de material Absorvível
Monofilamentar
Composição Glicolida (75%), Caprolactona (25%)
Violeta: 28 dias (100%, 1ºdia; 60-70%, 1ª semana; 30-40%, 2ª semana)
Força tênsil
Incolor: 21 dias (100%, 1º dia; 50-60%, 1ª semana; 20-30%, 2ª semana)
Tempo de absorção 90-120 dias, por hidrólise
Esterilização Óxido de Etileno (ETO)
Cor da sutura Violeta, ouro (incolor)
Apresentação 5-0, 4-0 e 3-0
Cirurgia Plástica: pele
Usos frequentes
POLIDIOXANONA
Sintético
Tipo de material Absorvível
Monofilamentar
Composição Polimerização do polímero P – DIOXANONA na presença de catalisador
56 dias (100%, 1º dia; 70%, 2ª semana; 50%, 4ª semana; 25%, 6ª
Força tênsil
semana)
Tempo de absorção 180 dias, por hidrólise
Esterilização Óxido de Etileno
Cor da sutura Violeta, transparente
Apresentação 7-0 até 2
Fechamento geral: peritôneo e aponeurose
Transplantes: rim e fígado
Gastrointestinal: serosa, submucosa
Usos frequentes Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal
Ortopedia: membrana sinovial e rótula
Cirurgia cardiovascular: anastomoses vasculares, coartação de aorta
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POLIÉSTER
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Multifilamentar trançado
Composição Poliéster
Força tênsil Mantém sua força tênsil inicial indefinidamente
Tempo de absorção Inabsorvível
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Verde, branco
Apresentação 6-0 até 0
Oftalmologia: estrabismo, transplante de córnea
Usos frequentes Fechamento Geral: ligaduras, suturas de aponeuroses
NYLON
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Monofilamentar
Composição Poliamida pura
Força tênsil 5 anos (100%, 1º dia; 80%, 1º ano; 65%, 2º ano; 0%, 5º ano)
Tempo de absorção Inabsorvível
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Preto, incolor
Apresentação 11-0/10-0/9-0/8-0/6-0/5-0/4-0/3-0/2-0/0
Fechamento geral: aponeurose, pleura, pele
Microcirurgia: anastomoses
Plástica: pele
Usos frequentes
Oftalmologia: extração de cataratas, queroplastia penetrante,
descolamento de retina, córnea, esclera.
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AÇO
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Monofilamentar
Composição Aço Inox 316L (baixo teor de carbono)
Força tênsil Indefinido
Tempo de absorção Inabsorvível
Esterilização Óxido de Etileno
Cor da sutura Prata metálico
Apresentação 2-0 a 6
Cardiovascular: fechamento de esterno
Buco-maxilo: fixação de mandíbula
Usos frequentes
Ortopedia: fixação óssea
POLIÉSTER REVESTIDO
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Trançado
Composição Poliéster (recoberto de polibutilato)
Força tênsil Indefinido
Tempo de absorção Inabsorvível
Esterilização Óxido de Etileno
Cor da sutura Verde e branco
Apresentação 5-0 a 5
Gastrointestinal: cirurgia laparoscópica
Ortopedia: membranas sinoviais
Usos frequentes Cardiovascular: canulação, fechamento do esterno, fixação de próteses,
troca de válvulas
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POLIÉSTER E ALGODÃO
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Torcido
Composição Filamentos de Poliéster (70%) e Fibras de Algodão (30%)
Força tênsil Indefinido
Tempo de absorção Inabsorvível
Parcialmente biodegradável (parte de algodão, 30%)
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Azul e incolor
Apresentação 4-0 a 0
Fechamento geral: ligaduras e pele
Usos frequentes Gastrointestinal: anastomoses
LINHO
Natural
Tipo de material Inabsorvível
Torcido
Composição Fibras de Linum Usitatissimum
Força tênsil Indeterminado (perde a maior parte da força tênsil em menos de um ano)
Tempo de absorção Tendem a ser absorvidos em um tempo variável
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Natural
Apresentação 3-0 a 1
Geral: ligaduras, sutura de aponeuroses
Usos frequentes Gastrointestinal: anastomoses
31
SEDA
Natural
Tipo de material Inabsorvível
Trançado
Casulo do bicho-da-seda (70% Proteínas + 30% Goma) – Fibroína
Composição
(Proteína orgânica)
Força tênsil Perda gradual no decorrer do tempo
Tempo de absorção Inabsorvível, biodegradável (degradação total em 2 anos)
Esterilização Cobalto 60
Cor da sutura Branco, preto e azul
Apresentação 8-0 a 1
Fechamento geral: ligaduras
Gastrointestinal: anastomoses
Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica, músculo
Usos frequentes Oftalmologia: extração de cataratas, queroplastia permanente, estrabismo
(esclera), descolamento de retina
Plástica: pele
POLIPROPILENO
Sintético
Tipo de material Inabsorvível
Monofilamentar
Composição Polipropileno
Força tênsil Indefinido
Tempo de absorção Inabsorvível
Esterilização Óxido de Etileno (ETO)
Cor da sutura Azul
Apresentação 10-0 a 2
Fechamento Geral: aponeurose, pleura, sutura de telas e outras próteses
Gastrointestinal: anastomoses
Plástica: pele
Usos frequentes Cardiovascular: enxerto de derivação da artéria coronária, anastomoses
vasculares, aortomia, aneurisma aorto-abdominal
Oftalmologia: fixação escleral
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3 SUTURAS
Hilkéa Carla de Souza Medeiros Lima
Layra Ribeiro de Sousa Leão
Gabriela Carminhola Gomes Varela
Renata de Magalhães Vieira
Adison Mitre Alves de Lima
Marcelo José Carlos Alencar
Aldo da Cunha Medeiros
35
de Mayo, pinça de dissecção sem dente de rato, agulha curva número 11 e fio de algodão;
emprega-se o fio de algodão número 10 (linha de pipa), que pode ser adquirido em lojas do tipo
armarinho.
