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“Jovem Aprendiz
no Setor Bancário”
07
Programa Nacional
“Jovem Aprendiz
no Setor Bancário”
Bra sí li a , Jul h o / 2 0 0 7
Programa Nacional
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
P962
Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário
Brasília: MTE, FENABAN, 2007. 80 p.
Inclui legislação.
CDD 341.656
GOVERNO FEDERAL
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
SECRETÁRIO-EXECUTIVO
Ronaldo Augusto Lessa Santos
PRESIDENTE
Fabio Barbosa
DIRETOR GERAL
Wilson Roberto Levorato
EQUIPE TÉCNICA
APOIO LOGÍSTICO
Alessandra Panza
Edileusa P. de Andrade Barsanelli
Programa Nacional
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
I - APRESENTAÇÃO
Mensagem do Ministro do Trabalho e Emprego ( 10 )
Mensagem do Presidente Federação Nacional dos Bancos ( 12 )
II - INTRODUÇÃO ( 14 )
IV - PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. O que é o programa de aprendizagem? ( 36 )
2. O que é o contrato de aprendizagem? ( 36 )
3. O que é o Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário? ( 36 )
4. Por que contratar um Jovem Aprendiz? ( 37 )
5. Quem pode ser aprendiz? ( 37 )
6. Como deve ser feita a seleção do Aprendiz Bancário? ( 37 )
7. Quais são as formas de contratação do Aprendiz Bancário? ( 38 )
8. Quais são os estabelecimentos que estão obrigados a contratar aprendizes? ( 38 )
9. Quais são as diferenças entre aprendizagem e estágio? ( 38 )
10. Para o setor bancário, qual a cota de aprendizes a ser cumprida e como deve
ser calculada? ( 38 )
11. O banco que decidir por contratar percentual maior que os 5% estabelecidos
no Termo de Cooperação Técnica, poderá fazê-lo? ( 39 )
12. O auditor fiscal do trabalho poderá questionar o cálculo de aprendizes
realizado pelo banco? ( 39 )
13. Quais as atividades práticas permitidas ao Jovem Aprendiz no Setor Bancário? ( 39 )
14. O Jovem Aprendiz no Setor Bancário poderá desempenhar tarefas que envolvam
manuseio, guarda, contabilização de numerário, valores em espécie e expressos em
títulos? ( 39 )
15. Quem é o responsável por acompanhar o Aprendiz Bancário no exercício
das atividades práticas dentro do estabelecimento? ( 39 )
16. O banco, por possuir vários estabelecimentos, pode concentrar as contratações
e as atividades práticas dos Jovens Aprendizes em localidade do mesmo Estado
da Federação? ( 40 )
17. Os bancos poderão desenvolver os programas teóricos de aprendizagem
em conjunto? ( 40 )
18. Qual o prazo para cumprimento da cota de aprendizes estabelecida
no Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário? ( 40 )
19. Quais são as obrigações dos bancos previstas no Termo de Cooperação Técnica? ( 40 )
20. A quem compete fiscalizar o cumprimento das cotas de aprendizes? ( 41 )
21. Quais as penalidades previstas e/ou providências cabíveis em caso
de descumprimento da legislação de aprendizagem e do Termo de Cooperação
Técnica? ( 41 )
22. Quais as instituições qualificadas para ministrar cursos de aprendizagem? ( 41 )
23. O Aprendiz terá direito a algum comprovante de conclusão do curso
de aprendizagem? ( 42 )
24. O banco pode formalizar novo contrato de aprendizagem com o mesmo
aprendiz após o término do anterior, mesmo quando o prazo deste for inferior
a dois anos? ( 42 )
25. Qual deve ser o salário do Jovem Aprendiz Bancário? ( 42 )
26. A Convenção Coletiva de Trabalho da categoria profissional dos bancários
é aplicável ao Jovem Aprendiz Bancário? ( 42 )
27. A ausência do Jovem Aprendiz às aulas teóricas de aprendizagem pode acarretar
desconto no salário? ( 42 )
28. Qual é a jornada de trabalho permitida para o Jovem Aprendiz Bancário? ( 43 )
29. Como deve ser distribuída a carga horária de trabalho do Jovem Aprendiz
Bancário? ( 43 )
30. O aprendiz pode trabalhar no regime de prorrogação ou de compensação
da jornada? ( 43 )
31. O Jovem Aprendiz Bancário faz jus ao Descanso Semanal Remunerado – DSR? ( 43 )
32. O aprendiz faz jus a férias? ( 43 )
33. O Jovem Aprendiz Bancário faz jus ao depósito do FGTS? ( 43 )
34. O aprendiz pode trabalhar em horário noturno? ( 43 )
Programa Nacional
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
35. O aprendiz tem direito ao vale-transporte? ( 43 )
36. O Jovem Aprendiz Bancário faz jus ao vale-refeição? ( 44 )
37. E quanto ao seguro-desemprego, o aprendiz tem direito? ( 44 )
38. Quem deverá emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)
na ocorrência de acidente do trabalho com o aprendiz? ( 44 )
39. O banco pode rescindir o contrato do Jovem Aprendiz Bancário que se encontre
em licença médica? ( 44 )
40. Quais as hipóteses de extinção do contrato de aprendizagem? ( 45 )
41. Na hipótese de extinção antecipada do contrato de aprendizagem, como deve
proceder a empresa para assegurar o cumprimento da cota mínima prevista no
Termo de Cooperação Técnica? ( 45 )
42. Quem pode atestar o desempenho insuficiente ou a inadaptação do aprendiz? ( 45 )
43. A contratação, dispensa ou rescisão do contrato do aprendiz devem ser
informadas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)? ( 45 )
44. Quais as verbas rescisórias devidas ao aprendiz? ( 46 )
45. Ao contratar um aprendiz com deficiência, a empresa estará cumprindo
as duas cotas? ( 46 )
46. As hipóteses de estabilidade provisória decorrentes de acidente de trabalho
e de gravidez são aplicáveis ao contrato de aprendizagem? ( 47 )
47. Como fica o contrato do aprendiz selecionado pelo serviço militar? ( 47 )
48. O aprendiz deve ser relacionado na Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS)? ( 47 )
49. Qual a situação contratual do Jovem Aprendiz Bancário, admitido na vigência
Protocolo de Intenção Fenaban/MTE, firmado em 14/10/03, com vigência
até 31/12/06? ( 47 )
V – LEGISLAÇÃO
V.a. Consolidação das Leis do Trabalho - Arts. 402 a 441 ( 48 )
V.b. Lei nº 10.097, de 19/12/00 ( 54 )
V.c. Lei nº 11.180, de 23/09/05 ( 57 )
V.d. Instrução Normativa SIT nº 26, de 20/12/01 ( 62 )
V.e. Decreto nº 5.598, de 01/12/05 ( 66 )
V.f. Parecer CONJUR/MTE nº 100, de 24/03/05 ( 74 )
Apresentação
I
Programa Nacional
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Mensagem do Ministro de Estado do Trabalho, Carlos Lupi,
na solenidade de assinatura do Termo de Cooperação Técnica
Jovem Aprendiz no Setor Bancário.
06/07/2007
A formação técnico-profissional de jovens é de grande importância para sua
inserção no mercado de trabalho. Essa capacitação amplia sua possibilidade
de conseguir um emprego e, principalmente, estar pronto para alçar degraus
nesse mercado.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Ampliar
oportunidades
para
Qualquer país que almeje uma trajetória de crescimento sustentado
e sustentável, que pretenda competir pelo menos de igual para igual no mercado mundial
e que esteja preocupado em dar condições de vida dignas para sua população tem,
necessariamente, que se preocupar em aprimorar a oferta de produtos e serviços bancários,
seja para os consumidores, seja para os empreendedores – e até para seus entes públicos.
Neste cenário, contratar um jovem aprendiz significa ampliar a relação do banco com
a comunidade e, com isso, ampliar o potencial mútuo de crescimento. Além disso, oferecer
oportunidade de trabalho a um jovem aprendiz, mais do que mudar a realidade do jovem,
é mostrar a todos os demais funcionários a importância da diversidade e o papel do gestor
como tutor que ensina um ofício.
Esta cartilha, fruto de uma parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e que será,
sem dúvida alguma, benéfica para toda a sociedade brasileira, constitui um marco nessa
direção, principalmente por ser o setor bancário o pioneiro na realização de um programa
de aprendizado de âmbito nacional. Esta é nossa maior ambição: dar o exemplo, apontar
o caminho, ampliar a fronteira.
Fabio Barbosa
Presidente da Federação Nacional dos Bancos
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
II Introdução
Em 6 de julho de 2007, Fabio Barbosa, presidente da Fenaban (Federação Nacional de Bancos,
braço sindical da Febraban – Federação Brasileira de Bancos) e Carlos Lupi, Ministro do
Trabalho e Emprego assinaram o Termo de Cooperação Técnica de lançamento do Programa
Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário (Extrato publicado no DOU, sessão 3, p92). Na
ocasião, foi anunciado, ainda, o lançamento desta cartilha que tem como objetivo oferecer
orientações gerais sobre o novo programa, que prevê a contratação pelos bancos, de jovens de
14 a 24 anos.
A cartilha é fruto de uma parceria dos bancos com o MTE e será distribuída para os gestores
dos bancos e para os auditores fiscais do Ministério do Trabalho. O setor já mantinha um
convênio que gerou aproximadamente 1.800 vagas. Agora, com o novo Termo, serão mais de
4 mil vagas, que devem ser renovadas a cada dois anos.
A assinatura do Termo reuniu mais de 80 pessoas. Entre elas, Luiz Antonio de Medeiros,
Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Ezequiel Sousa
do Nascimento, Assessor Especial do Gabinete do Exmo. Sr. Ministro e Presidente do
CODEFAT (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), Guilherme Afif
Domingos, Secretário de Emprego e Relações do Trabalho do Governo do Estado de São
Paulo, Remígio Todeschini, Presidente da Fundacentro, Max Monjardim Maneschy, Chefe da
Assessoria de Comunicação Social do Exmo Sr. Ministro, Maria Elena Silva Taques, Delegada
Substituta da Delegacia Regional do Trabalho do Estado de São Paulo. Participaram também
diretores e gestores de Recursos Humanos, além de diversos jovens aprendizes, jornalistas e
representantes de ONG´s.
Aprendizagem
A aprendizagem no Brasil, regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho, no
capítulo referente ao trabalho do menor, passou por um processo de modernização com a
promulgação das Leis nºs 10.097/00 e 11.180/05, esta última responsável por estender até
24 anos a faixa etária dos aprendizes. O processo visa preparar o jovem para desempenhar
atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações
no universo corporativo.
No setor bancário, os aprendizes atuarão em funções como atendimento aos clientes, caixa
e informática. Em todas as atividades práticas, eles serão supervisionados e orientados por
funcionários experientes dos bancos. A carga horária é de 660 horas (para os jovens de 14 a 18
anos) e de 550 horas (jovens de 18 a 24 anos). Na grade dos cursos farão parte temas ligados
ao funcionamento dos bancos (Qualidade no Atendimento, Sistema Financeiro Nacional,
Legislação e Matemática Financeira) e outros, relacionados com o mercado de trabalho, de
forma geral, tais como Saúde no Ambiente de Trabalho, Qualidade de Vida, Trabalho em
Equipe e Noções de Higiene.
Para participar do programa, basta se inscrever em qualquer banco. Podem se inscrever
jovens de 14 a 24 anos que estejam cursando o ensino fundamental ou o ensino médio.
Será dada preferência àqueles de maior vulnerabilidade social e aos que tiverem participado
de qualificação sócio-profissional nos Programas do Ministério do Trabalho e Emprego.
É importante ressaltar que os bancos constituem o segmento com maior responsabilidade por
contratações de profissionais com idade até 25 anos, representando em 2006 o significativo
índice de 58% das contratações.
Dessa forma, o setor financeiro tem a certeza de estar investindo num Programa que promove
a empregabilidade e contribui para a inclusão social, com impactos positivos também na
redução da evasão escolar, bem como para a minimização da vulnerabilidade social a que
os jovens estão expostos.
Para os bancos esta meta, além dos objetivos sociais e o cumprimento da legislação, efetiva
a capacitação e o desenvolvimento desses jovens para que possam sonhar com um futuro
melhor, individual e coletivo.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
III Termo de Cooperação Técnica
“Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário”
Dr. Carlos Lupi, Ministro do Trabalho e Emprego e Dr. Fabio Barbosa, Presidente
da Fenaban assinam o Termo de Cooperação Técnica, testemunhados pelo Secretário
de Estado de Relações do Trabalho e Emprego Dr. Guilherme Afif Domingos.
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Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
III.a. ANEXO 1 – PLANO DE CURSO
PROGRAMA NACIONAL - “JOVEM APRENDIZ NO SETOR BANCÁRIO” / 2007 – 2009
A carga horária da grade curricular deve ser maior para o Jovem entre 14 e 18 anos
incompletos, pois ele:
• Precisa de mais tempo para desenvolver cada disciplina, porque tem menos preparo,
conhecimento e maturidade;
• Necessita de maior compreensão para entender as teorias que norteiam o mundo do
trabalho;
• Está construindo sua identidade e requer maior formação teórica para desenvolver suas
aptidões físicas, morais e intelectuais.
A carga horária da grade curricular pode ser menor para o Jovem entre 18 e 24 anos, pois:
• Nesta fase da vida a atividade prática está mais alinhada com a expectativa deste jovem.
• O ambiente prático:
- É mais estimulante e atua com um incentivo para o seu aprendizado;
- Propicia condições efetivas para exercer uma ocupação profissional;
- Desenvolve o senso de responsabilidade e iniciativa.
• Fortalece as relações sociais (gestor, equipe, clientes e parceiros internos)
• O jovem adulto aprende fazendo, precisa da prática para assimilar novos conhecimentos e
habilidades.