TOCE-UFRN
Figura 3.6 – Segmento de poliuretano preso por 2 ligas de borracha e duas incisões prontas
para uso em treinamento
Ponto simples
Usado em quase todos os tecidos, como pele, fáscias, músculos, suturas e anastomoses
digestivas e vasculares. A sutura em pontos separados é considerada universal, prestando-se para
quase todas as suturas de grande número de intervenções cirúrgicas. O ponto simples é o mais
utilizado e mais útil, uma vez que promove a união das bordas de quase todas as feridas
provocadas na cirurgia (Figura 3.7).
36
B
Ponto de Donatti
37
A B
C D
Ponto em X
É usado no fechamento de paredes, em suturas musculares, e quando se necessita realizar
hemostasia de área cruentas (Figura 3.9).
A B
38
C D
Ponto em U Horizontal
A B
39
C D
A B
40
A retirada dos pontos simples separados, nas suturas de pele, deve ser realizada como está
demonstrado na Figura 3.11. As pontas expostas de cada ponto são tracionadas com auxílio de
uma pinça de dissecção sem dente de rato e o fio deve ser cortado com tesoura de pontas finas e
afiadas, rente à pele. Esta manobra faz com que o fio exposto, que está contaminado, ao ser
tracionado não passe por dentro do tecido suturado e venha a contaminá-lo. Na retirada dos pontos
de Donatti (Figura 3.12) esses mesmos cuidados devem ser observados.
Suturas contínuas
As suturas contínuas, por sua vez, são realizadas com um mesmo fio, de modo ininterrupto
para os diferentes pontos, mantendo tração uniforme ao longo dos tecidos a suturar. Desse fato,
provém duas de suas principais desvantagens:
41
Resulta teoricamente uma maior quantidade de fio na ferida, consistindo,
portanto, em um maior risco de reação ao corpo estranho.
Apesar disso, as suturas contínuas são largamente utilizadas pois também têm suas
virtudes: são executados mais rapidamente do que as suturas em pontos separados, possibilitam
distribuição uniforme da tensão em toda a extensão da sutura, e torna a sutura muito hermética.
Por esse motivo, são utilizadas de rotina nas suturas e anastomoses gastrointestinais e
cardiovasculares, suturas de peritôneo, pleura, pele e outros tecidos.
É usada em quase todos os tecidos, com destaque para o emprego em aponeurose, pleura,
anastomoses gastrointestinais e vasculares. Após dado o nó inicial em uma das extremidades da
ferida, a agulha entra sempre pelo mesmo lábio da ferida e sai sempre no lado oposto. As entradas
da agulha nas bordas da ferida devem ser equidistantes, mantendo-se tensão constante do fio desde
o início ao fim da sutura. Para concluir a sutura, o ponto final é dado com o auxílio de alça
formada pela última passada do fio e a extremidade presa à agulha (Figura 3.13).
A B
42
C D
A B
43
C D
F
E
G H
44
Sutura intradérmica
Como o nome sugere, corresponde a uma sutura empregada na pele. Ela deve ser colocada
na derme próxima da superfície cutânea, de modo que o fio de sutura permaneça inaparente após a
realização da sutura, proporcionando bom efeito estético. Pode ser realizada com fio de sutura
absorvível e inabsorvível (Figura 3.15). Se for utilizado fio inabsorvível, deve-se dar preferência
aos fios monofilamentares sintéticos como nylon e polipropileno, que devem ser removidos no
pós-operatório.