30% R
14 a 18 Prédios
Anos
Aprendizagem 660 horas
Administrativos
E
Teórica G
I
O
N
18 a 24
25% A
Aprendizagem 550 horas Agências
Anos Teórica
I
S
Tema 14 a 18 18 a 24
anos anos
Conhecendo a Empresa 10 10
Apresentação do Projeto e dos Participantes 2 2
Direitos e Deveres 10 6
Conceitos de Ética e Cidadania 10 6
Noções de Legislação Trabalhista e Previdenciária 10 6
Utilização de Equipamentos e Meios de Comunicação no Trabalho 6 6
Sustentabilidade e Responsabilidade Social 6 6
História do Dinheiro 6 4
Moedas do Brasil 6 4
Bancos na História Brasileira 6 4
Noções de Administração 30 24
Globalização 6 6
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 18 18
Conceitos Básicos de Economia e Indicadores 18 12
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Carga horária
Tema 14 a 18 18 a 24
anos anos
Produtos e Serviços Bancários 30 24
SPB - Sistema de Pagamentos Brasileiro 6 6
Contabilidade Bancária 24 24
Noções de Crédito 12 12
Acessibilidade 6 6
Canais de Atendimento: Agências, Call Center,
Equipamentos de Auto-Atendimento, Internet Banking, 30 24
Serviços de Conveniência
Finanças Pessoais 12 12
Código de Defesa do Consumidor 6 4
Segurança da Informação / Sigilo Bancário 6 4
Segurança Operacional e Patrimonial 6 4
Prevenção à Lavagem de Dinheiro 12 12
Princípios de Controles Internos e Compliance 6 6
Comunicação: Escrita - Estrutura Gramatical 42 36
Informática Básica: Windows, Word Básico, Excel Básico,
PowerPoint, Internet, E-mail 36 30
Matemática Elementar 36 24
Matemática Financeira Básica 36 30
Mercado de Trabalho: Perspectivas do Mercado de Trabalho,
Empregabilidade, Elaboração de Currículo 18 18
Técnicas de Vendas: Identificação de Oportunidades,
Negociação e Argumentação, Análise e Solução de Problemas, 24 24
Cliente interno e externo
Relações Interpessoais 30 24
Trabalho em Equipe 12 6
Comunicação Oral 12 12
Gestão do Tempo 6 6
Postura no Ambiente de Trabalho e Marketing Pessoal:
Vestuário, Higiene, Relacionamento – Socialização,
Comprometimento com a empresa, Comprometimento 18 12
com o auto-desenvolvimento
Feedback: Relacionamento com o Gestor e Equipe, Como Escutar,
Como colocar suas necessidades 12 12
Qualidade no Atendimento: Atendimento e Relacionamento
com o Cliente, Atendimento às pessoas com deficiência 18 18
Saúde no Ambiente de Trabalho: Ergonomia, Ginástica Laboral,
Cuidados com a Voz, Equilíbrio Emocional 12 9
Saúde e Qualidade de Vida: Evitando acidentes de trabalho,
Primeiros Socorros, Prevenção às Drogas, Educação Sexual 12 9
Acompanhamento 36 28
Total 1.786 4.064
SEMESTRE 1
MESES mês 1 mês 2 mês 3
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 1
Proposta 2
Proposta 3
SEMESTRE 2
MESES mês 7 mês 8 mês 9
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 1 A
Proposta 2 A
Proposta 3 A
SEMESTRE 3
MESES mês 13 mês 14 mês 15
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 1 FÉRIAS
Proposta 2 FÉRIAS
Proposta 3 A FÉRIAS
SEMESTRE 4
MESES mês 19 mês 20 mês 21
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 1 A FÉRIAS
Proposta 2 A FÉRIAS
Proposta 3 A FÉRIAS
A
SEMESTRE 1
MESES mês 1 mês 2 mês 3
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 4
Proposta 5
Proposta 6
SEMESTRE 2
MESES mês 7 mês 8 mês 9
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 4 A
Proposta 5 A
Proposta 6 A
SEMESTRE 3
MESES mês 13 mês 14 mês 15
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 4 FÉRIAS
Proposta 5 A FÉRIAS
Proposta 6 A FÉRIAS
SEMESTRE 4
MESES mês 19 mês 20 mês 21
SEMANAS semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 1 semana 2 semana 3 semana 4
DIAS 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Proposta 4 FÉRIAS
Proposta 5 FÉRIAS
Proposta 6 FÉRIAS
A
A
A
A
Fatos relevantes
• A nova proposta de cotas para aprendizes considerou 5% (cinco por cento) dos ocupantes
de cargos da base de formação por UF (Unidade Federativa)
Cota Cota %
Cresc.
Atual Proposta Cresc.
Programa Nacional
31
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Cálculo: 5% sobre total de funcionários lotados nos cargos
enquadrados na base de formação - detalhe por Região
3500 Cota 5%
3000
2.969
2500
Total = 4.064
2000
1500
1000
338 482
500
175 100
0
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
2500 Cota 5%
2.268
Por Estado (UF) Total = 4.141
2000
1500
1000
500 499
297
241
142 116
78 74 69 42 38 36 36 34 29 27 27 17 14 13 12 7 7 6 4 4 4
0
G
A
S
AM
RO
RN
AP
AC
RR
GO
RS
PR
AL
BA
SC
DF
PB
RJ
ES
PA
SE
SP
TO
PE
CE
M
M
PI
Atingimento da cota proposta em 12 meses
(A partir da publicação do Termo de Cooperação Técnica)
Resumo
Programa Nacional
33
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Autoridades, diretores e gestores dos bancos,
aprendizes contratados presentes à solenidade do lançamento
do “Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário”.
Programa Nacional
35
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
IV Perguntas e Respostas:
1. O que é o programa de aprendizagem?
É um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado (com
anotação na CTPS), com duração máxima de dois anos. O empregador se compromete a
assegurar ao adolescente com idade de 14 anos até os 18 anos e ao jovem a partir dos 18
anos até os 24 anos, inscritos em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional
metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. O aprendiz se
compromete a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a esta formação (art. 428,
da CLT).
Podem ser aprendizes os adolescentes na faixa etária entre 14 e 18 anos e os jovens na faixa
etária entre 18 e 24 anos, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental
e estejam matriculados em curso de aprendizagem (art. 428, da CLT).
De acordo com a Cláusula Segunda e seus parágrafos do Termo de Cooperação Técnica (pág.
17) celebrado entre o Ministério doTrabalho e Emprego e a Federação Nacional dos Bancos
– Fenaban, e com respaldo na legislação referenciada em seu preâmbulo, será contratado
o aprendiz que:
• atender cumulativamente aos requisitos definidos no artigo 2°, do Decreto n°. 5.598/05
(pág. 63), devendo estar matriculado e freqüentando qualquer nível da educação básica,
exceto quando houver concluído o ensino médio ou quando na localidade não houver oferta
de ensino médio suficiente; e
• preferencialmente, jovens de maior exclusão social, segundo perfil definido pela Lei nº
10.748/03, que cria o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego – PNPE.