A B
C D
E F
G H
45
Remoção da sutura intradérmica (Figuras 3.16 e 3.17)
2. Bordas nítidas: feridas com bordas anfractuosas ou irregulares, como ocorrem em alguns
traumatismos, resultam em afrontamento incorreto e cicatrizes defeituosas.
4. Material delicado: o fio de sutura deve ser o menos traumático e fino possível, sem
comprometer a segurança; e a agulha, atraumática.
5. Técnica delicada: a passagem da agulha deve ser suave, abrangendo sempre a menor
quantidade possível de tecido.
46
6. Tração moderada: os lábios da ferida devem ser afrontados por meio de uma tração
moderada, não comprometendo, assim, a irrigação sanguínea, o que poderá resultar em
isquemia, esfacelo e necrose de tecidos.
7. Afrontamento anatômico: a sutura deverá ser feita plano por plano, sem interposição de
corpos estranhos, tampouco de espaços mortos, que dariam lugar a afrontamento
defeituoso, antiestético e aparecimento de infecção. O afrontamento das bordas das
feridas deve ser perfeito, portanto sem inversão, eversão nem superposição de uma borda
sobre a outra.
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4 ANASTOMOSES GASTROINTESTINAIS
Adison Mitre Alves de Lima
José Augusto Targino de Almeida Filho
Hilkéa Carla de Souza Medeiros Lima
Layra Ribeiro de Sousa Leão
Vinícius Matias Monteiro Cavalcante
Aldo da Cunha Medeiros
4. As bordas devem ser bem regulares e coaptadas, para se obter uma síntese perfeita.
5. A anastomose deve ser realizada sem tensão na linha de sutura, evitando fístulas e
deiscência de sutura.
7. Não deve estreitar a luz do intestino. Caso contrário, pode produzir obstrução da
anastomose.
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8. Deve deixar a zona de sutura da anastomose completamente peritonizada. As mucosas
não devem ficar expostas ou evertidas, evitando contaminação da cavidade peritoneal.
A sutura pode ser em pontos simples separados, com distância entre eles o suficiente para
manter a anastomose hermética, ou em chuleio simples, com grande ganho no tempo de cirurgia.
Tipos de anastomoses
Témino-terminal
Término-lateral
Látero-lateral.
Em plano único
o Extramucosa
o Incluindo a mucosa
Em dois planos
A B
C D
A alça jejunal seccionada é mobilizada até a víscera com qual vai ser anastomosada.
Realiza-se a enterotomia na borda antimesentérica de uma das alças, com a dimensão apropriada e
compatível com o calibre da boca terminal da outra alça que será anastomosada. As suturas entre
as duas bocas serão realizadas com pontos separados, obedecendo-se à mesma sistematização
técnica empregada nas anastomoses T-T, como mostra a sequência da Figura 4.4. É feita com
frequência após hemicolectomia direita, quando se anastomosa a porção terminal do íleo com a
face lateral do cólon transverso. Da mesma forma que na T-T, a permeabilidade da anastomose T-
L necessita ser revisada após sua confecção.
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A B
A
C D
A
A
F
E
A
A
52
duodeno (Figura 4.5 – A, B, C, D). Em modelo de poliuretano, aproxima-se a boca proximal do
duodeno à boca terminal do estômago. Dois pontos simples separados são posicionados nas duas
extremidades da boca anastomótica, servindo como pontos de reparo. Em seguida, é feita a sutura
unindo a borda posterior do estômago à borda posterior do duodeno, concluindo com a sutura da
borda anterior desses órgãos (Figura 4.5 – E).
A B
A A
C D
A A
E
A
53
Terminadas as suturas, deve-se fazer sempre a revisão da anastomose para verificar pontos
de estenose e falhas no fechamento, evitando a possibilidade de extravasamento do conteúdo
gastrintestinal para a cavidade abdominal. A manobra final é a verificação da permeabilidade da
da boca anastomótica, atravessando os dedos indicador e polegar de um lado da anastomose para o
outro, tentando sentir as polpas digitais através das paredes do estômago e duodeno, como mostra
a Figura 4.6.
54
órgãos, concluído-se a anastomose gastrojejunal (Figura 4.7). O teste da permeabilidade da boca
anastomótica, como descrito para a anastomose Billroth I (Figura 4.6), deve ser sempre realizado.