Programa Nacional
37
Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
7. Quais são as formas de contratação do Aprendiz Bancário?
Consoante artigo 431, da CLT, a contratação do aprendiz poderá ser efetivada diretamente
pelo banco (empresa onde se realizará a aprendizagem), ou pelas entidades mencionadas no
inciso III, do art. 430, da CLT, caso em que não gera vínculo de emprego com o banco.
A aprendizagem é regida pelos arts. 424 e seguintes, da CLT. A teor do que dispõe o art. 428,
da CLT, o contrato de aprendizagem é contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por
prazo determinado, em que é assegurado ao Jovem Aprendiz formação técnico-profissional
metódica, compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico.
O estágio é disciplinado pela Lei nº 6.494/77 e consiste na vivência prática das disciplinas
curriculares, sendo seu objetivo principal a complementação de estudo regular cuja supervisão
compete às instituições de ensino. Nesta hipótese não há vínculo de emprego entre o
estudante e a empresa concedente do estágio.
No setor bancário, consoante Cláusula Quarta do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17),
que rege o Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário, para efeito de apuração das
cotas de admissão, será observado o percentual de 5% (cinco por cento) sobre o número total
de trabalhadores, cujas funções demandam aprendizagem, calculado em relação ao conjunto
de agências e áreas administrativas na Unidade da Federação, excluindo-se as funções:
I - que exijam habilitação profissional de nível técnico ou superior;
II - caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do inciso
II e parágrafo único, do art. 62, da CLT;
III - caracterizadas como funções de direção, de gerência, de fiscalização, de chefia e
equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança nos termos do § 2º, do art. 224,
da CLT; e
IV - que, justificadamente, forem identificadas pelo banco segundo necessidades específicas
e forem aceitas pelo MTE, ouvida a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego. Em havendo
dúvida sobre as funções que devem ou não ser incluídas no cálculo da cota, sobre o fato
deverá ser dado ciência ao banco e, posteriormente, ser submetida e dirimida a dúvida pelo
MTE/SPPE.
11. O banco que decidir por contratar percentual maior que os 5%
estabelecidos no Termo de Cooperação Técnica, poderá fazê-lo?
Sim. O banco poderá contratar, se assim entender, até o percentual máximo de 15%
estabelecido em lei.
Sim. O auditor fiscal do trabalho tem a prerrogativa de efetuar o cálculo, observado o que
dispõe a Cláusula Quarta do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17) e comunicar qualquer
inconsistência ao banco. As dúvidas sobre as funções que devem ou não ser incluídas no
cálculo da cota devem ser submetidas e dirimidas pelo MTE/SPPE/SIT.
O Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário (Plano de Curso, págs. 27 e 28)
define as atividades práticas que demandam aprendizagem e que podem ser desenvolvidas
pelo “Jovem Aprendiz”, visando o seu desenvolvimento pessoal e profissional, quais sejam:
arquivo físico de documentação, microinformática básica, atendimento telefônico esporádico,
recepção e expedição de correspondências, distribuição de normas internas, auxílio na
organização de biblioteca e normas internas, transmissão e recebimento de fax, almoxarifado
e execução de atividades de consulta e entrada de dados, atendimento ao público e orientação
ao cliente, bem como outras atividades relacionadas ao conteúdo do Programa.
Sim. Consoante o Termo de Cooperação Técnica, § 1º, da Cláusula Quarta (pág. 17), é
permitido ao Jovem Aprendiz maior de 18 anos desempenhar referidas tarefas, sempre
no interior do estabelecimento, sob o acompanhamento de supervisor designado para a
orientação do aprendizado.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
16. O banco, por possuir vários estabelecimentos, poderá concentrar
as contratações e as atividades práticas dos Jovens Aprendizes em
localidade do mesmo Estado da Federação?
Sim. De acordo com o Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário, a contratação
poderá se dar centralizadamente em localidade do mesmo Estado da Federação, transferindo-
se, neste caso, a contratação de uma unidade para a outra, como forma de compensação
(conforme § 9º, da Cláusula Quarta, do Termo de Cooperação Técnica) e, conseqüentemente,
dar-se-á a concentração de atividades práticas de aprendizagem desses jovens na unidade
centralizadora (conforme Parecer CONJUR/MTE nº 100/05), não resultando qualquer prejuízo
direto ou indireto ao Jovem Aprendiz.
Esta excepcionalidade não exime o banco da obrigação legal de contratar o Jovem Aprendiz,
em observância à cota legal e aos critérios definidos no Termo de Cooperação Técnica. Nesta
hipótese o aprendiz necessariamente executará as atividades práticas da aprendizagem no
local da contratação (interpretação aos arts. 429 e 431, da CLT, pelo parecer CONJUR/MTE nº
100/05).
De acordo com a Cláusula Sexta, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17), são obrigações do
banco:
a)apresentar a comprovação de contratação à fiscalização, nos prazos definidos no documento
“Cronograma de Implantação do Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário”
(pág. 31);
b)acompanhar, juntamente com a entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica, o processo de seleção dos jovens candidatos à aprendizagem;
c)apresentar a documentação comprobatória da contratação sempre que solicitado pela
fiscalização das unidades descentralizadas do MTE;
d)acompanhar o desempenho do Jovem Aprendiz, compreendendo a freqüência, o
aproveitamento e a disciplina;
e)oferecer condições adequadas para a prática profissional curricular, responsabilizando-se
pela segurança e higiene nos ambientes de aprendizagem, nos termos das normas em vigor;
f )cadastrar os jovens selecionados no banco de dados informatizado do MTE, quando os
mesmos não estiverem cadastrados; e
g)comunicar ao responsável no MTE a substituição de aprendizes, nos casos de extinção
ou rescisão do contrato de aprendizagem, de forma a cumprir a cota estabelecida, observados
os requisitos da Cláusula Quarta, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17).
De acordo com o estabelecido no art. 438, da CLT, e também no art. 11, da IN/SIT nº 66, de
13/10/2006, e no item II, da Cláusula Sexta, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17), cabe às
Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs), por meio dos auditores fiscais do trabalho fiscalizar
o cumprimento das cotas de aprendizes.
Consoante ao estabelecido nos arts. 434 a 438, da CLT, são penalidades cabíveis, entre outras:
a)lavratura de auto de infração e conseqüente imposição de multa administrativa, no âmbito
do MTE;
b)encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para as
providências legais cabíveis - formalização de termo de ajuste de conduta, instauração de
inquérito administrativo e/ou ajuizamento de ação civil pública (arts. 434, da CLT e art. 8º,
da IN/ MTE/SIT nº 26/01);
c)encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual/Promotoria da Infância e
da Juventude para as devidas providências legais cabíveis (art. 8º, da IN/MTE/SIT nº 26/01);
d)nulidade do contrato de aprendizagem, estabelecendo-se o vínculo empregatício
diretamente com o empregador responsável pelo cumprimento da cota de aprendizagem,
nos casos em que a contratação foi efetivada, inicialmente, por meio das entidades sem fins
lucrativos - ESFLs (art. 5º, do Decreto nº 5.598/05); e
e) encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual ou Federal, para as devidas
providências legais cabíveis, caso sejam constatados indícios de infração penal (art. 18,
da IN/MTE/SIT nº 26/01).
De acordo com os arts. 429 e 430, da CLT, são qualificadas para ministrar cursos de
aprendizagem as seguintes instituições:
I. os Serviços Nacionais de Aprendizagem:
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR);
• Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT);
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
• Serviço Nacional de Cooperativismo (SESCOOP);
II. as Escolas Técnicas de Educação, inclusive as agrotécnicas; e
III. as ESFLs, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e a educação profissional,
registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (art. 430, da CLT;
Resolução CONANDA nº 75, de 22/10/01 e Lei Federal nº 8069/90).
Sim. Ao aprendiz que tiver concluído, com aproveitamento, o curso de aprendizagem, será
concedido, obrigatoriamente, certificado de qualificação profissional (art. 430, § 2º, da CLT).
O Jovem Aprendiz Bancário tem direito ao salário mínimo/hora de acordo com a legislação
federal, salvo condição mais favorável expressamente fixada para o aprendiz no contrato de
aprendizagem. Serão computadas, para apuração de salário, as horas destinadas às aulas
teóricas e às atividades práticas nos estabelecimentos.
Não. As normas coletivas dos bancários não se aplicam ao Jovem Aprendiz Bancário, conforme
§ 8º, da Cláusula Quarta, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17).
De acordo com § 3º, da Cláusula Quarta, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17), a jornada
diária do Jovem Aprendiz Bancário é de até 6 (seis) horas.
29. Como deve ser distribuída a carga horária de trabalho do Jovem
Aprendiz Bancário?
No Programa Nacional Jovem Aprendiz no Setor Bancário a distribuição da carga horária será
fixada de acordo com o § 2º e as alíneas “a” e “b” do § 3º, da Cláusula Quarta, do Termo de
Cooperação Técnica (pág. 19).
Sim. As férias do aprendiz deverão coincidir com um dos períodos das férias escolares do
ensino regular (art. 136, § 2º, da CLT), sendo vedado o parcelamento (art. 134, § 2º, da CLT).
Sim. Ao Jovem Aprendiz Bancário é devido o depósito do FGTS, o qual deve ser recolhido à
alíquota de 2%, pelo código 7, da Caixa Econômica Federal - CEF (art. 15, § 7º, da Lei 8.036/90).
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
36. O Jovem Aprendiz Bancário faz jus ao vale-refeição?
Não, exceto quando o aprendiz tiver o contrato rescindido antecipadamente ou sem justa
causa e desde que venha a preencher os requisitos legais abaixo relacionados (art. 3º, da Lei nº
7.998/90). Aos aprendizes na faixa etária dos 14 aos 18 anos também são assegurados todos os
direitos trabalhistas e previdenciários (art. 65, da Lei nº 8.069/90 – ECA).
São requisitos para a obtenção do seguro-desemprego:
I – ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, relativos a cada
um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data da dispensa;
II – ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada ou ter exercido
atividade legalmente reconhecida como autônoma, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos
últimos 24 (vinte e quatro) meses;
III – não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto
no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social (Dec. nº 3048/99), excetuado o auxílio-
acidente e o auxílio suplementar previstos na Lei nº 6.367, de 19/10/76, bem como o abono de
permanência em serviço, previsto na Lei nº 5.890, de 08/06/73;
IV – não estar em gozo do auxílio-desemprego; e
V – não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente a sua manutenção e a de sua
família.
Nos termos do art. 22, da Lei nº 8.213/91, regulamentado pelo art. 336 e parágrafos, do Dec.
nº 3.048/99, objeto também, do artigo 15 e seus parágrafos, do Dec. nº 5.598/05 (pág. 66),
a CAT será emitida pelo empregador, ou seja, a instituição ou empresa que firmou o contrato
de aprendizagem.
O contrato do Jovem Aprendiz Bancário é por prazo determinado e, portanto, sua extinção
dá-se ao seu término. Se o período de licença médica for superior ao seu termo final,
o contrato ficará suspenso e se extinguirá ao término da licença, quando poderá ser realizada
a homologação,
40. Quais as hipóteses de extinção do contrato de aprendizagem?
Sim, como empregado contratado sob o regime da CLT, qualquer movimentação referente
ao aprendiz deve ser informada por meio do CAGED (art. 1º, § 1º, da Lei nº 4.923/65).
É importante que se utilize, na CTPS e na declaração de matrícula, a mesma nomenclatura
da função constante no contrato e no programa de aprendizagem, devendo-se observar
a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Caso não seja possível localizar na CBO a função idêntica à descrita nos documentos
indicados, deve-se utilizar a nomenclatura da função mais assemelhada.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
44. Quais as verbas rescisórias devidas ao aprendiz?
Verbas Recisórias
Indeni- Indeni-
Saldo 130 Salário Férias + 1/3 FGTS
Aviso zação zação
Causa da Rescisão de do art. do art.
Prévio 479, 480,
Salário
* Propor- Propor- da CLT da CLT
Integral Integral Saque Multa
cional cional
Rescisão Término
a Termo do Contrato SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
Implemento SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
da idade
Desempenho
insuficiente ou SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
inadaptação
do aprendiz
Falta disciplinar SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
grave
Rescisão antecipada
Ausência
injustificada à SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
escola que implica
perda do ano letivo
A pedido
do Aprendiz SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
Fechamento da
empresa (Falência,
encerramento das SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO
atividades ou morte
do empregador)
Rescisão indireta ** SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO
Culpa SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO
Recíproca ***
* O valor do FGTS incidente sobre as verbas recisórias deverá ser depositado na Guia de Recolhimento Rescisório
- GRR em separado.
** É assegurado ao aprendiz todos os direitos e vantagens devidas até o termo final previsto do contrato.
** Neste caso, o aprendiz tem direito ao equivalente à metade do valor das verbas rescisórias devidas
na rescisão indireta.
Não, pois são duas exigências legais que visam proteger direitos distintos, que não se
sobrepõem:
a) o direito à aprendizagem profissional, em relação aos aprendizes; e
b) o direito ao vínculo de emprego por tempo indeterminado, em relação as pessoas
com deficiência (Nota Técnica nº 121/DMSC/DEFIT/ SIT/MTE, de 01/09/04).
46. As hipóteses de estabilidade provisória decorrentes de acidente
de trabalho e de gravidez são aplicáveis ao contrato de aprendizagem?
Não, pois se trata de contrato com prazo pré-fixado para o respectivo término. As hipóteses de
estabilidade provisória acidentária e a decorrente de gravidez não são aplicáveis aos contratos
de aprendizagem. Cabe, entretanto, ao empregador, recolher o FGTS do aprendiz durante o
período de afastamento (art. 28, do Dec. nº 99.684/90), computando-se este período, desde
que não superior a seis meses, para fins de aquisição do direito às férias anuais.
O afastamento do aprendiz em virtude das exigências do serviço militar não constitui causa
para rescisão do contrato, podendo as partes acordarem se o respectivo tempo de afastamento
será computado na contagem do prazo restante para o término do contrato do aprendiz (art.
472, caput e § 2º, da CLT). Cabe à empresa, neste caso, recolher o FGTS durante o período de
afastamento (art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90).