A B
A
A
C D
A A
E
A
55
5 INDUMENTÁRIA CIRÚRGICA
Layra Ribeiro de Sousa Leão
Hilkéa Carla de Souza Medeiros Lima
Renata de Magalhães Vieira
Adison Mitre Alves de Lima
Tereza Raquel de Lima Costa
Aldo da Cunha Medeiros
A equipe operatória deve trocar de roupa no vestiário do centro cirúrgico, antes de se entrar
no ambiente restrito do centro cirúrgico. Isso se torna mais importante ainda, quando o cirurgião
ou seus auxiliares trabalham em enfermarias ou laboratórios com elevado grau de contaminação.
Vestem-se a calça e a blusa, previamente lavadas e disponibilizadas no vestiário do centro
cirúrgico, após a retirada da roupa anteriormente usada.
Gorros e toucas
Máscaras
A máscara deve abranger boca e nariz, como mostra a Figura 5.1. Uma pequena alça metálica
maleável na parte média de sua borda superior impede o embaçamento dos óculos, quando do seu
uso.
Alguns preceitos precisam ser obedecidos para tornar eficaz o uso de máscara:
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Deve ser repetidamente trocada durante as operações duradouras, uma vez que sua
eficiência decresce após ser usada por mais de 2 horas.
Colocar a máscara junto à face, de modo a filtrar o ar eliminado.
Evitar a expiração forçada – tosse, espirro – assim como a fala desnecessária durante o ato
operatório, para aumentar a sua segurança.
Devido à relativa ineficácia das máscaras, pessoas com infecções das vias respiratórias
superiores não devem entrar em sala operatória. Nunca se deve entrar na sala de operação sem a
máscara. Ela deve ser descartada depois de usada.
Sapatilhas cirúrgicas
Justifica-se o seu uso para a proteção da equipe cirúrgica durante o ato operatório, bem
como para os integrantes da equipe operatória não trazerem
germes nos sapatos para o interior do centro cirúrgico.
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Degermação cirúrgica das mãos e dos antebraços
Técnica de Escovação
Antes do início da escovação, deve-se verificar se as unhas estão limpas e bem cortadas.
Além disso, anéis, pulseiras e relógios devem ser retirados, e a fixação da máscara, realizada.
Abre-se a torneira, o que pode ser feito por meio de alavancas, através de pedais ou células
fotoelétricas.
Molhada a área a ser escovada, ensaboa-se cada braço com a mão oposta, utilizando-se sabão
ou degermante antisséptico (pode-se utilizar Popivinilpirrolidona-iodo (PVPI) degermante a
10% ou clorexidina degermante a 4%).
A B
C D
B
A C
A B
C D
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Figura 5.6 – Sequência III: escovação das mãos
Escovadas as mãos, inicia-se a escovação dos antebraços. A partir desse momento,
a movimentação será só no sentido mãos-cotovelos. Deve-se tomar o cuidado
também de não voltar com a escova às mãos e punhos já escovados.
Enxáguam-se mãos e antebraços com a água corrente, para a retirada do sabão ou
degermante, no sentido já descrito, mantendo as mãos mais elevadas que os
cotovelos (Figura 5.7).
A B
A torneira deverá ser fechada com o cotovelo ou com o artifício de célula fotoelétrica, a
fim de evitar o contato das mãos com objetos não esterilizados.
A secagem das mãos é feita com compressa estéril, e cada face dela é destinada à secagem
de uma das mãos. Com a compressa aberta, inicia-se pelas extremidades até o cotovelo; dobra-se a
compressa isolando a face já utilizada e, com a outra face, enxuga-se o outro membro da mesma
forma, como mostra a sequência da Figura 5.8. Nunca utilizar a mesma face da compressa que
enxugou o cotovelo, que é contaminado, para enxugar as mãos. A compressa esterilizada para o
enxugamento das mão deve ser entregue pela(o) instrumentador(a). Nunca deve ser feito o que
A B C
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D E F
mostra a figura 5.8C, pois as mãos estão ainda molhadas e respingos de água sobre os capotes irão
contaminá-los.
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Ao segurar os cadarços laterais do avental afastados do corpo, entregam-se as pontas ao
circulante e espera-se que ele as amarre no dorso do cirurgião (Figura 5.10).
A B
Deve-se calçar a luva esquerda em primeiro lugar, se for destro, e a direita, se for
canhoto. Em seguida, calcar a outra luva.
Nunca se deve encostar a luva calcada em uma das mãos na pele da outra mão
ainda sem luva. Isso causaria a contaminação e seria preciso recomeçar o processo.
Os punhos das luvas devem sobrepor os punhos do avental, para vedar
completamente o contato da pele do cirurgião com os tecidos do paciente, com os
instrumentos esterilizados e com o campo operatório como um todo.
A B C
D E F
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G H I
BIBLIOGRAFIA
PARRA, Osório M.; SAAD, William A. Síntese. In: Noções básicas das técnicas operatórias. São
Paulo: Atheneu, 2001. p. 425-478.
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