De acordo com os termos da Cláusula Sétima, do Termo de Cooperação Técnica (pág. 17),
não haverá alteração contratual até o término do respectivo contrato para o Jovem Aprendiz
Bancário admitido sob a vigência do referido Protocolo de Intenção.
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
V Legislação
V.a. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – ARTS. 402 A 441
Art. 402 - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze
até dezoito anos. (Alterado pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
Art. 403 - É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na
condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. (Alterado pela Lei nº 10.097, de 19-12-00,
DOU 20-12-00)
Parágrafo único - O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua
formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que
não permitam a freqüência à escola. (Alterado pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
a) Revogada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00.
b) Revogada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00.
Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que
for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.
Art. 405 - Ao menor não será permitido o trabalho: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28-02-67, DOU 28-02-67)
I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado
pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229,
de 28-02-67, DOU 28-02-67)
II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229,
de 28-02-67, DOU 28-02-67)
§ 5º - Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único. (Parágrafo incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
Art. 406 - O Juiz da Infância e da Juventude poderá autorizar ao menor o trabalho a que se
referem as letras a e b do § 3º do art. 405: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67,
DOU 28-02-67)
I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser
prejudicial à sua formação moral; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67)
II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou
à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral. (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
Art. 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é
prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-
lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao
menor todas as facilidades para mudar de funções. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28-02-67, DOU 28-02-67)
Parágrafo único - Quando a empresa não tomar as medidas possíveis e recomendadas pela
autoridade competente para que o menor mude de função, configurar-se-á a rescisão do
contrato de trabalho, na forma do art. 483. (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28-
02-67, DOU 28-02-67)
Art. 409 - Para maior segurança do trabalho e garantia da saúde dos menores, a autoridade
fiscalizadora poderá proibir-lhes o gozo dos períodos de repouso nos locais de trabalho.
Art. 410 - O Ministro do Trabalho poderá derrogar qualquer proibição decorrente do quadro
a que se refere o inciso I do art. 405 quando se certificar haver desaparecido, parcial ou
totalmente, o caráter perigoso ou insalubre, que determinou a proibição.
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Seção II
Da Duração do Trabalho
Art. 411 - A duração do trabalho do menor regular-se-á pelas disposições legais relativas à
duração do trabalho em geral, com as restrições estabelecidas neste Capítulo.
Art. 412 - Após cada período de trabalho efetivo, quer contínuo, quer dividido em 2 (dois)
turnos, haverá um intervalo de repouso, não inferior a 11 (onze) horas.
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: (Redação
dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou
acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em
um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo
de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixado; (Redação dada pelo
Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com
acréscimo salarial de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora normal e desde que o
trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
Seção III
Da Admissão em Emprego e da Carteira de Trabalho e Previdência Social
Arts. 415 a 417 - Revogados pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969, DOU 13-10-69.
Art. 418 - Revogado pela Lei nº 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89.
Arts. 419 a 423 - Revogados pela Lei nº 5.686, de 03-08-71, DOU 03-08-71.
Seção IV
Dos Deveres dos Responsáveis Legais de Menores e dos Empregadores.
Da Aprendizagem.
Art. 424 - É dever dos responsáveis legais de menores, pais, mães, ou tutores, afastá-los de
empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo, reduzam o tempo de
repouso necessário à sua saúde e constituição física, ou prejudiquem a sua educação moral.
Art. 425 - Os empregadores de menores de 18 (dezoito) anos são obrigados a velar pela
observância, nos seus estabelecimentos ou empresas, dos bons costumes e da decência
pública, bem como das regras de higiene e medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei nº
6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77)
Art. 426 - É dever do empregador, na hipótese do art. 407, proporcionar ao menor todas as
facilidades para mudar de serviço.
Art. 427 - O empregador, cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores, será obrigado a
conceder-lhes o tempo que for necessário para a freqüência às aulas.
Art. 428 - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito
e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de
14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem
formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral
e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa
formação. (Artigo alterado pela Lei nº 11.180, de 23/09/2005 - DOU 26/09/2005)
§ 2º - Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.
(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
§ 3º - O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de dois anos. (Parágrafo
incluído pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
§ 5º - A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de
deficiência. (Parágrafo alterado pela Lei nº 11.180, de 23/09/2005 - DOU 26/09/2005)
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
§ 1º - A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins
lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. (Acrescentado pela Lei nº 10.097, de
19-12-00, DOU 20-12-00)
I – Escolas Técnicas de Educação; (Inciso incluído pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-
00)
II – entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e
à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente. (Inciso incluído pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
Art. 431 - A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a
aprendizagem ou pelas entidades mencionadas no inciso II do art. 430, caso em que não gera
vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços. (Redação dada pela Lei nº 10.097,
de 19-12-00, DOU 20-12-00)
a) Revogada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00.
b) Revogada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00.
c) Revogada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00.
Parágrafo único - (VETADO) (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
Art. 432 - A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas
a prorrogação e a compensação de jornada. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00,
DOU 20-12-00)
§ 1º - O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que
já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas
à aprendizagem teórica. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-12-00)
§ 2º - Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção
do contrato mencionadas neste artigo. (Acrescentado pela Lei nº 10.097, de 19-12-00, DOU 20-
12-00)
Seção V
Das Penalidades
Art. 434 - Os infratores das disposições deste Capítulo ficam sujeitos à multa de valor igual a
30 (trinta) valores-de-referência regionais, aplicada tantas vezes quantos forem os menores
empregados em desacordo com a lei, não podendo, todavia, a soma das multas exceder a
50 (cinqüenta) vezes o valor-de-referência, salvo no caso de reincidência, em que esse total
poderá ser elevado ao dobro. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-
67)
Art. 435 - Fica sujeita à multa de valor igual a 30 (trinta) vezes o valor-de-referência regional
e ao pagamento da emissão de nova via a empresa que fizer na Carteira de Trabalho e
Previdência Social anotação não prevista em lei. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10-
10-69, DOU 13-10-69)
Art. 438 - São competentes para impor as penalidades previstas neste Capítulo os Delegados
Regionais do Trabalho ou os funcionários por eles designados para tal fim.
Parágrafo único - O processo, na verificação das infrações, bem como na aplicação e cobrança
das multas, será o previsto no título “Do Processo de Multas Administrativas”, observadas as
disposições deste artigo.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Seção VI
Disposições Finais
Art. 439 - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de
rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência
dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que
lhe for devida.
Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.
Art. 441 - O quadro a que se refere o item I do art. 405 será revisto bienalmente. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)
V.b. LEI Nº 10.097, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.
Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto-lei no 5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 1º Os arts. 402, 403, 428, 429, 430, 431, 432 e 433 da Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT, aprovada pelo Decreto-lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 402 - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze
até dezoito anos.” (NR)
“.................................................................................................................................................................................”
“Art. 403 - É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na
condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.” (NR)
“Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua
formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que
não permitam a freqüência à escola.” (NR)
“a) revogada;”
“b) revogada.”
“Art. 428 - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito
e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de
quatorze e menor de dezoito anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o
aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.” (NR)
“§ 2º - Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo
hora.” (AC)
“§ 3º - O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de dois anos.” (AC)
“Art. 431 - A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a
aprendizagem ou pelas entidades mencionadas no inciso II do art. 430, caso em que não gera
vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços.” (NR)
“a) revogada;”
“b) revogada;”
“c) revogada.”
“Art. 432 - A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo
vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.” (NR)
“§ 1º - O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes
que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas
destinadas à aprendizagem teórica.” (NR)
“§ 2º - Revogado.”
“§ 2º - Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de
extinção do contrato mencionadas neste artigo.” (AC)
Art. 2º - O art. 15 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte
§ 7º:
Art. 3º - São revogados o art. 80, o § 1o do art. 405, os arts. 436 e 437 da Consolidação das Leis
do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
V.c. LEI Nº 11.180, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005.
Art. 2º - Os jovens participantes do Projeto Escola de Fábrica deverão ter idade entre 16
(dezesseis) e 24 (vinte e quatro) anos, renda familiar mensal per capita de até um salário
mínimo e meio e estar matriculados na educação básica regular da rede pública ou na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, prioritariamente no ensino de nível médio,
observadas as restrições fixadas em regulamento.
Art. 3º - Os cursos de formação profissional de que trata o art. 1º desta Lei deverão se
enquadrar em uma das áreas profissionais definidas pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação para a educação profissional, nos termos dos arts. 7º e 9º da
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
§ 1º - O pagamento das bolsas-auxílio aos jovens poderá ser executado pela Caixa Econômica
Federal, mediante remuneração e condições a serem pactuadas, obedecidas as formalidades
legais.
Art. 6º - Poderá ser unidade gestora qualquer órgão ou entidade da administração pública
direta ou indireta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia
mista, de qualquer esfera de governo, inclusive instituição oficial de educação profissional e
tecnológica, ou entidade privada sem fins lucrativos, que possua comprovada experiência em
gestão de projetos educacionais ou em gestão de projetos sociais.
Parágrafo único. Os recursos financeiros recebidos pelas unidades gestoras deverão ser
aplicados em despesas consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino,
de acordo com os arts. 70 e 71 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
produtivos interessados, prestar contas dos recursos recebidos ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE e acompanhar o andamento dos cursos, zelando por
seu regular desenvolvimento;
II - ao estabelecimento produtivo: prover infra-estrutura física adequada para a instalação de
espaços educativos específicos, disponibilizar pessoal para atuar como instrutores, indicar
a necessidade de cursos e arcar com as despesas de implantação dos espaços educativos,
transporte, alimentação e uniforme dos alunos;
III - ao FNDE: efetuar os repasses dos recursos financeiros, analisar as prestações de contas e
apoiar tecnicamente a execução dos planos de trabalho;
IV - ao Ministério da Educação: selecionar e credenciar as unidades gestoras considerando
o projeto pedagógico e o plano de trabalho formulados para os cursos e os estabelecimentos
produtivos pré-selecionados.
§ 3º - O processo seletivo referido no § 2º deste artigo deverá observar, quanto aos alunos, o
potencial para atividade acadêmica, a freqüência e o aproveitamento escolar, e, quanto aos
tutores, a titulação.
Art. 15 - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias
anualmente consignadas ao Ministério da Educação e ao FNDE, devendo o Poder Executivo
compatibilizar a quantidade de beneficiários com as dotações orçamentárias existentes,
observados os limites de movimentação e empenho e de pagamento da programação
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
orçamentária e financeira.
Parágrafo único. Os valores dos benefícios previstos nesta Lei poderão ser atualizados
mediante ato do Poder Executivo, em periodicidade nunca inferior a 12 (doze) meses.
Art. 18 - Os arts. 428 e 433 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-
lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 428 - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito
e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de
14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem
formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral
e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa
formação.
.....................................................................................................................................................................................
§ 5º - A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de
deficiência.
I - DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM
§ 1º - O prazo de duração do contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de
dois anos, como disciplina o art. 428, § 3º, da CLT.
§ 4º - Para a definição das funções que demandam formação profissional deverão ser
considerados a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os seguintes fatores:
I - o nível das capacidades profissionais e dos conhecimentos técnico-teóricos requeridos para
o exercício da atividade profissional;
II - a duração do período de formação necessário para a aquisição das competências e
habilidades requeridas; e
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação
profissional, excluindo-se aquelas:
I - desenvolvidas em ambientes que comprometam a formação moral do adolescente;
II - cuja presunção de insalubridade ou periculosidade, relativa ao serviço ou local de trabalho,
não possa ser elidida; III - que exijam habilitação profissional de nível técnico ou superior;
IV - cujo exercício requeira licença ou autorização vedadas para menores de dezoito anos;
V - objeto de contrato de trabalho por prazo determinado, cuja vigência dependa da
sazonalidade da atividade econômica;
VI - caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do inciso
II e do parágrafo único do art. 62 da CLT; e
VII - prestadas sob o regime de trabalho temporário instituído pelo Lei nº 6.019, de 3 de janeiro
de 1973.
Art. 2° - Ao empregado aprendiz é garantido o salário mínimo hora, considerado para tal
fim o valor do salário mínimo hora fixado em lei, salvo condição mais benéfica garantida ao
aprendiz em instrumento normativo ou por liberalidade do empregador.
Art. 3° - A duração da jornada do aprendiz não excederá de 6 (seis) horas diárias, nelas
incluídas as atividades teóricas e/ou práticas, vedadas a prorrogação e a compensação da
jornada, inclusive nas hipóteses previstas nos incisos I e II do art. 413 da CLT.
§ 1º - O limite da jornada diária poderá ser de até 8 (oito) horas para os aprendizes que já
tiverem completado o ensino fundamental, desde que nelas sejam incluídas as atividades
teóricas.
Art. 4° - As férias do empregado aprendiz deverão coincidir com um dos períodos das férias
escolares do ensino regular quando solicitado, em conformidade com o § 2º do art. 136 da CLT,
sendo vedado o parcelamento, nos termos do §2º do art.134 da CLT.
Art. 5° - A alíquota do depósito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS - será de
2% (dois por cento) da remuneração paga ou devida ao empregado aprendiz, em conformidade
com o § 7º do art. 15 da Lei n.º 8.036/90.
Art. 6° - As Escolas Técnicas de Educação e as entidades sem fins lucrativos poderão atender
a demanda dos estabelecimentos por formação técnico-profissional se verificada, junto aos
Serviços Nacionais de Aprendizagem, inexistência de cursos ou insuficiência de oferta de
vagas, em face do disposto no art. 430, inciso I, da CLT.
Art. 8º - Persistindo irregularidades nas entidades sem fins lucrativos, após esgotadas as ações
administrativas para saná-las, o Auditor- Fiscal do Trabalho deverá encaminhar relatório
circunstanciado à autoridade regional competente, por intermédio de sua chefia imediata,
para providências das devidas comunicações ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público
Estadual, ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e ao Ministério
Público do Trabalho.
Art. 11 - Poderá ser adotada, sem prejuízo da ação fiscal direta, a notificação via postal
- fiscalização indireta - para convocar, individual ou coletivamente, os empregadores a
apresentarem documentos, em dia e hora previamente fixadas, a fim de comprovarem a
regularidade da contratação de empregados aprendizes, conforme determina o art. 429 da
CLT.
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Art. 13 - Verificada a falta de correlação entre as atividades executadas pelo aprendiz
e as previstas no programa de aprendizagem, configurar-se-á o desvio de finalidade da
aprendizagem. O Auditor- Fiscal do Trabalho deverá promover as ações necessárias para
adequar o aprendiz ao programa, sem prejuízo das medidas legais pertinentes.
Art. 18 - Caso existam indícios de infração penal, o Auditor- Fiscal do Trabalho deverá relatar
o fato à autoridade regional, por intermédio da chefia imediata, que de ofício comunicará ao
Ministério Público Federal ou Estadual.
Capítulo I
Do aprendiz
Art. 2º - Aprendiz é o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos que celebra
contrato de aprendizagem, nos termos do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Parágrafo único. A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes
portadores de deficiência.
Capítulo II
Do contrato de aprendizagem
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica, quanto ao vínculo, a pessoa jurídica
de direito público.
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Capítulo III
Da formação técnico-profissional e das Entidades qualificadas em formação
Técinico-profissional métodica
Seção I
Da Formação Técnico-Profissional
Parágrafo único. A formação técnico-profissional metódica de que trata o caput deste artigo
realiza-se por programas de aprendizagem organizados e desenvolvidos sob a orientação
e responsabilidade de entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica
definidas no art. 8º deste Decreto.
Seção II
Das Entidades Qualificadas em Formação Técnico-Profissional Metódica
§ 1º - As entidades mencionadas nos incisos deste artigo deverão contar com estrutura
adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a
qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados.
§ 2º - O Ministério do Trabalho e Emprego editará, ouvido o Ministério da Educação, normas
para avaliação da competência das entidades mencionadas no inciso III.
Capítulo IV
Seção I
Da Obrigatoriedade da Contratação de Aprendizes
Art. 9º - Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos
cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco
por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada
estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
Art. 10 - Para a definição das funções que demandem formação profissional, deverá ser
considerada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.
§ 1º - Ficam excluídas da definição do caput deste artigo as funções que demandem, para o
seu exercício, habilitação profissional de nível técnico ou superior, ou, ainda, as funções que
estejam caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do
inciso II e do parágrafo único do art. 62 e do § 2º do art. 224 da CLT.
§ 2º - Deverão ser incluídas na base de cálculo todas as funções que demandem formação
profissional, independentemente de serem proibidas para menores de dezoito anos.
Parágrafo único. A aprendizagem para as atividades relacionadas nos incisos deste artigo
deverá ser ministrada para jovens de dezoito a vinte e quatro anos.
Art. 12 - Ficam excluídos da base de cálculo de que trata o caput do art. 9º deste Decreto
os empregados que executem os serviços prestados sob o regime de trabalho temporário,
instituído pela Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1973, bem como os aprendizes já contratados.
Parágrafo único. No caso de empresas que prestem serviços especializados para terceiros,
independentemente do local onde sejam executados, os empregados serão incluídos na base
de cálculo da prestadora, exclusivamente.
Parágrafo único. A insuficiência de cursos ou vagas a que se refere o caput será verificada
pela inspeção do trabalho.
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
Art. 14 - Ficam dispensadas da contratação de aprendizes:
I - as microempresas e as empresas de pequeno porte; e
II - as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.
Seção II
Das Espécies de Contratação do Aprendiz
Art. 15 - A contratação do aprendiz deverá ser efetivada diretamente pelo estabelecimento que
se obrigue ao cumprimento da cota de aprendizagem ou, supletivamente, pelas entidades sem
fins lucrativos mencionadas no inciso III do art. 8º deste Decreto.
§ 2 - A contratação de aprendiz por intermédio de entidade sem fins lucrativos, para efeito de
cumprimento da obrigação estabelecida no caput do art. 9º, somente deverá ser formalizada
após a celebração de contrato entre o estabelecimento e a entidade sem fins lucrativos, no
qual, dentre outras obrigações recíprocas, se estabelecerá as seguintes:
I - a entidade sem fins lucrativos, simultaneamente ao desenvolvimento do programa de
aprendizagem, assume a condição de empregador, com todos os ônus dela decorrentes,
assinando a Carteira de Trabalho e Previdência Social do aprendiz e anotando, no espaço
destinado às anotações gerais, a informação de que o específico contrato de trabalho decorre
de contrato firmado com determinado estabelecimento para efeito do cumprimento de sua
cota de aprendizagem ; e
II - o estabelecimento assume a obrigação de proporcionar ao aprendiz a experiência prática
da formação técnico-profissional metódica a que este será submetido.
Capítulo V
Dos direitos trabalhistas e obrigações acessórias
Seção I
Da Remuneração
Art. 17 - Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.
Parágrafo único. Entende-se por condição mais favorável aquela fixada no contrato de
aprendizagem ou prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho, onde se especifique o
salário mais favorável ao aprendiz, bem como o piso regional de que trata a Lei Complementar
nº 103, de 14 de julho de 2000.
Seção II
Da Jornada
§ 1 - O limite previsto no caput deste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os
aprendizes que já tenham concluído o ensino fundamental, se nelas forem computadas as
horas destinadas à aprendizagem teórica.
§ 2 - A jornada semanal do aprendiz, inferior a vinte e cinco horas, não caracteriza trabalho
em tempo parcial de que trata o art. 58-A da CLT.
Seção III
Das Atividades Teóricas e Práticas
Programa Nacional
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Jovem Aprendiz no Setor Bancário - 2007
§ 3º - Para os fins da experiência prática segundo a organização curricular do programa
de aprendizagem, o empregador que mantenha mais de um estabelecimento em um
mesmo município poderá centralizar as atividades práticas correspondentes em um único
estabelecimento.
Seção IV
Do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Seção V
Das Férias
Seção VI
Dos Efeitos dos Instrumentos Coletivos de Trabalho
Seção VII
Do Vale-Transporte
Seção VIII
Das Hipóteses de Extinção e Rescisão do Contrato de Aprendizagem
Art. 29 - Para efeito das hipóteses descritas nos incisos do art. 28 deste Decreto, serão
observadas as seguintes disposições:
I - o desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz referente às atividades do programa
de aprendizagem será caracterizado mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade
qualificada em formação técnico-profissional metódica;
II - a falta disciplinar grave caracteriza-se por quaisquer das hipóteses descritas no art. 482 da
CLT; e
III - a ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo será caracterizada por
meio de declaração da instituição de ensino.
Art. 30 - Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 da CLT às hipóteses de extinção do
contrato mencionadas nos incisos do art. 28 deste Decreto.
Capítulo VI
Do certificado de qualificação profissional de aprendizagem
Capítulo VII
Das disposições finais
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Ficha técnica:
Fontes de referência:
Projeto gráfico:
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